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PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE TEOLOGIA
Coordenador do Curso
Esp. Paulo Renato Marques Rós
Ribeirão Preto
2014/2015
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1. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO........................................04
1.1. Mantenedora.....................................................................................................04
1.2. Breve Histórico da IES....................................................................................... 04
1.3. Missão e Visão Institucionais.............................................................................. 05
1.4. Princípios e Objetivos da Instituição.................................................................... 06
1.5. Dirigentes da Faculdade de Ribeirão Preto............................................................ 06
2. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO DE TEOLOGIA.................07
2.1. Inserção Regional............................................................................................. 07
2.2. Indicadores Sócioeconômicos............................................................................. 08
2.3. Necessidade de um Bacharelado em Teologia em Ribeirão Preto.............................. 09
3. DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.............................................11
3.1. Identificação do Curso....................................................................................... 11
3.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso............................................................ 11
3.2.1. Políticas de Ensino.......................................................................................... 11
3.2.2. Políticas de extensão.......................................................................................12
3.2.3. Políticas de Pesquisa........................................................................................12
3.2.4. Políticas de Gestão......................................................................................... 13
3.2.5. TABELA DOS PERFIS E DAS COMPETÊNCIAS...................................................... 13
3.3. CONCEPÇÃO DO CURSO...................................................................................16
3.4. PERFIL DO CURSO.............................................................................................16
3.5. OBJETIVO DO CURSO........................................................................................ 16
3.6. PERFIL DO EGRESSO......................................................................................... 17
3.7. DESCRIÇÃO DA MATRIZ CURICULAR DO CURSO................................................... 17
3.7.2. EMENTÁRIO DE ACORDO COM A PERIODIZAÇÃO DO CURSO................................ 20
3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO................................................................ 37
3.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES......................................................................... 37
3.10. ESTÁGIO CURRICULAR.................................................................................... 38
3.11. Projeto de Iniciação Científica........................................................................... 40
3.12. Adequação da metodologia do processo do ensino e da aprendizagem.....................41
3.12.1 Coerência dos procedimentos de avaliação da aprendizagem do aluno com a
concepção do curso. ............................................................................................... 42
3.13. Apoio ao discente............................................................................................ 44
3.13.1. Apoio pedagógico......................................................................................... 44
3.13.2. Monitoria..................................................................................................... 44
3.13.3. Atividades de nivelamento............................................................................. 45
3.13.4. Atividades de Extensão................................................................................. 45
3.14. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso........................................ 46
3.15. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso.......................................................... 47
3.16. Tecnologias de informação e comunicação – TICs no processo ensinoaprendizagem......................................................................................................... 49
3.17. Número de Vagas............................................................................................ 50
4. DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE
4.1. Núcleo docente estruturante – NDE..................................................................... 51
4.1.1. Composição do Núcleo Docente estruturante – NDE do curso de Teologia.............. 51
4.2. Coordenação do curso....................................................................................... 53
4.2.1. Atuação do Coordenador do curso.................................................................... 53
4.2.2. Experiência Profissional do Coordenador (magistério superior e gestão
acadêmica)....................................................................................................... 55
4.3. Corpo docente do curso..................................................................................... 60
4.3.1. Perfil esperado do docente.............................................................................. 60
4.3.2. Titulação do Corpo Docente do Curso............................................................... 60
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4.3.2. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso................................................ 61
4.3.4. Experiência Profissional do Corpo Docente......................................................... 63
4.3.5. Experiência no Exercício da Docência na Educação Básica.................................... 64
4.3.6. Experiência de Magistério Superior................................................................... 65
4.3.7. Docentes/Disciplinas Ministradas...................................................................... 66
4.3.8. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica do Corpo Docente................ 67
4.4. Funcionamento do Colegiado do Curso................................................................. 67
5. DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA...................................................................... 69
5.1. Infraestrutura para funcionamento do curso......................................................... 69
5.1.1. Gabinetes de trabalho para professores tempo integral – TI................................. 69
5.1.2. Espaço de trabalho para a coordenação do curso e serviços acadêmicos................ 69
5.1.3. Sala dos professores...................................................................................... 69
5.1.4. Salas de Aula................................................................................................ 69
5.1.5. Secretaria e projeto social............................................................................... 70
5.2. Biblioteca......................................................................................................... 70
5.2.1. Acervo da biblioteca....................................................................................... 70
5.2.2. Formas de atualização e expansão do acervo..................................................... 71
5.2.3. Periódicos de Teologia.................................................................................... 72
5.2.4. Horário de funcionamento............................................................................... 72
5.2.5. Serviços oferecidos........................................................................................ 72
5.2.6. Adequação e utilização da bibliografia............................................................... 72
5.2.7. Política institucional para atualização e expansão do acervo................................. 73
5.2.8. Espaço físico................................................................................................. 73
5.3.1 Laboratório de informática................................................................................ 73
5.3.2. Recursos áudio visuais e equipamentos............................................................. 74
5.3.3. Plano de atualização tecnológica e manutenção de equipamentos..........................74
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1. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO
1.1. Mantenedora
Nome: ASSOCIAÇÃO FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO S/S LTDA
Endereço: RUA PRUDENTE DE MORAES, 147 COM CONFLUÊNCIA COM A RUA SALDANHA
MARINHO, 915 – CENTRO.
Telefone: 16 3977-8000
Fax: 16 3977-8000
CNPJ: 01.179.864.0001-85
Site: www.uniesp.edu.br/ribeirãopreto
A atual mantenedora, da Faculdade de Ribeirão Preto, integra o grupo de instituições
educacionais
com
unidades
em
São
Paulo,
Capital,
e
no
interior
paulista,
todas
representadas por seu Diretor Presidente Dr. José Fernando Pinto da Costa.
A UNIESP é um grupo atuando como gestora das unidades mencionadas, sendo
responsável pelo provimento dos recursos financeiros necessários para a consecução dos
objetivos educacionais de suas geridas.
A expansão da holding vem se consolidando em um curto espaço de tempo com a
implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações de ensino na macrorregião
que ocupa, o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel educativo.
A Educação do Oeste Paulista e das demais regiões do Estado além da Capital,
mudou o perfil com a chegada da UNIESP. Com um pouco mais de quinze anos de
existência, a instituição educacional consagrou-se como um polo educacional.
A instituição atua em vários níveis de educação, desde o infantil até a pós-graduação.
O Grupo UNIESP lançou a pedra fundamental da sua primeira instituição de
educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio.
A Faculdade de Presidente Epitácio foi à primeira de muitas outras Instituições de
Educação Superior que vem sendo implantadas ao longo do seu período de existência. Hoje,
a UNIESP está presente em 80 municípios: São Paulo, Presidente Prudente, Presidente
Venceslau, Presidente Epitácio, Araçatuba, Birigui, Guararapes, Mirandópolis, Marília,
Vargem Grande Paulista, São Roque, Guarujá, Hortolândia, Ribeirão Preto, Santo André,
Bauru, Botucatu, Ibitinga, Paraguaçu Paulista, Taquaritinga, com previsão de expansão para
as cidades de Campinas e Guarulhos.
Em 2004, a UNIESP assumiu a Faculdade Renascença em São Paulo, fundada pela
colônia judaica em 1922 e transferiu as unidades de Bom Retiro e Higienópolis para o Centro
de São Paulo. A partir deste momento, a UNIESP passou a participar do processo de
revitalização do centro de São Paulo, com quatro unidades já instaladas em prédios próprios
4
e 8.000 alunos ativos matriculados. A proposta de instalar escolas no Centro de São Paulo
visou proporcionar aos trabalhadores da região Central da Capital Paulista, oportunidade de
estudarem
perto do
local
onde trabalham possibilitando uma ascensão pessoal
e
profissional. Hoje, no período noturno, as ruas centrais são tomadas por estudantes da
UNIESP,
o
que
motivou
a
abertura
de
novos
estabelecimentos
comerciais
com
funcionamento no horário noturno.
Essa experiência tem permitido que ocorra um processo contínuo de aprendizagem
institucional, na medida em que novas competências são incorporadas. É um modo de
crescer e se expandir com segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para
lograr, passo a passo, novas competências, não colocando em risco a segurança do processo
de qualidade do ensino, que é a tônica da Instituição.
A UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com que
qualquer pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma Faculdade devido a dificuldades
financeiras, possa realizar este sonho.
Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela educação solidária.
Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades
assistenciais,
oferecendo
concessão
de
bolsas
de
estudos
aos
conveniados.
Em
contrapartida, incentiva as instituições a participarem de projetos sociais promovendo a
responsabilidade social, por meio de atividades voluntárias de seus colaboradores.
1.2. Breve Histórico da IES
A Associação Bandeirantes de Ensino, pessoa jurídica de direito privado, com sede e
foro na cidade de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, foi fundada em 25 de abril de 1996 e
é a mantenedora da Faculdade Bandeirantes foi credenciada como instituição de ensino
superior, mediante Portaria Ministerial nº 44, publiciada no Diário Oficial da União em 06 de
janeiro de 2000 e autorizada em 10 de janeiro deste mesmo ano, quando da implantação
dos cursos de Administração, Pedagogia e Turismo. No segundo semestre de 2009 a IES foi
comprada pelo grupo UNIESP passando de Faculdade Bandeirantes para Faculdade de
Ribeirão Preto Portaria no- 1.027, de 17 de agosto de 2010.
Hoje a IES está com 10 cursos nas áreas de exatas e humanas. A escolha desses
cursos veio suprir uma necessidade regional de possibilitar a formação superior de
profissionais que queiram atuar nestas áreas.
Com 17 anos de funcionamento, a Faculdade de Ribeirão Preto goza de enorme
prestígio em toda a região onde exerce sua influência, fazendo com que novos cursos sejam
propostos para completar a consolidação de sua situação socioeconômica, bem como colocar
à disposição de toda a região um leque maior de opções.
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A Faculdade de Ribeirão Preto tem por objetivo formar profissionais capacitados e
preparados para o mercado de trabalho. Para tanto, conta com um quadro de professores
qualificados pelas melhores IES brasileiras. Além da formação profissional e técnica, nossos
egressos estarão aptos e conscientes para o exercício da cidadania, conscientes de seus
direitos e deveres, e preparados para assumir as suas responsabilidades técnicas e
profissionais.
O contingente educacional da Faculdade de Ribeirão Preto gira em torno de 3000
alunos na graduação com um corpo docente composto por aproximadamente 108
professores, sendo Doutores, Mestres e Especialistas.
Atos Legais de Constituição
Dados de Credenciamento:
Documento/Nº.:
Portaria MEC 44
Data Documento:
Data da Publicação DOU:
Nova Denominação
Data Documento:
06 de janeiro de 2000
10 de janeiro de 2000
Portaria nº 1027
17 de agosto de 2010
1.3. Missão e Visão Institucionais
A Faculdade de Ribeirão Preto tem como missão:
“Promover uma educação solidária, comprometida com a formação de
profissionais
competentes
no
exercício
de
sua
profissão,
com
responsabilidade social, exercendo a cidadania em sua plenitude,
pautando-se pelos princípios éticos”.
Norteado por sua missão institucional, busca:
- Criar e manter o mais elevado nível de Educação e Ensino, procurando desenvolver
o estudo das melhores práticas profissionais;
- Procurar desenvolver nos alunos e na comunidade, a excelência do ideal de servir.
- Desenvolver a consciência de que os títulos, os diplomas, por mais importantes e
excelentes que sejam só adquirem valor moral na medida em que são colocados a serviço
do homem e da comunidade;
- Oferecer aos professores, técnicos, administradores e funcionários que contribuem
para o desenvolvimento e crescimento da instituição, condições de segurança, progresso
profissional e humano, tornando a Faculdade não só um bom lugar de trabalho, mas uma
Instituição credora da dedicação e lealdade de todos;
- Conscientizar a comunidade acadêmica quanto a sua parcela de responsabilidade
social, através do envolvimento e participação na solução dos problemas sociais;
- Gerar condições de liquidez, crescimento e aperfeiçoamento da Instituição;
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- Procurar desenvolver nos alunos, professores e na comunidade, o civismo, revelado
na participação de cada um nos problemas de todos, e no respeito às autoridades
constituídas;
- Promover hábitos de saúde e de preservação do meio ambiente,
- Oferecer à comunidade acadêmica em geral, o melhor de nossa dedicação, fazendo
tudo com Amor e Ordem para o Bem Estar da Humanidade.
1.4. Princípios e Objetivos da Instituição
A partir dos objetivos, define-se este Projeto Pedagógico que tem como objetivo
maior, indicar os parâmetros de ação da Faculdade de Ribeirão Preto para uma expansão em
busca da excelência educacional.
Este documento, portanto, constitui-se em referencial, traduzindo missão, objetivos,
metas e estratégias de ações correspondentes, cuja função é a de amparar a tomada de
decisão e retroalimentar o desenvolvimento idealizado pela Faculdade.
1.5. Dirigentes da Faculdade de Ribeirão Preto
Na sequência são apresentados os atuais gestores que respondem pelas instâncias
executivas superiores da Faculdade de Ribeirão Preto.
- Profa. Dra. Valéria da Fonseca Castrequini (Diretora)
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2. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO DE
TEOLOGIA
2.1. Inserção Regional
Situada no nordeste do Estado de São Paulo, a Região Administrativa (RA) de
Ribeirão Preto possui 25 municípios, que ocupam 3,8% da área do estado de São Paulo.
Localização esta que se destaca por possuir um elevado potencial hídrico, já que cerca de
80% da água utilizada em atividades produtivas ou para uso público é captada no Aquífero
Guarani, que ocupa uma área de 1,2 milhões de Km2, estendendo-se pelo Brasil
(840.000Km2), Argentina (255.000Km2), Uruguai (55.000Km2) e Paraguai (55.000Km2).
Sua população em 2008, segundo a Fundação SEADE, era de aproximadamente 1,2
milhão de habitantes, ou seja, 2,9% do total estadual. Ribeirão Preto, sua sede e o maior
polo, tem 47,5% dos moradores da região e sua densidade demográfica ultrapassa os 800
hab./km2. Somando-se sua população à de Sertãozinho, Jaboticabal, Monte Alto e Serrana
chega-se a 66,7% dos habitantes da área. A taxa de crescimento anual da população da RA,
no período de 2000-2008, foi de 1,51%, enquanto a taxa de crescimento do estado de São
Paulo foi de 1,34%.
Economicamente a região de Ribeirão Preto é considerada um dos mais importantes
polos econômicos do estado de São Paulo e do país, conciliando uma agropecuária de alto
nível, com um moderno setor industrial e um diversificado e desenvolvido setor terciário.
A produção agropecuária regional representa aproximadamente 7% do valor
adicionado setorial do estado, sendo que aproximadamente 80% da produção da região
correspondem à cana-de-açúcar. Consequentemente o setor industrial é influenciado pela
produção de açúcar e álcool destacando-se os segmentos sucroalcooleiros e de alimentos e
bebidas. Secundariamente a modernização dessa agroindústria e os investimentos em
pesquisa e desenvolvimento propiciam a diversificação de suas atividades, como a produção
de plásticos e enzimas a partir da cana e a geração de energia a partir do bagaço da
mesma. Outro setor de destaque na indústria regional é o do segmento da saúde
destacando-se os setores de matérias médico-hospitalares, equipamentos odontológicos, de
radiologia e laboratórios clínicos em geral.
Os serviços se destacam como sendo o líder entre todos os setores com uma
participação de aproximadamente 66% na economia da região e também nos vínculos
empregatícios. Entre as atividades do setor merecem destaque os setores da saúde,
transportes e educação com uma participação de aproximadamente 11%, 7% e 6%
respectivamente, no número de empregos gerados. Em valor adicionado, as posições são
alteradas: o maior peso é do setor de educação (12,3%), seguido de transportes (11,8%) e
saúde (10,7%).
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Observa-se que na região de Ribeirão Preto a área de educação se sobressai no setor
de serviços, isso se deve especialmente às instituições de ensino superior e centros de
pesquisa vinculados a essas instituições, que fazem da região um dos grandes polos
educacionais do estado de São Paulo. Porém, alguns dados relacionados ao ensino médio e
fundamental mostram que alterações podem ser sugeridas com intuito de aprimorar o
ensino da região que, apesar de ser considerado um dos grandes pólos educacionais do
estado, ocupa a nona colocação no quesito escolaridade. Neste contexto, pode-se mencionar
que em todos os municípios da região a proporção de jovens entre 15 e 17 anos que
concluem o ensino fundamental é apenas próximo a 55%. Já em relação ao ensino médio a
situação é muito menos satisfatória, sendo Ribeirão Preto a cidade que se sobressai com
aproximadamente 45% de conclusão, ao passo que as piores posições são ocupadas pelos
municípios de Serra Azul (22,5%) e Guariba (22,9%).
2.2. Indicadores Socioeconômicos
O Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) acompanha o paradigma que
sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), proposto pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Porém, o IPRS diferentemente do IDH propõe a
inclusão de outros fatores além da renda per capita como único indicador das condições de
vida de uma população. Dentre eles podemos destacar: a longevidade e a escolaridade,
adicionando as condições de saúde e de educação das populações, gerando assim um
indicador mais abrangente de suas condições de vida.
Quanto ao IPRS a RA de Ribeirão Preto manteve as boas colocações observadas nos
anos anteriores tanto em longevidade que ocupa o segundo lugar quanto em riqueza onde
mantém a quinta posição. Já no quesito escolaridade a RA perdeu duas posições e passou a
13 colocação, encontrando-se entre as três piores do Estado.
O indicador de riqueza da RA aumentou de 50 para 54 pontos no período de 20062008, superando o aumento estadual de 3 pontos que foi de 55 para 58. Com exceção de
Pradópolis que se manteve estável, todos os demais municípios aumentaram seu índice
nesse indicador. Nesse setor, como pontos relevantes observaram-se um aumento de
aproximadamente 10% no consumo de energia elétrica nos setores primário e terciário e um
pequeno acréscimo no salário médio do setor formal da economia de 4%, acompanhando o
aumento estadual. Já o valor adicionado fiscal per capita sofreu uma redução de 4%,
enquanto a média estadual teve um pequeno aumento de 3%.
O indicador de longevidade também aumentou de 74 para 75 pontos no período de
2006-2008, o que foi suficiente para manter a RA na segunda posição juntamente com a
Região de Campinas e apenas um ponto abaixo da Região de São José do Rio Preto. Esse
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aumento deveu-se principalmente à diminuição ou estabilidade das taxas de mortalidade
analisadas, que se mostraram inferiores as exibidas na média estadual em todas as faixas
etárias analisadas.
Já no quesito escolaridade a região evoluiu 4 pontos no período (63 - 67), valor
superior a média estadual que foi de 3 pontos (65 – 68), porém, mesmo assim a RA ocupa
apenas a 13 colocação, ficando entre as três piores regiões. Porém, deve-se salientar que
no período entre 2006 e 2008 a RA conseguiu o maior índice de aumento registrado entre
todas as Regiões Administrativas do Estado que foi de 4 pontos. Ainda assim, observa-se
que este é o indicador que mais necessita de atenção dos órgãos governamentais e
privados, principalmente no que se refere ao ensino médio e fundamental.
2.3. Necessidade de um Bacharelado em Teologia em Ribeirão Preto
O Projeto Pedagógico é uma proposta instituída pela LDB, por meio da Lei 9394/96,
portanto não é considerada uma exigência nova. O Projeto Pedagógico do Curso de Teologia
é a expressão de nossas ideias sobre a educação superior, sobre a natureza da instituição,
do curso e sobre todas as pessoas envolvidas nesse processo crescente e dinâmico de
integração. Propõe-se a orientar o processo pedagógico de forma intencional, dando direção
à gestão e às atividades educacionais que envolvem as áreas administrativas, pedagógica e
social.
O curso foi construído a partir de uma realidade complexa e sua estruturação revela
as inter-relações existentes na instituição, no curso em particular e no contexto social mais
amplo, do qual faz parte. Suas possibilidades e seus limites passam por questões de ordem
externas e internas, e nesta tarefa os meios são determinados pelos fins, para que a partir
daí, possamos definir as tarefas e a escolha das pessoas que deverão se responsabilizar por
elas. O Projeto cria momentos de tomada de decisões e isto tem sido a síntese de um
trabalho coletivo do curso.
Pensar o Projeto Pedagógico do curso é pensar a construção de sua identidade, o que
implica na análise tanto da sua história quanto da direção intencional assumida pelo próprio
Projeto.
O curso de Teologia representa para Ribeirão Preto, uma conquista inédita para
aqueles que desejam uma vivência acadêmica centrada na formação do ser humano íntegro
e com responsabilidade social para com o mundo em que vive. O curso cria um espaço
reflexivo, focando a Teologia e a Religião no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, no
sentido de incentivar a formação de pesquisadores e líderes nessas áreas. O curso considera
ainda a questão interdisciplinar como estratégias de ampliação da formação de profissionais,
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habilitando o aluno para atuar como agentes sociais em igrejas, organizações não
governamentais, comunidades, instituições filantrópicas, dentre outras.
O Curso de Teologia está concebido não apenas como uma instância produtora e
detentora do conhecimento e do saber, mas também, como instância voltada para atender
às necessidades sociais. Ressalta-se que o Curso não pode ser visto apenas como uma
forma reflexa da sociedade e do mundo do trabalho. Ele é um espaço de cultura e de
imaginação criativa, capaz de intervir na sociedade e intencionalmente conduzir a
transformação social com vistas a um modelo ético Crístico.
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3. DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1. Identificação do Curso
Designação: Bacharelado em Teologia
Número de vagas anuais: 40 Diurno e 40 Noturno
Portaria de Autorização do Curso: Portaria MEC n° 83 de 28/01/2009
Regime Escolar: Semestral
Sistema de Organização: Seriado
Tempo mínimo para integralização: 06 semestres
Tempo máximo para integralização: 08 semestres
TURNOS DE FUNCIONAMENTO:
(x) manhã
(
) tarde
( X ) noite
Forma de Ingresso: Processo Seletivo
3.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso.
3.2.1. Políticas de Ensino.
É política do ensino de graduação da Faculdade de Ribeirão Preto: (1) promover a
formação
básica
e
especializada,
garantindo
o
acesso
ao
conhecimento
humano
contextualizado e a sua construção, (2) propiciar a articulação entre teoria e prática
reflexiva através de situações problemas, (3) a criatividade e a formação de competências e
habilidades, preparando pessoas reflexivas, capacitadas ao trabalho interdisciplinar e
coletivo.
Para atingir seu objetivo, deve:
• proporcionar condições para a reflexão crítica e autônoma sobre os conhecimentos gerados
pela Faculdade;
• aprimorar e aplicar os mecanismos de acompanhamento e de avaliação dos cursos de
graduação;
• renovar e modernizar as estruturas, acervos de materiais didáticos e pedagógicos.
• adequar os espaços escolares às necessidades dos estudantes portadores de necessidades
especiais;
• reforçar a cooperação com o mundo do trabalho, desenvolvendo novas habilidades
profissionais, senso de iniciativa e empreendedorismo, aumentando a empregabilidade;
• estar em sintonia com a Diretriz Curricular Nacional, promovendo a adequação e
flexibilização curriculares;
• incentivar a Iniciação Científica, monitorias e trabalhos extracurriculares dos estudantes;
• criar novos ambientes de aprendizagem com a utilização de Educação a Distância;
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• constituir uma ação permanente de acompanhamento dos egressos;
• focar o ensino centrado no aluno, baseado em quatro aprendizagens fundamentais:
aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a trabalhar em equipe e aprender a ser.
3.2.2. Políticas de extensão.
É objetivo da Faculdade criar condições para a formação profissional superior com
cidadania, para que a transferência e a difusão do conhecimento ocorram através do
engajamento qualificado da comunidade interna em ações de extensão, necessária ao
desenvolvimento sustentável da sociedade.
• Deve constituir as ações de:
• Sensibilizar e qualificar a comunidade interna e externa, quanto ao papel da extensão no
desenvolvimento humano com responsabilidade social.
• Ampliar os incentivos à participação da comunidade interna em projetos de extensão.
• Desenvolver programas de educação continuada para os egressos do ensino superior.
• Articular os projetos e atividades de extensão com a estrutura curricular.
• Aprimorar os meios de divulgação das atividades de extensão universitária.
• Apoiar o desenvolvimento de programas e projetos sociais.
• Fortalecer e estimular a prestação de serviços à comunidade.
• Assegurar espaços de sociabilidade para a comunidade interna e externa, promovendo
programas de apoio à convivência universitária.
• Estimular a aplicação das metodologias de educação a distância como ferramenta de
interação entre a Instituição e a comunidade.
• Desenvolver e preservar o patrimônio científico e cultural da instituição.
• Articular projetos de preservação do meio ambiente
• Harmonizar as políticas de extensão às políticas públicas.
3.2.3. Políticas de Pesquisa.
É objetivo de Pesquisa da Faculdade produzir conhecimento científico, humanístico e
de inovação tecnológica deve:
• Promover condições para o desenvolvimento da pesquisa acadêmico-científica nas diversas
áreas do conhecimento.
• Realizar programas de iniciação científica, nas áreas de saber da Faculdade.
• Atrair, progressivamente, um corpo docente de tempo integral, consolidando a pesquisa
institucional.
• Dar visibilidade interna e externa à pesquisa.
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3.2.4. Políticas de Gestão.
O sistema de gestão da Faculdade de Ribeirão Preto, para atingir seus objetivos e
metas, deve desenvolver um modelo adequado de autonomia de gestão, que seja eficiente e
eficaz, para a melhoria da qualidade das atividades de fins e meio, assegurando dentre
outros:
• A defesa e difusão da paz, da justiça, da liberdade, da igualdade e da solidariedade.
• Estimular a participação e o comprometimento do corpo social da Instituição em todo o
processo de planejamento, organização e gestão institucional.
3.2.5. TABELA DOS PERFIS E DAS COMPETÊNCIAS
3.2.5.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO
Perfil Inicial
Perfil Intermediário
Perfil Final
1° Ano
2° Ano
3° Ano
Aluno com capacidade de se
Aluno com conhecimento de
Profissional que compreenda a
expressar com clareza, precisão,
diferentes métodos exegéticos e
amplitude e influência dos
objetividade e logicidade, tanto
capacidade para interpretar o
conceitos teológico-religiosos na
escrita como verbalmente; com
texto bíblico, diferenciando
formação do pensamento e
capacidade para discernir as
teologia de texto sagrado; com
caráter humanos, e seus
diversas possibilidades
capacidade para identificar,
desdobramentos na esfera
interpretativas textuais e
discernir e interpretar os
relacional, individual e coletiva;
pessoais; apto para interpretar a
conceitos predominantes nos
capaz de idealizar e propor
história, diferenciando fato de
autores e redatores bíblicos;
caminhos pacíficos de
conceito; capaz de identificar e
capaz de identificar as
convivência entre teologia e
analisar as interfaces que unem
características das duas maiores
cosmovisões religiosas
a narrativa bíblica e a história da
vertentes do cristianismo,
distintas; que aplique com
teologia; capaz de identificar e
definindo suas influências na
precisão os conceitos
dimensionar a contribuição do
formação e estruturação da
pedagógicos disponíveis na
pensamento filosófico à
sociedade ocidental; capaz de
implementação e administração
compreensão teológica; capaz
identificar e analisar a presença
de uma educação cristã
de analisar o desenvolvimento
e a influência de fenômenos
consistente e contextualizada
humano sob aspectos sócio-
religiosos no ambiente social
nas instituições eclesiásticas;
culturais e religiosos; capaz de
humano; apto para entender a
que prepare, organize e
idealizar e propor caminhos
formação da personalidade
ministre o ensino religioso
pacíficos de convivência entre
humana, a partir de correntes
secular com eficácia, clareza e
teologia e ciências naturais;
psicológicas tradicionais e
imparcialidade religiosa; que
sensível aos problemas e
contemporâneas; apto para
auxilie os profissionais das
dilemas do ser, com capacidade
liderar e coordenar trabalhos,
outras áreas; que expresse
para ouvir e identificar pontos
equipes e estruturas
ideias de forma clara,
de conflito interpessoais; capaz
eclesiásticas e assistenciais;
empregando técnicas de
de propor alternativas
sensível ao sofrimento humano,
comunicação apropriadas para
14
conciliadoras e restauradoras da
com capacidade de atuar
cada situação; que seja capaz
vida e dos relacionamentos.
propondo soluções para
de desenvolver e implementar
minimizar causas e
projetos de responsabilidade
consequências físicas,
social auto-sustentáveis; que
psicológicas e espirituais.
proceda com postura ética e
moral no exercício profissional e
individual; que seja capaz de se
adaptar às mudanças
comportamentais e estruturais,
influenciadas pela
teologia/religião.
3.2.5.2 Mediante o perfil detectado o curso se propõe a desenvolver competências,
baseando-se nos conteúdos dos componentes curriculares (disciplinas) a fim de desenvolver
competências relativas a cada etapa do curso.
3.2.5.3. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS COMPETÊNCIAS DE ACORDO O
PERFIL DE FORMAÇÃO
-
-
-
-
-
-
-
-
Perfil Inicial
1°Ano
Capacidade lógica de abstração,
interpretação e organização de
ideias.
Habilidade de empregar diversos
tipos de linguagem
Capacidade de expressão escrita
e verbal
Capacidade de interpretação
textual
Capacidade de identificar e
dimensionar a contribuição do
pensamento filosófico à
compreensão teológica
Conhecimento dos princípios
filosófico-teológicos
classificatórios da religiosidade
humana;
Capacidade de discernimento de
motivos e causas nos contextos
relacionais humanos
Capacidade de propor
alternativas conciliadoras e
restauradoras da vida e dos
relacionamentos
Conhecimento da história do
mundo bíblico, suas descobertas
arqueológicas e a geografia das
terras bíblicas.
Conhecimento do
desenvolvimento histórico da
Igreja Cristã e sua estruturação
contemporânea
Conhecimento da evolução do
pensamento teológico cristão, e
v)
vi)
vii)
viii)
ix)
x)
xi)
xii)
Perfil Intermediário
2° Ano
Capacidade de documentar
as atividades de análise e
desenvolvimento
Conhecimento dos aspectos
formadores da personalidade
humana, a partir de
correntes psicológicas
tradicionais e
contemporâneas.
Capacidade de atendimento
ético e técnico a enfermos,
seus familiares e a
profissionais da saúde em
situação de estresse.
Conhecimento das culturas
grega e hebraica e sua
influência na composição dos
textos bíblicos
Conhecimento do processo
de formação do cânon bíblico
judaico-cristão
Capacidade de interpretação
direta do texto bíblico, sem a
necessidade de apoio
teológico.
Capacidade de analisar
criticamente
posicionamentos teológicos
de autores de diferentes
linhas hermenêuticas
Conhecimento dos pontos
principais que distinguem a
fé católico-romana da fé
evangélica
Perfil Final
3° Ano
1. Convivência com o sofrimento
2.
3.
4.
5.
6.
7.
pessoal e alheio e propostas
de condutas fortalecedoras da
vivência humana
Conhecimento dos conceitos
principais do pentecostalismo e
sua influência na sociedade
brasileira secular e religiosa
Aplicação com precisão dos
conceitos pedagógicos
disponíveis, na implementação
e administração de uma
educação cristã, consistente e
contextualizada, nas
instituições eclesiásticas.
Preparação, organização e
ministério do ensino religioso
secular com eficácia, clareza e
imparcialidade religiosa, fora
do ambiente confessional.
Postura ética e moral no
exercício profissional e
individual, bem como no
relacionamento e postura
social.
Conhecimento e
dimensionamento da missão
social da igreja
Desenvolvimento e
implementação de projetos de
responsabilidade social autosustentáveis
15
-
-
-
-
-
3.3.
suas derivações liberais, sociais
e pentecostais.
Conhecimento dos aspectos
básicos da sociologia, como
orientadores do comportamento
religioso.
Conhecimento dos conceitos
teológicos comuns à fé católicoromana e à fé
protestante/evangélica
Capacidade de idealizar e propor
caminhos pacíficos de
convivência entre teologia e
ciências naturais
Capacidade de analisar o
desenvolvimento humano sob
aspectos sócio-culturais e
religiosos
Capacidade de trabalhar em
equipe
xiii) Identificação e
dimensionamento das
influências das igrejas
católicas e evangélicas na
formação e estruturação da
sociedade ocidental
xiv) Liderança e coordenação de
trabalhos, equipes e
estruturas eclesiásticas e
assistenciais.
xv) Treinamento e formação de
novos líderes
xvi) Conhecimento das principais
teorias antropológicas da
religião
xvii) Compreensão da amplitude e
influência dos conceitos
teológico-religiosos na
formação do pensamento e
caráter humanos, e seus
desdobramentos na esfera
relacional, individual e
coletiva
8. Conhecimento das vertentes
da teologia contemporânea e
sua tendência atual
9. Adaptação às mudanças
comportamentais e
estruturais, influenciadas pelo
desenvolvimento da teologia e
da religião.
10. Idealização e propostas de
caminhos pacíficos de
convivência entre teologia e
outras cosmovisões religiosas
não cristãs
11. Comunicação de ideias e
objetivos de forma clara,
empregando técnicas de
comunicação apropriadas para
cada situação.
12. Capacidade de escolha e
desenvolvimento da sua
atuação na área acadêmica e
profissional
13. Identificação e analise das
tendências pós-modernas e
sua influência sobre a teologia
cristã
CONCEPÇÃO DO CURSO
No Projeto Pedagógico do Curso de Teologia é fundamental refletir acerca dos
fundamentos da Teologia, da Religião e da concepção e finalidades da educação, dos
conhecimentos sobre didática e sobre o processo de ensino-aprendizagem, além da clareza
sobre a sua relação com a sociedade, bem como conhecer profundamente as qualidades
humanas da pessoa que queremos formar, e o tipo de mundo que queremos construir.
3.4. PERFIL DO CURSO
Cidadão que compreenda a amplitude e influência dos conceitos teológico-religiosos na
formação do pensamento e caráter humanos, e seus desdobramentos na esfera relacional,
individual e coletiva; que seja capaz de idealizar e propor caminhos pacíficos de convivência
entre teologia e ciências naturais, bem como entre cosmovisões religiosas distintas; que
aplique
com
precisão
os
conceitos
pedagógicos
disponíveis
na
implementação
e
administração de uma educação cristã consistente e contextualizada nas instituições
eclesiásticas; que prepare, organize e ministre o ensino religioso secular com eficácia,
clareza e imparcialidade religiosa; que auxilie os profissionais das outras áreas; que
expresse ideias de forma clara, empregando técnicas de comunicação apropriadas para cada
situação; que seja capaz de desenvolver e implementar projetos de responsabilidade social
autossustentáveis; que proceda com postura ética e moral no exercício profissional e
16
individual; que seja capaz de se adaptar às mudanças comportamentais e estruturais,
influenciadas pela teologia/religião.
3.5. OBJETIVO DO CURSO
Trazer a teologia e o fenômeno do campo religioso, para a reflexão dentro do ambiente do
ensino de graduação não-confessional;
• Formar pesquisadores capazes de compreender cientificamente a teologia cristã e sua
relação com outros campos de interpretação teológica, bem como compreender o fenômeno
do campo religioso, numa perspectiva inter, pluri, multi e transdiciplinar não-confessional;
• Formar teólogos com instrumentação científica que lhes permita dar continuidade a sua
formação em nível de pós-graduação nas áreas da Teologia, das ciências da religião, e das
ciências afins;
• Preparar profissionais para a liderança de Igrejas, Organizações Não Governamentais,
Instituições Filantrópicas, e também para atuarem como capelães em escolas, hospitais e
outras comunidades;
• Preparar profissionais para atuarem como consultores nas mais diversas áreas que exijam
opinião e posicionamento em função de conceitos e situações religiosas, no Brasil e exterior.
3.6. PERFIL DO EGRESSO
Profissional que compreenda a amplitude e influência dos conceitos teológicoreligiosos na formação do pensamento e caráter humanos, e seus desdobramentos na esfera
relacional, individual e coletiva; capaz de idealizar e propor caminhos pacíficos de
convivência entre teologia e cosmovisões religiosas distintas; que aplique com precisão os
conceitos pedagógicos disponíveis na implementação e administração de uma educação
cristã consistente e contextualizada nas instituições eclesiásticas; que prepare, organize e
ministre o ensino religioso secular com eficácia, clareza e imparcialidade religiosa; que
auxilie os profissionais das outras áreas; que expresse ideias de forma clara, empregando
técnicas de comunicação apropriadas para cada situação; que seja capaz de desenvolver e
implementar projetos de responsabilidade social autossustentáveis; que proceda com
postura ética e moral no exercício profissional e individual; que seja capaz de se adaptar às
mudanças comportamentais e estruturais, influenciadas pela teologia/religião.
3.7. DESCRIÇÃO DA MATRIZ CURICULAR DO CURSO
A matriz curricular do curso de Teologia da FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO está
organizada de forma que garanta, no processo de formação do aluno, sua autonomia
intelectual e profissional por meio de uma fundamentação teórico-prático dos conhecimentos
17
filosófico-antropológicos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa
nos diferentes contextos educativos. A organização curricular do curso prevê a formação do
profissional capaz de refletir sobre os processos evolutivos do homem e da humanidade em
seus diversos contextos sociais. Para tanto, está organizado com disciplinas que permitem o
conhecimento e o aprofundamento das questões concernentes aos fundamentos sociais,
culturais, históricos, filosóficos e psicológicos do ser humano. Além das referências teóricas,
as disciplinas elencadas no currículo, permitem aos alunos compreender as concepções, os
fundamentos e a aplicabilidade das teorias no cotidiano, reconhecendo as especificidades de
atuação deste profissional.
3.7.1 MATRIZ CURRICULAR TEOLOGIA
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Disciplinas
1º Período
Hermenêutica
Cosmovisão Filosófico-Teológica
Psicologia
Teologia Bíblica I
Língua Portuguesa
Filosofia I
Sociologia
Subtotal
Disciplinas
2º Período
Aconselhamento I
História e Geografia da Bíblia
História do Cristianismo
Teologia Bíblica II
Teologia e Ciências Naturais
Filosofia II
Subtotal
Atividade Complementar I
Total
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Disciplinas
3º Período
Língua e Cultura Hebraica
Teologia do Antigo Testamento
Teologia Romanista
Liderança e Gestão Ministerial
Metodologia Cientifica
Aconselhamento II
Subtotal
Atividade Complementar II
Estágio Curricular I
1.
2.
3.
4.
5.
6.
CH Semanal
4
2
2
4
2
4
2
20
CH Semanal
2
2
4
4
4
4
20
C/H TOTAL
80
40
40
80
40
80
40
400
C/H TOTAL
40
40
80
80
80
80
400
400
CH Semanal
4
4
4
4
2
2
C/H TOTAL
80
80
80
80
40
40
400
HORA/RELÓGIO
66,66
33,33
33,33
66,66
33,33
66,66
33,33
333,3
HORA/
RELÓGIO
33,33
33,33
66,66
66,66
66,66
66,66
333,3
50
383,3
HORA/
RELÓGIO
66,66
66,66
66,66
66,66
33,33
33,33
333,3
50
140
18
Total
Disciplinas
400
CH Semanal
4º Período
Língua e Cultura Grega
Teologia do Novo Testamento
História da Teologia
Teologia Sistemática Comum
Patrística
Optativa I
Subtotal
Atividade Complementar III
Estágio Curricular II
TCC I
Total
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Disciplinas
4
4
4
4
2
2
CH Semanal
5º Período
1. Teologia do Sofrimento
2. Teologia da Reforma
3. Teologia Pentecostal
4. Educação Cristã
5. Teologia Moral
6. Teologia e Assistência Social
7. Filosofia e Administração do 3º
Setor
8. Optativa II
Subtotal
Atividade Complementar IV
Estágio Curricular III
TCC II
Total
Disciplinas
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
2
4
4
2
2
2
2
CH Semanal
6º Período
Teologia e Pós-Modernidade
Teologia Contemporânea
Religiões Mundiais
Religiões Afro-Brasileiras
Diálogo Inter-religioso
Oratória/Homilética
Missão Integral
Total
TOTAL
Carga Horária
CH de disciplinas curriculares presenciais
CH de estágio supervisionado
CH de atividades complementares
TCC
Carga Horária total do curso
2
4
4
2
2
4
2
C/H TOTAL
80
80
80
80
40
40
400
C/H TOTAL
523,3
HORA/
RELÓGIO
66,66
66,66
66,66
66,66
33,33
33,33
333,3
50
140
40
563,3
HORA/
RELÓGIO
40
80
80
40
40
40
40
33,33
66,66
66,66
33,33
33,33
33,33
33,33
40
400
33,33
333,3
50
120
40
543,3
C/H TOTAL
40
80
80
40
40
80
40
400
2400
Hora aula
2.400
400
200
80
3.080
HORA/
RELÓGIO
33,33
66,66
66,66
33,33
33,33
66,66
33,33
333,3
2680
Hora relógio
2000
400
200
80
2680
19
ROL OPTATIVAS
Libras
Teologia e Educação
Capelania
Ecoteologia
MATRIZ CURRICULAR – TEOLOGIA – AFARP
ÁREA
1º
Semestre
2º
Semestre
Teol. Bíblica I 4
Teológica
Teol. Bíblica II 4
Teol. AT 4
Teol. Ciências
Naturais 4
Teol. Romanista 4
Língua e Cultura
Hebraica 4
Histórica
Interdisciplinar
4º
Semestre
Teol. NT 4
Teol. Sist. Comum 4
5º
Semestre
6º
Semestre
Teol. Sofrimento 2
Teol. PósModernidade 2
Teol. Moral 2
Teol. Contemp. 4
Teologia e Assistência
Religiões Mundiais2
Social 2
Teol. Pentecostal 4
Missão Integral 2
Teol. Reforma 4
Linguística
Filosófico
3º
Semestre
Filosofia 4
Hermenêutica 4
Cosmovisão
Fil.Teol. 2
Sociologia 2
Psicologia 2
Língua Port. 2
História do
Cristianismo 4
História e Geografia
Bíblica 2
Filosofia 4
Aconselhamento I 2
Práticas
Atividades
complementares I
TCC I 2
Aconselhamento II 2
Liderança e Gestão
Ministerial 4
Educação Cristã 2
Estágio Curricular I
Estágio Curricular II
Estágio Curricular III
Atividades
Complementares II
Atividades
Complementares III
Atividades
Complementares IV
Legais
Optativas
Teologia da
Educação
Libras
Capelania
%
1000h 32,5%
160h
5,2%
14
280h
9%
14
280h
9%
06
120h
3,8%
06
120h
3,8%
16
320h
10,4%
06
08
400h
200h
20%
Religiões
Afro-Brasileiras 2
02
40h
1,1%
Ecoteologia
08
160h
5,2%
TCC II 2
Filosofia e
Administração do 3º
Setor 2
48
Horas
08
Diálogo
Inter-religioso 2
Patrística 2
Metodologia
Científica 2
Metodológica
Língua e Cultura
Grega 4
História da
Teologia 4
Créd.
Oratória/
Homilética 4
Total de Horas Aula . 132 3080h
100%
3.7.2. EMENTÁRIO DE ACORDO COM A PERIODIZAÇÃO DO CURSO
1º PERÍODO
1. HERMENÊUTICA
EMENTA: Conceituação. Hermenêuticas filosóficas e da linguagem, e sua influência na
interpretação bíblica. Estudo etimológico, gramatical, contextual, de gêneros literários,
figuras de linguagem e principais tipos de interpretação. Exercícios de interpretação bíblica.
BÁSICA
RICOEUR, Paul. A Hermenêutica Bíblica. Loyola, 2007
NELSON, E. P. Hermenêutica: Princípios de Interpretação das Sagradas Escrituras. Editora
Vida. 18ª ed. São Paulo, 2002.
KAISER, Walter. Introdução a Hermenêutica Bíblica. Cultura Cristã. 2010.
COMPLEMENTAR:
FEE, Gordon D., STUART, Douglas. Entende o que lês? São Paulo: Vida Nova, 2012.
20
PELLETIER, Anne-Marie. Bíblia e Hermenêutica Hoje. Loyola, 2007
GEFFRÉ, Claude. Crer e Interpretar: A Virada Hermenêutica da Teologia. Vozes. 2006.
2. COSMOVISÃO FILOSÓFICO-TEOLOGICA
EMENTA: Conceituação da importância e universalidade da cosmovisão em áreas
fundamentais da experiência humana: área religiosa, a área científica, a área cultural.
Diversidade cultural e linguística no Brasil.
BÁSICA
MORELAND, J. P.; CRAIG, William Lane. Filosofia e cosmovisão cristã. São Paulo: Vida Nova,
2005.
CARVALHO, Guilherme. Cosmovisão Cristã e Transformação:Espiritualidade , Razão e Ordem
Social. Ultimato Editora. 2008.
BROCKELMAN, Paul. Cosmologia e criação: a importância espiritual da cosmologia
contemporânea. São Paulo: Loyola, 2001.
COMPLEMENTAR
RAMOS, Leonardo. Fé Cristã e Cultura Contemporânea: Cosmovisão Cristã, Igreja Local e
Transformação Integral. Ultimato Editora. 2009.
CARSON, D. A. Cristo e cultura: uma releitura. São Paulo: Vida Nova, 2012.
OLIVEIRA, Pedro A.R; SOUZA, José Carlos A. Consciência Planetária e religião – Desafios
para o século XXI. São Paulo: Paulinas, 2009.
3. PSICOLOGIA
EMENTA: A Psicologia como ciência e seus temas básicos do comportamento humano,
conflitos, frustrações e ajustamento. Dinâmicas de grupo para o desenvolvimento da
responsabilidade ambiental.
BÁSICA
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias - Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. Editora
Saraiva. 14ª ed. 2009.
WEITEN, Wayne. Introdução a Psicologia - Temas e Variações. Cengage, 2010
SCHULTZ, Duane P. História da Psicologia Moderna. Cengage, 2009
COMPLEMENTAR:
MAHFOUD, Miguel. Experiência Elementar em Psicologia, aprendendo a reconhecer. DF,
Universa, 2012
JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. Vozes, 2011
HUBNER, Maria. Fundamentos de Psicologia - Temas Clássicos de Psicologia Sob a Ótica da
Análise do Comportamento. Guanabara Koogan. 2012.
4. TEOLOGIA BÍBLICA I
EMENTA: Leitura analítica e interpretação de textos bíblicos selecionados do Antigo
Testamento: históricos, proféticos e sapienciais.
BÁSICA:
ROMER, Thomas. Antigo Testamento: Historia, Escritura e Teologia. Loyola. 2010.
MERRIL, Eugene. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2009.
GUNNEWEG, Antonius. Teologia Bíblica do Antigo Testamento. Loyola. 2005.
COMPLEMENTAR:
BOFF, Clodovis. Teoria do Método Teológico. Petrópolis: 5ªed. Vozes, 2012BEALE, G.K.
Manual do Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento: Exegese e Interpretação. Vida
Nova. 2013.
ANGUS, Joseph. Historia, Doutrina e Interpretação Biblica. Hagnos. 2004.
5. LÍNGUA PORTUGUESA
EMENTA: Teoria e elementos da comunicação. A linguagem falada e escrita. Interpretação
de textos: gramatical, sociológica, psicológica, técnica e literária. Produção de Textos.
Figuras de linguagem. Redação dissertativa. Produção e análise de textos técnicos.
21
Fundamentos e estéticas da comunicação empresarial. Reflexão crítica. A importância da
linguagem na inclusão da diversidade étnico-racial no contexto do trabalho. Construção
argumentativa como ferramenta para a redução de desperdício no ambiente empresarial. A
linguagem e direitos humanos: construção da comunicação generosa.
BÁSICA:
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa – 37. ed.- Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2009.
PLATÃO E FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação – 17.ed.- São Paulo: Ática,
2007.
FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto – 25.ed. – Petrópolis, RJ:
Vozes, 2011.
COMPLEMENTAR:
MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em Língua Portuguesa. São Paulo: Atlas, 2009.
DISCINI, Norma. Comunicação nos textos: leitura, produção e exercícios. São Paulo:
Contexto, 2005.
TEIXEIRA, Claudia Souza. Analise e Produção de Textos. Contexto. 2012.
6. FILOSOFIA I
EMENTA: Análise da filosofia ocidental a partir da antiga filosofia grega (pré-socrática,
sofista, clássica); os expoentes da filosofia medieval; a filosofia da Idade Moderna com
Renascença e o Iluminismo; o existencialismo contemporâneo; as perspectivas filosóficas do
mundo pós-moderno. Análise das Concepções e Questões Éticas e Raciais da Sociedade. O
Papel do Negro, o Índio e a Mulher na Sociedade Moderna.
BÁSICA
PRADEAU, Jean François. Historia da Filosofia. Vozes. 2011.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2010.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgeinstein. 13
ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.
COMPLEMENTAR
GOMPERZ, Theodor. Pensadores da Grécia: Historia da Filosofia Antiga: Tomo II - Filosofias
Socráticas e Platonica. Icone. 2012.
ETIENNE, Gilson. A Filosofia na Idade Média. WMF Martins Fontes. 2013.
ROVIGHI, Sofia Vanni. História da filosofia moderna: da revolução científica a Hegel. 3 ed.
São Paulo: Loyola, 2002.
7. SOCIOLOGIA
EMENTA: O homem e a sociedade. Sociologia: conceito, objeto, natureza e campo de
estudo. Grupos sociais. Processos sociais. Organização social e instituições sociais,
instituições governamentais e econômicas. Sociedade Industrializada. Desenvolvimento
Econômico e Social. Sociologia Aplicada à Administração. A sociologia do trabalho nas
empresas. O exercício do poder das organizações. Discussão dos Movimentos Sociais.
Comparação entre Política e relação de poder: participação política e direitos de cidadão. A
educação em direitos humanos desenvolvendo práticas de socialização.
BÁSICA
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo Moderna, 2011.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Artmed, 2012.
WEBER, Max. Sociologia das Religiões. Ícone. 2010.
COMPLEMENTAR:
BERNARDES, Cyro. Sociologia aplicada à administração. São Paulo: Saraiva. 2009.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
NOVA, S. V. Introdução à sociologia. 5. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2000.
22
2º PERÍODO
1. ACONSELHAMENTO I
EMENTA: Conceito de aconselhamento. Raízes e correntes contemporâneas do
aconselhamento. Modelos psicológicos de aconselhamento. Modelos cristãos de
aconselhamento. Análise das tendências em educação ambiental. Principais conferências
sobre meio ambiente e diversidade.
BÁSICA
COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão. São Paulo: Vida Nova, 2011.
EINSENBERG, Lewis. O Processo de Aconselhamento. WMF Martins. 2013.
HURDING, Roger F. A árvore da cura: Fundamentos Psicológicos e Bíblicos para
aconselhamento Cristão e Cuidado Pastoral. Vida Nova, 2013.
COMPLEMENTAR:
COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos outros pelo aconselhamento. 2. ed. São Paulo: Vida
Nova, 2005.
MORATTO, Henriete. Aconselhamento Psicológico numa Perspectiva Fenomenológica
Existencial. Guanabara Koogan. 2009.
MACK, Wayne. Introdução ao Aconselhamento Bíblico. Hagnos. 2005.
2. HISTÓRIA E GEOGRAFIA BÍBLICA
EMENTA: História do Mundo Bíblico. Estudo dos achados arqueológicos dos povos e das
terras do Antigo e do Novo Testamento. Geografia Bíblica.
BÁSICA:
TOGNINI, Enéas. Geografia da Terra Santa e das Terras Bíblicas. Ed. Hagnos, 2009
NETO, Francisco de Abreu. Geografia Bíblica Sistematizada: Uma Abordagem Histórico
Geográfica da Terra. Editora A.D. Santos. 2013.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Geografia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
COMPLEMENTAR:
AUTH, Romi. Terras Bíblicas – encontro de Deus com a humanidade. Vol.2 Ed. Paulinas,
2001.
MERRILL, Eugene. História de Israel no Antigo Testamento. CPAD. 2005.
MONEY, Netta Kemp de. Geografia Histórica do Mundo Bíblico. Ed. Vida, 2013.
3. HISTÓRIA DO CRISTIANISMO
EMENTA: Questões de metodologia dos estudos históricos: origens, fontes documentais,
cronologia, etc. Contextos judaico/grego/romano na origem da igreja cristã. História da
igreja nos períodos apostólicos, patrístico, medieval. Cisma do oriente. Reforma e
contrarreforma. Missões cristãs e evangelização da América Latina. Períodos moderno e
contemporâneo da história da igreja cristã. A participação econômica das diferentes raças e
etnias no país. Poder de consumo de acordo com o grupo etário e étnico-racial. Preservação dos
direitos humanos e a distribuição de renda per capita no país
BÁSICA
GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. 5 volumes. São Paulo: Vida Nova,
2011.
HILL, Jonathan. História do Cristianismo. Rosari. 2009.
TAYLOR, Justin. As Origens do Cristianismo. Paulinas. 2010.
COMPLEMENTAR:
MARTINA, Giacomo. História da Igreja: De Lutero a Nossos Dias - Vol. 1. São Paulo: Loyola,
1995.
HURLBUT, Jesse L. Historia da Igreja Cristã. Editora Vida. 2007.
DANIEL-ROPS, Henri. Historia da Igreja de Cristo: Igreja da Renascença e da ReformaContrareforma. Quadrante. 2001.
23
4. TEOLOGIA BÍBLICA II
EMENTA: Leitura analítica e interpretação de textos bíblicos selecionados do Novo
Testamento (evangelhos sinóticos, escritos de João, cartas paulinas).
BÁSICA:
JEREMIAS, Joachim. Teologia do Novo Testamento. Hagnos. 2008.
MORRIS, Leon. Teologia do Novo Testamento. Editora. Vida Nova. 2005.
BULL, Klaus Michael. Panorama do Novo Testamento: Historia - Contexto - Teologia. Ed.
Sinodal. 2008.
COMPLEMENTAR:
BEALE, G.K. Manual do Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento: Exegese e
Interpretação. Vida Nova. 2013.
GUNDRY, R. N. Panorama do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 2008.
BRUGGEN, Jacob Van. Cristo na Terra: As Narrativas dos Evangelhos como História. São
Paulo: Editora Cultura Cristã, 2005.
5. TEOLOGIA E CIÊNCIAS NATURAIS
EMENTA: Fé e Razão: amigos ou inimigos? A Razão na Teologia e a Fé na Ciência.
Evolucionismo X Criacionismo: História e Desenvolvimento do debate. Evolucionismo X
Criacionismo: Confronto de Teorias. Ciência e Teologia: um diálogo possível.
BÁSICA:
CRUZ, Eduardo R. Teologia e Ciências Naturais. Paulinas. 2011.
FAROUKI, Nayla. A Fé e a Razão: O que liga e Separa?. Instituto Piaget. 1997.
BENNETT, Gaymon; PETERS, Ted. Construindo Pontes entre Ciência e Religião. São Paulo:
Loyola/UNESP, 2003.
COMPLEMENTAR:
PASSOS, Decio. Teologia e Ciência. Paulinas. 2008.
MACARTHUR, John. Criação ou evolução: a luta pela verdade sobre o princípio do universo.
São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES. Ciência, Evolução e Criacionismo. Funpec. 2011.
6. FILOSOFIA II
EMENTA: Análise dos principais temas filosóficos que têm sido objeto de interesse na
filosofia ocidental e a metodologia de análise filosófica: a razão, a verdade, a lógica e a
metafísica. Trajetórias da Educação Ambiental, suas bases políticas-filosóficas e científicas
através da análise de documentos, convenções e legislação que fundamentam as políticas
públicas.
BÁSICA
PRADEAU, Jean François. Historia da Filosofia. Vozes. 2011.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2010.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgeinstein.
13ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.
COMPLEMENTAR
KENNY, Anthony. Uma Nova Historia da Filosofia Ocidental. Vol. 1. Loyola. 2008.
ASSIS, José Carlos de. A Razão de Deus. Civilização Brasileira. 2012.
ETIENNE, Gilson. A Filosofia na Idade Média. WMF Martins Fontes. 2013.
3º PERÍODO
1. LÍNGUA E CULTURA HEBRAICA
EMENTA: Conceitos básicos sobre a língua hebraica. Aspectos principais do judaísmo antigo,
abrangendo: política vétero/inter/neotestamentária; instituições religiosas; vida em família;
literatura.
BÁSICA
24
MENDES, Paulo. Noções de Hebraico Bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2011.
VITA, Rosemary. Noções Básicas do Hebraico Bíblico. Hagnos. 2006.
FRANCISCO, Edson de Faria. Manual da Bíblia Hebraica. São Paulo: Vida Nova, 2008
COMPLEMENTAR:
GUSSO, Antonio Renato. Gramática Instrumental do Hebraico. Vida Nova. 2008.
HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Vida
Nova, 2010.
OTZEN, B. O Judaismo na Antiguidade. Paulinas. 2005.
2. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
EMENTA: Análise da origem dos livros do Antigo Testamento em seu contexto histórico.
Gêneros literários. Teoria documentária do Pentateuco. Estudo da literatura profética e
sapiencial sob aspectos históricos e teológicos. Literatura apocalíptica.
BÁSICA
ROMER, Thomas. Antigo Testamento: Historia, Escritura e Teologia. Loyola. 2010.
MERRIL, Eugene. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2009.
GUNNEWEG, Antonius. Teologia Bíblica do Antigo Testamento. Loyola. 2005.
COMPLEMENTAR:
COLLINS, John. A Imaginação Apocalíptica: Uma Introdução a Literatura Apocalíptica
Judaica. Paulus. 2010.
BOFF, Clodovis. Teoria do Método Teológico. Petrópolis: 5ªed. Vozes, 2012
BEALE, G.K. Manual do Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento: Exegese e
Interpretação. Vida Nova. 2013.
3. TEOLOGIA ROMANISTA
EMENTA: Conceitos teológicos específicos da Igreja Católica Apostólica Romana.
BÁSICA
FIORENZA, Francis S. / GALVIN, John P. Teologia Sistemática: Perspectivas CatólicoRomanas. São Paulo: Paulus, 1997.
AMON, Karl. Historia da Igreja Católica. Loyola. 2006.
FISICHELLA, Rino. Introdução à Teologia Fundamental. São Paulo: Loyola, 2000
COMPLEMENTAR:
AZZI, Riolando. A teologia católica na formação da sociedade colonial brasileira. Vozes.
2005.
GHISLAIN. Lafont. Imaginar a Igreja Católica. Loyola. 2008.
SCOMPARIM, Almir Flavio. A Iconografia na igreja Católica. Paulus. 2008.
4. LIDERANÇA E GESTÃO MINISTERIAL
EMENTA: Compreensão da natureza específica da Administração nos segmentos de caráter
eclesiástico e religioso. Principais teorias da administração. Estudo de modelos bíblicos de
administração e organização. Perfis e formação da liderança. Planejamento participativo.
Responsabilidade Social: o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável, o
meio ambiente e com a geração de benefícios à sociedade.
BÁSICA:
DELAMEA, Elenita. Administração Diocesana e Paroquial. Loyola, 2007.
GABY, Wagner Tadeu. Planejamento e Gestão Eclesiástica. Ed. CPAD, 2012
NOGUEIRA, Luiz R. Gestão Administrativa e Financeira Eclesiástica. Vozes, 2008
COMPLEMENTAR:
CARVALHO, Antonio V. Liderança Participativa na Igreja. Ed. Hagnos, 2002
VARIOS AUTORES. Estilos de Liderança e Vida Consagrada. Paulinas, 2009
VARIOS AUTORES. O Desafio da Organização nas Comunidades Religiosas. Paulinas, 2008.
5. METODOLOGIA CIENTÍFICA
25
EMENTA: A natureza e o desenvolvimento científico. História do movimento científico. A
validade das teorias científicas. Noções e importância da pesquisa. Tipos de pesquisa.
Construção de uma pesquisa. Procedimentos em pesquisa. Utilização de pesquisa científicas
e mercadológicas.
BÁSICA:
ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10 ed. São Paulo: Atlas,
2010.
KOCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica. Vozes, 2011.
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
COMPLEMENTAR
BARROS, A.J.S.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de metodologia: um guia para iniciação
científica. 2 ed. São Paulo: Makron, 2000.
CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Prentice-Hall, 1983
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
6. ACONSELHAMENTO II
EMENTA: Aconselhamento familiar. Aconselhamento em crises do desenvolvimento
individual e relacional do ser humano. Estudo de casos. O papel do estado e protagonismo
da sociedade civil organizada nos processos de enfrentamento de conflitos ambientais e
desenvolvimento sociobiodiversalmente responsável.
BÁSICA
COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão. São Paulo: Vida Nova, 2011.
EINSENBERG, Lewis. O Processo de Aconselhamento. WMF Martins. 2013.
HURDING, Roger F. A árvore da cura: Fundamentos Psicológicos e Bíblicos para
aconselhamento Cristão e Cuidado Pastoral. Vida Nova, 2013.
COMPLEMENTAR:
COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos outros pelo aconselhamento. 2. ed. São Paulo: Vida
Nova, 2005.
MORATTO, Henriete. Aconselhamento Psicológico numa Perspectiva Fenomenológica
Existencial. Guanabara Koogan. 2009.
MACK, Wayne. Introdução ao Aconselhamento Bíblico. Hagnos. 2005.
4º PERÍODO
1. LÍNGUA E CULTURA GREGA
EMENTA: Conceitos básicos sobre a língua grega. Aspectos principais da cultura grega
antiga, abrangendo: política, religião, literatura, universalidade da cultura.
BÁSICA:
REGA, Lourenço Stelio. Noções do Grego Bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2004.
RIENECKER, Fritz. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Vida Nova, 2007.
MOUNCE, Willian C. Fundamentos do Grego Bíblico. Vida, 2009
COMPLEMENTAR:
RIENECKER, Fritz. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Vida Nova, 2007.
SANTOS, AMADOR ANGEL GARCIA. Gramática do Grego do Novo testamento. Loyola, 2008
CESAR, Constança T. Filosofia da Cultura Grega. Ideias e Letras. 2008.
2. TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO
EMENTA: Análise da origem dos livros do Novo Testamento em seu contexto histórico.
Gêneros literários. Evangelhos Sinóticos e Atos: história e interpretação. Literatura Joanina.
Escritos paulinos e Hebreus: localização histórica, cultural e religiosa.
BÁSICA:
BÍBLIA DE JERUSALÉM
JEREMIAS, Joachim. Teologia do Novo Testamento. Hagnos. 2008.
26
MORRIS, Leon. Teologia do Novo Testamento. Editora. Vida Nova. 2005.
BULL, Klaus Michael. Panorama do Novo Testamento: Historia - Contexto - Teologia. Ed.
Sinodal. 2008.
COMPLEMENTAR:
MARCONCINI, Benito. Os Evangelhos Sinóticos: Formação, Redação, Teologia. Paulinas.
2012.
BEALE, G.K. Manual do Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento: Exegese e
Interpretação. Vida Nova. 2013.
GUNDRY, R. N. Panorama do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 2008.
3. HISTÓRIA DA TEOLOGIA
EMENTA: Desenvolvimento das doutrinas básicas da fé cristã: heresias e concílios
ecumênicos. Monasticismo. Escolasticismo. Tomismo. Influência da Renascença e
Humanismo sobre a Teologia. Pensamento cristão reformado e Concílio de Trento. Influência
do pensamento modernista sobre a Teologia cristã. Teologia Liberal: Schleiermacher, Barth,
Brunner, Rahner e outros.
BÁSICA
PAULI, Wolfgang, Historia da Teologia Cristã. Loyola. 2013.
SAWYER, M. James. Uma Introdução a Teologia. Vida, 2009
PASSOS, João Décio. Teologia e Outros Saberes – uma Introdução. Paulinas, 2010
COMPLEMENTAR
BOFF, Clodovis. Teoria do Método Teológico. Petrópolis: 5ªed. Vozes, 2012
BOFF, Leonardo; BOFF, Clodovis. Como Fazer Teologia da Libertação. 3ªed. Editora Vozes,
2011.
ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. São Paulo: Vida Nova,
2001.
4. TEOLOGIA SISTEMÁTICA COMUM
EMENTA: Estudo dos conceitos teológicos comuns à fé católico-romana e à fé
protestante/evangélica. A Bíblia como Palavra de Deus. A pessoa e a obra de Deus.
Cristologia. A doutrina do homem.
BÁSICA:
BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2009
GRUDEN, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2011.
PINHEIRO, Jorge. Teologia Bíblica e Sistemática. Fonte Editorial, 2012
COMPLEMENTAR:
CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2003.
STRONG, Augustus Hopkings. Teologia Sistemática. Vol.1. São Paulo: Hagnos, 2008.
WILLIANS, J. Rodman. Teologia Sistemática – Uma Perspectiva Pentecostal. Vida, 2011
FINNEY, Charles. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.
5. PATRÍSTICA
EMENTA: Conceituação de Patrística. Visão panorâmica e localização histórica da patrística:
século VII, para autores latinos, e século VIII, para os gregos. Métodos de interpretação,
tendências teológicas e principais convicções doutrinárias dos Pais da Igreja. Análise sumária
de documentos e autores mais destacados: Pais apostólicos, apologistas, Irineu, Clemente
de Alexandria, Orígenes e a escola de Alexandria, Hipólito, Tertuliano, Cipriano, Ambrósio,
Jerônimo, Agostinho, Crisóstomo, os Pais Capadócios, Gregório Magno.
BÁSICA:
MORESCHINI, Claudio. Historia da Filosofia Patrística. Loyola. 2008.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario; STORNIOLO, Ivo. História da Filosofia: Patrística e
Escolástica. São Paulo: Paulus, 2003.
PADOVESE, Luigi. Introdução à Teologia Patrística. São Paulo: Loyola, 2004.
COMPLEMENTAR:
27
BOGAZ, Antonio Sagrado. Patrística: Caminhos da Tradição Cristã. Paulus. 2008.
ALMEIDA, Joãozinho Thomas de. Guia de Patrística. São Paulo: Fonte Editorial, 2012.
ORÍGENES, Patrística. Vol. 20. Paulus. 2006.
5º PERIODO
1. TEOLOGIA DO SOFRIMENTO
EMENTA: Conceituação de dor e sofrimento. O sofrimento e a dor enraizados na vida e
experiência do ser humano. A complexidade da morte: finitude humana. Trabalhando o luto.
Opções bíblico-teológicas no entendimento, vivência e superação do sofrimento.
BÁSICA:
GERSTENBERGER, Erhard; SCHRAGE, Wolfgang. Por que sofrer?: O Sofrimento na
Perspectiva Bíblica. 2. ed. São Paulo: Sinodal, 2013.
PLACIDO, Sediel. Propósito do Sofrimento. Agape 2011.
SOLLE, Dorothee. Sofrimento. Vozes. 2001.
COMPLEMENTAR:
LEWIS, C.S. O Problema do Sofrimento. Editora. Vida. 2009.
BIZERRA, Edmilson. Sofrimento: 8 estudos para desenvolvimento individual ou em grupo.
Editora Vida Nova. 2012.
CALÇADO, Thiago. O Sofrimento como redenção de si. Doença e vida nas filosofias de
Nietzche e Pascal. Paulus. 2012.
KUBLER-ROSS, E. Sobre a Morte e o Morrer. WMF Martins Fontes. 2008.
2. TEOLOGIA DA REFORMA
EMENTA: Conceitos teológicos específicos da Reforma Protestante, comuns às igrejas
evangélicas do protestantismo histórico. Visão panorâmica da Teologia Sistemática após a
Reforma. Visão panorâmica das Confissões de Fé.
BÁSICA:
WACHHOLZ, Wilhelm. Historia da Teologia da Reforma. Sinodal. 2010.
GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. Vida Nova. 1998.
GONZALES, Justo. Uma História ilustrada do cristianismo, 5 volumes. Vida Nova. 2011.
COMPLEMENTAR:
GONZALES, Justo. História ilustrada do cristianismo, Uma - Vol. 6 - A era dos reformadores.
1983.
PINHEIRO, Jorge. Teologia Bíblica e Sistêmica: O Ultimato da Práxis Protestante. Editora
Fonte. 2012.
TILLICH, Paul. Perspectivas da Teologia Protestante nos Séculos XIX e XX. São Paulo: Aste,
1999.
3. TEOLOGIA PENTECOSTAL
EMENTA: Conceitos teológicos específicos dos movimentos pentecostal, neopentecostal e
renovação carismática.
BÁSICA:
WILLIAMS, J. Rodman. Teologia Sistemática: uma Perspectiva Pentecostal. Editora Vida.
2011.
MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil. São
Paulo: Loyola, 1999.
BLEDSOE, David A. Movimento Neopentecostal Brasileiro. Hagnos. 2012.
COMPLEMENTAR:
STANLEY, M. Horton, Ed. Teologia Sistemática: uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro:
CPAD, 1996.
CAMPOS JR, Luis de Castro. Pentecostalismo e Transformações na Sociedade Brasileira.
Annablume. 2009.
28
OLIVA, Alfredo dos Santos. 100 Anos de
Pentecostalismo no Brasil. Editora Fontes. 2010.
Pentecostes:
Capitulos
da
Historia
do
4. EDUCAÇÃO CRISTÃ
EMENTA: Conceituação. Fundamentos bíblicos sobre a educação cristã. Pressupostos
teológicos da educação cristã. Educação cristã e correntes pedagógicas. Perspectivas da
educação cristã. A educação nas instituições eclesiásticas: organização, administração e
implementação.
BÁSICA:
LOPES, Edson. Fundamentos da Teologia da Educação Cristã. Mundo Cristão. 2010.
RICHARDS, Lawrence O. Teologia da Educação Cristã. São Paulo: Vida Nova, 2007.
MOLOCHENCO, Madalena. Educação Cristã: Curso Vida Nova de Teologia Básica. Vol. 8. Vida
Nova. 2007.
COMPLEMENTAR:
STRECK, Danilo Romen. Correntes Pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2006.
ROSA, Antonio. Um Atrativo a Escola Bíblica Dominical. Bookmakers. 2013.
NEVES, Natalino das. Educação Cristã Libertadora: A Caminho de uma Pedagogia
Humanizadora da Igreja. Editora Fontes. 2013.
5. TEOLOGIA MORAL
EMENTA: Conceituação de ética. Fundamentos bíblicos da ética social. A ética pessoal e
ministerial do teólogo. A crise ético-moral da sociedade contemporânea. A ética bíblica
frente aos desafios contemporâneos: divórcio, novo casamento, homossexualismo,
eutanásia, aborto, suicídio, crises comportamentais, dentre outros.
BÁSICA:
GEISLER, Norman. Ética Cristã: Opções e Questões Contemporâneas. São Paulo: Edições
Vida Nova, 2010.
PESSINI, Leo. Ser e Educar: Teologia Moral, Tempos de Incertezas e Urgência Educativa.
Editora Santuário. 2011.
DEMMER, Klaus. Introdução à Teologia Moral. São Paulo: Loyola, 1999.
COMPLEMENTAR:
AGOSTINI, Nilo. Introdução a Teologia Moral. Petrópolis: Vozes, 2011.
TRASFERETTI, José Antônio. Entre a Poética e a Política: Teologia Moral e Espiritualidade.
Petrópolis: Vozes, 1998.
THEVENOT, Xavier. Contar com Deus: Estudos de Teologia Moral. Loyola. 2008.
7. TEOLOGIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL
EMENTA: Conceituação de assistência social. A responsabilidade e a missão social da igreja
cristã. Bases bíblicas da teologia social. Assistência social, assistencialismo e inclusão social.
A participação econômica das diferentes raças e etnias no país. Poder de consumo de acordo com
o grupo etário e étnico-racial. Preservação dos direitos humanos e a distribuição de renda per
capita no país
BÁSICA:
SUSIN, Luiz Carlos. Terra Prometida: Movimento Social, Engajamento Cristão e Teologia.
Vozes. 2005.
AQUINO JR, Francisco de. A Dimensão Socioestrutural do Reinado de Deus: Escritos de
Teologia Social. Paulinas. 2011.
PCJP. Compendio da Doutrina Social da Igreja. Paulinas. 2012.
COMPLEMENTAR:
GIANASTACIO, Vanderlei. Responsabilidade social, serviço e cidadania. Vida Nova. 2007.
ROSSI, Luis Alexandre. Espiritualidade Bíblica e Transformação Social. Editora Fonte. 2013.
MALINA, Bruce. O Evangelho Social de Jesus. Paulus. 2006.
7. FILOSOFIA E ADMINISTRAÇÃO DO TERCEIRO SETOR
29
EMENTA: Filosofia do Terceiro Setor. Desenvolvimento do terceiro setor no Brasil. Gestão
de organizações não governamentais (ONGs). Novidades na filantropia brasileira com a lei
das OSCIPs. Elaboração de projetos e captação de recursos. A aplicabilidade dos direitos
humanos dentro das organizações públicas e privadas.
BÁSICA:
ALBUQUERQUE, Antonio. Terceiro Setor: Historia e Gestão das Organizações. Summus.
2008.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual do Terceiro Setor e Instituições Religiosas. Atlas. 2011.
TACHIZAWA, Takeshy. Organizações não Governamentais e Terceiro Setor: Criação de ONGs
e Estratégias de Atuação. São Paulo: Atlas, 2012.
COMPLEMENTAR
CRUZ, Célia Meirelles; ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de Diferentes Recursos para a
Organização sem Fins Lucrativos. São Paulo: Global, 2003.
VIOLIN, Tarso Cabral. Terceiro Setor e as Parcerias com a Administração Publica. Fórum.
2010.
TENORIO, Fernando G. Gestão de ONGS. FGV. 2010.
6º PERÍODO
1. TEOLOGIA E PÓS-MODERNIDADE
EMENTA: Conceituação e definição histórica da pós-modernidade. Pós-modernidade e
globalização. Tendências políticas, culturais e religiosas do pós-modernismo. Influências do
pós-modernismo na teologia cristã.
BÁSICA:
TRASFERETTI, José Antonio. Teologia na Pós Modernidade. Paulinas. 2003.
PIRES, Frederico. Teologia e Pós Modernidade. Editora Fontes. 2012.
ANDERSON, Perry. As Origens da Pós-modernidade. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1999.
COMPLEMENTAR
QUEIROZ, José J. Religião, Modernidade e Pós Modernidade. Idéias e Letras. 2012.
SANDRINI, Marcos. Religiosidade e educação no contexto da pós-modernidade. Vozes. 2009.
PELLA, Antonio. Tendas e Tabernáculos: Religião e Pós Modernidade. Paulinas. 2008.
2. TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA
EMENTA: Conceituação e delimitação histórica. Aspectos hermenêuticos centrais dos
principais pensadores da teologia contemporânea: Barth, Bultmann, Fuchs, Ebeling, Tillich,
Rahner, Balthasar, Panneberg, Moltmann, Boff, dentre outros.
BÁSICA:
COSTA, H. M. P. Raízes da Teologia Contemporânea. Editora Cultura Cristã. 2004.
ALMEIDA, Abraão de. Teologia Contemporânea. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
GRENZ, Stanley. Teologias Contemporaneas. Editora Vida Nova. 2011.
COMPLEMENTAR
HORRELL, Scott. A Essência da Igreja: Fundamentos do Novo Testamento para a Igreja
Contemporânea. Hagnos. 2007.
DOCKERY, David. Hermeneutica Contemporanea a Luz da Igreja Primitiva. Editora Vida.
2005.
GIBELLINI, Rosini. Breve Historia da Teologia do Século XX. Editora Santuário. 2010.
3. RELIGIÕES MUNDIAIS
EMENTA: Estudo das grandes religiões não cristãs, situação contemporânea e influência
sócio-política-mundial. Pontos de conflito e interseção com a fé cristã.
BÁSICA:
GAARDER, Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O Livro das Religiões. São Paulo:
Companhia das Letras, 2006.
CARPENTER, Edward. Religiões Pagãs e Cristãs: Origens e Significados. Editora Tahyu. 2008.
30
WILGES, Irineu. Cultura Religiosa: As Religiões no Mundo Vol. 1. Petrópolis: Vozes, 2010.
COMPLEMENTAR
SELF, David. Religiões do Mundo. Paulinas. 2010.
SMITH, Huston. As Religiões do Mundo: Nossas Grandes Tradições de Sabedoria. São Paulo:
Cultrix, 2001.
STROTMANN, Norberto. Cristianismo e as Religiões. São Paulo: Loyola, 2004.
4. RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
EMENTA: Estudo das religiões afro-brasileiras: história, situação atual, e influência sóciopolítico-cultural. Pontos de conflito e interseção com a fé cristã.
BÁSICA:
SILVA, Vagner Gonçalves. Candomblé e Umbanda: Caminhos da Devoção Brasileira. São
Paulo: Selo Negro Edições, 2005.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
RIVAS NETO, F. Escolas de Religiões Afro Brasileiras. Arche Editora. 2012.
COMPLEMENTAR
ALMEIDA, A. Religião, Raça e Identidade. Paulinas. 2009.
CARPENTER, Edward. Religiões Pagãs e Cristãs: Origens e Significados. Editora Tahyu. 2008.
SELF, David. Religiões do Mundo. Paulinas. 2010.
5. MISSÃO INTEGRAL
EMENTA: Observação dos vários ângulos teológicos, doutrinários e práticos da missão da
igreja no mundo. Longe de uma aridez teológica, essa matéria resgata o evangelho todo
para o homem todo e funde evangelização com ação social, tendo o seu fundamento
histórico no pacto de Lausanne, 1974.
BÁSICA:
GONDIM, Ricardo. Missão Integral. Editora Fonte. 2010.
SANCHES, Regina. Teologia da Missão Integral. Editora Reflexão. 2009.
BOSCH, David J. Missão Transformadora: Mudanças de Paradigma na Teologia da Missão. 2ª
ed. São Leopoldo: Sinodal, 2002.
COMPLEMENTAR:
OLIVEIRA, David M. Missão, Cultura e Transformação. Sinodal. 2011.
KOHL, Manfred Waldemar e BARRO, Antônio Carlos. Missão Integral Transformadora.
Londrina: Descoberta, 2004. 288p.
BARROS, Wilson Tadeu de. Teologia da Missão. Editora Descoberta. 2004.
6. DIÁLOGO INTERRELIGIOSO
EMENTA: Conceituação de ecumenismo. História do movimento ecumênico. Panorama
religioso do Brasil atual. Teologia ecumênica e teologia das religiões.
BÁSICA:
NAVARRO, Juan Bosch. Para compreender o Ecumenismo. São Paulo: Loyola, 1993.
MOELLER, B. Historia Ecumênica da Igreja Vol. 1. Loyola. 2012.
VEOGELIN, Eruc. A era Ecumênica: Ordem e Histórias Vol. 4. Loyola. 2010.
COMPLEMENTAR
TEIXEIRA, Faustino. Ecumenismo e Dialogo Inter Religioso. Editora Santuário. 2008.
WOLFF, Elias. Caminhos do Ecumenismo no Brasil: História, Teologia, Pastoral. São Paulo:
Paulus, 2002.
WOLFF, Elias. A unidade da Igreja: Ensaio de Eclesiologia Ecumênica. Paulus. 2007.
7. ORATÓRIA/HOMILÉTICA
EMENTA: Conceituação de homilética e oratória. Oratória secular e oratória sacra. Teoria e
técnicas de comunicação aplicadas à homilética. A linguagem, o estilo, as figuras de
linguagem. A Bíblia como fonte da homilética. Utilização da mídia no processo de
comunicação.
31
BÁSICA:
MARINHO, Robson Moura. A Arte de Pregar. São Paulo: Vida Nova, 2008.
RICHARD, R. Homilética. Editora Vida Nova. 2005.
MORAES, Jilton. Homiletica: Do Ouvinte e Prática. Editora Vida. 2013.
COMPLEMENTAR
MORAES, Jilton. Homiletica: Da Pesquisa ao Pulpito. Editora Vida. 2013.
LARSON, C. Arte e o ofício da pregação bíblica, A Um manual abrangente para os
comunicadores da atualidade. Editora Vida Nova. 2009.
KOESSLER, J. Manual de Pregação. Editora Vida Nova. 2010.
OPTATIVAS
1. LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
EMENTA: Ambiente de estudo e reflexão sobre linguagem, surdez e suas implicações; além
de garantir conhecimento básico sobre a Língua Brasileira de Sinais.
BÁSICA
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? Parábola, 2010.
____________. O Ouvinte e a Surdez – sobre ensinar e aprender libras. Parábola, 2012.
QUADROS, Ronice M. Língua de Sinais Brasileira – estudos lingüísticos. Artmed, 2006.
COMPLEMENTAR:
SILVA, Ivani Rodrigues, Kauchakje, Samira; Gesueli, Zilda Maria. “Cidadania Surdez e
Linguagem – Desafios e Realidades”, Plexus Editora.
BAKHTIN, N. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.
GÓES, M.C.R. Linguagem, Surdez e Educação. Autores Associados, 2012.
2. TEOLOGIA E EDUCAÇÃO
EMENTA: Aborda a Teologia, como a Filosofia, que estão sempre às voltas com a pergunta:
que é mesmo Teologia, qual é realmente seu objeto, qual é seu método, sua arquitetura
epistemológica, enfim, qual é sua identidade? Nas atuais condições de inter e
transdisciplinaridade, essa pergunta se radicaliza mais uma vez em novos contextos e novas
buscas de demarcações de identidades.
BÁSICA
FIGUEIRA, Eulália. Teologia e Educação. Paulinas. 2012.
MCGRATH, Alister. Teologia: Os Fundamentos. Loyola. 2009.
TEPEDINO, Ana Maria & ROCHA, Alessandro (Orgs.). A teia do Conhecimento: Fé, Ciência e
transdisciplinaridade. São Paulo: Paulinas, 2009.
COMPLEMENTAR
RUBIO, Alfonso Garcia. Unidade na Pluralidade – O Ser Humano à luz da Fé e das Reflexões
Cristãs. São Paulo: Paulus, 2011.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar, Ética do humano – compaixão da terra. Petrópolis: Vozes,
2011.
GONÇALVES, Paulo Sérgio Lopes. Questões Contemporâneas de Teologia. São Paulo: Paulus,
2010.
2. ECOTEOLOGIA
EMENTA: Reativação, com novos termos e novas perspectivas, respostas ao sistema
ecológico. Situação a Teologia diante do futuro do sistema planetário e preparar o teólogo
do futuro, com seus desafios ao lado da esperança escatológica sobre o mundo. O cuidado
do ecosistema e sua relação com o meio ambiente.
BÁSICA:
LOPES, Edson. Fundamentos de Teologia Escatologica. Mundo Cristão. 2013.
BOAS, Alex Vilas. Meio Ambiente e Teologia. Senac. 2012.
ZILLES, Urbano. Desafios Atuais para a Teologia. São Paulo: Paulus, 2011.
COMPLEMENTAR
SANTOS, Joe Marçal. Nosso Planeta, Nosso Dia: Ecologia e Teologia.
32
BLANK, Renold José. Qual é o nosso destino final? São Paulo: Paulus, 2011.
MANZATTO, Antonio. De Esperança em Esperança: Escatologia. Paulus. 2009.
3. CAPELANIA
EMENTA: Conceituação de Capelania. A profissão e a ética do capelão. Desenvolvimento
histórico da capelania. Cuidados éticos e técnicos aos pacientes em hospitais e residências.
Cuidados aos familiares de pessoas enfermas. Procedimentos para atenção aos profissionais
da saúde em situação de estresse. Aspectos psicossociais das instituições de saúde.
BÁSICA:
COSTA, Samuel. Capelania Cristã. Editora Silva Costa. 2008.
COBIANCHI, Emerson Luis. Capelania: Uma Abordagem Psicopedagogica. Editora Dynamus.
2008.
VASSÃO, Eleny. No Leito da Enfermidade. Editora Cultura Cristã. 2013.
COMPLEMENTAR:
PESSINI, Leo.Como Cuidar do Paciente em Fase Terminal? Editora Santuário. 2008.
WORDEN, J. William. Aconselhamento do Luto e Terapia do Luto: um Manual para o
Profissional de Saúde Mental. Roca. 2012.
VASSÃO, Eleny. Mal em Bem. Editora Cultura Cristã. 2012.
3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O trabalho de Curso é uma atividade acadêmica obrigatória que sistematiza o
conhecimento sobre um objeto de estudo relacionado ao curso. Esse pode ser desenvolvido
opcionalmente sob a forma de:
a) relatório monográfico,
b) artigo científico
Independente da forma de opção, o Trabalho de Conclusão envolve duas etapas:
 Execução do trabalho na forma de uma investigação
 Apresentação escrita resultados
3.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares um total de 200h na Matriz Curricular do Curso. Os
componentes curriculares possibilitam o reconhecimento das habilidades, conhecimentos e
competências do aluno, adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e
atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente
nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As
Atividades Complementares constituem-se em componentes curriculares enriquecedores e
implementadores do próprio perfil profissional, sem que se confundam com estágio
curricular. As Atividades Complementares se apresentam como práticas acadêmicas
obrigatórias para todo aluno, não permitem dispensa e podem ser desenvolvidas sob
múltiplas formas e são consideradas complementares porque compõem a carga horária
mínima do curso, somam-se ao currículo, seu cumprimento é considerado requisito
33
indispensável à conclusão do curso e priorizam o aprimoramento pessoal e profissional
necessários para o enriquecimento da formação integral do aluno. São atividades
promovidas pelo curso, pela FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO ou por qualquer outra
instituição desde que devidamente comprovada, analisada e avaliada pelo curso. As
atividades Complementares contam com o registro específico para o controle e gestão
acadêmica, e o acompanhamento é feito pela coordenação de curso com o apoio da
secretaria de coordenação.
3.10. ESTÁGIO CURRICULAR
O estágio é componente obrigatório podendo ser entendido como o eixo articulador
entre teoria e prática. É a oportunidade em que o aluno entra em contato direto com a
realidade profissional em que irá atuar, para conhecê-la e também para desenvolver as
competências
e
habilidades
necessárias
à
aplicação
dos
conhecimentos
teórico,
metodológicos e tecnológicos trabalhados ao longo do curso. O estágio parte da reflexão
sobre a prática docente articulada com sua função interventora. É uma atividade que deve
elevar o nível de compreensão acerca da natureza e as relações que existem no trabalho
pedagógico. A grande riqueza do estágio está na oportunidade do aluno construir uma
consciência crítico-reflexiva sobre a realidade, com possibilidade de transformá-la. Deve
propiciar o conhecimento, a reflexão e a análise do cotidiano da escola em todos os seus
campos de atuação, assim como as ações educativas desenvolvidas na comunidade. O
estágio supervisionado conta com o registro específico para o controle e gestão acadêmica.
A gestão e o acompanhamento dessa atividade estão sob orientação da Diretoria
Acadêmica junto ao Setor de Coordenação de Estágio Supervisionado.
Nenhuma atividade de estágio poderá ser iniciada sem a aprovação da equipe responsável
pela supervisão do estágio.
O Estágio Supervisionado antecipa para o período de formação do bacharel em
teologia, a vivência profissional em atividades supervisionadas que podem ocorrer em
igrejas,
gabinetes
pastorais,
escolas,
organizações
não-governamentais,
clínicas
de
psicologia e psicoterapia, capelanias hospitalares, devidamente cadastrados e credenciados,
que tenham planas condições de oferecerem infra-estrutura pedagógica para o estágio dos
bacharelandos; ou na própria instituição de ensino (Faculdade de Ribeirão Preto), desde que
desenvolva atividades de sua área de atuação profissional.
O Estágio Supervisionado do Curso de Bacharel em Teologia compreende o exercício
de atividades profissionais nas seguintes áreas:
 Aconselhamento pastoral.
 Educação teológica e religiosa.
34
 Capelania hospitalar.
 Assistência social e diaconia.
 Administração eclesiástica e do terceiro setor.
Os seguintes objetivos estão projetados para o Estágio Supervisionado do Curso de Bacharel
em Teologia, que está programado para ocorrer a partir do 3° período:
1. Estimular os alunos à prática das teorias assimiladas no decorrer do Curso de Teologia;
2. Compreender e conhecer o grau de flexibilidade na aplicação das teorias e conceitos
assimilados;
3. Interagir no meio eclesiástico, nas instituições de educação religiosa, no setor de
capelania hospitalar e nas instituições de assistência social;
4. Oportunizar ao aluno, contatos profissionais que permitam seu ingresso no mercado de
trabalho;
5. Promover a interação entre a Faculdade de Ribeirão Preto e a comunidade através da
prestação de serviços, nas diferentes áreas selecionadas para o Estágio Supervisionado do
Curso de Bacharel em Teologia;
6. Proporcionar uma atitude profissional e ética quanto a sua atuação no mercado de
trabalho;
7. Realizar experiências de pesquisa e extensão superior.
O estágio articulado e desenvolvido, de comum acordo entre a instituição acadêmica e a
organização conveniada, poderá envolver projetos cooperativos de ensino, pesquisa e
extensão.
O Estágio está embasado na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, em comum acordo
com a instituição estabelece o cumprimento de 400 horas-aula de atividades de Estágio
Curricular Supervisionado, não havendo, sob qualquer pretexto, isenção dessa prática.
Quanto à documentação do Estágio Curricular Supervisionado, o bacharelando deverá ao
longo de todas as suas atividades de estágio, arquivar:
 Relatórios parcial e final de estágio. Este último deve conter conclusão, apontando pontos
positivos e negativos das atividades desenvolvidas. Tais relatórios serão avaliados pelo
professor supervisor do estágio do bacharelando;
 Documentos comprobatórios de suas atividades, sempre que haja necessidade;
 Documentos que comprovem o cumprimento das 400 horas-aula;
 Fichas de estágio devidamente assinadas por pessoas determinadas e os relatórios
deverão ser remetidos aos responsáveis, seguindo modelo definido pelo colegiado, em
conjunto com o Núcleo de Estágio Supervisionado;
35
 Os documentos comprobatórios de horas de estágio deverão conter a assinatura e o
carimbo do presidente ou diretor da instituição que está acolhendo o estagiário, bem como o
carimbo da mesma.
O estágio deverá ser concluído até ao último dia do período letivo do aluno, data em que
deverá ser integralizada a pasta de estágio junto ao Núcleo de Estágio Supervisionado.
3.11. Projeto de Iniciação Científica
O objetivo geral do Projeto de Iniciação Científica é desenvolver a capacidade de
pesquisa e investigação por meio das diversas modalidades de aplicação do método
científico, despertando o aluno para a importância da visão científica da Teologia. Vale a
pena ressaltar que o Projeto de Iniciação Científica vai ser opcional para o curso de
Bacharelado em Teologia
Por objetivos específicos, tem-se:
 Levar o aluno à efetivação de trabalhos cunhados na abordagem científica por meio da
exploração de temas relacionados à área de Teologia;
 Desenvolver no aluno as capacidades de elaboração e transmissão do conhecimento
pautado no rigor, na clareza e na coerência científicas;
 Despertar o aluno para discussões sobre conteúdos específicos da Teologia articulados a
temas transversais de grande interesse para a sociabilidade contemporânea, por meio de
abordagens trans e/ou interdisciplinares.
3.12. Adequação da metodologia do processo do ensino e da aprendizagem
A Metodologia do Processo de Ensino e da Aprendizagem segue o Regimento da
Instituição como é descrito abaixo.
DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR NA GRADUAÇÃO
Art. 68. A avaliação do desempenho escolar é feito por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o aproveitamento escolar, nos termos deste Regimento.
Art. 69. A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória e permitida
apenas aos alunos matriculados.
§ 1º - Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o
aluno que não obtiver frequência de, no mínimo de 75 % das aulas e demais atividades
realizadas, exceto no ensino a distância.
§ 2º - A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do professor e seu
controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica.
36
§ 3º - O aluno poderá requerer junto à Secretaria Acadêmica, nos prazos fixados no
Calendário Escolar, a realização de prova repositiva, a fim de concluir uma das avaliações
componentes da média semestral que não tenha sido avaliado.
§ 4º - O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri, Prestar
Serviço Militar obrigatório ou Serviço da Justiça Eleitoral, assim como portadores de doenças
infecto - contagiosas e gestantes têm direito a atendimento especial na forma da legislação
em vigor.
Art. 70 - A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas
inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos.
Art. 71. O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e
dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso
necessário, no exame final.
§ 1º - Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em
cada disciplina no bimestre.
§ 2º - O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliação, tais como:
projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados
podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral.
§ 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual
ou superior a sete (7,0) e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%)
são considerados aprovados.
§ 4º - É promovido ao semestre seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do
período cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência de até três disciplinas no
semestre.
Seção I
Do Exame Final
Art. 72. O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete
(7,0), e não inferior a três (3,0).
§ 1º - O resultado final não poderá ser inferior a cinco (5,0), correspondendo ao cálculo
aritmético entre a média semestral e a nota do exame final.
§ 2º - O aluno que obtiver média semestral menor que 3,0 (três) ou média final menor que
5,0 (cinco) será reprovado.
3.12.1 Coerência dos procedimentos de avaliação da aprendizagem do aluno com a
concepção do curso.
A avaliação possui caráter formativo e processual, ou seja, integra o processo de
formação, uma vez que possibilita diagnosticar lacunas no processo ensino-aprendizagem,
37
visando ao desenvolvimento das competências previstas no perfil desejado para o egresso
do curso. Será realizada na perspectiva de tomadas de decisão a respeito da condução do
trabalho pedagógico.
Nesta perspectiva, tanto servirá ao aluno para autorregular a própria aprendizagem,
quanto ao professor para diagnosticar e planejar estratégias para diferentes situações.
Dessa forma, o conhecimento dos critérios utilizados e a análise dos resultados e dos
instrumentos de avaliação e autoavaliação são imprescindíveis, pois favorece a consciência
do
professor em formação sobre o seu processo de aprendizagem, condição para esse
investimento.
Diferentes métodos e instrumentos serão utilizados nos processos de avaliação, tais
como:
a) Autoavaliação (o aluno observa e descreve seu desenvolvimento e dificuldades);
b) Testes e provas de diferentes formatos (desafiadores, cumulativas, com avaliação
aleatória);
c) Mapas Conceituais (organização pictórica dos conceitos, exemplos e conexões
percebidos pelos alunos sobre um determinado assunto) viabilizando a comparação dos
processos de aprendizagem, evolução do conceito físico (relações implicativas na ligação de
conceitos);
d) Vê Epistemológico de Gowin (um método que ajuda a entender a estrutura do
conhecimento e os modos nos quais os humanos o produzem) habilitando a ordenação de
saberes frente à composição de textos científicos tais como monografias e trabalhos de
conclusão de curso;
e) Trabalhos individuais e coletivos;
f) Atividades de culminância (projetos, monografias, seminários, exposições).
Os mapas
conceituais são adotados como
instrumento didático, no qual
é
representada a hierarquia e ligações entre os conceitos de uma área de conhecimento ou a
evolução dos conceitos pelo aluno. No entanto, o mapa não dispensa a explicação do
professor e deve ser explicado por seus autores.
Além disso, os mapas conceituais fazem parte do processo avaliativo quando se foca
a aprendizagem no aluno. Durante este processo avaliativo, torna-se mais evidente a
aquisição de habilidades e competências, deixando de ser apenas uma estratégia
verificadora (como nos casos das provas escritas tradicionais) e passa a fazer parte da
construção da aprendizagem significativa. Através da explicação do mapa pelo aluno, é
possível aferir, qualitativamente, a maneira como o conteúdo lecionado pode estar
organizado na estrutura cognitiva do aluno no momento em que ele o construiu. O próprio
aluno, durante a explicação, adquire novos conhecimentos naquilo que poderíamos chamar
38
currículo oculto, uma vez que, por estar interagindo com o professor e colegas, pode
perceber conceitos relevantes antes ignorados. O enfoque agora se volta para a evolução
conceitual nos mapas construídos ao longo do processo, evidenciando uma avaliação global
e atemporal, na medida em que não se efetiva apenas pela quantificação, nestas
circunstâncias, possibilita-se uma autoavaliação por parte do estudante.
Ao perceber uma dificuldade exacerbada em sua construção, poderá chegar à
conclusão que não teve a aprendizagem que se desejava sobre os conteúdos discutidos. À
medida que esta dificuldade na construção for minimizada, o próprio aluno perceberá sua
evolução conceitual sobre os assuntos abordados. Mesmo que o aluno não construa seus
próprios mapas, o professor pode construí-los partindo de dados de provas escritas ou
entrevistas. Estes mapas construídos pelo professor o auxiliarão na visualização da estrutura
cognitiva do aluno e, desta forma, na avaliação da maneira mais apropriada à evolução
conceitual e mais adequada aos objetivos de ensino.
3.13. Apoio ao discente
O Programa de Apoio ao discente vem sendo desenvolvido pela própria Coordenação,
especialmente quando o aluno apresenta dificuldades quanto ao processo de adaptação ao
cotidiano da vida acadêmica.
3.13.1. Apoio pedagógico
- equipe de apoio – FIES,
- apoio psicopedagógico,
- engajamento do professor e aluno,
- responsabilidade coletiva em relação às ações de nivelamento propostas a favor da
plenificação curricular, - avaliação do rendimento escolar, - atendimento individual, encaminhamentos ao mercado de trabalho - ação interlocutora entre os alunos e a direção.
O Programa de Atendimento ao Discente orienta ações de efetivo envolvimento do aluno nos
processos
de
aprendizagem,
além
dos
esclarecimentos,
encaminhamentos
e
acompanhamentos sobre os procedimentos de estudo para o alcance das competências de
formação, apontadas especialmente no perfil de formação do ingressante.
- todos os professores, independente da disciplina, fornecem um embasamento teórico e
prático para as atividades acadêmicas, a comunicação escrita e oral e fazem uma revisão de
maneira contínua dos elementos gramaticais; - as unidades de ensino propostas no
planejamento, em alguns momentos sofrem.
- alterações na ordenação inicialmente proposta, quando o professor percebe a necessidade
dessa adequação; - as atividades de formação complementares articuladas com o ensino
39
têm sido uma forma de exigir maior empenho e participação, o que favorece a atualização
do aluno;
- a disponibilidade dos laboratórios de informática tem facilitado o acesso às informações,
especialmente para os alunos que não dispõem desse recurso.
3.13.2. Monitoria
Os principais objetivos da monitoria são:
- Assessorar o professor nas atividades docentes;
- Possibilitar a interação entre docentes e discentes;
- Proporcionar ao monitor uma visão globalizada da disciplina a partir do aprofundamento,
questionamento e sedimentação de seus conhecimentos;
- Desenvolver habilidades didático-pedagógicas e uma visão crítica sobre a metodologia do
ensino;
- Contemplar e valorizar a formação acadêmica, promovendo um feedback da formação
oferecida pelo curso;
- Possibilitar a ampliação e a participação discente em atividades acadêmicas, além de
compor, de maneira singular, o exercício da gestão da sala de aula e /ou de outros
processos acadêmicos.
- Elevar significativamente, em teor de qualidade, a vida curricular do acadêmico imprimindo
um importante diferencial no seu histórico escolar.
O curso de Bacharelado em Teologia da AFARP contempla disciplinas que apresentam
várias atividades práticas a serem desenvolvidas ao longo da graduação. Dessa forma, está
em curso a implantação do projeto e a seleção de monitores. No final do período da
monitoria, o discente recebe um Certificado do exercício de monitoria expedido pela própria
Faculdade.
3.13.3. Atividades de nivelamento
Estão previstas, no projeto do curso, atividades que visem monitorar o desempenho
do aluno, com vistas à identificação de possíveis dificuldades de aprendizagem e
consequente necessidade de nivelamento. Sabe-se que normalmente essas dificuldades se
concentram nas áreas de Comunicação, Interpretação e Cálculo; o projeto prevê, portanto,
aulas de reforço e atendimento especializado para minimizar tais questões.
O “Programa de Nivelamento” da AFARP tem como objetivo suprir as dificuldades dos
alunos, especialmente no 1o. Ano, em consequência de falhas do ensino básico e até mesmo
devido ao afastamento escolar por longo período de tempo. Essa deficiência na formação
acadêmica interfere no desempenho do aluno em várias disciplinas, comprometendo muitas
40
vezes o trabalho do curso e muitas vezes provocando desmotivação no aluno para continuar
seus estudos.
3.13.4. Atividades de Extensão
A extensão é compreendida como toda atividade acadêmica realizada junto à
comunidade, com o objetivo de apresentar-lhe os conhecimentos construídos na articulação
entre o ensino e a pesquisa. Por outro lado, a captação das demandas e necessidades da
sociedade permite orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos,
criando uma relação dinâmica entre a comunidade acadêmica e seu contexto social.
As atividades de extensão promovidas pelo Curso poderão ser classificadas em:
a) cursos: são os cursos ministrados no âmbito da AFARP e que respondem a demandas
não atendidas pela atividade regular do ensino formal de graduação ou de pósgraduação. Os cursos são predominantemente presenciais;
b) eventos: são atividades de curta duração, como palestras, seminários, exposições,
congressos, entre outras, que contribuem para a disseminação do conhecimento.
c) prestação de serviços: realização de parcerias, atividades assistenciais e outras atividades
não incluídas nas modalidades anteriores, que utilizam recursos humanos e materiais da
AFARP.
d) programas especiais: compreendem atividades de duração determinada que inicialmente
não se enquadram nos moldes anteriores e que são criados mediante demanda
significativa.
3.14. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso
A avaliação é parte integrante do processo educativo da Faculdade, uma vez que
possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados alcançados, considerando os
objetivos e as competências propostas, e identificar mudanças no percurso que sejam
eventualmente necessárias.
No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de raciocínio, do
pensamento da análise em oposição à memorização pura e simples. Para isso serão
encaminhadas metodologias de ensino que permitam aos alunos produzir e criar, superando
ao máximo a pura reprodução, já que se quer a formação de um homem que tenha
capacidade de intervir na sociedade de forma criativa, reflexiva e transformadora.
A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem terá caráter
formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual;
deverá ainda priorizar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a
verificação de competências, habilidades e atitudes.
41
Será desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução
de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de
observação, provas escritas, simulação, autoavaliação, seminários e outros em que possam
ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos e adquiridos pelo aluno.
O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos
de avaliação e autoavaliação aplicados explicitarão a
aquisição das
competências,
habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las. O
registro quantitativo da avaliação será efetivado com base na orientação do Regimento Geral
e regulamentação complementar, definida para cada nível de ensino.
Na seleção de métodos e instrumentos observar-se-á:
Se há correspondência com as competências e os objetivos previstos;
Se a avaliação contempla os conhecimentos, habilidades, atitudes e valores requeridos para
a formação do aluno;
Se a avaliação integra os novos conteúdos aos já conhecidos;
Se avaliação determina o significado e o sentido da aprendizagem; e,
Se o processo contempla a autoavaliação dos alunos.
3.15. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso
A avaliação do Curso orientar-se-á a partir de uma visão sistêmica com a finalidade
de proporcionar um diagnóstico do desempenho e do atendimento aos objetivos do curso. A
avaliação exerce o papel de manter uma cultura de gestão estratégica baseada na gestão de
informações para melhorias continuas da educação. Essa avaliação deverá ser, portanto,
cíclica, criativa e renovadora de análise, interpretação e síntese das dimensões que definem
o curso.
Espera-se que a definição de indicadores no contínuo da avaliação possa assegurar
que as decisões relativas ao curso sejam baseadas em informações sobre o desenvolvimento
do mesmo nas suas múltiplas dimensões. É necessário que os atores educacionais tenham
instrumentos para conhecer e compreender a realidade e para nela intervirem. Precisam
conhecer as suas principais questões e aprender a construir a sua história a partir do
comprometimento com os objetivos, resultados, performance da própria categoria; conhecer
e refletir sobre a teia de relações sociais que o constituem; refletir sobre a dimensão cultural
dos atores envolvidos e a importância dos conhecimentos, símbolos, costumes, expressões,
atitudes e valores pessoais e profissionais que se encontram e se confrontam na
materialidade cotidiana do curso.
Objetivo Geral
42
Avaliar o Curso como um sistema integrado em suas atividades de ensino, processo
de aprendizagem e gestão, respeitando as peculiaridades de seus objetivos e políticas
pedagógicas, tendo como propósito estabelecer o perfil do profissional coerente com a
demanda do contexto atual.
Objetivos
- Permitir o conhecimento sobre o desempenho do curso com relação aos objetivos
definidos em seu Projeto Político-Pedagógico;
- Constituir um banco de informações sobre o perfil e o desempenho do ensino de do
Curso;
- Instituir representações de todos os segmentos da Faculdade, docentes; discentes;
servidores; e, representante da comunidade, para participar em comissões próprias de
Avaliação.
-
Fortalecer
uma
cultura
institucional
baseada
na
ética,
na
estética
e
na
responsabilidade social.
- Incentivar a prática de gestão do curso baseada na pesquisa, prospecção,
demandas, buscando sistematizar informações para analisá-las e interpretá-las com vistas à
identificação de práticas exitosas.
Abrangência da avaliação
A avaliação do Curso no âmbito da Faculdade fará parte da avaliação institucional que
será norteada por princípios, pressupostos e elementos essenciais ao alcance dos objetivos,
tais como:
- A avaliação do curso, muito mais que uma exigência legal, é uma atitude de fazer
gestão com base em informações, tendo como meta a melhoria da qualidade educacional do
mesmo de forma que os resultados contribuam para reflexão, ação e implementação de
melhorias do curso, constituindo um processo contínuo de reeducar a comunidade
acadêmica;
- O processo avaliativo terá dois propósitos: acompanhamento/diagnóstico, ambos
realizados numa perspectiva formativa, mediadora e emancipatória. Tal perspectiva
considera que o processo avaliativo somente se completa quando os dados obtidos servem
de referência para analisar a realidade e nela intervir, buscando a superação dos entraves e
enfatizando as potencialidades.
- A ação de avaliar não se esgota na avaliação da aprendizagem; deve, antes,
estender-se a todos os atores envolvidos no desenvolvimento do curso: (a) docentes (b)
discentes (c) corpo técnico-administrativo e (d) comunidade. Sendo que os princípios a
serem estabelecidos deverão ser amplamente discutidos e aceitos por todos envolvidos;
43
- A avaliação deverá usar mecanismos que considere a inclusão social, o público
demandante e as peculiaridades do curso, sendo um indicador para o desenvolvimento de
políticas de atendimentos aos estudantes.
- A avaliação contribuirá, dessa forma, para avaliar a qualidade do curso o
desempenho da prática docente e o atendimento às necessidades e expectativas dos alunos
e as demandas sociais.
- Avaliação deverá ser visualizada como um meio para melhorar os resultados das
pessoas na organização. Deve permitir conhecer o potencial de cada pessoa em relação a
novos desafios, ajuda a determinar necessidades de formação profissional específica,
proporciona oportunidades de crescimento profissional e de participação na organização.
- O feedback deve ser a base para proporcionar a informação e suporte na
comunicação. O curso avaliado precisa saber como está caminhando em seus esforços e se
está no rumo dos resultados acordados. E importante dar ao avaliado a oportunidade de
discutir pontos fortes e fracos, estabelecendo novos objetivos.
- A avaliação como referência de análise, discussões, elaboração de relatórios e
análise de informação leva em consideração as pessoas, equipes e a organização do curso
como um todo, proporcionando espaço para planejamento centrado no presente e no futuro,
assim como, o surgimento de inovações em vários de seus processos.
- Este tipo de avaliação com ênfase nos resultados permite, também, a avaliação
numa mão-dupla?, em que o discente avalia o curso e o desempenho do docente e o
docente avalia os estudantes e o atingimento dos objetivos do curso.
- Os indicadores formados por essa prática avaliativa deverão subsidiar decisões nos
que se referem às dimensões de qualidade, sustentabilidade, manutenção e expansão do
curso.
Planejamento
O planejamento da avaliação do curso será de responsabilidade de uma comissão,
tomando como referência discussões e a participação da comunidade acadêmica. Para tanto,
ela deverá fazer parte do sistema de avaliação institucional elaborado pela CPA, tendo sua
representatividade na totalidade do mesmo. As reformulações, a partir das sistematizações
das avaliações, serão de responsabilidade desta comissão no âmbito operacional e da
gestão.
Concepção filosófico-pedagógica
Para conseguir uma nova concepção filosófico-pedagógica a permear toda a ação
didática do corpo docente com estes novos valores, os próprios docentes, em um trabalho
conjunto com a administração da Instituição, criarão a sistemática apropriada capaz de
promover uma atmosfera institucional agradável e democrática. Essa nova concepção fará
44
parte de uma reflexão socializada, cujos valores sejam traduzidos na praxis docente.
Seminários, reuniões semanais, cursos de curta duração, juntamente a outras atividades
complementares, formarão o conjunto de estratégias que visam à reorientação da prática
docente na sala de aula e nas atividades curriculares e complementares.
3.16. Tecnologias de informação e comunicação – TICs no processo ensinoaprendizagem
Os discentes e docentes da AFARP tem acesso a um ambiente virtual, no site da
Instituição utilizado para consulta de notas e faltas, atualização de conteúdo programático,
programação de aulas, além disso, no portal do aluno o mesmo dispõe de uma eficiente
ferramenta para acessar a biblioteca virtual, nesse espaço o aluno pode visualizar toda a
bibliografia disponível em biblioteca, adquirir créditos para impressão dos livros textos que
constam na biblioteca e ainda tem a possibilidade de leitura e estudo online de todos os
livros cadastrados na AFARP. A grande vantagem dessa ferramenta é que o aluno terá todos
os exemplares da biblioteca sempre disponíveis para estudo, inclusive quando o exemplar já
estiver locado por outro aluno.
3.17. Número de Vagas
O curso de Bacharelado em Teologia da AFARP oferece 80 vagas anuais.
45
4. DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE
4.1. Núcleo docente estruturante - NDE
A Faculdade de Ribeirão Preto (AFARP) através da Resolução no. 01, de 17 de junho
de 2010, criou o Núcleo Docente Estruturante (NDE) entendendo que o NDE tem papel
fundamental na ampliação dos debates e propostas revisoras do Projeto Pedagógico do
Curso,
com
vistas
à
continuada
melhoria
dos
processos
de
gestão
acadêmica
e
administrativa do curso de Teologia. Além disso, o NDE tem como atribuições principais:
i) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
ii) zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;
iii) indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
iv) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
4.1.1. Composição do Núcleo Docente estruturante – NDE do curso de Teologia.
O corpo docente está constituído por 5 professores, sendo, 1 pós-doutor, 1 doutor, 2
mestres e 1 especialista. É importante ressaltar a preocupação da instituição com o nível de
excelência expressado não só no curso de Teologia, como na totalidade do corpo docente. A
Tabela abaixo mostra a relação dos professores que compõem o NDE do curso de Teologia
suas respectivas titulações e regime de trabalho.
Tabela - Professores que compõem o NDE do curso de Teologia.
NOME
Alexandre de Melo Andrade
Cyntia Maria Silva Ferrini
Darlyson Moyses Alves Feitosa
Paulo Renato Marques Rós
Tatiana Terasin de Lima
TITULAÇÃO
PÓS DOUTORADO
MESTRE
DOUTOR
ESPECIALISTA
MESTRE
REGIME DE
TRABALHO
INTEGRAL
PARCIAL
PARCIAL
PARCIAL
INTEGRAL
Observa-se pelo gráfico 1 que a porcentagem de doutores, mestre e especialista que
compõem o NDE do curso de Teologia é de 20% (pós doutor), 20% (doutor), 20%
(especialista) e 40% (mestres), respectivamente, totalizando 100% do NDE. Já no gráfico 2
pode-se observar que em relação ao regime de trabalho os docentes do NDE com regime
integral totalizam 40% e regime parcial 60%, totalizando 100% do NDE, o que sugere a
formação de um corpo docente altamente comprometido com a Instituição.
46
Gráfico 1 – Titulação do Corpo Docente que compõe o NDE
20%
20%
Doutor
Mestre
Especialista
20%
Pós Doutor
40%
Gráfico 2 – Regime de Trabalho do Corpo Docente que compõe o NDE
Título do Gráfico
40%
60%
Integral
Parcial
4.2. Coordenação do curso
4.2.1. Atuação do Coordenador do curso
A Coordenação de Curso é um órgão executivo que administra e coordena todas as
atividades acadêmicas relacionadas ao Curso, sendo exercida pelo Coordenador do Curso.
Atuar como coordenador de curso é ser mais que um simples mediador entre alunos
e professores, é reconhecer as necessidades da área em que atua e tomar decisões que
47
possam beneficiar toda a comunidade escolar, é atender as exigências legais do Ministério
da Educação, gerir e executar o projeto político-pedagógico do curso, operar novas
tecnologias, avaliar o trabalho dos docentes, estar comprometido com a missão, crença e
valores da instituição, estar atento às mudanças impostas pelo mercado de trabalho a fim de
adequar e modernizar o curso com foco na garantia de qualidade, é gerir equipes e
processos, pensando e agindo estrategicamente, colaborando com o desenvolvimento dos
alunos e com o crescimento da instituição em que trabalha. Assim, ser coordenador de curso
pressupõe possuir competências nos aspectos legal, mercadológico, científico, organizacional
e de liderança.
Desse modo, ao cumprir com tarefas cada vez mais complexas e que ultrapassam o
conhecimento específico do curso, o coordenador assume o perfil de gestor - peça chave
para promover as alterações e introduzir propostas inovadoras no ambiente universitário.
Compete a ele transformar, diariamente, conhecimento em competência.
Trata-se não apenas de competência técnica, centrada no saber fazer de modo
operacional, mas no conhecer, no saber ser e no saber viver junto, ou seja, o conhecimento
dos dados isolados é insuficiente; é preciso articulá-los à iniciativa, a motivação para o
trabalho, às relações interpessoais, aliando saberes sócio-afetivos e cognitivos.
Especificamente a Coordenação do Curso de Teologia tem as seguintes funções em
relação aos diferentes grupos:
Em relação ao corpo docente do Curso:
i) Coordena as atividades do Colegiado de Curso, composto por todo o corpo docente
e um representante discente. Este colegiado se reúne, ordinariamente, duas vezes por
semestre para deliberar sobre as atividades do semestre, bem como sobre a distribuição de
disciplinas, antes do início do mesmo, e para avaliar os resultados e necessidades de
modificação nas ações, ao término do período.
ii) Convoca, em caráter extraordinário, o Colegiado de Curso para decisões
estratégicas sobre o Curso;
iii) Conduz e articula as orientações por área de atuação do professor, buscando
ampliar o grau de adequação didático-pedagógica, bem como de atualização de conteúdo
programático;
iv) Orienta individualmente o professor que apresenta problemas na condução do
conteúdo ou de relacionamento com alunos;
1.
Coordena as atividades do Núcleo Docente Estruturante (NDE);
vi) Promove encontros periódicos para discussão de questões didático-pedagógicas;
vii) Coordena a implantação de inovações nas diferentes áreas e âmbito geral do
Curso.
48
Em relação ao corpo discente:
i) Orienta o aluno na organização de seu plano de estudos;
ii) Acompanha, através de reuniões sistemáticas ou de pareceres do Representante
de Turma, o dia a dia de sala de aula.
O acompanhamento dos problemas de cada turma se dá através de três formas: o
Coordenador
faz
visitas
periódicas
às
salas
de
aula,
em
caráter
ordinário
e
extraordinariamente; reúne-se quando convocado para solução de algum problema
específico, como também recebe os Representantes de Turma ou professores. Os
representantes de turma são responsáveis por levar ao conhecimento da Coordenação a
avaliação dos alunos quanto ao desempenho dos professores bem como as dificuldades que
encontram nos trâmites burocráticos da Instituição. Os professores são responsáveis por
levar à coordenação o desempenho dos alunos bem como as dificuldades que encontram nos
trâmites burocráticos da Instituição.
iii) Orienta discentes que enfrentam problemas acadêmicos, de aprendizagem ou de
relacionamento;
iv) Aplica sanções disciplinares para alunos que infrinjam as normas institucionais.
Em relação ao corpo administrativo superior e operacional:
i) O coordenador participa das reuniões de planejamento acadêmico promovidas ao
longo do semestre;
ii) Participa das decisões relativas à promoção, contratação e dispensa de
professores, apresentando relatórios às instâncias administrativas superiores;
iii) Apresenta o planejamento e orçamento de eventos e atividades relativas ao
Curso;
iv) Orienta e informa a Secretaria e setores de apoio quanto às especificidades e
necessidades do Curso
Em relação à comunidade externa:
i) Mantém contatos permanentes em nível local, regional e nacional com os órgãos,
associações e conselhos normativos e representativos da classe;
ii) Mantém contatos permanentes com os egressos, na tentativa de dispor de
informações atualizadas dos ex-alunos, objetivando informá-los sobre eventos, cursos de
graduação, pós-graduação, extensão, atividades, oportunidades oferecidas pela Instituição e
também disponibilizar a eles as oportunidades de emprego, encaminhadas à Instituição por
parte das empresas e agências de recrutamento e seleção de pessoal;
49
iii) Procura ampliar a participação e a interatividade dos profissionais que atuam no
Curso, desde que haja efetiva e real contribuição para o desenvolvimento cognitivo do corpo
discente.
4.2.2. Experiência Profissional do Coordenador (magistério superior e gestão
acadêmica)
O coordenador do curso de Teologia da Faculdade de Ribeirão Preto atua no ensino
superior há dez anos, sendo sua experiência em nível presencial, ministrando aulas nas
áreas de Teologia Prática. Com relação a gestão acadêmica, apresenta experiência na área
de atuação há dez anos na direção e coordenação de curso teológico, atualmente é o vicepresidente do Conselho de Educação Teológica e Ministerial do Estado de São Paulo da
Convenção Batista do Estado de São Paulo(CETM/CBESP), auxiliando no planejamento
estratégico da atuação teológica para o Estado.
50
DESCRIÇÃO DO CORPO DOCENTE
Do ponto de vista do corpo docente, é evidente a dedicação da coordenação do curso no que diz respeito ao processo de
qualificação, avanço no desenvolvimento do projeto de, além do esforço particular para a implantação das políticas de ensino
para os cursos de graduação. Por outro lado, a própria instituição passa por mudanças estruturais que imprimem uma nova face
aos cursos, além da reformulação das políticas institucionais que a todo o momento desafiam a comunidade acadêmica na
busca da sua consolidação. Ainda que seja um grande desafio entendemos ser este um passo importante para que o curso de
Teologia da FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO possa marcar seu espaço de diferença em relação aos demais cursos da região,
pois ao explicitar suas intencionalidades, marca uma posição firme do perfil profissional que pretende formar. Contamos com a
comunidade acadêmica nesse processo de construção, pois o Projeto Pedagógico se concretiza na medida em que os resultados
sejam produto elaborado por muitas mãos, ainda que sempre inacabado, mas que aponte caminhos para o curso que todos
pretendemos construir.
Nº.
1
DOCENTE
Alexandre de Melo Andrade
GRADUADO
ESPECIALISTA
Universidade Estadual
Paulista Júlio de
Mesquita Filho: Estudos
Literários
Centro Universitário Moura
Lacerda: Letras
2
Cyntia Maria Silva Ferrini
3
Darlyson Moyses Alves Feitosa
4
Joel Rodrigues Costa Júnior
MESTRE
Graduação em Psicologia.
Universidade de Ribeirão
Preto
DOUTOR
Universidade
Estadual Paulista
Júlio de Mesquita
Filho: Estudos
Literários
Pós DOC
Universidade
Estadual Paulista
Júlio de Mesquita
Filho, UNESP:
Literatura Brasileira
Mestre em Educação
Especial pela
Universidade Federal
de São Carlos
(UFSCAR)
Bacharel em Teologia pela
Faculdade Teológica Batista
de Brasília
-
Bacharel em Teologia
Faculdade Teológica Batista
de São Paulo(1980),
Bacharel em Teologia pela
Faculdade Sul Americana do
Paraná (Convalidação
parecer CNE-CES 63/04 –
2007)
Doctor Of Minister em
Liderança e
Administração Cristã
pela Teológica Sul
Americana do Paraná
(FTSA)
Mestre Ciências da
Religião pela Pontifícia
Universidade Católica
de Goiás (PUC-GO)
Doutor Ciências da
Religião pela
Pontifícia
Universidade
Católica de Goiás
(PUC-GO - 2012)
51
5
Márcio Luis S. Marchetti
Universidade Estadual
Paulista: História
Universidade Estadual
Paulista: História e
Cultura Social
6
Susete Souza Carvalho
Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita
Filho: História Franca
Universidade Estadual
Paulista Júlio de
Mesquita Filho: História
7
Paulo Renato Marques Rós
Bacharel em Teologia pelo
Seminário Teológico do Sul
do Brasil (1999), Bacharel
em Teologia pela
Universidade Metodista de
São Paulo (Convalidação
parecer CNE-CES 63/04 –
2011)
8
Renata Trivelatto Felício
Centro Universitário Barão
de Mauá: Pedagogia
9
Tatiane Terasin de Lima
Universidade Federal de São
Carlos: Licenciada em
Pedagogia
Universidade
Estadual Paulista
Júlio de Mesquita
Filho: Sociologia
Especialista em
História do
Protestantismo no
Brasil pela Faculdade
Teológica Batista de
São Paulo (FTBSP 2013), Ética e Valores
da Cidadania na Escola
pela Universidade de
São Paulo (USP 2012) e Doctor Of
Minister em Liderança
e Administração Cristã
pela Teológica Sul
Americana do Paraná
(FTSA – 2007)
Centro Universitário
Barão de Mauá: Gestão
de Pessoas nas
Organizações
-
Universidade de São
Paulo: Ciências da
Engenharia Ambiental
52
4.3. Corpo docente do curso
4.3.1. Perfil esperado do docente
O docente é o elemento fundamental e ideal na execução das propostas
pedagógicas nas IES. O perfil que se espera do corpo docente do curso de Teologia
da AFARP é que ele seja capaz de:
- criar situações de aprendizagem e acesso ao conhecimento para o educando;
- ter uma sólida formação pedagógica e técnico-prática na sua área de atuação;
- estar em contínuo aperfeiçoamento e reconhecer a necessidade de buscar novos
conhecimentos;
- planejar as suas ações dentro da sala de aula;
- conduzir o educando ao desenvolvimento de seu potencial e formação humana;
- estimular o raciocínio crítico e reflexivo do educando para as questões do
cotidiano;
- utilizar o conhecimento prévio do educando para o desenvolvimento das suas
aulas;
- reconhecer suas limitações, buscando sempre superá-las;
- ter em mente sempre o perfil do profissional que está sendo formado;
- mostrar no seu exemplo diário uma convivência harmônica com os demais
profissionais;
- evitar a dicotomia entre o ensino e a prática;
- estar ciente da importância da tríade: pesquisa, ensino e extensão para a
formação do educando.
4.3.2. Titulação do Corpo Docente do Curso
O curso, da forma como foi planejado, deverá contar com um corpo docente
altamente qualificado, nos diversos Núcleos de disciplinas que constam na Grade
Curricular. Sendo assim, é evidente a dedicação da Instituição no que diz respeito
ao processo de qualificação, avanço no desenvolvimento no projeto de ensino
pesquisa e extensão, além do esforço particular para a implantação das políticas de
ensino para os cursos de bacharelado e licenciatura.
Na tabela docente consta uma relação dos docentes com suas áreas de
formação e sua titulação máxima que certamente colaborariam com o objetivo da
Instituição que é a formação de um corpo docente altamente qualificado. Entre os
10 docentes citados observa-se que 1 possui Pós Doutorado, 2 possuem o
Doutorado como titulação máxima, outros 3 possuem o mestrado como titulação
máxima e outros 3 professores tendo especialização como titulação máxima. Sendo
assim, observa-se pelo gráfico 3 que a porcentagem de pós doutorado é de 11%,
53
doutores é de 22% de mestres 34% do curso de Teologia, totalizando 67% do
corpo docente com stricto sensu.
Gráfico 3. Titulação Máxima do Corpo Docente
11%
33%
Pós doutorado
22%
Doutor
Mestre
Especialista
34%
4.3.2. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso
No gráfico 4 consta uma relação de docentes com seu regime de trabalho
que certamente colaborariam com o objetivo da Instituição que é a formação de um
corpo docente altamente comprometido com a Instituição. Entre os 9 docentes
citados observa-se que 2 trabalham de maneira integral, outros 5 possuem regime
de trabalho parcial e 2 professores são considerados horistas. Sendo assim,
observa-se pelo gráfico 4 que a porcentagem de professores com regime de
trabalho de tempo parcial é de 56%, integral 22% no curso de Teologia, totalizando
78% do corpo docente.
Gráfico 4: Regime de Trabalho do corpo docente
Docente
Alexandre de Melo Andrade
Regime de Trabalho
INTEGRAL
Cyntia Maria Silva Ferrini
PARCIAL
Darlyson Moyses Alves Feitosa
PARCIAL
Joel Rodrigues Costa Júnior
HORISTA
Márcio Luis S. Marchetti
PARCIAL
Susete Souza Carvalho
HORISTA
Paulo Renato Marques Rós
PARCIAL
Renata Trivelatto Felício
PARCIAL
Tatiana Terasin de Lima
INTEGRAL
54
Gráfico 4 – Regime de Trabalho do Corpo Docente
22%
22%
Integral
Parcial
horista
56%
4.3.4. Experiência Profissional do Corpo Docente
Como se pode observar, o curso de Bacharelado em Teologia da Faculdade
de Ribeirão Preto possui aproximadamente 33% do corpo docente com experiência
profissional acima de 3 anos, tal informação poderá ser conferida em visita in loco
no currículo lattes.
Docente
Alexandre de Melo Andrade
Cyntia Maria Silva Ferrini
Experiência Profissional
1 ano
Darlyson Moyses Alves Feitosa
Joel Rodrigues Costa Júnior
4 anos
Márcio Luis S. Marchetti
-
Susete Souza Carvalho
-
Paulo Renato Marques Rós
9 anos
Renata Trivelatto Felício
6 anos
Tatiana Terasin de Lima
-
55
Gráfico 5: Experiência profissional fora do Magistério
33%
Experiência Fora do
Magistério
Sem Experiência Fora do
Magistério
67%
4.3.5. Experiência no Exercício da Docência na Educação Básica
Como pode-se observar no gráfico 6 o curso de bacharel em Teologia da
Faculdade de Ribeirão Preto possui aproximadamente 33% do corpo docente com
experiência profissional na educação básica superior ou igual a 3 anos, tal
informação poderá ser conferida em visita in loco no currículo lattes.
Experiência Profissional na Educação Básica
Docente
Experiência na
Educação Básica
Alexandre de Melo Andrade
03 anos
Cyntia Maria Silva Ferrini
1 ano
Darlyson Moyses Alves Feitosa
2 anos
Joel Rodrigues Costa Júnior
-
Márcio Luis S. Marchetti
4 anos
Susete Souza Carvalho
23 anos
Paulo Renato Marques Rós
-
Renata Trivelatto Felício
Tatiana Terasin de Lima
-
56
Gráfico 6: Experiência na educação básica
22%
Com experiência E.B
Sem experiência E.B
78%
4.3.6. Experiência de Magistério Superior
Como se pode observar no gráfico 7, que o curso de bacharelado em
Teologia da Faculdade de Ribeirão Preto possui 78% do corpo docente com
experiência de magistério igual ou superior a 3 anos, tal informação poderá ser
conferida em visita in loco no currículo lattes.
Tabela 10. Experiência Profissional no Magistério Superior
Docente
Experiência no Magistério
Superior
Alexandre de Melo Andrade
08 anos
Cyntia Maria Silva Ferrini
07 anos
Darlyson Moyses Alves Feitosa
04 anos
Joel Rodrigues Costa Júnior
07 anos
Márcio Luis S. Marchetti
03 anos
Susete Souza Carvalho
17 anos
Paulo Renato Marques Rós
1 ano e meio
Renata Trivelatto Felício
02 anos
Tatiana Terasin de Lima
05 anos
57
Gráfico 7: Experiência profissional no ensino superior
22%
Com exp. E.S.
Sem exp. E.S.
78%
4.3.7. Docentes/Disciplinas Ministradas
Na Tabela 11, observa-se as disciplinas ministradas do curso de Bacharelado
em Teologia e os docentes responsáveis.
Alexandre de Melo Andrade
Língua Portuguesa
Ana Cristina R. de Vasconcellos
Hermenêutica
Teologia Bíblica I
Teologia do Antigo Testamento
Teologia Sistemática Comum
Teologia da Reforma
Carmen Lúcia Martins Ragazzi
Psicologia
Aconselhamento I e II
Teologia do Sofrimento
Darlyson Moyses Alves Feitosa
Cosmovisão Filosófica-Teológica
Teologia e Ciências Naturais
Teologia Romanista
História da Teologia
Patrística
Teologia Moral
Teologia e Pós Modernidade
Teologia Contemporânea
Língua e Cultura Hebraica
Joel Rodrigues Costa Júnior
Teologia Bíblica II
Língua e Cultura Grega
Teologia do Novo Testamento
Teologia Pentecostal
Educação Cristã
58
Religiões Mundiais
Oratória/Homilética
Márcio Luis S. Marchetti
Filosofia I e II
Religiões Afro-Brasileiras
Diálogo Inter-religioso
Paulo Renato Marques Rós
História do Cristianismo
Liderança e Gestão Ministerial
Filosofia e Administração do 3º Setor
Missão Integral
História e Geografia da Bíblia
Renata Trivelatto Felício
Teologia e Assistência Social
Susete Souza de Carvalho
Sociologia
Tatiana Terasin de Lima
Metodologia da Pesquisa
4.3.8. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica do
Corpo Docente
O curso de Bacharel em Teologia da Faculdade de Ribeirão Preto possui 2
docentes com publicações, totalizando 15 produções científicas, nos últimos 3 anos.
Tal informação poderá ser conferida em visita in loco no currículo lattes.
- Alexandre de Melo Andrade – 11 materiais
- Darlyson Moyses Alves – 4 materiais
4.4. Funcionamento do Colegiado do Curso
Os Colegiados de Cursos são órgãos técnicos de natureza didáticopedagógica, sendo responsáveis pela supervisão do ensino e de pesquisa da
Faculdade.
Cada Colegiado de Curso será constituído:
I - pelo Coordenador de Curso, que o presidirá;
II - pelos docentes do Curso;
III - por 01 (um) representante discente, indicado pelo Diretório Central dos
Estudantes, regularmente matriculado e frequente em qualquer série, exceção feita
à última.
Considerando o regimento geral o documento que apresenta o conjunto de
normas que disciplinam as atividades comuns da estrutura organizacional da
instituição, a composição e funcionamento do colegiado do curso de Química,
deverá ser formalizada a partir do seu momento regular de funcionamento, no
entanto segue abaixo sua normatização regimental:
Art. 28. Compete ao Colegiado de Curso:
59
I - fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas
ementas e respectivos programas;
II - elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das
disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares
emanadas do Poder Público;
III - promover a avaliação do curso;
IV - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante
requerimento dos interessados;
V - colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;
VI - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem
delegadas pelos demais órgãos colegiados.
Art. 29. O Colegiado de curso é presidido por um Coordenador de Curso,
designado pelo Diretor Geral, dentre os professores do curso.
Parágrafo único. Em suas faltas ou impedimentos, o Coordenador de Curso
será substituído por professor de disciplinas.
60
5. DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA
5.1. Infraestrutura para funcionamento do curso
5.1.1. Gabinetes de trabalho para professores tempo integral – TI
As instalações da sala dos professores ficam disponibilizadas para o docente
uma vez que o trabalho ocorre em horário não compatível com os de aula. Os
docentes que acumulam horas de atividade fora da docência dispõem de um espaço
próprio de aproximadamente 14m 2 para executar as funções que desempenham.
Essa sala está equipada com mesas, cadeiras e computadores ligados á internet,
atendendo aos seguintes requisitos: disponibilidade de equipamentos em função do
número
de
docentes,
dimensão,
limpeza,
iluminação,
acústica,
ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade.
5.1.2. Espaço de trabalho para a coordenação do curso e serviços
acadêmicos
A AFARP possui um espaço de aproximadamente 20m 2, divididos em duas
salas para o trabalho interno dos coordenadores e também para o atendimento
discente de questões tanto acadêmicas quanto didáticas e administrativas. A sala
apresenta um mobiliário constituído de armários, mesas, cadeiras, computadores
com acesso à internet, impressoras e telefones com o intuito de acomodar e
atender a todos.
5.1.3. Sala dos professores
A AFARP dispõe de uma sala de aproximadamente 42,25m2 destinada aos
professores em geral. Ela é ampla, bem iluminada, confortável e mobiliada com
três mesas, cadeiras e armários de uso exclusivo dos docentes. Além disso, conta
com computadores com acesso à internet e impressora para que os mesmos
possam desenvolver as suas atividades.
5.1.4. Salas de Aula
A instituição conta com salas de aulas distribuídas em vários conjuntos que
agrupam os cursos por áreas afins. Caracterizam-se por espaços adequados a cada
turma e com sistema de iluminação e climatização que obedecem às normas de
conforto térmico e luminotécnico, limpeza, acústica, ventilação e conservação. As
instalações são apropriadas à utilização dos recursos audiovisuais necessários à
prática pedagógica. O mobiliário e os equipamentos estão devidamente adaptados
à quantidade de alunos e às funções de ensino de modo a favorecer a necessária
comodidade.
Instalações físicas: 13 salas dos mais variados tamanhos.
61
As salas comportam aproximadamente 620 alunos.
5.1.5. Secretaria e projeto social
Secretaria
A Secretaria Geral é um órgão de apoio à Coordenação dos Cursos, a qual
coordena e executa as atividades administrativas vinculadas às atribuições do
Coordenador do Curso. Ela ainda detém a guarda dos documentos dos alunos,
processa e gerência todos os dados acadêmicos em geral. O seu horário de
funcionamento é de 2ª a 6ª feira, das 08h ás 22h.
A Secretaria Geral da AFARP é constituída por:
a) Secretária acadêmica: Possui uma secretária responsável pela expedição dos
diplomas, processos e ofícios para o registro dos mesmos, conferências das
análises, históricos e declarações dos alunos, conferência dos alunos aptos a
colarem grau e quem fica de DP em alguma disciplina, agendamento de colação de
grau, verificação de datas a serem cumpridas, emissão de contratos de estágio,
dentre outras.
b) Assistente de secretaria: Possui uma assistente de secretaria responsável em
cadastrar matrículas (reaberturas, cancelamentos e trancamentos), lançamento de
cargas horárias no sistema e arquivo de diário de classe e listas de presença.
c) Auxiliares administrativos: Possuem três auxiliares administrativos responsáveis
pela expedição de todos os históricos dos alunos e programa de disciplina de cada
curso conforme solicitam; emissão de diários e boletos, arquivamento de
documentos nos prontuários, confecção de declarações e atendimento ao aluno por
telefone e balcão.
Projeto social
O Projeto social é um órgão criado na AFARP para atender e tirar dúvidas
dos alunos referentes à: (1) questões relacionadas ao FIES, bolsa PROUNI e
manutenção de bolsas e (2) processo seletivo de ingresso na Faculdade. Além
disso, desenvolve campanhas para a comunidade de doação de alimentos, parceria
com empresas para a realização de feira de empregos e oportunidades e passeios
culturais.
Esse projeto funciona de 2ª a 6ª feira no período das 08h às 22h e dispõe de
cinco funcionários que alternam nos diferentes turnos para melhor receber os
alunos e a comunidade em geral.
62
5.2. Biblioteca
5.2.1. Acervo da biblioteca
Mantida pela AFARP, a biblioteca tem por finalidade o atendimento de todos
os alunos matriculados nos cursos ministrados. Seu acervo é composto de livros
(impressos e CD-ROM), periódicos (nacionais e estrangeiros), obras de referência
(impressas e CD-ROM), softwares, slides, fitas cassete, vídeo cassete, discos,
teses, dissertações, monografias, guias e coleção da produção científica do corpo
docente.
O acervo de livros encontra-se organizado por assunto de acordo com a
Tabela de Classificação Decimal Universal (CDU) e Tabela PHA para classificação de
autor. O acervo de períodos encontra-se organizado em ordem alfabética de título e
ordem cronológica de publicação. Ele contém todo tipo de material informativo, que
sirva de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas.
Os assuntos que compõem o acervo são adquiridos, selecionados e
desenvolvidos conforme a demanda das disciplinas oferecidas à graduação, de
acordo com as seguintes categorias:
- referência: composta por dicionários, enciclopédias, guias, bibliografias, índices e
"abstracts" que são atualizados constantemente;
- básica: obras fundamentais que constituem o núcleo das áreas de interesse,
incluindo os títulos básicos de cada disciplina. A política de aquisição da biblioteca
mantém seu acervo priorizando o referencial indicado na bibliografia básica do
programa de cada disciplina da matriz curricular, a quantidade de exemplares dos
livros, existente no acervo, está em consonância com o número indicado pelo MEC.
- complementar: obras indicadas pelos professores como leitura obrigatória ou
complementar em suas disciplinas. O acervo da biblioteca para o atendimento da
bibliografia complementar do curso é composto por: livros, periódicos nacionais das
diversas áreas e assuntos além de base de dados abrangendo áreas curriculares. É
constante a preocupação da mantenedora juntamente com a coordenação do curso
em manter o acervo atualizado e em quantidade suficiente de livros em relação ao
número de alunos.
- literatura corrente: coleção de livros, periódicos e outros materiais que atualizam
a coleção.
5.2.2. Formas de atualização e expansão do acervo
A política de aquisição da Biblioteca é voltada para as necessidades do corpo
discente e docente da AFARP. O acervo da Faculdade é formado através do
conteúdo programático dos cursos oferecidos pela instituição (bibliografia básica e
bibliografia complementar). No início de cada semestre, os professores solicitam à
63
biblioteca,
através
de
impresso
próprio,
as
bibliografias
necessárias
para
complementarem o ensino. De posse deste material o bibliotecário, após verificação
no acervo e com aprovação do Coordenador do Curso, encaminha à Direção a
solicitação de compra.
5.2.3. Periódicos de Teologia
Revistas Eletrônicas: Horizonte – PUC Minas
- http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte
FAJE – Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia
http://www.faje.edu.br/periodicos/
Conexão Conselho Bíblico
http://conselhobiblico.com/recursos/weblioteca/weblioteca cristianismo-e-teologiaperiodicos-com-conteudo-on-line/
Estudos Teológicos - http://www.teofilos.net/verTeologia.asp?id=7#.Uo9WxeIiw_o
5.2.4. Horário de funcionamento
Período letivo: 2ª a 6ª – das 08h às 22h
5.2.5. Serviços oferecidos
- Consulta local;
- Empréstimo domiciliar;
- Reserva de materiais;
- Serviço de Referência;
- Levantamentos Bibliográficos;
- Pesquisa em Bases de Dados e Redes de Informações;
- Orientação sobre Normalização de Trabalhos Técnicos Científicos;
- Empréstimo entre Bibliotecas;
- Comutação Bibliográfica (COMUT);
- Ficha catalográfica de TCC, Dissertação e Teses;
- Internet;
5.2.6. Adequação e utilização da bibliografia
Analisando-se as Referências Bibliográficas indicadas pode-se destacar
alguns fatores que foram considerados fundamentais para a escolha das mesmas:
i) utilização de Bibliografias recentes;
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ii) livros textos indicados são de larga utilização entre as grandes faculdades
nacionais;
iii) livros textos com uma linguagem altamente didática, que poderão ser de
grande utilidade na vida profissional do egresso.
Sendo assim conclui-se que as Referências Bibliográficas indicadas estão de
acordo com os objetivos do curso.
5.2.7. Política institucional para atualização e expansão do acervo
Para atender usuários potenciais da Biblioteca, os mecanismos de seleção e
aquisição do acervo bibliográfico e audiovisual, tomam por base, tanto a bibliografia
arrolada nos programas de ensino dos projetos pedagógicos, de cada um dos
cursos da instituição, como as bibliografias recomendadas. São ainda consideradas
para seleção e aquisição destes materiais, as bibliografias básicas encaminhadas
pelos Coordenadores dos Cursos à Biblioteca, sendo estas listas fruto de reuniões
periódicas com professores e alunos de graduação.
Além destes critérios gerais é levado em conta o perfil da Instituição e de
seus usuários, em termos de demanda da informação.
5.2.8. Espaço físico
A Biblioteca possui ambiente adequado às atividades de prestação de
serviços de informação, sendo que a iluminação, mobiliário, tonalidade de ambiente
e comunicação visual, atendem aos padrões vigentes. O ambiente atual da
Biblioteca possui os espaços necessários que estão dentro dos padrões utilizados
para o fluxo de pessoas e facilidade de manutenção que o espaço requer.
A área total da biblioteca da AFARP é de aproximadamente 200m 2, sendo
assim distribuídos:
1. Sala da bibliotecária: 9m2
2. Sala de estudo individual: 50m2 (térreo + mezanino)
3. Sala de estudo em grupo: 90m2
4. Acervo: 90m2
5.3. Laboratórios didáticos especializados
O curso de Bacharel em Teologia da AFARP possui um laboratório de
informática.
5.3.1 Laboratório de informática
O laboratório de informática possui 24 computadores, à disposição dos
alunos para disciplinas básicas aplicadas e específicas. Esse laboratório também
atende aos alunos para acesso a ambientes virtuais de aprendizagem na internet e
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interatividade. Os computadores permitem o desenvolvimento de pesquisas em
bases de dados online. As mais utilizadas são: LILACS - Literatura Latino Americana
e do Caribe em Ciências da Saúde (BIREME) e Medline - National Library of
Medicine. Para localização e obtenção de cópias dos mais importantes periódicos
nacionais é acessado o SCIELO - Scientific Eletronic Library Online (BIREMEFAPESP). O laboratório de informática é de uso livre para alunos nos períodos em
que não estiver sendo utilizado para aulas.
Os alunos também podem utilizar três computadores instalados para a
pesquisa no espaço da biblioteca. A própria sala de aula, também, se torna um
laboratório quando os equipamentos e os recursos são ali utilizados.
5.3.2. Recursos áudio visuais e equipamentos
A instituição possui os seguintes equipamentos: projetores multimídia com
CPU; retroprojetores; projetores de slides; televisão; vídeo; DVD; telas de
projeção, aparelho de som, microfone, caixa de som e CPU com monitor. Estes
estão disponibilizados para os docentes / discentes. A utilização dos equipamentos
é feita mediante agendamento prévio com os técnicos que têm a responsabilidade
da guarda, transporte e instalação dos mesmos.
5.3.3. Plano de atualização tecnológica e manutenção de equipamentos
A atualização de softwares e equipamentos ocorre periodicamente com a
adoção de produtos mais atuais e de acordo com as exigências do mercado
profissional e acadêmico, sempre levando em conta as melhores práticas de ensino
disponíveis. A compra de materiais de consumo é feita baseada na solicitação de
aulas
práticas
encaminhadas
aos
responsáveis
pelos
laboratórios
e
sua
manutenção, mantendo sempre a qualidade e a quantidade necessárias para a
realização de ensaios e aulas práticas.
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