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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TEOLOGIA Coordenador do Curso Esp. Paulo Renato Marques Rós Ribeirão Preto 2014/2015 1 1. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO........................................04 1.1. Mantenedora.....................................................................................................04 1.2. Breve Histórico da IES....................................................................................... 04 1.3. Missão e Visão Institucionais.............................................................................. 05 1.4. Princípios e Objetivos da Instituição.................................................................... 06 1.5. Dirigentes da Faculdade de Ribeirão Preto............................................................ 06 2. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO DE TEOLOGIA.................07 2.1. Inserção Regional............................................................................................. 07 2.2. Indicadores Sócioeconômicos............................................................................. 08 2.3. Necessidade de um Bacharelado em Teologia em Ribeirão Preto.............................. 09 3. DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA.............................................11 3.1. Identificação do Curso....................................................................................... 11 3.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso............................................................ 11 3.2.1. Políticas de Ensino.......................................................................................... 11 3.2.2. Políticas de extensão.......................................................................................12 3.2.3. Políticas de Pesquisa........................................................................................12 3.2.4. Políticas de Gestão......................................................................................... 13 3.2.5. TABELA DOS PERFIS E DAS COMPETÊNCIAS...................................................... 13 3.3. CONCEPÇÃO DO CURSO...................................................................................16 3.4. PERFIL DO CURSO.............................................................................................16 3.5. OBJETIVO DO CURSO........................................................................................ 16 3.6. PERFIL DO EGRESSO......................................................................................... 17 3.7. DESCRIÇÃO DA MATRIZ CURICULAR DO CURSO................................................... 17 3.7.2. EMENTÁRIO DE ACORDO COM A PERIODIZAÇÃO DO CURSO................................ 20 3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO................................................................ 37 3.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES......................................................................... 37 3.10. ESTÁGIO CURRICULAR.................................................................................... 38 3.11. Projeto de Iniciação Científica........................................................................... 40 3.12. Adequação da metodologia do processo do ensino e da aprendizagem.....................41 3.12.1 Coerência dos procedimentos de avaliação da aprendizagem do aluno com a concepção do curso. ............................................................................................... 42 3.13. Apoio ao discente............................................................................................ 44 3.13.1. Apoio pedagógico......................................................................................... 44 3.13.2. Monitoria..................................................................................................... 44 3.13.3. Atividades de nivelamento............................................................................. 45 3.13.4. Atividades de Extensão................................................................................. 45 3.14. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso........................................ 46 3.15. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso.......................................................... 47 3.16. Tecnologias de informação e comunicação – TICs no processo ensinoaprendizagem......................................................................................................... 49 3.17. Número de Vagas............................................................................................ 50 4. DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE 4.1. Núcleo docente estruturante – NDE..................................................................... 51 4.1.1. Composição do Núcleo Docente estruturante – NDE do curso de Teologia.............. 51 4.2. Coordenação do curso....................................................................................... 53 4.2.1. Atuação do Coordenador do curso.................................................................... 53 4.2.2. Experiência Profissional do Coordenador (magistério superior e gestão acadêmica)....................................................................................................... 55 4.3. Corpo docente do curso..................................................................................... 60 4.3.1. Perfil esperado do docente.............................................................................. 60 4.3.2. Titulação do Corpo Docente do Curso............................................................... 60 2 4.3.2. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso................................................ 61 4.3.4. Experiência Profissional do Corpo Docente......................................................... 63 4.3.5. Experiência no Exercício da Docência na Educação Básica.................................... 64 4.3.6. Experiência de Magistério Superior................................................................... 65 4.3.7. Docentes/Disciplinas Ministradas...................................................................... 66 4.3.8. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica do Corpo Docente................ 67 4.4. Funcionamento do Colegiado do Curso................................................................. 67 5. DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA...................................................................... 69 5.1. Infraestrutura para funcionamento do curso......................................................... 69 5.1.1. Gabinetes de trabalho para professores tempo integral – TI................................. 69 5.1.2. Espaço de trabalho para a coordenação do curso e serviços acadêmicos................ 69 5.1.3. Sala dos professores...................................................................................... 69 5.1.4. Salas de Aula................................................................................................ 69 5.1.5. Secretaria e projeto social............................................................................... 70 5.2. Biblioteca......................................................................................................... 70 5.2.1. Acervo da biblioteca....................................................................................... 70 5.2.2. Formas de atualização e expansão do acervo..................................................... 71 5.2.3. Periódicos de Teologia.................................................................................... 72 5.2.4. Horário de funcionamento............................................................................... 72 5.2.5. Serviços oferecidos........................................................................................ 72 5.2.6. Adequação e utilização da bibliografia............................................................... 72 5.2.7. Política institucional para atualização e expansão do acervo................................. 73 5.2.8. Espaço físico................................................................................................. 73 5.3.1 Laboratório de informática................................................................................ 73 5.3.2. Recursos áudio visuais e equipamentos............................................................. 74 5.3.3. Plano de atualização tecnológica e manutenção de equipamentos..........................74 3 1. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO 1.1. Mantenedora Nome: ASSOCIAÇÃO FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO S/S LTDA Endereço: RUA PRUDENTE DE MORAES, 147 COM CONFLUÊNCIA COM A RUA SALDANHA MARINHO, 915 – CENTRO. Telefone: 16 3977-8000 Fax: 16 3977-8000 CNPJ: 01.179.864.0001-85 Site: www.uniesp.edu.br/ribeirãopreto A atual mantenedora, da Faculdade de Ribeirão Preto, integra o grupo de instituições educacionais com unidades em São Paulo, Capital, e no interior paulista, todas representadas por seu Diretor Presidente Dr. José Fernando Pinto da Costa. A UNIESP é um grupo atuando como gestora das unidades mencionadas, sendo responsável pelo provimento dos recursos financeiros necessários para a consecução dos objetivos educacionais de suas geridas. A expansão da holding vem se consolidando em um curto espaço de tempo com a implantação de novas unidades e cursos, ou novas incorporações de ensino na macrorregião que ocupa, o que tem sido um instrumento de fortalecimento do seu papel educativo. A Educação do Oeste Paulista e das demais regiões do Estado além da Capital, mudou o perfil com a chegada da UNIESP. Com um pouco mais de quinze anos de existência, a instituição educacional consagrou-se como um polo educacional. A instituição atua em vários níveis de educação, desde o infantil até a pós-graduação. O Grupo UNIESP lançou a pedra fundamental da sua primeira instituição de educação, em 1997, na cidade de Presidente Epitácio. A Faculdade de Presidente Epitácio foi à primeira de muitas outras Instituições de Educação Superior que vem sendo implantadas ao longo do seu período de existência. Hoje, a UNIESP está presente em 80 municípios: São Paulo, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Presidente Epitácio, Araçatuba, Birigui, Guararapes, Mirandópolis, Marília, Vargem Grande Paulista, São Roque, Guarujá, Hortolândia, Ribeirão Preto, Santo André, Bauru, Botucatu, Ibitinga, Paraguaçu Paulista, Taquaritinga, com previsão de expansão para as cidades de Campinas e Guarulhos. Em 2004, a UNIESP assumiu a Faculdade Renascença em São Paulo, fundada pela colônia judaica em 1922 e transferiu as unidades de Bom Retiro e Higienópolis para o Centro de São Paulo. A partir deste momento, a UNIESP passou a participar do processo de revitalização do centro de São Paulo, com quatro unidades já instaladas em prédios próprios 4 e 8.000 alunos ativos matriculados. A proposta de instalar escolas no Centro de São Paulo visou proporcionar aos trabalhadores da região Central da Capital Paulista, oportunidade de estudarem perto do local onde trabalham possibilitando uma ascensão pessoal e profissional. Hoje, no período noturno, as ruas centrais são tomadas por estudantes da UNIESP, o que motivou a abertura de novos estabelecimentos comerciais com funcionamento no horário noturno. Essa experiência tem permitido que ocorra um processo contínuo de aprendizagem institucional, na medida em que novas competências são incorporadas. É um modo de crescer e se expandir com segurança, partindo de ativos tangíveis e consolidados para lograr, passo a passo, novas competências, não colocando em risco a segurança do processo de qualidade do ensino, que é a tônica da Instituição. A UNIESP tem como meta possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com que qualquer pessoa que não teve a oportunidade de cursar uma Faculdade devido a dificuldades financeiras, possa realizar este sonho. Consolidada numa base humanística e social, a UNIESP preza pela educação solidária. Sendo assim, mantém convênios com empresas, sindicatos, órgãos públicos e entidades assistenciais, oferecendo concessão de bolsas de estudos aos conveniados. Em contrapartida, incentiva as instituições a participarem de projetos sociais promovendo a responsabilidade social, por meio de atividades voluntárias de seus colaboradores. 1.2. Breve Histórico da IES A Associação Bandeirantes de Ensino, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro na cidade de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, foi fundada em 25 de abril de 1996 e é a mantenedora da Faculdade Bandeirantes foi credenciada como instituição de ensino superior, mediante Portaria Ministerial nº 44, publiciada no Diário Oficial da União em 06 de janeiro de 2000 e autorizada em 10 de janeiro deste mesmo ano, quando da implantação dos cursos de Administração, Pedagogia e Turismo. No segundo semestre de 2009 a IES foi comprada pelo grupo UNIESP passando de Faculdade Bandeirantes para Faculdade de Ribeirão Preto Portaria no- 1.027, de 17 de agosto de 2010. Hoje a IES está com 10 cursos nas áreas de exatas e humanas. A escolha desses cursos veio suprir uma necessidade regional de possibilitar a formação superior de profissionais que queiram atuar nestas áreas. Com 17 anos de funcionamento, a Faculdade de Ribeirão Preto goza de enorme prestígio em toda a região onde exerce sua influência, fazendo com que novos cursos sejam propostos para completar a consolidação de sua situação socioeconômica, bem como colocar à disposição de toda a região um leque maior de opções. 5 A Faculdade de Ribeirão Preto tem por objetivo formar profissionais capacitados e preparados para o mercado de trabalho. Para tanto, conta com um quadro de professores qualificados pelas melhores IES brasileiras. Além da formação profissional e técnica, nossos egressos estarão aptos e conscientes para o exercício da cidadania, conscientes de seus direitos e deveres, e preparados para assumir as suas responsabilidades técnicas e profissionais. O contingente educacional da Faculdade de Ribeirão Preto gira em torno de 3000 alunos na graduação com um corpo docente composto por aproximadamente 108 professores, sendo Doutores, Mestres e Especialistas. Atos Legais de Constituição Dados de Credenciamento: Documento/Nº.: Portaria MEC 44 Data Documento: Data da Publicação DOU: Nova Denominação Data Documento: 06 de janeiro de 2000 10 de janeiro de 2000 Portaria nº 1027 17 de agosto de 2010 1.3. Missão e Visão Institucionais A Faculdade de Ribeirão Preto tem como missão: “Promover uma educação solidária, comprometida com a formação de profissionais competentes no exercício de sua profissão, com responsabilidade social, exercendo a cidadania em sua plenitude, pautando-se pelos princípios éticos”. Norteado por sua missão institucional, busca: - Criar e manter o mais elevado nível de Educação e Ensino, procurando desenvolver o estudo das melhores práticas profissionais; - Procurar desenvolver nos alunos e na comunidade, a excelência do ideal de servir. - Desenvolver a consciência de que os títulos, os diplomas, por mais importantes e excelentes que sejam só adquirem valor moral na medida em que são colocados a serviço do homem e da comunidade; - Oferecer aos professores, técnicos, administradores e funcionários que contribuem para o desenvolvimento e crescimento da instituição, condições de segurança, progresso profissional e humano, tornando a Faculdade não só um bom lugar de trabalho, mas uma Instituição credora da dedicação e lealdade de todos; - Conscientizar a comunidade acadêmica quanto a sua parcela de responsabilidade social, através do envolvimento e participação na solução dos problemas sociais; - Gerar condições de liquidez, crescimento e aperfeiçoamento da Instituição; 6 - Procurar desenvolver nos alunos, professores e na comunidade, o civismo, revelado na participação de cada um nos problemas de todos, e no respeito às autoridades constituídas; - Promover hábitos de saúde e de preservação do meio ambiente, - Oferecer à comunidade acadêmica em geral, o melhor de nossa dedicação, fazendo tudo com Amor e Ordem para o Bem Estar da Humanidade. 1.4. Princípios e Objetivos da Instituição A partir dos objetivos, define-se este Projeto Pedagógico que tem como objetivo maior, indicar os parâmetros de ação da Faculdade de Ribeirão Preto para uma expansão em busca da excelência educacional. Este documento, portanto, constitui-se em referencial, traduzindo missão, objetivos, metas e estratégias de ações correspondentes, cuja função é a de amparar a tomada de decisão e retroalimentar o desenvolvimento idealizado pela Faculdade. 1.5. Dirigentes da Faculdade de Ribeirão Preto Na sequência são apresentados os atuais gestores que respondem pelas instâncias executivas superiores da Faculdade de Ribeirão Preto. - Profa. Dra. Valéria da Fonseca Castrequini (Diretora) 7 2. INFORMAÇÕES SOBRE A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO DE TEOLOGIA 2.1. Inserção Regional Situada no nordeste do Estado de São Paulo, a Região Administrativa (RA) de Ribeirão Preto possui 25 municípios, que ocupam 3,8% da área do estado de São Paulo. Localização esta que se destaca por possuir um elevado potencial hídrico, já que cerca de 80% da água utilizada em atividades produtivas ou para uso público é captada no Aquífero Guarani, que ocupa uma área de 1,2 milhões de Km2, estendendo-se pelo Brasil (840.000Km2), Argentina (255.000Km2), Uruguai (55.000Km2) e Paraguai (55.000Km2). Sua população em 2008, segundo a Fundação SEADE, era de aproximadamente 1,2 milhão de habitantes, ou seja, 2,9% do total estadual. Ribeirão Preto, sua sede e o maior polo, tem 47,5% dos moradores da região e sua densidade demográfica ultrapassa os 800 hab./km2. Somando-se sua população à de Sertãozinho, Jaboticabal, Monte Alto e Serrana chega-se a 66,7% dos habitantes da área. A taxa de crescimento anual da população da RA, no período de 2000-2008, foi de 1,51%, enquanto a taxa de crescimento do estado de São Paulo foi de 1,34%. Economicamente a região de Ribeirão Preto é considerada um dos mais importantes polos econômicos do estado de São Paulo e do país, conciliando uma agropecuária de alto nível, com um moderno setor industrial e um diversificado e desenvolvido setor terciário. A produção agropecuária regional representa aproximadamente 7% do valor adicionado setorial do estado, sendo que aproximadamente 80% da produção da região correspondem à cana-de-açúcar. Consequentemente o setor industrial é influenciado pela produção de açúcar e álcool destacando-se os segmentos sucroalcooleiros e de alimentos e bebidas. Secundariamente a modernização dessa agroindústria e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento propiciam a diversificação de suas atividades, como a produção de plásticos e enzimas a partir da cana e a geração de energia a partir do bagaço da mesma. Outro setor de destaque na indústria regional é o do segmento da saúde destacando-se os setores de matérias médico-hospitalares, equipamentos odontológicos, de radiologia e laboratórios clínicos em geral. Os serviços se destacam como sendo o líder entre todos os setores com uma participação de aproximadamente 66% na economia da região e também nos vínculos empregatícios. Entre as atividades do setor merecem destaque os setores da saúde, transportes e educação com uma participação de aproximadamente 11%, 7% e 6% respectivamente, no número de empregos gerados. Em valor adicionado, as posições são alteradas: o maior peso é do setor de educação (12,3%), seguido de transportes (11,8%) e saúde (10,7%). 8 Observa-se que na região de Ribeirão Preto a área de educação se sobressai no setor de serviços, isso se deve especialmente às instituições de ensino superior e centros de pesquisa vinculados a essas instituições, que fazem da região um dos grandes polos educacionais do estado de São Paulo. Porém, alguns dados relacionados ao ensino médio e fundamental mostram que alterações podem ser sugeridas com intuito de aprimorar o ensino da região que, apesar de ser considerado um dos grandes pólos educacionais do estado, ocupa a nona colocação no quesito escolaridade. Neste contexto, pode-se mencionar que em todos os municípios da região a proporção de jovens entre 15 e 17 anos que concluem o ensino fundamental é apenas próximo a 55%. Já em relação ao ensino médio a situação é muito menos satisfatória, sendo Ribeirão Preto a cidade que se sobressai com aproximadamente 45% de conclusão, ao passo que as piores posições são ocupadas pelos municípios de Serra Azul (22,5%) e Guariba (22,9%). 2.2. Indicadores Socioeconômicos O Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) acompanha o paradigma que sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Porém, o IPRS diferentemente do IDH propõe a inclusão de outros fatores além da renda per capita como único indicador das condições de vida de uma população. Dentre eles podemos destacar: a longevidade e a escolaridade, adicionando as condições de saúde e de educação das populações, gerando assim um indicador mais abrangente de suas condições de vida. Quanto ao IPRS a RA de Ribeirão Preto manteve as boas colocações observadas nos anos anteriores tanto em longevidade que ocupa o segundo lugar quanto em riqueza onde mantém a quinta posição. Já no quesito escolaridade a RA perdeu duas posições e passou a 13 colocação, encontrando-se entre as três piores do Estado. O indicador de riqueza da RA aumentou de 50 para 54 pontos no período de 20062008, superando o aumento estadual de 3 pontos que foi de 55 para 58. Com exceção de Pradópolis que se manteve estável, todos os demais municípios aumentaram seu índice nesse indicador. Nesse setor, como pontos relevantes observaram-se um aumento de aproximadamente 10% no consumo de energia elétrica nos setores primário e terciário e um pequeno acréscimo no salário médio do setor formal da economia de 4%, acompanhando o aumento estadual. Já o valor adicionado fiscal per capita sofreu uma redução de 4%, enquanto a média estadual teve um pequeno aumento de 3%. O indicador de longevidade também aumentou de 74 para 75 pontos no período de 2006-2008, o que foi suficiente para manter a RA na segunda posição juntamente com a Região de Campinas e apenas um ponto abaixo da Região de São José do Rio Preto. Esse 9 aumento deveu-se principalmente à diminuição ou estabilidade das taxas de mortalidade analisadas, que se mostraram inferiores as exibidas na média estadual em todas as faixas etárias analisadas. Já no quesito escolaridade a região evoluiu 4 pontos no período (63 - 67), valor superior a média estadual que foi de 3 pontos (65 – 68), porém, mesmo assim a RA ocupa apenas a 13 colocação, ficando entre as três piores regiões. Porém, deve-se salientar que no período entre 2006 e 2008 a RA conseguiu o maior índice de aumento registrado entre todas as Regiões Administrativas do Estado que foi de 4 pontos. Ainda assim, observa-se que este é o indicador que mais necessita de atenção dos órgãos governamentais e privados, principalmente no que se refere ao ensino médio e fundamental. 2.3. Necessidade de um Bacharelado em Teologia em Ribeirão Preto O Projeto Pedagógico é uma proposta instituída pela LDB, por meio da Lei 9394/96, portanto não é considerada uma exigência nova. O Projeto Pedagógico do Curso de Teologia é a expressão de nossas ideias sobre a educação superior, sobre a natureza da instituição, do curso e sobre todas as pessoas envolvidas nesse processo crescente e dinâmico de integração. Propõe-se a orientar o processo pedagógico de forma intencional, dando direção à gestão e às atividades educacionais que envolvem as áreas administrativas, pedagógica e social. O curso foi construído a partir de uma realidade complexa e sua estruturação revela as inter-relações existentes na instituição, no curso em particular e no contexto social mais amplo, do qual faz parte. Suas possibilidades e seus limites passam por questões de ordem externas e internas, e nesta tarefa os meios são determinados pelos fins, para que a partir daí, possamos definir as tarefas e a escolha das pessoas que deverão se responsabilizar por elas. O Projeto cria momentos de tomada de decisões e isto tem sido a síntese de um trabalho coletivo do curso. Pensar o Projeto Pedagógico do curso é pensar a construção de sua identidade, o que implica na análise tanto da sua história quanto da direção intencional assumida pelo próprio Projeto. O curso de Teologia representa para Ribeirão Preto, uma conquista inédita para aqueles que desejam uma vivência acadêmica centrada na formação do ser humano íntegro e com responsabilidade social para com o mundo em que vive. O curso cria um espaço reflexivo, focando a Teologia e a Religião no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, no sentido de incentivar a formação de pesquisadores e líderes nessas áreas. O curso considera ainda a questão interdisciplinar como estratégias de ampliação da formação de profissionais, 10 habilitando o aluno para atuar como agentes sociais em igrejas, organizações não governamentais, comunidades, instituições filantrópicas, dentre outras. O Curso de Teologia está concebido não apenas como uma instância produtora e detentora do conhecimento e do saber, mas também, como instância voltada para atender às necessidades sociais. Ressalta-se que o Curso não pode ser visto apenas como uma forma reflexa da sociedade e do mundo do trabalho. Ele é um espaço de cultura e de imaginação criativa, capaz de intervir na sociedade e intencionalmente conduzir a transformação social com vistas a um modelo ético Crístico. 11 3. DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 3.1. Identificação do Curso Designação: Bacharelado em Teologia Número de vagas anuais: 40 Diurno e 40 Noturno Portaria de Autorização do Curso: Portaria MEC n° 83 de 28/01/2009 Regime Escolar: Semestral Sistema de Organização: Seriado Tempo mínimo para integralização: 06 semestres Tempo máximo para integralização: 08 semestres TURNOS DE FUNCIONAMENTO: (x) manhã ( ) tarde ( X ) noite Forma de Ingresso: Processo Seletivo 3.2. Políticas Institucionais no âmbito do curso. 3.2.1. Políticas de Ensino. É política do ensino de graduação da Faculdade de Ribeirão Preto: (1) promover a formação básica e especializada, garantindo o acesso ao conhecimento humano contextualizado e a sua construção, (2) propiciar a articulação entre teoria e prática reflexiva através de situações problemas, (3) a criatividade e a formação de competências e habilidades, preparando pessoas reflexivas, capacitadas ao trabalho interdisciplinar e coletivo. Para atingir seu objetivo, deve: • proporcionar condições para a reflexão crítica e autônoma sobre os conhecimentos gerados pela Faculdade; • aprimorar e aplicar os mecanismos de acompanhamento e de avaliação dos cursos de graduação; • renovar e modernizar as estruturas, acervos de materiais didáticos e pedagógicos. • adequar os espaços escolares às necessidades dos estudantes portadores de necessidades especiais; • reforçar a cooperação com o mundo do trabalho, desenvolvendo novas habilidades profissionais, senso de iniciativa e empreendedorismo, aumentando a empregabilidade; • estar em sintonia com a Diretriz Curricular Nacional, promovendo a adequação e flexibilização curriculares; • incentivar a Iniciação Científica, monitorias e trabalhos extracurriculares dos estudantes; • criar novos ambientes de aprendizagem com a utilização de Educação a Distância; 12 • constituir uma ação permanente de acompanhamento dos egressos; • focar o ensino centrado no aluno, baseado em quatro aprendizagens fundamentais: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a trabalhar em equipe e aprender a ser. 3.2.2. Políticas de extensão. É objetivo da Faculdade criar condições para a formação profissional superior com cidadania, para que a transferência e a difusão do conhecimento ocorram através do engajamento qualificado da comunidade interna em ações de extensão, necessária ao desenvolvimento sustentável da sociedade. • Deve constituir as ações de: • Sensibilizar e qualificar a comunidade interna e externa, quanto ao papel da extensão no desenvolvimento humano com responsabilidade social. • Ampliar os incentivos à participação da comunidade interna em projetos de extensão. • Desenvolver programas de educação continuada para os egressos do ensino superior. • Articular os projetos e atividades de extensão com a estrutura curricular. • Aprimorar os meios de divulgação das atividades de extensão universitária. • Apoiar o desenvolvimento de programas e projetos sociais. • Fortalecer e estimular a prestação de serviços à comunidade. • Assegurar espaços de sociabilidade para a comunidade interna e externa, promovendo programas de apoio à convivência universitária. • Estimular a aplicação das metodologias de educação a distância como ferramenta de interação entre a Instituição e a comunidade. • Desenvolver e preservar o patrimônio científico e cultural da instituição. • Articular projetos de preservação do meio ambiente • Harmonizar as políticas de extensão às políticas públicas. 3.2.3. Políticas de Pesquisa. É objetivo de Pesquisa da Faculdade produzir conhecimento científico, humanístico e de inovação tecnológica deve: • Promover condições para o desenvolvimento da pesquisa acadêmico-científica nas diversas áreas do conhecimento. • Realizar programas de iniciação científica, nas áreas de saber da Faculdade. • Atrair, progressivamente, um corpo docente de tempo integral, consolidando a pesquisa institucional. • Dar visibilidade interna e externa à pesquisa. 13 3.2.4. Políticas de Gestão. O sistema de gestão da Faculdade de Ribeirão Preto, para atingir seus objetivos e metas, deve desenvolver um modelo adequado de autonomia de gestão, que seja eficiente e eficaz, para a melhoria da qualidade das atividades de fins e meio, assegurando dentre outros: • A defesa e difusão da paz, da justiça, da liberdade, da igualdade e da solidariedade. • Estimular a participação e o comprometimento do corpo social da Instituição em todo o processo de planejamento, organização e gestão institucional. 3.2.5. TABELA DOS PERFIS E DAS COMPETÊNCIAS 3.2.5.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO Perfil Inicial Perfil Intermediário Perfil Final 1° Ano 2° Ano 3° Ano Aluno com capacidade de se Aluno com conhecimento de Profissional que compreenda a expressar com clareza, precisão, diferentes métodos exegéticos e amplitude e influência dos objetividade e logicidade, tanto capacidade para interpretar o conceitos teológico-religiosos na escrita como verbalmente; com texto bíblico, diferenciando formação do pensamento e capacidade para discernir as teologia de texto sagrado; com caráter humanos, e seus diversas possibilidades capacidade para identificar, desdobramentos na esfera interpretativas textuais e discernir e interpretar os relacional, individual e coletiva; pessoais; apto para interpretar a conceitos predominantes nos capaz de idealizar e propor história, diferenciando fato de autores e redatores bíblicos; caminhos pacíficos de conceito; capaz de identificar e capaz de identificar as convivência entre teologia e analisar as interfaces que unem características das duas maiores cosmovisões religiosas a narrativa bíblica e a história da vertentes do cristianismo, distintas; que aplique com teologia; capaz de identificar e definindo suas influências na precisão os conceitos dimensionar a contribuição do formação e estruturação da pedagógicos disponíveis na pensamento filosófico à sociedade ocidental; capaz de implementação e administração compreensão teológica; capaz identificar e analisar a presença de uma educação cristã de analisar o desenvolvimento e a influência de fenômenos consistente e contextualizada humano sob aspectos sócio- religiosos no ambiente social nas instituições eclesiásticas; culturais e religiosos; capaz de humano; apto para entender a que prepare, organize e idealizar e propor caminhos formação da personalidade ministre o ensino religioso pacíficos de convivência entre humana, a partir de correntes secular com eficácia, clareza e teologia e ciências naturais; psicológicas tradicionais e imparcialidade religiosa; que sensível aos problemas e contemporâneas; apto para auxilie os profissionais das dilemas do ser, com capacidade liderar e coordenar trabalhos, outras áreas; que expresse para ouvir e identificar pontos equipes e estruturas ideias de forma clara, de conflito interpessoais; capaz eclesiásticas e assistenciais; empregando técnicas de de propor alternativas sensível ao sofrimento humano, comunicação apropriadas para 14 conciliadoras e restauradoras da com capacidade de atuar cada situação; que seja capaz vida e dos relacionamentos. propondo soluções para de desenvolver e implementar minimizar causas e projetos de responsabilidade consequências físicas, social auto-sustentáveis; que psicológicas e espirituais. proceda com postura ética e moral no exercício profissional e individual; que seja capaz de se adaptar às mudanças comportamentais e estruturais, influenciadas pela teologia/religião. 3.2.5.2 Mediante o perfil detectado o curso se propõe a desenvolver competências, baseando-se nos conteúdos dos componentes curriculares (disciplinas) a fim de desenvolver competências relativas a cada etapa do curso. 3.2.5.3. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS COMPETÊNCIAS DE ACORDO O PERFIL DE FORMAÇÃO - - - - - - - - Perfil Inicial 1°Ano Capacidade lógica de abstração, interpretação e organização de ideias. Habilidade de empregar diversos tipos de linguagem Capacidade de expressão escrita e verbal Capacidade de interpretação textual Capacidade de identificar e dimensionar a contribuição do pensamento filosófico à compreensão teológica Conhecimento dos princípios filosófico-teológicos classificatórios da religiosidade humana; Capacidade de discernimento de motivos e causas nos contextos relacionais humanos Capacidade de propor alternativas conciliadoras e restauradoras da vida e dos relacionamentos Conhecimento da história do mundo bíblico, suas descobertas arqueológicas e a geografia das terras bíblicas. Conhecimento do desenvolvimento histórico da Igreja Cristã e sua estruturação contemporânea Conhecimento da evolução do pensamento teológico cristão, e v) vi) vii) viii) ix) x) xi) xii) Perfil Intermediário 2° Ano Capacidade de documentar as atividades de análise e desenvolvimento Conhecimento dos aspectos formadores da personalidade humana, a partir de correntes psicológicas tradicionais e contemporâneas. Capacidade de atendimento ético e técnico a enfermos, seus familiares e a profissionais da saúde em situação de estresse. Conhecimento das culturas grega e hebraica e sua influência na composição dos textos bíblicos Conhecimento do processo de formação do cânon bíblico judaico-cristão Capacidade de interpretação direta do texto bíblico, sem a necessidade de apoio teológico. Capacidade de analisar criticamente posicionamentos teológicos de autores de diferentes linhas hermenêuticas Conhecimento dos pontos principais que distinguem a fé católico-romana da fé evangélica Perfil Final 3° Ano 1. Convivência com o sofrimento 2. 3. 4. 5. 6. 7. pessoal e alheio e propostas de condutas fortalecedoras da vivência humana Conhecimento dos conceitos principais do pentecostalismo e sua influência na sociedade brasileira secular e religiosa Aplicação com precisão dos conceitos pedagógicos disponíveis, na implementação e administração de uma educação cristã, consistente e contextualizada, nas instituições eclesiásticas. Preparação, organização e ministério do ensino religioso secular com eficácia, clareza e imparcialidade religiosa, fora do ambiente confessional. Postura ética e moral no exercício profissional e individual, bem como no relacionamento e postura social. Conhecimento e dimensionamento da missão social da igreja Desenvolvimento e implementação de projetos de responsabilidade social autosustentáveis 15 - - - - - 3.3. suas derivações liberais, sociais e pentecostais. Conhecimento dos aspectos básicos da sociologia, como orientadores do comportamento religioso. Conhecimento dos conceitos teológicos comuns à fé católicoromana e à fé protestante/evangélica Capacidade de idealizar e propor caminhos pacíficos de convivência entre teologia e ciências naturais Capacidade de analisar o desenvolvimento humano sob aspectos sócio-culturais e religiosos Capacidade de trabalhar em equipe xiii) Identificação e dimensionamento das influências das igrejas católicas e evangélicas na formação e estruturação da sociedade ocidental xiv) Liderança e coordenação de trabalhos, equipes e estruturas eclesiásticas e assistenciais. xv) Treinamento e formação de novos líderes xvi) Conhecimento das principais teorias antropológicas da religião xvii) Compreensão da amplitude e influência dos conceitos teológico-religiosos na formação do pensamento e caráter humanos, e seus desdobramentos na esfera relacional, individual e coletiva 8. Conhecimento das vertentes da teologia contemporânea e sua tendência atual 9. Adaptação às mudanças comportamentais e estruturais, influenciadas pelo desenvolvimento da teologia e da religião. 10. Idealização e propostas de caminhos pacíficos de convivência entre teologia e outras cosmovisões religiosas não cristãs 11. Comunicação de ideias e objetivos de forma clara, empregando técnicas de comunicação apropriadas para cada situação. 12. Capacidade de escolha e desenvolvimento da sua atuação na área acadêmica e profissional 13. Identificação e analise das tendências pós-modernas e sua influência sobre a teologia cristã CONCEPÇÃO DO CURSO No Projeto Pedagógico do Curso de Teologia é fundamental refletir acerca dos fundamentos da Teologia, da Religião e da concepção e finalidades da educação, dos conhecimentos sobre didática e sobre o processo de ensino-aprendizagem, além da clareza sobre a sua relação com a sociedade, bem como conhecer profundamente as qualidades humanas da pessoa que queremos formar, e o tipo de mundo que queremos construir. 3.4. PERFIL DO CURSO Cidadão que compreenda a amplitude e influência dos conceitos teológico-religiosos na formação do pensamento e caráter humanos, e seus desdobramentos na esfera relacional, individual e coletiva; que seja capaz de idealizar e propor caminhos pacíficos de convivência entre teologia e ciências naturais, bem como entre cosmovisões religiosas distintas; que aplique com precisão os conceitos pedagógicos disponíveis na implementação e administração de uma educação cristã consistente e contextualizada nas instituições eclesiásticas; que prepare, organize e ministre o ensino religioso secular com eficácia, clareza e imparcialidade religiosa; que auxilie os profissionais das outras áreas; que expresse ideias de forma clara, empregando técnicas de comunicação apropriadas para cada situação; que seja capaz de desenvolver e implementar projetos de responsabilidade social autossustentáveis; que proceda com postura ética e moral no exercício profissional e 16 individual; que seja capaz de se adaptar às mudanças comportamentais e estruturais, influenciadas pela teologia/religião. 3.5. OBJETIVO DO CURSO Trazer a teologia e o fenômeno do campo religioso, para a reflexão dentro do ambiente do ensino de graduação não-confessional; • Formar pesquisadores capazes de compreender cientificamente a teologia cristã e sua relação com outros campos de interpretação teológica, bem como compreender o fenômeno do campo religioso, numa perspectiva inter, pluri, multi e transdiciplinar não-confessional; • Formar teólogos com instrumentação científica que lhes permita dar continuidade a sua formação em nível de pós-graduação nas áreas da Teologia, das ciências da religião, e das ciências afins; • Preparar profissionais para a liderança de Igrejas, Organizações Não Governamentais, Instituições Filantrópicas, e também para atuarem como capelães em escolas, hospitais e outras comunidades; • Preparar profissionais para atuarem como consultores nas mais diversas áreas que exijam opinião e posicionamento em função de conceitos e situações religiosas, no Brasil e exterior. 3.6. PERFIL DO EGRESSO Profissional que compreenda a amplitude e influência dos conceitos teológicoreligiosos na formação do pensamento e caráter humanos, e seus desdobramentos na esfera relacional, individual e coletiva; capaz de idealizar e propor caminhos pacíficos de convivência entre teologia e cosmovisões religiosas distintas; que aplique com precisão os conceitos pedagógicos disponíveis na implementação e administração de uma educação cristã consistente e contextualizada nas instituições eclesiásticas; que prepare, organize e ministre o ensino religioso secular com eficácia, clareza e imparcialidade religiosa; que auxilie os profissionais das outras áreas; que expresse ideias de forma clara, empregando técnicas de comunicação apropriadas para cada situação; que seja capaz de desenvolver e implementar projetos de responsabilidade social autossustentáveis; que proceda com postura ética e moral no exercício profissional e individual; que seja capaz de se adaptar às mudanças comportamentais e estruturais, influenciadas pela teologia/religião. 3.7. DESCRIÇÃO DA MATRIZ CURICULAR DO CURSO A matriz curricular do curso de Teologia da FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO está organizada de forma que garanta, no processo de formação do aluno, sua autonomia intelectual e profissional por meio de uma fundamentação teórico-prático dos conhecimentos 17 filosófico-antropológicos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa nos diferentes contextos educativos. A organização curricular do curso prevê a formação do profissional capaz de refletir sobre os processos evolutivos do homem e da humanidade em seus diversos contextos sociais. Para tanto, está organizado com disciplinas que permitem o conhecimento e o aprofundamento das questões concernentes aos fundamentos sociais, culturais, históricos, filosóficos e psicológicos do ser humano. Além das referências teóricas, as disciplinas elencadas no currículo, permitem aos alunos compreender as concepções, os fundamentos e a aplicabilidade das teorias no cotidiano, reconhecendo as especificidades de atuação deste profissional. 3.7.1 MATRIZ CURRICULAR TEOLOGIA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Disciplinas 1º Período Hermenêutica Cosmovisão Filosófico-Teológica Psicologia Teologia Bíblica I Língua Portuguesa Filosofia I Sociologia Subtotal Disciplinas 2º Período Aconselhamento I História e Geografia da Bíblia História do Cristianismo Teologia Bíblica II Teologia e Ciências Naturais Filosofia II Subtotal Atividade Complementar I Total 1. 2. 3. 4. 5. 6. Disciplinas 3º Período Língua e Cultura Hebraica Teologia do Antigo Testamento Teologia Romanista Liderança e Gestão Ministerial Metodologia Cientifica Aconselhamento II Subtotal Atividade Complementar II Estágio Curricular I 1. 2. 3. 4. 5. 6. CH Semanal 4 2 2 4 2 4 2 20 CH Semanal 2 2 4 4 4 4 20 C/H TOTAL 80 40 40 80 40 80 40 400 C/H TOTAL 40 40 80 80 80 80 400 400 CH Semanal 4 4 4 4 2 2 C/H TOTAL 80 80 80 80 40 40 400 HORA/RELÓGIO 66,66 33,33 33,33 66,66 33,33 66,66 33,33 333,3 HORA/ RELÓGIO 33,33 33,33 66,66 66,66 66,66 66,66 333,3 50 383,3 HORA/ RELÓGIO 66,66 66,66 66,66 66,66 33,33 33,33 333,3 50 140 18 Total Disciplinas 400 CH Semanal 4º Período Língua e Cultura Grega Teologia do Novo Testamento História da Teologia Teologia Sistemática Comum Patrística Optativa I Subtotal Atividade Complementar III Estágio Curricular II TCC I Total 1. 2. 3. 4. 5. 6. Disciplinas 4 4 4 4 2 2 CH Semanal 5º Período 1. Teologia do Sofrimento 2. Teologia da Reforma 3. Teologia Pentecostal 4. Educação Cristã 5. Teologia Moral 6. Teologia e Assistência Social 7. Filosofia e Administração do 3º Setor 8. Optativa II Subtotal Atividade Complementar IV Estágio Curricular III TCC II Total Disciplinas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 2 4 4 2 2 2 2 CH Semanal 6º Período Teologia e Pós-Modernidade Teologia Contemporânea Religiões Mundiais Religiões Afro-Brasileiras Diálogo Inter-religioso Oratória/Homilética Missão Integral Total TOTAL Carga Horária CH de disciplinas curriculares presenciais CH de estágio supervisionado CH de atividades complementares TCC Carga Horária total do curso 2 4 4 2 2 4 2 C/H TOTAL 80 80 80 80 40 40 400 C/H TOTAL 523,3 HORA/ RELÓGIO 66,66 66,66 66,66 66,66 33,33 33,33 333,3 50 140 40 563,3 HORA/ RELÓGIO 40 80 80 40 40 40 40 33,33 66,66 66,66 33,33 33,33 33,33 33,33 40 400 33,33 333,3 50 120 40 543,3 C/H TOTAL 40 80 80 40 40 80 40 400 2400 Hora aula 2.400 400 200 80 3.080 HORA/ RELÓGIO 33,33 66,66 66,66 33,33 33,33 66,66 33,33 333,3 2680 Hora relógio 2000 400 200 80 2680 19 ROL OPTATIVAS Libras Teologia e Educação Capelania Ecoteologia MATRIZ CURRICULAR – TEOLOGIA – AFARP ÁREA 1º Semestre 2º Semestre Teol. Bíblica I 4 Teológica Teol. Bíblica II 4 Teol. AT 4 Teol. Ciências Naturais 4 Teol. Romanista 4 Língua e Cultura Hebraica 4 Histórica Interdisciplinar 4º Semestre Teol. NT 4 Teol. Sist. Comum 4 5º Semestre 6º Semestre Teol. Sofrimento 2 Teol. PósModernidade 2 Teol. Moral 2 Teol. Contemp. 4 Teologia e Assistência Religiões Mundiais2 Social 2 Teol. Pentecostal 4 Missão Integral 2 Teol. Reforma 4 Linguística Filosófico 3º Semestre Filosofia 4 Hermenêutica 4 Cosmovisão Fil.Teol. 2 Sociologia 2 Psicologia 2 Língua Port. 2 História do Cristianismo 4 História e Geografia Bíblica 2 Filosofia 4 Aconselhamento I 2 Práticas Atividades complementares I TCC I 2 Aconselhamento II 2 Liderança e Gestão Ministerial 4 Educação Cristã 2 Estágio Curricular I Estágio Curricular II Estágio Curricular III Atividades Complementares II Atividades Complementares III Atividades Complementares IV Legais Optativas Teologia da Educação Libras Capelania % 1000h 32,5% 160h 5,2% 14 280h 9% 14 280h 9% 06 120h 3,8% 06 120h 3,8% 16 320h 10,4% 06 08 400h 200h 20% Religiões Afro-Brasileiras 2 02 40h 1,1% Ecoteologia 08 160h 5,2% TCC II 2 Filosofia e Administração do 3º Setor 2 48 Horas 08 Diálogo Inter-religioso 2 Patrística 2 Metodologia Científica 2 Metodológica Língua e Cultura Grega 4 História da Teologia 4 Créd. Oratória/ Homilética 4 Total de Horas Aula . 132 3080h 100% 3.7.2. EMENTÁRIO DE ACORDO COM A PERIODIZAÇÃO DO CURSO 1º PERÍODO 1. HERMENÊUTICA EMENTA: Conceituação. Hermenêuticas filosóficas e da linguagem, e sua influência na interpretação bíblica. Estudo etimológico, gramatical, contextual, de gêneros literários, figuras de linguagem e principais tipos de interpretação. Exercícios de interpretação bíblica. BÁSICA RICOEUR, Paul. A Hermenêutica Bíblica. Loyola, 2007 NELSON, E. P. Hermenêutica: Princípios de Interpretação das Sagradas Escrituras. Editora Vida. 18ª ed. São Paulo, 2002. KAISER, Walter. Introdução a Hermenêutica Bíblica. Cultura Cristã. 2010. COMPLEMENTAR: FEE, Gordon D., STUART, Douglas. Entende o que lês? São Paulo: Vida Nova, 2012. 20 PELLETIER, Anne-Marie. Bíblia e Hermenêutica Hoje. Loyola, 2007 GEFFRÉ, Claude. Crer e Interpretar: A Virada Hermenêutica da Teologia. Vozes. 2006. 2. COSMOVISÃO FILOSÓFICO-TEOLOGICA EMENTA: Conceituação da importância e universalidade da cosmovisão em áreas fundamentais da experiência humana: área religiosa, a área científica, a área cultural. Diversidade cultural e linguística no Brasil. BÁSICA MORELAND, J. P.; CRAIG, William Lane. Filosofia e cosmovisão cristã. São Paulo: Vida Nova, 2005. CARVALHO, Guilherme. Cosmovisão Cristã e Transformação:Espiritualidade , Razão e Ordem Social. Ultimato Editora. 2008. BROCKELMAN, Paul. Cosmologia e criação: a importância espiritual da cosmologia contemporânea. São Paulo: Loyola, 2001. COMPLEMENTAR RAMOS, Leonardo. Fé Cristã e Cultura Contemporânea: Cosmovisão Cristã, Igreja Local e Transformação Integral. Ultimato Editora. 2009. CARSON, D. A. Cristo e cultura: uma releitura. São Paulo: Vida Nova, 2012. OLIVEIRA, Pedro A.R; SOUZA, José Carlos A. Consciência Planetária e religião – Desafios para o século XXI. São Paulo: Paulinas, 2009. 3. PSICOLOGIA EMENTA: A Psicologia como ciência e seus temas básicos do comportamento humano, conflitos, frustrações e ajustamento. Dinâmicas de grupo para o desenvolvimento da responsabilidade ambiental. BÁSICA BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias - Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. Editora Saraiva. 14ª ed. 2009. WEITEN, Wayne. Introdução a Psicologia - Temas e Variações. Cengage, 2010 SCHULTZ, Duane P. História da Psicologia Moderna. Cengage, 2009 COMPLEMENTAR: MAHFOUD, Miguel. Experiência Elementar em Psicologia, aprendendo a reconhecer. DF, Universa, 2012 JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. Vozes, 2011 HUBNER, Maria. Fundamentos de Psicologia - Temas Clássicos de Psicologia Sob a Ótica da Análise do Comportamento. Guanabara Koogan. 2012. 4. TEOLOGIA BÍBLICA I EMENTA: Leitura analítica e interpretação de textos bíblicos selecionados do Antigo Testamento: históricos, proféticos e sapienciais. BÁSICA: ROMER, Thomas. Antigo Testamento: Historia, Escritura e Teologia. Loyola. 2010. MERRIL, Eugene. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2009. GUNNEWEG, Antonius. Teologia Bíblica do Antigo Testamento. Loyola. 2005. COMPLEMENTAR: BOFF, Clodovis. Teoria do Método Teológico. Petrópolis: 5ªed. Vozes, 2012BEALE, G.K. Manual do Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento: Exegese e Interpretação. Vida Nova. 2013. ANGUS, Joseph. Historia, Doutrina e Interpretação Biblica. Hagnos. 2004. 5. LÍNGUA PORTUGUESA EMENTA: Teoria e elementos da comunicação. A linguagem falada e escrita. Interpretação de textos: gramatical, sociológica, psicológica, técnica e literária. Produção de Textos. Figuras de linguagem. Redação dissertativa. Produção e análise de textos técnicos. 21 Fundamentos e estéticas da comunicação empresarial. Reflexão crítica. A importância da linguagem na inclusão da diversidade étnico-racial no contexto do trabalho. Construção argumentativa como ferramenta para a redução de desperdício no ambiente empresarial. A linguagem e direitos humanos: construção da comunicação generosa. BÁSICA: BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa – 37. ed.- Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. PLATÃO E FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação – 17.ed.- São Paulo: Ática, 2007. FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto – 25.ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. COMPLEMENTAR: MEDEIROS, João Bosco. Comunicação em Língua Portuguesa. São Paulo: Atlas, 2009. DISCINI, Norma. Comunicação nos textos: leitura, produção e exercícios. São Paulo: Contexto, 2005. TEIXEIRA, Claudia Souza. Analise e Produção de Textos. Contexto. 2012. 6. FILOSOFIA I EMENTA: Análise da filosofia ocidental a partir da antiga filosofia grega (pré-socrática, sofista, clássica); os expoentes da filosofia medieval; a filosofia da Idade Moderna com Renascença e o Iluminismo; o existencialismo contemporâneo; as perspectivas filosóficas do mundo pós-moderno. Análise das Concepções e Questões Éticas e Raciais da Sociedade. O Papel do Negro, o Índio e a Mulher na Sociedade Moderna. BÁSICA PRADEAU, Jean François. Historia da Filosofia. Vozes. 2011. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2010. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgeinstein. 13 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. COMPLEMENTAR GOMPERZ, Theodor. Pensadores da Grécia: Historia da Filosofia Antiga: Tomo II - Filosofias Socráticas e Platonica. Icone. 2012. ETIENNE, Gilson. A Filosofia na Idade Média. WMF Martins Fontes. 2013. ROVIGHI, Sofia Vanni. História da filosofia moderna: da revolução científica a Hegel. 3 ed. São Paulo: Loyola, 2002. 7. SOCIOLOGIA EMENTA: O homem e a sociedade. Sociologia: conceito, objeto, natureza e campo de estudo. Grupos sociais. Processos sociais. Organização social e instituições sociais, instituições governamentais e econômicas. Sociedade Industrializada. Desenvolvimento Econômico e Social. Sociologia Aplicada à Administração. A sociologia do trabalho nas empresas. O exercício do poder das organizações. Discussão dos Movimentos Sociais. Comparação entre Política e relação de poder: participação política e direitos de cidadão. A educação em direitos humanos desenvolvendo práticas de socialização. BÁSICA COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo Moderna, 2011. GIDDENS, Anthony. Sociologia. Artmed, 2012. WEBER, Max. Sociologia das Religiões. Ícone. 2010. COMPLEMENTAR: BERNARDES, Cyro. Sociologia aplicada à administração. São Paulo: Saraiva. 2009. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2000. NOVA, S. V. Introdução à sociologia. 5. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2000. 22 2º PERÍODO 1. ACONSELHAMENTO I EMENTA: Conceito de aconselhamento. Raízes e correntes contemporâneas do aconselhamento. Modelos psicológicos de aconselhamento. Modelos cristãos de aconselhamento. Análise das tendências em educação ambiental. Principais conferências sobre meio ambiente e diversidade. BÁSICA COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão. São Paulo: Vida Nova, 2011. EINSENBERG, Lewis. O Processo de Aconselhamento. WMF Martins. 2013. HURDING, Roger F. A árvore da cura: Fundamentos Psicológicos e Bíblicos para aconselhamento Cristão e Cuidado Pastoral. Vida Nova, 2013. COMPLEMENTAR: COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos outros pelo aconselhamento. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2005. MORATTO, Henriete. Aconselhamento Psicológico numa Perspectiva Fenomenológica Existencial. Guanabara Koogan. 2009. MACK, Wayne. Introdução ao Aconselhamento Bíblico. Hagnos. 2005. 2. HISTÓRIA E GEOGRAFIA BÍBLICA EMENTA: História do Mundo Bíblico. Estudo dos achados arqueológicos dos povos e das terras do Antigo e do Novo Testamento. Geografia Bíblica. BÁSICA: TOGNINI, Enéas. Geografia da Terra Santa e das Terras Bíblicas. Ed. Hagnos, 2009 NETO, Francisco de Abreu. Geografia Bíblica Sistematizada: Uma Abordagem Histórico Geográfica da Terra. Editora A.D. Santos. 2013. ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Geografia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. COMPLEMENTAR: AUTH, Romi. Terras Bíblicas – encontro de Deus com a humanidade. Vol.2 Ed. Paulinas, 2001. MERRILL, Eugene. História de Israel no Antigo Testamento. CPAD. 2005. MONEY, Netta Kemp de. Geografia Histórica do Mundo Bíblico. Ed. Vida, 2013. 3. HISTÓRIA DO CRISTIANISMO EMENTA: Questões de metodologia dos estudos históricos: origens, fontes documentais, cronologia, etc. Contextos judaico/grego/romano na origem da igreja cristã. História da igreja nos períodos apostólicos, patrístico, medieval. Cisma do oriente. Reforma e contrarreforma. Missões cristãs e evangelização da América Latina. Períodos moderno e contemporâneo da história da igreja cristã. A participação econômica das diferentes raças e etnias no país. Poder de consumo de acordo com o grupo etário e étnico-racial. Preservação dos direitos humanos e a distribuição de renda per capita no país BÁSICA GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. 5 volumes. São Paulo: Vida Nova, 2011. HILL, Jonathan. História do Cristianismo. Rosari. 2009. TAYLOR, Justin. As Origens do Cristianismo. Paulinas. 2010. COMPLEMENTAR: MARTINA, Giacomo. História da Igreja: De Lutero a Nossos Dias - Vol. 1. São Paulo: Loyola, 1995. HURLBUT, Jesse L. Historia da Igreja Cristã. Editora Vida. 2007. DANIEL-ROPS, Henri. Historia da Igreja de Cristo: Igreja da Renascença e da ReformaContrareforma. Quadrante. 2001. 23 4. TEOLOGIA BÍBLICA II EMENTA: Leitura analítica e interpretação de textos bíblicos selecionados do Novo Testamento (evangelhos sinóticos, escritos de João, cartas paulinas). BÁSICA: JEREMIAS, Joachim. Teologia do Novo Testamento. Hagnos. 2008. MORRIS, Leon. Teologia do Novo Testamento. Editora. Vida Nova. 2005. BULL, Klaus Michael. Panorama do Novo Testamento: Historia - Contexto - Teologia. Ed. Sinodal. 2008. COMPLEMENTAR: BEALE, G.K. Manual do Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento: Exegese e Interpretação. Vida Nova. 2013. GUNDRY, R. N. Panorama do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 2008. BRUGGEN, Jacob Van. Cristo na Terra: As Narrativas dos Evangelhos como História. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2005. 5. TEOLOGIA E CIÊNCIAS NATURAIS EMENTA: Fé e Razão: amigos ou inimigos? A Razão na Teologia e a Fé na Ciência. Evolucionismo X Criacionismo: História e Desenvolvimento do debate. Evolucionismo X Criacionismo: Confronto de Teorias. Ciência e Teologia: um diálogo possível. BÁSICA: CRUZ, Eduardo R. Teologia e Ciências Naturais. Paulinas. 2011. FAROUKI, Nayla. A Fé e a Razão: O que liga e Separa?. Instituto Piaget. 1997. BENNETT, Gaymon; PETERS, Ted. Construindo Pontes entre Ciência e Religião. São Paulo: Loyola/UNESP, 2003. COMPLEMENTAR: PASSOS, Decio. Teologia e Ciência. Paulinas. 2008. MACARTHUR, John. Criação ou evolução: a luta pela verdade sobre o princípio do universo. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004. NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES. Ciência, Evolução e Criacionismo. Funpec. 2011. 6. FILOSOFIA II EMENTA: Análise dos principais temas filosóficos que têm sido objeto de interesse na filosofia ocidental e a metodologia de análise filosófica: a razão, a verdade, a lógica e a metafísica. Trajetórias da Educação Ambiental, suas bases políticas-filosóficas e científicas através da análise de documentos, convenções e legislação que fundamentam as políticas públicas. BÁSICA PRADEAU, Jean François. Historia da Filosofia. Vozes. 2011. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2010. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgeinstein. 13ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. COMPLEMENTAR KENNY, Anthony. Uma Nova Historia da Filosofia Ocidental. Vol. 1. Loyola. 2008. ASSIS, José Carlos de. A Razão de Deus. Civilização Brasileira. 2012. ETIENNE, Gilson. A Filosofia na Idade Média. WMF Martins Fontes. 2013. 3º PERÍODO 1. LÍNGUA E CULTURA HEBRAICA EMENTA: Conceitos básicos sobre a língua hebraica. Aspectos principais do judaísmo antigo, abrangendo: política vétero/inter/neotestamentária; instituições religiosas; vida em família; literatura. BÁSICA 24 MENDES, Paulo. Noções de Hebraico Bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2011. VITA, Rosemary. Noções Básicas do Hebraico Bíblico. Hagnos. 2006. FRANCISCO, Edson de Faria. Manual da Bíblia Hebraica. São Paulo: Vida Nova, 2008 COMPLEMENTAR: GUSSO, Antonio Renato. Gramática Instrumental do Hebraico. Vida Nova. 2008. HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010. OTZEN, B. O Judaismo na Antiguidade. Paulinas. 2005. 2. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO EMENTA: Análise da origem dos livros do Antigo Testamento em seu contexto histórico. Gêneros literários. Teoria documentária do Pentateuco. Estudo da literatura profética e sapiencial sob aspectos históricos e teológicos. Literatura apocalíptica. BÁSICA ROMER, Thomas. Antigo Testamento: Historia, Escritura e Teologia. Loyola. 2010. MERRIL, Eugene. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2009. GUNNEWEG, Antonius. Teologia Bíblica do Antigo Testamento. Loyola. 2005. COMPLEMENTAR: COLLINS, John. A Imaginação Apocalíptica: Uma Introdução a Literatura Apocalíptica Judaica. Paulus. 2010. BOFF, Clodovis. Teoria do Método Teológico. Petrópolis: 5ªed. Vozes, 2012 BEALE, G.K. Manual do Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento: Exegese e Interpretação. Vida Nova. 2013. 3. TEOLOGIA ROMANISTA EMENTA: Conceitos teológicos específicos da Igreja Católica Apostólica Romana. BÁSICA FIORENZA, Francis S. / GALVIN, John P. Teologia Sistemática: Perspectivas CatólicoRomanas. São Paulo: Paulus, 1997. AMON, Karl. Historia da Igreja Católica. Loyola. 2006. FISICHELLA, Rino. Introdução à Teologia Fundamental. São Paulo: Loyola, 2000 COMPLEMENTAR: AZZI, Riolando. A teologia católica na formação da sociedade colonial brasileira. Vozes. 2005. GHISLAIN. Lafont. Imaginar a Igreja Católica. Loyola. 2008. SCOMPARIM, Almir Flavio. A Iconografia na igreja Católica. Paulus. 2008. 4. LIDERANÇA E GESTÃO MINISTERIAL EMENTA: Compreensão da natureza específica da Administração nos segmentos de caráter eclesiástico e religioso. Principais teorias da administração. Estudo de modelos bíblicos de administração e organização. Perfis e formação da liderança. Planejamento participativo. Responsabilidade Social: o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável, o meio ambiente e com a geração de benefícios à sociedade. BÁSICA: DELAMEA, Elenita. Administração Diocesana e Paroquial. Loyola, 2007. GABY, Wagner Tadeu. Planejamento e Gestão Eclesiástica. Ed. CPAD, 2012 NOGUEIRA, Luiz R. Gestão Administrativa e Financeira Eclesiástica. Vozes, 2008 COMPLEMENTAR: CARVALHO, Antonio V. Liderança Participativa na Igreja. Ed. Hagnos, 2002 VARIOS AUTORES. Estilos de Liderança e Vida Consagrada. Paulinas, 2009 VARIOS AUTORES. O Desafio da Organização nas Comunidades Religiosas. Paulinas, 2008. 5. METODOLOGIA CIENTÍFICA 25 EMENTA: A natureza e o desenvolvimento científico. História do movimento científico. A validade das teorias científicas. Noções e importância da pesquisa. Tipos de pesquisa. Construção de uma pesquisa. Procedimentos em pesquisa. Utilização de pesquisa científicas e mercadológicas. BÁSICA: ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. KOCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica. Vozes, 2011. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2008. COMPLEMENTAR BARROS, A.J.S.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de metodologia: um guia para iniciação científica. 2 ed. São Paulo: Makron, 2000. CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Prentice-Hall, 1983 GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 6. ACONSELHAMENTO II EMENTA: Aconselhamento familiar. Aconselhamento em crises do desenvolvimento individual e relacional do ser humano. Estudo de casos. O papel do estado e protagonismo da sociedade civil organizada nos processos de enfrentamento de conflitos ambientais e desenvolvimento sociobiodiversalmente responsável. BÁSICA COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão. São Paulo: Vida Nova, 2011. EINSENBERG, Lewis. O Processo de Aconselhamento. WMF Martins. 2013. HURDING, Roger F. A árvore da cura: Fundamentos Psicológicos e Bíblicos para aconselhamento Cristão e Cuidado Pastoral. Vida Nova, 2013. COMPLEMENTAR: COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos outros pelo aconselhamento. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2005. MORATTO, Henriete. Aconselhamento Psicológico numa Perspectiva Fenomenológica Existencial. Guanabara Koogan. 2009. MACK, Wayne. Introdução ao Aconselhamento Bíblico. Hagnos. 2005. 4º PERÍODO 1. LÍNGUA E CULTURA GREGA EMENTA: Conceitos básicos sobre a língua grega. Aspectos principais da cultura grega antiga, abrangendo: política, religião, literatura, universalidade da cultura. BÁSICA: REGA, Lourenço Stelio. Noções do Grego Bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2004. RIENECKER, Fritz. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Vida Nova, 2007. MOUNCE, Willian C. Fundamentos do Grego Bíblico. Vida, 2009 COMPLEMENTAR: RIENECKER, Fritz. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. Vida Nova, 2007. SANTOS, AMADOR ANGEL GARCIA. Gramática do Grego do Novo testamento. Loyola, 2008 CESAR, Constança T. Filosofia da Cultura Grega. Ideias e Letras. 2008. 2. TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO EMENTA: Análise da origem dos livros do Novo Testamento em seu contexto histórico. Gêneros literários. Evangelhos Sinóticos e Atos: história e interpretação. Literatura Joanina. Escritos paulinos e Hebreus: localização histórica, cultural e religiosa. BÁSICA: BÍBLIA DE JERUSALÉM JEREMIAS, Joachim. Teologia do Novo Testamento. Hagnos. 2008. 26 MORRIS, Leon. Teologia do Novo Testamento. Editora. Vida Nova. 2005. BULL, Klaus Michael. Panorama do Novo Testamento: Historia - Contexto - Teologia. Ed. Sinodal. 2008. COMPLEMENTAR: MARCONCINI, Benito. Os Evangelhos Sinóticos: Formação, Redação, Teologia. Paulinas. 2012. BEALE, G.K. Manual do Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento: Exegese e Interpretação. Vida Nova. 2013. GUNDRY, R. N. Panorama do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 2008. 3. HISTÓRIA DA TEOLOGIA EMENTA: Desenvolvimento das doutrinas básicas da fé cristã: heresias e concílios ecumênicos. Monasticismo. Escolasticismo. Tomismo. Influência da Renascença e Humanismo sobre a Teologia. Pensamento cristão reformado e Concílio de Trento. Influência do pensamento modernista sobre a Teologia cristã. Teologia Liberal: Schleiermacher, Barth, Brunner, Rahner e outros. BÁSICA PAULI, Wolfgang, Historia da Teologia Cristã. Loyola. 2013. SAWYER, M. James. Uma Introdução a Teologia. Vida, 2009 PASSOS, João Décio. Teologia e Outros Saberes – uma Introdução. Paulinas, 2010 COMPLEMENTAR BOFF, Clodovis. Teoria do Método Teológico. Petrópolis: 5ªed. Vozes, 2012 BOFF, Leonardo; BOFF, Clodovis. Como Fazer Teologia da Libertação. 3ªed. Editora Vozes, 2011. ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. São Paulo: Vida Nova, 2001. 4. TEOLOGIA SISTEMÁTICA COMUM EMENTA: Estudo dos conceitos teológicos comuns à fé católico-romana e à fé protestante/evangélica. A Bíblia como Palavra de Deus. A pessoa e a obra de Deus. Cristologia. A doutrina do homem. BÁSICA: BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2009 GRUDEN, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2011. PINHEIRO, Jorge. Teologia Bíblica e Sistemática. Fonte Editorial, 2012 COMPLEMENTAR: CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2003. STRONG, Augustus Hopkings. Teologia Sistemática. Vol.1. São Paulo: Hagnos, 2008. WILLIANS, J. Rodman. Teologia Sistemática – Uma Perspectiva Pentecostal. Vida, 2011 FINNEY, Charles. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2001. 5. PATRÍSTICA EMENTA: Conceituação de Patrística. Visão panorâmica e localização histórica da patrística: século VII, para autores latinos, e século VIII, para os gregos. Métodos de interpretação, tendências teológicas e principais convicções doutrinárias dos Pais da Igreja. Análise sumária de documentos e autores mais destacados: Pais apostólicos, apologistas, Irineu, Clemente de Alexandria, Orígenes e a escola de Alexandria, Hipólito, Tertuliano, Cipriano, Ambrósio, Jerônimo, Agostinho, Crisóstomo, os Pais Capadócios, Gregório Magno. BÁSICA: MORESCHINI, Claudio. Historia da Filosofia Patrística. Loyola. 2008. REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario; STORNIOLO, Ivo. História da Filosofia: Patrística e Escolástica. São Paulo: Paulus, 2003. PADOVESE, Luigi. Introdução à Teologia Patrística. São Paulo: Loyola, 2004. COMPLEMENTAR: 27 BOGAZ, Antonio Sagrado. Patrística: Caminhos da Tradição Cristã. Paulus. 2008. ALMEIDA, Joãozinho Thomas de. Guia de Patrística. São Paulo: Fonte Editorial, 2012. ORÍGENES, Patrística. Vol. 20. Paulus. 2006. 5º PERIODO 1. TEOLOGIA DO SOFRIMENTO EMENTA: Conceituação de dor e sofrimento. O sofrimento e a dor enraizados na vida e experiência do ser humano. A complexidade da morte: finitude humana. Trabalhando o luto. Opções bíblico-teológicas no entendimento, vivência e superação do sofrimento. BÁSICA: GERSTENBERGER, Erhard; SCHRAGE, Wolfgang. Por que sofrer?: O Sofrimento na Perspectiva Bíblica. 2. ed. São Paulo: Sinodal, 2013. PLACIDO, Sediel. Propósito do Sofrimento. Agape 2011. SOLLE, Dorothee. Sofrimento. Vozes. 2001. COMPLEMENTAR: LEWIS, C.S. O Problema do Sofrimento. Editora. Vida. 2009. BIZERRA, Edmilson. Sofrimento: 8 estudos para desenvolvimento individual ou em grupo. Editora Vida Nova. 2012. CALÇADO, Thiago. O Sofrimento como redenção de si. Doença e vida nas filosofias de Nietzche e Pascal. Paulus. 2012. KUBLER-ROSS, E. Sobre a Morte e o Morrer. WMF Martins Fontes. 2008. 2. TEOLOGIA DA REFORMA EMENTA: Conceitos teológicos específicos da Reforma Protestante, comuns às igrejas evangélicas do protestantismo histórico. Visão panorâmica da Teologia Sistemática após a Reforma. Visão panorâmica das Confissões de Fé. BÁSICA: WACHHOLZ, Wilhelm. Historia da Teologia da Reforma. Sinodal. 2010. GEORGE, Timothy. Teologia dos Reformadores. Vida Nova. 1998. GONZALES, Justo. Uma História ilustrada do cristianismo, 5 volumes. Vida Nova. 2011. COMPLEMENTAR: GONZALES, Justo. História ilustrada do cristianismo, Uma - Vol. 6 - A era dos reformadores. 1983. PINHEIRO, Jorge. Teologia Bíblica e Sistêmica: O Ultimato da Práxis Protestante. Editora Fonte. 2012. TILLICH, Paul. Perspectivas da Teologia Protestante nos Séculos XIX e XX. São Paulo: Aste, 1999. 3. TEOLOGIA PENTECOSTAL EMENTA: Conceitos teológicos específicos dos movimentos pentecostal, neopentecostal e renovação carismática. BÁSICA: WILLIAMS, J. Rodman. Teologia Sistemática: uma Perspectiva Pentecostal. Editora Vida. 2011. MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Loyola, 1999. BLEDSOE, David A. Movimento Neopentecostal Brasileiro. Hagnos. 2012. COMPLEMENTAR: STANLEY, M. Horton, Ed. Teologia Sistemática: uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. CAMPOS JR, Luis de Castro. Pentecostalismo e Transformações na Sociedade Brasileira. Annablume. 2009. 28 OLIVA, Alfredo dos Santos. 100 Anos de Pentecostalismo no Brasil. Editora Fontes. 2010. Pentecostes: Capitulos da Historia do 4. EDUCAÇÃO CRISTÃ EMENTA: Conceituação. Fundamentos bíblicos sobre a educação cristã. Pressupostos teológicos da educação cristã. Educação cristã e correntes pedagógicas. Perspectivas da educação cristã. A educação nas instituições eclesiásticas: organização, administração e implementação. BÁSICA: LOPES, Edson. Fundamentos da Teologia da Educação Cristã. Mundo Cristão. 2010. RICHARDS, Lawrence O. Teologia da Educação Cristã. São Paulo: Vida Nova, 2007. MOLOCHENCO, Madalena. Educação Cristã: Curso Vida Nova de Teologia Básica. Vol. 8. Vida Nova. 2007. COMPLEMENTAR: STRECK, Danilo Romen. Correntes Pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2006. ROSA, Antonio. Um Atrativo a Escola Bíblica Dominical. Bookmakers. 2013. NEVES, Natalino das. Educação Cristã Libertadora: A Caminho de uma Pedagogia Humanizadora da Igreja. Editora Fontes. 2013. 5. TEOLOGIA MORAL EMENTA: Conceituação de ética. Fundamentos bíblicos da ética social. A ética pessoal e ministerial do teólogo. A crise ético-moral da sociedade contemporânea. A ética bíblica frente aos desafios contemporâneos: divórcio, novo casamento, homossexualismo, eutanásia, aborto, suicídio, crises comportamentais, dentre outros. BÁSICA: GEISLER, Norman. Ética Cristã: Opções e Questões Contemporâneas. São Paulo: Edições Vida Nova, 2010. PESSINI, Leo. Ser e Educar: Teologia Moral, Tempos de Incertezas e Urgência Educativa. Editora Santuário. 2011. DEMMER, Klaus. Introdução à Teologia Moral. São Paulo: Loyola, 1999. COMPLEMENTAR: AGOSTINI, Nilo. Introdução a Teologia Moral. Petrópolis: Vozes, 2011. TRASFERETTI, José Antônio. Entre a Poética e a Política: Teologia Moral e Espiritualidade. Petrópolis: Vozes, 1998. THEVENOT, Xavier. Contar com Deus: Estudos de Teologia Moral. Loyola. 2008. 7. TEOLOGIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL EMENTA: Conceituação de assistência social. A responsabilidade e a missão social da igreja cristã. Bases bíblicas da teologia social. Assistência social, assistencialismo e inclusão social. A participação econômica das diferentes raças e etnias no país. Poder de consumo de acordo com o grupo etário e étnico-racial. Preservação dos direitos humanos e a distribuição de renda per capita no país BÁSICA: SUSIN, Luiz Carlos. Terra Prometida: Movimento Social, Engajamento Cristão e Teologia. Vozes. 2005. AQUINO JR, Francisco de. A Dimensão Socioestrutural do Reinado de Deus: Escritos de Teologia Social. Paulinas. 2011. PCJP. Compendio da Doutrina Social da Igreja. Paulinas. 2012. COMPLEMENTAR: GIANASTACIO, Vanderlei. Responsabilidade social, serviço e cidadania. Vida Nova. 2007. ROSSI, Luis Alexandre. Espiritualidade Bíblica e Transformação Social. Editora Fonte. 2013. MALINA, Bruce. O Evangelho Social de Jesus. Paulus. 2006. 7. FILOSOFIA E ADMINISTRAÇÃO DO TERCEIRO SETOR 29 EMENTA: Filosofia do Terceiro Setor. Desenvolvimento do terceiro setor no Brasil. Gestão de organizações não governamentais (ONGs). Novidades na filantropia brasileira com a lei das OSCIPs. Elaboração de projetos e captação de recursos. A aplicabilidade dos direitos humanos dentro das organizações públicas e privadas. BÁSICA: ALBUQUERQUE, Antonio. Terceiro Setor: Historia e Gestão das Organizações. Summus. 2008. OLIVEIRA, Aristeu de. Manual do Terceiro Setor e Instituições Religiosas. Atlas. 2011. TACHIZAWA, Takeshy. Organizações não Governamentais e Terceiro Setor: Criação de ONGs e Estratégias de Atuação. São Paulo: Atlas, 2012. COMPLEMENTAR CRUZ, Célia Meirelles; ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de Diferentes Recursos para a Organização sem Fins Lucrativos. São Paulo: Global, 2003. VIOLIN, Tarso Cabral. Terceiro Setor e as Parcerias com a Administração Publica. Fórum. 2010. TENORIO, Fernando G. Gestão de ONGS. FGV. 2010. 6º PERÍODO 1. TEOLOGIA E PÓS-MODERNIDADE EMENTA: Conceituação e definição histórica da pós-modernidade. Pós-modernidade e globalização. Tendências políticas, culturais e religiosas do pós-modernismo. Influências do pós-modernismo na teologia cristã. BÁSICA: TRASFERETTI, José Antonio. Teologia na Pós Modernidade. Paulinas. 2003. PIRES, Frederico. Teologia e Pós Modernidade. Editora Fontes. 2012. ANDERSON, Perry. As Origens da Pós-modernidade. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1999. COMPLEMENTAR QUEIROZ, José J. Religião, Modernidade e Pós Modernidade. Idéias e Letras. 2012. SANDRINI, Marcos. Religiosidade e educação no contexto da pós-modernidade. Vozes. 2009. PELLA, Antonio. Tendas e Tabernáculos: Religião e Pós Modernidade. Paulinas. 2008. 2. TEOLOGIA CONTEMPORÂNEA EMENTA: Conceituação e delimitação histórica. Aspectos hermenêuticos centrais dos principais pensadores da teologia contemporânea: Barth, Bultmann, Fuchs, Ebeling, Tillich, Rahner, Balthasar, Panneberg, Moltmann, Boff, dentre outros. BÁSICA: COSTA, H. M. P. Raízes da Teologia Contemporânea. Editora Cultura Cristã. 2004. ALMEIDA, Abraão de. Teologia Contemporânea. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. GRENZ, Stanley. Teologias Contemporaneas. Editora Vida Nova. 2011. COMPLEMENTAR HORRELL, Scott. A Essência da Igreja: Fundamentos do Novo Testamento para a Igreja Contemporânea. Hagnos. 2007. DOCKERY, David. Hermeneutica Contemporanea a Luz da Igreja Primitiva. Editora Vida. 2005. GIBELLINI, Rosini. Breve Historia da Teologia do Século XX. Editora Santuário. 2010. 3. RELIGIÕES MUNDIAIS EMENTA: Estudo das grandes religiões não cristãs, situação contemporânea e influência sócio-política-mundial. Pontos de conflito e interseção com a fé cristã. BÁSICA: GAARDER, Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O Livro das Religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. CARPENTER, Edward. Religiões Pagãs e Cristãs: Origens e Significados. Editora Tahyu. 2008. 30 WILGES, Irineu. Cultura Religiosa: As Religiões no Mundo Vol. 1. Petrópolis: Vozes, 2010. COMPLEMENTAR SELF, David. Religiões do Mundo. Paulinas. 2010. SMITH, Huston. As Religiões do Mundo: Nossas Grandes Tradições de Sabedoria. São Paulo: Cultrix, 2001. STROTMANN, Norberto. Cristianismo e as Religiões. São Paulo: Loyola, 2004. 4. RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS EMENTA: Estudo das religiões afro-brasileiras: história, situação atual, e influência sóciopolítico-cultural. Pontos de conflito e interseção com a fé cristã. BÁSICA: SILVA, Vagner Gonçalves. Candomblé e Umbanda: Caminhos da Devoção Brasileira. São Paulo: Selo Negro Edições, 2005. PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. RIVAS NETO, F. Escolas de Religiões Afro Brasileiras. Arche Editora. 2012. COMPLEMENTAR ALMEIDA, A. Religião, Raça e Identidade. Paulinas. 2009. CARPENTER, Edward. Religiões Pagãs e Cristãs: Origens e Significados. Editora Tahyu. 2008. SELF, David. Religiões do Mundo. Paulinas. 2010. 5. MISSÃO INTEGRAL EMENTA: Observação dos vários ângulos teológicos, doutrinários e práticos da missão da igreja no mundo. Longe de uma aridez teológica, essa matéria resgata o evangelho todo para o homem todo e funde evangelização com ação social, tendo o seu fundamento histórico no pacto de Lausanne, 1974. BÁSICA: GONDIM, Ricardo. Missão Integral. Editora Fonte. 2010. SANCHES, Regina. Teologia da Missão Integral. Editora Reflexão. 2009. BOSCH, David J. Missão Transformadora: Mudanças de Paradigma na Teologia da Missão. 2ª ed. São Leopoldo: Sinodal, 2002. COMPLEMENTAR: OLIVEIRA, David M. Missão, Cultura e Transformação. Sinodal. 2011. KOHL, Manfred Waldemar e BARRO, Antônio Carlos. Missão Integral Transformadora. Londrina: Descoberta, 2004. 288p. BARROS, Wilson Tadeu de. Teologia da Missão. Editora Descoberta. 2004. 6. DIÁLOGO INTERRELIGIOSO EMENTA: Conceituação de ecumenismo. História do movimento ecumênico. Panorama religioso do Brasil atual. Teologia ecumênica e teologia das religiões. BÁSICA: NAVARRO, Juan Bosch. Para compreender o Ecumenismo. São Paulo: Loyola, 1993. MOELLER, B. Historia Ecumênica da Igreja Vol. 1. Loyola. 2012. VEOGELIN, Eruc. A era Ecumênica: Ordem e Histórias Vol. 4. Loyola. 2010. COMPLEMENTAR TEIXEIRA, Faustino. Ecumenismo e Dialogo Inter Religioso. Editora Santuário. 2008. WOLFF, Elias. Caminhos do Ecumenismo no Brasil: História, Teologia, Pastoral. São Paulo: Paulus, 2002. WOLFF, Elias. A unidade da Igreja: Ensaio de Eclesiologia Ecumênica. Paulus. 2007. 7. ORATÓRIA/HOMILÉTICA EMENTA: Conceituação de homilética e oratória. Oratória secular e oratória sacra. Teoria e técnicas de comunicação aplicadas à homilética. A linguagem, o estilo, as figuras de linguagem. A Bíblia como fonte da homilética. Utilização da mídia no processo de comunicação. 31 BÁSICA: MARINHO, Robson Moura. A Arte de Pregar. São Paulo: Vida Nova, 2008. RICHARD, R. Homilética. Editora Vida Nova. 2005. MORAES, Jilton. Homiletica: Do Ouvinte e Prática. Editora Vida. 2013. COMPLEMENTAR MORAES, Jilton. Homiletica: Da Pesquisa ao Pulpito. Editora Vida. 2013. LARSON, C. Arte e o ofício da pregação bíblica, A Um manual abrangente para os comunicadores da atualidade. Editora Vida Nova. 2009. KOESSLER, J. Manual de Pregação. Editora Vida Nova. 2010. OPTATIVAS 1. LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS EMENTA: Ambiente de estudo e reflexão sobre linguagem, surdez e suas implicações; além de garantir conhecimento básico sobre a Língua Brasileira de Sinais. BÁSICA GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? Parábola, 2010. ____________. O Ouvinte e a Surdez – sobre ensinar e aprender libras. Parábola, 2012. QUADROS, Ronice M. Língua de Sinais Brasileira – estudos lingüísticos. Artmed, 2006. COMPLEMENTAR: SILVA, Ivani Rodrigues, Kauchakje, Samira; Gesueli, Zilda Maria. “Cidadania Surdez e Linguagem – Desafios e Realidades”, Plexus Editora. BAKHTIN, N. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006. GÓES, M.C.R. Linguagem, Surdez e Educação. Autores Associados, 2012. 2. TEOLOGIA E EDUCAÇÃO EMENTA: Aborda a Teologia, como a Filosofia, que estão sempre às voltas com a pergunta: que é mesmo Teologia, qual é realmente seu objeto, qual é seu método, sua arquitetura epistemológica, enfim, qual é sua identidade? Nas atuais condições de inter e transdisciplinaridade, essa pergunta se radicaliza mais uma vez em novos contextos e novas buscas de demarcações de identidades. BÁSICA FIGUEIRA, Eulália. Teologia e Educação. Paulinas. 2012. MCGRATH, Alister. Teologia: Os Fundamentos. Loyola. 2009. TEPEDINO, Ana Maria & ROCHA, Alessandro (Orgs.). A teia do Conhecimento: Fé, Ciência e transdisciplinaridade. São Paulo: Paulinas, 2009. COMPLEMENTAR RUBIO, Alfonso Garcia. Unidade na Pluralidade – O Ser Humano à luz da Fé e das Reflexões Cristãs. São Paulo: Paulus, 2011. BOFF, Leonardo. Saber cuidar, Ética do humano – compaixão da terra. Petrópolis: Vozes, 2011. GONÇALVES, Paulo Sérgio Lopes. Questões Contemporâneas de Teologia. São Paulo: Paulus, 2010. 2. ECOTEOLOGIA EMENTA: Reativação, com novos termos e novas perspectivas, respostas ao sistema ecológico. Situação a Teologia diante do futuro do sistema planetário e preparar o teólogo do futuro, com seus desafios ao lado da esperança escatológica sobre o mundo. O cuidado do ecosistema e sua relação com o meio ambiente. BÁSICA: LOPES, Edson. Fundamentos de Teologia Escatologica. Mundo Cristão. 2013. BOAS, Alex Vilas. Meio Ambiente e Teologia. Senac. 2012. ZILLES, Urbano. Desafios Atuais para a Teologia. São Paulo: Paulus, 2011. COMPLEMENTAR SANTOS, Joe Marçal. Nosso Planeta, Nosso Dia: Ecologia e Teologia. 32 BLANK, Renold José. Qual é o nosso destino final? São Paulo: Paulus, 2011. MANZATTO, Antonio. De Esperança em Esperança: Escatologia. Paulus. 2009. 3. CAPELANIA EMENTA: Conceituação de Capelania. A profissão e a ética do capelão. Desenvolvimento histórico da capelania. Cuidados éticos e técnicos aos pacientes em hospitais e residências. Cuidados aos familiares de pessoas enfermas. Procedimentos para atenção aos profissionais da saúde em situação de estresse. Aspectos psicossociais das instituições de saúde. BÁSICA: COSTA, Samuel. Capelania Cristã. Editora Silva Costa. 2008. COBIANCHI, Emerson Luis. Capelania: Uma Abordagem Psicopedagogica. Editora Dynamus. 2008. VASSÃO, Eleny. No Leito da Enfermidade. Editora Cultura Cristã. 2013. COMPLEMENTAR: PESSINI, Leo.Como Cuidar do Paciente em Fase Terminal? Editora Santuário. 2008. WORDEN, J. William. Aconselhamento do Luto e Terapia do Luto: um Manual para o Profissional de Saúde Mental. Roca. 2012. VASSÃO, Eleny. Mal em Bem. Editora Cultura Cristã. 2012. 3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O trabalho de Curso é uma atividade acadêmica obrigatória que sistematiza o conhecimento sobre um objeto de estudo relacionado ao curso. Esse pode ser desenvolvido opcionalmente sob a forma de: a) relatório monográfico, b) artigo científico Independente da forma de opção, o Trabalho de Conclusão envolve duas etapas: Execução do trabalho na forma de uma investigação Apresentação escrita resultados 3.9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES As Atividades Complementares um total de 200h na Matriz Curricular do Curso. Os componentes curriculares possibilitam o reconhecimento das habilidades, conhecimentos e competências do aluno, adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As Atividades Complementares constituem-se em componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil profissional, sem que se confundam com estágio curricular. As Atividades Complementares se apresentam como práticas acadêmicas obrigatórias para todo aluno, não permitem dispensa e podem ser desenvolvidas sob múltiplas formas e são consideradas complementares porque compõem a carga horária mínima do curso, somam-se ao currículo, seu cumprimento é considerado requisito 33 indispensável à conclusão do curso e priorizam o aprimoramento pessoal e profissional necessários para o enriquecimento da formação integral do aluno. São atividades promovidas pelo curso, pela FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO ou por qualquer outra instituição desde que devidamente comprovada, analisada e avaliada pelo curso. As atividades Complementares contam com o registro específico para o controle e gestão acadêmica, e o acompanhamento é feito pela coordenação de curso com o apoio da secretaria de coordenação. 3.10. ESTÁGIO CURRICULAR O estágio é componente obrigatório podendo ser entendido como o eixo articulador entre teoria e prática. É a oportunidade em que o aluno entra em contato direto com a realidade profissional em que irá atuar, para conhecê-la e também para desenvolver as competências e habilidades necessárias à aplicação dos conhecimentos teórico, metodológicos e tecnológicos trabalhados ao longo do curso. O estágio parte da reflexão sobre a prática docente articulada com sua função interventora. É uma atividade que deve elevar o nível de compreensão acerca da natureza e as relações que existem no trabalho pedagógico. A grande riqueza do estágio está na oportunidade do aluno construir uma consciência crítico-reflexiva sobre a realidade, com possibilidade de transformá-la. Deve propiciar o conhecimento, a reflexão e a análise do cotidiano da escola em todos os seus campos de atuação, assim como as ações educativas desenvolvidas na comunidade. O estágio supervisionado conta com o registro específico para o controle e gestão acadêmica. A gestão e o acompanhamento dessa atividade estão sob orientação da Diretoria Acadêmica junto ao Setor de Coordenação de Estágio Supervisionado. Nenhuma atividade de estágio poderá ser iniciada sem a aprovação da equipe responsável pela supervisão do estágio. O Estágio Supervisionado antecipa para o período de formação do bacharel em teologia, a vivência profissional em atividades supervisionadas que podem ocorrer em igrejas, gabinetes pastorais, escolas, organizações não-governamentais, clínicas de psicologia e psicoterapia, capelanias hospitalares, devidamente cadastrados e credenciados, que tenham planas condições de oferecerem infra-estrutura pedagógica para o estágio dos bacharelandos; ou na própria instituição de ensino (Faculdade de Ribeirão Preto), desde que desenvolva atividades de sua área de atuação profissional. O Estágio Supervisionado do Curso de Bacharel em Teologia compreende o exercício de atividades profissionais nas seguintes áreas: Aconselhamento pastoral. Educação teológica e religiosa. 34 Capelania hospitalar. Assistência social e diaconia. Administração eclesiástica e do terceiro setor. Os seguintes objetivos estão projetados para o Estágio Supervisionado do Curso de Bacharel em Teologia, que está programado para ocorrer a partir do 3° período: 1. Estimular os alunos à prática das teorias assimiladas no decorrer do Curso de Teologia; 2. Compreender e conhecer o grau de flexibilidade na aplicação das teorias e conceitos assimilados; 3. Interagir no meio eclesiástico, nas instituições de educação religiosa, no setor de capelania hospitalar e nas instituições de assistência social; 4. Oportunizar ao aluno, contatos profissionais que permitam seu ingresso no mercado de trabalho; 5. Promover a interação entre a Faculdade de Ribeirão Preto e a comunidade através da prestação de serviços, nas diferentes áreas selecionadas para o Estágio Supervisionado do Curso de Bacharel em Teologia; 6. Proporcionar uma atitude profissional e ética quanto a sua atuação no mercado de trabalho; 7. Realizar experiências de pesquisa e extensão superior. O estágio articulado e desenvolvido, de comum acordo entre a instituição acadêmica e a organização conveniada, poderá envolver projetos cooperativos de ensino, pesquisa e extensão. O Estágio está embasado na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, em comum acordo com a instituição estabelece o cumprimento de 400 horas-aula de atividades de Estágio Curricular Supervisionado, não havendo, sob qualquer pretexto, isenção dessa prática. Quanto à documentação do Estágio Curricular Supervisionado, o bacharelando deverá ao longo de todas as suas atividades de estágio, arquivar: Relatórios parcial e final de estágio. Este último deve conter conclusão, apontando pontos positivos e negativos das atividades desenvolvidas. Tais relatórios serão avaliados pelo professor supervisor do estágio do bacharelando; Documentos comprobatórios de suas atividades, sempre que haja necessidade; Documentos que comprovem o cumprimento das 400 horas-aula; Fichas de estágio devidamente assinadas por pessoas determinadas e os relatórios deverão ser remetidos aos responsáveis, seguindo modelo definido pelo colegiado, em conjunto com o Núcleo de Estágio Supervisionado; 35 Os documentos comprobatórios de horas de estágio deverão conter a assinatura e o carimbo do presidente ou diretor da instituição que está acolhendo o estagiário, bem como o carimbo da mesma. O estágio deverá ser concluído até ao último dia do período letivo do aluno, data em que deverá ser integralizada a pasta de estágio junto ao Núcleo de Estágio Supervisionado. 3.11. Projeto de Iniciação Científica O objetivo geral do Projeto de Iniciação Científica é desenvolver a capacidade de pesquisa e investigação por meio das diversas modalidades de aplicação do método científico, despertando o aluno para a importância da visão científica da Teologia. Vale a pena ressaltar que o Projeto de Iniciação Científica vai ser opcional para o curso de Bacharelado em Teologia Por objetivos específicos, tem-se: Levar o aluno à efetivação de trabalhos cunhados na abordagem científica por meio da exploração de temas relacionados à área de Teologia; Desenvolver no aluno as capacidades de elaboração e transmissão do conhecimento pautado no rigor, na clareza e na coerência científicas; Despertar o aluno para discussões sobre conteúdos específicos da Teologia articulados a temas transversais de grande interesse para a sociabilidade contemporânea, por meio de abordagens trans e/ou interdisciplinares. 3.12. Adequação da metodologia do processo do ensino e da aprendizagem A Metodologia do Processo de Ensino e da Aprendizagem segue o Regimento da Instituição como é descrito abaixo. DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR NA GRADUAÇÃO Art. 68. A avaliação do desempenho escolar é feito por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento escolar, nos termos deste Regimento. Art. 69. A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória e permitida apenas aos alunos matriculados. § 1º - Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver frequência de, no mínimo de 75 % das aulas e demais atividades realizadas, exceto no ensino a distância. § 2º - A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do professor e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica. 36 § 3º - O aluno poderá requerer junto à Secretaria Acadêmica, nos prazos fixados no Calendário Escolar, a realização de prova repositiva, a fim de concluir uma das avaliações componentes da média semestral que não tenha sido avaliado. § 4º - O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri, Prestar Serviço Militar obrigatório ou Serviço da Justiça Eleitoral, assim como portadores de doenças infecto - contagiosas e gestantes têm direito a atendimento especial na forma da legislação em vigor. Art. 70 - A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos. Art. 71. O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso necessário, no exame final. § 1º - Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada disciplina no bimestre. § 2º - O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliação, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral. § 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete (7,0) e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados. § 4º - É promovido ao semestre seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência de até três disciplinas no semestre. Seção I Do Exame Final Art. 72. O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a sete (7,0), e não inferior a três (3,0). § 1º - O resultado final não poderá ser inferior a cinco (5,0), correspondendo ao cálculo aritmético entre a média semestral e a nota do exame final. § 2º - O aluno que obtiver média semestral menor que 3,0 (três) ou média final menor que 5,0 (cinco) será reprovado. 3.12.1 Coerência dos procedimentos de avaliação da aprendizagem do aluno com a concepção do curso. A avaliação possui caráter formativo e processual, ou seja, integra o processo de formação, uma vez que possibilita diagnosticar lacunas no processo ensino-aprendizagem, 37 visando ao desenvolvimento das competências previstas no perfil desejado para o egresso do curso. Será realizada na perspectiva de tomadas de decisão a respeito da condução do trabalho pedagógico. Nesta perspectiva, tanto servirá ao aluno para autorregular a própria aprendizagem, quanto ao professor para diagnosticar e planejar estratégias para diferentes situações. Dessa forma, o conhecimento dos critérios utilizados e a análise dos resultados e dos instrumentos de avaliação e autoavaliação são imprescindíveis, pois favorece a consciência do professor em formação sobre o seu processo de aprendizagem, condição para esse investimento. Diferentes métodos e instrumentos serão utilizados nos processos de avaliação, tais como: a) Autoavaliação (o aluno observa e descreve seu desenvolvimento e dificuldades); b) Testes e provas de diferentes formatos (desafiadores, cumulativas, com avaliação aleatória); c) Mapas Conceituais (organização pictórica dos conceitos, exemplos e conexões percebidos pelos alunos sobre um determinado assunto) viabilizando a comparação dos processos de aprendizagem, evolução do conceito físico (relações implicativas na ligação de conceitos); d) Vê Epistemológico de Gowin (um método que ajuda a entender a estrutura do conhecimento e os modos nos quais os humanos o produzem) habilitando a ordenação de saberes frente à composição de textos científicos tais como monografias e trabalhos de conclusão de curso; e) Trabalhos individuais e coletivos; f) Atividades de culminância (projetos, monografias, seminários, exposições). Os mapas conceituais são adotados como instrumento didático, no qual é representada a hierarquia e ligações entre os conceitos de uma área de conhecimento ou a evolução dos conceitos pelo aluno. No entanto, o mapa não dispensa a explicação do professor e deve ser explicado por seus autores. Além disso, os mapas conceituais fazem parte do processo avaliativo quando se foca a aprendizagem no aluno. Durante este processo avaliativo, torna-se mais evidente a aquisição de habilidades e competências, deixando de ser apenas uma estratégia verificadora (como nos casos das provas escritas tradicionais) e passa a fazer parte da construção da aprendizagem significativa. Através da explicação do mapa pelo aluno, é possível aferir, qualitativamente, a maneira como o conteúdo lecionado pode estar organizado na estrutura cognitiva do aluno no momento em que ele o construiu. O próprio aluno, durante a explicação, adquire novos conhecimentos naquilo que poderíamos chamar 38 currículo oculto, uma vez que, por estar interagindo com o professor e colegas, pode perceber conceitos relevantes antes ignorados. O enfoque agora se volta para a evolução conceitual nos mapas construídos ao longo do processo, evidenciando uma avaliação global e atemporal, na medida em que não se efetiva apenas pela quantificação, nestas circunstâncias, possibilita-se uma autoavaliação por parte do estudante. Ao perceber uma dificuldade exacerbada em sua construção, poderá chegar à conclusão que não teve a aprendizagem que se desejava sobre os conteúdos discutidos. À medida que esta dificuldade na construção for minimizada, o próprio aluno perceberá sua evolução conceitual sobre os assuntos abordados. Mesmo que o aluno não construa seus próprios mapas, o professor pode construí-los partindo de dados de provas escritas ou entrevistas. Estes mapas construídos pelo professor o auxiliarão na visualização da estrutura cognitiva do aluno e, desta forma, na avaliação da maneira mais apropriada à evolução conceitual e mais adequada aos objetivos de ensino. 3.13. Apoio ao discente O Programa de Apoio ao discente vem sendo desenvolvido pela própria Coordenação, especialmente quando o aluno apresenta dificuldades quanto ao processo de adaptação ao cotidiano da vida acadêmica. 3.13.1. Apoio pedagógico - equipe de apoio – FIES, - apoio psicopedagógico, - engajamento do professor e aluno, - responsabilidade coletiva em relação às ações de nivelamento propostas a favor da plenificação curricular, - avaliação do rendimento escolar, - atendimento individual, encaminhamentos ao mercado de trabalho - ação interlocutora entre os alunos e a direção. O Programa de Atendimento ao Discente orienta ações de efetivo envolvimento do aluno nos processos de aprendizagem, além dos esclarecimentos, encaminhamentos e acompanhamentos sobre os procedimentos de estudo para o alcance das competências de formação, apontadas especialmente no perfil de formação do ingressante. - todos os professores, independente da disciplina, fornecem um embasamento teórico e prático para as atividades acadêmicas, a comunicação escrita e oral e fazem uma revisão de maneira contínua dos elementos gramaticais; - as unidades de ensino propostas no planejamento, em alguns momentos sofrem. - alterações na ordenação inicialmente proposta, quando o professor percebe a necessidade dessa adequação; - as atividades de formação complementares articuladas com o ensino 39 têm sido uma forma de exigir maior empenho e participação, o que favorece a atualização do aluno; - a disponibilidade dos laboratórios de informática tem facilitado o acesso às informações, especialmente para os alunos que não dispõem desse recurso. 3.13.2. Monitoria Os principais objetivos da monitoria são: - Assessorar o professor nas atividades docentes; - Possibilitar a interação entre docentes e discentes; - Proporcionar ao monitor uma visão globalizada da disciplina a partir do aprofundamento, questionamento e sedimentação de seus conhecimentos; - Desenvolver habilidades didático-pedagógicas e uma visão crítica sobre a metodologia do ensino; - Contemplar e valorizar a formação acadêmica, promovendo um feedback da formação oferecida pelo curso; - Possibilitar a ampliação e a participação discente em atividades acadêmicas, além de compor, de maneira singular, o exercício da gestão da sala de aula e /ou de outros processos acadêmicos. - Elevar significativamente, em teor de qualidade, a vida curricular do acadêmico imprimindo um importante diferencial no seu histórico escolar. O curso de Bacharelado em Teologia da AFARP contempla disciplinas que apresentam várias atividades práticas a serem desenvolvidas ao longo da graduação. Dessa forma, está em curso a implantação do projeto e a seleção de monitores. No final do período da monitoria, o discente recebe um Certificado do exercício de monitoria expedido pela própria Faculdade. 3.13.3. Atividades de nivelamento Estão previstas, no projeto do curso, atividades que visem monitorar o desempenho do aluno, com vistas à identificação de possíveis dificuldades de aprendizagem e consequente necessidade de nivelamento. Sabe-se que normalmente essas dificuldades se concentram nas áreas de Comunicação, Interpretação e Cálculo; o projeto prevê, portanto, aulas de reforço e atendimento especializado para minimizar tais questões. O “Programa de Nivelamento” da AFARP tem como objetivo suprir as dificuldades dos alunos, especialmente no 1o. Ano, em consequência de falhas do ensino básico e até mesmo devido ao afastamento escolar por longo período de tempo. Essa deficiência na formação acadêmica interfere no desempenho do aluno em várias disciplinas, comprometendo muitas 40 vezes o trabalho do curso e muitas vezes provocando desmotivação no aluno para continuar seus estudos. 3.13.4. Atividades de Extensão A extensão é compreendida como toda atividade acadêmica realizada junto à comunidade, com o objetivo de apresentar-lhe os conhecimentos construídos na articulação entre o ensino e a pesquisa. Por outro lado, a captação das demandas e necessidades da sociedade permite orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos, criando uma relação dinâmica entre a comunidade acadêmica e seu contexto social. As atividades de extensão promovidas pelo Curso poderão ser classificadas em: a) cursos: são os cursos ministrados no âmbito da AFARP e que respondem a demandas não atendidas pela atividade regular do ensino formal de graduação ou de pósgraduação. Os cursos são predominantemente presenciais; b) eventos: são atividades de curta duração, como palestras, seminários, exposições, congressos, entre outras, que contribuem para a disseminação do conhecimento. c) prestação de serviços: realização de parcerias, atividades assistenciais e outras atividades não incluídas nas modalidades anteriores, que utilizam recursos humanos e materiais da AFARP. d) programas especiais: compreendem atividades de duração determinada que inicialmente não se enquadram nos moldes anteriores e que são criados mediante demanda significativa. 3.14. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso A avaliação é parte integrante do processo educativo da Faculdade, uma vez que possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados alcançados, considerando os objetivos e as competências propostas, e identificar mudanças no percurso que sejam eventualmente necessárias. No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de raciocínio, do pensamento da análise em oposição à memorização pura e simples. Para isso serão encaminhadas metodologias de ensino que permitam aos alunos produzir e criar, superando ao máximo a pura reprodução, já que se quer a formação de um homem que tenha capacidade de intervir na sociedade de forma criativa, reflexiva e transformadora. A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem terá caráter formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; deverá ainda priorizar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de competências, habilidades e atitudes. 41 Será desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas, simulação, autoavaliação, seminários e outros em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos e adquiridos pelo aluno. O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de avaliação e autoavaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las. O registro quantitativo da avaliação será efetivado com base na orientação do Regimento Geral e regulamentação complementar, definida para cada nível de ensino. Na seleção de métodos e instrumentos observar-se-á: Se há correspondência com as competências e os objetivos previstos; Se a avaliação contempla os conhecimentos, habilidades, atitudes e valores requeridos para a formação do aluno; Se a avaliação integra os novos conteúdos aos já conhecidos; Se avaliação determina o significado e o sentido da aprendizagem; e, Se o processo contempla a autoavaliação dos alunos. 3.15. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso A avaliação do Curso orientar-se-á a partir de uma visão sistêmica com a finalidade de proporcionar um diagnóstico do desempenho e do atendimento aos objetivos do curso. A avaliação exerce o papel de manter uma cultura de gestão estratégica baseada na gestão de informações para melhorias continuas da educação. Essa avaliação deverá ser, portanto, cíclica, criativa e renovadora de análise, interpretação e síntese das dimensões que definem o curso. Espera-se que a definição de indicadores no contínuo da avaliação possa assegurar que as decisões relativas ao curso sejam baseadas em informações sobre o desenvolvimento do mesmo nas suas múltiplas dimensões. É necessário que os atores educacionais tenham instrumentos para conhecer e compreender a realidade e para nela intervirem. Precisam conhecer as suas principais questões e aprender a construir a sua história a partir do comprometimento com os objetivos, resultados, performance da própria categoria; conhecer e refletir sobre a teia de relações sociais que o constituem; refletir sobre a dimensão cultural dos atores envolvidos e a importância dos conhecimentos, símbolos, costumes, expressões, atitudes e valores pessoais e profissionais que se encontram e se confrontam na materialidade cotidiana do curso. Objetivo Geral 42 Avaliar o Curso como um sistema integrado em suas atividades de ensino, processo de aprendizagem e gestão, respeitando as peculiaridades de seus objetivos e políticas pedagógicas, tendo como propósito estabelecer o perfil do profissional coerente com a demanda do contexto atual. Objetivos - Permitir o conhecimento sobre o desempenho do curso com relação aos objetivos definidos em seu Projeto Político-Pedagógico; - Constituir um banco de informações sobre o perfil e o desempenho do ensino de do Curso; - Instituir representações de todos os segmentos da Faculdade, docentes; discentes; servidores; e, representante da comunidade, para participar em comissões próprias de Avaliação. - Fortalecer uma cultura institucional baseada na ética, na estética e na responsabilidade social. - Incentivar a prática de gestão do curso baseada na pesquisa, prospecção, demandas, buscando sistematizar informações para analisá-las e interpretá-las com vistas à identificação de práticas exitosas. Abrangência da avaliação A avaliação do Curso no âmbito da Faculdade fará parte da avaliação institucional que será norteada por princípios, pressupostos e elementos essenciais ao alcance dos objetivos, tais como: - A avaliação do curso, muito mais que uma exigência legal, é uma atitude de fazer gestão com base em informações, tendo como meta a melhoria da qualidade educacional do mesmo de forma que os resultados contribuam para reflexão, ação e implementação de melhorias do curso, constituindo um processo contínuo de reeducar a comunidade acadêmica; - O processo avaliativo terá dois propósitos: acompanhamento/diagnóstico, ambos realizados numa perspectiva formativa, mediadora e emancipatória. Tal perspectiva considera que o processo avaliativo somente se completa quando os dados obtidos servem de referência para analisar a realidade e nela intervir, buscando a superação dos entraves e enfatizando as potencialidades. - A ação de avaliar não se esgota na avaliação da aprendizagem; deve, antes, estender-se a todos os atores envolvidos no desenvolvimento do curso: (a) docentes (b) discentes (c) corpo técnico-administrativo e (d) comunidade. Sendo que os princípios a serem estabelecidos deverão ser amplamente discutidos e aceitos por todos envolvidos; 43 - A avaliação deverá usar mecanismos que considere a inclusão social, o público demandante e as peculiaridades do curso, sendo um indicador para o desenvolvimento de políticas de atendimentos aos estudantes. - A avaliação contribuirá, dessa forma, para avaliar a qualidade do curso o desempenho da prática docente e o atendimento às necessidades e expectativas dos alunos e as demandas sociais. - Avaliação deverá ser visualizada como um meio para melhorar os resultados das pessoas na organização. Deve permitir conhecer o potencial de cada pessoa em relação a novos desafios, ajuda a determinar necessidades de formação profissional específica, proporciona oportunidades de crescimento profissional e de participação na organização. - O feedback deve ser a base para proporcionar a informação e suporte na comunicação. O curso avaliado precisa saber como está caminhando em seus esforços e se está no rumo dos resultados acordados. E importante dar ao avaliado a oportunidade de discutir pontos fortes e fracos, estabelecendo novos objetivos. - A avaliação como referência de análise, discussões, elaboração de relatórios e análise de informação leva em consideração as pessoas, equipes e a organização do curso como um todo, proporcionando espaço para planejamento centrado no presente e no futuro, assim como, o surgimento de inovações em vários de seus processos. - Este tipo de avaliação com ênfase nos resultados permite, também, a avaliação numa mão-dupla?, em que o discente avalia o curso e o desempenho do docente e o docente avalia os estudantes e o atingimento dos objetivos do curso. - Os indicadores formados por essa prática avaliativa deverão subsidiar decisões nos que se referem às dimensões de qualidade, sustentabilidade, manutenção e expansão do curso. Planejamento O planejamento da avaliação do curso será de responsabilidade de uma comissão, tomando como referência discussões e a participação da comunidade acadêmica. Para tanto, ela deverá fazer parte do sistema de avaliação institucional elaborado pela CPA, tendo sua representatividade na totalidade do mesmo. As reformulações, a partir das sistematizações das avaliações, serão de responsabilidade desta comissão no âmbito operacional e da gestão. Concepção filosófico-pedagógica Para conseguir uma nova concepção filosófico-pedagógica a permear toda a ação didática do corpo docente com estes novos valores, os próprios docentes, em um trabalho conjunto com a administração da Instituição, criarão a sistemática apropriada capaz de promover uma atmosfera institucional agradável e democrática. Essa nova concepção fará 44 parte de uma reflexão socializada, cujos valores sejam traduzidos na praxis docente. Seminários, reuniões semanais, cursos de curta duração, juntamente a outras atividades complementares, formarão o conjunto de estratégias que visam à reorientação da prática docente na sala de aula e nas atividades curriculares e complementares. 3.16. Tecnologias de informação e comunicação – TICs no processo ensinoaprendizagem Os discentes e docentes da AFARP tem acesso a um ambiente virtual, no site da Instituição utilizado para consulta de notas e faltas, atualização de conteúdo programático, programação de aulas, além disso, no portal do aluno o mesmo dispõe de uma eficiente ferramenta para acessar a biblioteca virtual, nesse espaço o aluno pode visualizar toda a bibliografia disponível em biblioteca, adquirir créditos para impressão dos livros textos que constam na biblioteca e ainda tem a possibilidade de leitura e estudo online de todos os livros cadastrados na AFARP. A grande vantagem dessa ferramenta é que o aluno terá todos os exemplares da biblioteca sempre disponíveis para estudo, inclusive quando o exemplar já estiver locado por outro aluno. 3.17. Número de Vagas O curso de Bacharelado em Teologia da AFARP oferece 80 vagas anuais. 45 4. DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE 4.1. Núcleo docente estruturante - NDE A Faculdade de Ribeirão Preto (AFARP) através da Resolução no. 01, de 17 de junho de 2010, criou o Núcleo Docente Estruturante (NDE) entendendo que o NDE tem papel fundamental na ampliação dos debates e propostas revisoras do Projeto Pedagógico do Curso, com vistas à continuada melhoria dos processos de gestão acadêmica e administrativa do curso de Teologia. Além disso, o NDE tem como atribuições principais: i) contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; ii) zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; iii) indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; iv) zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. 4.1.1. Composição do Núcleo Docente estruturante – NDE do curso de Teologia. O corpo docente está constituído por 5 professores, sendo, 1 pós-doutor, 1 doutor, 2 mestres e 1 especialista. É importante ressaltar a preocupação da instituição com o nível de excelência expressado não só no curso de Teologia, como na totalidade do corpo docente. A Tabela abaixo mostra a relação dos professores que compõem o NDE do curso de Teologia suas respectivas titulações e regime de trabalho. Tabela - Professores que compõem o NDE do curso de Teologia. NOME Alexandre de Melo Andrade Cyntia Maria Silva Ferrini Darlyson Moyses Alves Feitosa Paulo Renato Marques Rós Tatiana Terasin de Lima TITULAÇÃO PÓS DOUTORADO MESTRE DOUTOR ESPECIALISTA MESTRE REGIME DE TRABALHO INTEGRAL PARCIAL PARCIAL PARCIAL INTEGRAL Observa-se pelo gráfico 1 que a porcentagem de doutores, mestre e especialista que compõem o NDE do curso de Teologia é de 20% (pós doutor), 20% (doutor), 20% (especialista) e 40% (mestres), respectivamente, totalizando 100% do NDE. Já no gráfico 2 pode-se observar que em relação ao regime de trabalho os docentes do NDE com regime integral totalizam 40% e regime parcial 60%, totalizando 100% do NDE, o que sugere a formação de um corpo docente altamente comprometido com a Instituição. 46 Gráfico 1 – Titulação do Corpo Docente que compõe o NDE 20% 20% Doutor Mestre Especialista 20% Pós Doutor 40% Gráfico 2 – Regime de Trabalho do Corpo Docente que compõe o NDE Título do Gráfico 40% 60% Integral Parcial 4.2. Coordenação do curso 4.2.1. Atuação do Coordenador do curso A Coordenação de Curso é um órgão executivo que administra e coordena todas as atividades acadêmicas relacionadas ao Curso, sendo exercida pelo Coordenador do Curso. Atuar como coordenador de curso é ser mais que um simples mediador entre alunos e professores, é reconhecer as necessidades da área em que atua e tomar decisões que 47 possam beneficiar toda a comunidade escolar, é atender as exigências legais do Ministério da Educação, gerir e executar o projeto político-pedagógico do curso, operar novas tecnologias, avaliar o trabalho dos docentes, estar comprometido com a missão, crença e valores da instituição, estar atento às mudanças impostas pelo mercado de trabalho a fim de adequar e modernizar o curso com foco na garantia de qualidade, é gerir equipes e processos, pensando e agindo estrategicamente, colaborando com o desenvolvimento dos alunos e com o crescimento da instituição em que trabalha. Assim, ser coordenador de curso pressupõe possuir competências nos aspectos legal, mercadológico, científico, organizacional e de liderança. Desse modo, ao cumprir com tarefas cada vez mais complexas e que ultrapassam o conhecimento específico do curso, o coordenador assume o perfil de gestor - peça chave para promover as alterações e introduzir propostas inovadoras no ambiente universitário. Compete a ele transformar, diariamente, conhecimento em competência. Trata-se não apenas de competência técnica, centrada no saber fazer de modo operacional, mas no conhecer, no saber ser e no saber viver junto, ou seja, o conhecimento dos dados isolados é insuficiente; é preciso articulá-los à iniciativa, a motivação para o trabalho, às relações interpessoais, aliando saberes sócio-afetivos e cognitivos. Especificamente a Coordenação do Curso de Teologia tem as seguintes funções em relação aos diferentes grupos: Em relação ao corpo docente do Curso: i) Coordena as atividades do Colegiado de Curso, composto por todo o corpo docente e um representante discente. Este colegiado se reúne, ordinariamente, duas vezes por semestre para deliberar sobre as atividades do semestre, bem como sobre a distribuição de disciplinas, antes do início do mesmo, e para avaliar os resultados e necessidades de modificação nas ações, ao término do período. ii) Convoca, em caráter extraordinário, o Colegiado de Curso para decisões estratégicas sobre o Curso; iii) Conduz e articula as orientações por área de atuação do professor, buscando ampliar o grau de adequação didático-pedagógica, bem como de atualização de conteúdo programático; iv) Orienta individualmente o professor que apresenta problemas na condução do conteúdo ou de relacionamento com alunos; 1. Coordena as atividades do Núcleo Docente Estruturante (NDE); vi) Promove encontros periódicos para discussão de questões didático-pedagógicas; vii) Coordena a implantação de inovações nas diferentes áreas e âmbito geral do Curso. 48 Em relação ao corpo discente: i) Orienta o aluno na organização de seu plano de estudos; ii) Acompanha, através de reuniões sistemáticas ou de pareceres do Representante de Turma, o dia a dia de sala de aula. O acompanhamento dos problemas de cada turma se dá através de três formas: o Coordenador faz visitas periódicas às salas de aula, em caráter ordinário e extraordinariamente; reúne-se quando convocado para solução de algum problema específico, como também recebe os Representantes de Turma ou professores. Os representantes de turma são responsáveis por levar ao conhecimento da Coordenação a avaliação dos alunos quanto ao desempenho dos professores bem como as dificuldades que encontram nos trâmites burocráticos da Instituição. Os professores são responsáveis por levar à coordenação o desempenho dos alunos bem como as dificuldades que encontram nos trâmites burocráticos da Instituição. iii) Orienta discentes que enfrentam problemas acadêmicos, de aprendizagem ou de relacionamento; iv) Aplica sanções disciplinares para alunos que infrinjam as normas institucionais. Em relação ao corpo administrativo superior e operacional: i) O coordenador participa das reuniões de planejamento acadêmico promovidas ao longo do semestre; ii) Participa das decisões relativas à promoção, contratação e dispensa de professores, apresentando relatórios às instâncias administrativas superiores; iii) Apresenta o planejamento e orçamento de eventos e atividades relativas ao Curso; iv) Orienta e informa a Secretaria e setores de apoio quanto às especificidades e necessidades do Curso Em relação à comunidade externa: i) Mantém contatos permanentes em nível local, regional e nacional com os órgãos, associações e conselhos normativos e representativos da classe; ii) Mantém contatos permanentes com os egressos, na tentativa de dispor de informações atualizadas dos ex-alunos, objetivando informá-los sobre eventos, cursos de graduação, pós-graduação, extensão, atividades, oportunidades oferecidas pela Instituição e também disponibilizar a eles as oportunidades de emprego, encaminhadas à Instituição por parte das empresas e agências de recrutamento e seleção de pessoal; 49 iii) Procura ampliar a participação e a interatividade dos profissionais que atuam no Curso, desde que haja efetiva e real contribuição para o desenvolvimento cognitivo do corpo discente. 4.2.2. Experiência Profissional do Coordenador (magistério superior e gestão acadêmica) O coordenador do curso de Teologia da Faculdade de Ribeirão Preto atua no ensino superior há dez anos, sendo sua experiência em nível presencial, ministrando aulas nas áreas de Teologia Prática. Com relação a gestão acadêmica, apresenta experiência na área de atuação há dez anos na direção e coordenação de curso teológico, atualmente é o vicepresidente do Conselho de Educação Teológica e Ministerial do Estado de São Paulo da Convenção Batista do Estado de São Paulo(CETM/CBESP), auxiliando no planejamento estratégico da atuação teológica para o Estado. 50 DESCRIÇÃO DO CORPO DOCENTE Do ponto de vista do corpo docente, é evidente a dedicação da coordenação do curso no que diz respeito ao processo de qualificação, avanço no desenvolvimento do projeto de, além do esforço particular para a implantação das políticas de ensino para os cursos de graduação. Por outro lado, a própria instituição passa por mudanças estruturais que imprimem uma nova face aos cursos, além da reformulação das políticas institucionais que a todo o momento desafiam a comunidade acadêmica na busca da sua consolidação. Ainda que seja um grande desafio entendemos ser este um passo importante para que o curso de Teologia da FACULDADE DE RIBEIRÃO PRETO possa marcar seu espaço de diferença em relação aos demais cursos da região, pois ao explicitar suas intencionalidades, marca uma posição firme do perfil profissional que pretende formar. Contamos com a comunidade acadêmica nesse processo de construção, pois o Projeto Pedagógico se concretiza na medida em que os resultados sejam produto elaborado por muitas mãos, ainda que sempre inacabado, mas que aponte caminhos para o curso que todos pretendemos construir. Nº. 1 DOCENTE Alexandre de Melo Andrade GRADUADO ESPECIALISTA Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: Estudos Literários Centro Universitário Moura Lacerda: Letras 2 Cyntia Maria Silva Ferrini 3 Darlyson Moyses Alves Feitosa 4 Joel Rodrigues Costa Júnior MESTRE Graduação em Psicologia. Universidade de Ribeirão Preto DOUTOR Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: Estudos Literários Pós DOC Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP: Literatura Brasileira Mestre em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de Brasília - Bacharel em Teologia Faculdade Teológica Batista de São Paulo(1980), Bacharel em Teologia pela Faculdade Sul Americana do Paraná (Convalidação parecer CNE-CES 63/04 – 2007) Doctor Of Minister em Liderança e Administração Cristã pela Teológica Sul Americana do Paraná (FTSA) Mestre Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Doutor Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO - 2012) 51 5 Márcio Luis S. Marchetti Universidade Estadual Paulista: História Universidade Estadual Paulista: História e Cultura Social 6 Susete Souza Carvalho Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: História Franca Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: História 7 Paulo Renato Marques Rós Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico do Sul do Brasil (1999), Bacharel em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo (Convalidação parecer CNE-CES 63/04 – 2011) 8 Renata Trivelatto Felício Centro Universitário Barão de Mauá: Pedagogia 9 Tatiane Terasin de Lima Universidade Federal de São Carlos: Licenciada em Pedagogia Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho: Sociologia Especialista em História do Protestantismo no Brasil pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo (FTBSP 2013), Ética e Valores da Cidadania na Escola pela Universidade de São Paulo (USP 2012) e Doctor Of Minister em Liderança e Administração Cristã pela Teológica Sul Americana do Paraná (FTSA – 2007) Centro Universitário Barão de Mauá: Gestão de Pessoas nas Organizações - Universidade de São Paulo: Ciências da Engenharia Ambiental 52 4.3. Corpo docente do curso 4.3.1. Perfil esperado do docente O docente é o elemento fundamental e ideal na execução das propostas pedagógicas nas IES. O perfil que se espera do corpo docente do curso de Teologia da AFARP é que ele seja capaz de: - criar situações de aprendizagem e acesso ao conhecimento para o educando; - ter uma sólida formação pedagógica e técnico-prática na sua área de atuação; - estar em contínuo aperfeiçoamento e reconhecer a necessidade de buscar novos conhecimentos; - planejar as suas ações dentro da sala de aula; - conduzir o educando ao desenvolvimento de seu potencial e formação humana; - estimular o raciocínio crítico e reflexivo do educando para as questões do cotidiano; - utilizar o conhecimento prévio do educando para o desenvolvimento das suas aulas; - reconhecer suas limitações, buscando sempre superá-las; - ter em mente sempre o perfil do profissional que está sendo formado; - mostrar no seu exemplo diário uma convivência harmônica com os demais profissionais; - evitar a dicotomia entre o ensino e a prática; - estar ciente da importância da tríade: pesquisa, ensino e extensão para a formação do educando. 4.3.2. Titulação do Corpo Docente do Curso O curso, da forma como foi planejado, deverá contar com um corpo docente altamente qualificado, nos diversos Núcleos de disciplinas que constam na Grade Curricular. Sendo assim, é evidente a dedicação da Instituição no que diz respeito ao processo de qualificação, avanço no desenvolvimento no projeto de ensino pesquisa e extensão, além do esforço particular para a implantação das políticas de ensino para os cursos de bacharelado e licenciatura. Na tabela docente consta uma relação dos docentes com suas áreas de formação e sua titulação máxima que certamente colaborariam com o objetivo da Instituição que é a formação de um corpo docente altamente qualificado. Entre os 10 docentes citados observa-se que 1 possui Pós Doutorado, 2 possuem o Doutorado como titulação máxima, outros 3 possuem o mestrado como titulação máxima e outros 3 professores tendo especialização como titulação máxima. Sendo assim, observa-se pelo gráfico 3 que a porcentagem de pós doutorado é de 11%, 53 doutores é de 22% de mestres 34% do curso de Teologia, totalizando 67% do corpo docente com stricto sensu. Gráfico 3. Titulação Máxima do Corpo Docente 11% 33% Pós doutorado 22% Doutor Mestre Especialista 34% 4.3.2. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso No gráfico 4 consta uma relação de docentes com seu regime de trabalho que certamente colaborariam com o objetivo da Instituição que é a formação de um corpo docente altamente comprometido com a Instituição. Entre os 9 docentes citados observa-se que 2 trabalham de maneira integral, outros 5 possuem regime de trabalho parcial e 2 professores são considerados horistas. Sendo assim, observa-se pelo gráfico 4 que a porcentagem de professores com regime de trabalho de tempo parcial é de 56%, integral 22% no curso de Teologia, totalizando 78% do corpo docente. Gráfico 4: Regime de Trabalho do corpo docente Docente Alexandre de Melo Andrade Regime de Trabalho INTEGRAL Cyntia Maria Silva Ferrini PARCIAL Darlyson Moyses Alves Feitosa PARCIAL Joel Rodrigues Costa Júnior HORISTA Márcio Luis S. Marchetti PARCIAL Susete Souza Carvalho HORISTA Paulo Renato Marques Rós PARCIAL Renata Trivelatto Felício PARCIAL Tatiana Terasin de Lima INTEGRAL 54 Gráfico 4 – Regime de Trabalho do Corpo Docente 22% 22% Integral Parcial horista 56% 4.3.4. Experiência Profissional do Corpo Docente Como se pode observar, o curso de Bacharelado em Teologia da Faculdade de Ribeirão Preto possui aproximadamente 33% do corpo docente com experiência profissional acima de 3 anos, tal informação poderá ser conferida em visita in loco no currículo lattes. Docente Alexandre de Melo Andrade Cyntia Maria Silva Ferrini Experiência Profissional 1 ano Darlyson Moyses Alves Feitosa Joel Rodrigues Costa Júnior 4 anos Márcio Luis S. Marchetti - Susete Souza Carvalho - Paulo Renato Marques Rós 9 anos Renata Trivelatto Felício 6 anos Tatiana Terasin de Lima - 55 Gráfico 5: Experiência profissional fora do Magistério 33% Experiência Fora do Magistério Sem Experiência Fora do Magistério 67% 4.3.5. Experiência no Exercício da Docência na Educação Básica Como pode-se observar no gráfico 6 o curso de bacharel em Teologia da Faculdade de Ribeirão Preto possui aproximadamente 33% do corpo docente com experiência profissional na educação básica superior ou igual a 3 anos, tal informação poderá ser conferida em visita in loco no currículo lattes. Experiência Profissional na Educação Básica Docente Experiência na Educação Básica Alexandre de Melo Andrade 03 anos Cyntia Maria Silva Ferrini 1 ano Darlyson Moyses Alves Feitosa 2 anos Joel Rodrigues Costa Júnior - Márcio Luis S. Marchetti 4 anos Susete Souza Carvalho 23 anos Paulo Renato Marques Rós - Renata Trivelatto Felício Tatiana Terasin de Lima - 56 Gráfico 6: Experiência na educação básica 22% Com experiência E.B Sem experiência E.B 78% 4.3.6. Experiência de Magistério Superior Como se pode observar no gráfico 7, que o curso de bacharelado em Teologia da Faculdade de Ribeirão Preto possui 78% do corpo docente com experiência de magistério igual ou superior a 3 anos, tal informação poderá ser conferida em visita in loco no currículo lattes. Tabela 10. Experiência Profissional no Magistério Superior Docente Experiência no Magistério Superior Alexandre de Melo Andrade 08 anos Cyntia Maria Silva Ferrini 07 anos Darlyson Moyses Alves Feitosa 04 anos Joel Rodrigues Costa Júnior 07 anos Márcio Luis S. Marchetti 03 anos Susete Souza Carvalho 17 anos Paulo Renato Marques Rós 1 ano e meio Renata Trivelatto Felício 02 anos Tatiana Terasin de Lima 05 anos 57 Gráfico 7: Experiência profissional no ensino superior 22% Com exp. E.S. Sem exp. E.S. 78% 4.3.7. Docentes/Disciplinas Ministradas Na Tabela 11, observa-se as disciplinas ministradas do curso de Bacharelado em Teologia e os docentes responsáveis. Alexandre de Melo Andrade Língua Portuguesa Ana Cristina R. de Vasconcellos Hermenêutica Teologia Bíblica I Teologia do Antigo Testamento Teologia Sistemática Comum Teologia da Reforma Carmen Lúcia Martins Ragazzi Psicologia Aconselhamento I e II Teologia do Sofrimento Darlyson Moyses Alves Feitosa Cosmovisão Filosófica-Teológica Teologia e Ciências Naturais Teologia Romanista História da Teologia Patrística Teologia Moral Teologia e Pós Modernidade Teologia Contemporânea Língua e Cultura Hebraica Joel Rodrigues Costa Júnior Teologia Bíblica II Língua e Cultura Grega Teologia do Novo Testamento Teologia Pentecostal Educação Cristã 58 Religiões Mundiais Oratória/Homilética Márcio Luis S. Marchetti Filosofia I e II Religiões Afro-Brasileiras Diálogo Inter-religioso Paulo Renato Marques Rós História do Cristianismo Liderança e Gestão Ministerial Filosofia e Administração do 3º Setor Missão Integral História e Geografia da Bíblia Renata Trivelatto Felício Teologia e Assistência Social Susete Souza de Carvalho Sociologia Tatiana Terasin de Lima Metodologia da Pesquisa 4.3.8. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica do Corpo Docente O curso de Bacharel em Teologia da Faculdade de Ribeirão Preto possui 2 docentes com publicações, totalizando 15 produções científicas, nos últimos 3 anos. Tal informação poderá ser conferida em visita in loco no currículo lattes. - Alexandre de Melo Andrade – 11 materiais - Darlyson Moyses Alves – 4 materiais 4.4. Funcionamento do Colegiado do Curso Os Colegiados de Cursos são órgãos técnicos de natureza didáticopedagógica, sendo responsáveis pela supervisão do ensino e de pesquisa da Faculdade. Cada Colegiado de Curso será constituído: I - pelo Coordenador de Curso, que o presidirá; II - pelos docentes do Curso; III - por 01 (um) representante discente, indicado pelo Diretório Central dos Estudantes, regularmente matriculado e frequente em qualquer série, exceção feita à última. Considerando o regimento geral o documento que apresenta o conjunto de normas que disciplinam as atividades comuns da estrutura organizacional da instituição, a composição e funcionamento do colegiado do curso de Química, deverá ser formalizada a partir do seu momento regular de funcionamento, no entanto segue abaixo sua normatização regimental: Art. 28. Compete ao Colegiado de Curso: 59 I - fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e respectivos programas; II - elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do Poder Público; III - promover a avaliação do curso; IV - decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados; V - colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; VI - exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos demais órgãos colegiados. Art. 29. O Colegiado de curso é presidido por um Coordenador de Curso, designado pelo Diretor Geral, dentre os professores do curso. Parágrafo único. Em suas faltas ou impedimentos, o Coordenador de Curso será substituído por professor de disciplinas. 60 5. DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA 5.1. Infraestrutura para funcionamento do curso 5.1.1. Gabinetes de trabalho para professores tempo integral – TI As instalações da sala dos professores ficam disponibilizadas para o docente uma vez que o trabalho ocorre em horário não compatível com os de aula. Os docentes que acumulam horas de atividade fora da docência dispõem de um espaço próprio de aproximadamente 14m 2 para executar as funções que desempenham. Essa sala está equipada com mesas, cadeiras e computadores ligados á internet, atendendo aos seguintes requisitos: disponibilidade de equipamentos em função do número de docentes, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade. 5.1.2. Espaço de trabalho para a coordenação do curso e serviços acadêmicos A AFARP possui um espaço de aproximadamente 20m 2, divididos em duas salas para o trabalho interno dos coordenadores e também para o atendimento discente de questões tanto acadêmicas quanto didáticas e administrativas. A sala apresenta um mobiliário constituído de armários, mesas, cadeiras, computadores com acesso à internet, impressoras e telefones com o intuito de acomodar e atender a todos. 5.1.3. Sala dos professores A AFARP dispõe de uma sala de aproximadamente 42,25m2 destinada aos professores em geral. Ela é ampla, bem iluminada, confortável e mobiliada com três mesas, cadeiras e armários de uso exclusivo dos docentes. Além disso, conta com computadores com acesso à internet e impressora para que os mesmos possam desenvolver as suas atividades. 5.1.4. Salas de Aula A instituição conta com salas de aulas distribuídas em vários conjuntos que agrupam os cursos por áreas afins. Caracterizam-se por espaços adequados a cada turma e com sistema de iluminação e climatização que obedecem às normas de conforto térmico e luminotécnico, limpeza, acústica, ventilação e conservação. As instalações são apropriadas à utilização dos recursos audiovisuais necessários à prática pedagógica. O mobiliário e os equipamentos estão devidamente adaptados à quantidade de alunos e às funções de ensino de modo a favorecer a necessária comodidade. Instalações físicas: 13 salas dos mais variados tamanhos. 61 As salas comportam aproximadamente 620 alunos. 5.1.5. Secretaria e projeto social Secretaria A Secretaria Geral é um órgão de apoio à Coordenação dos Cursos, a qual coordena e executa as atividades administrativas vinculadas às atribuições do Coordenador do Curso. Ela ainda detém a guarda dos documentos dos alunos, processa e gerência todos os dados acadêmicos em geral. O seu horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feira, das 08h ás 22h. A Secretaria Geral da AFARP é constituída por: a) Secretária acadêmica: Possui uma secretária responsável pela expedição dos diplomas, processos e ofícios para o registro dos mesmos, conferências das análises, históricos e declarações dos alunos, conferência dos alunos aptos a colarem grau e quem fica de DP em alguma disciplina, agendamento de colação de grau, verificação de datas a serem cumpridas, emissão de contratos de estágio, dentre outras. b) Assistente de secretaria: Possui uma assistente de secretaria responsável em cadastrar matrículas (reaberturas, cancelamentos e trancamentos), lançamento de cargas horárias no sistema e arquivo de diário de classe e listas de presença. c) Auxiliares administrativos: Possuem três auxiliares administrativos responsáveis pela expedição de todos os históricos dos alunos e programa de disciplina de cada curso conforme solicitam; emissão de diários e boletos, arquivamento de documentos nos prontuários, confecção de declarações e atendimento ao aluno por telefone e balcão. Projeto social O Projeto social é um órgão criado na AFARP para atender e tirar dúvidas dos alunos referentes à: (1) questões relacionadas ao FIES, bolsa PROUNI e manutenção de bolsas e (2) processo seletivo de ingresso na Faculdade. Além disso, desenvolve campanhas para a comunidade de doação de alimentos, parceria com empresas para a realização de feira de empregos e oportunidades e passeios culturais. Esse projeto funciona de 2ª a 6ª feira no período das 08h às 22h e dispõe de cinco funcionários que alternam nos diferentes turnos para melhor receber os alunos e a comunidade em geral. 62 5.2. Biblioteca 5.2.1. Acervo da biblioteca Mantida pela AFARP, a biblioteca tem por finalidade o atendimento de todos os alunos matriculados nos cursos ministrados. Seu acervo é composto de livros (impressos e CD-ROM), periódicos (nacionais e estrangeiros), obras de referência (impressas e CD-ROM), softwares, slides, fitas cassete, vídeo cassete, discos, teses, dissertações, monografias, guias e coleção da produção científica do corpo docente. O acervo de livros encontra-se organizado por assunto de acordo com a Tabela de Classificação Decimal Universal (CDU) e Tabela PHA para classificação de autor. O acervo de períodos encontra-se organizado em ordem alfabética de título e ordem cronológica de publicação. Ele contém todo tipo de material informativo, que sirva de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas. Os assuntos que compõem o acervo são adquiridos, selecionados e desenvolvidos conforme a demanda das disciplinas oferecidas à graduação, de acordo com as seguintes categorias: - referência: composta por dicionários, enciclopédias, guias, bibliografias, índices e "abstracts" que são atualizados constantemente; - básica: obras fundamentais que constituem o núcleo das áreas de interesse, incluindo os títulos básicos de cada disciplina. A política de aquisição da biblioteca mantém seu acervo priorizando o referencial indicado na bibliografia básica do programa de cada disciplina da matriz curricular, a quantidade de exemplares dos livros, existente no acervo, está em consonância com o número indicado pelo MEC. - complementar: obras indicadas pelos professores como leitura obrigatória ou complementar em suas disciplinas. O acervo da biblioteca para o atendimento da bibliografia complementar do curso é composto por: livros, periódicos nacionais das diversas áreas e assuntos além de base de dados abrangendo áreas curriculares. É constante a preocupação da mantenedora juntamente com a coordenação do curso em manter o acervo atualizado e em quantidade suficiente de livros em relação ao número de alunos. - literatura corrente: coleção de livros, periódicos e outros materiais que atualizam a coleção. 5.2.2. Formas de atualização e expansão do acervo A política de aquisição da Biblioteca é voltada para as necessidades do corpo discente e docente da AFARP. O acervo da Faculdade é formado através do conteúdo programático dos cursos oferecidos pela instituição (bibliografia básica e bibliografia complementar). No início de cada semestre, os professores solicitam à 63 biblioteca, através de impresso próprio, as bibliografias necessárias para complementarem o ensino. De posse deste material o bibliotecário, após verificação no acervo e com aprovação do Coordenador do Curso, encaminha à Direção a solicitação de compra. 5.2.3. Periódicos de Teologia Revistas Eletrônicas: Horizonte – PUC Minas - http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte FAJE – Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia http://www.faje.edu.br/periodicos/ Conexão Conselho Bíblico http://conselhobiblico.com/recursos/weblioteca/weblioteca cristianismo-e-teologiaperiodicos-com-conteudo-on-line/ Estudos Teológicos - http://www.teofilos.net/verTeologia.asp?id=7#.Uo9WxeIiw_o 5.2.4. Horário de funcionamento Período letivo: 2ª a 6ª – das 08h às 22h 5.2.5. Serviços oferecidos - Consulta local; - Empréstimo domiciliar; - Reserva de materiais; - Serviço de Referência; - Levantamentos Bibliográficos; - Pesquisa em Bases de Dados e Redes de Informações; - Orientação sobre Normalização de Trabalhos Técnicos Científicos; - Empréstimo entre Bibliotecas; - Comutação Bibliográfica (COMUT); - Ficha catalográfica de TCC, Dissertação e Teses; - Internet; 5.2.6. Adequação e utilização da bibliografia Analisando-se as Referências Bibliográficas indicadas pode-se destacar alguns fatores que foram considerados fundamentais para a escolha das mesmas: i) utilização de Bibliografias recentes; 64 ii) livros textos indicados são de larga utilização entre as grandes faculdades nacionais; iii) livros textos com uma linguagem altamente didática, que poderão ser de grande utilidade na vida profissional do egresso. Sendo assim conclui-se que as Referências Bibliográficas indicadas estão de acordo com os objetivos do curso. 5.2.7. Política institucional para atualização e expansão do acervo Para atender usuários potenciais da Biblioteca, os mecanismos de seleção e aquisição do acervo bibliográfico e audiovisual, tomam por base, tanto a bibliografia arrolada nos programas de ensino dos projetos pedagógicos, de cada um dos cursos da instituição, como as bibliografias recomendadas. São ainda consideradas para seleção e aquisição destes materiais, as bibliografias básicas encaminhadas pelos Coordenadores dos Cursos à Biblioteca, sendo estas listas fruto de reuniões periódicas com professores e alunos de graduação. Além destes critérios gerais é levado em conta o perfil da Instituição e de seus usuários, em termos de demanda da informação. 5.2.8. Espaço físico A Biblioteca possui ambiente adequado às atividades de prestação de serviços de informação, sendo que a iluminação, mobiliário, tonalidade de ambiente e comunicação visual, atendem aos padrões vigentes. O ambiente atual da Biblioteca possui os espaços necessários que estão dentro dos padrões utilizados para o fluxo de pessoas e facilidade de manutenção que o espaço requer. A área total da biblioteca da AFARP é de aproximadamente 200m 2, sendo assim distribuídos: 1. Sala da bibliotecária: 9m2 2. Sala de estudo individual: 50m2 (térreo + mezanino) 3. Sala de estudo em grupo: 90m2 4. Acervo: 90m2 5.3. Laboratórios didáticos especializados O curso de Bacharel em Teologia da AFARP possui um laboratório de informática. 5.3.1 Laboratório de informática O laboratório de informática possui 24 computadores, à disposição dos alunos para disciplinas básicas aplicadas e específicas. Esse laboratório também atende aos alunos para acesso a ambientes virtuais de aprendizagem na internet e 65 interatividade. Os computadores permitem o desenvolvimento de pesquisas em bases de dados online. As mais utilizadas são: LILACS - Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (BIREME) e Medline - National Library of Medicine. Para localização e obtenção de cópias dos mais importantes periódicos nacionais é acessado o SCIELO - Scientific Eletronic Library Online (BIREMEFAPESP). O laboratório de informática é de uso livre para alunos nos períodos em que não estiver sendo utilizado para aulas. Os alunos também podem utilizar três computadores instalados para a pesquisa no espaço da biblioteca. A própria sala de aula, também, se torna um laboratório quando os equipamentos e os recursos são ali utilizados. 5.3.2. Recursos áudio visuais e equipamentos A instituição possui os seguintes equipamentos: projetores multimídia com CPU; retroprojetores; projetores de slides; televisão; vídeo; DVD; telas de projeção, aparelho de som, microfone, caixa de som e CPU com monitor. Estes estão disponibilizados para os docentes / discentes. A utilização dos equipamentos é feita mediante agendamento prévio com os técnicos que têm a responsabilidade da guarda, transporte e instalação dos mesmos. 5.3.3. Plano de atualização tecnológica e manutenção de equipamentos A atualização de softwares e equipamentos ocorre periodicamente com a adoção de produtos mais atuais e de acordo com as exigências do mercado profissional e acadêmico, sempre levando em conta as melhores práticas de ensino disponíveis. A compra de materiais de consumo é feita baseada na solicitação de aulas práticas encaminhadas aos responsáveis pelos laboratórios e sua manutenção, mantendo sempre a qualidade e a quantidade necessárias para a realização de ensaios e aulas práticas. 66