Redes sociais - Colégio Antares
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Redes sociais - Colégio Antares
Guilherme Calil Leonardo Pessoa Natália Kovalski Nícolas Morando Renan Sangalli Thiago Macedo no 05 no 11 no 21 no 22 no 26 no 28 Redes sociais Pesquisa estatística Professora: Rosa Zoppi FAEC – Fundação Antares de Educação e Cultura Americana, 26 de junho de 2013 I) Introdução O tema do nosso trabalho: “Redes Sociais”, é muito importante no mundo atualmente. Ela é um meio fácil e rápido de conversarmos com amigos distantes, ver fotos, expor opiniões e se inteirar no mundo todo. Elas mostram grande crescimento no uso e consequentemente, os perigos que podem causar se não tomarmos os devidos cuidados. O motivo de escolhermos esse tema, além do alto crescimento de uso e os perigos que podem causar, foi a grande relação que as redes sociais têm com a nossa idade e também, mostra total relevância na população brasileira. A proposta desse trabalho, depois da escolha do tema, era fazer uma pesquisa estatística, na qual apresentaria os resultados da nossa enquete, que teve como objetivo analisar a consciência, o uso, a dependência e o vício da parte dos alunos do Colégio Antares no que diz respeito às redes sociais. Em uma pesquisa estatística, é preciso de uma população, ou seja, um público alvo. Por exemplo, se o tema de pesquisa for a satisfação das pessoas com um plano de saúde, nada mais provável do que entrevistar os usuários desse plano. Essas pessoas têm características próprias. Amostra é uma parte da população. Essa parte é representada por um grupo pequeno de pessoas. No nosso caso, a população da nossa pesquisa são os alunos do 2oano a 8a série do Colégio Antares. Ela se encaixa na população finita, já que se trata de um grupo pequeno. E a amostra da pesquisa são os cinco alunos entrevistados de cada classe; eles representaram os alunos do colégio como um todo, ou seja, a amostra reflete na população. Os resultados obtidos dessa pesquisa serão apresentado em gráficos no powerpoint durante a apresentação do trabalho, contendo o número de pessoas que responderam a cada alternativa da enquete e a porcentagem que essas pessoas representam. II) Desenvolvimento As redes sociais proporcionam uma interação no mundo, o uso delas podem ter tanto uma finalidade de conversar com pessoas, quanto por entretenimento, jogar jogos e até mesmo divulgar festas e eventos. Elas se tornaram parte do cotidiano da população. Elas sofreram uma evolução tecnológica durante o decorrer dos anos. O sixdegress foi a primeira rede social que possibilitou a criação de um perfil, assim um usuário poderia adicionar "amigos", e assim interagir com outros integrantes da rede, embora ele esteja desativado, foi uma rede social muito popular chegando a ter 1 milhão de usuários. A partir de 2000, surgiram outras redes sociais que seguiram o mesmo padrão do sixdegrees, que foram: blackplanet, migente, cyworld, entre outras. Porém, foi em 2002 que surgiu o responsável pela popularização do termo "redes sociais" conhecido como: Friendster, mas o mesmo não fez muito sucesso no Brasil. Em 2003, o Myspace revolucionou as redes sociais com um projeto de dar liberdade aos seus usuários, foi a segunda mais popular do mundo e a mais popular nos Estados Unidos. Outra rede social que surgiu em 2003 e "nasceu" diferente das outras, foi a LinkedIn e foi criada com o propósito de arrumar emprego e gerar relacionamentos profissionais. Em 2004 foram criadas várias redes sociais, mas somente duas fizeram sucesso: Orkut e Facebook. No mesmo ano, o Orkut teve mais de 55 milhões de usuários e foi a rede mais utilizada no Brasil. O facebook é o site mais acessado no mundo com 750 milhões de usuários, dos quais 150 milhões acessam por dispositivo móvel. De 2005 à 2010 o Twitter foi o mais acessado, podendo colocar apenas 140 caracteres por tweet por causa dos SMSs. Sites como Uol, Terra, entre outros, foram os principais meios de popularização das redes sociais. “Exposição da vida” é quase um sinônimo de redes sociais, muitas pessoas abusam e expõem seus dados mais do que deviam, por isso as redes sociais afligem os pais de adolescentes e crianças. Em jornais, revistas, telejornais, internet, etc. É fácil perceber vários riscos que estas exposições causam. Atualmente os adolescentes usam diariamente o computador e as redes sociais; uma pesquisa desenvolvida pelo Portal Educacional constatou que 30% dos jovens brasileiros ficam conectados de cinco horas a mais por dia, em seus tablets, computadores e smartphones. O mais preocupante, segundo pesquisadores é que crianças de 5 e 6 anos já estão entrando para o mundo virtual, e se expondo através dos diversos perigos das redes sociais. Outra pesquisa recente do Programa Educa Rede, em que foram ouvidos 25 mil estudantes brasileiros, aponta que 46% dos alunos utilizam a internet sem acompanhamento dos pais. Nessa falta de acompanhamento o jovem é exposto a diversos riscos: a pedofilia, a influência de “amigos” para as drogas e ao mundo do crime. A adolescência nada mais é do que um período de formação, em que os exemplos e influências da escola, amigos, pais, igreja, etc. contribuem para a formação da personalidade e caráter de um jovem. As amizades mudaram. Antes uma família dialogava entre si, hoje as redes sociais e os chats terminam com a conversação familiar. Hoje é comum um adolescente ter centenas de amigos, seguidores ou contatos; a grande quantidade de amigo esta ligada ao conceito de popularidade, portanto é mais popular quem tem mais seguidores. As redes sociais são boas desde que não prejudiquem o desempenho das pessoas, tanto no trabalho, quanto nos estudos. A internet facilita o dia a dia das pessoas, entretanto pode virar um vício, afinal tudo em excesso, faz mal. O vício é um grande problema gerado pelas redes sociais. O fácil acesso à internet, seja por celular, notebook, tablet, computador ou smartphone, faz com que as pessoas permanecem por mais tempo conectadas. Estudos recentes confirmaram a crescente necessidade de muitos usuários estarem permanentemente conectados para interagir com seus amigos por meio de plataformas como o Facebook, a mais popular das redes sociais, ou outros serviços de mensagens através do telefone. Essa necessidade, resulta em uma espécie de "crise", que causa ansiedade, desespero, vazio emocional e psicológico. Muitas vezes, os estudantes são prejudicados com essa “crise”, invés de fazerem as tarefas, trabalhos, estudarem para as provas; vão checar as redes sociais, com a esperança de encontrar alguma notificação nova. As redes sociais mudaram durante os últimos anos o modo como muitas pessoas se relacionam no dia a dia, e se transformar AM não só em ferramentas capazes de dar voz ao cidadão, mas também de acentuar transtornos de personalidade. Abaixo segue as perguntas que elaboramos para a nossa enquete, apresentadas em gráficos de barras ou setores com os resultados obtidos. Para o calculo da porcentagem, foi usado o seguinte esquema: = ___ x 100= ___ Qual rede social é mais acessada em seu cotidiano? Facebook: 30 pessoas = 0.4 x 100 = 40% Skype: 9 pessoas = 0.12 x 100 = 12% Twitter: 9 pessoas Instagram: 27 pessoas = 0.12 x 100 = 12% = 0.36 x 100 = 36% Em que aparelho? Computador: 29 pessoas 0.39 x 100 = 39% Smartphone: 25 pessoas 0.33 x 100 = 33% Tablet: 21 pessoas = 0.28 x 100 = 28% Para que fim você usa? Entretenimento: 19 pessoas = 0.25 x 100 = 25% Jogar jogos: 33 pessoas Conversar com os amigos: 23 pessoas 0.31 x 100 = 31% Divulgar festas e eventos: = 0.44 x 100 = 44%0%(nenhuma pessoa) Você aceita ou conversa com pessoas desconhecidas? Sim: 13pessoas Não: 62 pessoas 0.17 x 100 = 17% 0.83 x 100 = 83% Você é consciente dos riscos que corre com as exposições de seus dados pessoais? Sim: 59 pessoas 0.79 x 100 = 79% Não: 16 pessoas 0.21 x 100 = 21% Quantas horas você passa nas redes sociais por dia? 0-2 hrs: 49 pessoas 0.65 x 100 = 65% 4-6 hrs: 4 pessoas 0.05 x 100 = 5%0% 8-10 hrs: 5 pessoas 0.07 x 100 = 7% 2-4 hrs: 17 pessoas 0.23 x 100 = 23% 6-8: (nenhuma pessoa) Você se acha dependente das redes sociais? Não sei: 1 pessoa 0.01 x 100 = 1% Sim: 19 pessoas 0.26 x 100 = 26% Não: 55 pessoas 0.73 x 100 = 73% III) Conclusão Concluímos que as redes sociais são úteis até certo momento, pois elas proporcionam um meio de conversarmos com pessoas distantes, ver fotos e interagir com amigos. Mas tudo utilizado em excesso não é bom, o vício é um mal hábito que pode até causar problemas de saúde, como depressão. A dependência nas redes sociais causa problemas no cotidiano também, por exemplo: baixo rendimento na escola e falta de progresso no trabalho. No cotidiano escolar, o uso excessivo das redes sociais causa por exemplo, notas baixas. Não só na escola, esse problema atinge a vida social da pessoa. Em relação aos alunos do colégio Antares, depois da pesquisa estatística, podemos dizer que eles utilizam bastante as redes sociais com a finalidade de jogar jogos. A maior porcentagem de alunos usam o facebook e o instagram. O aparelho de acesso é bem proporcional entre computador (29 pessoas), tablet (21 pessoas) e smartphone (25 pessoas). Em questão de segurança, podemos dizer que a maioria dos alunos da escola estão conscientes dos riscos que correm com as exposições de seus dados pessoais e não conversam nem aceitam com pessoas desconhecidas. 49 pessoas utilizam as redes sociais no máximo duas horas por dia, mas existem aqueles que as utilizam até dez horas no decorrer do dia, e fazem parte do grupo de 26% de alunos que se acham dependente das redes sociais. Atingindo o resultado esperado, a pesquisa estatística nos proporcionou ter um pensamento crítico sobre como as redes sociais refletem no dia-a-dia dos estudantes. Referências Bibliográficas Sites: Reis, Patrício. Tecnologia, redes sociais e adolescência. Revista Eu, 27 de agosto de 2012. Disponível em: <http://revistaeu.blogspot.com.br>. Acesso em: 11 de junho de 2013. Noé, Marcos. População e amostras. Equipe Brasil Escola. Disponível em: <http://www.brasilescola.com> Acesso em: 11 de junho de 2013. Almeida, Raquel e Castro, Larissa. Jovens e os vícios nas redes sociais. Conexão Scarpa Disponível em: <www.http://conexaoscarpa.net/> Acesso em: 19 de junho de 2013. Leone, Gabriella. Perigo nas redes sociais. Revista Dia-a-dia, 22 de meio de 2013. Disponível em: <http://www.diaadiarevista.com.br>Acesso em: 21 de junho de 2013. Farias,Ana Maria. Pesquisas estatísticasno dia a dia. Disponível em: <http://www.uff.br> Acesso em: 21 de junho de 2013. Maciel, Camila. 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