Longevidade de adultos de duas linhagens do parasitóide

LONGEVIDADE DE ADULTOS DE DUAS LINHAGENS DO
PARASITÓIDE Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA:
EULOPHIDAE) DE DIFERENTES REGIÕES D
DE MINAS GERAIS
Gabriel A. Barroso1; Elizângela
ngela S.
S Pereira2; Marcus A. Soares3; Silma S.
S Camilo4;
5
Sebastião L.
L de Assis Júnior
1
Técnico de Laboratório, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Rodovia
MGT 367 - Km 583, nº 5000 - Alto da Jacuba. 39.100-000,
000, Diamantina, MG, Brasil. Email:
[email protected]
[email protected]. 2Graduanda em Ciências Biológicas/UFVJM. 3Professor de
4
Entomologia, Departamento de Agronomia/UFVJM. Pós-Graduanda
Graduanda em Produção Vegetal
5
/UFVJM. Professor de Entomologia, Departamento de Engenharia Florestal/UFVJM
Estima-se que
ue aproximadamente 90.000 espécies de insetos sejam consideradas
pragas no mundo, acarretando muitos prejuízos às culturas e ocasionando perdas
na produção. Porém, existe um grupo de insetos que atuam no controle biológico,
desempenhando o papel de inimigo
inimigos naturais no meio ambiente.
mbiente. Neste grupo os
parasitóides
ides se destacam como importantes reguladores populacionais de insetos
pragas. Palmistichus elaeisis Delvare e LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae) é um
endoparasitoide e parasita pupas de diversos hospedeiros, auxiliando no controle
populacional de inúmeros insetos pragas. Este estudo teve como objetivo
comparar duas linhagens de origens geográficas distintas do parasitoide P.
elaeisis visando avaliar a linhagem que apr
apresenta
esenta maior longevidade de adultos.
A primeira linhagem testada foi coletada em Viçosa (Latitude 20º 40’ S, longitude
42º 51’ W, altitude 651 m), Zona da Mata do estado de Minas Gerais, no ano de
2006, e a segunda em Diamantina (Latitude 18º 14’ 58 S, longitude
gitude 43º 36’ 01 W e
altitude 1113 m), no Vale do Jequitinhonha do estado de Minas Gerais, no ano de
2011. O experimento foi conduzido em sala climatizada com temperatura de 25 ±
1ºC, 70 ± 10% de umidade relativa e fotoperíodo de 12h. Para avaliar a
longevidade
vidade foram utilizados adultos fêmeas e machos das duas linhagens e os
tratamentos foram compostos por 10 indivíduos de cada sexo, sendo a
longevidade dos adultos avaliada diariamente. Os dados foram submetidos à
Análise de Variância (ANOVA) e ao teste “T
“T”. As fêmeas de P. elaeisis de ambos
os tratamentos apresentaram longevidade semelhante e acima de 15 dias. Já os
machos provenientes da linhagem de Viçosa foram mais longevos (16,90 ± 5,34)
que aqueles de Diamantina (8,90 ± 3,69). Os machos de P. elaeisis coletados no
município de Viçosa permanecem mais tempo no campo, podendo fertilizar um
maior número de fêmeas e, consequentemente, deixando maior número de
descendentes que aqueles coletados em Diamantina.
Palavras-chave:: Micro himenóptero, controle bi
biológico, biologia.
Apoio: CNPq, CAPES e FAPEMIG