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Transcrição

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1
comuniior'IO
por-tugues
ANO 1
NUMERO
16
JUNHO
30
1976
TELEFONE
THE PORTUGUESE COMMUNITY NEWSPAPER
535-R6J6
C))I COLLEGE 51
TORONTO
PREl;:O AVULSO
25c
PADRES PORTUGUESES
DEIXAM SANTA HELENA
~
No passado dia 20, deixaram a pardquia de Santa
Helena os padres Bernardo e Benjamin que nas rnissas
leram urna nota explicativa da sua saida. Porque
as palavras voam e porque estamos convencidos da
verdade e autent~cidade da atitude dos referidos
padres, queriarnos enurnerar sucintamente as razoes
que julgamos saber:
(1) Santa Helena e urna paroquia portuguesa;rnais
de 75% da pOPula~ao que frequenta a Igreja
e portuguesa.
~
(2)
Apesar disto, ha tres padres Ingleses e
havia os dois sacerdotes portugueses.
~
CONSTITUICAO
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,
NAOE .
'..
RESPEITADA
NOS ACORES
,
\
=-
.
lerpag.8
(3 )
A organiza~ao e
estava e esta a
que nao percebe
rnente entendera
gente.
(4)
Entre pessoal dornestico e auxiliar burocratico da Igreja nao se encontra urn portugues.
(5)
Sao os portugueses que contribuern para a
manutenqao do culto, visto que foi eles que
frequentam a Igreja.
(6)
Tudo considerado, os referidos padres puseram 0 assunto a considerayao da hierarquia
por divers as vezes. Nao e que pretendessem
ser pastores, estrutura arcaica e caduca
que os pr6prios entendiam ser substituida
por colaboracao
, ern igualdade. Pretendiam .
sirn, que 0 povo pudesse ser orientado por
padres portugueses. Da parte da hierarquia
recebiam', apenas promessas vagas. Espera.
ram Depois de rnuito esperar, perderam a
esperan9a e sairam.
orientacao da parOquia
cargo de urn padre Ingles
portugues e que dificila rnentalidade da nossa
A
Foram as razoes. Por isto perdemos duas pessoas
que validamente trabalharam pela comunidade portuguesa. 0 povo portugues ficou mais pobre.
A . hierarquia, por sua vez, safou-se. Encontrou
o Padre Liborio Tavares que aceitou ser nomeado
assistente de Santa Helena. Esvaindo-se a solidariedade,triumfou a hierarquia .
Todos ernigrantes inclusivamente os padres. Nern
a Igreja nos quer mais do que isto, emig~tes.
Apenas queriamos que esta nota ajudasse 0 nosso
povo a ver de que lado esta a razao.
J. F .
.:t
mais clillcill..abalha..
ilegalmenle nesle pais
o Governo Federal tornou mais dificil a vida dos
imigrantes ilegais. Desde 1964 qualquer pessoa
podia conseguir 0 cartao de seguro social (insurance card) preenchendo urn simples impresso e enviando
para Ottawa. Este sistema foi criado pelo Departamen to de Mao-de-Obra para ajudar na administracao
do Seguro de Desernprego e Pensao do Canada. Ultima-
j
j'
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~
RAMALHO EANES
ELEll·0
PI\ESIDENTE
No passado domingo realizaram-se ern Portugal
as elei90es para a presidencia da Republica.
Os reultados, nao definitivos, sao:
Ramalho Eanes
61%
Otelo Saraiva de Carvalho
17%
Pinheiro de Azevedo
14%
Octavio Pato
8%
Can-se esperava, 0 novo presidento da Republica Portuguesa e 0 General Ramalho Eanes,
que tomara posse do cargo no dia 5 de Julho,
por urn per{odo de 5 anos.
Eanes disse na televisao que N em Portugal
existem finalmente condicoes para construir
a dernocracia".
Espera-se que dentro de.dias seja formado
governo que tera Mario Soares como Primeiro
Ministro.
mente porern, 0 Governo Federal tern vindo a controlar mais e mais a imigracao para este pais.
Desde 0 dia 1 de Julho qualquer pessoa interessada em adquirir esse carta tern de apresentar prova
de que e urn imigrate legal (landed immigrant) ou
cidadao canadiano. Aqueles que nao 0 sao rnas precisam dun"social insurance card"por razoes legais
receberao urn nurnero canecado pelo algarismo 9 para
indicar que 0 possuidor de tal nurnero necessita
durna autorizacao para trabalhar legalmente no
Canada.
Estas novas leis foram impostas para evi tar 0
use de nurneros de seguro social falsos e para formar rnais dificil aos imigrantes ilegais conseguirem urn ernprego neste pais.
HABITAT
Terminou no passado dia 11 a HABITAT, urna con ferencia de duas semanas promovida pelas Nayoes Unidas em Vancouver. Esta conferencia tratou de habita~ao, ~gua, controle de lixo, energia atomica,
etc. Participaram 2.500 delegados de 134 na9oes.
A declara9ao de principios, aprovada por 114 nayoes, inclui pedidos para uma Nova Ordern Economica,
corn mudan9as no cornercio internacional, no sisterna
monetario, no desarmamento 'completo e no controle
publico da Terra. Alern disso, a declarayao incluia
urna resoluyao do Iraque condenando todas as formas
de racisrno referidas nas resolu90es da Assembleia
Geral. Nao houve acordo na declarayao final devido
a esta ultima resoluC;ao, votando contra ela 15 nayoes, incluindo 0 Canada e os Estados unidos. Dez
pa{ses abstiveram-se de votar.
continua na pagina 6
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ilHJlfaHd
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urn ana nao e lllUito tempo, e por isso mesmo alguem pode admirar-se de 0 nosso pequeno jornal
querer fazer uma festa de aniversario corn jantar
e tudo. Nao, urn ano nao
lllUito, mas para urn
jornal corno 0 nosso, sobreviver urn ano, e qualquer coisa que merece ser celebrada ,
Come9amos 0 COMUNIDADE corn gente de boa vontade,
com esperan9a de Crescer, e com fede que os Portugueses aqui nestas paragens soubessem apreciar
o esfor90 e nos dessem a mao, assinando 0 jornal,
lendo-o, escrevendo e participando nas decisoes
desta publica9ao.
Quando corne9amos, nao tinhamos a intenpio de
ser urn jornal cornercial, urn jornal que diz 0 que
agrada aos grandes e cala as verdades, urn jornal
fechado aos seus leitores e aos verdadeiros e
reais problemas da gente portuguesa, que no canada e na maior parte trabalhadora.
Queriamos um jornal verd~deiro, simples de en-
e
continua na pagina 3
2 Comunidade, 30 de Junho de 1976
•
cOlsas que
preocupam os
COISAS
e
LOISAS
•
canadianos~..
PARA OS MAIS PEQUENOS
Ola arnigos! Ca estarnos de novo para mais urn
encontro convos=. Varnos cane9ar por dar a
solU9~0 da quadra publicada no jornal anterior.
Pois bern, as palavras certas eram POBREZINHA e
CHORAR; facil nao E! verdade? Parab€ns aos que
acertararn,os que nao conseguirarn continuem a
tentar. Hoje vamos dar algumas perguntas que
geralmente sac charnadas perguntas de algibeira,
por exemplo:
Quem matou 0 Mar Morto?
Pornografia, Imigrayao e estudantes estrangeiros
sao coisas que preocuparn, se nao todos, alguns
canadianos. Pelo menos, sac assuntos frequentemente trazidos as paginas das publica90es.
PORNOGRAFIA
Cano fica urna pessoa que cai no Mar Vermelho?
N~o pensem que fomos n6s que inventamos estas
perguntas. Agora. Estas e outras coisas engracadas sao ta:o antigas que ninguem, sabe quem as
disse pela primeira vez e ja ha muitos, rnuitos,
anos os nossos avos as contavam a lareira nas
noites de inverno.
Agora que as aulas esta:o acabando e as ferias a
chegar quem quer tentar urna boa hist6ria para nbs
publicaremos' 0 jornal e de todos, =mo sabern
e todos s~o bem benvindos. Para acabar aqui vai
urn teste mais a serio: veremos quem tern aproveitado a escola.
(1) Qual
a serra mais alta de Portugal?
e
(2) Como se charna
0
rio que passa por Lisboa?
(3) A prov{ncia do Algarve fica no SuI ou no
Norte de Portugal?
a
Ficarnos
espera da resposta, publicaremos as
solu9oes no pr6xirno jornal, valeu?
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BA?:IZADOS E BANQUE'1'E~,.
5;34-0486
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Uma das coisas que mais tern apaixonado os canadianos, uns rnuito liberais, e portanto contra qualquer censura, outros muito moralistas e amigos da
tesoura, e 0 assunto da pornografia. Uns desaprovarn a exposiyao de revistas corn mulheres nuas nas
capas, nas lojas mais pequenas da esquina de qualquer rua de Toronto. A sua 'grande preocupayao s_ao
as crianyas. 0 capitao da cruzado contra a pornografia e 0 Procurador Geral Ray McMurtry, que
prometeu actuar contra a exposiyao de tais revistas consideradas pornograficas por uns, mas nao
por outros.
Algurnas lojas, cheirando-lhes 0 charnusco, decidirarn mostrar boa vontade ••• e agora poem as
revistas mais ousadas atras das prateleiras.
Porern nao ha so pornografia. Ha tamb'€m a considerar 0 charnado "material obsceno", a maior parte
importado e distribu!do no Canada por algumas
firrnas tais como a celebre companhia do'cable"
'MacLean-Hunter Ltd., Metro News, Capital Distributing Co., etc. Estas =mpanhias, que pelos
vistos faze~ born neg6cio corn tal material, tern
de aparecer no tribunal por tal irregularidade.
Para alguns Canadianos por~m, a pornografia e
considerada util para a "educayao sexual" dos
adultos, porque parece que ha muita gente corn
dificuldades na vida por causa· do sexo. E" por
isso que nurna conferencia para 180 professores
de educayao sanitari~, da Prov{ncia, os orientadores achararn hem mostrar-lhes filmes pornografi.,.
cos e faz@-los pensar ern "palavras sujas· para
assim ficarem melhor preparados para 0 ensino da
educayao sexual.
.
Mas nem tudo e permi tido no canada, =mo alguns
portugueses pensarn. A professora de arte Mary
Shaver, antiga freira, que andava a trabalhar
"part-time" na escola de St. Luke, foi despedida
por ter usado urna fotografia ern que ela propria
se apresentava nua (de =stas), para fazer publicidade da sua exposi9ao de arte.
IMIGRANTFS PARA FORA DAS CIDADES
Como virao os novos imigrantes? Para junto das
farn!lias? Provavelmente nao. 0 ministro des
Assuntos Urbanos, Barney Danson, disse recentemente que 0 Canada esta a estudar a possibilidade de dirigir os novos imigrantes para as
prov!ncias can mais falta de mao-de-obra, mencionando Alberta e Saskatchewan. No momento,
estas duas prov1ncias t~ apenas 2.5 milh5es de
pessoas, enquanto 13.5 milhoes estao a viver
nas prortncias do O;;tario e do Quebec. A inten9ao
sera descongestionar Toronto, Montreal e Vancouver.
Quando os portugueses cornecararn a vir, para 0 Canada, era assim que se encomendavarn os imigrantes •.•
Individualmente - ganham confianlfa na expressao
de ideias.
Em grupos - aprendem a escutar e a apreciar as ideias
dos outros.
Para as ajudar a desenvolver a capacidade de falar clara
e facilmente, as crianlfas sac encorajadas a falar a
respeito de coisas que traz.em para a escola, a descrever experiencias obtidas no caminho para a escola e a
partilhar novas ideias para projectos. Tais discussa'es ajudam a criar uma atmosfera amistosa e feliz nas
aulas.
Cada crian«;:a partilha na planificalfaO de actividades no
jardim de infiincia.
Ha muitas oportunidades para falarem acerca de
interesses individuais.
As crianlfas come«;:am a aperceber-se dos simbolos
impressos no mundo que as rodeia e 0 jardim de inAs crian«;:as aprendem a medida que exploram, manejam, experimentam e criam, usando lapis de cores,
tinta, gesso, tesouras, quebra-ca~s, areia, agua,
btocos, instrumentos musicais, tetras, numeros e
livros. Atravez do uso clestes materiais, as crianlfas
rem oportunidade de:
• trabalhar s6zinhas e corn outras.
• ganhar conhecimentos academicos.
• desenvolver confian«;:a e urn sentido de valor proprio.
• acabar 0 que come«;:am
• respeitar os direitos e a propriedade dos outros.
• praticar bons habitos de trabalho, tais como cuida·
do e reposi~o de materiais.
• resolver problemas.
Atravez de tais experiencias as crian«;:as encontrarn
satis~ nas suas reali~.
~
ESTUDANTES ESIRANGEIROS
Todos os pa!ses tem estudantes estrangeiros nas
suas uni versidades • No Canada tarnbem os ha, na'o
sahemos se em maior ou menor quantidade. 0 que
se sabe 'E3 que 0 ministro dos colegios e universidades anunciou' recenternente que os novos estudantes estrangeiros a partir de proximo Janeiro
va'o pagar 1,500 dolares de propinas ern vez de
585 dolares.
Isto no que se refere ao prograrna
do bacharelato. Se 0 estudante entrar na licientura tera de pagar 2,250 dolares ern vez de 877
dolares. Nos colegios tecnicos 0 preco sera de
...
750 dolares
em vez de 250 dolares.
Segundo a inforrnaciio do ministro mais de 14 por
cento dos 16,500 estudantes licenciados nas aniversidades do Ontario sao estrangeiros. 0 numero dos estudantes estrangeiros no bacharelato
era apenas 5 por cento, de 130,600 alunos. E nos
=legios apenas 4 por cento, de 55,300 alunos.
..."
JARDIM DE INFANCIA
o jardim de infancia e uma parte importante do sistema
escolar publico. 0 professor do jardim de infancia
oferece um ambiente agradavel com um bom e
equilibrado programa de actividades variadas que
ajuda a preparar as crianlfas para a leitura e outras
materias escolares.
o programa diario necessita pianos cuidadosos e organizalfaO, assim como disponibilidade de materiais
e equipamento. "Por mais espontanea que possa pare·
cer, boa educalfao requere planificalfao cuidadosa.";
Uma sequencia regular de actividades e rotinas da
as crianlfas a seguranlfa que necessitam.
As paginas seguintes descrevem em linhas gerais
algumas das maneiras como as crianlfas mais novas
aprendem.
~,
fancia ajuda a fortalecer e aumentar esse interesse.
Muitas crianlfas nao es~o ainda preparadas para
comelfar a ler ou escrever por os seus musculos dos
olhos e maos nao estarem suficientemente desenvolvi·
dos para desempenhar essas, complicadas tarefas. As
crianlfas do jardim de infancia gostam de ver livros e
gravuras. Todas as aulas do jardim de infancia tem
uma biblioteca onde as crianlfas sac encorajadas a
ver livros. Muitas experiencias ajudam a aumentar as
suas habilidades Iinguisticas, tais como:
• saber escutar
• vocabulario
• facilidade de expressao de ideias
• capacidade de repetir historias na devida ordem
e de criar hist6rias novas
• aprecialfao de boa literatura e 0 desejo de aprender
a ler.
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,
t·
Os centros de actividades no jardim de infancia, com
blocos ou areia, ou areas exteriores para brincar,
oferecem oportunidades para conversar e partilhar
ou para representar papeis reais ou imaginarios, tais
como os de pai, mae, medica ou seres espaciais.
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Ha muitas maneiras pelas quais as crianlfas apreciam
musica. No jardim de infancia terao oportunidade de:
• cantar canlfO"es,
• compor as suas proprias canlfoes e musica,
• ouvir boa musica,
• participar em actividades ritmicas,
• experirnentar com instrumentos de ritmo.
o
As actividades no campo cientifico ajudam a desenvolver nas crianlfas uma mente indagadora e uma
perceplfao das belezas do mundo a sua volta. As
crianlfas no jardim de infancia partilham em muitas
experiencias cientificas, cUldandO de peQuenos anirnais caseiros, plantando sementes, criando pintos,
cozinhando e observando 0 ciclo de vida de animais.
As crianlfas sao encorajadas a explorar, comparar,
classificar e experimentar com 0 mundo dentro e
fora das salas de aula.
sao dadas oportunidades as crianlfas para manejar,
comparar, calcular, escolher e por em ordem.
As actividades abrangem pesar, rnedir e contar objectos que sac de interesse para crian«;:as.
TEXTO: Departamento do Jardim de Infancia
TRAOUTOR: Jorge Fernandes
<.:
~o
de 1976, Comunidade 3
DO GOVERNO
APRESENTAOO EM LEI
Movimento
PUBLICACXO
DE
Comunita~io
Portugues
EDITOR
Domingos Marques
REDAC<;:AO
COMPOSITORES
Abel Guerra
Maria Jose Marques
Artur Viegas
Antonio Varatojo
Gilberto Prioste
Gualter Torres
Miguel Vilas-Boas
Carlos Ferreira
Jo;!fo Medeiros
'V
IWSTRA<;AO
FOTOGRAFIA
DISTRIBUIyAO
DACTILOGRAFO
PROMOyAO
.•
..,-
S4i(oriG'
;.,
~unho
oPROGRAMA
•
,
de
continua9ao da
p~gina
1
tender, directo mas sem os ataques baixos que
pouco dignificam quem os faz. Queriamos urn jornal nao regionalista, urn jornal que fale sobretudo da vida e do meio ambiente onde vivemos, mas
ao mesmo tempo estivesse aberto ao que se passa
em Portugal e em todos os paises do mundo, porque
vivemos nurn unico planeta e consideramos todos
os homens iguais, dignos de aten9ao e respeito.
Queriamos urn jornal que prom vesse, a ideia de
democracia, de paz e de desenvolvimento.
Urn jornal que enriquecesse os leitores inteletualmente e na vida pratica, que os ajudasse a
perceber melhor 0 que se passa a sua volta. Urn
jornal que gritasse contra as injusti9as e opressees que os homens e as sociedades ainda mantem
entre si e que desfiguram e desumanizam 0 mundo.
Dizemos aqui que ha urn ano queriamos isto, mas
ainda hoje queremos 0 mesmo. Queremos ter gente
para ajudar, queremos crescer e temos fe de que
o COMUNIDADE sera~o jornal de todos os Portugueses do Canada e sera recebido por todos como
qualquer coisa de seu.
No ano que passou fez-se muito.
Sabemos das imperfei90es graficas e outras,
mas esperamos que os leitores compreendam em que
condi9oes trabalhamos.
uma das coisas que mais nos anima tern sido as
cartas dos leitores que muito apoio moral nos
deram para continuarmos apesar dos sacrificios.
Outro importante sinal de apoio dos nossos leitores foi a maneira como corresponderam ao apelo
para ajudar a pagar a maquina de escrever. De facto, a quantia que recebemos ja ultrapassou mais
de metade do preco desta, uma verdadeira accao de
apoio,
Esperamos continuar em contacto convosco, e
precisamos da colabora9ao de cada urn dos nos sos
leitores para a necessaria expansao do jornal.
Se todos ajudarem a espalhar este jornal entre
os seus amigos, no proximo ano teremos 0 dobro
ou 0 triplo dos assinantes actuais e nao so 0
jornal crescer:, mas a influencia dos portugueses
sera maior nesta terra. Porque nos precisamos
de ter uma VQZ, no Canada. A nossa voz.
A vttOrla alc~cIa pe I (l urna tutela extremlsta de itlontagem de esquemas anti- Revlsilo da orgAnica dos Pla- 6. Politica externa
Movlmento das For98S Anna- qualquer ttpo ou comprome- monopollslas em materia de no. de Fomento.
a) Respelto pelos prlnclplos
clas Portugucs::s, destltulndo ter a gcnuldade das declsOes Informacao.
m) Reforma do slstema da Independeneta e da Igualo regime que nao soube klen. que, no quadro democl'lHlco,
e) Deflnlclio de medldas trlbutllrlo, tendente II sua ra· dade entre 08 Estados, e da
tlflcaroGC corn a vontade do ao Povo pcrtencem.
que assegurem a serledadc clonallzal;lio e 11 aten\lacao nao Ingerencla nos assuntos
Povo a qual Impedlu toda9 as
Em obedl~ncla aos prind. das sondagens 11 oplnlilo pU- da carga fiscal sobre as das- Internos de outros oafRe'.
vtas democn1tlca5 de expres. plos do Programa do Movl. blica.
ses desfavorecldaR corn vista'
b) Respelto pelos tratados
silo, permlte deflntr os prln· mento das Fo~as Armadas,
a urna eqult.atlva dlstrlbulcao l..ternJlcl6nals em vlgor, nodplos hllslcos que esperamos 0 Govcrno Provls6rio actuara 3. Seguran~a de pes- do rendtmento.
mendamente 0 da Orllanizll'
conlrlbuam de modo dedslvo dentro das grandes IInhas
In) Adop~i1o dc medldas ex· ~ao do Tratado do Atlll.nUco
pam a resolu~iIo cia gnmde de orienta~11) que a segulr
loas e bens
eepclonais destlnadas a COOl- Norte bem como nelos COOl'
crlse naclonal.
se deflnem e cujos funda.
It) De!esa perlDll'neme da bater a especulal;lio e a frau· promissos assumldos de ca.
Em execu~ desses prbIcl. mentos deven solldamente nrdem pUblica.
de fiscal.
rllcter comerclal e nnancelro;
plos, conJi1)Cte ao Govenlo allcer~ar.
b) ""..... I x_ d
0) Reforma do slstema de contrlbul~ao actlva no sentl.
Provlsorlo:
"'" In c..., a normas pacredlto
e
da
estrotura
bancll·
do
da manuten~i1o de llaz e
.
E I'll a Il'llmntla da IIbt"l'dade e
- Lan~ar os fl~ndamento.s 1. Organl:ll:a~ao do S·' segur,,11\'8 em manM'estacOes ria vtsando, em especial. as se/lUranca lnternaclonnts.
c) IntenstnCII~ du rela.
de uma nova pohttca econo- I
d
on via "tibltca e eslabelecl- exlgenclas do desenvolvtmen·
mica, posta ao servl90 do po.
ta 0
mento de tnedlda. de salva- to econ6mlco acelerado.
COes com.erdals e polltk:as
p) Naclonallza~i1o dos ban· COOl os pal~es da Comunlda.
vo portuguh, em pa1"llcular
a) publlca~i1o urgente tie 19uarda 1\0 patrlm6nio Tlubllco
cos emlssores.
de Econ6mk:a Europela.
d .. s oamadas da popul~iIo nova lel elel10ral.
e 'l'rlvarlo.
q) D1\lamlza~i1o da agrlcul.
d) Rl'JfoJ"90 da, ConrJlllldade
~. agora mals desfavorecl·
b) Publlca~ilo da let da~ c) AcHvacAo dos mclos (>retura
e
reforma
aradual
da
Luso-Brasllclra em termOll de
as,
assocla~oes pollttcas; sua re- ventlvos dos crimes em gel'al
eflcl~la pratlca.
e em parttcular da corrUl>- estrotura agrllrla.
- Ad<>ptar urna nova poll· gulamenta~i1o.
r) Awdllo lis pequenas e
e) Manute'n\:i1o das IIgayOes
dea soclal que, em todos os
c) Reforma do slstema Ju' ~iIo dos delltos mtlecon6ml.
COol 0 Relno Unklo, 0 malt
domfntos, tenha como objec· dletal. conducente II Indep"n. cos' e de rodas as formas de medias empresas.
s) Proteclo das partklpa. entlgo allado de Portugal. .
tlvo a dercsa dos Intere~ses denda e dlgnlflca~lo do seu Ilatel1tcodo c:omra ~.~ e
~6es mlnoritllrias no capital
f) Contmua~Ao das rel~Oes
das ch\sses trabalhadoras e ..poder; e~ln~lio de tribunals bemJ.
o aumento progresslvo, mas especlals; reforma do prilcesdas socledades.
de boa vlzlnhan~a cor' a Es.
t) Reorganlza~Ao doe servl· panha.
acelerndo, da quall<lIade de vi. so penal e demais d1relto pro- 4. Politica econ6mica e
~os de estatlstlclI de modo a
Il) RefoJ"90 da solldarU=dade
da de todos Os portugueses; cessual; e alnda revtsio da
•
•
garantlr a objectlvldade da corn os pafses latlnos da Eu·
- Promover um Inquerito leglsla~ao relatlva 11 pollcla
flnancelra
a lodos OS abusos do Pode r , judlclllrla < ao «habeas cur· _',,Il) Ocm1bate iI tnfla~lIo, atnl- lnforma~Ao e a pennltlr a l'ODll e da Amerk:a.
h) Manut~iIo da tradlcloatentados contrn os dlI:eltos pits>.
Ws . . medtdas de cenleter Intervenyilo oportuna na ges'
nal amlzatle COOl os Estados
dos c1dadaos QU praUcas de
d) Estrutu~o da admt- global
Ia,
tilo da econom
Unldos da Am<!rica do Norle.
corrul~Ao, acerca dos quals nISllra~i1o central de forma a b '
•
• •
•
sejmn apl'Csentadas quetX8S correspollder aos objectivos
) ,Revtslo da orgAnlca e 5. Pohtlca social
i) Esta·bek'Cl.mento de rela·
"IItl dos mflodos d4l altmlnlstra-'
ou d os quaIs baj a notlet a, pu. das novas Inst It ul ~""s po '~Ao econ6mk:8 de modo a
a) Crla~Ao de um sahlrio yOes dl'plomatlcas e come.r.
e1als
corn tocos os pa1ses do
bllc:mdo - se as suas conelu· I ca~.
dotll-Ios de eflclt-ncla e cele. mlnlmo, generallzando-o pro- Mundo.
sOes e entlregan1o-se aos trl·
c) Revlslio das rela~s !>U" rldade de'declsilo
gresslvamente aos vllrlos sec.
i)
Renovaciio
d'ls hlst6rlcas
!>unals COlnuns 0 julg8'mento lItlcas, admlnistratlvas e eco.
.
tores do mundo do trabalho.
relayOes corn os palses ara·
das culpas que vterem a ser n6mlcas entre 0 Portugal -eu.
c) Ellmlnaciio dos 1'f'olec.
R'plll'adas;
ropeu e 0 Ultramar.
c1onlsmos. conrlk:tooallsm08 e
b) Instltulcilo de sl"temas bes.
I) Revtsilo da polltlca de
- Manler, em materia do
f) Deflnt~ao da competen- favorltlsmos que restrln.lam que asse/lUrem 0 poder de
polilica exter.la. acllva ad.,. cla dos governadores ultra· SI llil'Ualdatle de OlXl'I'lullklades compra das classes desfavo- lnforma~ no estrangeh'o.
m) ATlolo cultural e social
sio aos prlndnlos da Inde· marlnos, dos governadores e a1ec:tem 0 desenvolvtmento recldas, Indapendentemente
pen<lt-ncla e I,",aklade entre clvls e dos govomadores dos econo.nk:o do Pals.
das contlng<!nclas acldentals aos nticJeos portugueses espa·
lhados pelo Mundo.
os ES(8'los e de nilo tnlleren. dlstrltos autonomos.
d) Crla~lo de estfmulos II da prestacilo de trabalho.
n) Deflnl"Ao de uma poll·
cia 'nos seus assuotos Inter·
g) Extln~ao progresslva ,lo pouoanca e ao Investlmento
c)D1gnlflcal;lio da f~io
nos, defendendo a paz, alar- slstema corporatlvo' e SUll prlvado - interno e externo publica COOl garantla da sua tlca' reallsta pa!"8 COol ~ pa~
;?lIndo e dlverstFtcand.o rela· substltulcao por um apare· - corn 8lllvall'Uarda do I,nte- lndependencta polltlca e re. lieS do Terceiro Mundo.
0) P a ~ e colabora·
c<'les tnternaetcmals e 1'C'!lDC1· 11, admlnlstrll'tlv _ adaptadu resse nackmal.
,l(Ulamenta~l\o do dlrelto de
tando Oll ~ de- lis novas realldades pohtlcas, el AdopCilo de novas pro- assoclal;lio do funclonallsmo: cilo acdva com a O. N. -V. e,
em
geral, oom os ol'llanlMnos
correntes dos tratados em vI- economlcas e socials.
vldenclas de Interven<;lio do revlsilo Imedlata do slstema
de cooperacilo Internaclonal.
gor;
h) Revoga~i1o do Estatutu Estado nos sectores bllslcos de remuneracOes.
-: Reconheoer 0 can1cter do Tra'!alho Naclonal; regula- da vtda econ6mica. desl/Olada.
d) Adopcilo de novas provl.
e9lIe"clalmentlP. polltk:o da so- meutay80 em ordem fi garlln· mente junto de actlvldades de vldfnetas de protecc;lio na In.
lul;lio das guerras no Ultrr.· tlr a llberdade s1ndlcal dos Intereslle nactonal, &em m.,. vallctez na Incanaetdnde e na
mar, hm~ urna nova po- trabalhadores e do .patronat,,; nosprezo dos legltlmos Into· velhlce; em especIal aos 6r. 7. Politica ~ducatiYa,
tWea ql:e conduz- II paz, ~a· eSllabeleclmento de novos me· reases de Inlclatlva privada. faos 'Cllmlnllldos e ml1tt1ados
cultural e de inns.
rallta a convtvencla paclllca canlsmos de concllla~i1o nos
f) Inten.lflca~lo do InveSt\- dc ~uerra'
•
f' t>enna1\8111'C de loctDS o. reconflltos do trabalbo.
mentj) publico, deslgnadamen.
.
tiga~ao
sldenles, e crla'll'do condlcOes
i) FOrtaleclmento das an- te no OOmlnlo dos equlpamen. ,,,lDeflnlcio de \lma polltlca
para U:tl debate fra'lco e abcr. tarquias locals, com vista 11 tos colectlvos de nll'turcza de proteccilo da matcrnidade
a) . Moblluaclio de estoroos
10 cam vtsta II {lenn~ao do partlclpa~lio actlva dos cldn- econ6mlca, socIal e educatlva. e da prlmelra Inffuu:la.
para' a erredtca~ do .-fta.
fulJuro do Ultramar.
. d~os na defesa polltlca dos
g) GeStAo eflclente e COOr. f) Aperfelo;oamenro dos es- betlamo e ~ da cul·
o cancter translt6rlo do re~pectlvos orgilos.
denada das partlclpa~Oes i10 quemas de seguro contra acl. tu r 11, mmleadamente _
Govemo Provb6rlo detennl;'
J) Rllpldn refonna das Ins- Estado. orlentada para a de- dentes de trabalho e doen~s
meIos ruraIs.
na que nilo poderli proceder tltuJ~ocs admlnlstratlva..
fe.a efectlva do Interesse pu. proflsslonals.
• bl DelIenvolvlmenlJo da re-fnmra •educ:atlva rendo em
a grandes refonnal de fundo.
•
bllc".
g) Lansamento das bases
nem a altera~Oes que afectem. 2. Liberdades civlcas
If
ProSIecu~lo de urna po- para a crla~i1o de um servt. conta 0 peopel cia edUCll'CAo na
o foro Intimo da consclancla'
a) Garantla e reguJamenta- 'ri~~rla de ordenamento do ter· ~o naclonal de salide ao. qual criac;lo de uma CllIMCI!Dcta
dOl portugueaea em parli.·.... d
Icl d
Jibe d o e de descentraUza~iIo ten barn neesso todos os clda. nadonsl gemdn1mlente democratk:a. e a necesstdade da
euJar de. auas' convlc9lles ....0 0 exerc 0 as
r a· ~g1onal em ordem II correc;. daos.
morals e reUglo.a..
,.\, ': :::: d~~~:'s e:'=~=~~: fan das destiWIldades exlsten. h) Substltulyilo prolrl'esslva 1nseJ;-~ da escola na proble..
n:u1ttca da lIOCIedade !)Ortu.-.
Os govei'nantes ~eYeM' 84!r Unlversals d~ D1reltos do Ho- e~.)
IIzB I _
dos slstemas de prevtdencla
l L1be
exemplo transparente de fsen.'
f rml
cia ra
~ 0
em con· e asslst"ncla por urn slstema ~.
cl C ~ de urn ahltema
l;li
Im
d
I memo
0
de corn os Interesses lntegrado de segura~a sooadonal de ~ penna.
re:~t1VI::~e °ao u:a~a=: b) Promu!gal;lio de medi· do Pals - das rela~Oes econo. clal.
nente.
pelos 6rgilos de Infol'lDa~lo' das preparat6r1as de .canc- mIcas Internaclonals, no doi) Crlllclo de novos esque.
d) Revtsilo do estatuto ,rodos problemas da vlda pUbll: tar econ6mlco, social e cultu- mlnlo d8ll troeas comerclals mp, If" 9OOno cte familia.
dos .......... de
ca porlJugueaa pressuponOO' raJ que garantam 0 exercl· e ~s movtmentos de capitals.
il Medlctas de nroteerlln a fbslODltl
todos
os graus de -'no e
que 0 farAo de' modo~spon- clo efectlvo da llberdade poJ) ~PO&o e fomento de so. tod... a~ fonna~ de'trab"lho
sllvel a constrotlvo relnte- lIt1ca dos cldadilos.
cledades cooperatlvas. Revl· f"",'nlno e rI<lrorn.a n~c8Ifza. reforw dos melO1 ao servI~
cIa.1IU8 melhor for<nlalyiio.
.
s~o dos clrcultos
COOler·....
grados que e.tlo na , 8WI cHa·
c ) ' Publlcac l\0 d c uma nova etallzayllo
d
Id de llbertll
>-Qo d 0 tTa balh0 d e menores.
e) AmpUll~ dos eaquemu
nldade de Instnunentos au· let de Imprensa. Rlldto, Te- .Ios de trite:"=Oe~ ae encar:
I) Cria~i\o de esquzmas unl. de a~lio soc:Ial escolv e de
Untlcos de uma nptnliio pU. Icvtsilo, Teatro e Cinema.
gos nlo justlflcado
flcados e poJlvalentes de to... educ:a~lio pn!-escolar, etl'Vol.
bllca democntlea. Em reepeL
d) Garantla da Independen. I) Revt.iIo bnedl;ia do IV mac;io proflsslonal. corn nar· vendo obrigatorkmlente 0 seeto a essa transparencla pe-, cia e plurallsmo dos melos PIano de Fomento no quadru t1clpacilo obrigat6r1a do Esta· tor prtvado, C'OIIl v1llta a urn
mals acelerado prooesso de
rante 0 Pals que vlve na espe.: de Informa~lio, corn salva· de uma estrotura' partlclpall. do e do.•ector privado.
ran~, 0 Govemo Provls6rio' guarda do cancter naclonal va, tranlfonnancJo.o num Ins- . m) Estabelecl~nto_ de "e- Inmlan~o do prlnct,,1o cia
I
niIo poderll consentlr mano- dl\ Radtotelevlsio Portugue- trumento efectlvo de promo- !tImes de parllclJ?acnn dos Ig'I.I'aklade de oportunidades.
f) OrI1I<;iio de etqUI!mB' de
bras que vtsem Impor.lhe l sa e da Emlssora Naclonal; ~i10 social e desenvolvtmento. lcabalhadorcs na \'1<1a cia cm·
prcsa.
partlc~60 de docentCl csT1) Adopeilo de medldas cc<>- tuchmtes. femOlas e out~
n6mlcas e socials destlnadu sectores tntenleaadOll na 1'&
a mottvar 0 retorno dos eml· forma educltdva vtsando, em
grantes, e de prot~o e en· ell"leCtal, a llberdade de ex.
quactramemo dos trabalhado- pn'-lWl1lo e a eflet6neta do tra.
res portugueees no 'e.tran. balbo.
~) DeI'tnkao de uma pnll.
gelro.
0) Flnanctamento de equl. tlca naclonsal de tn'V'eattga<;lo.
h) Fome:rto dBR acdvldades
pamentos colectlvos, corn especial Inetdencla no sectOr da cultural. e artlstlcas. desl~la.
hablta~o., conjugado
com d.mente da Ilteratura. teatm.
umaJ'poHt1ca' -de' '.108 ade- cl·lle'!1la. mu.lca ~ artCll pl~s­
:
Pode habilitar-se,comprando urn bilhete
:
quada, de modo 11 facuUar lis t!-cas, e alnda dOl melos de
da lotaria Comunidade. Urn dolar apenas.
..
camadas ponulaetonals de me· romtmk:aclio social, como vet.
nores rendlmentos, alojamen- culos ·indllllpensllvet. ao de:
A .6OUealt em 31 de Ago.6.to de 1976
•
to condlgno, em cOndl~Oes aenvolvlmenm da culturll do
pavo.
acessiveis.
I) Dtfualo da Jftl«aa e c:uI.
p) Prot~Ao 11 natureza e
•
Precisamos de amigos que nos ajudem a
..
valorlza~i\o do m<!lo amblente. tura porluaue... 110 Ml,blo.
f)
•••••••••••••••••••••••••••
•
•
J
po
o PREC;0 DA ASS INATURA
JORNAL "COMUNIDADE"
VAI SUBIR PARA SETE DOLARES A PARTIR DO DIA
UM DE JULIlO DE 1976.
i
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.4 Comunidade,30 de Junho de 1976
.
.~[W OO[3Q)[)l1Q) a
,
REPORTER DA RUA
ENTREVISTA
IV
CO-ORDENA~AO
INAUGURADA ACN TOWEP
E ENTREVISTA DE JANARDO JUNIOR
A CN Tower de Toronto, a mais alta do mundo na
sua especi&., com 1,815 pes e, 5 polegadas de altura ( 553 metros), foi aberta oficialmente ao publico no dia 26 de Junho.
Actualmente ha apenas duas outras torres, na
Polonia e no Norte Dakota (Estados Unidos), com
mais 200 pes de altura - mas sap antenas suporta.das por Hos. A excepyao da CN existe a torre
russa de Ostankino a qual com uma nova remodel ac~o alterou as estatisticas, passando ao "comando da classificaJao". A seguir temos pois, a "Sears
Tower" em Chicago com 1,454 pes de altura.
A CN Tower sera uina atraccao tur{stica que os
seus donos tencionam explor~r bem. Estes calculam
entre 2 a 3 milhO'es de visitantes por ano - cerca
de l7,000por dia: Os visitantes podem visitar 0
"Sky Pod" e 0 "Space Deck" na parte superior. 0
2000
1900
---:
restaurante encontra-se no "Sky Pod".
A construgao da torre foi iniciada em Fevereiro
de 1973 e custou 57 milhoes de dblares. A Torre
possui 4 elevadores. Os bilhetes para uma visita
custam: $2.75 para adultos, $2.25 para jovens e
idosos e $1.50 para crianfas.
o restaurante tem 420 lugares. A Torre possui
seis enormes telesc6pios - despende-se 1 d6lar para ver 0 nevoeiro por um canudo. OUtro dolar para viajar do "Sky Pod" para 0 "Space Deck" (atingindo este a altura de 1,500 pes). Num total de
425 empregados, 300 trabalham no restaurante.
Se visitar a CN Tower nao leve menos de $200 d6lares no balso, porque tern a possibilidade de os
gastar todos. E, 0 que sac afinal 200 d6lares hoje em dia?:
.-:..
2000
~-----
.
_ 1900
--~-------------------~·I
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1000
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800
-800
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--700
600
--600
500
--500
-400
--400
300
-300
200
--200
100
-100
eN
Sears
Gre8t
~2580BC
•<181 ft.
.
ELECTRICrDADE MArS CARA
A Companhia de Electricidade do Ontario anunciou, ha'poucos dias, que tenciona levantar as
tabelas de precos da electricidade em 31,9 por
cento, ou seja' cerca de 3 dolares e 65 por mes acima do preyo actual. Isto representara cerca de
43 dolares e 80 centimos por ano.
A Companhia de Electricidade e uma empresa pfiblica e a Direcyao da Energia (Energy Board) e
que tern 0 poder de regular os pre~os da electricidade. No ano pass ado 0 custo da electricidade
elevou-se em 22 por cento.
N
ANn. DE TRANSrCAO CANrFLADO
3
Um curso de transic~o, com 0 fim de ajudar estudantes com grande potencial, mas mal preparados
para entrar na universidade (Transitional Year Programme), foi cancelado, no dia 17 de Junho, pelo
Conselho Directivo da Universidade de Toronto.
Segundo urn estudo feito pelo professor Harry Crowe,
o programa concentrou-se em estudos do Terceiro
Mundo, tornou-se marxista e "criou urn clima continuo de tensao racial". A maior parte dos 50 estudantes do programa eram das Caraibas, havendo por~m alguns brancos, pretos canadianos e Indios. A
Comissao de Assuntos Academicos recomendou a continuay~o do programa sob novas directrizes.
CARAVANA DF METRO-TORONTO
Do dia 17 ao dia 26 de Junho algumas organiza9~es de grupos etnicos 'realizaram nos seus saloes
a tradicional Caravana, um espectaculo comercial
que utiliza como atrac9~0 comidas, dancas regionais e ate por vezes a propaganda politica que interessa ao grupo,
Este ano registaram-se 50 pavilhoes ligados a
diversas cidades do mundo.
o General Altino de Magalhaes, Presidente da
Junta dos Acores, tamb~m veio ver a Caravana, assim
como tr~s r~chos folclbricos do Pico, Sao Miguel
e Terceira,
que actuaram no pavilhao dos Acores no
N
salao da Igreja de Santa Ines
~
Tower
FIfSt
Canadian,
Tower
'Tower
Chicago,1974
1.454 ft. .
Moscow. 1971 Toronto, 1975 Place
Toronto, 1973
1.815.5 It
1,761.89 ft.
950ft.
PORTUGUESE REFUGEE
AID COMMITTEE
o Comite de aux{lio aos refugiados, depois de nove
meses de actividade terminou as suas actividades
p6blicas devido a falta de membros, segundo um comunicado, que faz 0 resumo do que conseguiu:~Devido
a actividade do Comite foram conseguidas as seguintes
facilidades para os refugiados:
11) Todos as aplica~oes, feitas por indivldoos retornados de Angola ou Mozambique, para imigrarem
para 0 Canada, terao a prioridade sobre as aplicayoes feitas por outros individuDS da mesma maneira
todas as cartas de chamada a retornados.
(2) 0 sistema de pontuacao para imigrar. se~ aplica,do com toda a simpatia ~ generosidade.
Estes pontes sac de acordo corn a correspond@ncia
trocada com sua excelencia 0 ministro da imigrayao.
Clube da Nazare em festa. 0 Rancho da Nazare
vai aos jogos olfmpicos. Por detr~s desta verdade teria de estar todo urn esforco, muito carinhq e dedicas:~. Reporter da rua" foi ao clube
descobrir como foi e 0 que representa 0 NAZARE
RECREATIVE CWB. Corn a gentileza e modestia daClllelas que amam a sua terra e a sua gente fomos
recebidos por alguns membros do clube, a quem ouvimos:-Tudo comecou na estac~o de radio de Amadeu
e Luis Vaz confo~e consta ~o jornal da Nazare
desse tempo. Ant6nio Galveias teve a ideia da
formas:~o do Clube devfdo ao elevado nUmero de
Nazarenos que ja por esse tempo, 1968, haviam
demandado terras Canadianas. Assim, formada urna
comiss~o por Ant6nio Galveias, Victor Anastacio e
Adriano foram procurados endere~os e telefones dos
Nazarenos e tambem pertencentes ao concelho, para
que todos fossem convidados a aderir. Pode afirmar-se que Victor Anastacio foi sem duvida 0
elemento mais empreendedor e galvanizante.
A 31 de Marco de 1968 realizou-se no CONSTELLATION HOTEL a primeira reuni~o corn grande numero
de Nazarenos. Estava formado 0 "NAZARE RECREATIVE
CLUB". 0 que foi depois esta colectividade ao
longo destes 8 anos atestam-no os numerosos quadros e albums fotograficos de toda a actividade
desenvolvida. A ida do Rancho a Montreal-e motivo
de orgulho e satisfadlo para quem tern c!ado tanto
de si ao folclore tr~dicional da sua terra.
Procuramos pois, saber como foi.
Nazare Recreative Club
o rancho foi apurado ap6s sequencia filmada,
por urn comite de selecc~o
nomeado
pelo ONTARIO
..
AJ
FOLK ARTS COUNCIL organizacao em que estamos
inscritos desde
, tendo em considerac~o a
coreografia. Do seu palmares constam ja ~ele­
vantes participacoes na Caravana 75, festival
internacional de~winnipeg e actuou ja, tambem,
no Ontario Place.
~.
~
•
Comunidade:
Para alem do rancho que outras actividades des envolve 0 club?
Nazare Recreative Club:
o club tern levado a efeito projecc~es de filmes
portugueses e proporcionado baile~ de convivio
aos associados a todos quantos queiram confraternizar connosco, paralelamente estamos a organizar 0 segundo concurso internacional de pesca e
sobre esse assunto falara 0 Sr. Jose Batalha
visto estar a seu cargo a dinamica do mesmo.
S1:'. Batalha:
Com efeito esta ja em funcionamento a inscris:~o
de pescadoes quer representando clubes e associa~~es, quer representando-se individualmente,
bem assim como a angariacao de trofeus a atribuir no final do concurso.' Cabe .qui uma palavra
de apreco a todos quantos, aderindo, nos ofereram 0 s~u contributo atraves dos trof€us oferecidos. 0 concurso realizar-se-a 27 de Junho
data em SUNNVILLE junto cl. foz do Grande River
corn a entrega dos trofeus durante um baile a
realizar aqui no clube.
Nem tudo porem sao rosas. Reporter da rua
sabe que ~s vezes apetece a quem luta, desistir,
em face da apatia de uns e azedume de outros. Sim
e verdade
N~o temos tido a compreens;o que seria
de desejar e isso e tanto m~is doloroso quanto a
imcompreens~o parte dos filhos da nossa terra
muitas vezes. Tambem a n{vel de organismos oficiais nem sempre a ajuda chega ate n6s como seria de
desejar. Por vezes 0 clube prejudicado por aqueles
que dizendo-se ao servico da Comunidade, mais
N
nao fazem de que servir-~e dela para seu lucro
pessoal.
Repbrter da rua sente 0 peso desta realidade e
repara na tristeza que por momentos perpassa no
rosto daqueles que dando tUQO de si mesmo, mais
nada lhes resta que a esperanca de que todos com/
preendam que dando cada urn 0 seu melhortudo sera
mais facil.
~
'--
e
J
NOTA
CA
REIATORIO FINANCEIRO:
Os donativos feitos pela organizac~o cat6lica
"SHARE LENT:" sao Vicente de Paulo, ~ a colecta da
igreja de St. Helena, foram distribuidos pelo Centro
Social Portugues da Igreja de St. Helena, nas
pessoas de Sr. Padre Benjamin e Lino Pessoa.
RECEITAS :
organizayao Cat6lica
Colecta na igreja de St. Helena
Sao Vincente de Paulo
OUtros donativos
Sorteio
D{sticos dos carros
Total de receitas
DESPESAS:
Pagamentos aos re fugiados
Printing
Office
Telephone
Renda de saloes
Viagens
Premios de lotaria
Comidas e bebidas
Banda
Total de despesas
Recei ta liquida
$10,000
1,700
500
955
6,424
2,755
$22,334
$1'3,095
1,667
604
612
584
216
4,044
499
300
$21,621
$713
~
Nota da Redac9~0 - A hora a que publicamos 0
jornal j~ 0 concurso de pesca foi realizado.
Preferimos porem conservar a entrevista tal como
nos foi concedida e acrescentar esta nota.
PORTUGUESE GIn STORE & ElECTRONICS
CAMARAS * RADIOS * GRAVADORES * PORCELANAS
Agora corn venda e repara~oes de r~16gios e
artiqos.de prata e ouro,
JOSUE' e ANILDE MANATA
848 DUNDAS ST. W. Tel.
36~-9572
(.
30 de Junho de 1976, Comunidade 5
•
draga alegria laucura marte
~'DRB'DliJ
das!'Z'lBB'S
I -
RAZOES QUE CONDUZEM A DROGA
Urn dos problemas que se agudiza no seio da nossa comunidade
0 numero de jovens que recorrem
A droga e a impotencia dos pais e educadores e
dos proprios jovens em evitar que isso aconte9a.
Nao temos nos a pretensa o de resolver esse problema, mas apenas apresentar os principais factores de habitua9ao
droga, para que os jovens
percebam que ao fumarem 0 primeiro cigarro drogado, que estao a dar urn pontape de saida de urn desafio cujo resultado final
muitas vezes a morte.
_
/
M
Por isso,
o MELHOR
MEIO DE CURAR 0 VICIO DA DROGA E NAO
/
N,;'''''
/V
APANHA-LO. E PARA NAO APANHA-LO E NAO EXPERIMENTAR A PRIMElRA VEZ.
As personalidades insatisfeitas, tensas, incapazes de resolver as suas pequenas frustac~es diarias (exames, aborrecimentos corn os pais~ corn 0
conjuge ,etc.) est~o mais sujeitas a tornar-se dependentes das drogas.
Jj.
o ambiente so·cial
tambem decisivo em mui\os
casos. Muitos jovens que se viciam hoje, fa~em­
-no alem de outras raz~es individuais, por oposi9:3.0 ao mundo dos adultos, os quais por sua vez,
tambem rejeitam os jovens em que se integram e corn
todos os jovens viciados de que os meios de comunica9~0 falem. Este desejo de ser alguem
uma
das motiva9~es mais fortes.
Em grande nlimero de casos, a porta foi uma
doen9a real, em que os doentes tomem drogas por
indica9go m~dica. Essas drogas medicamentos
fazem-nos viver experi@ncias, em que 0 mal estar
seguido do enforia e bem-estar, ap6s tal injec9~0 ou tal comprimido.
Uma vez curados, ficam corn saudades daquelas
experiencias agradaveis e recorem, sem verdadeira
necessidade, novamente ao m~dico, para novas receitas.
Por vezes'chegam mesmo a fingir-se doentes
para as obterem, ou a falsifica9~0 de receitas.
e
AD POVO DO MID POVO
Corn minhas maos te semeei seara d'oiro
A seiva que te anima
meu suor
meus bra90s te ceifam e te colhem
.
e
beijo tuas espigas que sac p~
para meu corpo alimentar no tempo novo
em que finalmente seras posta
na mesa humilde do meu povo
As lagrimas que chorei no tempo anti go
em que terra inculta via onde te vejo
trago-as comigo dentro do meu corpo
vert~-las sobre ti
meu desejo
e
estao porem transformadas em mil sois
no raiar luminoso deste dia
ao saber seara d'oiro que ser~s
na mesa do meu povo a alegria
.,.
corn minhas maos te semeei seara d'oiro
A seiva que te anima
meu suor
meus bra~os te ceifam e te colhem
e
Almiro Fonseca
a
e
e
e
e
CENTRO DE 'IURISMO DE POR'IUGAL NO CANADfi:'
o
~
Centro de Turismo de Portugal no canada
esta a fazer urn estudo de mercado entre os emigrantes portugueses no Canada para obter informa9~0 sobre as caracteristicas e motiva9~es
nas viagens a Portugal.
Este estudo, feito atraves de urn questionario elaborado pelo Centro
durara ate
primeira semana de Agosto.
a
CASA VENUS ABRE NOVA LOJA
A casa Venus abriuuma segunda loja, Venus
Unisex, no 136~ da Dundas st. West, dia 19 de
Junho de 1976.
Agradecemos 0 convite endere9ado ao Comunidade
de.
N
A DROGA NAO RESOLVE OS PROBLEMAS MAS ESCONDE-OS
o
e,
Jovem necessita saber quem
'fora de fam{lia
e nos companheiros, ou seja avaliar as suas aplidoes(descobrir 0 seu papel na sociedade.
Saber 0
que a sua vida significa, coma dever conduzir-se
e que papel intrinseco sente que deve desempenhar.
As actividades que vai des~penhar na sociedade
tern de ter sentido, tern de ser uteis, podendo
responder as perguntas que nascem dentro dele:
Porque estou aqui? Porque nasci? Que significado
tern a minha vida? Como me relaciono corn os outros?
Que papel dese~penho no Universo?
Das dificuldades resultantes, da n~o aceitay~o
da integrayao no mundo dos outros, que achem
hipocrita 0 falso/podem surgir tendencias toxicomanas.
Se em muitos casos as apetencias das drogas s~o
devidas a problemas ps{quicos noutras, talvez a
maioria, s~o devidas ~ procura de novas sensa9~es.
Pode ser apenas 0 resultado de uma atitude de
curiosidade, de anseio, de experimentar algo de
novo e t~o discutido, sem outras raz~es de ordem
biopsico16g ica.
Noutros casos ainda, a tendencia toxicomana
representa uma situac~o de carencia ajectiva,
.
~
procurando-se no uso de dragas uma compensacao.
Resumindo: podemos apontar coma algumas das
principais causas as seguintes:
Problemas psI1Uicos
Dificuldade em se adaptarem ao meio ambiente
social.
Por nao serem capazes de resolver as suas
frusta95es diarias.
- Procura de novas sensa96es. 0 resultado de uma
atitude de curiosidade, de experimentar algo
de novo e t~o discutido.
- Por carencia afectiva.
Por nio encontrarem
em casa 0 amor e 0 afecto, que anseiam, procurem na satisfacao, lus6ria das drogas urn compen~
/
sa9 ao .
- Como medicamento tornado para combater urna
doen9a~real. Pretendendo m~s tarde rempvar a
sensa90es experimentada entao.
-
Mohamed Latif
~
SOLMJ\R TRAVEL
Transportes de bagagens,documentos legais,
Income Tax,
803 Dundas St. W. - Toronto. Ontario.
;"
>
~
~
sem
,asuacasa.
Volte cl sua terra
eonnoseo porque eonnoseD a sua terra estara
mais perto.
A sua gente. A sua
lingua. E a simpatia da
assisteneia TAP viajarao
eonsigo a bordo dos
nossos avioes.
Cineo vezes por
semana! Direetamente
para Lisboa, via Santa
Maria ou Tereeira.
~')
Confie os seus
pIanos de vlagem ao
seu agente.
Ele tambem eolabora eonnoseo para que
a sua proxima viagem
seJa
A viagem de portugueses corn portugueses a Portugal."
11
TAP 0 abrac;o amigo entre
o Canada e Portugal.
TRANSPORTES
AEREOS PORTUGUESES
364- 7885
364- 8370
~
Ii
6 Canunidade, 30 de Junho de 1976
CIDADES DE PORTUGAL
HISTORIA E r1ARAVILHAS
AV·EIRO
j"
A tao falada Veneza de Portugal, e uma das cidades
mais anti gas e por isso mesmo corn uma das historias
mais movimentadas.
Segundo os investigadores de historia, aquela cidade tern a bonita e respeit~vel idade de 38 s~cu­
los, e teria sido fundada por Brigo, quarto rei de
Hispania, isto 1900 anos antes do nascimento de
Cristo, corn 0 nome de TALABRIGA.
Primitivamente fora visitada pelos Turdulos idos
da margem suI do Tejo. Quatro seculos e meio A.C.
foi visitada pelos Cartagineses sob 0 comando do capit~o Himilcar. Durante a dominacgo romana na pen!nsula Iberica, e no reinado de Marco Aurelio, foi
ela invadida e destru{da pelos mouros.
Os antigos habitantes aliados corn os romanos contra-atacaram e logo que batidos e expulsos os mouros, passaram a reedificac~o da sua estimada cida"N
AI
de. Os romanos deram-lhe entaD a designa9ao de
"Aviariarium", em raza:o das muitas aves que por ali
pairavam. De onde parece ter resultado 0 nome de
Aveiro, cuja designac~o ja existia no tempo do conde D. Henrique. Cla~o, outras hipoteses existem da
origem do nome de Aveiro. Contudo, esta parece das
mais proximas a actual. Tendo sido Aveiro atacada
e destrulda uma ou duas vezes pelo menos, dal poderem ter surgido denomina~es algo diferentes. A
cidade foi atacada varias vezes quer por mar, quer
por terra, quer por mouros, piratas normandos e outros. Contudo a valentia pertinacia e amor por aquele id{lico torrao, fez corn que os seus habitantes
sempre a reconstru!ssem e defendessem.
Aveiro
cidade desde 1760, por foral do rei
D. Jose I. 0 seu primeiro comercio foi a exportade sal. Aveiro
uma das cidades portuguesas
~e mais tern desenvolvido nos ultimos anos na sua
regi~o. 0 distrito de Aveiro passou a ser considerado a terceira regiao industrial do pals.
.,
..
it
e
CaD
~ Aspecto parcial de Aveiro,
e
a «Veneza portuguesa», entrecruzada de canais e pontes.
rURIOSIDADES DE AVEIRO
ENTRE A.RIA, 0 MAR ECEU
A extensa plan{cie que cerca a cidade, cruzada a
espas:os pelos mil bra90s dessa laguna, a luz dourada que a envolve, reflexo do Sol na agua e no casario, 0 viver dos seus habitantes, para quem os barcos s~o um meio de transporte quotidiano, as nurne~
rosas pontes que cortam a urbe e atravessam os canais, sa'o na verdade pontos de semelhans:a bastante
acentuados corn a cidade
italiana a margem do Adriatico.
A paisagem deste cornplexo geografico
deveras original na costa
portuguesa, ao longo da
ria as salinas erguem ao
sol faiscante as suas
piramides truncadas, vis!veis de grande distancia; os barcos moliceiros deslizam nas aguas
calmas corn as suas proas em forma de crescente. Pelos canais labi~
rinticos e, onde a corrente fluiu lentamente
para 0 mar largo, velas
pandas conduzem pescadores, salineiros, ou simplesmente turistas avidos de urn angulo para uma fotografia invulgar ...
Entre as joias arquitect6nicas de Aveiro, des tacarn-se:
Os restos do Mosteiro de Jesus (sec. XVII), fundado em 1461 por D.Afonso V; possui urn belo claustro em dupla galeria, corn colunas corintias e capiteis jonicos. A capela-mor de talha dourada e
pintada foi considerada por eruditos como urn traba-
e
HISTORIA DE DOIS
SEMPRE':'EM-PES
ERA uma vez dois sempre-em-pes, muito bem 'arruma. dinhos, numa prateleira da loja. la ali estavam ha
muito tempo, Jade a lado. 'Parece que deviam ser bons
amigos, nao e verdade? Mas nao eram tal. Porque? Ora,
porque cada urn se julgava mais bonito e mais habilidoso do
que 0 outro! E passavam os dias a discutir.
- Eu sou 0 Sempre-em-pe mais engra~ado do mundodizia urn. - A minha habilidade faz rir todos os meninos.
Nenhum boneco se pode comparar comigo.
- La isso, mais devagar-respondiaocompanheiro.o Sempre-em-pe mais engra~ado do mundo sou eu. E
niJ)guem se atreva a dizer 0 contrario porque, se 0 disser,
comigo tera de se haver.
Palavra puxa palavra, mais encontrao' daqui, mais
encontrao dali, catrapuz! Cairam da prateleira ao mesmo
tempo, de cabe~a para baixo. Mas logo se e.ndireitaram
muito depressa, e ficaram urn born bocado a tremer, a
tremer... Quando deixaram de tremer, repararam' que
tinham dado as maos, como dois bons amigos. Primeiro,
puseram-se a rir. Depois, olharam-se corn aten~ao.
- Afinal, somos iguais! - disse urn Sempre-em-pe. _
Ambos ternos chapeu alto...
- E'colete encarnado! - acrescentou 0 outro.
- E fazemos a mesma habilidade: endireitamo-nos
muito depressa, quando nos poem de cabe~a para baixQ.
- Por isso e que nos chamam sempre-em-pe.
Continuaram a mirar-se, calados e quietos; ate que urn
diz assim:
.
.
- As nossas caturrices nao tinham jeito nenhum...
- Esta c1aro - concordou 0 outro. - Nao tinham
mesmo jeito nenhum. Pois se ate somos amigos!
- Esta visto! Somos amigos! .
.
Apert'aram mais as maos e nunca mais discutiram.
Deixaram-se de vaidades e dessa patetice de ser urn mais do
que ooutro.
Maria Liicia Namorado
I,tt
\
f'
'"
.,
~
Barc0.!!l0liceiro na ria.
'Os canais da ria de Aveiro
sao
° grande
meio de tr6fego
entre os povoal;oes ribeirinhas.
lho no genero artlsticq-religioso sem rival no
pals. A seguir destacam-se a Se - Igreja de 5.00mingos (sec. XVI) ; 0 Pante~o de LelOOs; a Ermida do
Senhor das Barrocas (XVIII); a Igreja das Carmelitas (XVIII); a Igreja de S. Antonio (XVI). As
continua5ao da pagina 1
mais antigas fort£ficas:c5es em ru{nas remontam ao
seculo XV.
Outras grandes conferencias organizadas pelas
De memoria mais recente temos: a estatua ao granli{a<;,oes Unidas nos U'ltimos anos, versaram tambem prcide tribuno Aveirense Jose Estev~o, bem como 0 ediblemas importantes: Arnbiente-Estocolmo, 1972; Plaf{cio dos Pa90s de Conselho ea Pras:a do Municlpio.
"
neamento da Fam1lia
(Popula~ao)- Bucareste, 1974;
A cerca de 2 kms. de Ilhavo fica a celebre f~rica
Alimentas:ao-Roma, 1974; e 0 papel da Mulher no Dede porcelanas de Vista Alegre, pioneira em Portusenvolvimento-Mexico City, 1973.
gal.
Museus destacam-se 0 de Etnografia~Nautica e Piscatoria e 0 Museu Regional (este no Mosteiro de
Jesus) , possuindo varias esculturas romanas, restos de escultural original do mosteiro, talha, pecas liturgicas, faiancas, vidros e porcelanas, etc.
urn museu bastante e~riquecido.
-
E
J'
r}{)STROIJ' ES-rE JI1I'N/ll 1\05 SfllS ,.,11 r;(\S?
tI_
T
\l
30 de Junho de 1976, Comunidade 7.
"
. 1 ... •
INrER CITY LEAGUE ,. 18 de Junho
Ass. A9oreana-G , furlington -5
-A COR E.4 NOS Si AI R.4 M
'"
.~O
INTERVALO
)'
\:
4.a
Duas partes absolutamente distintas. A primeira,
e ap6s urn per.Lodo inicial titubeante, a turma Ayoreana impos-se conseguindo equilibrar a partida.
No segundo tempo, e mais propriamente depois de
haverem sofrido dois golos em poucos minutos (aos
50 e 56) os Ayoreanos desorientaram-se. A defesa
defesa comeyara a ~cumular erros sobre erros, e
mais ainda quando Frade ( que ate ali descongestionava 0 perigo da sua area) fora mandado para 0
meio do campo onde andou praticamente perdido ate
ao fim da contenda. A. linha media n~o se entendia.
Ernesto, 0 homem que no primeiro tempo havia disciplinado 0 jogo da equipa, ja nao podia arrastar
as botas, e la na frente um mo90 muito habilidoso
e intencional (Helder) muito desamparado. Os adversarios que ainda viriam a violar as redes de Edgar
mais tres vezes, bateram-se sempre com muito denoto,
revelando-se ao longo do todo 0 encontro a equipa
melhor organizada, que fez da velocidade e do colectivismo as suas armas principais. A turma A90reana( muitas insuficiencias) actuou desastradamente,mostrando·· se descuidada, quer por sectores,
quer ainda na ligacao desses mesmos sectores. 0
esteve bem. Mostr~u urn cartao encarnado a Rodrigues ( agressao a urn adversario) e quatro amarelos,
dois para cada lado. Enfim,um festival de cartoes
que e sempre de lamentar, e depois digam la que 0
arbitro ...
ANIBAL PONTE
Bem,no primeiro tempo os rapazes ainda equilibraram a partida, no segundo aquilo fai uma barracada ate mais nao podia ser ..•
- Mas de qualquer forma 0 trin<:ador ... (Anibal
Ponte nem me deixa acabar a frase)-o Silva nao tem
culpa, nos treinos apenas comparecem quatro ou
cinco os outros andam por ai 0 passar 0 verao.
Lan<famos urna "bisca":
Vai mudar de treinador?!
- Nao vejo razao para isso. Apesar das suas deficiencias e eficiencias 0 treinador Silva continua a merecer a minha confianya.
E continuando:
Mesmo que 0 quisesse fazer, nao vejo aqui em Toronto loura aonde possa sair coelho.
E mais nao disse Anibal Ponte, visivelmente aborrecido.
/
•••••••••
PROXIMOS JOGOS NO LAMPORT:
Ass. A90reana-vs-Brantford - 2 de Julho - 8 horas
Ass. A90reana- vs- Thorold - 9 de Julho - 8 horas
PANnR.4M.~
DESpnRTI"O
Como a maioria dos nos sos leitores sabe 0 Benfica revalidou uma vez mais 0 titulo de campe~o
nacional.
E de notar que este titulo foi alcancado pelos
Encarnados~' sobre a orienta«ao durn trehador Portugues.
Agora n~o se compreende a atitude dos dirigentes
BenfiQ14istas em se deslocarem a Inglaterra,em ........
dum t~cnico Britanico, para dirigir a equipa na
. proxima temporada.
Ser&. que um campeonato ganho debaixo da batuta
dum estrangeiro, tera urn sabor diferente? Ou sera
como 0 velho Rifa'o, que diz"Em casa dos nossos
vizinhos, tudo
melhor." Desta maneira 1« se vai
exportar mais algumas divisas monet~rias, tto
necessarias ~ economia do nosso pats.
e
o Boavista repetiu a facanha da ~poca passada,
pois tornou a ser 0 vencedor da ta9a de Portugal.
Lembramos que os Boavisteiros tambem foram
tremados por um Portugug-s, 0 conhecido Jose Maria
Pedroto. Pedroto/que fora jogador de grande valia
ao servico do F. C. Porto e mais tarde tambern seu
tranador, n~o ganhou 0 campeonato nacional dessa
epoca, por causa da interferencia durn conhecido
Banqueiro, que era 0 done do clube naqueles passados tempos. Pedroto regressa aoclube das Antas,
para orientar a mais dispendiosa equipa de futebol
portuc:res, que apesar ser conti tuida por grandes
vedetas, foi um aut@ntico fracasso no campeonato
a pouco terminado.
Os jogos olimpicos chegam a Toronto por intermedic do futebol. Est~o marcados para serem disputados na capital do Ontario, os seguintes encontros: dia 18 de Julho, Republica Demoratica Alema
Brasil: dia 19, Guatemala - Israel;dia 20, Polonia - Nigeria: dia 21, 0 Canada defronta a Coreia
do Norte; dia 22, Nigeria - Uruguai; dia 23, temos
de novo a equipa Canadianaperante os Africanos do
Gana.
Os paises que apresentam as suas selecc~es de
futebol para os jogos olimpicos s~o: Can~da,
pp~ser 0 pals organizador e ainda Brasil, Espanha,
Israel, Fran9a, Mexico, Uruguai, Guatemala, Gana,
Zambia, Nig~ria e Coreia do Norte.
Portugal nao comparece em futebol, porque as
olimpiadas sao dedicadas ao desporto amador? E
nos ate temos jogadores da 3~ divis~o que sa'o
profissionais.
NATIONAL SOCCER LEAGUE
LONDON 0 - F. PORTUGUESE 1
F.PORTUGUESE 3 - MONTREAL 1
o F. Portuguese comanda 0 campeonato cam 14
pontos em 11 jogos, seguido do T. Italia com
13 pontos em 10 jogos.
As
coisas que eu n~o entendo
,
~
e
TORONTO 0 - VICTORIA 8
FREITAS 0 GOLEADOR
Houve diferen9a de valores, global e individual.
o Victoria exibiu urn futebol de boa craveira, onde 0
colectivismo e as sucessivas trocas de bola imperaram. OS adversarios/muito modestos/fizeram 0 que puderam.
Sobressairam FREITAS (a grande figura do encontro)
e 0 capitao JOSE CORREIA (Catita) sempre muito deligente,por vezes ate demais. Os golos foram marcados
por FREITAS (5), MENDON9A (2) e CATITA(l).
OUTROS RESULTADOS:
,-
ACADEMICA 2 - SISU 0
SISU 1 - V. SETUBAL 3
V. SETUBAL 2 - ITALO 1
FERMA 0 - V. SETUBAL 0
/
PROXIMOS JOGOS:
9 de Julho: 8:45 , CRESTDALE - V. SETUBAL
12 de Julho: 8:45 , V. SETUsAL - ACADEMICO
(Este jogo que p~e frente a frente, na luta pelo titulo duas equipas portuguesas, disputar-se-& no campo EARLSCOURT).
ONTARIO CUP
FERMA 2
(Depois de grandes penalidades)
HAKOAH 6 -
o
.....'~
CASO
RICARDO
Noticiamos no ultimo numero do nosso jornal que
Ricardo poderia ser suspenso pelo minimo de 2 anos
Afinal 0 jogador vai regressar brevemente. aos
campos de futebol, acatando
cumprir 0 castigo
Federativo que the fora imposto (urn mes de suspens1(o).
~
Disse bem, nao entendo. Olho ca de longe e nao
entendo. Vejo os jornais e pasmo.
S~o os pseudo-democratas a rebentar com tudo onde
haia sinal de democ~acia.
E a guarda republ~cana armada de G3, sabera'o ao
menos maneja-la corn cuidado? Ja agora porque n~o um
camuflado em vez da farda tradicional?
E 0 partido Comunista a rejeitar Otelo para a presidencia depois de 0 usar e abusar.
E 0 C.D.S. a bradar que precise respeitar a
Constituic~o
depois de votar contra a sua aprovaIV
/
cao.
, E 0 P.P.D. a dizer que a social-democracia que
6 born e, pois claro, se 0 povo fizer sacrificios,
Portugal sera a Su6cia, a Su{ca, 0 Paraiso Celeste,
para eles P.P.D.s, claro. E 0 Partido da Democracia
Crista' a manter a sigla depois da Consti tuiS'ao aprovada n~o 0 permitir mais.
Sao os pides ~ solta e os democratas a serem presos.
E a Vera Lagoa, Barradas e companhia a serem elogiados por defenderem a Democracia (a deles claro,
nao a do povo). Eo Seculo a vender-se a quem der
mais, e 0 Expresso a dar uma no cravo e outra na publicac~o dos louvores a Salazar. S~o os retornados
(nem todos, felizmente) a proclamar que n~ sac portugueses e a receberem oS subsidios do povo, enquanto 0 seu dinheiro descansa nos bancos da Africa do
SuI e outros paises.
E a igreja a declarar nos pUlpitos que os crist~os
tern urn dever a cumprir e portanto devem votar C.D.S.·
e P.D.C., e a :i:':'_ •• ~.;m calados quando matam 0 padre
Maximino. E a igreja a pedir que nit9 ...sacrifiquem os
pides e a ficar calada quando 0 Tarrafal era urea realidade. Dantes era imposslvel porque palavra dita
era homem no degredo; hoje e imposs{vel porque palavra dita e privilegio perdido.
Olho a minha volta e n~o entendo.
E a politizada Nassau e rua Augusta a vender senten9as a toda a hora; s~o os imigrantes a eleger 0
candidato P.P.D. para a Assembleia da RepUblica,
quando 0 mesmo na Constituinte 0 mais que fez para 0
emigrante ver foi urn panfleto a pedir dinheiro para
o partido.
S~o os programas de radio e TV comuni tarios a quase todos verberar os comunistas e todo 0 governo por• tugues e a chamar a isso noticLlrio e informa9&.'0 independente.
Enquanto isso,no meu pais as cooperativas lutam
com falta de apoio oficial en&.'o esmorecem algumas
juntas de freguesia/quebraram as grilhetas da burocracia e fizeram com e pelo povo mais que todos os
bur(r)ocratas em 48 anos, as comiss5es de moradores
vff.o lutando por melhores creches e jardins de in fancia para os seus filhos, os campos da reforma agraria esta:o verdes.
Enquanto isto, 0 meu povo e 0 meu pais s&.'o insultados pelos jornais da direita, que proliferam em nome
da democracia, publicam textos de Artur Agostinho,
tecem louvores a Sp{nola e publicam comunicados do
E.L.P ••
Ate quando?
Agua Mole
Vai realizar-se em Toronto um torneio de H6quei eIli Patins. 0 H6quei em Patins tem lugar
especialissimo no gosto e no entusiasmo dos desportistas portugueses. Apresentamos a seguir 0 Programa do torneio e no proximo nUmero daremos mais alguma informa9~0 sobre 0 local
dos jogos a disputar.
Sexta-Feira, dia 13 de Agosto: 8:30 P.M. apresenta9~0 das equipas;
9:00 P.M. ESPANHA - ALEMANHA;
10:00 P.M. POR'lUGAL - ITALIA;
Sat>ado, dia 14 de Agosto:
7:30 P.M. Vencidos contra Vencedores (3~e 4~lugares)
8:30 P.M. Vencedores contra Vencedores (If e 2~ lugares)
10:00 P.M. Selec&.'o do resto da Europa contra os vencedores
do t~rneio.
e
['r-- .B Camunidade,
30 de "unha de 1976
I
o que vai por esle mundo ...
i
OS ESTADOS UNIDOS
PROCURAr~
Ar:IGns
W ,4FDlr ll COM DINI-JEIRO F. AR~1,~S
Os Estados Unidos estao a recuperar a sua influencia entre os pa{ses Africanos, a qual ficou
bastante abalada durante 0 conflito de Angola.
Os Estados Africanos condenaram a atitude dos
Estados Unidos quando estes alinharam ao lado da
Africa do SuI e canalizaram dinheiro e arm as
atraves da C.I.A. para combater 0 M.P.L.A.
Para agradar aos pa{ses moderados, Kissinger
fez em Abril uma viagem a varios pa{ses Africanos,
declarando, numa viragem brusca, que apoiou
"governos de maioria", referindo-se aos paises
racistas da Rodesia e Africa do SuI, governados
por minorias brancas racistas.
Mais recentemente, foram enviados mais dois
altos ofciais dos Estados Unidos a Africa a
prometer aos pafses tradicionalmente amigos,
tais como.o Kenia e Zaire, refor9ar-lhes a defepa e evitar mudanyas radicais.
No dia 23 e 24 de Junho foi 0 pr6prio Kissinger
que foi encontrar-se na Alemanha Ocidental corn
o Primeiro Ministro de Africa do SuI, John
Vorster, para discutir a situayao cr{tica da
Rodesia. Mas estas conversayoes foram ensombradas corn a revolta dos pretos nagtlele pais nas
recentes semanas, e a condena9aO, por parte dos
'pa{ses Africanos, da pol{tica, racista e repre5siva da Africa do SuI.
1"
~
N
280 FI I IOES GASTOS Et1
AR~AS
NUM ANO
Os parses do mundo gastaram 280 bilioes de dolares em armamentos em 1975, segundo urn relatorio
do"Stockholm International Peace Research Institute: Mais de metade do total fornecimento de
armas em 1975 foi para 0 Medio Oriente, segundo
o mesmo estudo.
Este acrescenta ainda que talvez
40 per cento dos cientistas e engenheiros mais
qualificados do mundo,cerca de 400,000,dedicam-se
pesquisa e desenvolvimento de defesa.
o instituto diz tambem que 0 numero de pa{ses
capazes de produzir armas nucleares subirao de
19 actualmente, para 29, no ana de 1980.
':t
a
'"
ELEI~ors ~A
nA
PATRIA.
.-v.-
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...
AS CONDIqoES DE VillA SAO MISERAVEIS. FOR ISSO A VONI'ADE DE VOLTAR A
POR ISSO A GUERRA.
OS FST,l\DOS
'"
AI
CONSUTt! If~n NIlQ E RFSPEITADA W'S
~.~ORES
Segundo informac~es recentes, continua urn forte
clima de tensao n~s A90res, nomeadamente em Angra
do Hero{smo onde os reaccionarios continuam a tentar intimidar 0 povo corn 0 pap~o comunista, aliciando-o para aC9~es desordeiras e anti-constitucionais.
Assim foi boicotado 0 com{cio planeado por Otelo
Saraiva de Carvalho, que sob amea9as da populay~o
e sem protec9~o das for9as da ordem, n~o conseguiu
sair do Aeroperto das Lajes.
No pas~ado dia 19, urn grupo de pessoas invadiu
uma instala9ao militar onde i90U uma bandeira separatista, insultou militares e civis acusados de
comunistas, invadiu casas e destruiu livros. Uma
das v{timas foi 0 advogado Orlando Bretao, conhecido antifascista, intimado a abandonar a ilha em
24 horas.
DA
Segundo os resultados de urn inquerito a LOOO
estudantes de Moscovo,pub1icado recentemente na
Gazeta Literaria mais de metade acredita que a
base principal para 0 casamento feliz
a compreensao mUtua e condi~oes ma~eriais seguras.
A maioria dos rapazes e das raparigas p~em 0 amor
entre as tres primeiras ~alidades do futuro marido
ou da futura espesa. As t~es qualidades mais mencionadas para os rapazes em rela~ao
futura esposa
eram: amor ao marido e filhos, fidelidade, e capacidade de traba1ho corn conhecimentos caseiros.
A maior parte das raparigas tamDem pas 0 amor em
primeiro lugar. Algumas exigiam capacidade de trabalho num futuro marido. Tamb€m mencionaram delicadeza, urn sentido de justi9a, e prontidao para 0
acordo.
(Abreviado do Toronto Star, 18-6-76)
e
PENA
DE
urnnns
/\JUDM1 PflRTlIGAL •..
No passado dia 10 de Junho o "Toronto Star"trazia
uma not{cia corn 0 t{tulo "Os Estados Unidos enviam
novas armas para 0 exercito Portugues", assinada
per Norman Kempster, correspondente em Lisboa, que
dizia assim:
"Colocando 0 selo de aprovac;ao de Washington no
desvio de Portugal da influencia comunista, 0 secret~rio da Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, cOncordou ontem em come9ar 0 envio de armas
mode m as para as for9as armadas portuguesas.
Os .oficiai" americanos declararam que 0 carregamento inicial de cinco tanques e 20 ve!culos de
transporte de pessoal armado chegariam a Lisboa
antes do fim deste mes (Junho) .
Os oficiais declararam que as discussoes ainda
continuam no que diz respei to a equipamento adicional, incluindo provavelmente material de avia9ao.
Embora ninguem da comitiva de Rumsfeld admitisse
abertamente, 0 caso foi dado a entender pela delega9ao americana, de que 0 programa de envio de
armas continuaria apenas se, as tendencias politicas presentes se mantiverem.
Oficiais americanos disseram que 0 fim principal
da visita de 19 horas de Rumsfe1d a Lisboa era para
dramatizar 0 apoio americano aos chefes militares
moderados que passaram a controlar as for9as armadas desde 0 golpe militar falhado em Novembro passado. 11
Nas ~ltimas semanas os estudantes e as popula9~es nativas (pretas) que vivem nos arredores de
v~rias cidades da Africa do SuI, levantaram-se em
protesto contra as leis racistas ~e negam a 16 miIhoes de pretos os mesmos direitos e privilegios
dos 4 milhoes de brancos.
,
As for9as policiais e do exercito reprimiram corn
for~a fazendo ao todo 176 mortos e mais de 1,139
feridos.
ABOLICAO
RUSSIP-
a
~
/
8ERLCA DO SUL: RE\'OI TA CONTRA fl, OPRESSAO
EM PRIMEIPO IUGAR
PARA ns JOVFNS
ISRAEL OCUFOU-LHES A TERRA.
/
ITALIA
Realizaram-se elei90es no It~lia no passado dia
20 e 21, nas quais 40 milhoes de pessoas lancaram
o seu voto para escolherem os se us representantes
para 0 Senado e para a Camara dos Deputados.
Nao
houve nenhum partido que ganhasse urna maioria.
Porem os dois partidos mais votados foram 0 partido
da Democracia Crista e 0 Partido Comunista Italiano.
Para 0 Senado, 0 Partido da Democracia Crista
obteve 38.9 per cento do voto e 135 lugares, 0 mesmo que tinha anteriormente, tendo 0 Partido Comunista obtido 33.8 por cento, corn 116 deputados,
ganhando 23 lugares.
Para a Camarp dos eputados, 0 Partido da Social
Democracia manteve a sua posi9ao anterior, tendo
obtido 38.7 por cento do voto para urn total de 263
deputados.
0 Partido Comunista aumentou 0 seu voto
popular em 7 por cento, conseguindo 34.4 por cento,
passando a ter 228 lugares, QU seja mais 53 do que
tinha anteriormente.
Os partidos pequenos perderam votos em favor dos
dois maiores partidos.
o partido socia1ista so obteve 10 por cento do
voto, perdendo 4 lugares.
o governo a formar devido ~ falta de maioria dos
dois maiores partidos, tern de ser de coliga9ao.
o partido socialista diz que nao fara uma coligayao corn 0 Partido da Democracia Crista, se os
Camunistas nao participarem nesse governo.. Alias,
sem socia1ist~s e camunistas nao havera maioria no
governo.
o AMOR
CAMPOS DE REFUGIADOS.PALESTINIANOS. CERCA DE OOIS MIlliOES VIVEM FORA DA PALESI'INA, SED PAfs NATAL.
T-'"
••
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No dia 22 de Junho 0 parlamento federal do Canada
votou 133 contra 125 para abolir a pena de morte.
Mas a legisla9ao tern ainda de ser examinada por uma
comissao de justiya e assuntos legais e votada uma
vez mais pelo Parlamento e pelo Senado antes de se
tornar lei.
o primeiro ministro Pierre Trudeau, tinha feito
na semana anterior, urn apelo dramatico para que
os deputados votassem a favor da aboli9ao da pena
de morte.
A lei actual preve a pena de morte apenas para
assassinos de pol{cias e guardas de prisao. Mas desde 1962 ninguem foi executado no Canada, porque as
senten~as foram comutadas pelo G~binete, que tern
poder para tal.
Ha, actualmente, 11 homens condenados
~rte no
Canada;
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