Boletim eletrônico do LAE/FMVZ/USP, ed. 36, 22 mar. 2011

Transcrição

Boletim eletrônico do LAE/FMVZ/USP, ed. 36, 22 mar. 2011
Socioeconomia & Ciência Animal
DIVULGAÇÃO I
Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP
Edição 036, de 22 de março de 2011
MILLIONS OF DOGS AND CATS SUFFERING
AS OWNERS FAIL TO CARE FOR PETS
PROPERLY, FINDS REPORT1
EDITORIAL
A Inglaterra talvez possa ser considerada a nação
na qual a temática do bem-estar e da proteção
dos animais esteja mais avançada. É
principalmente de lá que surgem as pressões por
regulamentações sobre o uso de animais para a
União Européia, e mesmo para o mundo como
um tudo. Porém, os resultados de um estudo lá
realizado sugerem que os ingleses não sabem
criar adequadamente seus próprios animais de
estimação: cães, gatos etc.. Ou seja, não fazem a
lição de casa dentro dos seus próprios lares.
Apesar de lamentáveis, os resultados servem
para reflexão. Nesta edição reproduzimos uma
notícia a respeito desta pesquisa, publicada pelo
jornal The Telegraph.
A política nacional de regularização fundiária na
Amazônia também está em destaque neste
boletim, em um estudo desenvolvido por alunas
do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP.
A conservação da Amazônia, segundo sugere a
análise, passa por esse tipo de regularização.
Na seção de artigos científicos publicados
recentemente, trazemos resumos da Revista de
Economia e Sociologia Rural, da Pesquisa
Agropecuária Brasileira, da Pesquisa Veterinária
Brasileira, da Revista de Política Agrícola, da
Journal of Animal Science, da Applied Animal
Behaviour Science e da Journal of Environmental
Management.
Quase 20 páginas de resumos das notícias
veiculadas na mídia nacional e internacional
durante o mês de março constam nesta edição.
Lembramos que são apenas resumos, de modo
que os interessados podem procurar, na web, os
conteúdos integrais, em caso de interesse
específico.
By Murray Wardrop, The Telegraph
Britain may be a nation of pet lovers but research
warns that millions of cats and dogs are suffering
because their owners don’t know how to look after
animals properly. Experts found that 48 per cent
of owners do not provide their pets with adequate
levels of care, compared with standards set out in
the Animal Welfare Act.
Around five million cats, four million dogs and
750,000 pet rabbits are deemed to be at risk by
being fed the wrong diet, denied veterinary
treatment, or left on their own for too long. The
study by PDSA, the veterinary charity, found that
1.9 million dogs are left alone for longer than
recommended every day. An estimated 2.4 million
are also at risk of obesity because they are fed on
table scraps rather than proper dog food.
Researchers warned that 3.3 million cats go
unvaccinated and are susceptible to potentially
fatal diseases, and that a “worrying proportion of
owners” don’t provide their feline companions with
essentials such as litter trays, bowls and beds.
Rabbits are also at risk with some 750,000 not
getting the recommended daily amount of hay or
grass and 150,000 living in cramped hutches.
The figures are disclosed in PDSA’s Animal
Wellbeing Report produced in conjunction with
YouGov – the largest study of its kind. Over
11,000 British pet owners were scored on how
well they look after their animals across five
categories – environment, diet, behaviour,
companionship and health. On average, owners
scored 63 out of 100, prompting fears that drastic
action is needed to improve animals’ mental and
physical wellbeing.
Esperamos que aproveitem bem a leitura desta
36ª edição do boletim eletrônico “Socioeconomia
& Ciência Animal”.
Richard Hooker, PDSA’s director of veterinary
services, said: “This is not a finger wagging
exercise – it's about finding out how pets are living
today, identifying areas of concern, and
supporting owners who want to do the best for
their pets."Pets can't speak and tell us if they are
Os editores.
1
Matéria publicada originalmente no jornal The Telegraph, no
dia 03 de março de 2011: www.telegraph.co.uk
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
1
unhappy, but with the right information and
guidance owners can make positive changes to
their pets' lives.”
The report revealed that dogs may no longer be
man's best friend – because cats currently top the
list of the most pampered pets. It also found that
Britain is a nation of animal lovers but the
affection owners have for their furry friends can be
misguided and sometimes detrimental to their
welfare.
Mr Hooker said: "Nationally, the overall
awareness of the existence of the Animal Welfare
Act is just 45 per cent. "The Act outlines the five
basic and guiding principles designed to
safeguard the wellbeing of pets and the fact that
so many owners are not familiar with it is
extremely worrying."
Harvey Locke, president of the British Veterinary
Association, added: "The report provides a new
and innovative way of attempting to benchmark
responsible pet ownership as well as creating a
good template for ongoing data gathering. "It is all
too easy to take on a pet without accepting
responsibilities for the care and welfare of that
animal.”
DIVULGAÇÃO II
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E
CONSERVAÇÃO AMBIENTAL: O PROGRAMA
“ARCO VERDE”2
Bruna Arnizant Dezorzi3
Caroline Yumi Kayano3
Jéssica Soares Garcia3
Mariana Ribeiro Petito3
Michele Bertolini do Couto3
Augusto Hauber Gameiro4
A Amazônia abriga uma das últimas extensões
contínuas de florestas tropicais úmidas da Terra,
detendo cerca de 1/3 do estoque genético
planetário. Embora não haja dados conclusivos,
2
Texto originado de trabalho apresentado pelas autoras à
Disciplina “Sociologia e Extensão” do Curso de Graduação em
Medicina Veterinária (FMVZ/USP).
3
Alunas do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade de
Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São
Paulo (FMVZ/USP).
4
Professor do Departamento de Nutrição e Produção Animal
(FMVZ/USP).
estima-se que existam na região cerca de 60.000
espécies de plantas, 2,5 milhões de espécies de
artrópodes, 2.000 espécies de peixes e 300 de
mamíferos. O fato de ser a maior floresta tropical
remanescente no planeta preenche o imaginário
de
toda
a
comunidade
ecologicamente
consciente, a qual vê o desmatamento da região
amazônica como uma grande ameaça ao futuro
da biodiversidade do planeta.
A floresta vem cedendo lugar a pastos e lavouras,
e esse impacto ambiental está sendo combatido
por políticas que promovem o desenvolvimento
sustentável com o intuito de conscientizar a
população da região reduzindo a destruição de
novos sítios.
A região conhecida como Amazônia Legal
constitui-se de nove estados brasileiros, que têm
como principais biomas a floresta Amazônica, ao
redor das bacias dos Rios Amazonas e Tocantins,
e o cerrado, no planalto Central do Brasil, e
apresentam características físicas, sociais,
políticas e econômicas semelhantes. A área,
compreendida pela totalidade dos estados do
Acre, Pará, Amazonas, Amapá, Rondônia e
Roraima e por parte dos estados do Mato Grosso,
Maranhão e Tocantins, é de 5.217.423 km², cerca
de 61% do território brasileiro, onde se situam
aproximadamente 12% da população brasileira.
Tradicionalmente, antes dos anos 1960, o
povoamento da Amazônia se deu pelas vias
fluviais, pela ocupação da margem dos rios e
implantação de núcleos voltados à subsistência e
extração de produtos vegetais e animais. Pelos
registros do IBGE da época, do total de terras,
87% constituíam-se de matas e terras nãocultivadas, exploradas por caboclos e ribeirinhos
que viviam do extrativismo vegetal; 11%
constituíam-se de pastos naturais (nãodesmatados), com fazendas de gado, e 1,8%
eram terras ocupadas com lavouras (sendo
metade destas, propriedade privada). Quase todo
o território amazônico, portanto, era propriedade
pública, sem titulações privadas. Essa condição
dava à região pouca participação na economia do
país e dificultava o seu controle pelo Governo
Federal.
Na década de 1960, foi criado e posto em prática
pelo
Governo
Militar
um
modelo
de
desenvolvimento e integração da região
amazônica, a Operação Amazônia, que visava
dotar a região de infra-estrutura (estradas, portos,
hidrelétricas) e oferecia crédito e incentivos fiscais
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à pecuária, extração madeireira e mineração. Um
grande movimento migratório se deu nesse
período, oriundo de todo o país, mas
principalmente do Nordeste, região em crescente
tensão pela necessidade de reforma agrária e
pelas secas frequentes. A população da
Amazônia, que era de 2.601.519 habitantes em
1960, cresceu para 4.197.038 em pouco mais de
10 anos.
Porém, os resultados não foram positivos, com
sérios impactos sócio-ambientais e pouca
efetividade dos assentamentos: as terras
marginais às estradas eram pouco férteis após
desmatadas, e algumas regiões com melhores
condições passaram a ser disputadas; grandes
problemas como fraudes ligadas à terra, conflitos
violentos, opressão dos povos nativos e trabalho
escravo se tornaram evidentes, além da formação
da maior fronteira de expansão pela construção
das estradas que cortavam extensões de floresta
intocada, fronteira conhecida como Arco do
Desmatamento.
Atualmente, um dos maiores pontos de discussão
em relação aos problemas existentes no Norte do
país se refere aos impactos ambientais
consequentes das políticas de colonização
iniciadas na década de 60.
Neste novo milênio, em especial, a abertura de
novas áreas na floresta Amazônica continua
sendo atrativa principalmente graças ao
crescimento do mercado internacional de carne
bovina e soja, que são a função produtiva final da
área devastada. A renda obtida com a venda da
madeira derrubada serve de capital de
investimento em lavouras ou criação de gado. A
valorização
desses
produtos
também,
indiretamente, produz mais desmatamento, já que
a necessidade de infra-estrutura para o
escoamento da produção abre estradas cortando
a floresta. Segundo dados da ONG Imazon,
aproximadamente 80% das áreas desmatadas se
situa a até 30 km das estradas oficiais.
As terras públicas da Amazônia Legal sofrem com
o desordenamento territorial e com a fragilidade
da presença do Estado. Sem fiscalização,
estimulam-se a apropriação e o uso indevidos de
terras e os crimes ambientais. Mesmo as áreas
legalmente protegidas, como as Unidades de
Conservação e terras indígenas, que têm papel
fundamental na conservação e no uso sustentável
dos recursos naturais, não estão livres da
ameaça. Devido ao rápido avanço das fronteiras
de desmatamento, essas áreas têm um contato
próximo com regiões já desmatadas e acabam
tendo a difícil missão de segurar o avanço da
devastação, estando sujeitas à invasão e
grilagem.
Atribuir adequadamente o direito de propriedade
sobre a terra, de modo que os proprietários
possam ser responsabilizados pela mesma, pode
ser o primeiro passo para a conservação da
Amazônia.
Projetos de desenvolvimento sustentável
podem guiar preservação da Amazônia
A ocupação da Amazônia vem ocorrendo a 50
anos no Brasil, e de forma agressiva, sem
planejamento, motivada principalmente pela
demanda por terras livres. A conseqüência mais
evidente foi a destruição dos recursos naturais,
como as florestas nativas, que cederam espaço
às pastagens e à agricultura. Outros fatores como
baixos preços da terra, grande disponibilidade de
mão-de-obra barata (migrante), solo e clima
favoráveis à criação de bovinos e produtos
agrícolas também impulsionaram a expansão da
agropecuária.
Além de problemas ambientais, como a ameaça
de extinção de espécies da fauna e flora,
mudanças climáticas, assoreamento e erosão e a
perda das características do solo, surgiram
problemas sociais e econômicos (conflitos por
terra, pouca produtividade e produção de
subsistência)
decorrentes
desse
desordenamento. Esse tipo de exploração pode
ser caracterizado como “auto-limitante”, já que
sempre existirão restrições ambientais e
socioeconômicas que impedirão a evolução do
sistema agrário.
O recente questionamento em relação aos
impactos causados pelos setores agropecuários
que, em geral, seguem um modelo "destrutivo" de
uso dos recursos naturais, fez surgir o interesse e
a necessidade de tecnologias e estratégias
alternativas, que tornem a produção sustentável.
A expressão “desenvolvimento rural sustentável”
tornou-se corrente a partir dos anos 1980,
ampliando e mudando o enfoque principal do
conceito de desenvolvimento rural. Este tem
como pontos chave a criação de um novo modelo
para o setor agrícola a partir da valorização de
economias de escopo em alternativa às de
escala, da pluriatividade da família rural, da
Universidade de São Paulo
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3
criação de novos produtos que atingirão novos
mercados - fatores que reduzem a dependência e
fragilidade da produção tradicional ou de escala,
mais específica a um mercado e à sua demanda e de novas formas de tecnologia que reduzam
custos e necessidades de insumos. O diferencial
que o termo “sustentável” incorpora ao
desenvolvimento rural é a preocupação com os
impactos gerados no meio produtivo, sendo o
termo definido como “aquele capaz de preservar
os recursos necessários às gerações vindouras”.
Embora essas expressões se equalizem em
alguns pontos e seja difícil diferenciá-las, pode-se
dizer que o desenvolvimento rural, que antes
tinha como objetivo final o bem-estar das
populações
rurais
através
do
seu
desenvolvimento econômico e social, agora dá
maior destaque à integração dos trabalhadores
envolvidos na produção com o ecossistema e à
minimização dos impactos ambientais negativos.
Alguns pontos são considerados essenciais e
definem as metas de desenvolvimento de um
sistema agrário sustentável. No campo ambiental,
a produção deve ter impactos mínimos no
ambiente, não liberando substâncias tóxicas ou
nocivas e preservando a fertilidade do solo e a
qualidade da água, deve manter as reservas
aqüíferas estáveis, satisfazendo basicamente as
necessidades dos animais e das pessoas, e
preservar e conservar a diversidade biológica. No
campo
sócio-cultural,
deve
valorizar
as
características e o saber local, possibilitar um
acesso igualitário a tecnologias e manter um
controle local e democrático do meio ambiente.
No campo econômico, deve garantir a qualidade
de vida das populações locais e das futuras
gerações e garantir segurança alimentar, com um
sistema agroalimentar sustentável.
Desde os anos 1960, quando se tentou integrar a
região amazônica à economia do país, com a
criação conceitual da Amazônia Legal e com
programas que incentivavam a migração e o
estabelecimento de propriedades para produção
agropecuária, gerou-se uma tensão entre os
principais
grupos
presentes
(pequenos
agricultores, grandes proprietários rurais, grileiros,
populações indígenas, quilombolas, madeireiros,
garimpeiros e seringueiros).
Chegou o momento de se corrigir o rumo da
ocupação da Amazônia. É sob a ótica do
desenvolvimento sustentável que se imagina a
possibilidade de desenvolvimento das populações
amazônicas de forma racional, aliando bem-estar
da sociedade com preservação dos recursos
naturais.
“Arco Verde”: um dos caminhos para a
preservação da Amazônia
Recentemente tem-se observado avanços na
criação de políticas para a ocupação racional da
Amazônia. Destaca-se a Medida Provisória (MP)
n.º 458, de 10 de fevereiro de 2009, que “dispõe
sobre a regularização fundiária das ocupações
incidentes em terras situadas em áreas da União,
no âmbito da Amazônia Legal”. A adequada
definição do direito de propriedade sobre a terra é
fundamental para que se pense em preservação
ou exploração racional.
Os principais pontos presentes na MP n.º 458 são
exatamente referentes ao uso das terras da
Amazônia Legal e à regularização das ocupações
em área rural e urbana, com exceção das áreas
reservadas à administração militar federal, terras
indígenas, quilombolas e de comunidades
tradicionais, florestas públicas, áreas de Unidades
de Conservação, áreas que contenham acessões
ou benfeitorias federais e áreas ocupadas por
pessoas jurídicas.
São regularizáveis as áreas de até quinze
módulos fiscais e não superior a 1.500 hectares,
que atendam requisitos, entre eles a prática de
cultura efetiva (mantida no imóvel rural e com o
objetivo de prover subsistência dos ocupantes,
por meio da produção e da geração de renda), a
ocupação e exploração do imóvel rural de forma
direta, mansa e pacífica e a não-participação em
qualquer programa anterior de regularização
fundiária e reforma agrária promovida pelo
INCRA.
Visando colocar em prática as normas de
regularização fundiária estabelecidas na MP n.º
458, foi assinado o Decreto n.º 7.008, de 12 de
novembro de 2009, que instituiu a Operação Arco
Verde, e dentro desta, os programas Terra Legal
e Rota Verde.
Na forma de mutirão, esses programas estão
sendo levados a 43 municípios dos estados do
Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, de
Rondônia e de Roraima, prioritários por
participarem em 55% do desmatamento na
Amazônia. É uma ação coordenada pela Casa
Civil e pelos ministérios do Desenvolvimento
Agrário (MDA) e do Meio Ambiente (MMA), e tem
a participação dos estados e municípios,
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4
autarquias vinculadas aos ministérios, empresas
e órgãos públicos.
O Mutirão Arco Verde Terra Legal tem quatro
principais diretrizes, que são a cidadania e
inclusão social, o ordenamento territorial e
fundiário, o monitoramento ambiental e a
sustentabilidade. As principais medidas de
inclusão social e cidadania são a emissão de
documentos civis (certidões de nascimento e
carteiras de identidade) e uma programação que
inclui palestras, exposições e atividades culturais.
Serão, ainda, entregues ônibus escolares e
patrulhas mecanizadas aos municípios.
O programa de regularização fundiária Terra
Legal tratará dos processos seguindo as normas
da MP n.º 458, e objetiva regularizar 296,8 mil
posses de até quinze módulos fiscais,
abrangendo uma área de 67,4 milhões de
hectares. Os trabalhos de campo do programa
começaram em 33 dos 43 municípios do Arco
Verde, prioridade por envolverem terras públicas
federais, e se estenderão aos demais até este
ano de 2011.
O processo de regularização constitui-se de três
etapas:
cadastro
das
posses,
georreferenciamento e titulação. O cadastro
permite que os dados dos posseiros estejam
associados
à
propriedade,
sendo
estes
responsáveis pelas ações ocorridas no imóvel
rural.
Segue-se a isso o georreferenciamento, no qual
técnicos realizam a medição dos imóveis já
cadastrados. Os dados sobre os imóveis, mapas
e as coordenadas são então enviados à
coordenação do programa e permitirão o
monitoramento, com finalidade de conservação
ambiental.
Todo
esse
processo
é
responsabilidade
do
Ministério
do
Desenvolvimento Agrário e o monitoramento será
realizado continuamente, a cada três meses, com
ajuda técnica do INPE (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais) e SIPAM (Sistema de
Proteção da Amazônia). Se forem detectados
danos ao meio ambiente, o proprietário será
responsabilizado e pode ser expropriado.
Em resumo, as ações principais têm o intuito de
estabelecer novos modelos de assentamento na
Amazônia, absorvendo as novas tendências de
desenvolvimento rural sustentável e substituindo
o que há de pouco eficiente. Até o final do ano
2009, três caravanas do chamado “Mutirão Arco
Verde Terra Legal” já tinham percorrido mais de
20 mil quilômetros e mobilizaram 300 agentes do
Governo Federal, dos estados e dos municípios,
permanecendo três dias em cada município.
Em pouco tempo, projeto “Arco Verde” já
mostra resultados positivos
O mutirão “Arco Verde Terra Legal” teve início no
dia 19 de junho de 2009 realizando-se
simultaneamente em três municípios, um em
cada estado (Mato Grosso, Rondônia e Pará). O
“Terra Legal” atuou em 33 dos 43 municípios da
região do Arco Verde, visando um benefício tanto
fundiário como social, sendo que nesses 33
municípios há 21.027 ocupações identificadas
pelo Censo Agropecuário do IBGE.
Ao final de 2009, o programa resultou em 18.482
registros de ocupação em 28 municípios da
Operação Arco Verde nas unidades federais do
Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará,
Rondônia e Roraima, obtendo-se o cadastro de
mais de 52 mil ocupantes. A previsão para até
meados de 2010 era beneficiar até 103 mil
ocupações completando o cadastro em até 30
milhões de hectares.
Dentre as ações realizadas tem-se o cadastro de
posseiros, a emissão de documentos, orientação
técnica, cursos, atendimentos bancários, serviços
de saúde e cadastramento no programa Bolsa
Família. Com esses dados concluiu-se que o
estado do Mato Grosso obteve o maior número
de
beneficiados
(93.937
pessoas).
O
monitoramento sobre as áreas registradas será
feito regularmente, após o georreferenciamento,
havendo um total de 28 mil ocupações
monitoradas em 20 municípios da Operação Arco
Verde.
Todas as informações geográficas são
disponibilizadas para o SIPAM que, juntamente
com o INPE, faz os estudos necessários para a
formulação de relatórios de monitoramento
(trimestrais). Se for necessário (caso haja uma
queimada na área monitorada, por exemplo), é
gerado um alerta para os órgãos estaduais
ambientais que irão verificar a área. Ao se
analisarem
os
dados
referentes
ao
desmatamento no ano de 2008 e 2009 nos
estados em que o Mutirão atuou, observa-se a
efetividade do projeto na diminuição do
desmatamento e incentivo do reflorestamento.
As estatísticas já indicam uma diminuição
relevante do desmatamento dessas áreas.
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5
Em entrevista feita com o coordenador do Mutirão
Arco Verde Terra Legal, Carlos Guedes de
Guedes, ele reconheceu que este foi um ponto de
partida, uma primeira experiência de uma ação
inédita mobilizando vários órgãos do governo,
sendo a expectativa maior a de começar uma
mudança. Ressaltou-se também a importância da
união de todos os órgãos, do encadeamento das
políticas públicas, em prol do projeto para todo o
processo de regularização e monitoramento e a
necessidade de se criar uma agenda de futuro e
iniciativas, ou seja, há a expectativa de que o
projeto se estenda para o futuro.
Em alguns municípios, como em Lábrea/AM, que
possui problemas de conflitos por causa da posse
de terras, um benefício adicional trazido pelo
programa foi a fixação de uma instalação
permanente com os órgãos públicos unificados,
facilitando a vida da população, pois, após o
término do mutirão, essa instalação permanece
no município coordenando a parceria com os
proprietários.
O projeto também auxiliará na diminuição de
desmatamentos por haver cláusulas ambientais a
serem seguidas pelos proprietários das terras
registradas, além de haver uma monitoração
trimestral feita pelo SIPAM. Por esses motivos,
não há riscos em haver um aumento no nível de
desmatamentos na Amazônia Legal no longo
prazo
Segundo Guedes, o projeto foi bem aceito pela
população, sem haver protestos de ONGs, por
exemplo, pois houve um forte debate na
sociedade antes do projeto ser lançado. O ponto
principal do projeto é a regularização de
pequenas e médias propriedades, sem haver
benefício das grandes propriedades, o que,
segundo ele, levou à diminuição das críticas e ao
apoio das ONGs.
Uma crítica feita ao projeto é a da falta de verbas
para o desenvolvimento dos trabalhos. A resposta
dada por Guedes foi de que o problema principal
é a definição de metas e não a falta de verbas. É
reconhecido que há alguns problemas a serem
resolvidos,
porém,
como
mencionado
anteriormente, sua principal contribuição tem sido
o início de um processo de mudança de
concepção e ação visando o desenvolvimento
sustentado da Amazônia.
ARTIGOS PUBLICADOS
AS CONSEQUÊNCIAS DOS
ACORDOS DE LIVRE COMÉRCIO
SOBRE O SETOR DE LÁCTEOS NO
BRASIL
Este artigo analisa os principais efeitos dos
acordos de livre comércio sobre o setor de
lácteos no Brasil. Utiliza-se um modelo de
equilíbrio parcial formulado como um Problema
de Complementaridade Mista (MCP na sigla em
inglês) para avaliar mudanças (ganhos e perdas
potenciais) em termos de produção, consumo e
comércio em cada cenário. Tal modelo considera
multirregiões e multiprodutos, o que permite
analisar os impactos de políticas de livre comércio
para diferentes regiões e diversos produtos
lácteos.
Alvim, A.M. As consequências dos acordos de
livre comércio sobre o setor de lácteos no Brasil.
Revista
de
Economia
e
Sociologia
Rural, v.48, n. 2, p. 405-427, 2010.
FLUXO DE LEITE, MORFOMETRIA DE TETOS
E A PREVALÊNCIA DE MASTITE SUBCLÍNICA
EM VACAS GIR
O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação
entre o fluxo de leite, a morfometria dos tetos e a
prevalência de mastite subclínica em vacas Gir.
Oitenta vacas em 2ª ou 3ª lactação, com 90 a 200
dias de lactação, foram divididas, de acordo com
o fluxo de leite durante a ordenha, nos grupos
rápido ou lento. A morfometria de tetos foi
avaliada por imagens de ultrassom do teto
anterior direito e medidas externas dos tetos.
Amostras de leite foram coletadas para a
contagem de células somáticas (SCC) e a cultura
microbiológica. O efeito do fluxo de leite durante a
ordenha foi avaliado pela análise de variância de
produção de leite, SCC, morfometria e medidas
externas dos tetos. Foi analizada a associação
entre a morfometria e medidas externas dos tetos
e a SCC e microganismos encontrados no leite. O
fluxo de leite foi significativamente correlacionado
à produção de leite. As vacas Gir com fluxo de
leite mais lento tinham maior comprimento de
canal dos tetos e maior produção de leite, em
comparação a vacas de fluxo rápido. A distância
do teto ao solo influenciou a SCC das vacas Gir.
A prevalência de mastite subclínica e o tipo de
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microrganismo causador de mastite não foram
alterados pelo fluxo de leite durante a ordenha.
Porcionato, M. A. F.; Soares, W. V. B.; Reis, C. B.
M.; Cortinhas, C. S.; Mestieri, L.; Santos, M. V.
Fluxo de leite, morfometria de tetos e a
prevalência de mastite subclínica em vacas Gir .
Pesquisa Agropecuária Brasileira. 2010, vol.45,
n.12, pp. 1507-1512.
CLINICAL AND PATHOLOGICAL
CHANGES IN SHEEP NATURALLY
INFECTED WITH BLUETONGUE
VIRUS IN RIO GRANDE DO SUL,
BRAZIL
Língua azul (LA) é uma doença causada pelo
vírus da língua azul (VLA) e transmitida por
vetores
do
gênero
Culicoides.
Estudos
sorológicos têm demonstrado a ampla presença
do vírus no Brasil; entretanto, informações
clínicas da LA na América do Sul são limitadas.
Esse trabalho descreve alterações clínicopatológicas em ovinos acometidos pela LA no Sul
do Brasil. Em dois surtos, em propriedades
distintas, 15 ovinos apresentaram como principais
sinais clínicos hipertermia, apatia, aumento de
volume da face e região submandibular,
dificuldade de deglutição com regurgitação,
secreção nasal mucopurulenta esverdeada,
alterações respiratórias, além de acentuada perda
de peso e erosões na mucosa oral. Os achados
de necropsia em seis ovinos afetados incluíram
edema subcutâneo na face e região ventral do
tórax, secreção nasal esverdeada, esôfago
dilatado preenchido por grande quantidade de
conteúdo alimentar, pulmões não colabados com
áreas consolidadas anteroventrais, bem como luz
da traquéia e brônquios preenchida por espuma
misturada com conteúdo alimentar. No coração e
base da artéria pulmonar, havia focos de
hemorragia. Histologicamente, as principais
alterações observadas ocorriam no tecido
muscular cardíaco e esquelético, especialmente
no esôfago e consistiam de lesões bifásicas
caracterizadas por degeneração/necrose hialina e
flocular de miofibras associadas com microcalcificação e infiltrado inflamatório mononuclear.
Pneumonia aspirativa associada à presença de
material vegetal e bactérias na luz de brônquios
também foi observada. O diagnóstico de LA foi
confirmado pela detecção do genoma viral por
duplex RT-PCR em amostras de sangue de
animais afetados, seguido da identificação do
VLA, sorotipo 12 por sequenciamento.
Antoniassi, N.A.B.; Pavarini, S.P.; Ribeiro, L.A.O.;
Silva, M.S.; Flores, E.F.; Driemeier, D. Alterações
clínicas e patológicas em ovinos infectados
naturalmente pelo vírus da língua azul no Rio
Grande do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira.
Vol.30, n.12, pp. 1010-1016, 2010.
CONTROLE DAS PARASITOSES
GASTRINTESTINAIS EM OVINOS E CAPRINOS
NA REGIÃO SEMIÁRIDA DO NORDESTE DO
BRASIL
Neste artigo são revisados alguns conceitos
importantes a serem considerados para o controle
de parasitas gastrintestinais em caprinos e
ovinos.
Descrevem-se
as
características
epidemiológicas desta parasitose no semiárido e
o aparecimento de resistência aos antihelmínticos na região. São propostas alternativas
para o controle da doença levando em
consideração, principalmente, a adoção de
técnicas de controle integrado de parasitas com
uma mudança nos sistemas de tratamento
preventivo para sistemas que permitam a
sobrevivência de parasitas susceptíveis na
refugia. São discutidas as diferenças entre
caprinos e ovinos, considerando que os caprinos
são mais susceptíveis e que para maioria das
drogas devem ser tratados com doses maiores.
Costa, V.M.M.; Simoes, S.V.D.; Riet-Correa, F.
Controle das parasitoses gastrintestinais em
ovinos e caprinos na região semiárida do
Nordeste do Brasil. Pesquisa Veterinária
Brasileira.. Vol.31, n.1, pp. 65-71, 2011.
PROTECIONISMO, MERCADO
INTERNACIONAL E ADEQUAÇÕES
DAS EMPRESAS NA
SUINOCULTURA BRASILEIRA
O comércio internacional brasileiro nos seus
diversos setores, em especial a agricultura, é
constantemente atingido por barreiras impostas
por outros países, seja na forma de barreiras
tarifárias ou de barreiras técnicas, muitas vezes
de forma não justificada. Os desafios para a
exportação de carne suína são constantes,
principalmente para destinos como a União
Europeia e mercados asiáticos, cada um com sua
particularidade nas restrições para a importação.
As barreiras protecionistas
citadas
pelas
empresas
exportadoras
identificaram os itens ligados ao bem-estar animal
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Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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e a questões sanitárias, resíduos e food safety.
Com o consumo per capita no Brasil menor que
14 kg por ano, o mercado internacional torna-se
item importante para a suinocultura, que possui a
Rússia como grande destino das exportações, o
que torna o setor extremamente dependente das
compras desse país. Assim a diversificação de
mercados é fundamental para que o setor não
seja alvo das crises de demanda da Rússia.
and heavier litters at 21 d of lactation in their first
litter had a decreased risk of being culled.
Furthermore,
sows
from
nucleus
herds
experienced a greater risk of being culled. Many
factors affected longevity, regardless of definition.
Pork producers can implement management
protocols that can extend the productive life of
breeding
females,
resulting in
improved
profitability and animal welfare.
Araújo Junior, A.M.; Talamini, D.J.D; Fernandes,
H. Protecionismo, mercado internacional e
adequações das empresas na suinocultura
brasileira. Revista de Política Agrícola. Ano XIX,
n. 3, p. 47-56, 2010.
Hoge, M. D.; Bates, R. O. Developmental
factors that influence sow longevity. Journal
of Animal Science. V. 89, n.4, p. 1238-1242,
2011.
DEVELOPMENTAL FACTORS THAT
INFLUENCE SOW LONGEVITY
NEONATAL PIGLET TRAITS OF IMPORTANCE
FOR SURVIVAL IN CRATES AND INDOOR
PENS
The length of adult sow life is now recognized as
both an economic and a welfare concern.
However, there are no consistent definitions to
measure sow longevity. This study assessed 6
different descriptions of longevity and determined
their relationship with developmental performance
factors. Longevity definitions included stayability
(probability of a sow producing 40 pigs or
probability of her reaching 4 parities), lifespan
(number of parities a female has accumulated
before culling), lifetime prolificacy (number of pigs
born alive during the productive lifetime of a
female), herd life (time from first farrowing to
culling), and pigs produced per day of life. Data
consisted of 14,262 records of Yorkshire females
from both nucleus and multiplication herds across
21 farms from 4 seedstock systems. Within a
subset of the data, information was available on
the litter birth record of the female and her growth
and composition data. Therefore, data were
subdivided into 2 data sets, consisting of 1) data
A, data from the farrowing records of a female,
and 2) data B, data A and information from the
litter birth record of a female and the growth and
backfat data from a female. A Cox proportional
hazards model was used to determine the
relationship of developmental factors and first
farrowing record with longevity. Those factors that
were significantly (P < 0.0001) associated with
longevity, regardless of definition, were age at first
farrowing, litter size at first farrowing and last
farrowing, number of stillborn in the first litter,
adjusted 21-d litter weight of the first litter, herd
type, backfat, and growth. Within a contemporary
group, fatter, slower growing gilts had a
decreased risk of being culled. Additionally, sows
that had more pigs born alive, fewer stillborn pigs,
The primary aim of the present study was to
investigate whether the same piglet traits
contributed to the same causes of neonatal piglet
mortality in crates (CT) and pens (PN). Gilts
originating from 2 distinct genetic groups that
differed in breeding value for piglet survival rate at
d 5 (SR5) were used. These were distributed to
farrow in either PN or CT as follows: high-SR5 and
CT (n = 30); low-SR5 and CT (n = 27); high-SR5
and PN (n = 22); and low-SR5 and PN (n = 24).
Data on individual piglets were collected at birth,
including interbirth interval; birth order; birth
weight; rectal temperature at birth, 2 h after birth,
and 24 h after birth; cordal plasma lactate; and
latency to first suckle. Based on autopsy, causes
of mortality were divided into stillborn, bitten to
death, starvation, crushed, disease, and other
causes. Potential risk factors of dying were
estimated using a GLM with a logit link function.
No significant effect (NS) of housing was observed
on the odds of a piglet being stillborn (F1,73 = 0.1,
NS), being crushed (F1,53 = 1.4, NS), or dying of
starvation (F1,53 = 0.3, NS). No significant
differences were observed between the 2 genetic
groups for any category of mortality. Piglet traits
for pre- and postnatal survival were the same for
CT and PN. The odds of being stillborn were
increased in piglets born late in the birth order
(F1,1061 = 33.5, P < 0.0001), after a long interbirth
interval (F1,1061 = 19.2, P < 0.0001), and with a
lighter birth weight (F1,1061 = 9.2, P = 0.003). The
lighter the birth weight of the piglets, the greater
were the odds of being crushed (F1,1050 = 18, P <
0.0001) and dying of starvation (F1,1050 = 19, P <
0.0001). The lower the rectal temperature 2 h after
birth, the greater were the odds of being crushed
(F1,1050 = 4.6, P = 0.03), starving (F1,1050 = 16.6, P <
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0.0001), or dying of diseases (F1,1050 = 4.9, P =
0.03). Increased cordal plasma lactate increased
the odds of dying from starvation (F1,1050 = 18, P <
0.0001). In both CT and PN, the birth weight, body
temperature 2 h after birth, and birth process were
important traits related to crushing, starvation, and
disease. Neither housing nor breeding value
influenced mortality or traits of importance for the
inborn viability of piglets. The results emphasize
that the microclimate in the PN for newborn piglets
and its heat-preserving properties are more
important for survival than whether the sow is
crated or penned.
Pedersen, L. J.; Berg, P.; Jørgensen, G.;
Andersen, I. L. Neonatal piglet traits of importance
for survival in crates and indoor pens. Journal of
Animal Science. V. 89, n.4, p. 1207-1218, 2011.
MINOR BEAK TRIMMING IN
CHICKENS LEADS TO LOSS OF
MECHANORECEPTION AND
MAGNETORECEPTION
Routine removal of the tip of the beak of chickens
within the poultry industry leads to changes in
pecking behavior, which have previously been
interpreted as being indicative of pain. By
analyzing the force of pecks, with and without the
topical application of an analgesic to the beak, we
investigated if changes in pecking behavior were
due to a loss of sensitivity in the beak or were pain
related. Pecking behavior was compared between
intact-beak and beak-trimmed chicks with or
without topical application of lignocaine during a
pain-free period (within 24 h of beak trimming) or
after this period (d 2 to 9 of age). After pecking
behavior tests, chicks were trained to use a
magnetic stimulus to locate hidden food in 1
corner of a square arena. In unrewarded magnetic
tests, the location of the chick relative to the
magnetic stimulus was determined by automatic
image recognition. Beak-trimmed chicks pecked
harder than intact-beak chicks within 24 h of beak
trimming (P = 0.04), possibly as a means of
compensating for the loss of sensory feedback in
beak-trimmed chicks. At 2 to 9 d of age, beaktrimmed chicks took longer to peck the pecking
stimulus (P < 0.001) and showed fewer pecks in
total (P < 0.001), suggesting a reduced pecking
motivation. The force of pecks, however, did not
differ among treatments at 2 to 9 d of age,
suggesting that beak-trimmed chicks were not
experiencing pain from the beak. In the magnetic
tests, hungry intact-beak chicks stayed nearer to
the magnetic stimulus (P = 0.005) and spent
proportionally more time within 125 mm of the
magnetic stimulus (P = 0.02) that had previously
been associated with food than beak-trimmed
chicks, which indicated that intact-beak birds were
better able to detect the magnetic stimulus than
beak-trimmed birds. We concluded that minor
beak trimming at a young age did not result in pain
in young domestic chicks, but instead led to
impaired function of the magnetoreceptors and
mechanoreceptors of the beak.
Freire, R.; Eastwood, M. A.; Joyce, M. Minor beak
trimming in chickens leads to loss of
mechanoreception
and
magnetoreception.
Journal of Animal Science. v.89, n.4, p.12011206, 2011.
PREFERENCE AND DEMAND FOR
EXERCISE IN STABLED HORSES
Operant conditioning and two choice
preference tests were used to assess the
motivation of horses to be released from straight
and from box stalls. The motivations for food, a
companion, and release into a paddock were
compared when the horses had to work for each
commodity at increasing fixed ratios of responses
(panel presses) to reward in an equine operant
conditioning stall. The motivation for food
(mean±SEM= 258±143) responses was much
greater than that for either release (38±32) from a
straight stall into a large paddock alone or into a
small paddock with another horse (95±41) (P =
0.04). When given a two choice preference test
between exercise on a treadmill for 20 min or
returning to their box stalls, eight of nine horses
chose to return to their stalls. In a two choice
preference test six of eight horses in box stalls
chose to be released into a paddock alone.
Horses were given a series of two choice
preference tests to determine how long they
preferred to be in a paddock. After 15 min in the
paddock the horses were re-tested, but all chose
the paddock when released into a paddock with
three other horses. They were retested every 15
min until they chose to return to their stalls. They
chose to stay out for 35±6 min when other horses
were in the paddock but for only 17±2 min when
they would be alone. When deprived of stall
release for 48 h the horses chose to remain in the
paddock with other horses for 54±6 min, but
showed no compensatory behavior when they
were alone (duration chosen = 16±4 min). These
findings indicate that horses are not strongly
motivated to exercise alone and will choose not to
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endure forced exercise on a treadmill. The social
context of voluntary exercise is important; horses
are willing to stay out of their stalls longer if other
horses are present and will show compensatory
behavior only if other horses are present. These
finding have implications for optimizing turnout
time for stalled
horses.
Leea, J.; Floydb, T.; Erbb, H.; Houptc, K.
Preference and demand for exercise in stabled
horses. Applied Animal Behaviour Science. v.
130, I 3-4, p. 91–100, 2011.
COMUNICAÇÃO E CIÊNCIA
FORMANDO CIDADÃOS E
CONSUMIDORES DE ALIMENTOS
CONSCIENTES
Existem diversas iniciativas no Brasil par prover
informações sobre os alimentos. O Ministério da
Saúde
(MS) coloca
à
disposição
dos
consumidores um serviço telefônico gratuito por
meio do qual é possível obter informações
nutricionais que devem constar nos rótulos de
alimentos, tais como procedimentos para
reconhecer alimentos e orientações sobre
alimentos para fins especiais. A partir de 1999, a
promoção e a proteção da saúde da população
vêm sendo realizadas pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), vinculada ao MS,
que mantém em seu portal um canal para falar
com o cidadão sobre precauções ao consumir
alimentos e esclarecer quais são os cuidados a
serem observados para prevenir doenças de
origem alimentar.
Nascimento Neto, F. Comunicação e ciência
formando cidadãos e consumidores de alimentos
conscientes. Revista de Política Agrícola. Ano
XIX, n. 3, p. 3-6, 2010.
OS PROBLEMAS NA AGRICULTURA E A
METAMORFOSE NA POLÍTICA AGRÍCOLA
O artigo se propõe a indicar temas para
discussão participativa dos agentes relacionados
com o segmento agrícola. Os problemas da
agrobiodiversidade, dos direitos dos produtores e
do atual modelo agrícola são destacados como
parte do processo de mudanças de paradigmas
transformadores na política, nos planos, nos
programas e nos instrumentos aplicados na
agricultura.
Oliveira Neto, A.A. Os problemas na agricultura e
a metamorfose na política agrícola. Revista de
Política Agrícola. Ano XIX, n. 3, p. 33-38, 2010.
ASSESSING FARMING ECO-EFFICIENCY: A
DATA ENVELOPMENT ANALYSIS APPROACH
This paper assesses farming eco-efficiency using
Data Envelopment Analysis (DEA) techniques.
Eco-efficiency scores at both farm and
environmental pressure-specific levels are
computed for a sample of Spanish farmers
operating in the rain-fed agricultural system of
Campos County. The determinants of ecoefficiency are then studied using truncated
regression and bootstrapping techniques. We
contribute to previous literature in this field of
research by including information on slacks in the
assessment of the potential environmental
pressure reductions in a DEA framework. Our
results reveal that farmers are quite ecoinefficient, with very few differences emerging
among
specific
environmental
pressures.
Moreover, eco-inefficiency is closely related to
technical inefficiencies in the management of
inputs. Regarding the determinants of ecoefficiency,
farmers
benefiting
from
agrienvironmental programs as well as those with
university education are found to be more ecoefficient. Concerning the policy implications of
these results, public expenditure in agricultural
extension and farmer training could be of some
help to promote integration between farming and
the
environment.
Furthermore,
Common
Agricultural Policy agri-environmental programs
are an effective policy to improve eco-efficiency,
although some doubts arise regarding their costbenefit balance.
Picazo-Tadeo, A.J.; Gómez-Limón, J.A.; ReigMartínez, E. Assessing farming eco-efficiency: A
Data Envelopment Analysis approach. Journal of
Environmental Management. V. 92, I. 4, p.
1154-1164, 2011.
SUGESTÕES DE LEITURA
Perfil técnico e desempenho econômico de
159 fazendas típicas produtoras de leite da
região Alto Paranaíba de Minas Gerais
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Por João Cesar, Lorildo Stock, Alziro Carneiro,
Cristiano Nascif, Rogério Fernandes e Marcos
Pereira, disponível no boletim “Panorama do
Leite”, n.51 de fevereiro de 2011, publicado pela
Embrapa Gado de Leite.
Minas Gerais, o maior estado produtor de leite do
Brasil, em 2009 contribuiu com 27,2% do leite
nacional. Rio Grande do Sul, Goiás, Paraná e
Santa Catarina, os outros quatro maiores,
produziram 41,2%. Em Minas, entre suas doze
regiões geográficas, a mesorregião Triângulo
Mineiro/Alto Paranaíba foi a principal produtora,
com quase dois bilhões de litros.
Clique aqui para acessar.
Câncer de mama e consumo de carne
Por Juliana Santin
Disponível no Portal Beef Point.
O pesquisador Dominik D. Alexander, PhD,
MSPH, epidemiologista sênior da Health Sciences
Practice, Exponent, Inc., elaborou um relatório
técnico sumarizando as atuais evidências
epidemiológicas relacionadas ao consumo de
carnes vermelhas e carnes processadas e o
câncer. Esse relatório não teve a intenção de
incluir sistematicamente todos os componentes
de causa, como dose-resposta ou possibilidade
biológica, entre as carnes vermelhas e
processadas e tipos específicos de câncer. A
ideia do trabalho foi sintetizar informações
científicas relacionadas aos tipos de câncer com
os quais o consumo de carne foi avaliado e
recapitular algumas das associações estatísticas
observadas entre a ingestão de carnes vermelhas
e processadas e o câncer. Esse artigo traz uma
tradução adaptada desse relatório.
rentabilidade adequada. Nesse contexto, a
assistência técnica pode auxiliar. Para que esse
serviço seja viável ele deve resultar em um
benefício maior que o custo. O produtor não pode
enxergar a assistência técnica como um custo a
mais na produção e sim como uma forma de
melhorar sua produtividade e competitividade no
mercado.
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O gerenciamento da empresa rural
Por Carina Simionato de Barros, Alda Lúcia
Gomes Monteiro e Odilei Rogerio Prado.
Disponível no Portal Farm Point.
É cada vez mais comum encontrarmos
propriedades produtoras de ovinos e caprinos que
atuam no mercado de modo empresarial com
adoção de ferramentas de gerenciamento
eficientes e práticas que facilmente permitem a
visualização de resultados. A empresa rural está
inserida em um ambiente geral que influencia
suas atividades e seus resultados. O ambiente
geral ou macroambiente é formado por fatores
externos à empresa rural, composto de variáveis
tecnológicas, políticas, econômicas, legais,
sociais, demográficas e ecológicas; já o ambiente
tarefa é o ambiente operacional da empresa,
representado por grupos do mesmo setor como
os clientes, fornecedores, concorrentes e grupos
reguladores (SEPULCRI, 2004).
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A carne ovina e o abate clandestino: é
possível calcular o tamanho da informalidade?
Por André Sorio e Lucas Rasi. Disponível no
Portal Farm Point.
Clique aqui para acessar.
O papel da assistência técnica na produção
pecuária: introdução à temática
Por Carina Simionato de Barros e Maria Angela
Machado Fernandes. Disponível no Portal Farm
Point.
Como temos comentado nos artigos de
Gerenciamento, uma propriedade rural deve ser
encarada como um negócio, administrado de
modo empresarial. O proprietário precisa ter uma
visão empresarial para que consiga ter uma
Um costume, já bastante arraigado nas cidades
brasileiras, é o consumo de carne oriunda do
abate clandestino. O hábito de presentear amigos
com carne ovina da fazenda e de consumir esse
tipo de carne em eventos festivos, o domínio da
técnica de abate pelas populações rurais e a
crença, entre os consumidores, de que a carne
vinda diretamente do produtor é de melhor
qualidade, têm favorecido o mercado informal e
afetado a competitividade da cadeia produtiva da
carne ovina no Brasil. Mas é bom lembrar que o
abate clandestino é, muitas vezes, a única forma
que os produtores têm para garantir o
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escoamento da produção e o abastecimento das
cidades.
Collective behavior: follow my leader
A group’s “intelligence” depends in part on its
members’ ignorance
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The Economist
Menos bichos mais pesquisas: os zoológicos
revêem seu papel na conservação da vida
silvestre
Revista Pesquisa FAPESP, Ed.181, março 2011
Muitas espécies de animais hoje em vida livre
passaram por zoológicos. O mico-leão-dourado, o
condor americano, o condor andino, uma espécie
de cervo da Oceania e outra de cavalo da
Polônia, o diabo-da-tasmânia e o panda já
estiveram em perigo iminente de extinção, foram
levados para zoológicos, conseguiram se
reproduzir e voltaram à vida livre. A ararinha-azul
não foi mais vista nas matas, mas vive em
zoológicos do Brasil. O rinoceronte-branco,
chimpanzés e lobos já estariam extintos se não
estivessem em cativeiro
Clique aqui para acessar.
Destaque entre as 500 maiores USP aparece
em 15º lugar em volume de publicações no
Ranking Leiden, mas impacto ainda é restrito
Revista Pesquisa FAPESP, Ed.181, março 2011
A Universidade de São Paulo (USP) aparece em
15º lugar no rol das 500 maiores universidades do
mundo em volume de publicações, um dos
indicadores de um ranking feito pelo Centro para
Estudos em Ciência e Tecnologia da
Universidade de Leiden, na Holanda. Nessa lista,
a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
está na 161ª colocação, e as federais do Rio de
Janeiro (UFRJ), de Minas Gerais (UFMG) e do
Rio Grande do Sul (UFRGS) despontam,
respectivamente, nos 193º, 317º e 442º lugares.
“Não chega a surpreender que a USP esteja
nesta posição”, diz o pró-reitor de Pesquisa da
USP, Marco Antonio Zago. “Se o Brasil é o 13º
país em volume de publicações e a USP é
responsável por 23% da produção brasileira, é
natural que tenhamos posição destacada num
ranking desse tipo”, afirmou.
Clique aqui para acessar.
Human beings like to think of themselves as the
animal kingdom’s smartest alecks. It may come as
a surprise to some, therefore, that Iain Couzin of
Princeton
University believes they have
something to learn from lesser creatures that
move about in a large crowd. As he told the AAAS
meeting in Washington, DC, groups of animals
often make what look like wise decisions, even
when most of the members of those groups are
ignorant of what is going on.
Click here to access it.
Economics focus: The canon of economics
The best journal in the discipline picks its best
papers
One hundred years ago, in March 1911, the
American Economic Review (AER) published its
first article—on irrigation in the “sun-blistered”
deserts of the western United States. The article
described how the “fervid suns of May and June”
melted “vast beds of snow and ice”, so that
“springs and torrents rush down to the lowlands”
and “the rivers overflow their banks”. It is fair to
say that the journal’s prose style has rushed
downhill since those first lyrical pages. But if the
AER’s opening article ranks among the bestwritten in the review’s history, it does not rank
among the best. To mark its centenary issue, the
journal asked six eminent economists to trawl
through the thousands of papers that followed and
pick the top 20. The results, with links to all 20
papers,
are
available
online
at:
http://pubs.aeaweb.org/doi/pdfplus/10.1257/aer.10
1.1.1
Click here to access it.
LIVROS
Logística ambiental de resíduos sólidos
Daniela Bacchi Bartholomeu e José Vicente
Caixeta Filho (org.)
Atlas
Universidade de São Paulo
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Comércio internacional e
a proteção do meio
ambiente
Alberto do Amaral Júnior
Atlas
O campo e a cidade na história e na literatura
Raymond Williamns
Companhia das Letras
The social animal: the hidden sources of love,
character and achievement
David Brooks
Random House
Pigs: the complete
guide to healthy pig
farming
Ruben Brabant, Wout
Maes, Helena
Brutsaert, Nele
D'Hoop
CLIPPING
EUA
elabora
programa
de
reconstrução do rebanho ovino: O
rebanho ovino, de adultos e
cordeiros, dos Estados Unidos
alcançou outro nível recorde baixo, de
5,53 milhões de cabeças, em 1 de janeiro de
2011 - queda de 2% com relação ao ano anterior,
de acordo com dados do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Considerando que o rebanho ovino dos Estados
Unidos está declinando desde 2006, com
previsões limitadas de reconstrução, o Instituto
Americano de Carne Ovina recentemente
aprovou o programa chamado "2+2+2=rebuild",
com o objetivo de aumentar o rebanho ovino do
país (Farmpoint).
Marfrig lançará programa de fomento ovino na
Feinco: Orientações técnicas para os produtores
e seleção genética visando qualidade e
produtividade são os pilares do Programa
Fomento Ovinos da Marfrig, que serão
apresentados com destaque na VIII Feira
Internacional de Caprinos e Ovinos (Feinco), a
ser realizada entre os dias 21 e 25 de março, no
Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
"O aumento da demanda e a maior exigência do
consumidor quanto à qualidade da carne são
determinantes para o investimento da companhia
na criação de ovinos diferenciados, oferecendo
um produto com qualidade superior ao varejo e
ao setor food service", destaca Gustavo Martini,
coordenador de ovinos do Grupo Marfrig
Farmpoint).
Porco aprende truques caninos:
Um porquinho de dez meses,
batizado de Louis, está sendo
treinado
para
participar
de
competições caninas no País de
Gales. A dona dele, Sue Williams, moradora de
Porthmadog, percebeu o talento do leitão ao
treinar cães de uma equipe de apresentação. ‘Ele
gosta de se exibir e de fazer truques caninos.
Coisas como saltos de agilidade, atravessar
túneis’, afirmou à BBC. A treinadora conta que
tudo começou com uma sessão com cães, na
qual um dos animais não conseguia atravessar o
túnel. O porquinho, que observava tudo, disparou
pelo túnel e deu a ideia à sua dona. Empolgada
com a evolução do leitão, a dona até tentou
inscrevê-lo no maior evento canino da GrãBretanha, mas os organizadores disseram que o
evento é aberto apenas para cães. Edwards, no
entanto, tem esperanças de que ele seja aceito –
e se destaque – em competições menores
(G1/Ambiente Brasil).
Primeira vacina liberada no Brasil para
prevenção da circovirose em suínos ou
leitões, é aprovada na Europa: Circovac, a
única vacina desenvolvida para uso em suínos ou
leitões, acaba de ser também aprovada para uso
na exigente Comunidade Europeia. Assim, além
do Brasil, vários outros mercados podem se valer
da flexibilidade de Circovac, da Merial Saúde
Animal, no controle da circovirose (Pork World).
Low Prevalence of E. coli Makes it Hard to
Detect: US - The USDA’s Office of Inspector
General (OIG) has recommended that the Food
Safety Inspection Service (FSIS) take steps to
thoroughly reevaluate its N-60 sampling
programme, noting that this sample size and
design may not be adequate for detecting E. coli
O157:H7 in beef trim given the “presumed low
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occurrence of the pathogen." However, FSIS
expressed concern that the very low – and
declining – prevalence of the pathogen makes it
extremely difficult to detect E. coli O157:H7 in
ground beef. The OIG acknowledged the inherent
challenge, noting that: “The dilemma facing FSIS
is that as plants’ controls and interventions
become more effective at eliminating fecal
material on carcasses, the presence (or
prevalence rate) of E. coli O157:H7 contamination
in beef trim becomes lower. Statistically, the lower
the prevalence rate, the more difficult the
pathogen is to find and the more samples need to
be taken to detect it” (The Meat Site).
Russian experts visit Germany and the
Netherlands to analyse dioxin control
systems: Experts from Rosselkhoznadzor,
Federal Service for Veterinary and Phytosanitary
Surveillance, from the All-Russian State Center
for Quality and Standardization of Animal Drugs
and Feeds, the Central Scientific - Methods
Veterinary Laboratory, and the Northwestern Meat
Association subordinate to the Rosselkhoznadzor
visited Germany and the Netherlands 20 to 24
February 2011 in order to study the situation that
had taken shape there due to contamination of
animal
products
with
dioxins
(Rosselkhoznadzor/Pig Progress).
US: Pork products recalled due to listeria:
Approximately 64,000 pounds of pork and chicken
products have been recalled due to possible
Listeria. The products, from Taylor Farms Pacific,
contain broccoli that may be contaminated with
Listeria. The U.S. Department of Agriculture
(USDA) stated that routine sampling at Taylor
Farms Pacific discovered the contamination. It
has been reported that the products have sell by
dates between 7 February and 7 March and were
distributed to Arizona, California, Colorado, and
Wyoming. According to the USDA the chicken and
pork products bear the establishment number "P34013" or "EST. 34013" inside the department's
mark of inspection (Pig Progress).
Study to enhance acute post-weaning feed
intake in pigs: Paying closer attention to nutrition
in pre- and post-weaning pigs promises to pay
dividends for pork producers thanks to enhanced
intestinal and immune development, survivability
and performance. South Australian Megan
Edwards completed her PhD this month on early
nutrition and the weaning transition. In four
experiments under commercial conditions, Dr
Edwards assessed the influence of various
nutritional strategies, including extrusion as an
alternative
milling
process,
amino
acid
supplementation, non-nutritional effects of creep
feed and the use of two nutraceutical products,
spray-dried porcine plasma and a yeast derived
protein meal (Pig Progress).
UV light can inactivate PRRS virus present on
farm materials: Researchers at the Swine
Disease Eradication Center, University of
Minnesota College of Veterinary Medicine in the
US tested ultraviolet light as a means to inactivate
the PRRS virus. And yes, it seems to work! It is
known that ultraviolet light neutralizes viruses,
bacteria and parasites by disrupting the nucleic
acid and preventing further replication. In this
respect,
UV
light
is
considered
quite
advantageous over other virus inactivating
procedures such as solvent detergent and
pasteurization which have limited efficacy against,
non-enveloped or heat stable viruses (Pig
Progress).
Animal cruelty charges for large pork
producer in Australia: Westpork, an Australian
pork producer, faces charges of animal cruelty.
The company is one of the biggest pork producers
in Australia. The new charges alleges that some
pigs had suffered harm which could have been
lessened. The firm, its general manager Neil
Ferguson and another staff member have been
handed $50,000 fines and up to five years
imprisonment if found guilty of the charges.
Ferguson is also a board member Australian Pork
Limited (APL) and on the WA Agricultural Produce
Commission. But hwile the case continues, Mr
Ferguson has been asked (by Greens MP Lynn
MacLaren) to give up these roles while the case is
pending (Pig Progress).
Product designer develops edible toy for pigs:
A researcher at the Technical University, Delft,
designed an edible toy for pigs. Beatrijs
Voorneman (MSc) designed a pile of differently
shaped layers of various edible materials, made
for rooting pleasure, and called the ‘Sproot’. It also
makes sounds when a pile is dropped. Eventually
the layers will be eaten and destroyed, but it
should be able to last for three months. Originally,
Beatrijs Voorneman (MSc) wanted to design
children's toys. Her thesis supervisor, Dr Pieter
Desmet (Industrial Design Engineering), had
another proposal. Wageningen UR Livestock
Research was looking for a distraction for pigs in
the farming industry. “I'm not going to design for
pigs,” was Voorneman's initial reaction, regarding
the offer as something of an insult. But on second
thought, the idea didn't' seem so absurd. Piglets
Universidade de São Paulo
Coordenadoria do Campus de Pirassununga
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
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and children might be more alike than previously
assumed (Pig Progress).
The Netherlands supports Poland in using pig
waste in animal feed: Poland has urged the
European Union to permit animal products for use
in animal feed. This bid by Poland has been
backed by the Netherlands. Since BSE made
headlines in the 1990s, animal protein has been
banned for use in animal feed. However, it has
come to light that Poland wants to make use of
pig and chicken waste in animal feed due to the
fact that it is considerably cheaper than soya. The
Netherlands supports Poland’s bid, with the
condition that chicken meal is not fed to chickens
or pig meal to pigs. The Netherlands also opposes
the use of protein from ruminants, such as cows
and goats (Dutchnews.nl/Pig Progress).
Porcine Circovirus remains in the spotlight of
European researchers: The fourth edition of the
European PCV2 Research Award sponsored by
Boehringer Ingelheim saw a record number of
applications showing the continued interest in
Porcine Circovirus Type 2 (PCV2) research: 13
researchers from ten different countries submitted
proposals. Clinical disease associated with PCV2
infection is not a major issue nowadays as pigs
can be protected very effectively by vaccination,
and piglet vaccination has become routine use
worldwide. Still, PCV2 remains to be a potential
threat for global swine production and more
research is needed to better understand the
immunological aspects, the pathogenesis and
epidemiology of this devastating disease, as well
as the interaction of PCV2 with other potential
pathogens (Pig Progress).
Piglet diets: Fermented soybean meal may
replace fish meal: A new study has suggested
that fermented soybean meal and enzyme-treated
soybean meal may replace fish meal in weaning
pig diets. “The price of fish meal has exploded
and is causing producers to search for new
options for weanling pig diets. Pigs are
traditionally fed diets containing relatively large
amounts of animal proteins such as fish meal from
weaning up to 18 kg when they can digest
traditional soybean meal,” said Hans H. Stein of
the University of Illinois. The fermentation and
enzyme treatment process helps remove some of
the antinutritional factors found in traditional
soybean meal and other compounds that are not
easily digested by young
pigs (…) "Ileal
digestibility of amino acids in conventional,
fermented, and enzyme-treated soybean meal
and in soy protein isolate, fish meal and casein
fed to weanling pigs," by S.K. Cervantes-Pahm
and H.H. Stein both researchers at the University
of Illinois, was published in the Journal of Animal
Science (Pig Progress).
Dentes de cavalo são registro vivo
de mudança climática: Os dentes
podem fornecer mais informações do
que meramente a qualidade e a
saúde dos cavalos. Fósseis que
datam de pelo menos 55,5 milhões de anos atrás
mostram que a mudança do clima também
interferiu na dieta desses animais, e essas
alterações ficaram gravadas em suas arcadas
dentárias. Nos Estados Unidos, a alimentação
dos cavalos começou com frutas, passou por
folhas e foi parar na grama dos pastos, segundo
análises químicas e microscópicas de seus
dentes, explica Matthew Mihlbachler, autor do
estudo e professor assistente de anatomia no
departamento de osteopatia do New York
College. Os exames são limitados a algumas
espécies, e só não são mais aprofundado pela
complexidade de realizá-los, noticia o site
LiveScience.com (...) “O sinal de mudança na
dieta dos cavalos é muito consistente com o que
conhecemos sobre a mudança climática”, salienta
o professor Mihlbachler (Folha.com/Ambiente
Brasil).
2010's Top Equine Medicine Studies: What
would be your pick for the most groundbreaking
news in equine veterinary internal medicine for
2010? Not sure? Read on to find out what Steve
Reed, DVM, Dipl. ACVIM, of Rood & Riddle
Equine Hospital in Lexington, Ky., deemed the
most important news in equine internal medicine
in 2010. He presented this discussion during the
Kester News Hour session to help kick off the
2010
American
Association
of
Equine
Practitioners Convention, held Dec. 4-8 in
Baltimore, Md. See the suggested top studies at:
http://www.thehorse.com/ViewArticle.aspx?
ID=17777 (The Horse).
USDA Announces Recent Animal Welfare Act
and Horse Protection Act Enforcement
Actions: The U.S. Department of Agriculture's
Animal and Plant Health Inspection Service
(APHIS) is continuing to move more swiftly and
consistently to take enforcement action in
response to animal welfare violations. As part of
its effort to make its actions transparent and
accessible to the public, APHIS is highlighting
enforcement actions taken in response to
violations of the Animal Welfare Act (AWA) and
Horse Protection Act (HPA) (Garden News).
Universidade de São Paulo
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Ex-race horses neglected, found dead: In a
shocking incident of animal neglect, six erstwhile
race horses were found dead in northern
Wairarapa. The pedigree horses died due to lack
of care and attention on a farm located in the
north of Pahiatua. The case was discovered and
reported last week by a local resident to the
Society for the Prevention of Cruelty to Animals
(SPCA). Wairarapa SPCA president Val Ball and
a veterinarian visited the property on Friday while
an animal welfare inspector was also present.
Mrs. Ball said that the awful pens had turned sour
and clearly indicated that it was a situation of
extreme neglect but disregarded the case of
maltreatment. The horses were left to stray and
fend for themselves, she added (French Tribune).
Horses with Pneumonia Benefit from New
Form of Ceftiofur: A new sustained release
formulation of the antibiotic ceftiofur, approved by
the U.S. Food and Drug Administration (FDA) for
use in horses with pneumonia, makes treating
affected
foals
easier."The
bacterium
Streptococcus equi subsp. zooepidemicus is a
common cause of pneumonia in horses," said
Scott McClure, DVM, PhD, Dipl. AVCS, an
assistant professor at Iowa State University. "The
antibiotic ceftiofur, initially introduced in 1994,
remains effective against S. equi subsp.
zooepidemicus." McClure presented on a ceftiofur
study at the 2010 American Association of Equine
Practitioners Convention, held Dec. 4-8 in
Baltimore, Md. Currently, ceftiofur is licensed for
use in horses, but is labeled for administration
every 24 hours (The Horse).
Horses in the air: watch out for shipping fever:
Horses are transported worldwide for breeding,
competition and trade. Whereas this used to be
done by land and sea, more and more horses are
transported by air these days. Horse veterinarian
and equine flight attendent Anja Dijkstra explains
what it entails. Horses are mostly transported in
jet stalls. A container with partitions to fit 3 horses,
with room in front of the horses for grooms to
access the horses’ heads and for storing water
and hay. During the flight anxiety, colic and
injuries can occurand signs should be looked out
for. Shipping fever however is a much feared
syndrome associated with long distance transport.
It is a combination of pneumonia and pleurisy,
caused by the stress of travel and the less than
ideal circumstances during transport. These
circumstances include increased numbers of
pathogens in the air due to impaired ventilation,
elevated environmental temperature and extreme
variations in relative humidity. Click here to read
the
full
article
from
Anja:
http://www.vetsweb.com/equine/welfare/veterinary
-care-for-horse-transportation-by-air-2035.html
Label
Rouge:
Pasture-Based
Poultry Production in France:
Pasture-raised poultry is increasingly
popular in the United States. American
farmers and small companies can
benefit from studying the French Label Rouge
programme, write Anne Fanatico and Holly Born,
NCAT Agriculture Specialists. Started as a
grassroots movement, the programme now
commands 33 per cent of the French poultry
market and it has helped boost incomes for small
farmers (The Poultry Site).
Chickens have feelings too: Research released
today has found that chickens have the ability to
feel empathy, an emotion long thought to be a
defining human trait. Compassion in World
Farming, the leading charity for farm animal
welfare, applauds the University of Bristol’s
Animal Welfare and Behaviour research group’s
recent findings that domestic chickens display
signs of empathy – the ability to feel the emotional
state of another.
In light of these findings,
Compassion in World Farming is calling for
supporters of the charity’s Big Move campaign to
ensure the proposed ban on barren battery cages
across the EU goes ahead in 2012 (Farming UK).
Animal surveillance needed to stop bird flu
and other human epidemics – World Bank: The
World Bank this week reports that since the
beginning of this year, the H5N1 bird flu virus has
re-emerged, killing people in Egypt and across
Asia. Experts say we need to invest in stronger
human and animal health surveillance and
preparedness if we are going to stop the recurring
epidemics. ‘Since January [the virus] has reemerged in Hong Kong (SAR PRC), Japan,
Myanmar, and South Korea, and has been
circulating in Egypt, Indonesia, Bangladesh, and
other countries. . . . ‘With 75% of all new human
diseases since 1945 originating in the animal
kingdom, there’s a growing urgency to strengthen
both human and animal health systems to detect
these infections before they start a new pandemic.
Investing
in
stronger
surveillance
and
preparedness has a high pay-off and can be
thought of as low-cost insurance, experts say.
‘According to a new report by the Nairobi-based
International Livestock Research Institute (ILRI),
700 million people keep farm animals in
developing countries, generating up to 40% of
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household income. Read the whole article at the
World Bank: Avian flu resurgence raises concern
in
Asia,
Middle
East:
http://web.worldbank.org/WBSITE/EXTERNAL/NE
WS/0,,contentMDK:22854761~pagePK:64257043
~piPK:437376~theSitePK:4607,00.html (ILRI).
Dutch Researchers Study Transmission of
Salmonella in Layers: Transmission parameter
estimates from small-scale experiments may be
extrapolated to the field situation, according to
new research from Utrecht University. Ekelijn
Thomas, Annemarie Bouma and Don Klinkenberg
of Utrecht University in the Netherlands have
compared
transmission
characteristics
of
Salmonella enterica serovar Enteritidis between
pair-housed and group-housed laying hens in a
paper published in the journal, Veterinary
Research. Human cases of bacterial gastroenteritis are often caused by the consumption of
eggs contaminated with Salmonella species,
mainly Salmonella enterica serovar Enteriditis
(Salmonella Enteritidis), explain Thomas and
colleagues. To reduce human exposure, in
several
countries
worldwide
surveillance
programmes are implemented to detect colonised
layer flocks. The sampling schemes are based on
the within-flock prevalence, and, as this changes
over time, knowledge of the within-flock dynamics
of Salmonella Enteritidis is required. Reference:
Thomas E., A. Bouma and D. Klinkenberg. 2011.
A comparison of transmission characteristics of
Salmonella enterica serovar Enteritidis between
pair-housed and group-housed laying hens.
Veterinary
Research
2011,
42:40.
http://www.veterinaryresearch.org/content/pdf/129
7-9716-42-40.pdf (The Poultry Site).
Aviagen Launches Portuguese Language
Website: US - Aviagen, the world’s leading
poultry
breeding
company,
launched
a
Portuguese version of its corporate website, to
give more customers easy online access to one of
the world’s most robust technical libraries on
broiler breeder science, management and best
practices. Aviagen’s Portuguese language site is
designed to serve Aviagen customers in some of
its fastest-growing markets. An estimated 240
million people worldwide speak Portuguese; it is
the third most spoken language in the Western
Hemisphere, and is the official language of Brazil,
Portugal, and numerous former Portuguese
colonies in Africa (The Poultry Site).
US Poultry and Livestock Fuel Rural
Economies: US poultry and livestock farmers
provide more than just meat, milk, eggs and other
food, they also produce jobs, generate property
tax revenues and contribute to household
incomes. US poultry and livestock also consume
about 98 per cent of the domestically used
soybean meal, making them the number one
customer for US soybean farmers. The United
Soybean Board (USB) and the soybean checkoff
strongly support their number one customer. To
provide soybean farmers with information on the
value of poultry and livestock to the economy,
USB funded an independent examination of the
most recent annual data available. Findings show
that poultry and livestock produced 1.8 million
jobs, and contributed $252 billion in US gross
domestic production on an annual basis.
Livestock and poultry also contributed $41 billion
to US household incomes, increasing income by
$3 billion over the past 10 years, according to the
study (The Poultry Site).
Chickens
Reportedly
'Tortured'
During
Slaughter: SWEDEN - The Swedish National
Food Administration (Livsmedelsverket) has
discovered that a number of chickens have not
been bled, and thus suspects that they may have
been scalded and plucked alive. According to The
Local, the agency stated in a press release that it
considers the matter very serious from an animal
protection standpoint and that three slaughter
facilities have been reported on suspicion of
breaching of animal welfare legislation. "Scalding
and plucking would subject a living chicken with
feelings to unbearable pain," the agency wrote.
Thomas Jönsson, regional director of agency in
northern Skåne, told the TT news agency that all
four cases were uncovered in February of this
year. The reports are based on information from
veterinarians which the agency has in place to
monitor production at the three slaughter facilities
(The Meat Site).
Battery Cage Ban Goes Ahead: EU - At the
Agriculture Council on 21 February, ministers
discussed the state of play regarding the phasing
out of conventional cages for rearing hens. The
discussion was based on the Commission's
briefing on the multi-stakeholders' meeting that
took place in January. The Commission reminded
the member states of the deadline of 1 January
2012 – laid down in 1999 – when conventional
battery cages for laying hens will no longer be
allowed in the EU. It also asked them to provide
data on enforcement and declared its intention to
monitor the situation until the ban comes into
force. Member states agreed that in order to
ensure a level playing field among producers and
avoid fragmentation of the internal market, the
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deadline must be met. At the same time, it is
important
to
safeguard
EU
producers'
competitiveness in relation to third countries. The
industry can choose between so-called enriched
cages and alternative systems. In enriched cages,
hens have access to at least 750 square
centimetres of cage area per bird, nests, litter for
pecking and scratching, perches for resting and
clawing boards. Alternative housing includes barn
systems and free range systems, offering the
birds more space and freedom to move around
and dust-bathe (The Poultry Site).
Japan confronted with a new bird flu outbreak:
On top of all the aftermath Japan is facing
following last weeks earthquake and tsunami,
Avian influenza has now been confirmed at a
poultry farm in the Kanto region, making it the first
confirmed outbreak in this area of Japan. The
outbreak in Chiba, Japan's second-largest chicken
egg producing prefecture, has prompted local
authorities to begin culling about 35,000 birds at
the infected farm and restrict the movements of
another 869,000 birds being raised within a 10kilometer radius of the farm in question, the Chiba
prefectural government said. ''This is a very
severe situation as damage from the huge
earthquake is also serious,'' Chiba Gov Kensaku
Morita said at a press conference, referring to the
powerful quake that struck northeastern and
eastern Japan on Friday. A total of four birds were
found dead at the Chiba farm on Friday and
Saturday, and a genetic test confirmed that four
out of seven birds checked were infected by a
highly pathogenic strain of bird flu virus
(IBNlive/Vetsweb).
Hens can feel empathy when little chicks are
distressed: For the first time it was shown that
domestic hens show a clear physiological and
behavioural response when their chicks are mildly
distressed. The research by academics at the
University of Bristol's Animal Welfare and
Behaviour research group, and funded by the
BBSRC Animal Welfare Initiative, is published
online in the Proceedings of the Royal Society B.
The study is the first to demonstrate that birds
possess one of the important attributes that
underpins empathy, and the first study to use both
behavioural and physiological methods to
measure these traits in birds. Using a wellcontrolled experimental procedure and making
use of technical advances in non-invasive
physiological monitoring, the researchers found
that domestic hens show a clear physiological and
behavioural response to their chicks' distress (…)
The researchers used chickens as a model
species because, under commercial conditions,
chickens will regularly encounter other chickens
showing signs of pain or distress due to routine
husbandry practices or because of the high levels
of conditions such as bone fractures or leg
disorders (Joanne Fryer, University of Bristol,
Medical News Today/Vetsweb).
Choice of litter material can decrease
Salmonella in poultry flocks: Researchers at
the Department of Animal Sciences from GeorgAugust-University Göttingen in Germany studied
the effect of four types of litter material on the
frequency of Salmonella in broilers. Wood
shavings showed the highest prevalence of
Salmonella. During the fattening period of a broiler
flock four different litter materials (peat, chopped
straw,
shavings,
silage)
were
tested
simultaneously. The separated sections were
tested for the presence of Salmonella bacteria
using the sock-sampling method as described in
the regulation EC No. 646/2007 with slight
modifications in the sampling technique and the
laboratory protocol (Vetsweb).
Cooling study may aid poultry production in
hot climates: Its head looks like a turkey's, its
body resembles a chicken's - now scientists can
explain why one of the poultry world's most
curious specimens has developed such a
distinctive look. The Transylvanian naked neck
chicken – once dubbed a Churkey or a Turken
because of its hybrid appearance - has developed
its defining feature because of a complex genetic
mutation. Researchers at The Roslin Institute at
The University of Edinburgh found that a vitamin
A-derived substance produced around the bird's
neck enhanced the effects of the genetic mutation
(…) Dr Denis Headon, who led the research at
The Roslin Institute, said: 'Not only does this help
our understanding of developmental biology and
give insight into how different breeds have
evolved but it could have practical implications for
helping poultry production in hot countries
including those in the developing world'
(Vetsweb).
US to launch poultry handling and
transportation program: A new program
centered at The Pennsylvania State University will
soon be the first in the US to provide third-party
training, proficiency testing and certification on the
correct techniques for handling and transporting
poultry. It will also provide a number of additional
important benefits not typically found in poultry
companies’ in-house programs, according to The
Poultry Science Association (PSA). Scheduled to
Universidade de São Paulo
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launch in late spring, the Poultry Handling and
Transportation Quality Assurance Program
(PHTQA) will offer multiple one-day training
sessions to transportation and catch crews on
biosecurity, disease recognition, emergency
planning, and the safe and humane handling of
birds. With the exception of ducks, PHTQA will
cover every segment of the poultry industry,
including: day-old poultry, pullets, spent fowl,
broilers, leghorn and broiler breeders, and turkeys
(World Poultry).
EU Commission launches study on water
content in poultry meat: The EU commission is
launching a study to analyse the physiological
water content in poultry meat produced in the EU
in order to assess whether the limits indicated in
the current regulation are still valid. In a tender
document issued this week, the commission
suggests that the exisiting regulation may be
outdated. The regulation specifies that, depending
on the chilling method used for freezing EU
poultrymeat, up to 7% extraneous water is
permissible in whole carcasses, and between 2%
and 6% in cuts. If exceeded, the product may still
be marketed in the EU, but must be labelled, in
red capital letters, as "Water content exceeds EC
limit" (World Poultry).
73 percent of Finnish eggs come from caged
systems: The majority of the eggs (73%)
produced in Finland come from caged systems.
This is according to 2010 figures, released by the
statistical service department from the Finnish
Agriculture Ministry. The caged systems will be
banned in the European Union as from 2012.
Currently, 24% from the Finnish eggs are
produced in free range systems, 3% is organically
raised. Last year, the Finnish egg production
reached its largest volume since 1998, with a
volume of 61,000 tonnes produced. Compared to
2009, this means an increase of 14%. 2009 was
marked by reconstruction of the layer sector due
to a Salmonella outbreak (World Poultry).
Alimento usa carne separada de
pescado de modo mecânico: A
partir de pescado cultivado em
fazenda de piscicultura, pesquisa da
Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz (Esalq), da USP em Piracicaba, trabalhou
com carne mecanicamente separada de tilápia
para ser comercializada como “fast food” (comida
rápida). No trabalho, a nutricionista Maria
Fernanda Calil Angelini desenvolveu o produto de
conveniência Quenelle à base de tilápia. “O
objetivo do produto é facilitar e aumentar o
consumo do pescado, uma proteína de excelente
qualidade, porém pouco consumida no Brasil”,
destaca Maria Fernanda. (...) A pesquisa foi
desenvolvida no laboratório de Pescado e na
Planta Piloto de Processamento de Alimentos do
Departamento de Agroindústria, Alimentos e
Nutrição (LAN) e defendida no Programa de Pósgraduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
da Esalq. O trabalho teve a orientação da
professora Marília Oetterer, coordenadora do
Getep, com apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e
Tecnológico
(CNPq)
(Caio
Albuquerque/Agência USP).
Profitable
And
Sustainable
Fisheries:
“Greening” the fisheries sector would increase the
added value to the world economy with US$ 50
billion a year, the UN Environment Programme
(UNEP) estimates in a new report. The UN report,
released on Monday, highlights how a paradigm
shift to a “green economy” can start the move
towards a sustainable world while generating high
growth rates. Particularly interesting, in the light of
the upcoming CFP reform, is the chapter on
fisheries. Fisheries subsidies – estimated at
around US $27 billion a year globally, and US$ 3
billion in the EU – result in more damage than
long-term gains to national economies, according
to the report. The UN strategy includes limiting
subsidies to those used for management, which
would generate estimated global savings of US$
19 billion annually (The Fish Site).
Research Needed On Fish And Shellfish
Safety: SCOTLAND, UK - The Food Standards
Agency in Scotland is commissioning five pieces
of research that will help gather evidence to
improve the hygiene standards of fish and
shellfish consumed in Scotland. The areas of
research are to: i) review the processes in place
throughout the processing chain that are designed
to control the formation of histamine in at-risk fish
species; ii)investigate the prevalence of parasitic
nematodes in commercially-farmed marine fish in
Scotland and to review current farming practices;
iii) carry out a survey of biotoxins in Scottish
whole king scallops to assess whether current
controls are effective in protecting public health;
iv)develop specific methods to detect and monitor
toxin-producing phytoplankton species and
determine their seasonal abundance; v)assess
the impacts of heavy rainfall and other
environmental impacts on E. coli levels in shellfish
(The Meat Site).
Universidade de São Paulo
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Current Global Issues On Aquatic Animal
Health: Speaking at the 9th Asia Regional
Advisory Group (AG) on Aquatic Animal Health,
Dr Melba Reantaso (FAO) presented on-going
projects of FAO related to aquatic animal health
which are of importance to the region. The report
included issues on: Biosecurity; Certification
guidelines;
One
Health
Program;
Fisheries/Aquaculture and Veterinary Authorities;
and, Certification of aquatic animal health
professionals. Biosecurity in aquaculture, as
discussed during the Global Conference on
Aquaculture 2010, is taking a broader perspective
to include aquatic animal health, invasive species,
genetic risks, public health and climate change
impacts (The Fish Site).
'Turning a Corner' In Ending Overfishing: US At a hearing in front of the Senate Commerce
Committee on the Magnuson-Stevens Act,
Assistant NOAA Administrator for Fisheries Eric
Schwaab said that the US is making good
progress toward meeting the mandate to end
domestic overfishing. “We know that nearly $31
billion in sales and as many as 500,000 jobs are
lost because our fisheries are not performing as
well as they would if all stocks were rebuilt,” Mr
Schwaab said. “While we are turning a corner
toward a brighter future for fishermen and fishing
communities, many fishermen are struggling in
part as a result of years of decline in fishing
opportunity.” Mr Schwaab said that NOAA is
committed to working with fishermen and
communities during this period of transition. Our
nation’s fisheries have been vital to the economics
and identities of our coastal communities for
hundreds of years. According to the most recent
estimates, US commercial and saltwater
recreational fisheries support almost two million
jobs and generate more than $160 billion in sales
(The Fish Site).
Shallow-Water Shrimp Tolerate Deep-Sea
Conditions: By studying the tolerance of marine
invertebrates to a wide range of temperature and
pressure, scientists are beginning to understand
how shallow-water species could have colonised
the ocean depths. Scientists believe that climate
changes at various at various times during Earth’s
history caused extinctions of creatures living at
bathyal (1,000–4,000 metres) and abyssal
(>4,000 m) depths. These extinctions were
apparently followed by re-colonisation of the deep
sea by shallow-water species, which subsequently
evolved into the species well adapted for life in
this new challenging environment. “Many deepsea species have close relatives living in shallow,
relatively warm water, but how shallow-water
species were initially able to cope with the huge
hydrostatic pressures of the deep ocean is poorly
understood,” explained Dr Sven Thatje of the
University of Southampton’s School of Ocean and
Earth Science (SOES) based at the National
Oceanography Centre, Southampton (The Fish
Site).
Consumers Spend On Sustainable Seafood:
EU - British and Dutch consumers are
increasingly committed to buying sustainable
seafood products even in difficult financial times.
Independent research shows a 154 per cent
increase in consumer spend on sustainable
seafood in the UK, and a 50 per cent increase in
the Netherlands. Despite just one per cent growth
in overall household expenditure between 2007
and 2009, the sustainable seafood sector
flourished, with UK spend on sustainable seafood
reaching £178 million over the same period. The
UK’s Co-operative Bank Ethical Consumerism
2010 Report shows that overall and throughout
the recession, there has been growing support by
British consumers for green goods and services –
an 18 per cent increase in total spend between
2007 and 2009. Ethical and environmentally
friendly food and drinks is one of the fastest
growing sectors within the category (27 per cent
over the last two years) but across all services
and goods the market for sustainable seafood is
one of the key drivers of the overall growth (The
Meat Site).
UE registra 783 focos de doenças
em seus rebanhos: Este ano, a
União Europeia já viu surgir casos de
febre aftosa no rebanho, depois de ter
enfrentado novos focos de doenças como a da
"vaca louca", a língua azul e a gripe aviária em
2010, que a rigor deveriam ser motivo para
fechamento de mercados. A imposição de
requisitos sanitários cada vez mais rígidos na
Europa parece ser mais por conta da própria
situação da pecuária local do que em razão de
riscos decorrentes da importação de produtos de
outros países, apesar de campanhas de
produtores europeus argumentarem o contrário
(Beefpoint).
UE muda regulamentos para testes de EEB:
Os produtores britânicos ficaram satisfeitos com a
última decisão tomada pela União Europeia de
aumentar a idade de teste para Encefalopatia
Espongiforme Bovina (EEB) para 72 meses (de
48 meses) para animais saudáveis abatidos. "A
segurança dos consumidores é sempre de grande
Universidade de São Paulo
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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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importância para os produtores e, com relação à
EEB, percebemos a necessidade de controles
rígidos no passado", disse o presidente do Comitê
de Pecuária da União de Produtores Rurais
(NFU) da Inglaterra, Alistair Mackintosh.
"Entretanto, o momento é certo para mudar para
um nível de proteção mais baseado na ciência.
Como
produtores,
queremos
ver
regulamentações que são baseadas em riscos e
usar
evidências
científicas
atualizadas"
(Beefpoint).
Cobertura contra aftosa em bovinos e búfalos
alcança 97,3% em 2010: Em 2010, o índice de
cobertura vacinal de bovinos e búfalos contra a
febre aftosa alcançou 97,3%. Os destaques foram
os Estados de Mato Grosso, com 99,74%,
Tocantins, com 99,52% e Mato Grosso do Sul,
com 99,41% dos animais imunizados. O resultado
das duas etapas de vacinação foi semelhante ao
registrado em 2009, com 97,07% (Pork World).
Bovines To Receive Digital ID: EU - The
European Commission is working on a proposal to
introduce electronic identification in bovine
animals, as the traceability of animals and animal
products across Europe plays an important role in
protecting both animal and consumer health. At
the Paris ‘Salon de l’Agriculture’ (19th-27th
February) the European Commission announced
it is preparing a proposal for electronic
identification in bovines, upgrading the existing
plastic tagging system. DG SANCO, the European
Commission’s Directorate General for Health and
Consumers, is confident this step will further
increase the traceability of animals and food
products for veterinary and food safety purposes,
controlling the spread of animal diseases, with
veterinarians playing a key role in the process.
This further highlights the diverse role vets play in
our daily lives (The Cattle Site).
Evaluating muscle and marbling development
in beef cattle: Over the past two months,
between bull sales and carcass ultrasounding
registered cattle, I have had several conversations
regarding ribeye area (REA) and marbling
estimates in cattle. For those seedstock
operations
concerned
with
this
year's
measurements, or those noticing year to year
variation in group averages for carcass traits, I
encourage everyone to not only evaluate weather,
range conditions and management from birth to
12 months of age, but more importantly, what
were the conditions in the fall prior to that calf's
birth? Nutrition and management of the cow herd
during pregnancy can potentially influence muscle
development as well as marbling in the yearling
animal, whether it's a yearling bull, replacement
heifer or feedlot steer. Research conducted during
the last two to three years has improved our
understanding on how muscle and adipose (fat) is
developed in beef cattle (The Prairie Star).
Researchers model economic impact of
bovine disease: With an eye toward bolstering
cattle producers’ bottom line, a multidisciplinary
team of WSU researchers is finding ways to
reduce preventable disease and associated
economic losses. “If we can improve the efficiency
of
production
through
better
disease
management, that will have a positive gain to
producers and then an indirect gain to
consumers,” said WSU Extension economist and
associate
professor
Shannon
Neibergs.
Conducted to educate producers about bovine
viral diarrhea (BVD), examine the prevalence of
the disease, and identify genetic regions
associated with susceptibility and resistance, the
WSU BVD research project is in its final stages.
Furthermore, the economic data collected from
participating ranches is helping Neibergs develop
an economic model that illustrates the effects of
transferring a calf persistently infected (PI) with
BVD through the production chain (WSU Today).
McDonald's Commits to Sustainable Beef,
Chicken: McDonald's Corporation has announced
its Sustainable Land Management Commitment
(SLMC), a significant advancement in the
company's effort to ensure the food served in its
restaurants around the world is sourced from
certified sustainable sources. The McDonald's
SLMC requires that, over time, its suppliers will
only use agricultural raw materials for the
company's food and packaging that originate from
sustainably managed land. This commitment is
guided by a long-term vision and supported by an
external, third-party annual evaluation process.
The Company's Chief Executive Officer, Jim
Skinner, said: "McDonald's serves customers
around the world, and we accept the responsibility
that comes with our global presence. We will
continue to focus our energy on developing
sustainable sourcing practices and broadening
our menu choices. Each year, we set goals that
challenge us to put our resources toward
strengthening communities and helping maintain a
world that can carry all of us well into the future"
(The Poultry Site)
Measuring Methane Gas From Cattle: US Methane is an extremely potent greenhouse gas.
Wetlands, gas hydrates, permafrost, termites,
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oceans, freshwater bodies, non-wetland soils, are
all natural sources of atmospheric methane;
however, the majority of methane presence can
be accredited to human-related activities. These
activities include: such as fossil fuel production,
biomass burning, waste management and animal
husbandry. The release of methane into the
atmosphere by cattle and other large grazing
mammals is estimated to account for 12 per cent
to 17 per cent of the total global methane release.
Recently, scientists developed a methane release
measuring technique as way of tracking the
discharge of the gas without disrupting the regular
management of the herd. This is part of a
collaborative research study conducted by
researchers from Agriculture and Agri-Food
Canada's Lethbridge Research Centre, the
Commonwealth Scientific and Industrial Research
Organization, and the University of Melbourne in
Australia (…) Collaborative research is continuing
to further measure methane release from other
agricultural sources. The full study is published in
the January/February 2011 issue of the Journal of
Environmental Quality (The Cattle Site)
Grazing Of Cattle Pastures Can Improve Soil
Quality: US - A team of US Department of
Agriculture (USDA) scientists has given growers
in the Piedmont guidance on how to restore
degraded soils and make the land productive.
Researchers with the USDA's Agricultural
Research Service (ARS) found that if cattle are
managed so that they graze moderately, soil
quality can be restored and emissions of carbon
dioxide (a greenhouse gas) can be reduced. ARS
is USDA's principal intramural scientific research
agency. The research, published in the Soil
Science Society of America Journal, supports the
USDA priority of responding to climate change
(The Cattle Site).
Brazilian Beef – Big Impact On The
Environment: Increased exports of Brazilian beef
indirectly leads to deforestation in the Amazon,
according to a new report. New research from
Chalmers and SIK that was recently published in
Environmental Science & Technology shows that
impact on the climate is much greater than current
estimates indicate. The researchers are now
demanding that indirect effect on land be included
when determining a product’s carbon footprint. “If
this aspect is not taken into consideration, there is
a risk of the wrong signals being sent to policy
makers and consumers, and we become guilty of
underestimating the impact Brazilian beef has on
the climate,” says Sverker Molander, Professor
Environmental Systems Analysis and one of the
researchers responsible for the article. In Brazil,
beef production is the major cause of
deforestation in the Amazon. The consequence is
not only that valuable rainforest disappears –
deforestation also adds to the greenhouse effect.
When the carbon-rich forest is burned down to
clear land for farming, large amounts of carbon
dioxide are released. An estimated 60-70 per cent
of the deforested land is used for cattle ranching
(The Cattle Site).
JBS Takes Full Control of Rigamonti: ITALY Brazilian beef processing giant JBS has taken full
control of the Capital of Rigamonti Salumificio,
one of the 10 largest cured meat processors in
Italy. In taking over Rigamonti, JBS has now
terminated its activities at INALCA JBS. With
revenues in excess of €130 million per annum,
Rigamonti is the leading brand in the bresoala
sector, a specialty of Italian charcuteries product
made of dried cured beef from the mountains of
Northern Italy (The Meat Site).
New And Emerging Cattle Threats In The UK:
The third quarterly report of emerging cattle
threats in the UK cattle, produced by the
Veterinary Laboratory Agency, identifies that
suspected closantel toxicity was investigated for
the first time in UK cattle. During July to
September 2010, 27 per cent of cattle
submissions were undiagnosed, the same as in
the equivalent period in previous years. However,
there was a statistically significant increase in
undiagnosed submissions between the second
and third quarter of 2010, from 24 to 27 per cent.
A statistically significant increase in undiagnosed
diarrhoea and enteric disease was noted between
Q2 and Q3 2010 but not between Q3 of 2010 and
Q3 of 2009. The increase was in neonatal, preweaned and mixed aged groups. Both beef and
dairy farms in the north of England and Western
England were the principally involved. There was
also an increase in coccidiosis and salmonellosis,
between the second and third quarters of 2010
but there was no increase in other common calf
pathogens such as coronavirus, rotavirus or
cryptosporidiosis. The figures for Q3 of 2010 were
comparable with the equivalent time period in
previous years (The Beef Site).
Vaccine to sterilise females: A vaccine to
sterilise female cattle will boost productivity and
profitability while improving animal welfare,
University of Queensland professor Michael
Holland said. "In the extensive beef-raising
industry in the north, where they basically see
their animals only once a year, many producers
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Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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ovariectomise (surgically remove the ovaries)
those cows they don't want to get pregnant and
want to grow out, so all the animal's energy goes
into growth and not pregnancy," Prof Holland said.
The practice was also used on older cows
destined for live export, to avoid calving in transit,
he said. It's a slow and expensive technique
usually carried out by a vet. "Replacing this with a
vaccine will minimise the small number of animals
that die and the growth setbacks some have after
surgery," Prof Holland said. “It will have an animal
welfare and economical benefit". (…) UQ, in
collaboration with CSIRO, is working on
developing a vaccine for commercial release
within the next five to seven years. The vaccine
works by inducing an immune response that
targets the ovary, making the animal reject it's
own eggs (Weekly Times Now).
Foot and Mouth disease hits South Africa:
Foot and Mouth disease has made its way to
northern Kwazulu-Natal, South Africa. Experts
have said that the disease could cost the country
billions of Rands. According to economists, the
ban placed on all exports of cloven-hoof animal
products could relay to costs as much as R2
billion (approximatley $143,923,073.59). In South
Africa, the Department of Agriculture announced a
ban on the export of all cloven-hoofed animals
(including cattle, goats and sheep) and their
products – however, not those products that have
been fully processed to inactivate the virus. “We
don’t know yet how other countries will respond to
the announcement,” said Department of
Agriculture
spokesman
Bothle
Modisane
(iol.co.za/Vetsweb).
Práticas inadequadas de higiene
contaminam leite de São Paulo:
Estudo realizado na Escola de
Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq),
da USP em Piracicaba, verificou a
qualidade do leite cru de três laticínios localizados
nos municípios de Brotas, Pirassununga e
Piracicaba, todos no Estado de São Paulo, e
revelou que, ao menos, 70% do leite destas
usinas estavam com elevada contaminação por
coliformes totais e fecais. Os índices de
coliformes fecais funcionam como indicadores
higiênico-sanitários, já que determinam se o
produto sofre ou não contaminação por fezes de
animais ou do homem. “Os coliformes significam
uma poluição fecal, com potencial risco de
doenças que atacam o sistema digestivo do
consumidor”, avalia o professor Ernani Porto,
orientador do estudo (...). Para Tarsila Mendes de
Camargo, pesquisadora que liderou o estudo,
muitos fazendeiros conhecem e aplicam as
medidas preconizadas na regulamentação
sanitária do Ministério da Agricultura (IN 51),
porém são displicentes na sua aplicação. “Muitos
fazendeiros lavam o úbere da vaca, mas ou não
secam ou o fazem com com panos sujos, ao
invés de toalhas descartáveis. Muitos, utilizam a
ordenha mecânica e, depois, não a higienizam
corretamente. Com isso, a higiene do local e do
produto (leite cru) fica comprometida”, relata
Tarsila. Segundo a pesquisadora, “é no estábulo
de ordenha que o leite recebe as maiores
contaminações”
(Marcelo
Pellegrini/Agência
USP).
Preço da ração faz produtor baixar qualidade
do alimento das vacas: Os produtores de leite
de Minas Gerais buscam alternativas para
alimentar o gado. O motivo é o alto custo da
ração. No Triângulo Mineiro, as pastagens ainda
não se recuperaram totalmente da seca do ano
passado por causa dos pastos insuficientes e do
aumento na ração. Na cooperativa em
Uberlândia, a captação de leite diminuiu 5% nos
últimos dois meses. “Os insumos estão bastante
elevados. Temos farelo de soja que já subiu 50%
em relação ao ano passado. O milho também
dobrou de preço em relação ao ano passado”,
comparou Eduardo Dessimoni, presidente da
cooperativa. Criadores como André Luiz Alves
dos Santos, vêm tentando economizar na comida
do gado para equilibrar as contas. O alto custo
fez o produtor apostar as fichas no pasto e nesta
mistura feita com palha de milho e resíduos de
amido de milho. Com a medida, a produção de
leite também diminui. A captação de leite pela
indústria, nos seis principais estados produtores,
caiu 2,8% no início deste ano em relação ao fim
de 2010 (G1/Ambiente Brasil).
Managing Cows Individually: Nigel Lok,
Robhoek Farm, milks 700 dairy cows on a
grassbased system in South Africa. His
philosophy is that every single cow in every herd
is different, and that is why cows must be
managed
individually.
Charlotte
Johnston,
TheCattleSite Editor reports from the British Cattle
Breeders Conference 2011. To improve milk
production, herd profitability and health, Mr Lok
focuses on feeding his cows as individuals.
Heifers are not a cost, they are an investment,"
said Mr Lok. Heifer calves are fed 180 g of protein
per day at birth for optimal growth. Cream milk
powder is added to the fresh milk, to increase the
protein. On top of this, calves are fed a 22 per
cent protein concentrate, which includes maize,
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soya and minerals.”It is important that calves are
fed no roughage until they are weaned, and
roughage is restricted up until six months of age,
Mr Lok said, to aid rumen development (The Dairy
Site).
Unlocking The Value Of The Cow: EAST
AFRICA - A new project identifying appropriate
dairy breeds for small-scale farmers in East
Africa, and making these breeds more available in
the region, was launched in February 2011 at the
Nairobi campus of the International Livestock
Research Institute (ILRI). The Dairy Genetics East
Africa project—a partnership between ILRI; the
University of New England, in Australia; and
PICOTEAM, a consultancy group facilitating
change processes—will help smallholders obtain
the most appropriate cows for their farms so as to
increase their milk yields and improve their
livelihoods (The Cattle Site).
New Code And Standards For Dairy Effluent:
NEW ZEALAND - A new code of practice and
design standards for dairy farm effluent systems
will show farmers what good looks like, according
to the group behind the work. The release of the
Farm Dairy Effluent (FDE) Design Code of
Practice and Design Standards today comes after
two years of development by representatives
across the dairy industry, the effluent services
industry, and regional council. A farmer guide –
Planning the right system for your farm – has also
been produced to help take farmers through the
process of having a new system designed and
built based on the new code. The standards
provide a set of criteria against which to measure
the adequacy of farm dairy effluent systems in
New Zealand. The code guides designers through
a thorough process for developing a farm dairy
effluent system which is fit for purpose (…) The
documents are available for download at:
www.dairynz.co.nz/effluentcode (The Cattle Site).
Cost-Effective Organic Forage Production: US
- Research by Penn State University is looking at
establishing cost-effective approaches when
reducing tillage in transitional and organic hay and
forage production. As the organic food trend
continues to grow; more farmers are converting
from conventional agriculture to organic
production. One of the fastest growing markets in
the US is the production of organic milk. The
growth of this industry has prompted many
farmers to transition their land to organic feed
grain production. With transition on the rise, it is
necessary for these farmers to have effective and
economical organic management practices. A
research team led by scientists from Penn State
University and University of New Hampshire
conducted a four-year study examining the impact
of reduced-tillage and cover crops managed for
hay and forage production on the agronomic and
economic performance of feed grain production
(The Cattle Site).
Organic Valley Launches New York Fresh
Organic Milk: US - Organic Valley, the nation’s
oldest organic farmer-owned cooperative founded
in 1988, has announced the launch of New York
Fresh™ milk, a locally-produced milk for its
consumers in the New York metropolitan region.
The milk is produced on the cooperative’s family
farms in the Empire State and bottled, distributed
and sold in the region, ensuring fewer miles from
farm to table. The New York Fresh milk is
available in skim, low fat, reduced fat and whole
varieties in quart, half gallon, gallon, and new,
convenient 96 oz. sizes. True to the iconic
Organic Valley wood-cut design, the New York
Fresh cartons will feature farmer-owners who
produce the milk on their pastures and an
introduction to their farm stories. The packaging
will also display the “Pride of New York” logo. As
with all Organic Valley products, the farmers who
produce New York Fresh milk never use toxic
pesticides or non-organic fertilizers. New York
Fresh milk is produced without antibiotics,
synthetic hormones or GMOs (The Cattle Site)
US veterinarians can now access online
training program for dairy animal care: An US
online training program for beef and dairy
production helps educate English and Spanishspeaking cattle veterinarians and farmers. This
novel program called Animal Care Training, is the
result of collaborations between the National
Cattlemen’s Beef Association (NCBA), American
Association of Bovine Practitioners (AABP) and
Livestock Marketing Association (LMA) with the
Beef Cattle Institute at Kansas State University.
Web-based audiovisual training modules on topics
such as animal husbandry, animal welfare,
environmental stewardship and food safety
practices for the beef and dairy industries are
available (Beef Cattle Institute/Vetsweb).
Objective measurement of mastitis associated
pain: A University of Guelph researcher wants to
better understand the cow’s discomfort level when
she has an inflamed udder, and help you
determine when best to intervene with pain
medication. While clinical mastitis commonly
results in reduced milk yield an increased somatic
cell count, another side has yet to be quantified –
Universidade de São Paulo
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pain for the cow. Now, researchers want to learn
more about the sensory aspects of udder infection
and how it affects the wellbeing of the cow.
Graduate student Colleen Fitzpatrick, department
of population medicine, Ontario Veterinary
College, is leading a two-year research project
that objectively measures mastitis associated pain
(Milk Producer/Vetsweb).
Pain reduction is essential in treating mastitis:
Dutch farmers are increasingly aware that pain
reduction is an essential and crucial part of
treating mastitis in cattle. This is the conclusion of
veterinarian Monique Driesse from the company
Boehringer Ingelheim. She further explained that
cooperative initiatives regarding mastitis should
be stimulated. Knowledge should be shared
between veterinarians and farmers and this can
be done through the use of a treatment plan - a
way of working that is actively promoted by the
Dutch Udder Health Centre (UGCN). In this plan,
farmer and veterinarian work closely together.
Pain reduction is an important part of this plan
(Vetsweb).
FDA to start testing for drug residues at 900
dairy farms: The Food and Drug Administration
(FDA) in the US will soon begin a milk sampling
program aimed at approximately 900 dairies
across the US that have had a meat residue
violation in the past three years. The dairies will
be randomly selected from a national pool of
1600-1800 dairies. The FDA is concerned that
operations that have marketed an animal with a
confirmed meat residue may be at higher risk of
selling milk with violative residues, particularly
with non beta-lactam (beta-lactams = penicillin,
ceftiofur) drugs. Of particular interest are the antiinflammatory
drug
flunixin
meglumine
(Banamine®) and the sulfa family of drugs
(Vetsweb).
New mastitis antibiotic rated in top 10
discoveries of 2010: Dr. François Malouin from
the University of Sherbrooke made the front
pages of the magazine Quebec Science for his
work on finding new antibiotic treatment for
mastitis in cattle. The new discovery at the
University of Sherbrooke, which appears, in the
top 10 discoveries of 2010, according to Quebec
Science (in its latest edition) is a new generation
of antibiotics that could revolutionize the medical
world. This is the culmination of hard work on the
part of the multi-disciplinary team at the University
of Sherbrooke, who has just discovered a new
family of antibiotics that can fight against bacteria
that are showing more and more resistant to
traditional treatments (Rythmebeat.com/Vetsweb).
Holanda
terá
polícia
para
combater casos de crueldade
animal: A Holanda ganhará nos
próximos meses a primeira força policial do
mundo para combater casos de crueldade contra
animais. O projeto foi aprovado pelo governo
holandês em outubro do ano passado, mas não
foram divulgados detalhes sobre como a força irá
funcionar. Uma data para início da aplicação
ainda não foi estabelecida. A criação da força
policial foi proposta pelo Partido para os Animais,
que conseguiu entrar em 2006 para o Parlamento
holandês, onde tem dois representantes. Em
princípio, a polícia animal será formada por 500
agentes policiais que perderam seus empregos
devido a cortes no orçamento do governo. A
parlamentar e líder do Partido para os Animais,
Marianne Thieme, disse à BBC Brasil que este
número é suficiente apenas para cuidar dos
casos de maus tratos contra animais domésticos,
e não para aplicar a lei em grandes fazendas
industriais. De acordo com a parlamentar, a
indústria alimentícia é o grande problema em
relação à crueldade contra animais na Holanda,
principalmente em termos de transporte de
cargas vivas e de acondicionamento. “Temos 450
milhões de animais abatidos todo ano, que estão
tanto em pequenas jaulas quanto em grandes
depósitos, onde se amontoam, por exemplo, 100
mil galinhas juntas, sofrendo crueldades terríveis”,
disse Thieme (G1/Ambiente Brasil).
Animal Welfare Is Always a Priority: NEW
ZEALAND - Dr Richard Wild, President of the
New Zealand Veterinary Association (NZVA),
spoke to the Federated Farmers annual Dairy
Council Meeting in Ashburton to discuss an issue
close to both groups’ hearts, our animals. “The
well being of our animals has always been
considered a priority for the sector,” says Lachlan
McKenzie, Federated Farmers Dairy Council
chair. “Dr Wild raised some great issues and
pushed the debate on animal welfare forward.
“Our industry holds itself to a high standard and
works actively to stomp out any cruelty to cattle,
whether calves, bulls or heifers. “We agree with
Dr Wild that animal welfare is now a part of
management best practise and go a step further.
We see it not just as a moral issue but it also
makes good business sense (The Cattle Site).
States Consider Bans on Farm Photos: In the
past decade, modern industrial agriculture has
experienced a stream of negative media attention,
Universidade de São Paulo
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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal
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a significant departure from the typical pastoral
image of American farming. The livestock industry
in particular has come under fire with the release
of undercover videos exposing animal cruelty. In
2004, People for the Ethical Treatment of Animals
(PETA) secretly filmed a video revealing horrific
images of workers at a West Virginia
slaughterhouse kicking, stomping, and slamming
live chickens against walls and floors. The video
brought about a massive investigation of the
slaughterhouse, as well as several firings of
workers who had engaged in the abuse. (…) In
what some say is a response to the bad publicity
created by these videos, two states have
introduced bills that make it a felony to
photograph or record a farm without first obtaining
written permission from the owner. Read the
complete
new
at:
http://www.foodsafetynews.com/2011/03/in-thepast-decade-modern/ (Food Safety News).
EU 'should better enforce animal welfare
rules': Farm animal welfare could be greatly
improved if the European Union did more to
enforce current regulations, rural consultant ADAS
has claimed. In a report evaluating EU policy on
animal welfare, ADAS found the wellbeing of
much of Europe's livestock had been improved
thanks to legislation. But it said more could be
achieved with "stronger enforcement" of existing
rules. In its recommendations to the Director
General for Health and Consumers, who
commissioned the report, ADAS said there was a
need for more uniformity of the way countries
interpreted rules. It also said there needed to be a
"more harmonised system of penalties" across the
EU for people who broke animal welfare
regulations (Farmers Weekly Interactive).
Westpork to face court over welfare charge:
THE Department of Local Government has laid a
total of 30 charges of animal cruelty against
Westpork and two staff. Westpork, its general
manager Neil Ferguson and another staff member
each face 10 charges of animal cruelty under the
Animal Welfare Act 2002. A spokeswoman for
Westpork said the charges would be "defended
vigorously". The charges, which will be heard in
the Perth Magistrates Court on March 16, relate to
a departmental investigation at Westpork's Gingin
piggery that started in January 2009. Greens MP
Lynn MacLaren called on Agriculture and Food
Minister Terry Redman to pressure Mr Ferguson
to step down from several industry boards and
committees while the charges were before the
court.
Mr Redman said to stand down Mr
Ferguson would be a knee-jerk reaction and that
the allegations still needed to be proved in court
(Farm Weekly).
Animal welfare a priority in Abu Dhabi: More
animal shelters, an adoption programme for feral
cats and dogs and plans for a new animal welfare
law were among sweeping new measures
discussed yesterday at the first UAE Animal
Welfare Conference. The conference, at the
female campus of UAE University (UAEU),
gathered representatives from The Centre of
Waste Management - Abu Dhabi (CWM), the
Executive Council of Abu Dhabi and UAEU's
agricultural and law faculties, students and
members of the public. In early January the
Executive Council instituted a no-kill policy,
announced in 2010, ending a long-term practice
that saw healthy stray cats and dogs euthanised
within hours of being trapped. Although still in the
planning stages, the new protection measures
back up that change in attitude. “From this day
forward we are working on awareness programs
and laws to protect animals," said Ghada
Bahsoun, an Executive Council advisor and public
administrator. "The Abu Dhabi government
recognises that there is a new balance in urban
and rural landscape of our times, one that
includes feral cats and dogs" (The National).
Olhos de verme marinho provam
teoria da evolução: Charles Darwin
considerava a evolução do olho
humano como um dos maiores
problemas que sua teoria tinha de
explicar. Em “A Origem das Espécies”, ele
escreveu que a ideia de que a seleção natural
pudesse produzir um órgão tão complexo
“parece, devo admitir, absurda no maior grau
possível”. Porém, Darwin dispersou esse
aparente absurdo definindo uma série de passos
pelos quais a evolução poderia ter ocorrido. Para
tornar essa sequência bastante plausível, havia o
fato de que algumas das formas de transição
descritas por Darwin realmente existiam em
invertebrados vivos. Agora, uma equipe de
pesquisadores americanos e europeus relata ter
descoberto um olho que poderia representar o
primeiro
passo
dessa
evolução.
Eles
encontraram, na verdade, um globo ocular
nadador. “Este não é o ancestral do olho humano,
mas é a primeira vez que tivemos um modelo
dele”, diz Yale Passamaneck, pesquisador de
pós-doutorado na Universidade do Havaí. Ele e
seus colegas relatam a novidade na revista online
“EvoDevo”. Os pesquisadores realizaram a
descoberta enquanto estudavam uma espécie de
braquiópodes, que vivem em conchas, mas são,
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na verdade, vermes marinhos sem parentesco
com os moluscos. Os braquiópodes existem há
mais de 500 milhões de anos, mas sua biologia
sempre foi um mistério, incluindo a simples
pergunta se eles podem ou não enxergar (Portal
iG).
Homem demorou para dominar fogo, diz
estudo: Os ancestrais do homem passaram
muito frio na Europa por centenas de milhares de
anos por não saberem ainda controlar o fogo,
argumentam dois pesquisadores. Eles concluíram
que o uso habitual do fogo só começou entre 400
mil e 300 mil anos atrás – contrariando a hipótese
tradicional de que fogueiras controladas teriam
sido fundamentais para colonizar o continente
quando os hominídeos deixaram sua terra de
origem, a África. Os pesquisadores Wil
Roebroeks, da Universidade de Leiden, Holanda,
e Paola Villa, do Museu da Universidade do
Colorado (EUA), também lançam dúvidas sobre
as alegações de que seres humanos já usavam
fogo na África de modo regular desde 1,6 milhão
de anos atrás. Essa inferência é a base da
chamada hipótese do “macaco cozinheiro”, que
liga o crescimento do cérebro humano ao
combustível trazido pela comida cozida,
considerada mais nutritiva (Ricardo Bonalume
Neto/Folha.com/Ambiente Brasil).
Pfizer lidera vendas entre as
indústrias veterinárias: Incluindo as
operações da Fort Dodge, a Pfizer
fechou 2010 com faturamento de R$
522 milhões, dos quais R$ 175
milhões foram referentes à empresa incorporada.
"Se considerarmos a receita total, nosso
crescimento foi muito grande, mas nas mesmas
bases de 2009 nosso desempenho foi 9%
melhor", afirma Espanha. Enquanto a integração
total das concorrentes não ocorre em âmbito
global e também nacional, a Pfizer assume a
liderança da indústria veterinária brasileira
(Farmpoint).
Cão mastiff tibetano é o mais caro do mundo:
Um cachorro da raça mastiff tibetano se tornou o
cão mais caro do mundo após ser comprado na
China por 10 milhões de yuans (2.5 milhões de
reais). O nome do comprador de “Hong Dong”,
que se traduz aproximadamente para Grande
Estardalhaço, de 11 meses, não foi revelado.
Sabe-se apenas é um multi-milionário do Norte da
China que atua na área de carvão. De acordo
com o criador Lu Liang, Hong Dong é
considerado um espécime perfeito da raça e o
preço extravagante para o cão é “totalmente
justificado”. “Quando comecei neste negócio, há
dez anos, nunca pensei que alcançaria este
preço”, disse Lu ao jornal britânico The
Telegraph. Mastiff tibetanos são cães de guarda
enormes. Hong Dong mede 0,90 cm de altura e
pesa 80 kg. A raça foi muito usada como cão de
guarda de acampamentos nômades e mosteiros
ao longo da história da região do Tibete e
acredita-se que seja uma das raças mais antigas
do mundo. Lendas contam que Buda e Gengis
Khan tinham cães da raça. Atualmente, por causa
desta tradição, possuir um mastiff tibetano é sinal
de status na China (Portal iG/Ambiente Brasil).
China proíbe famílias de ter mais de um
cachorro: A cidade de Xangai, com 23 milhões
de habitantes, cerca de 6 mil arranha-céus e ruas
que suportam a grande quantidade de tráfego e
população de uma metrópole chinesa do século
XXI, terá que aplicar uma “política de cachorro
único”. Se em 1979 o Governo chinês teve que
iniciar a sua “política de filho único” para evitar um
crescimento demográfico insustentável, agora
acontece algo parecido, quando a cidade de
Xangai acaba de aprovar uma lei, chamada pela
imprensa local de “cachorro único”, que proibirá
que os habitantes da metrópole possam ter mais
de um cachorro registrado por unidade familiar
recenseada, salvo os que já existissem
anteriormente (Folha.com/Ambiente Brasil).
Global veterinary vaccines market to reach
US$5.6 billion by 2015: Given the frequent
outbreaks of animal diseases such as bird flu,
avian influenza, anthrax, and other viral and
bacterial infections, animal healthcare has gained
tremendous significance across the globe. The
global veterinary vaccines market waned in 2008
and 2009, as a result of the global meltdown. The
market, nevertheless, recovered in 2010 and is
expected to post substantial growth in ensuing
years. Growing demand for the vaccines from
Asia, Latin America and Eastern European
countries and increased vulnerability of animals to
the diseases is steering the demand for veterinary
vaccines. Rapidly changing patterns of the
diseases among the animals and increased
development of resistance to the currently used
antimicrobials is compelling the manufacturers to
invest heavily in new product developments.
Adoption of novel animal husbandry techniques
and different farming conditions are attributed as
the major factors for emergence of newer
diseases. Growing awareness on animal health
and benefits of early detection and preventive
medicines will drive the demand for veterinary
vaccines over the next few years. Technology
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innovations, in particular DNA-related vaccines,
and introduction of new products that are capable
of ensuring greater production and immune
responses than traditional vaccines also augurs
well for the future of veterinary vaccines market
(PRweb/ILRI).
Antibiotic use reduced by over 12% in the
Netherlands: In 2010, the Netherlands reduced
its antibiotic use for livestock with over 12%,
according to sales figures by companies that are
part of FIDIN (producers and importers of animal
drugs). According to FIDIN, these figures are in
line with the aim of the Dutch government to
reduce the antibiotic use by 20% in 2011,
compared to 2009. In 2013, the reduction
compared to 2009 should be 50%. The total sold
volume of antibiotics in 2010 was 455 tonnes.
Since 2007, a reduction is being seen. In 2011,
the new veterinary information system VetCIS, will
allow insight into the use and number of daily
doses per sector and per kilogram of weight
(ANP/Vetsweb).
Estudo
avalia
novas
regras
contábeis para empresas agrícolas:
Desde o quarto trimestre de 2010, os
balanços de empresas agrícolas que
possuem
os
chamados
ativos
biológicos, animais ou vegetais vivos que geram
produtos agrícolas, incluem os valores justos
atualizados desses ativos em cada publicação.
De acordo com a regulação contábil antes
aplicada, as receitas dos ativos biológicos eram
incluídas nas demonstrações contábeis apenas
no período em que ocorria sua venda. Agora, a
diferença é que esses ativos passarão a ter sua
avaliação baseada em valores de mercado e não
em seu custo de produção. Portanto, as receitas
aparecem a medida em que o ativo biológico
evolui. Não se espera mais que eles sejam
vendidos para essa atualização. Essa mudança,
que antecipa lucros e prejuízos das empresas, faz
parte do processo de adequação das normas
contábeis brasileiras ao International Financial
Reporting
Standards
(IFRS),
o
padrão
internacional de contabilidade. Entretanto, um dos
primeiros estudos de caso realizado em uma
empresa agrícola brasileira e tema de mestrado
na Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP), da
USP, mostrou, dentre outras coisas, que as
empresas brasileiras ainda não estão preparadas
para a aplicação dessa nova norma, que passou
a fazer parte das exigências da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) para empresas de
capital aberto. “O fato é que as empresas vão
antecipar lucros em seus balanços, mas para isso
terão que rever seus sistemas internos, pois
muitas não estão preparadas em seus
processos”, afirma o consultor e contador
Eduardo de Brito, autor do estudo na FEARP (...)
O mestrado “Um estudo sobre a subjetividade na
mensuração do valor justo na atividade da
pecuária bovina”, foi defendido em outubro de
2010 e orientado pela professora Maisa de Souza
Ribeiro (Rosemeire Soares Talamone/Agência
USP).
Cientistas avançam em obtenção de vacina
contra HIV: Um avanço na direção de uma
vacina contra o vírus HIV, causador da Aids,
acontece em pesquisa com a participação da
Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Os
pesquisadores criaram um modelo de vacina que
atua na resposta imune das células-alvo do HIV e
em maior número de partes do vírus, que
apresentou características semelhantes a de
vacinas altamente protetoras. Os testes com
modelos animais, realizados no Instituto de
Investigação em Imunologia (iii-INCT), sediado na
FMUSP, estão em andamento . O objetivo é que
até o final do ano seja possível verificar se a
vacina tem efeito protetor, caso em que poderia
começar a ser testada em seres humanos (...). Os
testes serão realizados em macacos Rhesus, que
são infectados pelo SIV, vírus que originou o HIV,
e em camundongos modificados que possuem
sistema imune semelhante ao dos seres
humanos. “Os experimentos estão em andamento
e espera-se que até o final do ano se confirme a
existência de efeito protetor, permitindo futuros
testes em seres humanos”, planeja Edécio. A
vacina experimental, totalmente desenhada,
projetada e desenvolvida por uma equipe
brasileira, é protegida por uma patente na qual a
Fundação Zerbini, ligada a FMUSP, USP e o
Ministério da Saúde são os depositários (Júlio
Bernardes/Agência USP).
Estudo aponta fatores ligados a acidentes
com caminhoneiros: Uma pesquisa da
Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP
realizada com caminhoneiros constatou que o uso
de drogas, o cansaço físico e mental, as
ultrapassagens,
a
falta
de
profissionais
qualificados no mercado, o sistema de
rastreamento, a comissão e determinados tipos
de carga estão relacionados aos acidentes
envolvendo esses profissionais. Os dados estão
na dissertação de mestrado O trabalho dos
motoristas de caminhão: a relação entre
atividade, vínculo empregatício e acidentes de
trabalho, apresentada no último dia 18 pela
Universidade de São Paulo
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psicóloga Luna Gonçalves da Silva, no
Departamento de Saúde Ambiental da FSP, sob
orientação da professora Claudia Roberta de
Castro Moreno. O objetivo do trabalho foi
conhecer e analisar a atividade, aspectos da
organização do trabalho e acidentes de
motoristas de caminhão com diferentes vínculos
empregatícios, partindo do relato dos próprios
trabalhadores (Marcellus William Janes/Agência
USP).
gigantes são socialmente bastante complexos,
afirmou Joshua M. Plotnik, líder da pesquisa que
foi publicada no periódico científico Proceedings
of the National Academy of Sciences. “Os
elefantes ajudam uns aos outros em momentos
de adversidade”, diz. “Eles parecem estar
emocionalmente ligados, então é de se esperar
algum nível de cooperação”. Mas, ele completou:
“Fiquei surpreso em ver como eles aprenderam
rápido” (Portal iG/Ambiente Brasil).
Brasil construirá laboratório marítimo em
plataforma desativada: Uma das propostas em
discussão é viabilizar a primeira plataforma
oceânica brasileira, um laboratório em alto mar
voltado para pesquisas científicas e tecnológicas.
A ideia foi apresentada aos pesquisadores pelo
ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio
Mercadante, em simpósio promovido na sede do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (CNPq), em Brasília. Estudos da
Petrobras apontam para a possibilidade de
aproveitamento da estrutura de plataformas de
exploração de petróleo que estão sendo
desativadas pela companhia, que podem ser
convertidas para laboratórios científicos. No
laboratório serão feitas pesquisas marinhas de
alto nível relacionadas às correntes oceânicas,
vida marinha, biotecnologia e geologia, sobretudo
geologia do petróleo, em apoio à exploração do
pré-sal (Inovação Tecnológica).
Elefantes ‘trabalham em equipe’, mostra
pesquisa: Pesquisadores da universidade
britânica de Cambridge realizaram testes para
comprovar a capacidade de cooperação de
elefantes na Tailândia. Na série de experiências,
pares de paquidermes perceberam rapidamente
que, para conseguir comida, era preciso que
ambos puxassem cordas ao mesmo tempo. Eles
chegaram até mesmo a esperar a chegada de um
companheiro para começar a puxar. Para os
pesquisadores, o teste indica que elefantes
realmente são capazes de cooperar em prol de
um bem comum (G1/Ambiente Brasil).
Nova forma de planejar dá mais importância à
biodiversidade: O Brasil ainda não é um país
que inclui em seus planejamentos de uso e
ocupação do solo instrumentos que considerem,
com a devida importância, a biodiversidade. A fim
de investigar a possibilidade de utilização de
métodos que possam integrar a diversidade
biológica ao processo de planejamento municipal,
a bióloga Cíntia Angelieri estudou o tema em seu
mestrado, realizado na Escola de Engenharia de
São Carlos. A autora constatou a viabilidade de
aplicar, no País, metodologias mais cuidadosas
para com a biodiversidade, já usadas
internacionalmente. Para isso, elaborou os
chamados “mapas temáticos”, capazes de
apontar as áreas mais importantes para
conservação de espécies em municípios,
inserindo critérios relacionados ao tema nos
planejamentos (Glenda Almeida/Agência USP).
Estudo mostra que elefantes aprendem rápido
e sabem cooperar: Elefantes aprendem rápido a
cooperar entre si para resolver um problema, diz
uma pesquisa da Universidade de Cambridge,
divulgada nesta segunda-feira (9). Os mamíferos
Capivaras sofreram maus-tratos antes de
abate, diz delegada: A Delegacia de Proteção
Animal constatou que as capivaras do Lago do
Café, em Campinas, a 93 km de São Paulo,
sofreram maus-tratos até o cumprimento da
autorização para o abate. De acordo com a
delegada Ronasa Mortari, na área onde ficavam
os animais havia comida envelhecida e sem
condições de consumo. Os depoimentos e a
análise fazem parte do termo circunstanciado que
apurou denúncias de maus-tratos aos animais.
De acordo com a delegada, foram encontrados
alimentos velhos e podres misturados com
alimentos novos, sacos plásticos misturados na
comida, sem limpeza para evitar uma
contaminação. Além disso, houve negligência por
parte da prefeitura por não ter separado machos
de fêmeas. O laudo do médico veterinário
constatou que havia uma capivara que
aparentemente estava grávida, mas que para a
comprovação disso precisava ser feito um estudo
mais aprofundado. Os animais que estavam no
local aparentavam ter no máximo de dois a três
anos, o que indica que ocorreu procriação e que
muitos não faziam parte das 35 capivaras que
foram confinadas desde 2008 (G1/Ambiente
Brasil).
Valor da produção agrícola é o maior em 14
anos: O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20
principais lavouras do Brasil deve alcançar R$
189,6 bilhões em 2011. O resultado apurado, com
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base na estimativa da safra 2010/2011 e nos
preços praticados até fevereiro deste ano,
representa crescimento de 5,8% em relação ao
VBP obtido em 2010. O estudo elaborado pela
Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério
da Agricultura mostra também que esse é o maior
valor da produção dos últimos 14 anos e deve
ultrapassar o recorde registrado em 2008, quando
o número fechou em R$ 181,8 bilhões
(Beefpoint).
FAO: Índice de preços de alimentos atinge
novo recorde: O Índice de Preços de Alimentos
da Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação - FAO (FFPI, sigla em
inglês) aumentou pelo oitavo mês consecutivo,
ficando em média em 236 pontos em fevereiro de
2011, 2,2% a mais que em janeiro e o maior nível
(em termos reais e nominais) desde janeiro de
1990, data do início do índice (Beefpoint).
Macacos reconhecem ‘amigos’ em fotos, diz
estudo: Um estudo de pesquisadores alemães
indicou que macacos adultos são capazes de
reconhecer seus “amigos” em fotografias. Na
pesquisa,
macacos-de-gibraltar
selvagens
passaram mais tempo analisando as fotos de
animais que eles não conheciam. Os mais novos
ficaram interessados e ao mesmo tempo
confusos diante das imagens, às vezes tocando
ou saudando a foto. Em um artigo na revista
científica “Animal Cognition”, os cientistas do
Centro de Primatas e da Universidade de
Gottingen, na Alemanha, concluem que estes
animais aprendem, com a idade, a entender o
que as fotos representam (G1/Ambiente Brasil).
EVENTO EM DESTAQUE
FAO alerta para risco de nova crise mundial
alimentar: O aumento nos preços globais de
gêneros alimentícios básicos elevam o risco de
que a crise alimentar de 2007-2008 em países em
desenvolvimento se repita, disse nesta segundafeira (14) o diretor geral da FAO, Jacques Diouf.
"Um salto nos preços do petróleo e o rápido
consumo dos estoques globais de cereais
poderiam ser um prenúncio da crise de
abastecimento" (Beefpoint).
Governo bloqueia compra de terras por
estrangeiros: O governo decidiu bloquear
negócios de compra e fusão, por estrangeiros, de
empresas brasileiras que detenham imóveis
rurais no País. Esse tipo de negócio estaria
ocorrendo, segundo avaliação do Planalto, como
uma forma de burlar restrições impostas no ano
passado à compra e ao arrendamento de terras
por investidores estrangeiros (Milkpoint).
Nova espécie de rato arborícola é descoberta
no Tocantins: Uma nova espécie de rato
arborícola (que vive em árvores) foi descoberta
numa região de transição entre o cerrado e a
floresta amazônica, ao longo do Rio Araguaia, no
estado do Tocantins. O animal foi apresentado
em edição da revista científica “Zootaxa”
publicada este mês. A espécie foi nomeada
Rhipidomys ipukensis por viver num habitat
conhecido como “ipuca”, termo que designa os
fragmentos de florestas naturais que ocorrem na
planície do Rio Araguaia. Esses fragmentos estão
ameaçados devido à intensa exploração agrícola
da área (G1/Ambiente Brasil).
EVENTOS
III Simpósio Internacional Avanços em
Técnicas de Pesquisa em Nutrição de
Ruminantes
Pirassununga SP – 24 e 25 de março de 2011
www.ruminantes.com.br
Universidade de São Paulo
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http://www.sbz.org.br/ver.php?id_evento=36
III Congresso Internacional e X Simpósio
sobre Nutrição de Animais de Estimação
São Paulo SP – 30 e 31 de março de 2011
http://www.cbna.com.br/
Simpósio de Neonatologia Veterinária
Botucatu SP – 1 a 3 de abril de 2011
[email protected]
5° Congresso Brasileiro de Biometeorologia
Piracicaba SP – 17 a 19 de abril de 2011
www.infobibos.com.br/vcbb/
II Congreso Latinoamericano de Etologia
Aplicada
Ilhéus BA - 21 e 23 de abril de 2011
http://www.isae-la2011.com.br/
4º Simpósio sobre Produção e Utilização de
Forragens Conservadas
Maringá PR – 28 e 29 de abril de 2011
www.nupel.uem.br/eventos/programacao.html
Simpósio de Suinocultura
Jaboticabal SP, 29 de abril a 01 de maio de 2011
http://funep.comunicacaoporemail.net/ver_mensa
gem.php?id=H|630|55974|
100609165547453780740
II Congresso Argentino de Reprodução Equina
Mendoza, Argentina – 4 a 6 de maio de 2011
www.congresoreproequina.com.br
38° Encontro Nacional de Estudos Rurais e
Urbanos
São Paulo SP – 17 a 19 de maio de 2011
http://www.fflch.usp.br/ceru/eventos.html
XXI Congresso Brasileiro de Zootecnia
(Zootec)
Maceió AL – 23 a 27 de maio de 2011
http://comuniceventos.com.br/index.php/hotsite/zo
otec
World Aquaculture 2011
Natal RN – 06 a 10 de junho de 2011
http://www.fenacam.com.br/
1ª FAVESU – Feira da Avicultura e
Suinocultura Capixaba
Marechal Floriano ES – 09 a 11 de junho de 2011
www.favesu.com.br
Animal Protection And Welfare Conference
2011
Brno, Czech Republic, from 20 to 21 September
2011.
http://www.vfu.cz/welfare/
III Simpósio Brasileiro de Agropecuária
Sustentável (SIMBRAS)
Viçosa MG – 22 a 24 de setembro de 2011
http://www.simbras-as.com.br/site/
XIV Congresso Brasileiro de Mandioca
Maceió AL – 16 a 19 de novembro de 2011
http://www.sbmandioca.org/ver_eventos_detalhes
.php?id_evento_int=4
EQUIPE
Augusto Hauber Gameiro
[email protected]
Professor da FMVZ/USP
Camila Raineri
[email protected]
Doutoranda na FMVZ/USP
Rubens Nunes
[email protected]
Professor da FZEA/USP
CONTATO
USP / FMVZ / VNP / LAE
Laboratório de Análises Socioeconômicas e
Ciência Animal
Av. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USP
CEP 13.635-900, Pirassununga - SP
Telefone: (19) 3565 4300
Fax: (19) 3565 4295
http://lae.fmvz.usp.br
48ª Reunião da Sociedade Brasileira de
Zootecnia (SBZ)
Belém PA - 18 a 21 de julho de 2011
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SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO
“SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”
Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de
Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto
conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e
Engenharia de Alimentos (FZEA/USP).
O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados
de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e
internacionalmente, e que tenham como campo de
investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou
conjuntamente à Ciência Animal.
Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o
desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade.
O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse,
bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do email destinatário para o seu recebimento.
Críticas, ideias e sugestões sempre serão bem vindas.
Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou
cancelamento do recebimento, favor escrever para:
[email protected]
Escreva para o mesmo e-mail se desejar receber as edições
anteriores (de no. 1 a 35).
Clique aqui para ter acesso às edições anteriores.
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