Ambientes Gráficos

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Ambientes Gráficos
6A. PARTE:
AMBIENTES
GRÁFICOS
✔
Copyright (c) 2002-2008 – Ednei Pacheco de Melo.
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the license is included in the section entitled “GNU Free Documentation
License”.
ÍNDICE
VISÃO GERAL ..........................................................6
I. OS AMBIENTES GRÁFICOS........................................7
Introdução.......................................................................................7
Os ambientes...................................................................................7
Os desktops...........................................................................................7
O KDE e o GNOME.........................................................................................7
... e as interfaces tradicionais...............................................................7
BlackBox / FluxBox.........................................................................................7
Enlightenment................................................................................................8
IceWM............................................................................................................9
Xfce...............................................................................................................10
WindowMaker..............................................................................................11
Ambientes em 3D?..............................................................................12
Looking Glass...............................................................................................12
Metisse 3D....................................................................................................13
Conclusão......................................................................................14
II. O KDE
E O
GNOME......................................15
Introdução.....................................................................................15
O GNOME......................................................................................15
Os requerimentos................................................................................16
Iniciando o GNOME............................................................................16
O Nautilus............................................................................................17
As “versões” do GNOME....................................................................18
Observações finais..............................................................................19
O KDE............................................................................................20
Os requerimentos................................................................................21
Observações gerais.............................................................................21
Conclusão......................................................................................22
III. INICIANDO
O
KDE..........................................23
Introdução.....................................................................................23
Preparativos iniciais.....................................................................23
A instalação do pacote de idiomas......................................................23
Assistente de configurações para a área de trabalho.......................23
O ambiente de trabalho................................................................24
A Área de Trabalho.............................................................................25
Seus atalhos.................................................................................................26
O Painel do KDE..................................................................................29
O Menu K.............................................................................................30
Conclusão......................................................................................32
IV. O KONQUEROR................................................34
Introdução.....................................................................................34
O Konqueror..................................................................................34
As funcionalidades........................................................................35
Manipulação de arquivos....................................................................35
Navegação em abas.............................................................................35
Navegação em painéis........................................................................36
Permissões de acesso..........................................................................37
Compactação / descompactação de arquivos.....................................38
Navegação WEB..................................................................................39
Cliente FTP..........................................................................................41
As ferramentas..............................................................................41
Abrir Terminal.....................................................................................42
Procurar Arquivos...............................................................................42
Filtro de Visualização..........................................................................43
Galeria de Imagens.............................................................................44
Comando do Shell................................................................................45
Os protocolos.................................................................................45
Ajustes & Configurações...............................................................46
Conclusão......................................................................................47
V. AS
APLICAÇÕES NATIVAS ......................................48
Introdução.....................................................................................48
As aplicações.................................................................................48
Configurações......................................................................................48
Desenvolvimento.................................................................................48
KDevelop......................................................................................................48
Kommander..................................................................................................49
Quanta+.......................................................................................................50
Umbrello.......................................................................................................51
Educacional..........................................................................................52
Ciência..........................................................................................................52
Ferramentas de aprendizado.......................................................................52
Idiomas.........................................................................................................52
Matemática..................................................................................................52
Outros...........................................................................................................52
Escritório.............................................................................................53
KOffice..........................................................................................................53
Kontact.........................................................................................................54
Gráficos................................................................................................55
KPDF............................................................................................................55
KSnapshot....................................................................................................56
Krita..............................................................................................................56
KView...........................................................................................................57
Internet................................................................................................58
Akregator.....................................................................................................58
Kget..............................................................................................................58
Kmail............................................................................................................59
Konqueror....................................................................................................60
Kopete..........................................................................................................60
KPPP.............................................................................................................61
Jogos.....................................................................................................61
Arcade..........................................................................................................61
Brinquedos...................................................................................................61
Jogos de Cartas............................................................................................62
Jogos de Tabuleiro........................................................................................62
Kidsgames....................................................................................................62
Táticas & Estratégias...................................................................................62
Multimídia............................................................................................62
JuK................................................................................................................62
KAudio Creator.............................................................................................63
KMix.............................................................................................................63
KRec.............................................................................................................64
KsCD.............................................................................................................65
Noatum.........................................................................................................65
Sistema.................................................................................................66
Centro de Informações do KDE....................................................................66
KCron...........................................................................................................67
Konsole.........................................................................................................67
KPackage......................................................................................................68
KRandR.........................................................................................................69
Krfb (Desktop Sharing)................................................................................70
KUser...........................................................................................................70
KwikDisk e KdiskFree..................................................................................71
KSysGuard....................................................................................................71
Utilitários.............................................................................................72
Ark................................................................................................................72
Disquete.......................................................................................................73
Kate / KEdit / KWrite....................................................................................74
KCalc............................................................................................................74
KNotes..........................................................................................................75
Seletor de caracteres...................................................................................75
SuperKaramba.............................................................................................76
Sobre o KDE-Apps.org..................................................................76
Conclusão......................................................................................77
VI. AS
FERRAMENTAS DE AJUSTES ..............................78
Introdução.....................................................................................78
O Centro de Controle KDE............................................................78
A inicialização......................................................................................78
As seções..............................................................................................79
Administração do Sistema............................................................................80
Aparência & Temas......................................................................................80
Componentes do KDE...................................................................................80
Controle de Energia.....................................................................................81
Internet & Rede............................................................................................81
Periféricos....................................................................................................82
Regional & Acessibilidade...........................................................................82
Segurança & Privacidade.............................................................................83
Som & Multimidia........................................................................................83
Área de Trabalho..........................................................................................83
As (demais) ferramentas...............................................................83
Assistente de Configurações para a Área de Trabalho.....................84
Configurar o Painel.............................................................................84
Editor de Menus..................................................................................85
Ferramenta de Atualização de Menu.................................................85
Ferramenta de Gerenciamento da Carteira......................................86
Gerenciador de Impressão..................................................................87
Conclusão......................................................................................88
VII. OPERAÇÕES
E AJUSTES AFINS ..............................89
Introdução.....................................................................................89
Seleção da autenticação gráfica...................................................89
Nível de execução...............................................................................89
Seleção de gerenciadores...................................................................90
Seleção do ambiente gráfico........................................................92
Configuração automatizada através do xwmconfig...........................92
Alteração manual para todos os usuários..........................................92
Alterações manuais personalizadas para cada usuário.....................93
Inicialização automática de aplicações.......................................94
Ajustes no idioma (internacionalização).....................................94
Redefinindo ajustes mal feitos.....................................................95
Conclusão......................................................................................96
VISÃO
GERAL
Antigamente, os sistemas GNU/Linux não possuíam interfaces gráficas,
tendo todas as suas funcionalidades disponíveis somente com a utilização
da linha de comando. Porém, em virtude da crescente necessidade de
maior interação e da evolução tecnológica, não demorou muito para o
surgimento dos servidores gráficos; conseqüentemente, vieram a luz os
primeiros ambientes gráficos, embora na época as interfaces e os
recursos dos mesmos eram precários, porém funcionais. Mas hoje...
Diferente do Windows, os sistemas GNU/Linux não possuem apenas um, e
sim vários vários ambientes gráficos disponíveis, todos com diversos
recursos
e características interessantes.
Existem aqueles que
disponibilizam apenas a interface gráfica (ou ambiente X) como também
aqueles que fornecem avançados recursos gráficos para a realização de
diversas atividades. Mas para que tantos ambientes gráficos? Ao invés de
facilitar a adoção de sistemas GNU/Linux, isto não irá complicar mais?
A disponibilidade de uma grande variedade de ambientes gráficos ocorre
graças a facilidade para desenvolvê-los, pois basta aos interessados
conhecerem apenas as funções básicas do servidor gráfico X, já que a
criação e o gerenciamento dos recursos gráficos ficará a cargo do
ambiente gráfico. Em vista disto e, dada a necessidade de serem criadas
soluções personalizadas, aliadas a disponibilidade do código-fonte dos
projetos existentes, o desenvolvimento de diferentes ambientes gráficos
derivados destes projetos vêm para atender a propósitos gerais e/ou
específicos.
Dentre os ambientes gráficos existentes, os mais notáveis são o KDE e o
GNOME,
seguidos
pelos
maravilhosos
Xfce,
Enlightenment,
WindowMaker, IceWM, Blackbox/Flubox, entre outras diversas opções.
Em virtude das extensas funcionalidades, o KDE é o ideal para a utilização
em sistemas desktops. Por estes motivos este ambiente gráfico será
adotado como base neste trabalho, onde descreveremos suas principais
características, particularidades e algumas instruções de configuração.
Embora diferentes em suas concepções, os ambientes gráficos disponíveis
são ricos em recursos, amigáveis, flexíveis e versáteis. Até mesmo aquelas
interfaces “pobres” ou “limitadas” são ótimas opções para a utilização em
sistemas precários ou de poucos recursos, face a economia em termos de
processamento e demanda de hardware necessários.
Nesta parte, iremos conhecer as características e funcionalidades dos
principais ambientes gráficos disponíveis para os sistemas GNU/Linux. Em
destaque e com grande ênfase, trabalharemos com o KDE. &;-D
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I. OS
AMBIENTES GRÁFICOS
INTRODUÇÃO
Conforme havíamos dito resumidamente na Visão geral, existem vários
interfaces e ambientes gráficos disponíveis para os sistemas GNU/Linux,
cada um com seus perfis e características com distinção bastante variável.
Neste capítulo, iremos conhecer os principais ambientes gráficos livres
para os sistemas GNU/Linux. Mais à frente, destacaremos o KDE.
OS
OS
AMBIENTES...
DESKTOPS...
O KDE
E O
GNOME
Os ambientes gráficos mais poderosos e completos existentes para os
sistemas GNU/Linux são o GNOME e o KDE, onde este último será
adotado como padrão no desenvolvimento deste trabalho. Ambos serão
bastante comentados nos próximos capítulos.
...
E AS INTERFACES TRADICIONAIS
Devido as exigências de recursos do sistema pelos ambientes gráficos
KDE e GNOME, são poucas as possibilidade de sua utilização em
computadores de baixa performance geral. Mas felizmente isto não é
motivo para nos desesperarmos! Existem várias opções de interfaces
gráficas mais leves e funcionais que nos disponibilizarão pelo menos os
recursos indispensáveis que não comprometerão o bom desenvolvimento
de nossas atividades.
BLACKBOX / FLUXBOX
✔
<http://blackboxwm.sourceforge.net/>.
✔
<http://www.fluxbox.org/>.
Outras ótimas opções de ambientes gráficos leves e funcionais são o
BlackBox e o FluxBox. Ambos foram concebidos para serem interfaces
gráficas simples, rápidas e inéditas, tendo os conceitos básicos
usabilidade diferenciados dos tradicionais ambientes gráficos.
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BlackBox, tela obtida da página oficial do projeto.
O FluxBox é uma interface derivada do código-fonte referente ao
BlackBox, e devido as suas similaridades, ambos serão descritos juntos.
Dentre suas características, estão todos os recursos básicos necessários
para a manipulação gráfica (janelas, menus, área de trabalho, etc.),
garantindo assim a sua perfeita utilização neste segmento. Apesar de não
existir uma barra de tarefas que mostre os programas em execução e
minimizados, temos o IconBar, com funcionalidades similares.
Um fato interessante do BlackBox está na impossibilidade de suportar o
carregamento de imagens, impedindo-nos de utilizar qualquer figura
como papel de parede. Além disso, todos os seus elementos (menus,
barras, etc.) são preenchidos com um simples palhetas de cores com
gradientes. Estas características o torna um dos ambientes gráficos mais
leves existentes para os sistemas GNU/Linux, consumindo do sistema
apenas alguns megabytes de memória RAM. E justamente por esta falta
de recursos programada, as derivações surgiram justamente para
adicionar esta (e outras) funcionalidade, como é o caso do FluxBox.
ENLIGHTENMENT
✔
<http://www.enlightenment.org/>.
Desenvolvido por Rasterman e conhecido popularmente por “E”, o
ambiente gráficos Enlightenment foi tem como a principal característica
ser o gerenciador de maior flexibilidade possível, podendo ser totalmente
configurável até nos mínimos detalhes.
8/96
Tela obtida da página oficial do projeto.
O Enlightenment possui seu próprio gerenciador de autenticação, o
Entrance, tão bonito e funcional quanto os tradicionais KDM (KDE) e GDM
(GNOME) e ainda tendo a vantagem de ser mais leve. Além disso, suporta
os menus de aplicações do KDE e GNOME. Pelo fato de contar com uma
bela interface gráfica, este ambiente gráfico requer pelo menos 32 MB de
memória RAM do sistema e 2 MB de memória RAM da placa de vídeo,
além de solicitar uma CPU Pentium para dispor uma performance
aceitável.
Infelizmente o Slackware não disponibiliza este ambiente gráfico entre os
pacotes oficiais da distribuição. Resta-nos obtê-lo diretamente da página
oficial do projeto, para realizar a sua instalação manualmente.
ICEWM
✔
<http://www.icewm.org/>.
Mais um ótimo ambiente gráfico. Simples, leve e prático, a interface do
IceWM é bastante similar ao Windows 95, onde consta um botão abaixo e
à esquerda da janela que aciona os principais aplicativos, outros
elementos como a barra de tarefas com os aplicativos em execução, além
de mostrar a hora corrente e o estado da conexão com a Internet.
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Tema BlueCrux, obtido da página oficial do projeto.
Da mesma forma que o Centro de Controle do KDE, o IceWM também
possui suas opções de configurações centralizadas nos painéis IcePref e
IceWMConf, desenvolvidos respectivamente em Python e TCL/TK. Graças
a isto, teremos disponíveis diversos recursos de personalização, tornando
o IceWM um dos ambientes gráficos bem customizável.
Outra característica interessante está na possibilidade de interagir com o
GNOME e o KDE, tornando seus recursos disponíveis neste ambiente
gráfico para os usuários que assim o desejarem.
XFCE
✔
<http://www.xfce.org/>.
Desenvolvido por Olivier Fourdan, o Xfce nasceu com o objetivo de ser um
ambiente gráfico simples e eficiente, conciliando um belo padrão de
beleza a uma excelente performance, onde a baixa demanda de hardware
é o fator preponderante para sua utilização. Por fim, torna-se excelente
opção para equipamentos modestos, obsoletos e de recursos limitados.
10/96
Tela obtida da página oficial do projeto.
A interface é dona de uma aparência limpa e impecável, levemente
parecido com o CDE da Sun e, por utilizar a biblioteca GTK+, o Xfce
agrada tanto aqueles que desejam recursos cosméticos quanto aos que
necessitam de um ambiente simples e prático para usar.
Neste ambiente há uma simples barra no canto central-inferior da tela
que disponibiliza as principais aplicações existentes, onde também
fornecer uma série de utilitários pertinentes, além de ter suporte aos
menus com aplicações do KDE e GNOME. O ambiente gráfico possui um
bom gerenciador de arquivos – o Thunar – que possui todos os recursos
básicos necessários como a expansão da árvore de diretórios e a função
arrastar-e-soltar, tornando a navegação uma atividade simples e prática.
WINDOWMAKER
✔
<http://www.windowmaker.org/>.
Desenvolvido pelo brasileiro Alfredo Kojima, o WindowMaker foi
concebido para dar suporte as aplicações GNUStep. Foi um dos ambientes
gráficos mais utilizados nos sistemas GNU/Linux, por consumir poucos
recursos de máquina e de ter boa flexibilidade. Apesar de utilizar a
modesta biblioteca gráfica Xlib, possui um excelente visual, lembrando
muito o AfterStep (o qual seu código foi derivado deste projeto) e com
suporte a temas belos e variados que podem ser encontrados em diversas
páginas eletrônicas.
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Tela obtida da página oficial do projeto.
O WindowMaker utiliza um menu suspenso para serem acessadas as
aplicações disponíveis. Por não possuir uma barra de tarefas, todas as
aplicações abertas, quando minimizadas, permanecem na área de trabalho
com um simples ícone. As áreas de trabalho virtuais são gerenciadas
através do Clip, um ícone que se situa no canto superior-esquerdo da área
de trabalho. Nele, para navegarmos, bastará apenas clicar nas setinhas
posicionadas nos cantos inferior-esquerdo e superior-direito deste ícone.
Outro grande destaque do WindowMaker é o WMaker Config, uma
excelente ferramenta de configuração com uma boa diversidade de
opções para ajustes e configurações, levando-se em conta a sua
simplicidade.
Apesar da inexistência de alguns recursos disponíveis nos ambientes
gráficos atuais (por exemplo, a função “arrastar-e-colar”), o WindowMaker
é uma excelente opção para o uso em equipamentos antigos e modestos.
AMBIENTES
EM
3D?
LOOKING GLASS
✔
<http://wwws.sun.com/software/looking_glass/>.
Uma das maravilhas proporcionadas pelas aceleradoras de vídeo está na
possibilidade de curtir gráficos de altíssima qualidade, com grande
variedade de cores e suavidade de movimentação. E estes recursos estão
sendo agora incorporados para os ambientes gráficos graças a Sun
Microsystem com o desenvolvimento do Looking Glass.
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Tela “Applications view”, obtida da página oficial do projeto.
Desenvolvido em Java, e dentre as maravilhas proporcionadas, agora
poderemos manipular as janelas em 3D com maior conforto e comodidade,
além de manter uma integração com as aplicações já existentes para o
sistema operacional. Porém, o ambiente gráfico requer um processador
de 2 Ghz, 512 MB de memória RAM e uma aceleradora de vídeo com 64
MB.
Para obtermos instruções mais detalhadas (em inglês) deste ambiente
gráfico, consultem a sua página oficial. Lá também encontraremos outras
interessante telas capturadas para a nossa apreciação.
METISSE 3D
✔
<http://insitu.lri.fr/~chapuis/metisse/>.
Outra interessante interface gráfica em 3D, que utiliza os recursos
gráficos providos por uma aceleradora gráfica e sua licença é a GPL, é o
Metisse.
13/96
Tela obtida da página oficial do projeto.
Desenvolvido por Olivier Chapuis e Nicolas Roussel, este ambiente gráfico
em fase experimental, baseado em um servidor gráfico especial Xwnc
(uma junção do Xvnc e Xdarwin) e que utiliza as chamadas de sistema
OpenGL. Por utilizar recursos de aceleração gráfica, também requer uma
boa configuração de hardware – um processador Pentium IV de 2 Ghz
similar ou superior e uma aceleradora gráfica com pelo menos 64 MB.
CONCLUSÃO
Existe uma infinidade de ambientes gráficos que, apesar da maioria não
possuir a força dos poderosos KDE e GNOME, eles estão aptos para a
realização da maioria das atividades inerentes, tendo como grande
vantagem na maioria das vezes, menores exigências de performance e
hardware, o que os tornam ideais para máquinas antigas e obsoletas. Além
disso, em alguns deles os usuários encontrarão características tão
interessantes que talvez dispense até os principais ambientes gráficos
existentes para a realização de suas atividades.
Analisem cada um destes e, caso se interessarem por algum, procurem
seus respectivos pacotes no FTP do Slackware para realizar a sua
instalação; ou caso não se encontrem, obtenham o código-fonte
diretamente da página oficial. Maiores informações encontraremos na 5a.
Parte: Gerenciamento de Programas -> Obtendo os pacotes oficiais. &;-D
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II. O KDE
E O
GNOME
INTRODUÇÃO
O KDE e o GNOME são atualmente os maiores e mais poderosos
ambientes gráficos disponíveis para os sistemas GNU/Linux: lindos,
modernos, sofisticados, ricos em recursos e funcionalidades, são também
os mais utilizados, superando o patamar de 80% de usuários linuxers do
Brasil.
Neste capítulo, iremos conhecer um pouco de cada um deles.
O GNOME
✔
<http://www.gnome.org/>.
O GNOME - GNU Network Object Model Environment – é o maior “rival”
do KDE no quesito “super ambiente gráfico”, criado pelo mexicano Miguel
de Icaza. Originalmente, é desenvolvida a biblioteca GTK para a
construção de um aplicativo de editoração de imagens, o famoso GIMP;
para tirar proveito dos ricos recursos disponibilizados por ela, foi utilizada
para a construção de um ambiente gráfico para ser uma opção à altura do
excelente KDE.1 Daí nasceu o GNOME.
Tela inicial do GNOME, da antiga versão 2.6.
Da mesma forma que o KDE, o GNOME possui ótimos recursos e
1
O mexicano Miguel de Icaza fundou o projeto em 1997, com o intuito de criar um
ambiente gráfico 100% livre, pois na época o seu maior concorrente (KDE),
apesar de livre, a Qt possuía uma licença restritiva que não se enquadrava nos
conceitos ideológicos do Software Livre.
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funcionalidades para facilitar ainda mais a vida do usuário, porém menos
vastos, em virtude de sua filosofia de simplicidade e eficiência.
Em destaque, a sua grande ênfase a usabilidade, o excelente gerenciador
de arquivos Nautilus, o integrado gestor de informações pessoais
Evolution, além de uma série de outros utilitários necessários para um
bom desktop.
OS
REQUERIMENTOS
O GNOME não chega a ser tão exigente quanto o KDE, mesmo que venha
a utilizar quase os mesmos requisitos de hardware que este último. Em
muitos caso, nas máquinas equipadas com 256 MB de memória RAM, seu
desempenho é muitas vezes, mais leve que o seu rival. Em contrapartida,
o GNOME não chega a apresentar recursos tão vastos, concentrando-se
em funcionalidades simples, prática e de uso comum no dia-a-dia. Para
utilizarmos o GNOME, necessitaremos de um processador Pentium III de
750 Mhz, com a quantidade de memória RAM acima mencionada.
INICIANDO
O
GNOME
Na inicialização do GNOME, teremos à nossa disponibilidade, o ambiente
de trabalho com as mesmas funcionalidades do KDE. Porém, não autoexecuta nenhum assistente de configuração em sua primeira inicialização,
ficando ao nosso cargo acessarmos o menu Applications (Aplicações) ->
Desktop Preferences (Preferências) e realizarmos os ajustes necessários.
A estrutura deste ambiente de trabalho apresenta os seguintes elementos:
os menus Applications (Aplicativos) e Actions (Ações)...
Menus Applications (Aplicações) e Actions (Ações).
... a barra de tarefa...
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... e os atalhos da área de trabalho.
Atalhos da área de Trabalho.
Como todos já sabem, as funcionalidades básicas são praticamente as
mesmas, porém cada ambiente gráfico possui recursos e implementações
próprias personalizadas de acordo com a ideologia de seu
desenvolvimento.
Outro aspecto bastante interessante é o fato do ambiente gráfico ter
presente o idioma português do Brasil em sua interface gráfica, onde o
idioma é definido apenas alterando as variáveis do sistema, já que o
mesmo suporta a internacionalização.
O NAUTILUS
✔
<http://www.gnome.org/projects/nautilus/>.
O gerenciador de arquivos (e navegador WEB) do GNOME é o Nautilus.
O Nautilus.
Ele também segue a filosofia de disponibilizar apenas um conjunto de
ferramentas e utilitários essenciais em sua interface gráfica, visando
simplificar ao máximo a realização destas atividades no ambiente gráfico.
Apesar de possuir uma interface simples, o Nautilus possui todas os
recursos necessários para a boa administração de arquivos e diretórios,
além de fornecer atalhos e menus rápidos para as ações mais freqüentes.
Mesmo não sendo tão poderoso como é o Konqueror, é tão útil ou quanto.
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AS “VERSÕES”
DO
GNOME
✔
<http://www.droplinegnome.net/>.
✔
<http://gsb.freerock.org/>, <http://gwaret.org/>.
O GNOME deixou de fazer parte da distribuição Slackware desde a versão
10.12 pelo fato de seu criador ter dificuldades em realizar a compilação
dos pacotes deste ambiente gráfico. Mas se ainda assim desejarmos tê-lo
no sistema, deveremos então utilizar os pacotes de “versões” précompiladas disponíveis para ele. Nesta literatura, utilizaremos o Dropline
GNOME.
Tela obtida da página oficial do projeto.
O objetivo do Dropline GNOME é disponibilizar para o Slackware, uma
versão melhorada deste ambiente gráfico, em um formato simples, belo e
prático, conforme a filosofia KISS da distribuição.
Para instalar o Dropline GNOME, necessitaremos apenas baixar o seu
programa de instalação, chamado dropline-installer. Por se tratar de um
pacote pré-compilado, o instalaremos o programa apenas com o
comando...
# installpkg dropline-installer-[VERSÃO]-[ARQUITETURA].tgz
Em seguida, deveremos executá-lo simplesmente com...
# dropline-installer
Será carregada uma interface em modo texto com as seguintes opções:
2
Nesta versão ainda é distribuído o ambiente gráfico, porém a antiga versão 2.6, já
que a atual 2.8 já estava em vigor antes do lançamento da distribuição.
18/96
Tela do instalador do Dropline GNOME.
Com <SETA_ACIMA> e <SETA_ABAIXO>, bastará apenas navegarmos
nas opções desejadas. Também necessitaremos de ter disponível uma
conexão para a Internet para baixar os pacotes que compõe o ambiente
gráfico, para que este instalador possa realizar todo o processo de
instalação.
Pacotes do Dropline GNOME sendo automaticamente baixados pelo instalador.
Apesar de possuir um excelente desempenho, o Dropline GNOME requer
os mesmos recursos de hardware do tradicional GNOME: necessita de um
processador Pentium II de 750 Mhz e de pelo menos 256 MB de RAM.
Para aqueles que desejam utilizar outras opções além do Dropline
GNOME,
falaremos
também
sobre
outros
projetos,
como
o
GNOME.SlackBuild (também conhecido como GBS) e o GWARE. Segundo
as instruções de suas páginas oficiais, tanto o GNOME.SlackBuild quanto
o GWARE possuem um diferencial interessante em comparação ao
Dropline GNOME: estes projetos não são intrusivos ao sistema ao qual
eles serão instalados. Isto quer dizer que não serão feitas mudanças nas
configurações dos pacotes já instalados.
Consultem a página oficial de cada projeto para obterem informações
detalhadas de como realizar todo o processo de instalação. Apesar de não
serem intrusivos, ambos são mais complexos de serem instalados, em
comparação ao Dropline GNOME (eis um dos motivos deste último ter
suas instruções de instalação mantidas, além de ser mais popular).
OBSERVAÇÕES
FINAIS
Apesar de não possuir tantos recursos quanto seu rival, o GNOME possui
características e qualidades interessantes, como a disponibilização de
forma completa e integrada das aplicações necessárias para o uso do diaa-dia. Nada de um visual “poluído” pela farta disponibilidade de ícones, e
sim apenas o básico, necessário e essencial. Porém, para a maioria das
19/96
necessidades sempre haverá um atalho disponível no menu Aplicações
que aciona os programas do ambiente. Estes, além da excelente
qualidade, possuem uma interface gráfica bela e consistente, além de se
encontrarem padronizados com a utilização da biblioteca GTK.
Além disso, pelo fato de não dispor atalhos para outros aplicativos que
utilizam outras bibliotecas gráficas (especialmente a Qt), o GNOME terá
uma melhor performance em equipamentos modestos ou medianos.
Dependendo das condições, poderá até mesmo desbancar o KDE e se
tornar – tal como o Xfce – a opção ideal para a sua utilização.
O KDE
✔
<http://www.kde.org/>.
O KDE – The K Desktop Environment – é considerado um dos maiores
projetos de Software Livre conhecido da atualidade. Trata-se de um
ambiente gráfico completo, poderoso, intuitivo, prático, customizável, e de
fácil utilização. Possui uma interface bela e integrada, além de dispor de
uma boa variedade de aplicações-base para as mais diversas necessidades
de um boa estação de trabalho.
Tela inicial do KDE 3.5, utilizando o tema padrão Plastik.
O Projeto KDE foi desenvolvido inicialmente por Matthias Ettrich em
1996, utilizando a linguagem C++, e sua interface foi implementada com a
biblioteca Qt, numa época em que os ambientes gráficos eram precários
em recursos e funcionalidades (motivo pelo qual resultou na concepção e
fundação do projeto). O seu principal objetivo é o de fornecer um
ambiente gráfico completo e integrado (entre outras qualidades já
citadas), tornando o desenvolvimento das atividades serem tarefas
agradáveis. Atualmente o projeto é mantido na Alemanha, além de ganhar
o apoio de diversas distribuições, como a OpenSuSE por exemplo.
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A biblioteca gráfica Qt é a principal “responsável” pela beleza, graça e
consistência deste ambiente gráfico e de suas aplicações. Ela é
desenvolvida em C++ e criada pela empresa holandesa TrollTech.
Atualmente ela se encontra disponível licenciada sob a GNU GPL, embora
também exista uma licença comercial (duplo-licenciamento) para o
desenvolvimento de aplicativos proprietários.
Em virtude da existência de inúmeras aplicações e recursos, o KDE é a
opção ideal para os usuários iniciantes. Nele, será minimizado e/ou até
mesmo desnecessário o conhecimento de intervenções e atividades extras
para a administração geral do sistema, além da procura, seleção,
instalação, configuração e uso de aplicações extras para suprir
deficiências (se existirem...). Isto somente ocorrerá em situações
específicas.
Aqui, faremos apenas uma breve descrição geral do KDE, já que, por ser o
ambiente gráfico padrão em todo o desenvolvimento deste trabalho,
deixaremos as demais instruções a serem descritas nos capítulos
seguintes.
OS
REQUERIMENTOS
Apesar de inúmeras vantagens, o KDE possui também algumas limitações
em comparação aos demais ambientes gráficos. Dentre elas, a principal é
a necessidade de uma máquina dotada de um processador com razoável
desempenho, do porte de um Pentium III de 750 Mhz ou equivalente e
uma boa quantidade de memória, com pelo menos 256 MB. Ainda
poderemos utilizar este ambiente gráfico com menos memória, porém
teremos apenas um modesto desempenho. A seu favor, encontraremos
vastos recursos e funcionalidades, e graças a esta qualidade, será lógico
concluir que a demanda de processamento e hardware tenderá a ser
maior, em alguns casos até mesmo em comparação ao desempenho obtido
pelo GNOME.
Outro aspecto importante está na distribuição em uso, pois a performance
geral pode variar: por exemplo, nas tradicionais Red-likes, suas exigências
chegam ao ponto de requerer um equipamento dotado de um processador
com pelo menos 1 Ghz de frequência e mais de 256 MB de RAM (sendo
recomendado 512 MB). Já para o Slackware, um Pentium de 450 Mhz e
256 MB de RAM são suficientes, embora seja uma configuração bem
modesta.
OBSERVAÇÕES
GERAIS
O KDE é atualmente o ambiente gráfico mais rico de recursos nos
sistemas GNU/Linux, desbancando até mesmo o GNOME com suas
inúmeras funcionalidades e implementações. Para aqueles que possuem
uma máquina razoável com bons recursos de processamento e hardware,
é a opção que melhor fará uso de todo o poder de fogo destes
21/96
equipamentos.
Porém toda esta gama de recursos tem um alto preço: para equipamentos
de baixa e – em alguns casos – média performance, a exigências do KDE o
tornam uma opção não muito viável para a sua utilização nestas máquinas,
onde em diversas circunstâncias será desbancado por gerenciadores mais
leves, como o Xfce e o Enlightenment. Além disso, seu carregado menu K
também disponibiliza atalho para outras aplicações que, por fazer uso de
outras bibliotecas (como a GTK), tornam este ambiente gráfico um grande
devorador de memória RAM.
CONCLUSÃO
A escolha dos ambientes gráficos varia de acordo com a necessidade (e
preferência) dos usuários; mas, para a obtenção de excelentes recursos e
funcionalidades, além de uma melhor integração com determinadas
aplicações, é preferível que este faça a escolha de um destes ambientes
gráficos. Tanto o GNOME quanto o KDE (especialmente este último)
fornecem soluções completas para um ótimo desktop! &;-D
22/96
III. INICIANDO
O
KDE
INTRODUÇÃO
No capítulo anterior, vimos as principais características e qualidades dos
principais ambientes gráficos disponíveis, onde destacamos os poderosos
GNOME e KDE, além de ressaltamos a importância deste último, por ser o
mais largamente utilizado no Brasil. Por este (e outros) motivos,
adotaremos o KDE como o nosso ambiente gráfico padrão.
Neste capítulo, iremos conhecer os principais recursos e funcionalidades
deste excelente ambiente gráfico, além das demais particularidades.
PREPARATIVOS
A
INICIAIS
INSTALAÇÃO DO PACOTE DE IDIOMAS
Para inicializarmos o KDE em nossa língua nativa, deveremos instalar o
respectivo pacote de internacionalização: o kde-i18n-pt_BR. Para isto,
consultem nesta parte, o capítulo Operações e ajustes afins, onde
obteremos instruções para a instalação deste pacote que proverá o idioma
português do Brasil para este ambiente gráfico.
ASSISTENTE
DE CONFIGURAÇÕES PARA A ÁREA DE TRABALHO
Ao iniciar pela 1a. vez, o KDE executará o Assistente de Configurações
para a Área de Trabalho, um assistente que orientará o usuário a realizar
uma rápida, porém funcional configuração inicial do ambiente gráfico.
Conforme visto no tópico anterior, será importante ajustarmos o idioma
local.
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Assistente de Configurações para a Área de Trabalho (3.5).
Como todo assistente de configuração, bastará selecionarmos as opções
desejadas e seguir adiante. O Assistente de configurações do KDE
executará 5 passos importantes para o ajuste finais do ambiente gráfico:
1.
Boas vindas e seleção da linguagem do ambiente;
2.
Comportamento do sistema;
3.
Enfeites;
4.
Todo mundo gosta de temas;
5.
Tempo para refinar.
Todas estas etapas são intuitivas e fáceis de ajustar, dispensando maiores
comentários para a realização destas atividades. Ao terminá-los, o KDE
disponibilizará a opção Lançar o Centro de Controle KDE, onde poderemos
executar o diretamente o Centro de Controle KDE e realizar outras
diversas alterações que desejarmos.
O
AMBIENTE DE TRABALHO
Como qualquer outro avançado ambiente gráfico, o KDE disponibiliza em
seu ambiente de trabalho os seguintes elementos:
1.
A Área de Trabalho;
2.
O Painel do KDE;
3.
O Menu K.
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O Menu K e o Painel do KDE (3.4).
Ainda podemos habilitar o menu rápido da área de trabalho no topo da
tela. Para isto, cliquem com o botão direito na área de trabalho e
selecionem a opção Configurar Área de Trabalho.
Configurar – Área de Trabalho, seção 'Comportamento'.
Na seção Comportamento, desmarquem a caixa Barra de menus na área
de trabalho. Pronto! Ela se encontrará disponível no topo da tela!
Barra de menus no topo da tela.
A ÁREA
DE
TRABALHO
Esta é a Área de Trabalho do KDE:
25/96
Área de Trabalho.
Dada a sua simplicidade, ela pode ser rapidamente ajustada com o uso da
opção Configurar Área de Trabalho presente no menu rápido do ambiente
de trabalho com o simples clique do botão direito do mouse.
Configurar Área de Trabalho.
Aqui, com muita praticidade e intuitividade, poderemos ajustar a Área de
Trabalho de acordo com nossas preferências.
SEUS
ATALHOS...
Como todo bom ambiente gráfico, o KDE disponibiliza alguns atalhos em
sua área de trabalho com o intuito de facilitar ao máximo a utilização para
as tarefas mais corriqueiras. Em algumas distribuições, estes ícones
chegam a ser numerosos devido as personalizações feitas.
O Slackware mantém a configuração padrão do ambiente gráfico; por isto,
este apresenta apenas três ícones: Sistema, Pasta do Usuário e Lixo.
26/96
O ícone Sistema é similar ao tradicional Meu Computador do Windows. A
partir do Koqueror, aqui teremos acesso a configuração geral do sistema
(Centro de Controle KDE), Lixeira, pastas remotas, unidades do sistema
(partições, mídias ópticas e unidades removíveis) e a pasta do usuário.
Já o ícone Pasta do Usuário é nada mais que um atalho do gerenciador de
arquivos Konqueror, disposto da mesma forma que a pasta Meus
Documentos. Basta clicarmos nela e teremos acesso ao diretório pessoal.
Por último, para aqueles que vêem do Windows, não existe muito mistério
para saber qual é a função da Lixeira, onde todos e quaisquer arquivos
desnecessários são removidos até a sua exclusão definitiva...
Podemos criar mais ícones manualmente, utilizando as funções
disponíveis em seu menu rápido. No caso, deveremos utilizar as opções
listadas na seção Criar Novo....
... e em seguida, optar pelas opções caracterizadas como link:
•
Para Localização (URL): cria atalho para arquivos comuns;
•
Para Aplicativos: cria atalho para arquivos executáveis;
•
Para Dispositivos: cria atalho para montagem/desmontagem de
dispositivos (partições, disquetes, mídias, etc.).
Para cada classe de atalho, uma caixa de diálogo específica surgirá com o
objetivo de orientar o usuário para a criação do atalho desejado.
27/96
Criação de um atalho para aplicativo (executável).
Aqui poderemos definir uma série de propriedades do novo atalho a ser
criado, inclusive o ícone que representará o atalho em questão. Cliquem
no ícone exibido escolham aquele que corresponde ao atalho. Na falta de
um destes, optem pela opção Outros ícones e em seguida Navegar..., para
selecionar um arquivo-ícone externo conforme desejado.
Seleção do ícone para o atalho.
Outra forma bastante prática de criar atalhos para a execução de
aplicativos está na utilização da função Arrastar-e-soltar do mouse. Esta
operação é feita de forma bastante similar como seria no Windows. Para
isto, selecionem o atalho desejado que se encontra disponíveis nas seções
do Menu K; cliquem nele, mantendo o botão esquerdo pressionado e
arraste-o para a Área de Trabalho. Será apresentado este menu rápido:
Como estamos apenas arrastando um atalho já definido no Menu K, o ideal
será utilizar a opção Copiar Aqui, onde em poucos instantes o teremos
disponível na Área de Trabalho. Fica a critério do usuário definir a criação
dos novos atalhos para a Área de Trabalho. Vejam o exemplo abaixo:
28/96
Área de Trabalho enriquecida de novos atalhos para as aplicações utilizadas (KDE 3.4).
Simples, prático e objetivo.
O PAINEL
DO
KDE
O Painel do KDE – não difere muito do Windows, nem das demais
existentes em bons ambientes gráficos. Neste ambiente gráfico, ele é
simples, prático, de fácil uso e extremamente customizável.
O Painel do KDE, conhecido também como a Barra de Tarefas.
Dentre os tradicionais elementos que a compõe, é interessante notar a
disponibilidade do botão Esconder painel, representado por uma seta
abaixo e à direita da tela que possibilita ocultação da barra de tarefas.
Ao posicionarmos o mouse sobre a seta, será mostrada uma legenda que descreverá a
sua funcionalidade (esconder painel).
Ainda com o mouse, poderemos realizar alguns ajustes básicos no Painel
do KDE (a barra de tarefas). Para isto, cliquem sobre ela com o botão
direito e, ao ser apresentado um menu rápido, acionem a opção
Configurar Painel...
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O mesmo se dá para a inclusão de novos atalhos para aplicativos e
funcionalidades. Para isto, deveremos utilizar as opções Adicionar ao
Painel e Remover do Painel, para respectivamente adicionar e remover
esses elementos. Na opção Adicionar ao Painel -> Mini-aplicativo, vejam
só a quantidade de elementos (mini-aplicativos) disponíveis:
Diversos mini-aplicativos que podem ser embutidos no Painel do KDE. Em destaque, a
opção realçada “Botões de Travar/Sair”.
Enfim, opções de funcionalidades é que não irão faltar.
O MENU K
De modo análogo ao botão Iniciar do Microsoft Windows, o Menu K
disponibiliza ao usuário uma entrada para os principais aplicativos
existentes, bastando apenas clicar no botão K.
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Menu K.
Todas estas aplicações subdivididas em diversas categorias, organizada e
consistente, que facilita a fácil localização dos ítens desejados. As
principais categorias de aplicações disponíveis no menu K são:
•
Configurações: assistentes, painéis de ajuste e controle, centro de
controles integrados, enfim, ferramentas gerais de ajuste e
configuração do ambiente gráfico;
•
Desenvolvimento: IDEs, editores de código, construtores de
interfaces gráficas, depuradores de erros, controles de versões,
terminais de comandos, etc.;
•
Educativo: para o entretenimento do público infanto-juvenil,
subdivididas nas classes Ciência, Ferramentas de Aprendizado,
Idiomas, Matemática e Outros;
•
Escritório: suítes de escritório (processamento de texto, planilhas
eletrônicas e apresentações), agendas pessoais, editores de
fórmulas, geradores de relatórios, fluxogramas, etc.;
•
Gráficos: editor de imagens bitmaps, vetoriais e ícones,
visualizadores, capturas de tela, diagramadores, manipuladores de
arquivos PostScript, etc.;
•
Internet: discadores dial-up, navegadores, gerenciadores de
conteúdo (downloads) clientes de correio, clientes de bate-papo,
mensagens instantâneas e IRC, clientes de FTP, leitor de notícias,
etc.;
•
Jogos: diversos jogos para o entretenimento. Alguns são
subdivididos por categorias: Arcade, Jogo de Cartas, Jogos de
Tabuleiro, “Kidgames” (jogos infantis), Táticas & Estratégias;
•
Multimídia: ferramentas de ajuste e configuração de gáudio,
tocadores multimídia (CDs, DVDs e arquivos multimídia de gáudio
e vídeo), gravadores de áudio, gravadores de mídia (CD-R/W e
DVD-R/W), entre outros;
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•
Sistema: ferramentas gerais de ajuste e configuração do sistema.
Como o próprio nome diz, difere da seção Configurações pelo fato
destas intervirem no sistema em geral;
•
Utilitários: calculadoras, editores de textos, ferramentas de
gerenciamento pessoal, formatador de disquetes, mapa de
caracteres, gerenciadores de dispositivos, enfim, ferramentas
diversas que não se enquadram nas demais categorias.
Na instalação de novos programas, poderemos atualizar o Menu K tanto
automaticamente quanto através do uso da Ferramenta de Atualização de
Menus e do Editor de Menus, ambos disponíveis na seção Configurações.
Este último também pode ser acionado rapidamente através do clique com
o botão direito do mouse sobre o ícone do Menu K -> Editor de Menus:
Em poucos instantes...
O Editor de Menus.
Para obterem maiores informações, consultem neste capítulo, a seção
Ajustes & Configurações -> Editor de Menus.
CONCLUSÃO
Por ser bastante similar ao já conhecido e consagrado Windows, não
teremos muita dificuldades na manipulação dos elementos disponíveis no
ambiente de trabalho do KDE. O diferencial principal está na riqueza de
recursos e flexibilidade para personalizarmos ao nosso gosto. Por isto,
incentivamos aos usuários realizarem modificações a gosto próprio com o
objetivo de se familiarizarem mais rapidamente! &;-D
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33/96
IV. O KONQUEROR
INTRODUÇÃO
Todo bom sistema operacional ou ambiente gráfico requer essencialmente
um bom gerenciador de arquivos. Para o Windows, temos o Explorer; para
o MAC OS X, temos o Finder; e para as distribuições GNU/Linux, temos
diferentes opções de gerenciadores de arquivos, onde muitos destes
também possuem todas as funcionalidades básicas necessárias para a
navegação WEB. Para o KDE, temos o Konqueror.
Neste capítulo, iremos conhecer o Konqueror, seus recursos, capacidades
e funcionalidades, além das opções de ajustes, confguração e integração.
O KONQUEROR
✔
<http://www.konqueror.org/>.
Desenvolvido por David Faure (empregado da Mandriva), o Konqueror é o
gerenciador de arquivos e navegador WEB padrão do KDE, além de
acumular uma série de outras importantes funcionalidades...
O gerenciador de arquivos Konqueror (KDE 3.5).
Este poderoso gerenciador de arquivos é dono de uma interface bela,
consistente e bem estruturada, além de ser uma das ferramentas mais
utilizadas e evoluídas do KDE, com inúmeros recursos e funcionalidades.
Tal como o Windows Explorer, ele também possui a funcionalidade de
navegador WEB. Entre outras vantagens, está a sua facilidade de uso e
integração com outras ferramentas importantes, como o editor de textos
(KWrite / KEdit / Kate) e o compactador de arquivos (Ark). Também
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permite visualizar diversos formatos de arquivos através de aplicações
nativas do sistema, mas desta vez diferente do Windows Explorer, esta
visualização pode ser feita de forma embutida. Entre tipos de arquivos a
serem visualizados, estão imagens, ícones, textos, páginas html...
AS
FUNCIONALIDADES...
Por ser uma ferramenta de essencial importância para este ambiente
gráfico, iremos estudar brevemente suas principais funcionalidades, com
ênfase no gerenciamento de arquivos e diretórios.
MANIPULAÇÃO
DE ARQUIVOS
Com o Konqueror podemos realizar as atividades de navegação de forma
simples, prática e extremamente produtiva, seguindo a mesma filosofia do
já consagrado Windows Explorer, da Microsoft.
Tela principal do Windows Explorer (Windows XP).
Para não estender esta seção, omitiremos instruções adicionais além de
ressaltar apenas os diferenciais do Konqueror, visto que praticamente
todos os usuários já conhecem íntimamente esta ferramenta.
NAVEGAÇÃO
EM ABAS
À partir da versão 3.1 do KDE, o Konqueror passou a suportar o modo de
navegação em abas, tal como é feito no Firefox. Este recurso é muito útil
para visualizarmos diversas seções em uma única janela do navegador,
onde assim poderemor organizar melhor a nossa área de trabalho.
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O Konqueror exibindo 4 abas para 4 diretórios distintos: docs, cdrom, flash e floppy. No
canto esquerdo, o ícone “Fechar a aba atual”.
Poderemos tanto habilitar as abas clicando no menu principal, em
Localização -> Nova Aba, ou clicando com o botão direito do mouse sobre
o diretório em questão e acionar a opção Abrir em uma nova Aba.
Acionamento das abas no
menu principal...
... e através do botão direito
do mouse.
Ao usarmos o botão direito do mouse, podemos também abrir em uma
nova aba e de forma embutida um arquivo qualquer, desde que
previamente especificado na Associação de Arquivos.
Duas abas abertas: uma visualizando o diretório /home/kde/docs e outra visualizando
uma imagem no formato PNG – 264 x 323 pixels.
NAVEGAÇÃO
EM PAINÉIS
Da mesma forma que podemos abrir múltiplas abas de navegação,
também podemos dividir a janela em vários painéis. Para isto, deveremos
inicialmente habilitar a Barra de Ferramentas Extra do Konqueror,
clicando com o botão direito sobre os ícones da barra de ferramentas e
marcando-a.
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Acionamento da Barra de Ferramenta Extra.
Após habilitada, ela deverá aparecer apresentando os seguintes itens:
Barra de Ferramentas Extra.
À partir daí é só selecionar como desejamos que o painel seja subdividido.
Para fins de exemplo, o dividiremos horizontalmente na figura abaixo,
com a opção Separar a Visão em Topo/Base:
Visão em Topo/Base.
Para retornar a configuração antiga, cliquem no botão Fechar Visão Ativa.
Neste caso, o painel em evidência (abaixo) será eliminado.
PERMISSÕES
DE ACESSO
Os atributos referentes a permissões de acesso dos arquivos e diretórios
poderão ser definidos com o clique do botão direito do mouse sobre o
elemento. Em seguida, basta clicarmos na opção Propriedades...
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Caixa de diálogo Propriedades.
Basta redefinirmos os usuários, grupos e permissões de acesso conforme
nossas necessidades. Vale também lembrar que, como superusuário do
sistema (root), teremos maior flexibilidade para realizarmos as mudanças
de permissões de acesso para grupos.
COMPACTAÇÃO /
DESCOMPACTAÇÃO DE ARQUIVOS
A compactação e descompactação de arquivos e diretórios podem ser
feitos nos mesmos moldes que faríamos no Windows Explorer e com os
aplicativos desta categoria (WinZip, PowerArchive, BraZip, etc.): com o
uso das funcionalidades do menu rápido. Ao clicarmos com o botão direito
do mouse sobre um arquivo ou diretório (neste caso o diretório docs),
poderemos acionar a seção Compactar e escolher as opções disponíveis.
Seleção das opções do menu rápido do Konqueror. Em destaque a seção Compactar e
suas opções.
Para descompactá-los, deveremos utilizar o mesmo procedimento através
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das opções contidas na seção Extrair do menu rápido.
Seleção das opções do menu rápido do Konqueror. Em destaque a seção Extrair e suas
opções.
Ainda assim, se desejarmos, poderemos acionar o Ark para realizar outras
atividades que se façam necessários. Basta apenas dar um clique sobre o
arquivo com o botão direito do mouse e selecionar a opção Ark.
Acionamento do Ark a partir do clique com o botão direito do mouse.
Estes recursos são ótimos para manipular pacotes que contém o códigofonte de aplicações, pois bastará apenas entrarmos no diretório criado
(pressionando <F4> para inicializar o Konsole) e lançarmos os comandos
necessários para a instalação.
NAVEGAÇÃO WEB
Além de ser um excelente gerenciador de arquivos, com o Konqueror
podemos também navegar na Internet. Para esta atividade, há um ícone
na barra de tarefas intitulado Navegador Web.
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Dos ícones da Barra de Tarefas, observem o Navegador Web (KDE 3.4).
Bastará clicarmos nele e, em seguida...
Tela padrão do Konqueror (Navegador Web).
Apesar de estar ainda um pouco distante tecnologicamente dos grandes
navegadores, o Konqueror prima pela sua simplicidade, leveza, aparência
enxuta e ótima integração com o ambiente gráfico KDE.
Um dos ajustes necessários para o perfeito funcionamento do Konqueror
está na habilitação do suporte à applets Java. Para isto, faz-se necessário
apenas indicar a localização do arquivo executável em Configurações ->
Configurar Konqueror, na seção Java & JavaScript.
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Seção Java & JavaScript.
Basta habilitar a caixa Habilitar Java globalmente e informar corretamente
o caminho onde se encontra o arquivo executável java. A instalação
padrão do Slackware provê a SDK 2 da Sun, situada em /usr/lib/java. O
executável deverá se encontrar em /usr/lib/java/bin/java.
CLIENTE FTP
Mais um excelente recurso do Konqueror. Com ele, podemos realizar
atividades de transferência de arquivos através do protocolo FTP.
Na barra de endereços, digitem...
ftp://ftp.[DOMÍNIO.EXTENSÃO]/
Para conexões anônimas (pública, que não requerem senha para acesso),
onde normalmente só é permitida a navegação e baixa dos arquivos;
ftp://[USUÁRIO]@ftp.[DOMÍNIO.EXTENSÃO]
Para conexões autenticadas, onde é possível também o envio de arquivos.
Neste caso, deveremos ter uma conta de autenticação neste FTP.
Ao utilizarmos esta última opção, será solicitada a senha de acesso. Mas
ainda assim, se quisermos nos autenticar automaticamente sem a
utilização de senha de acesso, deveremos utilizar...
ftp://[USUÁRIO].[SENHA]@ftp.[DOMÍNIO.EXTENSÃO]
Agora, bastará administrarmos o FTP como se fosse uma simples
estrutura local de diretórios.
AS
FERRAMENTAS...
Caracterizamos como ferramentas especiais, aquelas descritas no menu
principal, seção Ferramentas. Constam as seguintes:
41/96
ABRIR TERMINAL
Se precisarmos acionar o terminal num diretório específico para operar
determinados arquivos, poderemos ir ao menu principal -> Ferramentas > Abrir Terminal. Em poucos instantes, será inicializado o Konsole.
Konsole (Terminal virtual).
Para maior praticidade, poderemos também acessar o Konsole
pressionando a tecla <F4> a partir do Konqueror. O diretório padrão do
terminal não será o do usuário, e sim aquele em que navegamos.
PROCURAR ARQUIVOS
Outra funcionalidade interessante no Konqueror está na utilização da
ferramenta de busca Procurar Arquivos/Pastas, que por sua vez inicializa
embutido na própria janela do navegador. Ao clicarmos no menu principal
-> Ferramentas -> Procurar Arquivo..., instantâneamente ela aparecerá.
42/96
Ferramenta Procurar arquivos.
Sem grandes mistérios e, com a utilização de expressões regulares e
chaves de busca, em poucos instantes localizaremos todos os arquivos
desejados.
FILTRO
DE
VISUALIZAÇÃO
Quando navegamos num determinado diretório que possui uma
quantidade infindável de arquivos, que por sua vez possuem os mais
diversos formatos, teremos dificuldade de encontrar aqueles que
desejamos. Porém, se soubermos o formato de arquivo que lidaremos,
poderemos acionar esta ferramenta para filtrarmos tal arquivo apenas
pelo seu formato. Para isto, acessem o menu principal -> Ferramentas ->
Filtro de visualização.
43/96
Ferramenta Filtro de visualização.
Notem que são exibidas somente as entradas dos tipos existentes no
diretório corrente. Basta clicarmos em apenas um deles para a filtragem.
GALERIA
DE
IMAGENS
Para os usuários que armazenam diversas imagens, ou ainda, utilizam
câmeras digitais e scanners para capturarem suas imagens preferidas,
temos uma ferramenta interessante no Konqueror para criar galerias de
imagens. No menu principal -> Ferramentas -> Criar Galeria de
imagens..., seremos levados à uma caixa de diálogo com diversas opções.
Caixa de diálogo para criação de galeria de imagens.
Ajustem a gosto próprio os parâmetros da criação desta galeria de
imagens. Ao final dos ajustes, cliquem em Criar e aguardem o término do
processo.
Imagens sendo redimensionadas para a galeria de imagens.
Em poucos instantes, o navegador WEB Konqueror irá exibir a nova
galeria.
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Nova galeria de imagens.
COMANDO
DO
SHELL
Outra praticidade interessante do Konqueror está na possibilidade de
executarmos um determinado arquivo situado dentro de um diretório
visualizado por ele. Basta manter selecionado o arquivo executável e
acionar no menu principal Ferramentas -> Executar Comando do Shell....
Será mostrada a seguinte caixa de diálogo:
Caixa de diálogo Executar Comando do Shell.
Opcionalmente poderemos inserir parâmetros entre as aspas simples,
onde se encontra o arquivo a ser executado. Basta apenas conhecê-los.
&;-D
OS
PROTOCOLOS...
Para habilitar as demais funcionalidades do Konqueror, deveremos lançar
em seu campo Localização deste gerenciador de arquivos, os Protocolos,
que são simples aplicações embutidas que permitem “conversar” entre si.3
À seguir, vejam as principais funcionalidades presentes nesta ferramenta:
•
3
audiocd:/ - conversão das faixas de áudio em arquivos;
Também são chamados de Ioslaves.
45/96
•
floppy:/ - acesso a unidade de disquete do sistema;
•
ftp:// - navegação em FTPs, como se fossem diretórios locais;
•
http:// - acesso ao protocolo HTTP, tal como um navegador WEB;
•
man:/ - exibe a documentação eletrônica dos comandos (manpage);
•
print:/ - exibe as ferraemntas de impressão do sistema
•
settings:/ - exibe todas as entradas (seções) do Centro de Controle.
Para exemplo prático, vejam as opções pré-definidas pelo settings:
Vejam todas as seções do Centro de Controle disponíveis. Basta agora navegarmos em
suas opções, como faríamos com uma estrutura de arquivos e diretórios.
Existem inúmeras outras que aqui não foram descritas por não ser de
interesse geral do usuário desktop. Para visualizá-las, cliquem no menu K
-> Sistema -> Centro de Informações e visitem a seção Protocolos.
AJUSTES & CONFIGURAÇÕES
Para acionar a tela de configuração do Konqueror, deveremos ir ao menu
principal e selecionar a opção Configurações -> Configurar Konqueror.
46/96
Opção Configurações -> Configurar Konqueror.
Aqui encontraremos de forma organizada e estruturada as mais diversas
opções de ajustes e configuração, bastando apenas navegar no painel à
esquerda e ajustar o gerenciador de acordo com nossas preferências.
As principais seções que encontraremos são:
•
Comportamento,
•
Aparência,
•
Pré-Visualizações & Metadados,
•
Associações de arquivos,
•
Comportamento WEB,
•
Java & JavaScript,
•
Fontes,
•
Atalhos da Web,
•
Barra lateral de Histórico,
•
Cookies,
•
Cache,
•
Proxy,
•
Folhas de estilo,
•
Criptografia,
•
Identificação do Navegador,
•
Plug-ins e
•
Performance.
Não descreveremos estas seções aqui pelo fato de se encontrar também
disponível no Centro de Controle KDE. Para terem acesso a todas estas
opções, consultem nesta parte o capítulo As ferramentas de ajustes.
CONCLUSÃO
Como dissemos antes, um excelente ambiente gráfico precisa – antes de
tudo – prover uma excelente aplicação para o gerenciamento de arquivos,
entre outras tarefas. E o Konqueror cumpre maravilhosamente bem suas
tarefas. Além disso, é considerado como um dos melhores (se não o
melhor) gerenciador de arquivos da categoria. &;-D
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V. AS
APLICAÇÕES NATIVAS
INTRODUÇÃO
Um bom ambiente gráfico deverá prover aos usuários – além do
gerenciador de arquivos e painel de configuração – excelentes
ferramentas e recursos para que possam obter produtividade em suas
atividades. De tarefas simples que vão desde realizar cálculos ou formatar
disquetes para as tarefas complexas e elaboradas, requerem que estes
recursos estejam disponíveis de forma fácil e intuitiva ao usuário.
Neste capítulo, iremos conferir apenas as principais aplicações nativas
existentes para o ambiente gráfico KDE.
AS
APLICAÇÕES...
CONFIGURAÇÕES
Além do Centro de Controle do KDE, o KDE também fornece algumas
ferramentas práticas para realizarmos ajustes e configurações no sistema.
Estes ficam situados na seção Configurações.
Para obterem maiores informações sobre as ferramentas disponíveis
nesta seção, consultem ainda nesta parte, o capítulo As ferramentas de
ajustes.
DESENVOLVIMENTO
Embora um usuário desktop raramente desenvolve aplicações, existem
excelentes aplicações para o desenvolvimento em geral. Nesta categoria,
apresentaremos o KDevelop, o Kommander, o Quanta e o Umbrello.
KDEVELOP
✔
<http://www.kdevelop.org/>.
O KDevelop é uma ferramenta IDE desenvolvida em meados de 1998 e sua
principal finalidade era a de um ambiente integrado de programação.
48/96
KDevelop.
Semelhante ao Microsoft Visual C++, esta IDE possui alguns
interessantes recursos, como um gerador de documentação eletrônica e
makefiles automatizados, possibilitando em poucos minutos ter à nossa
disposição, uma base de desenvolvimento para a criação de novas
aplicações.
Infelizmente o KDevelop não possui um gerador de formulários; mesmo
assim, é possível desenvolver excelentes aplicações básicas.
KOMMANDER
✔
<http://kommander.kdewebdev.org/>.
O Kommander é uma aplicação destinada para construir interfaces
gráficas para as aplicações escritas em Shell-script. Para aqueles que já
trabalharam com o Delphi ou Visual Basic, sentirão muita familiaridade.
49/96
Kommander.
Basicamente existem dois módulos: o kmdr-editor, responsável pela
criação da interface e que possibilita escrever os scripts “embutidos” nos
widgets criados; e o kmdr-executor, que executa os arquivos criados pelo
editor.
Muitas distribuições (que adotam o KDE como desktop padrão) utilizam o
Kommander para construir seus painéis de controles personalizado.
QUANTA +
✔
<http://quanta.kdewebdev.org/>.
Apesar de estarem sendo “substituídos” pelos editores visuais, os editores
de código HTML ainda continuam sendo bastante usados, graças a
possibilidade de se obter um código enxuto e bem organizado. Entre os
principais editores de código livres, destaca-se o Quanta+.
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Quanta+.
O Quanta+ – pronuncia-se “Quanta Plus” – possui vastos recursos para a
edição de códigos HTML, oferecendo também, a partir da versão 3,
opções de módulos para o desenvolvimento de páginas em outras
linguagens.
UMBRELLO
✔
<http://uml.sourceforge.net/>.
Todos os softwares profissionais, antes de serem desenvolvidos, devem
ser previamente projetados através do uso de certas ferramentas
concebidas especialmente para estes propósitos. Um diagramador para o
uso da UML é necessário, e para estas circunstâncias, temos o Umbrello.
Umbrello.
51/96
O Umbrello suporta os diagramas de caso de uso, de classe, de seqüência,
de colaboração, de estado, de atividade, de componente e de distribuição,
segundo a sua documentação oficial.
EDUCACIONAL
✔
<http://edu.kde.org/>.
Dada a existência de uma grande quantidade de aplicações, apenas
faremos uma rápida descrição geral daquelas que compõem esta classe.
CIÊNCIA
Em Ciência, temos: o Estrelas, um reprodutor visual e interativo que
simula o sistema estrelar; e o Kalsium, que por sua vez reproduz a tabela
periódica de elementos.
FERRAMENTAS
DE APRENDIZADO
Em Ferramentas de aprendizado, temos o KEduca, que permite criar,
editar e aplicar testes de conhecimentos baseado no uso de formulários.
As perguntas, pontuações, dicas, tempo de resposta, etc. São
configuráveis conforme vão se incluindo as questões. Simples e fácil de
usar.
IDIOMAS
Em Idiomas, temos: KHandMan, um jogo classico onde deveremos
advinhar as letras de uma palavra; KLatin, que permite fazer revisões aos
conhecimentos de latin; Kanagram, um simulador de anagramas; Kiten,
uma ferramenta de referência ao japonês; Kverbo, que permite conjugar
verbos; Letras, para o aprendizado de novos idiomas por associação
auditiva; e o Treinador de Vocabulário, que dispensa comentários.
MATEMÁTICA
Em Matemática, temos: KBrush, para o treino em cálculos com frações;
KPor Cento, para o treino em cálculos com percentuais; Kig, um sistema
para construção de elementos geométricos; e KmPlot, um gerador de
gráficos de funções matemáticas.
OUTROS
Em Outros, temos: Kgeography, que mostra os mapas e bandeiras dos
principais países do mundo; KTouch, que permite o treino de digitação;
KTurtle, um ambiente de desenvolvimento educacional para a linguagem
Logo; KWordQuiz, para o treino de novos vocábulos; e blinkKen, que ajuda
a treinar a capacidade da memória.
52/96
ESCRITÓRIO
O KDE conta com algumas excelentes aplicações para escritório. Em
destaque, o KOffice e o Kontact, ambos são respectivamente soluções
integradas para escritório e gerenciamento pessoal.
KOFFICE
✔
<http://www.koffice.org/>.
O KOffice é uma excelente suíte de escritório integrada que pertence ao
ambiente gráfico KDE. Leve, simples e com um ótimo acabamento, porém
ainda se encontram algumas limitações, como por exemplo a conversão de
documentos gerados pelo Microsoft Office.
Espaço de trabalho do KOffice.
Dentre suas principais características, está a forte integração com o
ambiente gráfico KDE, por ser parte integrante do projeto. Ela também se
encontra bastante estável e madura em suas últimas versões.
Os principais componentes do KOffice são:
•
Karbon14, editor de gráficos vetoriais;
•
KChart, gerador de gráficos;
•
Kexi, banco de dados (estilo MS Access);
•
KIllustrator, editor de gráficos vetoriais;
•
Kívio, editor de fluxogramas;
•
KOntour, gráficos vetoriais (desenhos);
•
KPlato, gestor de projetos;
•
KPresenter, editor de apresentações;
53/96
•
Krita, tratamento de imagens;
•
KSpreadsheet, planilha eletrônica;
•
Kugar, gerador de relatórios (para aplicações KDE);
•
KWord, editor de textos.
Por padrão, o KOffice é disponibilizado ao sistema em seu idioma original.
Para ajustá-lo para o português, deveremos instalar o pacote koffice-i18npt_BR-[VERSÃO]-noarch.tgz. Por último, ajustem o KDE para o nosso
idioma. Assim, automaticamente o KOffice estará configurado, graças a
sua integração com o ambiente gráfico. Lembrem-se também que a
nomenclatura do pacote pode variar com o exemplo (fictício) acima citado.
Para realizarmos ajustes e configurações dos aplicativos da suíte,
deveremos apenas navegar nas opções disponíveis do menu
Configurações e ajustar os parâmetros de acordo com as necessidades.
KONTACT
✔
<http://www.kontact.org/>.
O Kontact não é apenas uma, e sim, várias aplicações integradas que
compõem uma verdadeira suíte para o gerenciamento de informações
pessoais. Tal como o KOffice, é outro grande destaque deste ambiente.
Tela inicial do Kontact.
Dentre suas características, a mais notória está na forma com que
integrou as principais aplicações para o gerenciamento de informações do
KDE, como o KMail, KOrganizer, Akregrator, entre outros. Todos eles
encontram-se disponíveis através da interface do Kontact.
Os principais componentes do Kontact são:
•
Akregator, leitor de RSS;
54/96
•
KAdressbook, catálogos de endereços do KDE;
•
KArm, alarme (gerenciamento de tempo);
•
KitchenSync, sincronizador de informações;
•
KMail, cliente de correio eletrônico;
•
KNodes, leitor de notícias;
•
KNotes, sistema de anotações;
•
KOrganizer, organizador (agenda);
•
KPilot, sincronizador do KDE para o Palm;
•
MultiSynK, sincronizador de informações;
Por padrão, a suíte de aplicações Kontact encontra-se disponível no
ambiente gráfico através do pacote kdepim. Uma vez instalado, teremos
todas estas aplicações disponíveis, sem maiores inconvenientes.
Quanto ao ajuste da linguagem nativa, bastará ajustar o idioma do próprio
KDE para que as alterações façam efeito na suíte do Kontact.
GRÁFICOS
Outro grande destaque do KDE está na excelência em aplicações gráficas.
Em destaque, o KPDF, o Krita, o KSnapshot e o KView, entre outras
excelentes aplicações...
KPDF
✔
<http://kpdf.kde.org/>.
O KPDF é o leitor de arquivos PDF padrão do KDE.
KPDF.
55/96
Tendo o código-fonte baseado no já conhecido XPDF, o KPDF possui os
recursos tradicionais de todo bom leitor de PDFs, tais como: visualização
da folha em modo contínuo, miniaturização (thumbnails) das páginas,
visualização em modo de slides, ferramenta para cópia de trechos, entre
outros. Ele também conta com alguns recursos interessantes, como a
integração ao Konqueror e a possibilidade de “lembrar” qual foi a última
página acessada de determinado arquivo.
KSNAPSHOT
Um simples, porém eficiente capturador de telas para o KDE.
Ksnapshot.
Dentre as aplicações nativas, esta foi uma das mais úteis para a editoração
desta literatura. Das imagens obtidas, o GIMP se encarregou do resto...
KRITA
✔
<http://www.koffice.org/krita/>.
Embora também seja considerado um componente da suíte de escritório
KOffice, o Krita é uma das principais aplicações disponíveis nesta
categoria. Ele se encontra integrada ao KOffice partir da versão 1.4 desta
suíte.
56/96
Krita.
Apesar de ter sido integrada a suíte recentemente, esta aplicação vem
sendo desenvolvida desde 1999; porém, mudava constantemente de
mantenedor, além das longas pausas em seu desenvolvimento.
A expectativa para o seu desenvolvimento é de que esta aplicação seja
uma opção à altura do já conhecido, tradicional e consagrado GIMP.
KVIEW
✔
<http://www.ph.unimelb.edu.au/~ssk/kde/kview/>.
Um simples e funcional visualizador de imagens para o KDE.
KView.
O KView possibilita visualizarmos praticamente todos os formatos de
57/96
imagens bitmaps existentes, tais como BMP, GIF, JPG, PNG, TIFF, ICO,
entre outros. Possibilita também realizar algumas conversões básicas.
INTERNET
Para que serve um bom ambiente gráfico sem excelentes aplicações para
o uso da Internet? Com certeza, não será muito útil. Tal como na seção
Multimídia, o KDE também é rico de aplicações para a Internet.
AKREGATOR
✔
<http://akregator.kde.org/>.
O Akregator é o leitor e agregador de Feeds RSS padrão do KDE.
Akregator.
O Akregator permite o suporte aos feeds RSS e a outros formatos
eqüivalentes, que por sua vez possibilita os sites de informações
resumirem suas notícias para uma simples consulta por tópico.
No KDE, esta aplicação também pode ficar embutido em seu Painel...
Akregator embutido no Painel do KDE.
... ou ainda, integrada ao gerenciador de infomações pessoais Kontact.
KGET
✔
<http://kget.sourceforge.net/>.
Para facilitar a obtenção de conteúdos na Internet, foram desenvoldidas
algumas interfaces gráficas para o uso com o wget. Em destaque, o KGet.
58/96
KGet.
Sendo um componente do ambiente gráfico KDE, poderemos realizar com
ele as principais operações de forma simples e fácil, sem contar as
vantagems de utilizá-lo de modo integrado ao navegador Konqueror.
KMAIL
✔
<http://kmail.kde.org/>.
O cliente de correio padrão do KDE, o KMail é outra ótima opção de
gerenciador de correio eletrônico. Com uma aparência simples, enxuta e
com disponibilidade de recursos essenciais, o KMail...
1a. inicialização do KMail.
... alia simplicidade com eficiência, tendo em sua interface gráfica todos
os elementos necessários distribuídos de forma intuitiva e fácil de usar.
Nele, estão apenas os recursos básicos como a agenda de endereços,
filtragens, criação de pastas, entre outros. Tal como o Thunderbird, ele
oferece suporte a múltiplas contas POP, porém apenas uma SMTP.
Para adicionarmos
mais recursos
e melhor
ajustarmos
suas
funcionalidades, deveremos visitar a sua página oficial, na seção Tools &
Docs.
59/96
KONQUEROR
✔
<http://www.konqueror.org/>.
Conforme dito anteriormente, como também no subtítulo O Konqueror, ele
também é uma opção como navegador para a Internet.
Konqueror acessando o Google.
Para maiores informações sobre suas funcionalidades como navegador,
consultem nesta parte, o capítulo O Konqueror.
KOPETE
✔
<http://kopete.kde.org/>.
O Kopete é o mensageiro oficial do KDE, que se encontra disponível a
partir da versão 3.2 deste excelente ambiente gráfico.
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Kopete (em inglês).
Dentre suas características está o suporte a praticamente todos os
protocolos existentes, desde o ICQ até o MSN, além da possibilidade de
utilizar plugins para estender suas funcionalidades.
KPPP
✔
<http://developer.kde.org/~kppp/>.
O KPPP é o discador oficial do ambiente gráfico KDE, que alia beleza e
praticidade, além de ser simples e fácil de configurar e utilizar.
KPPP.
Para configurá-lo, deveremos clicar no botão Configurar... e navegar
através das abas para definirmos os atributos necessários para uma boa
navegação. Apesar da existência de inúmeros parâmetros, a maioria das
intervenções estão previamente configuradas como padrão para a maioria
dos equipamentos; além disso, são de fácil entendimento, onde
acreditamos não existir necessidade de instruções adicionais.
Para utilizar o KPPP, certifiquem-se de que possuem uma conta préconfigurada para a conexão, além de alguns ajustes necessários. Caso
positivo, basta selecionar a conta, digitar a autenticação e a senha e clicar
em Conectar. Caso contrário, basta apenas criarem uma nova conta. O
processo em si é tão simples, que dispensa os comentários adicionais.
JOGOS
Os jogos disponíveis para o KDE são inúmeros; segue apenas os nomes.
ARCADE
Em Arcade, temos: Asteroids, KBounce, Ksnake, KGoldrunner, KFoulEggs,
KsirTet, KSmiletris, KSpaceDuel, KTron e KGolf.
BRINQUEDOS
Em Brinquedos, temos: AMOR, KTeaTime e KWorldClock.
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JOGOS
DE
CARTAS
Em Jogos de Cartas, temos: KPoker, Klondike, e Lieutenant Skat.
JOGOS
DE
T ABULEIRO
Em Jogos de Tabuleiro, temos: Atlantik Designer, Atlantik, KBlackBox,
KBlackgammon, KMahjongg, KReversi, KWin4, Kenolaba, Shisen-Sho,
XBoard e eboard.
KIDSGAMES
Em Kidsgames, temos o Homem-batata.
T ÁTICAS & ESTRATÉGIAS
Em Táticas & Estratégias, temos: KAtomic, KBattleship, Kolor Lines,
KMines, KJumpingCube, KSokoban, Klickety, Konquest e SameGame.
MULTIMÍDIA
A grande força do KDE está justamente as opções de aplicações
multimídia. Além dos já consagrados K3b, Kaffeíne e AmaroK, o ambiente
gráfico dispõe de excelentes aplicações básicas.
J UK
✔
<http://developer.kde.org/~wheeler/juk.html>.
O JuK é o tocador de áudio multimídia padrão do KDE.
1a. Inicialização do JuK.
Embora não seja tão rico em recursos e funcionalidades como o AmaroK,
no JuK poderemos reproduzir os formatos mais populares (MP3, Oggs
Vorbis, FLAC, MPC, etc.), classificar as coletâneas de músicas, editar
TAGs e ainda, suportar a gravação em CDs através do integração com o
62/96
K3b.
KAUDIO CREATOR
Embora tenhamos a função de ripar CDs de áudio no Konqueror, o KDE
tem sua aplicação padrão para esta finalidade: o Criador de Áudio.
KAudio Creator.
Este utilitário é apenas uma inteface gráfica para aplicativos em modo
texto que realizam esta atividade, que por sua vez, se resume em duas
etapas: ripagem, feita através do programa cdparanoia; e a codificação,
feita através de diferentes codificadores, de acordo com
formato
desejado (lame para MP3, oggenc para Oggs Vorbis e flac para FLAC).
KMIX
O ambiente gráfico KDE no oferece opções nativas para um bom ajuste,
além da existência de utilitários específicos para tal finalidade: o KMix.
KMix ajustando as propriedades da placa de som SB Live! 5.1.
Em destaque, o suporte a arquitetura ALSA e todos os seus recursos.
Se por um acaso, ao executarem o KMix e sua interface gráfica não
aparecer na tela, olhem para a barra de tarefas, no canto esquerdo. Ele se
63/96
encontra inicializado, porém minimizado, disponibilizando apenas um
pequeno ícone azul para ser acessado.
Aplicações embutidas no Painel. No canto direito, observem o ícone do KMix.
Basta clicar sobre o ícone para que seja exibida a barra de volume. Logo
abaixo encontraremos o botão Mixer...
... que por sua vez ao ser acionado, disponibilizará a interface gráfica para
realizarmos as configurações desejadas. O mesmo ocorre com o KsCD,
que também é minimizado para a barra de tarefas.
KREC
O KRec é o gravador de áudio padrão do KDE.
Conforme as instruções de seu manual eletrônico:
“A finalidade do KRec é bastante simples. Ele conecta-se ao servidor aRts
e grava o que para ele é redirecionado para arquivos. Estes arquivos estão
num formato especial do KRec mas é possível exportá-los para arquivos
wave, ogg e mp3. O KRec tem no entanto muito mais funcionalidades.
Você pode efetuar gravações múltiplas num arquivo até com
funcionalidades de sobreposição.” -- [Manual do KRec].
64/96
KSCD
O KsCD é o reprodutor de CDs de áudio padrão do KDE.
KsCD reproduzindo “Toni Braxton: More than a woman”.
Ele possui todas opções básicas de um aparelho de CD comum, como os
recursos randônicos, reprodução contínua e reprodução inicial das
músicas, suporte ao banco de dados freedb, entre outros recursos
disponíveis na opção Extras (Extras) -> Configure KsCD... (Configurações
KsCD...).
Lembrem-se de que os CDs de áudio não precisam ser montados (no
sentido literal), bastando apenas inseri-lo na bandeja e executar os
tocadores para poder ouvir suas músicas preferidas.
NOATUM
✔
<http://noatun.kde.org/>.
Um reprodutor multimídia para o sintetizador aRts, do KDE.
Interface “Excelente”.
Não desdenhem da interface simples do Noatum; embora apresente
apenas os controles básicos de um reprodutor multimídia, ele pode ser
extendido e customizado através de seu painel de configuração. Por
padrão, suporta os formatos MPEG Layer 1 e MP3. Os demais formatos
podem ser suportados através da inclusão de bibliotecas e codecs
especiais.
65/96
SISTEMA
Aqui encontraremos as ferramentas para a administração geral do
sistema.
Um aspecto importante é que, para usar determinadas ferramentas, será
necessário estar autenticado no sistema no modo superusuário – root.
Solicitação da senha de autenticação do superusuário.
Caso contrário, será aberta uma nova tela solicitando a senha de acesso
desta conta, que, após ser digitada, teremos o acesso ao sistema para
realizar as atividades desejadas.
CENTRO
DE
INFORMAÇÕES
DO
KDE
Extrair informações gerais sobre as especificações do equipamento em
uso através da linha de comandos, além de cansativo e trabalho, é
também bastante desmotivante. O ideal é ter, à disponibilidade, uma
ferramenta que fizesse toda esta checagem e nos informasse de forma
detalhada.
Para estas circunstâncias, temos o Centro de Informações do KDE.
66/96
Centro de Informações do KDE.
O que mais poderíamos dizer sobre este utilitário? Em seu menu principal
estão classificadas por perfis todas as informações gerais do computador,
onde entra em destaque, o módulo PCI, onde teremos a descrição de
todos os periféricos que utilizam este barramento.
KCRON
Em sistemas Unix-like, o crontab é a ferramenta de agendamento e
gerenciamento de tarefas; no KDE temos uma interface gráfica construída
especialmente para esta tarefa: KCron.
Interface gráfica inicial do KCron.
Aqui poderemos agendar todas as nossas tarefas, determinando as
aplicações que serão carregadas e seus respectivos tempos (dia, semana,
mês, hora, etc.). Para isto, cliquem no ícone Novo e editem os valores das
variáveis apresentadas a seguir em uma caixa de diálogo.
KONSOLE
✔
<http://konsole.kde.org/>.
Conforme já comentamos em outras Partes, o Konsole é a aplicação de
linha de comando (terminal) simples e fácil de utilizar e personalizar.
67/96
Konsole (Terminal virtual).
Uma circunstância interessante para o seu uso está no ato da navegação
na estrutura de diretórios do sistema com o Konqueror. Ao pressionarmos
<F4>, teremos acesso ao Konsole, com a linha de comando apontando
para o mesmo diretório o qual estávamos realizando a navegação.
Consultem nesta parte o capítulo O Konquero para obterem maiores
informações acerca desta maravilhosa ferramenta.
KPACKAGE
✔
<http://www.general.uwa.edu.au/u/toivo/kpackage/>.
Desde as suas primeiras versões, o KDE conta com o KPackage, um
gerenciador de pacotes nativos para o ambiente gráfico.
KPackage.
68/96
Com esta ferramenta, poderemos gerenciar sem maiores dificuldades os
pacotes instalado no sistema, através das operações de instalação,
atualização e remoção disponíveis nas abas e barra de ferramentas lateral.
Para as distribuições que utilizamo o formato RPM, esta ferramenta conta
ainda com a possibilidade de utilizar seus recursos de checagem de
dependências, informando-as ao administrador.
KRANDR
Como o próprio nome indica, o KRandR é uma simples ferramenta que
possibilita redimensionar e rotacionar a resolução de video.
KRandR (Redimensionar Tela & Rotacionar).
Outras características interessante desta ferramenta está no fato de que
pode ser mantida embutida no Painel do KDE. Com um simples clique do
botão esquerdo do mouse, podemos ajustar automaticamente a resolução
e a taxa de atualização da tela, conforme a figura abaixo.
Inicialização do KRandR através do mouse, com a aplicação minimizada.
69/96
KRFB (DESKTOP SHARING)
O Krfb (Desktop Sharing) é uma aplicação destinada especialmente para o
compartilhamento de recursos de um desktop.
Assistente gráfico do Krfb.
Com o auxílio do cliente VNC do KDE, o Krfb compartilha a sessão atual do
ambiente gráfico com usuários de outras máquinas que estejam ligadas
em rede, sem a necessidade de reiniciar o servidor gráfico.
KUSER
O KUser é o gerenciador padrão de contas de autenticação dos usuários e
grupos de acesso do sistema operacional.
KUser.
O processo de criação de contas pode ser feito de forma simples e
intuitiva, bastando apenas navegarmos nas abas Usuários e Grupos ou
clicar nos ícones ADD (adicionar), EDIT (editar), DEL (excluir) referentes
as abas mencionadas. Já o ícone Salvar (o pequeno disquete à esquerda)
70/96
irá gravar as definições realizadas até então.
KWIKDISK
E
KDISKFREE
O KwikDisk (Utilitário de Mídia Removível) e o KDiskFree (Disco Livre) são
ferramentas nativas do ambiente criadas para o gerenciamento do sistema
de armazenamento de dados (unidades e partições).
KwikDisk acoplado.
KDiskFree (KDE 3.4).
Ambos possibilitam a montagem e visualização das unidades físicas
(CD/DVD-ROM, disquete, pedrives, etc) e partições (discos rígidos) do
sistema, desde que estas estejam especificados corretamente em
/etc/fstab.
KSYSGUARD
O KSysGuard – Guarda do Sistema KDE – é a aplicação que permite
monitorar os aplicativos em aberto e o desempenho geral do sistema.
KSysGuard (aba “Carga do Sistema”).
A aba Carga do Sistema mostra as medições das taxas de utilização do
71/96
processador, memória, disco rígido, alimentação elétrica, entre outros,
possibilitando-nos verificar o desempenho geral do sistema. Já a aba
Tabela de Processos nos permite visualizar todas as aplicações em aberto,
além de nos possibilitar matar os aplicativos que porventura travarem no
sistema.
De forma análoga a conhecida combinação <CTRL>+<ALT>+<DEL>,
também poderemos habilitar a aba Tabela de Processos apenas
pressionando simultâneamente as teclas <CTRL>+<ESC>.
Aba “Tabela de Processos”, habilitada com o pressionamento das teclas
<CTR>+<ESC>.
Outra forma de realizar a destruição de um processo é pressionando
simultâneamente as teclas <CTRL>+<ALT>+<ESC>, onde em seguida o
cursor terá sua imagem modificada por uma caveirinha. Bastará apenas
clicarmos na janela o qual reside a aplicação travada.
UTILITÁRIOS
Ao acionarmos o Menu K -> Utilitários, veremos uma quantidade enorme
de pequenos e úteis aplicativos para as mais variadas necessidades – e por
isto são chamados de utilitários! Nesta seção descreveremos basicamente
apenas alguns utiliitários de uso bastante comum pelos usuários desktops.
ARK
Uso de ferramentas para a compressão e descompressão de arquivos é
grande nos tempos atuais. E para esta atividade temos o Ark.
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Arquivador Ark.
Com uma interface simples, intuitiva e fácil de usar, o Ark lembra muito as
tradicionais aplicações do Windows como o WinZip, PowerArchive e
BraZip.
Também poderemos usar suas funcionalidades de forma integrada ao
Konqueror, através do clique do botão direito do mouse sobre o arquivo
em questão, nos mesmos moldes que faríamos no Windows Explorer.
DISQUETE
O Disquete (KFloppy) é o formatador padrão de disquetes do KDE.
Disquete.
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Nele podemos ainda definir qual será o sistema de arquivos à ser utilizado
(DOS ou ext2). Recomendamos utilizar o DOS (FAT16), para que possa ser
acessado por outros computadores que utilizam Windows.
KATE / KEDIT / KWRITE
Estes são os editores de textos nativos do KDE.
Kate abrindo diversos arquivos-textos LINUX-HOWTO.
Cada um destes editores tem uma finalidade: o Kate é o mais avançado
dos editores, pois disponibiliza uma série de ferramentas e recursos,
tornando-se excelente opção para a edição de scripts e código-fontes. O
KWrite, embora seja mais simples, possui a funcionalidade de identar e
destacar a codificação do texto em questão (HTML, C/C++, CSS, etc.). Por
último, o KEdit é o mais simples de todos, útil apenas para a editoração de
textos simples. Embora tenha menos recursos, carrega de forma bem
mais rápida.
KCALC
Sem maiores comentários, esta é a calculadora do KDE!
74/96
KCalc.
KNOTES
Um simples anotador para o KDE.
KNotes.
SELETOR
DE CARACTERES
Quem não se lembra do mapa de caracteres, um utilitário que permite
selecionar caracteres especiais? No KDE temos o Seletor de caracteres.
75/96
Seletor de caracteres.
Simples, fácil e muito prático! Algum comentário? &;-D
SUPERKARAMBA
✔
<http://netdragon.sourceforge.net/>.
O SuperKaramba é uma excelente ferramenta gráfica que auxilia o
administrador no gerenciamento do sistema em geral.
SuperKaramba.
Como ele podemos verificar a carga do processador, serviços carregados,
ocupação da memória, entre outros. Outra recente inovação está na
possibilidade de ser utilizado como leitor de RSS. Os temas são baixados
diretamente pela interface do aplicativo.
SOBRE
O
KDE-APPS.ORG
Por ter sido concebido para ser um ambiente gráfico completo e
76/96
poderoso, o KDE possui diversos aplicativos e utilitários importantes. Mas
ainda assim, não tem todas as aplicações possíveis. É nestas
circunstâncias em que ter um repositório de aplicações para o KDE é
interessante...
KDE-Apps.org.
Se desejarmos incluir mais aplicações no sistema, poderemos consultar
antes a página KDE-Apps. Lá encontraremos uma fantástica quantidade de
referência para aplicações desenvolvidas para este ambiente gráfico.
Todas elas estão organizadas em categorias, onde também temos uma
simples classificação para as aplicações mais populares existentes.
CONCLUSÃO
As aplicações nativas do KDE foram projetadas para atenderem as mais
diversas necessidades básicas dos usuários – apesar de que boa parte
delas estão amadurecidas em nível tão alto que dispensam outras
aplicações da mesma categoria. Nestas circustâncias, teremos poucos
motivos para realizarmos a instalação de aplicações fornecidas por
terceiros. &;-D
77/96
VI. AS
FERRAMENTAS DE AJUSTES
INTRODUÇÃO
São suas ferramentas de ajustes que tornam um bom ambiente gráfico
flexível e personalizável ao gosto do usuário. E quanto mais flexível é um
ambiente gráfico, mais sofisticadas deverão ser as suas ferramentas de
ajustes. Com o KDE, certamente não seria diferente.
Neste capítulo, iremos conhecer as principais ferramentas de ajustes do
KDE. Em destaque, o Centro de Controle KDE.
O CENTRO
DE
CONTROLE KDE
O Centro de Controle KDE é a principal ferramenta de ajuste e
configuração deste ambiente gráfico. Ele fornece um excelente menu
estruturado com as principais seções e seus respectivos módulos para a
configuração do ambiente gráfico – e até mesmo do sistema operacional.
Tela inicial do Centro de Controle KDE.
No Centro de Controle KDE, conseguiremos configurar praticamente todo
o ambiente gráfico e o comportamento geral de suas aplicações.
A
INICIALIZAÇÃO
Basicamente, para ter acesso direto ao Centro de Controle KDE, cliquem
no menu K -> Centro de Controle. Porém, para acessarmos os seus
módulos separadamente através do menu prinicipal, teremos que habilitar
o menu opcional Configurações, clicando com o botão direito do mouse
78/96
sobre o Painel do KDE e acionar neste menu as opções Painel do KDE ->
Configurar Painel... Na seção Menus, na caixa K Menu e em Menus
opcionais, bastará marcar a opção Configurações.
Pronto, basta acionarmos novamente o Menu K -> Configurações e
navegar nas seções existentes, selecionando em seguida o módulo
desejado.
Outra forma de executar os módulos separadamente é acionando na linha
de comando a aplicação kcmshell. A sintaxe básica é:
$ kcmshell [MÓDULO]
Onde [MÓDULO] é o módulo desejado.
informações sobre esta aplicação, digitem...
Para
obtermos
maiores
$ kcmshell --list
AS
SEÇÕES
As seções disponíveis no Centro de Controle são:
79/96
ADMINISTRAÇÃO
DO
SISTEMA
Em Administração do Sistema, se encontram disponíveis diversos módulos
desenvolvidos para facilitar a realização de atividades administrativas não
só do ambiente gráfico, mas também do sistema operacional em geral.
Esses módulos definem:
•
Caminhos
•
Data & Hora
•
Gerenciador de Inicialização (LILO)
•
Gerenciador de Login
•
Instalador de Fontes
•
Laptop IBM Thinkpad
•
Laptop Sony Vaio
•
Índice de Imagens
APARÊNCIA & T EMAS
Em Aparência & Temas, praticamente todos os módulos responsáveis
pelas personalizações cosméticas do ambiente gráfico: cor de fundo, papel
de parede, fotes, tamanhos de ícones, etc. Estes módulos se classificam
em:
•
Cores
•
Decorações da Janela
•
Estilo
•
Fontes
•
Fundo de Tela
•
Gerenciador de Temas
•
Lançador Rápido
•
Protetor de Tela
•
Tela de Apresentação
•
Ícones
COMPONENTES
DO
KDE
Em Componentes do KDE, muitos dos recursos e serviços disponibilizados
pelas aplicações que o compõe podem ser ajustados aqui. Em destaque, as
opções de configuração do Konqueror. Os demais são:
•
Associações de Arquivos
•
Corretor Ortográfico
80/96
•
Fonte de Dados do KDE
•
Gerenciador de Arquivos
•
Gerenciador de Serviços
•
Gerenciador de Sessão
•
Performance do KDE
•
Seletor de Componentes
Para obterem maiores informações sobre as opções de ajuste e
configuração do Konqueror, consultem nesta parte o capítulo O
Konqueror.
CONTROLE
DE
ENERGIA
Em Controle de Energia, somente encontramos um módulo para
ajustarmos as propriedades de controle de energia, e ainda assim é
aplicável apenas para equipamentos portáteis – os notebooks. Chama-se...
•
Bateria do Laptop
INTERNET & REDE
Em Internet & Rede, temos diversos módulos de ajustes que possibilitam
configurar praticamente todo o processo de comunicação em redes.
•
Batepapo de Rede Local
•
Compartilhamento de Arquivos
•
Compartilhamento do Desktop
•
Configurações de Conexão
•
Configurações de Rede
•
Navegador WEB
•
Navegação em Rede Local
•
Proxy
•
Rede Sem Fio
•
Samba
•
Serviço Discovery
Tal como em Componentes do KDE, o Konqueror é agraciado com um
módulo separado: o Navegador WEB. Ele é dedicado para ajustar as suas
funcionalidades referentes a navegação para a Internet.
É subdividido nas seguintes partes:
•
Atalho da WEB
•
Barra Lateral de Histórico
81/96
•
Cache
•
Comportamento WEB
•
Cookies
•
Filtros AdBlock
•
Folhas de Estilo
•
Fontes
•
Identificação do Navegador
•
Java & JavaScript
•
Plug-ins
•
Scripts SGI
PERIFÉRICOS
Em Periféricos, ganham a vez todos os periféricos de entrada e saída do
sistema: desde o trio básico teclado, monitor e mouse aos sofisticados
controle-remotos. Para isto, existem os seguintes módulos:
•
Controles Remotos
•
Impressoras
•
Joystick
•
Mouse
•
Mídia de Armazenamento
•
Teclado
•
Tela
REGIONAL & ACESSIBILIDADE
Em Regional & Acessibilidade, como o próprio nome diz, existem diversos
módulos que facilitam a definição de variáveis de ambiente como a língua,
o fuso horário, a moeda corrente, entre outros, como também algumas
opções de acessibilidade em geral. É composta dos seguintes módulos:
•
Acessibilidade
•
Atalhos do Teclado
•
Ações de Entrada
•
Conversão de Texto para Fala
•
Layout do Teclado
•
País/Região & Idioma
82/96
SEGURANÇA & PRIVACIDADE
Em Segurança & Privacidade, temos excelentes módulos que possibilitam
redefinir as configurações do sistema para nossa maior comodidade e
segurança. Constam os seguintes módulos:
•
Carteira do KDE
•
Criptografia
•
Privacidade
•
Senha & Conta do Usuário
SOM & MULTIMIDIA
Em Som & Multimídia, os módulos que o compõe subdividem-se à grosso
modo em 2 categorias, à saber: propriedades de áudio em geral e sons de
notificação do sistema. Esses módulos são:
•
CDs de Áudio
•
Campaínha do Sistema
•
Notificações do Sistema
•
Sistema de Som
ÁREA
DE
T RABALHO
Em Área de Trabalho, todos os módulos que compõe esta categoria têm o
objetivo de auxiliar o usuário a predefinir o comportamento da área de
trabalho do ambiente gráfico com a atribuição de valores para os campos
disponíveis. Em alguns itens, podemos inclusive realizar personalizações
cosméticas, como o Painel do KDE, por exemplo. Os módulos são:
•
Barra de Tarefas
•
Comportamento
•
Comportamento da Janela
•
Configurações Específicas da Janela
•
Múltiplas Áreas de Trabalho
•
Painéis
AS (DEMAIS)
FERRAMENTAS
Grande parte das ferramentas de ajuste e configuração do ambiente
possuem entradas no menu K -> Configurações.
83/96
Lá encontraremos as seguintes ferramentas:
•
Assistente de Configurações para a Área de Trabalho;
•
Configurar o Painel;
•
Editor de Menus;
•
Ferramenta de Atualização de Menus;
•
Ferramentas de Gerenciamento da Carteira;
•
Gerenciador de Impressão.
ASSISTENTE
DE
CONFIGURAÇÕES
PARA A
ÁREA
DE
TRABALHO
O Assistente de Configurações para a Área de Trabalho nos ajudará a
definirmos alguns ajustes e configurações básicos para a área de trabalho.
Esta ferramenta é a primeira aplicação a ser carregada assim que
inicializamos pela 1a. vez o KDE.
Assistente de Configurações para a Área de Trabalho.
Para maiores informações, consultem o capítulo Iniciando o KDE.
CONFIGURAR
O
PAINEL
Para realizarmos ajustes gerais no painel do ambiente de trabalho,
poderemos recorrer ao atalho Configurar o Painel.
84/96
Configurar Painel, entrada também disponível no Centro de Controle .
Tanto aqui quanto no Centro de Controle -> Ambiente de Trabalho ->
Painéis, teremos recursos para personalizar o painel de trabalho conforme
nossas preferências, bastando apenas navegar nas abas Disposição,
Ocultação, Menus e Aparência.
EDITOR
DE
MENUS
O Editor de Menus fornece todos os recursos necessários para que
possamos ajustar o Menu K conforme nossas necessidades.
O Editor de Menus.
Sem grandes mistérios, com suas funcionalidades poderemos realizar
diversos tipos de operações – inclusive criar submenus e entradas.
FERRAMENTA
DE
ATUALIZAÇÃO
DE
MENU
A Ferramenta de Atualização de Menus possibilita fazer uma busca de
novas aplicações instaladas ao sistema. Muito útil para adicionar aquelas
desenvolvidas com o uso de outras bibliotecas gráficas (como a GTK+),
por elas não terem sido concebidas para se integrar a este ambiente.
85/96
Ferramenta de Atualização de Menu, sendo acionada pela 1a. vez.
As aplicações desenvolvidas para o ambiente gráfico KDE geralmente
criam atalhos diretamente no menu K durante a instalação, dispensando o
uso da Ferramenta de Atualização de Menus.
Uma observação importante é que estas novas aplicações deverão incluir
seus executáveis no diretório /usr/local/bin ou /usr/bin, pois caso
contrário, não serão detectados por esta ferramenta (o que normalmente
ocorre com aquelas que não foram desenvolvidas para o KDE). Caso não
se encontrem, deveremos criar atalhos simbólicos para seus executáveis:
# cd /usr/local/bin
... ou...
# cd /usr/bin
Em seguida...
# ln -s /usr/local/share/[DIR_APLICATIVO]/[EXECUTÁVEL] [EXECUTÁVEL]
Lembrem-se que, de acordo com a aplicação instalada, a localização de
seu respectivo arquivo executável poderá variar.
Feito isto, a ferramenta fará a inclusão da aplicação normalmente.
FERRAMENTA
DE
GERENCIAMENTO
DA
CARTEIRA
Para aqueles que utilizam os mais diversos servidos que, para terem o
acesso necessitam se autenticar, guardar os nomes das contas e senhas
de acesso torna-se um verdadeiro tormento. Felizmente, para esta
necessidade, existe a Ferramenta de Gerenciamento da Carteira.
86/96
Ferramenta de Gerenciamento da Carteira – o popular “Carteira de Senhas do KDE”.
Basicamente trata-se de um aplicativo simples e fácil de utilizar, que
armazena todas contas de acesso e senhas de forma automática. Sem
maiores inconvenientes, poderemos utilizar o Kopete, o KMail, entre
outras aplicações com maior conforto e comodidade apenas acionando a
opção gravar, salvar ou lembrar senha, presente na maioria destas
aplicações. Assim, a Ferramenta de Gerenciamento da Carteira será
acionada.
GERENCIADOR
DE
IMPRESSÃO
Outra maravilhosa ferramenta do KDE é o seu Gerenciador de Impressão.
Gerenciador de Impressão do KDE. Em conjunto com os servidores CUPS e LPRng,
permitem configurar facilmente as impressoras do sistema.
Com qualquer um dos servidores de impressão CUPS e LPRng,
poderemos facilmente instalar uma impressora no sistema. Em Sistema de
impressão atualmente usado deveremos selecionar um dos servidores
acima citados na listagem e, em seguida, ao clicarmos em Adicionar ->
Adicionar impressora/classe..., será inicializado um assistente gráfico que
nos auxiliará durante o processo de instalação do periférico.
87/96
Assistente de configuração da impressora – KDE.
Mas lembrem-se de que este periférico somente estará disponível para
este ambiente gráfico; para os demais ambientes gráficos, deveremos
proceder com a sua instalação de acordo com a documentação dos
servidores e filtros de impressão disponíveis.
CONCLUSÃO
O KDE foi concebido para ser um ambiente gráfico poderoso, completo e
rico em recursos e funcionalidades. Graças à isto, temos à disponibilidade
excelentes ferramentas de ajustes, que nos possibilita realizarmos
grandes customizações, adequando-o para as nossas necessidades. Por
este motivo (entre muitos outros), é recomendável a adoção deste
ambiente gráfico para obtermos nossas primeiras experiências de
interação com os sistemas GNU/Linux, e assim suavizar todo o processo
de adaptação. &;-D
88/96
VII. OPERAÇÕES
E AJUSTES AFINS
INTRODUÇÃO
Após conhecermos os principais ambientes gráficos, suas características,
qualidades, diferenças e limitações – com especial ênfase ao KDE –,
iremos agora colocar a mão na massa para a realização de intervenções
técnicas.
Eis a pretenção deste capítulo.
SELEÇÃO
DA AUTENTICAÇÃO GRÁFICA
Ao inicializarmos o sistema, poderemos optar por ajustar tanto o modo de
autenticação (texto ou gráfico) como definir quais os gerenciadores
utilizar.
NÍVEL
DE EXECUÇÃO
Em virtude de sua concepção multi-usuário, os sistemas GNU/Linux
necessitam de que façamos a autenticação, para que possamos usufruir de
seus recursos. Para isto, deveremos apenas digitar o apelido (nome da
conta) e a senha de acesso quando for solicitado pela linha de comando.
Login: _
Apesar de simples e funcional, muitos usuários (especialmente os mais
leigos) gostariam que a inicialização fosse feita no modo gráfico, que por
sua vez proporcionará maior conforto, além de facilitar a seleção dos
ambientes gráficos, entre outras funcionalidades. Para isto, deveremos
alterar o nível de execução, editando o arquivo de configuração
/etc/inittab:
# These are the default runlevels in Slackware:
#
0 = halt
#
1 = single user mode
#
2 = unused (but configured the same as runlevel 3)
#
3 = multiuser mode (default Slackware runlevel)
# 4 = X11 with KDM/GDM/XDM (session managers)
#
#
5 = unused (but configured the same as runlevel 3)
6 = reboot
# Default runlevel. (Do not set to 0 or 6)
id:3:initdefault:
Encontraremos a linha referente a seção Default runlevel previamente
pré-configurada para inicializar no nível 3 (modo texto). Vejam também
que, no texto acima, que existem diversas opções a nossa disposição, onde
89/96
o modo gráfico desejado corresponde ao valor 4.
# Default runlevel. (Do not set to 0 or 6)
id:4:initdefault:
A partir da próxima inicialização do sistema estará disponível um
gerenciador de autenticação gráfico, o qual poderá ser selecionado nas
seções seguintes. Será bem mais fácil que instruir os usuários a inicializar
o ambiente com o comando startx!
SELEÇÃO
DE GERENCIADORES
Atualmente, temos 2 gerenciadores de autenticação: o KDM e o XDM.4
Gerenciador de autenticação KDM (KDE 3.1).
Para selecionar o gerenciador de autenticação desejado, deveremos
apenas mantê-lo “descomentado”, marcando as demais opções
disponíveis:
#! /bin/sh
#
# rc.4
This file is executed by init(8) when the system is being
#
initialized for run level 4 (XDM)
#
# Version:
@(#)/etc/rc.d/rc.4
2.00
02/17/93
#
# Author:
Fred N. van Kempen, <[email protected]>
# At least 47% rewritten by: Patrick J. Volkerding <[email protected]>
#
# Tell the viewers what's going to happen...
echo "Starting up X11 session manager..."
# Try to
# gdm is
# to use
#if [ -x
4
use GNOME's gdm session manager. This comes first because if
on the machine then the user probably installed it and wants
it by default:
/usr/bin/gdm ]; then
À partir da versão 10.2, o Slackware deixou de disponibilizar o ambiente gráfico
GNOME e respectivamente, o seu gerenciador de autenticação GDM, embora
suas definições tenham sido mantidas nas configurações padrão da distribuição.
90/96
# exec /usr/bin/gdm -nodaemon
#fi
# Someone thought that gdm looked prettier in /usr/sbin,
# so look there, too:
#if [ -x /usr/sbin/gdm ]; then
# exec /usr/sbin/gdm -nodaemon
#fi
# Not there? OK, try to use KDE's kdm session manager:
if [ -x /opt/kde/bin/kdm ]; then
exec /opt/kde/bin/kdm -nodaemon
elif [ -x /usr/bin/kdm ]; then
exec /usr/bin/kdm -nodaemon
fi
# If all you have is XDM, I guess it will have to do:
#if [ -x /usr/bin/xdm ]; then
# exec /usr/bin/xdm -nodaemon
#elif [ -x /usr/X11R6/bin/xdm ]; then
# exec /usr/X11R6/bin/xdm -nodaemon
#fi
# error
echo
echo "Hey, you don't have KDM, GDM, or XDM.
echo "one of those installed."
sleep 30
Can't use runlevel 4 without"
# All done.
Em nosso caso, optaremos pelo KDM, já que se trata do ambiente desktop
padrão para o desenvolvimento deste trabalho:
# Not there? OK, try to use KDE's kdm session manager:
if [ -x /opt/kde/bin/kdm ]; then
exec /opt/kde/bin/kdm -nodaemon
elif [ -x /usr/bin/kdm ]; then
exec /usr/bin/kdm -nodaemon
fi
Na prática, estas alterações não precisarão ser feitas, já que, em virtude
da ordem apresentada pelas opções (GDM, KDM e XDM), será inicializada
a 1a. que se encontrar disponível: em nosso caso, o KDM. Porém, estas
informações ficarão aqui registradas para as circunstâncias em que estas
alterações sejam necessárias, como a utilização do KDM por padrão em
situações onde tenhamos também o GNOME (e junto dele, o GDM) ou a
opção pelo XDM para a utilização de interfaces mais leves.
No geral, para que tenham uma maior agilidade no carregamento geral do
sistema, utilizem o gerenciador desenvolvido com mesma biblioteca
gráfica que o ambiente gráfico; para o KDE, utilizem o KDM; para o
GNOME, o GDM; para os demais ambientes gráficos que não utilizam a Qt,
nem a GTK, o XDM. Este último também é ótimo para aqueles
“ecléticos”...
91/96
Enfim, ao reiniciarem o sistema, a inicialização se dará no modo gráfico.
SELEÇÃO
DO AMBIENTE GRÁFICO
A seleção de ambiente gráfico no modo gráfico não tem mistério: bastará
apenas selecionar os gerenciadores disponíveis na tela de acordo com sua
preferência. Porém, no modo texto existem diversas opções a serem
utilizadas, e a principal existente é com a utilização do utilitário
xwmconfig.
CONFIGURAÇÃO
AUTOMATIZADA ATRAVÉS DO XWMCONFIG
O xwmconfig é uma ferramenta de configuração nativa do Slackware que
realiza a seleção do ambiente gráfico para aqueles que preferem
inicializar o sistema em nível de execução 3, com o comando startx +
<ENTER>. Para inicializá-lo, deveremos evocar na linha de comando:
$ xwmconfig
Basta seguirem as instruções descritas pela ferramenta.
Uma característica interessante é que, quando o programa é executado
com os poderes de superusuário, as alterações realizadas se tornam o
padrão geral do sistema; porém ao ser rodado apenas por um simples
usuário, suas alterações somente irão se refletir em sua conta: somente
ele é que poderá executar o ambiente gráfico selecionado. Os demais
seguirão os padrões adotados pelo superusuário ou definidos por si
próprio.
ALTERAÇÃO
MANUAL PARA TODOS OS USUÁRIOS
Outra forma de alterar o ambiente gráfico do sistema é lidando
diretamente com os arquivos de configuração, situados em /etc/X11.
Naveguem até o diretório /etc/X11/xinit...
92/96
# ls -l
total 32
-rw-r--r-lrwxrwxrwx
xinitrc.kde*
-rwxr-xr-x
-rwxr-xr-x
-rwxr-xr-x
-rwxr-xr-x
-r--r--r--rwxr-xr-x
-rwxr-xr-x
# _
1 root
1 root
root
root
1
1
1
1
1
1
1
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
321 Mar 16 18:36 README.Xmodmap
11 Ago 10 20:52 xinitrc ->
559
539
630
536
664
788
1487
Fev
Fev
Fev
Mar
Mar
Fev
Fev
14 2003 xinitrc.fvwm2*
21 2002 xinitrc.fvwm95*
5 2003 xinitrc.gnome*
16 00:54 xinitrc.kde*
2 2003 xinitrc.twm
11 2003 xinitrc.wmaker*
14 2003 xinitrc.xfce*
... e excluam o atalho simbólico xinitrc. Em seguida, recriem-no apontando
para o script referente ao gerenciador de janelas desejado.
# rm xinitrc
# ln -s xinitrc.wmaker xinitrc
Verifiquem as alterações realizadas com...
# ls -l
total 32
-rw-r--r-1
lrwxrwxrwx
1
xinitrc.wmaker
-rwxr-xr-x
1
-rwxr-xr-x
1
-rwxr-xr-x
1
-rwxr-xr-x
1
-r--r--r-1
-rwxr-xr-x
1
-rwxr-xr-x
1
# _
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
root
321 Mar 16 18:36 README.Xmodmap
14 Set 3 10:42 xinitrc ->
559
539
630
536
664
788
1487
Fev
Fev
Fev
Mar
Mar
Fev
Fev
14 2003 xinitrc.fvwm2
21 2002 xinitrc.fvwm95
5 2003 xinitrc.gnome
16 00:54 xinitrc.kde
2 2003 xinitrc.twm
11 2003 xinitrc.wmaker
14 2003 xinitrc.xfce
Estas alterações irão refletir para todos os usuários do sistema, ou seja,
todos terão em comum o mesmo ambiente gráfico. Mas como fazer para
que cada um usuário tenha um ambiente personalizado?
ALTERAÇÕES
MANUAIS PERSONALIZADAS PARA CADA USUÁRIO
Será necessário a criação de um atalho simbólico dentro de cada diretório
$HOME dos usuários que desejarem ter o ambiente gráfico diferente do
padrão do sistema. Este atalho deverá ser um arquivo oculto, então
procedam com a seguinte sintaxe.
$ ln -s /etc/X11/xinit/xinitrc.[GER. DESEJADO] /home/[DIR_USUÁRIO]/.xinitrc
Para exemplificar, seguem o uso dos dados referentes a interface gráfica
WindowMaker e a conta de acesso darkstar:
$ ln -s /etc/X11/xinit/xinitrc.wmaker /home/darkstar/.xinitrc
Pronto! para iniciarmos o ambiente gráfico, basta evocar novamente...
$ startx
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... e estará efetuada a troca de ambiente gráfico como desejado.
Existe ainda uma outra forma de alteração personalizada do ambiente
gráfico para cada usuário. Verifiquem a existência ou criem um arquivo
chamado .xinitrc no diretório do usuário. Incluam a seguinte linha:
exec [AMBIENTE GRÁFICO]
Utilizaremos como exemplo o WindowMaker:
exec wmaker
Para consultarem as opções disponíveis, verifiquem o nome dos scripts
disponíveis no diretório /etc/X11/xinit. Bastará apenas utilizar os
caracteres após o da nomenclatura dos scripts já existentes.
Por último, dêem a permissão de execução ao arquivo:
$ chmod u+x ~/.xinitrc
Agora é só digitarmos...
$ startx
... para aguardar o carregamento da interface gráfica.
INICIALIZAÇÃO
AUTOMÁTICA DE APLICAÇÕES
Quem se lembra da seção (ou pasta) Iniciar, localizável através do menu
Iniciar -> Programas do Windows -> Iniciar? Ao colocarmos um atalho
para esta seção, a cada vez que o Windows era iniciado, a aplicação
referida é automaticamente carregava. No KDE, esta seção no menu K não
existe, porém temos o diretório ~/.kde/Autostart/. O procedimento é
basicamente o mesmo: criem um atalho para a aplicação dentro deste
diretório e pronto! Bastará carregar novamente este ambiente gráfico
para que o aplicativo também seja executado automaticamente logo em
seguida.
AJUSTES
NO IDIOMA
(INTERNACIONALIZAÇÃO)
O KDE por padrão utiliza o inglês como língua oficial do ambiente gráfico.
Para configurá-lo para o português, será necessário obter e instalar o
pacote
kde-i18n-pt_BR-[VERSÃO]-noarch-1.tgz
para
posteriormente
ajustar o idioma no Centro de Controle KDE. Este pacote se encontra
disponível na mídia de instalação da distribuição, na pasta
slackware/kdei/, como também no FTP da própria distribuição.
Após a obtenção do pacote, realizem a sua instalação com o comando:
# installpkg kde-i18n-pt_BR-[VERSÃO]-[ARQUITETURA]-[REVISÃO].tgz
Ao iniciarmos o KDE, deveremos ajustar a linguagem utilizada
diretamente pelo assistente de configuração do KDE, na 1a. tela
“Welcome into the KDE...”, ou inicializar o KDE Control Center (Centro de
Controle KDE). Na seção Regional & Acessibility (Regional &
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Acessibilidade) -> Country/Region & Laguange (País/Região & Idioma) e
fazer os ajustes.
Seção Regional & Acessibility (Regional & Acessibilidade) -> Country/Region &
Laguange (País/Região & Idioma), do KDE Control Center (Centro de Controle KDE) 3.4.
Já para as aplicações baseadas na GTK – e especialmente o GNOME –,
basta definirmos em /etc/profile as seguintes variáveis:
### Acentuação para as aplicações GTK+/GNOME ###
alias portuguese.br=pt_BR.ISO.8859-1
export LANG=pt_BR
export LC_ALL=pt_BR
export LC_TYPE=pt_BR
export LC_MESSAGES=pt_BR
Para torná-las ativas, podemos proceder com o comando...
# source /etc/profile
Outra forma de ativar estas alterações é realizar novamente a
autenticação de usuário. Assim estes valores serão automaticamente
carregados.
REDEFININDO
AJUSTES MAL FEITOS
Se por algum motivo fizerem alguma operação indevida que possa vir a
prejudicar a excelente performance e o bom funcionamento deste
ambiente gráfico, encerrem sua execução, retornem para a linha de
comando e removam o diretório .kde, presente no diretório pessoal:
$ rm -r ~/.kde
Neste diretorio ficam armazenadas as definições de customização do
ambiente gráfico e de suas aplicações. Após removido, reinicializem
novamente o ambiente gráfico para que seja iniciado o Desktop Setting
Wizard (Assistente de Configurações para a Área de Trabalho), e assim
refaçam novamente as definições das customizações, conforme desejado.
95/96
CONCLUSÃO
Não existe grandes mistério na manipulação dos atributos dos ambientes
gráficos e seus respectivos gerenciadores de autenticação. Basta apenas
utilizar os parâmetros indicados neste capítulo e, em poucos instantes,
teremos disponível o gerenciador gráfico desejado. É tão simples que os
comentários conclusivos resume-se à apenas este simples parágrafo! &;-D
96/96

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