Calendário da Biodiversidade
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Calendário da Biodiversidade
Biodiversidade em Trás-os-Montes 2010·2011 Políticas europeias de conservação da natureza e desenvolvimento rural Comissão Europeia Representação em Portugal Junho 2010 Lameiro com bordadura de amieiro (Alnus glutinosa) em cortina (amial ripícola). Lameiro fenado. Vaca de raça Mirandesa a pastar em lameiro. Prados perenes semi-naturais (lameiros) de elevada diversidade específica (número de espécies). Além de produzirem pasto e feno, são o habitat de inúmeras espécies animais silvestres (toupeira de água, lontra, cegonha, cágado, lagarto-de-água e tartaranhões, entre outras), sobretudo durante o estio. Natura 2000 6510 · Prados de feno pobres de baixa altitude (Alopecurus pratensis, Sanguisorba officinalis) 91E0 · Florestas aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae e Salicion albae) Medidas de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira. Prados espontâneos de elevado valor natural Acção 2.2.2 – Protecção da Biodiversidade Doméstica. Apoio a criadores de Raças Autóctones ameaçadas, em risco de extinção Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 31 1 2 3 4 5 6 Dia Mundial do Ambiente 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Dia Mundial da Luta Contra a Desertificação 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 Julho 2010 Lameiro de secadal pastoreado com bordadura de freixo (Fraxinus angustifolia). Pormenor de trevo-subterrâneo florido em Abril (Trifolium subterraneum). Prado semi-natural de sequeiro (lameiro de secadal) com trevo-subterrâneo, pastado por ovelhas da raça autóctone Terrincha da Terra Quente. Natura 2000 6510 – Prados de feno pobres de baixa altitude (Alopecurus pratensis, Sanguisorba officinalis) 6220 – Subestepes de gramíneas e anuais da Thero-Brachypodietea Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira. Prados espontâneos de elevado valor natural Acção 2.4.6 – ITI Douro Internacional. Pastagens permanentes de elevado valor natural Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Agosto 2010 Paisagem agrária no verão: mosaico de terras de pousio com restolhos, alqueive (parcelas lavradas para semear), matos e bosques. Fardos de palha de trigo a aguardar recolha. Pormenor de campo de trigo (Triticum aestivum). Plantas na fase de grão leitoso. Ovelha e rebanho da raça Churra Galega Bragançana. Cereais de sequeiro em rotação bienal (cereal-pousio) são importantes territórios de caça e de reprodução de espécies animais, sobretudo quando integrados num mosaico de matos e bosque. É frequente a observação de rapinas e ainda outras aves associadas a este habitat como é o caso das cotovias. Os restolhos e a palha são sub-produtos de elevado valor para os criadores de gado e pastores. Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.2.2 – Protecção da Biodiversidade Doméstica. Apoio a criadores de Raças Autóctones ameaçadas, em risco de extinção Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira. Culturas cerealíferas de sequeiro em rotação bienal Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 Setembro 2010 Montado de sobro no Planalto Mirandês. Sobreiro acabado de descortiçar com a marca do ano (09) e do proprietário (E). Montado de sobro e resquício de sobreiral em Trás-os-Montes. A extracção da cortiça de 9 em 9 ou de 10 em 10 anos constitui importante fonte de rendimento. O montado de sobro e os sobreirais são habitats fundamentais para a fauna local. Natura 2000 6310 – Montados de Quercus spp. de folha perene 9330 – Florestas de Quercus suber Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.3 – Gestão do Espaço Florestal e Agro-Florestal do P.D.R. 2007-2013, e Estratégia Nacional para as Florestas (ENF), promovendo a multifuncionalidade da floresta com valorização económica, ambiental e social Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Outubro 2010 Pormenor de figo pingo-de mel. Tipos de tomate cultivados no Planalto Mirandês: amarelo, batateiro, chucha, coração-de-boi, cereja. Pimentos das Terras de Miranda: noras amarelas, vermelhas e verdes, pimentos e guindilha. Nas hortas e cortinhas produzem-se frutos e legumes que abastecem as famílias e são vendidos nas feiras e mercados locais. O cultivo destes espaços está directamente relacionado com o número e tipo de animais ainda criados na exploração agrícola. A fauna silvestre também é indirectamente beneficiada porque se alimenta de alguns dos produtos das hortas. Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.2 – Valorização de Modos de Produção Acção 2.2.3 – Conservação e Melhoramento de Recursos Genéticos Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira – Hortas familiares Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 27 28 29 30 1 2 3 Dia Nacional da Água 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 Dia Mundial do Animal Novembro 2010 Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Grão-de-bico, feijão vermelho, escolhendo grão de bico, vagem imatura de feijoca. Casulas ou cascas, feijão branco, feijão verde mosqueado, feijão-frade. Leguminosas consumidas em verde (vagens) ou secas (sementes) cultivadas nas hortas. Vários tipos de Phaseolus vulgaris (feijão e casulas), Phaseolus coccineus (casulas), de Cicer arietinum (grão-de-bico) e de Vigna unguiculata (chícharos ou feijão-frade). As casulas, ou cascas, são vagens com grão, cortadas em pedaços e secas. Cozidas acompanham o butelo ou chouriço de ossos. Os chícharos são as vagens imaturas que se comem cozidas ou em esparregado. Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – Intervenção Territorial Integrada Montesinho-Nogueira – Hortas familiares Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Dia da Floresta Autóctone 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Dezembro 2010 Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Lombarda ( Brassica oleracea var. sabauda). Couve-portuguesa, tronchuda ou penca (Brassica oleracea var. costata). Coração-de-boi ou repolho (Brassica oleracea var. capitata). Durante o Inverno há diversos tipos de couves cultivados nas hortas e cortinhas. No final da época, o que sobra é utilizado na alimentação animal. Da mesma família botânica das Crucíferas (Brassicaceae), além das representadas, são também muito comuns a couve galega ou caldo-verde (Brassica oleracea var. acephala), os bróculos (Brassica oleracea var. italica), os nabos (Brassica napus e B. rapa), as nabiças (Brassica rapa) e as rabas (Raphanus sativus). Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.2 – Valorização de Modos de Produção Acção 2.2.3 – Conservação e Melhoramento de Recursos Genéticos Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira – Hortas familiares Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Dia Internacional das Montanhas 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Janeiro 2011 Carvalhal de Quercus pyrenaica na Serra da Nogueira sob manto de neve. Os bosques das áreas de maior altitude de Trás-os-Montes são dominados pelo carvalho‑negral (Quercus pyrenaica). Estes habitats são refúgio de inúmeras espécies de plantas e animais de assinalável valor conservacionista. Carvalhos e castanheiros são utilizados pelo homem desde longa data, em particular para abastecimento de lenha e madeira. A folhada era recolhida para estrume. Natura 2000 9230 – Carvalhais galaico-portugueses de Quercus robur e Quercus pyrenaica Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4. – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira. Conservar espaços naturais de grande valor silvícola. Manutenção de bosques autóctones com elevado interesse ecológico Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 Fevereiro 2011 Bosque misto de azinheira (Quercus ilex subsp. ballota) e de zimbro (Juniperus oxycerus). Pormenor das frutificações de zimbro e pilar de sustentação em madeira de zimbro. Nos vales mais profundos e secos de Trás-os-Montes persistem extensas áreas de bosques mistos de azinheira (Quercus ilex subsp. ballota) e zimbro (Juniperus oxycedrus), um habitat prioritário da Rede Natura. Natura 2000 9560 – Florestas endémicas de Juniperus spp. Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.6 – ITI Douro Internacional. Conservação, protecção do solo e promoção de um conjunto de habitats significativos sob o ponto de vista da conservação, do recreio e da estética da paisagem Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 31 1 2 3 4 5 6 Dia Mundial das Zonas Húmidas 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Março 2011 Da esquerda para direita e de cima para baixo: Esteva (Cistus ladanifer). Urze branca (Erica arborea). Esteva-folha-de-loureiro (Cistus laurifolius). Carqueja (Pterospartum tridentatum subsp. lasianthum). Queiró (Erica umbellata). Lameirinha (Erica ciliaris). Tojo (Ulex europaeus subsp. latebracteatus). Urze-das-vassouras (Erica scoparia). Torga (Erica australis). A paisagem vegetal do nordeste de Portugal é dominada por matos baixos. Nos meses de Março a Maio dão uma nota colorida à paisagem. Definem-se dois grandes tipos destes matos: os urzais nas zonas montanhosas e os estevais nos vales mais quentes e de menor altitude. Natura 2000 4030 – Charnecas secas europeias Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira. Componente silvo-ambiental. Manutenção de áreas de comunidades arbustivas com elevado interesse ecológico silvo-pastoril e apícola. Acção 2.4.6 - ITI Douro Internacional. Gestão de matos incultos. Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Dia Mundial da Floresta Dia Mundial da Água 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Abril 2011 “Estrada” de ranúnculo-de-flor-branca (Ranunculus peltatus). Lagarto-de-água (Lacerta schreiberi). Pormenor de ranúnculo-de-flor-branca. Agueira repleta de ranúnculos-de-flor-branca (Ranunculus peltatus). Nos cursos de água de montanha encontra-se frequentemente o lagarto-de-água (Lacerta schreiberi), espécie emblemática da fauna herpetológica portuguesa. Natura 2000 3260 – Cursos de água dos risos basal e Montana com vegetação de ranúnculos 6430 – Comunidades de ervas altas higrófilas das orlas basais e dos pisos montano a alpino Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira. Prados espontâneos de grande valor natural utilizados por elevado número de espécies prioritárias que dependem deste biótipo para sobreviver Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Dia da Terra 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 Maio 2011 Em baixo e da esquerda para a direita: Pormenor da floração de piorno. Flor de giesta-amarela (Cytisus striatus). Escobas (vassouras) de giestanegral (Cytisus scoparius). Grilo-do-mato (Steropleurus dilutus, Tettigonioidea). Fundo: Piorno (Retama sphaerocarpa). As giestas aproveitam-se para lenha miúda que acende lareiras e fornos. Cortam-se para as camas dos animais e preparam-se os caules para fazer cestas e vassouras. Estes matos são dominados por arbustos da família das Leguminosas (Fabaceae) que eram intencionalmente semeados para introduzir azoto nos sistemas tradicionais de agricultura. As giestas de flor amarela florescem no mês de Maio. Natura 2000 5330 - Matos termomediterrânicos pré-desérticos Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 Dia Mundial das Aves Migratórias 9 10 11 12 13 14 15 17 18 19 20 21 22 Dia Mundial das Aves Migratórias 16 Dia Internacional da Diversidade Biológica 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 Junho 2011 Fundo: Buxo (Buxus sempervirens). De cima para baixo: Pescador entre buxo e borrazeira-branca. Amentilhos e frutos de amieiro (Alnus glutinosa). Libélulas (Oxygastra curtisii) em cópula, espécie do Anexo II da Directiva Habitat. Os habitats que marginam os cursos de água são muito diversos em Trás-os-Montes. Entre os mais relevantes contam-se os bosques ripícolas de amieiro, os matagais de borrazeira–branca (Salix salviifolia) e as formações de buxo (Buxus sempervirens). Dizem na região que as borrazeiras são boas melíferas e as suas varas usadas em cestaria. A madeira de buxo era tradicionalmente utilizada no fabrico de gaitas-de-foles e cabos de navalha. Natura 2000 5110 – Formações estáveis xerotermófilas de Buxus sempervirens das vertentes rochosas 91E0 – Florestas aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae e Salicion albar) Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira. Conservação de espaços naturais grande valor. Manutenção de bosques autóctones. Acção 2.4.6 – Intervenção Territorial Integrada Douro Internacional Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 30 31 1 2 3 4 5 Dia Mundial do Ambiente 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Dia Mundial da Luta Contra a Desertificação 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Julho 2011 Fundo: Dianthus laricifolius subsp. marizii. Foto pequena: Anthyllis vulneraria subsp. sampaioana. A flora das rochas ultrabásicas transmontanas é rica em plantas endémicas adaptadas aos efeitos tóxicos de metais pesados e ao excesso de magnésio no solo. Natura 2000 6160 - Prados oro-ibéricos de Festuca indigesta Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – Intervenção Territorial Integrada Montesinho-Nogueira Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 Agosto 2011 Campo de centeio (Secale cereale) e papoila (Papaver rhoeas) Escrinho, cestas de palha de centeio entrançada com casca de silva. Milho dos bardeiros (Sorghum bicolor), caules secos com frutos. As terras de pão (centeio), onde crescem papoilas e outras ervas também com uso, tradicionalmente ocupavam os solos mais pobres de cabeços e encostas. A palha, além de complementar a alimentação animal no Inverno, serve para as camas do gado e para tecer os escrinhos (cestas). Gramíneas de ciclo mais curto cultivam-se nas cortinhas, como por exemplo, o milho dos bardeiros (Sorghum bicolor subsp. bicolor) para fazer vassouras. Medidas de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – ITI Montesinho-Nogueira. Culturas cerealíferas de sequeiro em rotação bienal Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Setembro 2011 Da esquerda para direita e de cima para baixo: Veado (Cervus elaphus) Roseira-brava (Rosa villosa) Cerejeira de Santa-Lúcia (Prunus mahaleb) Abrunheiro (Prunus spinosa) Barrete-de-padre (Euonymus europaeus) Madressilva, flor e fruto (Lonicera periclymenum) Macieira-brava (Malus sylvestris) Javali (Sus crofa) Cássia-branca (Osyris alba) O Outono aproxima-se e com ele a brama do veado. As sebes que marginam tanto os campos de cultura como os prados são o domínio preferencial de plantas de frutos carnudos como, por exemplo, espécies da família das Rosáceas que servem de alimento à fauna silvestre. Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – Intervenção Territorial Integrada Montesinho-Nogueira Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Outubro 2011 À esquerda de cima para baixo: Bufo real (Bubo bubo) Cogumelos (Lycoperdon echinatus) Corço (Capreolus capreolus) Fundo: Souto antigo e rebanho de raça Churra Galega-Bragançana Castanheiros (Castanea sativa) de grande porte, isolados ou em soutos velhos desempenham um papel importante do ponto de vista ecológico. Devido à sua idade avançada têm cavidades nos troncos que fornecem abrigo a espécies animais, como é o caso das rapinas nocturnas e do rabirruivo-de‑testa-branca (Phoenicurus phoenicurus), ave exclusivamente associada a este habitat. A vegetação herbácea dos soutos alimenta animais domésticos e bravios. Natura 2000 9260 - Florestas de Castanea sativa Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – Intervenção Territorial Integrada Montesinho-Nogueira Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 26 27 28 29 30 1 2 Dia Nacional da Água 3 4 5 6 7 8 9 Dia Mundial do Animal 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 Novembro 2011 À esquerda de cima para baixo: Azeitonas e colheita manual. Assador de castanhas. Silhueta de castanheiro sem folhas e troncos de madeira. Fundo: Castanheiro com ouriços. Os soutos (castanheiros, Castanea sativa) na Terra Fria e os olivais (oliveira, Olea europaea) na Terra Quente destacam-se na paisagem pelo porte e cor da folhagem. Castanha e azeitona são fundamentais na economia local. O rebusco, restos dos ouriços e castanhas, e as folhas de castanheiro são também utilizados pelos pastores e criadores de gado. Natura 2000 9260 - Florestas de Castanea sativa Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – Intervenção Territorial Integrada Montesinho-Nogueira Medida 2.1 – Manutenção de actividades agrícolas em zonas desfavorecidas Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Dia da Floresta Autóctone 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Dezembro 2011 Variedade de maçãs (Malus domestica), bravo-de-Esmolfe e abóbora porqueira (Cucurbita pepo). Escobas (vassouras) de vários materiais vegetais: as duas pequenas de balinhas (Odontites tenuifolia), a do meio de codesso (Adenocarpus complicatus) e a maior de gesta-amarela (Cytisus striatus) Durante o Inverno, quando há mais tempo, preparam-se compotas e conservas. Tecem-se cestas e vassouras de giestas amarelas e brancas e de bercego (Celtica gigantea), leitaregas (Chondrilla juncea), lentisco (Phillyrea angustifolia), ginjobardeiro (Ruscus aculeatus), entre outras espécies. Nesta época, frutos e produtos das hortas, por exemplo abóboras, complementam a alimentação animal sobretudo de porcos e vacas. Medida de Apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) Medida 2.4 – Intervenções Territoriais Integradas (ITI) do P.D.R. 2007-2013 Acção 2.4.5 – Intervenção Territorial Integrada Montesinho-Nogueira – Hortas familiares Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Dia Internacional das Montanhas 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 Créditos Junho 2010 Vaca Mirandesa Atilano Suarez Lameiros Carlos Aguiar Julho 2010 Lameiros com Terrincha da Terra-Quente Trevo subterrâneo Carlos Aguiar Agosto 2010 Ovelha e rebanho Churra Galega-Bragançana Alfredo Teixeira Paisagem, fardos Ana Maria Carvalho Campo de trigo Carlos Aguiar Setembro 2010 Montado de sobro Miguel Menezes Sequeira Outubro 2010 Tipos de tomate e pimento Ana Maria Carvalho Novembro 2010 Sacas de pano com Leguminosas em grão Ana Maria Carvalho Figo pingo-de-mel Atilano Suarez Dezembro 2010 Variedades de Brassica oleracea Ana Maria Carvalho Janeiro 2011 Fevereiro 2011 Carvalhal nevado Carlos Aguiar Zimbro: pormenor de frutificações e pilar em madeira Atilano Suarez Bosque misto de azinheira e zimbro Carlos Aguiar Março 2011 Abril 2011 Maio 2011 Estevas, urzes e tojo Carlos Aguiar Lagarto-de-água Paulo Monteiro Escovas a secar Margarida Telo Ramos Carqueja Ana Maria Carvalho Ranúnculos Atilano Suarez Giesta e retama Carlos Aguiar Insecto (grilo-do-mato) Maria José Miranda Junho 2011 Libélulas Albano Soares Julho 2011 Agosto 2011 Flora ultrabásica Carlos Aguiar Milho dos bardeiros Ana Maria Carvalho Bosques ripícolas do Rio Sabor Carlos Aguiar Escrinho Atilano Suarez Campo de centeio e papoila Carlos Aguiar Setembro 2011 Outubro 2011 Novembro 2011 Restantes espécies vegetais Carlos Aguiar Cogumelos Carlos Aguiar Castanheiros com ouriços António Borges — Arborea Javali Iñaki Aizpuru Bufo real Domingos Patacho Colheita manual de azeitona Arlindo Almeida Veados Paulo Cortez Corço Luis Miguel Moreira Dezembro 2011 Capa Abrunheiro e madressilva Ana Maria Carvalho Colheitas de Outono e escovas no Planalto Mirandês Margarida Telo Ramos Souto antigo com rebanho António Borges — Arborea Lobo-ibérico (Canis lupus signatus) surgindo de matos com Myrtus communis Joaquim Pedro Ferreira © Grupo Lobo Azeitonas, assador de castanhas e castanheiro sem folhas Ana Maria Carvalho Contra-capa Arçã no Planalto Mirandês Atilano Suarez Salamandra dourada Paulo Magalhães Textos Ana Maria Carvalho Carlos Aguiar Edite Oliveira Sílvia Nobre Design Atilano Suarez – Serviços de Imagem do Instituto Politécnico de Bragança Impressão Escola Tipográfica - Bragança – 3000 exemplares E ste calendário surge no ano no Ano Internacional da Biodiversidade. Abrangendo o 2º semestre de 2010, o Calendário da Biodiversidade em Trás-os-Montes prolonga-se pelo ano de 2011, e pretende dar a conhecer através de imagem e texto vários exemplos de espécies e habitats desta região portuguesa. Em cada um dos 19 meses do calendário, as fotos seleccionadas ilustram aspectos da fauna, flora, da fisionomia de habitats naturais e de ecossistemas agrários, representativos de cada mês e época. Para além duma breve descrição das imagens e do seu significado, é também dada informação acerca da relevância das espécies silvestres e agrícolas e realçada a sua utilização. Especificam-se, sempre que existam, habitats estabelecidos pela Rede Natura 2000 e Medidas de Desenvolvimento Rural que permitem a sua protecção. Estas últimas remetem sobretudo para as medidas Agro-ambientais do Programa de Desenvolvimento Rural 2007-2013 da Política Agrícola Comum da União Europeia. Tais medidas permitem financiar os agricultores que optem por sistemas de produção não intensivos e pratiquem uma agricultura sustentada contribuindo, assim, para a preservação da biodiversidade destes ecossistemas. Natura 2000 é a rede de zonas de conservação da natureza criada para garantir à escala da UE a sobrevivência de espécies e habitats valiosos, na Europa. Não se limita às reservas naturais, estruturando-se num princípio mais vasto de conservação e utilização sustentável em que o homem e a natureza podem coexistir. A rede baseia-se em dois instrumentos inovadores da legislação comunitária: a Directiva Aves de 1979, e a Directiva Habitat de 1992. O apoio da União Europeia à rede Natura 2000 aumentou muito ao longo dos anos com financiamentos importantes a projectos de demonstração e de boas práticas. Em 2007, o orçamento do Programa Life + (2007-2013) financiou vários projectos no montante de 187 milhões de euros, em que 50% dos fundos foram destinados à conservação da natureza e biodiversidade. No entanto, os montantes financeiros disponibilizados aos Estados Membros para fins de gestão dos sítios provêm dos Fundos Estruturais e do Fundo de Desenvolvimento Rural. À esquerda: Arçã ou rosmaninho (Lavandula pedunculata). À direita: Salamandra dourada (Chioglossa lusitanica). Endemismo Ibérico incluido no Anexo II da Directiva Habitats. Natura 2000 4030 - Charnecas secas europeias 5330 - Matos termomediterrânicos pré-desérticos 7140 - Turfeiras de transição e turfeiras ondulantes Centro de Informação Europeia Europe Direct de Bragança Campus de Santa Apolónia – PT-5301-855 Bragança – Portugal E-mail: [email protected] http://www.ciedbraganca.ipb.pt Tel.: (+351) 273 303 282 – Fax: (+351) 273 325 489 Instituto Politécnico de Bragança Campus de Santa Apolónia – 5300-253 Bragança – Portugal E-mail: [email protected] http://www.ipb.pt Tel.: (+351) 273 303 200 – Fax: (+351) 273 325 405