A Informática

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A Informática
acontece * 09/11/2012
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A televisão colabora na formação cultural do povo
de um país? Certamente que sim. Aliás, ela incorpora-se a esta formação cultural. Isso verificamos ao
olharmos nossa própria história. Constatamos o
quanto determinadas expressões verbais entraram,
e ainda entram, no uso cotidiano do povo brasileiro.
Não há nunca que se tirar o mérito da televisão e de
outros meios de comunicação no processo de construção da história de um país. Há de se fazer,
contudo, uma crítica ao que é geralmente veiculado
por eles.
Ultimamente, tenho feito uma análise das novelas,
conquanto elas representam a televisão brasileira,
dado o volume significativo de suas produções. Não
falo, é claro, de uma análise técnica e especializada,
visto que não tenho instrumentais para isso. As
conclusões a que chego são fruto de uma reflexão
baseada no que já vi e no pouco que atualmente vejo
das emissoras mais populares do país, ou seja,
conclusões a que toda pessoa leiga no assunto pode
chegar.
Dentre tantas conclusões, uma considero bastante
óbvia: a desqualificação cada vez mais perceptível
da programação televisiva. Embora os recursos hoje
disponíveis sejam muito maiores e mais abundantes,
as produções hodiernas revelam-se vazias em relação às de outros tempos, que traziam um conteúdo
mais atraente, talvez exatamente por não disporem
de muitos recursos tecnológicos. No caso das novelas, as tramas são pobres e repetitivas, previsíveis
e, por vezes, os papéis são mal interpretados.
A Rede Globo, principal produtora desse gênero,
conserva um perfil comum que, há muito tempo, tem
sido apresentado no chamado “horário nobre”, contemplando a novela das sete e das nove da noite.
São histórias semelhantes, dramas comuns, personagens idênticos. Mais ainda, a fim de manter a
audiência, o cenário é sempre o mesmo: a paisagem
urbana do eixo Rio-São Paulo. A cultura brasileira,
tão rica e diversa, só encontra espaço, se estiver
embutida nesse cenário comum. Mesmo assim, quando apresentadas, geralmente trazem um cunho comparativo de inferioridade diante do padrão paulista e
carioca.
A extinta Rede Manchete, que realizou poucas
produções novelísticas, mostrou-se, em menos tempo, superior às produções globais, principalmente as
dos últimos anos. Novelas como ‘Dona Beja’, ‘Xica da
Silva’, ‘Pantanal’, ‘Kananga do Japão’, ‘Ana Raio e Zé
Trovão’ etc. propagandeavam, através de romances
bem elaborados, a riqueza cultural brasileira, de
forma muito mais genuína e interessante, evidentemente, também com alguns excessos. Mesmo as
novelas da Globo que divulgaram a cultura nordestina, tais como Tieta, Roque Santeiro, o fizeram de
maneira considerável.
Continuo na próxima semana
Áries (21/03 a 20/04): Aproveite ao máximo a
oportunidade de estar junto da pessoa amada, sem
medo de ser feliz. Não deixe a mente se ocupar com
ciúmes nem se contagiar por fofocas.
Touro (21/04 a 20/05): O verdadeiro amor só
se eterniza se for sustentado na confiança. Não
alimente o temor de perder a pessoa amada para
não se tornar possessivo(a).
Gêmeos (21/05 a 20/06): A decisão de dar um
passo à frente, amar intensamente, passa pela
disposição de abrir mão de preconceitos e apegos a
rotinas e idéias que já ficaram superadas.
Câncer (21/06 a 22/07): É verdade que você
anda meio introspectivo(a) e por mais que esteja
rodeado(a) há uma tendência para se sentir só.
Aproveite para curtir sua intimidade e se descobrir
mais.
Leão (23/07 a 22/08): Sua capacidade de
expressão neste momento pode lhe proporcionar
momentos inesquecíveis. Esteja aberto a situações
novas, para novas conquistas.
Virgem (24/08 a 23/09): A perfeita sintonia
entre a alma e espírito abre-lhe as portas para a
plenitude amorosa. Integre-se ao universo e goste
tanto de você quanto gostaria que os outros gostassem.
Libra (24/09 a 23/10): Sua agilidade mental
está estimulada dando a impressão de que você está
antecipando os fatos. Sua empatia em alta atrai
pessoas e você precisa distinguir quem é quem.
Escorpião (23/10 a 22/11): Se ligue no meio
em que você vive e nas relações sociais que você
mantém. Alguma coisa interessante pode estar acontecendo para lhe favorecer, sem que você perceba.
Sagitário (23/11 a 21/12): Você sabe demais
entregar-se às suas emoções mas, às vezes, segura
demais seus ímpetos. Dê a si mesmo(a) uma chance
para viver intensamente o amor.
Capricórnio (22/12 a 20/01): Os caminhos
estão abertos, mas é preciso que você também abra
mão dos excessos de desconfiança, se permitindo
revelar um pouco mais seus sentimentos.
Aquário (21/01 a 19/02): O grande lance é
você descobrir a viagem que quer fazer, diante da
plenitude do caminho que está à sua frente. Viva a
infinitude de uma fase de plena paixão.
Peixes (20/02 a 20/03): Seus sentimentos
mais profundos estão emergindo e se fazendo perceber no seu olhar e na sua atenção. Cuidado para
não pegar o bonde errado, diante das chances de
nova paixão.
Televisão e formação
da cultura
A Informática
A história da informática acompanha o processo de criar e
armazenar dados, algo que já é feito desde a Antigüidade. A
palavra vem da junção de dois vocábulos: informação e automática. Logo, a idéia de agilizar a recuperação de informações
tem sido trabalhada há muito tempo, com a diferença que agora
as mudanças são bem mais rápidas do que antes.
Repare bem: em 3.500 a.C., já havia o mais antigo instrumento de cálculo: o ábaco. Costuma-se dizer que o ábaco é o
embrião da informática. Por quê? Porque foi o primeiro dispositivo de computação, mesmo que ainda usando meios mecânicos. Era composto de varetas ou barras e pequenas bolas,
usadas para fazer contas.
Os chineses adaptaram o ábaco e, por volta de 2.500 a.C.,
nasceu um sistema chamado “Suan-Pan”. Eram palitos empilhados que, dependendo da posição, mudavam de valor. Quando
dispostos sobre uma tábua, era possível fazer cálculos com as
quatro operações básicas.
Século XX
No século XIX, começaram a pipocar inventos com objetivo de
“imitar” o pensamento, ou pelo menos suas funções de memória.
Obviamente eram muito rudimentares em comparação às máquinas atuais, mas é interessante notar o caminho trilhado pelos
cientistas da época. Eles estavam buscando desenvolver mecanismos automáticos (lembra da Revolução Industrial?) e
entre eles estava o invento de Jacquard: uma espécie de tear
automático, que fazia desenhos de acordo com o comando de
algumas placas perfuradas.
O tecelão poderia variar o padrão do tear de acordo com as
placas: cada uma dava um comando diferente. Este conceito foi
uma das grandes influências ao se conceber o computador. Isto
foi em 1801, e cerca de 30 anos depois, em 1834, foi a vez da
famosa Máquina Analítica, do inglês Charles Babbage.
Babbage não pôde concluir a Máquina Analítica por falta de
recursos, mas sua concepção foi revolucionária. Trazia os
principais conceitos da informática: programas, memória, unidade de controle e periféricos de saída, utilizando também
cartões perfurados.
O invento de Babbage inspirou o primeiro computador eletrônico-mecânico, em 1890. Com ele, o censo americano de 1890
saiu bem mais rápido: antes, levava sete anos para apurar os
resultados; com o computador, pôde apurar em seis semanas!
Qual o computador de última geração?
As mudanças são tão rápidas que ninguém sabe dizer com
certeza. Mas é possível acompanhar a evolução de várias eras
de computadores, que a maioria dos estudiosos divide em cinco
gerações.
Evolução
Acompanhe aqui a árvore genealógica da informática!
A primeira geração: funcionando por meio de válvulas a
vácuo, compreende o período de 1940 a 1952. As informações
eram gravadas em cartões perfurados.
A segunda geração: de 1953 a 1964, a partir de transistores. Com a diminuição do tamanho das máquinas, seu uso se
estende à área administrativa e gerencial (antes era restrita ao
campo científico e militar).
A terceira geração: é a dos circuitos integrados, que
reinaram de 1964 a 1971.
A quarta geração: é a dos microprocessadores, até 1981.
Os computadores ficam bem menores e surgem novas linguagens. Nasce a teleinformática (possibilidade de computadores
trocarem dados entre si através de rede).
A quinta geração: a partir de 1981, é a vez dos computadores pessoais (PCs) e VLSI, com alta velocidade e interatividade.
Propaganda, Quotidiano e Publicidade
Mário D'Alcântara*
O texto publicitário
Há 108 anos, um publicitário canadense radicado
nos Estados Unidos lançou um conceito que é válido
até hoje: propaganda é a arte impressa de vender!
Este homem foi John E. Kennedy, um cidadão que
deixou a Polícia Montada Canadense para se tornar
um dos mais famosos redatores do século XX,
trabalhando na Lord & Thomas, ao lado de Albert
Lasker. Porque ousara enviar um bilhete para Thomas, que dizia:
-“Sr. Thomas. Estou aqui em baixo, no hall de
entrada. Posso lhe ensinar o que seja propaganda.
Porque o senhor ainda não sabe. Significará muito
para mim poder ensinar-lhe isso e significará muito
para o senhor. Se desejar saber o que é propaganda,
envie a palavra “sim” por esse boy. Assinado, John
E. Kennedy”.
Thomas leu o bilhete, riu, e passou-o a Albert
Lasker, dizendo:—“Olhe, você vive querendo definir
propaganda, há um sujeito no hall de entrada que
afirma saber a correta definição”. Lasker escreveu a
palavra “yes” nas costas do bilhete e o resto é
História, com agá maiúsculo!
Essa simples e gigantesca verdade está sendo
esquecida. “Salesmanship in print”, como magistralmente a definia John E. Kennedy. Propaganda é
antes de mais nada arte de vender. Em qualquer
meio onde seja veiculada.
Já andei afirmando que a talentosa meninada da
criação, hoje, tem vergonha de vender. O argumento de venda, em um anúncio, avilta a nobreza da
propaganda, é o pensamento geral. Como se existisse algum tipo de propaganda cuja missão não fosse
vender. Vender produtos, serviços, filantropia. Uma
campanha de serviços ou de angariação de fundos
para uma entidade como o Hospital do Câncer tem de
ter os mais convincentes argumentos de venda, para
provocar a ajuda, a doação, o apoio.
Folheando revistas, jornais, analisando malasdiretas, a triste conclusão a que chegamos é que o
texto publicitário, hoje, está cedendo espaço para
um design belíssimo porém inócuo. Como se a
economia não mais necessitasse da propaganda
como principal mecanismo impulsor, como se os
produtos não mais tivessem de ter seus benefícios
apregoados para desovar estoques, desempatar
capital, fazer dinheiro!
O anúncio vendedor principia a rarear. O que
vemos na mídia impressa e eletrônica é uma coleção
de charadas. Que devem obrigatoriamente ser interpretadas pelo leitor, a fim de entender o que estava
passando na caraminhola do redator, quando acabou de criar aquela obra de arte, deu dois passos
para trás e, contemplando aquela maravilha na tela
de seu monitor deve ter exclamado como Michelangelo Buonarotti, ao contemplar seu Moisés: -"Parla!"
Lamentavelmente, no entanto, o anúncio não fala,
não tem nada a dizer, é apenas um exercício aleijado
de comunicação. E ficamos entre o radicalismo das
duas únicas opções que nos são oferecidas pela
mídia moderna: o anúncio inócuo ou os enlouquecida
gritaria do varejo. Surgem, eventualmente, peças
notáveis, que resgatam as velhas técnicas de venda,
associando-as à beleza da moderna arquitetura dos
anúncios da nova era. Mas ainda são raridade.
Posso ser acusado de velho, retrógrado, ultrapassado. Mas nada de novo foi escrito depois de Claude
Hopkins. Releiam. Não custa tentar salvar a propaganda que está morrendo afogada nesta enxurrada
de platitudes dos tempos modernos.
*Publicitário
Arroz e carne responderam
por quase 20% da inflação
oficial em outubro
Rio de Janeiro – Os alimentos registraram inflação de
1,36% em outubro deste
ano, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É a maior
alta de preços registrada em
um mês, desde novembro de
2010, quando a taxa ficou
em 2,2%. O arroz e a carne
foram os principais responsáveis, com aumentos de
9,88% e de 2,04%, respectivamente.
Juntos, os dois produtos
responderam por quase 20%
do IPCA de outubro, que chegou a 0,59%. Segundo a coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
(IBGE), Eulina dos Santos, a
alta do preço dos alimentos
se acentuou no segundo semestre deste ano, influenciada pela baixa oferta no
mercado.
“A oferta diminuiu como resultado de problemas climáticos, não só no Brasil, como
nos Estados Unidos, grande
produtor de grãos, que têm
tido as lavouras afetadas pela
seca. Além disso, aqui no
Brasil, algumas lavouras como
o arroz, que não remunerou
bem os produtores no ano
passado, tiveram sua área
plantada reduzida neste ano.
Ou seja, a oferta diminuiu”,
disse.