ferramentas da qualidade

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ferramentas da qualidade
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
FEMEA
Análise do Modo e Efeito das Falhas
Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero
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FEMEA
Análise do Modo e Efeito das Falhas
Desenvolvido pela Professora Patrícia Roggero
2
FEMEA - Conteúdo
1.

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

2.
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

Conceitos Básicos
O que é FMEA?
Histórico do FMEA
FMEA de Projeto e de Processo
Modelo de FMEA utilizado
FMEA de Projeto e Processo
Processo de Desenvolvimento da FMEA
Definição de função de processo
Definição de modos de falha potencial
Efeitos potenciais de falha
Estabelecimento da severidade
Causas e mecanismos potenciais de falhas
Estabelecimento da ocorrência
Controles atuais do projeto / processo
Estabelecimento da detecção
Cálculo do número de prioridade de risco ( NPR )
Ações recomendadas, responsável e prazo
Ações tomadas e NPR resultante
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FEMEA
O FMEA é uma técnica analítica, que tem por objetivo
assegurar que todas as falhas em potencial devido a Projeto,
Processo e Sistema da Qualidade tenham sido consideradas
e analisadas e tenham sido tomadas as ações corretivas
necessárias para evitá-las.
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FEMEA
É um instrumento de:
 Atendimento as necessidades do Cliente;
 Filosofia de Melhoria Contínua ( ISO / QS / TS );
 Mudança
Mudança Cultural;
 Competitividade;
 Atende exigências Reguladoras: Aspectos Legais e
Responsabilidade Civil;
 Percepção dos Riscos
Gestão de Riscos; e
 Confiabilidade e Segurança dos Produtos.
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FEMEA - Histórico
• 1949 – MIL – P – 1629 - A FMEA foi desenvolvida pela Indústria Militar (
Exército ) Americana - is dated November 9, 1949, institulado “ Procedimento
para desempenhar um modo de falha, seus efeitos e análise da sua criticidade.
• Anos 60 - NASA - a indústria aeroespacial foi pioneira no desenvolvimento e
evolução da FMEA.
• 1974 - MIL-1629 - Posteriormente revisada em 1980 - MIL-1629A
•1985 - IEC-60812 - Analysis Techniques for System Reliability - Procedure for
Failure Mode and Effects Analysis (FMEA).
• 1988 – ISO 9000 – QS 9000 - Padrão de qualidade para Daimler-Chrysler,
Ford, and General Motors.
FEMEA - Tipos
 FMEA de Projeto
Prevê falhas em potencial que poderão ocorrer no produto,
devido à deficiências do projeto.
 FMEA de Processo
Prevê falhas em potencial que poderão ocorrer no produto,
devido a deficiências no processo de manufatura.
 Auxiliar na análise de novos processos
 Identificar deficiências do processo e as respectivas ações preventivas
Objetivo
 Identificar Características Especiais de processo
 Documentar o desenvolvimento de novos processos
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FEMEA
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FEMEA
FEMEA - Processo
Tempo
Seleção do
Grupo
Definição
do Processo
 Multifuncional
 Líder
 Multinível
 Diagrama de
fluxo
 Matriz de
características
Modos de Falha,
Causas, Efeitos e
Controles
 Identificar funções
do processo
 Modos Falha
 Selecionar os
modos importantes
 Identificar as causas
principais
 Definir os efeitos
da Falha
 Registrar os controles
Avaliar os
Riscos
Ranquear
os Riscos
 Severidade
SXO
 NPR
 Paretos do
S X O e NPR
 Priorizar
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Ações
Corretivas
 Ações para
os modos
de falha
 Follow up
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FEMEA
Diagrama de Fluxo - Simbologia
Operação ( Etapas principais do processo )
Inspeção ( Quando algo é verificado )
Movimento ( Refere-se a algo sendo movido entre as etapas )
Estocagem ( Quando algo é estocado temporariamente no processo )
Decisão ( Aplicação de condições “ Sim “ e “ Não “ )
 É uma representação gráfica de um processo
Sintetizando




Desenhado com figuras padronizadas
Relacionamento entre os passos do Processo
Pontos de controle e coleta de dados
Ressaltar ineficiência do processo, sendo uma base para melhoria contínua
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FEMEA
Matriz de Característica (exemplo)
Característica
( Processo )
Operações
10
20
30
01 – Dist. Entre Furos
F
L
X
02 – Dim. Centro Furo
F
L
X
09 – Dimensão
40
50
60
X
13 – Diâm. Furo Central
X,F,L
X
X
X
22 – Diâmetro Canal
F,L
X
32 – Diâmetro Externo
F,X
X
17 – Largura Cubo
CARACTERÍSTICAS --
F = Fixação
X
L = Localização X = Criada ou Modificada
Relacionamento das Características com as Operações
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FEMEA
1. O QUE É FUNÇÃO ?
É a razão da existência de algo.
verbo + substantivo
fazer furo
remover o material
manter alinhamento
resistir a corrosão
transmitir a força
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Para que serve
o processo?
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FEMEA
2. O QUE É MODO DE FALHA?
É uma não-conformidade no funcionamento
de uma peça, componente ou sistema, em
relação ao previsto no projeto.
É relacionada a características físicas ou a
parâmetros de desempenho do produto.
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FEMEA
2.1 TIPOS DE FALHA (Modo de falha)
É o modo pelo qual a falha se apresenta.
Exs.: quebra, fadiga, mau contato, curto-circuito,
desgaste prematuro, vazamento, etc...
Deve-se notar que o tipo de falha é expresso em
termos físicos e não em termos do que o cliente
observa no produto.
Modo de Falha
Função

OP. 20 Tornear

Não tornear ( Ausência função )
Tornear Ovalizado ( Função mal feita )
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FEMEA
3. O QUE É EFEITO DA FALHA?
É aquilo que o cliente percebe “de errado” no Produto
( conseqüência de um modo de falha ).
EXEMPLOS
Usuário Final
Operações Subseqüentes
Automóvel não pega
Rejeição em inspeções
Luz não acende
Não monta
Operação bloqueada
Não veda
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FEMEA
4. ÍNDICE DE SEVERIDADE (Is)
É a avaliação subjetiva das conseqüências que o usuário do
produto sofre, assumindo-se que o tipo de falha aconteceu.
Uma redução no índice de severidade pode ser efetuada
através de uma alteração de projeto do
Sistema, subsistema ou componente.
Nota
Não é recomendado modificar o critério de classificação para
os valores 9 e 10. Modos de falha com índice 1 não deveriam
ser mais analisados.
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FEMEA
4.1. CRITÉRIOS PARA ANÁLISE
Efeito
Critério: Severidade do Efeito
Índice
Perigoso sem aviso prévio
Índice de severidade muito alto quando o modo de falha potencial afeta a segurança na
operação do equipamento e / ou envolve não-conformidade com a legislação sem aviso
prévio.
10
Perigoso com aviso prévio
Índice de severidade muito alto quando o modo de falha potencial afeta a segurança na
operação do equipamento e / ou envolve não-conformidade com a legislação com aviso
prévio.
9
Muito alto
Equipamento / item inoperante, com perda das funções primárias.
8
Alto
Equipamento / item operável, mas com nível de desempenho reduzido. Cliente insatisfeito
7
Moderado
Equipamento / item operável, mas com itens inoperáveis. Cliente sente insatisfeito.
6
Baixo
Equipamento / item operável, mas com itens com níveis de desempenho reduzido. O
cliente sente alguma insatisfação.
5
Muito baixo
Itens: Forma e acabamento não-conforme. Defeito notado pela maioria dos clientes.
4
Menor
Itens: Forma e acabamento não-conforme. Defeito notado pela média dos clientes.
3
Muito menor
Itens: Forma e acabamento não-conforme. Defeito notado por clientes acurados.
2
Nenhum
Sem efeito.
1
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FEMEA
5. CLASSIFICAÇÃO
Esta coluna pode ser usada para classificar quaisquer
características especiais de produto ou processo
Exemplos : crítica, segurança, chave, etc
Símbolos de característica especial de produto ou processo e
seu uso são direcionados por política da empresa e não são
normalizados neste documento.
FEMEA
6. O QUE É CAUSA?
É o “porquê“ da ocorrência da falha.
Falha: oxidação da peça
Causa ( por que oxidou ? ): pouca camada de tinta, baixa
concentração do banho de zinco
Falha: quebra da proteção
Causa ( por que quebrou ? ): alta dureza do material,
espessura da parede insuficiente
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FEMEA
6.1 CAUSA E FALHA
É definida como a forma pela qual a falha poderia ocorrer,
descrita em termos de alguma coisa que possa ser corrigida
ou controlada.
Exemplos: Tempo de injeção incorretos, torque baixo,
material errado, dimensões erradas, etc....
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FEMEA
7. ÍNDICE DE OCORRÊNCIA (Io)
É uma estimativa das probabilidades combinadas de
ocorrer a causa da falha, e dessa causa resultar o tipo de
falha do produto.
Critério de avaliação sugerido
A equipe deveria concordar com um índice de avaliação
que seja consistente.
Nota O índice de valor 1 é reservado para
“ Remoto: Falha é improvável ”.
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FEMEA
7.1 CRITÉRIOS PARA ANÁLISE
Probabilidade de Ocorrência da Falha
Taxas de Falha Possíveis
Índice
³ 1 em 2
10
1 em 3
9
1 em 8
8
1 em 20
7
1 em 80
6
1 em 400
5
1 em 2.000
4
1 em 15.000
3
1 em 150.000
2
£ 1 em 1.500.000
1
Muito Alta: Falha quase inevitável
Alta: Falhas Freqüentes
Moderada: Falhas ocasionais
Baixa: Poucas Falhas
Remota: Falha é improvável
FEMEA
8. CONTROLES (ou condições) ATUAIS
São descrições dos controles que podem detectar ou prevenir a
ocorrência do modo de falha ou o mecanismo / causa da falha.
 Controle Estatístico do Processo
( Cartas de Controle )
 Inspeções ( Inspeção Final, check-lists )
 Controles
em série
 Dispositivos
( Auditoria do Produto )
a Prova Erro
( Poka Yoke )
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FEMEA
9. ÍNDICE DE DETECÇÃO (Id)
É uma estimativa da probabilidade de - ocorrendo
a falha - essa ser observada e corrigida antes do
produto chegar ao usuário.
Para alcançar um índice menor, geralmente o planejamento
co controle do processo tem que ser melhorado.
Deve-se assumir que falha ocorreu e, então, avaliar a eficácia
dos “ Controles atuais do Processo” para prevenir a expedição
de peças com este defeito.
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FEMEA
9.1. CRITÉRIOS PARA ANÁLISE
Detecção
Probabilidade de Detecção pelo Controle de Processo
Índice
Absoluta Incerteza
Controle de processo não irá e / ou não pode detectar uma causa / mecanismo
potencial e subseqüente modo de falha; ou não existe controle de processo.
10
Muito remota
Possibilidade muito remota que o controle de processo irá detectar uma causa /
mecanismo potencial e subseqüente modo de falha.
9
Remota
Possibilidade remota que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo
potencial e subseqüente modo de falha.
8
Muito baixa
Possibilidade muito baixa que o controle de processo irá detectar uma causa /
mecanismo potencial e subseqüente modo de falha.
7
Baixa
Possibilidade baixa que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo
potencial e subseqüente modo de falha.
6
Moderada
Possibilidade moderada que o controle de processo irá detectar uma causa /
mecanismo potencial e subseqüente modo de falha.
5
Moderadamente alta
Possibilidade moderadamente alta que o controle de processo irá detectar uma causa /
mecanismo potencial e subseqüente modo de falha.
4
Alta
Possibilidade alta que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo
potencial e subseqüente modo de falha.
3
Muito alta
Possibilidade muito alta que o controle de processo irá detectar uma causa / mecanismo
potencial e subseqüente modo de falha.
2
Quase certamente
O controle de processo irá detectar quase certamente uma causa / mecanismo
potencial e subseqüente modo de falha.
1
FEMEA
10. ÍNDICE DE RISCO (IR) = NPR
É o Número de prioridade de risco e o produto dos Índices de
Severidade, Ocorrência e Detecção. Sua finalidade é dar
prioridade na tomada de ações corretivas.
NPR = ( Is ) x ( Io ) x ( Id )
Deverão ser tomadas ações corretivas para as falhas com IR
> 80. Para NPR < 80, mas a equipe considere com alto grau
de risco, ou quando a severidade é alta, a equipe avaliará a
necessidade de ações corretivas.
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FEMEA
RESULTADO DO FEMEA – Ações recomendadas
P
R
Ó
A
T
I
V
O
R
E
A
T
I
V
O
Para Reduzir
Considere
Com o objetivo
Severidade
Alterar o processo ou projeto
( material, máquina )
Eliminar o Modo de Falha
Ocorrência
Alterar o processo ou projeto
Prevenir ou reduzir a
ocorrência de uma ou mais
causas
Detecção
Adicionar ou melhorar os
controles
Aumentar a probabilidade
de detectar o modo de falha
FEMEA
RESULTADO DO FEMEA – Ações recomendadas
O que?
Por que?
Como?
Onde?
Quem?
Quando?
Plano de Ação
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FEMEA
RESULTADO DO FEMEA – Ações tomadas
Após a ação corretiva / preventiva ter sido identificada,
estime e registre os índices resultantes ( S x O x D ).
Calcule e registre o NPR resultante.
Se ações não forem tomadas, deixe as correspondentes
colunas dos índices em branco.
Nota Todos os índices revisados deveriam ser
analisados criticamente e se ações adicionais forem
consideradas necessárias, repita a análise.
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FEMEA
QUEM CONDUZ O FEMEA?
O FMEA deve ser realizado pelas pessoas
envolvidas com o projeto/ processo.
Engenharia, Processos, Qualidade, Produção,
Ferramentaria, Suprimentos,
Assistência ao Consumidor, etc,
que devem utilizar o plano de ação
resultante para atingir seus objetivos.
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FEMEA
BUSCAMOS OBSERVAR:
Que tipos de falhas podem ocorrer?
Que partes do processo são afetadas?
Quais são os efeitos da falha sobre o processo?
Quais são os efeitos e riscos da falha para o cliente?
Qual a importância da falha?
Como preveni-la?
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?
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FEMEA
QUE INFORMAÇÕES PODEMOS UTILIZAR:
Problemas de produção;
Índice de refugo;
Informações da capabilidade do processo;
Reclamações de campo;
Experiência do grupo;
Outros
O FMEA é uma ferramenta viva, isto é :
Se houver algum fato novo, tanto na identificação de um modo de falha,
como na resolução de um mesmo, deve-se comunicar ao grupo responsável
que elaborou o FMEA para alteração.
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www.banasqualidade.com.br
www.banasmetrologia.com.br
www.falandodequalidade.com.br
www.qualistore.com.br
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