manual de abastecimento de frota

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manual de abastecimento de frota
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Manual de
Abastecimento
de Frota
GOVERNADOR DO ESTADO
Cid Ferreira Gomes
Vice-governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretário do Planejamento e Gestão
Antonio Eduardo Diogo de Siqueira Filho
Secretário Adjunto
Philipe Theophilo Nottinghan
Secretário Executivo
Marcos Antônio Brasil
CoordenadorA DE GESTÃO DE COMPRAS
Carmen Sílvia de Castro Cavalcante
elaboração
Eliseu de Albuquerque Cavalcante
Francisca Ediana Ferreira
Francisco José Chagas Rabelo
Gabriela Mesquita Nogueira
Isabela Evaristo Silva
Isânia Maria Alves Caçula Silva
Karla Wanessa Corpes Barroso
Nilson Cláudio Chaves de Oliveira
Ricardo Ribeiro Santos
APOIO
Francisca Carla de Meneses
DIAGRAMAÇÃO
Manoel Vital da Silva Júnior
Luciano Portela de Aguiar
ORGANIZAÇÃO
Rejane Cavalcante
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 2. O MODELO DE GESTÃO DO ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL 3. RESPONSABILIDADES DOS GESTORES E CONDUTORES 3.1. Quem Pode Utilizar? 3.2. Como Saber Se o Veículo Está Gastando 3.3. Compromisso do Condutor 4. PROCEDIMENTOS EXIGIDOS 4.1. Abastecimento 4.2. O que é POS? 4.3. E se o POS não funcionar? 4.4. Bloqueios 5. RESPONSABILIDADES DOS GESTORES 6. PARÂMETROS RESTRITIVOS 7. RECOMENDAÇÕES PARA TER DIREÇÃO 7.1. Calibragem de Pneus 7.2. Vidros Abertos em Rodovias 7.3. Nível do Combustível 7.4. Chaveiro 7.5. Estacionamento 7.6. Vidros Elétricos 7.7. Acessórios 7.8. Partida 7.9. Óleo 7.10. Bateria 7.11. Peso do Veículo 7.12. Combustível 7.13. Partida com Motor Frio 7.14. Controle do Consumo de Combustível 7.15. Regulagem do Motor 7.16. Velas de Ignição 7.17. Velocidade 7.18. Óleo do Motor 7.19. Filtro de Ar 7.20. Freios 7.21. Pneus 7.22. Lombada ou “Quebra Molas” 7.23. Embreagem 7.24. Mão na Alavanca de Câmbio 7.25. Cano de Descarga (Escapamento) 7.26. Banguela 7.27.Última Acelerada 5
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1. Introdução
O presente manual tem por finalidade orientar os usuários sobre
seus deveres, instruir como proceder nas diversas situações do dia a
dia, padronizar procedimentos que levem ao correto gerenciamento
da frota veicular/maquinário e medidas que possibilitem o correto emprego do sistema ECOFROTAS. As normas orientam-se pelos princípios
básicos da responsabilidade individual com a coisa pública, da maior
racionalidade e da redução dos custos. Este manual, com linguagem
simples e objetiva, deverá estar sempre ao alcance do gestor e condutor da frota veicular do Estado do Ceará, pronto para ser consultado.
2. O MODELO DE GESTÃO DO
ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL
O Governo do Estado do Ceará implantou um novo sistema de
abastecimento de combustível e serviços para toda frota de veículo/
maquinário do Estado através de cartão magnético, tendo a empresa
ECOFROTAS vencido o certame, em função do que foi contratada
para gerir esse abastecimento. As transações serão feitas em postos
da rede credenciada pela ECOFROTAS, com a utilização de cartão
magnético.
A cada veículo/maquinário corresponde um cartão contendo as
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seguintes informações:
Para melhor gerir o novo sistema implantado, a frota veicular foi
classificada em: Administrativa, Essencial e Maquinário.
3. RESPONSABILIDADES DOS GESTORES E
CONDUTORES
Conhecimento do funcionamento do sistema ECOFROTAS e aplicação das instruções contidas neste manual. Estas instruções passam a
fazer parte da política de abastecimento da frota veicular/ maquinário
do Estado do Ceará.
3.1. Quem Pode Utilizar?
Órgãos do Estado do Ceará que são beneficiários da Ata de Gerenciamento de abastecimento da frota veicular/ maquinário.
3.2. Como Saber Se o Veículo Está Gastando
Mais?
Através dos relatórios que o sistema ECOFROTAS disponibiliza.
3.3. Compromisso do Condutor
Disciplina o comprometimento com o sistema, para garantir a melhoria e a máxima economia na gestão de frota.
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4. PROCEDIMENTOS EXIGIDOS
Quando for abastecer tenha sempre em mão:
• Cartão do veículo
• Sua matrícula
• Sua senha
Cada veículo tem seu cartão. Cuidado para
não usar o cartão de outro veículo
4.1. Abastecimento
Ao abastecer no Posto Credenciado, obedeça à orientação sobre o
tipo de combustível, observe se o preço praticado é o valor “à vista” e
sempre complete o tanque para que o consumo possa ser lido com
exatidão. Com isso, você evita bloqueios.
Importante!
Mesmo se o veículo for flex, só é permitido o abastecimento com
gasolina comum. Em seguida, fique atento ao que o frentista vai registrar no POS. Dados solicitados:
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Quilometragem do hodômetro na hora do abastecimento;
Litragem;
Valor do combustível;
Matrícula;
Senha;
Tipo de combustível.
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Se for efetuar algum serviço, como troca de óleo, troca de filtro
de óleo, borracharia, lavagem, será necessário igualprocedimento de
quando vai abastecer: passar o cartão no POS, informando matrícula e
senha do condutor e o tipo de serviço.
Terminada a operação de abastecimento, conferir os dados impressos no cupom gerado:
• quilômetros de acordo com
o que está registrado no hodômetro do veículo;
• quantidade de combustível
colocada;
• valor do combustível à vista.
• tipo de combustível utilizado.
Caso as informações impressas no cupom NÃO estejam de
acordo com as que você informou, solicite imediatamente
o cancelamento da transação
e, conseqüente realização de
uma nova transação.
É como se você estivesse
utilizando o seu próprio cartão
de crédito.
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4.2. O que é POS?
É a máquina onde você,
condutor, passará o cartão
após abastecer/realizar algum serviço.
4.3. E se o POS não funcionar?
O posto credenciado fará todo procedimento via telefone.
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4.4. Bloqueios
Em caso de bloqueio, não adianta ficar tentando o acerto, ligue
para o gestor de frota do seu órgão, comunicando o fato. Não serão
permitidos “vales”, em nenhuma hipótese. Tal procedimento, se vier a
ser praticado, será da inteira responsabilidade do condutor. Não será
permitido deixar o cartão no posto de combustível, como forma de
garantia de pagamento. O cartão é um BEM público. Lembre sempre:
Bloqueou a transação, ligar imediatamente para o gestor de frota do
seu órgão.
O frentista não vai resolver a inconsistência apenas a
Seplag poderá liberar bloqueios das transações.
5. RESPONSABILIDADES DOS GESTORES
DE FROTA
Informar aos condutores da frota o funcionamento do sistema com
relação ao abastecimento e uso de serviços.
Analisar diariamente, através de relatórios, todas as inconsistências
da frota sob sua gestão. O relatório de inconsistência apontará todos
os procedimentos que estiverem fora dos padrões definidos pelo GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ.
Verificar as ocorrências, tomando providências necessárias para evitar repetições de erros operacionais e possibilitando o correto emprego das viaturas. Chamar a atenção dos condutores com maior número
de incidências, verificando o motivo que os fizeram cometer tantas
inconsistências, procurando de imediato solução para os casos.
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6. PARÂMETROS RESTRITIVOS
• Horário de abastecimento: Frota Administrativa só será permiti-
do abastecimento das 7h às 18h de segunda a sexta-feira;
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Km por litro;
Km mínimo e máximo;
Capacidade do tanque do veículo;
Tipo de serviço;
Intervalo mínimo de transação;
Valor mínimo e máximo por tipo de combustível;
Valor mínimo por serviço.
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7. RECOMENDAÇÕES PARA TER DIREÇÃO
ECONÔMICA
O objetivo das recomendações abaixo é chamar a atenção para
conservação do veículo, direcionando os procedimentos para atitudes
corretas no trato com a coisa pública.
7.1. Calibragem de Pneus
Com o pneu descalibrado, além de aumentar o seu desgaste, aumenta também o consumo de combustível em até 5%, pois aumenta
a banda de rodagem, o arrasto, a aderência e o peso, exigindo mais
aceleração. Mantenha sempre seus pneus calibrados.
7.2. Vidros Abertos em Rodovias
Trafegar com os vidros abertos em rodovias provoca o que chamamos de efeito balão, ou seja, o vento entra no interior do veículo alterando sua aerodinâmica e consequentemente sua performance. Se for
realmente necessária a abertura dos vidros, abra todos os demais vidros na mesma proporção, mantendo assim equilíbrio da circulação.
7.3. Nível do Combustível
Rodar com o tanque de combustível cheio ajuda na pressão da
bomba Por isso, com o tanque em nível baixo (reserva), o consumo
é maior.
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7.4. Chaveiro
Quando se usa junto com a chave do veículo um molho de chaves
pesado, com o movimento, prejudica -se o miolo de ignição do veículo, danificando-o com o tempo. Tenha um chaveiro exclusivamente
para a chave de seu veículo.
7.5. Estacionamento
Estacionar com uma das rodas em cima da calçada ou guia provoca
torção no Chassi, comprometendo o fechamento das portas e afetando o alinhamento da suspensão. Verifique sempre isso ao estacionar
seu veículo.
7.6. Vidros Elétricos
Os vidros elétricos devem ser fechados um de cada vez. Reparem
que os veículos novos, que possuem trava de porta elétrica com fechamento automático dos vidros, fecham um de cada vez, para evitar
o desgaste da bateria. Feche os vidros elétricos do seu veículo com ele
ainda em funcionamento.
7.7. Acessórios
Não acione a partida de ignição do seu veículo com algum acessório ligado (lanterna, som etc.). Isso exige muito da bateria, forçando-a a
um desgaste desnecessário e reduzindo sua vida útil. Ligue todos seus
acessórios somente com o motor do seu veículo em funcionamento.
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7.8. Partida
Dê a partida de ignição do seu veículo com o pedal da embreagem
pressionado. Isso deixa o motor mais leve, economizando a bateria.
Ao dar a partida de ignição em seu veículo, acione a chave até que
acendam as luzes do painel, aguarde por pelo menos 10 segundos e
acione.
7.9. Óleo
Você sabe quais as especificações do óleo da última troca que você
fez? Você costuma deixar essa decisão para o frentista? Fique atento,
pois ele pode ter colocado um óleo 10w-40 (óleo sintético), enquanto
que o ideal poderia ser um óleo 20w-50 (óleo mineral), ou vice-versa,
podendo ser insuficiente sua viscosidade, comprometendo a vida útil
do seu motor. Verifique as especificações do seu veículo.
7.10. Bateria
Se houver a necessidade de retirar a bateria de carros que possuem
injeção eletrônica, computador de bordo e outros dispositivos elétricos, evite recolocar a bateria de imediato, pois pode provocar alguma
pane no sistema. Sugerimos que espere por 15 minutos.
7.11. Peso do Veículo
A cada 50 kg a mais que você transporta em seu veículo, equivalem a 1% de aumento no consumo, seja de combustível, desgastes de
suspensão, pneus entre outros. Evite transportar cargas desnecessárias
em seu veículo.
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7.12. Combustível
Saiba de algumas dicas para identificar um possível combustível
adulterado: o consumo aumenta sem motivos; desempenho prejudicado principalmente em aclive; dificuldade na ignição com o motor
frio; o veículo não se mantém na marcha lenta (“morre” aleatoriamente); som de pino do motor batendo ao acelerar o veículo (a combustão
está ocorrendo em momento errado).
7.13. Partida com Motor Frio
Não há qualquer vantagem ou necessidade em aquecer o motor
antes de partir com seu veículo. Aqueça-o em movimento se o veículo
não tiver injeção eletrônica e, se houver a necessidade de aquecer o
motor para evitar que ele falhe, aqueça-o em aceleração constante.
7.14. Controle do Consumo de Combustível
Anote a quantidade de combustível abastecida e a quilometragem
percorrida. Faça esse acompanhamento periodicamente. Se houver
variações, pode ser um sinal de combustível adulterado, motor desregulado, entre outras.
Saiba que haverá variações no consumo entre rodovias e vias urbanas, principalmente em congestionamentos.
7.15. Regulagem do Motor
O motor desregulado pode consumir até 60% a mais de combustível que o normal. Esteja sempre atento à regulagem do motor. A manutenção preventiva é bem mais barata que a manutenção corretiva.
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7.16. Velas de Ignição
Com apenas uma das velas falhando em seu veículo, você pode ter
o consumo de combustível aumentado em até 10%. Verifique periodicamente também os cabos das velas.
7.17. Velocidade
Um veículo a uma velocidade de 80 km/h pode ter seu consumo
de combustível reduzido em até 20% se comparado a uma velocidade
de 100 km/h.
7.18. Óleo do Motor
Existem alguns detalhes no que diz respeito à troca de óleo, que
são fundamentais que você saiba: verifique as recomendações do fabricante e a quilometragem para cada troca.
7.19. Filtro de Ar
O filtro de ar obstruído perde suas funções de proteção a sujeiras,
impedindo a entrada de ar no sistema de injeção eletrônica, gerando
maior consumo.
7.20. Freios
Evite frear seu veículo quando inevitavelmente passar por um “buraco” na via. Com o acionamento dos freios, a roda pode travar gerando um impacto maior, o que sobrecarrega a suspensão, o pneu e o
próprio sistema de freios.
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7.21. Pneus
Apoiar o pneu na guia ou meio fio faz com que ele sofra a pressão
do peso do veículo. Isso pode gerar uma deformação na estrutura, alterar a capacidade de resistência e uniformidade do pneu, além de
afetar as condições de balanceamento do conjunto (roda/pneu).
7.22. Lombada ou “Quebra Molas”
Ao deparar-se com uma lombada ou quebra molas, nunca passe
transversalmente (cada roda de uma vez). Isso pode danificar as buchas da suspensão, amortecedores e rolamentos. Além do mais, provoca maior torção na carroceria do seu veículo, o que pode empenar
o monobloco.
7.23. Embreagem
Não usar o pedal de embreagem como apoio dos pés. As alavancas
desse sistema são responsáveis por multiplicar de 8 para 400 quilos o
peso aplicado sobre o pedal. O pé constantemente apoiado sobre o
pedal acelera o desgaste do disco, molas e rolamentos em até 40%.
7.24. Mão na Alavanca de Câmbio
Dirigir com a mão apoiada sobre a alavanca de marchas força o
trambulador (peça fundamental na ligação entre o câmbio e as engrenagens da transmissão) e seus terminais, que podem desgastar-se
excessivamente.
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7.25. Cano de Descarga (Escapamento)
A qualquer sinal de ruídos estranhos no cano de descarga (o escapamento está barulhento) é sinal de que, ou está furado, ou está
vazando compressão por uma de suas juntas. Isso, além de provocar
barulhos excessivos, também altera o rendimento e o consumo. Por
isso, aconselhamos a manutenção preventiva, pois uma simples borracha de sustentação quebrada pode danificar o escapamento.
7.26. Banguela
Na ânsia por economizar, alguns motoristas deixam o carro em
ponto morto nas descidas. Nos veículos que têm injeção eletrônica,
essa prática aumenta o consumo além de sobrecarregar o sistema de
freios, que não poderá contar com o freio motor para auxiliá-lo. Além
disso, essa prática mantém o motor em baixa rotação e, com o vento
forte no radiador, reduz a temperatura drasticamente, podendo gerar
um choque térmico que provoca a queima da junta do cabeçote e
trincas na carcaça.
7.27.Última Acelerada
Motoristas que têm esse hábito antes de desligar o carro, não sabem que isso só serve para desperdiçar combustível e aumentar as
chances de danificar o motor.
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