Projeto pedagógico
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Projeto pedagógico
TCC - EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA S/C LTDA. Mantenedora FACULDADE VALE DO SALGADO - FVS Mantida PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO - PPC Curso de Enfermagem Bacharelado Profa. Kerma Márcia de Freitas Coordenadora do Curso Icó / Ceará 2014 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 4 1. DADOS INSTITUCIONAIS................................................................................................................... 4 1.1 Mantenedora ...................................................................................................................................... 4 1.2 Mantida .............................................................................................................................................. 4 2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO........................................................................................... 4 2.1 Denominação ..................................................................................................................................... 4 2.2 Vagas................................................................................................................................................. 5 2.3 Dimensionamento das Turmas .......................................................................................................... 5 2.4 Regime de Matrícula .......................................................................................................................... 5 2.5 Turno de Funcionamento ................................................................................................................... 5 2.6 Duração do Curso .............................................................................................................................. 5 2.7 Base Legal ......................................................................................................................................... 5 2.8 Formas de Acesso ao Curso.............................................................................................................. 6 ORGANIZAÇÃO DO CURSO .................................................................................................................. 8 1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .............................................................................................. 8 1.1 Relevância Social do Curso de Enfermagem..................................................................................... 8 1.1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição.........................................................12 1.1.2 Pirâmide Populacional ...................................................................................................................15 1.1.3 População no Ensino Médio Local .................................................................................................16 1.1.4 Taxa de Escolarização Bruta e Líquida no Ensino Superior ..........................................................17 1.1.5 Metas do PNE e Atendimento na Educação Superior....................................................................17 1.1.6 A Saúde na Região e as Possibilidades de Utilização do Curso da Rede de Serviços Instalada ..19 1.2 Concepção do Curso ........................................................................................................................23 1.3 Objetivos do Curso ...........................................................................................................................24 1.3.1 Geral ..............................................................................................................................................24 1.3.2 Específicos.....................................................................................................................................24 1.4 Perfil Profissional, Competências e Habilidades ...............................................................................25 1.4.1 Perfil do Egresso............................................................................................................................25 1.4.2 Competências e Habilidades Gerais da Área de Saúde ................................................................26 1.4.3 Mercado de Trabalho .....................................................................................................................28 1.5 Organização Curricular – Estrutura Curricular ..................................................................................29 1.6 Matriz Curricular................................................................................................................................34 1.7 Ementas e Bibliografia ......................................................................................................................37 1.8 Regulamento da Oferta dos Componentes Curriculares Optativos...................................................73 1.9 Estágio Supervisionado ....................................................................................................................75 1.10 Trabalho de Conclusão de Curso ...................................................................................................84 1.11 Atividades Complementares ...........................................................................................................88 1.12 Metodologia de Ensino-Aprendizagem ...........................................................................................92 1.13 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem e do Curso ........................................................95 1.13.1 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem .......................................................................95 1.13.2 Avaliação do Curso ......................................................................................................................97 1.14 Incentivo à Investigação Científica e à Extensão ............................................................................98 1.14.1 Investigação Científica .................................................................................................................98 1.14.2 Extensão ......................................................................................................................................99 1.15 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde e o SUS ....................................................99 2 1.16 Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem ........................100 2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO..................................................................................101 2.1 Coordenação do Curso ...................................................................................................................101 2.1.1 Titulação do Coordenador de Curso ............................................................................................102 2.1.2 Regime de Trabalho do Coordenador de Curso ..........................................................................102 2.1.3 Experiência Profissional do Coordenador do Curso ....................................................................102 2.2 Núcleo Docente Estruturante ..........................................................................................................102 2.3 Organização do Controle Acadêmico .............................................................................................103 2.4 Pessoal Técnico e Administrativo ...................................................................................................104 2.5 Atenção aos Discentes ...................................................................................................................104 2.5.1 Apoio Psicopedagógico ao Discente............................................................................................104 2.5.2 Mecanismos de Nivelamento .......................................................................................................104 2.5.3 Atendimento Extraclasse .............................................................................................................105 2.5.4 Organização Estudantil ................................................................................................................105 2.3.5 Acompanhamento dos Egressos .................................................................................................105 CORPO DOCENTE ..............................................................................................................................107 1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL / TITULAÇÃO ACADÊMICA ....................................107 2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO MAGISTÉRIO OU NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL / FORA DO MAGISTÉRIO .................................................................................................................................113 3. CONDIÇÕES DE TRABALHO ..........................................................................................................113 3.1 Regime de Trabalho .......................................................................................................................113 3.2 Relação Alunos/Disciplina Teórica ou Disciplina Prática ................................................................113 INSTALAÇÕES .....................................................................................................................................113 1. INSTALAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................113 2. BIBLIOTECA .....................................................................................................................................116 2.1 Espaço Físico para Estudos ...........................................................................................................118 2.3 Pessoal Técnico-Administrativo ......................................................................................................118 2.4 Serviços Oferecidos ........................................................................................................................118 2.5 Formas de Atualização e Cronograma de Expansão do Acervo.....................................................119 3. RECURSOS DE INFORMÁTICA DISPONÍVEIS ..............................................................................119 4. RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIO VISUAL.....................................................................120 5. PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ..............................................................................120 6. LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS.....................................................................................................122 3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM APRESENTAÇÃO 1. DADOS INSTITUCIONAIS 1.1 Mantenedora NOME CNPJ ENDEREÇO CEP MUNICÍPIO ESTADO TELEFONE FAX TCC - EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA S/C LTDA. 03.338.261/0001-04 Av. Pe. Cícero, 2830 Km02, sala 01 63 041-140 Juazeiro do Norte Ceará (88) 2101-1000 (88) 2101-1001 1.2 Mantida NOME ENDEREÇO (SEDE) CEP MUNICÍPIO ESTADO TELEFONE FAX E-MAIL SITE DIRIGENTE PRINCIPAL PORTARIA DE CREDENCIAMENTO PORTARIA DE RECREDENCIAMENTO PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM Faculdade Vale do Salgado - FVS Rua Monsenhor Frota, nº 609 – Centro 63 430-000 Icó Ceará (88) 3561-2760 (88) 3561-2760 [email protected] www.fvs.edu.br Jaime Romero de Souza Portaria MEC nº 3.984 de 30/12/2002 (DOU de 31/12/2002) Portaria MEC nº 917 de 06/07/2012 (DOU de 09/07/2012) Portaria MEC nº 514, de 7 de abril de 2009 (DOU de 08/04/2009) 2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO 2.1 Denominação Curso de Graduação em Enfermagem, modalidade Bacharelado. 4 2.2 Vagas 100 vagas anuais. 2.3 Dimensionamento das Turmas Turmas teóricas de 50 alunos, e nas atividades práticas as turmas possuem as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenadoria de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos por turma prática. 2.4 Regime de Matrícula Semestral. 2.5 Turno de Funcionamento Matutino. 2.6 Duração do Curso O Curso de Enfermagem possui 4.000 horas de 60 minutos (hora relógio), a serem integralizadas no prazo mínimo de 10 (dez) períodos letivos e no máximo de 18 (dezoito) períodos letivos. 2.7 Base Legal O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS, observados os preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996), foi concebido com base na Resolução CNE/CES nº 03/2001, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Enfermagem. Considera, também, as recomendações da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), elaboradas a partir das discussões ocorridas nos últimos Seminários Nacionais de Diretrizes para a Educação em Enfermagem (SENADEn); as determinações da Lei do Exercício Profissional (Lei nº 7.498/1986, Decreto nº 94.406/87) e o Código de Ética (Resolução COFEn nº 311/2007) do Conselho Federal de Enfermagem (COFEn). O PPC de Enfermagem atende a Resolução CNE/CES nº 04/2009, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial. Atende ainda ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e ao Decreto nº 5.296/2004, que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de necessidades especiais; na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e no Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que estabelecem as políticas de educação ambiental; na Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; e na Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. 5 O PPC de Enfermagem está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da FVS. 2.8 Formas de Acesso ao Curso O Regimento Geral da Faculdade Vale do Salgado disciplina as formas de acesso ao curso conforme transcrito a seguir. Capítulo II - Do Processo Seletivo Art. 57. O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a classificá-los dentro do estrito limite das vagas oferecidas. Parágrafo Único. As inscrições para processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de classificação e demais informações úteis. Art. 58. O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a serem avaliados em provas, na forma disciplinada pelo Conselho Superior. Art. 59. A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos estabelecidos pelo Conselho Superior. §1º. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se realiza a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos fixados. §2º. Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo processo seletivo, ou nelas poderão ser matriculados portadores de diploma de graduação, conforme legislação vigente. Art. 60. Os resultados do processo seletivo serão tornados públicos pela Faculdade Vale do Salgado, com a divulgação da relação nominal dos classificados, a respectiva ordem de classificação, bem como do cronograma das chamadas para matrícula, de acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do respectivo edital. Capítulo III - Da Matrícula Art. 61. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Faculdade Vale do Salgado, realiza-se na Secretaria, em prazos estabelecidos no calendário acadêmico, mediante requerimento instruído com a seguinte documentação: I - certificado ou diploma de curso do ensino médio, ou equivalente, bem como cópia do histórico escolar; II - prova de quitação com o serviço militar e obrigações eleitorais; III - comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade dos encargos educacionais; IV - cédula de identidade; V - certidão de nascimento ou casamento; VI - contrato de prestação de serviços educacionais, devidamente assinado pelo candidato, ou por seu responsável, no caso de menores de 21 (vinte e um) anos. Parágrafo Único. No caso de diplomado em curso de graduação é exigida a apresentação do diploma, devidamente registrado, em substituição ao documento previsto no inciso I. 6 Art. 62. A matrícula é feita por semestre, admitindo-se dependências, observada a compatibilidade horária. Art. 63. A matrícula é renovada semestralmente em prazos estabelecidos no calendário acadêmico. §1º. Ressalvado o disposto no artigo 64, a não renovação da matrícula implica abandono do curso e a desvinculação do aluno da Faculdade Vale do Salgado. §2º. O requerimento da renovação de matrícula é instruído com o comprovante de pagamento ou isenção da respectiva mensalidade dos encargos educacionais. Art. 64. É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos temporariamente os estudos e, considerado o período de integralização curricular, manter a vinculação do aluno à Faculdade Vale do Salgado e seu direito à renovação de matrícula. §1º. O trancamento é concedido, no prazo estabelecido pelo calendário acadêmico, por tempo expressamente estipulado no ato, que não pode ser superior a 04 (quatro) períodos letivos, incluindo aquele em que foi concedido. §2º. Não são concedidos trancamentos imediatamente consecutivos que, em seu conjunto, ultrapassem o tempo previsto no parágrafo anterior, nem trancamentos sucessivos, não consecutivos, que, em seu conjunto, ultrapassem aquele limite. § 3º O trancamento de matrícula não poderá ser negado em virtude de inadimplência. Art. 65. Quando da ocorrência de vagas, a Faculdade Vale do Salgado poderá abrir matrícula nas disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrem capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo seletivo prévio normatizado pelo Conselho Superior. Parágrafo Único. Obtida a aprovação na respectiva disciplina, esta fará parte do histórico escolar do aluno, podendo ser objeto de aproveitamento, segundo as disposições deste Regimento. Capítulo IV - Da Transferência e do Aproveitamento de Estudos Art. 66. No limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, a Faculdade Vale do Salgado aceitará a transferência de alunos provenientes de cursos idênticos ou afins, ministrados por estabelecimento de ensino superior, nacional ou estrangeiro, na época prevista no calendário acadêmico. §1º. As transferências ex officio dar-se-ão na forma da lei. §2º. O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação constante do artigo 61, os programas das disciplinas cursadas no curso de origem, além de histórico escolar ou documento equivalente que ateste as disciplinas cursadas e respectiva carga horária, bem como o desempenho do aluno. Art. 67. O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação na instituição de origem. §1º. O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas pelo Colegiado de Curso, ouvido o professor da disciplina e observadas as seguintes e demais normas da legislação pertinente: I - as disciplinas de qualquer curso superior, estudadas com aproveitamento em instituição autorizada, serão automaticamente reconhecidas, sendo atribuído ao aluno os créditos, as notas, os conceitos e a carga horária obtidos no estabelecimento de procedência, desde que atendam às determinações legais referentes à freqüência e compatibilidade de conteúdos; II - o reconhecimento a que se refere o inciso I deste artigo implica a dispensa de qualquer adaptação e de suplementação de carga horária; 7 III - a verificação, para efeito do disposto no inciso II, esgotar-se-á com a constatação de que o aluno foi regularmente aprovado nas disciplinas cursadas; IV - observando o disposto nos incisos anteriores será exigido do aluno transferido, para integralização do currículo, o cumprimento regular das demais disciplinas e da carga horária total do curso; V - o cumprimento da carga horária adicional, em termos globais, será exigido para efeito de integralização curricular, considerando o total de horas obrigatórias à expedição do diploma da Faculdade Vale do Salgado. §2º. Nas disciplinas não cursadas integralmente, a Faculdade Vale do Salgado poderá exigir adaptação, observados os seguintes princípios gerais: I - os aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por itens de programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas, não devem superpor-se à consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes ao curso, no contexto da formação cultural e profissional do aluno; II - adaptação processar-se-á mediante o cumprimento do plano especial do estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de aprendizagem do aluno; III - a adaptação refere-se a estudos feitos em nível de graduação, dela excluindose o processo seletivo e quaisquer atividades desenvolvidas pelo aluno para ingresso no curso; IV - não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que lhes assegure a transferência em qualquer época e independentemente da existência da vaga, salvo quanto às disciplinas com aproveitamento na forma dos incisos I e II, do §1º deste artigo; V - quando a transferência se processar durante o período letivo, de acordo com as datas determinadas no calendário acadêmico, serão aproveitados créditos, notas, conceitos e freqüência obtidos pelo aluno na instituição de origem até a data em que se tenha desligado. Art. 68. Aplicam-se à matrícula de diplomados e de alunos provenientes de outros cursos de graduação da Faculdade Vale do Salgado ou de instituições congêneres as normas referentes à transferência, à exceção do disposto no artigo 66 e no artigo 67, §2º, incisos I e IV. ORGANIZAÇÃO DO CURSO 1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 1.1 Relevância Social do Curso de Enfermagem A crescente preocupação mundial com a saúde tal como a assunção geral de que a melhoria da qualidade de vida das pessoas passa obrigatoriamente pela promoção da saúde tem conduzido à valorização dos serviços prestados neste setor. Ações fundamentais para melhorar a saúde da população, no seu sentido mais amplo, envolvem questões como saneamento básico, desenvolvimento de métodos e produtos tecnológicos, implementação de processos educativos, dentre outros, todos centrados em mecanismos que visem conservação ambiental e que contribuam efetivamente para a formação integral do ser humano, 8 dirimindo desigualdades. A 12ª Conferência Nacional de Saúde, realizada de 7 a 11 de dezembro de 2003 em Brasília, cujo tema foi “Saúde: um Direito de Todos e Dever do Estado - A Saúde que Temos, o SUS que Queremos”, reiterou a relevância das questões supracitadas a partir das discussões sobre os direitos à saúde; a seguridade social no contexto da saúde; a intersetorialidade das ações; o controle social e gestão participativa; o trabalho na saúde; ciência e tecnologia na saúde dentre outros. De acordo com o Censo 2010, o Brasil possui 190.732.694 habitantes, demonstrando que em uma década a população cresceu 12,3%. Nesta mesma crescente está a área da Enfermagem. No ano de 2011, o Conselho Federal de Enfermagem contabilizou que existiam 1.535.568 Profissionais de Enfermagem no Brasil, sendo 314.127 Enfermeiros (20,46% do total). A Organização Mundial para a Saúde (OMS) estabeleceu que o número ideal da existência de profissionais de enfermagem em proporção à população é de 1 profissional de enfermagem para cada 1.000 habitantes (1:1000) (OMS, 2006). No Brasil a quantidade enfermeiros por habitante é de 1,88 enfermeiros/1000 habitantes (Análise de dados das inscrições dos profissionais de Enfermagem existentes nos Conselhos Regionais no ano de 2011 – Comissão de Business Intellingence / Cofen, 2013). A análise da distribuição regional desses profissionais revela que a Região Nordeste concentra 22,16% dos enfermeiros, conforme se observa na tabela que se segue; sendo 10.483 enfermeiros no Ceará (Cofen, 2011). Com uma população de 8.452.381 habitantes (IBGE, 2010), o Estado do Ceará apresenta uma relação de cerca de 1,2 enfermeiros / 1000 habitantes. INSCRIÇÕES DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM POR CATEGORIA PROFISSIONAL NAS MACRORREGIÕES, EM 2011 Fonte: Cofen, 2013. Por outro lado, as Consultas Profissionais (Classificação Brasileira de Ocupações - CBO) do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES/Datasus demonstram que encontram-se registrados 7.121 enfermeiros (Família CBO 2235) no Estado do Ceará. Destes, 55 no Município de Icó e 168 na sua Microrregião de Inserção, denominada Iguatú (0,75 enfermeiros / 1000 habitantes). ENFERMEIROS NO CEARÁ (2014) CBO 223505 223510 223565 223520 223525 DESCRIÇÃO ENFERMEIRO ENFERMEIRO AUDITOR ENFERMEIRO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ENFERMEIRO DE CENTRO CIRÚRGICO ENFERMEIRO DE TERAPIA INTENSIVA TOTAL 4.048 43 2.704 28 75 9 223530 2235C3 223535 223540 223545 223550 223555 223560 223570 TOTAL ENFERMEIRO DO TRABALHO ENFERMEIRO ESTOMATERAPEUTA ENFERMEIRO NEFROLOGISTA ENFERMEIRO NEONATOLOGISTA ENFERMEIRO OBSTÉTRICO ENFERMEIRO PSIQUIÁTRICO ENFERMEIRO PUERICULTOR E PEDIÁTRICO ENFERMEIRO SANITARISTA PERFUSIONISTA Fonte: CNES/Datasus/2014. 20 3 10 1 102 32 2 45 8 7.121 ENFERMEIROS EM ICÓ (2014) CBO DESCRIÇÃO 223505 ENFERMEIRO 223565 ENFERMEIRO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA 223545 ENFERMEIRO OBSTÉTRICO TOTAL Fonte: CNES/Datasus/2014. TOTAL 33 21 1 55 ENFERMEIROS NA MICRORREGIÃO IGUATU – CBO 2235/ENFERMEIRO (2014) TOTAL Fonte: CNES/Datasus/2014. NOME DO MUNICÍPIO CEDRO ICÓ IGUATU ORÓS QUIXELÔ TOTAL 10 55 66 20 17 168 Por outro lado, e considerando que o Brasil é um País de dimensões continentais, pode-se afirmar, com razão, que nos grandes centros urbanos a concentração de profissionais da área de saúde, notadamente médicos e enfermeiros, é extremamente alta. Entretanto, isto não resolve o problema de possibilitar acesso a um bom serviço de atendimento à saúde por profissionais bem formados e capacitados, principalmente àquela parcela da população brasileira mais carente e que habita, exatamente, as regiões mais distantes dos grandes centros populacionais. É notório que houve uma significativa melhoria, pelo menos no que se refere ao atendimento primário em saúde, com a implementação de programas governamentais que têm como princípio a universalização e a eqüidade do acesso aos serviços previstos na Constituição Federal de 1988. O Programa de Saúde da Família (PSF), por exemplo, está conseguindo, de certa forma, minimizar as disparidades regionais e entre os grupos sociais em relação ao acesso à saúde. Mas, mesmo assim, persistem entraves que ora impossibilitam, ora encarecem um atendimento de melhor qualidade. Em termos objetivos, a possibilidade de ter acesso aos cuidados em saúde ainda representa um avanço muito tímido em relação ao que se poderia esperar de uma sociedade como a brasileira. 10 Estimativas feitas a partir da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Emprego, indicavam, na década passada, a existência de aproximadamente 2,6 milhões de vínculos formais de emprego em estabelecimentos direta ou indiretamente vinculados à economia da saúde, dos quais 1,7 milhões correspondem a postos de trabalho assalariados em estabelecimentos do núcleo do setor (atividades de atenção à saúde das pessoas como hospitais e clínicas e serviços de apoio diagnósticos e terapêuticos). As atividades da malha da saúde (ou do macro-setor saúde) estariam gerando, portanto, mais de 10% do emprego formal urbano. Isolando-se da análise os estabelecimentos e empregos nos serviços de saúde do setor público, observa-se que os maiores empregadores correspondem aos estabelecimentos hospitalares. As atividades assistenciais de saúde sem regime de internação (clínicas médicas, odontológicas, de enfermagem e demais profissionais de saúde, inclusive estabelecimentos terapêuticos alternativos) respondem por cerca de 10% do emprego formal e as atividades de comercialização de produtos farmacêuticos e insumos (farmácias, drogarias etc.) por outros 10% do emprego formal. Relativamente ao mercado de trabalho em enfermagem, ainda de acordo com a RAIS, o Brasil ostentava 84.159 de vínculos de enfermeiros em 2003, sendo que, destes, 56,9% estavam na região sudeste. Os vínculos de enfermeiro como servidor público representavam 44,7% e os trabalhadores vinculados à pessoa jurídica 54%. Os dados referentes à demanda mostram um crescimento de postos de trabalho de enfermeiros no decorrer dos últimos anos. As políticas públicas de saúde tiveram papel central neste incremento (principalmente via Programa de Saúde da Família - PSF). O PSF constitui-se em estratégia de fortalecimento da Atenção Básica no âmbito do SUS, cujos princípios, pautados nos valores da solidariedade e da cidadania, atendem ao preceito constitucional de saúde como direito de todos e dever do Estado. Representa uma das intervenções de maior visibilidade e impacto no campo das políticas de saúde implementadas no Brasil, a partir da segunda metade da década de 1990. Os enfermeiros ocupam cerca de 70% dos cargos de coordenador do programa nos municípios que possuem coordenação específica para o PSF. A maioria dos enfermeiros que atuam no PSF está na faixa etária de 30 a 49 anos (58,69%) e 90,91% são mulheres. Pode-se afirmar que os enfermeiros são os principais agentes envolvidos no processo de supervisão do trabalho dos auxiliares e técnicos em enfermagem, nos serviços de saúde e no processo de ensino-aprendizagem nas instituições formadoras de recursos humanos, onde exercem um papel de liderança indiscutível. As estatísticas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) também apontam que, no Brasil, aproximadamente 80% do pessoal de Enfermagem não possui formação profissional de nível superior. Esta realidade acarreta riscos para a população e a desvalorização da profissão e do profissional de Enfermagem. Uma vez que a formação profissional melhora o desempenho profissional e a qualidade dos serviços, o Ministério de Saúde tem incentivado os esforços para transformação desta realidade. A oferta do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS, único curso na área ofertado na Microrregião de inserção da IES, representa um importante compromisso com a saúde da população municipal e regional, contribuindo para atenção qualificada à saúde loco regional. No Brasil há a oferta de vagas para o Curso de Enfermagem, na modalidade a distância. Entretanto, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), por meio de uma Minuta de Recomendação 11 enviada ao Ministério da Educação, em 21 de setembro de 2012, recomenda que os Cursos de Graduação em Enfermagem, na modalidade a distância, em funcionamento não sejam reconhecidos. Cabe destacar que o Município de Icó e a Microrregião Iguatu possuem infraestrutura de saúde capaz de absorver os egressos do Curso de Graduação em Enfermagem, assim como proporcionar importantes experiências de prática profissional aos alunos. 1.1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição A Faculdade Vale do Salgado está localizada na Região Centro-Sul do Estado do Ceará, no Município de Icó. De acordo com a divisão territorial realizada pelo IBGE (2008) e adotada pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), Icó localiza-se na Microrregião Iguatu. MESORREGIÃO GEOGRÁFICA MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA Mesorregião Centro-Sul Cearense Microrregião Iguatu Fonte: IBGE/IPECE. MUNICÍPIOS Cedro Icó Iguatu Orós Quixelô A Microrregião Iguatu é uma das microrregiões do estado brasileiro do Ceará pertencente à Mesorregião Centro-Sul Cearense. Possui uma área total de 4.762,797 km². Sua população foi informada em 2010 pelo IBGE em 222.876 habitantes e está dividida em cinco municípios, conforme quadro a seguir: POPULAÇÃO - MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DO IGUATU / 2010 MUNICÍPIOS POPULAÇÃO TOTAL ESTIMADA Cedro 24.527 habitantes Icó 65.456 habitantes Iguatu 96.495 habitantes Orós 21.398 habitantes Quixelô 15.000 habitantes Fonte: IBGE, 2013. Icó possui, ainda, dois outros municípios limítrofes, que não fazem parte da Microrregião Iguatu: Umari e Lavras da Mangabeira. A região, com aproximadamente 600 mil habitantes, faz parte do sertão cearense. Na Microrregião, o Município de Iguatu exerce papel de centro regional de comércio e serviços, oferecendo apoio para mais de 10 municípios da região onde se localiza. A economia é baseada na agricultura: algodão herbáceo e arbóreo, arroz, banana, feijão, milho; pecuária: bovino, suíno e avícola. Além de diversas olarias, base econômica mais antiga, ainda encontram-se 70 indústrias: uma de mecânica, 05 metalúrgicas, 04 de madeiras, uma de borracha, uma química, 02 diversas, 10 do mobiliário, uma de couro e peles e produtos similares, 03 editorial e gráficas, 08 de produtos minerais não metálicos, 05 de serviços de construção, 31 de produtos alimentares, 05 de vestuário, calçados e artigos de tecidos, couro e peles. 12 O turismo de eventos tem sido incentivado na cidade, com realizações de grande porte, como 'Iguatu Natal de Luz', 'Iguatu Cidade da Criança' e conferências de entidades classistas, como a 'Convenção Anual do CDL'. Esses eventos vêm se somar à Expoiguatu (exposição agropecuária) e à Fenercsul (feira de negócios), que são importantes encontros setoriais realizados na cidade. A cidade do Icó foi a terceira vila instalada no Ceará e possui um sítio arquitetônico datado do século XVIII. O topônimo "Icó" pode ser uma alusão a uma palavra da língua tapuia, onde i (água) + kó (roça), tornando "água ou rio da roça"; uma das tribos que habitavam às margens do Rio Salgado, denominada ikó; ou a uma planta que poderia ter existido na região, o icozeiro, da família das caparidáceas (Capparis yco), cujo fruto é o icó. A colonização das terras de Icó data do final do século XVII e início do século XVIII. Os primeiros colonizadores da cidade eram conhecidos como "os homens do (Rio) São Francisco", que faziam parte de uma das frentes de ocupação do território cearense, a do "sertão-de-dentro", dominada pelos baianos, que serviu para tentar ocupar todo o interior cearense. A entrada de Bartolomeu Nabo de Correia e mais 40 homens, chegou em 1683 e deu início à povoação conhecida como "Arraial Novo dos Icós", a sua primeira fase. Numa segunda fase, famílias se instalaram através das sesmarias e assim surgiram dois povoados às margens do Rio Salgado: o "Icó de Baixo" e o "Icó de Cima". Ambos, povoados dominados pelos membros das famílias Fonseca e Monte, respectivamente. Devido às constantes inundações, o povoado que prevaleceu foi o "Icó de Cima".Tanto na fase de descobrimento quanto na de assentamento, os conflitos com os indígenas foram constantes, até que a Igreja Católica interveio e conseguiu um tipo de pacificação. A povoação foi elevada a vila em 1738, a terceira vila do Ceará, logo após Aquiraz e Fortaleza. Em 1842, obteve a categoria de cidade. Devido a sua importância econômica, Icó foi uma das cidades que tiveram projetos urbanísticos planejados na corte, Lisboa. Com a intensificação e o sucesso da indústria de carne-seca e do charque no Ceará, Icó destacou-se durante esta áurea época como um dos três centros comerciais e de serviços do estado, juntamente com Sobral e Aracati, devido a abundância de água, localização estratégica na rota das boiadas. A "Estrada Geral do Jaguaribe" escoava as boiadas entre as fazendas de gado do Sertão do Cariri ao porto e centro de salgagem da carne salgada de Aracati. A "Estrada das Boiadas" ou "Estrada dos Inhamuns" escoava o gado e os produtos entre a Paraíba e o Piauí. A partir do século XIX, com o final do Ciclo da Carne do Ceará, as plantações de algodão e café foram implantadas. Já na segunda metade deste a iluminação pública foi instalada. Mesmo assim, Icó enfrentou um processo de degradamento político e econômico devido ao crescimento da importância política do Crato e depois com a expansão da Estrada de Ferro de Baturité até a cidade do Crato em 1910, o que favoreceu o comércio de Iguatu. Na primeira metade do século XX, Icó volta a ter importância devido ao projeto de combate às secas com o Açude Lima Campos e a BR-116. O sítio arquitetônico de Icó, que faz parte do Patrimônio Histórico Nacional, é formado pelo perímetro urbano planejado pela Metrópole, na primeira metade do século XVII. Um projeto urbanístico com: ruas bem traçadas e retas (delimitando quadras relativamentes uniformes), praças bastante amplas, prédios públicos. O sítio nuclear situa-se entre as atuais ruas: 7 de Setembro, Ilídio Sampaio e Benjamin Constant, fechando-se ao lado leste com a praça principal. Engloba: 13 • Teatro da Ribeira dos Icós: datado de 1860, obra do arquiteto Henrique Théberge, filho do médico e historiador que financiou esta obra neoclássica, Pedro Théberge. É o mais antigo teatro do Estado do Ceará.É formado de dois pavimentos, no térreo encontram-se três galerias; no primeiro andar encontram-se camarotes superiores. • Casa de Câmara e Cadeia: datada da segunda metade do século XVIII, foi uma das mais seguras cadeias de sua época. Seus portões são verdadeiras fortalezas. As celas possuem um dos mais perfeitos esquemas de segurança, com paredes que possuem uma espessura é de um metro e meio, as chaves das celas são únicas e pesam aproximadamente meio quilo cada uma. No seu interior encontra-se a capela penitenciária com a imagem de São Domingos (protetor dos presidiários). O prédio compõe-se de dois pavimentos. No andar superior funcionou a Câmara e no térreo funcionou a Cadeia Pública. Atualmente está inativa e passará pelas últimas reformas de restauração. • Igreja de Nossa Senhora da Expectação: Igreja em estilo barroco. Ao lado da igreja encontrase o cemitério centenário. A maior concentração populacional encontra-se na zona rural. A sede do município dispõe de abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, serviço telefônico, agência de correios e telégrafos, serviço bancário, hospitais, hotéis, escolas de educação básica e a Faculdade Vale do Salgado (FVS). A partir de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, o acesso ao município, pode ser feito por via terrestre através da rodovia BR-116. As demais vilas, lugarejos, sítios e fazendas são acessíveis (com franco acesso durante todo o ano) através de estradas estaduais, asfaltadas ou carroçáveis. A economia local é baseada na agricultura: algodão arbóreo e herbáceo, banana, milho, feijão, mandioca, cana-de-açúcar, castanha de caju e frutas diversas; pecuária: bovino, avícola, ovino, caprino e suíno. Ainda existem vinte e nove indústrias: quatro de perfumaria, sabão e velas, uma de química, dez de produtos alimentares, três de madeira, quatro de produtos minerais não metálicos, seis de serviços de construção, uma de vestuário, calçados e artigos de tecidos de couro e peles. O extrativismo vegetal também é presente na fabricação de carvão vegetal, extração de madeiras diversas para lenha e construção de cercas. As atividades da extração da oiticica e carnaúba é amplamente explorada. A confecção de artesanato de redes, chapéus-de-palha e bordados destacase também como fonte de renda. A extração de rocha para cantaria, brita e usos diversos na construção civil é uma das atividades de mineração. A piscicultura é desenvolvida nos açudes locais, principalmente no açude Lima Campos. O turismo também é uma das fontes de renda, devido a belezas naturais, como o rio Salgado e em destaque pelo sítio histórico barroco oriundo do ciclo do charque e carne-seca, época de que esta cidade foi entreposto entre as capitais e o interior do Nordeste. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Icó é 0,606, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,254), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,175), seguida por Renda e por Longevidade (Fonte: Pnud, 2013). 14 1.1.2 Pirâmide Populacional A pirâmide populacional de Icó, segundo sexo e idade, apesar de apresentar pequeno estreitamento de sua base, ainda possui ápice estreito e estrutura bastante jovem. Demonstra a necessidade de investimentos regionais em educação, formação profissional e saúde. Segue pirâmide populacional do Município de Icó. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SEXO, SEGUNDO OS GRUPOS DE IDADE ICÓ (CE) – 2010 GRUPOS DE IDADE HOMENS MULHERES TOTAL QUANTIDADE PERCENTUAL PERCENTUAL QUANTIDADE Mais de 100 anos 2 0,00% 0,00% 5 7 95 a 99 anos 15 0,00% 0,00% 27 42 90 a 94 anos 70 0,10% 0,10% 72 142 85 a 89 anos 196 0,30% 0,30% 208 404 80 a 84 anos 360 0,50% 0,60% 420 780 75 a 79 anos 452 0,70% 0,80% 515 967 70 a 74 anos 717 1,10% 1,30% 839 1.556 65 a 69 anos 854 1,30% 1,60% 1.021 1.875 60 a 64 anos 1.061 1,60% 1,80% 1.187 2.248 55 a 59 anos 1.259 1,90% 2,20% 1.444 2.703 50 a 54 anos 1.370 2,10% 2,50% 1.622 2.992 45 a 49 anos 1.824 2,80% 3,00% 1.968 3.792 40 a 44 anos 1.890 2,90% 3,20% 2.076 3.966 35 a 39 anos 2.076 3,20% 3,40% 2.253 4.329 30 a 34 anos 2.235 3,40% 3,60% 2.345 4.580 15 25 a 29 anos 2.517 3,80% 4,10% 2.679 5.196 20 a 24 anos 2.907 4,40% 4,70% 3.068 5.975 15 a 19 anos 3.359 5,10% 5,10% 3.321 6.680 10 a 14 anos 3.344 5,10% 4,90% 3.214 6.558 5 a 9 anos 2.778 4,20% 4,30% 2.805 5.583 0 a 4 anos 2.595 4,00% 3,80% 2.486 5.081 TOTAL 31881 48,50% 51,30% 33.575 65.456 Fonte: IBGE, Censo 2010. 1.1.3 População no Ensino Médio Local De acordo com o INEP (2013), existem aproximadamente 10.970 alunos matriculados no ensino médio, na educação profissional e na educação de jovens e adultos na Microrregião Iguatu, conforme pode ser observado no quadro a seguir: MUNICÍPIOS Cedro Icó Iguatu Orós Quixelô TOTAL ALUNOS MATRICULADOS NO ENSINO MÉDIO, SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO IGUATU / 2013 NÚMERO DE NÚMERO DE ALUNOS – NÚMERO DE ALUNOS – ALUNOS NO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EDUCAÇÃO DE JOVENS E ENSINO MÉDIO (TÉCNICO) ADULTOS 1.266 167 111 2.166 0 508 4.070 648 466 689 0 113 616 0 150 8.807 815 1.348 Fonte: INEP (2013) / Censo Escolar. A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino foi claramente planejada nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 10.172/2001, sendo evidenciada no Estado do Ceará. As desigualdades das taxas de crescimento econômico, da oferta de empregos, somadas a indisponibilidade de serviços públicos, de políticas sociais e de instituições de ensino superior tornaram a microrregião de Iguatu área propensa à evasão populacional. Mas graças aos esforços da administração pública regional e a iniciativas de empresas como as da TCC – Educação Ciência e Cultura S/C Ltda., mantenedora da Faculdade Vale do Salgado, nos últimos anos o movimento tradicional de emigração tem reduzido ou até invertido na região. A população regional não pode e não quer mais ser dependente de IES situadas na capital Fortaleza ou na Região do Cariri para dar continuidade aos seus estudos. Reclamam à inserção de sua comunidade no mundo da Educação e do Trabalho. Assim, o ingresso na educação superior assume para o jovem da região de inserção da IES um caráter de tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o ensino médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho. Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a democratização do acesso à educação superior foram também algumas das metas estipuladas pelo PNE. Tais metas 16 estão associadas a programas governamentais como o Programa Universidade para Todos, que oferece bolsas de estudo em instituições privadas de educação superior a alunos de baixa-renda, egressos do ensino médio de escolas públicas. A Faculdade Vale do Salgado aderiu ao Programa Universidade para Todos, viabilizando mais um mecanismo de inserção e manutenção de alunos de baixa renda sem diploma de nível superior. Na região de inserção da Faculdade Vale do Salgado o ensino médio apresentou crescimento nas últimas décadas, o que pode ser associado à melhoria do ensino fundamental, à ampliação do acesso ao ensino médio e a uma maior demanda pela educação superior. O número de estudantes matriculados no ensino médio e técnico local é bastante significativo, o que confirma a existência de uma demanda potencial por formação superior na região. 1.1.4 Taxa de Escolarização Bruta e Líquida no Ensino Superior A taxa de escolarização líquida e a taxa de escolarização bruta, calculadas para o Município de Icó demonstram claramente as deficiências do setor de ensino superior em relação aos jovens que residem na região. TAXAS DE ESCOLARIDADE BRUTA E LÍQUIDA ENSINO SUPERIOR Estimativa em 2010 Ensino Superior 2010 MUNICÍPIO População População na Faixa Etária de 18 a 24 anos Total de Matrículas Estimativa de Matrículas de 18 a 24 anos Taxa Bruta de Escolarização Taxa Líquida de Escolarização Icó - CE TOTAL 65.456 65.456 9.294 9.294 675 675 189 189 7,26 7,26 2,03 2,03 Fonte: IBGE / INEP Icó teve, no ano de 2010, uma taxa de escolarização líquida estimada em 2,03%. A taxa de escolarização bruta, que mede, percentualmente, o total de matrículas no ensino superior em relação à população na faixa etária teoricamente adequada para frequentar esse nível de ensino, foi estimada, para o ano de 2010 no Município de Icó, em 7,26%. Uma das metas do PNE, aprovado pela Lei nº 10.172/2001, era a oferta da educação superior para, pelo menos, 30% da faixa etária de 18 a 24 anos até janeiro de 2011. No projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) a meta é mais ambiciosa: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta. 1.1.5 Metas do PNE e Atendimento na Educação Superior O Projeto de Lei do PNE para o decênio 2011/2020 encontra–se tramitando no Congresso Nacional. A oferta do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Vale do Salgado está em consonância com as seguintes diretrizes e metas do Projeto de Lei do PNE: Diretrizes: • Melhoria da qualidade do ensino; • Formação para o trabalho; • Promoção humanística, científica e tecnológica do País. Metas: 17 • Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta. Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado está alinhado com os objetivos e as metas do Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001) e com projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE), no que tange aos seguintes aspectos: • Aumentar a oferta de vagas no ensino superior no Município, contribuindo para elevação da taxa bruta de matriculas nesse nível de ensino, que está distante da meta estabelecida no projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE); • Aumentar a oferta de vagas no ensino superior para estudantes na faixa etária de 18 a 24 anos, residentes no Município, contribuindo para elevação da taxa líquida de matrículas nesse nível de ensino, que está distante da meta preconizada no PNE para janeiro de 2011, assim como da meta estabelecida no projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE); • Contribuir para a redução das desigualdades regionais na oferta de educação superior; • Interiorizar e diversificar, regionalmente, o sistema de ensino superior, mediante a oferta um curso de grande importância, que visa a contribuir para o desenvolvimento da região, promovendo a inclusão social e contribuindo para o fortalecimento da cidadania; • Assegurar a necessária flexibilidade e diversidade nos programas de estudos oferecidos pela Faculdade Vale do Salgado de forma a melhor atender às necessidades diferenciais e às peculiaridades regionais; • Facilitar a inclusão na educação superior, através de programas de compensação de deficiências de formação anterior, permitindo–lhes, desta forma, competir em igualdade de condições com os demais estudantes; • Institucionalizar um sistema de avaliação interna e externa, que promova a melhoria da qualidade do ensino, da extensão e da gestão acadêmica. A Microrregião Iguatu possui 04 (quatro) instituições de ensino superior que ofertam cursos presenciais, incluindo a Faculdade Vale do Salgado. Em Icó funciona um campus da Universidade Federal do Cariri – UFCA, que oferta o curso de bacharelado em História – recentemente autorizado. Em Cedro, funciona um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, que oferta o curso de licenciatura em Matemática e o curso superior de tecnologia em Mecatrônica Industrial. No município de Iguatu há outro campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, que oferta o Curso Superior de Tecnologia em Irrigação e Drenagem, licenciatura em Química e bacharelado em Serviço Social; e um campus da Universidade Estadual do Ceará – UECE, com oferta de cursos de licenciatura (Ciências Biológicas, Física, Letras – Inglês, Letras – Português, Matemática, Pedagogia). Assim, em toda a microrregião a Universidade Federal do Cariri – UFCA. o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE e a Universidade Estadual do Ceará – UECE representam a categoria pública no ensino superior presencial. Na microrregião a Faculdade Vale do Salgado, mantidas pela TCC – Educação Ciência e Cultura S/C Ltda., é a única IES privada que cria oportunidades de formação de recursos humanos em cursos na modalidade presencial; contribuindo para a geração de trabalho e renda, para a produção de mecanismos para melhorar a qualidade e a 18 competitividade do setor produtivo, com o empreendedorismo, e com o trabalho autônomo, ofertando cursos de bacharelado. Outras cinco instituições de ensino superior ofertam cursos na modalidade a distância na Microrregião, nos municípios de Iguatu e Quixelô: a Universidade Anhanguera – UNIDERP, a Universidade do Tocantins – UNITINS, a Universidade de Salvador – UNIFACS, a Faculdade de Tecnologia Internacional – FATEC Internacional,e a Faculdade Internacional de Curitiba – Facinter. De acordo com os dados disponibilizados pelo e-MEC (2014), o quadro a seguir apresenta as instituições de ensino superior de Icó (modalidade presencial). INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO MUNICÍPIO DE ICÓ/CEARÁ Instituições de Ensino Superior Cursos de Graduação Administração Ciências Contábeis Enfermagem Faculdade Vale do Salgado Serviço Social Análise e Desenvolvimento de Sistemas Psicologia Fisioterapia Universidade Federal do Cariri – UFCA História A Faculdade Vale do Salgado é a única instituição de ensino superior que oferta o Curso de Enfermagem, na modalidade presencial, em toda a Microrregião Iguatu, oferecendo 100 vagas totais anuais. O Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado deverá suprir, ao longo do tempo, o mercado de trabalho na área, com profissionais competentes, para melhor atender às demandas institucionais e sociais. Considerando as grandes possibilidades de desenvolvimento econômico e presença de contingente expressivo de jovens no município, a ampliação das possibilidades de qualificação profissional torna-se uma tarefa prioritária para a Região. 1.1.6 A Saúde na Região e as Possibilidades de Utilização do Curso da Rede de Serviços Instalada O Curso de Graduação em Enfermagem da FVS apresenta-se de acordo com as necessidades sociais da Região. Permite a interiorização e a fixação de profissionais, incluindo compromisso com a educação permanente dos docentes e dos profissionais dos serviços de saúde em coerência com a construção do SUS. Os indicadores de saúde da população icóense e cearense permitem concluir que a região possui sérios problemas no que diz respeito à qualidade de vida da população e a efetividade das políticas públicas no setor saúde. 19 PRINCIPAIS INDICADORES MUNICIPAIS DE SAÚDE: ICÓ E CEARÁ – 2012 Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – Perfil Básico Municipal, 2013. ATENÇÃO BÁSICA – SAÚDE DA FAMÍLIA ESTADO DO CEARÁ (DEZEMBRO/2013) AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (ACS) Nº de Municípios com ACS 184 Teto Credenciados pelo Ministério da Saúde Cadastrados no Sistema 21.510 16.086 14.768 Implantados Estimativa da População coberta Proporção de cobertura populacional estimada 14.438 7.051.842 81,94 EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) Nº de Municípios com eSF 184 Estimativa Credenciadas Proporção de Cadastradas da Teto pelo Ministério Implantados cobertura populacional no Sistema População da Saúde estimada coberta 4.297 2.289 2.055 2.016 Fonte: MS, 2014 (http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php) 6.322.367 73,46 20 LEITOS HOSPITALARES ESTADO DO CEARÁ DESCRIÇÃO TOTAL CLÍNICO/CIRÚRGICO TOTAL GERAL MENOS COMPLEMENTAR Fonte: DATASUS / CNES, 2014. EXISTENTE 11.084 18.475 SUS 8.437 14.507 NÃO SUS 2.647 3.968 A seguir apresentam-se as possibilidades de utilização pelo curso da rede de serviços (estabelecimentos de saúde) instalada no Estado do Ceará, no Município de Icó e na Microrregião Iguatú. ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE ESTADO DO CEARÁ (2014) DESCRIÇÃO POSTO DE SAÚDE CENTRO DE SAÚDE/UNIDADE BÁSICA POLICLÍNICA HOSPITAL GERAL HOSPITAL ESPECIALIZADO UNIDADE MISTA PRONTO SOCORRO GERAL PRONTO SOCORRO ESPECIALIZADO CONSULTÓRIO ISOLADO CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) UNIDADE MÓVEL TERRESTRE UNIDADE MÓVEL DE NIVEL PRE-HOSPITALAR NA ÁREA DE URGÊNCIA FARMÁCIA UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE COOPERATIVA CENTRO DE PARTO NORMAL - ISOLADO HOSPITAL/DIA - ISOLADO CENTRAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PUBLICA LACEN SECRETARIA DE SAÚDE CENTRO DE ATENÇÃO HEMOTERAPIA E OU HEMATOLÓGICA CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CENTRO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA UNIDADE DE ATENÇÃO A SAÚDE INDÍGENA TOTAL 481 1786 88 221 56 37 1 12 4230 1524 342 14 84 77 85 22 1 15 32 6 208 7 138 77 14 21 PRONTO ATENDIMENTO POLO ACADEMIA DA SAÚDE TELESSAUDE CENTRAL DE REGULAÇÃO MEDICA DAS URGÊNCIAS SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR ISOLADO (HOME CARE) LABORATÓRIO DE SAÚDE PUBLICA CENTRAL DE REGULAÇÃO DO ACESSO TOTAL Fonte: CNES/Datasus, 2014. 28 36 1 4 2 3 24 9656 MUNICÍPIO DE ICÓ - 2014 DESCRIÇÃO POSTO DE SAÚDE CENTRO DE SAÚDE/UNIDADE BÁSICA POLICLÍNICA HOSPITAL GERAL CONSULTÓRIO ISOLADO CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE SAÚDE CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CENTRO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA TOTAL Fonte: CNES/Datasus, 2014. TOTAL 2 21 1 2 8 8 2 1 2 3 2 52 MICRORREGIÃO IGUATU – TOTAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE / MUNICÍPIO (2014) TOTAL Fonte: CNES/Datasus/2014. NOME DO MUNICÍPIO CEDRO ICÓ IGUATU ORÓS QUIXELÔ TOTAL 30 52 108 30 15 235 Conforme se verifica, no Ceará existe uma rede de serviços de saúde instalada capaz de ser utilizada pelo Curso de Graduação em Enfermagem. Para tanto, a FVS providenciou a celebração de convênios com as secretarias municipais e estadual de saúde, garantindo oportunidades de experiências práticas e realização de estágios nestes locais. O Curso de Graduação em Enfermagem foi implantado em parceria e com compromissos assumidos com os gestores, locais e regional, do SUS, havendo intensa preocupação com a 22 promoção do conhecimento sobre a realidade local e regional, seus saberes e práticas e com o pleno desenvolvimento de responsabilidades entre Instituição, estudantes e profissionais. 1.2 Concepção do Curso O Curso de Graduação em Enfermagem, observados os preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996), foi concebido com base na Resolução CNE/CES nº 03/2001, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Enfermagem. Considera, também, as recomendações da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), elaboradas a partir das discussões ocorridas nos últimos Seminários Nacionais de Diretrizes para a Educação em Enfermagem (SENADEn); as determinações da Lei do Exercício Profissional (Lei nº 7.498/1986) e o Código de Ética (Resolução COFEn nº 311/2007) do Conselho Federal de Enfermagem (COFEn). O propósito principal do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS é oferecer uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, qualificando o egresso para o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos; sendo este capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões bio-psicosociais dos seus determinantes; além de atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. Na formação do enfermeiro busca-se atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento. Nesse sentido, pretende-se qualificar enfermeiros frente aos princípios, diretrizes e práticas do Sistema Único de Saúde, por meio da compreensão das relações de trabalho em saúde e sociedade, visando o aprimoramento da dinâmica de gestão, a qualificação dos processos de cuidar, e a proposição de projetos de intervenção a partir do reconhecimento de diferentes demandas, sustentados por evidências científicas. O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS pauta-se nos seguintes princípios: • Confluência dos processos de desenvolvimento do pensamento, sentimento e ação; • Formação baseada na captação e interpretação da realidade, proposição de ações e intervenção na realidade; social; • Sensibilidade às questões emergentes da assistência à saúde, do ensino e do entorno • Valorização e domínio de um saber baseado no conhecimento já construído e que contemple o inédito; • Reconhecimento de que o aprendizado se constitui como um processo dinâmico, apto a acolher a motivação do sujeito e que contemple o desenvolvimento do próprio estilo profissional; • Articulação entre o ensino, a pesquisa e os projetos de extensão. 23 Para tanto, o Curso de Graduação em Enfermagem propõe uma ruptura com as concepções tradicionais do ensino e, fundamentalmente, com as formas acadêmicas desvinculadas da prática real da profissão do enfermeiro. A filosofia que sustenta o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem está assentada no desenvolvimento de mecanismos efetivos de interdisciplinaridade e flexibilização curricular que permitam o desenvolvimento da progressiva autonomia intelectual do aluno, condição necessária para que o egresso possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento. As linhas de trabalho estão centradas em metodologias ativas e interativas, centradas no aluno, voltadas para o seu desenvolvimento intelectual e profissional, com ênfase nas 04 (quatro) aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do conhecimento: “Aprender a conhecer”, “Aprender a fazer”, “Aprender a viver juntos” e “Aprender a ser”. 1.3 Objetivos do Curso 1.3.1 Geral O objetivo geral do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS é oferecer uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva ao futuro enfermeiro, para que este possa como profissional qualificado para o exercício de Enfermagem, conhecer e intervir nos problemas/situações de saúdedoença, identificando as dimensões bio-psico-sociais dos seus determinantes; além de atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. Almeja-se promover no aluno a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente; assim como a formação de um enfermeiro educado para a cidadania e para participação plena na sociedade. 1.3.2 Específicos O Curso de Graduação em Enfermagem da FVS tem como objetivos específicos: • Assegurar a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão/assistência, garantindo um ensino crítico, reflexivo e criativo, que leve a construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido, levando em conta a evolução epistemológica dos modelos explicativos do processo saúde-doença; • Desenvolver as atividades curriculares, na busca da interdisciplinaridade, tendo como base de construção do perfil almejado e a integração entre ensino, pesquisa, extensão/assistência; • Ministrar os conteúdos essenciais previstos na estrutura curricular por meio das atividades teóricas, práticas, complementares, elaboração de trabalho de conclusão de curso e estágio curricular supervisionado, de forma integrada e criativa, considerando a realidade sócio-político-cultural nacional e local; • Desenvolver as competências e habilidades gerais e específicas necessárias ao exercício profissional do enfermeiro articuladas aos contextos sócio-político-cultural nacional e local; 24 • Implementar metodologias no processo ensinar-aprender que estimulem o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender; • Utilizar estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação do enfermeiro; • Promover a articulação das atividades teóricas e práticas desde o início do processo de formação do enfermeiro, permeando-a de forma integrada e interdisciplinar; • Favorecer o desenvolvimento de atividades de Enfermagem, de modo integral, nos diferentes níveis de atenção à saúde do indivíduo, família e dos grupos sociais, assegurando o cuidar com qualidade; • Estimular dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais; • Fomentar a valorização das dimensões éticas e humanísticas da profissão, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade; • Fortalecer o reconhecimento do futuro profissional como agente transformador do processo de trabalho, procurando contribuir no aperfeiçoamento das dinâmicas institucionais, observando os princípios éticos e humanísticos; • Promover a inserção da comunidade acadêmica nas ações de saúde promovidas pelo Sistema de Saúde. 1.4 Perfil Profissional, Competências e Habilidades 1.4.1 Perfil do Egresso O egresso do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS pode ser apresentado com um profissional dotado de formação generalista, humanista, crítica e reflexiva; qualificado para o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos; capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões bio-psicosociais dos seus determinantes; e capacitado a atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. Será um profissional adaptável e com suficiente autonomia intelectual e profissional, capacitado para continuar a buscar conhecimentos após a graduação e comprometido com as transformações sociais em qualquer nível de desenvolvimento dos programas de saúde, atendo aos princípios da universalidade, integralidade, equidade, solidariedade e hierarquização que norteiam o sistema de saúde vigente no País. Dessa forma, a formação proporcionada privilegiará um egresso capaz de reconhecer a natureza humana nas diversas expressões e fases evolutivas; de reconhecer as estruturas e as formas de organização social; de compreender as políticas sociais, em particular as políticas de saúde e sua interface com as práticas de Enfermagem; de intervir em Enfermagem, segundo as especificidades dos sujeitos e dos perfis epidemiológicos do coletivo, em conformidade com os princípios éticos e legais da profissão; e buscar e utilizar novos conhecimentos para o desenvolvimento da prática profissional. 25 1.4.2 Competências e Habilidades Gerais da Área de Saúde A formação do enfermeiro, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Enfermagem, tem por objetivos dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais: • Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo; • Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; • Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação; • Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; • Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho quanto dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; • Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais. 1.4.3. Competências e Habilidades Específicas da Enfermagem A formação do enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas: 26 • Atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas dimensões, em suas expressões e fases evolutivas; • Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional; • Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expressões; • Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício profissional; • Compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os perfis epidemiológicos das populações; • Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; • Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da mulher, do adulto e do idoso; • Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em constante mudança; • Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde; • Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos; • Responder às especificidades regionais de saúde através de intervenções planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades; • Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem; saúde. • Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho multiprofissional em • Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social; • Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação, quanto de ponta para o cuidar de enfermagem; • Atuar nos diferentes cenários da prática profissional, considerando os pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico; • Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus condicionantes e determinantes; 27 • Intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência; saúde; • Coordenar o processo de cuidar em enfermagem, considerando contextos e demandas de • Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade; • Compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de enfermagem às diferentes demandas dos usuários; • Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais; • Gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de ética e de bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os âmbitos de atuação profissional; • Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde; • Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento; • Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional; • Respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão; • Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente desse processo; • Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e da assistência à saúde; • Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de saúde; • Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde; • Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como enfermeiro; • Reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e planejamento em saúde. 1.4.3 Mercado de Trabalho O campo de atuação profissional da Enfermagem encontra-se estabelecido da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. De acordo com o artigo 11 da Lei nº 7.498/1986, o enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe: 28 • Privativamente: a) Direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem; b) Organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; c) Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de Enfermagem; d) Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de Enfermagem; e) Consulta de Enfermagem; f) Prescrição da assistência de Enfermagem; g) Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida; h) Cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas; • Como integrante da equipe de saúde: a) Participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde; b) Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; c) Prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; d) Participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação; e) Prevenção e controle sistemático de infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral; f) Prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela durante a assistência de Enfermagem; g) Assistência de Enfermagem à gestante, parturiente e puérpera; h) Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; i) Execução do parto sem distocia; j) Educação visando à melhoria de saúde da população. O mercado de trabalho para o egresso do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS tem como característica principal a ampla área de inserção profissional, ante as múltiplas possibilidades de seu campo de atuação. A participação dos enfermeiros em todos os níveis de atenção à saúde é fundamental para o incremento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, essenciais para o desenvolvimento social e humano da comunidade na qual está inserido. O Curso de Graduação em Enfermagem da FVS também privilegia uma formação profissional calcada na preservação da sustentabilidade ambiental, mediante a integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. 1.5 Organização Curricular – Estrutura Curricular A estrutura curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado contempla as seguintes áreas do conhecimento: Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da Enfermagem. 29 Os conteúdos de cada área estão relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrados à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações do cuidar em Enfermagem. A área de Ciências Biológicas e da Saúde inclui os conteúdos (teóricos e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicados às situações decorrentes do processo saúde-doença no desenvolvimento da prática assistencial de Enfermagem. Na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem estão previstos os seguintes componentes curriculares: Anatomia Humana; Biologia Geral, Citologia e Genética; Bioquímica, Fisiologia e Biofísica; Microbiologia, Parasitologia; Imunologia; Histologia e Embriologia; Patologia. A área de Ciências Humanas e Sociais inclui os conteúdos referentes às diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo, do processo saúde-doença. Na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem estão previstos os seguintes componentes curriculares: Bases Psicológicas para o Processo de Cuidar; SócioAntropologia da Saúde e Questões Étnico Raciais; Saúde Ambiental e Educação em Saúde; Ética, Direitos Humanos e Legislação em Enfermagem. A área de Ciências da Enfermagem inclui os conteúdos de Enfermagem em Saúde do Trabalhador e Didática Aplicada à Saúde. Na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem estão previstos os seguintes componentes curriculares: História da Enfermagem; Enfermagem em Saúde Coletiva; Informática; Bioestatística, Epidemiologia; Fundamentos de Farmacologia; Nutrição e Dietética; Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem I e II. Em Assistência de Enfermagem são abordados os conteúdos (teóricos e práticos) que compõem a assistência de Enfermagem em nível individual e coletivo prestada à criança, ao adolescente, ao adulto, à mulher e ao idoso, considerando os determinantes socioculturais, econômicos e ecológicos do processo saúde-doença, bem como os princípios éticos, legais e humanísticos inerentes ao cuidado de Enfermagem. Na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem estão previstos os seguintes componentes curriculares: Bases Teóricas da Enfermagem; Enfermagem em Saúde Coletiva; Enfermagem em Saúde Mental; Enfermagem em Saúde do Adulto em situações clínicas e cirúrgicas; Enfermagem em Saúde do Idoso; Enfermagem em Saúde da Mulher e do Neonatal; Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente; Enfermagem em Emergência e UTI; Em Administração de Enfermagem são abordados os conteúdos (teóricos e práticos) da administração do processo de trabalho de Enfermagem e da assistência de Enfermagem. Na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem, Administração em Enfermagem na Atenção Básica e na Rede Hospitalar são os componentes curriculares que contemplam os conteúdos dessa área. Em Ensino de Enfermagem são abordados os conteúdos os conteúdos pertinentes à capacitação pedagógica do enfermeiro. Na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem, Didática Aplicada à Saúde é o componente curricular que contempla os conteúdos dessa área. 30 Foram previstos, nos 4º, 5º e 8º semestres, componentes curriculares optativos, de livre escolha pelo aluno entre aqueles de uma lista previamente pela Faculdade Vale do Salgado e que permite a flexibilização da matriz curricular do curso. A lista inclui entre outros os seguintes componentes curriculares: oxicologia; Interpretação de Exames Laboratoriais; Enfermagem em Oncologia; Enfermagem e o Atendimento Domiciliar; LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - constitui componente curricular optativo em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005. Deve-se registrar que o estudo das políticas de educação ambiental, em atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e ao Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, é assegurado pela inclusão da disciplina “Saúde Ambiental e Educação em Saúde”. E está garantida a integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. A abordagem curricular integrada e transversal ocorre mediante temas relacionados com o meio ambiente e a sustentabilidade socioambiental previstos nos conteúdos dos componentes curriculares constantes do currículo, destacando-se: História da Enfermagem; Sócio Antropologia da Saúde e Questões Étnico Raciais; Microbiologia; Ética e Legislação em Enfermagem e Direitos Humanos; Informática; Parasitologia; Saúde Ambiental e Educação Ambiental; Epidemiologia; Enfermagem em Saúde do Trabalhador; Didática Aplicada à Saúde; Enfermagem em Saúde Coletiva. Por outro lado, no desenvolvimento de todos os componentes curriculares do Curso de Graduação em Enfermagem, os estudos, as investigações científicas e as atividades de extensão deverão observar os princípios básicos da educação ambiental previstos no artigo 4º da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999: • O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; • A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; • O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; • A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho na área e as práticas sociais; • A garantia de continuidade e permanência do processo educativo; • A permanente avaliação crítica do processo educativo; • A abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; • O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. Ademais, em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, na disciplina “Sócio-Antropologia da Saúde e Questões Étnicos Raciais” são desenvolvidos temas objetivando a educação das relações étnico-raciais, o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, assim como conteúdos da história e cultura afro-brasileira e indígena. Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012, na disciplina “Ética, Direitos Humanos e Legislação em Enfermagem” são abordados os temas relacionados à educação em direitos humanos. 31 Além dos conteúdos teóricos e práticos desenvolvidos ao longo da formação do enfermeiro, a estrutura curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado reserva carga horária destinada ao desenvolvimento do Estágio Supervisionado, que será realizado nos dois últimos semestres do curso, em hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de serviços de saúde e comunidades. O Trabalho de Conclusão de Curso, a ser realizado nos 9º e 10º semestres, consiste em uma pesquisa, relatada sob a forma de monografia na área de Enfermagem, desenvolvida individualmente pelo aluno, sob orientação docente. É uma atividade de síntese e integração de conhecimento. O componente curricular “Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico”, ministrado no 2º semestre do curso, visa fornecer ao aluno o instrumental necessário à percepção científica do conhecimento que será ministrado ao longo do curso e que culminará com a elaboração da pesquisa no âmbito do Trabalho de Conclusão de Curso. Além dos componentes curriculares, está prevista para o Curso de Graduação em Enfermagem a realização de Atividades Complementares. As Atividades Complementares poderão ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino do Curso de Graduação em Enfermagem, que são prioritárias. O aluno deverá desenvolver durante o ciclo acadêmico uma programação que totalize a carga horária mínima de 200 horas (ou 240 horas-aula) a serem cumpridas. Para a implementação e a execução da estrutura curricular, o Coordenador de Curso trabalha com o Núcleo Docente Estruturante e com o corpo docente do curso, organizando reuniões antes do início de cada semestre, com o objetivo de discutir os conteúdos abordados em cada componente curricular, a metodologia de ensino e avaliação. Ao final das reuniões, os professores entregarão os planos de ensino contendo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo programático, cronograma, metodologia de ensino e avaliação, bibliografia básica e complementar. 32 1º Semestre Anatomia Humana Biologia Geral, Citologia e Genética 2º Semestre Fisiologia e Biofísica I Bioestatística Desenho Curricular do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado 6º 8º 3º Semestre 4º Semestre 5º Semestre 7º Semestre Semestre Semestre Fisiologia e Biofísica II Patologia Epidemiologia Parasitologia Fundamentos de Farmacologia Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem II Imunologia Saúde Ambiental e Educação Ambiental Histologia e Embriologia Bioquímica Informática Produção e Interpretação Textual Microbiologia História da Enfermagem Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico Primeiros Socorros Bases Psicológicas para o Processo de Cuidar Bases Teóricas da Enfermagem SócioAntropologia da Saúde e Questões Étnico Raciais Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem I Optativa I Enfermagem em Saúde do Trabalhador Didática Aplicada à Saúde 9º Semestre Enfermagem em Saúde Coletiva Enfermagem em saúde do adulto em situações cirúrgicas Enfermagem em Saúde da Mulher e do Neonatal Estágio Supervisionado I – Enfoque na Atenção Básica Estágio Supervisionado II Enfoque na Assistência Hospitalar Enfermagem em Saúde Mental Enfermagem em Saúde do Idoso Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente Tópicos Especiais em Enfermagem TCC II Enfermagem em Emergência e UTI Optativa III TCC I Administração em Enfermagem Rede Hospitalar Enfermagem em saúde do adulto em situações clínicas Nutrição e Dietética Administração em Enfermagem Atenção Básica Optativa II Ética Direitos Humanos e Legislação em Enfermagem Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Humanas e Sociais 10º Semestre Ciências da Enfermagem Disciplinas Optativas 1.6 Matriz Curricular CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM MATRIZ CURRICULAR Primeiro Semestre Componente Curricular Carga Horária Total Anatomia Humana 100 Biologia Geral, Citologia e Genética 80 Histologia e Embriologia 80 Informática 60 História da Enfermagem 40 Sócio Antropologia da Saúde e Questões étnicos 40 raciais Total 400 Segundo Semestre Componente Curricular Carga Horária Total Fisiologia e Biofísica I 80 Bioestatística 60 Bioquímica 60 Produção e Interpretação Textual 40 Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico 60 Bases Psicológicas para o Processo de Cuidar 60 Total Componente Curricular Fisiologia e Biofísica II Bases Teóricas da Enfermagem Primeiros Socorros Microbiologia Imunologia Ética, Direitos Humanos e Legislação em Enfermagem Parasitologia Total 360 Terceiro Semestre Carga Horária Total 80 60 40 60 60 Carga Horária Semanal 05 04 04 03 02 02 20 Carga Horária Semanal 04 03 03 02 03 03 18 Carga Horária Semanal 04 03 02 03 03 40 02 60 400 03 20 Quarto Semestre Componente Curricular Carga Horária Total Patologia 80 Fundamentos de Farmacologia 100 Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem I 120 Saúde Ambiental e Educação Ambiental 40 Optativa I 40 Total 380 Carga Horária Semanal 04 05 06 02 02 19 Quinto Semestre Componente Curricular Carga Horária Total Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem II 120 Epidemiologia 100 Enfermagem em Saúde do Trabalhador 80 Administração em enfermagem na atenção básica 60 Didática Aplicada à Saúde 60 Optativa II 60 Total 480 Carga Horária Semanal 06 05 04 03 03 03 24 Sexto Semestre Componente Curricular Carga Horária Total Enfermagem em Saúde Coletiva 180 Enfermagem em Saúde Mental 100 Administração em Enfermagem da rede hospitalar 60 Enfermagem em Saúde do Adulto em situações 180 clínicas Total 520 Sétimo Semestre Componente Curricular Carga Horária Total Enfermagem em Saúde do Adulto em situações 180 cirúrgicas Enfermagem em Saúde do Idoso 100 Enfermagem em Emergência e UTI 100 Nutrição e Dietética 60 Total 440 Carga Horária Semanal 09 05 03 09 26 Carga Horária Semanal 09 05 05 03 22 35 Oitavo Semestre Componente Curricular Carga Horária Total Enfermagem em Saúde da Mulher do Neonatal 200 Enfermagem em Saúde da Criança e do 200 Adolescente Optativa III 60 Total 460 Nono Semestre Componente Curricular Carga Horária Total Tópicos Especiais em Enfermagem 80 Trabalho de Conclusão de Curso I 40 Estágio Supervisionado I - Enfoque na Atenção 560 Básica Total 680 Décimo Semestre Componente Curricular Carga Horária Total Estágio Supervisionado II - Enfoque na Assistência 400 Hospitalar Trabalho de Conclusão de Curso II 40 Total 440 Carga Horária Semanal 10 10 03 23 Carga Horária Semanal 04 02 28 34 Carga Horária Semanal 20 02 22 Quadro Resumo da Carga Horária Componentes Curriculares Conteúdos Teórico-Práticos Estágio Supervisionado Atividades Complementares Total Carga Horária Hora-Aula Carga Horária Hora-Relógio Percentual 3.600 960 240 4.800 3.000 800 200 4.000 75% 20% 05% 100% Componentes Curriculares Optativos Disciplinas Carga Horária Total Enfermagem em Oncologia 60 Toxicologia 60 Interpretação de Exames Laboratoriais 40 LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 60 Enfermagem e o Atendimento 40 Domiciliar Carga Horária Semanal 03 03 02 03 02 36 1.7 Ementas e Bibliografia 1º SEMESTRE ANATOMIA HUMANA Ementa Estudo das estruturas do corpo humano agrupadas em formas de sistemas. Orientação anatômica. Sistema tegumentar. Sistema esquelético. Sistema articular. Sistema muscular. Sistema cardiovascular. Sistema linfático. Sistema Respiratório. Sistema digestório. Sistema urinário. Sistemas reprodutores masculino e feminino. Sistema endócrino. Sistema nervoso. ANATOMIA HUMANA Bibliografia Básica DANGELO, José Geraldo; FATINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu, 2008. SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço e extremidade superior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. v. 1 SOBOTTA. Atlas de anatomia humana: tronco, vísceras e extremidade inferior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. v. 2 Bibliografia Complementar CRESPO, Xavier. Atlas de anatomia e saúde. Curitiba, PR: Bolsa Nacional do Livro, 2007. DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011. JACOB, Sam. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. MCIMINN, R. M. Compêndio de anatomia humana. São Paulo: Manole, 2000. WOLF-HEIDEGGER, Gerhard; KOPF, Petra Maier. Atlas de anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006. v. 1 WOLF-HEIDEGGER, Gerhard; KOPF, Petra Maier. Atlas de anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006. v. 2 BIOLOGIA GERAL, CITOLOGIA E GENÉTICA Ementa Introdução à biologia celular. Organização das células procariontes e eucariontes. Macromoléculas. Métodos de estudo das células. Organizações moleculares e componentes químicos da célula. Núcleo e organização da cromatina e cromossomos. Estrutura dos ácidos nucléicos e replicação do DNA. 37 Transcrição, processamento do RNA e síntese protéica. Síntese de proteínas. Membrana plasmática e parede celular. Sistema de endomembranas. Organelas transdutores de energia: mitocôndrias e cloroplastos. Tradução de sinais. Ciclo celular e Mitose. Meiose. Cromossomos humanos. Cariótipos e sexo nuclear. Padrões de herança genética. Anomalias cromossômicas humanas. Aspectos particulares da genética humana. Bibliografia Básica Bibliografia Básica CAMPBELL, Neill. Biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. DE ROBERTIS, Eduardo M F. De robertis bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2012. JUNQUEIRA, Luiz Carlos; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Bibliografia Complementar ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 2. ed. Porto Alegre, Artmed, 2007. ÉTIENNE, Jacqueline. Bioquímica genética e biologia molecular. 5. ed. Santos: São Paulo, 2003. JUNQUEIRA, L. C. Histologia Básica: texto atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. NUSSBAUM, Robert L.; MCMINN, Roderick R; WILLARD, Huntington F. Thomson & Thomson Genética médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. THIBODEAU, Patton. Estrutura e funções do corpo humano. 11. ed. São Paulo: MANOLE, 2002. HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA Ementa Introdução à embriologia. Estudo da gametogênese e fertilização humana. Implantação do ovo. Formação do embrião humano e malformações congênitas. Período de organogênese. Placenta e membranas fetais. O período fetal. Ação teratogênica das drogas. Microscopia e principais métodos de estudo em histologia, bases morfofuncionais dos tecidos: epitelial, conjuntivo, ósseo, cartilaginoso, muscular, nervoso, circulatório, hemocitopoiese, tecido sanguíneo, linfático, respiratório, urinário, aparelho reprodutor masculino e feminino, sistema tegumentar. Bibliografia Básica JUNQUEIRA, L. C. Histologia Básica: texto atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MAIA, George Doyle . Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 2007. MOORE, Keith; PERSAUD, T.V.N; TORCHIA, Mark G. Embriologia básica. 8. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 38 Bibliografia Complementar GITIRANA, Lycia de Brito. Histologia: conceitos básicos dos tecidos. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. HARRIS, Maria Inês Nogueira de Camargo. Pele: estrutura, propriedades e envelhecimento. São Paulo: Senac, 2003. MOORE, Keith; PERSAUD, T.V.N; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 PIEZZI, Rámon S. Novo atlas de histologia normal de Di Fiore. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. SADLER, T.W. Lagman embriologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabar Koogan, 2010. SOBOTTA. Atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2007. INFORMÁTICA Ementa Terminologia de informática. Sistemas operacionais. Gerenciador de arquivos. Editor de textos. Planilha eletrônica. Noções básicas de internet. Importância e aplicação da informática na vida acadêmica e profissional. O uso da informática na área de saúde e meio ambiente (ações de educação ambiental). Bibliografia Básica FEDELI, Ricardo Daniel. Introdução à ciência da computação. 2. ed. São Paulo, 2010. MONTEIRO, Mário A. Introdução à organização de computadores. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 2007. Bibliografia Complementar CAPRON, H. L.. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson Education, 2004. GREC, Waldir. Informática para todos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993. HANNAH, Kathryn J. Introdução à informática em enfermagem. 3. ed. Porto Alegre: Artemed, 2009. IDOETA, Ivan Valeije. Elementos de eletrônica digital. 40. ed. São Paulo: Érica, 2008. SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática conceitos básicos. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. HISTÓRIA DA ENFERMAGEM Ementa 39 História da enfermagem. O nascimento e a institucionalização da enfermagem. Aspectos históricos e sociais da Enfermagem: do surgimento até os dias atuais. Concepções do processo saúde-doença: unicausalidade, multicausalidade e determinação social. Processo de trabalho da enfermagem a partir de sua institucionalização: o cuidar do enfermeiro e da enfermagem. A enfermagem como prática social. O processo de gerenciar e seus elementos: objeto, finalidade, meios e instrumentos. Prática profissional do enfermeiro e o modelo assistencial. A importância da educação ambiental em enfermagem. Mercado de trabalho para o enfermeiro. Serviços locais de saúde. O curso de enfermagem no contexto da Faculdade Vale do Salgado. Bibliografia Básica COREN. Legislação Consolidada dos Profissionais de Enfermagem. Fortaleza: COREN-CE, 2011. GIOVANINI, Telma. História da enfermagem: versões e interpretações. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. SANTOS, Iraci. et al. Enfermagem fundamental: realidade, questões, soluções. São Paulo: Atheneu, 2002. Bibliografia Complementar BRASIL. Programa Nacional de Educação Ambiental - ProNEA / Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental; Ministério da Educação. Coordenação Geral de Educação Ambiental. 3. ed. Brasília : Ministério do Meio Ambiente, 2005. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/pronea_3.pdf BRASIL. Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999: Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm SCHULL, Patrícia Dwer. Enfermagem básica: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2000. LIMA, Maria José de. O que é enfermagem. 3 ed. 2005. São Paulo: Brasiliense, 2005. OGUISSO, Taka; SCHMIDT, Maria José. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. PORTO, Fernando; AMORIM, Wellington (Org.). História da enfermagem brasileira: lutas, ritos e emblemas. Rio de Janeiro: Águia Dourada, 2007. RIZZOTTO, Maria Lucia Frizon. História da enfermagem e sua relação com a saúde pública. Goiânia: AB, 1999. SÓCIO ANTROPOLOGIA DA SAÚDE E QUESTÕES ETNICOS RACIAIS Ementa Antropologia e enfermagem. Cultura como contexto: discussão inicial. A dinâmica cultural das sociedades contemporâneas. O corpo humano: suporte de signos e símbolos. O normal e o patológico. Códigos da emoção. Saúde, meio ambiente, sustentabilidade socioambiental e doença na abordagem 40 antropológica. Antropologia e epidemiologia: contrastes e complementaridade. A perspectiva interpretativa no campo da saúde. Relativismo cultural e etnocentrismo. A diversidade dos sistemas de cura: medicinas populares e medicinas científicas. Bibliografia Básica HELMAN, Cecil G. Cultura saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. MELO, Lucas Pereira; GUALDA, Dulce Maria Rosa; CAMPOS, Edemilson Antunes. Enfermagem, antropologia e saúde. MANOLE, 2013. NAKAMURA, Eunice; MARTIN, Denise; SANTOS, José Francisco Quirino dos (Org.). Antropologia para a enfermagem. Barueri: Manole, 2009. Bibliografia Complementar CANESQUI, Ana Maria. Ciências sociais e saúde no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2007. BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar:o ser, o conhecimento, a linguagem. 32. ed. Petrópolis: Vozes, 2006. DAMATTA, Roberto. A Casa & a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2007. QUEIROZ, Marcos S. Saúde e doença: enfoque antropológico. Bauru, SP: EDUSC, 2003. ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 2007. 2º SEMESTRE FISIOLOGIA I E BIOFÍSICA Ementa Introdução ao estudo da Fisiologia. Análise dos aspectos do funcionamento fisiológico dos sistemas orgânicos do corpo humano e sua contextualização sob o ponto de vista da integração regulatória e mecanística. Imunidade. Coagulação. Processos fisiológicos básicos e seus mecanismos de regulação dos sistemas renal e líquido corporais; sistema nervoso; sistema digestivo; sistema cardiorrespiratório; sistema endócrino e reprodutor, sistema sensorial. Características biofísicas mais comuns na prática clínica. Transporte através da membrana celular. Bioeletricidade: gênese dos potenciais elétricos e condução do impulso nervoso. Potenciais de membrana e ação. Bibliografia Básica FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. 7.ed. Barueri, SP: Manole, 2007. GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 41 TORTORA, Gerard J. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Bibliografia Complementar AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. DAVIES, Andrew. Fisiologia humana. Porto Alegre: Artmed, 2002. DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2011. GUYTON, Arthur C. Fundamentos de Guyton Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. OLIVEIRA, Norival Santolin de. Anatomia e fisiologia humana. Goiânia: AB, 2002. SILVERTHORN, Dee. Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. BIOESTATÍSTICA Ementa Noções de amostragem. Apresentação tabular e gráfica dos dados. Medidas estatísticas: de tendência central, variabilidade, separação, associação e de correlação. Noções de probabilidade. Distribuição binomial e normal. Intervalos de confiança para média e proporção. Noções de testes de hipótese para médias e proporções. Bibliografia Básica CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2010 TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. VIEIRA, Sonia. Introdução àBioestatística. 4. ed. São Paulo: Elsevier, 2008. Bibliografia Complementar BERQUÒ, Elza Salvatori. Bioestatística. 2. ed. São Paulo: EPU, 2006. CALLEGARI-JACQUES, Sidia. Bioestatística: Princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2009. FONSECA, Jairo Simom da; MARTINS, Gilberto de Andrade; TOLEDO, Geraldo Luciano.Estatística aplicada.2 ed. São Paulo: Atlas, 1995. VIEIRA, Sonia. Bioestatística: tópicos avançados. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 42 BIOQUÍMICA Ementa Conceitos e definições em bioquímica básica. Estudo da estrutura, das propriedades e da conformação molecular dos principais componentes químicos dos seres vivos, bem como as suas funções resultantes de sua integração molecular. Discussão de casos clínicos. Bibliografia Básica BERG, Jeremy M; TYMCZRO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. ETIENNE, Jacqueline. Bioquímica genética e biologia molecular. 6. ed. São Paulo: Santos, 2003. NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lenhninger. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Bibliografia Complementar CAMPBELL, Mary. K.. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. CAMPBELL, Mary. K.. Bioquímica: biologia molecular. São Paulo: Thompson Learning, 2007. CHAMPE, Pamela.C; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 4. ed. Porto Alegre: Artmed. 2009. DEVLIN, Thomas M. Manual de bioquímica: com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayard Baptista. Bioquímica básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL Ementa Estudo de estratégia de leitura, interpretação, análise linguística e produção de textos. Texto e textualidade. Qualidades do texto. Tipologia e gêneros textuais, concernentes a questões de interpretação e produção de textos. Normas gramaticais relevantes à produção textual. Bibliografia Básica MANDRYK, David; FARACO, C. Alberto. Língua portuguesa: prática de redação para estudantes universitários. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 43 KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Texto e a construção dos sentidos. 8 ed. São Paulo: Contexto, 2005. Bibliografia Complementar CASTILHO, Ataliba T de. Nova gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010. FARACO, Carlos Alberto. Prática de textos para estudantes universitários. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 2010. FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2010. GARCIA, Othon. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. MEDEIROS, João Bosco de. Português instrumental: contém técnicas de elaboração de trabalho de conclusão de curso (TCC). 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010. METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO Ementa Estudos dos fundamentos teórico-metodológicos que direcionam a pesquisa científica. Elementos definidores do processo de Investigação Científica. Principais procedimentos e técnicas de pesquisa. As questões éticas e legais da pesquisa com seres humanos. Procedimentos de análise descritiva compreensiva. Preparação de relatório. Bibliografia Básica LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. SERRA NEGRA, Carlos Alberto. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 5. ed.São Paulo: Atlas, 2001. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed. 2010. LUDWIG, Antonio Carlos Will. Fundamentos e prática de metodologia científica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 44 POLIT, Denise F. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. BASES PSICOLÓGICAS PARA O PROCESSO DE CUIDAR Ementa Estudo de noções fundamentais da Psicologia e suas relações com a saúde e a Enfermagem. Processos de comunicação e relacionamento terapêutico. Fundamentos de teorias de personalidade e introdução à psicopatologia. A Psicologia na saúde e suas relações com a Enfermagem. Introdução à perspectiva psicossomática. Saúde e práticas rotuladoras. Morte, prática profissional e assistência a pacientes terminais. Psicologia e práticas humanizadoras. Psicologia e práticas hospitalares. Bibliografia Básica BOCK, Ana Mercês. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. D’ASSUMPÇÃO, Evaldo A. Sobre o viver e o morrer: manual da tanatologia e biotanatologia para os que partem e os ficam. Rio de Janeiro: Vozes, 2010. FARAH, Olga Guilhermina Dias; SÁ, Ana Cristina. Psicologia aplicada à enfermagem. Barueri:Manole, 2008. Bibliografia Complementar ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Atualidades em psicologia da saúde. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004. ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Novos rumos na psicologia da saúde. São Paulo: Thomson Pioneira, 2002. ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Psicologia da saúde: um novo significado para a prática clínica. São Paulo: Thomson Pioneira, 2003. BARLOW, David H. Manual clínico dos transtornos psicológicos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. JOHNSON, Spencer. Quem mexeu no meu queijo. 58. ed.Rio de Janeiro: Record,2009. STRAUB, Richard O. Psicologia da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005. 45 3º SEMESTRE FISIOLOGIA E BIOFÍSICA II Ementa Mecanismo da contração cardíaca. Estudo da grande e pequena circulação. Pressão arterial. Mecânica respiratória: trocas e transporte de gases; regulação cardio-respiratória. Funções das principais glândulas endócrinas; regulação do metabolismo energético e controle da temperatura corporal. Função do aparelho reprodutor. Bibliografia Básica GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. SILVERTHORN, Dee. Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. TORTORA, Gerard J. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Bibliografia Complementar AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. DAVIES, Andrew. Fisiologia humana. Porto Alegre: Artemed, 2002. FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. 7.ed. Barueri, SP: Manole, 2007. GUYTON, Arthur C. Fundamentos de Guyton Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. OLIVEIRA, Norival Santolin de. Anatomia e fisiologia humana. Goiânia: AB, 2002. BASES TEÓRICAS DA ENFERMAGEM Ementa Estudo e desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e habilidades necessários à capacidade de cuidar de pessoas (indivíduo, família e comunidade), considerando o processo saúde-doença e o contexto sócio-econômico-político-culturais. Bases filosóficas, teórico-científicas e metodológicas do processo de cuidar. Bibliografia Básica CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 11 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 46 JOHNSON, Marion; BUTCHER, Howard; SWANSON, Elizabeth; et al. Ligações entre NANDA, NOC e NIC: condições clínicas suporte ao raciocínio e assistência de qualidade. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. NANDA INTERNACIONAL. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: definições e classificação 20122014. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. Bibliografia Complementar ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: uma ferramenta para o pensamento crítico. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Compreensão do processo de enfermagem: mapeamento de conceitos, planejamento do cuidado para estudantes. São Paulo: EPU, 2008. DOENGES, Marilynn E. Diagnósticos de enfermagem: intervenções, prioridades, fundamentos. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 2008. MCEWEN, Melanie. Bases Teóricas para enfermagem. 2. ed. Porto Alegre. Artmed, 2009. RALPH, Sheila Aprks; TAYLOR, Cynthia M. Manual de diagnóstico de Enfermagem. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. PRIMEIROS SOCORROS Ementa Fundamentação teórico-prática dos princípios gerais de pronto-socorrismo, avaliação e cuidados para a assistência primária do doente crítico, visando o restabelecimento da vítima e estabelecendo plano de promoção, prevenção e recuperação da saúde do indivíduo em situações críticas. Bibliografia Básica BERGERON, J David. Primeiros socorros. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. FALCÃO, Luiz Fernando dos Reis; BRANDÃO, Júlio Cezar Mendes. Primeiros socorros. São Paulo: Matinari, 2010. NATIONAL Association of Emergency Medical Technici. PHTLS,Atendimento Pré-Hospitalar ao traumatizado. Rio de janeiro: Elsevier, 2007. Bibliografia Complementar FERNANDES JÚNIOR, Euclides Ramos. Guia prático de primeiros socorros. São Bernardo do CAMPO: Grupo Saúde e Vida, 2010. HAFEN, Brent Q.; KARREN, Keith J. Primeiros socorros para estudantes. 7. ed. São Paulo. Manole, 2002. 47 SANTOS, Marcio Neres dos. Urgência e emergência. Porto Alegre: Moriá Editora, 2012. SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento préhospitalar (APH) à sala de emergência. 5. ed. São Paulo: Iátria, 2008. SOUTO, Maria Buratto; LIMA, Elizabete Clemente. Reanimação cardiorrespirátoria pediátrica: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artemed, 2008. MICROBIOLOGIA Ementa Estudo das bactérias, fungos e vírus causadores de doenças humanas, quanto aos seus aspectos morfológicos, tintoriais, mecanismos patogênicos e os referentes ao diagnóstico laboratorial. Educação ambiental e a prevenção. Compreensão da microbiologia para fundamentar o processo de cuidar. Bibliografia Básica BURTON, Gwendolyn R.; ENGELKIRK, Paul G. Microbiologia: para as ciências da saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. WINN JR, Washington C. et al. KONEMANDiagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido . 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM. E. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. Bibliografia Complementar BROOKS, Geo F.Microbiologia médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Mcgraw-Hill, 2009. HARVEY, Richard A. Microbiologia ilustrada. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, 2008. MURRAY, Patrick R. Microbiologia médica. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. PELCZAR JR, Michael J. Microbiologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2009. v.1 PELCZAR JR, Michael J. Microbiologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2009. v.2 IMUNOLOGIA Ementa Conceitos fundamentais Imunologia. Introdução à Imunologia. Composição do sistema imunológico, órgãos e células do sistema imunológico. Resistência natural inespecífica. Resposta adaptativa celular e humoral. Hipersensibilidades (Tipos 1,2,3 e 4). Imunoprofilaxia, Imunologia dos transplantes. Imunologia dos tumores. Distúrbios e doenças auto-imunes. Imunologia das doenças infecciosas. Imunohematologia. Imunodeficiências e imunodiagnóstico. Bibliografia Básica 48 DOAN, Thao;MELVOLD, Roger; VISELLI, Susan. et al. Imunologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2008. FORTE, Wilma C N. Imunologia: do básico ao aplicado. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. ROITT, Ivan; RABSON, Arthur. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Bibliografia Complementar ABBAS, Abul K. Imunologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. BALESTIERI, Filomena M P. Imunologia. Barueri: Manole, 2006. COICO, Richard. Imunologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2010. PARSLOW, Tristram G. Imunologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. VOLTARELLI, Júlio C. Imunologia clínica na prática médica. São Paulo: Atheneu, 2009. ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM E DIREITOS HUMANOS Ementa Estudo da evolução da Ética. Seus fundamentos, princípios e a moral. Abordagem acerca da responsabilidade ética do Enfermeiro. Processos éticos. Infrações e penalidades. As comissões de ética em pesquisa de saúde. Código de Ética de Enfermagem. Bioética, sua gênese, conceituação e enfoques. Fundamentação dos Direitos Humanos. Direitos Humanos e igualdade. Declaração Universal dos Direitos do Homem. Direitos Humanos, Saúde e Meio Ambiente. A ética no âmbito das políticas públicas e os principais dilemas éticos e bioéticos da contemporaneidade. Bibliografia Básica COREN. Legislação Consolidada dos Profissionais de Enfermagem. Fortaleza: COREN-CE, 2011. OGUISSO, Taka.; ZABOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2006. OGUISSO, Taka; SCHMIDT, Maria José. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. Bibliografia Complementar FONTENELLE JÚNIOR. Klinger. Ética, bioética em enfermagem. 2.ed. Goiânia: AB, 2002. (Coleção: Curso de Enfermagem). FONTENELLE JÚNIOR. Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação. Goiânia: AB, 2003. (Coleção: Curso de Enfermagem). POLIT, Denise F. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 49 TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre ética. 5 ed. Petrópolis:Vozes, 2003. VALLS, Àlvaro L. M. O que é ética? 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. PARASITOLOGIA Ementa Ensino teórico/prático de parasitologia, abordando aspectos gerais e dando ênfase as parasitoses de interesse na medicina humana. Conhecimentos básicos sobre a parasitologia geral, a anatomia e a fisiologia dos principais parasitos, bem com o tratamento mais indicado e a profilaxia das mais importantes parasitoses, sob o ponto de vista econômico e médico. Importância da educação ambiental. Fazer uma correlação entre as infecções que ocorrem na população humana e a de outros animais de interesse econômico e social. Estudo dos protozoários e helmintos: ciclo evolutivo, morfologia, patogenia e diagnóstico. Colheita e conservação do material biológico. Preparo de reativos e corantes. Métodos específicos que permitam o diagnóstico laboratorial de protozoários intestinais, teciduais e sangüíneos e de helmintos. Definição e termos técnicos em parasitologia; estudos dos principais helmintos, protozoários e insetos transmissores de doenças. Bibliografia Básica CIMERMAN, Benjamin; FRANCO, Marcos Antônio. Atlas de parasitologia: com a descrição e imagens de artrópodes, protozoários, helmintos e moluscos. 2 ed. Atheneu Editora, 2012. NEVES, Davi. P. Parasitologia dinâmica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. NEVES, Davi. P. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2012. Bibliografia Complementar AMATO NETO, Vicente. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. MARIANO, Maria Lema Melo; MARIANO, Ana Paula Melo; SILVA, Mylene de Melo. Manual de parasitologia humana. Florianópolis: Editus, 2007. LUIZ NETO, Leonardo. Severo da. Microbiologia e parasitologia. Goiânia: AB, 2003. REY, LUIS. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4.ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2008. 50 4º SEMESTRE PATOLOGIA Ementa Estudo das reações básicas das células e tecidos aos estímulos anormais que servem de base a todas as doenças. Conhecer as alterações morfofuncionais das células e tecidos, ocasionadas pela ação de agentes exógenos e distúrbios endógenos. Bibliografia Básica BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolopatologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. CARVALHO, Grimaldo. Atlas de citologia: malignidade e pré-malignidade. São Paulo: Revinter, 2004. KUMAR, Vinay. ROBBINS & COTRAN. Patologia: bases patológicas das doenças. 8 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010. Bibliografia Complementar DINTZIS, Renne Z. Fundamentos de Rubin: patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. DAVIS, Richard L.; URSELL, Philip C.; FINKBEINER, Walter.Autópsia em patologia: texto e atlas. São Paulo: Roca, 2006. JUNQUEIRA, L.C; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 11. ed. Guanabara koogan: Rio de Janeiro, 2008. MONTENEGRO, M. R.; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 5 ed. São Paulo: Atheneu, 2010. TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S.R. Princípios de anatomie e fisiologia. 9ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2002 FUNDAMENTOS DE FARMACOLOGIA Ementa Estudo da ação das drogas: absorção, distribuição, metabolismo, excreção e interação. Noções de Farmacologia relacionadas aos principais sistemas orgânicos. Bibliografia Básica ALMEIDA, José Ricardo Chamhum; CRUCIOL, Joice Mara. Farmacologia e Terapêutica Clínica para a Enfermagem. São Paulo:Atheneu Editora, 2013. HANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. KATZUNG, Bertram. G. et al. Farmacologia básica e clínica. 12 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Bibliografia Complementar 51 RONSON, J.K.; GRAHAME-SMITH, D.G.Tratado de Farmacologia Clinica e Farmacoterapia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. FINKEL, Richard. Farmacologia ilustrada. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clinica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. GOODMAN; GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11ed.Rio de Janeiro:Editora Mc Graw Hill, 2010. SPRINGHOUSE CORPORATION. Farmacologia para enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DE ENFERMAGEM I Ementa Desenvolvimento de habilidades necessárias à prática de Enfermagem fundamentada na semiologia. Estudo dos procedimentos teóricos-práticos de Enfermagem,necessários à promoção e recuperação da saúde do indivíduo,da família e da comunidade. Conceituação,objetivos e importância de Semiologia e Semiotécnica I para a Enfermagem,documentação e ambiente hospitalar,exame clínico incluindo a somatoscopia, exame físico geral e específico,conceitos básicos de controle e disseminação de microorganismos,sinais vitais,exames laboratoriais,princípios gerais da administração de medicamentos e terminologias técnicas utilizadas dentro da Semiologia para a enfermagem. Bibliografia Básica BICKLEY, S.L. Bates, propedêutica médica essencial: avaliação clínica, anamnese e exame físico. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. PORTO. C. C. Exame clínico: bases para a prática médica 6 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. POTTER, P. A. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Bibliografia Complementar BARROS, Alba Lúcia Botura de Leite & cols. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. BULECHEK, Gloria M. DOCHTERMAN, Joanne Mccloskey; BUTCHER, Howard k..Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 5 ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2010. CRUZ, Isabel Cristina Fonseca da. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. TIMBY. B.K. Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem - 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 52 VENDRAMEL, J.Dicionário: termos técnicos de saúde. São Paulo: Conexão, 2009. SAÚDE AMBIENTAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Ementa A interrelação sociedade natureza, na qual o enfermeiro terá a compreensão da ocupação do espaço como processo social. Identificação das formas de organização popular e as políticas relacionadas ao meio ambiente. As relações que se estabelecem entre saúde e meio ambiente, saneamento básico, poluição, doenças infecciosas e parasitárias. O assentamento humano em áreas de risco como forma de exclusão e potencial gerador de desajustes sociais. Interpretar os conceitos relacionados a ecologia da natureza, ecologia social e ecologia humana. As vertentes da educação ambiental e seus paradigmas, a lógica de desenvolvimento sustentável e os indicadores de qualidade de vida. Bibliografia Básica FREITAS, Carlos Machado. Saúde, ambiente e sustentabilidade. Fiocruz, 2006. PAPINI, Solange. Vigilância em Saúde ambiental: uma nova área da ecologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2012. PHILIPPI Jr. Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável.Barueri:Manole, 2004. Bibliografia complementar BONIATA, R.. Epidemiologia básica. 2 ed. São Paulo: Santos, 2010. ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. MEDRONHO, R. A.. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. ROUQUAYROL, M.Z; SILVA, M.G.C (org). Epidemiologia & saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. SILVA, Edson. Saúde ambiental: o meio ambiente e o homem. São Paulo: All Print, 2012. OPTATIVA I Ementa De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade Vale do Salgado. Bibliografia Básica e Complementar De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade Vale do Salgado. 53 5º SEMESTRE SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DE ENFERMAGEM II Ementa Fundamentação teórica acerca dos métodos propedêuticos e procedimentos para o cuidar, capacitando o futuro enfermeiro a desenvolver habilidades necessárias ao planejamento e execução do processo de cuidar de pessoas, atendendo suas necessidades no continuum saúde-doença. Assistência de enfermagem as necessidades básicas de nutrição, eliminação, oxigenação, integridade física e administração de medicamentos por via parenteral. Bibliografia Básica JENSEN, Sharon. Semiologia para enfermagem: conceitos e prática clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. SILVA, M.T; SILVA, S.R. Cálculo e administração de medicamentos na enfermagem. 3 ed. São Paulo: Martinari, 2011. WILLIAMS, L. Enfermagem médica hospitalar. São Paulo:Rideel, 2007. Bibliografia Complementar BULECHEK, Gloria M. DOCHTERMAN, Joanne Mccloskey; BUTCHER, Howard k.. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 5 ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2010. CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnóstico de enfermagem: aplicação a prática clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. FIGUEIREDO, N.M.A; SILVA, R.C.L; MEIRELLES, I.B. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. 2 ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2010. MALAGUTTI, W; KAKIHARA, C.T. Curativos, estomias e dermatologia: uma abordagem multiprofissional. Martinari, 2010. SWEARINGEN, P. L. HOWARD, C. A. Atlas fotográfico de procedimentos de enfermagem. 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. EPIDEMIOLOGIA Ementa Introdução à Epidemiologia: conceitos básicos de Epidemiologia. Uso da epidemiologia, estudo do binômio saúde-doença e do meio ambiente. Educação ambiental. Indicadores epidemiológicos de saúde: de morbidade, de mortalidade, demográficos de transição à epidemiologia. Aplicação da 54 epidemiologia em doenças infecciosas, doenças crônicas, na avaliação dos serviços de saúde. Estudos epidemilógicos. Vigilância epidemiológica. Epidemiologia descritiva, variáveis de pessoa, lugar e tempo. Métodos empregados em epidemiologia. Bibliografia básica FRANCO, Laércio Joel. Fundamentos de epidemiologia. 2ed. Barueri: Manole, 2010. MEDRONHO, R.A; BLOCH, K.V; WERNECK, G.L. Epidemiologia. 2 ed. Atheneu, 2011. ROUQUAYROL, Maria Zélia; GURGEL, Marcelo (Org.). Epidemiologia e Saúde. 7ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. Bibliografia complementar ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Maurício Lima. Epidemiologia e saúde: fundamentos, métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a epidemiologia. 4. ed. Guanabara Koogan, 2006. BONITA, R.. Epidemiologia básica. 2. ed. São Paulo: Santos, 2010. FLETCHER, Robert H. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed. 2006. KATZ, David L.; ELMORE, Joann G.; Jekel, James F., Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. ENFERMAGEM EM SAÚDE DO TRABALHADOR Ementa O trabalhador no mundo do trabalho: a organização do trabalho. Qualidade de vida no trabalho. A relação entre o adoecer, sofrer e o trabalho. A relação trabalho-saúde-doença e meio ambiente. Trabalho, estresse e adoecimento. Bibliografia Básica BELLUSCI, Silvia Meirelles. Doenças profissionais ou do trabalho. 11. ed. São Paulo: Senac, 2010. CARVALHO, Geraldo Mota, Enfermagem do Trabalho. São Paulo: EPU, 2001. LUCAS, Alexandre Juan. O processo de enfermagem do trabalho: a sistematização da assistência de enfermagem em saúde ocupacional: com abordagem do perfil profissiográfico previdenciário (PPP). 2 ed. São Paulo: Látria, 2010. Bibliografia Complementar 55 FERNANDES, Almesinda. Saúde-doença do trabalhador: um guia para os profissionais. Goiânia: AB, 2007. GLINA, Débora Miriam Raab. Saúde mental no trabalho: da teoria à prática.São Paulo:Roca,2010. MAENO, Maria; CARMO, José Carlos. Saúde do trabalhador no SUS: aprender com o passado, trabalhar o presente, construir o futuro. São Paulo: HUCITEC, 2005. OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Proteção jurídica a saúde do trabalhador. 6 ed. São Paulo:LTR, 2011. RIBEIRO, Maria Celeste Soares. Enfermagem e trabalho: fundamentos para a atenção à saúde do trabalhador. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2012. ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Ementa Abordagem das concepções teóricas da administração e sua relação com os elementos que compõem o processo de trabalho em enfermagem. Estudo dos conceitos e técnicas básicas de administração, planejamento, dinâmica, controles e competências específicas. Análise dos determinantes e conseqüências da divisão técnica e social do trabalho no exercício da prática profissional da equipe de enfermagem. Bibliografia Básica AGUIAR, Zenaide Neto. SUS (Sistema Único de Saúde): antecedentes, percursos, perspectivas e desafios. São Paulo:Martinari, 2011. CHIAVENATO, L Introdução a Teoria Geral da Administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. SANTOS, Alvaro da Silva; MIRANDA, Sonia Maria Rezende C. de. A enfermagem na gestão em atenção primária à saúde. Barueri: Manole, 2007 Bibliografia Complementar ONINI, Teresa; FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. SUS e PSF para enfermagem: práticas para o cuidado em saúde coletiva. São Caetano do Sul: Yendis, 2007 PAIM, Jairnilson Silva. O que é o SUS. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2011. KURCGANT, Paulina. Administração em enfermagem. Sao Paulo: EPU, 2011. SANTOS, Lenir. SUS: o espaço da gestão inovada e dos consensos interfederativos: aspectos jurídicos, administrativos e financeiros. 2. ed. Campinas: Saberes, 2009. TRONCHIN, Daisy Maria Rizatto. Gerenciamento de enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 56 DIDÁTICA APLICADA À SAÚDE Ementa Contextualização histórico-crítica dos estudos e práticas da Didática; Ação pedagógica na área da saúde: análise de concepções. Formas de planejar, avaliar e executar a ação pedagógica em situação escolar e comunitária. Modelos de planejamento e avaliação da aprendizagem; cultura docente; Educação ambiental e sustentabilidade. A criatividade e as estratégias no processo ensinoaprendizagem. Bibliografia Básica LEITE, Maria Madalena Januário. Educação em Saúde: desafios para uma prática inovadora. São Caetano do Sul: Difusão, 2010. MALAGUTTI, William; MIRANDA, Sônia Maria Rezende Camargo. Educação em Saúde.São Paulo: Phorte Editora. 2010. VIANA, Dirce Laplaca; HARADA, Maria de Jesus Castro Sousa; PEDREIRA, Mavilde da Luz Gonçalves.Promoção da saúde fundamentos e práticas. São Caetano do Sul: Yendis, 2013. Bibliografia Complementar BASTABLE, Susan B. O enfermeiro como educador. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 35. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007. PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar no século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002. PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001. VIANA, Dirce Laplaca. Curso didático de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2010. v.1 VIANA, Dirce Laplaca. Curso didático de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2010. v.2 OPTATIVA II Ementa De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade Vale do Salgado. Bibliografia Básica e Complementar De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade Vale do Salgado. 57 6º SEMESTRE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA Ementa Abordagem das concepções teóricas do processo de criação do Sistema único de Saúde com ênfase nas políticas públicas de saúde. Educação ambiental e saúde. Estudo dos casos e fatores determinantes da saúde pública, com vista a elaboração de métodos e técnicas voltadas para o acompanhamento, controle e prevenção da Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica. Incentivo as práticas saudáveis da regulamentação e implantação das consultas de puericultura e do Programa Nacional de Imunização. Programa Nacional de Controle da hanseníase, Abordagem sindrômica nas Doenças Sexualmente Transmissíveis-DST, estudo e conhecimento do programa de Pré-Natal e Planejamento Familiar. Programa nacional de Controle da Tuberculose. Causas externas(Violências e acidentes), Genogramas familiares e abordagem geral na Estratégia de Saúde da Família. Consulta de enfermagem ao cliente portador de infecciosas e parasitárias. Bibliografia Básica ALEXANDRE, Lourdes Bernadete dos Santos Pinto. Epidemiologia aplicada nos serviços de saúde. São Paulo:Martinari, 2012. CAMPOS, Gastão. Wagner de Sousa; et al.Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC 2012. DUNCAN, Bruce B.; SCHIMIDT, Maria Ines; GIUGLIANI, ELSA R. J. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4 ed. São Paulo: Ática, 2004 BOLNER, Ane Rose. Evidência clínica: conciso. Porto Alegre: Artmed, 2005. COSTA, Elisa M. A. CARBONE, Maria Hermina. Saúde da família uma abordagem interdisciplinar. 2 ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2009. OHARA, Elisabete Calabuig Chapina; SAITO, Raquel Xavier de Souza. Saúde da Família: considerações teóricas e aplicabilidade. 3. ed. São Paulo: Martinari, 2014. YAMAGUCHI, Angelica Massako; HIGA-TANIGUCHI, Keila, Tomoko; ANDRADE, Letícia. Assistência domiciliar: uma proposta interdiciplinar. Barueri: Manole, 2010. ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL Ementa Fundamentação teórica acerca do desenvolvimento da saúde mental do indivíduo e da coletividade. Atuação da enfermagem nos programas de prevenção e promoção de saúde mental. Desenvolvimento 58 de instrumentos de comunicação e ações de enfermagem que forneçam o relacionamento terapêutico entre o profissional, cliente, família e comunidade. Bibliografia Básica DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: 2008. SOARES, Marcos Hirata; VILLELA, Sônia MariaBueno. Saúde Mental: novas perspectivas. São Caetano do Sul:Yendis, 2011. STEFANELLI, Maguida Costa; FUKUDA, Ilza Marlene Kuae; ARANTES, Evalda Cançado. Enfermagem psiquiátrica em suas dimensões assistenciais.Barueri: Manole, 2011. Bibliografia Complementar ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Atualidades em psicologia da saúde. São Paulo: Pioneira, 2004. BASAGLIA, Franco. A instituição negada: hospital psiquiátrico. 3 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2001. FARAH, Olga Guilhermina Dias; SÁ, Ana Cristina. Psicologia aplicada à enfermagem. Barueri:Manole, 2008. FOUCALT, Michael. História da loucura. 9 ed. São Paulo: Perspectiva, 2010. SADOCK, Benjamin James. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM NA REDE HOSPITALAR Ementa Teorias Gerais de Administração, Filosofia do Serviço de Enfermagem, Planejamento das Ações de Enfermagem, a Administração de Recursos Materiais e Humanos, Estrutura Hierárquica na Organização dos Serviços de Enfermagem, Gerenciamento e Administração em Enfermagem Hospitalar e Controle de Qualidade e Biossegurança. Bibliografia Básica DOVERA, Themis Maria Dresh da Silveira; SILVA, João Paulo Zimmermann. Administração aplicada na enfermagem.Goiânia: AB, 2011. KURGANT, P. (Coord.) Gerenciamento em enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. MARQUIS, B. L. HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Bibliografia Complementar 59 BORK, A. M. T. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de janeiro:Guanabara Koogan, 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Administração hospitalar. Goiânia: AB Editora, 2002. GONÇALVES, Ernesto Lima. Gestão hospitalar: administrando o hospital moderno. São Paulo: Saraiva, 2006. KURGANT, P. et al. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 2011. ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO EM SITUAÇÕES CLÍNICAS Ementa Fundamentação teórica acerca dos métodos propedêuticos e procedimentos para a assistência sistematizada de enfermagem prestada ao indivíduo e família, no âmbito da prevenção, do tratamento e da reabilitação de problemas ligados a vários sistemas orgânicos. Planejamento, execução e avaliação da assistência de enfermagem a adultos com patologias crônicas e agudas visando o atendimento domiciliar, ambulatorial e hospitalar. Bibliografia Básica GOLDENZWAIG, Nelma Rodrigues Soares Choiet. Administração de Medicamentos na Enfermagem. 10. ed. SAO PAULO: AC FARMACÊUTICA, 2012. NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. v.1 SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH:Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. v.2 Bibliografia Complementar CARPENITO-MOYET, L. J. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. CARPENITO, Lynda Juall Moyet . Planos de cuidados de enfermagem e documentação: diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. BARROS, Alba Lúcia Botura de Leite & cols. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. NANDA INTERNACIONAL. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: definições e classificação 20122014. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 60 NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. POTTER, P. A. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 7º SEMESTRE ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO EM SITUAÇÕES CIRÚRGICAS Ementa Assistência de enfermagem do adulto em situações cirúrgicas internados em unidades de clínicas cirúrgicas especializadas, abrangendo pacientes com afecções de media e alta complexidade em diferentes áreas (especialidades), incluindo problemas oncológicos,à luz do diagnóstico de enfermagem. A identificação do Centro de Material e Esterelização quanto ao ambiente físico e relação com as demais unidades, forma de trabalho, atividades da enfermagem, recursos materiais e humanos. Com desenvolvimento de atividades práticas e prevenção de acidentes no hospital. EquipeCirúrgica e anestesia. Biossegurança e Bio-ética. Assistência sistematizada de Enfermagem. Bibliografia Básica LEITE, J. L. MACHADO, W. C. A.; FIGUEIREDO, N. M. A. Centro cirúrgico: atuação, intervenção e cuidados de Enfermagem. 2. ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2011. POSSARI, J. F. Centro de material e esterilização: planejamento, organização e gestão. 4. ed. São Paulo: Érica, 2010. SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. v.1 SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH:Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. v.2 Bibliografia Complementar CARVALHO, Rachel de. Enfermagem no centro cirúrgico e recuperação. Barueri: Manole, 2010. BULECHEK, Gloria M. DOCHTERMAN, Joanne Mccloskey; BUTCHER, Howard k. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 5 ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2010. GRAZIANO, Kazuko Uchikawa. Enfermagem em centro de material e esterilização. Barueri: Manole, 2011. MALAGUTTI, W.; BONFIM I. M. Recuperação pós-anestésica: assistência especializada no centro cirúrgico. São Paulo; Martinari,2010. NJAINE, Kathie. Enfermagem em centro cirúrgico: atualidades e perspectivas no ambiente cirúrgico. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2011. 61 ENFERMAGEM EM SAÚDE DO IDOSO Ementa Fundamentos em gerontologia e geriatria. Gerontologia social. Especificidade do cuidado em enfermagem geriátrica e gerontológica. Enfermagem no contexto interdisciplinar em gerontologia. Epidemiologia do Envelhecimento. Teorias do Envelhecimento. O idoso e o curso de vida. Qualidade de vida na terceira idade. O envelhecer humano, perdas e morte. Rede de Apoio comunitário em gerontologia e geriatria. A enfermagem e os programas públicos de atenção à terceira idade. Atendimento domiciliar. Idosos e institucionalizados. Bibliografia Básica ELIOPOULOS, CHARLOTTE. Enfermagem Gerontológica. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. SALLY, ROACH. Introdução à enfermagem gerontológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. TONINI, T.; FIGUEIREDO, N. M. A. Gerontologia: atuação de enfermagem no processo de envelhecimento. 2 ed. São Paulo: Yendis, 2012. Bibliografia Complementar BRUCKI, Sonia Maria Dozzi et al. Demência: enfoque multidisciplinar. São Paulo:Atheneu, 2011. DALACORTE, Roberta RIGO. Cuidados paliativos em Geriatria e Gerontologia. São Paulo: Atheneu, 2012. FREITAS, Elizabete Viana; PY, Ligia. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3. ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2011. MACEDO, Arthur Roquete. Envelhecer com arte longevidade e saúde. São Paulo: Atheneu, 2010. NUNES, Maria Inês.Enfermagem em Geriatria e Gerontologia. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2012. ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA E UTI Ementa Princípios gerais de primeiros socorros em situações de emergência e/ou urgência. Medidas de prevenção de acidentes. Ações imediatas e mediatas em situações de emergências e/ou urgências. Estudo de diversas patologias que envolvem riscos de vida relacionados com a Unidade de Emergência / Urgência: fundamentação fisiopatológica, detecção das manifestações clínicas, configuração do diagnóstico, instituição dos cuidados imediatos emergenciais. Estudos das medidas preventivas contra acidentes; situações de emergência clínica e cirúrgica em todas as fases do ciclo vital. Técnicas específicas de prevenção, controle e tratamento. Assistência de Enfermagem ao paciente em unidade de terapia intensiva. Novas tecnologias e tendências de Enfermagem na assistência especializada. 62 Bibliografia Básica CHEREGATTI, Aline Laurenti; AMORIM, Carolina Padrão. Enfermagem em unidade de terapia intensiva. 2 ed. São Paulo: Martinari, 2011. SALLUM, Ana Maria Calil; PARANHOS, Wana Yeda. O enfermeiro e as situações de emergência. 2.ed. São Paulo: Atheneu. 2010. SOUZA, Claudio José. Manual de rotina em enfermagem intensiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Bibliografia Complementar FIGUEIREDO, N.M. Emergência: atendimento e cuidados de enfermagem. 3 ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2009. GOMES, Alice Martins. Enfermagem na unidade de terapia intensiva.3 ed. São Paulo: EPU. 2008. NATIONAL Association of Emergency Medical Technici. PHTLS,Atendimento Pré-Hospitalar ao traumatizado. Rio de janeiro: Elsevier, 2007. SANTOS, Marcio Neres dos. Urgência e Emergência. Porto Alegre: Moriá, 2012. SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento préhospitalar (APH) à sala de emergência. 5. ed. São Paulo: Iátria, 2008. TAMEZ, Raquel N. Enfermagem na UTI neonatal. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. NUTRIÇÃO E DIETÉTICA Ementa Alimentos, princípios nutricionais, processos digestivos e absorção dos nutrientes. Importância da nutrição nas fases do curso de vida. Contaminação dos alimentos. Estudo das dietas: tipo, adequação e saúde do cliente, classificação das dietas, alimentação enteral e parenteral. Problemas alimentares e nutricionais. Educação alimentar e nutricional. Compreensão da nutrição para fundamentar o processo de cuidar. Princípio da dietoterapia: característica da dieta, cuidados nutricionais e dietoterapia das doenças. Bibliografia Básica ALVARENGA, M.; PHILIPPI, S.T. e SCAGLIUSI, F. B. Nutrição e transtornos alimentares: avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2011. DOVERA, T. M. D. S. Nutrição aplicada ao curso de enfermagem. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2011. VITOLO, M. R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008. Bibliografia Complementar 63 COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 4 ed. Barueri: Manole, 2012. CUPPARI, Lilian. Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis. Barueri: Manole. 2009 MANCUSO, Ana Maria Cervato; GARCIA, Rosa Wanda Diez (Coor.). Mudanças alimentares e educação nutricional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. RAMALHO, A. Alimentos e sua ação terapêutica. São Paulo:Atheneu, 2009. SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da.Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia, 2 ed. São Paulo: Roca, 2010. 8º SEMESTRE ENFERMAGEM EM SAÚDE DA MULHER E DO NEONATAL Ementa O processo de cuidar de enfermagem na saúde da mulher e ao neonatal. Estudo do ciclo vital feminino e do processo reprodutivo. Aspectos clínicos, psicossociais e epidemiológicos da saúde da mulher. Caracterização das necessidades individuais da saúde da mulher no climatério, nas ações preventivas do câncer ginecológico, na ocorrência de ginecopatias e no período grávido-puerperal, incluindo o recém-nascido, com base no modelo clínico e na humanização da assistência, no contexto do Sistema Único de Saúde. Os cuidados de enfermagem em nível ambulatorial e hospitalar. Os cuidados de enfermagem ao recém-nascido de baixo risco no período neonatal precoce, no alojamento conjunto. Metodologia da sistematização da assistência de enfermagem. Planejamento, execução e avaliação da assistência de enfermagem. Implementação do cuidar na esfera da equipe de enfermagem/interdisciplinar. Avaliação da prática desenvolvida em equipe. Articulação da coordenação do processo de cuidar com as esferas de poder. Bibliografia Básica FREITAS, Fernando et al. Rotinas em Ginecologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. ORSHAN, Susan A. Enfermagem na saúde das mulheres, das mães e dos recém-nascidos: o cuidado ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa. Obstetrícia fundamental. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. Bibliografia Complementar ARAUJO, Luciane de Almeida. Enfermagem na prática materno-neonatal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. CLOHERTY, John P.; EICHENWLD, Eric C.; STARK, Ann R. Manual de neonatologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 64 JOHNSON Joyce Y. Enfermagem materna e do recém-nascido desmistificada: um guia de aprendizado. Porto Alegre: Artmed, 2011. SOGIMIG. Manual de Ginecologia e Obstetrícia SOGIMIG. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2012. SOUZA, Aspasia Basile Gesteira. Enfermagem neonatal cuidado integral ao recém-nascido. São Paulo: Martinari, 2011. ENFERMAGEM EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Ementa Contextualização da criança, adolescente/família na realidade regional e estadual, proporcionando ao educando o desenvolvimento de habilidades teórico, teórico-práticas de cuidar a criança com distúrbios na saúde e institucionalização, no período de 0 a 19 anos. Bibliografia Básica ARAUJO, Ednaldo Cavalcante; CAVALCANTI, Ana Marcia Tenório de Souza. Novos contextos da saúde do adolescente: uma abordagem multidisciplinar.Recife: Editora UFPE, 2010. HOCKENBERRY, Marilyn J.; WILSON, David. WONG – Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 8ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. MOTTA, Maria da Graça Corso; RIBEIRO, Nair Regina Ritter; COELHO, Débora Fernandes. Interfaces do cuidado em enfermagem à criança e ao adolescente. Expansão Editorial, 2012. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Fabiane de Amorim; SABETES, Ana LLONCH. Enfermagem pediátrica: a criança o adolescente e sua família no hospital. Barueri: Manole, 2008. BORGES Ana Luiza Vilela; FUJIMORI, Elizabeth. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. Barueri: Manole, 2009. KYLE, Terry. Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. OHARA, Conceição Vieira da Silva; FUJIMORI, Elizabeth. Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. Barueri: Manole, 2009. REIS, Rosana Maria; JUNQUEIRA, Flávia Raquel Rosa; ROSA E SILVA, Ana Carolina Japur de Sá. Ginecologia da infância e da adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2012. OPTATIVA III Ementa De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade Vale do Salgado. 65 Bibliografia Básica e Complementar De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade Vale do Salgado. 9º SEMESTRE TÓPICOS ESPECIAIS EM ENFERMAGEM Ementa Fundamentação teórica acerca dos métodos propedêuticos e procedimentos para o cuidar, capacitando o futuro enfermeiro a desenvolver habilidades necessárias ao planejamento e execução do processo de cuidar de pessoas, atendendo suas necessidades no continuum saúde-doença. Desenvolvimento de habilidades necessárias à prática de Enfermagem fundamentada na semiologia e semiotécnica. Analise do contexto hospitalar diante do atual conceito de saúde e cuidado de enfermagem no processo de cuidar em situações Clínica, cirúrgico e de emergência no adulto. Bibliografia Básica CARPENITO, Lynda Juall Moyet. Planos de cuidados de enfermagem e documentação: diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. MOORHEAD, Sue et al. Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC). 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Bibliografia Complementar BULECHEK, Gloria M. DOCHTERMAN, Joanne Mccloskey; BUTCHER, Howard k.. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 5 ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2010. CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 11 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. v.1 SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011.v.2 NANDA INTERNACIONAL. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: definições e classificação 20122014. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 66 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Ementa Orientação para o desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso, segundo normas e regulamentação pertinentes. Bibliografia Básica ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2007. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar ALBARRACÍN, Daniel Gonzalo Eslava. Saúde-doença na enfermagem: entre o senso comum e o bom senso. Goiânia, AB, 2002. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed. 2010. FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2006. LUDWIG, Antonio Carlos Will. Fundamentos e prática de metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2009. POLIT, Denise F. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed. Porto Alegre: Artemed, 2004. SERRA NEGRA, Carlos Alberto. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – ENFOQUE NA ATENÇÃO BÁSICA Ementa Assistência e gerenciamento das ações de Enfermagem, sob supervisão e a partir da vivência do processo de trabalho em instituições da rede básica de saúde e rede hospitalar, nos diferentes níveis de atenção a saúde. Ênfase da sistematização do trabalho com base nos conhecimentos adquiridos e no processo de Enfermagem. Bibliografia Básica HORTA, Natália de Cássia; SOUZA, Marina Celly Martins Ribeiro. Enfermagem em saúde coletiva - teoria e prática. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2012. 67 SANTOS, Alvaro da Silva; CUBAS, Marcia Regina. Saúde coletiva - linhas de cuidado e consulta de enfermagem. Rio de Janeiro:Elsevier, 2013. SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Saúde pública: autoavaliação e revisão. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2012. Bibliografia Complementar ASSIS, Simone Gonçalves; NJAINE, Kathie; CONSTANTINO, Patrícia. Impactos da violência na saúde. 2 ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. AGUIAR, Zenaide Neto. SUS (Sistema Único de Saúde): antecedentes, percursos, perspectivas e desafios. São Paulo:Martinari, 2011. KIND, Luciana; FERREIRA NETO, João Leite. Promoção da saúde práticas grupais na estratégia saúde da família. São Paulo: Hucitec, 2011. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar. Saúde coletiva: teoria e prática.Rio de Janeiro: Medbook, 2014. VIANA, Dirce Laplaca; HARADA, Maria de Jesus Castro Sousa; PEDREIRA, Mavilde da Luz Gonçalves. Promoção da saúde: fundamentos e práticas. São Caetano do Sul: Yendis, 2013. 10º SEMESTRE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Ementa Desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso. Apresentação do trabalho de acordo com as normas e regulamentação pertinentes. Bibliografia Básica BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70. Brasil, 2011. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberta da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo, 2011. MINAYO, Maria Cecília de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu . Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, 2010. Bibliografia Complementar ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 68 CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed. 2010. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo,2010. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13. ed. São Paulo: HUCITEC, 2013. ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ENFOQUE NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR Ementa Assistência e gerenciamento das ações de Enfermagem, sob supervisão e a partir da vivência do processo de trabalho em instituições da rede básica de saúde e rede hospitalar, nos diferentes níveis de atenção a saúde. Ênfase da sistematização do trabalho com base nos conhecimentos adquiridos e no processo de Enfermagem. Bibliografia Básica FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida; VIEIRA, Álvaro Alberto de Bittencourt. Emergência: atendimento e cuidados de enfermagem.3. ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2009. MALAGUTTI, William; SILVA, Rudval Souza; AMARAL, Juliana Bezerra. Enfermagem em cuidados paliativos: cuidando para uma boa morte. São Paulo: Martinari, 2013. POSSO, Maria Belen Salazar; CHAVES, Loide Corina. Avaliação física em enfermagem. Barueri: Manole, 2012. Bibliografia Complementar BORGES, Eline Lima. Feridas: úlceras de membros inferiores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. GREENBERG, Cindy Smith; BOWDEN, Vicky R.; Procedimentos de enfermagem pediátrica. 3 ed.Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2013. JOHNSON, Marion; BUTCHER, Howard; SWANSON, Elizabeth; et al. Ligações entre NANDA, NOC e NIC: condições clínicas suporte ao raciocínio e assistência de qualidade. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. MORTON, Patrícia Gonce; FONTAINE, Dorrie K.; Cuidados críticos de enfermagem: uma abordagem holística. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. LOWDERMILK, Deitra Leonardet al. Saúde da mulher e enfermagem obstétrica. 10 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 69 DISCIPLINAS OPTATIVAS INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS Ementa Os exames laboratoriais como apoio e referencial para os profissionais da área de saúde. Principais exames realizados no diagnóstico de doenças. Acompanhamento do quadro clínico de pacientes tendo o diagnóstico laboratorial como aliado. A importância da interpretação de exames laboratoriais pelo profissional da enfermagem. Abordagem de casos clínicos, situações rotineiras na profissão. Bibliografia Básica BARROS, Elvino. XAVIER, Ricardo M. ALBUQUERQUE, Galton de C. Laboratório na prática clínica: consulta rápida. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2010. FISCHBACH, Frances Talaska. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. LIPPINCOTT, Williams & Wilkins. Brunner & Suddarth: exames complementares. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Bibliografia Complementar FUNCHAL, Claudia. Correlação clinica e técnicas de uroanálise: teoria e pratica. Porto Alegre: Metodista, 2008. MILLER, Otto.Laboratório e os métodos de imagem para o clinico. São Paulo:Atheneu, 2003. MCPHEE, Stephen J.Manual de exames diagnósticos. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. NEMER, Aline Silva de AguiarNEVES, Fabricia Junqueira das; FERREIRA, Julia Elba de Souza. Manual de solicitação e interpretação de exames laboratoriais. Rio de Janeiro:Revinter, 2010. WALLACH, Jacques. Interpretação de Exames Laboratoriais. 8 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009. TOXICOLOGIA Ementa Estudo das intoxicações agudas e condutas de atendimento em emergência hospitalar. Mecanismos de interação dos agentes tóxico com o organismo (toxicocinética/ toxicodinâmica). Classificação e estudo dos agentes tóxicos. Ética na assistência (cuidar) do paciente intoxicado. Bibliografia Básica 70 ANDRADE FILHO, Adebal; CAMPOLINA, Delio; DIAS, Mariana Borges. Toxicologia na prática clínica. 2ed. Belo Horizonte: Folium, 2013. OGA, Seizi. Fundamentos de toxicologia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2008. OLSON, Kent R. Manual de toxicologia clínica. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Bibliografia Complementar ARONSON,J.K.; GRAHAME-SMITH, D.G.Tratado de farmacologia clinica e farmacoterapia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clinica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. MICHEL, Oswaldo da Rocha. Toxicologia ocupacional. Rio de Janeiro:Revinter, 2000. OLIVEIRA, Fernanda Arboite; OLIVEIRA, Florencia Cladera. Toxicologia experimental de alimentos. Porto Alegre: Sulina, 2010. PASSAGLI, Marcos F. Toxicologia forense. 4. ed. Campinas:Millenium, 2013. ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Ementa Assistência de enfermagem em Oncologia Clínica, Cirúrgica e Cuidados Paliativos. O cuidado de enfermagem ao cliente oncológico níveis de prevenção do câncer. Epidemiologia, Fisiologia, classificação e procedimentos diagnósticos e terapêuticos do câncer. Programa Nacional de Câncer. Aspectos ético-legais no cuidado ao cliente oncológico. Bibliografia Básica GATO, Maria Inês Rodrigues; BONASSA, Edva Moreno Aguilar. Terapêutica oncológica para enfermeiros e farmacêuticos. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2012. MACHADO, Wiliam Cesar Alves; LEITE, Josete Luzia; FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida. Enfermagem oncológica: conceitos e praticas. São Caetano do Sul:Yendis, 2009. SAAD, Everardo D. MALUF, Fernando C. HOFF, Paulo M. Oncologia em evidência. São Paulo: Dendrix, 2009. Bibliografia Complementar ABRAO, Fauzer Simao. Tratado de oncologia genital e mamaria. 2 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. 71 CARVALHO, Grimaldo. Atlas de citologia: malignidade e pré-malignidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. LIMA, Caio M. Rocha; MALUF, Fernando Cotait; BUZAID, Antônio Carlos. Manual de oncologia clínica do Brasil. São Paulo: Dendrix, 2012. PINOTTI, José Arisodemo et al. Oncologia ginecológica: aspectos atuais do diagnóstico e do tratamento. Editora Manole, 2007. SALTZ, Ernani; JUVER, Jeane. Cuidados paliativos em oncologia. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2009. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS Ementa Estudo da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, sua origem, conceitos básicos, definições e divisões; concentrando-se nos sinais de LIBRAS relacionados aos temas: sociais, economia e política, tendo como alvo oferecer ferramentas que facilitem a comunicação e o processo de ensino/aprendizagem entre os profissionais de Enfermagem e os portadores de deficiência auditiva. Bibliografia Básica CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira – libras: o mundo do surdo em LIBRAS. Educação v. 1. São Paulo: EDUSP, 2009. CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira – libras: o mundo do surdo em LIBRAS.Artes e Cultura v. 2. São Paulo: EDUSP, 2009. CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira – libras: o mundo do surdo em LIBRAS. Comunicação, religião e eventos v. 4. São Paulo:EDUSP, 2005. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades ilustradas em sinais da LIBRAS. São Paulo: Revinter, 2004 CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira – libras: o mundo do surdo em LIBRAS. Palavras de função gramatical. v. 8. São Paulo:EDUSP, 2005. KARNOPP, Londenir Becker. Língua de sinais brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2009. SILVA, I.R.; KAUCHAKJE, S; GESUELI, Z.M. (Org.). Cidadania, surdez e linguagem. São Paulo: Plexus, 2003. SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Núria; ARANTES, Valéria Amorim. Educação de surdos: pontos e contra-pontos. 3 ed. São Paulo: Summus, 2007. 72 ENFERMAGEM E O ATENDIMENTO DOMICILIAR Ementa Conhecimento teórico-prático da assistência de Enfermagem ao ser humano em seu domicílio e a relação do profissional com a família e a comunidade. Bibliografia Básica CRUZ FILHO, Almiro Domiciano; VACHOD, Luiza. Assistência domiciliar pediátrica: trabalho interdisciplinar, conceitos e desafios em dependências tecnológicas. São Paulo: Atheneu, 2013. MALAGUTTI, William. Assistência domiciliar: atualidades dos serviços de enfermagem. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. OHARA, Elisabete Calabuig Chapina; SAITO, Raquel Xavier de Souza. Saúde da família: considerações teóricas e aplicabilidade.3. ed. São Paulo: Martinari, 2014. Bibliografia Complementar COSTA, Elisa M. A. CARBONE, Maria Hermina. Saúde da família: uma abordagem multidisciplinar. 2 ed. Rio de Janeiro: Ed. Rubio, 2009. DUNCAN, Bruce B.; SCHIMIDT, Maria Ines; GIUGLIANI, ELSA R. J. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. MALAGUTTI, William; MIRANDA, Sônia Maria Rezende Camargo. Educação em saúde.São Paulo: Phorte Editora. 2010. CAMPOS, Gastão. Wagner de Sousa; et al.Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC 2012. YAMAGUCHI, Angelica Massako; HIGA-TANIGUCHI, Keila, Tomoko; ANDRADE, Letícia. Assistência domiciliar: uma proposta interdiciplinar. Barueri: Manole, 2010. 1.8 Regulamento da Oferta dos Componentes Curriculares Optativos A seguir é apresentada a proposta de regulamentação da oferta dos componentes curriculares optativos, a ser submetida à aprovação do Colegiado do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS. REGULAMENTO DA OFERTA DOS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre a oferta dos componentes curriculares optativos do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS. Art. 2º. Os componentes curriculares optativos são de livre escolha pelo aluno, dentro de uma lista previamente estabelecida pela FVS, permitindo a flexibilização da matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem. 73 CAPÍTULO II – DOS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS Art. 3º. Os componentes curriculares optativos do Curso de Graduação em Enfermagem são os relacionados no quadro a seguir. COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS CARGA HORÁRIA COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL TOTAL Enfermagem em Oncologia 60 03 Toxicologia 60 03 Interpretação de Exames 40 02 Laboratoriais LIBRAS – Língua Brasileira de 60 03 Sinais Enfermagem e o Atendimento 40 02 Domiciliar §1º. A lista decomponentes curriculares optativos poderá ser ampliada ou modificada, tendo sempre por base as necessidades do mercado de trabalho e o perfil profissional que se deseja para o egresso. §2º. A disciplina “LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais” será oferecida entre os componentes curriculares optativos do curso, em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005, não podendo ser retirado da lista de componentes curriculares optativos oferecidos. Art. 4º. Os componentes curriculares optativos serão oferecidos na modalidade presencial. CAPÍTULO III – DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA Art. 5º. Os alunos do Curso de Graduação em Enfermagem devem integralizar, ao total, 160 horas/aula em componentes curriculares optativos. Parágrafo Único. A carga horária deverá integralizada no 4º, 5º e no 8º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem. CAPÍTULO IV – DA MATRÍCULA NOS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS Art. 6º. No 4º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá matricular-se em 01 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste semestre. Art. 7º. No 5º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá matricular-se em 01 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste semestre. Art. 8º. No 8º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá matricular-se em 01 (um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste semestre. Art. 9º. Para o 4º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na FVS, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares optativos, entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem disponibilizados para matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 01 (um)dos componentes curriculares optativos oferecidos. 74 Art. 10. Para o 5º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na FVS, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares optativos, entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem disponibilizados para matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 01 (um) dos componentes curriculares optativos oferecidos. Art. 11. Para o 8º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na FVS, o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares optativos, entre aqueles da lista apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem disponibilizados para matrícula dos alunos do curso, devendo cada aluno matricular-se em 01 (um) dos componentes curriculares optativos oferecidos. Art. 12. O oferecimento de um determinado componente curricular optativo está condicionado à matrícula de, no mínimo, 20 (vinte) alunos. CAPÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 13. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenadoria de Curso, ouvido o Colegiado de Curso. Art. 14. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS. 1.9 Estágio Supervisionado O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, que visa a proporcionar ao aluno formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação profissional. Reserva-se, exclusivamente, para alunos matriculados no Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado. É concebido para propiciar ao aluno a participação em situações simuladas e reais de vida e trabalho, vinculadas à sua área de formação. O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado pauta-se, em especial, nas exigências da Resolução CNE/CES nº 03/2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Enfermagem, e Resolução COFEn nº 441/2013, que dispõe sobre participação do Enfermeiro na supervisão de atividade prática e estágio supervisionado de estudantes dos diferentes níveis da formação profissional de Enfermagem. Adicionalmente, o Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem ajusta-se aos dispositivos da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes. As atividades de Estágio Supervisionado são exclusivamente práticas, sem utilização de aulas expositivas. O estudo do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem deve perpassar todas as atividades vinculadas ao Estágio Supervisionado. O Estágio Supervisionado deverá ser realizado na área hospitalar, saúde coletiva e em uma área de interesse, a ser escolhida pelo aluno, de acordo com as normas estabelecidas pela Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado. 75 No Estágio Supervisionado serão desenvolvidas atividades práticas implementando ações que englobem os diversos níveis de atenção à saúde, desde a assistência de enfermagem, até o planejamento e gestão, conforme Regulamento do Exercício Profissional do Enfermeiro. As atividades de Estágio Supervisionado serão formalizadas no processo pedagógico em sintonia com os preceitos técnico-científicos, éticos e legais expressos no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEn nº 311/2007, na Lei nº 7.498/86 e no Decreto nº 94.406/87, que dispõem sobre o exercício profissional de enfermagem. O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem será desenvolvido nos dois últimos semestres do Curso de Graduação em Enfermagem, com carga horária total de 800 horas. A totalização das horas destinadas ao Estágio Supervisionado é indispensável à colação de grau. O Estágio Supervisionado terá duração total de acordo com o estabelecido na matriz curricular, sendo que a distribuição semanal, preferencialmente deverá atender as necessidades do aluno e do campo de atuação. A jornada de atividades em Estágio Supervisionado, a ser cumprida pelo aluno em formação profissional, será compatibilizada com seu horário escolar e com o horário da parte em que venha ocorrer o estágio, observando o Regimento da Faculdade Vale do Salgado quanto à freqüência. As atividades de Estágio Supervisionado poderão ser realizadas na comunidade em geral, junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação direta da Faculdade Vale do Salgado, atendidas as exigências gerais e específicas contidas na proposta pedagógica, observados os fatores humanos, técnicos e administrativos. São considerados campos de desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado, as pessoas jurídicas de direito público ou privado, desde que previamente conveniadas à Faculdade Vale do Salgado, que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, quais sejam: instituições hospitalares, unidades básicas de saúde, ambulatórios, comunidade e demais serviços de saúde e educação. Para as atividades de Estágio Supervisionado será necessária a existência de um profissional enfermeiro no local de realização. O planejamento, a execução, a supervisão e a avaliação das atividades do Estágio Supervisionado deverão ser levadas a efeito sob a responsabilidade da Faculdade Vale do Salgado, com a co-participação do enfermeiro da área cedente de campo de estágio. Compete única e exclusivamente à Faculdade Vale do Salgado a celebração de convênios com as instituições cedentes do campo de Estágio Supervisionado, com ou sem intervenção de agentes de integração. É considerado aprovado o estagiário que obter média igual ou superior a 7,0 (sete) e 100% de freqüência nas atividades de Estágio Supervisionado A seguir é apresentado o Regulamento do Estágio Supervisionado da Faculdade Vale do Salgado. REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Dispõe sobre o Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado. Capítulo I – Das Disposições Gerais 76 Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre o Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado. Capítulo II – Do Estágio Supervisionado Art. 2º. O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, que visa a proporcionar ao aluno formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação profissional. Art. 3º. A finalidade do Estágio Supervisionado é proporcionar ao aluno formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades gerais e específicas para o exercício profissional. Parágrafo Único. O Estágio Supervisionado deve proporcionar ao aluno a participação em situações simuladas e reais de vida e trabalho, vinculadas à sua área de formação. Art. 4º. As atividades de Estágio Supervisionado são exclusivamente práticas, sem utilização de aulas expositivas. Parágrafo Único. O estudo do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem deve perpassar todas as atividades vinculadas ao Estágio Supervisionado. Art. 5º. No Estágio Supervisionado serão desenvolvidas atividades práticas implementando ações que englobem os diversos níveis de atenção à saúde, desde a assistência de enfermagem, até o planejamento e gestão, conforme Regulamento do Exercício Profissional do Enfermeiro. Art. 6º. As atividades de Estágio Supervisionado serão formalizadas no processo pedagógico em sintonia com os preceitos técnico-científicos, éticos e legais expressos no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEn nº 311/2007, na Lei nº 7.498/86 e no Decreto nº 94.406/87, que dispõem sobre o exercício profissional de enfermagem. Capítulo III – Da Carga Horária a ser Integralizada Art. 7º. O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem será desenvolvido nos dois últimos semestres do Curso de Graduação em Enfermagem, com carga horária total de 800 horas. Parágrafo Único. A totalização das horas destinadas ao Estágio Supervisionado é indispensável à colação de grau. Art. 8º. O Estágio Supervisionado terá duração total de acordo com o estabelecido na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem, sendo que a distribuição semanal, preferencialmente deverá atender as necessidades do aluno e do campo de atuação. Parágrafo Único. A jornada de atividades em Estágio Supervisionado, a ser cumprida pelo aluno em formação profissional, será compatibilizada com seu horário escolar e com o horário da parte em que venha ocorrer o estágio, observando o Regimento da Faculdade Vale do Salgado quanto à freqüência. Capítulo IV – Dos Campos de Estágio Art. 9º. As atividades de Estágio Supervisionado poderão ser realizadas na comunidade em geral, junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação direta da 77 Faculdade Vale do Salgado, atendidas as exigências gerais e específicas contidas na proposta pedagógica, observados os fatores humanos, técnicos e administrativos. Art. 10. São considerados campos de desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado, as pessoas jurídicas de direito público ou privado, desde que previamente conveniadas à Faculdade Vale do Salgado, que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, quais sejam: instituições hospitalares, unidades básicas de saúde, ambulatórios, comunidade e demais serviços de saúde e educação. Art. 11. Os locais de realização das atividades de Estágio Supervisionado devem apresentar condições para: I – planejamento e execução conjunta das atividades; II – aprofundamento e produção de conhecimentos em situações de trabalho inerentes à profissão; III – vivência efetiva de situações concretas, dentro do campo profissional de Enfermagem; IV – parceria efetiva com a Faculdade Vale do Salgado; V – existência de estrutura física, material e humana, para um bom desempenho das atividades; VI – acatamento das normas deste Regulamento e demais normas complementares da Faculdade Vale do Salgado. Art. 12. Para as atividades de Estágio Supervisionado será necessária a existência de um profissional enfermeiro no local de realização. Parágrafo Único. O planejamento, a execução, a supervisão e a avaliação das atividades do Estágio Supervisionado deverão ser levadas a efeito sob a responsabilidade da Faculdade Vale do Salgado, com a co-participação do enfermeiro da área cedente de campo de estágio. Art. 13. As instituições cedentes do campo de Estágio Supervisionado devem contar com a efetiva participação do responsável técnico da área de enfermagem, na formalização e operacionalização dos programas de estágio, quanto aos procedimentos a serem adotados pelas instituições, para aceitação de estagiários referente a: I – proporcionalidade do número de estagiários por área de atividade, segundo a natureza da atividade exercida, supervisão requerida e o nível de complexidade do cliente, a saber: a) assistência mínima/auto cuidado até 10 (dez) alunos por supervisor; b) assistência intermediária até 08 (oito) alunos por supervisor; c) assistência semi-intensiva até 06 (seis) alunos por supervisor; d) assistência intensiva até 05 (cinco) alunos por supervisor. II – adoção da metodologia para articular a teoria e a prática; 78 III – contribuição a ser prestada pela FVS junto à instituição cedente no oferecimento de cursos, palestras, bolsas de estudo para funcionários, material descartável de uso para as práticas de procedimentos realizados por alunos, dentre outros; IV – atenção às normas institucionais, tais como: identificação do aluno, disciplina, sistema de comunicação entre instituição de ensino e instituição cedente. Parágrafo Único. Para áreas restritas ou especializadas, quais sejam: centro cirúrgico, centro de material ou administração entre outras, os critérios deverão ser explicitados por profissionais da instituição cedente, tendo por base as condições ambientais, programas, protocolos, resoluções, competências específicas e supervisão requerida pelo aluno e mantida pela Faculdade Vale do Salgado. Capítulo V – Do Convênio e do Termo de Compromisso Art. 14. Compete única e exclusivamente à Faculdade Vale do Salgado a celebração de convênios com as instituições cedentes do campo de Estágio Supervisionado, com ou sem intervenção de agentes de integração. Art. 15. O Estágio Supervisionado será autorizado a partir da celebração de convênio. Art. 16. Caberá à instituição conveniada, concessora do local de realização das atividades de Estágio Supervisionado: I – celebrar convênio com a Faculdade Vale do Salgado; II – firmar com a Faculdade Vale do Salgado e com o aluno o termo de compromisso; III – informar ao aluno as normas da instituição; IV – designar um responsável para acompanhamento das atividades práticas; V – comunicar ao Coordenador de Estágio do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado quaisquer irregularidades na execução das atividades práticas. Art. 17. O convênio e o termo de compromisso são documentos obrigatórios para a realização do Estágio Supervisionado. Parágrafo Único. A celebração do termo de compromisso depende obrigatoriamente da prévia existência de convênio, assinado entre a pessoa jurídica de direito público ou privado e a Faculdade Vale do Salgado. Art. 18. O termo de compromisso deve ser assinado obrigatoriamente: I – pelo aluno; II – pelo representante legal da instituição conveniada; III – pelo representante legal da Faculdade Vale do Salgado. Art. 19. O termo de compromisso, assim como as atividades dele decorrentes, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza. 79 Capítulo VI – Da Estrutura Organizacional Art. 20. A estrutura organizacional para as atividades de Estágio Supervisionado é composta de: I – Coordenador de Estágio; II – Professor(es) Orientador(es) e Supervisores; III – Alunos. Art. 21. É atribuição do Coordenador de Estágio coordenar e supervisionar todas as atividades relacionadas ao Estágio Supervisionado Seção I – Do Coordenador de Estágio Art. 22. O acompanhamento do Estágio Supervisionado desenvolvido pelos alunos será exercido por um professor profissional da área vinculado ao corpo docente da Faculdade Vale do Salgado, indicado pela Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem e designado por ato do Diretor da Instituição, competindo-lhe: I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento; II – coordenar, acompanhar e supervisionar as atividades de Estágio Supervisionado; III – encaminhar à Coordenação de Curso, no início de cada período letivo, a lista dos Professores Orientadores, bem como de seus orientandos; IV – realizar levantamento do interesse de locais para a realização das atividades, avaliando as condições exigidas; V – encaminhar à Diretoria, indicação de Instituições dispostas a celebrar convênios para receber os alunos; VI – formalizar o encaminhamento dos alunos para cumprimento das atividades de Estágio Supervisionado; VII – fornecer ao aluno a documentação necessária à efetivação das respectivas atividades; VIII – estabelecer a divisão dos grupos de alunos, bem como a distribuição dos mesmos nos respectivos campos de atuação, levando em consideração os objetivos do Estágio Supervisionado; IX – elaborar o cronograma das atividades a serem desenvolvidas; X – elaborar conjuntamente com os Professores Orientadores, instrumentos de avaliação do Estágio Supervisionado, definindo critérios uniformes para todos os grupos; XI – estimular a utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE no desenvolvimento das atividades práticas, através do processo de enfermagem, como parte integrante da disciplina, seguindo a normatização do COFEn (Resolução nº 358/2009); XII – informar ao enfermeiro da instituição conveniada qualquer alteração que venha interferir na realização das práticas; 80 XIII – prestar informações aos responsáveis nas instituições conveniadas, sobre o plano de trabalho; XIV – fixar e divulgar datas e horários compatíveis ao do período do curso e do calendário acadêmico para avaliação dos relatórios e das atividades desenvolvidas pelos alunos; XV – manter contato com os demais Professores Orientadores da disciplina de Estágio Supervisionado, visando o aprimoramento e solução de problemas relativos ao seu desenvolvimento; XVI – realizar ao final de cada período, uma avaliação junto aos alunos, Professores Orientadores e responsáveis pelas instituições-campo de desenvolvimento das atividades; XVII – receber do Professor Orientador as avaliações finais do Estágio Supervisionado e encaminhar à Secretaria; XVIII – apresentar Relatório das atividades desenvolvidas no final de cada semestre ao Conselho de Curso, bem como prestar informações que forem solicitadas. Seção II – Do(s) Professor(es) Orientador(es) Art. 23. A orientação do Estágio Supervisionado é uma atividade docente relativa à prática profissional do aluno, entendida como acompanhamento técnico-pedagógico na execução das atividades. Art. 24. Cabe ao(s) Professor(es) Orientador(es): I – executar o programa da disciplina de acordo com o estabelecido neste Regulamento; II – participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem do aluno, co-responsabilizando-se pelas orientações e avaliações; III – possibilitar a sistematização do processo, de modo que o aluno demonstre o seu conhecimento teórico e sua capacidade de observação e de aplicação das experiências vivenciadas; IV – planejar todas as etapas do desenvolvimento das atividades em conjunto com o aluno; V – sugerir bibliografias de acordo com as necessidades evidenciadas pelos alunos; VI – orientar o aluno durante o processo de realização das atividades de Estágio Supervisionado; VII – orientar e acompanhar técnica e pedagogicamente o aluno ou grupo de aluno, no processo de execução das atividades; VIII – preencher ficha de acompanhamento do aluno, relatando evolução, dificuldades e parecer quanto às atividades realizadas; IX – cumprir rigorosamente as horas-atividades previstas para a orientação ou de acompanhamento das atividades; X – assegurar a compatibilidade das atividades desenvolvidas com a matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado; XI – informar ao Coordenador de Estágio, por escrito, fatos relacionados ao desenvolvimento de suas atividades ou do aluno, quando estes necessitarem de providências superiores; 81 XII – conhecer a estrutura organizacional, os objetivos e funcionamento das instituições onde os alunos desenvolverão suas atividades; XIII – entregar documentos e relatórios das atividades desenvolvidas no final de cada semestre para o Coordenador de Estágio; XIV – realizar a avaliação final e encaminhar ao Coordenador de Estágio; XV – manter contato periódico com o Coordenador de Estágio; XVI – participar das reuniões promovidas pelo Coordenador de Estágio; XVII – participar direta ou indiretamente na organização de eventos relacionados às atividades de Estágio Supervisionado e sugerir junto à Coordenação do Curso, eventos, palestras e demais atividades afins; XVIII – contribuir para a integração Faculdade Vale do Salgado e a instituição conveniada. Art. 25. O(s) Professor(es) Orientador(es) deve(m) encaminhar ao Coordenador Estágio, semestralmente, relatório detalhado consubstanciando o desempenho do aluno sob sua orientação. Seção III – Do Aluno Art. 26. O aluno, respeitadas as exigências e peculiaridades do Curso de Graduação em Enfermagem, sujeita-se ao cumprimento do Estágio Supervisionado na forma deste Regulamento. Art. 27. São obrigações do aluno: I – utilizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem, no desenvolvimento das atividades práticas, através do processo de enfermagem; II – elaborar e cumprir com assiduidade o seu programa de desenvolvimento de atividades, estabelecido sob a orientação do(s) Professor(es) Orientador(es); III – desenvolver as atividades observando procedimentos éticos e morais, respeitando o sigilo das instituições; IV – respeitar e cumprir os regulamentos, normas e exigências no campo de desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado, bem como responsabilizar-se pela conservação dos materiais, documentos, equipamentos e instalações; V – comunicar ao(s) Professor(es) Orientador(es) situações que ocorram no campo de desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado e que necessitem de sua interferência para salvaguardar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem; VI – planejar assistência de Enfermagem ao indivíduo e/ou grupo e comunidade; VII – participar de atividades educativas e desenvolvimento de recursos humanos em enfermagem; VIII – prestar assistência de enfermagem em todos os níveis de atuação do enfermeiro; 82 IX – manter registro diário das atividades desenvolvidas, em ficha de registro entregue pelo Professor Orientador; X – compartilhar o desenvolvimento das atividades com o supervisor responsável pelo campo em que estão ocorrendo às práticas; XI – participar dos encontros com o(s) Professor(es) Orientador(es) no dia e horário previamente definidos, para que o mesmo possa desenvolver as atividades de planejamento, acompanhamento e avaliação do processo; XII – cumprir os prazos determinados pelo(s) Professor(es) Orientador(es), referente a entrega dos relatórios e fichas de registro; XIII – submeter-se aos processos de avaliação estabelecidos neste Regulamento; XIV – assinar o termo de compromisso, respeitando-o; XV – cumprir as normas estabelecidas neste Regulamento e na legislação vigente. Capítulo VII – Da Avaliação Art. 28. A avaliação do aluno ocorrerá de forma contínua, permanente e progressiva durante todo o processo de desenvolvimento das atividades práticas, de acordo com o Regimento da Faculdade Vale do Salgado. Art. 29. O acompanhamento das atividades será feito pelo(s) Professor(es) Orientador(es), no mínimo observando os seguintes itens: I – reuniões de acompanhamento entre Professor(es) Orientador(es) e aluno durante o período de realização; II – acompanhamento e orientação no desenvolvimento das atividades em seu local de realização; III – visitas às instituições concedentes onde estão sendo realizadas as atividades de Estágio Supervisionado; IV – relatórios parciais elaborados pelo aluno. Art. 30. A prática do Estágio Supervisionado resultará em um documento denominado “Relatório de Estágio Supervisionado”, estruturado de acordo com as regras da ABNT. Art. 31. Para avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado será considerado: I – nota do supervisor da instituição conveniada, mediante entrega da ficha de avaliação; II – nota do Professor Orientador, resultante da somatória das notas relativas às atividades especificadas a seguir: a) planejamento das atividades a serem desenvolvidas; b) interesse, assiduidade, ética, iniciativa, organização, clareza e contribuições referentes às atividades desenvolvidas durante todo o processo; 83 c) implementação das atividades propostas; d) relatório final, cujos critérios a serem observados serão: estrutura organizacional do trabalho, avaliação de conteúdo, forma de apresentação metodológica. Parágrafo Único. A nota final será constituída pela média aritmética das notas atribuídas nos incisos I e II. Art. 32. Para aprovação no Estágio Supervisionado, o aluno deverá obter média igual ou superior a 7,0 (sete) e 100% de freqüência. Capítulo VIII – Das Disposições Finais Art. 33 As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenação de Curso, ouvido o Colegiado de Curso. Art. 34. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado. 1.10 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório que visa a proporcionar ao aluno formação teórico-prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação profissional. É concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um exercício pedagógico concentrado, realizado em momento mais próximo do final do Curso de Graduação em Enfermagem, por meio do qual o aluno é instado a exibir as competências e habilidades obtidas ao longo de sua formação. Nesse sentido, o Trabalho de Conclusão de Curso deve evidenciar uma capacidade de reflexão autônoma e crítica e, na perspectiva de uma educação continuada, abrir pistas possíveis e futuras de investigação. A realização do Trabalho de Conclusão de Curso envolve momentos de orientação e elaboração de um projeto de pesquisa; assim como o desenvolvimento da pesquisa e sua validação perante banca examinadora, assegurada a necessária publicidade para uma efetiva divulgação dos resultados obtidos. Esses momentos estão previstos na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem, devendo ser efetivados nos 9º e 10º semestres. O processo de realização do Trabalho de Conclusão de Curso importa orientação teóricometodológica ao aluno a ser prestada pelo Professor Orientador. Estão aptos a orientar o Trabalho de Conclusão de Curso quaisquer professores do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado, respeitadas as afinidades temáticas das suas respectivas linhas de pesquisa e a existência de carga horária disponível para a orientação. A matrícula em “Trabalho de Conclusão de Curso I” marca o início das atividades. É requisito obrigatório para a aprovação em “Trabalho de Conclusão de Curso I” a conclusão do projeto de pesquisa, conforme critérios metodológicos estabelecidos pelo professor do componente curricular, e sua aprovação pelo Professor Orientador. 84 Aprovado o projeto de pesquisa, o aluno poderá matricular-se em “Trabalho de Conclusão de Curso II” para desenvolver a pesquisa e elaborar o texto da monografia. No decorrer do “Trabalho de Conclusão de Curso II” o aluno deverá apresentar relatórios mensais sobre as atividades desenvolvidas, de acordo com plano de orientação definido juntamente com o Professor Orientador. Concluído o texto do Trabalho de Conclusão de Curso II, este será encaminhado, pelo Professor Orientador, ao Coordenador de Curso, a quem compete agendar a data de defesa. O Trabalho de Conclusão de Curso II será então apresentado pelo aluno perante banca examinadora presidida pelo Professor Orientador e composta por, pelo menos, mais 02 (dois) professores designados pelo Coordenador de Curso, conforme sugestões do Professor Orientador. É considerado aprovado o aluno que obtenha nota igual ou superior a 7,0 (sete), resultante da média aritmética das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora. A seguir é apresentado o Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado. REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Dispõe sobre o Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado. Capítulo I – Das Disposições Gerais Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre o Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado. Capítulo II – Do Trabalho de Conclusão de Curso Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório que visa a proporcionar ao aluno formação teórico-prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação profissional. Art. 3º. É concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um exercício pedagógico concentrado, realizado em momento mais próximo do final do Curso de Enfermagem, por meio do qual o aluno é instado a exibir as competências e habilidades obtidas ao longo de sua formação. Parágrafo Único. O Trabalho de Conclusão de Curso deve evidenciar uma capacidade de reflexão autônoma e crítica e, na perspectiva de uma educação continuada, abrir pistas possíveis e futuras de investigação. Art. 4º. Entende-se como Trabalho de Conclusão de Curso, a pesquisa, relatada sob a forma de monografia na área de Enfermagem, desenvolvida individualmente pelo aluno, sob orientação docente. Art. 5º. A realização do Trabalho de Conclusão de Curso envolve momentos de orientação e elaboração de um projeto de pesquisa; assim como o desenvolvimento da pesquisa e sua validação 85 perante banca examinadora, assegurada a necessária publicidade para uma efetiva divulgação dos resultados obtidos. Capítulo III – Da Orientação Art. 6º. O processo de realização do Trabalho de Conclusão de Curso importa orientação teóricometodológica ao aluno a ser prestada pelo Professor Orientador nos 9º e 10º semestres do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado. Art. 7º. Estão aptos a orientar o Trabalho de Conclusão de Curso quaisquer professores do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado, respeitadas as afinidades temáticas das suas respectivas linhas de pesquisa e a existência de carga horária disponível para a orientação. Art. 8º. É admitida a figura do co-orientador, sendo necessária a sua aprovação pelo Professor Orientador. Art. 9º. A aceitação da orientação importa compromisso do professor em acompanhar o processo de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso até a sua defesa, não se admitindo o desligamento de suas atividades senão por motivos faltosos imputáveis ao aluno no seu desempenho, ou por outro motivo plenamente justificável, apreciados ambos os casos pelo Coordenador de Curso. §1º. Nos casos previstos no caput, o professor deverá encaminhar formalmente ao Coordenador de Curso solicitação de desligamento das atividades de orientação. §2º. Na circunstância de o aluno não obter sucesso na indicação de um Professor Orientador, deve o Coordenador de Curso designar um professor para incumbir-se da atividade. Art. 10. Ao Professor Orientador incumbe a presença e a assiduidade nos atendimentos aos alunos; o registro das reuniões e atividades de orientação; o controle das fichas de frequência ao atendimento; a avaliação dos relatórios mensais dos alunos; e, ao final de cada semestre, a apresentação de relatório de orientação ao Coordenador de Curso. Parágrafo Único. O relatório compreenderá registro e auto-avaliação das atividades desempenhadas junto à pesquisa do aluno, bem como a avaliação da atuação do aluno no uso e na interpretação dos instrumentos teóricos e metodológicos para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso. Capítulo IV – Do Projeto de Pesquisa Art. 11. A matrícula em “Trabalho de Conclusão de Curso I” marca o início das atividades. Art. 12. As regras atinentes à elaboração do projeto de pesquisa estão a cargo do professor de “Trabalho de Conclusão de Curso I”, orientador responsável pela avaliação continuada das condições dos projetos produzidos pelos alunos matriculados. Parágrafo Único. É requisito obrigatório para a aprovação em “Trabalho de Conclusão de Curso I” a conclusão do projeto de pesquisa, conforme critérios metodológicos estabelecidos pelo professor do componente curricular, e sua aprovação pelo Professor Orientador. Art. 13. Aprovado o projeto de pesquisa, o aluno poderá matricular-se em “Trabalho de Conclusão de Curso II” para desenvolver a pesquisa e elaborar o texto da monografia. 86 Art. 14. No decorrer do “Trabalho de Conclusão de Curso II” o aluno deverá apresentar relatórios mensais sobre as atividades desenvolvidas, de acordo com plano de orientação definido juntamente com o Professor Orientador. Art. 15. O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado considerando-se: I – na sua estrutura formal os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem aplicáveis; II – no seu conteúdo, a vinculação direta do seu tema com a área de Enfermagem. Parágrafo Único. A estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso compõe-se, no mínimo, de folha de rosto; folha de aprovação; resumo; sumário; introdução teórico-metodológica; desenvolvimento; conclusão; bibliografia. Art. 16. Concluído o texto do Trabalho de Conclusão de Curso, este será encaminhado, pelo Professor Orientador, ao Coordenador de Curso, a quem compete agendar a data de defesa. Capítulo V – Da Defesa perante Banca Examinadora Art. 17. O Trabalho de Conclusão de Curso será apresentado perante banca examinadora presidida pelo Professor Orientador e composta por, pelo menos, mais 02 (dois) professores designados pelo Coordenador de Curso, conforme sugestões do Professor Orientador. Art. 18. Todos os professores do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado poderão ser indicados para compor banca de sua área de interesse, observada a disponibilidade de suas respectivas cargas horárias. Parágrafo Único. Poderão ainda compor a banca examinadora professores de outros cursos da Faculdade Vale do Salgado, desde que comprovado pelo Professor Orientador o reconhecido interesse de sua presença para a discussão e avaliação do trabalho, aprovada a indicação pelo Coordenador de Curso. Art. 19. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso pela banca examinadora observará os seguintes critérios: I – qualidade da revisão bibliográfica do trabalho na área pesquisada, considerando-se a literatura clássica a respeito da matéria e o conhecimento, pelo aluno, da produção institucional sobre o tema objeto de estudo; II – capacidade de articulação interna do texto, destacando-se a exigência de fluência escrita, de conseqüência da estrutura argumentativa e de problematização crítica do assunto pesquisado; III – uso criativo e próprio, segundo os objetivos da pesquisa, dos instrumentos metodológicos escolhidos para o levantamento de dados do trabalho; IV – inventividade da interpretação produzida pelo aluno, bem como a sua capacidade de percepção dos problemas próprios ao desenvolvimento e ao enfrentamento concreto das questões relativas ao tema escolhido; V – desenvoltura e domínio do assunto na apresentação oral do trabalho e na discussão com os membros da banca examinadora; 87 VI – adequação do texto às normas técnico-científicas vigentes. §1º. As fichas de avaliação conterão a discriminação de cada item a ser observado na avaliação, a que será atribuída nota correspondente de 0 a 10. §2º. Os membros da banca assinarão a ficha de avaliação e o livro de atas, recomendando para publicação os trabalhos merecedores de distinção. Art. 20. É considerado aprovado o aluno que tenha nota igual ou superior a 7,0 (sete), resultante da média aritmética das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora. Art. 21. A banca examinadora poderá reprovar o trabalho ou submeter à aprovação posterior reformulação em aspectos por ela discriminados e justificados na ficha de avaliação. Parágrafo Único. No caso de reformulação indicada pela banca, deve o aluno promover as alterações em até 15 dias, submetendo o novo texto aos membros da banca, que deverão se reunir para nova avaliação, dispensada nova defesa oral. Capítulo VI – Do Acompanhamento Art. 22. O acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido pelos alunos será exercido pelo Coordenador de Curso, competindo-lhe: I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento; II – elaborar o Calendário de Atividades relativas ao Trabalho de Conclusão de Curso, dando-lhe ampla publicidade para os alunos; III – acompanhar e controlar a participação dos Professores Orientadores e dos alunos no desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso; IV – indicar Professores Orientadores para os alunos que não os tiverem; V – designar os membros das bancas examinadoras, as datas, os horários e locais para defesa do Trabalho de Conclusão de Curso; VI – providenciar o encaminhamento à biblioteca de cópia dos trabalhos aprovados. Capítulo VII – Das Disposições Finais Art. 23. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenação de Curso, ouvido o Colegiado de Curso. Art. 24. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado. 1.11 Atividades Complementares As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, 88 especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As Atividades Complementares são concebidas para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar, em prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua trajetória de forma autônoma e particular, com conteúdos diversos que lhe permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo Curso de Graduação em Enfermagem. A seguir é apresentado o Regulamento das Atividades Complementares da FVS. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DA FVS CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares na Faculdade Vale do Salgado - FVS. CAPÍTULO II – DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 2º. As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do egresso, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Art. 3º. As Atividades Complementares são concebidas para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar, em prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua trajetória de forma autônoma e particular, com conteúdos diversos que lhe permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso de graduação. Art. 4º. Entende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida nas atividades previstas no desenvolvimento regular dos componentes curriculares, obrigatórios ou optativos, da matriz curricular do curso de graduação, desde que adequada à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional do futuro profissional. CAPÍTULO III – DAS MODALIDADES DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 5º. Consideram-se Atividades Complementares aquelas promovidas pela Faculdade Vale do Salgado ou por qualquer outra instituição, desde que classificadas nas seguintes modalidades: I – Grupo 1: Atividades vinculadas ao ensino; II – Grupo 2: Atividades vinculadas à pesquisa; III – Grupo 3: Atividades vinculadas à extensão; IV – Grupo 4: Atividades vinculadas ao serviço comunitário. Art. 6º. São consideradas atividades vinculadas ao ENSINO, no GRUPO 1, as seguintes: 89 I – frequência e o aproveitamento em disciplinas não incluídas na matriz curricular, oferecidas pela Faculdade Vale do Salgado, compreendendo a área do curso de graduação ou outras áreas do conhecimento; II – exercício efetivo de monitoria na Faculdade Vale do Salgado, com formalização institucional e exigência de parecer final favorável do docente responsável; III – exercício efetivo de estágio extracurricular em entidade pública ou privada, como processo de complementação da formação do aluno, e mediante comprovação fornecida pela instituição em que o interessado completou a exigência legal do estágio. Art. 7º. São consideradas atividades vinculadas à PESQUISA, no GRUPO 2, as seguintes: I – participação em projetos institucionalizados de investigação científica como aluno colaborador; a participação em projetos de iniciação à investigação científica, orientado por docente pesquisador da área do curso de graduação com ou sem financiamento de instituições públicas ou privadas; ou, ainda, a participação em qualquer outra espécie de projeto de investigação científica; II – trabalho de investigação científica e de redação de artigo ou ensaio, publicado efetivamente em jornal ou revista acadêmica, impressa ou eletrônica, do qual será procedida a juntada de documento comprobatório respectivo; III – participação em grupos de estudo de temas da área do curso de graduação ou afins, coordenados ou orientados por docentes da Faculdade Vale do Salgado; IV – apresentação comprovada de trabalhos ou comunicações em eventos culturais ou científicos, individual ou coletivamente, em semanas de iniciação científica, seminários, e outros, organizados no âmbito da Faculdade Vale do Salgado ou em outras instituições de ensino superior, ou até mesmo fora do âmbito acadêmico; V – comparecimento comprovado a sessões públicas de defesa de monografias, dissertações de mestrado ou de teses de doutorado, na área do curso de graduação ou afins, do qual será procedida a juntada de breve relatório. Art. 8º. São consideradas atividades vinculadas à EXTENSÃO, no GRUPO 3, as seguintes: I – participação em atividades de extensão universitária, promovidas pelas Coordenações de Curso da Faculdade Vale do Salgado; II – comparecimento comprovado a eventos científico-culturais, realizados fora do âmbito da Faculdade Vale do Salgado, mas cujo conhecimento teórico ou técnico seja conexo ao perfil e às habilidades da área do curso de graduação. Art. 9º. É considerada atividade vinculada ao SERVIÇO COMUNITÁRIO, no GRUPO 4, a participação efetiva em programas ou projetos de serviço comunitário e ou de promoção social, patrocinados, promovidos ou reconhecidos pela Faculdade Vale do Salgado. CAPÍTULO IV – DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA Art. 10. O aluno deve desenvolver durante o ciclo acadêmico uma programação que totalize a carga horária mínima determinada na matriz curricular do curso em que está matriculado. 90 Art. 11. As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino ministrado no curso de graduação da FVS, que são prioritárias. Art. 12. A escolha e a validação das Atividades Complementares devem objetivar a flexibilização curricular, propiciando ao aluno a ampliação epistemológica, a diversificação temática e o aprofundamento interdisciplinar como parte do processo de individualização da sua formação acadêmica. Art. 13. As Atividades Complementares devem ser planejadas conjuntamente pela Coordenação de Curso, professores e alunos, semestre a semestre, e podem ser cumpridas, de acordo com os interesses dos alunos e suas vocações, dentro da própria Instituição, ou fora dela. Art. 14. Para assegurar seu caráter autônomo e flexível, as Atividades Complementares devem ser livremente escolhidas pelo aluno, observando o rol de possibilidades admitidas pela FVS. §1º. Na execução das Atividades Complementares, o aluno deverá cumprir sempre mais de uma modalidade prevista nesse Regulamento, visando à diversificação de experiências úteis à compreensão holística da profissão e da formação acadêmica. §2º. Para se assegurar a sua diversidade, não será permitido o cômputo de mais de 50% da carga horária exigida em única modalidade. CAPÍTULO V – DO ACOMPANHAMENTO Art. 15. A programação das Atividades Complementares estará sujeita a validação da Coordenação de Curso, mediante exame de sua compatibilidade com os objetivos didático-pedagógicos e profissionalizantes do curso de graduação, expressos no Projeto Pedagógico de Curso. §1º. A validação das Atividades Complementares será requerida pelo aluno, instruindo o pedido com a comprovação de frequência, comparecimento ou participação nos eventos extracurriculares. §2º. Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou de exame de compatibilidade, as Atividades Complementares oferecidas pela Faculdade Vale do Salgado, ou por ela referendada. §3º. O processo de requerimento, comprovação e validação das Atividades Complementares ficará registrado na Coordenação de Curso. Art. 16. É vedado o cômputo concomitante ou sucessivo de cargas horárias ou conteúdos, trabalhos, atividades ou práticas próprias dos componentes curriculares da matriz curricular, ou destinadas à elaboração e defesa de TCC, como Atividades Complementares, salvo aquelas que excederem à carga horária exigida na referida matriz curricular. Art. 17. O acompanhamento das Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos será exercido por um professor vinculado ao corpo docente da Faculdade Vale do Salgado, indicado pela Coordenação de Curso e designado por ato do Diretor Geral da Instituição, competindo-lhe: I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento; 91 II – cooperar com a Coordenação de Curso na elaboração de Programas de Atividades Complementares, dando-lhe ampla publicidade para os alunos; III – acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares; IV – apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que objetivem aproveitamento de eventos externos como Atividades Complementares. V – apresentar à Coordenação de Curso, Relatório Semestral detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e validadas, acompanhado dos documentos comprovantes da sua realização, com a indicação das cargas horárias e da freqüência registrada de cada um dos alunos. Parágrafo Único. Compete ao Coordenador de Curso examinar e aprovar o relatório elaborado pelo professor responsável pelo acompanhamento das Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos, bem como encaminhá-lo à Secretaria, no prazo estabelecido, para os efeitos de contabilização e de registro nos históricos escolares dos alunos. Art. 18. Compete à Coordenação de Curso a elaboração do Programa de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo o mesmo ser publicado e distribuído aos alunos no início de cada semestre letivo. Art. 19. Independentemente de participar de eventos promovidos ou oferecidos pela FVS, compete ao aluno desenvolver esforços para buscar na comunidade externa e participar da realização de outros que sejam promovidos ou realizados por órgãos públicos ou privados e/ou instituições atuantes na comunidade, que por sua natureza possam vir a ser aproveitados com vistas à integralização de Atividades Complementares. CAPÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 20. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas deste Regulamento, deverão ser dirimidas pelo Conselho Superior. Art. 21. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior. 1.12 Metodologia de Ensino-Aprendizagem A FVS utiliza, no desenvolvimento do Curso de Graduação em Enfermagem, metodologias ativas e interativas, centradas no aluno, voltadas para o seu desenvolvimento intelectual e profissional, com ênfase nas 04 (quatro) aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do conhecimento: “Aprender a conhecer”, “Aprender a fazer”, “Aprender a viver juntos” e “Aprender a ser”. A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, competências e habilidades em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso capacidades pessoais. Dessa forma, é abandonada a relação na qual o aluno coloca-se no processo de ensino-aprendizagem numa posição de expectador, limitando-se apenas a captar o conhecimento transmitido pelo professor. Nessa perspectiva, os alunos passam à condição de sujeitos ativos de sua própria aprendizagem, adquirindo conhecimentos de forma significativa pelo contato com metodologias de ensino voltadas para a criação e construção de conhecimentos, competências e habilidades. 92 O professor passa, então, a desempenhar o papel de incentivador, garantindo situações que estimulem a participação ativa do aluno no ato de aprender; e de orientador, auxiliando a formação de conhecimentos, competências e habilidades. Assim, os métodos e técnicas de ensino-aprendizagem devem ser cuidadosamente selecionados e planejados pelo corpo docente da FVS, observando-se a necessidade de propiciar situações que: a) viabilizem posicionamentos críticos; b) proponham problemas e questões, como pontos de partida para discussões; c) definam a relevância de um problema por sua capacidade de propiciar o pensar, não se reduzindo, assim, à aplicação mecânica de fórmulas feitas; d) provoquem a necessidade de busca de informação; e) enfatizem a manipulação do conhecimento, não a sua aquisição; f) otimizem a argumentação e a contra-argumentação para a comprovação de pontos de vista; g) dissolvam receitas prontas, criando oportunidades para tentativas e erros; h) desmistifiquem o erro, desencadeando a preocupação com a provisoriedade do conhecimento, a necessidade de formulação de argumentações mais sólidas; i) tratem o conhecimento como um processo, tendo em vista que ele deve ser retomado, superado e transformado em novos conhecimentos. A adoção desses critérios neutraliza a preocupação em repassar conhecimentos a serem apenas copiados e reproduzidos, estimulando e facilitando a busca do conhecimento de forma autônoma, assim como o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas ao perfil do egresso Os professores do Curso de Graduação em Enfermagem utilizam diversos métodos e técnicas no desenvolvimento de seus componentes curriculares, observando sempre as vantagens e as limitações de cada um. No caso da técnica de aula expositiva nas suas formas participativa e dialógica, a atuação do professor não se restringe à mera transmissão de conhecimentos, sendo-lhes destinada a tarefa mais importante de desenvolver no aluno o hábito de trazer para debate questões que ultrapassem os rígidos limites teóricos, levando-os, assim, a repensar o conhecimento. Também como opção metodológica para os diversos componentes curriculares que compõem a matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS, pode-se citar a utilização de pesquisas pontuais voltadas para o aprofundamento e o aperfeiçoamento do conhecimento, assim como para o desenvolvimento de competências e habilidades. Além disso, são desenvolvidos, entre outros métodos e técnicas, as seguintes opções: aulas práticas e teórico-práticas; aulas de campo, com visitas orientadas; estudos de casos, elaboração de trabalhos práticos e produção de textos; seminários ministrados por especialistas, pesquisadores, ou pelos próprios alunos, sob orientação docente; encontros interdisciplinares, envolvendo mais de um componente curricular e/ou profissionais de outras áreas; e etc. A necessidade de constante atualização decorrente das rápidas transformações que se processam na sociedade e no mercado de trabalho, exige a adoção de um novo paradigma pedagógico, no qual a atenção se desloca do ensino para o processo de aprendizagem. 93 A prática pedagógica orientadora desse paradigma pauta-se na valorização das experiências pessoais do aluno, sejam elas acadêmicas ou de vida. Nesse sentido, a aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso capacidades pessoais. a) Material Pedagógico O material pedagógico utilizado na Instituição é desenvolvido pelos professores dos cursos, de acordo com a natureza das disciplinas que ministram, dentro de especificações e padrões definidos pelos Colegiados de Curso e aprovados pela Diretoria Acadêmica. Os alunos podem eventualmente colaborar no desenvolvimento deste material. O material pedagógico pode também ser adquirido, conforme indicação dos Colegiados de Curso, de acordo com a natureza das disciplinas e do nível tecnológico exigido. É estimulado o uso entre os docentes, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas. b) Incorporação Crescente dos Avanços Tecnológicos A Faculdade Vale do Salgado incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para tanto, destina percentual de sua receita para a aquisição de microcomputadores e softwares. Além disso, incentiva a participação de seus professores e alunos em congressos e seminários que abordam temas relacionados à incorporação de novas tecnologias ao processo de ensinoaprendizagem para que promovam essas inovações no âmbito da Instituição. c) Práticas Pedagógicas Inovadoras Nos cursos da Faculdade Vale do Salgado são utilizadas práticas pedagógicas complementares às aulas expositivas, objetivando desenvolver um ambiente propício para a consolidação do perfil do egresso. Entre outras práticas adotadas, destacam-se as seguintes: a) Realização de aulas com base em situação problema, estimulando a pesquisa, a análise e a síntese; b) Discussão de casos reais, buscando articular teoria e prática e recuperar a experiência dos alunos; c) Organização de dinâmicas de grupo, buscando ativar a comunicação entre os pares, o aprendizado horizontal, a criatividade e o desejo de contribuir com novos elementos de discussão e análise; d) Elaboração de projetos, produtos e serviços voltados à solução dos problemas da comunidade e pertinentes à área do conhecimento do curso; e) Utilização de recursos didático-pedagógicos em sala de aula, tais como: equipamentos audiovisuais, multimídia e de informática. 94 Uma prática em crescimento na Faculdade Vale do Salgado são as simulações como recurso didático-pedagógico. 1.13 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem e do Curso 1.13.1 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem A avaliação, parte integrante do processo de formação, possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir os resultados alcançados considerando as competências e habilidades a serem constituídas e identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias. Nesse sentido, a avaliação do processo de ensino-aprendizagem no âmbito da FVS não se presta a punir os que não alcançam o que se pretende, mas a ajudar cada aluno a identificar melhor as suas necessidades de formação e empreender o esforço necessário para realizar sua parcela de investimento no próprio desenvolvimento profissional. Constitui-se como um processo de aperfeiçoamento contínuo e de crescimento qualitativo. O sistema de avaliação adotado não deve incide sobre elementos a serem memorizados, mas na verificação da capacidade de refletir sobre os fatos, de questioná-los, de (re)construí-los, dos pontos de vista científico e metodológico. Assim, o que se avalia não é somente o conhecimento adquirido, mas a capacidade de acioná-lo e de buscar outros para realizar o que é proposto. Avaliar as competências e habilidades dos alunos implica verificar não apenas se eles adquiriram os conhecimentos necessários, mas também se, quanto e como fazem uso desse conhecimento para resolver situações-problema (reais ou simuladas) relacionadas, de alguma forma, com o exercício da profissão. Portanto, a avaliação não mede, exclusivamente, a capacidade de armazenamento de dados de cada aluno, mas, principalmente, a sua evolução dentro da teia de conhecimentos da área do curso, a sua capacidade de decidir e agir diante de situações complexas que exijam conhecimento sólido e raciocínio lógico. Os instrumentos utilizados para a avaliação podem ser os mais diversos, cabendo ao professor responsável pelo componente curricular estabelecê-los em acordo com objetivos traçados para a etapa da formação profissional. Entre os instrumentos que podem ser utilizados, destacam-se: a) provas escritas, gráficas, orais, seminários e argüições; b) trabalhos práticos, inclusive extraclasse; c) pesquisa ou estágio, desde que sob orientação, supervisão e controle do professor; d) relatórios de aulas práticas ou trabalhos equivalentes; e) elaboração de projetos, monografias, dissertações e de tese e sua defesa; f) outras formas que atendam às peculiaridades didático-pedagógicas de cada disciplina. A avaliação do processo de ensino-aprendizagem ocorre em consonância com o que dispõe o Regimento Interno da Faculdade Vale do Salgado. Capítulo V – Da Avaliação do Rendimento Acadêmico Art. 69. A avaliação do rendimento acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a frequencia e o aproveitamento acadêmico do aluno. 95 Art. 70. A frequencia às aulas e às demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória aos alunos, vedado o abono de faltas. §1º. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas. §2º. A verificação e o registro de freqüência são da responsabilidade do professor, e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria. Art. 71. O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios acadêmicos e no exame final, sempre escritos, exceto no caso do inciso I do artigo 75. §1º. Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios acadêmicos, sob a forma de prova e determinar os demais trabalhos, bem como julgar-lhes os resultados. §2º. Os exercícios acadêmicos, em número de 02 (dois) por período letivo, constam de trabalhos de avaliação, trabalho de pesquisa e outras formas de verificação previstas no plano de ensino da disciplina. Art. 72. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez). Parágrafo Único. Ressalvado o disposto no artigo 73, atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na data fixada, bem como ao que nela se utilizar de meio fraudulento. Art. 73. A nota final do aluno em cada disciplina, verificada ao término do período letivo, será a média aritmética simples entre as notas de verificação de aproveitamento e a nota do exame final. Parágrafo Único. Será garantido ao discente, ao longo do processo ensino-aprendizagem, o direito à recuperação. Art. 74. É concedida prova substitutiva ao aluno que deixar de realizar prova de aproveitamento acadêmico no período estabelecido no calendário acadêmico. §1º. A prova substitutiva é realizada mediante requerimento do aluno e em prazo estabelecido pela Secretaria. §2º. Conceder-se-á segunda chamada ao aluno que faltar ao exame final, desde que requerida no prazo improrrogável de 08 (oito) dias que se seguirem à sua realização, uma vez justificada a ausência e a juízo do Diretor. Art. 75. Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e às demais atividades acadêmicas, é aprovado: I – independentemente do exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento não inferior a 07 (sete), correspondentemente à média aritmética, sem arredondamento, das notas dos exercícios acadêmicos; 96 II – mediante exame final o aluno que, tendo obtido nota de aproveitamento inferior a 07 (sete), porém não inferior a 03 (três), obtiver nota final não inferior a 05 (cinco) correspondente à média aritmética, sem arredondamento, entre a nota de aproveitamento e a nota de exame final. Art. 76. O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência, sejam as notas mínimas exigidas, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidas neste Regimento. Art. 77. É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas do semestre letivo cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência em disciplinas deste semestre, desde que haja compatibilidade de horários. 1.13.2 Avaliação do Curso A avaliação interna ou auto-avaliação deve ser entendida como parte do processo de aprendizagem, uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades que envolvem um Curso de Graduação. Dentro desse princípio, a avaliação deve abarcar todos os agentes envolvidos nos diferentes serviços e funções que dão suporte ao processo de formação profissional, sendo elemento central da Instituição. As questões relativas ao conjunto dos componentes curriculares do Curso de Graduação (e dos demais processos pedagógicos que compõem as atividades acadêmicas) devem ser analisadas tendo-se em conta a percepção do aluno e do professor sobre o seu lugar no processo de ensinoaprendizagem. Na avaliação é importante considerar como os alunos e professores percebem o Curso de Graduação como um todo e, também, a sua inserção nesse processo. Esta avaliação interna, em parte, deve ser realizada no Curso de Graduação: a) por meio de questionários aplicados aos alunos e professores sobre o desempenho destes; b) em seminários sobre o processo de ensino-aprendizagem, realizados no início dos semestres, com a participação de alunos e de professores, para a discussão de formas e critérios; c) por meio de pesquisas para levantamento do perfil do aluno, contendo estudo sobre procedência, expectativas quanto ao Curso de Graduação e à profissão. Os resultados da avaliação externa, quando disponíveis, serão incorporados aos resultados da auto-avaliação do Curso de Graduação. A avaliação contínua do projeto pedagógico do curso viabiliza o conhecimento das fragilidades e deficiências que por ventura possam existir, e a possibilidade de adotar as providências necessárias para saneá-las. Em atendimento ao inciso VIII, do artigo 3º. da Lei do SINAES, a explicitação do projeto de auto-avaliação deve se consolidar num sistema de avaliação regular, que permita o aproveitamento dos seus resultados para o aperfeiçoamento do curso. A Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso traz em si a oportunidade de rupturas com a acomodação e o previamente determinado, abre espaço para se indagar qual a importância do curso para a sociedade, a política adotada em sua implementação e sua contribuição para a construção de 97 uma sociedade mais justa. O processo de avaliação é uma forma de prestação de contas à sociedade das atividades desenvolvidas pela Faculdade, que atua comprometida com a responsabilidade social. Projeções e planejamentos de ações curriculares, assim como procedimentos de acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico resultam principalmente de interações entre áreas de conhecimento, colegiado de curso, núcleo docente estruturante, e coordenação pedagógica da IES e de avaliações continuadas sobre o processo de construção e reconstrução do conhecimento, em todas as suas variáveis. São considerados relevantes os indicadores oriundos de dados originados das demandas da sociedade, do mercado de trabalho, das avaliações do Curso pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), do ENADE, do Programa Permanente de Avaliação Institucional da Faculdade e das atividades de pesquisa e extensão. O Processo de Auto-avaliação do Projeto Pedagógico do Curso deve ser monitorado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso e implantado de acordo com as seguintes diretrizes: • A auto-avaliação do projeto pedagógico constitui uma atividade sistemática e que deve ter reflexo imediato na prática curricular; • A auto-avaliação deve estar em sintonia com Programa de Avaliação Institucional; • O processo de auto-avaliação deve envolver a participação dos professores e dos alunos do curso; • A operacionalização dos procedimentos de auto-avaliação é de responsabilidade da CPA – Comissão Própria de Avaliação, que deverá proceder de acordo com os recursos disponíveis para efetivar esta atividade; • Cabe ao coordenador de curso operacionalizar o processo de auto-avaliação junto aos professores, com apoio do Núcleo Docente Estruturante do Curso, com a produção de relatórios conclusivos. A análise dos relatórios conclusivos de auto-avaliação será realizada pelo coordenador do curso juntamente com o Núcleo Docente Estruturante. Os resultados das análises do processo deverão ser levados ao conhecimento dos alunos envolvidos, dos professores envolvidos, por meio de comunicação oral ou escrita, resguardados os casos que envolverem a necessidade de sigilo, por parte da Coordenação do Curso, ou que envolvem questões relacionadas à ética profissional. 1.14 Incentivo à Investigação Científica e à Extensão 1.14.1 Investigação Científica A Faculdade Vale do Salgadod esenvolve atividades de investigação científica nas suas áreas de atuação acadêmica, promovendo ações que proporcionam contribuições teóricas e práticas às atividades de ensino e extensão, conforme estabelecido em seu Regimento Interno: Capítulo II – Da Pesquisa Art. 52. A Faculdade Vale do Salgado desenvolverá a pesquisa como princípio educativo, cultural e científico, integrada ao ensino e à extensão. 98 Art. 53. A pesquisa será incentivada pela Faculdade Vale do Salgado por todos os meios ao seu alcance, principalmente através: I – do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer atividade didáticopedagógica; II – da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca, documentação e divulgação científica; III – da formação de pessoal em cursos de pós-graduação; IV – da concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de determinados projetos; V – da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa; VI – do intercâmbio com instituições científicas; VII – da programação de eventos científicos e participação em congressos, simpósios, seminários e encontros. 1.14.2 Extensão A Faculdade Vale do Salgado desenvolve atividades de extensão visando a promover a sua articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos desenvolvidos com as atividades de ensino e pesquisa; e captando demandas e necessidades da sociedade para orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos. A extensão se configura como uma forma de intervenção que favorece uma visão abrangente e integradora da sociedade, constituindo-se em espaço privilegiado no processo de formação profissional. Suas ações se voltam para o atendimento de demandas sociais colhidas no confronto direto com a realidade próxima, contribuindo, significativamente, na produção do conhecimento para a superação das desigualdades sociais existentes, conforme estabelecido no Regimento Interno da Faculdade Vale do Salgado: Capítulo III – Da Extensão Art. 54. A Faculdade Vale do Salgado desenvolverá programas de extensão, articulados com o ensino e a pesquisa, para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes à área de seus cursos. Parágrafo Único. Os programas de extensão serão realizados, principalmente, sob a forma de: I – atendimento à comunidade, diretamente ou por meio de instituições públicas e privadas; II – participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica; III – promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas. 1.15 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde e o SUS A FVS integra os cursos da área da Saúde com o sistema de saúde local e regional e o Sistema Único de Saúde – SUS, por meio de convênios. 99 A Faculdade Vale do Salgado firmou convênios com entidades locais para propiciar aos alunos e professores campo de trabalho, estudo e investigação científica nas Unidades Básicas de Saúde, nas Unidades de Saúde da Família, e nos Hospitais de Cuidados Secundários e Terciários da região, destacando-se: INSTITUIÇÃO - FINALIDADE - TIPO Prefeitura Municipal de Iguatu - Estágio Curricular - Pública Prefeitura Municipal de Icó - Estágio Curricular - Pública Prefeitura Municipal de Orós - Estágio Curricular - Pública Sociedade Beneficente São Camilo –Iguatu - Estágio Curricular - Filantrópico Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e a Infância de Lavras da Mangabeira Estágio Curricular - Filantrópico Hospital e Maternidade Zulmira Sedrin - Estágio Curricular - Privado Prefeitura Municipal de Cedro - Estágio Curricular - Pública Hospital e Maternidade Enéas Viana de Araújo - Estágio Curricular - Pública LGE Consultoria - Estágio Extra curricular - Privado. 1.16 Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem A FVS dispõe de um conjunto de recursos de informática disponíveis para a comunidade acadêmica. Os equipamentos estão localizados, principalmente, nas instalações administrativas, biblioteca, laboratórios de informática, laboratórios específicos, salas de professores, salas de coordenação, salas do NDE. Além disso, incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades acadêmicas. Para tanto, é destinado percentual de sua receita anual para a aquisição de microcomputadores e softwares utilizados em atividades práticas dos cursos oferecidos. Diversas dependências comuns da FVS disponibilizam serviço de wireless aos estudantes. A IES incentiva o corpo docente a incorporar novas tecnologias ao processo ensino-aprendizagem, promovendo inovações no âmbito dos cursos. As tecnologias de informação e comunicação implantadas no processo de ensinoaprendizagem e previstas no Projeto Pedagógico do Curso incluem, especialmente, o uso da imagem e a informática como elementos principais. É estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas. As aulas com slides/datashow possibilitam ao docente utilizar imagens com boa qualidade, além de enriquecer os conteúdos abordados com a apresentação de esquemas, animações, mapas etc. Os docentes utilizam também as linguagens dos modernos meios de comunicação, TV/DVD e da música/som etc. A integração de dados, imagens e sons; a universalização e o rápido acesso à informação; e a possibilidade de comunicação autêntica reduz as barreiras de espaço e de tempo e criam um contexto mais propício à aprendizagem. Nos microcomputadores e softwares disponibilizados pela FVS para o Curso de Graduação em Enfermagem, são utilizados(as): - a internet, como ferramenta de busca e consulta para trabalhos acadêmicos e em projetos de aprendizagem. Sua utilização permite superar as barreiras físicas e o acesso limitado aos recursos de 100 informação existentes. Os docentes propõem pesquisas e atividades para os alunos. Os alunos utilizam as ferramentas de busca (como Periódicos Capes, Google, Google Acadêmico, Yahoo, enciclopédia online, demais banco de dados etc.) para elaborar e apresentar um produto seu, estruturado e elaborado a partir dos materiais encontrados; - a comunicação por e-mail, já está consagrada Institucionalmente. Por meio de mensagens, alunos e professores trocam informações sobre trabalhos e provas e enviam arquivos e correções uns para os outros; - os pacotes de aplicativos, que incluem processador de textos, planilha eletrônica, apresentação de slides e gerenciador de bancos de dados. Esses pacotes de ferramentas são utilizados pelos docentes, na Instituição, para preparar aulas e elaborar provas, e pelos alunos, nos laboratórios de informática e na biblioteca, numa extensão da sala de aula. O processador de textos facilita ao aluno novas formas de apropriação da escrita, onde o reescrever é parte do escrever. As planilhas permitem lidar com dados numéricos em diversos componentes curriculares. Além de cálculos numéricos, financeiros e estatísticos, as planilhas também possuem recursos de geração de gráficos, que podem ser usados para a percepção dos valores nelas embutidos quanto para sua exportação e uso em processadores de texto, slides ou blogs; - os jogos e simulações, propiciando vivências significativas, cruzando dados para pesquisas e fornecendo material para discussões e levantamento de hipóteses; - demais ferramentas, de acordo com o previsto nos planos de ensino. 2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO 2.1 Coordenação do Curso Para um efetivo acompanhamento e execução do proposto no projeto pedagógico do curso, o Coordenador do Curso desempenha um papel integrador e organizador dos trabalhos desenvolvidos pelos professores e alunos, estando disponível para discutir os problemas e propostas de melhoria do curso. Assim, a Coordenadoria de Curso, sob a responsabilidade do Coordenador de Curso, é o órgão de administração, coordenação e fiscalização executiva das atividades do curso. O Coordenador de Curso é designado pelo Diretor, dentre os professores do curso, para mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução. Em suas faltas ou impedimentos, o Coordenador de Curso será substituído por professor de disciplinas profissionalizantes do curso, designado pelo Diretor. São atribuições do Coordenador de Curso: I – convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; II – representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade Vale do Salgado; III – elaborar o horário do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para a organização do calendário acadêmico; 101 IV – orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso; V – fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria de Curso; VI – acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso; VII – homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso; VIII – exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; IX – executar e fazer executar as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais órgãos da Faculdade Vale do Salgado; X – exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos demais órgãos da Faculdade Vale do Salgado. 2.1.1 Titulação do Coordenador de Curso A Profa. Kerma Márcia de Freitas possui graduação em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza, especialização em Saúde da Mulher e em Saúde da Família pela Faculdade Integrada do Ceará – FIC e Escola de Saúde Pública do Ceará, respectivamente e Mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza 2.1.2 Regime de Trabalho do Coordenador de Curso A Coordenadora do Curso dedica atenção integral (40h semanais) à Faculdade Vale do Salgado, com carga horária para coordenação, administração e condução do curso, possuindo tempo de dedicação suficiente para que exerça as atribuições inerentes à sua função. Isto pode ser constatado por meio da compatibilidade de sua carga horária com o número de professores e alunos do curso, e compatibilidade de sua carga horária com os turnos de funcionamento do curso. 2.1.3 Experiência Profissional do Coordenador do Curso A Profa. Kerma Márcia de Freitas possui 7anos de experiência docente. Tem experiência na área de saúde coletiva, saúde da mulher, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde coletiva e saúde da mulher. 2.2 Núcleo Docente Estruturante O NDE é um órgão consultivo composto por um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. O objetivo principal do NDE é auxiliar o Conselho de Cursos, a Coordenação do Curso e o Corpo Docente na consolidação do projeto pedagógico de curso, de acordo com a legislação vigente. Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante foram responsáveis pela formulação da proposta pedagógica do Curso de Graduação em Enfermagem são responsáveis pelo desenvolvimento do curso, estando vinculados às atividades essenciais do curso, entre elas: docência, orientação de pesquisa e extensão e atualização do próprio Projeto Pedagógico. 102 O Núcleo Docente Estruturante é constituído pelo Coordenador do Curso, seu presidente; e por, pelo menos, 05 (cinco) dos docentes do curso. Seus componentes se caracterizam pelo (a): a) concessão de uma dedicação preferencial ao curso; b) porte de título de pós-graduação stricto sensu e lato sensu; c) contratação em regime de trabalho diferenciado do modelo horista; e d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitirá construir uma história institucional, principalmente no que se refere ao curso em tela. No quadro a seguir está apresentada a relação nominal dos professores que compõem o Núcleo Docente Estruturante, seguida da titulação e do regime de trabalho. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NOME DO PROFESSOR ÁREA DA GRADUAÇÃO TITULAÇÃO MAIOR (*) Kerma Márcia de Freitas Enfermagem Mestrado Irani Campos Marchiori Pedagogia Doutorado Erine Dantas Bezerra Enfermagem Mestrado Raimundo Tavares de Luna Neto Enfermagem Especialista José Evaldo Gomes Júnior Enfermagem Especialista (*) Coordenadora do Curso. A Faculdade Vale do Salgado possui compromisso com a permanência dos docentes do NDE até, pelo menos, a renovação de reconhecimento do curso. Dada a importância do NDE para o desenvolvimento, a qualificação e a consolidação do Curso de Graduação em Enfermagem, a Direção da Faculdade Vale do Salgado manterá esses docentes no Curso. A Faculdade Vale do Salgado investiu na composição de um corpo docente que possui uma dedicação preferencial, cujo resultado seja a construção de uma carreira assentada em valores acadêmicos, ou seja, titulação e produção científica. Isto, com certeza, contribuirá para a estabilidade docente e o estímulo à permanência dos integrantes do Núcleo Docente Estruturante até a renovação do reconhecimento do curso. Neste sentido, a Faculdade Vale do Salgado estabelece uma relação duradoura e perene entre si e o corpo docente, sem as altas taxas de rotatividade que dificultam a elaboração, com efetiva participação docente, de uma identidade institucional. 2.3 Organização do Controle Acadêmico A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. O registro e o controle acadêmico de matrícula, trancamento, transferência e aproveitamento de estudos são de responsabilidade da Secretaria da Faculdade Vale do Salgado. A Secretaria é o órgão de apoio ao qual compete centralizar todo o movimento acadêmico e administrativo da Faculdade Vale do Salgado, dirigida por um Secretário, sob a orientação do Diretor. 103 O Secretário tem sob sua guarda toda a escrituração acadêmica, arquivos, prontuários dos alunos e demais assentamentos em livros fixados por este Regimento e pela legislação vigente. De acordo com o artigo 26 do Regimento, compete ao Secretário: I – chefiar a Secretaria fazendo a distribuição equitativa dos trabalhos aos seus auxiliares, para o bom andamento dos serviços; atas; II – comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando-as e lavrando as respectivas III – abrir e encerrar os termos referentes aos atos acadêmicos, submetendo-os à assinatura do Diretor; IV – organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se atenda, prontamente, a qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de interessados ou direção da Faculdade Vale do Salgado; V – redigir editais de processo seletivo, chamadas para exames e matrículas; VI – publicar, de acordo com este Regimento, o quadro de notas de aproveitamento acadêmico, dos exames finais e a relação de faltas, para o conhecimento de todos os interessados; VII – trazer atualizados os prontuários dos alunos e professores; VIII – exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem atribuídas pelos demais órgãos da Faculdade Vale do Salgado. 2.4 Pessoal Técnico e Administrativo Na Secretaria da Faculdade Vale do Salgado estão lotados funcionários de nível superior e auxiliares administrativos, especialmente capacitados para o exercício de suas tarefas. 2.5 Atenção aos Discentes 2.5.1 Apoio Psicopedagógico ao Discente A FVS criou um serviço de Atendimento Psico-Pedagógico ao Discente para atender, mediar e solucionar situações que possam surgir no decorrer da vida acadêmica do corpo discente. O serviço tem por objetivo oferecer acompanhamento psico-pedagógico aos discentes e subsídios para melhoria do desempenho de alunos que apresentem dificuldades. Contribui para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as motivações, promovendo a integridade psicológica dos alunos, realizando a orientação e os serviços de aconselhamento e assegurando sua adaptação, especialmente, dos ingressantes. O serviço de Atendimento Psico-Pedagógico ao Discente é coordenado por um profissional com formação na área de Psicopedagogia. O atendimento é caracterizado por orientações individuais a alunos encaminhados pelos professores, coordenadores de curso ou àqueles que procurarem o serviço espontaneamente. 2.5.2 Mecanismos de Nivelamento 104 Tendo em vista as deficiências de formação advindas da educação básica em todo o Brasil, assim como em Icó, a Faculdade Vale do Salgado proporciona aos alunos ingressantes cursos de nivelamento com vistas a contribuir na minimização e superação destas deficiências. Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes, a Faculdade Vale do Salgado oferece cursos de nivelamento em Língua Portuguesa e Matemática. A Faculdade Vale do Salgado dá suporte ainda ao desenvolvimento de cursos de nivelamento compatíveis com as prioridades de cada curso. Dessa forma, outros conteúdos podem ser apresentados para nivelamento dos alunos de acordo com as necessidades detectadas pelas Coordenadorias de Curso. Os cursos de nivelamento são realizados logo nas primeiras semanas de aula, sem nenhum custo adicional aos alunos. 2.5.3 Atendimento Extraclasse O atendimento extraclasse aos alunos é realizado pela Coordenadora de Curso, pelos membros do Núcleo Docente Estruturante, e pelos professores em regime de trabalho de Tempo Integral e Tempo Parcial, com jornada semanal específica para atendimento ao aluno, assim como pelo serviço de Atendimento Psicopedagógico. 2.5.4 Organização Estudantil O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido por Estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado conforme a legislação vigente. A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e o aprimoramento da Faculdade Vale do Salgado. Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da Faculdade Vale do Salgado, vedada a acumulação. Aplicam-se aos representantes estudantis nos órgãos colegiados as seguintes disposições: I – são elegíveis os alunos regulares, matriculados em, pelo menos, 03 (três) disciplinas, importando a perda dessas condições em perda do mandato; II – o exercício da representação não exime o aluno do cumprimento de suas obrigações acadêmicas. A Faculdade Vale do Salgado pode instituir prêmios, com estímulo à produção intelectual de seus alunos na forma regulada pelo Conselho Superior. 2.3.5 Acompanhamento dos Egressos A FVS mantém um Programa de Acompanhamento dos Egressos, com o objetivo de manter uma linha permanente de estudos e análises sobre os egressos, a partir das informações coletadas, para avaliar a qualidade do ensino e adequação da formação do profissional às necessidades do mercado de trabalho. O Programa de Acompanhamento dos Egressos dispõe de uma base de dados, com informações atualizadas dos egressos; mecanismos para a promoção de um relacionamento contínuo 105 entre a FVS e seus egressos; e mecanismos para avaliar a adequação da formação do profissional para o mercado de trabalho. A partir das informações constantes na base de dados é possível estabelecer um canal de comunicação com os egressos, por meio do qual os ex-alunos recebem periodicamente informes sobre eventos, cursos, atividades e oportunidades oferecidas pela FVS. Outro serviço prestado, por meio desse canal, é a divulgação de concursos e ofertas de emprego na área de atuação dos egressos. No tocante à avaliação da adequação da formação do profissional para o mercado de trabalho, o Programa de Acompanhamento dos Egressos dispõe de mecanismos para conhecer a opinião dos egressos sobre a formação recebida, tanto curricular quanto ética, para saber o índice de ocupação entre eles, para estabelecer relação entre a ocupação e a formação profissional recebida. São aplicados questionários para obter avaliações sobre o curso realizado (pontos positivos e negativos), a atuação no mercado de trabalho, dificuldades encontradas na profissão, interesse em realizar outros cursos de graduação e pós-graduação. Além disso, é coletada a opinião dos empregadores dos egressos, sendo esta utilizada para revisar o plano e os programas. O retorno dos egressos e de seus empregadores sobre a formação recebida é fundamental para o aprimoramento da Instituição. Os dados obtidos são analisados pelos Colegiados de Curso, que devem revisar o plano e programas do curso de forma a obter uma melhor adequação do Projeto Pedagógico do Curso às expectativas do mercado de trabalho. Em seguida, os dados e as considerações dos Colegiados de Curso são encaminhados à Comissão Própria de Avaliação e ao Conselho Superior, a quem compete adotar as medidas necessárias para correção de eventuais distorções identificadas. 106 CORPO DOCENTE 1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL / TITULAÇÃO ACADÊMICA DOCENTES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM FORMAÇÃO ACADÊMICA NOME DO DOCENTE/CPF GRADUAÇÃO GRADUADO EM: PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA Saúde da Mulher Kerma Márcia de Freitas / 826451083-34 Enfermagem Saúde da Família Mestrado em Saúde Coletiva Marina Pessoa de Farias Rodrigues/ 01645031373 Graduação em Bacharelado em Enfermagem. Universidade Regional do Cariri, URCA, Brasil. (2011) Flórido Sampaio Neves Peixoto/ 896137303-34 Ciências Biológicas Universidade Regional do Cariri, URCA, Brasil.(2004) Francisca Jaqueline de Souza Viração/ 02015330305 Graduada em História Universidade Regional do Cariri, URCA, Brasil. (2008) Assistência e Gestão em Saúde da Família. Docência em Ensino Superior Ciências da Religião ANO DE CONCLUSÃO NÍVEL INSTITUIÇÃO Especialização Faculdade Integrada do Ceará (FIC) Especialização Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP) 2008 Mestrado Universidade de Fortaleza UNIFOR 2014 Especialização Faculdade de Juazeiro do Norte, FIM, Brasil. Especialização Mestrado EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL (EM ANOS) NO FORA DO MAGISTÉRIO MAGISTÉRIO SUPERIOR REGIME DE TRABALHO 2005 6 anos 10 anos Integral 2012 2 anos 4 anos Parcial Faculdade Leão Sampaio 2008 6anos ---- Horista Universidade Presbiteriana Mackenzie, MACKENZIE, Brasil. 2012 3 anos 5 anos Parcial 107 Raimundo Tavares de Luna/ 856440723-04 Graduação em Enfermagem Universidade Regional do Cariri, URCA, Brasil. (2004). Celestina Elba Sobral de Souza / 02951729324 Ciências Biológicas Universidade Regional do Cariri, URCA, Brasil. (2011) Graduação em Ciências Sociais. Lara Andréa Crivelaro Bezzon / 119381008-67 Tiago Deividy Bento Serafim/ 010571223-00 José Evaldo Gomes Júnior/ 651415553-72 Luzenir Alves de Lima / 827469073-72 Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil Graduação em Psicologia. Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Brasil Graduação em enfermagem. Universidade Regional do Cariri, URCA, Brasil Graduação em Enfermagem. Docência do Ensino Superior. Saúde da Família. Especialização Especialização Bioprospecção Molecular Mestrado Mestrado em Sociologia Mestrado Doutorado em Sociologia Mestrado em Ciências das Religiões Especialização em Saúde da Família. (Carga Horária: 420h). Especialização em Saúde da Família. Doutorado Mestrado Especialização Especialização Universidade Castelo Branco, OAB, RJ, Brasil. Universidade Regional do Cariri, URCA, Brasil. Universidade Regional do Cariri, URCA, Brasil. Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Brasil. (2007) 6 anos (2008) 2014 5 anos Parcial 1 ano 1 ano Horista 16 anos 20 anos Parcial 1995 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Brasil. 2000 Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Brasil. 2013 2 anos 2 anos Horista Universidade Estadual Vale do Acaraú, UVA-CE, Brasil. 2011 2 anos 4 anos Parcial Universidade Federal do Ceará, UFC, 2011 3 anos 4 anos Horista 108 Universidade Regional do Cariri, URCA, Brasil Especialização em Metodologia da Docência do Ensino Superior. Doutorado em Educação Graduação em Serviço Social. Lydia Maria Pinto Brito / 190248273-53 Universidade Estadual do Ceará, UECE, Brasil. Graduação em Enfermagem. Josué Barros Júnior / 79600115320 Francisca Silva de Alencar / 96955864572 Rodrigo José Guerra Leone /769125074-68 Faculdade Santa Maria PB, FSM, Brasil. (2009) Graduação em Enfermagem. Universidade Regional do Cariri, URCA, Brasil. (2010) Graduação em Bacharelado em Matemática. Especialização Doutorado Mestrado Mestrado em Sociologia Especialização em Teoria e Prática de Serviço Social. Especialização em andamento em TERAPIA INTENSIVAURGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Especialização em Saúde da Família. Especialização em Administração Financeira. Brasil. FACULDADE VALE DO SALGADO. Universidade Federal do Ceará, UFC, Brasil. Universidade Federal do Ceará, UFC, Brasil. Especialização Especialização Especialização Especialização Universidade Estadual do Ceará, UECE, Brasil. 2004 1998 15 anos 30 anos Parcial 1980 Faculdade Santa Maria PB, FSM, Brasil. 2014 1 ano 7 anos Horista Faculdade São Francisco da Paraíba. 2011 2 anos 3 anos Horista 7 anos 10 anos Parcial Fundação Getúlio Vargas, FGV, Brasil. 1999 109 Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Brasil Mestrado em Matemática Doutorado em Engenharia de Sistemas e Computação Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil. Nacim Miguel Francisco Júnior / 755376569-49 Cleciana Alves Cruz / 02860845380 Úrsula Hérica dos Santos Moura / 02843910340 Graduação em Ciências da Computação. Especialização em MBA - Gestão de Pessoas. Mestrado Doutorado Especialização Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI, Brasil. Mestrado em Educação. Graduação em Enfermagem. Faculdade Santa Maria de Cajazeiras, FSM, Brasil. 2011 Especialização em SAÚDE COLETIVA. Especialização Graduação em ENFERMAGEM. Faculdade Santa Maria de Cajazeiras, FSM, Brasil. (2011) Pós-graduação em Geriatria e Gerontologia. Especialização Mestrado Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Brasil. 1998 Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil. 2004 Faculdades de Ciências Econômicas da Região Carbonífera, FACIERC, Brasil Universidade do Sul de Santa Catarina, UNISUL, Brasil. 2004 6 anos 12 anos Parcial 2 anos 6 anos Horista 2 anos 2 anos Horista 2007 Faculdade Santa Maria de Cajazeiras, FSM, Brasil. 2013 Faculdade Santa Maria de Cajazeiras, FSM, Brasil. 2012 110 José Galberto Martins da Costa/ 22109676353 Graduação em Licenciatura Em Química. Universidade Federal do Ceará, UFC, Brasil. (1990) Graduação em Pedagogia. Irani Campos Marchiori / 01693631806 Erine Dantas Bezerra / 813766183-20 Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC Campinas, Brasil. Graduação em Enfermagem. Universidade Estadual da Paraíba, UEPB, Brasil. (2004). Química Doutorado em Química Pós-Doutorado. Mestrado em Psicologia Doutorado em Psicologia Mestrado Doutorado Pós-Doutorado. Mestrado Doutorado Saúde Pública. Especialização Saúde Coletiva (Conceito CAPES 3). Mestrado Universidade Federal do Ceará, UFC, Brasil. 1995 Universidade Federal do Ceará, UFC, Brasil. 2003 Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC Campinas, Brasil. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC Campinas, Brasil Faculdade Integradas de Patos. Universidade de Fortaleza, UNIFOR, Brasil 20 anos 20 anos Horista 15 anos 28 anos Integral 2010 1996 2001 2004 2006 6anos Integral 111 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE TITULAÇÃO MAIOR Doutorado Mestrado Especialização TOTAL QUANTIDADE 05 06 09 20 PERCENTUAL 25,00% 30,00% 45,00% 100,00% 112 2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO MAGISTÉRIO OU NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL / FORA DO MAGISTÉRIO No que se refere à experiência profissional a Faculdade Vale do Salgado, ao selecionar os professores para o Curso de Enfermagem, priorizou a contratação de profissionais com experiência no magistério superior e experiência profissional, fora do magistério, na área de formação. A experiência profissional no magistério possibilita ao professor uma atuação segura, focada na aprendizagem dos alunos e integrada à proposta pedagógica da Instituição (tanto na dimensão do coletivo como na dimensão do profissional). 3. CONDIÇÕES DE TRABALHO 3.1 Regime de Trabalho Os docentes da Faculdade Vale do Salgado estão sujeitos aos regimes de trabalho em tempo integral, em tempo parcial ou são horistas. REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE REGIME DE TRABALHO Tempo Integral Tempo Parcial Horista TOTAL QUANTIDADE 03 09 08 20 PERCENTUAL 15,00% 45,00% 40,00% 100,00% 3.2 Relação Alunos/Disciplina Teórica ou Disciplina Prática Para o Curso de Enfermagem a Faculdade Vale do Salgado estabeleceu constituir turmas de 50 alunos, sendo que nas atividades práticas as turmas possuem as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenadoria de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos por turma prática. INSTALAÇÕES 1. INSTALAÇÕES GERAIS A FVS está instalada em uma unidade localizada na Rua Monsenhor Frota, nº 609- Bairro centro, no Município de Icó, Estado do Ceará. A área total do imóvel é de 4.473,40 m², sendo 3.170,65 m² de área construída em três blocos. No quadro a seguir é apresentada a descrição da infraestrutura física predial disponível. 113 QUANTIDADE 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 27 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 20 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 INSTALAÇÕES Recepção Núcleo de Empregabilidade Coordenação de Serviço Social Coordenação de Ciências Contábeis Coordenação de Administração Coordenação de Enfermagem Coordenação de Análise e Desenvolvimento de Sistemas Coordenação de Fisioterapia Coordenação de Psicologia Sala para atendimento FIES /PROUNI Cantina – 1 Refeitório Depósito – 1 Depósito – 2 Depósito – 3 Salas de Aulas Laboratório de Semiologia Laboratório de Anatomia Laboratórios de Informática Reprografia Auditório Laboratório de Microscopia Atendimento Acadêmico Financeiro – 1 Financeiro – 2 Recursos Humanos Banheiros Banheiros p/ Professores Sala de Estudo Coletivo Biblioteca Diretoria Cantina – 2 Empresa Júnior Coordenação Técnica Ouvidoria Prefeitura Centro Acadêmico - CA DTI COOPEX NAPI CPA Gabinete de Trabalho e Orientação - 1 63,63 5,73 5,77 8,67 7,86 6,93 ÁREA TOTAL (M2) 63,63 5,73 5,77 8,67 7,86 6,93 5,77 5,77 8,67 7,86 11,07 12,20 61,62 1,57 1,85 8,76 48,00 47,68 47,68 63,47 12,00 134,55 40,00 14,70 21,63 10,94 13,65 1,20 4,07 28,00 161,75 35,00 14,44 8,55 8,55 32,48 8,55 8,55 23,80 8,16 8,16 8,16 8,16 8,67 7,86 11,07 12,20 61,62 1,57 1,85 8,76 1.104,00 47,68 47,68 126,94 12,00 134,55 40,00 14,70 21,63 10,94 13,65 24,00 8,14 28,00 161,75 35,00 14,44 8,55 8,55 32,48 8,55 8,55 23,80 8,16 8,16 8,16 8,16 ÁREA (M2) 114 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 01 Gabinete de Trabalho e Orientação - 2 Sala de Professores NDE Copa p/ Professores Mantenedora c/ WC Estoque/Almoxarifado Arquivo Acadêmico Setor Acadêmico Área de Convivência - 1 Área de Convivência - 2 Área de Convivência - 3 Vagas p/ PNE Estacionamento p/ Professores e Alunos 8,16 29,29 24,30 23,86 63,63 56,91 48,72 30,45 162,11 161,81 105,60 12,40 839,20 8,16 29,29 24,30 23,86 63,63 56,91 48,72 30,45 162,11 161,81 105,60 24,80 839,20 As instalações prediais apresentam-se em bom estado de conservação. Além disso, o espaço físico é adequado ao número de usuários projetados e para as atividades programadas. A estrutura física está adaptada para o atendimento aos portadores de necessidades especiais e se encontra distribuída nos três blocos interligados, A, B, C e um prédio anexo. A Faculdade Vale do Salgado atende às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT/NBR - quanto à iluminação, à ventilação, à refrigeração, à acústica e ao mobiliário. Foram cuidadosamente dimensionados com atenção especial às condições ergonômicas com vistas à humanização de seus ambientes. a) Salas de Aula Há 28 salas de aula. Sendo 20 salas no prédio principal e 8 no prédio anexo. Todas as salas de aula estão bem dimensionadas e dotadas de isolamento acústico, de iluminação, de ventilação, de mobiliário e de aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade. b) Instalações Administrativas As instalações administrativas apresentam condições plenas no que se refere à dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação e comodidade necessária à atividade proposta. A FVS possui instalações compatíveis com sua estrutura organizacional e necessidade administrativa. c) Instalações para Docentes A sala de professores é bem dimensionada e dotada de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade. Há microcomputadores conectados a Internet, além de mesas, cadeiras e armários. Encontram-se disponibilizados gabinetes de trabalho para os docentes e sala para o Núcleo Docente Estruturante – NDE, com microcomputadores conectados a Internet, bem dimensionados e dotados de isolamento acústico, iluminação, ventilação, climatização, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade. 115 d) Instalações para Coordenações de Curso As salas das Coordenações de Curso são individuais, bem dimensionadas e dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade. Há microcomputadores conectados a Internet, além de mesas, cadeiras e armários. e) Auditório A FVS dispõe de 01 (um) auditório. A área do auditório é de 134,55 m2. O auditório possui mobiliário adequado e apresenta isolamento acústico, iluminação e ventilação em condições adequadas. f) Área de Convivência e Infraestrutura para o Desenvolvimento de Atividades Esportivas, de Recreação e Culturais Há área de convivência, praças internas, jardins e infraestrutura para o desenvolvimento de atividades esportivas, de recreação e culturais. g) Infraestrutura de Alimentação e Serviços As instalações oferecem infraestrutura de alimentação e de serviços para atender a comunidade acadêmica. A FVS dispõe de um prestador de serviço na área de reprografia, para atendimento aos alunos. h) Instalações Sanitárias As instalações sanitárias são compatíveis com o número dos usuários projetado e apresentam condições de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. O sistema de limpeza é realizado permanentemente por prestadores de serviço contratados pela Mantenedora. i) Biblioteca A biblioteca está instalada em uma área de 190 m2 e conta com instalações que incorporam concepções arquitetônicas, tecnológicas e de acessibilidade específicas para suas atividades, atendendo plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação e comodidade necessária à atividade proposta. j) Laboratório de Informática A FVS possui três laboratórios de informática, e um de Montagem e Manutenção o que permite atendimento pleno às necessidades dos alunos e docentes. 2. BIBLIOTECA O acervo da biblioteca é constituído de material especializado, necessário ao desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão da FVS. 116 O acervo encontra-se organizado em estantes adequadas, com livre acesso aos usuários da biblioteca. Está instalado em local com iluminação natural e artificial adequada e as condições para armazenagem, preservação e disponibilização atendem aos padrões exigidos. Há extintor de incêndio, sinalização bem distribuída e sistema de rádio-freqüência antifurto. a) Livros – Bibliografia Básica e Complementar O acervo de livros é constituído pelos títulos indicados na bibliografia básica e complementar constante do Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem, ministrado pela FVS. Foram adquiridos livros para garantir uma proporção adequada de exemplares considerando o número de alunos previstos para cada turma, referentes aos títulos indicados na bibliografia básica (mínimo de 3 bibliografias) do curso. Da mesma forma, os títulos e exemplares foram adquiridos de forma a o acervo atender, plenamente, as indicações bibliográficas complementares, referidas nos programas das disciplinas. b) Periódicos A biblioteca conta em seu acervo com periódicos nacionais específicos para o Curso e outros de interesse da comunidade acadêmica. Para tanto são mantidas assinaturas correntes de periódicos, que podem ser ampliadas, de acordo com as indicações da comunidade acadêmica. Além das assinaturas de periódicos a FVS viabiliza acesso aos periódicos disponíveis livremente no site da CAPES. c) Informatização A biblioteca está totalmente informatizada no que se refere à consulta ao acervo, aos recursos de pesquisa informatizada e ao empréstimo domiciliar. Todo o acervo está representado no sistema informatizado utilizado pela Instituição. A biblioteca da FVS conta com um sistema integrado de manutenção de dados, que incluem cadastro, pesquisa, alteração e exclusão de livros, revistas, CDs e vídeos. Possui ainda um gerador de relatórios que possibilita a criação instantânea de qualquer relatório relacionado às informações contidas no banco de dados da biblioteca. d) Base de Dados A biblioteca disponibiliza a base de dados do acervo para consulta local. Além disso, a biblioteca dispõe de acesso à Internet com microcomputadores destinados à pesquisa interna dos usuários a diversas bases de dados nacionais e internacionais. e) Multimídia A biblioteca possui um acervo multimídia e disponibiliza aos usuários os equipamentos necessários para a utilização deste material. 117 f) Jornais e Revistas A biblioteca conta com a assinatura corrente de jornais e revistas. 2.1 Espaço Físico para Estudos As instalações para estudos individuais e em grupo são adequadas no que se refere ao espaço físico, acústica, iluminação, ventilação e mobiliário. São 8 cabines individuais para leitura/estudo, além de ambientes adequados para trabalho em grupo.2.2 Horário de Funcionamento A biblioteca da FVS funciona de segunda a sexta-feira das 08h00m às 22h00m, e aos sábados das 08h00m às 12h00m. 2.3 Pessoal Técnico-Administrativo O pessoal técnico da biblioteca é integrado por 01 (uma) bibliotecária, devidamente registrada no órgão competente, e 03 (dois) assistentes que colaboram nos trabalhos de atendimento com qualidade aos usuários da biblioteca. 2.4 Serviços Oferecidos A biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local; empréstimo domiciliar; reserva; levantamento bibliográfico, comutação bibliográfica (COMUT); orientação quanto à normalização bibliográfica (ABNT). A consulta ao acervo é livre aos usuários internos e externos, que podem dirigir-se às estantes onde estão dispostas as obras, ou então, aos microcomputadores disponíveis na biblioteca, que permitem a busca on-line por autor, título, assunto e palavra-chave, utilizando os conectores lógicos. As consultas locais são atendidas no recinto da biblioteca, em sala própria ou no próprio salão de leitura, onde o usuário pode utilizar quantos títulos necessitar. O empréstimo domiciliar somente é permitido aos usuários internos (alunos, professores e funcionários), podendo, ainda, ser retirados para empréstimos domiciliares quaisquer obras pertencentes ao acervo com exceção das obras de referências, periódicos e exemplares reservados para consulta local. As devoluções efetuadas com atraso incorrem em penalidades reguladas pelo Regimento Interno da Biblioteca. As obras extraviadas ou danificadas, sob a responsabilidade do usuário, devem ser substituídas por outro do mesmo título, mesmo autor e em bom estado de conservação. Em caso da obra não ser mais editada poderá ser substituído por outro título equivalente. O material emprestado é controlado por softwares específicos. A utilização de software especializado veio contribuir para a organização e melhoria de atendimento da biblioteca, permitindo, além do cadastramento do acervo, o rápido acesso pelos usuários às fontes de consultas e referências. Atualmente o Sistema de Biblioteca está disponibilizando vários recursos para informações on-line aos alunos, e principalmente aos Coordenadores de Curso, por exemplo, solicitação on-line de levantamento bibliográfico para suas atualizações. 118 A biblioteca disponibiliza para seus usuários o programa de comutação bibliográfica (COMUT), facilitando o acesso às informações necessárias ao desenvolvimento educacional, científico e tecnológico através de uma ampla rede de bibliotecas no País e no exterior. É utilizado o Sistema de Comutação Bibliográfica do IBICT. Por meio da comutação bibliográfica são fornecidas cópias de artigos de periódicos localizados em universidades e instituições integrantes do Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Periódicas do IBICT. É oferecido ainda apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos. Há um programa permanente de treinamento de usuários, com o objetivo de auxiliá-los na normalização de seus trabalhos monográficos. Os funcionários da biblioteca estão capacitados para auxiliar os usuários na normalização dos trabalhos monográficos. Além disso, é disponibilizado o conjunto de normas da ABNT para normalização de documentação e um manual da Instituição com as exigências específicas para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos. 2.5 Formas de Atualização e Cronograma de Expansão do Acervo A FVS mantém uma política permanente de aquisição, expansão e atualização do acervo, tendo como base as necessidades dos cursos oferecidos. A política de aquisição, expansão e atualização do acervo é efetivada tendo por base a bibliografia básica e complementar indicada para os componentes curriculares que integram a matriz curricular dos cursos oferecidos pela FVS. Os professores recebem um material impresso com dados a serem preenchidos, indicando a bibliografia básica e complementar a ser adotada durante o período letivo seguinte. A aquisição do material bibliográfico ocorre de forma contínua, com base nas solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de necessidades por parte da biblioteca, e de acordo com o provimento de recursos financeiros. Além disso, a biblioteca solicita, semestralmente, às Coordenações de Curso, professores e alunos, indicação de publicações e materiais especiais, para atualização do acervo. O acervo também é atualizado por meio de consultas a catálogos de editoras, sites de livrarias e etc., com a finalidade de conhecer os novos lançamentos do mercado nas diversas áreas de especialidade do acervo. Para a implantação da política de aquisição, expansão e atualização do acervo, a FVS disponibiliza percentual de sua receita. 3. RECURSOS DE INFORMÁTICA DISPONÍVEIS A Instituição dispõe de um conjunto de recursos de informática disponíveis para a comunidade acadêmica. Os equipamentos estão localizados, principalmente, nas instalações administrativas, biblioteca, laboratórios de informática e laboratórios específicos. 119 Aos professores é oferecido acesso aos equipamentos de informática para o desenvolvimento de pesquisas e a preparação de materiais necessários ao desempenho de suas atividades acadêmicas. Na sala dos professores há microcomputadores e impressoras instalados. Além disso, o corpo docente pode fazer uso dos equipamentos de informática disponibilizados na biblioteca e no laboratório de informática. A FVS possui 03 (três) laboratórios de informática, somando um total de 87 (oitenta e dois) microcomputadores. Além disso, há 24 (vinte e quatro) microcomputadores disponíveis na biblioteca da Instituição. A relação equipamento/aluno na Instituição, em laboratório de informática, é de 01 (um) microcomputador para cada grupo de 15(quinze) alunos. Os alunos têm acesso livre ao laboratório de informática no horário de funcionamento, exceto quando estiver reservado para a realização de aulas práticas por professor da FVS. 4. RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIO VISUAL A FVS dispõe de recursos tecnológicos e de audiovisual que podem ser utilizados pelos professores e alunos. Alguns recursos tecnológicos e de audiovisual já estão instalados nas dependências físicas específicas; outros podem ser utilizados mediante agendamento prévio com o funcionário responsável pelos equipamentos, o qual é encarregado de instalar os equipamentos no horário e sala conforme agenda, assim como, desinstalar os mesmos após o uso. RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIO VISUAL QUANTIDADE Televisor 02 Retroprojetor 03 Projetor de multimídia 23 Computadores 153 Caixas de Som 07 Scanner 07 Câmera Fotográfica 02 Microfones 06 Amplificador com mesa de Som 01 Home Theather 01 EQUIPAMENTOS 5. PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS Para os alunos portadores de deficiência física, a FVS apresenta as seguintes condições de acessibilidade: livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras arquitetônicas); vagas reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;·portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira 120 de rodas;·barras de apoio nas paredes dos banheiros;·lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas. Em relação aos alunos portadores de deficiência visual, a FVS está comprometida, desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar sala de apoio contendo: máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada a microcomputador, sistema de síntese de voz;·gravador e fotocopiadora que amplie textos; acervo bibliográfico em fitas de áudio; software de ampliação de tela; equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner acoplado a computador; acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille. Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a FVS está igualmente comprometida, desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar intérpretes de língua de sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado); materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade lingüística dos surdos. Para garantir o atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, a FVS: • Promoverá cursos de formação de professores para: a) o ensino e uso de LIBRAS; b) a tradução e interpretação de LIBRAS – Língua Portuguesa; c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas; • Oferecerá o ensino de LIBRAS e também da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos; • Proverá a contratação de: a) professor de LIBRAS ou instrutor de LIBRAS; b) tradutor e intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa; c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas; e d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística manifestada pelos alunos surdos; • Garantirá o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos nas salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao de matrícula do aluno; • Apoiará, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores, alunos, funcionários, direção e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos; • Adotará mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa; • Desenvolverá e adotará mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos; 121 • Disponibilizará equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva. Como garantia do direito à educação das pessoas surdas ou com deficiência auditiva e buscando assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação, em conformidade com o artigo 23 do Decreto nº 5.626/2005, a FVS proporciona aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação. Conforme disposto no artigo 21 do Decreto nº 5.626/2005, a FVS possui em seu quadro o tradutor e intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos. Esse profissional atua: a) nos processos seletivos para os cursos na FVS; b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da FVS. Para os professores é proporcionado acesso à literatura e informações sobre a especificidade lingüística do aluno surdo. Em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - será inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério e no curso de Fonoaudiologia, caso a FVS venha a oferecer tais cursos. Nos demais cursos, LIBRAS é oferecida como disciplina curricular optativa. A FVS, em conformidade com o Decreto nº 5.626/2005, garante às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos. A FVS coloca à disposição de professores, alunos, funcionários portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o acesso às atividades acadêmicas e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas. 6. LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS Laboratório de Informática A FVS possui 03 (três) laboratórios de informática, instalados em uma área de 120m2, devidamente equipado com ar refrigerado central, iluminação adequada, mobiliário e equipamentos compatíveis com sua função e demanda. Os laboratórios de informática estão equipados com 25 microcomputadores. Todos os equipamentos estão conectados a rede da FVS e, conseqüentemente, com acesso a recursos compartilhados, tais como área de armazenamento, impressoras e conexão à Internet. 122 O laboratório de informática é de uso dos alunos, sendo possível utilizá-lo dentro de seu horário de funcionamento. O acesso é controlado por funcionário da FVS, técnico em informática, que, registra em uma planilha própria os dados de identificação do usuário e o equipamento por ele a ser utilizado. A qualidade dos serviços prestados ao usuário é garantida por uma prestadora de serviços na área da informática, a quem cabe a manutenção e orientação dos serviços de informatização. O laboratório de informática funciona de segunda a sexta-feira, das 08h00m às 22h00m; e aos sábados, das 08h00m às 14h00m. Laboratório de Anatomia e Neuroanatomia Funcional NOME DAS PEÇAS ESQUELETO DESARTICULADO CRÂNIO DIDÁTICO CRÂNIO CLÁSSICO JOELHO FUNCIONAL TORSO MUSCULAR LARINGE LARINGE PULMÃO CORAÇÃO PLACA DIGESTÓRIO PLACA FÍGADO, VESÍCULA E PÂNCREAS SISTEMA URINÁRIO RIM PELVE MASCULINA PELVE FEMININA CABEÇA MÚSCULOS DA FACE CÉREBRO GIGANTE MODELO DE PELE CRÂNIO CLÁSSICO C/ MANDÍBULA ABERTA PULMÃO C/ TRAQUÉIA PULMÃO C/ LARINGE DE PLACA PLACA DIGESTÓRIO RIM DE PLACA SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA LINFÁTICO SISTEMA ESQUELÉTICO SUPER ESQUELETO COLUNA VERTEBRAL COLORIDA MEMBRO INFERIOR DIREITO MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO TORSO MASCULINO E FEMININO C/ DORSO ABERTO MÃO ESTRUTURAL OUVIDO INTERNO REFERÊNCIA A04/1 A20/2 A21 A82/1 VA01 W42503 G21 G15 VD251 K21 VE315 K32 K09 H11 H10 C07 VH409 J13 A22 K20 A10 A13 QUANT. 03 02 02 01 01 01 01 02 04 03 02 01 02 01 01 01 01 02 04 01 02 01 02 01 01 01 01 01 01 01 02 01 01 123 PÉ ESTRUTURAL MUSCULATURA DO BRAÇO DIREITO MODELO DE CABEÇA LUXO CABEÇA COM ARTÉRIA CÉREBRO COM ARTÉRIA OLHO ESTÔMAGO DE PLACA FÍGADO E VESÍCULA SISTEMA REPRODUTOR FEMININO SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO MODELO DENTAL OMBRO FUNCIONAL QUADRIL FUNCIONAL ARTICULAR MÃO FUNCIONAL PÉ FUNCIONAL PLACAS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DIVISÕES CELULAR DE GESSO PLACA SIMULADOR DO PARTO APARELHO DE AR-CONDICIONADO MOCHO CADEIRAS MESA DE MADEIRA – 6 ALUNOS POR MESA QUADRO BRANCO TELEVISÃO DE 29” 02 PARES 02 01 01 01 01 01 01 02 02 01 01 01 01 01 08 18 01 02 36 01 06 01 01 Laboratório de Microscopia DESCRIÇÃO BANCADA PARA MICROSCÓPIOS MICROSCÓPIO BINOCULAR MICROSCÓPIO TRINOCULAR MOCHO QUADRO BRANCO TELEVISÃO DE 29” QUANT. 10 25 01 30 01 01 Laboratório de semiologia e semiotécnica de enfermagem DESCRIÇÃO AMBU C/ MÁSCARA ADULTO AMBU C/ MÁSCARA INFANTIL APARADEIRA DE INOX APARADEIRA DE PLÁSTICO AR CONDICIONADO QUANT. 01 03 01 01 02 124 ARMÁRIO EM AÇO ASPIRADOR AVENTAL AVENTAL DE PVC BACIA DE INOX GRANDE BACIA DE INOX PEQUENA BALANÇA ANTROPOMÉTRICA BALANÇA DE PÉ BALANÇA INF. C/ BANDEJA DE INOX BALDE DE INOX BANDEJA C/ SUPORTE BEBÊ P/ TREINAMENTOS E CUIDADOS BERÇO BICO DE PAPAGAIO DE INOX BICO DE PAPAGAIO DE PLÁSTICO BIOMBO BOLSA P/ GELO BRAÇO P/ INJEÇÃO I.V CABO P/ BISTURI CAMA HOSPITALAR COBERTORES COLAR CERVICAL GRANDE COLAR CERVICAL PEQUENO COLCHÃO DE BERÇO HOSP. COLCHÃO DE CAMA HOSP. COLHERES DE INOX CUBA REDONDA DE INOX MÉD. CUBA REDONDA DE INOX PEQ. CUBA RETANGULAR DE INOX GRANDE CUBA RETANGULAR DE INOX MÉDIA CUBA RETANGULAR DE INOX PEQUENA CUBA RIM DE INOX CUBA RIM DE PLÁSTICO DEPÓSITO DE INOX PEQUENO DEPÓSITO P/ PAPEL DEPÓSITO P/ SABONETE ESCOVA DENTAL ESCOVA DENTAL ESCOVA P/ UNHAS ESCOVA P/ UNHAS ESFIGMOMANÔMETRO ESPÉCULO VAGINAL DE INOX GRANDE ESPÉCULO VAGINAL DE INOX MÉDIO ESPÉCULO VAGINAL DE INOX PEQUENO ESTETOSCÓPIO 02 01 15 03 02 01 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 01 02 02 01 01 01 02 01 01 02 01 02 03 01 01 01 01 01 01 01 01 14 02 03 04 14 125 FACAS DE INOX FRONHAS GARFOS DE INOX INALADOR COMPACT JARRA C/ TAMPA DE INOX LANTERNA CLÍNICA LAVABO DE INOX 180 X 57 LENÇOL LENÇOL DE BERÇO LENÇOL LUVA LIXEIRA MAMADEIRA 70 ML MANEQUIM ADULTO MANUAL DE BIOSSEGURANÇA 02 04 02 01 01 01 01 10 01 04 01 01 01 01 MARTELOS P/ REFLEXOS MESA DE CABECEIRA HOSPITALAR 06 01 MESA DE MADEIRA MESA DE MAYO MESA GINECOLÓGICA OTO-OFTALMOSCOPIO PENTE PENTE PINÇA ADSON C/ DENTE PINÇA CRILE CURVA PINÇA DENTE DE RATO PINÇA DISSECÇÃO PINÇA KELLY RETA PINÇA KOCHER PINÇA PEAN PRATOS DE INOX QUADRO QUADRO C/ AS NORMAS DO LABORATÓRIO QUADRO C/ SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA P/ CONTATOS E ENCAMINHAMENTO RÉGUA ANTROPOMÉTRICA RELÓGIO DE PAREDE RESPIRADOR SIMULADOR GINECOLÓGICO SUPORTE P/ SORO TAPETE TERMÔMETROS COMUNS TERMÔMETROS DIGITAL TESOURA MAYO STILLE CURVA 01 01 01 01 01 01 01 02 01 07 01 01 01 02 01 01 01 01 01 01 01 01 01 04 10 01 126 TOALHA INFANTIL TRAVESSEIROS BANDAGEM TRIANGULAR TAMANHO “M” 02 03 01kit 127