Projeto pedagógico

Transcrição

Projeto pedagógico
TCC - EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA S/C LTDA.
Mantenedora
FACULDADE VALE DO SALGADO - FVS
Mantida
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO - PPC
Curso de Enfermagem
Bacharelado
Profa. Kerma Márcia de Freitas
Coordenadora do Curso
Icó / Ceará
2014
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 4
1. DADOS INSTITUCIONAIS................................................................................................................... 4
1.1 Mantenedora ...................................................................................................................................... 4
1.2 Mantida .............................................................................................................................................. 4
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO........................................................................................... 4
2.1 Denominação ..................................................................................................................................... 4
2.2 Vagas................................................................................................................................................. 5
2.3 Dimensionamento das Turmas .......................................................................................................... 5
2.4 Regime de Matrícula .......................................................................................................................... 5
2.5 Turno de Funcionamento ................................................................................................................... 5
2.6 Duração do Curso .............................................................................................................................. 5
2.7 Base Legal ......................................................................................................................................... 5
2.8 Formas de Acesso ao Curso.............................................................................................................. 6
ORGANIZAÇÃO DO CURSO .................................................................................................................. 8
1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .............................................................................................. 8
1.1 Relevância Social do Curso de Enfermagem..................................................................................... 8
1.1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição.........................................................12
1.1.2 Pirâmide Populacional ...................................................................................................................15
1.1.3 População no Ensino Médio Local .................................................................................................16
1.1.4 Taxa de Escolarização Bruta e Líquida no Ensino Superior ..........................................................17
1.1.5 Metas do PNE e Atendimento na Educação Superior....................................................................17
1.1.6 A Saúde na Região e as Possibilidades de Utilização do Curso da Rede de Serviços Instalada ..19
1.2 Concepção do Curso ........................................................................................................................23
1.3 Objetivos do Curso ...........................................................................................................................24
1.3.1 Geral ..............................................................................................................................................24
1.3.2 Específicos.....................................................................................................................................24
1.4 Perfil Profissional, Competências e Habilidades ...............................................................................25
1.4.1 Perfil do Egresso............................................................................................................................25
1.4.2 Competências e Habilidades Gerais da Área de Saúde ................................................................26
1.4.3 Mercado de Trabalho .....................................................................................................................28
1.5 Organização Curricular – Estrutura Curricular ..................................................................................29
1.6 Matriz Curricular................................................................................................................................34
1.7 Ementas e Bibliografia ......................................................................................................................37
1.8 Regulamento da Oferta dos Componentes Curriculares Optativos...................................................73
1.9 Estágio Supervisionado ....................................................................................................................75
1.10 Trabalho de Conclusão de Curso ...................................................................................................84
1.11 Atividades Complementares ...........................................................................................................88
1.12 Metodologia de Ensino-Aprendizagem ...........................................................................................92
1.13 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem e do Curso ........................................................95
1.13.1 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem .......................................................................95
1.13.2 Avaliação do Curso ......................................................................................................................97
1.14 Incentivo à Investigação Científica e à Extensão ............................................................................98
1.14.1 Investigação Científica .................................................................................................................98
1.14.2 Extensão ......................................................................................................................................99
1.15 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde e o SUS ....................................................99
2
1.16 Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem ........................100
2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO..................................................................................101
2.1 Coordenação do Curso ...................................................................................................................101
2.1.1 Titulação do Coordenador de Curso ............................................................................................102
2.1.2 Regime de Trabalho do Coordenador de Curso ..........................................................................102
2.1.3 Experiência Profissional do Coordenador do Curso ....................................................................102
2.2 Núcleo Docente Estruturante ..........................................................................................................102
2.3 Organização do Controle Acadêmico .............................................................................................103
2.4 Pessoal Técnico e Administrativo ...................................................................................................104
2.5 Atenção aos Discentes ...................................................................................................................104
2.5.1 Apoio Psicopedagógico ao Discente............................................................................................104
2.5.2 Mecanismos de Nivelamento .......................................................................................................104
2.5.3 Atendimento Extraclasse .............................................................................................................105
2.5.4 Organização Estudantil ................................................................................................................105
2.3.5 Acompanhamento dos Egressos .................................................................................................105
CORPO DOCENTE ..............................................................................................................................107
1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL / TITULAÇÃO ACADÊMICA ....................................107
2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO MAGISTÉRIO OU NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL / FORA
DO MAGISTÉRIO .................................................................................................................................113
3. CONDIÇÕES DE TRABALHO ..........................................................................................................113
3.1 Regime de Trabalho .......................................................................................................................113
3.2 Relação Alunos/Disciplina Teórica ou Disciplina Prática ................................................................113
INSTALAÇÕES .....................................................................................................................................113
1. INSTALAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................113
2. BIBLIOTECA .....................................................................................................................................116
2.1 Espaço Físico para Estudos ...........................................................................................................118
2.3 Pessoal Técnico-Administrativo ......................................................................................................118
2.4 Serviços Oferecidos ........................................................................................................................118
2.5 Formas de Atualização e Cronograma de Expansão do Acervo.....................................................119
3. RECURSOS DE INFORMÁTICA DISPONÍVEIS ..............................................................................119
4. RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIO VISUAL.....................................................................120
5. PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A
PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ..............................................................................120
6. LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS.....................................................................................................122
3
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
APRESENTAÇÃO
1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1 Mantenedora
NOME
CNPJ
ENDEREÇO
CEP
MUNICÍPIO
ESTADO
TELEFONE
FAX
TCC - EDUCAÇÃO CIÊNCIA E CULTURA S/C LTDA.
03.338.261/0001-04
Av. Pe. Cícero, 2830 Km02, sala 01
63 041-140
Juazeiro do Norte
Ceará
(88) 2101-1000
(88) 2101-1001
1.2 Mantida
NOME
ENDEREÇO (SEDE)
CEP
MUNICÍPIO
ESTADO
TELEFONE
FAX
E-MAIL
SITE
DIRIGENTE PRINCIPAL
PORTARIA DE
CREDENCIAMENTO
PORTARIA DE
RECREDENCIAMENTO
PORTARIA DE
AUTORIZAÇÃO DO
CURSO DE
ENFERMAGEM
Faculdade Vale do Salgado - FVS
Rua Monsenhor Frota, nº 609 – Centro
63 430-000
Icó
Ceará
(88) 3561-2760
(88) 3561-2760
[email protected]
www.fvs.edu.br
Jaime Romero de Souza
Portaria MEC nº 3.984 de 30/12/2002 (DOU de 31/12/2002)
Portaria MEC nº 917 de 06/07/2012 (DOU de 09/07/2012)
Portaria MEC nº 514, de 7 de abril de 2009 (DOU de 08/04/2009)
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
2.1 Denominação
Curso de Graduação em Enfermagem, modalidade Bacharelado.
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2.2 Vagas
100 vagas anuais.
2.3 Dimensionamento das Turmas
Turmas teóricas de 50 alunos, e nas atividades práticas as turmas possuem as dimensões
recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenadoria de Curso, sempre respeitado o limite
máximo de 25 alunos por turma prática.
2.4 Regime de Matrícula
Semestral.
2.5 Turno de Funcionamento
Matutino.
2.6 Duração do Curso
O Curso de Enfermagem possui 4.000 horas de 60 minutos (hora relógio), a serem
integralizadas no prazo mínimo de 10 (dez) períodos letivos e no máximo de 18 (dezoito) períodos
letivos.
2.7 Base Legal
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS, observados os
preceitos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996), foi concebido com
base na Resolução CNE/CES nº 03/2001, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Graduação em Enfermagem. Considera, também, as recomendações da Associação
Brasileira de Enfermagem (ABEn), elaboradas a partir das discussões ocorridas nos últimos Seminários
Nacionais de Diretrizes para a Educação em Enfermagem (SENADEn); as determinações da Lei do
Exercício Profissional (Lei nº 7.498/1986, Decreto nº 94.406/87) e o Código de Ética (Resolução
COFEn nº 311/2007) do Conselho Federal de Enfermagem (COFEn).
O PPC de Enfermagem atende a Resolução CNE/CES nº 04/2009, que dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em
Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.
Atende ainda ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de
abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e ao Decreto nº
5.296/2004, que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de necessidades especiais; na
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e no Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que estabelecem
as políticas de educação ambiental; na Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que
estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; e na Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio
de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
5
O PPC de Enfermagem está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e
com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da FVS.
2.8 Formas de Acesso ao Curso
O Regimento Geral da Faculdade Vale do Salgado disciplina as formas de acesso ao curso
conforme transcrito a seguir.
Capítulo II - Do Processo Seletivo
Art. 57. O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos
candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a classificá-los
dentro do estrito limite das vagas oferecidas.
Parágrafo Único. As inscrições para processo seletivo são abertas em edital, do
qual constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de
inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os
critérios de classificação e demais informações úteis.
Art. 58. O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas de
escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a
serem avaliados em provas, na forma disciplinada pelo Conselho Superior.
Art. 59. A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem
ultrapassar o limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem os
níveis mínimos estabelecidos pelo Conselho Superior.
§1º. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se
realiza a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar
de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental
completa, dentro dos prazos fixados.
§2º. Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo processo seletivo, ou
nelas poderão ser matriculados portadores de diploma de graduação, conforme
legislação vigente.
Art. 60. Os resultados do processo seletivo serão tornados públicos pela Faculdade
Vale do Salgado, com a divulgação da relação nominal dos classificados, a
respectiva ordem de classificação, bem como do cronograma das chamadas para
matrícula, de acordo com os critérios para preenchimento das vagas constantes do
respectivo edital.
Capítulo III - Da Matrícula
Art. 61. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Faculdade
Vale do Salgado, realiza-se na Secretaria, em prazos estabelecidos no calendário
acadêmico, mediante requerimento instruído com a seguinte documentação:
I - certificado ou diploma de curso do ensino médio, ou equivalente, bem como
cópia do histórico escolar;
II - prova de quitação com o serviço militar e obrigações eleitorais;
III - comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade dos
encargos educacionais;
IV - cédula de identidade;
V - certidão de nascimento ou casamento;
VI - contrato de prestação de serviços educacionais, devidamente assinado pelo
candidato, ou por seu responsável, no caso de menores de 21 (vinte e um) anos.
Parágrafo Único. No caso de diplomado em curso de graduação é exigida a
apresentação do diploma, devidamente registrado, em substituição ao documento
previsto no inciso I.
6
Art. 62. A matrícula é feita por semestre, admitindo-se dependências, observada a
compatibilidade horária.
Art. 63. A matrícula é renovada semestralmente em prazos estabelecidos no
calendário acadêmico.
§1º. Ressalvado o disposto no artigo 64, a não renovação da matrícula implica
abandono do curso e a desvinculação do aluno da Faculdade Vale do Salgado.
§2º. O requerimento da renovação de matrícula é instruído com o comprovante de
pagamento ou isenção da respectiva mensalidade dos encargos educacionais.
Art. 64. É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos
temporariamente os estudos e, considerado o período de integralização curricular,
manter a vinculação do aluno à Faculdade Vale do Salgado e seu direito à
renovação de matrícula.
§1º. O trancamento é concedido, no prazo estabelecido pelo calendário acadêmico,
por tempo expressamente estipulado no ato, que não pode ser superior a 04
(quatro) períodos letivos, incluindo aquele em que foi concedido.
§2º. Não são concedidos trancamentos imediatamente consecutivos que, em seu
conjunto, ultrapassem o tempo previsto no parágrafo anterior, nem trancamentos
sucessivos, não consecutivos, que, em seu conjunto, ultrapassem aquele limite.
§ 3º O trancamento de matrícula não poderá ser negado em virtude de
inadimplência.
Art. 65. Quando da ocorrência de vagas, a Faculdade Vale do Salgado poderá abrir
matrícula nas disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrem
capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo seletivo prévio
normatizado pelo Conselho Superior.
Parágrafo Único. Obtida a aprovação na respectiva disciplina, esta fará parte do
histórico escolar do aluno, podendo ser objeto de aproveitamento, segundo as
disposições deste Regimento.
Capítulo IV - Da Transferência e do Aproveitamento de Estudos
Art. 66. No limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, a Faculdade
Vale do Salgado aceitará a transferência de alunos provenientes de cursos
idênticos ou afins, ministrados por estabelecimento de ensino superior, nacional ou
estrangeiro, na época prevista no calendário acadêmico.
§1º. As transferências ex officio dar-se-ão na forma da lei.
§2º. O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação
constante do artigo 61, os programas das disciplinas cursadas no curso de origem,
além de histórico escolar ou documento equivalente que ateste as disciplinas
cursadas e respectiva carga horária, bem como o desempenho do aluno.
Art. 67. O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem
necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação na instituição de
origem.
§1º. O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas pelo
Colegiado de Curso, ouvido o professor da disciplina e observadas as seguintes e
demais normas da legislação pertinente:
I - as disciplinas de qualquer curso superior, estudadas com aproveitamento em
instituição autorizada, serão automaticamente reconhecidas, sendo atribuído ao
aluno os créditos, as notas, os conceitos e a carga horária obtidos no
estabelecimento de procedência, desde que atendam às determinações legais
referentes à freqüência e compatibilidade de conteúdos;
II - o reconhecimento a que se refere o inciso I deste artigo implica a dispensa de
qualquer adaptação e de suplementação de carga horária;
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III - a verificação, para efeito do disposto no inciso II, esgotar-se-á com a
constatação de que o aluno foi regularmente aprovado nas disciplinas cursadas;
IV - observando o disposto nos incisos anteriores será exigido do aluno transferido,
para integralização do currículo, o cumprimento regular das demais disciplinas e da
carga horária total do curso;
V - o cumprimento da carga horária adicional, em termos globais, será exigido para
efeito de integralização curricular, considerando o total de horas obrigatórias à
expedição do diploma da Faculdade Vale do Salgado.
§2º. Nas disciplinas não cursadas integralmente, a Faculdade Vale do Salgado
poderá exigir adaptação, observados os seguintes princípios gerais:
I - os aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por itens de
programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas, não devem superpor-se à
consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes
ao curso, no contexto da formação cultural e profissional do aluno;
II - adaptação processar-se-á mediante o cumprimento do plano especial do estudo
que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de
aprendizagem do aluno;
III - a adaptação refere-se a estudos feitos em nível de graduação, dela excluindose o processo seletivo e quaisquer atividades desenvolvidas pelo aluno para
ingresso no curso;
IV - não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que
lhes assegure a transferência em qualquer época e independentemente da
existência da vaga, salvo quanto às disciplinas com aproveitamento na forma dos
incisos I e II, do §1º deste artigo;
V - quando a transferência se processar durante o período letivo, de acordo com as
datas determinadas no calendário acadêmico, serão aproveitados créditos, notas,
conceitos e freqüência obtidos pelo aluno na instituição de origem até a data em
que se tenha desligado.
Art. 68. Aplicam-se à matrícula de diplomados e de alunos provenientes de outros
cursos de graduação da Faculdade Vale do Salgado ou de instituições congêneres
as normas referentes à transferência, à exceção do disposto no artigo 66 e no artigo
67, §2º, incisos I e IV.
ORGANIZAÇÃO DO CURSO
1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1.1 Relevância Social do Curso de Enfermagem
A crescente preocupação mundial com a saúde tal como a assunção geral de que a melhoria da
qualidade de vida das pessoas passa obrigatoriamente pela promoção da saúde tem conduzido à
valorização dos serviços prestados neste setor.
Ações fundamentais para melhorar a saúde da população, no seu sentido mais amplo, envolvem
questões como saneamento básico, desenvolvimento de métodos e produtos tecnológicos,
implementação de processos educativos, dentre outros, todos centrados em mecanismos que visem
conservação ambiental e que contribuam efetivamente para a formação integral do ser humano,
8
dirimindo desigualdades. A 12ª Conferência Nacional de Saúde, realizada de 7 a 11 de dezembro de
2003 em Brasília, cujo tema foi “Saúde: um Direito de Todos e Dever do Estado - A Saúde que Temos,
o SUS que Queremos”, reiterou a relevância das questões supracitadas a partir das discussões sobre
os direitos à saúde; a seguridade social no contexto da saúde; a intersetorialidade das ações; o
controle social e gestão participativa; o trabalho na saúde; ciência e tecnologia na saúde dentre outros.
De acordo com o Censo 2010, o Brasil possui 190.732.694 habitantes, demonstrando que em
uma década a população cresceu 12,3%. Nesta mesma crescente está a área da Enfermagem. No
ano de 2011, o Conselho Federal de Enfermagem contabilizou que existiam 1.535.568 Profissionais
de Enfermagem no Brasil, sendo 314.127 Enfermeiros (20,46% do total).
A Organização Mundial para a Saúde (OMS) estabeleceu que o número ideal da existência
de profissionais de enfermagem em proporção à população é de 1 profissional de enfermagem para
cada 1.000 habitantes (1:1000) (OMS, 2006). No Brasil a quantidade enfermeiros por habitante é de
1,88 enfermeiros/1000 habitantes (Análise de dados das inscrições dos profissionais de Enfermagem
existentes nos Conselhos Regionais no ano de 2011 – Comissão de Business Intellingence / Cofen,
2013).
A análise da distribuição regional desses profissionais revela que a Região Nordeste concentra
22,16% dos enfermeiros, conforme se observa na tabela que se segue; sendo 10.483 enfermeiros no
Ceará (Cofen, 2011). Com uma população de 8.452.381 habitantes (IBGE, 2010), o Estado do Ceará
apresenta uma relação de cerca de 1,2 enfermeiros / 1000 habitantes.
INSCRIÇÕES DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM POR CATEGORIA PROFISSIONAL NAS
MACRORREGIÕES, EM 2011
Fonte: Cofen, 2013.
Por outro lado, as Consultas Profissionais (Classificação Brasileira de Ocupações - CBO) do
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES/Datasus demonstram que encontram-se
registrados 7.121 enfermeiros (Família CBO 2235) no Estado do Ceará. Destes, 55 no Município de
Icó e 168 na sua Microrregião de Inserção, denominada Iguatú (0,75 enfermeiros / 1000 habitantes).
ENFERMEIROS NO CEARÁ (2014)
CBO
223505
223510
223565
223520
223525
DESCRIÇÃO
ENFERMEIRO
ENFERMEIRO AUDITOR
ENFERMEIRO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
ENFERMEIRO DE CENTRO CIRÚRGICO
ENFERMEIRO DE TERAPIA INTENSIVA
TOTAL
4.048
43
2.704
28
75
9
223530
2235C3
223535
223540
223545
223550
223555
223560
223570
TOTAL
ENFERMEIRO DO TRABALHO
ENFERMEIRO ESTOMATERAPEUTA
ENFERMEIRO NEFROLOGISTA
ENFERMEIRO NEONATOLOGISTA
ENFERMEIRO OBSTÉTRICO
ENFERMEIRO PSIQUIÁTRICO
ENFERMEIRO PUERICULTOR E PEDIÁTRICO
ENFERMEIRO SANITARISTA
PERFUSIONISTA
Fonte: CNES/Datasus/2014.
20
3
10
1
102
32
2
45
8
7.121
ENFERMEIROS EM ICÓ (2014)
CBO
DESCRIÇÃO
223505 ENFERMEIRO
223565 ENFERMEIRO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
223545 ENFERMEIRO OBSTÉTRICO
TOTAL
Fonte: CNES/Datasus/2014.
TOTAL
33
21
1
55
ENFERMEIROS NA MICRORREGIÃO IGUATU – CBO 2235/ENFERMEIRO (2014)
TOTAL
Fonte: CNES/Datasus/2014.
NOME DO MUNICÍPIO
CEDRO
ICÓ
IGUATU
ORÓS
QUIXELÔ
TOTAL
10
55
66
20
17
168
Por outro lado, e considerando que o Brasil é um País de dimensões continentais, pode-se
afirmar, com razão, que nos grandes centros urbanos a concentração de profissionais da área de
saúde, notadamente médicos e enfermeiros, é extremamente alta. Entretanto, isto não resolve o
problema de possibilitar acesso a um bom serviço de atendimento à saúde por profissionais bem
formados e capacitados, principalmente àquela parcela da população brasileira mais carente e que
habita, exatamente, as regiões mais distantes dos grandes centros populacionais.
É notório que houve uma significativa melhoria, pelo menos no que se refere ao atendimento
primário em saúde, com a implementação de programas governamentais que têm como princípio a
universalização e a eqüidade do acesso aos serviços previstos na Constituição Federal de 1988. O
Programa de Saúde da Família (PSF), por exemplo, está conseguindo, de certa forma, minimizar as
disparidades regionais e entre os grupos sociais em relação ao acesso à saúde. Mas, mesmo assim,
persistem entraves que ora impossibilitam, ora encarecem um atendimento de melhor qualidade. Em
termos objetivos, a possibilidade de ter acesso aos cuidados em saúde ainda representa um avanço
muito tímido em relação ao que se poderia esperar de uma sociedade como a brasileira.
10
Estimativas feitas a partir da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do
Trabalho e Emprego, indicavam, na década passada, a existência de aproximadamente 2,6 milhões
de vínculos formais de emprego em estabelecimentos direta ou indiretamente vinculados à economia
da saúde, dos quais 1,7 milhões correspondem a postos de trabalho assalariados em
estabelecimentos do núcleo do setor (atividades de atenção à saúde das pessoas como hospitais e
clínicas e serviços de apoio diagnósticos e terapêuticos).
As atividades da malha da saúde (ou do macro-setor saúde) estariam gerando, portanto,
mais de 10% do emprego formal urbano. Isolando-se da análise os estabelecimentos e empregos nos
serviços de saúde do setor público, observa-se que os maiores empregadores correspondem aos
estabelecimentos hospitalares. As atividades assistenciais de saúde sem regime de internação
(clínicas médicas, odontológicas, de enfermagem e demais profissionais de saúde, inclusive
estabelecimentos terapêuticos alternativos) respondem por cerca de 10% do emprego formal e as
atividades de comercialização de produtos farmacêuticos e insumos (farmácias, drogarias etc.) por
outros 10% do emprego formal. Relativamente ao mercado de trabalho em enfermagem, ainda de
acordo com a RAIS, o Brasil ostentava 84.159 de vínculos de enfermeiros em 2003, sendo que,
destes, 56,9% estavam na região sudeste. Os vínculos de enfermeiro como servidor público
representavam 44,7% e os trabalhadores vinculados à pessoa jurídica 54%. Os dados referentes à
demanda mostram um crescimento de postos de trabalho de enfermeiros no decorrer dos últimos
anos. As políticas públicas de saúde tiveram papel central neste incremento (principalmente via
Programa de Saúde da Família - PSF).
O PSF constitui-se em estratégia de fortalecimento da Atenção Básica no âmbito do SUS,
cujos princípios, pautados nos valores da solidariedade e da cidadania, atendem ao preceito
constitucional de saúde como direito de todos e dever do Estado. Representa uma das intervenções
de maior visibilidade e impacto no campo das políticas de saúde implementadas no Brasil, a partir da
segunda metade da década de 1990. Os enfermeiros ocupam cerca de 70% dos cargos de
coordenador do programa nos municípios que possuem coordenação específica para o PSF. A
maioria dos enfermeiros que atuam no PSF está na faixa etária de 30 a 49 anos (58,69%) e 90,91%
são mulheres.
Pode-se afirmar que os enfermeiros são os principais agentes envolvidos no processo de
supervisão do trabalho dos auxiliares e técnicos em enfermagem, nos serviços de saúde e no
processo de ensino-aprendizagem nas instituições formadoras de recursos humanos, onde exercem
um papel de liderança indiscutível.
As estatísticas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) também apontam que, no Brasil,
aproximadamente 80% do pessoal de Enfermagem não possui formação profissional de nível superior.
Esta realidade acarreta riscos para a população e a desvalorização da profissão e do profissional de
Enfermagem.
Uma vez que a formação profissional melhora o desempenho profissional e a qualidade dos
serviços, o Ministério de Saúde tem incentivado os esforços para transformação desta realidade.
A oferta do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS, único curso na área ofertado na
Microrregião de inserção da IES, representa um importante compromisso com a saúde da população
municipal e regional, contribuindo para atenção qualificada à saúde loco regional.
No Brasil há a oferta de vagas para o Curso de Enfermagem, na modalidade a distância.
Entretanto, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), por meio de uma Minuta de Recomendação
11
enviada ao Ministério da Educação, em 21 de setembro de 2012, recomenda que os Cursos de
Graduação em Enfermagem, na modalidade a distância, em funcionamento não sejam reconhecidos.
Cabe destacar que o Município de Icó e a Microrregião Iguatu possuem infraestrutura de saúde
capaz de absorver os egressos do Curso de Graduação em Enfermagem, assim como proporcionar
importantes experiências de prática profissional aos alunos.
1.1.1 Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição
A Faculdade Vale do Salgado está localizada na Região Centro-Sul do Estado do Ceará, no
Município de Icó.
De acordo com a divisão territorial realizada pelo IBGE (2008) e adotada pelo Instituto de
Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), Icó localiza-se na Microrregião Iguatu.
MESORREGIÃO GEOGRÁFICA
MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA
Mesorregião Centro-Sul Cearense
Microrregião Iguatu
Fonte: IBGE/IPECE.
MUNICÍPIOS
Cedro
Icó
Iguatu
Orós
Quixelô
A Microrregião Iguatu é uma das microrregiões do estado brasileiro do Ceará pertencente à
Mesorregião Centro-Sul Cearense. Possui uma área total de 4.762,797 km². Sua população foi
informada em 2010 pelo IBGE em 222.876 habitantes e está dividida em cinco municípios, conforme
quadro a seguir:
POPULAÇÃO - MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DO IGUATU / 2010
MUNICÍPIOS
POPULAÇÃO TOTAL ESTIMADA
Cedro
24.527 habitantes
Icó
65.456 habitantes
Iguatu
96.495 habitantes
Orós
21.398 habitantes
Quixelô
15.000 habitantes
Fonte: IBGE, 2013.
Icó possui, ainda, dois outros municípios limítrofes, que não fazem parte da Microrregião
Iguatu: Umari e Lavras da Mangabeira. A região, com aproximadamente 600 mil habitantes, faz parte
do sertão cearense.
Na Microrregião, o Município de Iguatu exerce papel de centro regional de comércio e serviços,
oferecendo apoio para mais de 10 municípios da região onde se localiza. A economia é baseada na
agricultura: algodão herbáceo e arbóreo, arroz, banana, feijão, milho; pecuária: bovino, suíno e avícola.
Além de diversas olarias, base econômica mais antiga, ainda encontram-se 70 indústrias: uma
de mecânica, 05 metalúrgicas, 04 de madeiras, uma de borracha, uma química, 02 diversas, 10 do
mobiliário, uma de couro e peles e produtos similares, 03 editorial e gráficas, 08 de produtos minerais
não metálicos, 05 de serviços de construção, 31 de produtos alimentares, 05 de vestuário, calçados e
artigos de tecidos, couro e peles.
12
O turismo de eventos tem sido incentivado na cidade, com realizações de grande porte, como
'Iguatu Natal de Luz', 'Iguatu Cidade da Criança' e conferências de entidades classistas, como a
'Convenção Anual do CDL'. Esses eventos vêm se somar à Expoiguatu (exposição agropecuária) e à
Fenercsul (feira de negócios), que são importantes encontros setoriais realizados na cidade.
A cidade do Icó foi a terceira vila instalada no Ceará e possui um sítio arquitetônico datado do
século XVIII.
O topônimo "Icó" pode ser uma alusão a uma palavra da língua tapuia, onde i (água) + kó
(roça), tornando "água ou rio da roça"; uma das tribos que habitavam às margens do Rio Salgado,
denominada ikó; ou a uma planta que poderia ter existido na região, o icozeiro, da família das
caparidáceas (Capparis yco), cujo fruto é o icó.
A colonização das terras de Icó data do final do século XVII e início do século XVIII. Os
primeiros colonizadores da cidade eram conhecidos como "os homens do (Rio) São Francisco", que
faziam parte de uma das frentes de ocupação do território cearense, a do "sertão-de-dentro", dominada
pelos baianos, que serviu para tentar ocupar todo o interior cearense.
A entrada de Bartolomeu Nabo de Correia e mais 40 homens, chegou em 1683 e deu início à
povoação conhecida como "Arraial Novo dos Icós", a sua primeira fase. Numa segunda fase, famílias
se instalaram através das sesmarias e assim surgiram dois povoados às margens do Rio Salgado: o
"Icó de Baixo" e o "Icó de Cima". Ambos, povoados dominados pelos membros das famílias Fonseca e
Monte, respectivamente. Devido às constantes inundações, o povoado que prevaleceu foi o "Icó de
Cima".Tanto na fase de descobrimento quanto na de assentamento, os conflitos com os indígenas
foram constantes, até que a Igreja Católica interveio e conseguiu um tipo de pacificação.
A povoação foi elevada a vila em 1738, a terceira vila do Ceará, logo após Aquiraz e Fortaleza.
Em 1842, obteve a categoria de cidade. Devido a sua importância econômica, Icó foi uma das cidades
que tiveram projetos urbanísticos planejados na corte, Lisboa.
Com a intensificação e o sucesso da indústria de carne-seca e do charque no Ceará, Icó
destacou-se durante esta áurea época como um dos três centros comerciais e de serviços do estado,
juntamente com Sobral e Aracati, devido a abundância de água, localização estratégica na rota das
boiadas. A "Estrada Geral do Jaguaribe" escoava as boiadas entre as fazendas de gado do Sertão do
Cariri ao porto e centro de salgagem da carne salgada de Aracati. A "Estrada das Boiadas" ou "Estrada
dos Inhamuns" escoava o gado e os produtos entre a Paraíba e o Piauí.
A partir do século XIX, com o final do Ciclo da Carne do Ceará, as plantações de algodão e
café foram implantadas. Já na segunda metade deste a iluminação pública foi instalada. Mesmo assim,
Icó enfrentou um processo de degradamento político e econômico devido ao crescimento da
importância política do Crato e depois com a expansão da Estrada de Ferro de Baturité até a cidade do
Crato em 1910, o que favoreceu o comércio de Iguatu.
Na primeira metade do século XX, Icó volta a ter importância devido ao projeto de combate às
secas com o Açude Lima Campos e a BR-116.
O sítio arquitetônico de Icó, que faz parte do Patrimônio Histórico Nacional, é formado pelo
perímetro urbano planejado pela Metrópole, na primeira metade do século XVII. Um projeto urbanístico
com: ruas bem traçadas e retas (delimitando quadras relativamentes uniformes), praças bastante
amplas, prédios públicos. O sítio nuclear situa-se entre as atuais ruas: 7 de Setembro, Ilídio Sampaio e
Benjamin Constant, fechando-se ao lado leste com a praça principal. Engloba:
13
•
Teatro da Ribeira dos Icós: datado de 1860, obra do arquiteto Henrique Théberge, filho do
médico e historiador que financiou esta obra neoclássica, Pedro Théberge. É o mais antigo
teatro do Estado do Ceará.É formado de dois pavimentos, no térreo encontram-se três
galerias; no primeiro andar encontram-se camarotes superiores.
•
Casa de Câmara e Cadeia: datada da segunda metade do século XVIII, foi uma das mais
seguras cadeias de sua época. Seus portões são verdadeiras fortalezas. As celas possuem um
dos mais perfeitos esquemas de segurança, com paredes que possuem uma espessura é de
um metro e meio, as chaves das celas são únicas e pesam aproximadamente meio quilo cada
uma. No seu interior encontra-se a capela penitenciária com a imagem de São Domingos
(protetor dos presidiários). O prédio compõe-se de dois pavimentos. No andar superior
funcionou a Câmara e no térreo funcionou a Cadeia Pública. Atualmente está inativa e passará
pelas últimas reformas de restauração.
•
Igreja de Nossa Senhora da Expectação: Igreja em estilo barroco. Ao lado da igreja encontrase o cemitério centenário.
A maior concentração populacional encontra-se na zona rural. A sede do município dispõe de
abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, serviço telefônico, agência de correios e
telégrafos, serviço bancário, hospitais, hotéis, escolas de educação básica e a Faculdade Vale do
Salgado (FVS).
A partir de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, o acesso ao município, pode ser feito por via
terrestre através da rodovia BR-116. As demais vilas, lugarejos, sítios e fazendas são acessíveis (com
franco acesso durante todo o ano) através de estradas estaduais, asfaltadas ou carroçáveis.
A economia local é baseada na agricultura: algodão arbóreo e herbáceo, banana, milho, feijão,
mandioca, cana-de-açúcar, castanha de caju e frutas diversas; pecuária: bovino, avícola, ovino, caprino
e suíno. Ainda existem vinte e nove indústrias: quatro de perfumaria, sabão e velas, uma de química,
dez de produtos alimentares, três de madeira, quatro de produtos minerais não metálicos, seis de
serviços de construção, uma de vestuário, calçados e artigos de tecidos de couro e peles.
O extrativismo vegetal também é presente na fabricação de carvão vegetal, extração de
madeiras diversas para lenha e construção de cercas. As atividades da extração da oiticica e carnaúba
é amplamente explorada. A confecção de artesanato de redes, chapéus-de-palha e bordados destacase também como fonte de renda. A extração de rocha para cantaria, brita e usos diversos na
construção civil é uma das atividades de mineração. A piscicultura é desenvolvida nos açudes locais,
principalmente no açude Lima Campos.
O turismo também é uma das fontes de renda, devido a belezas naturais, como o rio Salgado e
em destaque pelo sítio histórico barroco oriundo do ciclo do charque e carne-seca, época de que esta
cidade foi entreposto entre as capitais e o interior do Nordeste.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Icó é 0,606, em 2010. O município
está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Entre 2000 e 2010,
a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,254), seguida
por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos
foi Educação (com crescimento de 0,175), seguida por Renda e por Longevidade (Fonte: Pnud, 2013).
14
1.1.2 Pirâmide Populacional
A pirâmide populacional de Icó, segundo sexo e idade, apesar de apresentar pequeno
estreitamento de sua base, ainda possui ápice estreito e estrutura bastante jovem. Demonstra a
necessidade de investimentos regionais em educação, formação profissional e saúde.
Segue pirâmide populacional do Município de Icó.
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR SEXO, SEGUNDO OS GRUPOS DE IDADE
ICÓ (CE) – 2010
GRUPOS DE IDADE
HOMENS
MULHERES
TOTAL
QUANTIDADE
PERCENTUAL
PERCENTUAL
QUANTIDADE
Mais de 100 anos
2
0,00%
0,00%
5
7
95 a 99 anos
15
0,00%
0,00%
27
42
90 a 94 anos
70
0,10%
0,10%
72
142
85 a 89 anos
196
0,30%
0,30%
208
404
80 a 84 anos
360
0,50%
0,60%
420
780
75 a 79 anos
452
0,70%
0,80%
515
967
70 a 74 anos
717
1,10%
1,30%
839
1.556
65 a 69 anos
854
1,30%
1,60%
1.021
1.875
60 a 64 anos
1.061
1,60%
1,80%
1.187
2.248
55 a 59 anos
1.259
1,90%
2,20%
1.444
2.703
50 a 54 anos
1.370
2,10%
2,50%
1.622
2.992
45 a 49 anos
1.824
2,80%
3,00%
1.968
3.792
40 a 44 anos
1.890
2,90%
3,20%
2.076
3.966
35 a 39 anos
2.076
3,20%
3,40%
2.253
4.329
30 a 34 anos
2.235
3,40%
3,60%
2.345
4.580
15
25 a 29 anos
2.517
3,80%
4,10%
2.679
5.196
20 a 24 anos
2.907
4,40%
4,70%
3.068
5.975
15 a 19 anos
3.359
5,10%
5,10%
3.321
6.680
10 a 14 anos
3.344
5,10%
4,90%
3.214
6.558
5 a 9 anos
2.778
4,20%
4,30%
2.805
5.583
0 a 4 anos
2.595
4,00%
3,80%
2.486
5.081
TOTAL
31881
48,50%
51,30%
33.575
65.456
Fonte: IBGE, Censo 2010.
1.1.3 População no Ensino Médio Local
De acordo com o INEP (2013), existem aproximadamente 10.970 alunos matriculados no
ensino médio, na educação profissional e na educação de jovens e adultos na Microrregião Iguatu,
conforme pode ser observado no quadro a seguir:
MUNICÍPIOS
Cedro
Icó
Iguatu
Orós
Quixelô
TOTAL
ALUNOS MATRICULADOS NO ENSINO MÉDIO,
SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO IGUATU / 2013
NÚMERO DE
NÚMERO DE ALUNOS –
NÚMERO DE ALUNOS –
ALUNOS NO
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ENSINO MÉDIO
(TÉCNICO)
ADULTOS
1.266
167
111
2.166
0
508
4.070
648
466
689
0
113
616
0
150
8.807
815
1.348
Fonte: INEP (2013) / Censo Escolar.
A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino foi claramente planejada nas
metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 10.172/2001, sendo evidenciada no
Estado do Ceará.
As desigualdades das taxas de crescimento econômico, da oferta de empregos, somadas a
indisponibilidade de serviços públicos, de políticas sociais e de instituições de ensino superior tornaram
a microrregião de Iguatu área propensa à evasão populacional. Mas graças aos esforços da
administração pública regional e a iniciativas de empresas como as da TCC – Educação Ciência e
Cultura S/C Ltda., mantenedora da Faculdade Vale do Salgado, nos últimos anos o movimento
tradicional de emigração tem reduzido ou até invertido na região. A população regional não pode e não
quer mais ser dependente de IES situadas na capital Fortaleza ou na Região do Cariri para dar
continuidade aos seus estudos. Reclamam à inserção de sua comunidade no mundo da Educação e do
Trabalho.
Assim, o ingresso na educação superior assume para o jovem da região de inserção da IES
um caráter de tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o
ensino médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho.
Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a democratização do
acesso à educação superior foram também algumas das metas estipuladas pelo PNE. Tais metas
16
estão associadas a programas governamentais como o Programa Universidade para Todos, que
oferece bolsas de estudo em instituições privadas de educação superior a alunos de baixa-renda,
egressos do ensino médio de escolas públicas. A Faculdade Vale do Salgado aderiu ao Programa
Universidade para Todos, viabilizando mais um mecanismo de inserção e manutenção de alunos de
baixa renda sem diploma de nível superior.
Na região de inserção da Faculdade Vale do Salgado o ensino médio apresentou crescimento
nas últimas décadas, o que pode ser associado à melhoria do ensino fundamental, à ampliação do
acesso ao ensino médio e a uma maior demanda pela educação superior.
O número de estudantes matriculados no ensino médio e técnico local é bastante significativo,
o que confirma a existência de uma demanda potencial por formação superior na região.
1.1.4 Taxa de Escolarização Bruta e Líquida no Ensino Superior
A taxa de escolarização líquida e a taxa de escolarização bruta, calculadas para o Município de
Icó demonstram claramente as deficiências do setor de ensino superior em relação aos jovens que
residem na região.
TAXAS DE ESCOLARIDADE BRUTA E LÍQUIDA ENSINO SUPERIOR
Estimativa em 2010
Ensino Superior 2010
MUNICÍPIO
População
População na
Faixa Etária de
18 a 24 anos
Total de
Matrículas
Estimativa de
Matrículas de
18 a 24 anos
Taxa Bruta de
Escolarização
Taxa Líquida de
Escolarização
Icó - CE
TOTAL
65.456
65.456
9.294
9.294
675
675
189
189
7,26
7,26
2,03
2,03
Fonte: IBGE / INEP
Icó teve, no ano de 2010, uma taxa de escolarização líquida estimada em 2,03%. A taxa de
escolarização bruta, que mede, percentualmente, o total de matrículas no ensino superior em relação à
população na faixa etária teoricamente adequada para frequentar esse nível de ensino, foi estimada,
para o ano de 2010 no Município de Icó, em 7,26%.
Uma das metas do PNE, aprovado pela Lei nº 10.172/2001, era a oferta da educação superior
para, pelo menos, 30% da faixa etária de 18 a 24 anos até janeiro de 2011. No projeto de lei do novo
Plano Nacional de Educação (PNE) a meta é mais ambiciosa: elevar a taxa bruta de matrícula na
educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a
qualidade da oferta.
1.1.5 Metas do PNE e Atendimento na Educação Superior
O Projeto de Lei do PNE para o decênio 2011/2020 encontra–se tramitando no Congresso
Nacional. A oferta do Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade Vale do Salgado está em
consonância com as seguintes diretrizes e metas do Projeto de Lei do PNE:
Diretrizes:
• Melhoria da qualidade do ensino;
• Formação para o trabalho;
• Promoção humanística, científica e tecnológica do País.
Metas:
17
•
Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa
líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.
Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do
Salgado está alinhado com os objetivos e as metas do Plano Nacional de Educação (Lei nº
10.172/2001) e com projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE), no que tange aos
seguintes aspectos:
•
Aumentar a oferta de vagas no ensino superior no Município, contribuindo para
elevação da taxa bruta de matriculas nesse nível de ensino, que está distante da meta
estabelecida no projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE);
•
Aumentar a oferta de vagas no ensino superior para estudantes na faixa etária de 18 a
24 anos, residentes no Município, contribuindo para elevação da taxa líquida de
matrículas nesse nível de ensino, que está distante da meta preconizada no PNE para
janeiro de 2011, assim como da meta estabelecida no projeto de lei do novo Plano
Nacional de Educação (PNE);
•
Contribuir para a redução das desigualdades regionais na oferta de educação superior;
•
Interiorizar e diversificar, regionalmente, o sistema de ensino superior, mediante a
oferta um curso de grande importância, que visa a contribuir para o desenvolvimento
da região, promovendo a inclusão social e contribuindo para o fortalecimento da
cidadania;
•
Assegurar a necessária flexibilidade e diversidade nos programas de estudos
oferecidos pela Faculdade Vale do Salgado de forma a melhor atender às
necessidades diferenciais e às peculiaridades regionais;
•
Facilitar a inclusão na educação superior, através de programas de compensação de
deficiências de formação anterior, permitindo–lhes, desta forma, competir em
igualdade de condições com os demais estudantes;
•
Institucionalizar um sistema de avaliação interna e externa, que promova a melhoria da
qualidade do ensino, da extensão e da gestão acadêmica.
A Microrregião Iguatu possui 04 (quatro) instituições de ensino superior que ofertam cursos
presenciais, incluindo a Faculdade Vale do Salgado. Em Icó funciona um campus da Universidade
Federal do Cariri – UFCA, que oferta o curso de bacharelado em História – recentemente autorizado.
Em Cedro, funciona um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará –
IFCE, que oferta o curso de licenciatura em Matemática e o curso superior de tecnologia em
Mecatrônica Industrial. No município de Iguatu há outro campus do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, que oferta o Curso Superior de Tecnologia em Irrigação e
Drenagem, licenciatura em Química e bacharelado em Serviço Social; e um campus da Universidade
Estadual do Ceará – UECE, com oferta de cursos de licenciatura (Ciências Biológicas, Física, Letras –
Inglês, Letras – Português, Matemática, Pedagogia).
Assim, em toda a microrregião a Universidade Federal do Cariri – UFCA. o Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE e a Universidade Estadual do Ceará – UECE
representam a categoria pública no ensino superior presencial. Na microrregião a Faculdade Vale do
Salgado, mantidas pela TCC – Educação Ciência e Cultura S/C Ltda., é a única IES privada que cria
oportunidades de formação de recursos humanos em cursos na modalidade presencial; contribuindo
para a geração de trabalho e renda, para a produção de mecanismos para melhorar a qualidade e a
18
competitividade do setor produtivo, com o empreendedorismo, e com o trabalho autônomo, ofertando
cursos de bacharelado.
Outras cinco instituições de ensino superior ofertam cursos na modalidade a distância na
Microrregião, nos municípios de Iguatu e Quixelô: a Universidade Anhanguera – UNIDERP, a
Universidade do Tocantins – UNITINS, a Universidade de Salvador – UNIFACS, a Faculdade de
Tecnologia Internacional – FATEC Internacional,e a Faculdade Internacional de Curitiba – Facinter.
De acordo com os dados disponibilizados pelo e-MEC (2014), o quadro a seguir apresenta as
instituições de ensino superior de Icó (modalidade presencial).
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO MUNICÍPIO DE ICÓ/CEARÁ
Instituições de Ensino Superior
Cursos de Graduação
Administração
Ciências Contábeis
Enfermagem
Faculdade Vale do Salgado
Serviço Social
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Psicologia
Fisioterapia
Universidade Federal do Cariri – UFCA
História
A Faculdade Vale do Salgado é a única instituição de ensino superior que oferta o Curso de
Enfermagem, na modalidade presencial, em toda a Microrregião Iguatu, oferecendo 100 vagas totais
anuais.
O Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado deverá suprir, ao longo do tempo, o
mercado de trabalho na área, com profissionais competentes, para melhor atender às demandas
institucionais e sociais. Considerando as grandes possibilidades de desenvolvimento econômico e
presença de contingente expressivo de jovens no município, a ampliação das possibilidades de
qualificação profissional torna-se uma tarefa prioritária para a Região.
1.1.6 A Saúde na Região e as Possibilidades de Utilização do Curso da Rede de Serviços
Instalada
O Curso de Graduação em Enfermagem da FVS apresenta-se de acordo com as necessidades
sociais da Região. Permite a interiorização e a fixação de profissionais, incluindo compromisso com a
educação permanente dos docentes e dos profissionais dos serviços de saúde em coerência com a
construção do SUS.
Os indicadores de saúde da população icóense e cearense permitem concluir que a região
possui sérios problemas no que diz respeito à qualidade de vida da população e a efetividade das
políticas públicas no setor saúde.
19
PRINCIPAIS INDICADORES MUNICIPAIS DE SAÚDE: ICÓ E CEARÁ – 2012
Fonte: Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará – Perfil Básico Municipal, 2013.
ATENÇÃO BÁSICA – SAÚDE DA FAMÍLIA
ESTADO DO CEARÁ (DEZEMBRO/2013)
AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (ACS)
Nº de
Municípios
com ACS
184
Teto
Credenciados
pelo Ministério
da Saúde
Cadastrados
no Sistema
21.510
16.086
14.768
Implantados
Estimativa
da
População
coberta
Proporção de
cobertura
populacional
estimada
14.438
7.051.842
81,94
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)
Nº de
Municípios
com eSF
184
Estimativa
Credenciadas
Proporção de
Cadastradas
da
Teto pelo Ministério
Implantados
cobertura populacional
no Sistema
População
da Saúde
estimada
coberta
4.297
2.289
2.055
2.016
Fonte: MS, 2014 (http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php)
6.322.367
73,46
20
LEITOS HOSPITALARES
ESTADO DO CEARÁ
DESCRIÇÃO
TOTAL CLÍNICO/CIRÚRGICO
TOTAL GERAL MENOS COMPLEMENTAR
Fonte: DATASUS / CNES, 2014.
EXISTENTE
11.084
18.475
SUS
8.437
14.507
NÃO SUS
2.647
3.968
A seguir apresentam-se as possibilidades de utilização pelo curso da rede de serviços
(estabelecimentos de saúde) instalada no Estado do Ceará, no Município de Icó e na Microrregião
Iguatú.
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
ESTADO DO CEARÁ (2014)
DESCRIÇÃO
POSTO DE SAÚDE
CENTRO DE SAÚDE/UNIDADE BÁSICA
POLICLÍNICA
HOSPITAL GERAL
HOSPITAL ESPECIALIZADO
UNIDADE MISTA
PRONTO SOCORRO GERAL
PRONTO SOCORRO ESPECIALIZADO
CONSULTÓRIO ISOLADO
CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE
UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO)
UNIDADE MÓVEL TERRESTRE
UNIDADE MÓVEL DE NIVEL PRE-HOSPITALAR NA ÁREA DE URGÊNCIA
FARMÁCIA
UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
COOPERATIVA
CENTRO DE PARTO NORMAL - ISOLADO
HOSPITAL/DIA - ISOLADO
CENTRAL DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE
LABORATÓRIO CENTRAL DE SAÚDE PUBLICA LACEN
SECRETARIA DE SAÚDE
CENTRO DE ATENÇÃO HEMOTERAPIA E OU HEMATOLÓGICA
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
CENTRO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA
UNIDADE DE ATENÇÃO A SAÚDE INDÍGENA
TOTAL
481
1786
88
221
56
37
1
12
4230
1524
342
14
84
77
85
22
1
15
32
6
208
7
138
77
14
21
PRONTO ATENDIMENTO
POLO ACADEMIA DA SAÚDE
TELESSAUDE
CENTRAL DE REGULAÇÃO MEDICA DAS URGÊNCIAS
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR ISOLADO (HOME CARE)
LABORATÓRIO DE SAÚDE PUBLICA
CENTRAL DE REGULAÇÃO DO ACESSO
TOTAL
Fonte: CNES/Datasus, 2014.
28
36
1
4
2
3
24
9656
MUNICÍPIO DE ICÓ - 2014
DESCRIÇÃO
POSTO DE SAÚDE
CENTRO DE SAÚDE/UNIDADE BÁSICA
POLICLÍNICA
HOSPITAL GERAL
CONSULTÓRIO ISOLADO
CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE
UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO)
UNIDADE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE SAÚDE
CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
CENTRO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA
TOTAL
Fonte: CNES/Datasus, 2014.
TOTAL
2
21
1
2
8
8
2
1
2
3
2
52
MICRORREGIÃO IGUATU – TOTAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE / MUNICÍPIO (2014)
TOTAL
Fonte: CNES/Datasus/2014.
NOME DO MUNICÍPIO
CEDRO
ICÓ
IGUATU
ORÓS
QUIXELÔ
TOTAL
30
52
108
30
15
235
Conforme se verifica, no Ceará existe uma rede de serviços de saúde instalada capaz de ser
utilizada pelo Curso de Graduação em Enfermagem. Para tanto, a FVS providenciou a celebração de
convênios com as secretarias municipais e estadual de saúde, garantindo oportunidades de
experiências práticas e realização de estágios nestes locais.
O Curso de Graduação em Enfermagem foi implantado em parceria e com compromissos
assumidos com os gestores, locais e regional, do SUS, havendo intensa preocupação com a
22
promoção do conhecimento sobre a realidade local e regional, seus saberes e práticas e com o pleno
desenvolvimento de responsabilidades entre Instituição, estudantes e profissionais.
1.2 Concepção do Curso
O Curso de Graduação em Enfermagem, observados os preceitos da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996), foi concebido com base na Resolução CNE/CES nº
03/2001, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em
Enfermagem. Considera, também, as recomendações da Associação Brasileira de Enfermagem
(ABEn), elaboradas a partir das discussões ocorridas nos últimos Seminários Nacionais de Diretrizes
para a Educação em Enfermagem (SENADEn); as determinações da Lei do Exercício Profissional (Lei
nº 7.498/1986) e o Código de Ética (Resolução COFEn nº 311/2007) do Conselho Federal de
Enfermagem (COFEn).
O propósito principal do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS é oferecer uma
formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, qualificando o egresso para o exercício de
Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos; sendo este
capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil
epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões bio-psicosociais dos seus determinantes; além de atuar, com senso de responsabilidade social e compromisso
com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano.
Na formação do enfermeiro busca-se atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase
no Sistema Único de Saúde (SUS) e assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e
humanização do atendimento. Nesse sentido, pretende-se qualificar enfermeiros frente aos princípios,
diretrizes e práticas do Sistema Único de Saúde, por meio da compreensão das relações de trabalho
em saúde e sociedade, visando o aprimoramento da dinâmica de gestão, a qualificação dos processos
de cuidar, e a proposição de projetos de intervenção a partir do reconhecimento de diferentes
demandas, sustentados por evidências científicas.
O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS pauta-se nos
seguintes princípios:
• Confluência dos processos de desenvolvimento do pensamento, sentimento e ação;
• Formação baseada na captação e interpretação da realidade, proposição de ações e
intervenção na realidade;
social;
• Sensibilidade às questões emergentes da assistência à saúde, do ensino e do entorno
• Valorização e domínio de um saber baseado no conhecimento já construído e que
contemple o inédito;
• Reconhecimento de que o aprendizado se constitui como um processo dinâmico, apto a
acolher a motivação do sujeito e que contemple o desenvolvimento do próprio estilo profissional;
• Articulação entre o ensino, a pesquisa e os projetos de extensão.
23
Para tanto, o Curso de Graduação em Enfermagem propõe uma ruptura com as concepções
tradicionais do ensino e, fundamentalmente, com as formas acadêmicas desvinculadas da prática real
da profissão do enfermeiro.
A filosofia que sustenta o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Enfermagem está
assentada no desenvolvimento de mecanismos efetivos de interdisciplinaridade e flexibilização
curricular que permitam o desenvolvimento da progressiva autonomia intelectual do aluno, condição
necessária para que o egresso possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício
profissional e de produção do conhecimento.
As linhas de trabalho estão centradas em metodologias ativas e interativas, centradas no
aluno, voltadas para o seu desenvolvimento intelectual e profissional, com ênfase nas 04 (quatro)
aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do conhecimento: “Aprender a conhecer”,
“Aprender a fazer”, “Aprender a viver juntos” e “Aprender a ser”.
1.3 Objetivos do Curso
1.3.1 Geral
O objetivo geral do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS é oferecer uma formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva ao futuro enfermeiro, para que este possa como profissional
qualificado para o exercício de Enfermagem, conhecer e intervir nos problemas/situações de saúdedoença, identificando as dimensões bio-psico-sociais dos seus determinantes; além de atuar, com
senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do
ser humano.
Almeja-se promover no aluno a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional
autônomo e permanente; assim como a formação de um enfermeiro educado para a cidadania e para
participação plena na sociedade.
1.3.2 Específicos
O Curso de Graduação em Enfermagem da FVS tem como objetivos específicos:
• Assegurar a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão/assistência, garantindo um
ensino crítico, reflexivo e criativo, que leve a construção do perfil almejado, estimulando a realização de
experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido, levando em conta
a evolução epistemológica dos modelos explicativos do processo saúde-doença;
• Desenvolver as atividades curriculares, na busca da interdisciplinaridade, tendo como base
de construção do perfil almejado e a integração entre ensino, pesquisa, extensão/assistência;
• Ministrar os conteúdos essenciais previstos na estrutura curricular por meio das atividades
teóricas, práticas, complementares, elaboração de trabalho de conclusão de curso e estágio curricular
supervisionado, de forma integrada e criativa, considerando a realidade sócio-político-cultural nacional
e local;
• Desenvolver as competências e habilidades gerais e específicas necessárias ao exercício
profissional do enfermeiro articuladas aos contextos sócio-político-cultural nacional e local;
24
• Implementar metodologias no processo ensinar-aprender que estimulem o aluno a refletir
sobre a realidade social e aprenda a aprender;
• Utilizar estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver,
visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver
juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação do enfermeiro;
• Promover a articulação das atividades teóricas e práticas desde o início do processo de
formação do enfermeiro, permeando-a de forma integrada e interdisciplinar;
• Favorecer o desenvolvimento de atividades de Enfermagem, de modo integral, nos
diferentes níveis de atenção à saúde do indivíduo, família e dos grupos sociais, assegurando o cuidar
com qualidade;
• Estimular dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as
relações interpessoais;
• Fomentar a valorização das dimensões éticas e humanísticas da profissão, desenvolvendo
no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade;
• Fortalecer o reconhecimento do futuro profissional como agente transformador do processo
de trabalho, procurando contribuir no aperfeiçoamento das dinâmicas institucionais, observando os
princípios éticos e humanísticos;
• Promover a inserção da comunidade acadêmica nas ações de saúde promovidas pelo
Sistema de Saúde.
1.4 Perfil Profissional, Competências e Habilidades
1.4.1 Perfil do Egresso
O egresso do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS pode ser apresentado com um
profissional dotado de formação generalista, humanista, crítica e reflexiva; qualificado para o exercício
de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos; capaz de
conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais prevalentes no perfil
epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões bio-psicosociais dos seus determinantes; e capacitado a atuar, com senso de responsabilidade social e
compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano.
Será um profissional adaptável e com suficiente autonomia intelectual e profissional,
capacitado para continuar a buscar conhecimentos após a graduação e comprometido com as
transformações sociais em qualquer nível de desenvolvimento dos programas de saúde, atendo aos
princípios da universalidade, integralidade, equidade, solidariedade e hierarquização que norteiam o
sistema de saúde vigente no País.
Dessa forma, a formação proporcionada privilegiará um egresso capaz de reconhecer a
natureza humana nas diversas expressões e fases evolutivas; de reconhecer as estruturas e as formas
de organização social; de compreender as políticas sociais, em particular as políticas de saúde e sua
interface com as práticas de Enfermagem; de intervir em Enfermagem, segundo as especificidades dos
sujeitos e dos perfis epidemiológicos do coletivo, em conformidade com os princípios éticos e legais da
profissão; e buscar e utilizar novos conhecimentos para o desenvolvimento da prática profissional.
25
1.4.2 Competências e Habilidades Gerais da Área de Saúde
A formação do enfermeiro, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação em Enfermagem, tem por objetivos dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para
o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
•
Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar
aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível
individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma
integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar
criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os
profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios
da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato
técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;
•
Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na
capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de
trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os
mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas
mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
•
Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a
confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o
público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e
leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e
informação;
•
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar
aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança
envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e
gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
•
Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o
gerenciamento e administração tanto da força de trabalho quanto dos recursos físicos e materiais e de
informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores,
empregadores ou lideranças na equipe de saúde;
•
Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na
sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a
aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das
futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre
os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a
mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a cooperação por meio de redes nacionais e
internacionais.
1.4.3. Competências e Habilidades Específicas da Enfermagem
A formação do enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos
para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas:
26
• Atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas dimensões, em suas
expressões e fases evolutivas;
• Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional;
• Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de
organização social, suas transformações e expressões;
• Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício profissional;
• Compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os perfis
epidemiológicos das populações;
• Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a
integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema;
• Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da mulher,
do adulto e do idoso;
• Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de tomar
decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em
constante mudança;
• Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;
• Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;
• Responder às especificidades regionais de saúde através de intervenções planejadas
estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde, dando atenção integral à
saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades;
• Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem;
saúde.
• Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho multiprofissional em
• Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus
clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social;
• Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação, quanto de
ponta para o cuidar de enfermagem;
• Atuar nos diferentes cenários da prática profissional, considerando os pressupostos dos
modelos clínico e epidemiológico;
• Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus
condicionantes e determinantes;
27
• Intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da
assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de
promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência;
saúde;
• Coordenar o processo de cuidar em enfermagem, considerando contextos e demandas de
• Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades apresentadas
pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade;
• Compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de enfermagem às
diferentes demandas dos usuários;
• Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;
• Gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de ética e de bioética, com
resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os âmbitos de atuação profissional;
• Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação contínua dos
trabalhadores de enfermagem e de saúde;
• Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando a
especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e
adoecimento;
• Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de conhecimento
que objetivem a qualificação da prática profissional;
• Respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;
• Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente desse
processo;
• Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e da
assistência à saúde;
• Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de saúde;
• Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde;
• Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como
enfermeiro;
• Reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e planejamento
em saúde.
1.4.3 Mercado de Trabalho
O campo de atuação profissional da Enfermagem encontra-se estabelecido da Lei nº 7.498, de
25 de junho de 1986. De acordo com o artigo 11 da Lei nº 7.498/1986, o enfermeiro exerce todas as
atividades de Enfermagem, cabendo-lhe:
28
• Privativamente: a) Direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da
instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de Enfermagem; b)
Organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas
empresas prestadoras desses serviços; c) Planejamento, organização, coordenação, execução e
avaliação dos serviços de assistência de Enfermagem; d) Consultoria, auditoria e emissão de parecer
sobre matéria de Enfermagem; e) Consulta de Enfermagem; f) Prescrição da assistência de
Enfermagem; g) Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida; h) Cuidados
de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e
capacidade de tomar decisões imediatas;
• Como integrante da equipe de saúde:
a) Participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde;
b) Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde;
c) Prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina
aprovada pela instituição de saúde;
d) Participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação;
e) Prevenção e controle sistemático de infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em
geral;
f) Prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela durante a
assistência de Enfermagem;
g) Assistência de Enfermagem à gestante, parturiente e puérpera;
h) Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto;
i) Execução do parto sem distocia;
j) Educação visando à melhoria de saúde da população.
O mercado de trabalho para o egresso do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS tem
como característica principal a ampla área de inserção profissional, ante as múltiplas possibilidades de
seu campo de atuação.
A participação dos enfermeiros em todos os níveis de atenção à saúde é fundamental para o
incremento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, essenciais para o
desenvolvimento social e humano da comunidade na qual está inserido.
O Curso de Graduação em Enfermagem da FVS também privilegia uma formação profissional
calcada na preservação da sustentabilidade ambiental, mediante a integração da educação ambiental
às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente.
1.5 Organização Curricular – Estrutura Curricular
A estrutura curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado
contempla as seguintes áreas do conhecimento: Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e
Sociais e Ciências da Enfermagem.
29
Os conteúdos de cada área estão relacionados com todo o processo saúde-doença do
cidadão, da família e da comunidade, integrados à realidade epidemiológica e profissional,
proporcionando a integralidade das ações do cuidar em Enfermagem.
A área de Ciências Biológicas e da Saúde inclui os conteúdos (teóricos e práticos) de base
moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos,
sistemas e aparelhos, aplicados às situações decorrentes do processo saúde-doença no
desenvolvimento da prática assistencial de Enfermagem. Na matriz curricular do Curso de Graduação
em Enfermagem estão previstos os seguintes componentes curriculares: Anatomia Humana; Biologia
Geral, Citologia e Genética; Bioquímica, Fisiologia e Biofísica; Microbiologia, Parasitologia; Imunologia;
Histologia e Embriologia; Patologia.
A área de Ciências Humanas e Sociais inclui os conteúdos referentes às diversas dimensões
da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes sociais, culturais,
comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo, do processo
saúde-doença. Na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem estão previstos os
seguintes componentes curriculares: Bases Psicológicas para o Processo de Cuidar; SócioAntropologia da Saúde e Questões Étnico Raciais; Saúde Ambiental e Educação em Saúde; Ética,
Direitos Humanos e Legislação em Enfermagem.
A área de Ciências da Enfermagem inclui os conteúdos de Enfermagem em Saúde do
Trabalhador e Didática Aplicada à Saúde.
Na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem estão previstos os seguintes
componentes curriculares: História da Enfermagem; Enfermagem em Saúde Coletiva; Informática;
Bioestatística, Epidemiologia; Fundamentos de Farmacologia; Nutrição e Dietética; Semiologia e
Semiotécnica de Enfermagem I e II.
Em Assistência de Enfermagem são abordados os conteúdos (teóricos e práticos) que
compõem a assistência de Enfermagem em nível individual e coletivo prestada à criança, ao
adolescente, ao adulto, à mulher e ao idoso, considerando os determinantes socioculturais,
econômicos e ecológicos do processo saúde-doença, bem como os princípios éticos, legais e
humanísticos inerentes ao cuidado de Enfermagem.
Na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem estão previstos os seguintes
componentes curriculares: Bases Teóricas da Enfermagem; Enfermagem em Saúde Coletiva;
Enfermagem em Saúde Mental; Enfermagem em Saúde do Adulto em situações clínicas e cirúrgicas;
Enfermagem em Saúde do Idoso; Enfermagem em Saúde da Mulher e do Neonatal; Enfermagem em
Saúde da Criança e do Adolescente; Enfermagem em Emergência e UTI;
Em Administração de Enfermagem são abordados os conteúdos (teóricos e práticos) da
administração do processo de trabalho de Enfermagem e da assistência de Enfermagem. Na matriz
curricular do Curso de Graduação em Enfermagem, Administração em Enfermagem na Atenção Básica
e na Rede Hospitalar são os componentes curriculares que contemplam os conteúdos dessa área.
Em Ensino de Enfermagem são abordados os conteúdos os conteúdos pertinentes à
capacitação pedagógica do enfermeiro. Na matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem,
Didática Aplicada à Saúde é o componente curricular que contempla os conteúdos dessa área.
30
Foram previstos, nos 4º, 5º e 8º semestres, componentes curriculares optativos, de livre
escolha pelo aluno entre aqueles de uma lista previamente pela Faculdade Vale do Salgado e que
permite a flexibilização da matriz curricular do curso.
A lista inclui entre outros os seguintes componentes curriculares: oxicologia; Interpretação de
Exames Laboratoriais; Enfermagem em Oncologia; Enfermagem e o Atendimento Domiciliar; LIBRAS –
Língua Brasileira de Sinais. A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - constitui componente curricular
optativo em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.
Deve-se registrar que o estudo das políticas de educação ambiental, em atendimento à Lei nº
9.795, de 27 de abril de 1999, e ao Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, é assegurado pela
inclusão da disciplina “Saúde Ambiental e Educação em Saúde”. E está garantida a integração da
educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. A abordagem
curricular integrada e transversal ocorre mediante temas relacionados com o meio ambiente e a
sustentabilidade socioambiental previstos nos conteúdos dos componentes curriculares constantes do
currículo, destacando-se: História da Enfermagem; Sócio Antropologia da Saúde e Questões Étnico
Raciais; Microbiologia; Ética e Legislação em Enfermagem e Direitos Humanos; Informática;
Parasitologia; Saúde Ambiental e Educação Ambiental; Epidemiologia; Enfermagem em Saúde do
Trabalhador; Didática Aplicada à Saúde; Enfermagem em Saúde Coletiva.
Por outro lado, no desenvolvimento de todos os componentes curriculares do Curso de
Graduação em Enfermagem, os estudos, as investigações científicas e as atividades de extensão
deverão observar os princípios básicos da educação ambiental previstos no artigo 4º da Lei nº 9.795,
de 27 de abril de 1999:
•
O enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
•
A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre
o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
•
O pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e
transdisciplinaridade;
•
A vinculação entre a ética, a educação, o trabalho na área e as práticas sociais;
•
A garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
•
A permanente avaliação crítica do processo educativo;
•
A abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;
•
O reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.
Ademais, em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, na disciplina
“Sócio-Antropologia da Saúde e Questões Étnicos Raciais” são desenvolvidos temas objetivando a
educação das relações étnico-raciais, o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos
afrodescendentes, assim como conteúdos da história e cultura afro-brasileira e indígena. Em
atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012, na disciplina “Ética, Direitos
Humanos e Legislação em Enfermagem” são abordados os temas relacionados à educação em direitos
humanos.
31
Além dos conteúdos teóricos e práticos desenvolvidos ao longo da formação do enfermeiro, a
estrutura curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado reserva
carga horária destinada ao desenvolvimento do Estágio Supervisionado, que será realizado nos dois
últimos semestres do curso, em hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de
serviços de saúde e comunidades.
O Trabalho de Conclusão de Curso, a ser realizado nos 9º e 10º semestres, consiste em uma
pesquisa, relatada sob a forma de monografia na área de Enfermagem, desenvolvida individualmente
pelo aluno, sob orientação docente. É uma atividade de síntese e integração de conhecimento.
O componente curricular “Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico”, ministrado no 2º
semestre do curso, visa fornecer ao aluno o instrumental necessário à percepção científica do
conhecimento que será ministrado ao longo do curso e que culminará com a elaboração da pesquisa
no âmbito do Trabalho de Conclusão de Curso.
Além dos componentes curriculares, está prevista para o Curso de Graduação em Enfermagem
a realização de Atividades Complementares. As Atividades Complementares poderão ser
desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro
ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino do
Curso de Graduação em Enfermagem, que são prioritárias. O aluno deverá desenvolver durante o ciclo
acadêmico uma programação que totalize a carga horária mínima de 200 horas (ou 240 horas-aula) a
serem cumpridas.
Para a implementação e a execução da estrutura curricular, o Coordenador de Curso trabalha
com o Núcleo Docente Estruturante e com o corpo docente do curso, organizando reuniões antes do
início de cada semestre, com o objetivo de discutir os conteúdos abordados em cada componente
curricular, a metodologia de ensino e avaliação. Ao final das reuniões, os professores entregarão os
planos de ensino contendo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo programático, cronograma,
metodologia de ensino e avaliação, bibliografia básica e complementar.
32
1º Semestre
Anatomia
Humana
Biologia Geral,
Citologia e
Genética
2º Semestre
Fisiologia e
Biofísica I
Bioestatística
Desenho Curricular do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado
6º
8º
3º Semestre 4º Semestre 5º Semestre
7º Semestre
Semestre
Semestre
Fisiologia e
Biofísica II
Patologia
Epidemiologia
Parasitologia
Fundamentos de
Farmacologia
Semiologia e
Semiotécnica de
Enfermagem II
Imunologia
Saúde Ambiental e
Educação
Ambiental
Histologia e
Embriologia
Bioquímica
Informática
Produção e
Interpretação
Textual
Microbiologia
História da
Enfermagem
Metodologia da
Pesquisa e do
Trabalho
Científico
Primeiros
Socorros
Bases
Psicológicas para
o Processo de
Cuidar
Bases Teóricas
da Enfermagem
SócioAntropologia da
Saúde e
Questões Étnico
Raciais
Semiologia e
Semiotécnica de
Enfermagem I
Optativa I
Enfermagem em
Saúde do
Trabalhador
Didática Aplicada
à Saúde
9º
Semestre
Enfermagem
em Saúde
Coletiva
Enfermagem em
saúde do adulto
em situações
cirúrgicas
Enfermagem
em Saúde da
Mulher e do
Neonatal
Estágio
Supervisionado
I – Enfoque na
Atenção Básica
Estágio
Supervisionado II Enfoque na
Assistência
Hospitalar
Enfermagem
em Saúde
Mental
Enfermagem em
Saúde do Idoso
Enfermagem
em Saúde da
Criança e do
Adolescente
Tópicos
Especiais em
Enfermagem
TCC II
Enfermagem em
Emergência e
UTI
Optativa III
TCC I
Administração
em
Enfermagem
Rede
Hospitalar
Enfermagem
em saúde do
adulto em
situações
clínicas
Nutrição e
Dietética
Administração em
Enfermagem
Atenção Básica
Optativa II
Ética Direitos
Humanos e
Legislação em
Enfermagem
Ciências Biológicas e da
Saúde
Ciências Humanas e
Sociais
10º Semestre
Ciências da Enfermagem
Disciplinas Optativas
1.6 Matriz Curricular
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
MATRIZ CURRICULAR
Primeiro Semestre
Componente Curricular
Carga Horária Total
Anatomia Humana
100
Biologia Geral, Citologia e Genética
80
Histologia e Embriologia
80
Informática
60
História da Enfermagem
40
Sócio Antropologia da Saúde e Questões étnicos
40
raciais
Total
400
Segundo Semestre
Componente Curricular
Carga Horária Total
Fisiologia e Biofísica I
80
Bioestatística
60
Bioquímica
60
Produção e Interpretação Textual
40
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico
60
Bases Psicológicas para o Processo de Cuidar
60
Total
Componente Curricular
Fisiologia e Biofísica II
Bases Teóricas da Enfermagem
Primeiros Socorros
Microbiologia
Imunologia
Ética, Direitos Humanos e Legislação em
Enfermagem
Parasitologia
Total
360
Terceiro Semestre
Carga Horária Total
80
60
40
60
60
Carga Horária Semanal
05
04
04
03
02
02
20
Carga Horária Semanal
04
03
03
02
03
03
18
Carga Horária Semanal
04
03
02
03
03
40
02
60
400
03
20
Quarto Semestre
Componente Curricular
Carga Horária Total
Patologia
80
Fundamentos de Farmacologia
100
Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem I
120
Saúde Ambiental e Educação Ambiental
40
Optativa I
40
Total
380
Carga Horária Semanal
04
05
06
02
02
19
Quinto Semestre
Componente Curricular
Carga Horária Total
Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem II
120
Epidemiologia
100
Enfermagem em Saúde do Trabalhador
80
Administração em enfermagem na atenção básica
60
Didática Aplicada à Saúde
60
Optativa II
60
Total
480
Carga Horária Semanal
06
05
04
03
03
03
24
Sexto Semestre
Componente Curricular
Carga Horária Total
Enfermagem em Saúde Coletiva
180
Enfermagem em Saúde Mental
100
Administração em Enfermagem da rede hospitalar
60
Enfermagem em Saúde do Adulto em situações
180
clínicas
Total
520
Sétimo Semestre
Componente Curricular
Carga Horária Total
Enfermagem em Saúde do Adulto em situações
180
cirúrgicas
Enfermagem em Saúde do Idoso
100
Enfermagem em Emergência e UTI
100
Nutrição e Dietética
60
Total
440
Carga Horária Semanal
09
05
03
09
26
Carga Horária Semanal
09
05
05
03
22
35
Oitavo Semestre
Componente Curricular
Carga Horária Total
Enfermagem em Saúde da Mulher do Neonatal
200
Enfermagem em Saúde da Criança e do
200
Adolescente
Optativa III
60
Total
460
Nono Semestre
Componente Curricular
Carga Horária Total
Tópicos Especiais em Enfermagem
80
Trabalho de Conclusão de Curso I
40
Estágio Supervisionado I - Enfoque na Atenção
560
Básica
Total
680
Décimo Semestre
Componente Curricular
Carga Horária Total
Estágio Supervisionado II - Enfoque na Assistência
400
Hospitalar
Trabalho de Conclusão de Curso II
40
Total
440
Carga Horária Semanal
10
10
03
23
Carga Horária Semanal
04
02
28
34
Carga Horária Semanal
20
02
22
Quadro Resumo da Carga Horária
Componentes Curriculares
Conteúdos Teórico-Práticos
Estágio Supervisionado
Atividades Complementares
Total
Carga Horária
Hora-Aula
Carga Horária
Hora-Relógio
Percentual
3.600
960
240
4.800
3.000
800
200
4.000
75%
20%
05%
100%
Componentes Curriculares Optativos
Disciplinas
Carga Horária Total
Enfermagem em Oncologia
60
Toxicologia
60
Interpretação de Exames Laboratoriais
40
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
60
Enfermagem e o Atendimento
40
Domiciliar
Carga Horária Semanal
03
03
02
03
02
36
1.7 Ementas e Bibliografia
1º SEMESTRE
ANATOMIA HUMANA
Ementa
Estudo das estruturas do corpo humano agrupadas em formas de sistemas. Orientação anatômica.
Sistema tegumentar. Sistema esquelético. Sistema articular. Sistema muscular. Sistema
cardiovascular. Sistema linfático. Sistema Respiratório. Sistema digestório. Sistema urinário. Sistemas
reprodutores masculino e feminino. Sistema endócrino. Sistema nervoso.
ANATOMIA HUMANA
Bibliografia Básica
DANGELO, José Geraldo; FATINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. São Paulo: Atheneu,
2008.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço e extremidade superior. 22. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. v. 1
SOBOTTA. Atlas de anatomia humana: tronco, vísceras e extremidade inferior. 22. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. v. 2
Bibliografia Complementar
CRESPO, Xavier. Atlas de anatomia e saúde. Curitiba, PR: Bolsa Nacional do Livro, 2007.
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3.
ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011.
JACOB, Sam. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
MCIMINN, R. M. Compêndio de anatomia humana. São Paulo: Manole, 2000.
WOLF-HEIDEGGER, Gerhard; KOPF, Petra Maier. Atlas de anatomia humana. 6. ed. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2006. v. 1
WOLF-HEIDEGGER, Gerhard; KOPF, Petra Maier. Atlas de anatomia humana. 6. ed. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2006. v. 2
BIOLOGIA GERAL, CITOLOGIA E GENÉTICA
Ementa
Introdução à biologia celular. Organização das células procariontes e eucariontes. Macromoléculas.
Métodos de estudo das células. Organizações moleculares e componentes químicos da célula. Núcleo
e organização da cromatina e cromossomos. Estrutura dos ácidos nucléicos e replicação do DNA.
37
Transcrição, processamento do RNA e síntese protéica. Síntese de proteínas. Membrana plasmática e
parede celular. Sistema de endomembranas. Organelas transdutores de energia: mitocôndrias e
cloroplastos. Tradução de sinais. Ciclo celular e Mitose. Meiose. Cromossomos humanos. Cariótipos e
sexo nuclear. Padrões de herança genética. Anomalias cromossômicas humanas. Aspectos
particulares da genética humana.
Bibliografia Básica
Bibliografia Básica
CAMPBELL, Neill. Biologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
DE ROBERTIS, Eduardo M F. De robertis bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogam, 2012.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
Bibliografia Complementar
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 2. ed. Porto Alegre, Artmed, 2007.
ÉTIENNE, Jacqueline. Bioquímica genética e biologia molecular. 5. ed. Santos: São Paulo, 2003.
JUNQUEIRA, L. C. Histologia Básica: texto atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
NUSSBAUM, Robert L.; MCMINN, Roderick R; WILLARD, Huntington F. Thomson & Thomson
Genética médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
THIBODEAU, Patton. Estrutura e funções do corpo humano. 11. ed. São Paulo: MANOLE, 2002.
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
Ementa
Introdução à embriologia. Estudo da gametogênese e fertilização humana. Implantação do ovo.
Formação do embrião humano e malformações congênitas. Período de organogênese. Placenta e
membranas fetais. O período fetal. Ação teratogênica das drogas. Microscopia e principais métodos de
estudo em histologia, bases morfofuncionais dos tecidos: epitelial, conjuntivo, ósseo, cartilaginoso,
muscular, nervoso, circulatório, hemocitopoiese, tecido sanguíneo, linfático, respiratório, urinário,
aparelho reprodutor masculino e feminino, sistema tegumentar.
Bibliografia Básica
JUNQUEIRA, L. C. Histologia Básica: texto atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
MAIA, George Doyle . Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 2007.
MOORE, Keith; PERSAUD, T.V.N; TORCHIA, Mark G. Embriologia básica. 8. ed.Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
38
Bibliografia Complementar
GITIRANA, Lycia de Brito. Histologia: conceitos básicos dos tecidos. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
HARRIS, Maria Inês Nogueira de Camargo. Pele: estrutura, propriedades e envelhecimento. São
Paulo: Senac, 2003.
MOORE, Keith; PERSAUD, T.V.N; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 9. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010
PIEZZI, Rámon S. Novo atlas de histologia normal de Di Fiore. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.
SADLER, T.W. Lagman embriologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabar Koogan, 2010.
SOBOTTA. Atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscópica. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan 2007.
INFORMÁTICA
Ementa
Terminologia de informática. Sistemas operacionais. Gerenciador de arquivos. Editor de textos. Planilha
eletrônica. Noções básicas de internet. Importância e aplicação da informática na vida acadêmica e
profissional. O uso da informática na área de saúde e meio ambiente (ações de educação ambiental).
Bibliografia Básica
FEDELI, Ricardo Daniel. Introdução à ciência da computação. 2. ed. São Paulo, 2010.
MONTEIRO, Mário A. Introdução à organização de computadores. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 2007.
Bibliografia Complementar
CAPRON, H. L.. Introdução à informática. 8. ed. São Paulo: Pearson Education, 2004.
GREC, Waldir. Informática para todos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993.
HANNAH, Kathryn J. Introdução à informática em enfermagem. 3. ed. Porto Alegre: Artemed, 2009.
IDOETA, Ivan Valeije. Elementos de eletrônica digital. 40. ed. São Paulo: Érica, 2008.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na empresa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática conceitos básicos. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
Ementa
39
História da enfermagem. O nascimento e a institucionalização da enfermagem. Aspectos históricos e
sociais da Enfermagem: do surgimento até os dias atuais. Concepções do processo saúde-doença:
unicausalidade, multicausalidade e determinação social. Processo de trabalho da enfermagem a partir
de sua institucionalização: o cuidar do enfermeiro e da enfermagem. A enfermagem como prática
social. O processo de gerenciar e seus elementos: objeto, finalidade, meios e instrumentos. Prática
profissional do enfermeiro e o modelo assistencial. A importância da educação ambiental em
enfermagem. Mercado de trabalho para o enfermeiro. Serviços locais de saúde. O curso de
enfermagem no contexto da Faculdade Vale do Salgado.
Bibliografia Básica
COREN. Legislação Consolidada dos Profissionais de Enfermagem. Fortaleza: COREN-CE, 2011.
GIOVANINI, Telma. História da enfermagem: versões e interpretações. 3. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2010.
SANTOS, Iraci. et al. Enfermagem fundamental: realidade, questões, soluções. São Paulo: Atheneu,
2002.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Programa Nacional de Educação Ambiental - ProNEA / Ministério do Meio Ambiente, Diretoria
de Educação Ambiental; Ministério da Educação. Coordenação Geral de Educação Ambiental. 3. ed.
Brasília
:
Ministério
do
Meio
Ambiente,
2005.
Disponível
em:
http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/pronea_3.pdf
BRASIL. Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999: Dispõe sobre a educação ambiental, institui a
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm
SCHULL, Patrícia Dwer. Enfermagem básica: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: Rideel, 2000.
LIMA, Maria José de. O que é enfermagem. 3 ed. 2005. São Paulo: Brasiliense, 2005.
OGUISSO, Taka; SCHMIDT, Maria José. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 3.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
PORTO, Fernando; AMORIM, Wellington (Org.). História da enfermagem brasileira: lutas, ritos e
emblemas. Rio de Janeiro: Águia Dourada, 2007.
RIZZOTTO, Maria Lucia Frizon. História da enfermagem e sua relação com a saúde pública.
Goiânia: AB, 1999.
SÓCIO ANTROPOLOGIA DA SAÚDE E QUESTÕES ETNICOS RACIAIS
Ementa
Antropologia e enfermagem. Cultura como contexto: discussão inicial. A dinâmica cultural das
sociedades contemporâneas. O corpo humano: suporte de signos e símbolos. O normal e o patológico.
Códigos da emoção. Saúde, meio ambiente, sustentabilidade socioambiental e doença na abordagem
40
antropológica. Antropologia e epidemiologia: contrastes e complementaridade. A perspectiva
interpretativa no campo da saúde. Relativismo cultural e etnocentrismo. A diversidade dos sistemas de
cura: medicinas populares e medicinas científicas.
Bibliografia Básica
HELMAN, Cecil G. Cultura saúde e doença. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MELO, Lucas Pereira; GUALDA, Dulce Maria Rosa; CAMPOS, Edemilson Antunes. Enfermagem,
antropologia e saúde. MANOLE, 2013.
NAKAMURA, Eunice; MARTIN, Denise; SANTOS, José Francisco Quirino dos (Org.). Antropologia
para a enfermagem. Barueri: Manole, 2009.
Bibliografia Complementar
CANESQUI, Ana Maria. Ciências sociais e saúde no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2007.
BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar:o ser, o conhecimento, a linguagem. 32. ed. Petrópolis:
Vozes, 2006.
DAMATTA, Roberto. A Casa & a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro:
Rocco, 1997.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2007.
QUEIROZ, Marcos S. Saúde e doença: enfoque antropológico. Bauru, SP: EDUSC, 2003.
ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 2007.
2º SEMESTRE
FISIOLOGIA I E BIOFÍSICA
Ementa
Introdução ao estudo da Fisiologia. Análise dos aspectos do funcionamento fisiológico dos sistemas
orgânicos do corpo humano e sua contextualização sob o ponto de vista da integração regulatória e
mecanística. Imunidade. Coagulação. Processos fisiológicos básicos e seus mecanismos de regulação
dos sistemas renal e líquido corporais; sistema nervoso; sistema digestivo; sistema cardiorrespiratório;
sistema endócrino e reprodutor, sistema sensorial. Características biofísicas mais comuns na prática
clínica. Transporte através da membrana celular. Bioeletricidade: gênese dos potenciais elétricos e
condução do impulso nervoso. Potenciais de membrana e ação.
Bibliografia Básica
FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. 7.ed. Barueri, SP: Manole, 2007.
GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
41
TORTORA, Gerard J. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
DAVIES, Andrew. Fisiologia humana. Porto Alegre: Artmed, 2002.
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3
ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
GUYTON, Arthur C. Fundamentos de Guyton Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
OLIVEIRA, Norival Santolin de. Anatomia e fisiologia humana. Goiânia: AB, 2002.
SILVERTHORN, Dee. Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
BIOESTATÍSTICA
Ementa
Noções de amostragem. Apresentação tabular e gráfica dos dados. Medidas estatísticas: de tendência
central, variabilidade, separação, associação e de correlação. Noções de probabilidade. Distribuição
binomial e normal. Intervalos de confiança para média e proporção. Noções de testes de hipótese para
médias e proporções.
Bibliografia Básica
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2010
TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
VIEIRA, Sonia. Introdução àBioestatística. 4. ed. São Paulo: Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar
BERQUÒ, Elza Salvatori. Bioestatística. 2. ed. São Paulo: EPU, 2006.
CALLEGARI-JACQUES, Sidia. Bioestatística: Princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003.
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2009.
FONSECA, Jairo Simom da; MARTINS, Gilberto de Andrade; TOLEDO, Geraldo Luciano.Estatística
aplicada.2 ed. São Paulo: Atlas, 1995.
VIEIRA, Sonia. Bioestatística: tópicos avançados. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
42
BIOQUÍMICA
Ementa
Conceitos e definições em bioquímica básica. Estudo da estrutura, das propriedades e da conformação
molecular dos principais componentes químicos dos seres vivos, bem como as suas funções
resultantes de sua integração molecular. Discussão de casos clínicos.
Bibliografia Básica
BERG, Jeremy M; TYMCZRO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 6.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
ETIENNE, Jacqueline. Bioquímica genética e biologia molecular. 6. ed. São Paulo: Santos, 2003.
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lenhninger. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
Bibliografia Complementar
CAMPBELL, Mary. K.. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
CAMPBELL, Mary. K.. Bioquímica: biologia molecular. São Paulo: Thompson Learning, 2007.
CHAMPE, Pamela.C; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica ilustrada. 4. ed. Porto
Alegre: Artmed. 2009.
DEVLIN, Thomas M. Manual de bioquímica: com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blucher,
2002.
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayard Baptista. Bioquímica básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
Ementa
Estudo de estratégia de leitura, interpretação, análise linguística e produção de textos. Texto e
textualidade. Qualidades do texto. Tipologia e gêneros textuais, concernentes a questões de
interpretação e produção de textos. Normas gramaticais relevantes à produção textual.
Bibliografia Básica
MANDRYK, David; FARACO, C. Alberto. Língua portuguesa: prática de redação para estudantes
universitários. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
43
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Texto e a construção dos sentidos. 8 ed. São Paulo: Contexto,
2005.
Bibliografia Complementar
CASTILHO, Ataliba T de. Nova gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010.
FARACO, Carlos Alberto. Prática de textos para estudantes universitários. 19 ed. Petrópolis:
Vozes, 2010.
FIORIN, José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2010.
GARCIA, Othon. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26.
ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
MEDEIROS, João Bosco de. Português instrumental: contém técnicas de elaboração de trabalho de
conclusão de curso (TCC). 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO
Ementa
Estudos dos fundamentos teórico-metodológicos que direcionam a pesquisa científica. Elementos
definidores do processo de Investigação Científica. Principais procedimentos e técnicas de pesquisa.
As questões éticas e legais da pesquisa com seres humanos. Procedimentos de análise descritiva
compreensiva. Preparação de relatório.
Bibliografia Básica
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5
ed. São Paulo: Atlas, 2003.
SERRA NEGRA, Carlos Alberto. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização,
mestrado e doutorado. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de
trabalhos na graduação. 5. ed.São Paulo: Atlas, 2001.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed.
2010.
LUDWIG, Antonio Carlos Will. Fundamentos e prática de metodologia científica. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2009.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 9. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
44
POLIT, Denise F. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
BASES PSICOLÓGICAS PARA O PROCESSO DE CUIDAR
Ementa
Estudo de noções fundamentais da Psicologia e suas relações com a saúde e a Enfermagem.
Processos de comunicação e relacionamento terapêutico. Fundamentos de teorias de personalidade e
introdução à psicopatologia. A Psicologia na saúde e suas relações com a Enfermagem. Introdução à
perspectiva psicossomática. Saúde e práticas rotuladoras. Morte, prática profissional e assistência a
pacientes terminais. Psicologia e práticas humanizadoras. Psicologia e práticas hospitalares.
Bibliografia Básica
BOCK, Ana Mercês. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
D’ASSUMPÇÃO, Evaldo A. Sobre o viver e o morrer: manual da tanatologia e biotanatologia para os
que partem e os ficam. Rio de Janeiro: Vozes, 2010.
FARAH, Olga Guilhermina Dias; SÁ, Ana Cristina. Psicologia aplicada à enfermagem.
Barueri:Manole, 2008.
Bibliografia Complementar
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Atualidades em psicologia da saúde. São Paulo: Thomson
Pioneira, 2004.
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Novos rumos na psicologia da saúde. São Paulo:
Thomson Pioneira, 2002.
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Psicologia da saúde: um novo significado para a prática
clínica. São Paulo: Thomson Pioneira, 2003.
BARLOW, David H. Manual clínico dos transtornos psicológicos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
JOHNSON, Spencer. Quem mexeu no meu queijo. 58. ed.Rio de Janeiro: Record,2009.
STRAUB, Richard O. Psicologia da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.
45
3º SEMESTRE
FISIOLOGIA E BIOFÍSICA II
Ementa
Mecanismo da contração cardíaca. Estudo da grande e pequena circulação. Pressão arterial. Mecânica
respiratória: trocas e transporte de gases; regulação cardio-respiratória. Funções das principais
glândulas endócrinas; regulação do metabolismo energético e controle da temperatura corporal.
Função do aparelho reprodutor.
Bibliografia Básica
GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
SILVERTHORN, Dee. Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
TORTORA, Gerard J. Corpo Humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
DAVIES, Andrew. Fisiologia humana. Porto Alegre: Artemed, 2002.
FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. 7.ed. Barueri, SP: Manole, 2007.
GUYTON, Arthur C. Fundamentos de Guyton Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
OLIVEIRA, Norival Santolin de. Anatomia e fisiologia humana. Goiânia: AB, 2002.
BASES TEÓRICAS DA ENFERMAGEM
Ementa
Estudo e desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e habilidades necessários à capacidade de
cuidar de pessoas (indivíduo, família e comunidade), considerando o processo saúde-doença e o
contexto sócio-econômico-político-culturais. Bases filosóficas, teórico-científicas e metodológicas do
processo de cuidar.
Bibliografia Básica
CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 11 ed.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
46
JOHNSON, Marion; BUTCHER, Howard; SWANSON, Elizabeth; et al. Ligações entre NANDA,
NOC e NIC: condições clínicas suporte ao raciocínio e assistência de qualidade. 3 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
NANDA INTERNACIONAL. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: definições e classificação 20122014. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
Bibliografia Complementar
ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: uma ferramenta para o pensamento
crítico. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Compreensão do processo de enfermagem: mapeamento de
conceitos, planejamento do cuidado para estudantes. São Paulo: EPU, 2008.
DOENGES, Marilynn E. Diagnósticos de enfermagem: intervenções, prioridades, fundamentos. 10
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 2008.
MCEWEN, Melanie. Bases Teóricas para enfermagem. 2. ed. Porto Alegre. Artmed, 2009.
RALPH, Sheila Aprks; TAYLOR, Cynthia M. Manual de diagnóstico de Enfermagem. 7 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
PRIMEIROS SOCORROS
Ementa
Fundamentação teórico-prática dos princípios gerais de pronto-socorrismo, avaliação e cuidados para a
assistência primária do doente crítico, visando o restabelecimento da vítima e estabelecendo plano de
promoção, prevenção e recuperação da saúde do indivíduo em situações críticas.
Bibliografia Básica
BERGERON, J David. Primeiros socorros. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
FALCÃO, Luiz Fernando dos Reis; BRANDÃO, Júlio Cezar Mendes. Primeiros socorros. São Paulo:
Matinari, 2010.
NATIONAL Association of Emergency Medical Technici. PHTLS,Atendimento Pré-Hospitalar ao
traumatizado. Rio de janeiro: Elsevier, 2007.
Bibliografia Complementar
FERNANDES JÚNIOR, Euclides Ramos. Guia prático de primeiros socorros. São Bernardo do
CAMPO: Grupo Saúde e Vida, 2010.
HAFEN, Brent Q.; KARREN, Keith J. Primeiros socorros para estudantes. 7. ed. São Paulo. Manole,
2002.
47
SANTOS, Marcio Neres dos. Urgência e emergência. Porto Alegre: Moriá Editora, 2012.
SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento préhospitalar (APH) à sala de emergência. 5. ed. São Paulo: Iátria, 2008.
SOUTO, Maria Buratto; LIMA, Elizabete Clemente. Reanimação cardiorrespirátoria pediátrica: uma
abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artemed, 2008.
MICROBIOLOGIA
Ementa
Estudo das bactérias, fungos e vírus causadores de doenças humanas, quanto aos seus aspectos
morfológicos, tintoriais, mecanismos patogênicos e os referentes ao diagnóstico laboratorial. Educação
ambiental e a prevenção. Compreensão da microbiologia para fundamentar o processo de cuidar.
Bibliografia Básica
BURTON, Gwendolyn R.; ENGELKIRK, Paul G. Microbiologia: para as ciências da saúde. 7 ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
WINN JR, Washington C. et al. KONEMANDiagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido . 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM. E. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
Bibliografia Complementar
BROOKS, Geo F.Microbiologia médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Mcgraw-Hill, 2009.
HARVEY, Richard A. Microbiologia ilustrada. 2.ed. Porto Alegre. Artmed, 2008.
MURRAY, Patrick R. Microbiologia médica. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
PELCZAR JR, Michael J. Microbiologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2009. v.1
PELCZAR JR, Michael J. Microbiologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2009. v.2
IMUNOLOGIA
Ementa
Conceitos fundamentais Imunologia. Introdução à Imunologia. Composição do sistema imunológico,
órgãos e células do sistema imunológico. Resistência natural inespecífica. Resposta adaptativa celular
e humoral. Hipersensibilidades (Tipos 1,2,3 e 4). Imunoprofilaxia, Imunologia dos transplantes.
Imunologia dos tumores. Distúrbios e doenças auto-imunes. Imunologia das doenças infecciosas.
Imunohematologia. Imunodeficiências e imunodiagnóstico.
Bibliografia Básica
48
DOAN, Thao;MELVOLD, Roger; VISELLI, Susan. et al. Imunologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed,
2008.
FORTE, Wilma C N. Imunologia: do básico ao aplicado. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
ROITT, Ivan; RABSON, Arthur. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Bibliografia Complementar
ABBAS, Abul K. Imunologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
BALESTIERI, Filomena M P. Imunologia. Barueri: Manole, 2006.
COICO, Richard. Imunologia. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2010.
PARSLOW, Tristram G. Imunologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
VOLTARELLI, Júlio C. Imunologia clínica na prática médica. São Paulo: Atheneu, 2009.
ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM E DIREITOS HUMANOS
Ementa
Estudo da evolução da Ética. Seus fundamentos, princípios e a moral. Abordagem acerca da
responsabilidade ética do Enfermeiro. Processos éticos. Infrações e penalidades. As comissões de
ética em pesquisa de saúde. Código de Ética de Enfermagem. Bioética, sua gênese, conceituação e
enfoques. Fundamentação dos Direitos Humanos. Direitos Humanos e igualdade. Declaração Universal
dos Direitos do Homem. Direitos Humanos, Saúde e Meio Ambiente. A ética no âmbito das políticas
públicas e os principais dilemas éticos e bioéticos da contemporaneidade.
Bibliografia Básica
COREN. Legislação Consolidada dos Profissionais de Enfermagem. Fortaleza: COREN-CE, 2011.
OGUISSO, Taka.; ZABOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios para a
enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2006.
OGUISSO, Taka; SCHMIDT, Maria José. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 3.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Bibliografia Complementar
FONTENELLE JÚNIOR. Klinger. Ética, bioética em enfermagem. 2.ed. Goiânia: AB, 2002. (Coleção:
Curso de Enfermagem).
FONTENELLE JÚNIOR. Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação. Goiânia: AB, 2003.
(Coleção: Curso de Enfermagem).
POLIT, Denise F. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5 ed.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
49
TUGENDHAT, Ernst. Lições sobre ética. 5 ed. Petrópolis:Vozes, 2003.
VALLS, Àlvaro L. M. O que é ética? 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
PARASITOLOGIA
Ementa
Ensino teórico/prático de parasitologia, abordando aspectos gerais e dando ênfase as parasitoses de
interesse na medicina humana. Conhecimentos básicos sobre a parasitologia geral, a anatomia e a
fisiologia dos principais parasitos, bem com o tratamento mais indicado e a profilaxia das mais
importantes parasitoses, sob o ponto de vista econômico e médico. Importância da educação
ambiental. Fazer uma correlação entre as infecções que ocorrem na população humana e a de outros
animais de interesse econômico e social. Estudo dos protozoários e helmintos: ciclo evolutivo,
morfologia, patogenia e diagnóstico. Colheita e conservação do material biológico. Preparo de reativos
e corantes. Métodos específicos que permitam o diagnóstico laboratorial de protozoários intestinais,
teciduais e sangüíneos e de helmintos. Definição e termos técnicos em parasitologia; estudos dos
principais helmintos, protozoários e insetos transmissores de doenças.
Bibliografia Básica
CIMERMAN, Benjamin; FRANCO, Marcos Antônio. Atlas de parasitologia: com a descrição e
imagens de artrópodes, protozoários, helmintos e moluscos. 2 ed. Atheneu Editora, 2012.
NEVES, Davi. P. Parasitologia dinâmica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009.
NEVES, Davi. P. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2012.
Bibliografia Complementar
AMATO NETO, Vicente. Parasitologia: uma abordagem clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
MARIANO, Maria Lema Melo; MARIANO, Ana Paula Melo; SILVA, Mylene de Melo. Manual de
parasitologia humana. Florianópolis: Editus, 2007.
LUIZ NETO, Leonardo. Severo da. Microbiologia e parasitologia. Goiânia: AB, 2003.
REY, LUIS. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4.ed.
Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2008.
50
4º SEMESTRE
PATOLOGIA
Ementa
Estudo das reações básicas das células e tecidos aos estímulos anormais que servem de base a todas
as doenças. Conhecer as alterações morfofuncionais das células e tecidos, ocasionadas pela ação de
agentes exógenos e distúrbios endógenos.
Bibliografia Básica
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolopatologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
CARVALHO, Grimaldo. Atlas de citologia: malignidade e pré-malignidade. São Paulo: Revinter, 2004.
KUMAR, Vinay. ROBBINS & COTRAN. Patologia: bases patológicas das doenças. 8 ed. Rio de
Janeiro, Elsevier, 2010.
Bibliografia Complementar
DINTZIS, Renne Z. Fundamentos de Rubin: patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
DAVIS, Richard L.; URSELL, Philip C.; FINKBEINER, Walter.Autópsia em patologia: texto e atlas.
São Paulo: Roca, 2006.
JUNQUEIRA, L.C; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 11. ed. Guanabara koogan: Rio de
Janeiro, 2008.
MONTENEGRO, M. R.; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 5 ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S.R. Princípios de anatomie e fisiologia. 9ed. Guanabara Koogan:
Rio de Janeiro, 2002
FUNDAMENTOS DE FARMACOLOGIA
Ementa
Estudo da ação das drogas: absorção, distribuição, metabolismo, excreção e interação. Noções de
Farmacologia relacionadas aos principais sistemas orgânicos.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, José Ricardo Chamhum; CRUCIOL, Joice Mara. Farmacologia e Terapêutica Clínica para
a Enfermagem. São Paulo:Atheneu Editora, 2013.
HANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
KATZUNG, Bertram. G. et al. Farmacologia básica e clínica. 12 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Bibliografia Complementar
51
RONSON, J.K.; GRAHAME-SMITH, D.G.Tratado de Farmacologia Clinica e Farmacoterapia. 3 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
FINKEL, Richard. Farmacologia ilustrada. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clinica: fundamentos da
terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
GOODMAN; GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11ed.Rio de Janeiro:Editora Mc
Graw Hill, 2010.
SPRINGHOUSE CORPORATION. Farmacologia para enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DE ENFERMAGEM I
Ementa
Desenvolvimento de habilidades necessárias à prática de Enfermagem fundamentada na semiologia.
Estudo dos procedimentos teóricos-práticos de Enfermagem,necessários à promoção e recuperação da
saúde do indivíduo,da família e da comunidade. Conceituação,objetivos e importância de Semiologia e
Semiotécnica I para a Enfermagem,documentação e ambiente hospitalar,exame clínico incluindo a
somatoscopia, exame físico geral e específico,conceitos básicos de controle e disseminação de
microorganismos,sinais vitais,exames laboratoriais,princípios gerais da administração de
medicamentos e terminologias técnicas utilizadas dentro da Semiologia para a enfermagem.
Bibliografia Básica
BICKLEY, S.L. Bates, propedêutica médica essencial: avaliação clínica, anamnese e exame físico. 6
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
PORTO. C. C. Exame clínico: bases para a prática médica 6 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.
POTTER, P. A. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 7 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
Bibliografia Complementar
BARROS, Alba Lúcia Botura de Leite & cols. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
BULECHEK, Gloria M. DOCHTERMAN, Joanne Mccloskey; BUTCHER, Howard k..Classificação das
Intervenções de Enfermagem (NIC). 5 ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2010.
CRUZ, Isabel Cristina Fonseca da. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
TIMBY. B.K. Conceitos e Habilidades Fundamentais no Atendimento de Enfermagem - 8.ed. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
52
VENDRAMEL, J.Dicionário: termos técnicos de saúde. São Paulo: Conexão, 2009.
SAÚDE AMBIENTAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Ementa
A interrelação sociedade natureza, na qual o enfermeiro terá a compreensão da ocupação do espaço
como processo social. Identificação das formas de organização popular e as políticas relacionadas ao
meio ambiente. As relações que se estabelecem entre saúde e meio ambiente, saneamento básico,
poluição, doenças infecciosas e parasitárias. O assentamento humano em áreas de risco como forma
de exclusão e potencial gerador de desajustes sociais. Interpretar os conceitos relacionados a ecologia
da natureza, ecologia social e ecologia humana. As vertentes da educação ambiental e seus
paradigmas, a lógica de desenvolvimento sustentável e os indicadores de qualidade de vida.
Bibliografia Básica
FREITAS, Carlos Machado. Saúde, ambiente e sustentabilidade. Fiocruz, 2006.
PAPINI, Solange. Vigilância em Saúde ambiental: uma nova área da ecologia. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2012.
PHILIPPI Jr. Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente: fundamentos para um desenvolvimento
sustentável.Barueri:Manole, 2004.
Bibliografia complementar
BONIATA, R.. Epidemiologia básica. 2 ed. São Paulo: Santos, 2010.
ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
MEDRONHO, R. A.. Epidemiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
ROUQUAYROL, M.Z; SILVA, M.G.C (org). Epidemiologia & saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: Medbook,
2013.
SILVA, Edson. Saúde ambiental: o meio ambiente e o homem. São Paulo: All Print, 2012.
OPTATIVA I
Ementa
De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade
Vale do Salgado.
Bibliografia Básica e Complementar
De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade
Vale do Salgado.
53
5º SEMESTRE
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DE ENFERMAGEM II
Ementa
Fundamentação teórica acerca dos métodos propedêuticos e procedimentos para o cuidar, capacitando
o futuro enfermeiro a desenvolver habilidades necessárias ao planejamento e execução do processo de
cuidar de pessoas, atendendo suas necessidades no continuum saúde-doença. Assistência de
enfermagem as necessidades básicas de nutrição, eliminação, oxigenação, integridade física e
administração de medicamentos por via parenteral.
Bibliografia Básica
JENSEN, Sharon. Semiologia para enfermagem: conceitos e prática clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
SILVA, M.T; SILVA, S.R. Cálculo e administração de medicamentos na enfermagem. 3 ed. São
Paulo: Martinari, 2011.
WILLIAMS, L. Enfermagem médica hospitalar. São Paulo:Rideel, 2007.
Bibliografia Complementar
BULECHEK, Gloria M. DOCHTERMAN, Joanne Mccloskey; BUTCHER, Howard k.. Classificação das
Intervenções de Enfermagem (NIC). 5 ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2010.
CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnóstico de enfermagem: aplicação a prática clínica. 11. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
FIGUEIREDO, N.M.A; SILVA, R.C.L; MEIRELLES, I.B. Feridas: fundamentos e atualizações em
enfermagem. 2 ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2010.
MALAGUTTI, W; KAKIHARA, C.T. Curativos, estomias e dermatologia: uma abordagem
multiprofissional. Martinari, 2010.
SWEARINGEN, P. L. HOWARD, C. A. Atlas fotográfico de procedimentos de enfermagem. 3 ed.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
EPIDEMIOLOGIA
Ementa
Introdução à Epidemiologia: conceitos básicos de Epidemiologia. Uso da epidemiologia, estudo do
binômio saúde-doença e do meio ambiente. Educação ambiental. Indicadores epidemiológicos de
saúde: de morbidade, de mortalidade, demográficos de transição à epidemiologia. Aplicação da
54
epidemiologia em doenças infecciosas, doenças crônicas, na avaliação dos serviços de saúde. Estudos
epidemilógicos. Vigilância epidemiológica. Epidemiologia descritiva, variáveis de pessoa, lugar e tempo.
Métodos empregados em epidemiologia.
Bibliografia básica
FRANCO, Laércio Joel. Fundamentos de epidemiologia. 2ed. Barueri: Manole, 2010.
MEDRONHO, R.A; BLOCH, K.V; WERNECK, G.L. Epidemiologia. 2 ed. Atheneu, 2011.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; GURGEL, Marcelo (Org.). Epidemiologia e Saúde. 7ed. Rio de Janeiro:
Medbook, 2013.
Bibliografia complementar
ALMEIDA FILHO, Naomar de; BARRETO, Maurício Lima. Epidemiologia e saúde: fundamentos,
métodos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a epidemiologia. 4. ed.
Guanabara Koogan, 2006.
BONITA, R.. Epidemiologia básica. 2. ed. São Paulo: Santos, 2010.
FLETCHER, Robert H. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4 ed. Porto Alegre: Artmed.
2006.
KATZ, David L.; ELMORE, Joann G.; Jekel, James F., Epidemiologia, bioestatística e medicina
preventiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
ENFERMAGEM EM SAÚDE DO TRABALHADOR
Ementa
O trabalhador no mundo do trabalho: a organização do trabalho. Qualidade de vida no trabalho. A
relação entre o adoecer, sofrer e o trabalho. A relação trabalho-saúde-doença e meio ambiente.
Trabalho, estresse e adoecimento.
Bibliografia Básica
BELLUSCI, Silvia Meirelles. Doenças profissionais ou do trabalho. 11. ed. São Paulo: Senac, 2010.
CARVALHO, Geraldo Mota, Enfermagem do Trabalho. São Paulo: EPU, 2001.
LUCAS, Alexandre Juan. O processo de enfermagem do trabalho: a sistematização da assistência
de enfermagem em saúde ocupacional: com abordagem do perfil profissiográfico previdenciário (PPP).
2 ed. São Paulo: Látria, 2010.
Bibliografia Complementar
55
FERNANDES, Almesinda. Saúde-doença do trabalhador: um guia para os profissionais. Goiânia: AB,
2007.
GLINA, Débora Miriam Raab. Saúde mental no trabalho: da teoria à prática.São Paulo:Roca,2010.
MAENO, Maria; CARMO, José Carlos. Saúde do trabalhador no SUS: aprender com o passado,
trabalhar o presente, construir o futuro. São Paulo: HUCITEC, 2005.
OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Proteção jurídica a saúde do trabalhador. 6 ed. São Paulo:LTR,
2011.
RIBEIRO, Maria Celeste Soares. Enfermagem e trabalho: fundamentos para a atenção à saúde do
trabalhador. 2. ed. São Paulo: Martinari, 2012.
ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA
Ementa
Abordagem das concepções teóricas da administração e sua relação com os elementos que compõem
o processo de trabalho em enfermagem. Estudo dos conceitos e técnicas básicas de administração,
planejamento, dinâmica, controles e competências específicas. Análise dos determinantes e
conseqüências da divisão técnica e social do trabalho no exercício da prática profissional da equipe de
enfermagem.
Bibliografia Básica
AGUIAR, Zenaide Neto. SUS (Sistema Único de Saúde): antecedentes, percursos, perspectivas e
desafios. São Paulo:Martinari, 2011.
CHIAVENATO, L Introdução a Teoria Geral da Administração. 6 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
SANTOS, Alvaro da Silva; MIRANDA, Sonia Maria Rezende C. de. A enfermagem na gestão em
atenção primária à saúde. Barueri: Manole, 2007
Bibliografia Complementar
ONINI, Teresa; FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. SUS e PSF para enfermagem: práticas para o
cuidado em saúde coletiva. São Caetano do Sul: Yendis, 2007
PAIM, Jairnilson Silva. O que é o SUS. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2011.
KURCGANT, Paulina. Administração em enfermagem. Sao Paulo: EPU, 2011.
SANTOS, Lenir. SUS: o espaço da gestão inovada e dos consensos interfederativos: aspectos
jurídicos, administrativos e financeiros. 2. ed. Campinas: Saberes, 2009.
TRONCHIN, Daisy Maria Rizatto. Gerenciamento de enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
56
DIDÁTICA APLICADA À SAÚDE
Ementa
Contextualização histórico-crítica dos estudos e práticas da Didática; Ação pedagógica na área da
saúde: análise de concepções. Formas de planejar, avaliar e executar a ação pedagógica em situação
escolar e comunitária. Modelos de planejamento e avaliação da aprendizagem; cultura docente;
Educação ambiental e sustentabilidade. A criatividade e as estratégias no processo ensinoaprendizagem.
Bibliografia Básica
LEITE, Maria Madalena Januário. Educação em Saúde: desafios para uma prática inovadora. São
Caetano do Sul: Difusão, 2010.
MALAGUTTI, William; MIRANDA, Sônia Maria Rezende Camargo. Educação em Saúde.São Paulo:
Phorte Editora. 2010.
VIANA, Dirce Laplaca; HARADA, Maria de Jesus Castro Sousa; PEDREIRA, Mavilde da Luz
Gonçalves.Promoção da saúde fundamentos e práticas. São Caetano do Sul: Yendis, 2013.
Bibliografia Complementar
BASTABLE, Susan B. O enfermeiro como educador. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 35. ed. São
Paulo: Paz e Terra, 2007.
PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar no século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.
VIANA, Dirce Laplaca. Curso didático de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2010. v.1
VIANA, Dirce Laplaca. Curso didático de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2010. v.2
OPTATIVA II
Ementa
De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade
Vale do Salgado.
Bibliografia Básica e Complementar
De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade
Vale do Salgado.
57
6º SEMESTRE
ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA
Ementa
Abordagem das concepções teóricas do processo de criação do Sistema único de Saúde com ênfase
nas políticas públicas de saúde. Educação ambiental e saúde. Estudo dos casos e fatores
determinantes da saúde pública, com vista a elaboração de métodos e técnicas voltadas para o
acompanhamento, controle e prevenção da Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica.
Incentivo as práticas saudáveis da regulamentação e implantação das consultas de puericultura e do
Programa Nacional de Imunização. Programa Nacional de Controle da hanseníase, Abordagem
sindrômica nas Doenças Sexualmente Transmissíveis-DST, estudo e conhecimento do programa de
Pré-Natal e Planejamento Familiar. Programa nacional de Controle da Tuberculose. Causas
externas(Violências e acidentes), Genogramas familiares e abordagem geral na Estratégia de Saúde
da Família. Consulta de enfermagem ao cliente portador de infecciosas e parasitárias.
Bibliografia Básica
ALEXANDRE, Lourdes Bernadete dos Santos Pinto. Epidemiologia aplicada nos serviços de saúde.
São Paulo:Martinari, 2012.
CAMPOS, Gastão. Wagner de Sousa; et al.Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC
2012.
DUNCAN, Bruce B.; SCHIMIDT, Maria Ines; GIUGLIANI, ELSA R. J. Medicina ambulatorial: condutas
de atenção primária baseadas em evidências. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar
BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4 ed. São Paulo: Ática, 2004
BOLNER, Ane Rose. Evidência clínica: conciso. Porto Alegre: Artmed, 2005.
COSTA, Elisa M. A. CARBONE, Maria Hermina. Saúde da família uma abordagem interdisciplinar.
2 ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2009.
OHARA, Elisabete Calabuig Chapina; SAITO, Raquel Xavier de Souza. Saúde da Família:
considerações teóricas e aplicabilidade. 3. ed. São Paulo: Martinari, 2014.
YAMAGUCHI, Angelica Massako; HIGA-TANIGUCHI, Keila, Tomoko; ANDRADE, Letícia. Assistência
domiciliar: uma proposta interdiciplinar. Barueri: Manole, 2010.
ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL
Ementa
Fundamentação teórica acerca do desenvolvimento da saúde mental do indivíduo e da coletividade.
Atuação da enfermagem nos programas de prevenção e promoção de saúde mental. Desenvolvimento
58
de instrumentos de comunicação e ações de enfermagem que forneçam o relacionamento terapêutico
entre o profissional, cliente, família e comunidade.
Bibliografia Básica
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto
Alegre: 2008.
SOARES, Marcos Hirata; VILLELA, Sônia MariaBueno. Saúde Mental: novas perspectivas. São
Caetano do Sul:Yendis, 2011.
STEFANELLI, Maguida Costa; FUKUDA, Ilza Marlene Kuae; ARANTES, Evalda Cançado.
Enfermagem psiquiátrica em suas dimensões assistenciais.Barueri: Manole, 2011.
Bibliografia Complementar
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Atualidades em psicologia da saúde. São Paulo: Pioneira,
2004.
BASAGLIA, Franco. A instituição negada: hospital psiquiátrico. 3 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2001.
FARAH, Olga Guilhermina Dias; SÁ, Ana Cristina. Psicologia aplicada à enfermagem.
Barueri:Manole, 2008.
FOUCALT, Michael. História da loucura. 9 ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
SADOCK, Benjamin James. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria
clínica. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM NA REDE HOSPITALAR
Ementa
Teorias Gerais de Administração, Filosofia do Serviço de Enfermagem, Planejamento das Ações de
Enfermagem, a Administração de Recursos Materiais e Humanos, Estrutura Hierárquica na
Organização dos Serviços de Enfermagem, Gerenciamento e Administração em Enfermagem
Hospitalar e Controle de Qualidade e Biossegurança.
Bibliografia Básica
DOVERA, Themis Maria Dresh da Silveira; SILVA, João Paulo Zimmermann. Administração aplicada
na enfermagem.Goiânia: AB, 2011.
KURGANT, P. (Coord.) Gerenciamento em enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
MARQUIS, B. L. HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 6. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar
59
BORK, A. M. T. Enfermagem de excelência: da visão à ação. Rio de janeiro:Guanabara Koogan,
2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Administração hospitalar. Goiânia: AB Editora, 2002.
GONÇALVES, Ernesto Lima. Gestão hospitalar: administrando o hospital moderno. São Paulo:
Saraiva, 2006.
KURGANT, P. et al. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 2011.
ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO EM SITUAÇÕES CLÍNICAS
Ementa
Fundamentação teórica acerca dos métodos propedêuticos e procedimentos para a assistência
sistematizada de enfermagem prestada ao indivíduo e família, no âmbito da prevenção, do tratamento
e da reabilitação de problemas ligados a vários sistemas orgânicos. Planejamento, execução e
avaliação da assistência de enfermagem a adultos com patologias crônicas e agudas visando o
atendimento domiciliar, ambulatorial e hospitalar.
Bibliografia Básica
GOLDENZWAIG, Nelma Rodrigues Soares Choiet. Administração de Medicamentos na
Enfermagem. 10. ed. SAO PAULO: AC FARMACÊUTICA, 2012.
NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH: Tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. v.1
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH:Tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. v.2
Bibliografia Complementar
CARPENITO-MOYET, L. J. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 11. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
CARPENITO, Lynda Juall Moyet . Planos de cuidados de enfermagem e documentação:
diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
BARROS, Alba Lúcia Botura de Leite & cols. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
NANDA INTERNACIONAL. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: definições e classificação 20122014. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
60
NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
POTTER, P. A. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 7 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
7º SEMESTRE
ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO EM SITUAÇÕES CIRÚRGICAS
Ementa
Assistência de enfermagem do adulto em situações cirúrgicas internados em unidades de clínicas
cirúrgicas especializadas, abrangendo pacientes com afecções de media e alta complexidade em
diferentes áreas (especialidades), incluindo problemas oncológicos,à luz do diagnóstico de
enfermagem. A identificação do Centro de Material e Esterelização quanto ao ambiente físico e relação
com as demais unidades, forma de trabalho, atividades da enfermagem, recursos materiais e humanos.
Com desenvolvimento de atividades práticas e prevenção de acidentes no hospital. EquipeCirúrgica e
anestesia. Biossegurança e Bio-ética. Assistência sistematizada de Enfermagem.
Bibliografia Básica
LEITE, J. L. MACHADO, W. C. A.; FIGUEIREDO, N. M. A. Centro cirúrgico: atuação, intervenção e
cuidados de Enfermagem. 2. ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2011.
POSSARI, J. F. Centro de material e esterilização: planejamento, organização e gestão. 4. ed. São
Paulo: Érica, 2010.
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH: Tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. v.1
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH:Tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. v.2
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Rachel de. Enfermagem no centro cirúrgico e recuperação. Barueri: Manole, 2010.
BULECHEK, Gloria M. DOCHTERMAN, Joanne Mccloskey; BUTCHER, Howard k. Classificação das
Intervenções de Enfermagem (NIC). 5 ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2010.
GRAZIANO, Kazuko Uchikawa. Enfermagem em centro de material e esterilização. Barueri: Manole,
2011.
MALAGUTTI, W.; BONFIM I. M. Recuperação pós-anestésica: assistência especializada no centro
cirúrgico. São Paulo; Martinari,2010.
NJAINE, Kathie. Enfermagem em centro cirúrgico: atualidades e perspectivas no ambiente cirúrgico.
2. ed. São Paulo: Martinari, 2011.
61
ENFERMAGEM EM SAÚDE DO IDOSO
Ementa
Fundamentos em gerontologia e geriatria. Gerontologia social. Especificidade do cuidado em
enfermagem geriátrica e gerontológica. Enfermagem no contexto interdisciplinar em gerontologia.
Epidemiologia do Envelhecimento. Teorias do Envelhecimento. O idoso e o curso de vida. Qualidade
de vida na terceira idade. O envelhecer humano, perdas e morte. Rede de Apoio comunitário em
gerontologia e geriatria. A enfermagem e os programas públicos de atenção à terceira idade.
Atendimento domiciliar. Idosos e institucionalizados.
Bibliografia Básica
ELIOPOULOS, CHARLOTTE. Enfermagem Gerontológica. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
SALLY, ROACH. Introdução à enfermagem gerontológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003.
TONINI, T.; FIGUEIREDO, N. M. A. Gerontologia: atuação de enfermagem no processo de
envelhecimento. 2 ed. São Paulo: Yendis, 2012.
Bibliografia Complementar
BRUCKI, Sonia Maria Dozzi et al. Demência: enfoque multidisciplinar. São Paulo:Atheneu, 2011.
DALACORTE, Roberta RIGO. Cuidados paliativos em Geriatria e Gerontologia. São Paulo:
Atheneu, 2012.
FREITAS, Elizabete Viana; PY, Ligia. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3. ed. Guanabara Koogan.
Rio de Janeiro, 2011.
MACEDO, Arthur Roquete. Envelhecer com arte longevidade e saúde. São Paulo: Atheneu, 2010.
NUNES, Maria Inês.Enfermagem em Geriatria e Gerontologia. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro,
2012.
ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA E UTI
Ementa
Princípios gerais de primeiros socorros em situações de emergência e/ou urgência. Medidas de
prevenção de acidentes. Ações imediatas e mediatas em situações de emergências e/ou urgências.
Estudo de diversas patologias que envolvem riscos de vida relacionados com a Unidade de
Emergência / Urgência: fundamentação fisiopatológica, detecção das manifestações clínicas,
configuração do diagnóstico, instituição dos cuidados imediatos emergenciais. Estudos das medidas
preventivas contra acidentes; situações de emergência clínica e cirúrgica em todas as fases do ciclo
vital. Técnicas específicas de prevenção, controle e tratamento. Assistência de Enfermagem ao
paciente em unidade de terapia intensiva. Novas tecnologias e tendências de Enfermagem na
assistência especializada.
62
Bibliografia Básica
CHEREGATTI, Aline Laurenti; AMORIM, Carolina Padrão. Enfermagem em unidade de terapia
intensiva. 2 ed. São Paulo: Martinari, 2011.
SALLUM, Ana Maria Calil; PARANHOS, Wana Yeda. O enfermeiro e as situações de emergência.
2.ed. São Paulo: Atheneu. 2010.
SOUZA, Claudio José. Manual de rotina em enfermagem intensiva. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
Bibliografia Complementar
FIGUEIREDO, N.M. Emergência: atendimento e cuidados de enfermagem. 3 ed. São Caetano do Sul:
Yendis, 2009.
GOMES, Alice Martins. Enfermagem na unidade de terapia intensiva.3 ed. São Paulo: EPU. 2008.
NATIONAL Association of Emergency Medical Technici. PHTLS,Atendimento Pré-Hospitalar ao
traumatizado. Rio de janeiro: Elsevier, 2007.
SANTOS, Marcio Neres dos. Urgência e Emergência. Porto Alegre: Moriá, 2012.
SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento préhospitalar (APH) à sala de emergência. 5. ed. São Paulo: Iátria, 2008.
TAMEZ, Raquel N. Enfermagem na UTI neonatal. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Ementa
Alimentos, princípios nutricionais, processos digestivos e absorção dos nutrientes. Importância da
nutrição nas fases do curso de vida. Contaminação dos alimentos. Estudo das dietas: tipo, adequação
e saúde do cliente, classificação das dietas, alimentação enteral e parenteral. Problemas alimentares e
nutricionais. Educação alimentar e nutricional. Compreensão da nutrição para fundamentar o processo
de cuidar. Princípio da dietoterapia: característica da dieta, cuidados nutricionais e dietoterapia das
doenças.
Bibliografia Básica
ALVARENGA, M.; PHILIPPI, S.T. e SCAGLIUSI, F. B. Nutrição e transtornos alimentares:
avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2011.
DOVERA, T. M. D. S. Nutrição aplicada ao curso de enfermagem. Rio de Janeiro. Guanabara
Koogan, 2011.
VITOLO, M. R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008.
Bibliografia Complementar
63
COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. 4 ed. Barueri: Manole, 2012.
CUPPARI, Lilian. Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis. Barueri: Manole. 2009
MANCUSO, Ana Maria Cervato; GARCIA, Rosa Wanda Diez (Coor.). Mudanças alimentares e
educação nutricional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
RAMALHO, A. Alimentos e sua ação terapêutica. São Paulo:Atheneu, 2009.
SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da.Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia, 2 ed. São
Paulo: Roca, 2010.
8º SEMESTRE
ENFERMAGEM EM SAÚDE DA MULHER E DO NEONATAL
Ementa
O processo de cuidar de enfermagem na saúde da mulher e ao neonatal. Estudo do ciclo vital feminino
e do processo reprodutivo. Aspectos clínicos, psicossociais e epidemiológicos da saúde da mulher.
Caracterização das necessidades individuais da saúde da mulher no climatério, nas ações preventivas
do câncer ginecológico, na ocorrência de ginecopatias e no período grávido-puerperal, incluindo o
recém-nascido, com base no modelo clínico e na humanização da assistência, no contexto do Sistema
Único de Saúde. Os cuidados de enfermagem em nível ambulatorial e hospitalar. Os cuidados de
enfermagem ao recém-nascido de baixo risco no período neonatal precoce, no alojamento conjunto.
Metodologia da sistematização da assistência de enfermagem. Planejamento, execução e avaliação da
assistência de enfermagem. Implementação do cuidar na esfera da equipe de
enfermagem/interdisciplinar. Avaliação da prática desenvolvida em equipe. Articulação da coordenação
do processo de cuidar com as esferas de poder.
Bibliografia Básica
FREITAS, Fernando et al. Rotinas em Ginecologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
ORSHAN, Susan A. Enfermagem na saúde das mulheres, das mães e dos recém-nascidos: o
cuidado ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010.
REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antônio Barbosa. Obstetrícia fundamental. 12. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
Bibliografia Complementar
ARAUJO, Luciane de Almeida. Enfermagem na prática materno-neonatal. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012.
CLOHERTY, John P.; EICHENWLD, Eric C.; STARK, Ann R. Manual de neonatologia. 6 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
64
JOHNSON Joyce Y. Enfermagem materna e do recém-nascido desmistificada: um guia de
aprendizado. Porto Alegre: Artmed, 2011.
SOGIMIG. Manual de Ginecologia e Obstetrícia SOGIMIG. 5. ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2012.
SOUZA, Aspasia Basile Gesteira. Enfermagem neonatal cuidado integral ao recém-nascido. São
Paulo: Martinari, 2011.
ENFERMAGEM EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Ementa
Contextualização da criança, adolescente/família na realidade regional e estadual, proporcionando ao
educando o desenvolvimento de habilidades teórico, teórico-práticas de cuidar a criança com distúrbios
na saúde e institucionalização, no período de 0 a 19 anos.
Bibliografia Básica
ARAUJO, Ednaldo Cavalcante; CAVALCANTI, Ana Marcia Tenório de Souza. Novos contextos da
saúde do adolescente: uma abordagem multidisciplinar.Recife: Editora UFPE, 2010.
HOCKENBERRY, Marilyn J.; WILSON, David. WONG – Fundamentos de Enfermagem Pediátrica.
8ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
MOTTA, Maria da Graça Corso; RIBEIRO, Nair Regina Ritter; COELHO, Débora Fernandes. Interfaces
do cuidado em enfermagem à criança e ao adolescente. Expansão Editorial, 2012.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Fabiane de Amorim; SABETES, Ana LLONCH. Enfermagem pediátrica: a criança o
adolescente e sua família no hospital. Barueri: Manole, 2008.
BORGES Ana Luiza Vilela; FUJIMORI, Elizabeth. Enfermagem e a saúde do adolescente na
atenção básica. Barueri: Manole, 2009.
KYLE, Terry. Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
OHARA, Conceição Vieira da Silva; FUJIMORI, Elizabeth. Enfermagem e a saúde da criança na
atenção básica. Barueri: Manole, 2009.
REIS, Rosana Maria; JUNQUEIRA, Flávia Raquel Rosa; ROSA E SILVA, Ana Carolina Japur de Sá.
Ginecologia da infância e da adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2012.
OPTATIVA III
Ementa
De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade
Vale do Salgado.
65
Bibliografia Básica e Complementar
De acordo coma disciplina optativa escolhida pelos alunos dentre a relação oferecida pela Faculdade
Vale do Salgado.
9º SEMESTRE
TÓPICOS ESPECIAIS EM ENFERMAGEM
Ementa
Fundamentação teórica acerca dos métodos propedêuticos e procedimentos para o cuidar, capacitando
o futuro enfermeiro a desenvolver habilidades necessárias ao planejamento e execução do processo de
cuidar de pessoas, atendendo suas necessidades no continuum saúde-doença. Desenvolvimento de
habilidades necessárias à prática de Enfermagem fundamentada na semiologia e semiotécnica. Analise
do contexto hospitalar diante do atual conceito de saúde e cuidado de enfermagem no processo de
cuidar em situações Clínica, cirúrgico e de emergência no adulto.
Bibliografia Básica
CARPENITO, Lynda Juall Moyet. Planos de cuidados de enfermagem e documentação:
diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
MOORHEAD, Sue et al. Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC). 4 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
NETTINA, Sandra M. Prática de enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Bibliografia Complementar
BULECHEK, Gloria M. DOCHTERMAN, Joanne Mccloskey; BUTCHER, Howard k.. Classificação das
Intervenções de Enfermagem (NIC). 5 ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2010.
CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 11 ed.
Porto Alegre: Artmed, 2009.
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH: tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011. v.1
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. BRUNNER E SUDDARTH: tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011.v.2
NANDA INTERNACIONAL. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: definições e classificação 20122014. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
66
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Ementa
Orientação para o desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso, segundo normas e
regulamentação pertinentes.
Bibliografia Básica
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 9. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8. ed. São
Paulo: Atlas, 2006.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar
ALBARRACÍN, Daniel Gonzalo Eslava. Saúde-doença na enfermagem: entre o senso comum e o
bom senso. Goiânia, AB, 2002.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed.
2010.
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
LUDWIG, Antonio Carlos Will. Fundamentos e prática de metodologia científica. Petrópolis: Vozes,
2009.
POLIT, Denise F. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5. ed.
Porto Alegre: Artemed, 2004.
SERRA NEGRA, Carlos Alberto. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização,
mestrado e doutorado. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – ENFOQUE NA ATENÇÃO BÁSICA
Ementa
Assistência e gerenciamento das ações de Enfermagem, sob supervisão e a partir da vivência do
processo de trabalho em instituições da rede básica de saúde e rede hospitalar, nos diferentes níveis
de atenção a saúde. Ênfase da sistematização do trabalho com base nos conhecimentos adquiridos e
no processo de Enfermagem.
Bibliografia Básica
HORTA, Natália de Cássia; SOUZA, Marina Celly Martins Ribeiro. Enfermagem em saúde
coletiva - teoria e prática. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2012.
67
SANTOS, Alvaro da Silva; CUBAS, Marcia Regina. Saúde coletiva - linhas de cuidado e
consulta de enfermagem. Rio de Janeiro:Elsevier, 2013.
SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Saúde pública: autoavaliação e revisão. 4. ed. São Paulo: Atheneu,
2012.
Bibliografia Complementar
ASSIS, Simone Gonçalves; NJAINE, Kathie; CONSTANTINO, Patrícia. Impactos da violência na
saúde. 2 ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009.
AGUIAR, Zenaide Neto. SUS (Sistema Único de Saúde): antecedentes, percursos, perspectivas e
desafios. São Paulo:Martinari, 2011.
KIND, Luciana; FERREIRA NETO, João Leite. Promoção da saúde práticas grupais na
estratégia saúde da família. São Paulo: Hucitec, 2011.
PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA-FILHO, Naomar. Saúde coletiva: teoria e prática.Rio de Janeiro:
Medbook, 2014.
VIANA, Dirce Laplaca; HARADA, Maria de Jesus Castro Sousa; PEDREIRA, Mavilde da Luz
Gonçalves. Promoção da saúde: fundamentos e práticas. São Caetano do Sul: Yendis, 2013.
10º SEMESTRE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Ementa
Desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso. Apresentação do trabalho de acordo com as
normas e regulamentação pertinentes.
Bibliografia Básica
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70. Brasil, 2011.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberta da. Metodologia científica. 6. ed. São
Paulo, 2011.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu . Pesquisa social:
teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, 2010.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
68
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed.
2010.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo,2010.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8. ed. São
Paulo: Atlas, 2006.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13.
ed. São Paulo: HUCITEC, 2013.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – ENFOQUE NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR
Ementa
Assistência e gerenciamento das ações de Enfermagem, sob supervisão e a partir da vivência do
processo de trabalho em instituições da rede básica de saúde e rede hospitalar, nos diferentes níveis
de atenção a saúde. Ênfase da sistematização do trabalho com base nos conhecimentos adquiridos e
no processo de Enfermagem.
Bibliografia Básica
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida; VIEIRA, Álvaro Alberto de Bittencourt. Emergência:
atendimento e cuidados de enfermagem.3. ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2009.
MALAGUTTI, William; SILVA, Rudval Souza; AMARAL, Juliana Bezerra. Enfermagem em
cuidados paliativos: cuidando para uma boa morte. São Paulo: Martinari, 2013.
POSSO, Maria Belen Salazar; CHAVES, Loide Corina. Avaliação física em enfermagem.
Barueri: Manole, 2012.
Bibliografia Complementar
BORGES, Eline Lima. Feridas: úlceras de membros inferiores. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
GREENBERG, Cindy Smith; BOWDEN, Vicky R.; Procedimentos de enfermagem pediátrica. 3
ed.Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2013.
JOHNSON, Marion; BUTCHER, Howard; SWANSON, Elizabeth; et al. Ligações entre NANDA,
NOC e NIC: condições clínicas suporte ao raciocínio e assistência de qualidade. 3 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
MORTON, Patrícia Gonce; FONTAINE, Dorrie K.; Cuidados críticos de enfermagem: uma
abordagem holística. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
LOWDERMILK, Deitra Leonardet al. Saúde da mulher e enfermagem obstétrica. 10 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
69
DISCIPLINAS OPTATIVAS
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS
Ementa
Os exames laboratoriais como apoio e referencial para os profissionais da área de saúde. Principais
exames realizados no diagnóstico de doenças. Acompanhamento do quadro clínico de pacientes tendo
o diagnóstico laboratorial como aliado. A importância da interpretação de exames laboratoriais pelo
profissional da enfermagem. Abordagem de casos clínicos, situações rotineiras na profissão.
Bibliografia Básica
BARROS, Elvino. XAVIER, Ricardo M. ALBUQUERQUE, Galton de C. Laboratório na prática clínica:
consulta rápida. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2010.
FISCHBACH, Frances Talaska. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. 8 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
LIPPINCOTT, Williams & Wilkins. Brunner & Suddarth: exames complementares. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
Bibliografia Complementar
FUNCHAL, Claudia. Correlação clinica e técnicas de uroanálise: teoria e pratica. Porto Alegre:
Metodista, 2008.
MILLER, Otto.Laboratório e os métodos de imagem para o clinico. São Paulo:Atheneu, 2003.
MCPHEE, Stephen J.Manual de exames diagnósticos. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
NEMER, Aline Silva de AguiarNEVES, Fabricia Junqueira das; FERREIRA, Julia Elba de Souza.
Manual de solicitação e interpretação de exames laboratoriais. Rio de Janeiro:Revinter, 2010.
WALLACH, Jacques. Interpretação de Exames Laboratoriais. 8 ed. Rio de janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
TOXICOLOGIA
Ementa
Estudo das intoxicações agudas e condutas de atendimento em emergência hospitalar. Mecanismos de
interação dos agentes tóxico com o organismo (toxicocinética/ toxicodinâmica). Classificação e estudo
dos agentes tóxicos. Ética na assistência (cuidar) do paciente intoxicado.
Bibliografia Básica
70
ANDRADE FILHO, Adebal; CAMPOLINA, Delio; DIAS, Mariana Borges. Toxicologia na prática
clínica. 2ed. Belo Horizonte: Folium, 2013.
OGA, Seizi. Fundamentos de toxicologia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
OLSON, Kent R. Manual de toxicologia clínica. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Bibliografia Complementar
ARONSON,J.K.; GRAHAME-SMITH, D.G.Tratado de farmacologia clinica e farmacoterapia. 3 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clinica: fundamentos da
terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
MICHEL, Oswaldo da Rocha. Toxicologia ocupacional. Rio de Janeiro:Revinter, 2000.
OLIVEIRA, Fernanda Arboite; OLIVEIRA, Florencia Cladera. Toxicologia experimental de alimentos.
Porto Alegre: Sulina, 2010.
PASSAGLI, Marcos F. Toxicologia forense. 4. ed. Campinas:Millenium, 2013.
ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA
Ementa
Assistência de enfermagem em Oncologia Clínica, Cirúrgica e Cuidados Paliativos. O cuidado de
enfermagem ao cliente oncológico níveis de prevenção do câncer. Epidemiologia, Fisiologia,
classificação e procedimentos diagnósticos e terapêuticos do câncer. Programa Nacional de Câncer.
Aspectos ético-legais no cuidado ao cliente oncológico.
Bibliografia Básica
GATO, Maria Inês Rodrigues; BONASSA, Edva Moreno Aguilar. Terapêutica oncológica para
enfermeiros e farmacêuticos. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2012.
MACHADO, Wiliam Cesar Alves; LEITE, Josete Luzia; FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida.
Enfermagem oncológica: conceitos e praticas. São Caetano do Sul:Yendis, 2009.
SAAD, Everardo D. MALUF, Fernando C. HOFF, Paulo M. Oncologia em evidência. São Paulo:
Dendrix, 2009.
Bibliografia Complementar
ABRAO, Fauzer Simao. Tratado de oncologia genital e mamaria. 2 ed. Rio de Janeiro: Revinter,
2006.
71
CARVALHO, Grimaldo. Atlas de citologia: malignidade e pré-malignidade. Rio de Janeiro: Revinter,
2004.
LIMA, Caio M. Rocha; MALUF, Fernando Cotait; BUZAID, Antônio Carlos. Manual de oncologia
clínica do Brasil. São Paulo: Dendrix, 2012.
PINOTTI, José Arisodemo et al. Oncologia ginecológica: aspectos atuais do diagnóstico e do
tratamento. Editora Manole, 2007.
SALTZ, Ernani; JUVER, Jeane. Cuidados paliativos em oncologia. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2009.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
Ementa
Estudo da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, sua origem, conceitos básicos, definições e divisões;
concentrando-se nos sinais de LIBRAS relacionados aos temas: sociais, economia e política, tendo
como alvo oferecer ferramentas que facilitem a comunicação e o processo de ensino/aprendizagem
entre os profissionais de Enfermagem e os portadores de deficiência auditiva.
Bibliografia Básica
CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira – libras: o mundo
do surdo em LIBRAS. Educação v. 1. São Paulo: EDUSP, 2009.
CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira – libras: o mundo
do surdo em LIBRAS.Artes e Cultura v. 2. São Paulo: EDUSP, 2009.
CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira – libras: o mundo
do surdo em LIBRAS. Comunicação, religião e eventos v. 4. São Paulo:EDUSP, 2005.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades ilustradas em sinais da LIBRAS. São Paulo: Revinter,
2004
CAPOVILLA, F. C; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da língua de sinais brasileira – libras: o mundo
do surdo em LIBRAS. Palavras de função gramatical. v. 8. São Paulo:EDUSP, 2005.
KARNOPP, Londenir Becker. Língua de sinais brasileira. Porto Alegre: Artmed, 2009.
SILVA, I.R.; KAUCHAKJE, S; GESUELI, Z.M. (Org.). Cidadania, surdez e linguagem. São Paulo:
Plexus, 2003.
SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Núria; ARANTES, Valéria Amorim. Educação de surdos:
pontos e contra-pontos. 3 ed. São Paulo: Summus, 2007.
72
ENFERMAGEM E O ATENDIMENTO DOMICILIAR
Ementa
Conhecimento teórico-prático da assistência de Enfermagem ao ser humano em seu domicílio e a
relação do profissional com a família e a comunidade.
Bibliografia Básica
CRUZ FILHO, Almiro Domiciano; VACHOD, Luiza. Assistência domiciliar pediátrica: trabalho
interdisciplinar, conceitos e desafios em dependências tecnológicas. São Paulo: Atheneu, 2013.
MALAGUTTI, William. Assistência domiciliar: atualidades dos serviços de enfermagem. Rio de
Janeiro: Rubio, 2012.
OHARA, Elisabete Calabuig Chapina; SAITO, Raquel Xavier de Souza. Saúde da família:
considerações teóricas e aplicabilidade.3. ed. São Paulo: Martinari, 2014.
Bibliografia Complementar
COSTA, Elisa M. A. CARBONE, Maria Hermina. Saúde da família: uma abordagem multidisciplinar. 2
ed. Rio de Janeiro: Ed. Rubio, 2009.
DUNCAN, Bruce B.; SCHIMIDT, Maria Ines; GIUGLIANI, ELSA R. J. Medicina ambulatorial: condutas
de atenção primária baseadas em evidências. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
MALAGUTTI, William; MIRANDA, Sônia Maria Rezende Camargo. Educação em saúde.São Paulo:
Phorte Editora. 2010.
CAMPOS, Gastão. Wagner de Sousa; et al.Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC
2012.
YAMAGUCHI, Angelica Massako; HIGA-TANIGUCHI, Keila, Tomoko; ANDRADE, Letícia. Assistência
domiciliar: uma proposta interdiciplinar. Barueri: Manole, 2010.
1.8 Regulamento da Oferta dos Componentes Curriculares Optativos
A seguir é apresentada a proposta de regulamentação da oferta dos componentes curriculares
optativos, a ser submetida à aprovação do Colegiado do Curso de Graduação em Enfermagem da
FVS.
REGULAMENTO DA OFERTA DOS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre a oferta dos componentes curriculares optativos do Curso de
Graduação em Enfermagem da FVS.
Art. 2º. Os componentes curriculares optativos são de livre escolha pelo aluno, dentro de uma lista
previamente estabelecida pela FVS, permitindo a flexibilização da matriz curricular do Curso de
Graduação em Enfermagem.
73
CAPÍTULO II – DOS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS
Art. 3º. Os componentes curriculares optativos do Curso de Graduação em Enfermagem são os
relacionados no quadro a seguir.
COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS
CARGA HORÁRIA
COMPONENTES CURRICULARES
CARGA HORÁRIA SEMANAL
TOTAL
Enfermagem em Oncologia
60
03
Toxicologia
60
03
Interpretação de Exames
40
02
Laboratoriais
LIBRAS – Língua Brasileira de
60
03
Sinais
Enfermagem e o Atendimento
40
02
Domiciliar
§1º. A lista decomponentes curriculares optativos poderá ser ampliada ou modificada, tendo sempre
por base as necessidades do mercado de trabalho e o perfil profissional que se deseja para o egresso.
§2º. A disciplina “LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais” será oferecida entre os componentes
curriculares optativos do curso, em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº
5.626/2005, não podendo ser retirado da lista de componentes curriculares optativos oferecidos.
Art. 4º. Os componentes curriculares optativos serão oferecidos na modalidade presencial.
CAPÍTULO III – DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA
Art. 5º. Os alunos do Curso de Graduação em Enfermagem devem integralizar, ao total, 160 horas/aula
em componentes curriculares optativos.
Parágrafo Único. A carga horária deverá integralizada no 4º, 5º e no 8º semestre do Curso de
Graduação em Enfermagem.
CAPÍTULO IV – DA MATRÍCULA NOS COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS
Art. 6º. No 4º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá matricular-se em 01
(um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste semestre.
Art. 7º. No 5º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá matricular-se em 01
(um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste semestre.
Art. 8º. No 8º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem, o aluno deverá matricular-se em 01
(um) dos componentes curriculares optativos que serão oferecidos neste semestre.
Art. 9º. Para o 4º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na FVS,
o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares optativos, entre aqueles da lista
apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem disponibilizados para matrícula dos alunos do
curso, devendo cada aluno matricular-se em 01 (um)dos componentes curriculares optativos
oferecidos.
74
Art. 10. Para o 5º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na FVS,
o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares optativos, entre aqueles da lista
apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem disponibilizados para matrícula dos alunos do
curso, devendo cada aluno matricular-se em 01 (um) dos componentes curriculares optativos
oferecidos.
Art. 11. Para o 8º semestre do curso, previamente ao início do período de matrícula semestral na FVS,
o Colegiado de Curso selecionará os componentes curriculares optativos, entre aqueles da lista
apresentada no artigo 3º deste Regulamento, a serem disponibilizados para matrícula dos alunos do
curso, devendo cada aluno matricular-se em 01 (um) dos componentes curriculares optativos
oferecidos.
Art. 12. O oferecimento de um determinado componente curricular optativo está condicionado à
matrícula de, no mínimo, 20 (vinte) alunos.
CAPÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 13. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas deste
Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenadoria de Curso, ouvido o Colegiado de Curso.
Art. 14. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de
Graduação em Enfermagem da FVS.
1.9 Estágio Supervisionado
O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação
dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, que visa a proporcionar ao
aluno formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação
profissional. Reserva-se, exclusivamente, para alunos matriculados no Curso de Graduação em
Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado.
É concebido para propiciar ao aluno a participação em situações simuladas e reais de vida e
trabalho, vinculadas à sua área de formação.
O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do
Salgado pauta-se, em especial, nas exigências da Resolução CNE/CES nº 03/2001, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Enfermagem, e Resolução COFEn
nº 441/2013, que dispõe sobre participação do Enfermeiro na supervisão de atividade prática e estágio
supervisionado de estudantes dos diferentes níveis da formação profissional de Enfermagem.
Adicionalmente, o Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem ajusta-se aos
dispositivos da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.
As atividades de Estágio Supervisionado são exclusivamente práticas, sem utilização de aulas
expositivas. O estudo do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem deve perpassar todas as
atividades vinculadas ao Estágio Supervisionado.
O Estágio Supervisionado deverá ser realizado na área hospitalar, saúde coletiva e em uma
área de interesse, a ser escolhida pelo aluno, de acordo com as normas estabelecidas pela
Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado.
75
No Estágio Supervisionado serão desenvolvidas atividades práticas implementando ações que
englobem os diversos níveis de atenção à saúde, desde a assistência de enfermagem, até o
planejamento e gestão, conforme Regulamento do Exercício Profissional do Enfermeiro. As atividades
de Estágio Supervisionado serão formalizadas no processo pedagógico em sintonia com os preceitos
técnico-científicos, éticos e legais expressos no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem,
aprovado pela Resolução COFEn nº 311/2007, na Lei nº 7.498/86 e no Decreto nº 94.406/87, que
dispõem sobre o exercício profissional de enfermagem.
O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem será desenvolvido nos
dois últimos semestres do Curso de Graduação em Enfermagem, com carga horária total de 800 horas.
A totalização das horas destinadas ao Estágio Supervisionado é indispensável à colação de grau.
O Estágio Supervisionado terá duração total de acordo com o estabelecido na matriz curricular,
sendo que a distribuição semanal, preferencialmente deverá atender as necessidades do aluno e do
campo de atuação. A jornada de atividades em Estágio Supervisionado, a ser cumprida pelo aluno em
formação profissional, será compatibilizada com seu horário escolar e com o horário da parte em que
venha ocorrer o estágio, observando o Regimento da Faculdade Vale do Salgado quanto à freqüência.
As atividades de Estágio Supervisionado poderão ser realizadas na comunidade em geral,
junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação direta da
Faculdade Vale do Salgado, atendidas as exigências gerais e específicas contidas na proposta
pedagógica, observados os fatores humanos, técnicos e administrativos.
São considerados campos de desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado, as
pessoas jurídicas de direito público ou privado, desde que previamente conveniadas à Faculdade Vale
do Salgado, que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, quais
sejam: instituições hospitalares, unidades básicas de saúde, ambulatórios, comunidade e demais
serviços de saúde e educação.
Para as atividades de Estágio Supervisionado será necessária a existência de um profissional
enfermeiro no local de realização. O planejamento, a execução, a supervisão e a avaliação das
atividades do Estágio Supervisionado deverão ser levadas a efeito sob a responsabilidade da
Faculdade Vale do Salgado, com a co-participação do enfermeiro da área cedente de campo de
estágio.
Compete única e exclusivamente à Faculdade Vale do Salgado a celebração de convênios com
as instituições cedentes do campo de Estágio Supervisionado, com ou sem intervenção de agentes de
integração.
É considerado aprovado o estagiário que obter média igual ou superior a 7,0 (sete) e 100% de
freqüência nas atividades de Estágio Supervisionado
A seguir é apresentado o Regulamento do Estágio Supervisionado da Faculdade Vale do
Salgado.
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Dispõe sobre o Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade
Vale do Salgado.
Capítulo I – Das Disposições Gerais
76
Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre o Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em
Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado.
Capítulo II – Do Estágio Supervisionado
Art. 2º. O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação
dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, que visa a proporcionar ao
aluno formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação
profissional.
Art. 3º. A finalidade do Estágio Supervisionado é proporcionar ao aluno formação prática, com
desenvolvimento das competências e habilidades gerais e específicas para o exercício profissional.
Parágrafo Único. O Estágio Supervisionado deve proporcionar ao aluno a participação em situações
simuladas e reais de vida e trabalho, vinculadas à sua área de formação.
Art. 4º. As atividades de Estágio Supervisionado são exclusivamente práticas, sem utilização de aulas
expositivas.
Parágrafo Único. O estudo do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem deve perpassar todas
as atividades vinculadas ao Estágio Supervisionado.
Art. 5º. No Estágio Supervisionado serão desenvolvidas atividades práticas implementando ações que
englobem os diversos níveis de atenção à saúde, desde a assistência de enfermagem, até o
planejamento e gestão, conforme Regulamento do Exercício Profissional do Enfermeiro.
Art. 6º. As atividades de Estágio Supervisionado serão formalizadas no processo pedagógico em
sintonia com os preceitos técnico-científicos, éticos e legais expressos no Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEn nº 311/2007, na Lei nº 7.498/86 e no
Decreto nº 94.406/87, que dispõem sobre o exercício profissional de enfermagem.
Capítulo III – Da Carga Horária a ser Integralizada
Art. 7º. O Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Enfermagem será desenvolvido nos dois
últimos semestres do Curso de Graduação em Enfermagem, com carga horária total de 800 horas.
Parágrafo Único. A totalização das horas destinadas ao Estágio Supervisionado é indispensável à
colação de grau.
Art. 8º. O Estágio Supervisionado terá duração total de acordo com o estabelecido na matriz curricular
do Curso de Graduação em Enfermagem, sendo que a distribuição semanal, preferencialmente deverá
atender as necessidades do aluno e do campo de atuação.
Parágrafo Único. A jornada de atividades em Estágio Supervisionado, a ser cumprida pelo aluno em
formação profissional, será compatibilizada com seu horário escolar e com o horário da parte em que
venha ocorrer o estágio, observando o Regimento da Faculdade Vale do Salgado quanto à freqüência.
Capítulo IV – Dos Campos de Estágio
Art. 9º. As atividades de Estágio Supervisionado poderão ser realizadas na comunidade em geral, junto
a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação direta da
77
Faculdade Vale do Salgado, atendidas as exigências gerais e específicas contidas na proposta
pedagógica, observados os fatores humanos, técnicos e administrativos.
Art. 10. São considerados campos de desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado, as
pessoas jurídicas de direito público ou privado, desde que previamente conveniadas à Faculdade Vale
do Salgado, que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, quais
sejam: instituições hospitalares, unidades básicas de saúde, ambulatórios, comunidade e demais
serviços de saúde e educação.
Art. 11. Os locais de realização das atividades de Estágio Supervisionado devem apresentar condições
para:
I – planejamento e execução conjunta das atividades;
II – aprofundamento e produção de conhecimentos em situações de trabalho inerentes à profissão;
III – vivência efetiva de situações concretas, dentro do campo profissional de Enfermagem;
IV – parceria efetiva com a Faculdade Vale do Salgado;
V – existência de estrutura física, material e humana, para um bom desempenho das atividades;
VI – acatamento das normas deste Regulamento e demais normas complementares da Faculdade Vale
do Salgado.
Art. 12. Para as atividades de Estágio Supervisionado será necessária a existência de um profissional
enfermeiro no local de realização.
Parágrafo Único. O planejamento, a execução, a supervisão e a avaliação das atividades do Estágio
Supervisionado deverão ser levadas a efeito sob a responsabilidade da Faculdade Vale do Salgado,
com a co-participação do enfermeiro da área cedente de campo de estágio.
Art. 13. As instituições cedentes do campo de Estágio Supervisionado devem contar com a efetiva
participação do responsável técnico da área de enfermagem, na formalização e operacionalização dos
programas de estágio, quanto aos procedimentos a serem adotados pelas instituições, para aceitação
de estagiários referente a:
I – proporcionalidade do número de estagiários por área de atividade, segundo a natureza da atividade
exercida, supervisão requerida e o nível de complexidade do cliente, a saber:
a) assistência mínima/auto cuidado até 10 (dez) alunos por supervisor;
b) assistência intermediária até 08 (oito) alunos por supervisor;
c) assistência semi-intensiva até 06 (seis) alunos por supervisor;
d) assistência intensiva até 05 (cinco) alunos por supervisor.
II – adoção da metodologia para articular a teoria e a prática;
78
III – contribuição a ser prestada pela FVS junto à instituição cedente no oferecimento de cursos,
palestras, bolsas de estudo para funcionários, material descartável de uso para as práticas de
procedimentos realizados por alunos, dentre outros;
IV – atenção às normas institucionais, tais como: identificação do aluno, disciplina, sistema de
comunicação entre instituição de ensino e instituição cedente.
Parágrafo Único. Para áreas restritas ou especializadas, quais sejam: centro cirúrgico, centro de
material ou administração entre outras, os critérios deverão ser explicitados por profissionais da
instituição cedente, tendo por base as condições ambientais, programas, protocolos, resoluções,
competências específicas e supervisão requerida pelo aluno e mantida pela Faculdade Vale do
Salgado.
Capítulo V – Do Convênio e do Termo de Compromisso
Art. 14. Compete única e exclusivamente à Faculdade Vale do Salgado a celebração de convênios com
as instituições cedentes do campo de Estágio Supervisionado, com ou sem intervenção de agentes de
integração.
Art. 15. O Estágio Supervisionado será autorizado a partir da celebração de convênio.
Art. 16. Caberá à instituição conveniada, concessora do local de realização das atividades de Estágio
Supervisionado:
I – celebrar convênio com a Faculdade Vale do Salgado;
II – firmar com a Faculdade Vale do Salgado e com o aluno o termo de compromisso;
III – informar ao aluno as normas da instituição;
IV – designar um responsável para acompanhamento das atividades práticas;
V – comunicar ao Coordenador de Estágio do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade
Vale do Salgado quaisquer irregularidades na execução das atividades práticas.
Art. 17. O convênio e o termo de compromisso são documentos obrigatórios para a realização do
Estágio Supervisionado.
Parágrafo Único. A celebração do termo de compromisso depende obrigatoriamente da prévia
existência de convênio, assinado entre a pessoa jurídica de direito público ou privado e a Faculdade
Vale do Salgado.
Art. 18. O termo de compromisso deve ser assinado obrigatoriamente:
I – pelo aluno;
II – pelo representante legal da instituição conveniada;
III – pelo representante legal da Faculdade Vale do Salgado.
Art. 19. O termo de compromisso, assim como as atividades dele decorrentes, não cria vínculo
empregatício de qualquer natureza.
79
Capítulo VI – Da Estrutura Organizacional
Art. 20. A estrutura organizacional para as atividades de Estágio Supervisionado é composta de:
I – Coordenador de Estágio;
II – Professor(es) Orientador(es) e Supervisores;
III – Alunos.
Art. 21. É atribuição do Coordenador de Estágio coordenar e supervisionar todas as atividades
relacionadas ao Estágio Supervisionado
Seção I – Do Coordenador de Estágio
Art. 22. O acompanhamento do Estágio Supervisionado desenvolvido pelos alunos será exercido por
um professor profissional da área vinculado ao corpo docente da Faculdade Vale do Salgado, indicado
pela Coordenação do Curso de Graduação em Enfermagem e designado por ato do Diretor da
Instituição, competindo-lhe:
I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;
II – coordenar, acompanhar e supervisionar as atividades de Estágio Supervisionado;
III – encaminhar à Coordenação de Curso, no início de cada período letivo, a lista dos Professores
Orientadores, bem como de seus orientandos;
IV – realizar levantamento do interesse de locais para a realização das atividades, avaliando as
condições exigidas;
V – encaminhar à Diretoria, indicação de Instituições dispostas a celebrar convênios para receber os
alunos;
VI – formalizar o encaminhamento dos alunos para cumprimento das atividades de Estágio
Supervisionado;
VII – fornecer ao aluno a documentação necessária à efetivação das respectivas atividades;
VIII – estabelecer a divisão dos grupos de alunos, bem como a distribuição dos mesmos nos
respectivos campos de atuação, levando em consideração os objetivos do Estágio Supervisionado;
IX – elaborar o cronograma das atividades a serem desenvolvidas;
X – elaborar conjuntamente com os Professores Orientadores, instrumentos de avaliação do Estágio
Supervisionado, definindo critérios uniformes para todos os grupos;
XI – estimular a utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE no
desenvolvimento das atividades práticas, através do processo de enfermagem, como parte integrante
da disciplina, seguindo a normatização do COFEn (Resolução nº 358/2009);
XII – informar ao enfermeiro da instituição conveniada qualquer alteração que venha interferir na
realização das práticas;
80
XIII – prestar informações aos responsáveis nas instituições conveniadas, sobre o plano de trabalho;
XIV – fixar e divulgar datas e horários compatíveis ao do período do curso e do calendário acadêmico
para avaliação dos relatórios e das atividades desenvolvidas pelos alunos;
XV – manter contato com os demais Professores Orientadores da disciplina de Estágio Supervisionado,
visando o aprimoramento e solução de problemas relativos ao seu desenvolvimento;
XVI – realizar ao final de cada período, uma avaliação junto aos alunos, Professores Orientadores e
responsáveis pelas instituições-campo de desenvolvimento das atividades;
XVII – receber do Professor Orientador as avaliações finais do Estágio Supervisionado e encaminhar à
Secretaria;
XVIII – apresentar Relatório das atividades desenvolvidas no final de cada semestre ao Conselho de
Curso, bem como prestar informações que forem solicitadas.
Seção II – Do(s) Professor(es) Orientador(es)
Art. 23. A orientação do Estágio Supervisionado é uma atividade docente relativa à prática profissional
do aluno, entendida como acompanhamento técnico-pedagógico na execução das atividades.
Art. 24. Cabe ao(s) Professor(es) Orientador(es):
I – executar o programa da disciplina de acordo com o estabelecido neste Regulamento;
II – participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem do aluno, co-responsabilizando-se
pelas orientações e avaliações;
III – possibilitar a sistematização do processo, de modo que o aluno demonstre o seu conhecimento
teórico e sua capacidade de observação e de aplicação das experiências vivenciadas;
IV – planejar todas as etapas do desenvolvimento das atividades em conjunto com o aluno;
V – sugerir bibliografias de acordo com as necessidades evidenciadas pelos alunos;
VI – orientar o aluno durante o processo de realização das atividades de Estágio Supervisionado;
VII – orientar e acompanhar técnica e pedagogicamente o aluno ou grupo de aluno, no processo de
execução das atividades;
VIII – preencher ficha de acompanhamento do aluno, relatando evolução, dificuldades e parecer quanto
às atividades realizadas;
IX – cumprir rigorosamente as horas-atividades previstas para a orientação ou de acompanhamento
das atividades;
X – assegurar a compatibilidade das atividades desenvolvidas com a matriz curricular do Curso de
Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado;
XI – informar ao Coordenador de Estágio, por escrito, fatos relacionados ao desenvolvimento de suas
atividades ou do aluno, quando estes necessitarem de providências superiores;
81
XII – conhecer a estrutura organizacional, os objetivos e funcionamento das instituições onde os alunos
desenvolverão suas atividades;
XIII – entregar documentos e relatórios das atividades desenvolvidas no final de cada semestre para o
Coordenador de Estágio;
XIV – realizar a avaliação final e encaminhar ao Coordenador de Estágio;
XV – manter contato periódico com o Coordenador de Estágio;
XVI – participar das reuniões promovidas pelo Coordenador de Estágio;
XVII – participar direta ou indiretamente na organização de eventos relacionados às atividades de
Estágio Supervisionado e sugerir junto à Coordenação do Curso, eventos, palestras e demais
atividades afins;
XVIII – contribuir para a integração Faculdade Vale do Salgado e a instituição conveniada.
Art. 25. O(s) Professor(es) Orientador(es) deve(m) encaminhar ao Coordenador Estágio,
semestralmente, relatório detalhado consubstanciando o desempenho do aluno sob sua orientação.
Seção III – Do Aluno
Art. 26. O aluno, respeitadas as exigências e peculiaridades do Curso de Graduação em Enfermagem,
sujeita-se ao cumprimento do Estágio Supervisionado na forma deste Regulamento.
Art. 27. São obrigações do aluno:
I – utilizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem, no desenvolvimento das atividades
práticas, através do processo de enfermagem;
II – elaborar e cumprir com assiduidade o seu programa de desenvolvimento de atividades,
estabelecido sob a orientação do(s) Professor(es) Orientador(es);
III – desenvolver as atividades observando procedimentos éticos e morais, respeitando o sigilo das
instituições;
IV – respeitar e cumprir os regulamentos, normas e exigências no campo de desenvolvimento das
atividades de Estágio Supervisionado, bem como responsabilizar-se pela conservação dos materiais,
documentos, equipamentos e instalações;
V – comunicar ao(s) Professor(es) Orientador(es) situações que ocorram no campo de
desenvolvimento das atividades de Estágio Supervisionado e que necessitem de sua interferência para
salvaguardar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem;
VI – planejar assistência de Enfermagem ao indivíduo e/ou grupo e comunidade;
VII – participar de atividades educativas e desenvolvimento de recursos humanos em enfermagem;
VIII – prestar assistência de enfermagem em todos os níveis de atuação do enfermeiro;
82
IX – manter registro diário das atividades desenvolvidas, em ficha de registro entregue pelo Professor
Orientador;
X – compartilhar o desenvolvimento das atividades com o supervisor responsável pelo campo em que
estão ocorrendo às práticas;
XI – participar dos encontros com o(s) Professor(es) Orientador(es) no dia e horário previamente
definidos, para que o mesmo possa desenvolver as atividades de planejamento, acompanhamento e
avaliação do processo;
XII – cumprir os prazos determinados pelo(s) Professor(es) Orientador(es), referente a entrega dos
relatórios e fichas de registro;
XIII – submeter-se aos processos de avaliação estabelecidos neste Regulamento;
XIV – assinar o termo de compromisso, respeitando-o;
XV – cumprir as normas estabelecidas neste Regulamento e na legislação vigente.
Capítulo VII – Da Avaliação
Art. 28. A avaliação do aluno ocorrerá de forma contínua, permanente e progressiva durante todo o
processo de desenvolvimento das atividades práticas, de acordo com o Regimento da Faculdade Vale
do Salgado.
Art. 29. O acompanhamento das atividades será feito pelo(s) Professor(es) Orientador(es), no mínimo
observando os seguintes itens:
I – reuniões de acompanhamento entre Professor(es) Orientador(es) e aluno durante o período de
realização;
II – acompanhamento e orientação no desenvolvimento das atividades em seu local de realização;
III – visitas às instituições concedentes onde estão sendo realizadas as atividades de Estágio
Supervisionado;
IV – relatórios parciais elaborados pelo aluno.
Art. 30. A prática do Estágio Supervisionado resultará em um documento denominado “Relatório de
Estágio Supervisionado”, estruturado de acordo com as regras da ABNT.
Art. 31. Para avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado será considerado:
I – nota do supervisor da instituição conveniada, mediante entrega da ficha de avaliação;
II – nota do Professor Orientador, resultante da somatória das notas relativas às atividades
especificadas a seguir:
a) planejamento das atividades a serem desenvolvidas;
b) interesse, assiduidade, ética, iniciativa, organização, clareza e contribuições referentes às atividades
desenvolvidas durante todo o processo;
83
c) implementação das atividades propostas;
d) relatório final, cujos critérios a serem observados serão: estrutura organizacional do trabalho,
avaliação de conteúdo, forma de apresentação metodológica.
Parágrafo Único. A nota final será constituída pela média aritmética das notas atribuídas nos incisos I e
II.
Art. 32. Para aprovação no Estágio Supervisionado, o aluno deverá obter média igual ou superior a 7,0
(sete) e 100% de freqüência.
Capítulo VIII – Das Disposições Finais
Art. 33 As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas deste
Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenação de Curso, ouvido o Colegiado de Curso.
Art. 34. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de
Graduação em Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado.
1.10 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório que visa a proporcionar
ao aluno formação teórico-prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à
atuação profissional.
É concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um exercício pedagógico
concentrado, realizado em momento mais próximo do final do Curso de Graduação em Enfermagem,
por meio do qual o aluno é instado a exibir as competências e habilidades obtidas ao longo de sua
formação. Nesse sentido, o Trabalho de Conclusão de Curso deve evidenciar uma capacidade de
reflexão autônoma e crítica e, na perspectiva de uma educação continuada, abrir pistas possíveis e
futuras de investigação.
A realização do Trabalho de Conclusão de Curso envolve momentos de orientação e
elaboração de um projeto de pesquisa; assim como o desenvolvimento da pesquisa e sua validação
perante banca examinadora, assegurada a necessária publicidade para uma efetiva divulgação dos
resultados obtidos. Esses momentos estão previstos na matriz curricular do Curso de Graduação em
Enfermagem, devendo ser efetivados nos 9º e 10º semestres.
O processo de realização do Trabalho de Conclusão de Curso importa orientação teóricometodológica ao aluno a ser prestada pelo Professor Orientador. Estão aptos a orientar o Trabalho de
Conclusão de Curso quaisquer professores do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade
Vale do Salgado, respeitadas as afinidades temáticas das suas respectivas linhas de pesquisa e a
existência de carga horária disponível para a orientação.
A matrícula em “Trabalho de Conclusão de Curso I” marca o início das atividades. É requisito
obrigatório para a aprovação em “Trabalho de Conclusão de Curso I” a conclusão do projeto de
pesquisa, conforme critérios metodológicos estabelecidos pelo professor do componente curricular, e
sua aprovação pelo Professor Orientador.
84
Aprovado o projeto de pesquisa, o aluno poderá matricular-se em “Trabalho de Conclusão de
Curso II” para desenvolver a pesquisa e elaborar o texto da monografia.
No decorrer do “Trabalho de Conclusão de Curso II” o aluno deverá apresentar relatórios
mensais sobre as atividades desenvolvidas, de acordo com plano de orientação definido juntamente
com o Professor Orientador.
Concluído o texto do Trabalho de Conclusão de Curso II, este será encaminhado, pelo
Professor Orientador, ao Coordenador de Curso, a quem compete agendar a data de defesa.
O Trabalho de Conclusão de Curso II será então apresentado pelo aluno perante banca
examinadora presidida pelo Professor Orientador e composta por, pelo menos, mais 02 (dois)
professores designados pelo Coordenador de Curso, conforme sugestões do Professor Orientador.
É considerado aprovado o aluno que obtenha nota igual ou superior a 7,0 (sete), resultante da
média aritmética das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora.
A seguir é apresentado o Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em
Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado.
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Dispõe sobre o Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do
Salgado.
Capítulo I – Das Disposições Gerais
Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre o Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem da
Faculdade Vale do Salgado.
Capítulo II – Do Trabalho de Conclusão de Curso
Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório que visa a proporcionar
ao aluno formação teórico-prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à
atuação profissional.
Art. 3º. É concebido para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um exercício pedagógico
concentrado, realizado em momento mais próximo do final do Curso de Enfermagem, por meio do qual
o aluno é instado a exibir as competências e habilidades obtidas ao longo de sua formação.
Parágrafo Único. O Trabalho de Conclusão de Curso deve evidenciar uma capacidade de reflexão
autônoma e crítica e, na perspectiva de uma educação continuada, abrir pistas possíveis e futuras de
investigação.
Art. 4º. Entende-se como Trabalho de Conclusão de Curso, a pesquisa, relatada sob a forma de
monografia na área de Enfermagem, desenvolvida individualmente pelo aluno, sob orientação docente.
Art. 5º. A realização do Trabalho de Conclusão de Curso envolve momentos de orientação e
elaboração de um projeto de pesquisa; assim como o desenvolvimento da pesquisa e sua validação
85
perante banca examinadora, assegurada a necessária publicidade para uma efetiva divulgação dos
resultados obtidos.
Capítulo III – Da Orientação
Art. 6º. O processo de realização do Trabalho de Conclusão de Curso importa orientação teóricometodológica ao aluno a ser prestada pelo Professor Orientador nos 9º e 10º semestres do Curso de
Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado.
Art. 7º. Estão aptos a orientar o Trabalho de Conclusão de Curso quaisquer professores do Curso de
Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado, respeitadas as afinidades temáticas das suas respectivas
linhas de pesquisa e a existência de carga horária disponível para a orientação.
Art. 8º. É admitida a figura do co-orientador, sendo necessária a sua aprovação pelo Professor
Orientador.
Art. 9º. A aceitação da orientação importa compromisso do professor em acompanhar o processo de
elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso até a sua defesa, não se admitindo o desligamento de
suas atividades senão por motivos faltosos imputáveis ao aluno no seu desempenho, ou por outro
motivo plenamente justificável, apreciados ambos os casos pelo Coordenador de Curso.
§1º. Nos casos previstos no caput, o professor deverá encaminhar formalmente ao Coordenador de
Curso solicitação de desligamento das atividades de orientação.
§2º. Na circunstância de o aluno não obter sucesso na indicação de um Professor Orientador, deve o
Coordenador de Curso designar um professor para incumbir-se da atividade.
Art. 10. Ao Professor Orientador incumbe a presença e a assiduidade nos atendimentos aos alunos; o
registro das reuniões e atividades de orientação; o controle das fichas de frequência ao atendimento; a
avaliação dos relatórios mensais dos alunos; e, ao final de cada semestre, a apresentação de relatório
de orientação ao Coordenador de Curso.
Parágrafo Único. O relatório compreenderá registro e auto-avaliação das atividades desempenhadas
junto à pesquisa do aluno, bem como a avaliação da atuação do aluno no uso e na interpretação dos
instrumentos teóricos e metodológicos para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso.
Capítulo IV – Do Projeto de Pesquisa
Art. 11. A matrícula em “Trabalho de Conclusão de Curso I” marca o início das atividades.
Art. 12. As regras atinentes à elaboração do projeto de pesquisa estão a cargo do professor de
“Trabalho de Conclusão de Curso I”, orientador responsável pela avaliação continuada das condições
dos projetos produzidos pelos alunos matriculados.
Parágrafo Único. É requisito obrigatório para a aprovação em “Trabalho de Conclusão de Curso I” a
conclusão do projeto de pesquisa, conforme critérios metodológicos estabelecidos pelo professor do
componente curricular, e sua aprovação pelo Professor Orientador.
Art. 13. Aprovado o projeto de pesquisa, o aluno poderá matricular-se em “Trabalho de Conclusão de
Curso II” para desenvolver a pesquisa e elaborar o texto da monografia.
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Art. 14. No decorrer do “Trabalho de Conclusão de Curso II” o aluno deverá apresentar relatórios
mensais sobre as atividades desenvolvidas, de acordo com plano de orientação definido juntamente
com o Professor Orientador.
Art. 15. O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado considerando-se:
I – na sua estrutura formal os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre
documentação, no que forem aplicáveis;
II – no seu conteúdo, a vinculação direta do seu tema com a área de Enfermagem.
Parágrafo Único. A estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso compõe-se, no mínimo, de folha de
rosto; folha de aprovação; resumo; sumário; introdução teórico-metodológica; desenvolvimento;
conclusão; bibliografia.
Art. 16. Concluído o texto do Trabalho de Conclusão de Curso, este será encaminhado, pelo Professor
Orientador, ao Coordenador de Curso, a quem compete agendar a data de defesa.
Capítulo V – Da Defesa perante Banca Examinadora
Art. 17. O Trabalho de Conclusão de Curso será apresentado perante banca examinadora presidida
pelo Professor Orientador e composta por, pelo menos, mais 02 (dois) professores designados pelo
Coordenador de Curso, conforme sugestões do Professor Orientador.
Art. 18. Todos os professores do Curso de Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado poderão ser
indicados para compor banca de sua área de interesse, observada a disponibilidade de suas
respectivas cargas horárias.
Parágrafo Único. Poderão ainda compor a banca examinadora professores de outros cursos da
Faculdade Vale do Salgado, desde que comprovado pelo Professor Orientador o reconhecido interesse
de sua presença para a discussão e avaliação do trabalho, aprovada a indicação pelo Coordenador de
Curso.
Art. 19. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso pela banca examinadora observará os
seguintes critérios:
I – qualidade da revisão bibliográfica do trabalho na área pesquisada, considerando-se a literatura
clássica a respeito da matéria e o conhecimento, pelo aluno, da produção institucional sobre o tema
objeto de estudo;
II – capacidade de articulação interna do texto, destacando-se a exigência de fluência escrita, de
conseqüência da estrutura argumentativa e de problematização crítica do assunto pesquisado;
III – uso criativo e próprio, segundo os objetivos da pesquisa, dos instrumentos metodológicos
escolhidos para o levantamento de dados do trabalho;
IV – inventividade da interpretação produzida pelo aluno, bem como a sua capacidade de percepção
dos problemas próprios ao desenvolvimento e ao enfrentamento concreto das questões relativas ao
tema escolhido;
V – desenvoltura e domínio do assunto na apresentação oral do trabalho e na discussão com os
membros da banca examinadora;
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VI – adequação do texto às normas técnico-científicas vigentes.
§1º. As fichas de avaliação conterão a discriminação de cada item a ser observado na avaliação, a que
será atribuída nota correspondente de 0 a 10.
§2º. Os membros da banca assinarão a ficha de avaliação e o livro de atas, recomendando para
publicação os trabalhos merecedores de distinção.
Art. 20. É considerado aprovado o aluno que tenha nota igual ou superior a 7,0 (sete), resultante da
média aritmética das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora.
Art. 21. A banca examinadora poderá reprovar o trabalho ou submeter à aprovação posterior
reformulação em aspectos por ela discriminados e justificados na ficha de avaliação.
Parágrafo Único. No caso de reformulação indicada pela banca, deve o aluno promover as alterações
em até 15 dias, submetendo o novo texto aos membros da banca, que deverão se reunir para nova
avaliação, dispensada nova defesa oral.
Capítulo VI – Do Acompanhamento
Art. 22. O acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido pelos alunos será
exercido pelo Coordenador de Curso, competindo-lhe:
I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;
II – elaborar o Calendário de Atividades relativas ao Trabalho de Conclusão de Curso, dando-lhe ampla
publicidade para os alunos;
III – acompanhar e controlar a participação dos Professores Orientadores e dos alunos no
desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso;
IV – indicar Professores Orientadores para os alunos que não os tiverem;
V – designar os membros das bancas examinadoras, as datas, os horários e locais para defesa do
Trabalho de Conclusão de Curso;
VI – providenciar o encaminhamento à biblioteca de cópia dos trabalhos aprovados.
Capítulo VII – Das Disposições Finais
Art. 23. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas deste
Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenação de Curso, ouvido o Colegiado de Curso.
Art. 24. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de
Enfermagem da Faculdade Vale do Salgado.
1.11 Atividades Complementares
As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades,
conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a
prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,
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especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à
comunidade.
As Atividades Complementares são concebidas para propiciar ao aluno a oportunidade de
realizar, em prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua trajetória de forma
autônoma e particular, com conteúdos diversos que lhe permitam enriquecer o conhecimento
propiciado pelo Curso de Graduação em Enfermagem.
A seguir é apresentado o Regulamento das Atividades Complementares da FVS.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DA FVS
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares na Faculdade Vale do Salgado
- FVS.
CAPÍTULO II – DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 2º. As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
implementadores do perfil do egresso, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação de
habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico,
incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de
extensão junto à comunidade.
Art. 3º. As Atividades Complementares são concebidas para propiciar ao aluno a
oportunidade de realizar, em prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua
trajetória de forma autônoma e particular, com conteúdos diversos que lhe permitam enriquecer o
conhecimento propiciado pelo curso de graduação.
Art. 4º. Entende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida nas
atividades previstas no desenvolvimento regular dos componentes curriculares, obrigatórios ou
optativos, da matriz curricular do curso de graduação, desde que adequada à formação acadêmica e
ao aprimoramento pessoal e profissional do futuro profissional.
CAPÍTULO III – DAS MODALIDADES DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 5º. Consideram-se Atividades Complementares aquelas promovidas pela Faculdade Vale do
Salgado ou por qualquer outra instituição, desde que classificadas nas seguintes modalidades:
I – Grupo 1: Atividades vinculadas ao ensino;
II – Grupo 2: Atividades vinculadas à pesquisa;
III – Grupo 3: Atividades vinculadas à extensão;
IV – Grupo 4: Atividades vinculadas ao serviço comunitário.
Art. 6º. São consideradas atividades vinculadas ao ENSINO, no GRUPO 1, as seguintes:
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I – frequência e o aproveitamento em disciplinas não incluídas na matriz curricular, oferecidas pela
Faculdade Vale do Salgado, compreendendo a área do curso de graduação ou outras áreas do
conhecimento;
II – exercício efetivo de monitoria na Faculdade Vale do Salgado, com formalização institucional e
exigência de parecer final favorável do docente responsável;
III – exercício efetivo de estágio extracurricular em entidade pública ou privada, como processo de
complementação da formação do aluno, e mediante comprovação fornecida pela instituição em que o
interessado completou a exigência legal do estágio.
Art. 7º. São consideradas atividades vinculadas à PESQUISA, no GRUPO 2, as seguintes:
I – participação em projetos institucionalizados de investigação científica como aluno colaborador; a
participação em projetos de iniciação à investigação científica, orientado por docente pesquisador da
área do curso de graduação com ou sem financiamento de instituições públicas ou privadas; ou, ainda,
a participação em qualquer outra espécie de projeto de investigação científica;
II – trabalho de investigação científica e de redação de artigo ou ensaio, publicado efetivamente em
jornal ou revista acadêmica, impressa ou eletrônica, do qual será procedida a juntada de documento
comprobatório respectivo;
III – participação em grupos de estudo de temas da área do curso de graduação ou afins, coordenados
ou orientados por docentes da Faculdade Vale do Salgado;
IV – apresentação comprovada de trabalhos ou comunicações em eventos culturais ou científicos,
individual ou coletivamente, em semanas de iniciação científica, seminários, e outros, organizados no
âmbito da Faculdade Vale do Salgado ou em outras instituições de ensino superior, ou até mesmo fora
do âmbito acadêmico;
V – comparecimento comprovado a sessões públicas de defesa de monografias, dissertações de
mestrado ou de teses de doutorado, na área do curso de graduação ou afins, do qual será procedida a
juntada de breve relatório.
Art. 8º. São consideradas atividades vinculadas à EXTENSÃO, no GRUPO 3, as seguintes:
I – participação em atividades de extensão universitária, promovidas pelas Coordenações de Curso da
Faculdade Vale do Salgado;
II – comparecimento comprovado a eventos científico-culturais, realizados fora do âmbito da Faculdade
Vale do Salgado, mas cujo conhecimento teórico ou técnico seja conexo ao perfil e às habilidades da
área do curso de graduação.
Art. 9º. É considerada atividade vinculada ao SERVIÇO COMUNITÁRIO, no GRUPO 4, a participação
efetiva em programas ou projetos de serviço comunitário e ou de promoção social, patrocinados,
promovidos ou reconhecidos pela Faculdade Vale do Salgado.
CAPÍTULO IV – DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA
Art. 10. O aluno deve desenvolver durante o ciclo acadêmico uma programação que totalize a carga
horária mínima determinada na matriz curricular do curso em que está matriculado.
90
Art. 11. As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período
letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo,
no entanto, de qualquer das atividades de ensino ministrado no curso de graduação da FVS, que são
prioritárias.
Art. 12. A escolha e a validação das Atividades Complementares devem objetivar a flexibilização
curricular, propiciando ao aluno a ampliação epistemológica, a diversificação temática e o
aprofundamento interdisciplinar como parte do processo de individualização da sua formação
acadêmica.
Art. 13. As Atividades Complementares devem ser planejadas conjuntamente pela Coordenação de
Curso, professores e alunos, semestre a semestre, e podem ser cumpridas, de acordo com os
interesses dos alunos e suas vocações, dentro da própria Instituição, ou fora dela.
Art. 14. Para assegurar seu caráter autônomo e flexível, as Atividades Complementares devem ser
livremente escolhidas pelo aluno, observando o rol de possibilidades admitidas pela FVS.
§1º. Na execução das Atividades Complementares, o aluno deverá cumprir sempre mais de uma
modalidade prevista nesse Regulamento, visando à diversificação de experiências úteis à
compreensão holística da profissão e da formação acadêmica.
§2º. Para se assegurar a sua diversidade, não será permitido o cômputo de mais de 50% da carga
horária exigida em única modalidade.
CAPÍTULO V – DO ACOMPANHAMENTO
Art. 15. A programação das Atividades Complementares estará sujeita a validação da Coordenação de
Curso, mediante exame de sua compatibilidade com os objetivos didático-pedagógicos e
profissionalizantes do curso de graduação, expressos no Projeto Pedagógico de Curso.
§1º. A validação das Atividades Complementares será requerida pelo aluno, instruindo o pedido com a
comprovação de frequência, comparecimento ou participação nos eventos extracurriculares.
§2º. Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou de exame de
compatibilidade, as Atividades Complementares oferecidas pela Faculdade Vale do Salgado, ou por ela
referendada.
§3º. O processo de requerimento, comprovação e validação das Atividades Complementares ficará
registrado na Coordenação de Curso.
Art. 16. É vedado o cômputo concomitante ou sucessivo de cargas horárias ou conteúdos, trabalhos,
atividades ou práticas próprias dos componentes curriculares da matriz curricular, ou destinadas à
elaboração e defesa de TCC, como Atividades Complementares, salvo aquelas que excederem à carga
horária exigida na referida matriz curricular.
Art. 17. O acompanhamento das Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos será exercido
por um professor vinculado ao corpo docente da Faculdade Vale do Salgado, indicado pela
Coordenação de Curso e designado por ato do Diretor Geral da Instituição, competindo-lhe:
I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;
91
II – cooperar com a Coordenação de Curso na elaboração de Programas de Atividades
Complementares, dando-lhe ampla publicidade para os alunos;
III – acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela Instituição,
que visem o aproveitamento como Atividades Complementares;
IV – apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que objetivem
aproveitamento de eventos externos como Atividades Complementares.
V – apresentar à Coordenação de Curso, Relatório Semestral detalhando as Atividades
Complementares desenvolvidas pelos alunos e validadas, acompanhado dos documentos
comprovantes da sua realização, com a indicação das cargas horárias e da freqüência registrada de
cada um dos alunos.
Parágrafo Único. Compete ao Coordenador de Curso examinar e aprovar o relatório elaborado pelo
professor responsável pelo acompanhamento das Atividades Complementares desenvolvidas pelos
alunos, bem como encaminhá-lo à Secretaria, no prazo estabelecido, para os efeitos de contabilização
e de registro nos históricos escolares dos alunos.
Art. 18. Compete à Coordenação de Curso a elaboração do Programa de Atividades Complementares,
incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo o mesmo ser publicado e distribuído aos alunos
no início de cada semestre letivo.
Art. 19. Independentemente de participar de eventos promovidos ou oferecidos pela FVS, compete ao
aluno desenvolver esforços para buscar na comunidade externa e participar da realização de outros
que sejam promovidos ou realizados por órgãos públicos ou privados e/ou instituições atuantes na
comunidade, que por sua natureza possam vir a ser aproveitados com vistas à integralização de
Atividades Complementares.
CAPÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 20. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas deste
Regulamento, deverão ser dirimidas pelo Conselho Superior.
Art. 21. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior.
1.12 Metodologia de Ensino-Aprendizagem
A FVS utiliza, no desenvolvimento do Curso de Graduação em Enfermagem, metodologias
ativas e interativas, centradas no aluno, voltadas para o seu desenvolvimento intelectual e profissional,
com ênfase nas 04 (quatro) aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do conhecimento:
“Aprender a conhecer”, “Aprender a fazer”, “Aprender a viver juntos” e “Aprender a ser”.
A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, competências e
habilidades em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso
capacidades pessoais. Dessa forma, é abandonada a relação na qual o aluno coloca-se no processo
de ensino-aprendizagem numa posição de expectador, limitando-se apenas a captar o conhecimento
transmitido pelo professor.
Nessa perspectiva, os alunos passam à condição de sujeitos ativos de sua própria
aprendizagem, adquirindo conhecimentos de forma significativa pelo contato com metodologias de
ensino voltadas para a criação e construção de conhecimentos, competências e habilidades.
92
O professor passa, então, a desempenhar o papel de incentivador, garantindo situações que
estimulem a participação ativa do aluno no ato de aprender; e de orientador, auxiliando a formação de
conhecimentos, competências e habilidades.
Assim, os métodos e técnicas de ensino-aprendizagem devem ser cuidadosamente
selecionados e planejados pelo corpo docente da FVS, observando-se a necessidade de propiciar
situações que:
a) viabilizem posicionamentos críticos;
b) proponham problemas e questões, como pontos de partida para discussões;
c) definam a relevância de um problema por sua capacidade de propiciar o pensar,
não se reduzindo, assim, à aplicação mecânica de fórmulas feitas;
d) provoquem a necessidade de busca de informação;
e) enfatizem a manipulação do conhecimento, não a sua aquisição;
f) otimizem a argumentação e a contra-argumentação para a comprovação de
pontos de vista;
g) dissolvam receitas prontas, criando oportunidades para tentativas e erros;
h) desmistifiquem o erro, desencadeando a preocupação com a provisoriedade do
conhecimento, a necessidade de formulação de argumentações mais sólidas;
i) tratem o conhecimento como um processo, tendo em vista que ele deve ser
retomado, superado e transformado em novos conhecimentos.
A adoção desses critérios neutraliza a preocupação em repassar conhecimentos a serem
apenas copiados e reproduzidos, estimulando e facilitando a busca do conhecimento de forma
autônoma, assim como o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas ao perfil do
egresso
Os professores do Curso de Graduação em Enfermagem utilizam diversos métodos e técnicas
no desenvolvimento de seus componentes curriculares, observando sempre as vantagens e as
limitações de cada um.
No caso da técnica de aula expositiva nas suas formas participativa e dialógica, a atuação do
professor não se restringe à mera transmissão de conhecimentos, sendo-lhes destinada a tarefa mais
importante de desenvolver no aluno o hábito de trazer para debate questões que ultrapassem os
rígidos limites teóricos, levando-os, assim, a repensar o conhecimento.
Também como opção metodológica para os diversos componentes curriculares que compõem
a matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem da FVS, pode-se citar a utilização de
pesquisas pontuais voltadas para o aprofundamento e o aperfeiçoamento do conhecimento, assim
como para o desenvolvimento de competências e habilidades.
Além disso, são desenvolvidos, entre outros métodos e técnicas, as seguintes opções: aulas
práticas e teórico-práticas; aulas de campo, com visitas orientadas; estudos de casos, elaboração de
trabalhos práticos e produção de textos; seminários ministrados por especialistas, pesquisadores, ou
pelos próprios alunos, sob orientação docente; encontros interdisciplinares, envolvendo mais de um
componente curricular e/ou profissionais de outras áreas; e etc.
A necessidade de constante atualização decorrente das rápidas transformações que se
processam na sociedade e no mercado de trabalho, exige a adoção de um novo paradigma
pedagógico, no qual a atenção se desloca do ensino para o processo de aprendizagem.
93
A prática pedagógica orientadora desse paradigma pauta-se na valorização das experiências
pessoais do aluno, sejam elas acadêmicas ou de vida.
Nesse sentido, a aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos,
habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas
em uso capacidades pessoais.
a) Material Pedagógico
O material pedagógico utilizado na Instituição é desenvolvido pelos professores dos cursos, de
acordo com a natureza das disciplinas que ministram, dentro de especificações e padrões definidos
pelos Colegiados de Curso e aprovados pela Diretoria Acadêmica. Os alunos podem eventualmente
colaborar no desenvolvimento deste material.
O material pedagógico pode também ser adquirido, conforme indicação dos Colegiados de
Curso, de acordo com a natureza das disciplinas e do nível tecnológico exigido.
É estimulado o uso entre os docentes, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso
dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas.
b) Incorporação Crescente dos Avanços Tecnológicos
A Faculdade Vale do Salgado incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às
atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para tanto, destina percentual de sua receita para a
aquisição de microcomputadores e softwares.
Além disso, incentiva a participação de seus professores e alunos em congressos e seminários
que abordam temas relacionados à incorporação de novas tecnologias ao processo de ensinoaprendizagem para que promovam essas inovações no âmbito da Instituição.
c) Práticas Pedagógicas Inovadoras
Nos cursos da Faculdade Vale do Salgado são utilizadas práticas pedagógicas
complementares às aulas expositivas, objetivando desenvolver um ambiente propício para a
consolidação do perfil do egresso. Entre outras práticas adotadas, destacam-se as seguintes:
a) Realização de aulas com base em situação problema, estimulando a pesquisa, a
análise e a síntese;
b) Discussão de casos reais, buscando articular teoria e prática e recuperar a experiência
dos alunos;
c) Organização de dinâmicas de grupo, buscando ativar a comunicação entre os pares, o
aprendizado horizontal, a criatividade e o desejo de contribuir com novos elementos de
discussão e análise;
d) Elaboração de projetos, produtos e serviços voltados à solução dos problemas da
comunidade e pertinentes à área do conhecimento do curso;
e) Utilização de recursos didático-pedagógicos em sala de aula, tais como: equipamentos
audiovisuais, multimídia e de informática.
94
Uma prática em crescimento na Faculdade Vale do Salgado são as simulações como recurso
didático-pedagógico.
1.13 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem e do Curso
1.13.1 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem
A avaliação, parte integrante do processo de formação, possibilita diagnosticar lacunas a serem
superadas, aferir os resultados alcançados considerando as competências e habilidades a serem
constituídas e identificar mudanças de percurso eventualmente necessárias.
Nesse sentido, a avaliação do processo de ensino-aprendizagem no âmbito da FVS não se
presta a punir os que não alcançam o que se pretende, mas a ajudar cada aluno a identificar melhor as
suas necessidades de formação e empreender o esforço necessário para realizar sua parcela de
investimento no próprio desenvolvimento profissional. Constitui-se como um processo de
aperfeiçoamento contínuo e de crescimento qualitativo.
O sistema de avaliação adotado não deve incide sobre elementos a serem memorizados, mas
na verificação da capacidade de refletir sobre os fatos, de questioná-los, de (re)construí-los, dos pontos
de vista científico e metodológico. Assim, o que se avalia não é somente o conhecimento adquirido,
mas a capacidade de acioná-lo e de buscar outros para realizar o que é proposto.
Avaliar as competências e habilidades dos alunos implica verificar não apenas se eles
adquiriram os conhecimentos necessários, mas também se, quanto e como fazem uso desse
conhecimento para resolver situações-problema (reais ou simuladas) relacionadas, de alguma forma,
com o exercício da profissão. Portanto, a avaliação não mede, exclusivamente, a capacidade de
armazenamento de dados de cada aluno, mas, principalmente, a sua evolução dentro da teia de
conhecimentos da área do curso, a sua capacidade de decidir e agir diante de situações complexas
que exijam conhecimento sólido e raciocínio lógico.
Os instrumentos utilizados para a avaliação podem ser os mais diversos, cabendo ao professor
responsável pelo componente curricular estabelecê-los em acordo com objetivos traçados para a etapa
da formação profissional.
Entre os instrumentos que podem ser utilizados, destacam-se:
a) provas escritas, gráficas, orais, seminários e argüições;
b) trabalhos práticos, inclusive extraclasse;
c) pesquisa ou estágio, desde que sob orientação, supervisão e controle do professor;
d) relatórios de aulas práticas ou trabalhos equivalentes;
e) elaboração de projetos, monografias, dissertações e de tese e sua defesa;
f) outras formas que atendam às peculiaridades didático-pedagógicas de cada disciplina.
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem ocorre em consonância com o que dispõe o
Regimento Interno da Faculdade Vale do Salgado.
Capítulo V – Da Avaliação do Rendimento Acadêmico
Art. 69. A avaliação do rendimento acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a frequencia e o
aproveitamento acadêmico do aluno.
95
Art. 70. A frequencia às aulas e às demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados,
é obrigatória aos alunos, vedado o abono de faltas.
§1º. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno
que não obtenha freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais
atividades programadas.
§2º. A verificação e o registro de freqüência são da responsabilidade do professor, e seu controle, para
efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.
Art. 71. O aproveitamento acadêmico é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos
resultados por ele obtidos nos exercícios acadêmicos e no exame final, sempre escritos, exceto no
caso do inciso I do artigo 75.
§1º. Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios acadêmicos, sob a forma de prova e
determinar os demais trabalhos, bem como julgar-lhes os resultados.
§2º. Os exercícios acadêmicos, em número de 02 (dois) por período letivo, constam de trabalhos de
avaliação, trabalho de pesquisa e outras formas de verificação previstas no plano de ensino da
disciplina.
Art. 72. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau numérico de 0
(zero) a 10 (dez).
Parágrafo Único. Ressalvado o disposto no artigo 73, atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar de se
submeter à verificação prevista na data fixada, bem como ao que nela se utilizar de meio fraudulento.
Art. 73. A nota final do aluno em cada disciplina, verificada ao término do período letivo, será a média
aritmética simples entre as notas de verificação de aproveitamento e a nota do exame final.
Parágrafo Único. Será garantido ao discente, ao longo do processo ensino-aprendizagem, o direito à
recuperação.
Art. 74. É concedida prova substitutiva ao aluno que deixar de realizar prova de aproveitamento
acadêmico no período estabelecido no calendário acadêmico.
§1º. A prova substitutiva é realizada mediante requerimento do aluno e em prazo estabelecido pela
Secretaria.
§2º. Conceder-se-á segunda chamada ao aluno que faltar ao exame final, desde que requerida no
prazo improrrogável de 08 (oito) dias que se seguirem à sua realização, uma vez justificada a ausência
e a juízo do Diretor.
Art. 75. Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e
às demais atividades acadêmicas, é aprovado:
I – independentemente do exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento não inferior a 07
(sete), correspondentemente à média aritmética, sem arredondamento, das notas dos exercícios
acadêmicos;
96
II – mediante exame final o aluno que, tendo obtido nota de aproveitamento inferior a 07 (sete), porém
não inferior a 03 (três), obtiver nota final não inferior a 05 (cinco) correspondente à média aritmética,
sem arredondamento, entre a nota de aproveitamento e a nota de exame final.
Art. 76. O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência, sejam as notas mínimas exigidas,
repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas exigências de frequência e de aproveitamento
estabelecidas neste Regimento.
Art. 77. É promovido ao semestre seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas do semestre letivo
cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência em disciplinas deste semestre, desde que
haja compatibilidade de horários.
1.13.2 Avaliação do Curso
A avaliação interna ou auto-avaliação deve ser entendida como parte do processo de
aprendizagem, uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades que envolvem um
Curso de Graduação.
Dentro desse princípio, a avaliação deve abarcar todos os agentes envolvidos nos diferentes
serviços e funções que dão suporte ao processo de formação profissional, sendo elemento central da
Instituição.
As questões relativas ao conjunto dos componentes curriculares do Curso de Graduação (e
dos demais processos pedagógicos que compõem as atividades acadêmicas) devem ser analisadas
tendo-se em conta a percepção do aluno e do professor sobre o seu lugar no processo de ensinoaprendizagem. Na avaliação é importante considerar como os alunos e professores percebem o Curso
de Graduação como um todo e, também, a sua inserção nesse processo.
Esta avaliação interna, em parte, deve ser realizada no Curso de Graduação:
a) por meio de questionários aplicados aos alunos e professores sobre o desempenho destes;
b) em seminários sobre o processo de ensino-aprendizagem, realizados no início dos
semestres, com a participação de alunos e de professores, para a discussão de formas e critérios;
c) por meio de pesquisas para levantamento do perfil do aluno, contendo estudo sobre
procedência, expectativas quanto ao Curso de Graduação e à profissão.
Os resultados da avaliação externa, quando disponíveis, serão incorporados aos resultados da
auto-avaliação do Curso de Graduação.
A avaliação contínua do projeto pedagógico do curso viabiliza o conhecimento das fragilidades
e deficiências que por ventura possam existir, e a possibilidade de adotar as providências necessárias
para saneá-las.
Em atendimento ao inciso VIII, do artigo 3º. da Lei do SINAES, a explicitação do projeto de
auto-avaliação deve se consolidar num sistema de avaliação regular, que permita o aproveitamento dos
seus resultados para o aperfeiçoamento do curso.
A Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso traz em si a oportunidade de rupturas com a
acomodação e o previamente determinado, abre espaço para se indagar qual a importância do curso
para a sociedade, a política adotada em sua implementação e sua contribuição para a construção de
97
uma sociedade mais justa. O processo de avaliação é uma forma de prestação de contas à sociedade
das atividades desenvolvidas pela Faculdade, que atua comprometida com a responsabilidade social.
Projeções e planejamentos de ações curriculares, assim como procedimentos de
acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico resultam principalmente de interações entre áreas
de conhecimento, colegiado de curso, núcleo docente estruturante, e coordenação pedagógica da IES
e de avaliações continuadas sobre o processo de construção e reconstrução do conhecimento, em
todas as suas variáveis.
São considerados relevantes os indicadores oriundos de dados originados das demandas da
sociedade, do mercado de trabalho, das avaliações do Curso pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (INEP), do ENADE, do Programa Permanente de Avaliação Institucional da
Faculdade e das atividades de pesquisa e extensão.
O Processo de Auto-avaliação do Projeto Pedagógico do Curso deve ser monitorado pelo
Núcleo Docente Estruturante do Curso e implantado de acordo com as seguintes diretrizes:
•
A auto-avaliação do projeto pedagógico constitui uma atividade sistemática e que deve ter
reflexo imediato na prática curricular;
•
A auto-avaliação deve estar em sintonia com Programa de Avaliação Institucional;
•
O processo de auto-avaliação deve envolver a participação dos professores e dos alunos do
curso;
•
A operacionalização dos procedimentos de auto-avaliação é de responsabilidade da CPA –
Comissão Própria de Avaliação, que deverá proceder de acordo com os recursos disponíveis
para efetivar esta atividade;
•
Cabe ao coordenador de curso operacionalizar o processo de auto-avaliação junto aos
professores, com apoio do Núcleo Docente Estruturante do Curso, com a produção de
relatórios conclusivos.
A análise dos relatórios conclusivos de auto-avaliação será realizada pelo coordenador do
curso juntamente com o Núcleo Docente Estruturante. Os resultados das análises do processo deverão
ser levados ao conhecimento dos alunos envolvidos, dos professores envolvidos, por meio de
comunicação oral ou escrita, resguardados os casos que envolverem a necessidade de sigilo, por parte
da Coordenação do Curso, ou que envolvem questões relacionadas à ética profissional.
1.14 Incentivo à Investigação Científica e à Extensão
1.14.1 Investigação Científica
A Faculdade Vale do Salgadod esenvolve atividades de investigação científica nas suas áreas
de atuação acadêmica, promovendo ações que proporcionam contribuições teóricas e práticas às
atividades de ensino e extensão, conforme estabelecido em seu Regimento Interno:
Capítulo II – Da Pesquisa
Art. 52. A Faculdade Vale do Salgado desenvolverá a pesquisa como princípio educativo, cultural e
científico, integrada ao ensino e à extensão.
98
Art. 53. A pesquisa será incentivada pela Faculdade Vale do Salgado por todos os meios ao seu
alcance, principalmente através:
I – do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer atividade didáticopedagógica;
II – da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca, documentação e
divulgação científica;
III – da formação de pessoal em cursos de pós-graduação;
IV – da concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de determinados projetos;
V – da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa;
VI – do intercâmbio com instituições científicas;
VII – da programação de eventos científicos e participação em congressos, simpósios, seminários e
encontros.
1.14.2 Extensão
A Faculdade Vale do Salgado desenvolve atividades de extensão visando a promover a sua
articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos desenvolvidos com as
atividades de ensino e pesquisa; e captando demandas e necessidades da sociedade para orientar a
produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos.
A extensão se configura como uma forma de intervenção que favorece uma visão abrangente e
integradora da sociedade, constituindo-se em espaço privilegiado no processo de formação
profissional. Suas ações se voltam para o atendimento de demandas sociais colhidas no confronto
direto com a realidade próxima, contribuindo, significativamente, na produção do conhecimento para a
superação das desigualdades sociais existentes, conforme estabelecido no Regimento Interno da
Faculdade Vale do Salgado:
Capítulo III – Da Extensão
Art. 54. A Faculdade Vale do Salgado desenvolverá programas de extensão, articulados com o ensino
e a pesquisa, para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes à área de seus cursos.
Parágrafo Único. Os programas de extensão serão realizados, principalmente, sob a forma de:
I – atendimento à comunidade, diretamente ou por meio de instituições públicas e privadas;
II – participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica;
III – promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas.
1.15 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde e o SUS
A FVS integra os cursos da área da Saúde com o sistema de saúde local e regional e o
Sistema Único de Saúde – SUS, por meio de convênios.
99
A Faculdade Vale do Salgado firmou convênios com entidades locais para propiciar aos alunos
e professores campo de trabalho, estudo e investigação científica nas Unidades Básicas de Saúde, nas
Unidades de Saúde da Família, e nos Hospitais de Cuidados Secundários e Terciários da região,
destacando-se:
INSTITUIÇÃO - FINALIDADE - TIPO
Prefeitura Municipal de Iguatu - Estágio Curricular - Pública
Prefeitura Municipal de Icó - Estágio Curricular - Pública
Prefeitura Municipal de Orós - Estágio Curricular - Pública
Sociedade Beneficente São Camilo –Iguatu - Estágio Curricular - Filantrópico
Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e a Infância de Lavras da Mangabeira Estágio Curricular - Filantrópico
Hospital e Maternidade Zulmira Sedrin - Estágio Curricular - Privado
Prefeitura Municipal de Cedro - Estágio Curricular - Pública
Hospital e Maternidade Enéas Viana de Araújo - Estágio Curricular - Pública
LGE Consultoria - Estágio Extra curricular - Privado.
1.16 Tecnologias de Informação e Comunicação no Processo Ensino-Aprendizagem
A FVS dispõe de um conjunto de recursos de informática disponíveis para a comunidade
acadêmica. Os equipamentos estão localizados, principalmente, nas instalações administrativas,
biblioteca, laboratórios de informática, laboratórios específicos, salas de professores, salas de
coordenação, salas do NDE. Além disso, incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às
atividades acadêmicas. Para tanto, é destinado percentual de sua receita anual para a aquisição de
microcomputadores e softwares utilizados em atividades práticas dos cursos oferecidos. Diversas
dependências comuns da FVS disponibilizam serviço de wireless aos estudantes. A IES incentiva o
corpo docente a incorporar novas tecnologias ao processo ensino-aprendizagem, promovendo
inovações no âmbito dos cursos.
As tecnologias de informação e comunicação implantadas no processo de ensinoaprendizagem e previstas no Projeto Pedagógico do Curso incluem, especialmente, o uso da imagem e
a informática como elementos principais. É estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas
informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias
eletrônicas. As aulas com slides/datashow possibilitam ao docente utilizar imagens com boa qualidade,
além de enriquecer os conteúdos abordados com a apresentação de esquemas, animações, mapas
etc. Os docentes utilizam também as linguagens dos modernos meios de comunicação, TV/DVD e da
música/som etc. A integração de dados, imagens e sons; a universalização e o rápido acesso à
informação; e a possibilidade de comunicação autêntica reduz as barreiras de espaço e de tempo e
criam um contexto mais propício à aprendizagem. Nos microcomputadores e softwares disponibilizados
pela FVS para o Curso de Graduação em Enfermagem, são utilizados(as):
- a internet, como ferramenta de busca e consulta para trabalhos acadêmicos e em projetos de
aprendizagem. Sua utilização permite superar as barreiras físicas e o acesso limitado aos recursos de
100
informação existentes. Os docentes propõem pesquisas e atividades para os alunos. Os alunos utilizam
as ferramentas de busca (como Periódicos Capes, Google, Google Acadêmico, Yahoo, enciclopédia
online, demais banco de dados etc.) para elaborar e apresentar um produto seu, estruturado e
elaborado a partir dos materiais encontrados;
- a comunicação por e-mail, já está consagrada Institucionalmente. Por meio de mensagens,
alunos e professores trocam informações sobre trabalhos e provas e enviam arquivos e correções uns
para os outros;
- os pacotes de aplicativos, que incluem processador de textos, planilha eletrônica,
apresentação de slides e gerenciador de bancos de dados. Esses pacotes de ferramentas são
utilizados pelos docentes, na Instituição, para preparar aulas e elaborar provas, e pelos alunos, nos
laboratórios de informática e na biblioteca, numa extensão da sala de aula. O processador de textos
facilita ao aluno novas formas de apropriação da escrita, onde o reescrever é parte do escrever. As
planilhas permitem lidar com dados numéricos em diversos componentes curriculares. Além de
cálculos numéricos, financeiros e estatísticos, as planilhas também possuem recursos de geração de
gráficos, que podem ser usados para a percepção dos valores nelas embutidos quanto para sua
exportação e uso em processadores de texto, slides ou blogs;
- os jogos e simulações, propiciando vivências significativas, cruzando dados para pesquisas e
fornecendo material para discussões e levantamento de hipóteses;
- demais ferramentas, de acordo com o previsto nos planos de ensino.
2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO
2.1 Coordenação do Curso
Para um efetivo acompanhamento e execução do proposto no projeto pedagógico do curso, o
Coordenador do Curso desempenha um papel integrador e organizador dos trabalhos desenvolvidos
pelos professores e alunos, estando disponível para discutir os problemas e propostas de melhoria do
curso.
Assim, a Coordenadoria de Curso, sob a responsabilidade do Coordenador de Curso, é o
órgão de administração, coordenação e fiscalização executiva das atividades do curso.
O Coordenador de Curso é designado pelo Diretor, dentre os professores do curso, para
mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução. Em suas faltas ou impedimentos, o Coordenador
de Curso será substituído por professor de disciplinas profissionalizantes do curso, designado pelo
Diretor.
São atribuições do Coordenador de Curso:
I – convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
II – representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade Vale do
Salgado;
III – elaborar o horário do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para a organização do calendário
acadêmico;
101
IV – orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
V – fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos programas e planos de ensino,
bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria de Curso;
VI – acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso;
VII – homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;
VIII – exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;
IX – executar e fazer executar as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais órgãos da
Faculdade Vale do Salgado;
X – exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelos demais órgãos da
Faculdade Vale do Salgado.
2.1.1 Titulação do Coordenador de Curso
A Profa. Kerma Márcia de Freitas possui graduação em Enfermagem pela Universidade de
Fortaleza, especialização em Saúde da Mulher e em Saúde da Família pela Faculdade Integrada do
Ceará – FIC e Escola de Saúde Pública do Ceará, respectivamente e Mestrado em Saúde Coletiva
pela Universidade de Fortaleza
2.1.2 Regime de Trabalho do Coordenador de Curso
A Coordenadora do Curso dedica atenção integral (40h semanais) à Faculdade Vale do
Salgado, com carga horária para coordenação, administração e condução do curso, possuindo tempo
de dedicação suficiente para que exerça as atribuições inerentes à sua função. Isto pode ser
constatado por meio da compatibilidade de sua carga horária com o número de professores e alunos
do curso, e compatibilidade de sua carga horária com os turnos de funcionamento do curso.
2.1.3 Experiência Profissional do Coordenador do Curso
A Profa. Kerma Márcia de Freitas possui 7anos de experiência docente. Tem experiência na
área de saúde coletiva, saúde da mulher, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde coletiva
e saúde da mulher.
2.2 Núcleo Docente Estruturante
O NDE é um órgão consultivo composto por um grupo de docentes, com atribuições
acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do projeto pedagógico do curso.
O objetivo principal do NDE é auxiliar o Conselho de Cursos, a Coordenação do Curso e o
Corpo Docente na consolidação do projeto pedagógico de curso, de acordo com a legislação vigente.
Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante foram responsáveis pela
formulação da proposta pedagógica do Curso de Graduação em Enfermagem são responsáveis pelo
desenvolvimento do curso, estando vinculados às atividades essenciais do curso, entre elas: docência,
orientação de pesquisa e extensão e atualização do próprio Projeto Pedagógico.
102
O Núcleo Docente Estruturante é constituído pelo Coordenador do Curso, seu presidente; e
por, pelo menos, 05 (cinco) dos docentes do curso. Seus componentes se caracterizam pelo (a):
a) concessão de uma dedicação preferencial ao curso;
b) porte de título de pós-graduação stricto sensu e lato sensu;
c) contratação em regime de trabalho diferenciado do modelo horista; e
d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitirá construir uma história institucional, principalmente no
que se refere ao curso em tela.
No quadro a seguir está apresentada a relação nominal dos professores que compõem o
Núcleo Docente Estruturante, seguida da titulação e do regime de trabalho.
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
NOME DO PROFESSOR
ÁREA DA GRADUAÇÃO
TITULAÇÃO MAIOR
(*) Kerma Márcia de Freitas
Enfermagem
Mestrado
Irani Campos Marchiori
Pedagogia
Doutorado
Erine Dantas Bezerra
Enfermagem
Mestrado
Raimundo Tavares de Luna Neto
Enfermagem
Especialista
José Evaldo Gomes Júnior
Enfermagem
Especialista
(*) Coordenadora do Curso.
A Faculdade Vale do Salgado possui compromisso com a permanência dos docentes do NDE
até, pelo menos, a renovação de reconhecimento do curso. Dada a importância do NDE para o
desenvolvimento, a qualificação e a consolidação do Curso de Graduação em Enfermagem, a Direção
da Faculdade Vale do Salgado manterá esses docentes no Curso.
A Faculdade Vale do Salgado investiu na composição de um corpo docente que possui uma
dedicação preferencial, cujo resultado seja a construção de uma carreira assentada em valores
acadêmicos, ou seja, titulação e produção científica. Isto, com certeza, contribuirá para a estabilidade
docente e o estímulo à permanência dos integrantes do Núcleo Docente Estruturante até a renovação
do reconhecimento do curso.
Neste sentido, a Faculdade Vale do Salgado estabelece uma relação duradoura e perene entre
si e o corpo docente, sem as altas taxas de rotatividade que dificultam a elaboração, com efetiva
participação docente, de uma identidade institucional.
2.3 Organização do Controle Acadêmico
A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. O registro e
o controle acadêmico de matrícula, trancamento, transferência e aproveitamento de estudos são de
responsabilidade da Secretaria da Faculdade Vale do Salgado.
A Secretaria é o órgão de apoio ao qual compete centralizar todo o movimento acadêmico e
administrativo da Faculdade Vale do Salgado, dirigida por um Secretário, sob a orientação do Diretor.
103
O Secretário tem sob sua guarda toda a escrituração acadêmica, arquivos, prontuários dos
alunos e demais assentamentos em livros fixados por este Regimento e pela legislação vigente.
De acordo com o artigo 26 do Regimento, compete ao Secretário:
I – chefiar a Secretaria fazendo a distribuição equitativa dos trabalhos aos seus auxiliares, para
o bom andamento dos serviços;
atas;
II – comparecer às reuniões do Conselho Superior, secretariando-as e lavrando as respectivas
III – abrir e encerrar os termos referentes aos atos acadêmicos, submetendo-os à assinatura
do Diretor;
IV – organizar os arquivos e prontuários dos alunos, de modo que se atenda, prontamente, a
qualquer pedido de informação ou esclarecimentos de interessados ou direção da Faculdade Vale do
Salgado;
V – redigir editais de processo seletivo, chamadas para exames e matrículas;
VI – publicar, de acordo com este Regimento, o quadro de notas de aproveitamento
acadêmico, dos exames finais e a relação de faltas, para o conhecimento de todos os interessados;
VII – trazer atualizados os prontuários dos alunos e professores;
VIII – exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem atribuídas pelos demais
órgãos da Faculdade Vale do Salgado.
2.4 Pessoal Técnico e Administrativo
Na Secretaria da Faculdade Vale do Salgado estão lotados funcionários de nível superior e
auxiliares administrativos, especialmente capacitados para o exercício de suas tarefas.
2.5 Atenção aos Discentes
2.5.1 Apoio Psicopedagógico ao Discente
A FVS criou um serviço de Atendimento Psico-Pedagógico ao Discente para atender, mediar e
solucionar situações que possam surgir no decorrer da vida acadêmica do corpo discente. O serviço
tem por objetivo oferecer acompanhamento psico-pedagógico aos discentes e subsídios para melhoria
do desempenho de alunos que apresentem dificuldades. Contribui para o desenvolvimento da
capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as motivações, promovendo a integridade
psicológica dos alunos, realizando a orientação e os serviços de aconselhamento e assegurando sua
adaptação, especialmente, dos ingressantes.
O serviço de Atendimento Psico-Pedagógico ao Discente é coordenado por um profissional
com formação na área de Psicopedagogia. O atendimento é caracterizado por orientações individuais a
alunos encaminhados pelos professores, coordenadores de curso ou àqueles que procurarem o serviço
espontaneamente.
2.5.2 Mecanismos de Nivelamento
104
Tendo em vista as deficiências de formação advindas da educação básica em todo o Brasil,
assim como em Icó, a Faculdade Vale do Salgado proporciona aos alunos ingressantes cursos de
nivelamento com vistas a contribuir na minimização e superação destas deficiências.
Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes, a Faculdade Vale
do Salgado oferece cursos de nivelamento em Língua Portuguesa e Matemática. A Faculdade Vale do
Salgado dá suporte ainda ao desenvolvimento de cursos de nivelamento compatíveis com as
prioridades de cada curso. Dessa forma, outros conteúdos podem ser apresentados para nivelamento
dos alunos de acordo com as necessidades detectadas pelas Coordenadorias de Curso.
Os cursos de nivelamento são realizados logo nas primeiras semanas de aula, sem nenhum
custo adicional aos alunos.
2.5.3 Atendimento Extraclasse
O atendimento extraclasse aos alunos é realizado pela Coordenadora de Curso, pelos
membros do Núcleo Docente Estruturante, e pelos professores em regime de trabalho de Tempo
Integral e Tempo Parcial, com jornada semanal específica para atendimento ao aluno, assim como pelo
serviço de Atendimento Psicopedagógico.
2.5.4 Organização Estudantil
O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido por Estatuto
próprio, por ele elaborado e aprovado conforme a legislação vigente.
A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e o
aprimoramento da Faculdade Vale do Salgado.
Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito a voz e voto,
nos órgãos colegiados da Faculdade Vale do Salgado, vedada a acumulação.
Aplicam-se aos representantes estudantis nos órgãos colegiados as seguintes disposições:
I – são elegíveis os alunos regulares, matriculados em, pelo menos, 03 (três) disciplinas,
importando a perda dessas condições em perda do mandato;
II – o exercício da representação não exime o aluno do cumprimento de suas obrigações
acadêmicas.
A Faculdade Vale do Salgado pode instituir prêmios, com estímulo à produção intelectual de
seus alunos na forma regulada pelo Conselho Superior.
2.3.5 Acompanhamento dos Egressos
A FVS mantém um Programa de Acompanhamento dos Egressos, com o objetivo de manter
uma linha permanente de estudos e análises sobre os egressos, a partir das informações coletadas,
para avaliar a qualidade do ensino e adequação da formação do profissional às necessidades do
mercado de trabalho.
O Programa de Acompanhamento dos Egressos dispõe de uma base de dados, com
informações atualizadas dos egressos; mecanismos para a promoção de um relacionamento contínuo
105
entre a FVS e seus egressos; e mecanismos para avaliar a adequação da formação do profissional
para o mercado de trabalho.
A partir das informações constantes na base de dados é possível estabelecer um canal de
comunicação com os egressos, por meio do qual os ex-alunos recebem periodicamente informes sobre
eventos, cursos, atividades e oportunidades oferecidas pela FVS. Outro serviço prestado, por meio
desse canal, é a divulgação de concursos e ofertas de emprego na área de atuação dos egressos.
No tocante à avaliação da adequação da formação do profissional para o mercado de trabalho, o
Programa de Acompanhamento dos Egressos dispõe de mecanismos para conhecer a opinião dos
egressos sobre a formação recebida, tanto curricular quanto ética, para saber o índice de ocupação
entre eles, para estabelecer relação entre a ocupação e a formação profissional recebida. São
aplicados questionários para obter avaliações sobre o curso realizado (pontos positivos e negativos), a
atuação no mercado de trabalho, dificuldades encontradas na profissão, interesse em realizar outros
cursos de graduação e pós-graduação. Além disso, é coletada a opinião dos empregadores dos
egressos, sendo esta utilizada para revisar o plano e os programas.
O retorno dos egressos e de seus empregadores sobre a formação recebida é fundamental para
o aprimoramento da Instituição. Os dados obtidos são analisados pelos Colegiados de Curso, que
devem revisar o plano e programas do curso de forma a obter uma melhor adequação do Projeto
Pedagógico do Curso às expectativas do mercado de trabalho. Em seguida, os dados e as
considerações dos Colegiados de Curso são encaminhados à Comissão Própria de Avaliação e ao
Conselho Superior, a quem compete adotar as medidas necessárias para correção de eventuais
distorções identificadas.
106
CORPO DOCENTE
1 FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL / TITULAÇÃO ACADÊMICA
DOCENTES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
FORMAÇÃO ACADÊMICA
NOME DO DOCENTE/CPF
GRADUAÇÃO
GRADUADO EM:
PÓS-GRADUAÇÃO
ÁREA
Saúde da Mulher
Kerma Márcia de Freitas /
826451083-34
Enfermagem
Saúde da Família
Mestrado em
Saúde Coletiva
Marina Pessoa de Farias
Rodrigues/ 01645031373
Graduação em
Bacharelado em
Enfermagem.
Universidade
Regional do Cariri,
URCA, Brasil. (2011)
Flórido Sampaio Neves Peixoto/
896137303-34
Ciências Biológicas
Universidade
Regional do Cariri,
URCA, Brasil.(2004)
Francisca Jaqueline de Souza
Viração/ 02015330305
Graduada em História
Universidade
Regional do Cariri,
URCA, Brasil. (2008)
Assistência e
Gestão em Saúde
da Família.
Docência em
Ensino Superior
Ciências da
Religião
ANO DE
CONCLUSÃO
NÍVEL
INSTITUIÇÃO
Especialização
Faculdade
Integrada do
Ceará (FIC)
Especialização
Escola de
Saúde Pública
do Ceará (ESP)
2008
Mestrado
Universidade de
Fortaleza UNIFOR
2014
Especialização
Faculdade de
Juazeiro do
Norte, FIM,
Brasil.
Especialização
Mestrado
EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL
(EM ANOS)
NO
FORA DO
MAGISTÉRIO
MAGISTÉRIO
SUPERIOR
REGIME
DE
TRABALHO
2005
6 anos
10 anos
Integral
2012
2 anos
4 anos
Parcial
Faculdade Leão
Sampaio
2008
6anos
----
Horista
Universidade
Presbiteriana
Mackenzie,
MACKENZIE,
Brasil.
2012
3 anos
5 anos
Parcial
107
Raimundo Tavares de Luna/
856440723-04
Graduação em
Enfermagem
Universidade
Regional do Cariri,
URCA, Brasil. (2004).
Celestina Elba Sobral de Souza
/ 02951729324
Ciências Biológicas
Universidade
Regional do Cariri,
URCA, Brasil. (2011)
Graduação em
Ciências Sociais.
Lara Andréa Crivelaro Bezzon /
119381008-67
Tiago Deividy Bento Serafim/
010571223-00
José Evaldo Gomes Júnior/
651415553-72
Luzenir Alves de Lima /
827469073-72
Universidade
Estadual de
Campinas,
UNICAMP, Brasil
Graduação em
Psicologia.
Universidade
Estadual da Paraíba,
UEPB, Brasil
Graduação em
enfermagem.
Universidade
Regional do Cariri,
URCA, Brasil
Graduação em
Enfermagem.
Docência do
Ensino Superior.
Saúde da Família.
Especialização
Especialização
Bioprospecção
Molecular
Mestrado
Mestrado em
Sociologia
Mestrado
Doutorado em
Sociologia
Mestrado em
Ciências das
Religiões
Especialização em
Saúde da Família.
(Carga Horária:
420h).
Especialização em
Saúde da Família.
Doutorado
Mestrado
Especialização
Especialização
Universidade
Castelo Branco,
OAB, RJ, Brasil.
Universidade
Regional do
Cariri, URCA,
Brasil.
Universidade
Regional do
Cariri, URCA,
Brasil.
Universidade
Estadual de
Campinas,
UNICAMP,
Brasil.
(2007)
6 anos
(2008)
2014
5 anos
Parcial
1 ano
1 ano
Horista
16 anos
20 anos
Parcial
1995
Universidade
Estadual
Paulista Júlio de
Mesquita Filho,
UNESP, Brasil.
2000
Universidade
Federal da
Paraíba, UFPB,
Brasil.
2013
2 anos
2 anos
Horista
Universidade
Estadual Vale
do Acaraú,
UVA-CE, Brasil.
2011
2 anos
4 anos
Parcial
Universidade
Federal do
Ceará, UFC,
2011
3 anos
4 anos
Horista
108
Universidade
Regional do Cariri,
URCA, Brasil
Especialização em
Metodologia da
Docência do
Ensino Superior.
Doutorado em
Educação
Graduação em
Serviço Social.
Lydia Maria Pinto Brito /
190248273-53
Universidade
Estadual do Ceará,
UECE, Brasil.
Graduação em
Enfermagem.
Josué Barros Júnior /
79600115320
Francisca Silva de Alencar /
96955864572
Rodrigo José Guerra Leone
/769125074-68
Faculdade Santa
Maria PB, FSM,
Brasil. (2009)
Graduação em
Enfermagem.
Universidade
Regional do Cariri,
URCA, Brasil. (2010)
Graduação em
Bacharelado em
Matemática.
Especialização
Doutorado
Mestrado
Mestrado em
Sociologia
Especialização em
Teoria e Prática de
Serviço Social.
Especialização em
andamento em
TERAPIA
INTENSIVAURGÊNCIA E
EMERGÊNCIA.
Especialização em
Saúde da Família.
Especialização em
Administração
Financeira.
Brasil.
FACULDADE
VALE DO
SALGADO.
Universidade
Federal do
Ceará, UFC,
Brasil.
Universidade
Federal do
Ceará, UFC,
Brasil.
Especialização
Especialização
Especialização
Especialização
Universidade
Estadual do
Ceará, UECE,
Brasil.
2004
1998
15 anos
30 anos
Parcial
1980
Faculdade
Santa Maria PB,
FSM, Brasil.
2014
1 ano
7 anos
Horista
Faculdade São
Francisco da
Paraíba.
2011
2 anos
3 anos
Horista
7 anos
10 anos
Parcial
Fundação
Getúlio Vargas,
FGV, Brasil.
1999
109
Universidade Federal
da Paraíba, UFPB,
Brasil
Mestrado em
Matemática
Doutorado em
Engenharia de
Sistemas e
Computação
Universidade
Federal do Rio de
Janeiro, UFRJ,
Brasil.
Nacim Miguel Francisco Júnior /
755376569-49
Cleciana Alves Cruz /
02860845380
Úrsula Hérica dos Santos
Moura / 02843910340
Graduação em
Ciências da
Computação.
Especialização em
MBA - Gestão de
Pessoas.
Mestrado
Doutorado
Especialização
Universidade do Vale
do Itajaí, UNIVALI,
Brasil.
Mestrado em
Educação.
Graduação em
Enfermagem.
Faculdade Santa
Maria de Cajazeiras,
FSM, Brasil. 2011
Especialização em
SAÚDE
COLETIVA.
Especialização
Graduação em
ENFERMAGEM.
Faculdade Santa
Maria de Cajazeiras,
FSM, Brasil. (2011)
Pós-graduação em
Geriatria e
Gerontologia.
Especialização
Mestrado
Universidade
Federal da
Paraíba, UFPB,
Brasil.
1998
Universidade
Federal do Rio
de Janeiro,
UFRJ, Brasil.
2004
Faculdades de
Ciências
Econômicas da
Região
Carbonífera,
FACIERC,
Brasil
Universidade do
Sul de Santa
Catarina,
UNISUL, Brasil.
2004
6 anos
12 anos
Parcial
2 anos
6 anos
Horista
2 anos
2 anos
Horista
2007
Faculdade
Santa Maria de
Cajazeiras,
FSM, Brasil.
2013
Faculdade
Santa Maria de
Cajazeiras,
FSM, Brasil.
2012
110
José Galberto Martins da Costa/
22109676353
Graduação em
Licenciatura Em
Química.
Universidade Federal
do Ceará, UFC,
Brasil. (1990)
Graduação em
Pedagogia.
Irani Campos Marchiori /
01693631806
Erine Dantas Bezerra /
813766183-20
Pontifícia
Universidade Católica
de Campinas, PUC
Campinas, Brasil.
Graduação em
Enfermagem.
Universidade
Estadual da Paraíba,
UEPB, Brasil. (2004).
Química
Doutorado em
Química
Pós-Doutorado.
Mestrado em
Psicologia
Doutorado em
Psicologia
Mestrado
Doutorado
Pós-Doutorado.
Mestrado
Doutorado
Saúde Pública.
Especialização
Saúde Coletiva
(Conceito CAPES
3).
Mestrado
Universidade
Federal do
Ceará, UFC,
Brasil.
1995
Universidade
Federal do
Ceará, UFC,
Brasil.
2003
Universidade
Federal de
Santa Maria,
UFSM, Brasil.
Pontifícia
Universidade
Católica de
Campinas, PUC
Campinas,
Brasil.
Pontifícia
Universidade
Católica de
Campinas, PUC
Campinas,
Brasil
Faculdade
Integradas de
Patos.
Universidade de
Fortaleza,
UNIFOR, Brasil
20 anos
20 anos
Horista
15 anos
28 anos
Integral
2010
1996
2001
2004
2006
6anos
Integral
111
TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE
TITULAÇÃO MAIOR
Doutorado
Mestrado
Especialização
TOTAL
QUANTIDADE
05
06
09
20
PERCENTUAL
25,00%
30,00%
45,00%
100,00%
112
2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NO MAGISTÉRIO OU NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL / FORA DO
MAGISTÉRIO
No que se refere à experiência profissional a Faculdade Vale do Salgado, ao selecionar os
professores para o Curso de Enfermagem, priorizou a contratação de profissionais com experiência no
magistério superior e experiência profissional, fora do magistério, na área de formação.
A experiência profissional no magistério possibilita ao professor uma atuação segura, focada na
aprendizagem dos alunos e integrada à proposta pedagógica da Instituição (tanto na dimensão do coletivo
como na dimensão do profissional).
3. CONDIÇÕES DE TRABALHO
3.1 Regime de Trabalho
Os docentes da Faculdade Vale do Salgado estão sujeitos aos regimes de trabalho em tempo
integral, em tempo parcial ou são horistas.
REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE
REGIME DE TRABALHO
Tempo Integral
Tempo Parcial
Horista
TOTAL
QUANTIDADE
03
09
08
20
PERCENTUAL
15,00%
45,00%
40,00%
100,00%
3.2 Relação Alunos/Disciplina Teórica ou Disciplina Prática
Para o Curso de Enfermagem a Faculdade Vale do Salgado estabeleceu constituir turmas de 50
alunos, sendo que nas atividades práticas as turmas possuem as dimensões recomendadas pelo
professor, com aprovação da Coordenadoria de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos
por turma prática.
INSTALAÇÕES
1. INSTALAÇÕES GERAIS
A FVS está instalada em uma unidade localizada na Rua Monsenhor Frota, nº 609- Bairro centro, no
Município de Icó, Estado do Ceará. A área total do imóvel é de 4.473,40 m², sendo 3.170,65 m² de área
construída em três blocos.
No quadro a seguir é apresentada a descrição da infraestrutura física predial disponível.
113
QUANTIDADE
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
27
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
20
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
INSTALAÇÕES
Recepção
Núcleo de Empregabilidade
Coordenação de Serviço Social
Coordenação de Ciências Contábeis
Coordenação de Administração
Coordenação de Enfermagem
Coordenação de Análise e Desenvolvimento de
Sistemas
Coordenação de Fisioterapia
Coordenação de Psicologia
Sala para atendimento FIES /PROUNI
Cantina – 1
Refeitório
Depósito – 1
Depósito – 2
Depósito – 3
Salas de Aulas
Laboratório de Semiologia
Laboratório de Anatomia
Laboratórios de Informática
Reprografia
Auditório
Laboratório de Microscopia
Atendimento Acadêmico
Financeiro – 1
Financeiro – 2
Recursos Humanos
Banheiros
Banheiros p/ Professores
Sala de Estudo Coletivo
Biblioteca
Diretoria
Cantina – 2
Empresa Júnior
Coordenação Técnica
Ouvidoria
Prefeitura
Centro Acadêmico - CA
DTI
COOPEX
NAPI
CPA
Gabinete de Trabalho e Orientação - 1
63,63
5,73
5,77
8,67
7,86
6,93
ÁREA
TOTAL (M2)
63,63
5,73
5,77
8,67
7,86
6,93
5,77
5,77
8,67
7,86
11,07
12,20
61,62
1,57
1,85
8,76
48,00
47,68
47,68
63,47
12,00
134,55
40,00
14,70
21,63
10,94
13,65
1,20
4,07
28,00
161,75
35,00
14,44
8,55
8,55
32,48
8,55
8,55
23,80
8,16
8,16
8,16
8,16
8,67
7,86
11,07
12,20
61,62
1,57
1,85
8,76
1.104,00
47,68
47,68
126,94
12,00
134,55
40,00
14,70
21,63
10,94
13,65
24,00
8,14
28,00
161,75
35,00
14,44
8,55
8,55
32,48
8,55
8,55
23,80
8,16
8,16
8,16
8,16
ÁREA (M2)
114
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
Gabinete de Trabalho e Orientação - 2
Sala de Professores
NDE
Copa p/ Professores
Mantenedora c/ WC
Estoque/Almoxarifado
Arquivo Acadêmico
Setor Acadêmico
Área de Convivência - 1
Área de Convivência - 2
Área de Convivência - 3
Vagas p/ PNE
Estacionamento p/ Professores e Alunos
8,16
29,29
24,30
23,86
63,63
56,91
48,72
30,45
162,11
161,81
105,60
12,40
839,20
8,16
29,29
24,30
23,86
63,63
56,91
48,72
30,45
162,11
161,81
105,60
24,80
839,20
As instalações prediais apresentam-se em bom estado de conservação. Além disso, o espaço físico
é adequado ao número de usuários projetados e para as atividades programadas.
A estrutura física está adaptada para o atendimento aos portadores de necessidades especiais e se
encontra distribuída nos três blocos interligados, A, B, C e um prédio anexo.
A Faculdade Vale do Salgado atende às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT/NBR - quanto à iluminação, à ventilação, à refrigeração, à acústica e ao mobiliário. Foram
cuidadosamente dimensionados com atenção especial às condições ergonômicas com vistas à
humanização de seus ambientes.
a) Salas de Aula
Há 28 salas de aula. Sendo 20 salas no prédio principal e 8 no prédio anexo. Todas as salas de aula
estão bem dimensionadas e dotadas de isolamento acústico, de iluminação, de ventilação, de mobiliário e
de aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade.
b) Instalações Administrativas
As instalações administrativas apresentam condições plenas no que se refere à dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação e comodidade necessária à atividade proposta. A
FVS possui instalações compatíveis com sua estrutura organizacional e necessidade administrativa.
c) Instalações para Docentes
A sala de professores é bem dimensionada e dotada de isolamento acústico, iluminação, ventilação,
mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade. Há microcomputadores
conectados a Internet, além de mesas, cadeiras e armários.
Encontram-se disponibilizados gabinetes de trabalho para os docentes e sala para o Núcleo Docente
Estruturante – NDE, com microcomputadores conectados a Internet, bem dimensionados e dotados de
isolamento acústico, iluminação, ventilação, climatização, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo
às condições de salubridade.
115
d) Instalações para Coordenações de Curso
As salas das Coordenações de Curso são individuais, bem dimensionadas e dotadas de isolamento
acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às condições de
salubridade. Há microcomputadores conectados a Internet, além de mesas, cadeiras e armários.
e) Auditório
A FVS dispõe de 01 (um) auditório. A área do auditório é de 134,55 m2. O auditório possui mobiliário
adequado e apresenta isolamento acústico, iluminação e ventilação em condições adequadas.
f) Área de Convivência e Infraestrutura para o Desenvolvimento de Atividades Esportivas, de
Recreação e Culturais
Há área de convivência, praças internas, jardins e infraestrutura para o desenvolvimento de
atividades esportivas, de recreação e culturais.
g) Infraestrutura de Alimentação e Serviços
As instalações oferecem infraestrutura de alimentação e de serviços para atender a comunidade
acadêmica.
A FVS dispõe de um prestador de serviço na área de reprografia, para atendimento aos alunos.
h) Instalações Sanitárias
As instalações sanitárias são compatíveis com o número dos usuários projetado e apresentam
condições de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. O sistema de limpeza é realizado
permanentemente por prestadores de serviço contratados pela Mantenedora.
i) Biblioteca
A biblioteca está instalada em uma área de 190 m2 e conta com instalações que incorporam
concepções arquitetônicas, tecnológicas e de acessibilidade específicas para suas atividades, atendendo
plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação
e comodidade necessária à atividade proposta.
j) Laboratório de Informática
A FVS possui três laboratórios de informática, e um de Montagem e Manutenção o que permite
atendimento pleno às necessidades dos alunos e docentes.
2. BIBLIOTECA
O acervo da biblioteca é constituído de material especializado, necessário ao desenvolvimento das
atividades de ensino, pesquisa e extensão da FVS.
116
O acervo encontra-se organizado em estantes adequadas, com livre acesso aos usuários da
biblioteca. Está instalado em local com iluminação natural e artificial adequada e as condições para
armazenagem, preservação e disponibilização atendem aos padrões exigidos. Há extintor de incêndio,
sinalização bem distribuída e sistema de rádio-freqüência antifurto.
a) Livros – Bibliografia Básica e Complementar
O acervo de livros é constituído pelos títulos indicados na bibliografia básica e complementar
constante do Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem, ministrado pela FVS.
Foram adquiridos livros para garantir uma proporção adequada de exemplares considerando o
número de alunos previstos para cada turma, referentes aos títulos indicados na bibliografia básica
(mínimo de 3 bibliografias) do curso.
Da mesma forma, os títulos e exemplares foram adquiridos de forma a o acervo atender,
plenamente, as indicações bibliográficas complementares, referidas nos programas das disciplinas.
b) Periódicos
A biblioteca conta em seu acervo com periódicos nacionais específicos para o Curso e outros de
interesse da comunidade acadêmica. Para tanto são mantidas assinaturas correntes de periódicos, que
podem ser ampliadas, de acordo com as indicações da comunidade acadêmica.
Além das assinaturas de periódicos a FVS viabiliza acesso aos periódicos disponíveis livremente no
site da CAPES.
c) Informatização
A biblioteca está totalmente informatizada no que se refere à consulta ao acervo, aos recursos de
pesquisa informatizada e ao empréstimo domiciliar. Todo o acervo está representado no sistema
informatizado utilizado pela Instituição.
A biblioteca da FVS conta com um sistema integrado de manutenção de dados, que incluem
cadastro, pesquisa, alteração e exclusão de livros, revistas, CDs e vídeos. Possui ainda um gerador de
relatórios que possibilita a criação instantânea de qualquer relatório relacionado às informações contidas
no banco de dados da biblioteca.
d) Base de Dados
A biblioteca disponibiliza a base de dados do acervo para consulta local. Além disso, a biblioteca
dispõe de acesso à Internet com microcomputadores destinados à pesquisa interna dos usuários a
diversas bases de dados nacionais e internacionais.
e) Multimídia
A biblioteca possui um acervo multimídia e disponibiliza aos usuários os equipamentos necessários
para a utilização deste material.
117
f) Jornais e Revistas
A biblioteca conta com a assinatura corrente de jornais e revistas.
2.1 Espaço Físico para Estudos
As instalações para estudos individuais e em grupo são adequadas no que se refere ao espaço
físico, acústica, iluminação, ventilação e mobiliário. São 8 cabines individuais para leitura/estudo, além de
ambientes adequados para trabalho em grupo.2.2 Horário de Funcionamento
A biblioteca da FVS funciona de segunda a sexta-feira das 08h00m às 22h00m, e aos sábados das
08h00m às 12h00m.
2.3 Pessoal Técnico-Administrativo
O pessoal técnico da biblioteca é integrado por 01 (uma) bibliotecária, devidamente registrada no
órgão competente, e 03 (dois) assistentes que colaboram nos trabalhos de atendimento com qualidade aos
usuários da biblioteca.
2.4 Serviços Oferecidos
A biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local; empréstimo domiciliar; reserva;
levantamento bibliográfico, comutação bibliográfica (COMUT); orientação quanto à normalização
bibliográfica (ABNT).
A consulta ao acervo é livre aos usuários internos e externos, que podem dirigir-se às estantes onde
estão dispostas as obras, ou então, aos microcomputadores disponíveis na biblioteca, que permitem a
busca on-line por autor, título, assunto e palavra-chave, utilizando os conectores lógicos.
As consultas locais são atendidas no recinto da biblioteca, em sala própria ou no próprio salão de
leitura, onde o usuário pode utilizar quantos títulos necessitar.
O empréstimo domiciliar somente é permitido aos usuários internos (alunos, professores e
funcionários), podendo, ainda, ser retirados para empréstimos domiciliares quaisquer obras pertencentes
ao acervo com exceção das obras de referências, periódicos e exemplares reservados para consulta local.
As devoluções efetuadas com atraso incorrem em penalidades reguladas pelo Regimento Interno da
Biblioteca. As obras extraviadas ou danificadas, sob a responsabilidade do usuário, devem ser substituídas
por outro do mesmo título, mesmo autor e em bom estado de conservação. Em caso da obra não ser mais
editada poderá ser substituído por outro título equivalente.
O material emprestado é controlado por softwares específicos. A utilização de software
especializado veio contribuir para a organização e melhoria de atendimento da biblioteca, permitindo, além
do cadastramento do acervo, o rápido acesso pelos usuários às fontes de consultas e referências.
Atualmente o Sistema de Biblioteca está disponibilizando vários recursos para informações on-line aos
alunos, e principalmente aos Coordenadores de Curso, por exemplo, solicitação on-line de levantamento
bibliográfico para suas atualizações.
118
A biblioteca disponibiliza para seus usuários o programa de comutação bibliográfica (COMUT),
facilitando o acesso às informações necessárias ao desenvolvimento educacional, científico e tecnológico
através de uma ampla rede de bibliotecas no País e no exterior. É utilizado o Sistema de Comutação
Bibliográfica do IBICT. Por meio da comutação bibliográfica são fornecidas cópias de artigos de periódicos
localizados em universidades e instituições integrantes do Catálogo Coletivo Nacional de Publicações
Periódicas do IBICT.
É oferecido ainda apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos. Há um programa permanente de
treinamento de usuários, com o objetivo de auxiliá-los na normalização de seus trabalhos monográficos. Os
funcionários da biblioteca estão capacitados para auxiliar os usuários na normalização dos trabalhos
monográficos. Além disso, é disponibilizado o conjunto de normas da ABNT para normalização de
documentação e um manual da Instituição com as exigências específicas para a apresentação de
trabalhos técnicos e científicos.
2.5 Formas de Atualização e Cronograma de Expansão do Acervo
A FVS mantém uma política permanente de aquisição, expansão e atualização do acervo, tendo
como base as necessidades dos cursos oferecidos.
A política de aquisição, expansão e atualização do acervo é efetivada tendo por base a bibliografia
básica e complementar indicada para os componentes curriculares que integram a matriz curricular dos
cursos oferecidos pela FVS. Os professores recebem um material impresso com dados a serem
preenchidos, indicando a bibliografia básica e complementar a ser adotada durante o período letivo
seguinte.
A aquisição do material bibliográfico ocorre de forma contínua, com base nas solicitações de
aquisição dos cursos e/ou identificação de necessidades por parte da biblioteca, e de acordo com o
provimento de recursos financeiros.
Além disso, a biblioteca solicita, semestralmente, às Coordenações de Curso, professores e alunos,
indicação de publicações e materiais especiais, para atualização do acervo.
O acervo também é atualizado por meio de consultas a catálogos de editoras, sites de livrarias e
etc., com a finalidade de conhecer os novos lançamentos do mercado nas diversas áreas de especialidade
do acervo.
Para a implantação da política de aquisição, expansão e atualização do acervo, a FVS disponibiliza
percentual de sua receita.
3. RECURSOS DE INFORMÁTICA DISPONÍVEIS
A Instituição dispõe de um conjunto de recursos de informática disponíveis para a comunidade
acadêmica. Os equipamentos estão localizados, principalmente, nas instalações administrativas, biblioteca,
laboratórios de informática e laboratórios específicos.
119
Aos professores é oferecido acesso aos equipamentos de informática para o desenvolvimento de
pesquisas e a preparação de materiais necessários ao desempenho de suas atividades acadêmicas. Na
sala dos professores há microcomputadores e impressoras instalados. Além disso, o corpo docente pode
fazer uso dos equipamentos de informática disponibilizados na biblioteca e no laboratório de informática.
A FVS possui 03 (três) laboratórios de informática, somando um total de 87 (oitenta e dois)
microcomputadores. Além disso, há 24 (vinte e quatro) microcomputadores disponíveis na biblioteca da
Instituição.
A relação equipamento/aluno na Instituição, em laboratório de informática, é de 01 (um)
microcomputador para cada grupo de 15(quinze) alunos.
Os alunos têm acesso livre ao laboratório de informática no horário de funcionamento, exceto
quando estiver reservado para a realização de aulas práticas por professor da FVS.
4. RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIO VISUAL
A FVS dispõe de recursos tecnológicos e de audiovisual que podem ser utilizados pelos professores
e alunos. Alguns recursos tecnológicos e de audiovisual já estão instalados nas dependências físicas
específicas; outros podem ser utilizados mediante agendamento prévio com o funcionário responsável
pelos equipamentos, o qual é encarregado de instalar os equipamentos no horário e sala conforme
agenda, assim como, desinstalar os mesmos após o uso.
RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE ÁUDIO VISUAL
QUANTIDADE
Televisor
02
Retroprojetor
03
Projetor de multimídia
23
Computadores
153
Caixas de Som
07
Scanner
07
Câmera Fotográfica
02
Microfones
06
Amplificador com mesa de Som
01
Home Theather
01
EQUIPAMENTOS
5. PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO DIFERENCIADO A
PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Para os alunos portadores de deficiência física, a FVS apresenta as seguintes condições de
acessibilidade: livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras
arquitetônicas); vagas reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos, facilitando a circulação de
cadeira de rodas;·portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira
120
de rodas;·barras de apoio nas paredes dos banheiros;·lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura
acessível aos usuários de cadeira de rodas.
Em relação aos alunos portadores de deficiência visual, a FVS está comprometida, desde o acesso
até a conclusão do curso, a proporcionar sala de apoio contendo: máquina de datilografia Braille,
impressora Braille acoplada a microcomputador, sistema de síntese de voz;·gravador e fotocopiadora que
amplie textos; acervo bibliográfico em fitas de áudio; software de ampliação de tela; equipamento para
ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner
acoplado a computador; acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille.
Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a FVS está igualmente comprometida,
desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar intérpretes de língua de sinais, especialmente
quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou
quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas
escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na
modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver
matriculado); materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade lingüística
dos surdos.
Para garantir o atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiência
auditiva, a FVS:
• Promoverá cursos de formação de professores para: a) o ensino e uso de LIBRAS; b) a tradução
e interpretação de LIBRAS – Língua Portuguesa; c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua
para pessoas surdas;
• Oferecerá o ensino de LIBRAS e também da Língua Portuguesa, como segunda língua para
alunos surdos;
• Proverá a contratação de: a) professor de LIBRAS ou instrutor de LIBRAS; b) tradutor e intérprete
de LIBRAS – Língua Portuguesa; c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua
para pessoas surdas; e d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade
lingüística manifestada pelos alunos surdos;
• Garantirá o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos nas salas de
aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao de matrícula do aluno;
• Apoiará, na comunidade acadêmica, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores, alunos,
funcionários, direção e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;
• Adotará mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção
das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüística
manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;
• Desenvolverá e adotará mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos
em LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos;
121
• Disponibilizará equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem
como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva.
Como garantia do direito à educação das pessoas surdas ou com deficiência auditiva e buscando
assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à comunicação, à informação e à
educação, em conformidade com o artigo 23 do Decreto nº 5.626/2005, a FVS proporciona aos alunos
surdos os serviços de tradutor e intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa em sala de aula e em outros
espaços educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à
informação e à educação.
Conforme disposto no artigo 21 do Decreto nº 5.626/2005, a FVS possui em seu quadro o tradutor e
intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à
educação de alunos surdos. Esse profissional atua:
a) nos processos seletivos para os cursos na FVS;
b) nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e
conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas;
c) no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da FVS.
Para os professores é proporcionado acesso à literatura e informações sobre a especificidade
lingüística do aluno surdo.
Em atendimento ao Decreto nº 5.626/2005, Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - será inserida
como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério
e no curso de Fonoaudiologia, caso a FVS venha a oferecer tais cursos. Nos demais cursos, LIBRAS é
oferecida como disciplina curricular optativa.
A FVS, em conformidade com o Decreto nº 5.626/2005, garante às pessoas surdas acesso à
comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos
curriculares desenvolvidos.
A FVS coloca à disposição de professores, alunos, funcionários portadores de deficiência ou com
mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o acesso às atividades acadêmicas e administrativas
em igualdade de condições com as demais pessoas.
6. LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS
Laboratório de Informática
A FVS possui 03 (três) laboratórios de informática, instalados em uma área de 120m2, devidamente
equipado com ar refrigerado central, iluminação adequada, mobiliário e equipamentos compatíveis com
sua função e demanda.
Os laboratórios de informática estão equipados com 25 microcomputadores. Todos os equipamentos
estão conectados a rede da FVS e, conseqüentemente, com acesso a recursos compartilhados, tais como
área de armazenamento, impressoras e conexão à Internet.
122
O laboratório de informática é de uso dos alunos, sendo possível utilizá-lo dentro de seu horário de
funcionamento. O acesso é controlado por funcionário da FVS, técnico em informática, que, registra em
uma planilha própria os dados de identificação do usuário e o equipamento por ele a ser utilizado.
A qualidade dos serviços prestados ao usuário é garantida por uma prestadora de serviços na área
da informática, a quem cabe a manutenção e orientação dos serviços de informatização.
O laboratório de informática funciona de segunda a sexta-feira, das 08h00m às 22h00m; e aos
sábados, das 08h00m às 14h00m.
Laboratório de Anatomia e Neuroanatomia Funcional
NOME DAS PEÇAS
ESQUELETO DESARTICULADO
CRÂNIO DIDÁTICO
CRÂNIO CLÁSSICO
JOELHO FUNCIONAL
TORSO MUSCULAR
LARINGE
LARINGE
PULMÃO
CORAÇÃO
PLACA DIGESTÓRIO
PLACA FÍGADO, VESÍCULA E PÂNCREAS
SISTEMA URINÁRIO
RIM
PELVE MASCULINA
PELVE FEMININA
CABEÇA MÚSCULOS DA FACE
CÉREBRO GIGANTE
MODELO DE PELE
CRÂNIO CLÁSSICO C/ MANDÍBULA ABERTA
PULMÃO C/ TRAQUÉIA
PULMÃO C/ LARINGE DE PLACA
PLACA DIGESTÓRIO
RIM DE PLACA
SISTEMA CIRCULATÓRIO
SISTEMA LINFÁTICO
SISTEMA ESQUELÉTICO
SUPER ESQUELETO
COLUNA VERTEBRAL COLORIDA
MEMBRO INFERIOR DIREITO
MEMBRO SUPERIOR ESQUERDO
TORSO MASCULINO E FEMININO C/ DORSO ABERTO
MÃO ESTRUTURAL
OUVIDO INTERNO
REFERÊNCIA
A04/1
A20/2
A21
A82/1
VA01
W42503
G21
G15
VD251
K21
VE315
K32
K09
H11
H10
C07
VH409
J13
A22
K20
A10
A13
QUANT.
03
02
02
01
01
01
01
02
04
03
02
01
02
01
01
01
01
02
04
01
02
01
02
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
123
PÉ ESTRUTURAL
MUSCULATURA DO BRAÇO DIREITO
MODELO DE CABEÇA LUXO
CABEÇA COM ARTÉRIA
CÉREBRO COM ARTÉRIA
OLHO
ESTÔMAGO DE PLACA
FÍGADO E VESÍCULA
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
MODELO DENTAL
OMBRO FUNCIONAL
QUADRIL FUNCIONAL ARTICULAR
MÃO FUNCIONAL
PÉ FUNCIONAL
PLACAS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
DIVISÕES CELULAR DE GESSO
PLACA SIMULADOR DO PARTO
APARELHO DE AR-CONDICIONADO
MOCHO
CADEIRAS
MESA DE MADEIRA – 6 ALUNOS POR MESA
QUADRO BRANCO
TELEVISÃO DE 29”
02 PARES
02
01
01
01
01
01
01
02
02
01
01
01
01
01
08
18
01
02
36
01
06
01
01
Laboratório de Microscopia
DESCRIÇÃO
BANCADA PARA MICROSCÓPIOS
MICROSCÓPIO BINOCULAR
MICROSCÓPIO TRINOCULAR
MOCHO
QUADRO BRANCO
TELEVISÃO DE 29”
QUANT.
10
25
01
30
01
01
Laboratório de semiologia e semiotécnica de enfermagem
DESCRIÇÃO
AMBU C/ MÁSCARA ADULTO
AMBU C/ MÁSCARA INFANTIL
APARADEIRA DE INOX
APARADEIRA DE PLÁSTICO
AR CONDICIONADO
QUANT.
01
03
01
01
02
124
ARMÁRIO EM AÇO
ASPIRADOR
AVENTAL
AVENTAL DE PVC
BACIA DE INOX GRANDE
BACIA DE INOX PEQUENA
BALANÇA ANTROPOMÉTRICA
BALANÇA DE PÉ
BALANÇA INF. C/ BANDEJA DE INOX
BALDE DE INOX
BANDEJA C/ SUPORTE
BEBÊ P/ TREINAMENTOS E CUIDADOS
BERÇO
BICO DE PAPAGAIO DE INOX
BICO DE PAPAGAIO DE PLÁSTICO
BIOMBO
BOLSA P/ GELO
BRAÇO P/ INJEÇÃO I.V
CABO P/ BISTURI
CAMA HOSPITALAR
COBERTORES
COLAR CERVICAL GRANDE
COLAR CERVICAL PEQUENO
COLCHÃO DE BERÇO HOSP.
COLCHÃO DE CAMA HOSP.
COLHERES DE INOX
CUBA REDONDA DE INOX MÉD.
CUBA REDONDA DE INOX PEQ.
CUBA RETANGULAR DE INOX GRANDE
CUBA RETANGULAR DE INOX MÉDIA
CUBA RETANGULAR DE INOX PEQUENA
CUBA RIM DE INOX
CUBA RIM DE PLÁSTICO
DEPÓSITO DE INOX PEQUENO
DEPÓSITO P/ PAPEL
DEPÓSITO P/ SABONETE
ESCOVA DENTAL
ESCOVA DENTAL
ESCOVA P/ UNHAS
ESCOVA P/ UNHAS
ESFIGMOMANÔMETRO
ESPÉCULO VAGINAL DE INOX GRANDE
ESPÉCULO VAGINAL DE INOX MÉDIO
ESPÉCULO VAGINAL DE INOX PEQUENO
ESTETOSCÓPIO
02
01
15
03
02
01
01
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
02
01
01
01
02
01
01
02
01
02
03
01
01
01
01
01
01
01
01
14
02
03
04
14
125
FACAS DE INOX
FRONHAS
GARFOS DE INOX
INALADOR COMPACT
JARRA C/ TAMPA DE INOX
LANTERNA CLÍNICA
LAVABO DE INOX 180 X 57
LENÇOL
LENÇOL DE BERÇO
LENÇOL LUVA
LIXEIRA
MAMADEIRA 70 ML
MANEQUIM ADULTO
MANUAL DE BIOSSEGURANÇA
02
04
02
01
01
01
01
10
01
04
01
01
01
01
MARTELOS P/ REFLEXOS
MESA DE CABECEIRA HOSPITALAR
06
01
MESA DE MADEIRA
MESA DE MAYO
MESA GINECOLÓGICA
OTO-OFTALMOSCOPIO
PENTE
PENTE
PINÇA ADSON C/ DENTE
PINÇA CRILE CURVA
PINÇA DENTE DE RATO
PINÇA DISSECÇÃO
PINÇA KELLY RETA
PINÇA KOCHER
PINÇA PEAN
PRATOS DE INOX
QUADRO
QUADRO C/ AS NORMAS DO LABORATÓRIO
QUADRO C/ SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA P/ CONTATOS E
ENCAMINHAMENTO
RÉGUA ANTROPOMÉTRICA
RELÓGIO DE PAREDE
RESPIRADOR
SIMULADOR GINECOLÓGICO
SUPORTE P/ SORO
TAPETE
TERMÔMETROS COMUNS
TERMÔMETROS DIGITAL
TESOURA MAYO STILLE CURVA
01
01
01
01
01
01
01
02
01
07
01
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
04
10
01
126
TOALHA INFANTIL
TRAVESSEIROS
BANDAGEM TRIANGULAR TAMANHO “M”
02
03
01kit
127

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