Sulfato de zinco monohidratado

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Sulfato de zinco monohidratado
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
FISPQ - Em conformidade com NBR 14725:2009-4
Produto:
SULFATO DE ZINCO MONOHIDRATADO
FISPQ nº: 107
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Data: 01/02/2011
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1. Identificação do produto e da empresa
PRODUTO
SULFATO DE ZINCO 1H2O FCC - BR30
SULFATO DE ZINCO 1H2O QP - BR30
SULFATO DE ZINCO 34% AA - SC 25
SULFATO DE ZINCO 1H2O USP SC 25
SULFATO DE ZINCO 1H2O P -SC 25
SULFATO DE ZINCO 1H2O FCC 60 MESH SC 25
CÓDIGO INTERNO
50.35.013.02.25
50.35.013.18.25
50.35.013.35.41
50.35.013.36.41
50.35.013.52.25
50.35.013.69.41
Endereço: Rua Arnaldo n° 388 – Engenho Novo – Barueri – SP
Telefone da empresa: (11) 4161-7600
Telefone de emergência: (11) 4161-7600
Fax: (11) 4161-2036
E-mail: [email protected]
2. Identificação de perigos
Diamante de Hommel:
Vermelho – Inflamabilidade – 0 – Não queima.
Azul – Perigo para saúde – 2 – Perigoso.
Amarelo – Reatividade – 0 – Estável
Perigos mais importantes: Pode causar irritação nos olhos, pele e membranas mucosas, ressecamento na garganta
e tosse.
Efeitos do produto
Efeitos adversos à saúde humana: Alguns sais de zinco podem causar gastrenterite após a ingestão. A exposição a
poeiras de zinco pode causar irritação de olhos, pele e membranas mucosas. A inalação pode causar ressecamento
da garganta e tosse.
Efeitos ambientais: Esta substância é muito tóxica para organismos aquáticos. É extremamente importante que esta
substância não entre em contato com o meio ambiente.
Perigos físicos e químicos: Sólido não combustível. Quando aquecido à temperatura de decomposição emite fumos
tóxicos de óxidos de enxofre e zinco. Containeres fechados podem explodir quando aquecidos durante incêndios.
Perigos específicos: Quando aquecido à temperatura de decomposição emite fumos tóxicos e óxidos de enxofre e
zinco.
Principais sintomas: Quando ingerido, sintomas são caracterizados por intensa dor gástrica, vômito abundante,
diarréia, colapso circulatório e choque. Óxidos de zinco, formados pela decomposição térmica do sulfato de zinco,
Elaborado por: Fernanda Bertini
Aprovado por: Manoel Ganança
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podem causar irritação do trato respiratório e asma na exposição repetida e prolongada.
Classificação de perigo do produto químico: Toxicidade aguda – Categoria 5; corrosão e irritação da pele –
Categoria 2; lesões oculares graves/irritação ocular – Categoria 2A ; sensibilização respiratória ou da pele – Categoria
1; toxicidade à reprodução e lactação – Categoria 1B; toxicidade sistêmica para certos órgãos-alvo – exposição única
– Categoria 3; toxicidade sistêmica para órgão-alvo específico – Exposições repetidas – Categoria 2; perigo por
aspiração – Categoria 2; perigos ao ambiente aquático – Categoria 1; toxicidade à reprodução e lactação – Categoria
1B.
Sistema de classificação utilizado: Norma ABNT-NBR 14725:2009 - Parte 2
Adoção do Sistema Globalmente Harmonizado para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos, ONU
Visão geral de emergências: Pó branco, inodoro e adstringente. Não combustível. Quando aquecido à temperatura
de decomposição emite fumos tóxicos de óxidos de enxofre e zinco. Contêineres fechados podem explodir quando
aquecidos durante incêndios. Essencialmente não tóxico. Pode causar irritação de pele, olhos e membranas mucosas
principalmente por seu efeito adstringente.
Elementos apropriados da rotulagem:
Pictogramas:
Palavra de Advertência: Perigo
Frases de Perigo: Pode ser nocivo se ingerido; Causa irritação à pele; Causa irritação ocular séria; Quando inalado
pode causar sintomas alérgicos, asma ou dificuldades de respiração; Pode causar reações alérgicas na pele; Pode
prejudicar a fertilidade ou o feto; Pode causar irritação respiratória; Pode causar ressecamento, irritação e rachaduras
na pele (dermatite); Pode ser nocivo em caso de ingestão e por penetração nas vias respiratórias; Muito tóxico para a
vida aquática; pode prejudicar a fertilidade ou o feto.
Frases de Precaução: Use somente em local ventilado; Lave bem as mãos antes de comer, beber, fumar; Use
equipamentos de proteção individual apropriado (avental, vestimentas de proteção, óculos de segurança, máscara e
capacete); Recolha o material derramado e identifique para destinação final; Em caso de acidente por inalação,
remova a vítima para local ventilado e mantenha-a em repouso (procure atendimento médico imediatamente);
Administre oxigênio no caso de dificuldade respiratória, sob orientação médica; Não provoque vômito, se consciente,
dê dois copos com água e procure atendimento médico imediatamente, Se houver contato com a pele ou os olhos,
lave com água corrente; Use meios adequados de contenção para evitar contaminação ambiental; Disponha os
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resíduos em um aterro devidamente licenciado pelos órgãos competentes.
3. Composição e informações sobre os ingredientes
Substância: Este produto é uma substância pura.
Nome químico comum ou nome genérico: Sulfato de zinco monohidratado
Sinônimo: Sulfato de zinco hidratado
Fórmula molecular: ZnSO4.1H2O
Registro no chemical abstracts service (n° CAS): 7446-19-7
4. Medidas de primeiros-socorros
Medidas de primeiros-socorros: Para garantir sua segurança pessoal, antes de socorrer uma vítima colocar os EPIs
necessários. O socorrista deve ser um brigadista ou alguém familiarizado com técnicas de primeiros socorros.
Procurar um médico. Enquanto isso, seguir as seguintes instruções:
Inalação: Afastar a fonte de contaminação ou transportar a vítima para local arejado. Se houver dificuldades
respiratórias, administrar oxigênio. Manobras de ressuscitação cardiopulmonar podem ser aplicadas por pessoal
habilitado se a vítima não apresentar sinais vitais. NÃO UTILIZAR O MÉTODO DE RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA.
Introduzir a respiração artificial com uma máscara de bolso equipada com válvula de via única ou outro equipamento
de respiração adequado. Manter o paciente aquecido e não permitir que a vítima se movimente desnecessariamente.
Transportar a vítima para um hospital IMEDIATAMENTE (Fonte: HSDB).
Contato com a pele: Evitar o contato direto com a substância ao socorrer a vítima utilizando EPIs, se necessário.
Lavar a pele com água (ou água e sabão não abrasivo), suavemente, por pelo menos 20 minutos ou até que a
substância tenha sido removida. NÃO INTERROMPER O ENXÁGÜE. Sob água corrente (chuveiro de emergência)
remover roupas, sapatos e outros acessórios pessoais contaminados (cintos, jóias etc). Descartar as roupas e
acessórios contaminados ou descontaminar as roupas antes da reutilização. Se a irritação persistir repetir o enxágüe
e requisitar assistência médica RAPIDAMENTE (Fonte: HSDB).
Contato com os olhos: Não permitir que a vítima esfregue os olhos. Remover o excesso da substância dos olhos
rapidamente e com cuidado. Retirar lentes de contato quando for o caso. Lavar o(s) olho(s) contaminado(s) com
bastante água deixando-a fluir por, pelo menos, 20 minutos, ou até que a substância tenha sido removida mantendo
as pálpebras afastadas durante a irrigação. Cuidado para não introduzir água contaminada no olho não afetado ou na
face. Se a irritação persistir repetir o enxágüe, se ocorrer dor, inchaço, lacrimação, fotofobia ou queimaduras, a vítima
deve ser encaminhada ao oftalmologista RAPIDAMENTE (Fonte: HSDB).
Ingestão: Lavar a boca da vítima com água. NÃO INDUZIR VÔMITO. Oferecer a vítima consciente 2-4 copos de
água para diluir o material no estômago. Se a vítima apresentar desordens respiratórias, cardiovasculares ou
nervosas fornecer oxigênio, em caso de parada respiratória, realizar manobras de ressuscitação. NÃO UTILIZAR O
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MÉTODO DE RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA. Se o vômito ocorrer naturalmente inclinar a vítima para evitar o risco de
aspiração traqueo-bronquial do material ingerido. Lavar novamente a boca da vítima. Repetir a administração de água.
Nada deve ser administrado por via oral se a pessoa estiver perdendo a consciência, inconsciente ou em convulsão.
Manter o paciente aquecido e em repouso. Transportar a vítima para um hospital IMEDIATAMENTE (Fonte: HSDB).
Proteção do prestador de socorro: O sulfato de zinco apresenta-se como um pó leve, anidro ou hidratado.
Extremamente higroscópico. NÃO É INFLAMÁVEL. Essencialmente destituído de toxicidade. Praticamente não se
esperam efeitos tóxicos sérios decorrentes da exposição à substância, entretanto, devem-se tomar as precauções
necessárias para garantir sua segurança pessoal antes de socorrer a vítima utilizando EPIs, se necessário. Tomar
medidas gerais de amparo proporcionando repouso, calor e conforto à vítima.
Notas para o médico: Solicitar assistência médica de emergência para os casos graves. Certificar-se de que a
equipe médica está ciente dos riscos do produto e que está tomando as medidas adequadas para sua própria
proteção.
Obs.: Para exposições de maior gravidade consultar um Centro de Controle de Intoxicações.
5. Medidas de combate a incêndio
Ligar imediatamente para o telefone de emergência disponível neste documento. Se não estiver disponível ligar para a
PRÓ-QUÍMICA para Assistência de Emergência nos seguintes números: 0800-118270 (Brasil) ou 55-11-232-1144
(fora do Brasil).
Meios de extinção apropriados: O sulfato de zinco NÃO É INFLAMÁVEL. Deve-se utilizar métodos de extinção de
incêndio apropriados para a situação.
Combater o fogo com bastante água na forma de neblina ou vapor supressor de espuma para prevenir a formação de
poeiras, derrubar vapores absorver o calor, ajudar a manter os recipientes mais frios e proteger o material que estiver
exposto ao fogo. Afastar os recipientes da área do incêndio se isso puder ser feito sem risco. SOMENTE UTILIZAR
JATOS DE ÁGUA PARA RESFRIAR OS RECIPIENTES ENVOLVIDOS NO FOGO e evitar que explodam mesmo
após o controle do fogo. Confinar a água utilizada para combate ao incêndio para posterior descarte.
Meios de extinção não recomendados: Não iniciar o combate ao incêndio sem estar utilizando roupas de proteção
adequadas para a situação. Não tocar nem caminhar sobre o material derramado. Evitar métodos de extinção do fogo
que produza poeiras ou levantamento do pó. Direcionar jatos sólidos de água ao fogo pode não ser uma estratégia
efetiva, pois podem propagar ainda mais o incêndio e espalhar a substância derramada. Não permitir que a água
penetre dentro dos recipientes que contenham a substância. Não permitir a entrada do produto ou das águas de
diluição do controle do fogo em bueiros, redes de esgotos ou áreas confinadas. (ABIQUIM, 2002; CHEMINFO, 2001;
NEW JERSEY, 1998).
Perigos específicos: Finas partículas da substância poderão causar certa irritação aos olhos causando uma
sensação incômoda devido à presença de um corpo estranho na superfície ocular. NÃO É INFLAMÁVEL.
Essencialmente destituído de toxicidade. Praticamente não se esperam efeitos tóxicos sérios decorrentes da
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exposição à substância. Em geral, altas concentrações de pó podem causar tosse e leve irritação temporária do trato
respiratório e algumas partículas podem ser pequenas o suficiente para alcançarem o trato respiratório inferior. As
águas de diluição do controle do fogo podem causar poluição do meio ambiente se atingirem cursos d’água, esgotos,
etc (ABIQUIM, 2002; CHEMINFO, 2001; NEW JERSEY, 1998).
Métodos especiais de combate a incêndio: Manter pessoas não autorizadas ou não treinadas para combate de
incêndios, vazamentos ou derramamentos longe da área de risco. Manter-se com o vento pelas costas para evitar
aspirar os vapores tóxicos; afastar-se de áreas baixas. Se um tanque, carreta ou vagão de transporte estiver
envolvido no fogo, isolar a área em todas as direções, num raio de 800 metros; deve-se considerar também
evacuação inicial da área num raio de 800 metros. Ventilar espaços fechados antes de entrar.
Proteção das pessoas envolvidas no combate a incêndio: Utilizar óculos de proteção resistentes a poeiras e pós,
a menos que se tenham disponíveis respiradores com peça facial inteira. Evitar que a substância tenha contato com a
pele utilizando luvas, toucas, botas resistentes a produtos químicos, especificamente recomendados por
MSHA/NIOSH ou pelo fabricante. Talvez seja necessário substituir o respirador com problemas. Certificar-se de todos
os tipos de exposição a que se possa estar sujeito antes de entrar na área de risco. Pode ser necessário combinar
filtros, pré-filtros ou cartuchos para se proteger contra diferentes formas da substância química, tais como vapores e
névoas ou mistura de substâncias. Onde houver potencial para exposições a altas concentrações da substância,
utilizar, respirador de ar recomendado por MSHA/NIOSH ou pelo fabricante, com suprimento de ar, peça facial inteira
e que opere em modo de pressão positiva; ou equipamento autônomo de respiração com peça facial inteira e que
opere com demanda de pressão. Vestimentas usuais de combate a incêndio não oferecerão proteção adequada no
caso de derramamento da substância. (ABIQUIM, 2002; CHEMINFO, 2001; NEW JERSEY, 1998).
6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento
Precauções pessoais: Dirija-se ao local do vazamento ou derramamento utilizando os EPIs adequados. Faça uma
análise visual da situação e dos riscos iminentes antes de tomar qualquer decisão, não arrisque sua vida.
Remoção de fontes de ignição: Produto não é inflamável. Utilize meios de extinção adequados aos produtos em
combustão.
Controle de poeira: Para reduzir as poeiras, utilize névoa d’água ou cubra o produto com lona plástica, se possível,
limpe o ambiente com aspirador de pó.
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Finas partículas da substância poderão causar
certa irritação aos olhos causando uma sensação incômoda devido à presença de um corpo estranho na superfície
ocular. Em geral, altas concentrações de pó podem causar tosse e leve irritação temporária do trato respiratório e
algumas partículas podem ser pequenas o suficiente para alcançarem o trato respiratório inferior. Na manipulação dos
resíduos derramados, o trabalhador envolvido deve estar utilizando os equipamentos de proteção individual
necessários.
Precauções ao meio ambiente:
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Ar: para reduzir as poeiras utilize névoa d’água ou cubra.
Solo: as formas sólidas devem ser coletadas evitando-se a formação de poeiras de pequeno diâmetro. Se não for
possível, cobrir o resíduo sólido ou utilizar aspirador de pó.
Água: neutralize com cal ou bicarbonato de sódio ou soda.
Métodos para limpeza
Recuperação: Como o sulfato de zinco é solúvel em meio aquoso e se dissocia, as tecnologias de remediação
devem considerar a estabilização ou remoção do metal. O material deve ser dissolvido em: 1) água, 2) solução ácida
ou 3) oxidado a um estado solúvel em água. Precipitar o material como sulfeto, ajustando o ph da solução para 7, até
completa precipitação. Filtrar os insolúveis e enterrar em um aterro para produtos químicos. Destruir qualquer excesso
de sulfeto com hipoclorito de sódio. Neutralizar a solução e drenar para o esgoto com muita água. Recomenda-se o
acompanhamento por um especialista do órgão ambiental. Fonte: (Sulfato de Zinco – CETESB)
Disposição: Após o tratamento, os efluentes líquidos podem ser descartados na rede de esgoto e a borra do metal
(precipitado) deve ser encaminhada para o aterro industrial.
Prevenção de perigos secundários: Use névoa d’água para reduzir a poeira. Ventile a área. Elimine as fontes de
ignição. Não fume no local. Utilize equipamento de proteção individual na manipulação do derramamento. Não toque
ou ande sobre o material derramado. Interrompa se possível, o derramamento. Isole a área num raio de 10 a 25m.
7. Manuseio e armazenamento
Manuseio: Este produto deve ser manuseado apenas por pessoal que possuam treinamento adequado, e
devidamente protegido, utilizando os EPIs apropriados relacionados abaixo.
Medidas técnicas apropriadas:
Prevenção da exposição do trabalhador: Antes do manuseio, é extremamente importante que as medidas de
controle de engenharia necessárias para a eliminação ou minimização do risco estejam em operação e que os EPIs
(protetor respiratório apropriado protetor ocular, luvas, calçados, etc) sejam usados quando necessários. As medidas
de higiene pessoal sejam seguidas (proibição de fumar, comer e beber durante o manuseio). Lavar as mãos ao
término da jornada de trabalho. As pessoas que manipulam esta substância devem ser treinadas quanto ao risco da
manipulação e seu uso seguro. Evitar a inalação dos vapores e contato da substância com olhos, pele e roupas.
Evitar todas as práticas de trabalho que possam permitir o contato ou a inalação da substância. Por segurança, um
chuveiro e um lavador de olhos devem estar facilmente disponíveis na área de trabalho. Banhar-se ao final do dia de
trabalho.
Prevenção de incêndio e explosão: Ao manipular o sulfato de zinco verifique sempre a compatibilidade da
substância com outras substâncias com as quais irá entrar em contato. Não usar juntamente com substâncias
incompatíveis, tais como, chumbo-cálcio, sais de estrôncio, bórax, álcalis, carbonato e bases fortes. Vide item
Estabilidade e reatividade – materiais e substâncias incompatíveis. Instalações elétricas no local devem ser à prova de
explosão. Inspecionar os recipientes quanto a danos ou vazamentos antes de manuseá-los. Usar sistemas de
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ventilação e sistema elétrico seguro na área de manuseio.
Manter bem acessíveis os equipamentos de combate a incêndio, derramamento e vazamento. Nunca retorne material
contaminado ao seu recipiente original. Os controles de engenharia são os meios mais efetivos de redução da
exposição: processos enclausurados e/ou ventilação com exaustão no local da liberação da substância.
Precauções e orientações para manuseio seguro: Manipular em área com ventilação local por exaustão ou
hermetizar o processo se necessário para evitar a liberação de névoas e vapores para o ambiente. Manter no local de
trabalho as menores quantidades possíveis em área separada da área de armazenamento. Quando manipular
grandes quantidades, manipule em sistema hermetizado. Sempre trabalhar em capelas ou locais bem ventilados. O
assoalho da área de trabalho deve ser de fácil limpeza.
Utilize os EPIs apropriados. Não fumar, comer ou beber no local de trabalho e lavar-se bem após o manuseio.
Medidas de higiene: Não fumar, comer ou beber no local de trabalho e lavar-se bem após o manuseio. Lave bem as
mãos antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes da
sua reutilização.
Armazenamento:
Medidas técnicas: Inspecionar os contêineres recém-chegados para certificar-se de que estejam bem etiquetados e
sem danos físicos. Manter a menor quantidade possível estocada. Armazenar nos contêineres originais. Os
recipientes vazios devem estar bem fechados. Inspecione periodicamente os recipientes quanto a danos ou
vazamentos. O sistema elétrico e de ventilação da área de estoque devem ser seguros (à prova de explosão e de
incêndio e resistente à corrosão) e separado de outros sistemas de ventilação.
Condições de armazenamento:
Condições adequadas: Armazenar em local fresco e seco e bem ventilado, distante da luz solar direta, afastado de
fontes de calor. O local interno de armazenamento deve estar de acordo com padrões para armazenamento.
Mantenha os recipientes afastados de substâncias incompatíveis. A área de armazenamento deve estar claramente
identificada, livre de obstruções e acessível somente a pessoas autorizadas. A área de armazenamento deve estar
separada da área de trabalho, de elevadores, de locais de trânsito de pessoas (portas, escadas etc).
Manter absorventes, para o caso de vazamentos ou derramamentos, facilmente disponíveis. As passagens e portas
deverão ser providas de soleiras ou rampas de desnível. O assoalho deve ser vedado. Inspecionar a área
regularmente para identificar quaisquer danos no local prevenindo acidentes. Extintores de incêndio apropriados e
equipamentos de limpeza para o caso de vazamento devem estar disponíveis dentro ou próximo da área de
armazenamento. Contêineres vazios podem conter resíduos perigosos. Certifique-se que a área de armazenamento
esteja bem ventilada.
Parâmetros de controle específicos: Luz solar direta, calor. Evitar armazenar juntamente com substâncias
incompatíveis tais como chumbo-cálcio, sais de estrôncio, bórax, álcalis, carbonato e bases fortes.
De sinalização de risco: Perigoso para o meio ambiente. Produto nocivo. Uso obrigatório de EPIs. A área de
armazenamento deve ser claramente identificada, livre de obstruções e acessível somente a pessoas autorizadas.
Produtos e materiais incompatíveis: Chumbo-cálcio, sais de estrôncio, bórax, álcalis, carbonato: incompatível.
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Bases fortes (hidróxido de sódio, hidróxido de potássio): incompatível. Corrosão a metais: não corrosivo.
Materiais seguros para embalagens:
Recomendadas: Barricas de fibra com saco interno de polietileno, aço inoxidável ou embalagens feitas de materiais
compativeis.
Inadequadas: Borracha e embalagens feitas de materiais incompatíveis.
8. Controle de exposição e proteção individual
.
Parâmetros de controle específicos:
Limites de exposição ocupacional:
Os limites de exposição são referenciados em função do zinco e classificados pela ACGIH.
Nome químico
TLV – TWA (ACGIH – USA)
OSHA PEL
3
Sulfato de zinco 10 mg/m (como Zn - poeiras)
N.E
Fonte: ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists.
IDLH (IPVS)
N.E
*Limite de exposição padrão para partículas inaláveis (poeiras) segundo a ACGIH.
Indicadores biológicos: NR7-IBE: não estabelecido, porém de acordo com a NR7 - 7.4.2.2. para os trabalhadores
expostos a agentes químicos não constantes dos quadros I e II da referida NR-7, outros indicadores biológicos
poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos aspectos de validade toxicológica, analítica e de
interpretação desses indicadores. ACGIH 2000: determinante biológico de exposição não estabelecido.
Medidas de controle de engenharia: A exposição a esta substância pode ser controlada de diversas maneiras. As
medidas apropriadas para o ambiente de trabalho particular dependem de como o material esteja sendo usado e da
extensão da exposição. Esta informação geral pode ser usada para auxiliar no desenvolvimento das medidas de
controle específicas, devendo contemplar com a regulamentação ocupacional, ambiental e de incêndio, além de
outras regulamentações aplicáveis
Outros limites e valores: De acordo com a NAS/NRC a dieta limite recomendável para o zinco é de 15mg/dia para
homens e 12 mg/dia para mulheres (valores maiores são recomendados durante a gravidez e/ou amamentação).
Equipamento de proteção individual apropriado:
Proteção respiratória: Não há exigência específica, mas em situação de IPVS, usar Máscara Autônoma com
Pressão Positiva (SCBA - Self Contained Breathing Apparatus) - respirador com suprimento de ar por intermédio de
cilindro de ar respirável.
Proteção das mãos: Usar luvas e vestimentas de proteção, para evitar o contato com a pele.
Proteção dos olhos: Óculos que confiram proteção química. Máscara completa pode ser necessária.
Proteção da pele e do corpo: Usar avental e vestimentas de proteção, para evitar o contato com a pele.
Precauções especiais: Evitar usar lente de contato quando manusear o produto.
9. Propriedades físicas e químicas
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Estado físico: Sólido
Forma: pó ou cristais
Cor: Branco
Odor: Inodoro
pH: 4,5 (solução saturada)
Ponto de ebulição: Não sofre ebulição
Ponto de fusão: 100°C. Perde água a aproximadamente 238°C
Ponto de fulgor: Não aplicável. Produto não inflamável.
Temperatura de auto-ignição: Não aplicável
Temperatura de decomposição: 500ºC
Limites de explosividade superior/inferior: Não aplicável
Pressão de vapor: Praticamente zero
Densidade: 3,8 g/cm³ (anidro); 1,97 (hidratado) (água = 1)
Solubilidade: Água: Muito solúvel (57,7 g/100 g); Etanol: Insolúvel; Glicerol: Solúvel (200 g/L); Metanol: Solúvel
10. Estabilidade e reatividade
Condições específicas:
Instabilidade: Estável. Não polimeriza.
Reações perigosas: Chumbo-cálcio, sais de estrôncio, bórax, álcalis, carbonato: incompatível. Bases fortes
(Hidróxido de sódio, hidróxido de potássio): incompatível.
Condições a serem evitadas: Luz solar direta, calor, chamas abertas, superfícies aquecidas.
Materiais ou substâncias incompatíveis: Chumbo-cálcio, sais de estrôncio, bórax, álcalis, carbonato: incompatível.
Bases fortes (Hidróxido de sódio, hidróxido de potássio): incompatível. Corrosão a metais: não corrosivo.
Produtos perigosos da decomposição: Quando aquecido, ocorre liberação de gases tóxicos de óxidos de enxofre e
óxidos de zinco.
11. Informações toxicológicas
Informações de acordo com as diferentes vias de exposição:
Toxicidade aguda: Inalação: poeiras e névoas (soluções) provavelmente não sejam irritantes ou causem irritação
leve, com ressecamento da garganta e tosse. Estudos com animais observaram perda reversível do olfato.
Contato com a pele: o sulfato de zinco provavelmente não cause irritação dérmica. Poeiras de zinco podem causar
adstringência e irritação dérmica.
Contato com os olhos: é moderadamente irritante para os olhos, mas os efeitos provocados são normalmente
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reversíveis.
Ingestão: a ingestão de pequenas quantidades de sais de zinco provavelmente não causa efeitos tóxicos. Grandes
quantidades podem causar vômito, sensação de queimadura na garganta e estômago seguida por dor abdominal,
diarréia, convulsões, alterações na pressão sanguínea e coma. A morte pode ocorrer após ingestão de poucas
gramas, contudo o efeito emético do sulfato de zinco praticamente impede a intoxicação aguda.
Via Oral (DL 50): LDLo = 2.200 mg/kg
Efeitos locais: O sulfato de zinco pode causar irritação e queimaduras em olhos, pele e membranas mucosas do
trato respiratório e gastrintestinal (CHEMINFO, 2001, MEDITEXT, 1998).
Sensibilização: Na literatura consultada não foram encontradas informações pertinentes.
Toxicidade crônica: A intoxicação crônica por zinco durante a exposição ocupacional é rara. O zinco pode produzir
um tipo de deficiência secundária de cobre manifestada por anemia hipocrômica e macrocítica. Isto deve ser causado
pela competição na absorção que deve existir entre o zinco e o cobre.
O contato repetido e prolongado com a pele pode causar ressecamento, irritação e rachaduras na pele (dermatite)
uma vez que o zinco é adstringente e retira a umidade da pele. (CHEMINFO, 2001, 2003; MEDITEXT, 1998)
Efeitos específicos: Não existem estudos sobre a exposição humana, mas em testes realizados com animais, o
sulfato de zinco não é carcinogênico. Em estudos com animais, a administração de sulfato de zinco causou efeitos
teratogênicos e embriotóxicos em concentrações no qual era observada toxicidade materna.Não causou efeitos sobre
a reprodução quando administrado por via oral, dérmica ou inalação. Na literatura consultada, não foram encontradas
informações disponíveis sobre o efeito mutagênico em humanos ou animais.
12. Informações ecológicas
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto:
Mobilidade: O zinco se adsorve fortemente a partículas do solo. A mobilidade do zinco no solo depende da
solubilidade da espécie do elemento e das propriedades do solo, como pH, potencial redox, capacidade de trocar
cátions e espécies químicas presentes no solo. O zinco na forma solúvel, como sulfato de zinco, apresenta mobilidade
regular na maioria dos solos. O sulfato de zinco presente na atmosfera sofre deposição seca ou úmida.
Persistência e Degradabilidade: As transformações dos compostos de zinco no ambiente resultam na alteração da
espécie química, tais como formação de óxidos na atmosfera, hidrólise dos cátions de zinco hidratados ou oxidação e
redução dos complexos orgânicos e inorgânicos de zinco.
Potencial bioacumulativo: O zinco pode se concentrar em organismos aquáticos, de 5,1 a 1130 vezes a
concentração do elemento presente na água. Os seguintes fatores de bioconcentração:
Plantas marinhas: 1000; Ostras de água salgada: 100.000; Peixes de água salgada: 2000
Plantas de água doce: 4000; Invertebrados de água doce: 40.000; Peixes de água doce: 1000 (OHM/TADS ,1999).
Ainda que o zinco se bioacumule nas espécies aquáticas, não se biomagnifica através da cadeia alimentar.
Impacto ambiental: O zinco é liberado no ambiente tanto por fontes naturais como fontes antropogênicas, no entanto
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a liberação por estas fontes é maior do que pelas naturais. A manipulação e disposição corretas dos resíduos, bem
como a adoção de medidas eficientes de contenção e correção em casos de acidentes, asseguram a sua homeostase
no ecossistema, evitando os danos à saúde humana ou abiota.
Ecotoxicidade: CL50 para Salmo gairdneri (“rainbow trout”) = 4,76 mg/l/48 horas, em água corrente com alta dureza.
CL50 para Salmo gairdneri (“rainbow trout”) = 4,6 ppm/96 horas em água doce (HSDB, 2000).
CL50 Hydra vulgaris (hidra) foi de 61,5 mg/L em 24 horas; 30 mg/L em 48 horas; 11,0 mg/L em 72 horas e 7,4 mg/L
em 96 horas (USEPA-ECOTOX, 2003).
13. Considerações sobre tratamento e disposição
Métodos recomendados para tratamento e disposição aplicados ao:
Produto: Como o sulfato de zinco é solúvel em meio aquoso e se dissocia, as tecnologias de remediação devem
considerar a estabilização ou remoção do metal. O material deve ser dissolvido em: 1) água, 2) solução ácida ou 3)
oxidado a um estado solúvel em água. Precipitar o material como sulfeto, ajustando o ph da solução para 7, até
completa precipitação. Filtrar os insolúveis e enterrar em um aterro para produtos químicos. Destruir qualquer excesso
de sulfeto com hipoclorito de sódio. Neutralizar a solução e drenar para o esgoto com muita água. Recomenda-se o
acompanhamento por um especialista do órgão ambiental. Fonte: (Sulfato de Zinco – CETESB)
Restos de produto: Efluentes aquosos contaminados com sulfato de zinco podem se submetidos à biosorção por
lodo de esgoto ativado para retirada do cátion zinco aí presente. Eficiência depende da eletronegatividade da
biomassa presente (BUX et al, 1999).
Embalagem usada: A exemplo das embalagens de agrotóxicos, para se descartar embalagens contendo substâncias
perigosas é necessário se proceder à lavagem sucessiva destas embalagens. Os líquidos de lavagem devem ser
tratados como descrito no item tratamento do produto. Para agrotóxicos, a NBR 13.968 (1997) recomenda a tríplice
lavagem
das
embalagens,
adicionando
em
cada
vez
¼
de
seu
volume
de
água
limpa.
As embalagens rígidas (plásticas, metálicas ou de vidro) podem, então ser encaminhadas à reciclagem. Ressalta-se,
entretanto, a importância de se garantir a eficiência do processo de lavagem. As embalagens não laváveis tipo flexível
(sacos plásticos, de papel metalizado e misto) devem ser acondicionadas dentro de sacos grandes padronizados
devidamente rotulados, para posterior tratamento. As embalagens secundárias não contaminadas (caixas de papelão,
cartuchos de cartolina e fibrolatas) podem ser utilizadas para conter embalagens primárias lavadas sendo devolvidas
com as mesmas ou podem ser incineradas
NOTA: O usuário deve estar atento com a possível existência de regulamentações locais.
14. Informações sobre transporte
Regulamentações nacionais e internacionais: Não transportar com produtos incompatíveis conforme NBR
14619/2003. As embalagens depois de carregadas devem ser protegidas contra intempéries e ação mecânica com
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lonas. Portar ficha de emergência.
Terrestre: Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Resoluções n° 420 de 12/02/04, n° 701/04 de
25/08/04 e n° 1644/06 de 26/09/06, 2657/08, 2975/08 e 3383/10. Decreto nº 96044 e 18/05/88. Aprova o
Regulamento para o Transporte Terrestre Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.
Marítimo: IMO – International Maritime Organization (Organização Marítima Internacional). International Maritime
Dangerous Code (IMDG Code) Amendment 32-04.
DPC – Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas
brasileiras); Normas de autoridade marítima (NORMAM); NORMAM 01/DPC: Embarcações empregadas na
navegação em mar aberto; NORMAM 02/DPC: Embarcações empregadas na navegação interior.
Aéreo: IATA – International Air Transport Association (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Dangerous
Goods Regulation (DGR) – 50th edition, 2009. DAC – Departamento de Aviação Civil: IAC 153-1001 (instrução de
Aviação Civil). DAC – Departamento de Aviação Civil: LAC 153-1001. Instrução de aviação civil – Normas para o
transporte de artigos perigosos para aeronaves civis.
Para o produto classificado como perigoso para o transporte (conforme modal):
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
TRANSPORTE MARÍTIMO TRANSPORTE AÉREO
3077
3077
Número ONU (UN) 3077
SUBSTÂNCIA QUE
SUBSTÂNCIA QUE
SUBSTÂNCIA QUE
APRESENTA RISCO PARA O
APRESENTA RISCO
Nome apropriado
APRESENTA RISCO PARA
MEIO AMBIENTE,
PARA O MEIO AMBIENTE, O MEIO AMBIENTE,
para embarque
SÓLIDA, N.E.
SÓLIDA, N.E.
SÓLIDA, N.E.
9
9
9
Classe de risco
90
90
90
Número de risco
III
III
III
G. de embalagem
Comentários: Classe 9 - Substâncias perigosas ao meio ambiente: estes produtos devem ser carregados,
descarregados e manuseados de maneira a minimizar seus riscos. Esses cuidados devem também ser adotados nas
operações de limpeza e descontaminação de veículos ou contêineres que tenham contido tais produtos.
Documentos de porte obrigatório:
A) Certificado de capacitação para o transporte de produtos perigosos a granel do veículo e do equipamento,
expedido pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada;
B) Ficha de emergência, adequada às exigências da ABNT;
C) Envelope para o transporte - NBR 7504 da ABNT;
D) Documento fiscal - deve descrever a mercadoria, seu acondicionamento, peso, valor, imposto se houve, nome e
endereço do embarcador, nome ou endereço do destinatário, condições de venda ou de transferência, meio de
transporte e data de saída, próprio para cada tipo de movimentações de bens. (consulte Portaria Nº 261/89 MT);
E) Condutores: categoria deve atender as especificações do veículo (A, B, C, D ou E), é exigida a idade mínima de 21
anos. NOTA: O usuário deve estar atento com a possível existência de regulamentações locais.
15. Regulamentações
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Regulamentações específicas para o produto químico:
Decreto Federal n° 2657, de 03 de novembro de 1998; Norma ABNT-NBR 14725:2009.
ABNT NBR 14619 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos – Incompatibilidade Química
ABNT NBR 7500 – Identificação para o transporte, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos
ABNT NBR 7503 – Ficha de Emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos –
características, dimensões e preenchimento.
ABNT NBR 9735 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos.
16. Outras informações
Esta FISPQ foi elaborada baseada nos conhecimentos atuais do produto químico e fornece informações quanto à
proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente.
Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus perigos pelo
usuário. Cabe a empresa usuária do produto, promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto aos
possíveis riscos advindos do produto.
Referências Bibliográficas:
1) THE MERCK INDEX 13th ED.
2) DANGEROUS PROPERTIES IND. MAT. IRVING SAX
3) ESIS – (European chemical Substances Information
6) INTOXICAÇÕES AGUDAS – S. SCHCARTSMAN
7) INTERNATIONAL TECH.INF.INSTIT. - JAPAN
8) ROT. PREV. DE PROD. QUÍM. PER.–FUNDACENTRO
4) ENCICLOPÉDIA DE QUÍMICA IND. - ULLMAN
9) HANDBOOK OF CHEM. AND PHYSICS 57th ED.
5) CHEMICAL ENGINEERING HANDBOOK 5thED
10) FOLHAS DE DADOS DIVERSOS.
ABIQUIM; Departamento Técnico; Comissão de Transporte. Manual para atendimento de emergências com produtos
perigosos. 4. Ed. São Paulo: 2002. 270p.
[ACGIH] AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. 2001 TLVs e BEIs: limites
de exposição (TLVs) para substâncias químicas e agentes físicos e índices biológicos de exposição (BEIs). Tradução:
Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. São Paulo; 2001.
ARMOUR MA. Hazardous laboratory chemicals: disposal guide. Boca Raton: CRC Press; 1996. [ATSDR] AGENCY
FOR TOXIC SUBSTANCES AND DISEASE REGISTRY. Zinc. Atlanta; 1995.
Legendas e abreviaturas:
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists;
CAS - Chemical abstracts service;
EC - European Community;
EEC - European Economic Community;
No EC - Number of European Commission;
NE - Não estabelecido;
TLV - TWA (Threshold Limit Value - Time Waighted Average) - Limite de exposição para um dia normal de trabalho (8
horas) ou semana (40 horas);
ESIS - European chemical Substances Information System);
EPI - Equipamento de Proteção Individual;
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OSHA PEL – Occupational Safety & Health Administration Permissible Exposure Limits;
IDLH - Immediately Dangerous to Life and Health;
IPVS - Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde;
LC 50 (Lethal Concentration – 50%) = concentração letal a 50% da população exposta ao produto;
EC 50 (Effect Concentration – 50%) = concentração que causa efeito em 50% da população teste. O efeito não
significa morte, mas normalmente diz respeito a capacidade de locomoção (mover ou nadar);
LD 50 (ip) (Lethal Dose – 50% Intraperitonial) = dose letal a 50% da população a qual foi administrada a substância
(intra peritonial);
LD Lo (Lowest Published Lethal Dose ) = Menor dose letal publicada em literatura especializada.
NAS/NRC: National: Academy of Science/National Research Council
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