leis antifumo auxiliam a economia e não prejudicam restaurantes e

Transcrição

leis antifumo auxiliam a economia e não prejudicam restaurantes e
LEIS ANTIFUMO AUXILIAM
RESTAURANTES E BARES
A
ECONOMIA
E
NÃO
PREJUDICAM
“Os benefícios das políticas antifumo serão ainda mais profundos em longo prazo. A redução
na mortalidade e na morbidez graças á limitação da exposição ao fumo passivo e devido ao
impacto dessas políticas sobre o abandono do vício aumentarão o capital humano dos países,
levando a um maior crescimento econômico.”
-- Parceiros Antifumo, “Levantando a Cortina de Fumaça: 10 Razões para uma Europa
Livre de Cigarros,” Fevereiro de 2006, pág. 50.
O fumo passivo custa caro. O fumo passivo tira milhares de vidas a cada ano. Ele impõe um
pesado fardo financeiro às empresas, na forma de maiores custos para funcionários, perda de
produtividade devido a doenças, custos mais altos com seguros, e gastos ainda maiores com
limpeza e manutenção de propriedade. 1
Ainda assim, a indústria do tabaco e seus defensores alegam que proibir o fumo em locais
fechados públicos e de trabalho, incluindo pubs e restaurantes, teria um impacto devastador
sobre o comércio e os empregos. Não existe NENHUM estudo objetivo, independente e avaliado
por especialistas, que sustente tal alegação. Pelo contrário, todos os estudos legítimos de
impacto econômico sobre os negócios não mostram nenhum efeito econômico ou positivo após
uma lei antifumo entrar em vigor. 2 A evidência em apoio às políticas antifumo vem crescendo
conforme o número de jurisdições nacionais e subnacionais continua a aprovar a legislação
antifumo.
O ponto principal: Ar sem fumaça de cigarro é bom para a saúde, bom para os
negócios e bom para a economia.
Políticas antifumo trazem consideráveis benefícios econômicos
•
9
9
9
9
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, políticas antifumo trazem numerosos
benefícios econômicos, incluindo:
Menores custos médicos diretos para cuidados em condições atribuíveis à exposição ao
fumo passivo e redução nos custos de seguros;
Aumento da produtividade entre aqueles que abandonam o fumo (tempo poupado dos
intervalos para fumar) e entre funcionários que não mais são expostos ao fumo passivo
(ausências provocadas por doença);
Menores custos de manutenção dos edifícios; e
Menor responsabilidade do empregador sobre funcionários expostos ao fumo passivo no
ambiente de trabalho. 3
•
The United States Occupational Safety and Health Administration (Administração NorteAmericana de Saúde e Segurança no Trabalho, OSHA) estima que o ar limpo faça
crescer a produtividade em 3%. 4
•
No Taiwan, os benefícios de oferecer um ar livre da fumaça de cigarros poupariam mais
de $1 bilhão de dólares por ano. 5
www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org
2
• Em seu Annual Report (Relatório Anual) de 2003, o Oficial Médico-Chefe Britânico
9
9
9
9
afirmou que uma abrangente lei antifumo poderia beneficiar a economia britânica em
mais de £2.7 bilhões. Isto poderia incluir mais de:
£680m poupadas tendo uma força de trabalho mais saudável, que poderia fabricar mais
produtos;
£140m poupados devido a menos dias de doenças;
£430m poupados porque menor produção seria perdida em intervalos para fumar; e
£100m poupados por não se ter que limpar os locais por onde passaram os fumantes.6
•
Um estudo recente da Society of Actuaries (Associação dos Atuários) estima que a
exposição ao fumo passivo resulte em mais de US$10 bilhões em custos econômicos
diretos e indiretos (tais como invalidez, salários perdidos e benefícios relacionados)
anualmente nos Estados Unidos. 7
•
Se todos os locais de trabalho dos EUA fossem livres de fumo, seriam poupados cerca
de US$279 milhões em custos médicos por ano. 8
•
Em Hong Kong SAR, a avaliação anual de custos médicos diretos, a perda de
produtividade e cuidados de longo prazo por ano devido à exposição ao fumo passivo é
estimada em US$156 milhões. 9
Políticas antifumo não prejudicam restaurantes, bares e pubs
•
Um estudo no periódico Tobacco Control (Controle do Tabaco) oferecia uma abrangente
avaliação de todos os estudos disponíveis sobre o impacto econômico das leis antifumo
sobre o ambiente de trabalho e concluía que: “Todos os melhores estudos não relatam
qualquer impacto, positivo ou negativo, das leis de proibição do fumo em bares e
restaurantes sobre as vendas ou os empregos. Políticos e legisladores podem agir para
proteger clientes e funcionários contra as toxinas do fumo passivo e rejeitar com
confiança alegações da indústria de que haverá um impacto adverso para a economia.”
10
•
Desde a implementação de leis antifumo na Irlanda, em 2004, os padrões de visitas a
restaurantes permaneceram virtualmente imutáveis. Além disso, 92% da população
afirmaram que teria maiores ou iguais probabilidades de visitar um restaurante para
comer. 11
•
Na Noruega, as estatísticas de número de freqüentadores de bares e restaurantes foram
virtualmente modificadas após a proibição do fumo, incluindo fumantes. 12
•
Na Escócia, uma análise dos impactos econômicos e para a saúde das restrições ao
fumo sobre as indústrias hoteleira, de bares e restaurantes, utilizando dados de
emprego e taxas de vendas, “falhou em encontrar qualquer efeito estatisticamente
significativo.” 13
•
Uma pesquisa comissionada pela ASH UK constatou que 20% dos não-fumantes
relataram estarem freqüentando mais os pubs desde a proibição ao fumo. 14
•
Um relatório canadense demonstra que a implementação da lei abrangente antifumo em
Ontário, em 2001, não teve qualquer impacto negativo sobre as vendas em bares e
restaurantes. 15
www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org
3
•
O grupo de casas de jogos Rank, que possui 86 clubes na Inglaterra, afirma que suas
ações subiram 8.75% desde a proibição. 16
•
Em Julho de 2006, um relatório sobre o impacto para a economia e a saúde da proibição
do fumo em lugares fechados de Nova York, The Health and Economic Impact of New
York’s Clean Indoor Air Act constatou que “a lei não teve nenhum impacto financeiro
adverso sobre bares e restaurantes.” 17 O relatório examinava as notas fiscais de vendas
de 1999 a 2004 de uma amostragem de vendedores que haviam arquivado um retorno
de taxas para cada quarto de dólar. A análise mostrava que “a CIAA aparentemente não
teve qualquer efeito sobre as notas fiscais de vendas para bares ou restaurantes do tipo
full service ou em totais de todos os comércios varejistas da Cidade de Nova York ou do
Estado de Nova York.”
•
O Relatório de 2006 do Surgeon General sobre The Health Consequences of Involuntary
Exposure to Tobacco Smoke (As Conseqüências da Exposição Involuntária Ao Fumo de
Tabaco para a Saúde) examinou numerosos estudos de Estados e comunidades locais
dos quatro cantos dos Estados Unidos. O relatório concluiu que, “Evidências de estudos
avaliados por especialistas demonstram que políticas e regulamentações antifumo não
têm qualquer impacto econômico adverso sobre a indústria da hospitalidade.” 18
A comunidade empresarial cada vez mais apóia leis antifumo
• Ralph Findlay, Executivo-chefe da Wolverhampton & Dudley Breweries, uma das maiores
redes de pubs da Grã-Bretanha, descartou previsões tenebrosas para a indústria e
afirmou que atmosferas enfumaçadas desencorajavam os não-fumantes a irem a pubs.
“Cerca de 35% da população atualmente não vai a pubs por causa da fumaça de
cigarros, portanto, quanto mais pudermos fazer para incentivar esse grupo de pessoas,
melhor.”
1
2
3
4
5
•
Keith Bloch, Gerente do Red Lobster em Saskatoon, Canadá, afirma: “As pessoas estão
muito contentes. É por isso que elas vêm aqui agora, porque é proibido fumar.” 19
•
Michael O’Neal, ex-presidente da New York State Restaurant Association (Associação dos
Restaurantes do Estado de Nova York), foi citado no Nation’s Restaurant News, dizendo,
“Eu tenho certeza de que é pelo bem dos negócios e pelo bem da saúde eliminar o fumo
em todos os locais de trabalho, incluindo restaurantes. A legislação contrária ao fumo
em locais de trabalho faz bem a todos os ramos de negócios, incluindo o ramo de
restaurantes.” 20
Ross H (2005). Economics of smoke-free policies. In, The SmokeFree Europe Partnership, Smoke free Europe
makes economic sense: A report on the economic aspects of Smoke free policies. May 2005. p13-17. Available
online at: http://www.ehnheart.org/files/SmokefreeEurope-102853A.pdf. Accessed on 11.11.2007.
Scollo M, Lal A, et al (2003). Review of the quality of studies on the economic effects of smoke-free policies on the
hospitality industry. Tobacco Control 12:13-20; see, also Joossens, L, Smoke-Free Europe Makes Economic Sense:
A report of the economic aspects of smoke-free policies. SmokeFree Europe Partnership (2005). Available online at:
http://www.ehnheart.org/files/SmokefreeEurope-102853A.pdf. Accessed on 11.11.2007.
World Health Organization, “Protection from Exposure to Secondhand Tobacco Smoke: Policy Recommendations,”
(2007) p 12. Available online at:
http://www.who.int/tobacco/resources/publications/wntd/2007/pol_recommendations/en/index.html. Accessed on
11.11.2007
United States Occupational Safety and Health Administration (1994). Indoor Air Quality. 59:15968-16039.
Tsai SP, Wen CP, Hu SC et al (2005). Workplace smoking related absenteeism and productivity costs in Taiwan.
www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org
4
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Tobacco Control, (2005) 14: 33-37. Available online at:
http://tobaccocontrol.bmj.com/cgi/content/abstract/14/suppl_1/i33. Accessed on 11.11.2007
Donaldson L and Department of Health, “Going smokefree: the economic case,” Annual Report of the Chief
Medical Officer, (2003), Available online at:
http://www.dh.gov.uk/PublicationsAndStatistics/Publications/AnnualReports/CMOAnnualReportsArticle/fs/en?CO
NTENT_ID=4086602&chk=/hXW6k. Accessed on 11.11.2007
Behan D, Eriksen M, Yijia Lin (31 March 2005). Economic effects of environmental tobacco smoke. Society of
Actuaries. Available online at: http://www.soa.org/research/life/research-economic-effect.aspx. Accessed
11.11.2007.
Ong MK, Glantz, SA (2004). Cardiovascular health and economic effects of smoke-free workplaces. American
Journal of Medicine, 117(1): 32-8. Available online at: http://www.tobaccoscam.ucsf.edu/pdf/Ong-CV-Disease.pdf.
Accessed on 11.11.2007
McGhee SM et al (2006). Cost of tobacco-related diseases, including passive smoking, in Hong Kong. Tobacco
Control, 15:125-130. Available online at: http://www.bmj.com/cgi/content/full/330/7486/287. Accessed on
11.11.2007
Scollo M, Lal A, et al (2003). Review of the quality of studies on the economic effects of smoke-free policies on the
hospitality industry. Tobacco Control 12:13-20. Available online at:
http://www.tobaccoscam.ucsf.edu/pdf/ScolloTC.pdf. Accessed on 11.11.2007
Office of Tobacco Control (2004). Smoke-Free Workplace Legislation Implementation. Public Health Tobacco Acts
2002 and 2004. Progress Report, May 2004. Available online at: http://www.otc.ie/uploads/Smokefree%20workplace%20legislation%20progress%20report%20may%2004%20FINAL.pdf. Accessed on 11.11.2007
Lund, Marianne (2005). Smoke-Free Bars and Restaurants in Norway. SIRUS, National Institute for Alcohol and
Drug Research, Available online at:
http://www.globalink.org/documents/2005smokefreebarsandrestaurantsinNorway.pdf, Accessed on 11.05.2007.
Ludbrook, Anne, et al. (2005) International Review of the Health and Economic Impact of the Regulation of
Smoking in Public Places. Health Economics Research Unit and Department of Public Health University of
Aberdeen, p. 51. Available online at:
http://www.healthscotland.com/uploads/documents/InternationalReviewFullReport.pdf. Accessed on 11.11.2007
Smokefree ACTION (2007). As the smoke clears: the myths and reality of Smokefree England. Available online at:
http://www.smokefreeaction.org.uk, Accessed 5 November 2007.
Ontario Tobacco Control Research Unit (2004). The Tobacco Control Environment: Ontario and Beyond. Special
Reports: Monitoring and Evaluation Series, 2003-2004. Toronto, ON, Ontario Tobacco Research Unit, November
2004; Vol 9 No. 1. Available online at: http://www.otru.org/pdf/10mr/10mr_no1_final.pdf. Accessed on 11.11.2007
“Rank happy with smoke ban results,” The Scotsman, 31 August 2007. Available online at:
http://thescotsman.scotsman.com/business.cfm?id=1384522007. Accessed on 11.11.2007
New York State Department of Health (2006). The Health and Economic Impact of New York's Clean Indoor Air
Act, July 2006. New York State Department of Health, Available online at:
http://www.health.state.ny.us/prevention/tobacco_control/docs/ciaa_impact_report.pdf. Accessed on 11.11.2007
U.S. Department of Health and Human Services (2006). The Health Consequences of Involuntary Exposure to
Tobacco Smoke: A Report of the Surgeon General. U.S. Department of Health and Human Services, Centers for
Disease Control and Prevention, National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, Office on
Smoking and Health.
Kinvig D (2004). Smoke-free restaurants get positive response. Saskatoon Star Phoenix, 23 February 2004. At
Americans for Nonsmokers’ Rights homepage: Restaurant Owner, Manager & Employee Quotes In Support Of
Smokefree Air. Available online at: http://no-smoke.org/document.php?id=260. Accessed on 11.11.2007
O’Neal M (2001). Butt Out: The Industry Shouldn’t Need Laws to Make Us Clear the Smoke from Restaurants.
Nation’s Restaurant News, 16 April 2001. At Americans for Nonsmokers’ Rights homepage: Restaurant Owner,
Manager & Employee Quotes In Support Of Smokefree Air. Available online at: http://nosmoke.org/document.php?id=260. Accessed on 11.11.2007
www.globalsmokefreepartnership.org • www.tobaccofreecenter.org

Documentos relacionados

leis antifumo funcionam - International Resource Center

leis antifumo funcionam - International Resource Center TC/0,,contentMDK:20227997~menuPK:478883~pagePK:148956~piPK:216618~theSitePK:376601,00.html. Accessed 11.05.07 Bauld, L (2006). Lessons from smoke-free Scotland…particularly for stop smoking service...

Leia mais

tobaccofreecenter.org - Campaign for Tobacco

tobaccofreecenter.org - Campaign for Tobacco Fong GT, Hyland A, Borland R et al (2006). Reductions in tobacco smoke pollution and increases in support for smoke-free public places following the implementation of comprehensive smoke-free workp...

Leia mais

danos do fumo passivo para a saúde

danos do fumo passivo para a saúde Smoke: Position Document Approved by the ASHRAE Board of Directors, June 30, 2005. Available online at: http://www.ashrae.org/content/ASHRAE/ASHRAE/ArticleAltFormat/20058211239_347.pdf; see also, R...

Leia mais

ar sem fumaça de cigarro: os fatos essenciais

ar sem fumaça de cigarro: os fatos essenciais Scollo M et al. (2003). Review of the quality of studies on the economic effects of smoke-free policies on the hospitality industry. Tobacco Control 12:13-20. Available online at Available online a...

Leia mais

Leis antifumo melhoram a saúde pública

Leis antifumo melhoram a saúde pública (1) Hyland A, Travers MJ, Dresler C, Higbee C, Cummings KM. A 32-country comparison of tobacco smoke derived particle levels in indoor public places. Tob Control 2008;17(3):159-65. (2) Hahn EJ. Smo...

Leia mais

Progresso Antifumo - Campaign for Tobacco

Progresso Antifumo - Campaign for Tobacco Um estudo sobre os pubs de Dublin constatou que houve uma redução de 83% do material particulado presente no ar desde que a lei antifumo foi implantada, resultando em uma melhora na saúde respirató...

Leia mais