museu thyssen-bornemisza

Transcrição

museu thyssen-bornemisza
MUSEO
DEL
PRADO
Com a colaboração de:
MUSEU DO PRADO
MUSEU THYSSEN-BORNEMISZA
MUSEU NACIONAL CENTRO DE ARTE REINA SOFÍA
MINISTERIO
DE INDUSTRIA,TURISMO
Y COMERCIO
TURESPAÑA
P
ASEO
be
l
Delicias
CA
LA
Estación
de Atocha
Calle
las
Calle
ro
Canarias
Calle
las
ue
ñ
Pe
a
nz
ra
pe
Es
16
Calle Ferrocar
ril
Calle Ciudad
Palos de la
Frontera
va
Calle
de
Calle
Tarragona
de
NT
A
SA
EO
Frontera
Ál
PA
S
z
la
Glorieta de
Santa María
de la Cabeza
de
res
las
de
illa
Erc
do
ja
ba
Em
la
én
M
Delicias
M
lle
s
Palo
ISABEL
AtochaRenfe
Vizcaya
AR
ÍA
TA
Murcia
Real
Bustamante
Calle
Calle Gral. Palanc
a
17
1. Centro Cultural de
la Villa de Madrid
2. Biblioteca Nacional
3. Casa de América
4. Circulo de Belas Artes
5. Ateneu de Madrid
6. La Casa Encendida
7. Fundação March
Metro
FA
N
lle
Calle
4. Museu Municipal de Madrid
5. Museu Romântico
6. Museu de Cera
7. Museu do Livro
8. Museu Arqueológico Nacional
9. Museu da Real Academia de Belas Artes de
San Fernando
10. Museu Postal e Telegráfico
11. Museu Nacional das Artes Decorativas
12. Museu Naval
13. Museu Casa de
Lope de Vega
14. Real Jardim Botânico
de Madrid
15. Museu Nacional
de Antropologia
16. Museu Nacional de
Ciência e Tecnologia
17. Museu do Comboio (Museo del Ferrocarril)
18. Museu Sorolla
15
EO
IN
BE
CHA
ATO
DA
N
O
R
IA
ENC
de
Serrano
de
que z
e
o Du
Pasernán Núñ
Fe
Ca
Ca
e
Call
PA
S
Atocha
Elcano
Calle
14
Fou
stián
Claudio
de
Calle
El Retiro
P
Isa
Coello
‘
NA
ELLA
OLE
TOS
REC
DE
O
PAS
E
O
DEL
C. Espalter
Claudio Moyano
Plaza del
Emperador
Carlos V
osa
t
rque
Seba
de
nta
DE
s
lle
N
CAST
la
e
itr
ncia
o
Vale
par
Am
de
es
dor
de
lle
Ca
lle
Ca
l
ure
La
o
se
Pa
Ca
2
3
Sa
de A
rgum
r.
C. D
Glorieta de RO
Embajadores
e
fon
al
C.
S
Calle
6
Call
1
A
S
E
O
D
E
L
A
R
T
E
Outros Museus
Centros Culturais
Parque de
MUSEO
DEL PRADO
C. A
lmadé
AT
n
OC
H
A
so
de
MUSEO NACIONAL
CENTRO DE ARTE
REINA SOFÍA
VAL
NDA
Embajadores
Vega
Huert
P
1. Museu del Prado
2. Museu Thyssen-Bornemisza
3. Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía
XII
de
C.
baja
re
Pa
Em
ino
s
Ca
María
Ave
Calle
l
de
de
de
S
Lavapiés
Casón del
Buen Retiro
Alfonso
són
Me
lle
Ca
re
b
om
Antonio Maura
de
S.
Il
de
Plaza de
Lavapiés
e
ret
Bolsa
Lope
las
Moratín
Calle de
lle
lle
piés
Ca
Lava
lle
C. Calvario
12
as
Plaza
Antón Martín
11
Fuente
C. Felipe IV
de Neptuno
Plaza Cánovas
del Castillo
Ca
Ca
com
En
C.
Calle
de
Puerta
de Alcalá
LÁ
C. Juan de Mena
Alameda
Calle Cabeza
da
ien
tos
Calle Montalbá
n
o
13
Villanueva
ole
Palacio de
Comunicaciones
10
MUSEO
THYSSENBORNEMISZA
Prad
del
C.
Antón
Martín
Plaza Tirso
de Molina
ec
Moreto
Tirso de
Molina
C.
R
de
Calle
8
Calle
C.
Plaza de
Santa Ana
LLE
5
Echegaray
la
7
ALCA
2
Jeró Congreso
nim
o
Calle
C. Carretas
e
Cr
d
C.
a
CA
lle
Ca
Sevilla
uz
Bols
Banco
de España
LE
San
2
Calle
C. d
e
la
en
rm
os
ad
Comunidad
de Madrid
DE
4
Goya
1
3
Plaza de
la Cibeles
PRAD
Mo
nte
ra
Ca
lle eci
Ca C. Pr
CAL
Puerta
al del Sol Carrera
Plaza de
Santa Cruz
C.
Banco
de España
9
Aren
ños
ns o
Barquillo
e
Infa
ntas
Call
e d
Red de
e la
San Luis
Rein
a
Caba
V
llero Í A
Gran Vía
de G
racia
Plaza del
Carmen
Sol
C. d
el
Calle Prim
Hermosilla
Calle
Plaza
de Colón
6
Museus
Serrano
ZA
o
7
Calle
Marcos
Call
GRAN
Plaza del
Callao
Plaza de la
Villa de París
Calle Almirante
San
C.
lle
engañ
Colón
VA
C. Ca
sta
o
za
Pe
lay
Ho
de
de
Barco
C. Des
e
NO
C. Piamonte
Chueca
Call
Ca
na
rtale
ad
er
a
M
C.
Ba
ja
C
Lu
GÉ
Plaza de
las Salesas
del
Calle
C.
C
al
l
al e
le
o
bl
Pa
E
Calle
n
Sa
Fuenc
aral
e
d
C.
la
Plaza de
San Ildefonso
a
lv
Si
Pe
z
ica
er
Je
de
l
qu
d
S
lle
Ca
de
s
sú
C.
to
LL
teo
Ma
an
Tribunal
San
le
l
Va
el
5
4
CA
Plaza de
Santa Bárbara
Le
C. Tesoro
ía
ej
M
Palma
C. Espíritu
Fernando El San
to
C. M
qué
s. En
sena
da
celó
Bar
lle
Ca
Plaza de
Alonso Martínez
Alonso
Martínez
le
al
C
Plaza Dos
de Mayo
de la
C. Apodaca
Calle
Pasto
r
C.
Arg
e
Divino
Calle
18
e
Call
Calle
Ramírez
Pardo
Passe “Paseo del Arte”, 14,40 €. Pode ser adquirido em qualquer
um dos três museus, é válido por um ano e permite efectuar uma
visita a cada um deles. Preço 17,60 €.
O Paseo del Arte, é um itinerário único no mundo, que decorre entre pintura e escultura, entre arquitectura e natureza, numa das
zonas emblemáticas de Madrid: o Paseo del Prado. É um espaço muito apreciado pelos madrilenos, que pode ser percorrido num
agradável passeio a pé, e no qual se sucedem três dos mais importantes museus que existem em Espanha: o Museu do Prado,
o Museu Thyssen-Bornemisza e o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía.
A possibilidade de contemplar, em poucas centenas de metros, quadros como Las Meninas de Velázquez, as Majas de Goya;
Giovanna Tornabuoni de Ghirlandaio, «Les Vessenots» en Auvers, de Van Gogh ou o Guernica de Picasso, ao lado de outras
obras-primas da Arte universal, só acontece num único lugar no mundo: o Paseo del Prado.
Durante o reinado de Carlos III (1759-1789), em pleno período do Iluminismo, as reformas da cidade foram projectadas naquela que,
na época, constituía a periferia da cidade: o prado de San Jerónimo. O Salão de El Prado, como se chamou a esta grande reforma,
cobriu o regato que atravessava o referido prado, convertendo esta zona, profusamente arborizada, numa alameda (ou paseo)
com jardins e fontes.
As estátuas de Cibeles, de Apolo e as Quatro Estações e de Neptuno, do arquitecto Ventura Rodríguez, ainda hoje ali se encontram,
a acompanhar-nos. Entre palácios de um e doutro lado, foi instalado o Gabinete de História Natural (que hoje constitui o edifício
principal do Museu do Prado), o Jardim Botânico e o Observatório Astronómico, todos eles projectados por outro dos grandes
arquitectos daquele Rei - Juan de Villanueva.
Actualmente, um dos itinerários mais típicos de Madrid é um triângulo artístico, que permite desfrutar da História da Arte e de tudo
quanto Madrid tem de melhor.
O Museu Nacional do Prado possui a melhor colecção do mundo de pintura espanhola, isto é, dos grandes génios da pintura universal
- El Greco, Velázquez, Goya e os grandes artistas da época que em Espanha se conhece por Século de Ouro: Ribera, Zurbarán e
Murillo. E também da pintura flamenga - as melhores obras de Van der Weyden, de Bosch; e da italiana, sendo sua a colecção mais
completa de Ticiano e de outros pintores da escola veneziana que um museu pode possuir. Embora mais reduzida, a presença das
pinturas alemã, francesa e inglesa é sempre representada por obras de primeira grandeza.
Após a inauguração do Museu Thyssen-Bornemisza verificou-se um encontro mágico entre as colecções de ambos os museus.
Aquilo de que sentimos mais falta no Prado está esplendidamente representado no Thyssen. A concordância começa logo com os
primitivos italianos - se no Museu do Prado admiramos a obra-prima de Fra Angélico -a Anunciación-, no Museu Thyssen é possível
encontrar uma vasta e importante colecção destes artistas. E o mesmo acontece, também, com o Renascimento alemão e a pintura
holandesa do século XVII, dos quais não há muitas obras no Prado, e com a Pintura Americana do XIX, inexistente em Espanha, pelo
que a complementaridade é quase perfeita.
O impressionismo, início da pintura moderna, e ausente nos museus espanhóis, bem como o expressionismo alemão, o construtivismo
russo, a abstracção geométrica e a pop art registam, no Thyssen, uma solução de continuidade em relação a este Paseo del Arte.
Conclui-se com a obra-prima do nosso século - o Guernica de Picasso, que serve de elemento de articulação da Colecção de
Arte do Século XX, que expõe o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, nomeadamente no que se refere à pintura e escultura
espanho-las: Picasso, Juan Gris, Miró, Dalí, Chillida e Tàpies, e que também dá oportunidade a formas de expressão mais recentes.
É, sem sombra de dúvida, um passeio único.
3
P
O
4
C
A
M
Pintores de importância
universal -El Greco, Ribera,
Zurbarán, Velázquez, Murillo,
Goya, Van der Weyden, Bosch,
Tiziano, Rubens- têm muitas
das suas obras-primas reunidas
no Museu do Prado, um dos
mais ricos do mundo, pela
qualidade e pela variedade
do seu espólio de pintura.
Foi Isabel de Bragança, esposa
do Rei Fernando VI, que
inspirou a criação deste
Museu, como lembra a
estátua de Álvarez Cubero,
que se encontra numa das
suas salas.
Também é representada no
retrato de Bernardo López,
onde a podemos ver a
apontar para o edifício e
rodeada dos planos da obra
(no Casón del Buen Retiro). A
Rainha morreu, contudo, antes
de chegar a ser inaugurado
como Real Museu de Pintura e
Escultura, em 1819, após a
restauração do edifício que
Carlos III e o seu arquitecto,
Juan de Villanueva, tinham
projectado para Gabinete de
História Natural e Academia
das Ciências, em 1785.
Os monarcas espanhóis,
especialmente Carlos V
P
S
A
U
S
E
O
M
E
D
U
(da Alemanha, e I de Espanha),
Felipe II (Dom Filipe I, para
Portugal) e Felipe IV (Dom
Filipe III), foram grandes
coleccionadores de arte:
S
A
L
E
U
R
T
D
O
La Trinidad. As doações e
aquisições posteriores vieram
enriquecer extraordinariamente
o já importante espólio do
Museu, que, hoje, possui pintura
O campus
Museu do Prado
as primeiras obras expostas no
Museu provinham das
Colecções Reais do século XVI
até princípios do século XIX.
Em 1870 foram integrados no
Prado o espólio do Museu de
dos séculos XI a XIX, escultura
clássica e moderna até ao
século XIX, colecções de
desenhos e gravuras, de
moedas e artes decorativas.
O Museu do Prado reúne, no
P
E
P
R
A
D
O
edifício construído por
Villanueva, a mais completa
colecção do mundo de
pintura espanhola dos séculos
XI a XVIII; a pintura e a
escultura do século XIX estão
expostas no Casón del Buen
Retiro, um edifício anexo ao
Museu do Prado.
As obras mais antigas, do
Românico -os frescos de San
Baudelio de Berlanga, em
Sória, e os de Santa Cruz de
Maderuelo, em Segóvia- ou
do Gótico, tal como o Cristo
bendiciendo, de Fernando
Gallego e Santo Domingo de
Silos, de Bartolomé Bermejo,
ou a expressão leonardiana
da obra renascentista Santa
Catalina, de Yáñez de la
Almedina, constituem uma
boa introdução à Arte, antes
de se chegar às salas de El
Greco, Velázquez e Goya.
No pintor cretense e residente
em Toledo -El Greco- pode
observar-se a influência de
Miguel Ângelo em La Trinidad;
a maturidade de La
Adoración de los Pastores é
um compêndio da mestria e
do estilo muito pessoal do
pintor - grande alongamento
das figuras e fortes contrastes
O
C
A
M
P
A
U
S
S
E
O
M
E
D
U
S
A
L
E
U
R
T
D
O
E
P
R
A
D
O
Diego de Silva Velázquez:
“Las Meninas” (1656)
luminosos. Entre os retratos por
ele pintados, o mais pessoal e
representativo é El caballero
de la mano en el pecho.
O século XVII é, para Espanha,
o Século de Ouro pela
brilhante expressão das Artes
e das Letras, sendo o Museu
do Prado um bom expoente
da excelência desse período
da pintura. O lugar de honra
pertence, sem qualquer
dúvida, a Velázquez, um
sevilhano que chegou a
Madrid em 1622, e que,
apenas um ano depois, já
tinha sido nomeado pintor da
corte do rei Felipe IV (Dom
Filipe III), e que conservou
essa designação até ao fim
da sua vida. Dos mais de cem
quadros que pintou, o Prado
tem catalogados 51,
contando-se entre eles as
suas grandes obras-primas:
Las meninas e Las hilanderas,
obras do seu período de
maturidade, em que o pintor
consegue tornar o clima, o
ambiente, os verdadeiros
protagonistas da composição.
5
P
O
C
A
M
P
A
U
S
S
E
O
M
E
D
U
S
A
L
E
U
R
T
D
O
P
E
P
R
A
D
O
O
C
A
M
P
A
U
S
S
E
O
M
E
D
U
S
A
L
E
U
R
T
D
O
E
P
R
A
D
O
Francisco de Goya:
“Maja desnuda” (1797)
6
La fragua de Vulcano, La
rendición de Breda, também
chamado Las lanzas ou Cristo
crucificado, abrem a
extraordinária colecção que
pode ser contemplada no
Museu, e que abrange
diferentes épocas e assuntos:
retratos, pintura religiosa,
mitológica, histórica e
paisagística.
O Museu possui ainda
inúmeras obras de outros
grandes pintores do Século
de Ouro - de Ribalta, de
Ribera, que foi chamado o
Spagnoletto, e de Zurbarán
e Murillo.
De Goya, pintor genial e
universal, como o fora
Velázquez, e pintor da corte
do Rei Carlos IV (1749-1819),
podem ser estudadas no
Prado todas as suas épocas e
facetas. Foi homem culto, fiel
testemunha daquele período
crítico da História de Espanha
em que viveu; a sua grande
capacidade de criação e de
constante evolução deu
origem a um estilo próprio,
que levou Goya a antecipar
-se às formas artísticas dos
séculos XIX e XX.
O pintor mostra-se alegre e
colorista, nos seus cartões
para tapeçarias, com temas
populares: El quitasol, Las flores
o La Primavera e La maja y
Los embozados, até que
chega às pinturas negras da
época da Quinta del Sordo, já
na velhice. Assim, Aquelarre ou
Saturno devorando a su hijo.
Exprimiu em numerosos
retratos a psicologia dos
personagens e, mesmo, a
aversão ou a simpatia que
Brueghel o Velho:
“Triunfo de la muerte” (1560)
Pieter Paul Rubens:
“Las tres gracias” (1639)
sentia por eles: La familia de
Carlos IV ou Los duques de
Osuna y sus hijos; é
interessante, em ambos os
quadros, observar o
tratamento especialmente
carinhoso que dá às crianças.
As Majas, uma vestida e outra
nua -sobre as quais as
especulações nunca
conseguiram desvendar o
mistério da identidade da
modelo-, são talvez as suas
obras mais famosas.
El Dos de Mayo de 1808 en
Madrid: la lucha con los
mamelucos e El Tres de Mayo
de 1808 en Madrid: los
fusilamientos en la montaña
del Príncipe Pío, definem um
momento de dramatismo
intenso dos acontecimentos
que Goya reproduz com
grande veracidade.
Algumas das melhores obras
do Museu são de pintores
flamengos: El descendimiento
de la cruz, de Van der
Weyden, é o paradigma dos
artistas primitivos do século XV,
7
P
O
8
C
A
M
assim como La Piedad e La
Virgen con el Niño, El Jardín de
las Delicias e El carro de heno
se contam entre os principais
quadros da obra de Bosch.
De Patinir, o primeiro artista
que conferiu à paisagem
protagonismo na obra,
chama-nos a atenção El paso
de la Laguna Estigia. El triunfo
de la muerte é uma obraprima, plena de maturidade,
de Brueghel o Velho.
Las tres gracias, de Rubens
presidem à excelente e vasta
colecção do pintor flamengo
mais representativo do século
XVII. Uma notável colecção
de Van Dyck e de naturezas
mortas, flores e paisagens de
grande qualidade, justificam
que a pintura flamenga do
Prado seja considerada uma
das colec-ções mais valiosas
do mundo. A riqueza da
pintura italiana reconhece-se
por La Anunciación, de Fra
Angélico, pela série de
Botticelli - Historia de Nastagio
degli Honesti, por El Cristo
muerto, de Messina ou por
El tránsito de la Virgen, de
Mantegna. Assim como no
século XVI, Rafael - El Retrato
de un Cardenal, La Sagrada
P
A
U
S
S
E
O
M
E
D
U
S
A
L
E
U
R
T
D
O
Albert Dürer: “Autorretrato” (1498)
Familia del Cordero; Andrea
del Sarto (Lucrecia di Baccio)
e Correggio entre outros.
Brilham com luz própria Ticiano
e a escola veneziana,
considerado o mais valioso
conjunto nunca reunido num
museu. Torna-se difícil escolher
entre as obras de Ticiano Carlos V en la Batalla de
Mühlberg, La Emperatriz Isabel
de Portugal, Danae recibiendo
P
E
P
R
A
D
O
la lluvia de oro, Bacanal,
Ofrenda a Venus, Venus y
Adonis ou o Autorretrato.
De Tintoretto - El Lavatorio, e
de Veronês - Venus y Adonis,
Moisés salvado de las aguas
del Nilo. Da escola napolitana,
Giordano - Sueño de Salomón,
e, já no século XVIII, Tiépolo Inmaculada Concepción.
A interessante colecção de
pintura francesa, que conta
com Poussin - El Parnaso,
Lorena - Embarco en Ostia
de Santa Paula, e Watteau Fiesta en un parque, e outros
pintores, ainda, dos séculos
XVII e XVIII, foi aumentada
com El Tañedor de zanfonía,
de De La Tour.
À frente das obras holandesas
destaca-se uma das melhores
de Rembrandt - Artemisa,
junto a naturezas mortas e
paisagens representativas da
arte holandesa, que, através
da sua própria personalidade,
conseguiu distinguir-se da arte
flamenga a partir do fim do
século XVI.
As telas Adán y Eva e o
Autorretrato de Dürer, assim
como uma série de retratos de
Mengs, compõem a pintura
alemã. Mengs foi pintor da
O
C
A
M
P
A
U
S
S
E
O
M
E
D
U
S
A
L
E
U
R
T
D
O
E
P
R
A
D
O
Louis Michel Van Loo:
“Familia de Felipe V” (1743)
corte do Rei Carlos III, tendo
sido ele quem pela primeira
vez sugeriu ao rei a ideia de
criar um museu aberto ao
público. É também autor de
um delicado retrato - María
Luisa de Parma Princesa de
Asturias. Da pintura inglesa
guardam-se obras notáveis
dos séculos XVIII e XIX
(Gainsborough, Reynolds
Romney e Lawrence).
Cerca de 700 esculturas,
que começaram a ser
coleccionadas por desejo
do Rei Felipe II (Dom Filipe I
de Portugal) valorizam a já
excepcional pinacoteca.
O conjunto abrange um
período que vai da Idade
Antiga (épocas suméria,
egípcia, grega -arcaica e
clássica- e romana) até ao
século XIX. Da escultura
clássica há peças
excepcionais como La Venus
de Madrid e La Venus de la
Concha. A colecção da
9
P
O
C
A
M
P
A
U
S
S
E
O
M
E
D
U
S
A
L
E
U
R
T
D
O
P
E
P
R
A
D
O
O
C
A
A
S
E
A M P U S
a m p l i a ç ã o :
O
M
O
D
E
L
A
U S E U
“ C a m p u s
R
T
D O
P R A D
d e
M u s e u s ”
Joaquín Sorolla:
“Niños en la playa” (1910)
10
Rainha Cristina da Suécia,
adquirida por Felipe V (17001746), é a mais valiosa do
Museu - o Grupo de San
Ildefonso. Do Renascimento
destacam--se, por mérito
próprio, os bronzes de Leone
Leoni e Pompeu Leoni: El
Emperador Carlos V y el Furor
e a Emperatriz Isabel.
O Tesouro do Delfim, que
Felipe V herdou de Luis XIV de
França, seu avô, é constituído
por riquíssimos copos talhados,
serviços de mesa, jóias e peças
tais como um saleiro de ónix
com uma sereia de ouro, que,
juntamente com o mobiliário,
a numismática, os esmaltes e
a ourivesaria, enobrecem as
Artes Decorativas do Museu
do Prado.
Vicente López encabeça a
pintura espanhola do século
XIX, e pintou magníficos
retratos - María Cristina de
Borbón, Isabel de Braganza e
Fernando VII, se bem que,
talvez, o seu melhor retrato
seja o de Goya e que preside
à sala. De José de Madrazo La muerte de Viriato. De
Eugenio de Lucas - Las
presidentas trazem à memória
as Majas de Goya. Alenza
pintou La azotaina, e Esquivel,
Los poetas contemporáneos.
Federico de Madrazo é o
autor de um dos retratos que
melhor contribuem para definir
o século XIX - La Condesa de
Vilches.
De Rosales conserva-se o
quadro mais conhecido El testamento de Isabel la
Católica; de Fortuny - Los hijos
del pintor en el salón japonés,
e de Sorolla, um dos seus
primeiros quadros - Aún dicen
que el pescado es caro e o
seu magnífico Niños en la
playa.
As paisagens de Carlos de
Haes culminam com Los Picos
de Europa, e as de Beruete
com Paisaje de invierno,
assim como Regoyos com
La Viña, Rusiñol com Jardín
de Aranjuez e Joaquín Mir
com Aguas de Moguda.
De Zuloaga, Casas de
Segovia.
E
O
Maqueta da remodelação do Museu
de acordo com o concurso adjudicado
a Rafael Moneo.
O MUSEU DO PRADO
A ampliação: O “Campus de
Museus”
“O Museu do Prado é
Villanueva”. Com estas palavras
definiu Rafael Moneo o seu
projecto de ampliação (*),
acrescentando, assim, à
estruturação do chamado
“Campus de Museus” ou
conjunto de edifícios em torno
do que fora construído por
Villanueva, mais uma obra de
arte: a beleza e a mestria de
um trabalho que respeita o
passado e que é inteligente
na sua abordagem,
projectando-se no futuro, da
identidade do Museu.
Sublinha o dinamismo do
diálogo entre Arte e artistas e
entre estes e a sociedade,
que é, actualmente, a sua
razão de ser.
No “Campus de Museus”, o
edifício de Villanueva ocupa o
papel de protagonista, liberto
de antigas anexações,
passando a albergar a
colecção permanente; no
claustro de Los Jerónimos
expõe-se exposta a colecção
de escultura, tendo sido
previsto, ao mesmo tempo, um
grande espaço para receber
exposições temporárias; no
Casón del Buen Retiro está
instalado o Centro de Estudos
de Conservação e Restauro, e
a Biblioteca.
A galeria subterrânea, que liga
o edifício de Villanueva e o
claustro dos Jerónimos, é o
espaço destinado à recepção
e serviços para os visitantes,
bem como de acesso ao
auditório, com lotação para
400 pessoas, oficinas de
restauro e armazéns.
(*) 17.000 m2.
11
P
O
C
A
M
P
A
U
S
S
E
O
M
E
D
U
S
A
L
E
U
R
T
D
O
P
E
P
R
A
D
O
VISITAS DE DEFICIENTES FÍSICOS
Acessos e facilidades: rampas e cadeiras
de rodas. Porta Inferior de Goya.
LIVRARIA - LOJA
Horário: de terça-feira a domingo,
das 9 às 20 horas.
Domingos e feriados, das 9 às 19,30 horas.
Localização: piso 0
FOTOGRAFIAS E VÍDEOS
Autorizações (Gerência) ( 913 302 894
Para compra ( 913 302 891
CAFETARIA
Horário: de terça-feira a domingo,
das 9 às 20 horas.
Domingos e feriados, das 9 às 13,30 horas.
Localização: Piso -1
MUSEU DO PRADO
12
ENDEREÇO
Paseo del Prado, s/n. 28014 Madrid
Telefone de informação ( 902 107 077
) 913 302 856
http://museoprado.mcu.es
HORARIO
De terça-feira a domingo, das 9 às
20 horas.
Encerra às segundas-feiras.
Visitas nocturnas para jovens:
sexta-feira.
TARIFAS
8 €, geral 4 €, estudantes
Gratuita: maiores de 65 anos e menores
de 18 anos.
* Passe “Paseo del Arte”, 17,60 €.
Audifonia, 3,50 €
VISITAS ESCOLARES E DE GRUPOS
Com marcação prévia.
Telefone para informações e
marcações ( 902 107 077
RESTAURANTE
Horário: das 11.30 às 16 horas.
Localização: Piso -1
OUTROS SERVIÇOS
Vestiário, telefone público, posto médico,
informações, perdidos e achados,
reclamações e sugestões.
TRANSPORTES
Metro: Paragens de Banco de España
ou de Atocha.
Autocarros: 9, 14, 19, 27, 34, 37, 45
Estação ferroviária: (da Renfe):
Estação de Atocha.
Estacionamento público: Plaza de las Cortes
M
A
S
E
O
D
E
L
A
R
T
E
U S E U
T H Y S S E N - B O R N E M I S Z
e C o l e c ç ã o C a r m e n T h y s s e n B o r n e m i s z a
A colecção protegida, quer
pelo Barão Hans Heinrich
Thyssen-Bornemisza, ao longo
de 70 anos, e que começou
pela aquisição de arte antiga
nos anos 20, quer pelo filho,
o actual barão, que a
continuou e aumentou
incluindo, a partir da década
de 60, pintura moderna,
tornou-se, actualmente, num
esplêndido itinerário pela
História da Arte Ocidental.
Desde 1992 podem ser
contemplados definitivamente
em Espanha os mais de 800
quadros e esculturas, talhas,
tapeçarias e objectos de ouro
e prata que compõem a
referida colecção.
Para além do incalculável
valor do espólio que possui
(cerca de 50 quadros desta
colecção são considerados
obras-primas da arte
universal), o aspecto mais
notável deste Museu é o facto
de ser um complemento do
Museu do Prado relativamente
à pintura antiga, e do Museu
Nacional Centro de Arte
Reina Sofía no que diz
respeito à pintura moderna.
Os destaques desta colecção
condizem exactamente com
as vertentes menos
desenvolvidas dos museus
espanhóis - primitivos italianos
e holandeses, Renascimento
alemão, pintura holandesa do
instalado no Palácio de
Villahermosa, edifício de
finais do século XVIII, que
pertenceu aos duques de
Villahermosa, tendo sido
Museu
Thyssen- Bornemisza
e colecção
Carmen ThyssenBornemisza
século XVII, pintura americana
do século XIX, impressionismo,
expressionismo alemão,
construtivismo russo, a
abstracção geométrica e a
pop art. O Museu está
restaurado no início do
século XIX por López Aguado,
discípulo de Villanueva e,
como ele, neoclássico.
A restruturação que sofreu
para nele instalar o Museu
A
Thyssen-Bornemisza esteve a
cargo do arquitecto Rafael
Moneo e obteve o VII Prémio
de Urbanismo, Arquitectura e
Obras Públicas 1992 da
Câmara Municipal de Madrid.
Entre os primitivos italianos início da colecção- podem
ver-se já algumas das obras
mais importantes - La Virgen
y el Niño, do Mestre da
Madalena (fins do século XIII),
e Cristo y la samaritana, de
Duccio di Buoninsegna.
Dos primitivos holandeses
destaca-se o Díptico de la
Anunciación, de Jan Van Eyck,
o primeiro dos grandes mestres
deste grupo. A obra mais
representativa do gótico
tardio e a de maior qualidade
- La Anunciación de la Virgen,
de Johann Koerbecke,
anuncia a passagem da
Idade Média para o primeiro
Renascimento, já presente no
Cristo Resucitado, de
Bramantino. Outro aspecto
muito interessante do Museu
são os seus retratos, entre os
quais se encontram obras
excepcionais como o de
Giovanna Tornabuoni, de
Ghirlandaio. O Renascimento
Alemão e o extraordinário
13
P
M
A
S
E
O
D
E
L
A
R
T
P
E
U S E U
T H Y S S E N - B O R N E M I S Z
e C o l e c ç ã o C a r m e n T h y s s e n B o r n e m i s z a
A
M
A
S
E
O
D
E
L
A
R
T
E
U S E U
T H Y S S E N - B O R N E M I S Z
e C o l e c ç ã o C a r m e n T h y s s e n B o r n e m i s z a
A
Domenico Ghirlandaio:
“Giovanna Tornabuoni” (1488)
14
conjunto de cenas da vida
quotidiana, de interiores e de
paisagens holandesas do
século XVII (Grupo familiar
ante un paisaje, de Hals) são
outros dos grandes atractivos
do Museu.
Santa Catalina de Alejandría,
obra de mocidade de
Caravaggio, corresponde ao
início do Barroco, enquanto
que a escultura de San
Sebastián, de Bernini, aponta
para a exuberância do
barroco pleno, para a
corrente classicista francesa,
para o Século de Ouro
espanhol e para a pintura
flamenga do século XVII.
Venus y Cupido, de Rubens,
captam também a atenção
do visitante.
Do rococó à reacção
neoclássica, o Passeio del Arte
penetra em áreas quase
desconhecidas na Europa,
como é a pintura norteamericana do século XIX.
Na Pintura Europeia, Goya
serve, melhor do que ninguém,
como elo de ligação no
percurso que vai do iluminismo
ao século XX - o seu Retrato
de Asensio Juliá e El tío
paquete, das pinturas negras,
são uma boa prova disso.
Do Romantismo destaca-se
La esclusa, de Constable, hino
à natureza, que antecede ao
realismo e, finalmente, o
impressionismo.
Os grandes pintores
impressionistas têm obras
representativas neste Museu:
Manet, Monet e Renoir, entre
outros. As telas de Gauguin,
Degas, Van Gogh e Toulouse
Lautrec dão uma ideia da
importância das assinaturas
pós-impressionistas da
colecção. Um deles, Cézanne,
o artista oitocentista que mais
influenciou o século XX, será o
ponto de partida do cubismo
de Braque e Picasso.
O expressionismo, largamente
representado na colecção
Thyssen-Bornemisza, é uma
das suas facetas mais sólidas.
Paul Gauguin: “Mata Mua” (1892)
E.L. Kirchner: “Fränzi ante una silla
tallada” (1910)
15
P
M
A
S
E
O
D
E
L
A
R
T
P
E
U S E U
T H Y S S E N - B O R N E M I S Z
e C o l e c ç ã o C a r m e n T h y s s e n B o r n e m i s z a
A
M
A
S
E
O
D
E
L
A
R
T
E
U S E U
T H Y S S E N - B O R N E M I S Z
e C o l e c ç ã o C a r m e n T h y s s e n B o r n e m i s z a
A
Edward Hopper:
“Habitación de hotel” (1931)
16
É imprescindível prestar
atenção a Schmidt-Rottluff, a
Heckel e ao mais importante
destes artistas - Kirchner.
Já nas pinturas de vanguarda,
há que relacionar as obras tendo
em conta a afinidade estilística,
à frente de considerações de
ordem cronológica.
O cubismo tem em El hombre
con clarinete, de Picasso, um
exemplo do seu auge, New
York City, New York, de
Mondrian, confirma a estrita
redução da linguagem aos
seus elementos plásticos.
No construtivismo russo, a obra
de arte não deve representar
nada. Todos eles permitem
acompanhar a evolução da
Arte Moderna. De Picasso, na
sua etapa classicista, Arlequín
con espejo; o surrealista Miró Campesino catalán con
guitarra, ou o agora abstracto
Kandinsky - Pintura con tres
manchas.
Depois da II Guerra Mundial,
o pólo da arte moderna
deslocou-se para Nova Iorque.
Dois dos quadros mais
representativos da pintura
americana do pós-guerra são
Verde sobre Morado, de
Rothko, e Marrón y plata I, de
Pollock. Muito embora, a partir
dos anos 60, a tendência
dominante tenha sido a pop
art, outras linguagens
minoritárias vieram coincidir
na corrente central da arte
moderna.
O surrealismo expressa
associações espontâneas de
imagens. Dalí manifesta esta
tendência magistralmente em
Sueño causado por el vuelo
de una abeja alrededor de
una granada un segundo
antes de despertar. Pela sua
parte, Magritte, fundador do
grupo surrealista belga,
sustenta paradoxos
conceptuais nos seus
quadros.
A pintura figurativa é outra
das correntes do século XX;
o pintor realista mais
importante é Hopper, de
quem a colecção do Museu
possui Habitación de hotel,
Muchacha cosiendo a
máquina, bem como o
Martha Mckeen, de Wellfleet.
Do grupo figurativo posterior à
II Guerra Mundial, a colecção
conta com diversas obras
de Lucian Freud e, de Bacon,
El retrato de George Dyer en
un espejo.
A pop art fecha o percurso da
colecção. Recorre a imagens
da publicidade, da banda
dese-nhada e dos meios de
comunica- ção de massas.
Algumas das obras mais
representativas são Express,
de Rauschenberg e Mujer en
el baño, de Lichtenstein.
17
P
M
A
S
E
O
D
E
L
A
R
T
P
E
U S E U
T H Y S S E N - B O R N E M I S Z
e C o l e c ç ã o C a r m e n T h y s s e n B o r n e m i s z a
A
Ampliação do Museo
Thyssen-Bornemisza junto à fachada
do Palácio de Villahermosa.
O MUSEU THYSSEN BORNEMISZA
A ampliação Colecção
Carmen Thyssen Bornemisza
18
A exibição de 220 obras de
entre as mais de 300 que foram
cedidas como empréstimo da
colecção Carmen Thyssen Bornemisza, reunida pela
Baronesa desde 1980, exigia
novos espaços expositivos no
Museu Thyssen - Bornemisza.
A pintura holandesa do século
XVII, o vedutismo do século
XVIII, a pintura paisagística do
século XIX, a Escola NorteAmericana, o Impressionismo,
o Pós-Impressionismo e as
primeiras correntes
vanguardistas do século XX
são a continuação da
actividade coleccionadora
iniciada pelo Barão Thyssen e
que é exibida no Museu.
O Estúdio BOPBAA (*)
projectou uma solução de
transição entre o museu
existente e os dois edifícios
residenciais acrescentados,
criando uma nova fachada,
voltada para o jardim (**), das
16 novas salas de exposição
permanente. Em simultâneo,
foram também ampliadas as
zonas de recepção e serviços:
cafetaria, restaurante, loja e
espaços complementares de
atendimento ao público, bem
como as salas destinadas às
exposições temporárias.
(*) Manuel e Iñaqui Baquero, Josep
Bohigas, Robert Brufau e Francesc Pla
(**) 8.421 m2.
M
A
S
E
O
D
E
L
A
R
T
E
U S E U
T H Y S S E N - B O R N E M I S Z
e C o l e c ç ã o C a r m e n T h y s s e n B o r n e m i s z a
ENDEREÇO
Paseo del Prado, 8
Palacio de Villahermosa. 28014 Madrid
( 913 690 151 ) 914 202 780
www.museothyssen.org
HORÁRIO
Aberto todos os días, das 9 às 19 horas.
Encerra às segundas-feiras.
TARIFAS
8 €, geral
5,50 €, estudantes e maiores de 65 anos.
Entrada gratuita: Menores de 12 anos
acompanhados.
Passe “Paseo del Arte” 17,60 €.
Audifonos 4 €.
VISITAS ESCOLARES E DE GRUPOS
Contactar o Departamento Didáctico.
Telefone para marcação prévia
( 913 690 151
Horário de visitas e grupos:
Às terças e sextas-feiras, das 10 às 19 e,
aos domingos, das 15 às 19 horas.
VISITAS DE DEFICIENTES FÍSICOS
O Museu facilita o acesso e dispõe de
elevadores, telefones e casas-de-banho
especiais.
LIVRARIA
Horário: O mesmo do Museu
LOJA
Horário: O mesmo do Museu.
Objectos à venda: postais, posters,
t-shirts, icones, lenços, foulards, etc.
FOTOGRAFIAS E VÍDEOS
Não é permitida a recolha de imagens
no interior do Museu.
Serviço fotográfico ( 914 202 780
A
MUSEU THYSSEN-BORNEMISZA
CAFETARIA-RESTAURANTE
Horário: das 10 às 18 horas
Localização: Jardim
OUTROS SERVIÇOS
Vestiário, telefone público, posto
médico, informações, perdidos e
achados, reclamações e sugestões,
caixa automática.
TRANSPORTES
Metro:
Paragem de Banco de España.
Autocarros: 1, 2, 5, 9, 10, 14, 15, 20, 27, 34,
37, 45, 51, 52, 53, 74, 146 e 150.
Estações ferroviárias (da RENFE):
Estações de Atocha e de Recoletos.
Estacionamento público:
Plaza de las Cortes
19
P
M U S E U
20
A
S
E
N A C I O N A L
No vértice sul que enquadra
o Paseo del Arte, situa-se o
Museu que se orgulha de ter
o nome da Rainha de
Espanha: Museu Nacional
Centro de Arte Reina Sofía,
cuja colec-ção permanente
foi inaugurada por Suas
Majestades, os Reis, em 10 de
Setembro de 1992. Contudo,
a trajectória desta instituição
como centro destinado
essencialmente a exposições
temporárias, tinha já
começado em 1986. O Reina
Sofía é, pelas suas
características e pela
multiplicidade de actividades,
algo mais do que um museu.
Nele não só se encontra
gratificado o amador de
pintura e de escultura
contemporâneas,
independentemente da sua
idade, como é, também, o
museu madrileno mais aberto
aos jovens, aos interesses e
desejos dos jovens; um museu
com objectivos pedagógicos
definidos no seu programa, de
forma a fomentar, nos mais
jovens, o interesse pela arte e
pela criatividade.
Nas salas da colecção podem
ser contempladas as obras-
O
D
E
C E N T R O
primas dos grandes génios da
vanguarda espanhola, com
Picasso, Miró e Dalí em
primeira linha. O visitante será,
ainda, agradavelmente
L
A
D E
A R T E
R
T
opinião, quer favorável, quer
polémica pela radicalidade
dos seus trabalhos.
As últimas produções
cinematográficas ou de
Museu Nacional
Centro de Arte
Reina Sofía
surpreendido pelas numerosas
exposições temporárias
dedicadas a importantes
artistas reconhecidos pela
crítica ou a autores mais
jovens que mereceram uma
videoarte internacionais, as
composições musicais de
vanguarda, as últimas edições
de livros e revistas de arte
publicadas em todo o mundo,
até um passeio pelo jardim
P
E
R E I N A
S O F Í A
interior, estão ao alcance de
todos aqueles que desejam
usufruir da proximidade da
Arte.
Este Museu, dedicado à Arte
do século XX, está situado num
lugar de especial relevância
citadina - a Glorieta de Carlos
V, popularmente conhecida
por Atocha, ocupando, neste
espaço, um dos edifícios mais
emblemáticos - o, outrora,
Hospital Geral, obra
inacabada de Francisco
Sabatini, o arquitecto
predilecto, nos fins do século
XVIII, de Carlos III, o Rei que os
madrilenos consideravam o
seu melhor Alcalde.
O restauro do edifício,
empreendido sob a direcção
de Antonio Fernández Alba,
respeitou tudo quanto nele
constituía o testemunho de
uma época e a concepção
arquitectónica do edifício,
mas, contudo, fez-lhe uma
restruturação profunda para
o dotar de todas as
características que
actualmente são exigidas aos
museus de primeira categoria.
Quando o visitante entra, da
glorieta de “Atocha”, no largo
onde se encontra a porta
M U S E U
A
S
E
N A C I O N A L
O
D
E
C E N T R O
L
A
D E
A R T E
R
T
E
R E I N A
S O F Í A
Pablo R. Picasso:
“Mujer en azul” (1901)
principal do Museu, a primeira
coisa que chama a sua
atenção são as duas altas
torres, transparentes, dos
elevadores que dão acesso
aos pisos superiores; torres
essas concebidas por José Luis
Iñiguez de Onzoño e Antonio
Vázquez de Castro, em
colaboração com o
arquitecto britânico Ian
Ritchie. A experiência de subir
nesses elevadores, avistando
rapidamente o variegado
mosaico de velhos telhados
madrilenos, bem como os
pontos altos que dominam a
cidade, serve para preparar
o espectador para aquilo que,
a seguir, lhe irá oferecer a
incomparável extensão dos
diversos espaços expositivos
do Museu.
A coluna vertebral e o
coração da actividade do
Museu é, naturalmente, a
21
P
M U S E U
A
S
E
N A C I O N A L
O
D
E
C E N T R O
L
A
D E
A R T E
R
T
P
E
R E I N A
S O F Í A
Pablo R. Picasso:
“Guernica” (1937)
Salvador Dalí:
“El gran masturbador” (1929)
22
Colecção Permanente,
instalada no segundo piso do
edifício, e onde se expõe uma
esmerada selecção do espólio
do Museu, que já possui mais
de 10.000 obras catalogadas.
O célebre quadro de Picasso,
Guernica, ocupa um lugar de
honra, dada a importância
histórica e artística da obra,
símbolo não só das liberdades
públicas, para várias gerações de espanhóis, como
símbolo também, desde que
o quadro regressou a
Espanha, do início de uma
nova convivência.
A instalação do quadro,
careceu de um excepcional
trabalho arquitectónico e
museológico. A exposição da
obra é complementada com
a exibição dos estudos
efectuados pelo artista
malaguenho, e de trabalhos
de Alberto Sánchez, Salvador
Dalí e Le Corbusier, realizados
naqueles dramáticos
momentos.
O conteúdo e a trajectória
da Colecção Permanente
destacam as ligações da arte
espanhola do século com a
vanguarda internacional.
Estão presentes na Colecção
desde os primeiros contactos
M U S E U
A
S
E
N A C I O N A L
O
D
E
C E N T R O
L
A
D E
A R T E
R
T
E
R E I N A
S O F Í A
Juan Miró: “Libélula de alas rojas
persiguiendo a una serpiente que se
desliza en espiral hacia la estrella
cometa” (1951)
da modernidade espanhola
com a Europa, através de
artistas de vulto, como
Hermenegildo Anglada
Cama-rasa, Isidre Nonell,
Ignacio Zuloaga, José
Gutiérrez Solana ou Francisco
Rubio, até ao importante
contributo dado aos
movimentos cubista e
surrealista através de Picasso,
Miró, Dalí, Juan Gris, Julio
González, María Blanchard,
Óscar Domínguez... ou as suas
repercussões na que ficou a
ser conhecida como Escola
de Paris - Vázquez Díaz,
Pancho Cossío, Alfonso Pérez
de León, entre outros.
Há também um espaço
dedicado às alternativas
levantadas no seio da própria
vanguarda pelo classicismo
mediterrânico, com obras de
Joaquín Sunyer ou de Manolo
Hugué; e um espaço também
23
P
M U S E U
A
S
E
N A C I O N A L
O
D
E
C E N T R O
L
A
D E
A R T E
R
T
P
E
R E I N A
S O F Í A
M U S E U
A
S
E
N A C I O N A L
O
D
E
C E N T R O
L
A
D E
A R T E
R
T
24
abstractos, nas suas vertentes,
quer não-formalistas -Grupo
El Paso, Antoni Tàpies, Eduardo
Chillida-, quer geométricas Equipo 57, Pablo Palazuelofecham esse itinerário
histórico.
O visitante do Museu não tem
apenas oportunidade de
contemplar todo este
processo de recuperação da
memória. O imperativo dos
tempos e a nítida vontade de
participação, libertando-se
da mera continuidade
cronológica, torna possível
oferecer uma série de
“Propostas”, que, através de
nomes indispensáveis da arte
espanhola das últimas
décadas -Luis Gordillo,
Eduardo Arroyo, Equipo
Crónica, Miquel Navarro,
Susana Solano- contrapostos
a outros do panorama
internacional -Lucio Fontana,
Barnett Newman, Ellswort Kelly,
Bruce Nauman, Dan Flavin,
desenvolvem uma reflexão
acerca da pluralidade que
caracteriza o momento
presente, mostrando, em
simultâneo, um esboço do
que deverá ser a sua
colecção futura.
Assim, o Museu Nacional
Centro de Arte Reina Sofía
oferece a rara oportunidade
de contemplar
articuladamente, num único
percurso, um processo de
reconstrução artística e um
projecto aberto ao futuro
imediato, um museu do
século XX para o século XXI.
R E I N A
S O F Í A
Remodelação do Museu Nacional
Centro de Arte Reina Sofia,
por Jean Nouvel.
Alberto (Alberto Sánchez): “El pueblo
español tiene un camino que conduce a
una estrella” (1937)
Julio González: “Daphne” (1937)
para as influências da nova
objectividade, representadas
por José Velasco e José
Togores, e para a figuração
espanhola da anteguerra,
com Antonio López Torres ou
Daniel González, que
representam os movimentos
realistas.
O reencontro, na década
de 40, com esse espírito
vanguardista e o
protagonismo que assumiram,
nas décadas seguintes de 50
e 60, os movimentos
E
O MUSEU CENTRO DE ARTE
REINA SOFÍA.
A ampliação
Jean Nouvel foi o arquitecto
encarregado de juntar
edifícios tão díspares, como o
de Sabatini e a sua própria e
nova proposta, onde
elementos, como o vidro ou os
materiais reflectores, dissolvem
os limites arquitectónicos e se
integram no espaço
envolvente, “abraçados” por
uma grande cobertura
sobrelevada, simbolizando a
recuperação e a aceitação
da História e do futuro da Arte
Contemporânea.
A área do museu foi muito
aumentada (*), o que permite
expor mais obras da colecção
permanente, concentrar os
espaços destinados às
exposições temporárias, com
entradas específicas, e incluir
dois auditórios polivalentes.
A Biblioteca e Centro de
Documentação foi também
ampliada para se tornar o
lugar de referência da
investigação sobre a Arte
Contemporânea, e foi aberta
ainda uma grande livraria
onde se pode encontrar livros
sobre Humanidades, Música e
vídeos.
O Palacio de Velázquez e o
Palacio de Cristal, ambos no
Parque de El Retiro, são sedes
complementares para
exposições temporárias.
(*) 26.892 m2.
25
P
M U S E U
A
S
E
N A C I O N A L
O
D
E
C E N T R O
L
A
T
D E
A R T E
R
P
E
R E I N A
S O F Í A
VISITAS DE DEFICIENTES FÍSICOS
Acessos especiais para deficientes físicos
LIVRARIA
Horário: O mesmo do Museu.
Especializada em Arte, catálogos,
guias didácticos
LOJA
Horário: O mesmo do Museu
Objectos à venda: artigos de design,
decoração, bijutaria, material de
escritório, etc.
FOTOGRAFIAS E VÍDEO
Não é permitida a recolha de imagens
no interior do Museu.
CAFETARIA
Horário: O mesmo do Museu.
MUSEO NACIONAL CENTRO DE ARTE REINA SOFÍA
26
ENDEREÇO
Santa Isabel, 52. 28012 Madrid.
( 917 741 004 ) 917 741 011
http://museoreinasofia.mcu.es
Gratuita: Sábados, a partir das 14,30
horas, e domingos.
Maiores de 65 anos e menores de 18 anos.
Passe “Paseo del Arte”, 17,60 €.
Audifonos 3 €.
HORÁRIO
De segunda-feira a sábado, das 10 às
21 horas. Domingos, das 10 às 14,30 horas.
Encerra às terças-feiras.
VISITAS ESCOLARES E DE GRUPOS
Telefone para marcação prévia:
( 917 741 004
Visitas acompanhadas por guia, gratuitas,
para o público em geral: Às segundas e
quartas -feiras, às 17 horas, e sábados, às
11 horas.
TARIFAS
6 €, tarifa geral. 4 €, tarifa para estudantes.
RESTAURANTE AROLA
Horário: Das 10 às 21 horas.
Encerra às terças-feiras.
A
S
E
O
D
E
L
A
R
T
E
D EL EG AÇ ÕE S D O T UR IS MO NO EX TR AN GE IR O E EM BA IX AD AS E M M AD RI D
O u t r o s
m u s e u s
OUTROS MUSEUS
EMBAIXADAS EM MADRID
MUSEU MUNICIPAL DE MADRID
Fuencarral, 78 - 28004 MADRID ( 915 888 672
Horário: De terça a sexta-feira, das 9.30 às 20 horas
Sábados e domingos, das 10 às 14 horas. Encerra às segundas-feiras
Brasil
Fernando El Santo, 6 ( 917 020 689 ) 917 004 660
Portugal
Pinar, 1 ( 917 824 960 ) 917 824 972
MUSEU DA REAL ACADEMIA DE BELAS ARTES DE SAN FERNANDO
Alcalá, 13 - 28014 MADRID ( 915 240 864. http://rabasf.insde.es
Horário: De terça a sexta-feira, das 9 a 19 horas.
Sábados, domingos e segundas-feiras, das 9 às 14,30 horas.
MUSEU SOROLLA
Paseo del General Martínez Campos, 37 - 28010 MADRID
( 913 101 584 - www.mcu.es/nmuseos/sorolla
Horário: De terça-feira a sábado, das 9,30 às 15 horas.
Domingos e feriados, das 10 às 15 horas.
Encerra às segundas-feiras.
DELEGAÇÕES DO TURISMO NO ESTRANGEIRO
OUTROS SERVIÇOS
Vestiário, telefone público, posto
médico, informações, perdidos e
achados, reclamações e sugestões,
caixa automática 4B (aceita cartões
Multibanco).
BRASIL. São Paulo
Escritório Espanhol de Turismo
Rua Zequinha de Abreu, 78
Cep 01250 SÃO PAULO
( 5511 / 36 75 20 00 ) 5511 / 38 72 07 33
www.spain.info/br
e-mail: [email protected]
TRANSPORTES
Metro: Paragem de Atocha (Linha 1).
Autocarros:
6, 10, 14, 18, 19, 26, 27, 32, 34, 36, 37, 41, 45,
46, 55, 57, 59, 68, 86, 119, Circular
Estação ferroviária (da Renfe):
Estação de Atocha.
PORTUGAL. Lisboa
Delegaçao Oficial do Turismo Espanhol
Av. Sidónio Pais, 28 – 3º dto.
1050 – 215 LISBOA
( 351 21 / 315 30 92 ) 351 21 / 354 03 32
www.spain.info/pt
e-mail: [email protected]
Texto:
Aurora Fernández Vegue
Versão Portuguesa:
Sergio Brandão Cardoso
Fotografías:
Arquivo Turespaña
© De las reproducciones autorizadas. VEGAP.
Madrid 2009
© Sucesión Pablo Picasso. VEGAP. Madrid 2009
© Salvador Dalí. Fundación Gala-Salvador Dalí.
VEGAP. Madrid 2009
Desenho gráfico:
Angel Bellido
Edição:
© Turespaña
Secretaría de Estado
de Turismo
Ministerio de Industria,
Turismo y Comercio
Impresso por:
GRAFOFFSET, S.L.
D.L.: M-30330-2009
NIPO: 704-09-384-1
Impresso em Espanha
3ª Edição
27