Finados, certeza da vida nova em Cristo

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Finados, certeza da vida nova em Cristo
Instrumento da Paz
ANO 10 - Nº 75 - NOVEMBRO 2013 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Finados, certeza da
vida nova em Cristo
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Instrumento da Paz | Novembro de 2013
Palavra do Pároco
O Tempo Litúrgico
A Igreja Católica é a religião que tem a
liturgia mais organizada entre todas as igrejas.
O que é liturgia? Liturgia é a ação
celebrativa da Igreja que reunida em assembléia
orante (pastor e povo) dá graças a Deus com
cantos, salmos, orações e sacrifícios. O Ato
Litúrgico por excelência da Igreja católica
é a Santa Missa, celebrada diariamente e
especialmente no domingo, dia consagrado ao
Senhor. A liturgia da missa dominical não é um
acontecimento improvisado onde o padre e/ou as
equipes que a organizam podem fazer aquilo que
quiser. A liturgia da missa já está previamente
organizada; para cada domingo já estão previstas
as leituras bíblicas que serão proclamadas bem
como as diversas orações a serem feitas .
Ao longo do ano, a liturgia se organiza em
Tempos Litúrgicos que são cinco períodos onde
cada um tem uma temática especial e uma cor
específica
1. Tempo do Advento - corresponde aos quatro
domingos que antecedem o natal, vai até
o dia 23 de dezembro. Tem a duração de
quatro semanas - cor roxa.
2. Tempo de Natal - Inicia no dia 24 de dezembro
com a celebração vespertina do Natal e vai
até a solenidade da Epifania (popularmente
conhecida como dia de Reis. - cor branca
3. Tempo Comum - (1ª parte) Inicia após a
Epifania e vai até a terça feira de carnaval.
- Cor verde.
4. Tempo da Quaresma - começa na quartafeira de cinzas e vai até a sexta feira santa,
com a duração de seis semanas.- Cor roxa.
5. Tempo Pascal - começa no Sábado Santo (ou
sábado de aleluia) e vai até a Solenidade de
Pentecostes com duração de sete semanas
seguidas. - Cor branca
6. Tempo comum - (2ª parte) O tempo comum
recomeça após Pentecostes e vai até a
Solenidade de Cristo Rei (que coincide
sempre com o último ou penúltimo domingo
de novembro. A primeira e segunda parte do
tempo comum tem juntas a duração de 34
semanas. Cor verde.
Dessa forma podemos observar a
organização da liturgia da Igreja Católica, liturgia
essa que é Dom do Espírito para que através dela
nós cristãos possamos ouvir e meditar juntos, no
mesmo dia, no mundo inteiro a mesma Palavra e
Mensagem de Deus e ainda juntos, formando um
só povo louvar e bendizer Seu Santo Nome.
Editorial
Amados irmãos e irmãs.
Neste mês de novembro comemoramos o
dia de Finados. Apesar de ser uma data triste
para quem tem uma pessoa querida falecida,
temos que pensar pelo lado da passagem de
nossos entes queridos para a glória da vida
eterna.
Devemos permanecer firmes na fé e na
certeza que eles estão contemplando a face
de Jesus e em sua companhia na glória do
Pai. Intensifiquemos nossas orações por
nossos irmãos para que possam viver ao
lado de Jesus na vida eterna.
Nesta edição de novembro destacamos a
Pastoral dos Músicos, cuja padroeira é Santa
Cecília, comemorada no próximo dia 22,
além de uma dica cultural sobre música.
Neste ano de 2013, o ano litúrgico
se encerrará no dia 24 de novembro, com a
solenidade de Cristo Rei e o novo ano litúrgico se
iniciará no dia 01 de dezembro com a celebração
do primeiro domingo do Advento. Que maravilha
fazer parte de uma Igreja assim – Deus seja
Louvado.
Aproveite em nossa dica de saúde, como
manter um lindo sorriso e cuidar se sua
higiene bucal, e uma linda matéria sobre
filosofia, pois, na terceira quinta feira do mês
de novembro se comemora o dia da Filosofia,
a qual é muito importante na formação de
nossos Padres, e a coluna Meditando a
Palavra, entre outros.
A todos uma santa e boa leitura.
Pai nosso...
Equipe Pascom
Pe. Pedro Paulo
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Expediente paroquial
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Instrumento da Paz | Novembro de 2013
Finados, certeza da vida nova em Cristo
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SENTIDO DO DIA - Na piedade popular
inspirada em nossa fé católica, o Dia de Finados
é marcado por três características: é o dia da
saudade, o dia de fazer memória, o dia de professar
a fé na ressurreição. É dia da saudade, pois nos
faz sentir a ausência de quem foi presença em
nossas vidas; ao mesmo tempo que se sente a
ausência, revive-se a presença. Mas a memória
dos entes queridos que partiram é confortada pela
nossa fé na ressurreição. Se a certeza da morte
nos entristece, a promessa da ressurreição nos faz
viver da esperança de que a morte não é o fim da
vida, mas é a passagem de uma vida peregrinante
por este mundo para a vida na pátria definitiva.
VIDA TRANSFORMADA - Para o cristão,
a morte é o início de uma nova etapa. Embora a
tristeza nos domine quando perdemos um ente
querido, a esperança nos consola, pois, como
rezamos na Liturgia, “para os que crêem, a vida
não é tirada, mas transformada; e desfeito o nosso
corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo
imperecível.” A fé na ressurreição encoraja nosso
viver e nos impulsiona à prática do bem, deixandonos conduzir pelo Espírito Santo.
No dia 2 de novembro, celebramos de
modo especial a memória dos nossos irmãos já
falecidos, rogando a Deus por eles. A liturgia realça
a ressurreição e a vida, tendo como referência a
própria ressurreição de Cristo. Embora sintamos a
morte de alguém, acreditamos na vida eterna. Por
isso Santo Agostinho nos recomenda: “Saudade
sim, tristeza não.”
ORIGEM – A lembrança dos falecidos
sempre esteve presente nas celebrações da Igreja,
com um momento especial na missa, desde início
do cristianismo. Já no primeiro século, os cristãos
rezavam pelos falecidos, visitavam os túmulos dos
mártires nas catacumbas para orar por eles. No
século IV, já se encontra a memória dos mortos
na celebração da missa. Desde o século V a
Igreja dedica um dia por ano para fazer oração
por todos os falecidos. Mais tarde, fixou-se o dia
2 de novembro como dia especial de oração pelos
mortos.
SOLIDARIEDADE ESPIRITUAL - De
acordo com a doutrina cristã, existe um estado de
purificação, depois da morte, chamado Purgatório.
“Os que morrem reconciliados com Deus, mas
carregando faltas, misérias, dívidas espirituais
por pecados cometidos, necessitam se purificar
para que possam entrar no Reino de Deus,
que é o reino da santidade perfeita. Rezamos
pelos nossos mortos, pois a Igreja ensina que,
pela solidariedade espiritual que existe entre os
batizados, temos condições de oferecer preces,
sacrifícios em sufrágio das almas do purgatório.”
Por isso oferecemos orações e missas pelos
falecidos.
GARANTIA DE RESSURREIÇÃO - O
Apóstolo Paulo nos ensina: “Se o Espírito daquele
que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em
vós, aquele que ressuscitou Cristo Jesus dentre
os mortos dará vida também aos vossos corpos
mortais.” Para essa esperança, o próprio Deus nos
deu a garantia ressuscitando o seu Filho Jesus. Se
Deus ressuscitou a Ele, então nós temos a prova
de que este Deus não deixa os mortos na morte.
Se Deus ressuscitou Jesus, diz Paulo, então “Ele
também ressuscitará a todos nós.” (1 Cor 6,14)
CHAMADOS À RESSURREIÇÃO - Na
Profissão de Fé rezamos: Creio na ressurreição,
creio na vida eterna. Que essa fé nos impulsione na
caminhada até Deus, seguindo os ensinamentos
de Jesus Cristo. Assim construiremos uma vida
feliz que se realizará de forma plena e perfeita após
a morte, quando seremos envolvidos pelo abraço
amoroso de nosso Pai. Todos morremos mas
somos chamados à ressurreição por Cristo. Por
isso o Dia de Finados é um convite a celebrarmos
a vida e a esperança.
por Padre Pedro Paulo
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Instrumento da Paz | Novembro de 2013
Movimentos e Pastorais/O músico católico na Santa Missa
“dinamismo” na Missa e aí desconhecem a
verdadeira importância da música e dos músicos
dentro do contexto litúrgico. Sim a música faz parte
total da liturgia em toda a Santa Missa!
A palavra “liturgia” significa originalmente
“obra pública”, “serviço da parte do povo em favor
do povo”. Na tradição cristã ela quer significar que
o povo de Deus toma parte na “obra de Deus”. Pela
liturgia, Cristo, nosso Redentor e sumo sacerdote,
continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra
de nossa redenção (CIC 1069).
Neste mês comemora-se o dia do músico,
e em nossa igreja como um todo temos uma
representatividade forte da presença da música
dentro e fora da liturgia. Podemos citar vários
trabalhos com bandas, ministérios de louvor, e
principalmente os grupos de música que tocam, ou
melhor, “ministram” a música dentro da liturgia na
Santa Missa.
Muitas pessoas na comunidade pensam
que a música seria algo apenas para dar um
O canto e a música desempenham sua
função de sinais de maneira tanto mais significativa
por “estarem intimamente ligados à ação litúrgica”,
segundo três critérios principais: a beleza
expressiva da oração, a participação unânime da
assembleia nos momentos previstos e o caráter
solene da celebração. Participam assim da
finalidade das palavras e ações litúrgicas: a glória
de Deus e a santificação dos fiéis. (CIC 1157)
A harmonia dos sinais (canto, música,
palavras e ações) é aqui mais expressiva e
fecunda por exprimir-se na riqueza cultural própria
do povo de Deus que celebra. Por isso, o “canto
religioso popular será inteligentemente incentivado
a fim de que as vozes dos fiéis possam ressoar nos
pios e sagrados exercícios e nas próprias ações
litúrgicas, de acordo com as normas e prescrições
das rubricas”. Todavia, os “textos destinados
ao canto sacro hão de ser conformes à doutrina
católica, sendo até tirados de preferência das
Sagradas Escrituras e das fontes litúrgicas”. (CIC
1158)
Com isso, a música tem íntima ligação
com a liturgia, dela depende e a ela serve. O
músico católico deve saber que a Santa Missa
não é um show, mas devemos prepará-la, pensar
nela, refletir cada cântico que será executado e
se faz parte do momento litúrgico pedido, cada
momento é representativo na vida da comunidade
e traz a presença do Senhor em nosso meio
para orar e comungar de seu corpo e sangue.
Se você tem vontade em seu coração de doar a
sua musicalidade para o serviço cristão, procure
as equipes de música de sua comunidade ou
paróquia. Paz e bem!
por Fábia Coelho - Pascom
Dicas Culturais/Músicos em Ordem de Batalha
Músicos em Ordem de Batalha
foi escrito por Mons. Jonas Abib, da
Comunidade Católica Canção Nova,
para resgatar o músico perdido em seus
dotes artísticos e ser fôlego para que
prossiga em sua missão.
A obra, que é uma publicação
da Editora da Comunidade Canção
Nova apresenta em edição revisada
e atualizada, parte do princípio de que
toda tropa de combate possui uma linha
de frente formada por guerreiros prontos
para a batalha. Os músicos fazem parte
desse pelotão, cuja missão é salvar
almas com seu instrumento e sua voz.
Artistas favorecidos por Deus
pela grande capacidade de amar, os
músicos devem, antes de tudo, permitir
a unção do Espírito Santo e buscar
ser santos, para que assim possam
apaziguar a sensibilidade e proporcionar
harmonia onde quer que estejam.
Por isso, músicos católicos
devem se aprofundar na fé e em
seus dons, grande parte de nosso
conhecimento deve-se a teoria tanto
na parte musical como principalmente
espiritual, saber viver a verdadeira arte de
ministrar a música e não simplesmente
tocar e cantar pelo ato em si. Este livro
traz uma experiência vivificante também
pelo autor, além de sacerdote, fundador
da comunidade, mas também como
um músico de Deus e que transmite
suas dificuldades em se fazer um bom
“combate” através da música.
Ano de Lançamento: 2010
Autor: Mos. Jonas Abib
por Fábia Coelho - Pascom
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Instrumento da Paz | Novembro de 2013
Meditando a Palavra
Fazendo uma reflexão sobre as liturgias do
mês de setembro em especial a primeira leitura e o
evangelho de cada domingo, podemos entender um
pouco do desejo de Deus para nossas vidas, isto
porque nos quatro domingos de setembro temos
lições importantes:
1. Na primeira leitura temos: Quem não é correto,
vai morrer, mas o justo viverá por sua fé. No
evangelho Jesus diz que devemos ter fé e não
somente fazer as coisas por obrigação.
2. Naamã foi curado por um milagre de Deus,
embora quisesse comprar o milagre recebeu
pela graça de Deus e no evangelho Jesus
cura dez leprosos e somente um deles que era
samaritano voltou para glorificar a Deus.
3. Durante uma batalha contra uma tribo inimiga
enquanto Moisés estava com as mãos
levantadas o povo foi vitorioso, por vezes ele
se cansou, mas dois homens ajudaram a ficar
com os braços levantados. No evangelho Jesus
através de uma parábola chama-nos a atenção
para rezar sempre de modo a abreviar a justiça
de Deus.
4. Deus ouve os oprimidos e favorece os humildes
que rezam a ele e necessitam de sua justiça, não
faz diferença entre as pessoas. No evangelho,
dois homens, um fariseu e outro cobrador de
impostos oram a Deus, um com humildade e
reconhecendo ser pecador enquanto o outro se
vangloria de seus atos, o primeiro é justificado
por Deus enquanto o outro não.
Estas quatro liturgias nos remetem a um
entendimento de preparação necessária para o
tempo do Natal que se aproxima, participemos da
novena com devoção e amor.
Ao invés de no fim do ano buscar ostentação
e consumismo devemos pensar no propósito do
tempo que se aproxima que é o de ser um cristão,
as três lições a serem vistas nestas palavras que
acompanhamos durante o mês de setembro nos
chamam a atenção para sermos pessoas autênticas,
pois, Deus não pode ser enganado, busquemos
então:
1. Ter uma fé inabalável em Cristo e em sua
Justiça, portanto, devemos estar em constante
oração para reconhecermos o que é e o que
não é de Deus – Ser constante.
2. Sermos gratos a Deus, pois tudo que recebemos
não é por merecimento, mas pela graça e
misericórdia de Deus – Ser humilde.
3. Mesmo sem forças devemos perseverar para
alcançar a justiça divina, insistir mesmo quando
parecer que não há saída – Ser perseverante.
Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo
esteja contigo, paz e bem!
por Cristiano Pessoa - Pascom
Dica de saúde/Mais que um belo sorriso
Quando o assunto é saúde bucal, é normal
associarmos a um belo sorriso. Porém a saúde
bucal envolve muitos cuidados e detalhes para que
possamos alcançar esse belo sorriso. Na boca temos
como elemento de maior evidência, os dentes. São
sem dúvida os atores daquele sorriso tão desejado.
É importante observar que sua função vai além do
sorriso, eles agem diretamente na nossa digestão,
fonação, respiração e no equilíbrio facial.
Sendo assim, cuidados são fundamentais, entre eles:
• Fundamental o uso do fio dental e escova, após
todas refeições;
• Controle na ingestão de alimentos açucarados e
ricos em carboidratos e bebidas gaseificadas;
• O consumo de alimentos com ação detergente,
tais como: maçã e cenoura;
• Evitar guloseimas entre as refeições;
• Estar atento ao posicionamento dentário.
Apinhamentos, ou dentes desalinhados devem
ser reposicionados, evitando assim problemas nas
estruturas de suporte dentário e desequilíbrios
oclusais.
• Evitar o uso de álcool e tabaco; lembrando que o
uso aumenta o risco do câncer bucal.
• Ter como hábito o autoexame da cavidade
oral, incluindo o exame da língua e bochechas.
Lembrar que lesões, como feridas e aftas que
não regridem ou cicatrizam em aproximadamente
duas semanas, requerem avaliação profissional.
• Procurar um profissional para controles periódicos
e sempre que observar qualquer alteração como,
dor, sangramento, ou alterações.
autoexame.
durante o
Sem dúvida nossa saúde bucal afeta
diretamente toda a nossa saúde, quando temos a
perda de dentes, desequilíbrios oclusais, ou perdas
de estruturas que comprometem diretamente a
mastigação, nossa digestão fica comprometida .
Focos infecciosos podem desencadear problemas
em órgãos distantes como as cardiopatias
e
pneumonias, e podem predispor ao parto prematuro
e nascimento de bebês de baixo peso.
Deus nos deu o dom da vida e temos o dever
de cuidar deste corpo. Vamos começar pela boca?
Dr. Luiz Carlos Silva - Dentista
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Santos
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Santa Cecília
22 de Novembro
Santa Cecília nasceu em
Roma, era de família nobre, rica e
influente. Estudiosa, adorava estudar
música, principalmente a sacra,
filosofia e o Evangelho.
Desde a infância era muito
religiosa e, por decisão própria,
afastou-se dos prazeres da vida da
Corte, para ser esposa de Cristo, pelo
voto secreto de virgindade. Porém,
seus pais já a tinham prometido em
casamento á um jovem nobre chamado
Valeriano, ao saber da notícia, Cecília
rezou pedindo proteção do seu anjo
de guarda, de Maria e de Deus, para
não romper com o voto. Após as
núpcias, Cecília contou ao marido
que era cristã e do seu compromisso
de castidade e que para isso, estava
sob a guarda de um anjo. Valeriano
ficou comovido com a sinceridade da
esposa e prometeu também proteger
sua pureza, desde que pudesse ver o
tal anjo também.
Após se converter e ser
batizado junto com seu irmão
Tibúrcio, Valeriano finalmente viu o
anjo ao lado de Cecília, enquanto ela
rezava. Entretanto após a denúncia
ás autoridades romanas, de que
Cecília era cristã e que seu marido e
cunhado haviam se convertido, os três
foram presos e julgados. Recusaramse a renegar a fé em Cristo e foram
decapitados. No terreno do seu antigo
palácio foi construída a igreja de
Santa Cecília, onde era celebrada a
sua memória no dia 22 de novembro
já no século VI.
A devoção a sua santidade
avançou pelos séculos sempre
acompanhada
de
incontáveis
milagres. Santa Cecília é uma das
mais veneradas pelos fiéis cristãos, do
Ocidente e do Oriente, seu nome vem
citado no cânon da missa e desde o
século XV é celebrada como padroeira
da música e do canto sacro.
por Marina Cavalli - Pascom
Catequese: Filosofia, um presente de Deus para o homem
A palavra Filosofia significa “amor à
sabedoria”. O Filósofo é aquele que ama o saber,
ama conhecer. Não é possível filosofar aquele que
não possui a virtude da humildade e que se acha
o dono da verdade. Ora o Filosofo é um sábio
por excelência. Assim dizia Sócrates: “Só sei que
nada sei” que significa que por mais sabedoria
que ele possa ter, ainda é pouco se comparado
as inúmeras sabedorias que se podem adquirir
durante o decorrer dos dias, meses, anos, décadas
até milênios.
Santo Agostinho nos ensina: “O dom da
fala foi concedido aos homens não para que eles
enganassem uns aos outros, mas sim para que
expressassem seus pensamentos uns aos outros.”
Ou seja, todo a aquele que pensa ou questiona
sobre algo, de certa forma já está filosofando e
essa sabedoria adquirida deve ser dita, falada,
transmitida a outros. “A Filosofia é uma realidade
humana, pois nenhuma pessoa consegue deixar
de fazer um esforço filosófico, ainda que mínimo”.
Todos tentam unir as idéias que possuem
com a vida que levam. Ninguém é plenamente
humano sem um mínimo de filosofia, pois não
é possível viver de forma irracional. Concluise, portanto, que o esforço filosófico é comum a
todos. Sim, ainda que não percebamos todos nós
filosofamos.
A Igreja, observando essa verdade, de
que a filosofia está intrinsecamente unida ao ser
humano, concede aos seminaristas o estudo da
Filosofia, exatamente para que os futuros padres
possam reconhecer-se plenamente como seres
humanos, para que possam assumir plenamente
sua humanidade e depois de assumido possam
fazer uma boa teologia, ou seja, os padres são
formados intelectualmente com o estudo filosófico
exatamente porque essa disciplina nos ensina
a nos conhecer e conhecer o outro, conhecer o
mundo e a realidade em que vivemos.
Concluímos, portanto que na Igreja e
somente nela, a Filosofia encontra a sua plenitude,
pois sendo ela “amor à sabedoria”, por excelência,
a encontramos na casa de Deus. A sabedoria
(sapientiae: sapiência) é o próprio Cristo, como
nos ensina São Paulo: “Mas, para aqueles que
são chamados, tanto judeus como gregos, ele é
o Messias, poder de Deus e sabedoria de Deus.”
(I Cor 1, 24). A Sagrada Escritura, no livro de
Sabedoria nos ensina que: “Não abandone a
sabedoria, e ela o guardará. Ame a sabedoria, e ela
o protegerá. O princípio da sabedoria é adquirir a
sabedoria.” (Pv 4, 6-7), ou seja, a Igreja nos ensina
que deve-se ler o Antigo Testamento à luz de Jesus
Cristo, logo podemos concluir que essa sabedoria
é o próprio Cristo, vejamos: “Não abandone o
Cristo, e ele o guardará. Ame o Cristo, e ele o
protegerá. O princípio da sabedoria é adquirir o
Cristo.” Portanto, a Filosofia é importante, querida
por Deus, e útil para nos aproximarmos cada vez
mais da sabedoria Eterna, nosso Senhor Jesus
Cristo.
“Ó Sabedoria Eterna, a ti rendemos
louvores, e pedimos: ensina-nos a sermos mais
santos, mais sábios, mais humildes. Ó Cristo,
Sabedoria do Pai, envia-nos o teu Espírito Santo,
para que possamos crescer não só em estatura,
mas em graça, em sabedoria. Amém.”
Bruno Otenio – Seminarista
Instrumento da Paz | Novembro de 2013
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Gabriela Ramos Zucarelli - Catequizanda
Marina Cavalli
Espaço da Criança
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Instrumento da Paz | Novembro de 2013
Dizimistas Aniversariantes/Novembro
03/11
Alda Cesaltina Claro De Almeida
10/11
Claudia Aparecida Mauri
18/11
Mauro Henrique Livramento
03/11
Odacir Vaz Da Mota
12/11
Paulo Afonso Soares Negrão
20/11
Inês Machado De Souza
06/11
Leonor De Oliveira Lopes
13/11
Benedito Medeiros Martin
20/11
Fabiano Araujo De Almeida
07/11
Debora Ferreira Araujo Da Silva
13/11
Maria Aparecida Amódio
20/11
Ernesto Gonçalves
07/11
Cilene Aparecida Da Silva Santos
14/11
Isabel Pereira Barbosa
21/11
Vivian Batista Gonçalves
07/11
Marcos Fábio Moreira
15/11
Ivanildo Pereira Do Nascimento
21/11
Ana Clara H. L. Francisco Da Silva
07/11
Roseli Ferreira Rapuano
15/11
Edson Dos Santos Souza
21/11
Ednair Donato Coutinho
07/11
Tiago Moraes Bimbatti
15/11
Rosana De Cassia Prates Da Rosa
21/11
Sebastião Vagner Leonel Carvalho
08/11
Lenira Da Conceição
16/11
Antonio De Souza Abreu
25/11
Sandra Fatima Araujo Barros Motta
08/11
Antonia Araujo Dos Santos
18/11
Sueli De Souza Moraes Bimbatti
26/11
Tania Maria De Mesquita Rodrigues
09/11
Terezinha Pereira De Melo Silva
18/11
Jose Renato Matos
27/11
Maria De Lourdes Livramento
10/11
Rosane Martins Coelho
18/11
Ana Virginia Mendes Borges
27/11
José Fernandes Rorato
10/11
Fernando Aparecido Ribeiro Da Silva
18/11
Francisca Elita Cunha Mesquita Alves
27/11
Albiane Dias Iris De Oliveira
João De Castro
18/11
Sueli De Souza Moraes Bimbatti
27/11
Rielvio Pereira Mendonça
10/11