Projeto Esportivo transforma a vida de crianças em Palotina
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Projeto Esportivo transforma a vida de crianças em Palotina
Nº 01 | SET/OUT/NOV 11 Conheça a história da família Miyazaki, pioneiros da agricultura na cidade de Guaíra-PR. Sucessão familiar no campo Pais e Filhos trabalham juntos com o mesmo propósito – dar continuidade ao patrimônio da família Projeto Esportivo transforma a vida de crianças em Palotina 08 EDITORIAL ESPECIAL Sucessão familiar fortalece a agricultura na região 06 Lariane A. Paludo – Assessora de Imprensa da I.Riedi SUMÁRIO MERCADO NACIONAL 03 Produtividade de soja no Paraná é a maior em cinco safras. Atendimento ao leitor: TÉCNICA AGRÍCOLA 04 Resistência de plantas daninhas a herbicidas: Um entrave para o agricultor. SAÚDE 05 Hiperatividade também é problema de adulto. RESPONSABILIDADE SOCIAL ACONTECE I.RIEDI Internet: www.iriedi.com.br Email: [email protected] EXPEDIENTE: 08 Projeto esportivo transforma a vida de crianças. 09 Segregação da soja convencional traz boas oportunidades para o produtor. Presidente da I.Riedi: Wanda Inês Riedi Vice-Presidente da I.Riedi: Ivo Ilário Riedi Filho Jornalista Responsável/Coordenação Editorial: Lariane Aline Paludo R.P 8477/PR Projeto Gráfico/Diagramação: Agência Nasser/dmp Impressão: Midiograf Tiragem: 2.000 Exemplares REFLITA 10 Sobre a fonte das normas de conduta. AGENDA É com imenso prazer e sensação de dever cumprido que levamos até você a primeira edição da revista AgroCultura. Foram anos vislumbrando a melhor maneira de apresentar aos nossos leitores, informações consistentes sobre o agronegócio, mercado financeiro, saúde, culinária, exemplos de pessoas que fazem a diferença na sociedade, entre outros assuntos que deverão agregar conhecimento ao produtor rural, sua esposa, filhos e demais interessados. Chegamos ao fascínio em ver o projeto finalizado. Definitivamente, à altura de nossos clientes, fornecedores e amigos. A revista AgroCultura terá uma periodicidade trimestral e chegará na sua casa gratuitamente. Também o convidamos a visitar nosso site www.iriedi.com.br, que oferece informações gerais sobre a agricultura. E como nosso maior objetivo é proporcionar uma leitura qualitativa e agradável ao leitor, disponibilizamos o email revistaagrocultura@ iriedi.com.br para que você possa se comunicar conosco, enviando sugestões e críticas para melhorar cada vez mais nosso projeto. Sem mais, lhes convido agora para conhecer a revista AgroCultura. Boa leitura! 10 GASTRONOMIA 11 MERCADO NACIONAL Produtividade de soja no Paraná é a maior em cinco safras A liar tecnologia a dedicação do produtor é receita de sucesso garantida. Foi desta forma que o estado do Paraná alcançou pelo quinto ano consecutivo a melhor produtividade do país (3,36 ton/ ha), ultrapassando o maior produtor nacional de soja do Brasil, o estado do Mato Grosso (3,19 ton/ha). Segundo o consultor em gerenciamento de risco da FC Stone, Étore Baroni, os bons resultados do estado começaram a aparecer na década de 70, em função do crédito rural, da cotação internacional da soja, melhoria de gestão e novas tecnologias aplicadas ao agronegócio brasileiro. “Estes fatores impulsionaram o tamanho da área cultivada e a produtividade da oleaginosa. Após duas décadas de produção instável, a partir dos anos 90 fica claramente delineada a tendência altista e sustentada da colheita”, diz. Atualmente, o Paraná é o segundo maior produtor de soja do Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que sua produção da safra 2010/11 tenha ficado em 15.424,1 mil toneladas, o que representa 20,55% do total nacional de 75.039,3 mil toneladas. As cidades paranaenses detentoras da maior colheita, representando 46% do total, são Campo Mourão, Cascavel, Ponta Grossa e Pato Branco. A capacidade total de consumo de soja no ano passado no Paraná também teve grande representatividade, alçando 43,8 mil toneladas, em que 36,1 são de capacidade ativa. O estado deteve 20,4% da parcela ativa, ficando novamente atrás do Mato Grosso. Com base nos dados de anos anteriores, entre a safra de 2000/01 e 2010/11 houve um aumento de 9,8% de produtividade do Paraná, contra 12,8% do Brasil. Com relação a esta participação na produção brasileira, o Paraná recuou 1,8%. “Estes dados refletem mais a incidência de intempéries climáticas afetando a produtividade, do que a falta de aplicação de recursos técnico-científicos às plantações”, explica Baroni. Historicamente, a última quebra da oleaginosa foi no ano de 2004/05, em função da forte estiagem que ocorreu na região sul. O Paraná foi o mais afetado nesta época, pois 54% das lavouras foram plantadas em outubro e estavam em fase reprodutiva. Previsões para próxima safra Segundo estimativas de órgãos oficiais lançadas no mês de julho, o plantio da próxima safra de soja do Brasil 2011/12 deverá atingir um recorde de 24,92 milhões de hectares, excedendo 764 mil hectares na comparação com a temporada anterior. Se confirmada a previsão, será o quinto ano consecutivo de aumento de área na oleaginosa no Brasil. No caso de a produtividade se repetir em 2011/12, o Brasil poderia ter a maior safra da história novamente. Estados detentores da maior produção nacional na safra de 2010/11 Fonte: Conab I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 11 3 TÉCNICA AGRÍCOLA FOTO: Fernando Berti plantio”, alerta o coordenador do conselho técnico da I.Riedi, Edson Rockenbach. Para fazer a dessecação o produtor deve seguir os passos subsequentes: identificar as plantas daninhas, escolher o produto químico correto, avaliar a condição climática e fazer uma boa regulagem do pulverizador. Entre as diversas vantagens deste processo, é verificada a melhora do rendimento do maquinário no plantio e aumento da produtividade, em função de não haver mato competição. A Buva está presente em praticamente todas as lavouras. Na fase adulta ela pode comprometer até 80% da produtividade. • BUVA Resistência de plantas daninhas a herbicidas: Um entrave para o agricultor Presente em praticamente 100% das lavouras, a Buva deve ser eliminada o quanto antes, por ser uma planta de difícil controle a medida que chega a fase adulta. A - Plantio subsequente de aveia logo após a colheita do milho; - Plantio de trigo ou aveia no período do inverno; - Controle químico, através de herbicidas, logo após a colheita do milho e durante o ciclo do trigo e da aveia; - Associação de Brachiaria Ruziziensis ao plantio do milho safrinha. Algumas alternativas para reduzir a incidência: da I.Riedi, Fernando Berti, uma das formas de evitar esta resistência é o uso de um manejo racional dos herbicidas, além de produtos com diferentes mecanismos de ação. Uma outra indicação é para que os agricultores façam a rotação de culturas na propriedade. Para evitar maiores perdas, o processo de dessecação é extremamente necessário. “Ele deve ser realizado pelo menos 20 dias antes do início • CAPIM AMARGOSO O capim amargoso passou rapidamente de planta invisível na lavoura de soja para problema sério. A principal diferença desta planta com a Buva é que está menos alastrada nas lavouras, ainda. Algumas alternativas para reduzir a incidência: - Uso de herbicidas específicos para folha estreita (graminicidas); - Controle mecânico, como arranque e capinagem. Na fase inicial, a Buva tem grandes chances de ser controlada. FOTO: Fernando Berti resistência de plantas daninhas a herbicidas ocorre em todo território mundial e é um problema que atenta cada vez mais os produtores. Os primeiros casos de resistência na agricultura do país aconteceram na década de 80, com relato da seleção de espécies tolerantes ao herbicida Metribuzin. Atualmente, o Brasil conta com o registro de 22 biótipos, sendo que pelo menos cinco deles são resistentes ao Glifosato (Glyphosate). O chefe do departamento agronômico da I.Riedi, Edson Hachiya, explica que isto ocorre quando a planta daninha não é mais controlada pelo herbicida. “A exemplo da Buva (Conyza Bonariensis) e do Capim-Amargoso (Digitaria Insularis), que adquiriram a capacidade de sobreviver ao produto”. O principal fator desencadeador destes indivíduos resistentes é o uso exclusivo de herbicidas ou a aplicação continuada do mesmo. De acordo com o engenheiro agrônomo 4 Buva e Capim-Amargoso: plantas resistentes ao glifosato: As orientações são do setor agronômico da I.Riedi. Para qualquer procedimento no campo, consulte os profissionais habilitados da empresa. I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 11 SAÚDE Hiperatividade também é problema de adulto I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 11 frequênte em homens (6,7%) do que em mulheres (2,1%) e gritantemente mais comum em classes sociais mais baixas. Os dados mostram que filhos de mães fumantes e que beberam álcool durante a gestação também tiveram mais probabilidade de ter a doença. “Tendo como base esses achados, estimamos que cerca de 2,9 milhões de brasileiros são portadores de TDAH”, salientou o Guilherme Polanczyk, coautor deste estudo. Como não existem exames específicos para identificar o problema, o diagnóstico pode ser diferenciado para cada paciente. O tratamento é a base de medicamentos e terapias com fonodiólogos, psicopedagogo e psicólogo, dependendo da necessidade. O mais importante é que o transtorno deve ser diagnosticado pelo médico e tratado o quanto antes. Dra. Marta Clivati FOTO: Lariane A. Paludo E mbora seja uma doença comumente relacionada a crianças, o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) traz sérias consequências também aos adultos. Os pequenos hiperativos geralmente são distraídos, agitados, desorganizados e ansiosos. “O que determina a presença do transtorno é a ocorrência de vários desses sinais em pelo menos dois ambientes”, enfatiza a Dra. Marta Clivati, neurologista pediátrica. Adultos hiperativos geralmente são inquietos, mostramse sempre ocupados com alguma coisa, dando a impressão de estarem sempre muito atarefados, quando na verdade o que ocorre é uma dificuldade em diminuir o nível de atividade. Estes sinais nos adultos, porém, são mais agravantes à medida que prejudicam as atividades nos âmbitos profissional, familiar, afetivo e social. A falta de atenção e impulsividade também fazem com que essas pessoas sofram mais acidentes, seja a criança em ambiente doméstico ou o adulto que busca adrenalina no excesso de velocidade, por exemplo. Apesar de sempre existir, o TDAH é pouco conhecido e alvo de polêmicas. “Ainda não existem no país políticas públicas fundamentadas para a doença, que é resistente ao longo dos anos em 60% dos casos”, diz a médica. Um recente estudo de psiquiatras e neurologistas da USP, Unicamp, do Instituto Glia de Pesquisa em Neurociência e do Albert Einstein College of Medicine (EUA), apresentou índices alarmantes e desconhecidos sobre a doença no Brasil. Segundo os dados, a prevalência nacional do TDAH é de 4,1%, sendo significativamente mais Médica formada pela UFPL com especialidade na USP em Neurologista Pediátrica e mestrado em Ciências Médicas. Membro da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil. 4 ESPECIAL Sucessão familiar fortalece a agricultura na região 6 de sucessão é trazer para a família os valores que foram conquistados pelo empreendedor no campo. “É preciso que todos reconheçam a conquista deste patrimônio, gerando para os filhos uma imagem positiva do trabalho dos pais”, destaca. Outro ensinamento que deve ser passado para os sucessores desde cedo é que a agricultura é instável, sofre com altas e baixas e que é uma atividade de risco e retorno. A idade também é um fator determinante. Segundo Rogério, no ambiente de trabalho agrícola é indicado levar o filho desde pequeno para o campo, para ir se familiarizando com a atividade. “O pai pode levar o filho para roça, ensinar a dirigir o trator, fazer com que ele tenha contato com a terra mesmo, para ver se o filho FOTO: Divulgação N uma região essencialmente agrícola, é comum encontrar pais e filhos trabalhando juntos no campo. A maioria com o objetivo de dar continuidade aos negócios da família, seguindo tradições repassadas por gerações e embasadas em experiências dos antecessores. Afinal, os pais servem como exemplo e são os maiores responsáveis pela formação de personalidade de seus filhos. No Brasil, de cada 100 fortunas atuais, apenas 18 são fruto de herança. Prova esta de que para dar continuidade aos negócios, a sucessão deve ser bem pensada para preservar o espírito empreendedor da família e fazer o patrimônio crescer. De acordo com Rogério Yuji Tsukamoto, especialista em gestão de empresas familiares e professor na Fundação Getúlio Vargas (FGV), os primeiros passos para o processo “É preciso que todos reconheçam a conquista do patrimônio, gerando, para os filhos uma imagem positiva do trabalho dos pais.” I.RIEDI AGROCULTURA | SETEMBRO/11 FOTO: Lariane A. Paludo Vilson, Luiz e Cristiane na propriedade mais antiga da família. gosta. A agricultura tem isso, se você não gosta do negócio, dificilmente você vai conseguir ser bem sucedido”, ressalta. O mais importante é que os filhos sejam felizes na carreira que optaram. Não é indicado obrigar o sucessor a gostar da agricultura, por outro lado, ele deve conhecer o patrimônio que estará herdando e saber que o negócio precisa ser conduzido por profissionais capacitados. Formados para o campo Pioneiros da agricultura na cidade de Guaíra, a família Miyazaki migrou para o oeste do Paraná na década de 50, em busca de melhores condições de vida. A plantação de cereais, como soja, milho e trigo, foi o principal meio de subsistência da família I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 11 FOTO: Lariane A. Paludo Família Mussato mostra o primeiro maquinário adquirido para o trabalho no campo. e continua sendo a maior fonte de renda das gerações atuais. Foi na adolescência que o patriarca, Luiz Juniti Miyazaki, começou a trabalhar na lavoura, ajudando os pais, e hoje transmite tudo que aprendeu no campo para os filhos Vilson, agrônomo e responsável pela área técnica, e Cristiane, administradora que cuida das finanças. Miyazaki conti-nua administrando as propriedades e orientando os mais novos com um aprendizado que faculdade nenhuma dá - a experiência de anos a fio enfrentando crises, geadas e estiagens. “O processo de sucessão na agricultura não é feita de uma hora para outra, pois cada safra é uma história diferente, e isso leva anos de experiência e aprendizado. O ciclo de vida das empresas se divide em quatro fases que é a fundação, crescimento, apogeu e declínio, por isso sempre enfatizo o crescimento aos meus filhos, com cautela para a busca do sucesso” finaliza Miyazaki. Vivendo a agricultura Filho de agricultores, Waldemar Mussato decidiu dar continuidade a profissão da família migrando para Assis Chateaubriand a procura de terras férteis. Com o dinheiro que juntou colhendo café em Dracena - São Paulo, comprou um pequeno pedaço de terra na região de Assis, onde vive até hoje com a família. “Tudo era muito difícil naquela época, pois o processo na agricultura era manual e exigia muito esforço físico. Depois com a mecanização as coisas facilitaram bastante”, relembra. Aos 79 anos de idade, Waldemar aposentou-se e quem cuida hoje do patrimônio da família é o filho Sérgio e o neto Giovani. “Tudo que sei, como operar máquinas e cuidar das plantações, aprendi com meu pai e com meu avô”, conta o neto. A família explica que não é fácil o processo de sucessão familiar e que é comum acontecerem discordâncias em momentos de decisão, mas que a união e a compressão são os pilares para vencer os momentos difíceis. “Meu pai sempre nos dizia que tinha uma meta na vida. Quando chegasse aos 100 alqueires de terra pararia de trabalhar. E assim o fez”, lembra Sérgio. A persistência é o que move a família Mussato em dar continuidade ao patrimônio e planejando sempre crescer pensando nas gerações futuras. 7 FOTO: Lariane A. Paludo RESPONSABILIDADE SOCIAL “A bola é o item menos importante. A minha principal luta é contra a vulnerabilidade social”, diz Eliseu Lopes dos Santos (agachado na foto junto a Jaqueline e Clailton – jovens beneficiados pelo projeto). Projeto esportivo transforma a vida de crianças O importante. A minha principal luta é contra a vulnerabilidade social”, reflete Eliseu. Prova disso é a inacreditável ordenação com que as crianças se movimentam pela quadra, movidos pelo respeito mútuo, disciplina e motivação. O “Ensinando a ser Campeão” deu o pontapé inicial com poucos alunos e infraestrutura precária. “Me recordo que chegávamos antes do horário dos treinos para ajudar na limpeza da quadra, que quase sempre estava encharcada pela água da chuva”, conta Jaqueline Medin, de 19 anos, que participa desde os dez no projeto. Apesar das dificuldades inerentes a condição social dos participantes, isso não impedia, nem dificultava o aprendizado. FOTO: Lariane A. Paludo eco comum de uma quadra esportiva inexiste aqui. As crianças rigorosamente enfileiradas esperam a primeira ordem para iniciarem as atividades do treino de futebol. Este é o cenário do projeto “Ensinando a ser Campeão”, gerido pelo voluntário Eliseu Lopes dos Santos, que tem ganhado referência em Palotina e região. Ativo há 15 anos no município, o projeto oferece treinos de futebol duas vezes por semana para crianças, jovens e adultos em condições de risco social. Tirá-los da rua, melhorar o índice de aproveitamento escolar e orientá-los para o caminho correto são propósitos singulares absolvidos pelo esporte. “A bola é o item menos I.Riedi e Transvale doaram coletes, bolas e redes para os participantes do projeto Ensinando a Ser Campeão. 8 Cerca de 1.500 pessoas foram beneficiadas nestes anos, direta ou indiretamente. Algumas, selecionadas para jogarem em times profissionais, outras conquistaram bons empregos e a maioria teve a oportunidade de se apoiar em exemplos de sucesso. Como é o caso do jovem de 21 anos, Clailton Ferreira de Oliveira. Desde os seis anos treinando com Eliseu, hoje ele também é voluntário de um projeto social similar e repassa tudo que aprendeu para crianças de outros bairros da cidade. “O Eliseu nunca foi jogador profissional, o que ele tem é vontade de fazer a diferença”, diz. Motivado e guiado por Deus, é nele que o gestor do projeto deposita todas as suas forças. “Só Deus conhece tudo que passamos aqui e todas as situações difíceis que enfrentamos por causa da droga, prostituição e miséria. “Procuro fazer tudo que está ao meu alcance para que estas pessoas tenham uma vida melhor”, resume o gestor. Acreditando no futuro deste projeto, as empresas I.Riedi e Transvale investiram nos estudantes doando bolas, redes e coletes. As empresas também dão incentivo com a inserção do projeto Felicidade Interna Bruta (FIB), onde são realizadas oficinas educacionais e profissionalizantes para os alunos. I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 11 ACONTECE I.RIEDI FOTO: Lariane A. Paludo Silos da unidade de Pérola Independente têm capacidade de receber 35 mil toneladas de grãos. Segregação da soja convencional traz boas oportunidades para o produtor E m vantagem no mercado interno e externo, por atender um nicho de mercado e uma demanda crescente, a soja convencional vem se tornando cada vem mais uma alternativa viável para aumentar o rendimento dos agricultores. As principais vantagens estão na comercialização da saca, que ganha uma valorização de dois reais se comparada a semente transgênica e alcança em torno de 4% de rentabilidade por alqueire. Este benefício é incentivado pela I.Riedi, que conta hoje com 24 unidades de recebimento localizadas no estado do Paraná, em que 14 delas têm condições de fazer a segregação da soja convencional, ou seja, separá-la da transgênica para melhor comercialização do grão. “Na safra passada a soja convencional ocupou 15% de espaço das estruturas de armazenagem da empresa”, relata o gerente da Divisão de Grãos da I.Riedi, Moyses Castanho. A I.Riedi possui hoje uma capacidade de estocagem de cinco milhões de sacas de grãos e uma demanda de quatrocentas mil sacas por dia de beneficiamento e processamento em época de colheita. “Com esta estrutura, a I.Riedi oporI.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 11 tuniza ao produtor agilidade no recebimento, principalmente no período de safra, segurança na armazenagem e estocagem da produção. Com isso o agricultor sempre poderá contar com condições para comercializar a safra atual e a futura”, finaliza Moyses. • MAIS CONVENCIONAL Com o mercado de soja muito ofertado, algumas empresas dão preferência à compra do produto convencional, livre de transgenia. A empresa tem nas mãos um produto mais rentável nas negociações externas. • PRODUTOR GANHA Os armazéns que fazem a segregação pagam US$ 15 a mais por tonelada de soja convencional para o produtor, o correspondente a R$ 1,60 por saca no Paraná, segundo um comprador da oleaginosa. • COMPENSAÇÃO Os produtores que plantam soja transgênica pagam 2% do valor da produção como royalties, no ato da venda do grão. Desse valor, 40% retornam ao segregador como forma de pagamento pela prestação do serviço. Fonte: Folha de São Paulo 4 REFLITA AGENDA Sobre a fonte das normas de conduta Esta coluna da revista tem como objetivo provocar reflexões sobre as principais inquietações do ser humano. Nesta primeira edição, o colunista será o professor Armindo Moreira, graduado e mestre em Filosofia pela Universidade Pontifícia de Salamanca na Espanha. O trecho abaixo faz parte do livro “Subsídios para Polêmicas”, ainda não editado. A s normas de conduta voluntária são de três espécies, a saber: legais, morais e sociais. As normas legais, aquelas a que chamamos leis, são definidas ou formuladas pelo poder civil; portanto pelo governo ou pelo parlamento. A punição para o descumprimento da lei é sempre física: multa ou prisão. As normas morais são formuladas pela autoridade religiosa. A punição para o descumprimento da norma moral é o arrependimento, o remorso. As normas sociais emanam das pessoas mais prestigiosas duma comunidade. A punição para o descumprimento das normas sociais é a vergonha gerada pela censura social. O escopo da lei é alcançar o bem duma comunidade; o da moral é impedir que alguém prejudique alguém; o das boas maneiras a que chamamos urbanidade é tornar agradável a convivência das pessoas. Acontece que alguns atos são proibidos pela lei e permitidos pela moral – ex: conduzir sem portar a carteira de habilitação; outros são permitidos pela lei mas desaprovados pela moral – ex: comer exageradamente. Atualmente verifica-se uma certa rebeldia contra a autoridade religiosa enquanto fonte das normas morais. Algumas pessoas não querem que as normas morais sejam formuladas por uma autoridade religiosa. Essas pessoas porém não apontam outra fonte para a orientação da conduta moral. Então cabe perguntar: se a autoridade religiosa deixar de exercer essa função, quem deverá exercê-la? Examinem-se as seguintes hipóteses: a) Entregamos a formulação das normas morais à UNESCO; b) Entregamos a formulação das normas morais a um conselho de cientistas; c) Entregamos a formulação das normas morais a um conselho de prêmios Nobel; d) Deixamos que cada qual formule suas próprias normas morais. Alguém terá sugestão melhor? Palotina Expo Palotina - 1 a 4 de Setembro Romaria Nossa Senhora Salette – 25 de Setembro Assis Chateaubriand Almoço Igreja Luterana – 25 de Setembro Festa do padroeiro São Francisco – 8 e 9 de Outubro Cascavel Festa das Nações – 8 a 12 de Outubro Expovel – 11 a 20 de Novembro Guaíra Torneio Internacional de Pesca – 1 e 2 de Outubro Festa do Pintado na Telha – 14 de Novembro Bragantina Festa na Comunidade Santa Inês – 11 de Setembro Jantar na Capela Nossa Senhora Aparecida – 19 de Novembro Jesuítas Festa da Polenta na comunidade Carajá – 25 de Setembro Festa do Porco no Tacho na Vila São Paulo – 27 de Novembro Santa Rita Festa Santa Rita de Cássia na Igreja Católica – 6 de Novembro Terra Roxa Festa da Padroeira do Município – 9,11 e 12 de Setembro Festa na Capela São Benedito – 17 e 18 de Setembro Nova Santa Rosa Festa da Ponta de Peito na Comunidade de São Mateus – 11 de Setembro São Pedro do Iguaçu Festa na Comunidade de São Francisco – 2 de outubro Festa da Comunidade São Judas Tadeu (padroeiro) – 30 de outubro 10 I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 11 GASTRONOMIA Gastronomia Italiana M angiare la polenta!!! Enunciavam os mais antigos no momento mais esperado do dia, em que toda família se reunia para degustar o prato mais famoso da Itália no Sul do Brasil. A polenta é originária das regiões do Friuli e da Lombardia, ao norte da Itália. Na Roma antiga, a pulmentum, como era chamada a polenta, era feita com farinha de outros grãos e cereais, como aveia, o trigo, o farro e as castanhas. O milho só chegou a Itália no século 16 trazido por Critóvão Colombo. E cada local escolheu a forma que mais lhe agradava. As regiões de Verona, Veneza, Padova, Mantova e Ferrara utilizavam a farinha branca, enquanto todo resto da Itália, a amarela. Dar continuidade aos costumes e manter acessa a tradição italiana na comunidade local, são objetivos levados a sério pelos representantes do Centro Cultural Italiano de Palotina. A receita da polenta e do frango caipira (listada abaixo) é servida no maior evento da cidade, a Expo Palotina, realizada nos dias 1 a 4 de setembro. Conheça os segredos da polenta e frango caipira servidos na Expo Palotina: Receita Dica: Cozinhar a polenta na panela de ferro e no fogão a lenha acentua o sabor do prato. FRANGO AO MOLHO INGREDIENTES - 1 frango caipira de aproximadamente 2 Kg - 4 cebolas - 6 tomates maduros sem pele - 2 dentes de alho - Sal a gosto - Tempero verde a gosto - 1 colher de colorau - 4 xícaras de óleo Polenta com molho de frango caipira. Receita para 8 pessoas POLENTA INGREDIENTES - 1 Kg de fubá moído na pedra de milho amarelo e grão médio - 3 litros de água - 2 colheres de sopa de sal - 1 colher de margarina de milho - 1 caldo de frango caipira I.RIEDI AGROCULTURA | SET/OUT/NOV 11 MODO DE PREPARO Adicione na água o sal, a margarina e o caldo de frango caipira. Aqueça a mistura até começar a surgir pequenas bolhas de ar no fundo da panela e então adicionar a farinha aos poucos, mexendo sem parar. Ela deve ser cozida em fogo médio e por uma hora. O ponto é percebido quando a massa da polenta começa a descolar das laterais da panela. Ao ficar pronta, despeje numa travessa. MODO DE PREPARO Inicie o preparo fritando os pedaços de frango em quatro xícaras de óleo. Reserve o frango em um recipiente e utilize a mesma panela, mantendo meia xícara de óleo, para fritar as cebolas e os dentes de alho. Depois que estiverem dourados, acrescentar os tomates e o colorau. Deixar cozinhar até ficar numa consistência mais homogênea, mantendo o fogo baixo para não queimar. Quando estiver pronto adicionar o tempero verde. Dica: Acrescentar 3 batatas salsas para engrossar e saborear o molho. 11 RESPEITE A SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO.