O Orgulho Retarda a Benção? 2

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O Orgulho Retarda a Benção? 2
Semente da Fé
O Orgulho Retarda a Benção? 2
O ORGULHO RETARDA A BENÇÃO?
continuação...
A falta de conhecimento de Deus torna o homem soberbo, o que o leva à condenação do diabo. A ministração também
serve de base para destacar a atitude de um homem orgulhoso por seus feitos e sua posição privilegiada, que teve de
reconhecer a sua inferioridade diante de Deus Todo-Poderoso que diante de Deus que opera maravilhas quando o
homem se dobra humilhado.
Vamos relatar as duas faces da vida de Naamã.
Naamã era comandante do exército da Síria, a nação mais poderosa daquela época, que exercia domínio sobre todos os
povos.
Era prestigiado pelo rei que o tinha em alta estima por seus grandes feitos de guerra.
Só que ele não reconhecia que fora o Senhor que o havia usado como instrumento para tais ocasiões. Estava acostumado
a dar ordens e ser obedecido, a ter sobre seu comando um grande exército.
Consagrou-se herói e vivia rodeado de pompa e ostentação, regalias e privilégios. Era querido e respeitado pelo povo.
Em contrapartida, a se julgar pelo seu estado clínico, havia motivos para ele não ser um homem feliz e totalmente
realizado.
Mesmo com aquela aparência altiva de um honrado militar, seu estado de saúde era precário. Escondidas pela
pomposa farda de comandante, as feridas da horrível doença, a lepra privava-o de usufruir muitas das vantagens que o
título lhe conferia. Era obrigado a viver arredio, fugindo do convivio da sociedade. Precisava isolar-se constantemente
para que o mal não chegasse ao conhecimeno do povo.
Os leprosos eram desprezados e até expulsos do convívio da família.
Certamente, Naamã pensava no horrível futuro que o esperava.
À medida que a doença progredia, a situação tornava-se mais constrangedora.
Imagine-se um herói nacional fadado a viver num isolamento, separado de tudo e de todos. Que situação humilhante!
Como Deus entrou com a providêcia? Vistoriando sobre Israel, as tropas da Síria, comandadas por Naamã, como era
costume, levava alguns prisioneiros de guerra para se tornarem escravos em sua terra.
Dentre os presos, levaram uma menina que foi servir na casa do próprio Naamã.
Na conviv~encia com a família, a menina foi tomando conhecimento do grande mal existente.
Presenciando o sofrimento daquele homem tão poderoso, mas que não podia nem aproximar-se dos ente queridos,
abraçar a espôsa e os filhosm pois, todos evitavam o contato, mantendo distância pelo risco do contágio, ela compadeceuse dele e falou a respeito do profeta com sua senhora.
Naamã ao tomar conhecimento foi também incentivado a tentar mais essa oportunidade. Por certo, já havia tentando
muitos outros meiso, mas tudo em vão.
O orgulho de Naamã não lhe permitiu conversar com sua criadinha afim de lhe pedir maiores informações.
Apressou-se em ir ao palácio falar com o rei, que também decidiu dirigir-se ao rei de Israel, através de uma carta,
relatando-lhe o motivo da visita do general.
Não vamos mais entrar em detalhes que o fato oferece. Mas o certo é que o orgulhoso Naamã desconheceu o que a
menina havia dito sobre o profeta, o homem de Deus. Chegando a Samaria, procurou o rei no seu palácio.
O rei ficou desesperado ao ler a carta que exigia a cura do general. Mas a notícia chegou ao profeta, que mandou um
recado ao palácio a fim de acalmar o monarca.
Em vista disso, o rei acalmou-se e enviou Naamã à casa do homem de Deus.
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Como lidar com o orgulho ferido?
Pensando que ia ser recebido com honrarias e muita pompa, qual não foi a surpresa de Naamã ao receber o recado de
Eliseu, que nem se dignou ir atende-lo, enviando apenas uma ordem por um dos seus serviçais.
Naamã, muito irritado, sentiu-se humilhado ao ser atendido à porta da casa do profeta.
Banhar-se nas águas sujas de um rio de Israel? Jamais.
Ferido no seu orgulho, na sua soberba, nunca se exporia daquela forma. Certamente todos os moradores da cidade
viriam curiosos aprociar aquela cena.
Um poderoso general, despojado do seu uniforme e das condecorações, somente usando roupas íntimas, banhando-se
naquele rio pardo, lodento. Isso nunca.
Esse é pois o maior desafio de Deus. Levar o homem a despir-se de sua soberba e humilhar-se para ser curado dos
seus males.
Naamã havia desistido de acatar a idéia e a orientação do homem de Deus e propôs-se a voltar para sua terra.
Enquanto o homem luta confiand nas suas próprias forças e ao seu orgulho, está retardando a chegada das bênçãos
divinas.
Qual foi o err de Naamã e consequentemente hoje tam´bem costuma ser o nosso erro também?
Desde que ouviu a sugestão dada por sua escrava judia. Naamã animou-se a receber a cura por Deus, mas por seus
próprios caminhos. Conforme a sua maneira. Por essa razão, cometeu vários equívocos.
Um deles é procurar a pessoa errada. Em vez de sair rapidamente à procura do homem de Deus, o General preferiu
dirigir-se ao seu rei, que, de Deus, nada entendia.
Muitos, da mesma forma buscam primeiro o socoro do homem, deixando o caminho certo para encontra-se com aquele
que tudo pode.
Saindo de "uma porta errada"(o palácio do rei da Síria), foi bater em outra errada, da mesma forma (o palácio do rei de
Israel).
Certamente, ele pensava que tratando de igual para igual, Deus o curaria.
Por que, então, ir em busca de um homem do povo? As vezes pensamos em pagar pela cura ou qualquer benefício que
Deus nos faz, e com Naamã não foi diferente.
Acostumado a pagar todos os favores recebidos para orgulhosamente não dever favores a ninguém. Naamã preveniu-se
com uma boa oferta que julgo suficiente para pagar o bem que iria receber.
Nenhum esforço humano, dinheiro, jóias ou prataria, nada há que pague os benefícios recebidos de Deus.
As vezes tentamos esconder o mal, porém Deus está atento em todos os momento de nossa vida.
Naamã fez questão de levar também dez mudas de roupas especiais, que poderiam encobrir as suas feridas.
Chegaram então alí em Samaria bem adornado, para ninguém prestar atenção ou mesmo observar as marcas da
enfermidade.
O homem é assim mesmo. Procura meios de esconder os ferimentos tanto do corpo como da alma. Não foi assim
também que aconteceu com Adão e Eva?
As vezes estamos esperando honrarias. Mas toda honra e toda glória é dada ao Senhor Deus. O ilustre general sírio
decepcionou-se ao chegar em Samaria a ser convidado a dirigir-se à uma casa comum do povoado.
Mais irritado ainda, quando parou com sua comitiva e a porta entreabriu-se, aparecendo um criado para atendê-lo com
uma mensagem. Eliseu nem sequer foi atende-lo para prestar-lhe as devidas honras.
Seu orgulho estava ferido. O profeta por sua vez, não se impressionou com a chegada do general e sua comitiva. Não
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fez do acontecimento uma festa para recepcionar um homem tão ilustre.
Certamente muitos crentes em nossos dias se orgulhariam com tal visita.
Eliseu, porém, preocupou-se em que o milagre acontecesse na vida daquele pobre homem rico.
As vezes queremos a benção, mas ao nosso modo, e ele também queria a cura ao seu modo.
Tão soberbo era Naamã que se atreveu a questionar a maneira pela qual Deus deveria agir. Muito indignado, então,
resolveu retornar porque a cura não aconteceu como ele achava que deveria acontecer. Ainda menosprezou a forma
pela qual o profeta revelado por Deus, lhe havia proposto. Depois de tudo ele verdadeiramente considerou o certo.
Naamã, dominado pelo orgulho, ordenou à comitiva que retornasse à Síria.
Se não fosse os seus servos, que na verdade, eram verdadeiros amigos que o aconselharam a obedecer as ordens que
era banhar-se no rio Jordão por sete vezes, ele teria perdido a benção da cura. Eles bem conheciam a reputação do seu
comandante, homem valoroso e destemido, que por muitas vezes havia arriscado a vida em executar missões difíceis,
por ceto não seria difícil banhar-se naquele rio pardacento.
Precisamos ter consciência de que somente após a nossa obediência a Deus que poderá vir o resultado positivo.
O orgulho foi dissipado. A soberba foi extinta. Naamã desceu às águas barrentas do Jordão e por sete vezes banhou-se
certamente sob o olhar curioso de muitos.
Deus foi exaltado pelo próprio general que, agora, reconhecia o poder miraculoso do Deus de Israel.
Os resultados do orgulho são sempre dramáticos. Existem três principais aspectos qu levam o homem a um estado de
soberba, que é o orgulho exagerado.
Vamos ver uma caracteristica especial deste orgulho.
Temos na Bíblia um exemplo bem expressivo, quando à referência que Deus fez acerca de Lúcifer. Ele era o padrão de
beleza e sabedoria.
Deus abateu Satanás por sua insignificância diante dEle quando quis comparar-se a Ele.
Encerrando, faça uma reflexão um exame introspectivo e procure se, porventura, existe algo em seu coração ligado à
soberba ou ao orgulho que esteja retardando as bençãos para a sua vida. Se for o caso, humilhe-se diante do TodoPoderoso e verás a mudan~ça em tua vida. Amém.
Irmã Solange Laranjeira
GRAÇA E PAZ
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