Hardware

Transcrição

Hardware
Hardware

Dispositivos de armazenamento

Os dispositivos de armazenamento permitem
guardar dados de forma permanente ou
semipermanente

Estes dispositivos, de acordo com a tecnologia
utilizada na leitura e escrita dos seus dados,
podem ser classificados em magnéticos,
semicondutores e ópticos
1
Hardware
Magnéticos (continuação)

Discos rígidos

Os discos rígidos (HD – Hard Disk), assim designados
por serem constituídos por material metálico, utilizam
a electromagnetização das partículas para a gravação e
a leitura dos dados

Estes dispositivos permitem armazenar grandes
quantidades de informação, que depois é acedida
aleatoriamente

Os discos rígidos podem ser designados por internos
ou externos, conforme estão instalados dentro ou fora
do computador

A vantagem dos discos externos é permitir transportálos para outros computadores
2
Hardware
Magnéticos (continuação)

Discos rígidos
Fig. 2.4. Disco rígido
3
Hardware
Magnéticos (continuação)

Bandas magnéticas

As bandas magnéticas utilizam a
electromagnetização das
partículas de uma fita magnética
para a gravação e a leitura dos
dados, realizadas de forma
sequencial

As bandas magnéticas
continuam a ser o suporte mais
económico de armazenamento
de grandes quantidades de
dados e, por isso, as mais
indicadas para fazer cópias de
segurança (backups) da
informação existente num
computador
4
Hardware
Semicondutores

Cartões de memória

Os cartões de memória servem
para armazenar dados como
texto, fotos, vídeos e músicas

Estes são usados em diferentes
tipos de dispositivos de
hardware como, por exemplo,
câmaras fotográficas digitais,
telemóveis e leitores de MP3

De entre os vários tipos de
cartões de memória, destacamse os CompactFlash,
SmartMedia, SD (Secure Digital)
Memory e MMC (MultiMedia
Card)
5
Hardware
Semicondutores (continuação)

Pen drives

As pen drives servem para
armazenar dados e ligam-se ao
computador através de uma porta
USB

Estas memórias constituem um meio
prático para transporte de dados
entre computadores, não
necessitando, na maior parte das
vezes, de instalação prévia de
software

Relativamente aos seus tamanhos e
custos, pode-se considerar como
boas a capacidade de
armazenamento, a fiabilidade e a
taxa de transferência dos dados
6
Hardware
Ópticos

Os dispositivos de armazenamento ópticos
são dispositivos em que a leitura e a gravação
dos dados são realizadas por processos
ópticos, ou seja, através da utilização da
tecnologia laser
7
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk)

B – Formatos

No quadro 6 são apresentados os principais formatos de CD
organizados de acordo com o tipo de informação que podem
conter
8
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk)

A – Para gravação

No quadro 5 são apresentados os principais formatos de CD,
de acordo com as várias possibilidades de gravação
9
Hardware
Quadro 5
Formato
Descrição
CD-R (Compact
Disk –
Recordable)

Os CD-R surgiram em 1990, procurando solucionar a
necessidade dos utilizadores gravarem os seus próprios
CD

Permitem gravar dados apenas uma vez
Estes CD têm uma capacidade de gravação de 650
MB ou 700 MB

CD-RW (Compact
Disk –
Rewriteable)

Os CD-RW surgiram em 1995, permitindo a gravação
e a regravação dos dados
Mini-CD

Estes CD têm uma capacidade de gravação de 650
MB ou 700 MB

A designação dos Mini-CD é devida à dimensão do
seu diâmetro de 8 cm, ao contrário dos CD, cujo
diâmetro é de 12 cm
Estes discos têm uma capacidade de gravação de 180
MB e com formatos R ou RW

10
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B – Para gravação

No quadro 5 são apresentados os principais formatos de CD,
de acordo com as várias possibilidades de gravação
11
Hardware
Quadro 6
Tipo de informação
Formato
CD-Digital Audio
Áudio
CD-Text
Enhanced Music CD
Super Audio CD
CD-Rom XA
Photo CD
Vídeo e dados
Vídeo CD
Super Vídeo CD
CD Multisessão
12
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.1 – Áudio

a) CD-Digital Audio

O formato CD-Digital Audio (CD-DA) surgiu em 1982 e
foi o primeiro formato de CD indicado para gravação de
áudio com muita qualidade

Este, quando surgiu, revolucionou a forma de gravação que,
até à época, era realizada no formato analógico em discos
de vinil e fitas magnéticas

Os sinais analógicos ao serem gravados nestes CD eram
convertidos em sinais digitais
13
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.1 – Áudio (continuação)

a) CD-Digital Audio (continuação)

Para a divulgação deste formato de CD contribuíram, na época, de
forma determinante as seguintes características: qualidade
superior do audiodigital gravado, tamanho dos discos de 12 cm de
diâmetro e capacidade para 74 minutos de música

O formato CD-Digital Audio é um formato cujos ficheiros podem
ser reproduzidos em qualquer leitor de CD

Quando os ficheiros de áudio estão num formato diferente do CDDA, por exemplo MP3, MP3pro, WAV, VQF, WMA e AIF, estes são
automaticamente convertidos no formato CD-DA antes de serem
gravados num CD de áudio

A conversão do formato dos ficheiros pode atrasar o processo de
gravação
14
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.1 – Áudio (continuação)

b) CD-Text

O formato CD-Text é utilizado para armazenar nos CD texto e
áudio

Este texto pode consistir em informação relacionada com os títulos
e os intérpretes das músicas

Actualmente, a maior parte das unidades de leitura CD-DA,
existentes no mercado, não suportam o formato CD-Text

Estas unidades podem reproduzi-los como se fossem CD de áudio,
ignorando o texto

Para que isto não aconteça, é necessário utilizar uma unidade de
leitura CD-DA modificada

Para criar um CD-Text, o gravador de CD tem de suportar este
formato e gravá-lo no modo de gravação DAO (Disc at Once –
disco de uma vez), gravando uma ou várias pistas do CD numa só
15
operação e fechando-o depois
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.1 – Áudio (continuação)

c) Enhanced Music CD

O formato Enhanced Music CD permite criar CD com áudio
e dados segundo uma nova concepcção

Neste formato as pistas de áudio vão ser gravadas no início
do CD e as pistas de dados no fim

Estes discos são mais indiciados como suporte multimédia
do que os discos CD-DA, que apenas suportam áudio

No formato Enhanced Music CD, as unidades de leitura
CD-DA apenas lêem o áudio e ignoram os dados e as
unidades de leitura CD-ROM XA lêem o áudio e os dados
16
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.1 – Áudio (continuação)

d) Super Áudio CD

O formato Super Áudio CD (SACD) resultou de mais uma
parceria entre a Sony e a Philips

Este formato reúne boas características de um padrão de
som digital, porque aperfeiçoa a frequência de amostragem
e o nível de quantização do sinal, melhorando a gravação e
reprodução dos sinais digitais

Para além da qualidade sonora, também a quantidade de
informação aumentou em relação aos outros CD
17
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.2 – Vídeo e dados

a) CD-ROM XA

O formato CD-ROM XA (Compact Disk – Read Only Memory
Extended Architecture) é uma melhoria introduzida pela
Sony, Philips e Microsoft em 1988, permitindo a intercalação
(interleaving) de dados de áudio, texto e imagem num disco
óptico multimédia

Os leitores do formato CD-ROM XA podem ser utilizados
como periféricos do computador
18
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.2 – Vídeo e dados (continuação)

b) Photo-CD

O formato Photo-CD constitui a base para a criação de um
suporte alternativo às fotografias e aos slides
convencionais, tornando possível o seu armazenamento no
formato digital em discos CD-R

Os CD, neste formato, podem ser lidos em unidades de
leitura Photo-CD e visualizados na televisão ou em unidades
de leitura de CD-ROM, CD-ROM XA e visualizados no
monitor do computador
19
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.2 – Vídeo e dados (continuação)

c) Vídeo CD

O formato Vídeo CD (VCD) foi criado em 1993 pela Philips
e JVC, de forma a permitir armazenar filmes que pudessem
posteriormente ser reproduzidos em computador

Este formato de CD é na realidade do tipo CD-ROM XA e
pode comportar 74 minutos de áudio e de vídeo digitais,
utilizando a compressão MPEG-1
20
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.2 – Vídeo e dados (continuação)

d) Super Vídeo CD

O formato Super Vídeo CD foi concebido para ser o
sucessor tecnológico do formato Vídeo CD, no entanto, ao
nível técnico está mais próximo do DVD do que do CD

Os CD gravados no formato Super Vídeo CD contêm
sequências de vídeo MPEG-2 e, utilizando a qualidade mais
elevada, podem conter cerca de 35 minutos de filme num
disco padrão com 74 minutos de capacidade de
armazenamento
21
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.2 – Vídeo e dados (continuação)

e) CD Multissessão

O formato CD Multissessão tornou possível superar os
inconvenientes do formato Disc At Once utilizado
inicialmente pelos CD-R

Nestes, os dados eram gravados de uma só vez e numa
única pista

Para concluir a gravação, o CD era fechado e não se podia
acrescentar ou alterar dados ao seu conteúdo

Com o formato CD Multissessão, os CD passaram a poder
ser gravados em várias sessões e em momentos definidos
pelos utilizadores, até o disco ficar preenchido
22
Hardware
Ópticos (continuação)

CD (Compact Disk) (continuação)

B.2 – Vídeo e dados (continuação)

e) CD Multissessão (continuação)

Em cada sessão de gravação, a tabela de conteúdo do
CD (table of contents ou TOC) é actualizada para
incluir novas informações

Para que um CD Multissessão seja tratado pelo
computador como uma unidade semelhante a uma das
unidades internas, é necessário que o leitor de CD seja
do tipo multissessão

Se o leitor de CD não for multissessão, somente os
dados gravados na primeira sessão de gravação serão
vistos e todos os demais serão ignorados
23
Hardware
Ópticos (continuação)

DVD (Digital Versatile Disk)

A – Para gravação

No quadro 7 são apresentados os vários formatos de DVD,
de acordo com as possibilidade de gravação, que permitem
aos utilizadores
24
Hardware
Quadro 7
Formato
DVD-R, +R
(Digital Versatile
Disk –
Recordable)
Descrição

Permitem a gravação de dados apenas uma vez
Estes DVD podem ter as capacidades de 4,7 GB
(Single Layer) e 8,5 GB (Double Layer) no caso dos
Single-sided e as capacidades de 9,4 GB (Single Layer)
e 17 GB no caso dos Dual-sided

Permitem a gravação e a regravação de dados e
podem ser utilizados para fazer cópias de segurança
dos dados em computadores pessoais

DVD-RW, +RW
(Digital Versatile
Disk –
Rewritable)
Estes DVD podem ter as capacidades de 4,7 GB
(Single Layer) e 8,5 GB (Double Layer) no caso dos
Single-sided e as capacidades de 9,4 GB (Single Layer)
e 17 GB (Double Layer) no caso dos Dual-sided

25
Hardware
Quadro 7 (continuação)
Formato
Descrição
Permitem a gravação e regravação de dados de forma
semelhante aos DVD-RW, mas mais rapidamente do
que estes

Estes DVD têm o disco protegido por uma estrutura
de plástico semelhante às utilizadas nas disquetes

DVD-RAM
Os primeiros discos DVD-RAM têm capacidades de
2,6 GB (Single-sided) ou 5,2 GB (Double sided)

Os discos DVD-RAM versão 2 têm capacidades de 4,7
GB (Single-sided) ou 9,4 GB (Double-sided)

26
Hardware
Quadro 7 (continuação)
Formato
Descrição
A designação dos Mini-DVD é devida à dimensão do
seu diâmetro de 8 cm, ao contrário dos DVD, cujo
diâmetro é de 12 cm

Existem em dois formatos principais, Single Layer
Single Side e Dual Layer Single Side, com capacidades,
respectivamente, de aproximadamente 40 minutos de
filme (2,66 GB)

Mini-DVD
O tamanho destes DVD tornou-os mais adequados
para determinados fins, como, por exemplo, no envio
por correio de material multimédia relacionado com
apresentações e vídeos

Tem aproximadamente o dobro da capacidade de um
CD-ROM, sendo porém mais leve

27
Hardware
Ópticos (continuação)

DVD (Digital Versatile Disk) (continuação)

B – Formatos

No quadro 8 são apresentados os principais formatos de
DVD, organizados de acordo com o tipo de informação que
podem conter
Tipo de informação
Áudio
Formato
DVD Áudio
DVD Vídeo
Vídeo e dados
DVD-ROM
DVD híbridos
Blue-ray
28
Hardware
Ópticos (continuação)

DVD (Digital Versatile Disk) (continuação)

B.1 – Áudio

a) DVD Áudio

O formato DVD Áudio surgiu em 2000 e é semelhante ao
CD Áudio, mas em DVD

Este formato proporcionou à indústria discográfica um novo
impulso de desenvolvimento, permitindo armazenar áudio
com alta qualidade e, devido à sua grande capacidade de
armazenamento, incluir, além de música, informações
adicionais, tais como biografias dos artistas, letras das
músicas e videoclips

Podem ser reproduzidos num leitor de DVD Áudio ou de
DVD Vídeo
29
Hardware
Ópticos (continuação)

DVD (Digital Versatile Disk)(continuação)

B.2 – Vídeo e dados

a) DVD Vídeo

O formato DVD Vídeo surgiu nos Estados Unidos em 1997
e tornou-se um formato bem-sucedido

Este formato é o mais indicado para o armazenamento de
filmes completos de longa-metragem com alta qualidade de
vídeo e audio surround

Proporciona alguma interactividade ao permitir que os
utilizadores mudem entre cenas através de menus,
visualizem cenas de diferentes ângulos e seleccionem
diferentes desfechos para o filme
30
Hardware
Ópticos (continuação)

DVD (Digital Versatile Disk)(continuação)

B.2 – Vídeo e dados (continuação)

a) DVD Vídeo (continuação)

Este formato possibilita a utilização de DVD de duas
camadas para filmes mais longos, permitindo a reprodução
contínua de um filme ou o armazenamento de um filme com
duas versões

As unidades de leitura/escrita de DVD Vídeo permitem a
utilização de CD nos formatos CD-DA, Vídeo CD, CD-R e
CD-RW

Permitem também a utilização de DVD nos formatos DVD-R
e DVD-RW e nos formatos DVD+RW e DVD+R quando as
unidades o possibilitem
31
Hardware
Ópticos (continuação)

DVD (Digital Versatile Disk)(continuação)

B.2 – Vídeo e dados (continuação)

b) DVD-ROM

O formato DVD-ROM surgiu para substituir o formato CDROM, tendo mais capacidade de armazenamento que este e
servindo de suporte aos formatos DVD Vídeo e DVD Áudio

Este formato é indicado para guardar diversas aplicações
multimédia e jogos com mais realismo

As unidades de leitura de DVD-ROM permitem ler CD com
os formatos CD-DA e CD-ROM e, actualmente, substituem
as unidades de leitura dos CD-ROM nos computadores

Estas unidades quando equipadas com dois lasers podem,
também, efectuar a leitura dos formatos CD-R e CD-RW
32
Hardware
Ópticos (continuação)

DVD (Digital Versatile Disk)(continuação)

B.2 – Vídeo e dados (continuação)

c) DVD híbridos

O formato DVD híbridos permite ter em cada um dos lados
de um DVD um formato diferente como DVD-ROM de um
lado e DVD-RAM do outro

Estes DVD permitem o seu funcionamento dos dois lados
33
Hardware
Ópticos (continuação)

DVD (Digital Versatile Disk)(continuação)

B.2 – Vídeo e dados (continuação)

d) Blue-ray

O formato Blue-ray é assim designado por utilizar uma
tecnologia baseada num laser azul-violeta

Esta tecnologia utiliza um disco com 12 cm de diâmetro, tal
como os CD e DVD comuns

Mas, por outro lado, utiliza um laser com um comprimento
de onda menor que o dos CD e DVD

Desta forma, aumenta a precisão e permite focar pontos
mais pequenos e mais próximos na superfície do disco,
conduzindo a um aumento na capacidade dos discos
34
Hardware
Ópticos (continuação)

DVD (Digital Versatile Disk)(continuação)

B.2 – Vídeo e dados (continuação)

d) Blue-ray (continuação)

Os CD e DVD podem ser lidos nas unidades de leitura e
escrita deste tipo de discos

Os discos neste formato podem ter a capacidade para
armazenar 27 GB ou 54 GB conforme tenham uma ou duas
camadas de gravação
35
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros

Conforme o que foi dito atrás, os discos ópticos
assumem diversos formatos para o armazenamento de
diferentes tipos de informação digital

Estes formatos dos CD e dos DVD são descritos em
documentos denominados livros e constituem normas
internacionais

Em relação aos CD os livros são identificados pela cor
da capa e designam-se por: Yellow Book, Green
Book, Red Book, Orange Book, White Book e Blue
Book (quadro 9)
36
Hardware
Quadro 9
Livro
Ano de
publicação
Descrição
Especificação física para o disco óptico CD e
em particular para o CD-DA

Red Book
1982
Constitui uma norma internacional designada
por ISO/IEC 60908

Foi reformulada de forma a incluir o CDGraphics e CD-Text

Especificação do CD-ROM e da sua extensão
CD-ROM XA

Yellow Book
1984
Constitui uma norma internacional designada
por ISO/IEC 10149

Especificação para o CD-i (CD-interactive),
que esteve na origem do desenvolvimento de
aplicações interactivas para o DVD Vídeo

Green Book
1988
37
Hardware
Quadro 9 (continuação)
Livro
Ano de
publicação
Orange Book
1990
Descrição
Especificações para os CD graváveis e
regraváveis em multisessão

Especificação para o Vídeo CD que é
compatível com a norma ISO 9660

White Book
1993
Blue Book
1996
Foi expandida de forma a incluir os discos
Super Vídeo CD


Especificação para o Enhanced CD
38
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

Em relação aos DVD os livros são identificados por uma
letra maiúscula e designam-se por A, B, C, D, E e F
(Quadro 10)

Para cada formato o livro descreve o processo físico de
gravação, a organização lógica dos ficheiros e outras
especificações
39
Hardware
Quadro 10
Livro
Formato
Sistema de ficheiros
A
DVD-ROM
UDF ou ISO 9660
B
DVD Vídeo
UDF
C
DVD Áudio
UDF
D
DVD-R
UDF ou ISO 960
E
DVD-RAM
UDF ou ISO 960
F
DVD-RW
UDF ou ISO 960
40
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

No quadro 11 é apresentado um resumo dos vários
sistemas que permitem organizar e disponibilizar
ficheiros em CD e DVD
Quadro 11
ISSO 9660 (CDFS)
Extensão Joliet
Extensão Rock Ridge
Sistemas de ficheiros Extensão El Torito
ISO 13346 (ECMA-167)
UDF
Mount-rainer
41
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

a) ISO 9660

A norma ISO 9660 (CDFS – Compact Disk File System)
estabelece um conjunto de especificações relacionadas com
a organização lógica dos dados de um CD e permite a
criação de um sistema de ficheiros hierárquico, capaz de
proporcionar a organização da informação contida num CD
em ficheiros e directórios

O sistema de ficheiros concebido através das especificações
desta norma visa funcionar da forma mais compatível
possível com todos os sistemas operativos

Desta forma, por exemplo, um CD com o sistema de
ficheiros ISSO 9660 pode ser lido em qualquer sistema
operativo
42
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

a) ISO 9660 (continuação)

Este sistema de ficheiros desenvolveu-se em três níveis:

Nível1, permite utilizar no máximo 8 caracteres para o
nome dos ficheiros e directórios e 3 caracteres para a
extensão dos ficheiros

Os caracteres permitidos são A-Z, 0-9 e o carácter de
underscore (_)

Os ficheiros não podem ser fragmentados, ou seja, têm de
ser gravados num conjunto contínuo de bytes

A estrutura dos directórios apenas se pode desenvolver ao
longo de 8 níveis, incluindo o directório-raiz
43
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

a) ISO 9660 (continuação)

Nível 2, permite utilizar no máximo 31 caracteres para o
nome dos ficheiros e directórios

Os ficheiros não podem ser fragmentados, ou seja, têm de
ser gravados num conjunto contínuo de bytes

Podem ser lidos pelo DOS, Windows 3.1 e pelas versões do
Windows superiores à 95

Neste nível, a leitura dos nomes longos apresenta alguns
problemas

Nível 3, não há restrições nos nomes dos ficheiros e dos
directórios
44
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)


b) Extensão Joliet

A extensão Joliet foi desenvolvida pela Microsoft para
ultrapassar as limitações da norma ISO 9660 e dar resposta
às especificações dos sistemas operativos mais recentes,
mantendo a compatibilidade com o sistema operativo MSDOS

Das limitações apresentadas pelos sistemas de ficheiros ISO
9660, as especificações joliet permitem, entre outras:

A utilização de nomes longos, até 64 caracteres
Unicode, incluindo o espaço

A expansão da árvore de directórios acima dos 8 níveis
Nota: definição de unicode:
http://www.unicode.org/standard/translations/portuguese.html
45
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

c) Extensão Rock Ridge

A extensão Rock Ridge estabelece um conjunto de
especificações adicionais relativas à norma ISO 9660, permitindo,
desta forma, suportar as especificidades de sistemas operativos
diferentes do MS Windows

Destina-se a sistemas baseados no sistema operativos Unix / Linux

Da extensão Rock Ridge destacam-se as seguintes características:
suporte para directórios ou pastas e o nome dos ficheiros com um
máximo de 31 caracteres

Ao ler um CD no Linux com as extensões Rock Ridge, todas as
informações associadas aos ficheiros, como proprietário, grupo,
permissões e ligações simbólicas, são mostradas, à semelhança do
que acontece com o sistema de ficheiros do Unix
46
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

d) Extensão El Torito

A extensão El Torito é uma especificação para a criação
de um CD de arranque de um computador

Desta forma, evita-se a utilização de uma disquete ou de
um disco rígido se o BIOS do computador estiver
configurado para fazer arrancar o sistema operativo a partir
de um CD

Ao criar um CD de arranque utilizando a extensão El Torito,
nos primeiros 1,44 ou 2,88 MB vai ser criada uma imagem
de uma disquete de arranque

Esta imagem é lida pelo BIOS como se tratasse, de facto,
de uma disquete de arranque
47
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

e) ISO 13346

A ISO 13346 é uma norma internacional criada em 1995,
que sofreu várias revisões até à actualidade

Esta define o volume e a estrutura de ficheiros dos suporte
de armazenamento que utilizam um funcionamento não
sequencial para a transferência de informação

Esta norma é equivalente ao standard ECMA-167 (European
Computer Manufactures Association Standard number 167),
2.ª edição
48
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

f) UDF

O UDF (Universal Disk Format) é um formato definido pela
OSTA (Optical Storage Technology Association) com base
nos standards ISO 13346 e ECMA-167 e constitui o sucessor
do formato ISO 9660, apesar de poderem coexistir

O UDF é um formato utilizado em todos os DVD e nos CD-R
e CD-RW

Tem por base standards abertos, permitindo a troca de
informação entre sistemas operativos e entre suportes de
armazenamento de informação
49
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

f) UDF (continuação)

Este formato permite a gravação de dados num CD de
forma semelhante à gravação numa unidade de disco rígido
ou numa unidade de disquetes, suportando um grande
número de funções avançadas, como nomes de ficheiros
longos, árvores de directórios longas, ficheiros pequenos,
ficheiros grandes e acesso a listas de controlo
50
Hardware
Ópticos (continuação)

Sistemas de ficheiros (continuação)

g) Mount-rainer

O formato Mount-rainer (Packet Writing Format) permite,
de uma forma fácil e rápida, gravar, regravar e criar
backups de dados para um CD

Permite a inclusão de dados de um modo real com dragand-drop e a formatação on-the-fly na criação do CD,
diminuindo a duração do processo de formatação de um CD
51

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