FEVEREIRO 2012 - Colégio Cedros

COLÉGIO
CEDROS
n Alunos do 1º ano no recreio
BOLETIM MENSAL ANO XVI N.171 FEVEREIRO 2012
Dia 02
Visitas de Estudo para os alunos
do 1º ao 12º ano.
Dia 03
Reunião Geral de Professores,
às 16h30, no Cedros.
Dia 04
Palestra para os pais dos alunos
da Primeira Comunhão e do Crisma,
às 10h30, no Cedros.
Dia 11
Recoleção para mães, professoras
e Alumni, às 10h30, no Horizonte.
Programa Primeiros Passos IV
- A comunicação família-colégio,
às 16h00, no Cedros.
Dia 25
Palestra para os pais dos alunos
da Primeira Comunhão e do Crisma,
às 10h30, no Cedros.
Dia 29
Dia 14
Reunião de Pais para a Primeira
Comunhão e para o Crisma, às 21h30,
no Cedros.
Dia 23
Nota: A interrupção do Carnaval para
os alunos do 1º ao 12º ano decorre de
18 a 22 de fevereiro, inclusive.
Recoleção para pais, professores
e Alumni, às 21h30, no Cedros.
Conferência Optimist: un proyecto
para la excelencia, por Yolanda
Castañeda, às 18h00, na Infantil.
n O Eduardo na atividade de órgão
n Os alunos do 4º ano foram cantar as Janeiras pelo Colégio
r O 6º ano na Casa da Música
r As turmas do 7º e 8º ano em visita à Quinta da Conceição (Matosinhos)
n Manhã desportiva do 9º ano na praia de Lavadores
n Alunos do 10º ano num concerto, na Casa da Música
r Visita de alunos dos Colégios Montecastelo (Vigo) e Tak Sun (Hong Kong) ao Cedros
r Reunião de trabalho de Professores
Educar na Sobriedade
[…] Conta-se uma história de um americano que foi
ao Egipto visitar um sábio famoso. Quando chegou
a casa do sábio, viu que vivia num pequeno quarto
cheio de livros, e a mobília era apenas uma pequena
cama, uma mesa e um banco. Muito surpreendido
perguntou ao sábio:
— Onde está a tua mobília?
Ao que o sábio respondeu:
— E a tua? Onde está?
— A minha? Mas… estou aqui apenas de passagem…
— Também eu…! – Respondeu o sábio.
E como se pode viver cristãmente, com sobriedade
e bom humor, numa sociedade consumista? – Com
muita compreensão, esforço e paciência!
Não há receitas milagrosas; cada um tem de encontrar o seu modo de atuar, de acordo com as suas próprias circunstâncias. Há no entanto meia dúzia de
ideias sobre as quais podemos refletir:
A primeira, e que é também condição prévia para
todas as outras, é Termos tempo para os nossos
filhos. Se não convivemos com uma pessoa, dificilmente a conheceremos. Se os pais não têm tempo
para os filhos, quem lhes dará atenção? Que farão as
crianças e adolescentes que não podem contar com
os seus pais sempre tão ocupados ou tão cansados
e impacientes? […] Todos nós homens modernos
temos inteligência, vontade, memória e… agenda!
Ponhamos então os nossos filhos na agenda.
A segunda ideia é Começar pelo próprio. Há um
ditado que diz: “procura um mestre em que aprecies
mais o que o vês fazer, que o que lhe ouves dizer”.
Mais importante que este ou aquele esforço concreto é a pessoa do educador. Um bom mestre influencia mais pela sua vida do que pelas lições que dá.
O Papa João Paulo II referiu várias vezes: “O meu
pai exigia tanto de si próprio que não tinha de exigir
nada de mim.” […]
Outra ideia: Robustecer a autoestima. Dizem os
psicólogos que “por detrás de uma toxicomania há
uma nostalgia”. Uma pessoa cujo bem-estar depende da televisão, do álcool, de viagens ou de vestidos,
procura na realidade outra coisa que não encontrará
nem na televisão, nem no álcool, nem nas viagens
nem num novo casaco de peles. O que lhe falta é se-
gurança, proteção e carinho; e sobretudo falta-lhe o
apreço dos demais. […]
Uma 4ª ideia é a Orientação para os grandes ideais. Há que ajudar os jovens a descobrirem a dignidade humana e o verdadeiro sentido da vida. Se uma
pessoa tem um projeto vital muito alto, luta por o
conseguir e está disposta a renunciar a coisas secundárias ou triviais. Então dá-se conta por si mesma da
necessidade de dizer não. Sentirá a experiência de
que o trabalho, o serviço aos outros, a amizade e a
generosidade contribuem mais para a felicidade do
que vestir-se segundo o último grito da moda. […]
Outra ideia ainda: Fomentar a solidariedade. […]
Podemos visitar orfanatos e levar brinquedos… A
generosidade gera alegria, pois responde a uma íntima exigência da nossa natureza. O homem não tem
mãos apenas para possuir, mas também para dar. É
simplesmente o Ser com capacidade de dar; e realiza-se justamente na doação. […]
Mas, é possível isto hoje em dia? […]
A resposta é, para concluir, uma 6ª ideia: Educar
testemunhas do amor de Deus. Sim, os jovens são
capazes de abraçar a fé, hoje como dantes. Para seguir Jesus Cristo, uma pessoa necessita da força da
graça divina, e não de umas circunstâncias socioculturais ótimas. Sabemos disto desde os primeiros
séculos da era cristã. Por isso é muito mais urgente
reforçar a identidade cristã do que mudar alguns aspetos superficiais da sociedade.
O cristão aceita, e quer o mundo em que vive. E tratará de ser sóbrio. Esta atitude não assenta na rejeição do progresso e da técnica, nem em proibições e
controlos. Não vive as virtudes por falta de ocasiões,
mas por um livre desejo de seguir os caminhos do
amor, em plena sociedade consumista. […]
Não caiamos numa pobreza tão grande, tão grande,
que a única coisa que tenhamos para dar aos nossos
filhos é dinheiro.
Texto pronunciado pelo Eng. João Paulo Machado nas
Sessões Trimestrais de Janeiro de 2012.
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