Indústria de Shopping Centers
Transcrição
Indústria de Shopping Centers
Indústria de Shopping Centers no Brasil !" • • #$ • !" 1 SHOPPI NGS DE COMUNIDADE E CENTROS DE CONVENIÊNCIA E SERVIÇOS - CCS DEFINIÇÃO DOS PONTOS COMERCIAIS Cada Equipamento (Shopping) enquadra-s e numa das seguintes categorias, de acordo com o seu tamanho (ABL e número de lojas). Categoria ABL (média m2) Tempo de Construção Lojas em Meses (incluindo ancoras) Strip Mall/Centros de Conveniência 2.000 a 4.000 Up to 12 5 to 20 Community Mall 4.000 a 10.000 12 to 18 20 to 80 Shopping de Comunidade 15.000 18 to 24 80 to 120 Shopping Semi-Regional 30.000 24 to 36 120 to 300 Shopping Regional Mall 60.000 36 to 48 300 to 500 Shopping Mega Mall 120.000 48 to 60 Above 500 Fonte ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers) Os Centros de Conveniência carregam menores riscos de venda, e consequentemente, menor taxa de Vacân cia. São edificados num tempo significativamente menor que os maiores Shoppings, e portanto eles também se tornam positivos no Fluxo de Caixa bem mais cedo que os demais tipos de Shoppings. Essas características resultam numa Rentabilidade maior, mais rápidos ganhos d e capital, maior mobilidade operacional e ocupacional, bem como menores gastos de modernização arquitectónica a longo prazo. Em conclusão é um investimento muito atractivo para quem quer entrar nesse mercado. !" • • #$ • !" 2 STRIP MALLS - CENTROS DE CONVENIÊNCIA Este tipo de Ponto Comercial captura a nova realidade demográfi ca no Brasil, com as tendências económicas actuais e os novos hábitos dos consumidores. Após várias d écadas d e in flação alta, o país conseguiu manter por 15 anos a estabilidade monetária e o poder de compra da sua moeda. Depois de alguns anos de estabilidade, a indústria de retalho começou a adaptar-se e os p rimeiros efeitos foram sentidos: os espaços tornaram -se menores, os produtos ficaram mais frescos e os consumidores desenvolveram novos hábitos: comprar (i) perto de casa e (ii) muitas vezes ao mês. Paralelamente a essa mudança económica, uma tendência demográfica oco rria em dois grupos de idade: (i) aumento da expectativa de vida afectou o fim da curva e (ii) crescimento económico teve um impacto no início d a cu rva. Em 1990, quando quas e 1,5 milhões de pessoas estavam vivendo com o seu próp rio salário (considerando as cinco maiores áreas metropolitanas), em 2007 esse número chegou a 6 milhões de pessoas (Fonte IBGE), forçando o pro cessamento de alimentos e indústria de retalho a ad aptar seus produtos e espaços. O ABL dos Centros de Conveniência varia entre 2.000 e 4.000 m2. Este tipo de projectos está fo cado nessas novas tend ências, concebidas p ara s er uma mistura de local de conveniênci a e de compra num só local, satisfazendo um novo consumidor (e também o antigo) altamente exigente. !" • • #$ • !" 3 SHOPPI NG DE COMUNIDADE É o veículo ideal para chegar e acompanhar as mudan ças d emográficas e económicas de cidad es de médio porte no Brasil. O país tem mais de 200 cidades com uma população de 100 a 500 mil habitantes (Fonte IBGE), muitas delas carecem de esp aços para ret alho, instalações e serviços de entretenimento, onde muitas vezes não possuem nem mesmo um cinema. Os aspectos mais importantes que essas comunidades possuem em relação à sua economia são: (i) crescimento acelerado; (ii) classe média crescente, consequentemente com acesso ao crédito e (iii) padrões de vida e consumo aumentando. Estes Shoppings diferenciam-se de seus concorrentes pela Localização, Tamanho e Mix. O ABL dos Shoppings de Comunidade varia entre 4.000 e 10.000 m2. Esse tamanho em particular encaixa-s e perfeitamente nas n ecessidades e planos d e exp ansão d as cad eias de serviço e retalho. Além disso, introduz esse empreendimento como o primeiro e único durante os próximos anos. De forma a obter sucesso e ser o destino de uma comunidade ao invés de um pad rão d e consumo, o mix de inquilinos mostra uma grande variedade de serviços e retalho, desde roupas até cinem a, de restaurantes a lavandari as. !" • • #$ • !" 4 RETALHO Em Setembro de 2008, quando o Brasil sofreu o impacto da crise, várias indústrias sofreram quedas de crescimento principalmente aquelas ligadas ao Mercado externo, altamente correlacionadas com a con fiança de longo prazo do consumidor, como commodities, automóveis e habitação. No entanto, esses mercados como eram basicamente guiados por factores domésticos e dependentes da poupança nacional, sofreram muito menos impacto durante a recessão mundial. Na realidade, eles foram a prin cipal razão para uma rápida recuperação que hoje acontece, principalmente no Brasil. No período dos últimos 12 meses, a indústria do retalho acumulou 13% de crescimento. Apesar do retalho ter sido resistente aos impactos, não foi totalmente imune à crise, apres entando um crescimento de 6% nos 6 meses até Setembro de 2009. Esses dados foram influen ciados principalmente pela indústria automobilística. A indústria do retalho no país apresentou aumento, enquanto em outros países similares caiu. LOCAIS DE RETALHO De acordo com a consultora Colliers International, os locais disponíveis para a expansão nas cidades são raros e sofrem forte procura, e por consequência os preços de propriedades comerciais não se alteraram expressivamente desde que a crise mundial se instalou. Ainda de acordo com o relatório trimestral, Shoppings são a principal escolha para o plano de expansão de um retalhista. As vendas dos Shoppings em comparação com a indústria inteira são bem pequ enas se comparados com mercados mais maduros ou emergentes. No Brasil, somente 18% de toda a indústria de retalho são creditados a Shoppings. Consequentemente, o con forto, o fácil acesso e a seguran ça o ferecidos por esses empreendimentos ainda têm muito espaço para crescimento. !" • • #$ • !" 5 ESPAÇOS EM STRIP MALLS E SHOPPI NG CENTERS O Brasil é incrivelmente carente de Shoppings. As vendas têm crescido mais que as vendas do retalho de uma forma geral, e por essa razão, as empresas do ramo anunciaram mais de R$ 1 bilhão de investimento em 26 projectos novos ou expansões para os próximos 2 anos. Outra tendência apontada pelo relatório da Colliers é que vários desses projectos são localizados em cidades de médio porte, ao invés de capitais, isso deve-se principalmente a duas razões: (i) alto rendimento disponível em economias baseadas na agricultura (ii) transferência de vári as fábricas de uma larga faixa de indústrias das capitais para cidad es de médio porte. CUSTO DA PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA O custo de promoção é altamente in fluenciado pelo terreno, e consequ entemente, a média de Mercado apresentou um d ecréscimo nos seus números já que a indústria tem deixado as g randes capitais p ara cidades de médio porte. !" • • #$ • !" 6 DISCLAIMER Este relatório está a ser disponibilizado de forma confidencial, não tendo a intenção de prover completa descrição das transacções aqui contempladas. Qualquer estimativa ou projecção de eventos que possam ocorrer (incluindo receitas, despesas e lucros) são baseados em informações públicas, sem haver garantia total da ocorrência das mesmas. Qualquer pessoa ou empresa interessada na informação mencionada nesse relatório não deve considerar o seu conteúdo como correcto ou suficiente, como conselho legal, tributário ou de investimento. A informação contida nesse documento pode ser baseada em pressupostos e condições de mercado, não garantindo a sua precisão, além de poder estar incompleto ou sofrer alterações sem aviso prévio. Este documento está a ser fornecido somente para sua informação, não podendo ser reproduzido ou redistribuído sob qualquer forma para outra pessoa, imprensa ou publicação, de forma completa ou parcial. !" • • #$ • !" 7