fatores sócio-demográficos e comportamentais associados
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fatores sócio-demográficos e comportamentais associados
CANDIDÍASE DE REPETIÇÃO: A TERAPÊUTICA NÃO MEDICAMENTOSA É EFICAZ? Rosane Ribeiro Figueiredo Alves VULVOVAGINITE RECORRENTE POR CÂNDIDA Quatro ou mais episódios por ano Afeta pequena percentual de mulheres (2,5 a 5%) → Pelo menos 1 episódio → 75% das mulheres → Dois ou mais episódios → 40 a 45% Patogênese pouco compreendida Maioria → Sem predisponentes; sem condições subjacentes Cultura → Confirma diagnóstico - Identifica espécies incomuns → C albicans → 90% - Altamente sensíveis aos azois VVCR: TRATAMENTO EFICAZ DIAGNÓSTICO PRECISO Sintomas → Prurido e corrimento vaginal Sinais → Hiperemia, edema e secreção Confirmação diagnóstico → Microscopia → Fresco (solução salina, KOH 10%) → Gram, Papanicolaou Sinais, sintomas e microscopia negativa → Cultura → Outras condições VAGINOSE CITOLÍTICA Sinais/sintomas e microscopia negativa → Vaginose citolítica Proliferação excessiva de lactobacilos Dano ao epitélio vaginal → Descamação celular → Citólise → Liberação irritantes Sintomas → Corrimento e prurido cíclicos Diagnosticadas como CVVR de difícil tratamento → 10% Amostra → 210 mulheres com sinais e sintomas de CCV Métodos → Cultura e microscopia (KOH 10%, Gram) Resultados → 7% de portadoras de vaginose citolítica CANDIDÍASE DE REPETIÇÃO: A TERAPÊUTICA NÃO MEDICAMENTOSA É EFICAZ? ÁCIDO BÓRICO: EVIDÊNCIA CLÍNICA Publicações elegíveis → 14 (2 EC; 9 SC; 4RC) (III) Comparação → Nistatina e azóis (monoterapia em 7 estudos) Taxas de recorrências semelhantes Efeitos adversos → Ardor, eritema vaginal, leucorreia aquosa Falha tratamento convencional → Opção segura e econômica PROBIÓTICOS – EVIDÊNCIA CLÍNICA 2012 Estudos anteriores → Ação adjuvante Potencial dos lactobacilos → Controle Candida albicans In-vitro → Supressão crescimento fungo (VIII) HOMEOPATIA e PROBIÓTICOS – EVIDENCIA CLÍNICA 150 portadoras de RVVC → 12 meses (III) Randomização → G1 → Azol/LB; G2 → Azol; G3 → Homeopatia Cura micológica precoce → G1 e G2 (sem diferença significativa) Recorrências precoces → G3 Conclusão → Itraconazol mais efetivo que homeopatia → Adição LB → Sem benefícios IMUNOTERAPIA – EVIDÊNCIA CLÍNICA Vacinas e imunoterapia (RS I) → Compreensão patogênese → Potencial para uso futuro → Atualmente → Evidências insuficientes (Não há ECR) VVRC – TERAPÊUTICA NÃO MEDICAMENTOSA EFICAZ? DIRETO AO PONTO FALTAM EVIDÊNCIAS DE BOA QUALIDADE Ácido bórico, probióticos, homeopatia, imunoterapia QUAL O TRATAMENTO DE MELHOR EFICÁCIA? Fluconazol ou itraconazol ou clotrimazol seis meses (A) Cura clínica cinco a 10 meses adicionais Infectious Diseases Society of America American College of Obstetricians and Gynecologists OBRIGADA!