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2 MAGAZINE / O POPULAR GOIÂNIA, segunda-feira, 29 de abril de 2013 Spot Benedito Braga ANA CLÁUDIA ROCHA [email protected] Que ações de prevenção poderiam ser aplicadas? Uma experiência é a criação de um monitoramento da cidade no período de 24 horas por meio de câmeras e operado por profissionais capacitados. Eles passariam as informações das situações presenciadas para as viaturas e policiamento da área, criando uma prevenção. Nossa associação iniciou um estudo dessa viabilidade para transformá-la em um projeto piloto para Goiânia. Esse estudo de viabilidade pode ser visto no site www.pracat25.com.br. Reação à violência Há muito Goiânia deixou de ser uma cidade tranquila. A violência – com os crescentes índices de furtos, assassinatos e agressões – tem afastado a população das ruas. Em vários bairros os moradores se reúnem em associações que buscam alternativas para garantir a segurança pública. O administrador de empresas Jone Marcos Melo Costa, 39 anos, presidente da Associação dos Moradores da Praça T-25 e Adjacentes, que foi criada em 1997 e tem atendido o Setor Bueno e setores como Sul, Bela Vista e Marista, defende uma ação conjunta do poder público e da população no controle dessa situação. As famílias se afastam das praças e parques públicos por falta de segurança. Como promover a volta desse convívio social? Renato Conde ção é a base de tudo nesse processo de estabelecer a segurança pública. Ela contribui fornecendo informações para os que querem participar ou estão envolvidos: polícias, associações de bairros, órgãos públicos. A população ainda pode contribuir colocando em prática a sua responsabilidade de educar os seus filhos. Comumaaçãomútuaeparticipativa dos órgãos públicos e da sociedade. Os órgãos públicos, principalmente o setor de segurança(militar, civil e Guarda Municipal), devem aumentaronúmerodecontingentehumano e viaturas, intensificar o projetodeintegraçãocomunitária existente e criar a figura do orientador público para melhor utilização do espaço público. A sociedade pode participar passando informações e sugestões demelhorias, alémde zelarpelo bempúblico. A Guarda Municipal tem sido suficiente no combate à violência? Não. É preciso colocar em prática uma melhor divulgação para a sociedade das suas funções e obrigações, para que a população entenda a sua natureza e o seu papel. A partir daí, a população vai melhor apoiá-la e ser solidária ao trabalho que realiza, além de saber como cobrar a sua atuação. E, para fortalecê-la ainda mais, é imprescindível a integração da Guarda Municipal com as polícias militar e civil e demais órgãos públicos. As associações de bairro ajudam nesse trabalho? Sim. Elas têm feito o seu papel até onde podem, mas falta melhor explicação da atual situação das polícias militar e civil, por meio de debates públicos. A população tem o dever de contribuir? Com certeza. A contribui- A certeza de impunidade é uma das razões da violência nas cidades brasileiras. O que pode ser feito? Criar um novo sistema prisional autossustentável com mais espaço físico e exigir que os políticos mudem as leis urgentemente. Com isso, o Judiciário teria mais poder de fazer justiça e o infrator teria a certeza da punição cumprida e não postergada. As autoridades públicas apoiam os projetos das associações de bairros? Não como deveria ser. Tem muita burocracia no atendimento às reivindicações feitas pelas lideranças comunitárias. Quando existe o atendimento, não há respostas, ficamos aguardando meses. Encontramos apoio apenas em alguns órgãos. Renato Conde O escritor Wesley Peres (centro) lançou o romance Pequenas Mortes na livraria Saraiva e foi prestigiado pelos pais, Aurora e Manoel Peres Mirinay Orleans e Deni de Sousa marcaram presença no lançamento PETISCOS HOMENAGEM - O Centro de Referência em Tratamento dos Transtornos do Humor do Hospital das Clínicas passará a se chamar Professor Geraldo Francisco do Amaral. O psiquiatra e professor aposentado será homenageado hoje. Foi ele quem propôs em 2007 a criação do centro. SABOR - As novidades do Festival Brasil Sabor serão apresentadas quinta-feira Rede Globo Análise / Guerra dos Sexos VERSÃO SEM GRAÇA Remake de Guerra dos Sexos passou batido, demonstrando que o pastelão do autor Silvio de Abreu ficou datado Sebastião Vilela Abreu Aofinaldetudo,sobroupara o último capítulo do remake de Guerra dos Sexos, exibido na sexta-feira, pela Rede Globo/ TV Anhanguera, a desgastante formaçãodaquadrilha.Quemficoucomquemantesqueapalavra“fim”surgisse?Nadamais. Já não havia nada aser revelado e nem tampouco algo que merecesse a atenção. Essa foi, do primeiro ao último capítulo, a trajetória da versão década 2010dofolhetimGuerradosSexos, cujo original foi apresentado entre 1983 a 1984. As duas versõessãodomesmoautor:SilviodeAbreu. Nieta (Drica Moraes) e Carolina (Bianca Bin): final da jovem vilã deixou ironia no ar Guerra dos Sexos, segundo números que circulam, foi a pior audiência do horário das 19 horas da Globo.Nada, para o público, parece que funcionou nessaversão.Tudoficouadesejar – e cansou, cansou, sobretudoastomadasáreasdeSãoPaulo(aquelesprédiosdecabeçapara baixo pareciam o olhar de Deus zonzo, contrariando com a direção de Jorge Fernando). Nãodespertouempatiaedespre- zo.Anovelapassoubatida.Pior sentença,nãopoderiaexistir. Saindo da premissa que sustentouatrama–aguerradossexos vista através da relação de ódio e amor evidente dos primos Charlô (Irene Ravanche) e Otávio (Tony Ramos) –, nem mesmo a personagem Carolina (Bianca Bin) pegou. Na versão original, Lucélia Santos colocou Carolina na vitrine das perversas. Impecável o jeitinho in- gênuoqueaatrizimprimiaaCarolina(amulherquetraiuseusexo na sua enfurecida escalada social)aomesmotempoemque encarava a câmera com o olhar maquiavélico. OLHE PARA A CÂMERA! Esse recurso dos personagens (todos) se voltarem para a câmera, após cometer algo de bom, ruim, engraçado e por aí vai, foi uma das inovações da para convidados da Abrasel no restaurante Cateretê Bueno. O cardápio da festa, assinado pelos chefs Humberto Marra e Emiliana Azambuja, terá foco na culinária goiana em homenagem aos 80 anos da capital. FAMÍLIA - A fotógrafa Patrícia Dutra, especialista em fotos de grávidas e bebês, receberá convidados no dia 17 de maio durante coquetel em seu estúdio. primeira versão. Crédito da festejada dupla de diretores Guel Arraes e Jorge Fernando, versãoano1984. Se as maldades de Carolina já não assustam mais, e muito menos a falta de competência da atriz Carolina Bin, a guerra entre os sexos não alimenta um pastelão (gênero do humor que Guerra dos Sexos trilhou) por seis meses. Ficou datado ou o novelista não conseguiu se superar? A última alternativa é mais aceitável, embora Silvio de Abreu seja (ou foi) um dos mais brilhantes nomes da teledramaturgianacional. Mas pelo menos ficou uma ironia no ar. Uma das tantas referências cinematográficas que Silvio de Abreu tanto aprecia. Carolina,queviroufeirante,termina balançando o berço da irmã recém-nascida, indicando que ela vai “educá-la”. Ou quem sabe, cometer alguma atrocidade com o bebê, como a atriz Rebecca De Mornay fez no filmeA Mãoque Balança o Berço. Diante desses contratempos era melhor que Guerra dos Sexosficasseintocável,queesseremake fossebanido da Terra,já o original preserva três grandes momentos da TV brasileira: a desenvolturadosdiretoresGuel Arraes e Jorge Fernando. A cadência do humor de Silvio de Abreu. E, também, a primeira vezemqueFernandaMontenegro (Charlô) e Paulo Autran (Paulo Autran) contracenaram juntos. Secult CONSULTA AO PLANO ESTADUAL DE CULTURA ESTÁ DISPONÍVEL Rodrigo Alves A Secretaria Estadual de Cultura (Secult Goiás) já está com a consulta pública aberta para o PlanoEstadualdeCultura.Oplano é responsável por documentar e determinar ações de médio elongoprazo(dezanos)naspolíticas públicas do Estado para a cultura. A etapa de consulta, obrigatórianaelaboraçãodoplano, tem objetivo de permitir que qualquercidadão,principalmentepertencenteàcategoriaartística,possaopinar,questionaresugerirmudançasaoplano. Segundo a Secult Goiás as interferências poderão ser feitas por meio de comentários, em formulário a ser preenchido no site da secretaria, no endereço www.secult.go.gov.br. A versão da minuta do plano está disponível em PDF. Quem quiser procurar a Se- cretaria pessoalmente, o endereço é Praça Pedro Ludovico Teixeira (Praça Cívica), nº 26, Centro, em Goiânia, ao lado do Palácio das Esmeraldas. Dúvidas podem ser sanadas pelos telefones (62) 3201-9898, 3201-9851 ou 3201-9857. De acordo com a secretaria, o processo de consulta vai durar 45 dias até meados de junho. Em seguida, após análises e edição da equipe técnica da insti- tuição, será divulgada a versão final do plano. O Plano Estadual de Cultura de Goiás é requisito obrigatório na instauração de seu Sistema Estadual de Cultura, a fim de que Goiás ingresse no Sistema Nacional de Cultura (SNC). O POPULAR vem acompanhando o processo de adesão e mostrou em reportagem recente que Estado e municípios, entre eles a capital Goiâ- nia – esta ainda bastante atrasada – caminham a passos lentos pela adesão. O Ministério da Cultura (MinC), que capitaneia o processo nacionalmente, também encontra dificuldades principalmente política para a articulação orçamentária do SNC e seu fundo. Mas o órgão federal prevê que recursos da União substanciosos, com a regulamentação do Procultura, sistema de incentivo à cultura que deve substituir a Lei Rouanet, devem estar à disposição nos próximos dois anos para Estados e municípios que estiverem com seus sistemas locais prontos. Versões de proposta de emenda à Constituição (PEC) que podem determinar percentagens orçamentárias destinadas à cultura aos entes federativos também estão em discussão neste momento.