Baixe aqui o material pedagógico produzido pelo FICI

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CAINDO NO
RIDÍCULO
Poucas vezes encontraremos um filme tão adequado para
um projeto pedagógico quanto este. A quantidade de
informações presentes nas cenas do filme oferece
muitas oportunidades de realização do trabalho
interdiscipliniar. Podemos então apresentar
abordagens originais para alguns conteúdos que
costumam ser apresentados apenas através de
leituras e exposições orais.
A qualidade do roteiro faz com que detalhes
da narrativa construam um cenário perfeito
da França naquela época e a construção dos
personagens exibe claramente as mazelas e
conflitos que levaram à Revolução Francesa.
Acompanhar as aventuras de desventuras
de Ponceludon é testemunhar as
particularidades de um país que tanto nos
influencia culturalmente e ao mesmo tempo
constatar as generalidades que sempre
serão inerentes ao ser humano. A vivacidade
dos diálogos, a sequência de acontecimentos
bizarros e emocionantes transforma o filme em
um valiosíssimo painel que certamente trará aos
nossos alunos diversão e oportunidades de reflexão
e exercício de suas habilidades e competências
intelectuais.
TIR
A N T ES
DE
A
IS
S
S
Curiosidades
1
2
3
4
5
6
A história
França, reinado de Luis XVI. Um jovem nobre da província,
Ponceludon de Malavoy, assiste os camponeses de suas
terras adoecerem e até mesmo morrerem, vítimas da febre dos
pântanos. Enquanto engenheiro hidrólogo, Ponceludon decide
fazer o saneamento da região de La Dombes e falar com o rei
para executar este grande projeto. De início, não consegue ter
acesso ao rei nem obtém nenhum apoio junto a seus conselheiros.
Mas, ao entrar nos salões de Versalhes, chama a atenção por
seu humor espirituoso e por suas respostas rápidas. A partir de
então, todas as portas de abrem, principalmente as do Marquês
de Bellegarde, que o hospeda e o inicia na arte de brilhar na corte
fazendo jogos de palavras. Este médico também se preocupa com
o futuro de sua filha Mathilde, uma jovem encantadora, prometida
a um senhor de posses. A sorte de Ponceludon em Versalhes está
lançada e ele não medirá esforços para alcançar seu objetivo.
Mas qual será o preço? Sua honra? Seu amor? Sua imagem? Ele
terá que se cuidar para não cair no ridículo porque isso na corte
francesa era sinônimo de cair em desgraça.
A filmagem de Caindo no ridículo durou 11 semanas,
com um orçamento de 5,4 milhões de euros.
Como não tiveram livre acesso ao Castelo de
Versalhes, onde só foram filmadas as cenas nos
jardins, a equipe reinventou os interiores usando vários
castelos.O filme é uma animação em 3 D e levou 6
anos para ser concluído.
O diretor, Patrice Leconte, não quis fazer apenas mais
um filme de época. “Não queria fazer um filme de guia
de museu, um filme tão comprometido com a verdade
histórica que o tornasse alienante.”
Ensino Fundamental
2º ciclo ( 4º e 5º ano)
•
Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes
linguagens como meios de: organização cognitiva da
realidade pela constituição de significados, expressão,
comunicação e informação.
As atividades sugeridas oferecem a possibilidade de
integração com os Parâmetros Curriculares Nacionais do
Ministério da Educação.
No caso deste filme, consideramos os seguintes objetivos
relevantes e pertinentes:
•
Respeitar e preservar as manifestações da linguagem,
utilizadas por diferentes grupos sociais, em suas esferas
de socialização; usufruir do patrimônio nacional e
internacional, com as suas diferentes visões de mundo;
e construir categorias de diferenciação, apreciação e
criação.
Língua Portuguesa
Artes
•
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes
linguagens e suas manifestações específicas.
•
Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens,
desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética.
•
Utilizar-se das linguagens como meio de expressão,
informação e comunicação, em situações intersubjetivas,
que exijam graus de distanciamento e reflexão sobre os
contextos e estatutos dos interlocutores; e colocar-se
como protagonista no processo de produção/recepção.
•
Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da
Arte, com seus diferentes instrumentos de ordem material
e ideal, como manifestações sócio-culturais e históricas.
•
Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios
culturalmente construídos e embasados em
conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico,
sociológico, antropológico, semiótico, científico e
tecnológico, entre outros.
•
Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas
manifestações de Arte – em suas múltiplas funções
– utilizadas por diferentes grupos so ciais e étnicos,
interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que
se deve conhecer e compreender em sua dimensão sóciohistórica.
•
Ciências da Natureza e Matemática
•
Desenvolver a capacidade de comunicação.
•
Ler e interpretar textos de interesse científico e
tecnológico.
•
Interpretar e utilizar diferentes formas de representação
(tabelas, gráficos, expressões, ícones...).
•
Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a
terminologia correta.
Objetivos relacionados:
O filme foi um grande sucesso de público, indicado em
1997 ao Oscar de melhor filme estrangeiro. No Festival
de Cannes recebeu nove indicações e quatro prêmios:
o César de melhor figurino, de melhor direção de arte
e os prêmios de melhor filme e melhor diretor do ano.
Na cena da viagem de Ponceludon, o diretor usou um
helicóptero voando a 50 centímetros do chão para
passar a sensação que a câmera estava voando atrás
do cavalo.
•
Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua
materna, geradora de significação e integradora da
organização de mundo e da própria identidade.
•
Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos
das linguagens, relacionando textos com seus contextos,
mediante a natureza, função, organização, estrutura
das manifestações, de acordo com as condições de
produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores
participantes da criação e propagação de ideias e
escolhas, tecnologias disponíveis etc.).
O figurinista do filme, Christian Gasc, interpretou
o papel do Signore Panella, alfaiate italiano da
Condessa de Blayac.
O que deve ser observado
Quem aparece no filme.
•
Articular as redes de diferenças e semelhanças entre as
linguagens e seus códigos.
•
Conhecer e usar línguas estrangeiras modernas como
instrumento de acesso a informações, a outras culturas e
grupos sociais.
Como são os personagens.
Onde ele é passado.
Por que tudo aconteceu.
Se isso poderia acontecer na vida real.
Como o filme foi feito.
•
Considerar a linguagem e suas manifestações como
fontes de legitimação de acordos e condutas sociais, e
sua representação simbólica como forma de expressão de
sentidos e experiências do ser humano na vida social.
•
Produzir textos adequados para relatar experiências,
formular dúvidas ou apresentar conclusões.
propõe solucionar.
•
Entender o impacto das tecnologias associadas às
Ciências Naturais, na sua vida pessoal, nos processos de
produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida
social.
•
Julgar ações de intervenção, identificando aquelas
que visam à preservação e à implementação da saúde
individual, coletiva e do ambiente.
•
Produzir textos analíticos e interpretativos sobre
os processos históricos, a partir das categorias e
procedimentos próprios do discurso historiográfico.
•
Identificar as relações entre o conhecimento científico e o
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação
da vida, as condições de vida e as concepções de
desenvolvimento sustentável.
•
Relativizar as diversas concepções de tempo e as
diversas formas de periodização do tempo cronológico,
reconhecendo-as como construções culturais e históricas.
•
Estabelecer relações entre continuidade/permanência e
ruptura/transformação nos processos históricos.
•
Situar as diversas produções da cultura – as linguagens,
as artes, a filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias
e outras manifestações sociais – nos contextos históricos
de sua constituição e significação.
•
Situar os momentos históricos nos diversos ritmos
da duração e nas relações de sucessão e/ou de
simultaneidade.
•
Comparar problemáticas atuais e de outros momentos
históricos.
•
Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da
interpretação de suas relações com o passado.
•
Utilizar as tecnologias básicas de redação e informação,
como computadores.
•
Identificar variáveis relevantes e selecionar os
procedimentos necessários para a produção, análise e
interpretação de resultados de processos e experimentos
científicos e tecnológicos.
•
Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.
Física
•
Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender.
•
Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos
biológicos em estudo.
•
•
Formular questões a partir de situações reais e
compreender aquelas já enunciadas.
•
•
Procurar e sistematizar informações relevantes para a
compreensão da situação-problema.
Conhecer diferentes formas de obter informações
(observação, experimento, leitura de texto e imagem,
entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema
biológico em estudo.
Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar
grandezas, quantificar, identificar parâmetros relevantes.
Compreender e utilizar leis e teorias físicas.
•
Construir e investigar situações-problema, identificar a
situação física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma
a outra situação, prever, avaliar, analisar previsões.
•
Formular hipóteses e prever resultados.
•
•
Articular o conhecimento científico e tecnológico numa
perspectiva interdisciplinar.
Expressar dúvidas, ideias e conclusões acerca dos
fenômenos biológicos.
Articular o conhecimento físico com conhecimentos de
outras áreas do saber científico.
Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em
Biologia, elaborando conceitos, identificando regularidades
e diferenças, construindo generalizações.
•
Reconhecer a Física enquanto construção humana,
aspectos de sua história e relações com o contexto
cultural, social, político e econômico.
•
Relacionar os diversos conteúdos conceituais de Biologia
(lógica interna) na compreensão de fenômenos.
•
•
Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas
situações de aprendizado (existencial ou escolar).
Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo,
compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e
sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento
científico.
•
Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para
o entendimento de fatos ou processos biológicos (lógica
externa).
•
Compreender e utilizar a ciência, como elemento
de interpretação e intervenção, e a tecnologia como
conhecimento sistemático de sentido prático.
•
Utilizar elementos e conhecimentos científicos e
tecnológicos para diagnosticar e equacionar questões
sociais e ambientais.
•
Associar conhecimentos e métodos científicos com a
tecnologia do sistema produtivo e dos serviços.
•
•
•
Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia,
percebendo seu papel na vida humana em diferentes
épocas e na capacidade humana de transformar o meio.
Compreender as ciências como construções humanas,
entende como elas se desenvolveram por acumulação,
continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando
o desenvolvimento científico com a transformação da
sociedade.
Entender a relação entre o desenvolvimento de Ciências
Naturais e o desenvolvimento tecnológico e associar as
diferentes tecnologias aos problemas que se propuser e se
Biologia
•
•
•
•
•
•
Dimensionar a capacidade crescente do homem
propiciada pela tecnologia.
•
Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto,
histórico, fruto da conjunção de fatores sociais, políticos,
econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos.
Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras
formas de expressão da cultura humana.
•
Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais
nos conhecimentos do senso comum relacionados a
aspectos biológicos.
Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações
sociais que envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos
relevantes.
História
Reconhecer o ser humano como agente e paciente de
transformações intencionais por ele produzidas no seu
ambiente.
•
• Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de
natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes
linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes
contextos envolvidos em sua produção.
Geografia
•
Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da
seleção, comparação e interpretação, identificando as
singularidades ou generalidades de cada lugar, paisagem
ou território.
•
Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações
entre preservação e degradação da vida no planeta,
tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica e a
mundialização dos fenômenos culturais, econômicos,
tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza, nas
diferentes escalas – local, regional, nacional e global.
•
Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas
do espaço geográfico atual a sua essência, ou seja, os
processos históricos, construídos em diferentes tempos, e
os processos contemporâneos, conjunto de práticas dos
diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças
na organização e no conteúdo do espaço.
•
•
Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos
da Geografia.
Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações
naturais, sociais, econômicas, culturais e políticas no seu
“lugar-mundo”, comparando, analisando e sintetizando
a densidade das relações e transformações que tornam
concreta e vivida a realidade.
•
Sociologia, Antropologia e Política Representação e
comunicação
•
Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos
sobre a realidade: as explicações das Ciências Sociais,
amparadas nos vários paradigmas teóricos, e as do senso
comum.
•
Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades
sociais, a partir das observações e reflexões realizadas.
•
Compreender as transformações no mundo do trabalho
e o novo perfil de qualificação exigida, gerados por
mudanças na ordem econômica.
•
Construir a identidade social e política, de modo a
viabilizar o exercício da cidadania plena, no contexto do
Estado de Direito, atuando para que haja, efetivamente,
uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder
público e o cidadão e também entre os diferentes grupos.
Filosofia
•
Ler textos filosóficos de modo significativo.
•
Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e
registros.
•
Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo
reflexivo.
•
Debater, tomando uma posição, defendendo-a
argumentativamente e mudando de posição face a
argumentos mais consistentes.
•
Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos
e modos discursivos nas Ciências Naturais e Humanas,
nas Artes e em outras produções culturais.
•
Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano
de sua origem específica, quanto em outros planos: o
pessoal-biográfico; o entorno sócio-político, histórico e
cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.
Atividades
A Revolução Francesa (14/07/1789)
1
Faça perguntas para medir a compreensão:
– O que acharam do filme?
– O que mais gostaram?
– E o que não gostaram?
– Quem aparece no filme?
– Qual o personagem favorito? Por quê?
– Como acha que o filme foi feito?
2
Comente o título do filme e convide seus alunos para uma
reflexão a respeito do significado de expressão e da palavra
ridículo. Peça que cada um diga o que acha que a palavra
significa e o que considera ser a coisa mais ridícula. Depois
compare com a definição do dicionário. O subtítulo do filme é
“Ninguém será poupado” Procure lembrar as cenas do filme
para saber se isso é verdade. Quais os personagens caíram
no ridículo e em que situação.
Ridículo
Definição:
1. Digno de riso zombeteiro; merecedor de escárnio.
2. Insignificante; que tem pouco valor.
3
O filme se passa um ano antes da revolução francesa
acontecer e muito do que é mostrado evidencia as causas
deste movimento. Peça que relacionem o que viram no filme
com um texto a respeito.
Contexto Histórico: A França no século XVIII
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça
social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado
pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia
comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento
social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com
poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política
e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia,
pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões
na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha
(prisão política da monarquia) ou condenados à guilhotina.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e
hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que
também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero,
estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques,
marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo
na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado
(trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos,
sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento
de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados
que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria,
portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho.
A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava
uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu
trabalho.
A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão
grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e
arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O
primeiro alvo dos revolucionários foi a Bastilha. A Queda da Bastilha
em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a
prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
O lema dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e
Fraternidade”, pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro
estado francês.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou
a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir
do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luis
XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.
O clero também não saiu impune, pois os bens da Igreja foram
confiscados durante a revolução.
No mês de agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou
todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento
trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos
cidadãos, além de maior participação política para o povo.
http://www.suapesquisa.com/francesa/
Outras fontes; http://www.brasilescola.com/historiag/revolucaofrancesa2.htm
http://www.slideshare.net/michelcg/resumo-sobre-revoluo-francesa
http://www.conteudoglobal.com/cultura/revolucao_francesa/
4
Faça um paralelo entre a situação política mostrada no filme
e alguns fatos da vida atual em nosso país. Distribua jornais
pela turma e peça que selecionem notícias que demonstram
situações semelhantes.
5
Outro tema importante do filme é a linguagem e sua
importância na corte. Para ser bem aceito e sucedido, os
“espirituosos” deviam ter grande fluência verbal. Era preciso
saber dizer frases de efeito, inteligentes e apropriadas,
fazendo construções linguísticas e fazendo jogos de palavras
com rimas e criando aforismos.
A Literatura Portuguesa está repleta de grandes autores
frasistas. Proponha um trabalho em grupo com a pesquisa
sobre os aforismos de autores como Millôr Fernandes, Carlos
Drummond de Andrade, Mário Quintana, Antônio Vieira, Rui
Barbosa. Peça que leiam e interpretem os pensamentos. Cada
grupo apresentará suas conclusões à turma e os aforismos
poderão ser organizados por categorias e impressos em um
livro que será impresso e distribuído para a turma.
Aforismos:
Aforismo (do grego aphorismos “definição”, a partir de
aphorizein “delimitar, separar”, de apó- “afastado, separado”
ou “proveniente, derivado de” + horos, “fronteira, limite” e
horizein “limitar”, através do latim aphorismus[1]) é uma
sentença concisa, que geralmente encerra um preceito moral.
Millôr Fernandes:
As pessoas que falam muito mentem sempre, porque acabam
esgotando seu estoque de verdades.
Como são admiráveis as pessoas que nós não conhecemos
bem.
Viver é desenhar sem borracha.
Esnobar é exigir café fervendo e deixar esfriar.
Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando
você manda em mim.
Não devemos resistir às tentações: elas podem não voltar.
Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende
que ela não dura muito.
Chato... Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós
temos nele.
O dinheiro não dá felicidade. Mas paga tudo o que ela gasta.
Certas coisas só são amargas se a gente as engole.
O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de
saúde.
Quem mata o tempo não é assassino, mas sim um suicida.
Sim, do mundo nada se leva. Mas é formidável ter uma porção
de coisas a que dizer adeus.
Quando todo mundo quer saber é porque ninguém tem nada
com isso.
Carlos Drummond de Andrade:
O que seria do pobre vaga-lume, sem a escura noite?
O amor dinamita a ponte e manda o amante passar.
Seria cômico, se não fosse trágico
Há quem tenha saudades da crítica literária, substituída pela
crítica universitária.
Não há felicidade que resista à continuação de tempos felizes.
Somos humildes na esperança de um dia sermos poderosos.
A inteligência superior vive em débito com os admiradores,
que lhe exigem tudo.
O otimismo é um cheque em branco a ser preenchido pelo
pessimista.
O sofrimento é repartido ao longo da vida e separado por
blocos de esquecimento.
A tradição é cultuada pelos que não sabem renová-la.
A vida é breve, a velhice é longa.
O verso é uma vitória sobre os limites da linguagem.
É bom ler e é ótimo ter lido.
O sonho é o pensamento em férias.
Mário Quintana:
Há duas espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e...
os amigos, que são os nossos chatos prediletos.
O tempo não para! Só a saudade é que faz as coisas pararem
no tempo...
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do
jardim para que elas venham até você.
A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse
preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.
Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem
devagarinho.
A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as
perguntas estejam certas.
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver...
simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!
Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que
eu deixei de cometer.
O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente.
O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com
isso.
Antônio Vieira:
O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que
guia, um morto que vive.
Três mais há neste mundo pelos quais anelam, pelos quais morrem
e pelos quais matam os homens: mais fazenda; mais honra; mais
vida.
A nossa alma rende-se muito mais pelos olhos, do que pelos
ouvidos.
Pouco fez, ou baixamente avalia as suas ações, quem cuida que
lhas podiam pagar os homens.
Amor e ódio são os dois mais poderosos afetos da vontade humana.
A admiração é filha da ignorância, porque ninguém se admira senão
das coisas que ignora, principalmente se são grandes; e mãe da
ciência, porque admirados os homens das coisas que ignoram,
inquirem e investigam as causas delas até as alcançar, e isto é o
que se chama ciência.
Muitos cuidam da reputação, mas não da consciência.
A boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte tem valor.
O maior pensar da criatura humana é comer; desde que o homem
nasce até que morre anda a procurar o pão para a boca.
Quem quer mais que lhe convém, perde o que quer e o que tem.
Quem tem seis asas e voa só com duas, sempre voa e canta. Quem
tem duas asas e quer voar com seis, cansará logo e chorará.
A ausência é o remédio do amor.
Não há alegria neste mundo tão privilegiada, que não pague pensão
à tristeza.
Há homens que são como as velas; sacrificam-se, queimando-se
para dar luz aos outros.
Mais afronta a mesura de um adulador, que uma bofetada de um
inimigo.
Há pessoas semelhantes à vela que se consomem para alumiar o
caminho alheio.
O bem ou é presente, ou passado, ou futuro: se é presente, causa
gosto; se é passado, causa saudade; se é futuro, causa desejo.
Rui Barbosa:
No culto dos grandes homens não pode entrar a adulação.
A eleição indireta tem por base o pressuposto de que o povo é
incapaz de escolher acertadamente os deputados.
Quanto maior o bem , maior o mal que da sua inversão procede.
Sem o senso moral, a audácia é a alavanca das grandes aventuras.
Criaturas que nasceram para ser devoradas, não aprendem a
deixar-se devorar.
A espada não é a ordem, mas a opressão; não é a tranquilidade,
mas o terror, não é a disciplina, mas a anarquia não é a moralidade,
mas a corrupção, não é a economia mas a bancarrota.
Os que ousam ser leais à sua fé, são cobertos até de ridículo.
Um povo cuja fé se petrificou, é um povo cuja liberdade se perdeu.
O escritor curto em ideias e fatos será, naturalmente, um autor
de ideias curtas, assim como de um sujeito de escasso miolo na
cachola, de uma cabeça de coco velado, não se poderá esperar
senão breves análises e chochas tolices.
Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter
lutado !
Amigos e inimigos estão em posições trocadas. Uns nos querem
mal, fazem-nos bem. Outros almejam o bem e nos fazem mal.
A verdadeira igualdade consiste em aquinhoar desigualmente seres
desiguais.
De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os
poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da
virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aforismo
http://www.frasesfamosas.com.br
http://pensador.uol.com.br
6
Na primeira cena, um homem morre vítima de um jato de urina.
Pergunte o que acharam disto, se ficaram chocados.
Qual a importância da cena no contexto da obra? Em que momento
descobriram o seu significado?
7
Nas terras de Ponceludon as pessoas padeciam de uma doença
chamada Febre do Pântano. Pergunte se conseguiram identificar
esta doença e peçam que pesquisem a respeito de sua existência,
nos dias atuais.
Ponceludon queria drenar as águas paradas para erradicar a
doença. Ele estava certo? O menino morreu negando ter bebido as
águas, o que isto significa?
Malária
Malária é uma doença infecciosa febril aguda, cujos agentes
etiológicos são protozoários transmitidos por vetores. Revestese de importância epidemiológica, atualmente, pela sua elevada
incidência na região amazônica e potencial gravidade clínica.
Causa consideráveis perdas sociais e econômicas na população
sob risco, principalmente aquela que vive em condições precárias
de habitação e saneamento.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, hoje em dia,
a malária é de longe a doença tropical e parasitária que mais
causa problemas sociais e econômicos no mundo e só é superada
em número de mortes pela AIDS. Também conhecida como
paludismo, a malária é considerada problema de saúde pública
em mais de 90 países, onde cerca de 2,4 bilhões de pessoas
(40% da população mundial) convivem com o risco de contágio.
Anualmente, sobretudo no continente africano, entre 500 e 300
milhões são infectados, dos quais cerca de um milhão morrem
em consequência da doença. No Brasil, principalmente na região
amazônica a malária registra por volta de 500 mil casos por ano
- no entanto, aqui a letalidade da moléstia é baixa e não chega a
0,1% do número total de enfermos.
A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium e
cada uma de suas espécies determina aspectos clínicos diferentes
para a enfermidade. No caso brasileiro, destacam-se três espécies
do parasita: o P. falciparum, o P. vivax e o P. malarie. O protozoário
é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente por mosquitos
do gênero Anopheles ou, mais raramente, por outro tipo de meio
que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato
com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas
(consumidores de drogas), transfusão de sangue ou até mesmo
de mãe para feto, na gravidez. Apesar da malária poder infectar
animais como aves e répteis, o tipo humano não ocorre em outras
espécies (mesmo ainda sem comprovação, há a suspeita de
que certos tipos de malária possam ser transmitidos, sempre via
mosquito, de macacos para humanos).
Em comum, todas as espécies de Plasmodium atacam células
do fígado e glóbulos vermelhos (hemácias), que são destruídos
ao serem utilizados para reprodução do protozoário. Quando o
mosquito pica o homem, introduz em sua corrente sanguínea, por
meio de sua saliva, uma forma ativa do Plasmodium, denominada
esporozoíta e que faz parte de uma de suas fases evolutivas.
Uma vez no sangue, os esporozoítas rumam para o fígado, onde
penetram as células hepáticas para se multiplicarem, dando
origem a outra fase evolutiva chamada merozoíta. Uma parte
dos merozoítas permanece no fígado e continua a se reproduzir
em suas células, a outra cai novamente na corrente sanguínea
e adentra as hemácias para seguir com o processo reprodutivo.
As hemácias parasitadas também são destruídas e originam
ora outros merozoítas, ora gametócitos, células precursoras dos
gametas do parasita e que são tanto femininas quanto masculinas.
O mosquito Anopheles torna-se vetor da malária a partir do
momento que ingere gametócitos (femininos e masculinos) de um
indivíduo infectado. Dentro do mosquito, os gametócitos tornamse gametas e fecundam-se, originando o zigoto, que atravessa a
parede do estômago do inseto e transforma-se em oocisto, tipo de
célula-ovo. Após algum tempo, o oocisto se rompe e libera novos
esporozoítos, que migram para as glândulas salivares do mosquito
estando assim prontos para infectar um novo indivíduo.
Pablo Ferreira
Os seres humanos são infectados pela malária há 50.000 anos. O
baixo número anterior de casos em humanos, se em comparação
com os elevados índices em outros animais, implicava que os
mosquitos que se alimentam dos outros animais fossem muito
mais frequentes que o Anopheles, que tem predileção pelos
humanos. Só com o início da agricultura, há 10.000 anos (em
algumas regiões, mas noutras só há 5.000 anos) e com o crescimento
populacional e destruição dos ambientes naturais desses outros animais
e seus mosquitos, é que as populações de Anopheles explodiram em
número, iniciando-se a verdadeira epidemia de malária que existe hoje.
A malária foi uma das doenças que mais atingiram o Império romano e a
sua base populacional e econômica, levando à sua queda.
A malária foi uma das principais razões da lenta penetração dos
portugueses e outros europeus no interior da África na da época colonial.
Mesmo no caso dos portugueses, que devido à sua maior propensão
para casar com nativas, rapidamente desenvolveram descendência
parcialmente resistente, as colônias de Angola e Moçambique
continuaram por muitos anos a situar-se na costa, mais fresca e salubre.
Na América do Sul, os nativos (índios) dos Andes e outros tinham desde
tempos imemoriais usado a casca da árvore da Cinchona para tratar a
malária, assim como os Chineses já usavam a planta artemísia (uma
“nova” droga antimalárica revolucionária “descoberta” só recentemente).
Em 1640 o espanhol Huan del Vego usou a tintura da casca da cinchona
para tratar com sucesso a malária. No entanto, só em 1820 os franceses
Pierre Pelletier e Joseph Caventou extraíram com sucesso a quinina, o
princípio ativo antimalárico, da tintura.
Foi o italiano Giovanni Maria Lancisi que, em 1717, notando que eram os
habitantes dos pântanos os que mais sofriam da doença, renomeou o
paludismo de malária, significando maus ares.
Só com o desenvolvimento da quinina (hoje a resistência do parasita é
quase universal devido ao mau uso), o primeiro fármaco antimalárico,
puderam os europeus sobreviver em grande número no interior africano,
dando finalmente origem, no fim do século XIX, à corrida pelas colônias
africanas e partição do continente entre Portugal, Reino Unido, França,
Alemanha, Bélgica, Itália e Espanha.
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=191&sid=6
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_
area=1526
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%A1ria
saborosos”, afirma.
A principal diferença em relação ao que se come na Terra, explica, é a
maneira de preparo deles --uma porção de ovo mexido desidratado, por
exemplo, precisa de água para se tornar comestível. Todos os alimentos
são colocados em embalagens individuais e armazenados na caixa de
mantimentos de cada astronauta
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14409.shtml
8
Nas primeiras cenas o elemento religião está sempre presente.
O menino pergunta se o problema das febres será resolvido com
missas e pede para o Rei benzer sua medalha. Ao partir para a
Corte, Ponceludon recebe a benção do um padre que tem que
lembrá-lo de se ajoelhar e tirar o chapéu. Pergunte o que acham
da forma como a Igreja é mostrada no filme e peça que pesquisem
como eram as relações de poder entre os religiosos e o Rei no sec.
XVIII.
A Revolução Francesa e a Religião Católica
A Revolução Francesa marcou para Igreja Católica um dos
períodos mais difíceis de sua história. Isto porque a Revolução
não só propagou os ideais iluministas que incluíam um sentimento
anticlerical e antirreligioso, como também exerceu na prática esses
ideais, muitas vezes de forma violenta.
A França sempre teve uma posição de destaque na cristandade,
desde os séculos medievais, da conversão dos francos ao
catolicismo até a época em que a cidade francesa de Avignon
abrigou a sede do papado. Foi também a França um dos maiores
pontos de conflito entre católicos e protestantes. Tais fatos levaram
a França a ser considerada por muitos papas como a “filha predileta
da Igreja”. Às vésperas da Revolução, o país mostrava um quadro
onde o catolicismo vivia o seu auge: a população participava dos
ritos religiosos e o clero paroquial cuidava da vida religiosa da
sociedade. Exercia grande influencia na vida política, pois o poder
absoluto do rei era garantido pelo direito divino, e o próprio clero
possuía status de Estado. A religião católica influenciava também o
tempo, com o calendário gregoriano que possuía festas e feriados
cristãos. Por fim, era papel do clero presidir as atividades civis
como os casamentos e os registros de nascimento e óbito. Era esse
quadro que a revolução viria a mudar radicalmente.
A Revolução Francesa, em sua tentativa de acabar com as
estruturas feudais ainda vigentes, colocou a Igreja Católica em
uma difícil situação. Desde os primeiros passos da Assembleia
Constituinte até a Constituição Civil do Clero, foram tomadas
medidas capazes de levantar suspeitas de que a revolução era
hostil ao clero. Uma das primeiras medidas dos revolucionários foi
a supressão do dizimo e o confisco dos bens do clero, para saldar
o déficit nacional. Essas medidas, a principio, não causaram um
conflito direto entre a Igreja e a Revolução.
O conflito só viria com a Constituição Civil do Clero e o juramento
dos padres. Tal medida dividiu o clero francês: o clero
constitucional, fiel à constituição, e o clero refratário, fiel ao
papa. Este repudiava cada medida dos revolucionários, pois,
além de perder o controle sobre o clero francês também
perdeu suas possessões territoriais francesas na cidade de
Avignon.
É possível afirmar que a Constituição Civil do Clero foi o
divisor de águas nas relações entre a Religião Católica
e o Estado revolucionário francês. Foi o juramento dos
padres que estimulou a contrarrevolução na Vendéia e a
guerrilha camponesa dos Chouans – a Chouannerie, da qual
participaram o clero refratário e a aristocracia. Foi também
a questão do juramento que desencadeou um movimento
violento de ataques aos padres e aos templos. Além disso,
subordinava o clero ao Estado rompendo os seus vínculos
com o papa.
A Igreja ainda viria a perder suas áreas de influência na vida
política e social. O rei Luís XVI, antes de ser decapitado, é
obrigado a renunciar o seu “poder divino”, tornando-se um
cidadão como outro qualquer. O clero deixa de presidir as
atividades da vida civil como o casamento e os registros de
certidões de nascimento e de óbito. É importante ressaltar
que na tentativa de enterrar de vez a influência católica, o
governo aboliu o calendário gregoriano acabando com os
dias da semana, e consequentemente, eliminando as festas
e feriados religiosos, inclusive o domingo, conhecido como
“Dia do Senhor”. Para substituí-lo criou um novo calendário,
conhecido como Calendário Republicano Francês, que
marcaria o inicio da nova era da Republica Francesa dando
uma nova nomenclatura aos meses e semanas de acordo
com as estações do ano.
O período do Terror marca o inicio do movimento violento
que se deu contra a Igreja Católica. Igrejas são apedrejadas,
padres são forçados a abdicar, imagens religiosas são
destruídas e o culto religioso passa a ser proibido. Podemos
ainda citar as tentativas de substituir o culto religioso por um
culto revolucionário, como o culto à razão e ao Ser Supremo.
Esses cultos exaltavam a vitória da razão e da consciência
sobre a dominação da Igreja. Sobre o culto ao Ser Supremo,
Robespierre aparece como pontífice da religião do Estado na
tentativa promover a união entre o sentimento revolucionário e
o sentimento religioso.
Passado o período violento do Terror, com a queda de
Robespierre, seguiu-se uma fase confusa para a religião. Os
homens que o derrubaram eram anticlericais que participaram
dessas perseguições. Contudo, a política da Convenção
Termidoriana seguia a lógica do retorno da liberdade que
o período do Terror havia negligenciado. A essa lógica de
liberdade estava ligada à questão da liberdade de culto. No
período que vai de 1795 a 1799, as Assembleias do Diretório
agiam ora permitindo o retorno ao culto, ora regressando a
uma política de perseguição.
Esse quadro só seria resolvido com Napoleão Bonaparte. No
período do Consulado, Napoleão e o Papa Pio VI assinam
uma Concordata que redefine as relações entre a Igreja
e o Estado. Por essa Concordata a Igreja Católica era
reconhecida na sua unidade e estatuto, a liberdade de culto
era garantida e o catolicismo era aceito como a religião da
maioria dos franceses. Contudo a Igreja ficava subordinada
ao Estado, uma vez que a nomeação de bispos era feita pelo
Consulado. Os territórios da Igreja, como Avignon, e seus
bens também não são restituídos.
O ultimo pilar do movimento de ataque a religião católica, o
Calendário Republicano, foi extinto por Napoleão no Império,
em 1805.
12/11/2009 - 08:31 | André Filgueiras, Daniel Tomazine, e
Ingrid Casazza
Em agosto de 1790, foi votada a Constituição Civil do Clero,
separando Igreja e Estado e transformando os clérigos
em assalariados do governo, a quem deviam obediência.
Determinava também que os bispos e padres de paróquia
seriam eleitos por todos os eleitores, independentemente
de filiação religiosa. O papa opôs-se a isso. Os clérigos
deveriam jurar a nova Constituição. Os que o fizeram ficaram
conhecidos como juramentados; os que se recusaram
passaram a ser chamados de refratários e engrossaram o
campo da contrarrevolução.
Em 19 de abril de 1791, o Estado nacionaliza e passa a
administrar todos os bens da Igreja Católica, sendo aprovada
em julho a Constituição Civil do Clero, por intermédio da qual
os padres católicos passam a ser funcionários públicos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_
Francesa
http://www.historia.uff.br
9
A condessa de Balyac se prepara para o enterro do marido
com uma nuvem de pó de arroz. Mais tarde, Bellegarg diz à
Ponceludon que muito branco, amarela os dentes e um pouco
de rouge, realça a cor. Este é o começo de uma moda que
permanece até hoje, a maquiagem. Proponha uma pesquisa
entre este hábito na época em que o filme se passa e os dias
de hoje, com uma análise das diferenças e semelhanças.
Foi no séc. XVIII que a
França conseguiu marcar
a moda a nível mundial.
Propagou-se a moda das
perucas com cachos, o pó de
arroz e brilhos e a produção
de perfumes.
A corte francesa vivia
luxuosamente, mas o
uso dos cosméticos de
tratamento não era correcto,
ou seja, as mulheres não
os usavam para tratar ou
embelezar, elas usavam-nos
apenas para adornar o corpo e para o enfeitar, com a função
de atrair os homens. Nesta época a higiene corporal não era um hábito da
população, nem das mulheres nem dos homens, e por esta
razão usavam perfumes em grandes quantidades. O perfume
tinha como principais funções a eliminação de odores
desagradáveis, servia de desinfectante e de purificador.
Embora não tomassem banho, as mulheres não deixavam
de se cuidar, utilizavam toalhinhas de linho embebidas em
perfume, massajavam a cara e especialmente as axilas,
onde o aroma agradável do perfume eliminaria o mau cheiro.
A beleza seguia um determinado modelo, e as mulheres
entregavam-se a grandes cuidados com a aparência de modo
a que se enquadrasse com os padrões pretendidos pelos
homens.
http://historiadaestetica.com.sapo.pt/extdocs/seculo_XVIII.htm
A maquiagem é um adereço indispensável para muitas
mulheres, muito utilizada para toda ocasião, como festas,
cerimônias e também para tra balhar. Muitos cosméticos, além
da função estética, possuem outras funções, como proteger,
hidratar e até mesmo nutrir a pele, pois muitas têm em suas
composições minerais vitaminas, hidratantes e filtro solar.
Essa popularidade não é de hoje, vem do Egito Antigo, época
dos faraós, quando a maquiagem era utilizada principalmente
por estética. Os olhos maquiados eram muito valorizados, pois
dessa forma, não se olhava direto para o deus sol. Cleópatra,
símbolo de beleza da época, lançou moda com seus banhos
de leite e tratamentos com argila. A pele branca era o ideal
de toda mulher, então ela utilizava uma tintura azul no colo e
rosto, dando aspecto translúcido.
A necessidade da beleza fez com que os gregos e romanos
também fizessem o uso de artifícios para se sentirem mais
belos. Com a queda do Império Romano a maquiagem perdeu
sua força, pois era relacionada com o seu comportamento.
No século XVIII foi até mesmo associada à bruxaria, numa
tentativa de acabar com o costume na Inglaterra. Chegou a
ser também relacionada a prostitutas e atrizes.
No século XX surge o batom, virando febre entre as mulheres
nos anos 30. As mulheres começaram a sair para trabalhar
e ficar mais independentes, desenvolvendo o gosto pela
maquiagem. A moda agora era ditada pelas grandes atrizes
de cinema, como Marylin Monroe.
Os produtos utilizados pelos povos antigos atravessaram os
tempos dando origem aos nossos cosméticos de hoje, como o
rímel, delineador, blush, batom, etc.
A moda permanece até hoje e a indústria da maquiagem
cresce cada vez mais e com ela, as pesquisas, fazendo com
que novos produtos cheguem ao mercado mais rapidamente.
As mulheres hoje não dispensam mais o uso da maquiagem,
seja uma básica, seja produção mais elaborada, todas utilizam
pelo menos um item de maquiagem.Gastam seu tempo e se
dinheiro com esse item que já não é mais apenas estético, já
se tornou um cuidado básico pessoal.
Mas esse não é mais um privilégio feminino, homens estão
aderindo cada vez mais. A maioria opta por produtos básicos
para disfarçar imperfeições ou tirar o brilho do rosto, como
corretivos e pós. Na Europa já existe indústrias cosméticas
específicas para homens, é um mercado que tende a crescer.
É um sinal que a maquiagem, que é um item tão importante
para mulheres de todas as idades, está prestes a dominar o
mundo masculino também.
http://www.ancorador.com.br/moda/historia-maquiagem
Imagem encontrada em: http://www.descolados.org/saiasmasculinas
10
C. Em muitos casos o portador do vírus pode não
desenvolver a doença.
Depois do assalto, o Marquês de Bellegard, que é
médico, trata de Ponceludon e depois pergunta a quem
tem a honra de sangrar. Em seguida, examina e prova
o sangue dizendo: “O bom médico prova o sangue
como os bons cozinheiros provam o vinho”. Comente a
respeito dos tratamentos a base da sangria e compare
com os exames de sangue a atual. Embora o método
seja absurdo, os cientistas estavam corretos porque é no
sangue que as doenças se evidenciam.
AIDS
Em seguida, proponha uma pesquisa a respeito dos
tratamentos de doenças transmissíveis pelo sangue e do
sangue naquela época e atualmente.
Hematologia/Sangue
Doenças transmissíveis pelo sangue
Hepatites e Sífilis.
Tomando alguns cuidados muito simples podemos estar
bem protegidos contra essas doenças:
• Use sempre camisinha nas relações sexuais (sexo
vaginal, oral ou anal).
• Utilize somente agulhas e seringas descartáveis.
• Receba transfusão somente de sangue
comprovadamente testado.
Hepatite B e C
São doenças causadas por vírus que contaminam o
fígado, provocando uma inflamação crônica ou aguda.
Aparecem com frequência na região amazônica e os
principais sintomas são dores abdominais, febre (37ºC a
39ºC), icterícia (olhos e pele amarelados) e urina escura.
O período de incubação varia entre 50 e 180 dias para a
Hepatite B e, em média, de70 a 90 dias para a Hepatite
Transmitida pelo vírus HIV, que ataca as células de
defesa do organismo. Os portadores deste vírus ficam
mais expostos a inúmeras doenças infecciosas que,
em muitos casos, levam à morte. A AIDS não se
manifesta logo após a entrada do vírus no organismo.
Os sintomas podem levar de 3 a 10 anos para aparecer
e os principais são: emagrecimento excessivo, queda de
cabelo, diarreias frequentes e infecções de repetição,
principalmente as respiratórias.
Sífilis
É uma doença infecciosa, causada pela bactéria
Treponema Paladium. O período de incubação
(tempo que a bactéria leva para aparecer) é de 2 a 3
semanas após o contágio. A primeira fase da sífilis é
caracterizada pelo surgimento de feridas nos órgãos
genitais (do homem ou da mulher). Essas feridas não
doem e desaparecem mesmo sem tratamento. Sem
tratamento, cerca de 6 meses depois, inicia-se a segunda
fase da doença: manchas avermelhadas pelo corpo,
principalmente na palma das mãos e nas plantas dos
pés. Continuando sem tratamento, surge a terceira
fase, causando problemas no cérebro, coração e ossos.
Nesses casos, a sífilis pode causar a morte.
Malária
É uma doença causada principalmente por parasitas
do gênero Plasmodium das espécies P. Vivax e P.
Falciparum, transmitidos pela picada do mosquito
Anopheles, que costuma estar presente em áreas de
desmatamento recente.
O período de incubação da malária varia de 8 a 12 dias
ou de 12 a 16 dias (P. Vivax). Os principais sintomas
da malária são febre, calafrios e dor de cabeça, que
acontecem quase sempre juntos. A febre e os calafrios
aparecem normalmente no mesmo horário e em dias
seguidos.
Doença de Chagas
É uma doença causada pelo parasita Trypanossama
Cruzi, transmitido pelo inseto conhecido como Barbeiro
ou Chupança, encontrado na mata, em casas de barro e
de madeira.
Caracteriza-se por ser uma deformação das hemácias,
que ficam com a forma de foice. Ao se deformarem, as
células do sangue – que em condições normais são bem
maleáveis – ficam enrijecidas e passam a entupir vasos,
provocando a necrose dos tecidos.
Talassemia
A Doença de Chagas atinge o coração e órgãos do
aparelho digestivo, comprometendo o funcionamento
destes órgãos.
Talassemia é outra doença hereditária provocada por
deficiência nas hemácias. É predominante em pessoas
provenientes de países da região do Mediterrâneo. As
pessoas talassêmicas têm a hemácia pequena e em
forma de alvo. Por isso, concentram pouca quantidade
de hemoglobina, o que causa problemas funcionais ao
organismo.
HTLV (I e II)
Hemofilia
É um vírus que ataca células de defesa do organismo. O
HTLV, quando adquirido pode permanecer no organismo
por um longo período sem causar nenhum sintoma de
doença. Esse período pode ser de até 20 anos.
Hemofilia é um distúrbio hereditário dos fatores da
coagulação do sangue, fazendo com que o sangue do
hemofílico não coagule tão rápido quanto deveria. As
dificuldades na coagulação são por conta da ausência
hereditária de determinados fatores sanguíneos,
indispensáveis à produção da enzima tromboquinase,
que é fundamental ao processo de coagulação.As
hemofilias podem se apresentar de forma leve, moderada
ou grave.
Muitas vezes a pessoa portadora do parasita não
apresenta nenhum sintoma da doença por vários anos.
As doenças que podem se manifestar pela presença do
HTLV I e II são doenças hematológicas (do sangue) e
neurológicas (que atingem o sistema nervoso).
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.
php?conteudo=199
Doenças do Sangue
Leucemia
A leucemia aguda é o tipo de câncer mais frequente na
infância. De cada 100 crianças com câncer, 30 a 35 são
casos de leucemia – câncer do sangue. A doença se
manifesta na medula óssea (tutano do osso).
Anemia Falciforme
É a doença hereditária (passa dos pais para filhos) mais
comum em todo o mundo. Altera as células vermelhas
do sangue, atingindo principalmente afros-descendentes.
http://www.hemoam.org.br/?secao=sangue_doencas
11
Ponceludon e o Marquês de Bellegard se tornam amigos.
Ao saber dos planos de Ponceludon de ser ajudado pelo
Rei o Marques diz que o diz que o difícil não é ser recebido,
é ser escutado. E ele estava certo. O primeiro ministro que
o recebe diz que o Rei certamente iria gostar do projeto e
executá-lo, mas ele nem pensa em mostrá-lo porque a França
não pode custear projetos assim tão caros sob pena de falir.
Confessa ter escondido do Rei o os planos de construção do
Túnel da Mancha. Comente que esse projeto foi executados
e proponha uma pesquisa para saber quanto tempo depois
desta data o Canal da Mancha foi inaugurado e como foi a
realização da obra.
na verdade foram os mais fáceis de superar. Claro que não
devemos subestimá-los, mas os problemas de financiamento,
logística, ambiente e de política para levar a cabo um projeto
gigantesco como esse foram entraves complicadíssimos”, diz
o engenheiro John Neerhout Jr., diretor executivo do projeto
para a empresa encarregada da concessão do túnel.
O feito é ainda maior se considerarmos que havia mais de
200 anos que se tentava viabilizar essa ideia. No início do
século 19, o projeto de um túnel entusiasmou Napoleão, o
imperador francês na época, mas os ingleses, temendo que
a passagem facilitasse uma invasão da Grã-Bretanha, não
deixaram a coisa ir adiante. Aliás, esse medo dos militares
ingleses foi o maior obstáculo à construção do túnel até o fim
da Segunda Guerra Mundial (1939-45). Em 1984, finalmente,
os dois países assinaram um tratado autorizando a obra
e, em 1987, ela teve início. Quatro anos depois, um tempo
recorde, operários franceses e ingleses se encontraram
nas profundezas do subsolo e abriram um champanhe para
comemorar o feito. Os túneis, que foram sendo cavados
de um lado e de outro do canal, estavam apenas poucos
centímetros desalinhados. Um verdadeiro prodígio de
precisão.
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-foiconstruido-o-tunel-sob-o-canal-da-mancha
12
Como foi construído o túnel sob o canal da Mancha?
Ele foi construído abaixo do leito do mar, no subsolo, e não
dentro d’água, como muita gente pensa. Inaugurado em
maio de 1994, o túnel do canal da Mancha liga a França e a
Inglaterra e tem 51 quilômetros de extensão. Após consumir
seis bilhões de dólares, ele se tornou a obra mais cara do
mundo paga inteiramente com dinheiro privado. Tão ou
mais difícil que escavar o túnel foi levantar esse dinheiro
todo e coordenar um consórcio de dezenas de empreiteiras,
bancos, investidores e acionistas - e tudo isso lidando com
a cultura e as leis de dois países diferentes. “Embora os
desafios de engenharia tenham sido os mais alardeados,
Bellegarg continua aconselhando Ponceludon a desistir e
quando ele insiste diz que os nobres da província são iguais
que a palavra corte os embriaga. A palavra corte realmente é
muito utilizada até hoje, com muitos outros sentidos além da
sede da monarquia. Proponha uma pesquisa das expressões
e os derivados desta palavras com uma descrição dos
significados de cada uma.
corte |ô|
s. f.
1. Paço, residência de um soberano.
2. Gente que rodeia habitualmente o soberano.
3. Cidade em que este reside.
4. Galanteio.
http://www.priberam.pt/dlpo/Default.aspx
13
Desde o primeiro encontro com o Abade, Ponceludon
percebeu que deveria travar um duelo de frases e respostas
rápidas com ele. Para tanto, seria necessário ter rapidez
na interpretação e na reação. O filme é cheio de frases
alegóricas. Proponha um desafio em sua turma. Eles
receberão algumas frases do filme e deverão interpretálas, podendo consultar o dicionário. Aquele que conseguir
decifrar o maior número de frases será considerado o mais
“espirituoso da turma”. Outra possibilidade seria entregar
uma frase para cada um interpretar e a turma decide se a
interpretação dada está correta.
Frases do Filme para interpretação:
Pode-se nascer em um estábulo sem ser um cavalo.
Não julguem e não serão julgados.
Além dos mosquitos, os camponeses também alimentam
aristocratas.
A retidão e o talento raramente estão reunidos.
O talento oportuno não é nada pontual.
Instrução e franqueza se celebram.
Eletricidade e espírito não são mais que a mesma coisa.
A engenhosidade abre as portas.
O engano não vos será permitido.
Uma árvore podre não dá bons frutos.
O abade é uma serpente. Se está calado, espreita-os, se fala,
é tarde demais.
Mais palha, menos látego.
Entre dois corações, o caminho mais curto, não é uma reta.
Perguntar pela esposa ao marido, é perguntar pela moda
passada.
Deitar com o marido é desejo de grávida.
A boa sociedade está em toda parte. E a má é excelente!
A astúcia só serve para aborrecer-se quem não a tem.
Um homem de espírito que se cala não é que pense menos.
A planície é que faz com que se destaque a montanha.
A astúcia é como o dinheiro, quanto menos se tem mais se
aprecia.
O talento é o contrário do dinheiro. Quanto menos se tem
mais satisfeito se está.
O perfeito não muda nunca.
A arte consiste em brilhar, sem sair do lugar.
14
Voltaire é citado três vezes no filme. Quando Bellegarg
prepara Ponceludon para enfrentar a Corte declara que
Voltaire é apreciado e o outro diz que é sua leitura favorita.
Mais tarde, ao ser humilhado no jantar da condessa, o nobre
arrisca uma frase que é o oposto do pensamento de Voltaire
e cai no ridículo. Finalmente quando cai no chão durante o
baile, o herói diz que o Voltaire que eles tanto apreciam tem
um sentimentalismo ridículo em relação ao sofrimento alheio.
Aproveitando estas referências, proponha uma pesquisa a
respeito deste personagem que era admirado pelos nobres
e ao mesmo tempo influenciou fortemente os revolucionários
franceses.
François Marie Arouet,
mais conhecido como
Voltaire (Paris, 21 de
novembro de 1694 —
Paris, 30 de maio de
1778), foi um escritor,
ensaísta, deísta e filósofo
iluminista francês.
Conhecido pela
sua perspicácia e
espirituosidade na
defesa das liberdades
civis, inclusive liberdade
religiosa e livre comércio.
É uma dentre muitas figuras do Iluminismo cujas obras
e ideias influenciaram pensadores importantes tanto da
Revolução Francesa quanto da Americana. Escritor prolífico,
Voltaire produziu cerca de 70 obras em quase todas as formas
literárias, assinando peças de teatro, poemas, romances,
ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas
e mais de 2 mil livros e panfletos. Foi um defensor aberto da
reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas
punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele
frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica
e as instituições francesas do seu tempo. Voltaire é o patriarca
de Ferney. Ficou conhecido por dirigir duas críticas aos reis
absolutistas e aos privilégios do clero e da nobreza. Por dizer
o que pensava, foi preso duas vezes e, para escapar a uma
nova prisão, refugiou-se na Inglaterra. Durante os três anos
em que permaneceu naquele país, conheceu e passou a
admirar as ideias políticas de John Locke.
Voltaire foi um pensador que se opôs à intolerância religiosa
e à intolerância de opinião existentes na Europa no período
em que viveu. Suas ideias revolucionárias acabaram por fazer
com que fosse exilado de seu país de origem, a França.
O conjunto de ideias de Voltaire constitui uma tendência de
pensamento conhecida como Liberalismo, onde o indivíduo
é capaz de elaborar as suas próprias leis, em que a vontade
da maioria prevalece (não deve ser confundido com o
sistema elaborado por Adam Smith, chamado de Liberalismo
Econômico).
Por fim, destaca-se que Voltaire, em sua vida, também foi
“conselheiro” de alguns reis, como é o caso de Frederico II, o
grande, da Prússia, um déspota esclarecido.
Voltaire foi um teórico sistemático, mas um propagandista
e polemista, que atacou com veemência alguns abusos
praticados pelo Antigo Regime. Tinha a visão de que não
importava o tamanho de um monarca, deveria, antes de punir
um servo, passar por todos os processos legais, e só então
executar a pena, se assim consentido por lei. Se um príncipe
simplesmente punisse e regesse de acordo com o seu bemestar, seria apenas mais um “salteador de estrada ao qual se
chama de ‘Sua Majestade’”.
As ideias presentes nos escritos de Voltaire estruturam uma
teoria coerente, mas por vezes contraditória, que em muitos
aspectos expressa a perspectiva do Iluminismo.
Defendia a submissão ao domínio da lei, baseava-se em
sua convicção de que o poder devia ser exercido de maneira
liberal e racional, sem levar em conta as tradições.
Por ter convivido com a liberdade inglesa, não acreditava que
um governo e um Estado liberais, tolerantes fossem utópicos.
Não era um democrata, e acreditava que as pessoas comuns
estavam curvadas ao fanatismo e à superstição. Para ele, a
sociedade deveria ser reformada mediante o progresso da
razão e o incentivo à ciência e tecnologia. Assim, Voltaire
transformou-se num perseguidor ácido dos dogmas,
sobretudo os da Igreja Católica, que afirmava contradizer a
ciência, no entanto, muitos dos cientistas de seu tempo eram
padres jesuítas.
Voltaire introduziu várias reformas na França, como a
liberdade de imprensa, tolerância religiosa, tributação
proporcional e redução dos privilégios da nobreza e do clero.
Mas também foi precursor da Revolução Francesa, ela que
instaurou a intolerância, a censura e o aumento dos impostos
para financiar as guerras, tanto coloniais, quanto napoleônicas
(Europa). Se, em uma obra tão diversificada, Voltaire dava
preferência a sua produção épica e trágica, foi, entretanto nos
contos e nas cartas que se impôs. Como filósofo, foi o porta
voz dos iluministas. Não seria exagero dizer que Voltaire foi o
homem mais influente do século XVIII. Seus livros foram lidos
por toda a Europa e vários monarcas pediam seus conselhos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Voltaire
Sintáticos
15
• O sentido imediato pelo sentido largo. Inclui o caso da
locução pela frase não entendida como locução.
Os nobres franceses desprezavam os trocadilhos. No entanto,
este tipo de recurso linguístico se eternizou e é praticado
até hoje. Pergunte aos alunos se eles sabem o que é e se
conhecem algum.
• O signo pelo significado. Exemplo: Qual o nome do produto?
É Sem Nome.
Trocadilho
O trocadilho resulta de uma semelhança formal entre dois
enunciados, por vezes, um deles elíptico, semelhança que
pode chegar à identidade. Alguns trocadilhos relacionam uma
paráfrase com seu parafraseado. Os trocadilhos elípticos
não deixam de ser um tipo de ambiguidade intencional. O
trocadilho pode ser intencional ou acidental, como ocorre na
cacofonia.
Tipos de trocadilho
Fonológicos
• Alterações nas pausas. Resultam da alteração na colocação
das pausas. Exemplos: Dever de ver, Lavrador lavra dor,. Por
cada versus porcada.
• Entre homófonos.Exemplo: Sem conserto do piano não há
concerto.
• Entre parônimos. Exemplo: Os integralistas diziam: Deus,
Pátria e Família e o Barão de Itararé contra-atacava com o
slogan: Adeus, Pátria e Família.
• Entre polissemias. Exemplo: O que você faz aqui? Nada.
Slogan de uma escola de natação.
Um trocadilho fonológico pode ser visto como rima.
• Permuta de posições. Exemplo: Homem grande versus
grande homem.
• Permuta de funções sintáticas. É a antimetábole. Exemplos:
Come para viver ou vive para comer?. Ou o Brasil acaba com
a saúva ou a saúva acaba com o Brasil.
Semânticos
• Usar o mesmo termo duas ou mais vezes num enunciado, e
em cada uso com sentido diferente. É a antanáclase. Ex.: Em
vão os sonhos se vão.
• Contextuais. São os qüiproquós.
• O termo elíptico por outro. Exemplo: Mineira gostosa. Slogan
de um restaurante de comida mineira.
• Atribuir o mesmo determinado da atribuição anterior para a
próxima atribuição. Exemplo: Dizer mais com menos. Neste
trocadilho mais se refere à mensagem e menos ao discurso.
O trocadilho resulta de se atribuir menos à mensagem.
Cacofonia
É o trocadilho fonológico acidental e cômico em que o
enunciado elíptico implícito, inesperado pelo emissor resulta
no chulo, obsceno, no grotesco, etc.
Funções do trocadilho
O efeito do trocadilho resulta da observação de duas formas
semelhantes com sentidos relacionados de alguma forma. Há
trocadilhos com intenção crítica, na qual se deseja transferir
para um enunciado o suscitado pelo outro, geralmente da
paráfrase para o parafraseado. Há ainda o caso do trocadilho
em que o efeito resulta da relação que media os dois
enunciados. No exemplo do trocadilho do Barão de Itararé:
‘Adeus, Pátria e Família’ o cômico resulta da relação de
oposição extrema entre a paráfrase e o parafraseado.
http://www.radames.manosso.nom.br/retorica/trocadilho.html
16
No filme há um comentário a respeito dos ingleses que
merece uma reflexão. O nobre francês diz que eles têm uma
forma de falar que se chama “jiúma”. No final do filme ficamos
sabendo que isto nada mais é do que a pronúncia inglesa
para humor. A referência então é ao famoso humor britânico,
cheio de ironias e muito sofisticado. Pergunte aos seus
alunos se isso pode ser considerado uma crítica aos nobres
franceses que se achavam espertos, mas não percebiam o
que era dito pelos ingleses ou se seria uma crítica ao fato
dos franceses se recusarem a falar palavras inglesas com a
pronúncia correta.
Humor britânico
O humor britânico é um termo geral aplicado a certos motes
que ocorrem com frequência em comédias originadas na
Grã-Bretanha e em suas actuais ou ex-colónias. Actos e
programas de televisão que fazem uso típico do humor
britânico incluem Monty Python e Mr. Bean.
Raízes históricas
Algumas raízes profundas do humor britânico são:
A reação histórica à intolerância do Puritanismo (em relação à
sua aceitação ao humor mais “picante”);
A tradição da poesia nonsense popularizada principalmente
por Edward Lear e Lewis Carroll;
A tradição das pantomimas de Natal, com suas trocas de
papéis sociais;
A riqueza da língua inglesa com relação à possibilidade do
jogo de palavras;
A própria cultura britânica;
As farsas bastante populares durante parte do Século XX.
As mudanças culturais britânicas são naturalmente
espelhadas pelas mudanças que ela passa em sua forma de
fazer humor.
Aspectos gerais
Alguns aspectos característicos do humor britânico
são:
Trocadilhos — difíceis de serem traduzidos para outros
idiomas (geralmente impossíveis);
Nonsense — originados nos trabalhos de Lewis Carroll e
Edward Lear;
Humor negro — facilmente encontrados no período
elisabetano;
Excentricidade;
Sátira e sarcasmo;
Uso de ironia, de forma que muitas piadas passam
despercebidas.
O que fica fora desta lista é a importância da linguagem verbal
enquanto elemento-chave. Muitas vezes o humor britânico é
feito quase que exclusivamente através da linguagem nãoverbal, como em Mr. Bean. É justamente a não-predominância
da linguagem verbal que tornou o “humor inglês” popular no
mundo — uma vez que, quando em linguagem verbal, é de
difícil (e muitas vezes impossível) tradução.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humor_brit%C3%A2nico
17
Bellegarg lamenta ter caído no ridículo e atribui à velhice a
sua falta de memória. Ele tem uma explicação científica para
isso, o envelhecimento do cérebro que ficaria caloso fazendo
com que a memória de deteriore. Pergunte o que acham desta
afirmativa. Será que ela é correta? Quais seriam as causas
da perda de memória? O que se sabe sobre isto? Algumas
pessoas têm realmente mais facilidade em memorizar do
que outras? A memória pode ser exercitada? Proponha uma
pesquisa para responder a estas indagações e proponha um
campeonato de memória, a partir do treinamento feito por
Bellegarg no filme.
Memória
A memória é a capacidade de adquirir (aquisição), armazenar
(consolidação) e recuperar (evocar) informações disponíveis,
seja internamente, no cérebro (memória biológica), seja
externamente, em dispositivos artificiais (memória artificial).
A memória focaliza coisas específicas, requer grande
quantidade de energia mental e deteriora-se com a idade.
É um processo que conecta pedaços de memória e
conhecimentos a fim de gerar novas ideias, ajudando a tomar
decisões diárias.
Os neurocientistas (psiquiatras, psicólogos e neurologistas)
distinguem memória declarativa de memória não-declarativa.
A memória declarativa, grosso modo, armazena o saber que
algo se deu, e a memória não-declarativa o como isto se deu.
A memória declarativa, como o nome sugere, é aquela que
pode ser declarada (fatos, nomes, acontecimentos, etc.) e é
mais facilmente adquirida, mas também mais rapidamente
esquecida. Para abranger os outros animais (que não falam e
logo não declaram, mas obviamente lembram), essa memória
também é chamada explícita. Memórias explicitas chegam ao
nível consciente. Esse sistema de memória está associado
com estruturas no lobo temporal medial (ex: hipocampo,
amígdala).
Psicólogos distinguem dois tipos de memória declarativa, a
memória episódica e a memória semântica. São instâncias
da memória episódica as lembranças de acontecimentos
específicos. São instâncias da memória semântica as
lembranças de aspectos gerais.
Já a memória não-declarativa, também chamada de implícita
ou procedural, inclui procedimentos motores (como andar de
bicicleta, desenhar com precisão ou quando nos distraímos
e vamos no “piloto automático” quando dirigimos). Essa
memória depende dos gânglios basais (incluindo o corpo
estriado) e não atinge o nível de consciência. Ela em geral
requer mais tempo para ser adquirida, mas é bastante
duradoura.
Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do
conhecimento. Como tal, deve ser trabalhada e estimulada.
É através dela que damos significado ao cotidiano e
acumulamos experiências para utilizar durante a vida.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria
lembranças de aspectos gerais.
Já a memória não-declarativa, também chamada de implícita
ou procedural, inclui procedimentos motores (como andar de
bicicleta, desenhar com precisão ou quando nos distraímos
e vamos no “piloto automático” quando dirigimos). Essa
memória depende dos gânglios basais (incluindo o corpo
estriado) e não atinge o nível de consciência. Ela em geral
requer mais tempo para ser adquirida, mas é bastante
duradoura.
Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do
conhecimento. Como tal, deve ser trabalhada e estimulada.
É através dela que damos significado ao cotidiano e
acumulamos experiências para utilizar durante a vida.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria
18
Genealogia
s. f.
1. Exposição da origem e ramificações de uma família.
2. Linhagem, estirpe.
3. Série de ascendentes.
4. Origem, fonte, derivação
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=genealogia
A memória declarativa, como o nome sugere, é aquela que
pode ser declarada (fatos, nomes, acontecimentos, etc.) e é
mais facilmente adquirida, mas também mais rapidamente
esquecida. Para abranger os outros animais (que não falam e
logo não declaram, mas obviamente lembram), essa memória
também é chamada explícita. Memórias explicitas chegam ao
nível consciente. Esse sistema de memória está associado
com estruturas no lobo temporal medial (ex: hipocampo,
amígdala).
Psicólogos distinguem dois tipos de memória declarativa, a
memória episódica e a memória semântica. São instâncias
da memória episódica as lembranças de acontecimentos
específicos. São instâncias da memória semântica as
19
Na ante sala do rei, Ponceludon conhece um Barão que
está falido e tentando ser nomeado para um cargo muito
lucrativo, mas está tendo dificuldades em comprovar sua
linhagem, exigência feita pelo genealogista. Pergunte
se sabem o que é a genealogia e se sabem quem, na
hierarquia da nobreza era mais importante, um conde,
um barão ou um duque? Como as pessoas obtinham
estes títulos?
Qual a diferença entre os títulos da nobreza?
Os cinco principais títulos de nobreza formam uma
escadinha hierárquica que obedece à seguinte ordem,
a começar do mais poderoso: duque, marquês, conde,
visconde e barão. Na Idade Média, cada um desses
fidalgos recebia do rei um pedaço de terra onde eles
mandavam e desmandavam, ajudando na administração
do reino. “Os nobres tinham autoridade jurídica e militar
sobre o território concedido pelo monarca. Entre outras
coisas, eles cobravam impostos, cuidavam das fronteiras
e recrutavam exércitos para o reino”, diz o historiador
Celso Silva Fonseca, da Universidade de Brasília.
Quanto mais alta a honraria, mais terra o nobre ganhava,
e mais poder ele era autorizado a exercer. Os títulos
surgiram no século 5, quando a Europa foi retalhada
em vários pequenos reinos. Dentro desses impérios, os
nobres formavam uma elite de parentes ou súditos que
ajudavam o rei na conquista de novas terras. A partir do
século 9, os títulos se tornaram hereditários, passando
de pai para filho. No Brasil, essas designações da
fidalguia aportaram no século 19. No total, 1 211 títulos
de nobreza foram distribuídos por aqui. Mas com uma
diferença importante: eles não eram transmitidos de pai
para filho. Se o herdeiro de um nobre quisesse ter direito
à mesma honraria, teria de pagar ao governo. Um título
de duque, por exemplo, custava três vezes mais que
um de barão. Com a proclamação da República, em
1889, todos os ícones dos tempos de monarquia foram
banidos pelos militares, incluindo os títulos de nobreza.
Hoje, essas condecorações não valem nada. Mas, na
Inglaterra e em outras monarquias europeias, ser barão
ou conde ainda garante certo prestígio social.
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-adiferenca-entre-os-titulos-da-nobreza
20
Bellegarg diz que Mathilde nasceu quando Rosseau publicou
Emile e por isso ele a deixa escolher livremente. O que acham
que isso quer dizer? Fale a respeito de Rosseau e sua obra e
das principais teorias filosóficas.
Jean-Jacques Rousseau
foi um dos mais
considerados pensadores
europeus no século XVIII.
Sua obra inspirou reformas
políticas e educacionais,
e tornou-se, mais tarde,
a base do chamado
Romantismo. Formou,
com Montesquieu e os
liberais ingleses, o grupo
de brilhantes pensadores
pais da ciência política
moderna. Em filosofia da
educação, enalteceu a
“educação natural” conforme um acordo livre entre o mestre
e o aluno, levando assim o pensamento de Montaigne a
uma reformulação que se tornou a diretriz das correntes
pedagógicas nos séculos seguintes. Foi um dos filósofos da
doutrina que ele mesmo chamou “materialismo dos sensatos”,
ou “teísmo”, ou “religião civil”. Lançou sua filosofia não
somente através de escritos filosóficos formais, mas também
em romances, cartas e na sua autobiografia.
O Émile
No Émile ele apresenta o cidadão ideal e os meios de treinar
a criança para o Estado de acordo com a natureza, inclusive
para um sentido de Deus.
A criança Émile deve, portanto, ser criada em um meio
rural em vez de em ambiente urbano, de modo que ela
possa desenvolver em continuidade com a natureza mais
que em oposição a ela. Os primeiros impulsos da criança
são permitidos a desenvolver mas são canalizados para um
respeito genuíno para com as pessoas, um respeito nascendo
do amor próprio e não do orgulho.
Émile, que laboriosamente adquiriu um senso de
propriedade (bem à John Locke) enquanto cultivando seu
jardim, descobre a vida difícil de um trabalhador quando se
torna aprendiz de um carpinteiro.
Trazido a comunidade por uma tendência natural, ou
simpatia para com aqueles ao seu redor, Émile desenvolve
um senso moral, e uma necessidade no sentido da perfeição
e do crescimento interior permite-lhe elevar-se acima das
paixões e alcançar a virtude. Então, através de Sofia, Émile
descobre a natureza do amor. Ele tem que deixá-la, no
entanto, para completar sua educação política, a qual requeria
procurar através do mundo pelo país que melhor serviria a
sua futura família.
Curiosamente, o único livro que se permite a Émile na sua
educação é o Robison Crusoé de Daniel Defoe, o qual nele
mesmo demonstra o caminho no qual o caráter amadurece
em harmonia com a natureza se a engenhosidade natural é
permitida trabalhar desimpedida da corrupção da sociedade.
O método de Rousseau foi a inspiração, começando com
Pestalozzi, de métodos universais pedagógicos.
http://www.culturabrasil.org/rousseau.htm
http://www.culturabrasil.org/rousseau.htm
21
Paul é o jovem surdo-mudo que mora nas terras de Bellegarg
Quando é apresentado à Ponceludon o doutor lhe diz que ele
é surdo-mudo, mas não é mau. Mais tarde ele provoca um
acidente com a Condessa e é mandado para a instituição de
Charles Michel l’Epée, onde ao contrário do que se temia,
foi educado e integrado socialmente. Comente que l’Epée
realmente existiu e apresente um texto a respeito. Com base
na apresentação dos surdos-mudos à nobreza, promova um
debate a respeito de inclusão social e da obrigatoriedade de
escolas comuns aceitarem o ingresso de crianças como Paul.
L’Epée e a linguagem dos sinais
O Abade Charles-Michel de l’Épée (Versalhes, 25 de
Novembro de 1712, em Versalhes — Paris, 23 de Dezembro
de 1789) foi um educador filantrópico francês do século XVIII,
que ficou conhecido como “Pai dos surdos”.
Charles-Michel de l’Épée nasceu numa família abastada
em Versailles, que era na altura o mais poderoso reino
da Europa. Estudou para ser padre católico, mas foi-lhe
negada a ordenação, em resultado da sua recusa em negar
o Jansenismo, um popular movimento de reforma religiosa
da época. Então, estudou direito, mas pouco depois foi
designado abade.
Épée voltou a sua atenção para obras de caridade para
os pobres, e uma altura, numa zona pobre de Paris, teve
oportunidade de encontrar duas jovens irmãs, surdas, que
se comunicavam através da língua gestual (ou língua de
sinais, como é chamada no Brasil). Épée decidiu, então,
dedicar-se à salvação dos surdos e, em meados na década
de 1750, fundou um abrigo, que ele próprio sustentava a nível
particular e privado. Em consequência das teorias filosóficas
que emergiam na época, Épée veio a acreditar que os surdos
são capazes de possuir linguagem, concluindo assim que
eles podem receber os sacramentos e evitar ir para o Inferno.
Começou a desenvolver um sistema de instrução da língua
francesa e religião. Nos primeiros anos da década de 1760,
o seu abrigo tornou-se a primeira escola de surdos, a nível
mundial, aberta ao público.
Embora o seu interesse principal fosse a educação religiosa
dos surdos, a sua advocacia e o desenvolvimento do francês
gestual permitiram aos surdos, pela primeira vez, defender-se
em tribunal, legalmente.
O Abade de l’Épée morreu no início da Revolução Francesa
(1789) e seu túmulo está na Igreja de Sain Roch, Paris.
Dois anos depois da sua morte, a Assembleia Nacional
reconheceu-o como “Benfeitor da Humanidade” e foi
declarado que os surdos têm direitos, de acordo com a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Em 1799,
o Instituto Nacional de Surdo-Mudos em Paris, fundado por
Épée, começou a ser financiado pelo governo. Mais tarde foi
renomeado para Instituto St. Jacques. Os seus métodos de
educação espalharam-se pelo mundo e o abade de l’Épée
hoje considerado como um dos fundadores da educação para
os surdos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles-Michel_de_l’epe
Em suas experiências, Mathilde pesquisa a botânica e chega
até a recolher com a barra da saia o pólen das flores do
Jardim de Versalhes para suas experiências. A botânica foi
outro assunto muito estudado nesta época, inclusive aqui no
Brasil que recebeu a visita de muitos cientistas estrangeiros
interessados em estudar a nossa flora. A partir de alguns
subsídios, proponha uma pesquisa sobre estas expedições
científicas.
Os primeiros registros gráficos da flora brasileira perdemse no tempo do Brasil do século XVI quando os primeiros
viajantes percorreram as matas do país com os mais
diferentes objetivos. Desta época temos os relatos e cenas
de Hans Staeden e dos padres portugueses, porém foi com
a vinda dos holandeses para a Capitania de Pernambuco, no
séc. XVII , chefiados por Mauricio de Nassau, que a história
da Ilustração botânica no Brasil realmente se iniciou. Faziam
parte da comitiva de Nassau pintores como C. Peters, Frans
Post e Albert Eckhout que registraram principalmente a
exuberância de nossas paisagens tropicais costeiras.
Nos séculos seguintes o país recebeu diversas expedições
de cientistas naturalistas que vieram com a incumbência de
retratar, descrever e coletar espécies vegetais, a maioria
delas desconhecidas para a Ciência. Nomes como Humboldt,
Martius, Spix, Langsdorf, Rugendas, Debret , Taunay e
Hercules Florence merecem destaque neste panorama
de artistas e cientistas que deixaram um legado gráfico e
pictórico de grande importância para o conhecimento da
biodiversidade e paisagem do passado.
http://www.orkideas.com.br/biblioteca/ilust_botanica.html
23
23.
Ponceludon participa de um jogo de rimas em casa
da condessa. Fale sobre rima e peça que lembrem algumas
músicas, evidenciando a existência das palavras rimadas.
Comente também a necessidade da métrica, explicando os
exemplos do filme (versos alexandrinos e octossílabos). Em
seguida distribua textos com poemas e letras de música para
que assinalem as rimas e classifiquem quanto à métrica.
Rimas:
Genericamente, rima é toda semelhança fonológica entre as
partes do discurso, é repetição fonológica. Alguns exemplos
de rimas entre palavras:
• Posteriores: rima, lima, prima.
• Anteriores: copo, cópula, cópia.
• Difusas: tártaro, extrato, tratado, tântalo.
• Igualdade de métrica.
• Igualdade quanto à colocação de acentos de intensidade.
Rima clássica é aquela que se verifica na parte posterior da
palavra, quando temos a mesma sequência de fonemas a
partir da vogal mais intensa.
Aliteração é a repetição difusa de fonemas e também pode
ser considerada rima.
Sendo repetição, para surtir efeito a rima tem de ser
percebida. Isso depende de fatores como atratividade dos
termos rimados, distanciamento entre os termos rimados,
frequência das rimas e a ênfase dada a elas.
Talvez nenhum recurso de Retórica esteja tão associado
ao discurso de intenção poética quanto a rima clássica, de
tal modo que é quase inevitável rotular o discurso rimado
como discurso de intenção poética. Aristóteles já dizia que
não é assim. Pode-se fazer rima em qualquer modalidade
de discurso e que não é a presença da rima que converte o
discurso em poesia. Mas a associação existe, reforçada por
uma longa tradição de poesia rimada e também pela estranha
regra estilística da indiferenciação fonológica na prosa.
Praticamente não há manual de estilística que não prescreva
o expurgo da rima na prosa.
A rima tem por característica chamar atenção sobre o
significante. Praticada sistematicamente, dá ao discurso
uma impressão de ordem, de unidade. Praticada de forma
periódica, cria expectativa no receptor, que passa a esperá-la
em posições fixas do discurso.
No discurso espontâneo, a rima só ocorre esporádica e
acidentalmente. Para que ocorra sistematicamente e em
posições fixas, como na poesia clássica, é preciso intenção
e em certos casos até virtuosismo para transparecer
naturalidade.
http://www.radames.manosso.nom.br/retorica/rima.htm
Sílaba métrica
Sílaba métrica ou sílaba poética, é a sílaba contada no verso,
tal como é apercebida pelo ouvido. A contagem das sílabas
métricas difere da gramatical. Por exemplo: no verso de
Camões “e viva eu cá na terra sempre triste” tem doze sílabas
gramaticais, mas apenas dez sílabas métricas, sendo o -is de
«triste» a última contabilizada.
• E - vi - va - eu - cá - na - te - rra - sem - pré - tris - te
(12 sílabas gramaticais)
• E - vi - vaeu - cá - na - te - rra - sem - pré - tris (te)
(10 sílabas poéticas)
Uma das principais diferenças reside no fato de, na contagem
métrica, não se contabilizarem as sílabas que se seguem à
última sílaba tônica.
Contagem das sílabas
O total das sílabas poéticas deve ser igual para cada espécie
de verso, pelo que é necessário saber a maneira como se
faz essa contagem.Em português existem doze espécies de
versos que se medem desde uma a doze silabas métricas.
Em seguida apresenta-se de forma reduzida como se deve
fazer a contagem das sílabas métricas:
• tetrassílabo - quatro sílabas
• pentassílabo ou verso de redondilha menor - cinco sílabas
• hexassílabo - seis sílabas
• heptassílabo ou verso de redondilha maior - sete sílabas
• octossílabo - oito sílabas
• eneassílabo - nove sílabas
• decassílabo - dez sílabas
• hendecassílabo - onze sílabas
• dodecassílabo ou verso alexandrino - doze sílabas
http://www.lusofoniapoetica.com/index.php/artigos/teoriapoetica/silaba-metrica.html
Se o peso do objeto for inferior à impulsão exercida pelo
fluido, ele flutuará, parcial ou completamente, acima da
superfície. Se o seu peso for igual à impulsão, o objeto ficará
em equilíbrio abaixo da superfície. Se o seu peso for superior
à impulsão, ele afundar-se-á.
A lei de Arquimedes explica porque é que os navios flutuam
na água. Apesar de serem feitos de materiais densos, os
navios deslocam um grande volume de água, o que faz com
que a impulsão que recebem seja superior ao seu peso.
É também devido à lei de Arquimedes que os balões de ar
quente sobem.
http://www.infopedia.pt/$lei-de-arquimedes
24
26
Uma das cenas mais intrigantes do filme e a que mostra
o rei Luiz XVI condecorando um índio norte americano.
Normalmente costumamos ver os nobres franceses e os
índios americanos em cenários inteiramente diversos. Por
isso, é importante chamar a atenção para a cena e oferecer
aos alunos a chance de descobrir o que ela significa. Quem
era aquele índio? Por que estava sendo condecorado por uma
sociedade tão elitista?
4. Só contam as sílabas dos versos até a última tônica.
O improviso rimado uma constante nas manifestações
culturais de todos os tempos e em muitos lugares. Pergunte
quais os gêneros musicais que eles conhecem que utilizam
rima (pagode, moda de viola, canto dos repentistas
nordestinos etc.). Comente as particularidades de cada
modalidade e proponha uma brincadeira semelhante a do
filme. Cada um sorteará dois papéis contendo duas palavras
rimadas cada e terá que fazer uma quadra com versos
rimados.
5. Quando uma palavra terminar por vogal átona e a palavra
seguinte começar por vogal, também átona, as sílabas que
contêm essas vogais constituirão uma só sílaba poética.
(hiato)
25
1. A contagem termina sempre na sílaba tônica da última
palavra de cada verso. Dispensa-se da contagem as demais
sílabas dessa mesma última palavra, se houver.
2. A cada verso inicia-se nova contagem (dispensa-se as
sílabas que sobraram da última palavra do verso anterior).
3. Na contagem, ignora-se sempre quaisquer pontuações.
6. Os hiatos podem transformar-se em ditongos e estes,
embora com menos frequência, em hiatos.
7. Quando uma palavra termina por M e a seguinte começa
com vogal, pode haver o desaparecimento da consoante;
teremos, então, a figura poética chamada elipse.
http://www.lusofoniapoetica.com/index.php/artigos/teoriapoetica/silaba-metrica.html
Tal como acontece com as estrofes, também os versos
recebem um nome específico de acordo com o número de
sílabas métricas que os constituem:
• monossílabo - uma sílaba
• dissílabo - duas sílabas
• trissílabo - três sílabas
Através do filme, percebemos que poucas pessoas naquela
época sabiam e tinham o hábito de nadar. Ponceludon chega
a dizer que isso é antinatural e desnecessário, já que existem
pontes e navios. Quando ele tenta fazer isso afirma: Flutua-se
pela Lei de Archimedes. Perguntem se sabem o que ele quis
dizer com isso.
Lei de Arquimedes
A lei de Arquimedes, como o próprio nome indica, foi
descoberta pelo matemático e físico da antiga Grécia
Arquimedes (cerca de 287 a. C.-212 a. C.).
Em física, a lei de Arquimedes estabelece que um objeto
total ou parcialmente imerso num fluido desloca um volume
de fluido que pesa o mesmo que a aparente perda de
peso do objeto. Esta perda de peso, por sua vez, é igual à
magnitude da força vertical de baixo para cima, ou impulsão,
experimentada pelo objeto.
No espaço controlado pela França e durante o tempo em
que os “flentchi”, nome pelo qual as tribos índias conheciam
os franceses, foram o principal contacto com os autóctones
na extensão territorial à época denominada Louisiana, vasta
zona entre o Mississipi as Montanhas Rochosas, para norte
até ao Oregon e às regiões meridionais do Canadá – Alberta
e Colúmbia – depois vendida por tuta e meia (15 milhões de
(dólares…) em 1803, pelo empenhado Napoleão aos EUA,
houve um clima de boa vizinhança. Conforme escreve Herbert
Wendt, “embora houvesse brigas e desentendimentos, o
período francês foi, de modo geral, intermezzo romântico
na história da colonização da América, no seu todo rude
e sanguinário(…) Os caçadores franceses, desde o início,
estabeleceram relações de amizade com os índios. E eis que
descobriram, maravilhados, que os homens descritos nas
crônicas espanholas e inglesas como sendo peles-vermelhas
sanguinários, eram na realidade homens hospitaleiros,
comerciantes honestos e amigos fiéis. Os
franceses percorriam campos e florestas em companhia dos
indígenas, sentavam-se com eles em torno das fogueiras
e, muitas vezes, tornavam-se índios. Muitos caçadores
franceses procuraram ser integrados como membros das
tribos índias, dançavam as suas danças guerreiras, usavam
os seus mocassins, pintavam o rosto à maneira índia e
casavam com squaws. Os índios,por sua vez, como disse
um dia um cacique chippewa, ‘com os franceses sentimonos como se fôssemos uma só família’. “A capacidade de
adaptação dos pioneiros franceses chegava, por exemplo,
ao ponto do general Frontenac não ter dúvidas em dançar
em torno dos totens e das fogueiras usando o uniforme de
gala cheio de condecorações, o que muito encantava a
assistência”.
Tal devia-se, manifestamente, ao fato de os franceses
possuírem maior abertura filosófica e social, ao próprio
caráter gaulês alegre e algo rabelaisiano – leiam-se as
“Mémoires d’un trappeur” do pinturesco Jean de Raimond
, dito o “Cauda-de-Lontra” e ficará feita a verificação – e,
por outro lado, ao especial cuidado posto por estes no seu
relacionamento com os autóctones, tendo em vista os seus
conflitos com a Inglaterra. No entanto, isso não os impediu
de atraiçoarem,faltando à palavra dada, os guerreiros hurons
quando do cerco de Detroit, o que determinou uma inflexão
decisiva na sua guerra com os iroqueses. Os índios,
aliás, não tinham papas na língua, quando se tratava de
responder a quem tentava arteiramente evangelizá-los. Certo
dia, eis como alguns hurons responderam a um missionário
francês que procurava convertê-los:”Queres discutir conosco
sobre a alma e, no entanto, nem sequer sabes como capturar
um castor!”.
O Arquivo de Renato Suttana
http://www.arquivors.com/oindioeoocidente.pdf
27
Quando o abade cai em desgraça, o rei o chama com desprezo:
-“Filósofo!”. Comente a cena procurando com os alunos o porquê
desta atitude.
Filosofia do século XVIII
O Iluminismo ou filosofia do século XVIII foi um movimento
filosófico do século XVIII na europa e em alguns países
americanos, e nos seus mais distantes períodos também
inclui a Idade da razão.O termo pode se referir simplesmente
ao movimento intelectual do Iluminismo que defendia a razão
como base primária da autoridade. Desenvolvida na França,
Grã-Bretanha e Alemanha, o seu círculo de influências também
incluíram a Austria, Itália, os Países Baixos, Polônia, Rússia,
Escandinávia, Espanha e em fato, toda a Europa. Muitos dos
Fundadores dos Estados Unidos foram fortemente influenciados
pelas ideias iluministas, principalmente na esfera religiosa
(Deísmo) e, paralelamente com o Liberalismo Clássico, na esfera
política (que teve grande influência na Carta de diretos, em
paralele com a Declaração de direitos do Homem e do Cidadão)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_moderna#Filosofia_do_s.
C3.A9culo_XVIII
O iluminismo e o século XVIII
O século XVIII foi marcado por profundas mudanças na forma
de pensar, pelas descobertas científicas e tecnológicas, pela
Revolução Industrial, mas, sobretudo, é o século conhecido
como o Século das Luzes.
Segundo Milton Filho, em sua História Moderna e
Contemporânea:
“Chamamos de Iluminismo o movimento cultural que se
desenvolveu na Inglaterra, Holanda e França, nos séculos
XVII e XVIII. Nessa época, o desenvolvimento intelectual, que
vinha ocorrendo desde o Renascimento, deu origem a ideias de
liberdade política e econômica, defendidas pela burguesia. Os
filósofos e economistas que difundiam essas ideias julgavamse propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso,
chamados de iluministas.
O Iluminismo trouxe consigo grandes avanços que, juntamente
com a Revolução Industrial, abriram espaço para a profunda
mudança política determinada pela Revolução Francesa. O
precursor desse movimento foi o matemático francês René
Descartes (1596-1650), considerado o pai do racionalismo.
Em sua obra “Discurso do método”, ele recomenda, para se
chegar à verdade, que se duvide de tudo, mesmo das coisas
aparentemente verdadeiras. A partir da dúvida racional pode-se
alcançar a compreensão do mundo, e mesmo de Deus.
As principais características do Iluminismo eram:
- Valorização da razão, considerada o mais importante
instrumento para se alcançar qualquer tipo de conhecimento;
- valorização do questionamento, da investigação e da
experiência como forma de conhecimento tanto da natureza
quanto da sociedade, política ou economia;
- crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas
as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas
sociedades e na natureza;
- crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem
em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais;
- crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da
nobreza e do clero;
- defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de
todos perante a lei;
- crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença
em Deus. “ http://darwin.futuro.us.br/site/formadaterra/
quadroteorico/c_iluminismo.htm
28
28.
A última cena do filme mostra uma legenda contando
que Ponceludon engenheiro hidrográfico, realizou a primeira
tentativa de sanear as terras do Dombes. Isso mostra que
estivemos vendo uma história real, embora romanceada. Até
que ponto a realidade e a fantasia se encontram, uma dando
origem á outra?
Mostre aos seus alunos as imagens abaixo e peça que façam
um paralelo entre as duas capitais visualmente tão diferentes
no tempo e no espaço, no entanto tão semelhantes na moral,
ética e costumes sociais.
http://independenciasulamericana.com.br/wp-content/
uploads/2008/08/brasilia_01.jpg
http://parisalacarte.wordpress.com/tag/versalhes/

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