Avaliação do comportamento de várias variedades

Transcrição

Avaliação do comportamento de várias variedades
Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas
Divisão de Sanidade Vegetal
Avaliação do comportamento de várias variedades de uva de
mesa em abrigo e ar livre
Relatório de acompanhamento da parcela em 2010
Elaborado por:
Eugénia Neto
José Fernando Prazeres
Patacão, Dezembro de 2010
Índice
1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS ..................................................................................1
2. MATERIAL E MÉTODOS ...........................................................................................2
2.1. LOCALIZAÇÃO DO ENSAIO ...............................................................................................2
2.2. MATERIAL VEGETAL.......................................................................................................2
2.3. OPERAÇÕES CULTURAIS ..................................................................................................3
2.3.1. Poda e condução das plantas ............................................................................................................... 3
2.3.2. Rega e fertilização ................................................................................................................................ 3
2.3.3. Gestão do coberto vegetal .................................................................................................................... 3
2.4. FENOLOGIA .................................................................................................................4
2.5. DADOS METEOROLÓGICOS ...............................................................................................4
2.6. INIMIGOS DA CULTURA ...................................................................................................4
2.6.1. Estimativa do risco ............................................................................................................................... 4
2.6.2. Meios de luta......................................................................................................................................... 5
2.7. PRODUÇÃO ..................................................................................................................6
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................7
3.1. OPERAÇÕES CULTURAIS ..................................................................................................7
3.1.1. Poda e condução das plantas ............................................................................................................... 7
3.1.2. Gestão do coberto vegetal .................................................................................................................... 7
3.2. FENOLOGIA .................................................................................................................7
3.3. DADOS METEOROLÓGICOS ...............................................................................................7
3.4. INIMIGOS DA CULTURA ...................................................................................................8
Afídeos ............................................................................................................................................................ 9
Cochonilha-algodão ..................................................................................................................................... 10
Cicadelídeos ................................................................................................................................................. 11
Mosca-do-Mediterrâneo ............................................................................................................................... 12
Pássaros ....................................................................................................................................................... 13
Míldio ........................................................................................................................................................... 14
Oídio ............................................................................................................................................................. 15
Intervenções fitossanitárias .......................................................................................................................... 15
3.5. PRODUÇÃO ................................................................................................................ 17
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................19
ANEXOS .....................................................................................................................22
i
1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS
Na sequência dos trabalhos desenvolvidos no âmbito do Projecto INTERREG III A –
ANDALGHORT (2005 – 2008), os ensaios em uva de mesa instalados na Unidade Agrícola de
Tavira (UAT), da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG), têm sido
objecto de acompanhamento técnico.
No presente relatório descrevem-se as actividades desenvolvidas e apresentam-se os
resultados obtidos em 2010, referente ao ensaio inicialmente intitulado “Avaliação do
comportamento de várias variedades de uva de mesa em abrigo/ar livre, utilizando diferentes
coberturas para induzir antecipação/retardamento da época de colheita”.
Os objectivos que estiveram na base do acompanhamento desta parcela foram os
seguintes:
•
Manter a parcela de uva de mesa em abrigo e em ar livre, aplicando técnicas de
produção compatíveis com os preceitos da produção integrada.
•
Comparar o comportamento de várias variedades instaladas no interior de abrigos
metálicos (cobertos com rede de monofilamento) e em ar livre.
•
Acompanhar o desenvolvimento fenológico e a evolução das populações dos
inimigos-chave nas variedades mais representativas, em ambos os casos.
•
Avaliar a produção obtida nestas circunstâncias.
1
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Localização do ensaio
A parcela localiza-se na UAT, em 3 abrigos metálicos tipo túnel, cobertos com rede e
numa área de ar livre que fica junto aos referidos abrigos. Estas parcelas têm as seguintes
características:
•
Abrigo 1, com a área de 252,86 m2 (30,65 m x 8,25 m).
•
Abrigo 2, com a área de 252,86 m2 (30,65 m x 8,25 m).
•
Abrigo 3, com a área de 328,35 m2 (39,80 m x 8,25 m).
•
Ar livre, parcela contígua ao abrigo 3, sendo constituída por 5 linhas de plantas,
ocupando uma área de 537,3 m2.
2.2. Material vegetal
A parcela foi constituída em 2005, tendo sido durante 2009 que se concluiu o seu
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5
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4
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3
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2
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1
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3
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2
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1
Abrigo 2
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3
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2
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1
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3
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2
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1
7
4
Abrigo 3
Ar livre
·
Abrigo 1
preenchimento total, de acordo com o esquema apresentado na Fig. 1.
32
Victoria
31
30
29
28
27
26
25
24
Flame
Matilde
Seedless
23
22
21
20
Michele
Palieri
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
6
5
Dona Maria Napoleon Cardinal 80
3
2
N
1
Crimson
Italia
Seedless
Fig. 1 – Esquema da parcela, com a localização das variedades sob abrigo e em ar livre.
O historial da parcela, com a apresentação das principais operações que foram
desenvolvidas no âmbito da instalação das plantas, está apresentado no Anexo 1.
2
2.3. Operações culturais
2.3.1. Poda e condução das plantas
A poda de produção e a condução/formação, de algumas plantas mais jovens, realizouse em Janeiro de 2010. Esta operação foi realizada dando continuidade às opções tomadas no
início deste ensaio (Tabela 1).
Tabela 1 – Principais características do tipo de condução das plantas em 2010.
Época de
produção
Variedade
Victoria,
Precoce
Altura do primeiro
arame de formação
Flame
Seedless, Matilde e
0,7 m
Cardinal 80
Casos particulares
Condução
para observação
Cordão unilateral (Royat),
A variedade Victoria
com
ficou
quatro
talões
(2
gomos/talão)
Poda
mista,
com
3
gomos/talão
através
do
sistema de vara e talão
Meia-estação
Dona Maria, Itália e
Michele Palieri
0,8 m
(Guyot). No talão ficaram
dois
gomos
e na
vara
normalmente sete a oito
gomos
Deixaram-se
Tardia
Crimson Seedless e
Napoleon
0,8 m
Idem
3
plantas de cada uma
destas
variedades
com poda curta
2.3.2. Rega e fertilização
O sistema de rega gota-a-gota (RAM) instalado na parcela tem gotejadores
autocompensantes de 2,3 L/hora, incorporados na tubagem a 0,75 metros.
A dotação e oportunidade de rega foram realizadas de acordo com o desenvolvimento
vegetativo das plantas, tendo por base os conhecimentos técnicos disponíveis.
Na altura da floração foi colhida uma amostra de folhas nas variedades Cardinal 80 e D.
Maria em abrigo, para análise foliar, com o objectivo de avaliar o seu estado nutricional
(Anexo 2).
A aplicação de nutrientes foi realizada através de fertirrigação e aplicação foliar.
2.3.3. Gestão do coberto vegetal
A gestão do coberto vegetal na entrelinha continuou a ser realizada através da
preservação da flora espontânea, recorrendo, para o seu controlo, à utilização de corta-mato.
3
Exceptuando algumas situações pontuais onde, devido à idade das plantas em questão,
se recorreu ainda a sacha manual, a luta contra as infestantes nas linhas foi realizada através da
aplicação de herbicida de contacto.
2.4. Fenologia
O desenvolvimento vegetativo foi registado segundo os estados fenológicos de
Baggiolini, nas diversas variedades, à excepção da Napoleon, Crimson e Italia. As observações
incidiram em quatro plantas, previamente marcadas, por variedade.
2.5. Dados meteorológicos
Os dados meteorológicos diários que são apresentados neste trabalho foram obtidos na
Estação Meteorológica Automática de Tavira da DRAPALG, a qual está instalada na Unidade
Agrícola onde se localiza esta parcela.
2.6. Inimigos da cultura
2.6.1. Estimativa do risco
Foi realizada a monitorização das pragas e doenças, através da observação periódica de
folhas e cachos em 20 cepas ao acaso, nas variedades mais representativas, nas situações de
abrigo e em ar livre (Tabela 2).
4
Tabela 2 – Observações realizadas na monitorização das pragas e doenças.
Inimigo
Técnica de observação
Objectivo
Pragas
Ácaros
1 folha/cepa
% de folhas ocupadas
Áltica
1 folha/cepa
% de folhas ocupadas
Afídeos
1 folha/cepa
1 cacho/cepa
% de folhas ocupadas
% de cachos ocupados
Cochonilha-algodão
1 folha/cepa
% de folhas ocupadas
% de cachos ocupados
1 cacho/cepa
Cicadelídeos
1 folha/cepa
N.º de ninfas em 100 folhas
Lepidópteros
1 cacho/cepa
% de cachos ocupados
Mosca-do-Mediterrâneo 1 cacho/cepa
% de cachos picados
Tisanópteros
1 folha/cepa
1 cacho/cepa
% de folhas ocupadas
% de cachos ocupados ou com
sintomas
Míldio, Oídio e
Podridão-cinzenta
1 folha/cepa e 1 cacho/cepa
% de folhas infectadas
Escoriose
cepas ao acaso (observação da
parte basal dos sarmentos)
Doenças
% de cachos infectados
% de cepas com sintomas
2.6.2. Meios de luta
A tomada de decisão sobre as medidas de luta a tomar contra os inimigos da vinha,
baseou-se no resultado das observações realizadas na parcela e nas informações divulgadas
pela Estação de Avisos Agrícolas do Algarve, tendo em atenção os níveis económicos de ataque
estabelecidos e as condições meteorológicas registadas.
Para além da luta química, através da utilização das substâncias activas autorizadas na
protecção integrada da vinha, recorreu-se à luta cultural, através da realização de algumas
operações em verde e da utilização de rede.
Por outro lado, toda a UA de Tavira foi novamente incluída num ensaio de luta
biotécnica contra a mosca-do-Mediterrâneo, utilizando armadilhas que provocam a sua
esterilização (tais armadilhas são compostas por isco contendo 3 % de lufenurão e diversas
substâncias atractivas). Este ensaio foi instalado em 28 de Abril, tendo sido utilizada uma
densidade de 24 armadilhas por hectare.
Os produtos fitofarmacêuticos foram aplicados através de pulverizador de jacto
projectado munido de mangueira e pistola com bico cónico, no caso dos abrigos, e pulverizador
de jacto transportado, no caso do ar livre. A polvilhação no interior dos abrigos foi realizada
com polvilhador eléctrico de dorso.
5
A aplicação de herbicidas foi realizada com pulverizador de dorso ou de jacto
projectado, suspenso nos três pontos do tractor, munido de mangueira e lança com bico de
fenda e campânula.
2.7. Produção
A avaliação da produção foi realizada nas cepas inicialmente marcadas ao acaso e que
apresentavam estado de desenvolvimento semelhante. Desta forma, esta avaliação foi realizada
em 6 cepas por variedade e parcela.
A colheita de cada variedade e parcela foi realizada em função do estado de maturação
das uvas dado por medições do ºBrix.
A produção foi avaliada em termos quantitativos (peso e número de cachos) e
qualitativos (comercializável e não comercializável). No momento da colheita, enviou-se para o
Sector de Físico-Química Alimentar do Laboratório da DRAPALG, uma amostra de frutos de
cada variedade para análise química (ºBrix, Acidez Titulável e Índice de Maturação).
6
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1. Operações culturais
3.1.1. Poda e condução das plantas
A poda de produção e a condução/formação de algumas plantas realizou-se em Janeiro
de 2010, de acordo com os pressupostos anteriormente referidos.
3.1.2. Gestão do coberto vegetal
O controlo do coberto vegetal na entrelinha, tanto no interior dos abrigos como no ar
livre, foi realizado através de 3 passagens do corta-mato destroçador de martelos, distribuídas
ao longo do ano.
Nas linhas, as infestantes foram combatidas quase exclusivamente através da aplicação
de herbicidas de contacto.
3.2. Fenologia
De um modo geral, não se verificaram diferenças no desenvolvimento fenológico entre
as situações de abrigo e ar livre. O desenvolvimento vegetativo ocorreu no início de Março e a
floração predominou no início de Maio (Anexo 3).
3.3. Dados meteorológicos
Os dados meteorológicos aqui apresentados dizem respeito aos valores diários da
temperatura média, precipitação e humidade relativa média do ar, ocorridas entre 1 de Janeiro e
30 de Novembro de 2010 (Fig. 2 e 3).
Durante o mês de Março, quando ocorreu o início do desenvolvimento vegetativo da
vinha, a temperatura média diária foi sempre superior a 11 ºC.
A partir da primeira semana de Abril, a temperatura mínima diária foi, de uma forma
geral, superior a 11 ºC. Durante este mês, ocorreram dois episódios de precipitação (13 a 18 e 22
de Abril) que devem ter sido os responsáveis pelos sintomas de míldio que foram visíveis a
partir do início de Maio.
7
Temperatura média
35
80
30
70
60
25
50
20
40
15
30
10
Precipitação (mm)
20
19 Nov
5 Nov
22 Out
8 Out
24 Set
10 Set
27 Ago
13 Ago
30 Jul
16 Jul
2 Jul
18 Jun
4 Jun
21 Mai
7 Mai
23 Abr
9 Abr
26 Mar
26 Fev
12 Mar
0
12 Fev
0
29 Jan
10
15 Jan
5
1 Jan
Temperatura (ºC)
Precipitação
Fig. 2 – Temperatura média diária do ar e precipitação diária, registadas na Estação Meteorológica
Automática de Tavira da DRAPALG, de Janeiro a Novembro de 2010.
HR média
HR máxima
HR mínima
100
90
Humidade relativa (%)
80
70
60
50
40
30
20
10
19 Nov
5 Nov
22 Out
8 Out
24 Set
10 Set
27 Ago
13 Ago
30 Jul
16 Jul
2 Jul
18 Jun
4 Jun
21 Mai
7 Mai
23 Abr
9 Abr
26 Mar
12 Mar
26 Fev
12 Fev
29 Jan
15 Jan
1 Jan
0
Fig. 3 – Humidade relativa diária do ar, registada na Estação Meteorológica Automática de Tavira da
DRAPALG, de Janeiro a Novembro de 2010.
3.4. Inimigos da cultura
O oídio foi o inimigo-chave da vinha que foi objecto de atenção continuada, dadas as
medidas de carácter preventivo (operações culturais e intervenções fitossanitárias) que é
necessário implementar ao longo de todo o período de desenvolvimento vegetativo da vinha.
8
A cochonilha-algodão continuou a assumir grande importância, sobretudo em abrigo,
infestando elevado número de cachos.
Os pássaros constituíram um importante inimigo da vinha. Na situação de ar livre,
sobretudo nas variedades precoces, os prejuízos foram muito elevados.
Os afídeos, apesar de não serem considerados praga-chave da vinha, têm assumido um
papel relevante. As infestações dos cachos ocorreram, sobretudo, entre a fase de botões florais
separados a alimpa, provocando estragos que se reflectiram na qualidade da produção.
Os elementos recolhidos ao longo do acompanhamento fitossanitário realizado nas
variedades mais importantes estão apresentados no Anexo 3. As intervenções fitossanitárias
realizadas nesta parcela estão apresentadas na Tabela 3.
Afídeos
Estes insectos foram assinalados pela primeira vez na variedade Matilde, sob abrigo e
em ar livre. Foi no final de Abril que a percentagem de cachos ocupados foi mais elevada
(Fig. 4). Foi realizada a aplicação do insecticida tiametoxame em 30 de Abril.
Victoria
Matilde
M. Palieri
D. Maria
Cardinal 80
Cachos ocupados (%)
40
Abrigo
30
20
10
0
20 Abr
27 Abr
5 Mai
11 Mai
19 Mai
25 Mai
40
Cachos ocupados (%)
Ar livre
30
20
10
0
20 Abr
27 Abr
5 Mai
11 Mai
19 Mai
25 Mai
Fig. 4 - Evolução da percentagem de cachos ocupados por afídeos, sob abrigo e em ar livre, em 2010.
9
Cochonilha-algodão
Este insecto foi assinalado com grande incidência na situação de abrigo. Das variedades
observadas, este ano foi a Victoria que apresentou maior nível de infestação de folhas e cachos
(Fig. 5 e 6).
Dada a actividade do insecto na base dos sarmentos, realizou-se uma intervenção
fitossanitária com o insecticida clorpirifos a 8 de Junho.
Folhas ocupadas (%)
Victoria
Matilde
M. Palieri
D. Maria
Cardinal 80
60
Abrigo
40
20
0
5 Mai
11 Mai
19 Mai
25 Mai
7 Jun
15 Jun
9 Jul
14 Jul
23 Jul
19 Mai
25 Mai
7 Jun
15 Jun
9 Jul
14 Jul
23 Jul
Folhas ocupadas (%)
40
Ar livre
30
20
10
0
5 Mai
11 Mai
Fig. 5 - Evolução da percentagem de folhas ocupadas por cochonilha algodão, sob abrigo e em ar livre,
2010.
10
Victoria
Matilde
M. Palieri
15 Jun
9 Jul
D. Maria
Cardinal 80
50
Cachos ocupados (%)
Abrigo
40
30
20
10
0
7 Jun
14 Jul
23 Jul
Fig. 6 - Evolução da percentagem de cachos ocupados por cochonilha algodão, sob abrigo, em 2010.
Cicadelídeos
As primeiras ninfas foram assinaladas em 9 de Julho, tanto sob abrigo como em ar livre.
As populações foram mais elevadas em ar livre, mas mantiveram-se em níveis muito inferiores
ao nível económico de ataque adoptado para a vinha (50 ninfas em 100 folhas) (Fig. 7).
Victoria
Matilde
M. Palieri
D. Maria
Cardinal 80
N.º ninfas/100 folhas
40
Abrigo
30
20
10
0
9 Jul
14 Jul
23 Jul
22 Set
N.º ninfas/100 folhas
40
Ar livre
30
20
10
0
9 Jul
14 Jul
23 Jul
22 Set
11
Fig. 7 - Evolução do número de ninfas de cicadelídeos observado em 100 folhas, sob abrigo e em ar livre,
em 2010.
Mosca-do-Mediterrâneo
No decorrer da monitorização desta praga, baseada na observação de cachos, não foi
assinalada a presença de cachos infestados em nenhuma das variedades observadas. No
entanto, em 11 de Agosto, realizou-se a segunda colheita da Cardinal 80 em abrigo, tendo-se
observado a presença de bagos picados por mosca-do-Mediterrâneo (Fig. 8). Nesta data,
realizou-se a recolha de 30 bagos picados para observação mais detalhada, tendo-se registado, já
em 11 de Outubro, apenas a emergência de um macho.
a
b
c
d
Fig. 8 – Aspectos da infestação de bagos de Cardinal 80 por mosca-do-Mediterrâneo. Picada (a e b); larvas
(c) e ovos (d) no interior do bago.
12
Pássaros
Esta praga, tal como nos anos anteriores, constituiu um dos principais inimigos da vinha
nesta parcela. A presença de rede nos abrigos, bem como a utilização de equipamento sonoro,
não têm contribuído para preservar a produção dos ataques destes inimigos. No ar livre,
principalmente na variedade Cardinal 80, os prejuízos provocaram a perda total da produção
(Fig. 9).
13
Victoria
Matilde
M. Palieri
D. Maria
Cardinal 80
100
Cachos com estragos (%)
Abrigo
80
60
40
20
0
15 Jun
9 Jul
14 Jul
23 Jul
9 Jul
14 Jul
23 Jul
100
Cachos com estragos (%)
Ar livre
80
60
40
20
0
15 Jun
Fig. 9 - Percentagem de cachos com estragos devidos a pássaros, sob abrigo e em ar livre, em 2010.
Míldio
Em abrigo, nas variedades D. Maria, M. Palieri e Cardinal 80, a presença de sintomas da
doença nas folhas foi assinalada de forma pontual. Durante o mês de Setembro, os focos desta
doença elevaram-se, dadas as condições meteorológicas favoráveis (Fig. 10).
Apenas foi assinalada a presença de sintomas de míldio num cacho de M. Palieri em ar
livre, em 11 de Maio.
Victoria
Matilde
M. Palieri
D. Maria
Cardinal 80
80
Folhas infectadas (%)
Ar livre
60
40
20
0
5 Mai
11 Mai
19 Mai
25 Mai
7 Jun
15 Jun
9 Jul
14 Jul
23 Jul
22 Set
Fig. 10 – Evolução da percentagem de folhas com sintomas de míldio, no ar livre, em 2010.
14
Oídio
A luta contra esta doença, com carácter preventivo, foi baseada na realização de
operações em verde (melhoria do arejamento, equilíbrio do vigor, exposição dos órgãos
sensíveis às caldas fungicidas e à luz) e luta química. As aplicações de fungicidas anti-oídio
iniciaram-se em 26 de Março, ao aparecimento dos cachos, tendo sido estabelecida uma
cadência de intervenções atendendo à persistência dos produtos e respeitando as limitações
impostas para as diferentes substâncias activas.
O primeiro foco desta doença foi assinalado em 20 de Abril, num pâmpano de Cardinal
80 em abrigo que foi imediatamente eliminado. Novos focos da doença nas folhas só foram
assinalados a partir de meados de Junho.
Nos cachos, o nível de infecção e o número de bagos afectados foi muito reduzido,
especialmente na situação de ar livre.
Durante o período de tratamentos, realizaram-se 10 aplicações de fungicidas anti-oídio.
Intervenções fitossanitárias
As intervenções fitossanitárias realizadas estão apresentadas na Tabela 3.
15
Tabela 3 – Intervenções fitossanitárias realizadas nos abrigos e ar livre, em 2010.
Data
1 Fev
Produto
Galigan 240 EC +
Cosmic
Substância
Modo de
activa
aplicação
oxifluorfena + glifosato Pulverização
Parcelas/variedades visadas
Objectivo/Inimigo
Ar livre
Abrigo 1
Abrigo 2
Abrigo 3
Infestantes
Todas
Todas
Todas
Todas
24 Fev
Cuprocol
oxicloreto de cobre
Pulverização
Doenças
Todas
-
-
-
4 Mar
Cuprocol
oxicloreto de cobre
Pulverização
Doenças
-
Todas
Todas
Todas
4 Mar
Rodax
fosetil Al + folpete
Pulverização
Escoriose
Flame e Matilde
Flame e Matilde
-
-
9 Mar
Rodax
fosetil Al + folpete
Pulverização
Escoriose
Cardinal 80 e Victoria
Victoria
-
Cardinal 80
16 Mar
Rodax
fosetil Al + folpete
Pulverização
Escoriose
Todas, excepto Napoleon
Todas
26 Mar
Rodax
fosetil Al + folpete
Pulverização
Escoriose
26 Mar
Thiovit Jet
enxofre
Pulverização
Oídio
5 Abr
Rodax
fosetil Al + folpete
Pulverização
Escoriose
5 Abr
Quadris
13 Abr
Quadris
23 Abr Remiltine + Topaze
azoxistrobina
azoxistrobina
cimoxanil + mancozebe
+ penconazol
Pulverização
Oídio
Napoleon, Crimson, M. Palieri,
Italia e D. Maria
-
Cardinal 80, Victoria,
Victoria, Flame
Flame e Matilde
e Matilde
Napoleon, Crimson, M. Palieri,
Italia e D. Maria
-
Cardinal 80, Victoria,
Victoria, Flame
Flame e Matilde
e Matilde
Todas, excepto
Napoleon
M. Palieri, D. Maria
e Napoleon
M. Palieri, D. Maria
e Napoleon
Todas
Cardinal 80
-
-
Cardinal 80
Pulverização
Oídio
Todas
Todas
Todas
Todas
Pulverização
Míldio e oídio
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Actara 25 WG +
30 Abr
Myr Mg + Myr Fe +
Myr B + Myr
tiametoxame
Pulverização
Afídeos e
adubação foliar
Mn+Zn
cimoxanil +
3 Mai Galactico + Prosper
famoxadona
Pulverização
Míldio e oídio
Todas
+ espiroxamina
28 Abr
Basta S
glifosinato da amónio
Pulverização
Infestantes
Todas
-
-
-
7 Mai
Basta S
glifosinato da amónio
Pulverização
Infestantes
-
Todas
Todas
Todas
Ridomil Gold MZ +
M+mancozebe +
Switch + Topaze
ciprodinil+fludioxonil +
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
Todas
metalaxil14 Mai
Pulverização
Míldio, podridão
cinzenta e oídio
penconazol
Remiltine + Prosper
24 Mai + Myr Mg + Myr Fe
+ Myr Mn+Zn
Ridomil Gold MZ +
8 Jun
Talendo + Pirifos
48
cimoxanil + mancozebe
+ espiroxamida
Pulverização
Míldio, oídio e
adubação foliar
metalaxilM+mancozebe +
proquinazida +
Pulverização
Míldio, oídio e
cochonilha algodão
clorpirifos
21 Jun
Bago de Ouro
enxofre
Polvilhação
Oídio
Todas
Todas
Todas
Todas
28 Jun
Basta S
glifosinato da amónio
Pulverização
Infestantes
Todas
Todas
Todas
Todas
2 Jul
Horizon
tebuconazol
Pulverização
Oídio
Todas
Todas
Todas
Todas
Nota: Algumas aplicações de herbicida foram realizadas de forma localizada.
16
3.5. Produção
A maturação dos cachos foi monitorizada através de medições periódicas do teor de
sólidos solúveis em amostras de bagos (Tabela 4).
Tabela 4 – Avaliação do teor de sólidos solúveis (ºBrix) dos bagos, em 2010.
Ar livre
Estufa
Parcela/variedade
Data
16 Jul
21 Jul
26 Jul
2 Ago
9 Ago
Victoria
8,8
-
10,5
14,2
10,3
Flame
9,5
-
14,2
15,8
15,9
Matilde
10,4
-
12,6
15,1
15,1
Cardinal 80
12,2
14,8
15,7
-
-
Cardinal 80
13,5
-
16,8
-
-
Victoria
8,9
-
12,5
11,9
14,2
Flame
12,7
-
14,2
16,9
19,1
Matilde
11,9
-
14,3
16,7
17,6
Os resultados da avaliação quantitativa e qualitativa da produção estão apresentados na
Tabela 5 e na Fig. 11 (Anexos 5). Os resultados das análises químicas, realizadas aos cachos,
estão incluídos no Anexo 6.
A produção comercializável deste ano voltou a ser muito interessante em algumas
variedades, sobretudo na situação de abrigo. No ar livre, os pássaros voltaram a contribuir para
um enorme desperdício da produção, sobretudo nas variedades Cardinal 80 e Flame Seedless.
Não foi realizada a avaliação da produção nas variedades Napoleon e Crimson Seedless.
A Napoleon, tal como em anos anteriores, voltou a ter uma produção insignificante tanto no
interior do abrigo como no ar livre, a fase de maturação arrastou-se no tempo, os cachos
apresentavam falta de cor, má qualidade e, em abrigo, forte infestação de cochonilha algodão.
A Crimson, apenas presente no ar livre, também voltou a ter uma produção muito reduzida e a
maturação também se prolongou no tempo, com depreciação dos poucos cachos produzidos
devido à ocorrência de ataques de pássaros e podridões.
17
Tabela 5 – Resultados da avaliação quantitativa e qualitativa da produção nas várias variedades, em
2010.
Produção
Parcela/variedade
Data de colheita
Nº de
cachos
Abrigo
Ar livre
Comercializável
Total
kg
kg/ha
Nº de
cachos
Comerc/total
kg
kg/ha
(%)
14,8
Cardinal 80
28 Julho e 11 Agosto
69
56,8
29213,0
14
8,4
4336,4
Flame
11 Ago
43
18,1
9290,1
0
0,0
0,0
0,0
Matilde
23 Ago
47
44,7
23014,4
45
37,5
19274,7
83,8
55
56,9
29279,8
65
42,6
21918,7
74,9
Victoria
23 Ago
D. Maria
1 e 20 Setembro
65
55,1
28343,6
59
44,1
22664,6
80,0
M. Palieri
8 Set
33
20,2
10385,8
27
15,4
7911,5
76,2
Cardinal 80
28 Jul
42
0,0
0,0
0
0,0
0,0
0,0
Flame
11 Ago
47
16,1
8256,2
0
0,0
0,0
0,0
Matilde
11 Ago
50
38,5
19825,1
38
25,3
13029,8
65,7
Victoria
23 Ago
55
34,4
17685,2
50
25,5
13112,1
74,1
Italia
30 Ago
39
22,3
11491,8
38
19,1
9799,4
85,3
D. Maria
1 Set
51
39,9
20509,3
46
32,0
16455,8
80,2
M. Palieri
30 Ago
28
16,3
8384,8
27
14,1
7263,4
86,6
Comercializável
Não comercializável
Comercializável (%)
30000
100
84
Produção (kg/ha)
25000
80
75
85
76
80
87
80
74
66
20000
60
15000
%
40
10000
15
20
5000
Abrigo
M. Palieri
D. Maria
Italia
Victoria
Matilde
Flame
Cardinal 80
M. Palieri
D. Maria
Victoria
Matilde
Flame
0
Cardinal 80
0
Ar livre
Fig. 11 – Produção (comercializável e não comercializável) e percentagem de produção comercializável,
obtida nas várias variedades, em 2010.
18
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reitera-se a opinião, já expressa no anterior relatório, que estudos desta natureza
carecem ser realizados contando à partida com a existência de enxertos-prontos de qualidade,
tendo em vista parcelas homogéneas desde o início do trabalho. Neste caso, o preenchimento da
parcela, de acordo com o planeamento inicial, só foi conseguido em 2009.
Por outro lado, na situação de abrigo, a rede foi colocada numa estrutura metálica já
existente, tendo sido difícil a sua adaptação e não tendo permitido a cobertura integral destes
espaços.
Ainda relativamente à utilização da rede, identificam-se algumas vantagens, entre as
quais se destacam as seguintes:
- Protecção contra granizo;
- Menor quebra de pâmpanos em situação de vento forte;
- Desde que a área esteja efectivamente coberta e sem aberturas, protege da acção dos
pássaros e de alguns insectos.
No entanto, julga-se ser possível tirar mais informação da sua utilização. Para isso, seria
vantajoso comparar diversos dados climáticos tanto no interior dos abrigos (reparando-se para
o efeito todas as aberturas existentes) como no ar livre. Assim, poderiam ter sido estudados,
entre outros aspectos, os efeitos da rede em relação à data da colheita, a sua influência na
coloração dos frutos, etc.
Variedades:
As variedades Victoria, Flame Seedless, Matilde e Cardinal 80, as mais precoces nesta
parcela, apresentaram boa adaptação ao cordão Royat unilateral com 4 talões.
A Victoria apresentou bagos maiores que a Matilde e o seu sabor é considerado neutro.
Quando os cachos apresentam os bagos amarelados ficam mais atraentes. Este ano, tanto em
abrigo como no ar livre, foi podada deixando 3 gomos por talão, situação a que correspondeu
um aumento de produção.
A Flame Seedless revelou-se pouco interessante por ter bagos muito pequenos e
apresentar dificuldade na obtenção de cor. Para se tentar diminuir estes inconvenientes teriam
de ser utilizadas técnicas culturais específicas, para as quais ainda não nos direccionámos e que
certamente aumentariam os custos de produção. Nas condições deste trabalho é muito atacada
pelos pássaros.
19
A Matilde nestas condições de estudo tem sido muito produtiva. Os cachos têm um
tamanho médio a grande. Os bagos, de cor amarela, são ligeiramente aromáticos sobressaindo,
ao de leve, o sabor a moscatel.
A Cardinal clone 80, já em cultura na região há vários anos, continua a ser uma
variedade interessante, apresentando bagos grandes e normalmente cor negra e atraente. Este
ano, ao ar livre foi devorada pelos pássaros e dentro do abrigo não criou a cor que a torna
atractiva. A época de colheita deste clone é ligeiramente mais tardia que a Cardinal.
Relativamente às variedades de meia estação (D. Maria, Italia e Michele Palieri), da
experiência adquirida tem sobressaído o seguinte:
A Dona Maria produz de forma bastante aceitável conduzida no sistema Guyot simples
(que é o caso deste estudo) devendo a vara estar convenientemente adequada ao vigor da cepa.
Ainda que a sua cor original seja verde amarelada quando madura, não há dúvida que os
consumidores a preferem amarela ou no mínimo amarelada. Esta situação não é fácil de obter,
sobretudo quando se pretende esta cor na totalidade dos bagos dos cachos. No entanto, a nossa
experiência pessoal permite afirmar que esta variedade também se adapta muito bem ao
sistema Royat em cordão bilateral.
Já a Italia não se comporta bem com poda curta.
Relativamente à Michele Palieri, só a conhecemos a produzir no sistema que escolhemos
para este estudo – vara e talão (Guyot simples). Produz cachos de cor negra violácea escura, o
que a torna muito atractiva embora com sabor neutro. Parece ter alguma alternância de
produção.
As variedades mais tardias, Napoleon e Crimson Seedless, também foram conduzidas
em vara e talão. Atendendo a que as suas produções ao longo destes anos têm sido muito
baixas, em 2010 resolveu-se experimentar outro tipo de poda. Optou-se por poda curta com
talões, deixando no braço 4 talões, o que também não resultou.
Assim, torna-se necessário obter conhecimentos especializados sobre o comportamento
destas duas variedades.
Produção
A localização da parcela não favoreceu a produção de uva, sobretudo em ar livre.
Registaram-se elevados ataques de pássaros e a produção de algumas variedades, sobretudo as
mais precoces, tem sido totalmente destruída.
No caso dos abrigos cobertos com rede, a situação é diferente. Aí, as variedades precoces
Victoria, Matilde e Cardinal 80, apresentam uma produção bastante aceitável, resta saber o seu
comportamento ao longo dos anos. Nestas 3 variedades salienta-se o aspecto quantitativo da
20
produção. Importa referir que, este ano, a Cardinal 80 teve grandes problemas de coloração, o
que inviabilizou quase totalmente o seu aspecto comercial.
Nas variedades de meia-estação (D. Maria, Italia e Michele Palieri), a época de produção
situa-se numa altura em que o mercado normalmente dispõe de muita oferta, tornando-se
imprescindível a boa qualidade. Em termos de produção, a D. Maria foi a variedade que se
destacou, embora necessitasse de cor mais amarelada.
As variedades Michele Palieri e Italia não atingiram produção satisfatória.
A cultura da vinha de uva de mesa é muito exigente nas épocas de realização dos
diversos trabalhos culturais ao longo do ciclo, os quais, têm prazos relativamente apertados
para ser realizados em devido tempo. No caso deste trabalho, são conhecidas as limitações
existentes. Portanto, não se exclui que alguns aspectos ligados à produção e à qualidade
também estejam relacionados com as dificuldades operacionais existentes.
Aspectos fitossanitários
Os pássaros constituem um importante inimigo da vinha na fase de maturação dos
cachos, provocando a destruição de bagos em várias variedades, sobretudo na situação de ar
livre, nas variedades mais precoces. Este ano, provocaram a perda total de produção na
Cardinal 80 em ar livre.
O facto de, até ao momento, ainda não terem sido tapados os espaços abertos na
cobertura dos abrigos, tem favorecido o aparecimento de estragos no seu interior.
A cochonilha-algodão, ao longo dos anos, tem aumentado a sua importância na parcela,
sobretudo em abrigo. Este ano, registou-se elevada infestação em Cardinal 80, M. Palieri e
Victoria. A progressão desta praga tem sido difícil de contrariar, sobretudo devido aos
seguintes aspectos: características singulares das infestações, limitações da luta química (apenas
é possível uma aplicação do insecticida clorpirifos ao longo do ciclo cultural) e a dificuldade
prática de implementar medidas de luta cultural (remoção do ritidoma nas cepas infestadas).
Os afídeos têm assumido um papel relevante, tanto em abrigo como em ar livre. As
infestações dos cachos ocorreram, sobretudo, em Matilde e Cardinal 80. A infestação de cachos
foi elevada em meados de Abril, ainda na fase de botões florais separados, e foi contrariada com
a aplicação de um insecticida.
O oídio foi a doença da vinha que mereceu atenção continuada, dadas as medidas de
carácter preventivo (operações culturais e intervenções fitossanitárias) que é necessário
implementar ao longo de todo o ciclo cultural. A luta contra esta doença tem sido responsável
por grande parte dos encargos com a protecção fitossanitária desta cultura.
21
ANEXOS
22
Anexo 1 – Caracterização do material vegetal presente em cada parcela.
Parcela
Abrigo 1
Abrigo 2
Linha
Porta enxerto
Designação
1103 P
2
1103 P
3
1103 P
1
1103 P
2
161-49
Março de 2006
Dona Maria
3
1103 P
Março de 2005
Napoleon
161-49
Março de 2005
161-49
(1)
Março de 2005
Designação
1
Abrigo 3
Ar livre
Data de plantação
Variedade
1
161-49
2
1103 P
3
1103 P
4
1103 P
5
161-49
Março de 2005
Março de 2005
Março de 2005
Fevereiro/Março de
Data de enxertia
Victoria
Flame Seedless
Outubro de 2005
Março/Abril de 2006 (1)
Matilde
Michele Palieri
Cardinal 80
(enxertos- prontos)
Outubro de 2005
Março/Abril de 2006 (1)
21/02/2007
Outubro de 2005
Março/Abril de 2006 (1)
-
Cardinal 80
Fevereiro de 2007
Março de 2006
Cardinal 80
Fevereiro de 2007
Março/Abril de
Victoria, Flame
2005
Seedless e Matilde
Março/Abril de
Napoleon e Crimson
Outubro de 2005
2005
Seedless
Março/Abril de 2006 (1)
Março/Abril de
Michele Palieri e
2005
Italia
Março de 2006
Dona Maria
2006
Fevereiro de 2007
Em Março/Abril de 2006, procedeu-se à reenxertia das plantas, devido à elevada taxa de insucesso da enxertia
realizada em Outubro de 2005.
23
Anexo 2 – Resultados da análise foliar (pedúnculos), realizada na época de plena floração, em 2010.
Data
Variedade
Azoto
Fósforo
N
P
Potássio
Cálcio
Magnésio
Ferro
Manganês
K
Ca
Mg
Fe
Mn
(%)
11-05-2010
Cardinal 80
Zn
Cu
B
(ppm)
1,86
2,44
0,52
21,2
32,4
44,8
7,9
41,6
0,90
0,33
1,94
1,79
0,73
21,7
30,9
58,7
13,5
36,4
0,90 a 1,20
0,20 a 0,40
1,50 a 2,50
1,30 a 2,80
0,30 a 0,60
> 15
> 25
> 25
>5
25 a 45
(Abrigo 2)
considerados adequados (1)
Boro
0,33
D. Maria
Teores em pecíolo
Cobre
1,15
(Abrigo 3)
14-05-2010
Zinco
(1) Cavaco, Miriam; Calouro, Fátima; Clímaco, Pedro (2005). Produção Integrada da Cultura da Vinha. Direcção-Geral de Protecção das Culturas, Oeiras.
Anexo 3 – Evolução dos estados fenológicos (A a M), registada nas principais variedades, em 2010.
Localização/Variedade
Abrigo
Ar livre
Data
17 Fev 23 Fev 4 Mar 9 Mar 18 Mar 23 Mar 30 Mar 8 Abr 20 Abr 27 Abr 5 Mai 11 Mai 18 Mai 25 Mai 7 Jun 29 Jun
Victoria
A
A
C
Flame
A
A
D
D
F
F
G
G
H
H
I
I
J
Matilde
A
A
C
D
F
F
G
G
H
H
I
I
J
M. Palieri
A
A
A
B
B
D
E
E
H
H
I
I
J
J
K
D. Maria
A
A
A
B
C
F
F
G
H
H
I
I
J
J
K
Cardinal 80
A
A
C
C
D
F
F
G
H
H
I
I
J
J
K
Cardinal 80
A
A
B
D
D
F
G
G
H
H
I
J
J
J
K
Victoria
A
A
B
C
E
F
F
G
H
H
I
I
J
J
Flame
A
A
C
D
E
F
F
G
H
H
I
I
J
Matilde
A
C
D
E
F
F
G
H
H
H
I
I
J
M. Palieri
A
A
A
B
B
E
F
F
G
H
H
H
I
D. Maria
A
A
A
B
B
E
F
G
H
H
I
I
J
C
D
F
F
G
H
H
I
I
J
J
9 Jul
M
14 Jul 23 Jul
K
L
M
M
J
J
M
M
M
M
J
K
L
M
M
M
L
L
M
M
L
L
L
M
M
M
M
M
M
M
M
M
K
L
M
M
M
J
J
M
M
M
M
K
K
L
M
M
M
J
K
L
L
L
M
J
K
L
L
L
M
24
Anexo 4 – Resultados do acompanhamento fitossanitário realizado em 2010.
Número e percentagem de órgãos ocupados por pragas ou infectados por doenças. No caso dos
cicadelídeos (1), apresenta-se o número de insectos nas folhas observadas e extrapolado para 100
folhas.
Victoria
Abrigo 1
Folha
Pragas
Data
Cicadelídeos
(1)
Coch.
Ninfas Adultos algodão
20 Abr
27 Abr
5 Mai
11 Mai
19 Mai
25 Mai
7 Jun
15 Jun
9 Jul
14 Jul
23 Jul
22 Set
Cacho
Pragas
Doenças
Afídeos Tripes Áltica Ácaros
Lepidópteros
Oídio Míldio
Coch.
Estragos Mosca
Doenças
Lepidópteros
Pássaros Oídio Míldio Podridão
Tripes
Med
Total
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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%
0
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0
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0
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0
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%
0
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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0
0
0
0
0
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0
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%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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0
0
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0
0
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0
0
0
0
0
%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
0
0
0
0
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0
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3
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
%
0
0
15
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ovos Lagartas
algodão
Afídeos
Ovos Lagartas Estragos
%
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
0
0
9
0
0
0
0
0
0
2
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
%
0
0
45
0
0
0
0
0
0
10
0
10
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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Matilde
Abrigo 1
Folha
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Data
Cicadelídeos
(1)
Coch.
Ninfas Adultos algodão
20 Abr
27 Abr
5 Mai
11 Mai
19 Mai
25 Mai
7 Jun
15 Jun
9 Jul
14 Jul
23 Jul
22 Set
Cacho
Doenças
Afídeos Tripes Áltica Ácaros
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Oídio Míldio
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M. Palieri
Abrigo 2
Folha
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Data
Cicadelídeos
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Coch.
Ninfas Adultos algodão
20 Abr
27 Abr
5 Mai
11 Mai
19 Mai
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7 Jun
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9 Jul
14 Jul
23 Jul
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Cacho
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D. Maria
Abrigo
Folha
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Coch.
Ninfas Adultos algodão
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7 Jun
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9 Jul
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Cacho
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Cardinal 80
Abrigo 3
Folha
Pragas
Data
Cicadelídeos
(1)
Coch.
Ninfas Adultos algodão
20 Abr
27 Abr
5 Mai
11 Mai
19 Mai
25 Mai
7 Jun
15 Jun
9 Jul
14 Jul
23 Jul
22 Set
Cacho
Doenças
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-
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-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
%
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
28
M. Palieri
Ar livre
Folha
Pragas
Data
Cicadelídeos
(1)
Coch.
Ninfas Adultos algodão
20 Abr
27 Abr
5 Mai
11 Mai
19 Mai
25 Mai
7 Jun
15 Jun
9 Jul
14 Jul
23 Jul
22 Set
Cacho
Doenças
Afídeos Tripes Áltica Ácaros
Lepidópteros
Oídio Míldio
Pragas
Coch.
Estragos Mosca
Doenças
Lepidópteros
Pássaros Oídio Míldio Podridão
Tripes
Med
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Total
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
%
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
D. Maria
Ar livre
Folha
Pragas
Data
Cicadelídeos
(1)
Coch.
Ninfas Adultos algodão
20 Abr
27 Abr
5 Mai
11 Mai
19 Mai
25 Mai
7 Jun
15 Jun
9 Jul
14 Jul
23 Jul
22 Set
Cacho
Doenças
Afídeos Tripes Áltica Ácaros
Lepidópteros
Oídio Míldio
Pragas
Coch.
Afídeos
Doenças
Lepidópteros
Pássaros Oídio Míldio Podridão
Tripes
Med
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0
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Total
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Total
0
0
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%
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0
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0
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0
0
0
0
0
5
0
0
Total
4
0
0
1
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1
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
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0
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0
0
0
0
0
0
0
0
Ovos Lagartas
algodão
Estragos Mosca
Ovos Lagartas Estragos
Total
2
1
0
0
0
0
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0
0
1
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%
10
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Total
3
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
2
0
0
0
%
15
0
0
0
5
0
0
0
0
0
5
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0
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0
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0
0
0
Total
0
0
0
0
1
0
0
0
0
14
15
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
%
0
0
0
0
5
0
0
0
0
70
75
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
29
Anexo 5 – Resultados da análise quantitativa e qualitativa da produção, em 2010.
Cardinal - abrigo
28 Julho e 11 Agosto
Planta
Produção
1
2
3
4
Média kg/cacho
5
kg/ha
6
Total
Peso (kg)
15,88 7,00 6,69 7,01 8,40 11,82 9,47
Nº de cachos
10,00 14,00 10,00 10,00 10,00 15,00 11,50
Comercializável
0,82
29212,96
Peso (kg)
Nº de cachos
0,60
4336,42
3,27
6,00
0,00
0,00
0,00
0,00
3,69
6,00
1,47
2,00
0,00
0,00
1,41
2,33
Cardinal - ar livre
28-07-2010
Planta
Produção
1
Média kg/cacho
kg/ha
2
3
4
5
6
Peso (kg)
0,00
Nº de cachos
4
Comercializável
0,00
6
0,00
10
0,00
13
0,00
6
0,00
3
0,00
7,00
0,00
0,00
Peso (kg)
Nº de cachos
0,00
0
0,00
0
0,00
0
0,00
0
0,00
0
0,00
0,00
0,00
0,00
Total
0,00
0
Flame Seedless - abrigo
11-08-2010
Planta
Produção
1
Média kg/cacho
kg/ha
2
3
4
5
6
Peso (kg)
3,74
Nº de cachos
9,00
Comercializável
5,47
9,00
2,60
6,00
2,12
7,00
2,78
7,00
1,35
5,00
3,01
7,17
0,42
9290,12
Peso (kg)
Nº de cachos
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Total
0,00
0,00
Flame Seedless - ar livre
11-08-2010
Planta
Produção
1
2
3
4
Média kg/cacho
5
kg/ha
6
Total
Peso (kg)
0,69 6,89 2,82
Nº de cachos
3,00 14,00 10,00
Comercializável
1,72 3,55
5,00 10,00
0,38
5,00
2,68
7,83
0,34
8256,17
Peso (kg)
Nº de cachos
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
30
Matilde - abrigo
23-08-2010
Planta
Produção
1
Média kg/cacho
5
kg/ha
2
3
4
6
Peso (kg)
4,28
Nº de cachos
4
Comercializável
3,33
3
8,99
11
8,64
8
6,28 13,22
8
13
7,46
7,83
0,95
23014,40
Peso (kg)
Nº de cachos
2,39
3
8,49
11
7,00
8
4,77 11,06
6
13
6,25
7,50
0,83
19274,69
Total
3,76
4
Matilde - ar livre
11-08-2010
Planta
Produção
1
Média kg/cacho
kg/ha
2
3
4
5
6
Peso (kg)
6,31
Nº de cachos
7
Comercializável
6,83
9
6,70
7
9,46
10
3,78
4
5,46
13
6,42
8,33
0,77
19825,10
Peso (kg)
Nº de cachos
5,36
9
4,60
7
6,59
9
2,96
4
0,74
2
4,22
6,33
0,67
13029,84
Total
5,08
7
Victoria - abrigo
23-08-2010
Planta
Produção
1
2
3
4
Média kg/cacho
5
kg/ha
6
Total
Peso (kg)
4,01
Nº de cachos
7
Comercializável
6,00
12
9,25 14,19 10,44 13,03
7
8
10
11
Peso (kg)
Nº de cachos
5,37
8
6,62 11,07
13
13
3,19
5
8,95
12
7,41
14
9,49
9,17
1,03
29279,84
7,10
10,83
0,66
21918,72
Victoria - ar livre
23-08-2010
Planta
Produção
1
Média kg/cacho
kg/ha
2
3
4
5
6
Peso (kg)
3,24
Nº de cachos
7
Comercializável
7,26
12
4,57
7
5,99
8
5,14
10
8,18
11
5,73
9,17
0,63
17685,19
Peso (kg)
Nº de cachos
4,75
11
3,10
6
4,86
8
3,00
7
7,32
11
4,25
8,33
0,51
13112,14
Total
2,46
7
D. Maria - abrigo
1 e 20 Setembro
Planta
Produção
1
2
3
4
Média kg/cacho
5
kg/ha
6
Total
Peso (kg)
8,53 10,99
Nº de cachos
10,00 14,00
Comercializável
9,37 7,30
8,00 10,00
6,89 12,02 9,18
9,00 14,00 10,83
0,85
28343,62
Peso (kg)
Nº de cachos
7,30
8,00
3,19 10,49
6,00 14,00
0,75
22664,61
7,95 9,02
9,00 14,00
6,11
8,00
7,34
9,83
31
D. Maria - ar livre
1-09-2010
Planta
Produção
1
2
3
Média kg/cacho
kg/ha
4
5
6
6,00
10
6,14
7
4,74
5
6,65
8,50
0,78
20509,26
5,33 5,50
8,00 10,00
5,76
7,00
4,15
5,00
5,33
7,67
0,70
16455,76
Total
Peso (kg)
4,02
Nº de cachos
8
Comercializável
8,97 10,00
8
13
Peso (kg)
Nº de cachos
7,88
8,00
3,37
8,00
M. Palieri - abrigo
8-09-2010
Planta
Produção
1
Média kg/cacho
kg/ha
2
3
4
5
6
Peso (kg)
3,58
Nº de cachos
6
Comercializável
0,33
1
0,87
3
3,10
5
4,79
7
7,52
11
3,37
5,50
0,61
10385,80
Peso (kg)
Nº de cachos
0,00
0
0,85
3
1,33
2
4,40
7
7,25
11
2,56
4,50
0,57
7911,52
Total
1,55
4
M. Palieri - ar livre
30-08-2010
Planta
Produção
1
Média kg/cacho
kg/ha
2
3
4
5
6
Peso (kg)
0,65
Nº de cachos
3
Comercializável
0,00
0
1,86
3
4,46
6
4,12
7
5,21
9
2,72
4,67
0,58
8384,77
Peso (kg)
Nº de cachos
0,00
0
1,61
3
3,66
6
3,47
7
4,89
9
2,35
4,50
0,52
7263,37
Total
0,49
2
Italia - ar livre
Produção
30-08-2010
Planta
1
Média kg/cacho
kg/ha
2
3
4
5
6
Peso (kg)
6,14
Nº de cachos
11
Comercializável
3,93
7
3,41
6
3,57
7
1,77
3
3,52
5
3,72
6,50
0,57
11491,77
Peso (kg)
Nº de cachos
3,46
7
2,84
6
3,21
7
1,12
3
3,15
5
3,18
6,33
0,50
9799,38
Total
5,27
10
32
Anexo 6 – Resultados das análises físicas e químicas realizadas aos cachos em 2010.
Análise química
Análise física
Variedade
Peso de
Volume de
25 bagos (g) 25 bagos (mL)
ºBrix (%)
Acidez titulável
g ác. tartárico/kg
Índice de
maturação
Abrigo
Vctoria
202
370
15,3
2,6
5,9
Matilde
170
300
17,6
3,2
5,4
Michele Palieri
289
550
14,9
2,2
6,9
Dona Maria
Cardinal 80
233
214
420
400
17,3
15,4
4,8
4,3
3,6
3,6
Vctoria
182
300
18,9
2,7
6,9
Matilde
177
350
16,5
4,2
3,9
Michele Palieri
252
450
15,8
4,9
3,3
Dona Maria
281
520
16,9
5,1
3,3
Italia
212
360
18,1
2,5
7,2
Ar livre
Nota: Valores extraídos dos relatórios de ensaio emitidos pelo Laboratório da DRAPALG, Sector de
Físico-Química Alimentar.
33

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