portugal - Clube de Produtores

Transcrição

portugal - Clube de Produtores
O Melhor de
PORTUGAL
REVISTA DA RESPONSABILIDADE DO CLUBE DE PRODUTORES
n.6
ABRIL
2011
O que é realmente
importante
para si?
O sabor único de um leite das pastagens açoreanas?
Deliciar-se com o sabor gourmet de uma caracoleta grelhada?
Degustar um enchido tradicional com uma pitada de requinte?
Adoçar o seu paladar com um doce conventual português?
Saborear os frutos vermelhos mais apetecidos do ano?
Então, venha conhecer o
MELHOR DE PORTUGAL!
Clube de
Produtores
O Clube de Produtores foi criado em 1998 com o objectivo
de aproximar a Sonae MC aos produtores nacionais.
Com mais de 230 associados, e um volume de compras superior a
123 mil toneladas em 2010, o Clube de Produtores Sonae integra
produtores de múltiplas áreas produtivas: frutas e legumes, carnes, charcutaria regional, piscicultura, pesca artesanal, doçaria e
compotas regionais, pão, pastelaria tradicional e azeite, estando
prevista a entrada de mais membros com outros produtos de mérito da nossa herança mediterrânica. No sentido de apoiar o desenvolvimento e inovação em Portugal, o Clube de Produtores Sonae promove anualmente um concurso entre os membros do seu
Clube: “Prémio Inovação Clube de Produtores”. Em 2010, a grande
vencedora foi a “Castro & Cabero, Lda”, que ganhou o 1º prémio,
tendo-se destacado também a “Frubaça”, “Companhia das Lezírias” e “Patrimvs”, distinguidas com uma menção honrosa.
Leite dos Açores
O melhor de Portugal
Um leite
de sabor único
O leite dos Açores é um produto de excelência, suportado na história e NO trabalho dos seus produtores.
Tirando partido de um clima e de um regime alimentar muito particular, o leite
dos Açores tem um sabor e propriedades
nutritivas únicas.
Mantendo-se o regime de pastoreio ao
ar livre, sem a necessidade de recorrer à
estabulação dos animais, a produção leiteira nos Açores evoluiu, até ao presente,
apostando fundamentalmente na melhoria genética e na alimentação natural. O
facto da vaca leiteira nos Açores ser alimentada à base de pastagem, traz características específicas ao leite produzido
na região e seus derivados, queijo e manteiga, e também à sua carne. Em virtude
do clima ameno do arquipélago ser propício à produção de erva, o gado pastoreia
durante todo o ano, alimentando-se, principalmente, de erva verde (fresca).
Propriedades Nutricionais
Existem várias características que diferenciam esses produtos, que têm a ver,
essencialmente, com a composição a nível
dos ácidos gordos. O leite e derivados produzidos nos Açores, a partir de bovinos alimentados à base de pastagem, possuem
níveis totais de ácido linoleico conjugado
(CLA) cerca de 70% mais elevados do que
os que se alimentam, fundamentalmente,
de concentrados (rações). O CLA previne a
obesidade, bem como a diabetes - tipo 2,
aumenta a quantidade de cálcio absorvida
pelos ossos, diminui a quantidade de LDL
- colesterol (mau colesterol) e aumenta
a quantidade do HDL - colesterol (bom
colesterol), previne o cancro e diminui o
risco de acidentes vasculares cerebrais
(AVC), entre outros benefícios.
Lactaçores
– Produtor de eleição
do leite de marca
Continente
O leite UHT de marca Continente é produzido pela Lactaçores, sócia do Clube de Produtores Sonae. A cooperativa
está localizada em São Miguel, no coração da maior bacia leiteira dos Açores, e está focada no aproveitamento
das condições de excelência que a Natureza lhes oferece.
A Lactaçores aposta no desenvolvimento de um projecto
integrado em toda a fileira do leite. Com o auxílio da mais
avançada tecnologia, o excelente leite das manadas que
aí pastam quase que instantaneamente dá entrada nas
linhas de produção, mantendo todas as suas características naturais, sendo partilhado posteriormente à mesa
dos nossos consumidores.
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Doçaria
Conventual
Ovos moles
de Aveiro
O sabor doce da maravilhosa junção entre a gema de ovo cru E uma
calda de açúcar, seguindo o modo de confecção tradicional.
São por vezes envoltos numa hóstia de paladar suave, que acondiciona os Ovos Moles
de Aveiro sendo que a mesma tem de ser fabricada unicamente a partir de farinha,
água e gordura vegetal, segundo a receita tradicional. Os modelos e formatos são vários: peixes, navalheira ou lingueirão, mexilhão, conchas, búzios, barricas, bóia marítima ou garrafa, berbigões, barrica de aduela ou dorna, amêijoas, noz e castanha.
Fabridoce – Inovar mantendo a tradição
Fundada em 1989, em plena cidade de
Aveiro, apresentava os Ovos Moles como
imagem de marca. Com o aperfeiçoamento contínuo e aumento da sua produção, em 1992 desloca as suas instalações
para a Zona Industrial de Cacia e aposta
na produção de diversas especialidades
da doçaria conventual portuguesa. O reconhecimento da empresa, após vários
anos de actividade, leva à comercialização
gradual dos seus produtos em várias pastelarias do território nacional.
Em 2000, a entrada dos seus produtos
nas grandes superfícies comerciais levou a empresa a ser uma das pioneiras,
na região de Aveiro, a preocupar-se com
o Sistema de Segurança Alimentar. Ultimamente a laborar com cerca de 30
operadores especializados, a Fabridoce
tem apostado na introdução de diversos
equipamentos, muitos deles destinados
a melhorar as condições de trabalho e a
manter a característica tradicional que
lhe está associada.
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Batata Primor
Chérie, um nosso exclusivo
Batata Primor
com características muito próprias, entre as quais a SUA suavidade, sabor e tenrura.
A batata é cultivada em todo o território
nacional, preferencialmente em locais
cujas temperaturas não sofram grandes
amplitudes e sobretudo onde não ocorram geadas. As áreas de produção mais
representativas são Aveiro, Viseu, Montijo, Oeste, Bragança e Chaves. É produzida ao longo de todo o ano, pois as diferentes zonas produtivas permitem uma
produção escalonada, mas as principais
regiões de produção são Aveiro, Oeste e
Montijo, que efectuam a colheita de Abril
a Fevereiro.
Uma vez compradas, as batatas devem
conservar-se o menor tempo possível
em local fresco e seco, protegidas da luz.
Batata Chérie
Esta variedade da Batata Primor é comercializada em exclusivo nas lojas Continente,
e tem características que a definem como
um produto de elevada qualidade culinária.
Na cozedura e nas receitas de forno,
apresenta-se com textura gomosa e com
excelente sabor.
Batata para cozer, batata para fritar
A proporção entre os dois principais componentes da batata, a água e o amido,
variam com a variedade de batata, influenciando de forma importante a sua
indicação culinária. Esta não está relacionada com a cor da pele da batata.
Para cozer, é preferível uma batata com
baixo teor de matéria seca, garantindo
uma cozedura que mantém a polpa firme
e saborosa. Para fritar, já é preferível uma
batata mais rica em amido (farinhenta).
Para preservar a maior parte da vitamina
C, fibra alimentar e substâncias fitoquímicas protectoras do organismo, a batata
deve ser confeccionada com pele.
UM PRODUTOR EM DESTAQUE
Campotec
Uma Organização de Produtores de referência
na produção de Batata Primor.
A Campotec é uma organização de 20 produtores,
localizados no Ribatejo, que colhem 5.000.000
Kgs, de várias variedades, com destaque para a
variedade Chérie.
A plantação efectua-se nos meses de Janeiro e
Fevereiro em solos arenosos, e ao longo do ciclo
vegetativo são efectuados os tratamentos adequados, tais como fertilizações, regas, sachas e
amontoa, sendo finalmente a colheita efectuada
durante os meses de Maio e Junho. O método de
produção obedece às exigentes normas de produção do Clube de Produtores garantindo segurança alimentar e elevada qualidade.
9
Morangos
A fruta da paixão
Agricultura biológica
Agricultura biológica é um método de produção agrícola que privilegia o uso de boas
práticas de gestão da exploração agrícola,
o que inclui métodos culturais, biológicos
e mecânicos em detrimento do recurso a
factores de produção externos sintéticos
(adubos químicos, pesticidas, etc.), tendo sempre em conta que os sistemas de
produção devem estar bem adaptados às
condições regionais onde estão inseridos. Os produtores de biológicos do nosso
Clube têm a responsabilidade de produzir alimentos de forma ambiental, social
e economicamente sã e sustentável, preservando a biodiversidade e os ecossistemas naturais.
A cultura do morango
Uma das culturas com maior expressão
em agricultura biológica no nosso país é
a do morangueiro, devido ao acréscimo de
qualidade no produto final, valorizado pelo
consumidor final.
Os morangos que conhecemos actualmente resultam de um intenso trabalho
de melhoramento genético e cruzamento
de algumas espécies do género Fragaria,
oriundas da Europa e das Américas. Estes cruzamentos permitiram a obtenção
de morangos maiores, mais vermelhos e
mais saborosos, que diferem muito das
espécies originais.
É uma cultura típica de climas temperados, adaptando-se bem às condições
edafo-climáticas do nosso país, sendo
as principais zonas de produção o Oeste,
o Ribatejo e o Litoral Alentejano. O morango é muito importante, tanto pelo seu
consumo ao natural, destacando-se o seu
sabor doce, perfumado e fresco e o seu
aroma intenso, como pela sua utilização
na indústria, para conservas, compotas e
gelados.
UM PRODUTOR EM DESTAQUE
Alcides Henoch
– no Clube de
Produtores Sonae
desde 2007
Produtor de morangos biológicos na região de
Palmela, Alcides Henoch possui uma área de 5
ha onde anualmente produz cerca de 100 tonelada de morangos plenos de sabor e aroma. Na
sua exploração as variedades dominantes são a
Camarosa e San Andreas que garantem frutos de
qualidade e rentabilidade constante ao longo de
toda a campanha. A produção realiza-se ao ar livre e em túnel, o que permite antecipar um pouco
a produção.
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Cerejas
Impossível resistir-lhes
“As conversas são como as cerejas, ou seja,
quanto mais se tem, mais se quer, não
acabam… ainda bem”.
Provérbio popular
Chegaram as cerejas
A cereja é um fruto tradicional e de excelência
da zona Centro e Norte do país, onde existem
as condições climáticas e os solos ideais para
a sua produção. É aqui que o Clube de Produtores Sonae vai buscar as melhores cerejas
para as oferecer aos seus clientes.
As primeiras cerejas são colhidas em meados de Abril, na zona de Resende, e no início
de Maio, na região Sul da Serra da Gardunha.
Duas semanas depois, efectua-se a colheita
na zona de Alfândega da Fé. A colheita estende-se até meio do mês de Julho, com as variedades de cereja mais tardias, terminando
em simultâneo em todas as regiões.
UM PRODUTOR EM DESTAQUE
- Frutas Almério
Esta empresa familiar, sediada no sopé da Serra da Gardunha, foi fundada em 1992 e emprega 65 colaboradores no pico da campanha. Em
2010 foram colhidas, seleccionadas e embaladas cerca de 130 toneladas de cereja, bem como
ameixas, pêssegos e nectarinas. Frutas Almério
é um dos produtores individuais com maior capacidade produtiva da região, possuindo mais de
60 hectares de pomares de frutas de caroço em
produção. Encontram-se em fase de plantação
novas áreas, com cerca de 45 hectares, com o
objectivo de reforço da sua capacidade produtiva, bem como de diversificação da produção com
damascos, romãs, marmelos e dióspiros.
Estes novos frutos, além de responderem às
solicitações do mercado, alargam o período
de actividade da central frutícola, tornando-a
mais eficiente. Situada na Soalheira, a central frutícola foi integralmente renovada em
2009, estando previsto para 2011 o aumento
da capacidade de armazenamento e a instalação de um calibrador de cereja. Estes investimentos são suportados na garantia que
o Clube de Produtores Sonae oferece para o
escoamento da produção, através dos contratos programa estabelecidos.
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Caracoleta Extra
Helicicultura no
Clube de Produtores Sonae
Helicicultura
O termo “helicicultura” deriva dos vocábulos latinos “Helix” (Tipo de caracol) e “Cultivare” (Cultivar). A definição consensual
de helicicultura é: “A criação sistematizada em cativeiro, com fins comerciais, de
caracóis terrestres comestíveis.” Com o aparecimento das primeiras quintas helicícolas nos anos 70, nascem duas
formas distintas de criar caracóis, as mesmas que são usadas ainda hoje com mais
ou menos adaptações. O método italiano
ou “Ciclo Biológico Completo”, onde os
animais são criados em grandes parques
de terreno a céu aberto, ou o método francês , ou “sistema intensivo”, onde os animais são criados em mesas específicas
colocadas em recintos fechados, com parâmetros de luz, temperatura e humidade
controlados e alimentados exclusivamente com rações próprias para helicicultura .
A caracoleta do Clube
de Produtores (Helix Aspersa)
É criada ao ar livre de forma semi-intensiva e alimentada principalmente por vegetação cultivada para o efeito (de acordo
com as normas de cultivo biológico) e por
um complemento alimentar à base de cálcio, de forma a garantir a correcta formação da sua concha ao longo de toda a sua
vida.
Antes de serem embaladas, todas as caracoletas passam individualmente por um
complexo processo de selecção manual,
expurgo e secagem. Desta forma é garantido que só são embalados animais vivos,
limpos e prontos a consumir.
A carne da caracoleta do clube de produtores é uma carne de excelente qualidade
para consumo: é branca, firme e de textu-
ra rugosa, tem um elevado teor proteico,
um baixo nível de colesterol e é rica em
vitaminas, sais minerais e ferro.
Utilização culinária
As caracoletas são normalmente consumidas grelhadas, mas também podem
ser utilizadas em guisados, caldeiradas e
feijoadas.
UM PRODUTOR EM DESTAQUE
Biojogral, o produtor
com a maior exploração
helicícola do país
“Inspirados pelas criações helicícolas francesas, italianas e espanholas, respondendo
a um mercado ávido do consumo de caracoletas, embarcámos nesta aventura, de modo
a responder a requisições maioritariamente
alimentadas pela importação. A este projecto
juntaram-se então mais dois membros da família, um informático e uma jornalista, apaixonados por estes pequenos animais, que
andam sempre com a casa às costas.”, diz o
Sr. João Lopes.
“Temos hoje a maior exploração helicícola do
país, com 5 ha e uma produção de 100ton/
ano”, acrescenta.
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Queijo amanteigado
Queijo de Azeitão
Vindo das beiras, Gaspar Henriques de Paiva instala-se em Azeitão
em 1830 e dedica-se à agricultura.
Trouxe ovelhas leiteiras e, talvez por nostalgia da sua terra natal, todos os anos
mandava vir um queijeiro para que o leite
do seu rebanho produzisse o tão afamado
Queijo Serra da Estrela, mal supondo estar a dar origem a um dos mais apreciados queijos de ovelha nacional, o Queijo de
Azeitão DOP.
O Queijo de Azeitão é produzido a partir
de leite de ovelha cru, ao qual apenas se
junta cardo e sal. As suas características
organolépticas muito particulares e apreciadas, estão intimamente ligadas à flora das pastagens da Serra da Arrábida e
à utilização de uma variedade de flor de
cardo, espontânea no sul do país (Cynara
Cardunculus L.), para coagulação do leite.
Queijo de Azeitão
DOP Selecção
O Queijo de Azeitão DOP Selecção é um
queijo curado por um período mínimo de
20 dias, durante o qual os queijos são virados todos os dias e lavados, sempre que
necessário, para que a crosta se mantenha lisa e limpa.
De textura amanteigada, tem um aroma e
sabor característicos, limpos e inconfundíveis, estando intimamente ligados às características edafo-climáticas da zona de
produção - um misto de ácido e salgado,
com a presença, quase imperceptível, de
amargo e picante, o que torna o seu sabor
verdadeiramente peculiar.
UM PRODUTOR EM DESTAQUE
Queijaria Victor
Fernandes
“Por detrás de um grande homem está sempre uma grande
mulher”, é uma frase que se aplica na perfeição, mas com a
particularidade da Dª Irene, para além de ser uma grande mulher, ser também uma grande queijeira. A Dª Irene é a responsável pelo fabrico do Queijo Azeitão DOP Selecção Continente
que já conquistou a preferência de consumidores em todos os
pontos de Portugal.
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Novos sócios
do Clube…
18
… trazem novidades
a nível de enchidos!
Barrancarnes
(Casa do Porco Preto)
– Barrancos
Os enchidos de Barrancos da Casa do
Porco Preto, são fruto das excepcionais
características da raça e da região onde
é produzido. Mas o seu verdadeiro segredo está na atenção aos detalhes, que vai
desde a criação e alimentação do Porco
de Raça Alentejana até à sua cura, maturação e envelhecimento.
Todas as fases têm um saber tradicional
e secular que a Barrancarnes, Transformação Artesanal S.A., empresa responsável pela sua produção e comercialização,
sabe preservar e valorizar.
São os produtores do Paio de Porco Preto da
Marca Continente e mais recentemente da
Paleta de Barrancos DOP Selecção fatiada.
Fumeiros do Henrique
– Alviázere (região de Sicó)
Herdeira de uma tradição com mais de 100
anos de história, Dona Maria Aurora controla religiosamente o tempero de todos
os enchidos produzidos pela empresa que
tem conjuntamente com os seus filhos, a
Fumeiros do Henrique. Os seus enchidos
são o resultado do sabor tradicional num
fabrico em instalações modernas, de onde
se destaca a utilização somente de carnes
de origem nacional, daí resultando um
produto de grande qualidade e sabor.
São Produtores dos enchidos Selecção de
Sicó: Morcela de Arroz, Farinheira e Paio
de Lombo e recentemente lançaram a
Morcela de arroz e chicharo
(leguminosa
tradicional da
região).
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FICHA TÉCNICA - DIRECÇÃO: CLUBE DE PRODUTORES · COORDENAÇÃO: DIRECÇÃO COMERCIAL PERECÍVEIS · IMPRESSÃO: LIDERGRAF · CONCEPÇÃO: PLENIMAGEM · DEPÓSITO LEGAL - 311841/10
www.clubeprodutores.sonae.pt
e-mail: [email protected]

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