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ENTRADA FRANCA
Prefira o transporte público
CAIXA Cultural São Paulo
Praça da Sé, 111 – São Paulo – SP
Terça a domingo, das 9h às 19h
Distribuição gratuita.
Comercialização proibida.
Arnaldo Dias Baptista
Combater o mosquito
é uma tarefa coletiva!
Faça a sua parte!
#ZikaZero
TRANSMI
TRANSMIIGRAÇÃO
apresenta
TRANSMI
IGRAÇÃO
Arnaldo Dias Baptista
de 14 de maio a
17 de julho de 2016
CAIXA Cultural São Paulo
A CAIXA é uma empresa pública brasileira que prima pelo respeito à
diversidade, e mantém comitês internos atuantes para promover entre os seus
empregados campanhas, programas e ações voltados para disseminar idéias,
conhecimentos e atitudes de respeito e tolerância à diversidade de gênero,
raça, opção sexual e todas as demais diferenças que caracterizam a sociedade.
A CAIXA também é uma das principais patrocinadoras da cultura brasileira,
e destina, anualmente, mais de R$ 75 milhões de seu orçamento para
patrocínio a projetos culturais em espaços próprios e espaços de terceiros,
com mais ênfase para exposições de artes visuais, peças de teatro,
espetáculos de dança, shows musicais, festivais de teatro e dança em todo o
território nacional, e artesanato brasileiro.
Os projetos patrocinados são selecionados via edital público, uma opção da
CAIXA para tornar mais democrática e acessível a participação de produtores
e artistas de todas as unidades da federação, e mais transparente para a
sociedade o investimento dos recursos da empresa em patrocínio.
A exposição “Transmigração” homenageia em vida Arnaldo Dias Baptista,
reunindo em uma só mostra suas pinturas, desenhos, colagens, contos,
material documental e objetos. Estações sonoras com seus discos solo e um
canal de vídeo em loop completam a curadoria, atestando que a música e as
artes visuais de Arnaldo Baptista se retroalimentam.
Desta maneira, a CAIXA contribui para promover e difundir a cultura
nacional e retribui à sociedade brasileira a confiança e o apoio recebidos ao
longo de seus 155 anos de atuação no país, e de efetiva parceira no
desenvolvimento das nossas cidades. Para a CAIXA, a vida pede mais que um
banco. Pede investimento e participação efetiva no presente, compromisso
com o futuro do país, e criatividade para conquistar os melhores resultados
para o povo brasileiro.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
CAIXA is a Brazilian state-owned company that values respect for diversity
and has active internal committees to promote among its employees
campaigns, programs and actions that aim at disseminating ideas, knowledge
and actions of respect and tolerance towards the diversity of gender, race,
sexual orientation and all other differences that characterize society.
CAIXA is also one of the main sponsors of Brazilian culture. Each year, it
allocates over 75 million BRL of its budget to sponsor cultural projects held in its
own spaces and in other spaces, mainly visual arts exhibitions, plays, dance
performances, concerts, theater and dance festivals all around Brazil, as well as
Brazilian handcraft.
The projects CAIXA sponsors are selected via public open calls. This
process offers a more democratic and accessible participation for producers
and artists from all units of the federation, in addition to being more
transparent regarding how the company’s sponsorship resources are invested.
The “Transmigração” exhibition [Transmigration] honors in life Arnaldo Dias
Baptista, presenting in one show his paintings, drawings,
collages, assemblages, a set of handwritten manuscripts, and objects. Sound
stations with his solo albums and a video channel in loop will also be on,
showing how Arnaldo’s music and visual arts feed each other.
Therefore, CAIXA contributes to promote and disseminate our national
culture and pays back Brazilian society for the trust and support it has
received throughout its 155 years of operation in the country, which included
an effective partnership for the development of our cities. CAIXA believes life
needs more than a bank. It needs investment and effective participation in the
present time, commitment with the future of the country, and creativity to
obtain the best results for the Brazilian people.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
TRANSMIIGRAÇÃO
Em sua quinta exposição individual, Arnaldo Dias Baptista
Sul e aborígenes da Oceania. Aparece também em livros
(nascido em São Paulo em 06 de julho de 1948) compartilha,
herméticos e de ocultismo resgatados durante a formação do
pela primeira vez com o público, diversos de seus trabalhos
pensamento no período renascentista europeu, portanto, em
plásticos e alguma documentação biográfica de seu arquivo
paralelo às práticas correntes do cristianismo e judaísmo de época.
aberto: são desenhos, pinturas, colagens, assemblages,
A ideia é ressurgida com algum interesse quando mostra-se
partituras, álbuns solo, objetos pessoais, peças têxteis, registros
ancorada à tradição filosófica da Grécia clássica, sobretudo
fotográficos, vídeos, artigos midiáticos impressos, um conjunto
vinculada, na atualidade, à Platão e aos estudos pitagóricos.
de manuscritos de próprio punho e uma coleção repleta de
Alguns dos trabalhos exibidos mais se parecem com veículos
materiais gráficos sobre sua trajetória artística, que desde os
de locomoção e acesso a estruturas sonoro-espaciais de
anos 1960, e com forte sentido, nos alcança até os dias de hoje.
outros tempos, seres e lugares.
“TRANSMIGRAÇÃO”, título desta mostra, é tomado emprestado
Com forte inspiração na lisergia, Arnaldo Dias Baptista nos
da obra musical de autoria de Clarisse Leite Dias Baptista, mãe
apresenta palavras, cantos e imagens em fundo Sci-Fi tropical, em
de Arnaldo que foi pianista, concertista e compositora. Gravada,
que despontam pequenas peças, verdadeiros ícones glam - uns
originalmente, com data incerta em som estéreo tetrafônico
diabretes que assemelham-se a emoticons e stickers -, ou signos
dentro do piano de cauda Petrof da residência familiar à Rua
de comunicação online tão utilizados nos meios de mensagem
Venâncio Ayres no bairro da Pompéia, capital paulista, foi mixada
rápida da atualidade. Cores e formas que buscam materializar a
para dois canais a posteriori.
natureza invisível do som, aspecto de grande interesse e pesquisa
Etimologicamente o termo, do latim transmigrare, baseia-se na
por parte do artista - aplicadas ao conceito holofônico de gravação
noção de que a alma pode migrar de um corpo para outro, seja
binaural, que são descobertas pela representação instrumental,
este um ser humano, animal ou inanimado. Tal concepção de vida
como presente na série Gibson desta exposição.
está presente em culturas tribais de diferentes regiões do planeta,
como em certos povos da África, grupos indígenas da América do
Pela falta de limites artísticos na experimentação, liberdade e
coragem de seus ideais, Arnaldo Dias Baptista nos brinda nesta
sua mostra individual com inúmeros novos trabalhos, realizados
certos amigos e alguns profissionais de sua geração, bastante
com sua mais pura vibração intuitiva e mental, canalizando o
intolerantes ao seu talento, brilhantismo, loucura e espírito
esplendor em seu trabalho, ao se confirmar que a ascese o fez
libertário - logo ele, que jamais deixou de ter sido por um dia
atingir a própria recriação vital, ao encarnar por excelência, libido
sequer o artista absolutamente radical que sempre foi, e que
e emocionalmente, o seu papel de performer com cartola de mago.
continua sendo. A irresponsabilidade histórica, muito ao contrário
Estão presentes na exposição variadas práticas estéticas:
desenhos que aludem a viagem de motocicleta que o artista fez
com um amigo aos Estados Unidos no início da década de 1970,
do que se quer impunemente fazer pensar, não é uma hipótese,
e sem dúvida, não será uma escolha.
Para o que foi posto e proposto poder acontecer plenamente
fórmulas de seus estudos espontâneos em astronomia, testes para
em vida, com a mais pura energia da cultura visual do rock, esta
tipografia e lettering de sua própria autoria, um conjunto de
exposição também trata dos encontros, de quando determinada
cartões postais com o qual ativava a sua participação na rede de
força artística nos atinge no momento em que a achamos, para
arte-correio, obras plásticas que remetem a títulos de canções e
não mais conseguirmos perdê-la de vista.
capas de álbuns gravados, uma série de camisetas pintadas à mão
A exibição de obras e documentos de Arnaldo Dias Baptista
datada da década de 1990, jaquetas originais da década de 1960
concentra, em sua pulsação essencial, o magnetismo e a
usadas em shows, fotografias promocionais e capas de disco,
natureza coexistentes do ateliê de artista e do estúdio de músico,
posters das turnês do retorno da banda Os Mutantes nos anos
com sua ordem e estilo fascinantes: o acumulativo, o anacrônico,
2000 pelo Reino Unido e Estados Unidos, uma coleção efêmera
o atemporal. Sound & Vision. Com seu inegável carisma de
de convites e filipetas de concertos importantes de sua trajetória
Presidente da Associação dos Possuidores de Amplificadores
como músico, estações de música para o público ouvir os seus
Valvulados, Arnaldo divide multidimensionalmente conosco e com
álbuns solo e um completo dossier de mídia para consulta do
seus incontáveis fãs o ambiente expositivo de
visitante com um apanhado de como a mídia nacional e estrangeira
“TRANSMIGRAÇÃO” que, por ventura, permanece talvez e ainda
tem tratato a genial carreira de Arnaldo Dias Baptista.
saudavelmente incapturável, alheio às segundas intenções do
Com “TRANSMIGRAÇÃO”, não obstante um mero projeto de
espaço de especulação comercial do sistema das artes.
equipe, sempre fomos fãs de Arnaldo. No mundo da arte, ter
imemorial respeito e admiração por um artista, raramente, é algo
que caia lá muito bem. Por ser Arnaldo então alguém que já
conhecíamos de muito tempo atrás, reconhecíamos os seus
gestos e sinais de luta, de resistência, por ter enfrentado a
censura e o cerceamento dos direitos de cidadania durante os
anos de chumbo da ditadura civil-militar, mas principalmente por
ter encarado o descaso destrutivo e inconsequente por parte de
Marcio Harum
TRANSMIIGRATION
In his fifth individual exhibition, Arnaldo Dias Baptista (born in
It is also found in hermetic and occultism books, retrieved during
São Paulo, July 6, 1948) shares with the public for the first
the formation of the European Renaissance thinking and,
time many of his visual artworks and some of his biographic
therefore, simultaneous to the practices of Christianity and
documents from his open archive: drawings, paintings, collages,
Judaism at the time. The interest in the idea is resumed when it
assemblages, sheet music, solo albums, personal objects,
is related to the philosophical tradition of ancient Greece,
textile pieces, photographs, videos, printed media articles, a set
especially to the currentness of Plato and Pythagorean studies.
of handwritten manuscripts, and a rich collection of graphic
Some of the works in this exhibition look more like vehicles
material about his artistic career, which began in the 1960s and
of locomotion and access to space-sound structures from other
remains strongly meaningful to this day.
time periods, beings and places.
“Transmigração” [Transmigration], the title of this show, is
Strongly inspired by lysergy, Arnaldo Dias Baptista presents
a word borrowed from a musical piece by Clarisse Leite Dias
to us words, chants and tropical sci-fi background images in
Baptista, Arnaldo’s mother, who was a pianist, concert
which small pieces emerge; they are true glam icons – little devils
performer, and composer. The recording date is unknown, but it
that look like emoticons and stickers –, or online communication
was made in tetraphonic stereo inside the Petrof grand piano in
signs used in today’s instant messaging services. Colors and
the family residence on Venâncio Ayres Street, in Pompeia
shapes that seek to materialize the invisible nature of sound, a
District, São Paulo city, and mixed for two channels a posteriori.
topic which Baptista is interested in and researches on – applied
Etymologically, the term comes from the Latin word
to the holophonic concept of binaural recording, which is
transmigrare and is based on the notion that the soul can migrate
discovered by instrumental representation as in the series entitled
from one body to another, which can be human, animal or
Gibson displayed in this exhibition.
unanimated. This life concept is seen in tribal cultures from
Arnaldo Dias Baptista’s limitless artistry and experimentation,
different regions of the planet, such as certain peoples in Africa,
his free-spirited and bold ideals offer us in this individual show
indigenous peoples in South America and aborigines in Oceania.
a large number of new works, created with his purest mental
and intuitive vibration. He channels splendor in his work,
always been, and still is, this absolutely radical artist. Historical
confirming that Asceticism made him attain his own vital
irresponsibility, quite the contrary of what some would like to think,
recreation by libidinously and emotionally incarnating, par
is not a hypothesis and definitely will not be a choice.
excellence, his role as a performer with a wizard’s hat.
The exhibition presents various aesthetic practices: drawings
To make what was set and proposed fully happen in life, with the
purest energy of the visual culture of rock, this exhibition also
alluding to a motorcycle trip Baptista took with a friend to the
refers to encounters - of when a certain artistic force hits us.
United States in the early 1970s; formulas from his
When we find it, we’ll never want to lose it from our sight again.
spontaneous and astronomy studies; typography tests and
The exhibit of some of Arnaldo Dias Baptista’s works and
lettering he created; a set of postcards with which he
documents contains, in its essential strength, magnetism and
participated in the mail art network; plastic works that refer to
nature – which coexist in the studios of the visual artist and of
song titles and album covers; a series of hand-painted t-shirts
the musician and his fascinating order and style: accumulative,
made in the 1990s; jackets he used in concerts in the 1960s;
anachronic, and timeless. Sound & Vision. Arnaldo, with his
promotional photos and album covers; posters from United
undeniable charisma as the President of the Association of the
Kingdom and Unites States tours when the band Os Mutantes
Tube Amplifiers Owners, multidimensionally shares with us and
reunited in the 2000s; an ephemerous invitation and flyer
with his countless fans the exhibition environment
collection of important concerts he did throughout his career as
“Transmigração” which, perchance, remains, perhaps and still,
a musician; booths in which the public can listen to his solo
healthily uncatchable, away from the ulterior motives of the art
records; and a complete media dossier available for handling,
system’s commercial speculation. containing clipping of how national and international media has
been communicating the career of genius Arnaldo Dias Baptista.
With “Transmigração”, despite being a mere team project, we
have always been Baptista’s fans. In the art world, having
immemorial respect and admiration for an artist is not often seen
as a positive aspect. Since Baptista is someone whom we have
known for a long time, we recognize his gestures and signs of
fight and resistance against the censorship and the limitation of
citizen rights during the harshest period of the Brazilian
civil-military dictatorship. But, mainly, we recognize how he faced
the destructive and reckless disregard shown by friends and
professionals of his generation who have never tolerated his talent,
brilliancy, madness and free spirit – and precisely him who has
Marcio Harum
Teatro de Santa Isabel, Recife, MIMO 2012. Foto | Photographed by Flora Pimentel/ MIMO Festival 2012.
Belo Horizonte, 2010. Foto | Photographed by Fabiana Figueiredo | Belo Horizonte city.
ÍNTIMO; QUE, INTIMIDA
1989
60 cm x 45 cm
JESUS, COME BACK TO EARTH
JESUS VOLTE ATÉ A TERRA
Arnaldo Baptista
Arnaldo Baptista
Jesus, come back to Earth
Jesus, volte até a Terra
And bring us all some peace
E traga-nos a Paz
Jesus, come back to Earth
Jesus, volte à Terra
And smile for us
E sorria para nós
Hey, is there a danger in insecurity, my Lord?
Hey, há algum perigo na insegurança, Senhor?
No, there ain’t no danger
Não, não há perigo
Insecurity is all
A insegurança é tudo
Hey, let’s leave the city
Hey, vamos deixar a cidade
To the citizens, they have earned it
Para os cidadãos, eles a mereceram
Come on, let’s leave together
Vamos, vamos viver juntos
Insecurity is all
A insegurança é tudo.
Jesus, bring bring rock and roll
Jesus, traga o rock’n’roll
And get off from my blue suede shoes oh, oh Lord
E saia fora de meus sapatos de suede azul, oh oh Lord
E sorria para nós.
Jesus, come back to Earth
And smile for us
Originalmente composta em inglês, com essa versão em português,
também do autor, lançada no álbum Disco Voador (1987) pelo selo
From album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and
re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and released
in 2014-15 by Arnaldo Baptista. Originally created in English with Portuguese
version also by the author.
independente Baratos Afins.
Vista da entrada da mostra individual “Transmigração”, exibida no segundo andar da Caixa
Cultural São Paulo.
Detalhes de obras da mostra individual “Transmigração”.
PIANA, A, FOGUÊTE
S/D
30 cm x 20 cm
CONSERTO EM CONCÊRTO
S/D
30 cm x 20 cm
SENSIBILIDADE
2015
40 cm x 30 cm
AI!
2008
46 cm x 33 cm
Anos 70 | 70’s. Fotos | Photographed by Leila Lisboa Sznelwar, do livro | from the book A Hora e a Vez.
GRAVITONS
2016
46 cm x 35 cm
Arnaldo Dias Baptista
1974 | Lança o álbum solo Loki?, considerado por muitos críticos como o
Multinstrumentista, Compositor, Escritor, Artista Visual
mais importante e influente do rock’n’pop brasileiros.
06 julho 1948 | Nasce na cidade de São Paulo, filho da pianista,
1977 | Nasce seu único filho Daniel Mellinger Dias Baptista com a atriz
concertista e compositora Clarisse Leite Dias Baptista, e do jornalista,
Martha Mellinger.
poeta e cantor lírico César Dias Baptista.
1975 a 1978 | Monta a banda Patrulha do Espaço e compõe repertório
1955 a 1979 | Atende a diversos cursos: Música: vivência de piano
igualmente clássico do gênero rock. Em 1988, são lançados dois álbuns: Elo
clássico com a mãe Clarisse Leite ao longo da infância e adolescência, e
Perdido (estúdio) e Faremos uma Noitada Excelente (ao vivo).
aulas com Zilda Leite Rizzo (1955-1958); contrabaixo clássico, violão
prático, piano jazz-rock. Dança: moderna e balé clássico com o Ballet
1981 | Grava o clássico Singin’Alone, tocando todos os instrumentos e
Stagium (anos 70); clássico com Eugênia Feldorowa (1974-1979).
assinando a produção. Lançado em 1982 pelo selo Baratos Afins em vinil,
Línguas: inglês, alemão, esperanto e língua russa com Igor Valesvisky
retorna em CD pela EMI-Virgin (1995), com a faixa bônus “Balada do Louco”,
(1976-1979).
regravada na voz de Arnaldo.
1961 a 1967 | Participa da criação de vários grupos como músico e
1981 | Faz show solo, Shining Alone, no Teatro TUCA-SP, gravado por Luiz
compositor, entre eles Só Nós, Wooden Faces, Sand Trio, Six Sided
Calanca e lançado no ambiente digital em 2014.
Rockers e O Konjunto. 1982 | Muda-se para um sítio em Juiz de Fora-MG com sua mulher Lucinha
1966 | Funda Os Mutantes, ao lado do irmão Sergio Dias e Rita Lee.
Barbosa, onde vivem até hoje. É nesse período que sua produção como artista
plástico se intensifica, atividade à qual passa a se dedicar com tanto
1967 a 1973 | Participa com Os Mutantes de diversos festivais de música,
afinco quanto à música.
ao lado dos tropicalistas Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat,
entre outros. Sai em turnê com a banda por todo o país e no exterior. 1984 | Lança o álbum Disco Voador, pela Baratos Afins. 1970 e 1972 | Produz os dois primeiros álbuns solos de Rita Lee: Build Up
1990 | Primeira exposição de desenhos e pinturas, no Centro Cultural da
e Hoje É o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida.
Universidade Federal de Minas Gerais, sob curadoria de Fabiana Figueiredo.
1972 | Grava o álbum O A e o Z com os Mutantes, já sem Rita Lee.
1992 | Exposição de desenhos e pinturas em São Paulo, sob curadoria de Paulo
Maluy e Paula Amaral, e no Centro Cultural da Universidade Federal de São Carlos,
1973 | Deixa Os Mutantes.
sob curadoria de Fabiana Figueiredo. Começa a pintar camisetas e cartões.
2000 | Faz participação especial ao lado de Sean Lennon no Free Jazz
2015: participa do Projeto Solo em Arte e Música no Epicentro Cultural,
Festival.
curadoria Mariana Coggiola e Cassiano Reis.
2001 | Participa do CD Tributo à John Lennon, Dê Uma Chance à Paz, com
Desde 2011 | Volta aos palcos no Teatro do Sesc Belenzinho (SP), dando
vocais para duas versões de “Give Peace a Chance”: uma de Charles Gavin e
início à turnê do concerto Sarau o Benedito?, tocando e cantando ao
Andreas Kisser, e a outra de Miko Hatori, Timo Ellis e Duma Love (Cibo
piano de cauda, depois de 30 anos sem se apresentar nesse formato.
Matto), com produção de Yuka Honda.
Suas pinturas e desenhos servem de vídeo cenário para os shows. Faz o
circuito nobre de teatros e eventos, entre eles Theatro Municipal de São
2004 | Produzido por John Ulhoa, lança o álbum Let It Bed, que recebe
Paulo (8ª Virada Cultural); Teatro de Santa Isabel, Recife-PE (MIMO
diversos destaques, como o Prêmio Claro de Música Independente. É eleito,
2012); Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
ainda, um dos dez álbuns mais importantes de 2005 pela revista inglesa Mojo.
(2012); Centro de Cultura Lúcio Fleck, Sapiranga-RS (2013); Teatro Cine
Brasil Vallourec, Belo Horizonte-MG (2014), Festival Psicodália (2015) e
2006 e 2007 | Sai em turnê internacional na reunião de Os Mutantes.
o circuito Sesc São Paulo e interior.
2008 | É lançado o documentário Loki! Arnaldo Baptista, pelo Canal Brasil,
2012 | Tem o conto “The Moonshiners” traduzido e publicado na “Ilustríssima”,
direção de Paulo Henrique Fontenelle. O filme ganha mais de 14 prêmios
Folha de São Paulo.
entre mostras nacionais e internacionais.
2013 | Cria, ao vivo e ao piano, trilha sonora para o curta Viagem à Lua, de
2008 | Publica o romance Rebelde entre os Rebeldes, escrito nos anos 80,
George Méliès, no evento “Noite Branca”, Palácio das Artes, Festival
pela Editora Rocco.
Internacional de Curtas de Belo Horizonte.
Desde 2010 | Entra para o circuito oficial das artes visuais, representado
2013 | Faz a voz de O Chapeleiro Maluco para a peça Alice no País das
pela Galeria Emma Thomas (SP), apresentando obras na coletiva Arsenal.
Maravilhas, do grupo Giramundo e seu teatro de bonecos. 2012: primeira mostra individual, Lentes Magnéticas, na Galeria Emma
Thomas. A Galeria inicia a apresentação do artista nas inúmeras edições
2013 e 2014 | Lança, pela cdbaby.com, toda sua obra solo no ambiente digital. da feira internacional SP-Arte. 2013: participa da exposição coletiva
Ateliê dos Músicos, no Sesc-Vila Mariana. 2013: mostra coletiva Brasil:
2015 | Lança, pela Canal 3, caixa com cinco álbuns de sua carreira solo, em
Arte/Música, na Zacheta National Art Gallery, Varsóvia, Polônia, curadoria
formato Compact Disc.
Magda Kardasz. 2014: é convidado pelo curador Rodrigo Moura para o
Solo Project da SP-Arte. 2014: realiza sua segunda individual,
2016 | É selecionado pela Caixa Cultural São Paulo a realizar a exposição
Exorealismo, na Galeria Emma Thomas, com curadoria de Marcio Harum.
individual Transmigração, sob curadoria de Marcio Harum.
Arnaldo Dias Baptista
1973 | Arnaldo leaves Os Mutantes.
Multi-Instrumentalist, Composer, Writer, Visual Artist
1974 | Baptista launches his solo album Loki?, acclaimed by many critics as one of
July 6th, 1948 | Baptista is born in the city of São Paulo to pianist, concert
the most influential and most important works in Brazilian rock’n’pop.
performer and composer Clarisse Leite Dias Baptista and journalist, poet and
opera singer César Dias Baptista.
1977 | His only child, Daniel Mellinger Dias Baptista, whom he had with actress
Martha Mellinger, is born.
1955 to 1979 | He takes different courses: Music: experiencing classical piano
with his mother Clarisse Leite throughout his childhood and adolescence, and
1975 to 1978 | He founds the band Patrulha do Espaço (Space Patrol) and
takes classes with Zilda Leite Rizzo (1955-1958); classic double bass, acoustic
continues to compose classic rock repertoire. In 1988, the band launches two
guitar, jazz-rock piano. Dance: modern dance and classical ballet at Ballet
albums: Elo Perdido (studio) and Faremos uma Noitada Excelente (live).
Stagium dance company (in the 1970s); classical ballet with Eugênia Feldorowa
(1974-1979). Languages: English, German, Esperanto, as well as Russian
1981 | Arnaldo records another striking album Singin’Alone, playing all the
with Igor Valesvisky (1976-1979).
instruments and also acting as record producer. The LP was launched in 1982 by
independent label Baratos Afins, and was later re-launched in CD by EMI-Virgin
1961 to 1967 | Arnaldo participates in the creation of various groups as
(1995), including the bonus track “Balada do Louco”, re-recorded in Arnaldo’s voice.
musician and composer such as Só Nós, Wooden Faces, Sand Trio, Six Sided
Rockers, and O Konjunto. 1981 | He does a solo show, Shining Alone, at TUCA- Theater, recorded by Luiz
Calanca and launched in the digital environment in 2014.
1966 | He founds the band Os Mutantes with his brother Sergio Dias and Rita Lee.
1982 | Baptista moves to Juiz de Fora city, in Minas Gerais, with his wife Lucinha
1967 to 1973 | Os Mutantes participate in various music festivals, alongside
Barbosa, where they currently live. In this period, he begins to create drawings,
Tropicalists Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, and others. He goes
paintings, as well as music.
on tour with his band around the country and abroad. 1984 | Launch of the album Disco Voador, with Baratos Afins. 1970 and 1972 | Baptista is the record producer of the first two Rita Lee solo
albums: Build Up and Hoje É o Primeiro Dia do Resto de Sua Vida (Today is the
1990 | First paintings and drawings exhibition, at the Cultural Center of the Federal
first Day of the Rest of Your Life).
University of Minas Gerais, curated by Fabiana Figueiredo.
1972 | He records the album O A e o Z with Os Mutantes, of which Rita Lee
1992 | Paintings and drawings exhibition in São Paulo, curated by Paulo Maluy and Paula
was no longer part.
Amaral, and at the Cultural Center of the Federal University of São Carlos, curated by
Fabiana Figueiredo. He begins to paint t-shirts and cards.
Holds his second solo exhibition, Exorealismo, at Galeria Emma Thomas, curated by
Marcio Harum. 2015: participation in the Projeto Solo em Arte e Música at
2000 | Arnaldo makes a special appearance with Sean Lennon at the Free Jazz Festival.
Epicentro Cultural, curated by Mariana Coggiola and Cassiano Reis.
2001 | He participates in the CD Tribute to John Lennon, Dê Uma Chance à
Since 2011 | Arnaldo Baptista returns to the stage at Sesc Belenzinho Theater, São
Paz, with vocals for two versions of “Give Peace a Chance”: one by Charles
Paulo city. He goes on tour with his concert Sarau o Benedito?, in which he sings
Gavin and Andreas Kisser, and the other by Miko Hatori, Timo Ellis and Duma
and plays a grand piano, after 30 years without performing in this format. Baptista
Love (Cibo Matto), produced by Yuka Honda.
performs at renowned theaters and events, such as Theatro Municipal de São Paulo
(8th Virada Cultural); Teatro de Santa Isabel, Recife city (MIMO 2012); Salão de Atos
2004 | Launch of Let It Bed, produced by John Ulhoa. The album received
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012), Centro de Cultura Lúcio
acclaimed reviews and won the “Prêmio Claro de Música Independente” award.
Fleck, Sapiranga city (2013); Teatro Cine Brasil Vallourec, Belo Horizonte city
It is also included in the top ten albums of 2005 by UK Mojo magazine.
(2014), Festival Psicodália (2015), and the strong Sesc theaters circuit.
2006 and 2007 | Arnaldo goes on an international tour with the reunion of Os
2012 | His short story “The Moonshiners” is translated and published in the
Mutantes.
“Ilustríssima”, Folha de São Paulo newspaper.
2008 | Canal Brasil channel launches the documentary Loki! Arnaldo Baptista,
2013 | He creates live and at the piano, the soundtrack for George Méliès’
directed by Paulo Henrique Fontenelle. The film wins over 14 prizes in national
short-film A Trip to the Moon in the event “Noite Branca”, Palácio das Artes,
and international film festivals.
International Short Film Festival of Belo Horizonte.
2008 | Baptista launches, with Rocco publishers, the novel Rebelde entre os
2013 | Arnaldo voices The Mad Hatter for the play Alice in Wonderland,
Rebeldes (Rebel Among the Rebels), written in the 1980s.
performed by Giramundo group and its puppet theater. Since 2010 | He enters the official visual arts scene, represented by Galeria
2013 e 2014 | He launches, with cdbaby.com, his entire solo works in the digital
Emma Thomas gallery (SP), participating in the collective exhibition Arsenal.
environment. 2012: first solo exhibition, Lentes Magnéticas, at Galeria Emma Thomas. The
Gallery began to present the artist in various editions of the SP-Arte international
2015 | Baptista and Canal 3 launch a box with five albums of his solo career, in
fair. 2013: he takes part in the collective exhibition Ateliê dos Músicos, at
Compact Disc format.
Sesc-Vila Mariana. 2013: collective exhibition Brasil: Arte/Música, at Zacheta
National Art Gallery, Warsaw, Poland, curated by Magda Kardasz. 2014: Baptista
2016 | Arnaldo Dias Baptista is selected by Caixa Cultural São Paulo to hold the
is invited by curator Rodrigo Moura for the Solo Project of the SP-Arte. 2014:
individual exhibition Transmigração, curated by Marcio Harum.
DIMENSÕES
2016
48 cm x 30 cm
São Paulo, 1978. Foto | Photographed by Grace Lagoa | São Paulo city, 1978.
Porto Alegre, 2012. Foto | Photographed by Amanda Copstein | Porto Alegre city.
GIBS’OUNDS
S/ D
50 cm x 40 cm
Acima duas jaquetas de Os Mutantes, dos anos 1960 e obras do acervo pessoal do artista.
Documentos do arquivo pessoal com material gráfico de shows solo, e com destaque para o
bilhete de Kurt Cobain (1993) e fotografias com Sean Lennon (2000).
BALADA DO LOUCO 16H z
1989
33,2 cm x 43,5 cm
Anos 70 | 70’s. Fotos | Photographed by Leila Lisboa Sznelwar, do livro | from the book A Hora e a Vez.
TESOURO
2015
33,2 cm x 48 cm
OH! TREM
Trem trem trem você vai demorar?
Arnaldo Baptista
Estou tão cansado
Onde é meu lar?
Oh trem você vai demorar?
Tô tão cansado onde é meu lar?
Do álbum Elo Perdido, Arnaldo Baptista & A Patrulha do Espaço, lançado em
Tô aqui onde não pertenço, sem dinheiro para o telefone
1988. Remasterizado pela Classic Master e relançado em 2014-2015 por
O jeito é esperar até 9:20 aqui sentado só na minha
Arnaldo Baptista no ambiente digital e em formato CD. Originalmente composta
Oh trem você vai demorar?
em português, com versão em inglês pelo autor, lançada no Singin’ Alone.
Tô tão cansado onde é meu lar?
O povo em volta não sabe o meu nome
Foi minha escolha é verdade estar aqui no meio do blues, no meio
do nada
Onde é meu lar?
Eu acredito em mim como um homem
Mas às vezes eu queria que você estivesse aqui baby
Com esses meus ups and downs
Eu carregaria a sua mala você me daria a sua mão
E navegaríamos numa sleeping bag
Trem, trem, trem, você vai demorar?
Tô tão cansado onde é meu lar?
Navegaríamos num oceano de cultura e amor
Mas esses são só os sonhos idiotas de um homem só
Não importa mesmo o quanto eu tente
Você não está aqui do meu lado
Oh, trem você vai demorar?
Onde é meu lar?
Eu digo
TRAIN
You ain’t gonna be here by my side
Arnaldo Baptista
Oh, train don’t be long
Where is home?
Oh, train, don’t be long
I’am so lonesome
Train, train, train, would you carry my song
Where is home?
I’m so tired, where is home?
I’m here, where I don’t belong
Got no money for the telephone
From album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and
I’ve got to wait ‘til 9:20
re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and
Just kind of sitting here
released in 2014-2015 by Arnaldo Baptista. Originally created in Portuguese
On my own
with English version also by the author.
Oh, train, don’t be long
You’ll be here when I finish my song
The people around
They don’t know my name
It was my choice it’s true
To be here in the blues
In the middle of nowhere
Where is home?
I do believe in me as a man
But sometimes I wish you’re here, baby
With my ups and downs
I would carry your suitcase
And you’d grab my hand
I’d share with you my sleeping bag
We’d swim in an ocean
Of future and love
But these are just the dreams of a lonely man
No matter how hard I try
POVO
1991
58,5 cm x 32 cm
Ao lado, fac-símiles de manuscritos e cadernos de desenho do acervo pessoal do artista.
Nesta página, detalhes de obras, cartazes de shows, discografia da banda Os Mutantes e
camisetas feitas pelo artista entre os anos 1990 e 2000.
Conto “ THE MOONSHINERS ”,
escrito no final dos anos 70.
Traduzido e publicado na “Ilustríssima”
da Folha de São Paulo em 2012. |
Short story “ THE MOONSHINERS ”,
translated and published
in the “Ilustríssima”,
Folha de São Paulo newspaper.
TRANSE
2012
63 cm x 33 cm
EMERGINDO DA CIÊNCIA
Do álbum Elo Perdido, Arnaldo Baptista & a Patrulha do Espaço, lançado em
Arnaldo Baptista
1988. Remasterizado pela Classic Master e relançado em 2014-2015 por Arnaldo
Baptista.
Emergindo da ciência
Originalmente composta em português, com versão em inglês pelo autor, lançada
Encontrei alguém enfim
no Singin’ Alone.
Não sei por que eu fui me envolver assim
Quando podia só entreter
E hoje eu toco aqui
No jardim do sol
Eu não sei por que eu fui me esconder
Eu não sei por que fui sofrer
Me envolver também
Circunstâncias pode ser
Me envolvendo, até viver mais...
Não importa se estamos longe, podes crer
Se você sabe que é só não se envolver
É só viver...
E agora estamos sós
Para que pensar?
Não importa mesmo se você cansou ou não
Tudo acabou
Foi o show
Todo mundo cansou
Foi o som
Todo mundo já pastou na vida
Pouco ou muito, não quero saber
Até mais ver!
COMING THROUGH THE WAVES OF SCIENCE
Arnaldo Baptista
Coming through the waves of science
I have found my way to see you
I don’t know why you have to be so much involved
When you could simply be in love
Walking through the night
We could play a game
And no matter just how tired you might be
Looking through my eyes
No matter just how high you can be in love
No matter just how high you can be in love
Launched in the album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins
and re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and
released in 2014-15 by Arnaldo Baptista. Originally created in Portuguese with
English version also by the author.
VEÍCULOS
1987
89 cm x 23,2 cm
ALTO FALANTES
1987
88 cm x 23,5 cm wife Lucinha Barbosa, 1990s.
Arnaldo Baptista e sua esposa Lucinha Barbosa. Anos 90. Foto | Photographed by Fabiana Figueiredo | Arnaldo Baptista and
Anos 90, Juiz de Fora. Foto | Photographed by Fabiana Figueiredo | 1990s, Juiz de Fora city.
REBELDE ENTRE OS REBELDES
1991
33,5 cm x 48 cm
SENTADO AO LADO DA ESTRADA
Não desespere vou já aí te pegar
Arnaldo Baptista
Pois vou cavalgando nesta vida
Tô sentado ao lado da estrada
Esperando o nosso amor vencer
Esperando um raio de sol
Minha cara vou pra casa logo
Acho que faz muito tempo
Não desespere vou já aí te pegar
Desde que eu me mandei
Vou indo ao sul de carona
Eu costumava ter um bom coração
Puxa se eu tivesse a moto
Então disse pra mim: “Qual é a tua cara?”
O visual parece me servir de ajudar nessa empreitada
Ultimamente tenho mudado muito
Sorte vai ser nosso filhinho, quando eu te ver de novo amor
Vou tentar te entender
Vamos ter nosso ranchinho e ir pro sul de carona
Pois vou cavalgando nesta vida
Pois vou cavalgando nesta vida
Esperando nosso amor vencer
Esperando o nosso amor vencer
Minha cara vou pra casa logo
Minha cara vou pra casa logo
Não desespere vou já aí te pegar
Não desespere vou já aí te pegar
Tô indo ao sul de carona
Do álbum Elo Perdido, Arnaldo Baptista & A Patrulha do Espaço, lançado em
Puxa se eu tivesse a moto
1988. Remasterizado pela Classic Master e relançado em 2014-2015 por Arnaldo
O visual parece ajudar
Baptista no ambiente digital e em formato CD. Originalmente composta em
Nessa minha empreitada
português, com versão em inglês pelo autor, lançada no Singin’ Alone.
Minha sorte vai ser nosso filhinho
Quando eu ver você de novo amor
Vamos ter nosso ranchinho
E ir pro sul de carona
Pois vou cavalgando nesta vida - até a morte!
Esperando nosso amor vencer
Minha cara vou pra casa logo
SITTING ON THE ROAD SIDE
released in 2014-2015 by Arnaldo Baptista. Originally created in
Arnaldo Baptista
Portuguese with English version also by the author.
I’m sitting on the road side
Waiting for a ray of sun
Guess it’s been a long time
Since I left my hometown
I used to have a sweetheart
And then I said to me:
What’s the matter with you, man?
Lately I’ve changed a lot you know now
I will try to understand you too
‘Cause I’m riding on the life winds
Hoping that my love wins
Darling I’ll be home soon
Don’t you be sad I’m coming to get you
I’m going south and hitch-hike
I wish I had my bike
Mountains seem to work fine
To help me in my long ride
My luck will be our little son
When I see you again, love
We’ll have our little ranch soon
And we’ll be flying to the moon
From album Singin’Alone (1982) by independent label Baratos Afins and
re-launched in 1995 by Virgin-EMI. Remastered by Classic Master and
fundo, projeção de videos de entrevistas e cenas de Loki! Arnaldo Baptista de Paulo
Henrique Fontenelle, 2008.
Arnaldo Baptista e Sean Lennon, Free Jazz Festival, 2000.
Acima, jaquetas de Os Mutantes, vitrine com manuscritos e cadernos do artista e ao
LET IT BREAD
1999
62,5 cm x 46 cm
Resposta de Arnaldo ao bilhete de Kurt Cobain | Arnaldo’s reply to Kurt Cobain’s note.
Brasil in 1993.
Bilhete de Kurt Cobain para Arnaldo Baptista durante sua passagem pelo Brasil em 1993 | Kurt Cobain’s note to Arnaldo Baptista while in
CLUBE DOS VALVULADOS
2014
51,5 cm x 71,7 cm
Produção Executiva e Coordenação Geral | Executive Production and General
Agradecimentos | Thanks to
Coordination
Galeria Emma Thomas, Canal Brasil, Polysom, Leila Lisboa Sznelwar.
Frida Projetos Culturais
Curador | Curator
Arnaldo Dias Baptista e equipe agradecem de coração a todos e todas
Marcio Harum
que vêm colaborando para a preservação e continuidade de sua obra.
Consultoria Curatorial | Curatorial advice
Em especial aos amigos e amigas, artistas, fotógrafos, cineastas,
Flaviana Bernardo e Juliana Freire
designers, colaboradores e apoiadores de diversas áreas como Adriana
Projeto Expográfico | Expographic Project
Trigona, André Burian, Amanda Copstein, Bronca Filmes, Clarissa
Claudia Afonso
Lambert, Camila Svenson, Daniel Moretti, Egberto Nogueira, Epicentro
Projeto Gráfico e Design | Graphic Project and Exhibition Design
Cultural, Fabiana Figueiredo, Fabio Heizenreder, Fernando Brandt,
Milena Galli
Flora Pimentel, Grace Lagoa, Giovani Paim, Helga Simões, Igor Marotti,
Assistente de Produção | Production Assistant
Mano Browser, Marcella Haddad, Marcelo Machado, Maria Clara Diniz,
Angelica Bezerra
Marie Eve Hippenmeyer, Marta Oliveira, Rubens Amatto, Thais Rebello,
Assistente de Arte | Art Assistant
entre muitos outros.
Diego Ribeiro, Júlia Stabel e Tatiana Hasimoto
E a todos os fãs.
Projeto de Iluminação | Lighting Project
Santa Luz
Arnaldo Dias Baptista and team would like to thank, from the bottom of their
Criação em Áudio | Audio Creation
hearts, all women and men who have been collaborating for the preservation and
Paulo Beto - Anvil fx music & sound design
continuity of his work. In particular friends, artists, photographers, film makers,
Montagem | Installation
designers, contributors and supporters from all areas, professionals such as
Cícero Bibiano
Adriana Trigona, André Burian, Amanda Copstein, Bronca Filmes, Clarissa
Assessoria de Imprensa | Press Office
Lambert, Camila Svenson, Daniel Moretti, Egberto Nogueira, Epicentro Cultural,
Décio Hernandez Di Giorgi
Fabiana Figueiredo, Fabio Heizenreder, Fernando Brandt, Flora Pimentel, Grace
Fotos / Making of | Photos / Making of
Lagoa, Giovani Paim, Helga Simões, Igor Marotti, Mano Browser, Marcella
Enoá
Haddad, Marcelo Machado, Maria Clara Diniz, Marie Eve Hippenmeyer, Marta
Oliveira, Rubens Amatto, Thais Rebello, among many others.
Equipe Arnaldo Dias Baptista | Arnaldo Dias Baptista’s Team
Arnaldo Dias Baptista, Lucinha Barbosa e Sonia Maia arruda e starling
advogados || az propriedade intelectual Galeria Emma Thomas
And to all fans.
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