ALTERAÇÕES DOS ALIMENTOS
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ALTERAÇÕES DOS ALIMENTOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO QUÍMICA BROMATOLÓGICA 2007 – PRIMEIRO SEMESTRE ALTERAÇÕES DOS ALIMENTOS ALUNAS: ALINE PEREIRA DA SILVA ROBERTA GIOVANINI BUSNARDO ALTERAÇÕES DOS ALIMENTOS Essas alterações podem ser: 1. Microbianas; 2. Físicas ou mecânicas; 3. Químicas; 4. Bioquímicas ou enzimáticas; 5. Por ataque de insetos ou roedores. Alterações microbianas: Alterações visíveis como bolores ou apodrecimento de parte de frutas e vegetais; Alteração no gostos, cheiro ou textura. Alterações Físicas ou mecânicas: São alterações causadas por choques ou pressões físicas ou mecânicas; Exemplos: amassamento de latas em conserva, rachadura na casca de ovo, queimadura de vegetal pelo frio ou desidratação, perda de umidade por evaporação da água de constituição etc Alterações Químicas: Ranço oxidativo ou autooxidação Cadeias insaturadas dos ácidos graxos se rompem Peróxidos aldeídos, álcool, cetonas, hidrocarbonetos odor desagradável O Ranço oxidativo é acelerado por oxigênio, luz, temperatura, metais, enzimas (lipoxidase), presença de oxidantes naturais. Reação de Maillard: Reação desencadeada pelas altas temperaturas, também conhecida como “escurecimento não-enzimático”; Há formação de compostos voláteis, responsáveis pelo cheiro característico; É caracterizada pela junção do grupo carbonila dos açúcares redutores com o grupo amínico das proteínas, peptídeos ou aminoácidos, As alterações ocorridas durante essa reação reduzem a solubilidade e o valor nutritivo das proteínas. Alterações bioquímicas ou enzimáticas: mudança de cor (clorofila e carotenóides); escurecimento (no descasque de batata, banana, pera etc.); ranço hidrolítico (liberação do ácido butírico da manteiga); variações no gosto ou no aroma; perda de textura (amolecimento do tomate com maturação avançada) ; perdas no valor nutritivo (em proteínas e vitaminas). Alterações por insetos roedores: Alterações na aparência; Deposição de pêlos de ratos e fragmentos de insetos; Favorece um posterior ataque de microorganismos no alimento. (A) Adulto de Diabrotica speciosa; (B) estágio larval e (C) Tubérculos atacados. Influência da temperatura na atividade enzimática: Quantidade de produto formado versus tempo a várias temperaturas. Temperaturas mais baixas facilitam a estimativa de v0 pois a atividade mantém-se constante durante mais tempo. média do vol. celular temperatura dos microorganismos(leveduras e bactérias mesófilos) 40 35 30 25 20 25 30 35 40 temp. de crescimento (oC) 45 Manutenção da temperatura: A manutenção de alimentos confeccionados no frio não poderá ser por muito tempo. Isto porque o frio não destrói os microrganismos, apenas retarda o seu crescimento. FASE(1): FASE(2): FASE(3): FASE(4): Adaptação dos microorganismos ao meio. Crescimento acelerado de reprodução. É a fase estacionário, sem crescimento dos microorganismos. Está fase é a de morte dos microorganismos. Que processos podem ser usados a fim de se evitar as alterações? Calor (pasteurização e esterilização); Frio; Fazer uso de aditivos. ESQUEMA DE PASTEURIZAÇÃO DO LEITE (1)-Leite Crú; (2)-Bomba; (3)-Água Fria; (4)Água Quente; (5)-Homogeneizador; (6)Serpentina de Controle; (7)-Água Superaquecida; (8)-Vapor de Aquecimento; (9)-Leite Pasteurizado Bibliografia : br.geocities.com/abgalimtec/produtosleite.htm www.scielo.br