uma empresa brasileira de capital global
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uma empresa brasileira de capital global
QUARTZOLIT WEBER C arlos O rlando Uma empresa brasileira de capital global Desde o final dos anos 30 a Quartzolit Weber trabalha para o desenvolvimento do setor de construção civil. Há sete anos, deu início ao ousado plano de expansão geográfica pelo País, com investimentos da ordem de R$ 80 milhões, que culminaram até agora na inauguração de cinco unidades fabris e três centros de distribuição, estrategicamente instalados. O programa vem permitindo à empresa levar a sua linha de mais de 40 produtos às regiões mais distantes e com entregas em prazos menores, além de redução de custos aos seus revendedores, com a diminuição do estoque de materiais. A Quartzolit Weber foi fundada em 1937, após a compra de uma moagem de minérios – a Trituradora de Minérios Helvétia – no bairro da Lapa, na capital de São Paulo. Um dos primeiros trabalhos foi o fornecimento de quartzo moído para a restauração do mais importante viaduto da época em São Paulo, o Viaduto do Chá. No final do ano de 1997, foi incorporada ao grupo francês Saint-Gobain com a compra de suas controladas, uma delas a Weber & Broutin (atualmente Weber Building Solutions – uma das maiores fabricantes de argamassas da Europa), na França. Líder brasileira no segmento de argamassas colantes industrializadas, com 56% deste mercado, a Quartzolit Weber registrou, em 2004, faturamento CASE STUDIES 10 CONSTRUÇÃO CIVIL da ordem de R$ 300 milhões, 20% maior que em 2003. As estimativas para 2005 são de um crescimento de cerca de 15%, o que significa um resultado de R$ 345 milhões. Este aumento não será reflexo do crescimento da economia, mas sim do processo de expansão geográfica que a empresa tem realizado ao longo dos últimos 7 anos, além da ampliação da linha de produtos com novos lançamentos. A Quartzolit Weber produz, no total, 44 produtos diferentes, distribuídos em três linhas – argamassas para assentamento, argamassas de rejuntamento e argamassas especiais – totalizando 1,5 milhão de toneladas fabricadas por ano, o que representa 70% da sua capacidade. Grupo Saint-Gobain Fundada em 1665 na França, a Saint-Gobain está presente no Brasil desde 1937, onde possui empresas como: Saint-Gobain Canalização, Brasilit, Saint-Gobain Vidros, Saint-Gobain Abrasivos, Saint-Gobain Cerâmicas e Plásticos, Saint-Gobain Materiais Cerâmicos, Saint-Gobain Quartzolit e Fundição Aldebarã. Líder na transformação tecnológica de materiais como o vidro, o ferro fundido e as cerâmicas, a Saint-Gobain está presente em mais de 46 países, empregando mais de 172,8 mil pessoas. Em 2004, a empresa registrou faturamento mundial de 3 bilhões de euros. A Weber Building Solutions possui 57 unidades industriais implantadas em 21 países, sobretudo na Europa, e emprega 3.675 pessoas. As inovações que fizeram história A vocação da Quartzolit Weber, desde a década de 40, foi racionalizar os procedimentos nos canteiros de obras, construções e reformas, com produtos inovadores. Na primeira metade do século XX, foi a primeira fornecedora de argamassas para revestimento de acabamento fino e raspado, pré-dosadas e ensacadas. Em 1972, lançou uma de suas linhas de maior Set.Out./2005 sucesso, o Cimentcola Quartzolit, argamassa colante para assentamento de placas cerâmicas, e que gerou uma inovação para o mercado da época. Vários outros lançamentos sucederam-se direcionados para diversas aplicações em construções novas, reformas e para o mercado da bricolagem, sempre dentro do conceito de trabalho mais rápido e mais prático. Entre esses mais recentes lançamentos, em março de 2001 lançou o Weber.Pral (à época, Topral Monocapa), uma revolução nas fachadas. Um produto que pode ser aplicado diretamente na alvenaria, eliminando a fase de argamassa de emboço, reboco, textura e pintura. Além disso, a empresa vem investindo em pesquisas com o objetivo de antecipar as necessidades do mercado. Nos últimos quatro anos a empresa disponibilizou mais de 31 produtos entre lançamentos e produtos revisados. “O Guia Weber 2005” A Quartzolit Weber lança a sua 6ª edição de “O Guia Weber”, um manual de consulta obrigatória para o esclarecimento e orientação ao profissional do setor. A tiragem inicial de “O Guia Weber 2005” é de 1,5 milhão de exemplares, com 218 páginas, e ilustrado com centenas de imagens de instruções desenvolvidas pela Quartzolit Weber para o mercado. Mostrado de forma clara e didática, o Guia destaca passo a passo as soluções construtivas para as reformas e obras. O objetivo de “O Guia Weber” é que ele seja utilizado por pedreiros, mestre-de-obras, engenheiros e arquitetos como uma ferramenta de esclarecimento sobre as dúvidas mais freqüentes. “O Guia Weber” é uma ferramenta disponibilizada pelas empresas pertencentes à Weber Building Solutions. O mesmo lay-out é utilizado em diversos países em que as empresas estão presentes. A edição deste ano tem criação da capa e contracapa realizada pela Weber na França. No Brasil, o Guia tem distribuição gratuita em todo o território, em revendas, associações de construtores e escritórios de arquitetura. uma empresa brasileira de capital global 11 quartzolit weber Produtos Quartzolit Weber Weber.Pral O sistema Weber.Pral, lançado originalmente como Topral Monocapa, foi implantado de forma inédita no Brasil, em 2001, após ter sido largamente utilizado na Europa. Trata-se de uma nova argamassa decorativa para fachadas e paredes, que combina as funções de proteção e decoração, diminuindo o custo final e a duração da obra. É uma argamassa para ser aplicada diretamente sobre a alvenaria. O sistema Monocapa permite acabamentos variados, combinados com outros tipos de materiais, apresentando um efeito original. Possibilita, ainda, a utilização de molduras, almofadas e outros detalhes decorativos, e a aplicação de diferentes cores em uma mesma superfície, de acordo com o projeto arquitetônico. Criado na década de 70, pela Weber et Broutin, na França, o sistema Monocapa vem, ao longo desses anos, consagrando-se como um processo eficiente e de alta produtividade, uma vez que poupa as fases de argamassa de emboço, reboco, pinturas e texturas, e evita o desperdício de materiais. Vem ao encontro do desejo do mercado de racionalização de tempo e de mão-de-obra. Como normalmente é preciso esperar 72 horas para o chapisco secar completamente, além de mais 14 dias de espera entre o emboço e o acabamento, a economia de tempo é significativa. O sistema Monocapa necessita somente do tempo de espera da cura da alvenaria, já que é um produto final. O produto é composto por materiais minerais – areia, cal hidratada, cimento branco, aditivos e pigmentos. Une efeitos técnicos e estéticos à durabilidade e resistência. De manutenção simples, evita a umidade e o mofo. Possui hidrofugantes em sua formulação, o que o torna uma barreira natural à água, mas permeável ao vapor. Seguindo os mesmos passos dados para a consagração da Monocapa na Europa, com as certificações Avis Techiniques, de um dos mais conceituados institutos do mundo nessa categoria, o Centre Scientifique et Technique du Batimant – CSTB, no Brasil, a Quartzolit Weber recorreu ao IPT (Instituto CASE STUDIES 12 de Pesquisas Tecnológicas) para obter também a certificação de qualidade do sistema. Em 2003, a empresa obteve a certificação do IPT, sendo a única do setor a submeter seu produto a rigorosos testes, incluindo um extenso ciclo de intemperismo, e apresentando resultados superiores às exigências técnicas do sistema construtivo nacional. Linha Weber.Col de argamassas de assentamento As linhas Cimentcola e Ferma passaram a adotar o padrão mundial de tecnologia Weber.Col, utilizado por todas as empresas do mundo que fazem parte do grupo Saint-Gobain, mudando, inclusive, a nomenclatura dos produtos. Além disso, contam com novas embalagens, mais modernas e didáticas, com fotografias que auxiliam na escolha do produto. Campanha publicitária foi veiculada nos meses de junho e julho deste ano para comunicar as novidades aos consumidores. Weber.Col Ardósia Argamassa colante para assentar pedras de ardósias de até 40 x 40cm, com espessura padronizada de 2cm, tanto em pisos como em paredes. É indicado para áreas de grande movimentação de pedestres, como edifícios comerciais, estações, praças públicas etc. Está disponível na cor cinza, em embalagem de 20 quilos. Weber.Col Mármores e Granitos – versões interna e externa Argamassa colante para assentar pedras de mármores e de granitos de até 60cm x 60cm e na espessura padronizada de até 2cm, tanto em pisos como em paredes. Disponível na cor branco e em embalagem de 20 quilos. Weber.Col Pastilhas e Pastilhas de vidro Além das cores existentes no mercado – branco e cinza -, a Quartzolit lançou argamassa colante para pastilhas e pastilhas de vidro coloridas (30 cores diferentes para a Weber.Col Pastilhas e 21 cores diferentes para a Weber.Col Pastilhas de Vidro), em tons que vão desde o azul e verde, além do laranja, e tons CONSTRUÇÃO CIVIL mais claros como bege e marfim. A argamassa poderá ser encontrada em embalagem de 20 quilos. A facilidade é uma característica da argamassa colante para pastilhas, pois possibilita o assentamento e rejuntamento simultâneo, já que a cor da argamassa pode ser combinada com a da pastilha, refletindo, ainda, em ganho de produtividade. Weber.Col Porcelanato Argamassa para assentamento específico de porcelanato, o produto da Quartzolit Weber é indicado para pisos e paredes de áreas interna e externa. Está disponível na cor cinza, em embalagem de 20 quilos. Weber.Col Rápido Como o conceito da argamassa colante é a praticidade, a Quartzolit Weber disponibilizou ao consumidor um produto indicado para casos de necessidade de secagem urgente para liberação do tráfego, como áreas comerciais, shoppings e locais de grande afluência. Pode ser usado para o assentamento de cerâmicas, inclusive de porcelanatos e ardósias, tanto em pisos como em paredes de áreas internas. São 3 horas de secagem para pisos contra 3 dias no sistema convencional. Vem em embalagem de 20 quilos, na cor branco. Weber.Col Flexível De alta flexibilidade e adesividade, é indicado para o assentamento de cerâmicas em fachadas, em concreto, em piscinas e saunas e em pisos de tráfego intenso. Pode ser usado em pisos e paredes de áreas internas e externas. Está disponível na cor cinza, em embalagem de 20 quilos. Weber.Col Interno É indicado para assentamento de cerâmicas de até 45 x 45cm em áreas internas - paredes e pisos. Está disponível na cor cinza em embalagens de 5, 20 e 50 quilos. Já na cor branco, em embalagem de 20 quilos. Weber.Col Super Para assentar revestimentos cerâmicos de até 45 x 45cm, em paredes e pisos de áreas internas e externas. É indicado para garagens, áreas ao redor de piscinas ou da casa e, ainda, para ambientes Set.Out./2005 molhados como cozinhas, banheiros e lavanderias. Está disponível na cor cinza, em embalagem de 20 quilos. Weber.Col Flex Para cerâmicas, porcelanatos, mármores e granitos, o Weber.Col Flex é destinado ao assentamento de peças em grandes formatos a partir de 20 x 20 cm, 40 x 40, 45 x 45 ou pisos cujas placas podem variar de 60 x 60cm ou 60 x 1,20m. Tendo a praticidade como a sua principal característica, o Weber.Col Flex foi criado para atender o mercado dos grandes construtores, que tem demonstrado forte inclinação para os revestimentos em grandes formatos, principalmente os prédios da orla brasileira, e também em capitais como Belo Horizonte e Curitiba. A grande diferença desta argamassa está na tranqüilidade da eficácia do produto conferindo segurança ao revestimento. O rendimento de Weber.Col Flex é de, aproximadamente, 9 quilos por metro quadrado. É comercializado em embalagens de papel 20 quilos, na cor branco. Weber.Col Pedras Argamassa colante que permite regularizar e assentar placas de pedras naturais, arenitos, quartzitos, tais como pedra Miracema, São Tomé, Mineira e Goiás, de até 60 cm x 60cm, com espessura irregular de até 4cm. O mesmo produto pode ser usado em ambientes internos e externos, em pisos e paredes. O produto também pode ser utilizado para assentar cerâmica em bases irregulares. Na cor cinza e em embalagem de 20 quilos, o Weber.Col Pedras permite aplicação em camada grossa, com espessura de até 5 cm. Como o produto tem um ganho em tempo de execução devido à praticidade na aplicação, é adequado para assentamento de pedras em áreas de grande movimentação de pedestres. Weber.Col Refratário Argamassa colante especial indicada para assentar e rejuntar plaquetas ou tijolos refratários em superfícies submetidas a altas temperaturas (até 500ºC), como churrasqueiras, lareiras, fornos e fogões a lenha etc. O Weber.Col Refratário foi criado porque as argamassas tradicionais de assentamento e rejuntamento, quando utilizadas em superfícies de temperatura elevada, ocasionam dilatações nos locais uma empresa brasileira de capital global 13 quartzolit weber aplicados. Disponível na cor cinza em embalagens de 5 quilos. Linha de Rejuntamentos A nova Linha de Rejuntamentos da Quartzolit Weber foi lançada em setembro de 2002 e conta com sete produtos específicos, de acordo com a necessidade do consumidor. A flexibilidade é a mais importante característica da nova Linha de Rejuntamentos, o que proporciona melhor desempenho, já que produtos flexíveis são menos sujeitos a apresentar fissuras ou trincas, ideais para uso em situações em que os revestimentos apresentam movimentações. A Quartzolit Weber entende que a variedade de cores é, também, um atributo de grande importância para o consumidor e, por isso, disponibiliza ao mercado 24 cores diferentes de rejuntes. Rejuntamento Epóxi Produto bicomponente composto por resinas de base epóxi, se destaca pelas elevadas resistências mecânicas (abrasão, compressão, flexibilidade) e química. Esse ano, a Quartzolit Weber lançou oito novas cores do produto (branco, marfim, bege, camurça, cinza platina, cinza outono, cinza grafite e preto). O Rejuntamento Epóxi é indicado para ambientes agressivos e que exigem assepsia. Seja para residências, hospitais, laboratórios ou indústrias, o Rejuntamento Epóxi oferece alto desempenho, estanqueidade e um acabamento liso. É fácil de ser misturado e apresenta-se em baldes plásticos de 1,5kg, que evitam risco de mistura ou extravios dos componentes. O rendimento depende do formato do revestimento e da largura da junta, variando na maior parte das aplicações entre 0,3 e 0,6 quilos/m2. Rejuntamento Fachadas Produto indicado para cerâmicas, pastilhas de porcelana ou vidro e blocos de vidro, com juntas de 2 a 10mm, ou blocos de vidro. Está disponível em 14 cores para ser combinado com ampla gama de revestimento de fachadas e pisos de grandes áreas externas, sujeitas a trânsito moderado a intenso, leve ou pesado. Oferecido em embalagens de 5 quilos – plástica e cartucho de papelão. O rendimento depende do formato do revestimento e da largura da junta, CASE STUDIES 14 variando na maior parte das aplicações ente 0,3 e 0,6 quilos/m2. Rejuntamento Flexível Em 18 cores diferentes, é indicado para juntas entre placas cerâmicas de 2 a 10 mm, em ambientes internos ou externos. Apresenta elevada aderência, resistência à formação de fungos, resistência à pressão de coluna d’água e flexibilidade ideal para resistir às ocorrências naturais de movimentações dos revestimentos cerâmicos. Proporciona um acabamento uniforme, de textura fina e resistente, com cores pastéis ou vibrantes, sempre resistentes e duradouras. Em embalagens plásticas de 1 e 5 quilos e cartuchos de papelão de 5 quilos, o Rejuntamento Flexível reúne qualidade, praticidade e beleza. O rendimento depende do formato do revestimento e da largura da junta, variando na maior parte das aplicações entre 0,3 e 0,6 quilos/m2. Rejuntamento Pedras Indicado para pedras tipo mármore, granito e ardósia, com juntas de 2 a 10mm, em ambientes internos e externos, em pisos ou paredes, inclusive com presença de água como banheiros, cozinhas e saunas. Disponível em 7 cores, esse produto apresenta elevada aderência, resistência a abrasão e flexibilidade, além de excelente acabamento. O produto pode ser encontrado em embalagens de 5 quilos - plástica e cartucho de papelão. O rendimento depende do formato do revestimento e da largura da junta, variando na maior parte das aplicações entre 0,3 e 0,6 quilos/m2. Rejuntamento Piscinas Indicado para cerâmicas e pastilhas de porcelana ou vidro, com juntas de 2 a 10mm, em piscinas ou outras áreas com presença de água como espelhos-d’água, banheiros, cozinhas e saunas. Disponível em 4 cores, combina a beleza das cores azul, verde e branco com elevada resistência, impermeabilidade, flexibilidade e excelente acabamento. É encontrado em embalagens de 5 quilos - plástica e cartucho de papelão. O rendimento depende do formato do revestimento e da largura da junta, variando na maior parte das aplicações entre 0,3 e 0,6 quilos/m2. Rejuntamento Porcelanato Indicado para cerâmicas do tipo porcelanato ou demais modelos que apresentam baixa absorção de CONSTRUÇÃO CIVIL água, esse produto se destaca pela ótima aderência. Resistente e de excelente acabamento, oferece também impermeabilidade ideal para cozinhas, banheiros e outros ambientes com presença de água. Disponível em 7 cores, é encontrado em embalagens de 5 quilos - plástica e cartucho de papelão. O rendimento depende do formato do revestimento e da largura da junta, variando na maior parte das aplicações entre 0,3 e 0,6 quilos/m2. Rejuntamento Rápido Em 4 cores, pode ser utilizado em ocasiões onde a rapidez para a liberação da obra é prioridade. Oferece todas as qualidades dos anteriores e secagem rápida que permite a liberação do ambiente após 6 horas da aplicação e 24 horas em casos de piscinas. É um produto versátil e de vasto campo de aplicação, seja quanto ao ambiente ou quanto ao revestimento empregado. Disponível em embalagens de 5 quilos - plástica e cartucho de papelão. O rendimento depende do formato do revestimento e da largura da junta, variando na maior parte das aplicações entre 0,3 e 0,6 quilos/m2. Soluções de limpeza e proteção de revestimentos Fermalimp para Cerâmicas e Porcelanatos e Pedras A Linha Fermalimp é uma solução de limpeza para remoção de resíduos que está disponível em duas versões para usos específicos, o Fermalimp para Cerâmicas e o Fermalimp para Porcelanatos e Pedras. São encontrados em embalagens plásticas de cinco e um litro, e são solúveis em água. Testado pelo Centro Cerâmico Brasileiro, o Fermalimp é solúvel em água. O rendimento do produto, dependendo do grau de dificuldade de remoção de sujeira, é de 1:10, 1:5 e 1:1. Ferma Protec Solução protetora contra manchas para revestimentos cerâmicos, porcelanatos, mármores, granitos, ardósias, pastilhas e blocos de vidros, de uso interno e externo. Protege os revestimentos antes do rejuntamento facilitando a remoção de resíduos do rejuntamento. Após o assentamento e rejuntamento, a apli- Set.Out./2005 cação do Ferma Protec dificultará a impregnação de sujeira e a formação de depósitos de fungos, facilitando a conservação do revestimento no dia-a-dia. O produto, disponibilizado em todo o Brasil, é encontrado em embalagens plásticas de 1 e 5 litros. Seu rendimento é de 5 a 10m² por litro. Soluções de impermeabilização Impermotex É uma argamassa já pronta de impermeabilização para áreas enterradas, que barra a umidade ascendente por capilaridade, resiste à agressividade dos aterros, águas subterrâneas e água do mar, sem deixar odor e sem alterar a potabilidade da água, no caso de ser aplicada a reservatórios ou piscinas. Impermotex Camada Grossa – para impermeabilização e regularização de áreas enterradas de construções, muros submetidos à pressão e contrapressão de água e outros usos internos e externos. Está disponível na cor cinza em embalagem de 25 quilos. Impermotex Camada Fina - para impermeabilização de áreas enterradas internas ou externas. Está disponível na cor cinza em balde de plástico de 5 quilos, caixa de 18 quilos e saco de papel de 25 quilos. Impermotex Super-Rápido Uma argamassa de impermeabilização de pega super-rápida para estancar vazamentos instantaneamente, destinada a eliminar as infiltrações de água ocorridas por meio de fissuras ou furos das construções (túneis, galerias, subsolos, garagens, entre outros). É um produto que resiste à pressão e contrapressão de água, para uso interno e externo. Está disponível na cor cinza, em balde plástico de 4 quilos contendo 4 embalagens individuais de 1 quilo cada. Argamassas para assentar e revestir alvenarias Multimassa Uso Geral É uma argamassa pronta para assentamento de blocos de concreto, blocos cerâmicos, tijolo baiano, tijolos maciços e revestimento de paredes e tetos, em áreas internas e externas, utilizada para reformas uma empresa brasileira de capital global 15 quartzolit weber e obras novas em geral. Também utilizada em pequenos reparos e reformas em geral, a Multimassa Uso Geral é encontrada na cor cinza, em embalagens de saco de papel de 20 e 30 quilos. O rendimento para assentamento de blocos (14x19x39cm) é de, aproximadamente, 15 quilos/m². Para o revestimento, seu rendimento é de quase 17 quilos/m² para cada cm de espessura. Multimassa Super A Multimassa Super é oferecida como uma argamassa especial pela presença de aditivo hidrofugante tornando-a ideal para o revestimento de fachadas ou ambientes sujeitos à incidência de água de chuva. É uma argamassa pronta para assentamento de blocos de concreto, blocos cerâmicos ou tijolos baiano ou maciços e revestimento de paredes e tetos, em áreas internas e externas. A Multimassa Super também pode ser utilizada em pequenos reparos e reformas em geral, e é encontrada na cor cinza, em embalagens de saco de papel de 20 e 30 quilos. O rendimento do produto é de, aproximadamente, 15kg/m² para o assentamento de blocos (14x19x39) e de 17kg/m² para cada cm de espessura. Reboquit Massa Fina Argamassa fina de reboco, permite aplicação rápida e econômica. É indicada para revestimento de paredes e tetos internos, além de áreas externas sendo que, neste último caso, é necessário adicionar 4% de cimento. Está disponível na cor branco, em embalagens plásticas ou de papel de 20 quilos. Linha de Chapisco Ibo Xapiscofix Rolado O Ibo Xapiscofix Rolado é uma argamassa para chapisco de camada fina, ideal como ponte de aderência para argamassas de revestimento. Supera o chapisco convencional, criando uma superfície rugosa que favorece a ancoragem do revestimento. Não decanta na caixa e nem com pigmentação, o que permite facilitar o controle da aplicação com rolo. Pode ser colocado em bases de concreto, alvenaria de bloco, lajes pré-moldadas, inclusive de isopor, CASE STUDIES 16 que recebem revestimentos a base de cimento, gesso e até no Weber.Pral, em áreas externas e internas. Sua coloração possui um tom marrom claro, que permite diferenciar o produto no momento da aplicação na obra. O Ibo Xapiscofix Rolado poderá ser encontrado em embalagens de 25 quilos. Seu rendimento é de, aproximadamente de 1,2 quilo por metro quadrado. Xapiscofix De alta aderência e maior resistência, é indicado para aplicações sobre superfícies de concreto, como tetos, pilares e vigas, com a função de formar uma ponte de aderência para as argamassas de revestimento. O Xapiscofix apresenta resistências mecânicas superiores a um chapisco convencional. Está disponível na cor cinza, em embalagens de 20 quilos. Produtos para reforçar e recuperar estruturas Graute Fácil Trata-se de uma argamassa especialmente formulada para aplicações que não necessitam de altíssimas resistências, porém são bem específicas, como o preenchimento de pilares e canaletas de alvenaria, chumbamento de placas e portões, confecção de vergas e contravergas de alvenaria e aplicações como concreto misturado (famoso concretinho – bastante vendido no mercado e utilizado para pequenos reparos). É um produto que tem como diferencial a praticidade e a diversidade no uso, facilitando o trabalho de quem precisa de um produto para pequenos reparos. O Graute Fácil é apresentado em embalagem de 25 quilos. Super Graute É uma argamassa para grauteamento de grande fluidez e alta resistência inicial e final, isenta de cloretos, destinada para bases de máquinas pesadas, ancoragem de chumbadores e preenchimento de falhas em concretagem, reforços de fundações e recuperação de estruturas de concreto. Não apresenta retração e permite a obtenção de um corpo nivelado, monolítico, aderido, exatamente com as dimensões desejadas. O produto está disponível em embalagem de 25 quilos, na cor cinza. CONSTRUÇÃO CIVIL Utilidade específica para blocos de vidro Fermaglass Uma argamassa que cumpre as funções de assentamento e rejuntamento. É assim que pode ser definida a argamassa Fermaglass, produto que a Quartzolit Weber põe à disposição do consumidor para assentamento e rejuntamento de paredes de bloco de vidro. A vantagem deste produto é que ele pode ser aplicado em áreas externas e internas, proporciona maior aderência ao vidro e não permite a proliferação de fungos. O Fermaglass vem em embalagens de 5 e 20 quilos e é destinado principalmente ao segmento de mercado das construtoras e home centers. Está disponível na cor branco para todo o mercado nacional. Seu rendimento é de, aproximadamente, 24 quilos por metro quadrado. O programa de expansão pelo País Em 2005 a Quartzolit Weber está concluindo a primeira e principal fase de um ousado programa de expansão, que teve início em 1998 e demandou investimentos da ordem de R$ 80 milhões. Foram inauguradas quatro novas fábricas: Santa Luzia (MG); Abreu e Lima (Grande Recife); Viamão (Grande Porto Alegre); e, mais recentemente, Queimados (RJ). Outra nova unidade fabril foi implantada no complexo de Jandira, na Grande São Paulo, onde Set.Out./2005 funciona a sede da Quartzolit. Com capacidade instalada de 150 mil toneladas/ano e área construída de 3.000 metros quadrados, Jandira se destaca pela flexibilidade, podendo fabricar mais de 50 produtos diferentes, com rapidez e facilidade. A capacidade instalada no complexo de Jandira soma mais de 1 milhão de toneladas/ano e produz o Weber.Pral, toda a linha de argamassas colantes especiais e toda a linha de rejuntamentos. Lá também funciona o principal laboratório de desenvolvimento de novos produtos da empresa. Centros de Distribuição Além das fábricas, o programa incluiu três novos centros de distribuição, o que permitiu melhorar o atendimento das revendas locais. Eles foram instalados em Salvador, para atender o Estado da Bahia, Brasília (para atender a região Centro-Oeste do País) e Belém (voltado para os Estados do Pará, Amazonas, Tocantins, Amapá, Roraima e Maranhão). Os centros de distribuição da Quartzolit Weber são controlados por um sistema gerencial corporativo, que agiliza todo o processo de vendas, a entrega e a reposição dos produtos. A empresa está abrindo agora dois novos pontos de distribuição: um em Goiânia, que atenderá inicialmente as cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia, chegando à cidade de Rio Verde até dezembro, e outro em Maringá, que atenderá inicialmente as cidades de Maringá e Londrina. Este último deverá atender até, o final do ano, as regiões norte e noroeste do Paraná, chegando até Foz do Iguaçu. Carlos Orlando é diretor-geral da Quartzolit Weber uma empresa brasileira de capital global 17 aes eletropaulo S uzy N obre / M arcelo S igoli Ampliando o relacionamento com a comunidade A interação com a comunidade é uma das principais características da atuação da AES Eletropaulo na área de responsabilidade social. A empresa acredita que, para cumprir o seu papel, além de buscar incessantemente a excelência na prestação de um serviço público essencial, é necessário inserir entre as suas atividades ações que promovam o bem-estar social. A ssim, por meio de uma parceria entre as áreas de Responsabilidade Social e Eficiência Energética, nasceu o projeto “Eletropaulo na Comunidade” que, para sua implementação e sucesso, contou com a participação de diversos profissionais da empresa, de todos os níveis hierárquicos, tanto da área corporativa, quanto das unidades regionais. Em sua primeira edição, o projeto consistiu no desenvolvimento e implementação de 40 eventos itinerantes compostos por uma farta programação sociocultural para as famílias residentes em núcleos de baixo poder aquisitivo. Os eventos aconteceram em todos os finais de semana e feriados, das 10 às 17, no período entre 6 de junho e 12 de outubro de 2004, nos Centros Educacionais Unificados (CEU) da Prefeitura Municipal de São Paulo, nas Escolas Estaduais participantes do Programa Escola da Família e em escolas públicas das demais prefeituras dos 24 municípios da área de concessão da AES Eletropaulo. CASE STUDIES 18 AÇÃO SOCIAL O objetivo maior foi o de estabelecer um canal de comunicação com essa população, através de diversas atividades culturais, esportivas e sociais, associadas aos conceitos de uso consciente e a seguro da eletricidade e atitudes pró-ativas, visando atingir a família e promover a convivência comunitária. Dentro da programação dos eventos, foi aberto um espaço para a participação da comunidade local, com apresentações musicais, show de calouros, dança, esporte, entre outras expressões culturais e atividades propostas pela própria comunidade. Nossa meta de atingir cerca de 104 mil unidades consumidoras, beneficiando uma população de 435 mil pessoas nas visitas porta a porta que antecederam os eventos comunitários, foi plenamente atingida e o sucesso do projeto superou as expectativas iniciais, contando com um público de 197.348 pessoas. Por meio de parcerias firmadas com outras empresas do setor privado e do trabalho voluntário de colaboradores da AES Eletropaulo, foram também oferecidos serviços à comunidade, como o corte de cabelo gratuito e a oficina culinária de baixo custo. As Organizações Não-Governamentais (ONGs) das comunidades locais contaram com espaço para a divulgação de seus trabalhos em prol da sociedade, como, por exemplo, cursos pré-vestibular e profissionalizantes para jovens em situação de risco, além da veiculação de campanhas de prevenção ao câncer de mama, da arte contra a violência, a favor do desarmamento, de reciclagem e preservação do meio ambiente, entre outras. Os resultados dessa ação foram avaliados em pesquisa que identificou o grau de assimilação dos conteúdos e a viabilidade de projetos desta natureza, além de identificar o perfil de consumo de energia elétrica da população-alvo, como condições socioeconômicas, meios de conhecimento sobre o evento, avaliação do evento (aspectos positivos e negativos), meios de informação a respeito do uso racional de energia elétrica, cruzamento das informações sobre uso racional de energia nas unidades consumidoras visitadas X não visitadas, posse de eletrodomésticos X horários de utilização, etc. O projeto “Eletropaulo na Comunidade” foi um grande aprendizado e trouxe para a empresa uma Set.Out./2005 nova dimensão acerca do convívio comunitário. Durante a consecução do projeto, pudemos observar a escassez de opções de cultura e entretenimento para a população menos favorecida de nossa área de concessão. Essa constatação e a conseqüente inquietação da empresa acabaram por desencadear um novo projeto, também dentro da filosofia de aproximação com a comunidade: o “Domingo Show Eletropaulo”. No segundo semestre de 2005 foram realizadas as segundas edições do “Eletropaulo na Comunidade” e do “Domingo Show Eletropaulo”. História A trajetória da companhia se confunde com o desenvolvimento de São Paulo. A empresa teve sua origem em 1899, com a fundação da The São Paulo Tramway, Light and Power Co. Ltd., em Toronto, Canadá. No mesmo ano, foi autorizada a atuar no Brasil. Em 1904, o grupo canadense fundou a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltda. A partir de 1923, as empresas passaram a ser controladas pela holding Braziliam Traction Light and Power Co. Ltda. O grupo reestruturou-se em 1956, tendo por base a Brascan Limited. Em 1979, o governo brasileiro, por meio da Eletrobrás, comprou da Brascan o controle acionário da então Light Serviços de Eletricidade S.A.. Já em 1981, a empresa passou às mãos do governo paulista, que mudou seu nome para Eletropaulo Eletricidade de São Paulo S.A. Com o programa de privatização, lançado em 1995, a Eletropaulo foi reestruturada, dando origem a quatro empresas: as distribuidoras Eletropaulo Metropolitana - Eletricidade de São Paulo S.A. e EBE - Empresa Bandeirante de Energia S.A; a companhia de transmissão EPTE Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica S.A (atual CTEEP) e a geradora EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. Com a cisão, coube à Eletropaulo Metropolitana a distribuição de energia elétrica a 24 municípios da Grande São Paulo. Em 1998, a empresa foi adquirida em leilão de privatização pela Lightgás. Em 2001, numa nova composição acionária, passou a ser controlada pela AES Corporation. ampliando o relacionamento com a comunidade 19 aes eletropaulo OBJETIVO DO PROJETO Com o objetivo de atender a população de baixo poder aquisitivo pertencente à área de concessão da empresa, a AES Eletropaulo desenvolveu no ano de 2004 o “Eletropaulo na Comunidade”. O projeto foi uma maneira encontrada para estender o canal de comunicação com seu público-alvo através de visitas domiciliares e eventos comunitários que, por meio de atividades lúdicas e muita informação oral e visual, levaram às comunidades de 24 municípios do Estado de São Paulo, bem como a capital, 40 eventos com cunho socioeducativo com informações sobre o uso consciente e seguro da energia elétrica. Além disso, promoveu a convivência comunitária e ofereceu serviços, tais como o corte de cabelo gratuito e a oficina de culinária de baixo custo, entre outras atividades de interesse comum. METODOLOGIA APLICADA Visitas Domiciliares O objetivo das visitas domiciliares foi criar canais diretos de orientação sobre o consumo consciente da energia elétrica para a população residente em comunidades de baixo poder aquisitivo. O intuito foi o de sensibilizar os visitados sobre a importância de se fazer um bom uso da eletricidade, tanto na questão da economia, quanto na questão da segurança. A abordagem foi dinâmica: contou com uma explanação coloquial feita pelos Agentes da AES Eletropaulo, pessoal treinado para conduzir a visitação, que dispunha de um material de apoio auto-explicativo para distribuição entre os entrevistados. Cada unidade consumidora visitada recebeu um “kit eficiência” contendo: cartilha com dicas de energia, passatempo, instruções sobre medição, folhetos sobre os perigos que o mau uso da energia acarreta, brindes personalizados com dicas inteligentes e eficientes, com a finalidade de deferir a atenção para seu público-alvo, e, deste primeiro contato, já iniciar uma mudança de atitude em relação ao uso da energia. As visitas foram utilizadas, também, como um instrumento de divulgação e promoção dos eventos comunitários. Foram, ao mesmo tempo, o convite e a introdução ao tema, como forma de fomentar nos entrevistados a curiosidade e o interesse pelo assunto, para que, desta forma, se sentissem motivados a participar dos eventos locais. Realizadas durante a semana que antecedeu cada evento comunitário, as visitações tiveram como finalidade mapear e mensurar o conhecimento específico sobre energia daquela comunidade, por faixa etária, áreas de interesse, e necessidade de informação sobre uso racional de energia. Estas informações coletadas do público-alvo Figura 1 Área de Concessão 1-Barueri 2-Cajamar 3-Carapicuíba 4-Cotia 5-Diadema 6-Embu 7-Embu-Guaçu 8-Itapecerica da Serra 9-Itapevi 10-Jandira 11-Juquitiba 12-Mauá Km2 População Energia (GWh/ano) CASE STUDIES 20 13-Osasco 14-Pirapora do Bom Jesus 15-Ribeirão Pires 16-Rio Grande da Serra 17-Santana de Parnaíba 18-Santo André 19-São Bernardo do Campo 20-São Caetano do Sul 21-São Lourenço da Serra 22-São Paulo 23-Taboão da Serra 24-Vargem Grande Paulista BrasilEletropaulo % 8.547.403 4.526 0,05% 176.315.32516.000.000 8,62% 290.465 32.774 10,9% AÇÃO SOCIAL foram, de certo modo, agentes facilitadores na programação do evento, pois, além de ser um grande projeto sobre o uso eficiente da energia, o “Eletropaulo na Comunidade” é, acima de tudo, uma ação d e responsabilidade social perante esta parcela de unidades consumidoras da área de concessão da AES Eletropaulo. Eventos Comunitários materiais educativos: Nas visitas domiciliares, bem como durante os eventos comunitários, foram distribuídos materiais educativos impressos, tais como: • Cartilha “Consumo inteligente na sua casa” (distribuição de 123.635 exemplares); • Folder “Cuide bem das suas instalações elétricas” sobre segurança residencial (distribuição de 6.000 exemplares); • Folder “Para brincar com sua pipa, use a linha e não os fios” com informações sobre os perigos acarretados de se soltar pipas perto das redes elétricas (distribuição de 6.000). (Ver Tabela I dos anexos). Eventos Comunitários – atividades: Para os eventos comunitários do projeto “Eletropaulo na Comunidade” foram desenvolvidos 30 (trinta) tipos de atividades para atender desde o público infantil, bem como adolescentes, adultos e público de terceira idade. Constam dos anexos o cálculo médio de participação nas atividades interativas por região. Cada uma das brincadeiras estava fundamentada com conceitos de geração, transmissão e distribuição de energia, os quais eram explicados aos participantes por monitores treinados pelos profissionais da AES Eletropaulo.A seguir, fazemos uma breve descrição dessas atividades: Eletropesca: nesta atividade, os participantes recebiam varas de pescar com um anzol metálico. Havia um “rio virtual” e nele peixes com ímãs e sem imãs. O objetivo da atividade foi mostrar aos participantes o princípio do magnetismo, que tem uma relação importantíssima com a eletricidade, bem como mostrar ao público que determinado material (madeira) não é atraído pela força magnética do ímã e que os peixes que continham em sua base um metal eram condutores de energia e, portanto, atraídos pelo ímã. Set.Out./2005 Catapulta: para introduzir a noção de biomecânica, foram desenvolvidas 03 (três) catapultas, tendo em suas extremidades uma alavanca que, por impulsão dos pés, arremessava uma bola em direção à abertura da catapulta. O objetivo da brincadeira era fazer com que os participantes da gincana vivenciassem a transformação da energia biomecânica, gerando o movimento de um objeto. Jogo da memória gigante: um jogo da memória composto por 10 (dez) pares gigantes. As peças representavam situações sobre o conceito do “uso racional e seguro da energia elétrica”. Concomitantemente, havia pares sobre o desperdício no consumo de energia. O objetivo do jogo era chamar a atenção de crianças e adolescentes, sobre o que é certo ou errado quando se trata de consumo da energia elétrica. Oficina de artes: visando a atender ao público pré-escolar, foi desenvolvida uma oficina de artes. Na oficina foram disponibilizados diversos desenhos para colorir com a temática da segurança e uso racional na utilização de energia elétrica. Através da personagem “Eletrix”, as crianças entraram em contato com o tema através de uma linguagem de fácil assimilação e desenhos de fácil interpretação que, depois de coloridos, poderiam ser levados para suas casas. Oficina de maquiagem artística: no mesmo padrão da oficina de artes, a oficina de maquiagem artística foi desenvolvida para atender o público infantil. A oficina era composta por moldes de desenhos alusivos à energia elétrica. Oficina de pipas: objetivando a sensibilização sobre os perigos incorridos em soltar pipas perto dos fios elétricos, foi desenvolvida uma oficina de confecção de pipas na qual os participantes aprenderam que é possível brincar com segurança. Durante a oficina um técnico de segurança da AES Eletropaulo ministrava palestras e fazia a distribuição de um folder com dicas de onde e como empinar pipas com segurança. Oficina de balões: para uma maior interação dos pais nas oficinas interativas sobre uso racional e seguro da eletricidade, foi criada uma oficina de balões para atender crianças menores de 07 anos de idade. ampliando o relacionamento com a comunidade 21 aes eletropaulo Eletrobike: são bicicletas geradoras de energia a dínamo, cujo intuito da atividade foi passar aos participantes a noção de geração de energia através do movimento de seu corpo e do dínamo, presenciando o resultado quando as lâmpadas se acendem no painel. Eletrovento: nesta atividade, o objetivo foi transmitir aos participantes, uma noção sobre energia eólica como fonte renovável de energia. Espaço cenográfico com dois cata-ventos fazendo alusão às hélices geradoras de energia eólica. Cada participante tem a disposição objetos que “fazem vento”, tais como: leque, folies e tampas. As hélices eram programadas para tocar uma sirene assim que girarem 15 vezes. Eletroerros: visando a instruir os participantes sobre o desperdício de energia doméstica e os incorridos das instalações elétricas incorretas, foi criado um cenário com duas cozinhas cenográficas aparentemente iguais, porém, uma ilustrava sete situações de desperdício (tais como: secar roupas atrás da geladeira, tomada com benjamim, geladeira aberta, fios descascados, luz acesa de dia etc.) e a outra lustrando as mesmas situações, porém, da forma correta. Cada participante tinha em média 05 minutos para apontar os erros e descrever por que o correto era o cenário que apontava o uso seguro e racional da eletricidade. Eletroforca: inspirado no tradicional “jogo da forca”, cada parte do boneco acende a cada letra errada. As frases são relacionadas ao uso eficiente e seguro da energia elétrica. A atividade tinha como objetivo, levar aos participantes palavras utilizadas no vocabulário do material educativo impresso (folder de segurança, pipa e cartilha), como por exemplo: disjuntor, fusível, aterramento, interruptor, isolamento entre outras. Atividades interativas educativas: Show da economia: nos moldes do conhecido “Show do Milhão”, o show da economia foi desenvolvido para testar os conhecimentos adquiridos pela população nas palestras e atividades do projeto “Eletropaulo na Comunidade”. Duas equipes de CASE STUDIES 22 vinte e cinco pessoas respondiam a perguntas e cumpriam tarefas ligadas ao tema do uso eficiente e seguro de energia elétrica, sempre acompanhadas de abordagens educativas por parte dos animadores, sendo as respostas certas ou erradas. Ao final, o grupo vencedor recebia lâmpadas econômicas. Palestra do Tio Fio: palestra sobre “O Uso Seguro e Eficiente da Energia Elétrica” com um profissional da AES Eletropaulo especializado em transmitir, de forma lúdica e educativa, através de experimentos, o que é energia elétrica e seus usos. Após a palestra, os participantes receberam folder com dica sobre uso seguro da energia elétrica. Teatro de Mamulengo: apresentação de teatro de fantoches utilizando técnicas do teatro de Mamulengo. Os bonecos contam uma história – cujo texto foi escrito exclusivamente para o “Eletropaulo na Comunidade” - contendo informações e conceitos do uso eficiente e seguro da energia elétrica e promovem uma interação constante com os expectadores. Contadores de histórias: visando a sensibilizar e instruir o público infantil sobre o uso racional e seguro da energia elétrica, foi desenvolvida uma história exclusiva para o projeto, cujo enredo transportava os participantes para o mundo “Eletrocity”. Teatro Interativo: encenação de uma peça de teatro dentro do tema da energia elétrica e seu uso eficiente, interagindo com a platéia através da busca de soluções para as situações representadas sobre o mau uso da eletricidade. Prólogo: os atores chegavam fazendo um certo estardalhaço, para chamar a atenção das pessoas, até levarem-nas ao local da apresentação, com frases como: “Será que você está usando a energia elétrica corretamente?”, “Quer diminuir sua conta de luz?” ou “Venha aprender brincando como usar a energia”. Quando o público estava posicionado, cabia aos atores introduzir rapidamente o tema esclarecendo a todos o que iriam ver (a história) e o que iriam aprender (quais os erros mais comuns no uso da energia). Ao término desta introdução iniciava-se o espetáculo aes eletropaulo Sensibilização sobre uso racional de energia através de ações de responsabilidade social e prestação de serviços comunitários: Oficina de corte de cabelo: para sensibilizar a população para o desperdício de energia incorrido dos aparelhos utilizados pelos salões de beleza (tais como: secadores, estufas) e alertar para os riscos de choques em lavatórios com más instalações elétricas, entre outras noções de segurança, foi feita uma parceria com a Escola de Cabeleireiros Teruya, que, voluntariamente, proporcionou à população mais de 200 mil cortes de cabelo. Concomitantemente, eram ministradas palestras educativas sobre uso racional e seguro da energia elétrica no local da oficina. Oficina de cozinha popular: nos moldes da oficina de corte de cabelo e através de trabalho voluntário de colaboradores da própria AES Eletropaulo, a oficina de cozinha popular visou levar à população dicas de economia de energia doméstica. O objetivo da oficina foi mostrar às donas-de-casa que a economia de energia na cozinha (com atitudes como não abrir a porta da geladeira desnecessariamente, não descongelar alimentos no microondas sem necessidade, usar a luz solar durante o dia etc.), é a melhor forma de reduzir o custo de suas receitas e de sua conta de energia no final do mês. Show de Talentos: para incentivar a cultura local – estabelecendo, ao mesmo tempo, uma relação mais próxima da empresa com a comunidade – abriu-se dentro da programação do “Eletropaulo na Comunidade” um espaço para manifestações artísticas e culturais de grupos locais: música, poesia, teatro, dança, performances, etc. Essa parceira formada pela empresa, a escola e os centros comunitários das regiões que receberam os eventos, deu novas oportunidades para que artistas locais pudessem divulgar seus trabalhos. Tenda Institucional AES Eletropaulo: com o objetivo de aproximar a população da empresa foi instituída uma tenda de atendimento. Nela, a população pôde contar com os seguintes serviços: 2ª via da conta, transferência de nome, débito automático, revisão de conta, solicitação de aferição de medidor, atualização cadastral e informações em geral. Além dos serviços, era transmitido um vídeo CASE STUDIES 26 explicativo no qual comunidade pôde acompanhar uma simulação do consumo de energia em sua casa de acordo com a utilização de luzes, eletrodomésticos, e chuveiro, bem como, leitura de consumo da casinha PROCEL e equipamentos de segurança usados pelos eletricistas. Espaço Institucional para parceiros: em todos os eventos comunitários foi disponibilizado um espaço institucional para as Prefeituras (ou subprefeituras, no caso da cidade de São Paulo), para ONGs e outras entidades que se utilizaram desses espaços para prestar serviços e informações, além da veiculação de campanhas em prol da população da região. Consta dos anexos o cálculo médio de participação nas ações sociais por região. Outras atividades Performance circenses: para uma maior interação do público, nos intervalos das atividades e oficinas, artistas circenses realizavam apresentações no palco e no meio do público, quatro vezes durante o dia: perna de pau, malabares, monociclo, palhaço, acrobatas, equilibristas, dentre outros, levavam alegria à população, através do maravilhoso mundo circense. Atividades interativas: para proporcionar um dia lúdico à população, além de todas as oficinas já apresentadas, o projeto “Eletropaulo na Comunidade” também proporcionou à comunidade local a oportunidade de queimar “energia”, através de jogos, karaokê e oficinas de dança. Atividades esportivas e recreativas: todo o projeto foi desenvolvido nas escolas da rede pública de ensino. Nos locais onde a infra-estrutura permitiu, caso dos Centros Unificados de Educação, do Município de São Paulo, as atividades esportivas também fizeram parte do evento. Os participantes tiveram a oportunidade de despender muita energia, através de gincanas aquáticas, competições e exibições de skatistas, além de jogos diversos. Foi uma maneira encontrada para explicar à população que a energia está em todos os lugares. Nas escolas onde não havia tal infra-estrutura, os participantes participaram de gincanas e, em todas as escolas, disponibilizaram-se camas-elásticas, além de piscinas de bolinhas e pula-pula para as crianças menores. Consta dos anexos a participação nas atividades por região. AÇÃO SOCIAL Domingo Show Eletropaulo O Domingo Show é um projeto cultural que promoveu espetáculos gratuitos em duas das regiões periféricas que também foram beneficiadas pelo projeto “Eletropaulo na Comunidade”. O primeiro espetáculo, realizado em Embu das Artes, contou com duas apresentações: Fábio Jr. às 15h e Marcelo D2 às 20h. O segundo espetáculo levou à Itapevi o cantor Netinho de Paula à tarde e a roqueira Pitty à noite. O “Domingo Show Eletropaulo” foi criado com a finalidade de atender públicos distintos em horá rios diferenciados: o primeiro show, diurno, visa ao público maduro e, no mesmo dia, o show noturno é dirigido ao público mais jovem. Os artistas foram escolhidos de acordo com a preferência constatada nesses públicos, em cada região, por meio de pesquisa de opinião previamente conduzida. Foram investidos R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para a produção dos 04 shows. Parte desse montante (64%, ou seja, R$ 320.000,00) foi subsidiada pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. O objetivo desse projeto foi proporcionar ao público mais carente o acesso à cultura, já que os espetáculos têm todos os recursos utilizados nas turnês habituais desses artistas. Em Embu o projeto recebeu 30 mil pessoas e em Itapevi, outras 20 mil. Embora o formato do projeto não seja inédito, uma vez que outras empresas também promovem shows gratuitos, o “Domingo Show Eletropaulo” inovou em aspectos relevantes. Via de regra, os shows com artistas de renome e entrada franca são realizados em áreas nobres dos nos grandes centros. O “Domingo Show”, ao contrário, leva os espetáculos às áreas periféricas, pois, é sabido que, embora haja oferta de eventos culturais gratuitos numa cidade como São Paulo, muitas vezes as famílias de baixa renda não têm condição financeira para o seu deslocamento e acabam ficando à margem dessas oportunidades. Assim, levar os espetáculos à suas comunidades é um fator decisivo de inclusão. Outro aspecto importante da produção dos shows foi a geração de renda promovida nas cidades beneficiadas: toda a mão-de-obra operacional (seguranças, carregadores, assistentes de produção) foi contratada nos próprios municípios. Além disso, a economia informal da região se beneficiou com a grande concentração de público, oferecendo alimentos e bebidas no entorno dos locais dos shows. Set.Out./2005 Abrangência Comunidades de baixo poder aquisitivo, localizadas em bairros periféricos dos municípios da área de concessão da AES Eletropaulo. Volume de recursos envolvidos Foram investidos R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) nos eventos comunitários. Quantidade de beneficiados Nas visitas domiciliares, que antecederam os eventos, foram visitadas 105.000 (cento e cinco mil) unidades consumidoras com uma população de aproximadamente 435.000 (quatrocentas e trinta e cinco mil) pessoas. Os 40 eventos comunitários, realizados entre 05 de junho e 12 de outubro de 2004, foram desenvolvidos dentro dos Centros Educacionais Unificados da Prefeitura Municipal de São Paulo e Escolas da Família do Governo do Estado de São Paulo, e contaram com uma participação presencial de 197.348 pessoas. Regiões geográficas envolvidas Foram contemplados bairros com alta concentração de população de baixa renda localizados em todas as regiões do município de São Paulo, bem como de outros 14 municípios da área de concessão. Bairros do município de São Paulo: Perus, Jaraguá, Campo Limpo, Jardim Tremembé, São Matheus, São Rafael, Grajaú, Butantã, Taboão da Serra, Itaim Paulista, Parque São Domingos, Brasilândia, Lajeado, Cidade Tiradentes, Jardim São Luiz, Cidade Dutra, Sapopemba, Cidade Líder, Jardim São Carlos, Ipiranga e Pedreira. Demais municípios: São Bernardo Campo, Juquitiba, Itapecerica da Serra, Carapicuíba, Cotia, Barueri, Itapevi, Cajamar, Mauá, Ribeirão Pires, Osasco, Santo André, Embu das Artes e Diadema. Funcionários Voluntários Participantes As áreas corporativas diretamente envolvidas no processo foram Responsabilidade Social (Diretoria de Comunicação e Responsabilidade Social), Eficiência Energética e Poder Público (Vice-Presidência Comercial). Entretanto, para sua viabilidade, foram envolvidos colaboradores de todas as unidades regionais: São Paulo Sul, Anhembi, Oeste, Leste, Centro e Grande ABC, que trabalharam de forma voluntária para dar suporte a atividades como: a cozinha popular, as palestras de conscientização, a demonstração de EPI’s, etc. Foram 231 (duzentos e trinta e um) ampliando o relacionamento com a comunidade 27 aes eletropaulo colaboradores no total, que se revezaram nos 40 eventos do projeto “Eletropaulo na Comunidade”. Impactos efetivos ocorridos na qualidade de vida dos beneficiados pelo projeto social São benefícios diretos decorrentes da implementação do projeto: a mudança de hábitos de consumo e conseqüente economia para equilíbrio do orçamento doméstico, e a diminuição da taxa de acidentes com o público, devido à sensibilização e informação sobre os perigos do mau uso da eletricidade. Além disso, podem ser considerados também como benefícios indiretos: • A formação de uma consciência sobre a importância do bom uso da energia elétrica: reconhecer os direitos e deveres da empresa, do órgão regulador e dos clientes, para que a população envolvida possa exigir qualidade, continuidade e segurança no fornecimento de energia elétrica; • A orientação e educação dos clientes: preservação do meio ambiente, combate ao desperdício, bem como a importância da conservação das instalações elétricas e utilização adequada dos equipamentos eletrodomésticos. RESULTADOS OBTIDOS Os resultados efetivos dos projetos de responsabilidade social, especialmente nas ações que abrangem um grande contingente populacional de forma simultânea, nem sempre são facilmente mensurados. Entretanto, a literatura sobre RSC destaca três conceitos: responsabilidade social corporativa, partes interessadas (stakeholders) e distribuição do valor adicionado. Responsabilidade Social Corporativa é, talvez, o conceito mais importante a ser esclarecido e mensurado. Encontram-se várias definições sobre o tema que, em geral, giram em torno das mesmas questões. No caso do projeto “Eletropaulo na Comunidade”, podemos destacar o seguinte indicador social adotado pela empresa: “A integração voluntária, por parte das empresas, das preocupações sociais e socioambientais em suas operações e em suas relações com os interlocutores e também uma aposta de inovação por parte do setor empresarial. Diz respeito especialmente às empresas que buscam ir além do benefício econômico, oferecendo conteúdo ético e respeito aos direitos humanos dos atores internos e externos”. (Disponível em: União Européia <http://www.europa.eu.int>) Além dos indicadores de RSC, ao término dessa primeira edição do projeto a AES Eletropaulo conduziu uma pesquisa nas regiões beneficiadas, como ferramenta de aferição de resultados. A pesquisa incluiu domicílios visitados e não visitados, para mensurar a eficácia do projeto traduzida em termos de conservação de energia e adoção de medidas de segurança. O resultado desta pesquisa se encontra nos anexos. Criatividade nas soluções apresentadas O projeto “Eletropaulo na Comunidade” foi, acima de tudo, um projeto inovador e desafiador. Foram seis meses de muito trabalho, dedicação e cooperação. Por se tratar de um projeto de grandes proporções, cujo objetivo maior era o de levar às comunidades de baixo poder aquisitivo informação sobre energia CASE STUDIES 28 AÇÃO SOCIAL elétrica por meio de atividades interativas e lúdicas, demandou empenho de várias áreas da empresa, um contingente considerável de colaboradores de vários níveis hierárquicos que se dispuseram, voluntariamente, a trocar seus finais de semana e feriados em benefício de quase 200 mil pessoas. Assim podemos definir que, além de ter sido um projeto educacional, a responsabilidade social evidenciou-se em seu andamento. Levamos, através da cultura, dos jogos e das ações de responsabilidade social, informações sobre energia elétrica. Proporcionamos diversão a jovens, adultos e crianças. Juntamos esforços criando parcerias. Arrumamos formas de inserir o tema “uso racional e seguro da energia elétrica” em proximidade ao cotidiano dos participantes. Valorizamos o talento regional. Aguçamos a curiosidade da população sobre o tema. Através do “Eletropaulo na Comunidade” valorizamos esta parcela populacional – moradores de comunidades de baixo poder aquisitivo – muitas vezes discriminada por sua condição social. Valorizamos sua cultura e abrimos espaço para obtenção de conhecimentos por meio das atividades socioeducativas. Vimos que a necessidade de informação sobre o uso racional e seguro da energia elétrica transcende os limítrofes designados pela área de concessão; que, mais que um dever da concessionária, os projetos educativos, especialmente os que abordam os temas eficiência energética e segurança se fazem necessários cada vez mais, todavia, não devem ser idealizados apenas para o cumprimento de metas. Set.Out./2005 É preciso planejar, usar de criatividade para buscar sensibilizar comunidades incrédulas na capacidade interativa entre a empresa e a comunidade, devido à bagagem de violência sofrida pela pobreza, bem como a sensação de abandono, e foi pensando desta maneira que surgiu o “Eletropaulo na Comunidade”. Sendo assim, ressaltamos que o próprio sentido do projeto mostra a inquietação da AES Eletropaulo com as questões que afetam não apenas o uso eficiente da energia elétrica – um bem de inestimável valor, porém findável se usado de maneira inconseqüente – também sua preocupação e pioneirismo no que concerne à responsabilidade social empresarial. Cabe às concessionárias utilizarem seus recursos de forma criativa e efetiva, estendendo a informação a tantos membros da comunidade quantos for possível, justificando, desta forma, cada centavo do investimento em projetos de responsabilidade social. Fazemos parte de um mesmo planeta, utilizamos os mesmos recursos naturais cedidos por ele, portanto, somos parte de um todo, e não um todo de uma parte. Portanto, é dever de todos zelar por um mundo melhor, independentemente de raça, credo, valores ou status social. Suzy Nobre é gerente de Relações Públicas e Responsabilidade Social. Marcelo Sigoli é gerente de Eficiência Energética da AES Eletropaulo. 29 lojas colombo O livar A ntonio B erlaver Uma rica história no varejo brasileiro Tradicional grupo do Rio Grande do Sul e uma das maiores referências do varejo brasileiro, as Lojas Colombo começaram, no final dos anos 50, a trilhar uma trajetória que levou à expansão para o Sudeste. Mas nos últimos anos a rede aprimorou sua estratégia de crescimento com iniciativas como a criação de multicanais de vendas para atender nichos de mercado. O resultado foi mais um turning point da organização. E m 1959, os primos Adelino Raymundo Colombo e Dionysio Balthasar Maggioni inauguraram uma pequena loja de eletrodomés ticos que abrigava uma oficina onde Maggioni consertava aparelhos de rádio. Era a Maggioni & Colombo Ltda, com uma filosofia própria que se mantém até os dias de hoje: atendimento personalizado e um fundamental apoio técnico pós-venda para os clientes. Durante os anos 60 e 70, o surgimento de filiais e o crescimento nas vendas obrigou Colombo e Maggioni a criar um consórcio para venda de televisores. Os anos 80 e 90 também foram décadas de acelerado desenvolvimento. Em 1992, sentiu-se a necessidade de uma identificação única para a rede. Assim nasceram as Lojas Colombo. O ano 2000 marcou a expansão para o mercado de São Paulo, um importante passo para a CASE STUDIES 30 varejo nacionalização da marca. E hoje a Colombo já é a terceira maior rede de varejo de eletros e móveis do país e atravessa um momento de intensa profissionalização. Em 2005, Adelino Raymundo Colombo adquiriu a totalidade das ações da família Maggioni. Missão Comercializar e distribuir bens e serviços de forma ágil e inovadora, com competitividade e rentabilidade, atendendo as expectativas de seus clientes, funcionários, acionistas e comunidade. Princípios Cliente: A excelência no atendimento. Lucro: Garantia de desenvolvimento e perpetuidade. Ser Humano: • 2 milhões de clientes ativos. • Terceira maior rede de lojas de eletros e móveis do país. • 4 centros de distribuição. • 100% das lojas informatizadas e interligadas via satélite. • Marca consolidada no mercado Sul do país e em franca expansão pela Região Sudeste. • Top de marketing ADVB RS 2004. • Top de Marketing ADVB SP 2004. Todas lojas seguem o padrão Colombo de apresentação visual, qualidade, atendimento personalizado, acompanhamento pós-venda e diversidade na linha de produtos. O que muda são as particularidades de cada região, que são respeitadas e incentivadas. Lojas de diferentes tamanhos e configurações atendem a demandas específicas. A Colombo conhece profundamente as regiões em que atua e utiliza essas informações no aperfeiçoamento de seus produtos e serviços. Paraná 67 lojas e 1 centro de distribuição Desenvolvimento, Valorização, Profissionalismo e Respeito. Santa Catarina Inovação: Rio Grande do Sul Tecnologia: São Paulo Imagem: Minas Gerais Antecipar-se às necessidades do mercado. Atualizada e Inovadora. Solidez e Confiança. Comunicação: Set.Out./2005 44 lojas 170 lojas e 2 centros de distribuição 79 lojas e 1 centro de distribuição 10 lojas Clara e Objetiva. Comunidade Qualidade: A relação de uma empresa com o consumidor é muito delicada e precisa ser tratada como tal. Nas comunidades onde se instala, estabelece um vínculo de parceria, apoiando eventos sociais, culturais, esportivos e de lazer. A melhor na opinião do cliente. Os mercados Aos 46 anos de atividades, a rede que começou com apenas uma loja no interior do Rio Grande do Sul hoje consolida sua expansão em outras regiões com: • 370 lojas no Brasil, sendo 316 lojas de rua convencionais; Projeto Cultural Em 10 anos, o Projeto Cultural Colombo trouxe mais de 300 espetáculos com mais 600 apresenUMA RICA HISTÓRIA NO VAREJO BRASILEIRO 31 LOJAS COLOMBO tações de dança, teatro e música de primeira grandeza para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com público total superior a 1,3 milhão de pessoas. A Colombo também apóia e desenvolve programas na área social. No Paraná, a Campanha do Cobertor, patrocinada pelas Lojas Colombo, arrecadou 100 mil unidades. No Dia da Criança, a Colombo também cumpre seu papel social, arrecadando brinquedos e alimentos para crianças carentes. A Campanha do Agasalho, realizada pela Colombo, já arrecadou mais de 50 mil peças de roupa na Região Sul. O projeto Terra Santa, em Santa Catarina, teve como objetivo convocar a população para escolher o símbolo oficial do estado. No Projeto Declare seu Amor por Caxias, realizado com o apoio da Prefeitura local, a população também deu seu voto na escolha do símbolo da cidade. A Colombo também foi parceira em um dos maiores empreendimentos sociais do Rio Grande do Sul: a construção do Hospital da Criança Santo Antônio em Porto Alegre. O case O Grupo Colombo utilizou a expertise para orientar sua bússola estratégica e tática, capaz de lhe dar força e sucesso no cenário nacional. As 7.200 pessoas que fazem parte das Lojas Colombo implantaram uma estratégia baseada em: • Alto investimento próprio • Rentabilização de expertises • Vanguarda em novos conceitos internacionais de varejo • 11 modelos de canais de distribuição simultâneos que agregam soluções de compra para um espectro único de consumidores - do mais sofisticado meio urbano ao mais isolado meio rural. O problema “Sustentar e consolidar suas grandes conquistas é maior do que a tarefa de chegar até elas”. Ação Entre 2000 e 2004 o Grupo Colombo inaugurou 79 lojas em São Paulo e mais dez em Minas Gerais. Em 2002, o Sr. Adelino Colombo determinou a mudança de rumo que seria o fundamento da con- CASE STUDIES 32 quista: a profissionalização da empresa com dirigentes estratégicos que conhecessem o cotidiano do varejo em todo o Brasil. Este foi mais um dos trunfos da vitória. A reação A expansão da Colombo para São Paulo e Minas Gerais agitou o mercado dos grupos varejistas. Dois concorrentes entraram no mercado gaúcho, um deles via aquisição de uma rede tradicional, e outro com bandeira própria. Vantagens competitivas das Lojas Colombo 1) Informação e relacionamento, como geradores de serviço e solução. 2) Expertise em atividades de suporte e complemento ao varejo de bens duráveis: • Transporte • Logística • Operações financeiras • Serviços agregados Vantagens das Lojas Colombo relativas ao cenário 1) Perfil mais tradicional do consumidor gaúcho: • Apego por marcas do RS • Seu apego à história • Relacionamento de confiança com a marca Colombo • Reação cautelosa a novidades 2) Relação e conhecimento da marca há 45 anos no mercado gaúcho. • Ser uma empresa daqui. A Rosa-dos-Ventos da Colombo O eixo horizontal A estratégia de Multicanais e a tática de distribuição A tática de distribuição das Lojas Colombo parte das lojas de rua e se projeta para todos os segmentos e oportunidades de distribuição no mercado em direção a dois pólos: varejo Set.Out./2005 • O Global (com a Colombo HomeStore, por exemplo) • O Local (com a Van – Loja Móvel, por exemplo) • O site das Lojas Colombo disponibiliza os 6 mil produtos do catálogo eletrônico. • Tem um formato gráfico que privilegia a rapidez e a interatividade dos internautas. Canais de venda 6) Televendas 1) Lojas de rua • A Colombo possui lojas de rua de diferentes portes. Em comum todas elas têm programação visual e o extremo cuidado com a qualidade no atendimento e na linha de produtos. • Número de lojas: 316 • Público-alvo: classes C e D. • Área média: 478 m2. 2) Lojas de shopping • número de lojas: 12 • Público-alvo: classes A. B e C • Área média: 686 m2. 3) Colombo Homestore • É a primeira loja a apresentar idéias e soluções completas para a casa, com alta valorização de novidades, com toda linha de eletrodomésticos e móveis em ambientes completos. • Foco em novidades – fabricantes apresentam novidades de produtos e a loja apresenta novidades de combinações. • Produtos expostos em ambientes decorados, com sugestões de usos e combinação para aplicar na própria casa. • Serviços de apoio: central de atendimento ao cliente, consultoria em projetos, kids club, cafeteria, estacionamento. • A Colombo possui 2 lojas neste formato: uma em Porto Alegre e outra em Curitiba. 4) Colombo virtual shop • São lojas de tamanho aproximado de 100m2, interligadas à empresa de forma on-line. • Comercializam todos os produtos do mix através de um catálogo eletrônico. • Não possuem mostruários. • Atendimento é feito de forma consultiva, por pessoas com qualificação especial. • Hoje são 23 lojas próprias e 5 franquias. 5) www.colombo.com.br • Toda a linha de produtos do mix das Lojas Colombo pode ser adquirida através do fone 0800.642.4242. • O cliente recebe atendimento qualificado e pode pagar através de cartão de crédito ou cheques. • Funciona de segunda a sábado, entre 8h e 20h, e aos domingos, das 8h às 18h. • Também está preparado para vender e entregar para todo o Brasil. 7) Mascate Eletrônico Colombo • É uma loja itinerante que opera sem fio, via satélite, em ligação direta com os centros de distribuição e o banco de dados da empresa. • Antena, notebook e impressora são os seus equipamentos básicos. • Pode-se mostrar e vender qualquer um dos 6 mil itens que compõem a linha atual de mercadorias da rede. 8) Van - Loja Móvel • Equipada com hardware e software para venda externa, com impressora de pedidos e consultas via Internet do preço e estoques disponíveis. • O veículo é usado para a realização de vendas em áreas urbanas e rurais, prospecção de clientes, divulgação da marca, recebimento de prestações, cobrança e até entregas. • Pode-se levar produtos de baixo valor para pronta-entrega. • Pode-se operá-la com até 4 vendedores simultaneamente. O eixo vertical da Rosa-dos-Ventos Rentabilização da experiência como ativo para o crescimento A partir do conhecimento e informação pelo CRM (o ponto-base) se organizam atividades de suporte e complemento ao varejo de bens duráveis, que transformam-se nos diferenciais da Colombo. UMA RICA HISTÓRIA NO VAREJO BRASILEIRO 33 LOJAS COLOMBO Atividades de suporte Os resultados 1) Credifar • Financeira própria constituída pelo Grupo Colombo, a partir do atendimento da demanda exclusiva dos pontos-de-venda de toda a rede. • Oferece a seus clientes empréstimos, financiamentos e investimentos com rendimentos atrativos e ganhos acima da poupança. O grupo teve um crescimento acima da média do varejo. Ou seja, a Colombo está conquistando fatias de mercado da concorrência. 2) Consórcio Colombo • Comercializa cotas para a aquisição de eletrodomésticos, automóveis, motos e imóveis. • Tem 92 mil clientes ativos e foi um modelo pioneiro em sua escala. • Possibilitou a viabilização do consumo entregando mais de meio milhão de bens E em 2004 um novo salto de crescimento impressionante: • 30% sobre a base de 2003. 3) Colombo Pneus • Produto com tradição no mix das Lojas Colombo desde a década de 60, justificou a constituição de lojas sob bandeira própria Colombo Pneus. • Tem, hoje, 13 lojas no Rio Grande do Sul, com parceria exclusiva da Goodyear e prestação de serviços de geometria, balanceamento e venda de acessórios. Força e sucesso que, em 2003, que lhe garantiram: • 80% de aumento nos lucros • 40% de crescimento do faturamento. E ainda: • Percepção positiva do sistema de crediário inédito no varejo brasileiro: “O Crediário do seu Jeito”. • Percepção de agilidade na venda de soluções para todos os segmentos: Foco na gestão de canais • Percepção de que as pessoas que trabalham na Colombo são a diferença • Sistema de treinamento através da Internet – E-LEARNING • Percepção de empresa responsável socialmente e cidadã. Olivar Antonio Berlaver é diretor comercial das Lojas Colombo. CASE STUDIES 34 gk abrasivos A driano R esende S ilva Investindo em pessoas e ampliando o negócio A GK Abrasivos, fundada em setembro de 1903, é uma das líderes do seu mercado, sendo conhecida principalmente pela fabricação das Lixas Tatu e Trionite. A partir de 2000 ela iniciou um amplo processo de reestruturação. Os resultados começaram a ser colhidos em 2004, e agora a empresa está consolidando a retomada do crescimento. Já com planos de construção de uma nova fábrica em 2007. E mpresa de capital 100% brasileiro, a GK Abrasivos tem sua matriz em Ferraz de Vasconcelos, São Paulo e, desde 2003, exporta para países da América Latina, Mercosul, Europa e Estados Unidos. Suas marcas são: Tatu, Trionite, Hidrolix, Duplalix, Minilix, Segura e GK. Histórico A Gotthard Kaesemodel, ou GK Abrasivos, nasceu em 1903, em Joinville, Santa Catarina. Naquela época não existiam máquinas para produzir lixas no Brasil, sendo o processo, do ponto de vista dos dias de hoje, todo manual. Em 1920, foi construída na Gotthard a primeira máquina para uma fabricação mais eficiente de lixas. A partir daí, a empresa entrou em fase de grande crescimento, tornando-se por muitos anos a única fábrica de lixas do país. Neste período, outras fábricas foram montadas, mas nenhuma sobreviveu. Na década de 1940 vêm para o Brasil a 3M e a Norton, que se tornam então as principais concorCASE STUDIES 36 indústria rentes da Gotthard. Mesmo concorrendo com duas multinacionais, a GK permanece líder de mercado até a década de 1970, quando do segundo processo sucessório da empresa. É neste período que a empresa começa enfrentar sua primeira crise, que se torna bastante grave. Cronologia 1883 - Chega ao Brasil o Sr. Gotthard Kaesemodel Sênior nasceu na Saxônia (Alemanha) onde aprendeu sua profissão com o seu pai. Após três anos em 1886 montou o primeiro curtume Kaesemodel, recebendo em 1901 premiações de três medalhas de ouro e uma de prata de alta qualidade de seus produtos. 1903 - Em 1º de Setembro de 1903 fundou a fábrica de colas e lixas, sob sua firma individual de Gotthard Kaesemodel. 1920 - Com a ajuda Carlos Schulz Júnior constrói uma pequena máquina para aperfeiçoar a fabricação de lixas. E registra sua primeira marca para lixa, a “Cometa”. As lixas de sua fabricação foram conquistando o mercado de São Paulo, mesmo enfrentando todas as dificuldades de transporte que na época existiam. 1935 - Inaugura uma fábrica-filial em São Paulo, localizada em Ferraz de Vasconcelos, servida pelos trens suburbanos da Central do Brasil. Era bem situada para a facilidade de transporte, não somente para a capital do estado como também para a exportação via Santos e Rio de Janeiro. Modernizando e ampliando cada vez mais as suas instalações, conseqüentemente melhorando extraordinariamente os seus produtos, e muitas vezes, superando os melhores similares importados. Obtendo franca preferência no mercado do país e no mercado externo, tornando-se assim a maior fabrica de lixas no Brasil. 1976 - A partir deste ano a empresa, tradicional e de renome, perdia seu prestigio e começava a sofrer um declínio constante, perdendo negócios e mercado. A situação se agrava em 1987, com a morte do Sr. Hermes Gotthard Luis Kaesemodel. Seu filho Gotthard Rudolf assume uma empresa com sérios problemas financeiros, enfrentando divergências familiares. E em 1988 a situação é agravada por alguns pedidos de falência, descrédito de funcionários, clientes e Set.Out./2005 fornecedores. Crise e nova estratégia Em 1988, a empresa enfrenta uma situação bastante grave tanto do ponto de vista financeiro quanto produtivo e atravessa o terceiro processo sucessório. É nesta época que Luiz Fernando Karger Barreiros assume a empresa e tem como missão sanar os problemas e colocar novamente a GK em situação de produção e competitividade no mercado. A estratégia adotada em 1988 foi primeiro diminuir para depois crescer. A empresa estava fragilizada, não existiam recursos financeiros disponíveis e o parque industrial antiquado. Com a filosofia de que “Do couro sai a correia”, Luiz Fernando começa o processo de recuperação da empresa. Primeiro diminui a linha de produtos, deixa de fabricar as lixas industriais e passa a atuar exclusivamente no mercado de material de construção. São lixas de produção mais baratas e, naquela época, com uma boa rentabilidade. Com isso a empresa começou a se capitalizar e a resolver os principais problemas financeiros. Depois foi comprada uma máquina de fabricação de lixas mais moderna e com uma capacidade produtiva maior – e sem colocar dinheiro novo na empresa. E existia um motivo para isso: Quando era consultor de empresas em dificuldades (em processo de concordata e falência), Luiz Fernando percebeu que a maioria das empresas que recebia dinheiro novo para sanar seus problemas de caixa fracassava – a entrada dos recursos reduzia a visão do que estava errado nos processos e a reestruturação se tornava menos urgente. O resultado: problemas financeiros mais graves, ao invés de uma situação mais saudável. Foi daí que surgiu a idéia que “Do couro se faz a correia.” Cronologia 1988 - A empresa passa a ser administrada por Geraldo Pereira Leite Barreiros e seu filho, Luis Fernando Karger Barreiros, que acreditando na força da marca e na tradição de mercado aceitam o desafio de elevar o prestigio e a confiança de uma empresa pioneira e quase centenária. 1996 - Mesmo com as dificuldades geradas pela conjuntura econômica, a Gotthard Kaesemodel UMA RICA HISTÓRIA NO VAREJO BRASILEIRO 37 GK ABRASIVOS inicia sua produção com maquinário importado da Itália, de ultima geração em produção eletrostática e de gravidade. E que hoje permite a produção de lixas com tecnologia de ponta e padrões internacionais. 1998 - Tem início uma reestruturação interna de conceitos e métodos, criando um laboratório de pesquisas, onde investe em desenvolvimento e criação de novos produtos e o aperfeiçoamento constante dos seus produtos. A retomada do crescimento Em 2000, a situação se encontrava sob controle, mas era hora de voltar a crescer. Isso não se mostrou uma tarefa fácil, na medida em que o mercado tinha se tornado mais competitivo e decrescente. Foram contratados consultores para modernizar a informatização da empresa, os controles e a administração. Mas mesmo depois disso feito, a empresa ainda não havia encontrado o rumo do crescimento que necessitava. O diagnóstico que Luiz Fernando fez foi de que apesar de todos os recursos disponíveis na GK, não eram suficientes para que ela se desenvolvesse porque as pessoas não estavam preparadas para tal. Foi contratada então uma psicóloga para fazer um diagnóstico do que se passava. O que se viu então foi que as pessoas estavam, sim, preparadas, porém individualmente. Existia um agrupamento de pessoas dentro da GK, mas não um grupo de trabalho. Os departamentos conseguiam bons resultados, mas sempre em relação a eles mesmos, e quando o resultado analisado era o da empresa, e não dos departamentos individualmente, não eram em nada satisfatórios. Era necessário urgente transformar o agrupamento de pessoas em grupo de trabalho, em equipe. Um dos sintomas dessa necessidade era que cada um sabia o que devia ser feito para que se voltasse a crescer, mas ninguém, nem mesmo a direção, conseguia colocar em prática esse saber. E um grupo fragmentado não consegue produzir. Teve início, então, em 2002, um trabalho com as pessoas, em várias frentes: treinamentos, reuniões onde se discutia o papel de cada um no grupo, mudanças de paradigmas. Esse último sem dúvida o mais difícil. CASE STUDIES 38 O mercado considera importante pensar nos quatro P’s aos quais está sujeita uma empresa: Produto, Preço, Praça e Promoção. Incluímos um outro P: Pessoas. E esse se tornou nossa prioridade. Foi feito um trabalho na cultura da empresa para que se conseguisse superar a fragmentação do grupo e transformá-lo numa equipe. Isso incluiu uma mudança profunda no organograma da companhia, nos poderes de cada departamento, no fluxograma. Departamentos foram criados e outros extintos. Alguns foram reestruturados totalmente, tanto em pessoal como em forma de funcionar. Evitou-se ao máximo recorrer a demissões, porque reconhecia-se que boa parte dos profissionais eram competentes o suficiente para contribuir com o desenvolvimento da empresa. Mas tivemos algumas baixas, porque mudar não é fácil e nem tão racional quanto pode parecer. Cronologia 2002 - Com suas constantes melhorias no parque industrial, nos processos produtivos, nos recursos humanos e em seus conceitos. Hoje sua participação de mercado volta a crescer estando entre as lideres no mercado nacional, sendo a segunda maior do seu mercado em São Paulo (dados Revista Anamaco 2003). Criou-se um departamento de exportação para atender América Latina, Mercosul e Europa, além de países de outros continentes. 2003 - A GK Abrasivos cria uma identificação de mercado com uma nova logomarca lança novos produtos e novas embalagens com teor explicativo para melhor utilização do consumidor final. Esta jovem centenária empresa comemora este ano, seus 100 anos, celebrando a competência e o afinco de seus funcionários e a parceria de seus clientes e fornecedores que colaboraram em todas as fases de sua existência. Os resultados Os resultados numéricos são visíveis: de 2002 a 2005 a empresa cresceu 255% em faturamento, o preço médio de seus produtos cresceu 100%. Em 2005, tiveram um crescimento de 58% no primeiro semestre em relação a 2004. O crescimento de preço médio aconteceu pelo aumento da linha de produtos, indústria entrando em produção a linha industrial, que são lixas de produção mais técnica e elaborada que as demais, e por isso tem um valor agregado maior. Já em 2004, a empresa retomou a produção da sua linha de lixas industrial e marcou presença nos principais mercados do setor moveleiro e madeireiro. A linha está constituída por papel resistente – mais conhecido como Lixa de Papel Pesado – e Lona Resistente, ambos na cor amarela. “No segundo semestre de 2004 só com papel pesado o setor movimentou cerca de R$ 16,5 milhões. A GK Abrasivos retomou a produção da sua linha industrial com a expectativa de alcançar a mesma porcentagem que já obtém hoje em outros segmentos do setor de abrasivos”, explica Ingo Wuthstrack, gerente comercial da GK Abrasivos. “Para alcançarmos as nossas metas e voltarmos a ser um dos melhores fornecedores da linha industrial, investimos em máquinas e no aperfeiçoamento do nosso produto”, completa. A retomada da empresa foi marcada com o fornecimento das lixas, cintas e fitas para os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, onde estão concentrados os principais centros moveleiros do país. A GK prosseguiu atuando no mercado de material de construção. A linha industrial e de segurança (antiderrapante) foram ampliações no leque de produtos. A empresa retomou a visibilidade no mercado, sendo reconhecidos e lembrados por 58% dos lojistas em São Paulo (Pesquisa Anamaco 2005). A empresa também estruturou um departamento de exportações e participou de feiras em vários países, incluindo Estados Unidos e Panamá. Já foram realizadas exportações para Panamá, Paraguai e Angola, e estão sendo feitas prospecções em mais dez países em todos os continentes. No Brasil a GK também participou de importantes feiras em 2005, e sempre com bons resultados tanto comerciais quanto de promoção da marca: a Feira Internacional de Máquinas, Matérias-primas e Acessórios para a Indústria Moveleira (FIMMA), em Bento Gonçalves (RS); a Feira Internacional da Indústria de Construção (FEICON), em São Paulo; e a Expo-Construção, na Bahia. E no cronograma foi incluída também a Feira Construir, em novembro, no Rio. Hoje, a empresa está lançando um produto totalmente novo no mercado de lixamento a seco, destinado à pintura automotiva. Set.Out./2005 Essas conquistas foram possíveis em sua maioria a partir da mudança da cultura organizacional. O ano de 2005 e o futuro A GK Abrasivos, empresa centenária fabricante das lixas Tatu e Trionite, começa a obter resultados positivos após a reestruturação iniciada no ano 2000. Os resultados já ganham destaque desde 2004, quando a empresa voltou a atuar no mercado de lixas técnicas e retomou a produção de lixas de uso da indústria de móveis e da metalúrgica. No primeiro semestre, a empresa cresceu 58%. E a expectativa é encerrar o ano com um crescimento de 34% em comparação com o ano passado, mantendo-se entre as três primeiras no ranking do setor. O intenso trabalho aplicado fez com que a empresa implantasse uma cultura de parceria com fornecedores e clientes. Para isso, a GK Abrasivos tem investido no aperfeiçoamento de seus serviços, aprimorando a área de vendas, mantendo os clientes bem informados pelos representantes, entrega no menor prazo possível e um departamento de contas a receber que trate os clientes com respeito, ou seja, buscando soluções para o recebimento dos atrasados em parceria com os clientes inadimplentes. “Como costumamos dizer: ‘O Tatu saiu da toca e foi para o mercado’. A primeira ação do processo de reestruturação foi trabalhar a cultura organizacional, dando um novo ânimo aos funcionários de liderança da empresa. A liderança foi trabalhada, treinamentos foram feitos, consultores de diversas áreas administrativas contratados. Fizemos um verdadeiro “arrastão” na organização de custos, contas a pagar e a receber, organograma, fluxograma, produção. A área de pessoal foi a que mais teve investimentos, pois se as pessoas puderem funcionar com todo seu potencial, os problemas cotidianos podem ser mais facilmente resolvidos”, explica Luiz Fernando Barreiros, diretor da GK Abrasivos. “Além disso, temos muitas outras metas para buscar a liderança no mercado nacional. Uma delas é diminuir o tempo de entrega de sete para três dias”, completa. 39 GK ABRASIVOS Hoje, a GK Abrasivos conta com laboratório bem estruturado, parque industrial em processo de nova modernização, participação em feiras nacionais e internacionais e departamento de exportação. Em 2005, além de retomar a produção da sua linha industrial, e tendo como objetivo manter um crescimento constante, tanto no mercado interno como no externo, a empresa deverá investir de 12% a 15% do faturamento em máquinas, marketing e extensão de linhas. E a empresa também tem planos consistentes para a expansão do negócio. A GK Abrasivos estuda a abertura de uma nova planta em 2007. O estado da Bahia é o que tem despertado maior interesse da indústria. “Poucas empresas conseguem chegar à nossa idade, pois para que isso fosse possível a GK Abrasivos teve que ter muita garra, perseverança e teimosia. Hoje, estamos nós tornando uma nova empresa, muito mais competente. Aumentamos o nosso investimento e estamos conquistando mais mercado”, afirma Luiz Fernando Barreiros. Adriano Resende Silva é gerente de marketing da GK Abrasivos. CASE STUDIES 40 tecnologia microcity Set.Out./2005 A lessandra G irard O destaque no mercado de soluções de TI Há 20 anos, os irmãos José Francisco Nacif e Luís Carlos Nacif, na época donos de uma pequena revenda de computadores, observaram que várias empresas estavam deixando de manter frotas próprias de veículos para usar automóveis alugados. Por que não fazer o mesmo com computadores? O tempo mostrou que eles estavam certos. A Microcity cresceu oferecendo equipamentos e, posteriormente, soluções para empresas que desejam concentrar-se no foco de seus negócios. A gestão de tecnologia, por sua complexidade crescente, muitas vezes é um problema para organizações. A Microcity desenvolveu uma série de ferramentas gerenciais para fornecer soluções diversas em tecnologia da informação para empresas de médio e grande portes. O cliente Microcity não demanda esforços de sua equipe na busca de soluções e investimentos em equipamentos de informática e suporte. A empresa A Microcity é uma das maiores empresas do Brasil no segmento de outsourcing de infra-estrutura de Tecnologia da Informação (TI) e serviços relacionados à integração de plataformas e soluções completas. A meta da companhia é repetir em 2005 o bom o destaque no mercado de soluções de ti 41 microcity desempenho que vem alcançando desde 2000. A previsão é encerrar dezembro com um crescimento de 34% em relação a 2004, quando faturou cerca de R$ 61 milhões. A empresa possui mais de 70 mil computadores, impressoras, servidores e outras máquinas já contratadas por clientes como Embratel, Prudential, M. Dias Branco, Springer Carrier, Bank Boston, Grupo Unidos, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Ministério da Fazenda, C&A, MBR, Vale do Rio Doce e V&M Tubes do Brasil, entre outros. Como integradora de sistemas de TI, a empresa realiza contínuas pesquisas de mercado, buscando as melhores soluções para os seus clientes. Em 2004, a Microcity investiu R$ 30 milhões na viabilização dos projetos de tecnologia e R$ 200 mil em novos modelos de negócios de TI. A perspectiva para este ano é que os investimentos cresçam na mesma proporção. Outro importante número apontado esse ano pela revista Info Exame é o índice de eficiência operacional da Microcity, que destacou-se em terceiro lugar no ranking Info200. Com um percentual de 50,7% na relação entre margem de EBITDA e vendas, a empresa demonstra sua elevada eficiência, comprometendo menos da metade de seu faturamento com despesas operacionais do negócio. Para melhor atender o mercado, em 2005, a empresa inaugurou sua filial em Brasília. O objetivo é se firmar estrategicamente na capital federal, onde já atende diversos clientes da esfera pública – entre eles o Ministério da Fazenda, a Procuradoria Geral da República, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Federação Nacional das Indústrias. Além dessa nova unidade e a sede em Minas Gerais, a Microcity possui outras duas filiais, sendo uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. Microcity é parceira Cisco Silver Em 2005 a Microcity tornou-se a mais nova empresa brasileira com a certificação Silver, da Cisco Systems – líder no segmento de soluções de redes corporativas, internetworking e telecomunicações. Com isso, tornou-se a primeira corporação em Minas CASE STUDIES 42 e a quinta no país a deter o título. Para alcançar o feito, a empresa investiu mais de US$ 500 mil nos últimos 8 meses e superou as metas estabelecidas originalmente pela Cisco, ficando com quase o dobro de pontos necessários. O resultado dos investimentos pode ser expresso nos números da auditoria de padrão internacional realizada para certificação. No total, a Microcity alcançou 117 pontos: 57 a mais do que os 60 pontos que precisava para obter o título e 17 a mais que os 100 pontos suficientes para conquistar o certificado Gold. Também verificou-se que, no item costumer satisfaction (satisfação do cliente), a empresa superou a média norte-americana, tida como a maior em todo o mundo, com a marca de 4,79, contra 4,52, em um total de 5. Esse índice garante total confiabilidade aos clientes Microcity. Segundo o diretor de Canais da Cisco, Marco Sena, os critérios para a certificação são bastante rigorosos, envolvendo provas teóricas e práticas. “Esse certificado vem reconhecer e assegurar o elevado grau de assistência técnica que a Microcity possui, atestando que a empresa tem não só profissionais qualificados mas processos estabelecidos de atendimento ao cliente”, avalia Sena. Na opinião do diretor da Cisco, a Microcity se destaca também com seu modelo diferenciado de atendimento, “encantando o cliente”. Soluções de TI oferecidas pela Microcity 1) Soluções de Servidores • Servidor de Autenticação • Servidor de Arquivos • Servidor de Impressão • Servidor de Fax • Servidor Web • Servidor FTP • Servidor DNS • Servidor de Boot Remoto • Servidor de Back up • Clusters avançados de servidores • Produtos elegíveis para a solução de servidores - HP, IBM, DELL, SUN, MICROSOFT, LINUX tecnologia 2) Soluções de Network • Switches • Routers • Wireless • Ethernet • Fast ethernet • Giga Ethernet • ATM • SNA 3) Segurança de Rede • Firewall • IDS - Intrusion Detection System • Advanced Proxy Server • Comunicação VPN • Autenticação de usuário 4) Storage & Back Up, Projetos Especiais • E-Commerce • E-Business • E-Procurement • Business Intelligence • Correio e Colaboração • Infra-estrutura de Contingência • Redes de Atendimento • Voz corporativa • Vídeo Corporativo • Gerência Avançada de Rede LAN Os produtos MACRO POINT - Soluções de Negócios em Desktops Fornecimento da estação de trabalho com o perfil do usuário, cuja entrega contempla a disponibilização do hardware, do software, serviços de help desk, suporte, manutenção, gerência de equipamento, de usuário e administração de inventário. Todas as estações de trabalho são customizadas de acordo com a necessidade do usuário e estão distribuídas dentro das seguintes modalidades: • Ponto Informatizado Fixo - Composto por conjunto microcomputador na configuração definida pela empresa, softwares padrão de trabalho do usuário instalados, serviços de gerência e atendimento aos equipamentos e usuários e gerência de inventário; • Ponto Informatizado Móvel - Composto por notebook ou handheld na configuração definida pela empresa, softwares padrão de trabalho do usuário Set.Out./2005 instalados, maleta de transporte, serviços de gerência e atendimento aos equipamentos e usuários e gerência de inventário. MACRO PRINT - Soluções de Negócios em Impressão Gerenciamento de toda a estrutura de impressão, cópia e fax das empresas, com fornecimento de todos os produtos, serviços, insumos, mão-de-obra, gerência do processo, utilizando logística otimizada e bilhetagem centralizada. Além dos já consolidados Macro Point e Macro Print, e dando continuidade à sua linha de produtos Macro iTI - Soluções de Negócios em Infra-Estrutura de TI, a Microcity lançou em 2005 três novos produtos: o Macro Server, o Macro Security e o Macro IP Communication. Macro Server – Soluções de Negócios em Servidores De acordo com José Jacques de Oliveira Júnior, diretor de Tecnologia e Serviços, a empresa, na prática, aumentou o leque de serviços disponíveis e adicionou a possibilidade de contratação de hospedagem em Datacenter, utilizando-se de sua parceria com a CTBC para este fim. “O produto leva à economia, uma vez que o cliente não terá de investir na infra-estrutura. Além disso, o cliente poderá acessar suas aplicações e até mesmo administrar seus servidores remotamente, através de link dedicado da CTBC ou pela Internet, através de VPN segura”, explica. Aumentou também o leque de serviços já disponíveis no produto “On Site”. As maiores mudanças dizem respeito à gestão dos servidores e também de alguns ambientes. Os novos produtos oferecem Inventário de HW e SW, Planejamento de Capacidade, Análise de Desempenho, Monitoramento e Alerta, Desempenho de Aplicações como bancos de Dados Oracle e SQL, além de Exchange Além da economia gerada pelo não-investimento em servidores, racks, libraries, storages, nobreaks etc, percebe-se economia também na terceirização da gestão, que pode ser realizada inclusive para missão crítica (24x7x365), com garantia de solução de problemas. Para ambientes complexos, a Microcity oferece ainda a possibilidade de fornecimento de serviço de Administração de Rede, utilizando-se de profissionais certificados, que ficam lotados no site do cliente e recebem suporte do NOC (Centro de Operações de rede) da Microcity. o destaque no mercado de soluções de ti 43 microcity Macro Security – Soluções de Negócios em Segurança Com uma equipe certificada e especializada em segurança de redes, a Microcity decidiu oferecer aos clientes sua expertise e tecnologia para essa questão —uma das maiores preocupações das empresas da atualidade. A solução da Microcity consiste em ferramentas que minimizam o recebimento de spams, bloqueiam vírus, códigos maliciosos, spywares, tentativas de invasão e, por meio do uso de redes privadas virtuais, conferem maior grau de confiabilidade nas operações realizadas. O serviço prestado pela Microcity atende a requisitos de normas de segurança como Sarbanes e Oxley, HIPAA e Basiléia II, entre outros, além de contar com certificação ITIL. O grande diferencial Microcity é operar no conceito de Self Defending Network, ou seja, tratar as redes corporativas como organismos vivos que precisam ter mecanismos ativos de defesa, acionados automaticamente e totalmente integrados. Macro IP Communication – Soluções de Negócios em Comunicação IP O investimento em comunicação IP, uma das tendências do mercado atual, motivou o lançamento do Macro IP Communication. Atualmente, o tráfego de voz em links de dados (VoIP) é matéria amplamente tratada pelas operadoras de telecomunicações, que asseguram a entrega dos pacotes no roteador ou na central telefônica dos clientes. Dessa forma, o cliente continua tendo a necessidade de gerenciar duas redes distintas, a de telefonia e a de dados, dentro do seu ambiente. O Macro IP Communication é a integração do ambiente de telefonia e de dados numa única rede LAN/WAN do cliente, dispensando a tradicional central telefônica e o cabeamento da telefonia. O sistema, segundo explica o diretor, permite uma incrível mobilidade geográfica, já que possibilita que a pessoa faça, de qualquer lugar em que haja um ponto de sua rede disponível, ligações como se estivesse na sua mesa de trabalho. “Se você trabalha na filial de Belo Horizonte do cliente X e se mover para a Filial de Fortaleza, por exemplo, seu ramal telefônico se move com você e conseguimos, inclusive, tarifar as suas ligações feitas em Fortaleza e lançá-las no seu centro de resultados.” CASE STUDIES 44 Cases e-Doctor – Consultório Tecnológico Outro importante empreendimento da Microcity, em conjunto com o Higienópolis Medical Center (HMC), foi o e-Doctor – Consultório Tecnológico – que irá prover aos médicos um pacote de serviços que objetiva resolver os problemas de tecnologia e comunicação. A previsão é que a adoção dessas soluções represente uma redução de custos da ordem de 20% a 30% para os médicos. O serviço contará ainda com disponibilização de equipamentos de informática de ponta que contarão com suporte, manutenção e help desk, o que significará a solução de problemas em, no máximo, 24 horas. Nos casos de empecilhos ao funcionamento dos sistemas de internet e telefonia, a solução é dada em prazo menor, até 4 horas. O contrato, que pode variar de 24 a 36 meses, prevê, ainda, atualização tecnológica permanente. O Higienópolis Medical Center, centro de saúde inaugurado em São Paulo, irá oferecer, além de moderna infra-estrutura física, algumas novidades em Tecnologia da Informação (TI). O Conselho Diretivo do HMC em conjunto com o International Medical Center (IMC) contrataram a para implantar e gerenciar a infra-estrutura de informática e telecomunicações das mais de 300 salas do empreendimento. O contrato firmado prevê a parceria com o centro médico por cinco anos e envolve valores que podem chegar a R$ 8 milhões. Microcity e CTBC em projeto pioneiro na América do Sul A CTBC, responsável por implementar o projeto na Unicred - instituição financeira cooperativa presente em 24 estados brasileiros -, recorreu à sua parceira Microcity a fim de fornecer servidores para suporte às aplicações do SAP e também para automação bancária, fazendo interface com o sistema de gestão. De acordo com Nicolás Gutiérrez, Analista de Suporte da CTBC, o projeto é o primeiro sistema SAP Banking da América Latina e está sendo implantado diretamente em um DataCenter, provendo o acesso a terminais de auto-atendimento aos correntistas da Unicred. A solução permitiu uma maior integração dos diversos sistemas existentes na Unicred para uma única plataforma, centralizando assim todas as informações, o que trouxe grandes vantagens para o cliente, uma vez que dessa forma pôde se integrar tecnologia os diversos sistemas, permitindo a sua padronização e conseqüente redução de custos. A Microcity teve papel fundamental nesse processo, fornecendo infra-estrutura de TI de última geração, como equipamentos Power Edge com processadores Intel de alta performance. Através do Macro Server – Soluções de Negócios em Servidores, a Microcity disponibilizou à Unicred 23 servidores com placas Fibre Channel - HBA, Licenças de Softwares, sistemas operacionais, banco de dados e também 01 Rack para os servidores. Os contratos têm duração de 36 e 48 meses e envolvem cerca de 2 milhões de reais. Microcity reestrutura rede LAN e WAN do Instituto Hermes Pardini A Microcity desenvolveu projeto para reestruturação da rede LAN e WAN do Instituto Hermes Pardini. A solução envolveu a implementação de um Switch Cisco 6509 de altíssima performance, o que permitiu a redundância na rede interna do Instituto, criando um backbone centralizado com QoS (Qualidade de Serviço Cisco) para as aplicações internas do cliente. Tudo isso gerou também uma melhoria no desempenho da rede, otimizando o tráfego da mesma. O projeto elaborado para que o Hermes Pardini pudesse ter uma maior segurança em sua rede, envolvendo, além do ponto central, 26 filiais. Na opinião de Márcia Lima, Gerente de Relacionamento da Microcity, o grande desafio foi garantir o total funcionamento da rede durante a implementação do projeto “trocar a roda do carro com o carro andando, esse era o maior desafio da Microcity. Todos os pontos deveriam continuar em perfeito funcionamento durante a reestruturação da rede”, explica. Por isso, segundo a Gerente, o trabalho exigia muita organização por parte da equipe “precisávamos estar totalmente integrados para proporcionar o melhor gerenciamento da solução”, ressalta. Logística para a SMS Demag A participação da Microcity é fundamental no processo de mudança da unidade fabril da SMS Demag da cidade de Vespasiano (MG) para Belo Horizonte. A SMS Demag, empresa líder mundial em tecnologia de equipamentos e linhas de processo para siderurgia, encontrou na Microcity a solução que necessitava para transferir e instalar os equipamentos de informática para nova unidade. O grande desafio era realizar todo o planejamento logístico Set.Out./2005 em um curto prazo de tempo e garantir a integridade de todos os equipamentos “em uma semana tivemos que elaborar todo o planejamento para a mudança. Isso tudo com muita agilidade e cuidado, garantindo a perfeita instalação dos equipamentos”, explica Márcia Lima, Gerente de Relacionamento da Microcity. O projeto envolveu a desinstalação, embalagem, identificação e transporte de 170 computadores, doze impressoras, cinco servidores, um rack, um storage, um plotter e uma central telefônica. Para realização de todas essas atividades, que foram executadas em três dias, incluindo madrugadas, foram mobilizados quinze profissionais que cuidaram da instalação desses equipamentos em sete andares na nova unidade da Demag. Na opinião de Lupércio de Sousa Paula Júnior, Gerente de TI da SMS Demag, a Microcity, mais uma vez, mostrou profissionalismo e competência nos serviços prestados “o cuidado e preocupação com a integridade dos equipamentos, assim como a perfeita instalação dos mesmos, nos deixou extremamente satisfeitos e confiantes com a parceria Microcity”, avalia. Grupo M. Dias Branco terceiriza parque de informática A Microcity fechou contrato com a M. Dias Branco, para fornecimento da solução Macro Point – Ponto Informatizado, que envolve o fornecimento de computadores de última geração para a empresa líder nacional do setor de massas alimentícias e biscoitos. A atuação da Microcity está ocorrendo em diversas unidades da empresa em todo país, inclusive no “Grande Moinho Potiguar”. O local é um complexo industrial, composto por um moinho de trigo, uma fábrica de biscoitos e massas, um centro de distribuição e um porto marítimo para grandes graneleiros. “Aproveitando uma iniciativa da empresa em remodelar seus processos, mostramos as vantagens da implantação do modelo Macro Point”, informa o gerente da Unidade de Canais da Microcity, Otávio Garcia do Ó. Na avaliação do gerente de informática da M. Dias, Haroldo Menezes, a iniciativa foi motivada pela necessidade de concentração do seu trabalho no setor de tecnologia. “Quando uma empresa mantém um parque próprio, requer esforço de trabalho tanto o destaque no mercado de soluções de ti 45 microcity nos processos de aquisição quanto de instalação e manutenção. Com a terceirização desse processo, podemos direcionar nosso foco para nossa área fim”, afirma. “Também tivemos motivações de ordem financeira, porque, ao alugar, em vez de comprar, deixamos de imobilizar capital e passamos a investir”, diz. Segundo Menezes, o contrato com a Microcity tornou ainda desnecessária a criação de um sistema de Help Desk com cobertura nacional, uma vez que a empresa mineira dará o suporte para os sistemas de informática. Em médio e longo prazos, a M. Dias Branco planeja substituir todo o seu parque, de mil máquinas, por equipamentos da Microcity, e avaliar outros modelos de negócio da Microcity. “Várias fontes nos indicaram que a Microcity seria a parceira ideal nesse projeto. Consultamos clientes da empresa, que nos deram depoimento de que ela tem dado padrão de atendimento superior até mesmo ao que está estabelecido no contrato”, conclui Menezes. A empresa nordestina tem grande expressão no mercado nacional, detentora de marcas como Adria Alimentos e Fábrica Fortaleza, atuando de Norte a Sul do país. Alessandra Girard é assessora de Marketing da Microcity CASE STUDIES 46 solid works C arlos B eato Uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro A SolidWorks Corporation, uma empresa da Dassault Systèmes S.A., desenvolve e comercializa softwares de projeto mecânico, análise e gerenciamento de dados de produtos. Principal fornecedora de software de projeto mecânico em 3D para esse tipo de mercado, a empresa é líder em número de usuários na área de produção, satisfação do cliente e receita. Desde 1998 a SolidWorks está no Brasil por meio de revendas comerciais, e há pouco mais de um ano, em setembro de 2004, instalou em São Paulo sua sede para a América Latina. Desde então, as vendas no mercado brasileiro dobraram. A missão da empresa A missão da SolidWorks Corporation é difundir o poder da tecnologia 3D a todos os envolvidos no desenvolvimento de produtos. Só a SolidWorks é 100% focada em projetos mecânicos, fornecendo software e serviços que ajudam as indústrias a reduzir o tempo de lançamento de novos produtos no mercado. Com sua inovação comprovada, o software de projetos mecânicos SolidWorks já se tornou padrão em 3D. Resumo dos principais fatos Fundação Dezembro de 1993 – EUA CASE STUDIES 48 tecnologia Set.Out./2005 Abertura da sede América Latina Setembro de 2004 liberem a criatividade nos projetos e concluam mais trabalhos em menos tempo. Sede SolidWorks Office Professional Matriz: Concord, Massachusetts, EUA Sede América Latina: São Paulo, Brasil Endereço na WEB www.solidworks.com Matrizwww.solidworksbrasil.com.br - Brasil Propriedade Adquirida em 1997 pela Dassault Systèmes S.A., empresa sediada em Suresnes, França, (Nasdaq: DASTY; Euronext Paris: #13065, DSY.PA), principal fornecedora internacional de soluções de gerenciamento de ciclo de vida útil de produtos (PLM). Missão Disseminar o poder do projeto mecânico em 3D a todos os envolvidos no desenvolvimento de produtos. Oportunidade de mercado O Software SolidWorks de projetos mecânicos em 3D é parte do mercado de gerenciamento de ciclo de vida do produto (PLM), avaliado em cerca de US$ 9 bilhões, e ocupa a primeira posição no mercado de software de projeto auxiliado por computador (CAD) 3D, avaliado em US$ 490 milhões, segundo uma previsão efetuada em 2005 pela Daratech, Inc., empresa de pesquisa de mercado e avaliação tecnológica. ® Mercados atingidos A SolidWorks atende a clientes dos setores indus trial, médico, científico, de consumo, educacional, tecnológico e de transportes. Clientes Mais de 430 mil licenças foram vendidas em todo o mundo. Produtos para projeto mecânico em 3D SolidWorks® Aplicativo de projetos mecânicos em 3D que combina facilidade de uso com avançadas ferramentas de projeto em 2D e 3D, permitindo que as empresas Para empresas que precisam gerenciar grandes quantidades de dados de produtos, este pacote de software CAD 3D oferece todos os recursos de modelamento de sólidos do software SolidWorks e inclui: Software de modelamento SolidWorks 3D: combina capacidades de alto desempenho de projeto em 2D e 3D à facilidade de uso, de modo que os engenheiros possam projetar produtos melhores, mais atraentes e duráveis do que com qualquer outro software de CAD. Ferramentas de comunicação de projetos: permitem que os projetistas demonstrem como serão os produtos e o seu desempenho com o eDrawings Professional, o 3D Instant Website, o 3D Meeting, o PhotoWorks ™ e o SolidWorks Animator. Ferramentas de produtividade: permitem que os usuários reduzam o tempo de projeto, incluindo a biblioteca de peças-padrão SolidWorks Toolbox, o software para aumento de produtividade SolidWorks Utilities e o software de reconhecimento de recursos FeatureWorks®. PDMWorks® Um aplicativo para gerenciamento de dados de produtos (PDM) voltado a grupos de trabalho de engenharia para gerenciar e compartilhar, de forma segura, dados de projetos de engenharia, eliminar arquivos perdidos, impedir alterações não autorizadas e possibilitar a realização de projetos simultâneos. Os engenheiros armazenam, pesquisam e recuperam dados do projeto, mantendo um histórico preciso de todo o processo. SolidWorks Office Premium Um pacote completo de ferramentas para desenvolvimento de produtos que combina todos os recursos de projeto mecânico, verificação de projeto, gerenciamento de dados e ferramentas de comunicação que as equipes de engenharia necessitam em um único produto. O SolidWorks Office Premium inclui todas as vantagens do SolidWorks Office Professional, bem como ferramentas de roteamento e análise que incluem: uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro 49 solid works SolidWorks Routing - Software suplementar que ajuda a automatizar complexas tarefas de projeto de sistemas roteados, incluindo tubulações, canalizações e cabeamento. O pacote também inclui uma biblioteca de acessórios que facilita ainda mais o processo de projeto. COSMOSWorks Designer - Criado especificamente para projetistas e engenheiros que não são especialistas em validação de projetos, ele ajuda a melhorar a qualidade do produto indicando como os modelos do SolidWorks se comportarão antes que sejam construídos. O aplicativo permite ao usuário ir além do simples cálculo manual para estudar o desempenho real de diferentes alternativas de projeto sem sair da janela do SolidWorks. Ferramentas de validação de projeto Software de análise COSMOSÒ Uma família composta por três aplicativos de simulação de engenharia e análise em 3D, totalmente integrados ao SolidWorks. Os aplicativos COSMOS reduzem os custos de testes, melhoram a qualidade e reduzem o tempo de lançamento no mercado, ao analisar a operação e o comportamento físico dos projetos antes da criação de protótipos. Os três aplicativos são: COSMOSWorks - um aplicativo de análise para a realização de testes virtuais de peças e montagens. O COSMOSWorks demonstra aos engenheiros qual será o comportamento de seus projetos enquanto objetos físicos, testando fatores como o desgaste do material e a condução de calor. O COSMOSWorks oferece aos engenheiros ferramentas de análise de fácil utilização e alta fidelidade, por preços inferiores aos dos aplicativos concorrentes. ® COSMOSMotion™ - Um aplicativo de criação de protótipos virtuais, que simula a operação mecânica dos projetos. O COSMOSMotion ajuda os engenheiros a determinar, por exemplo, se um motor possui a dimensão correta para um projeto, bem como se as peças móveis, como engrenagens e articulações, CASE STUDIES 50 interferem umas nas outras durante a operação. COSMOSFloWorks™ - Um aplicativo de dinâmica de fluidos que simula o fluxo de fluidos, gases e calor através e ao redor do projeto; para produtos que variam desde válvulas de escape até asas de aeronaves. Ferramentas de catálogos em 3D Ferramentas de catálogos em 3D Ferramentas de software que tornam os catálogos on-line dos fabricantes mais dinâmicos e eficazes, fornecendo modelos 3D dos produtos para download. Essas ferramentas permitem que os clientes efetuem o download de arquivos de desenhos em 2D e CAD 3D em seus projetos, para verificar a compatibilidade. Além disso, fazem com que os fabricantes incentivem seus clientes a “testar os produtos no projeto” (verificar a compatibilidade e, em seguida, efetuar a compra). Essas ferramentas incluem: 3D PartStream.NET® - O primeiro serviço on-line com o qual os fabricantes podem integrar desenhos 2D e modelos 3D a catálogos on-line e sistemas de comércio eletrônico. O 3D PartStream.NET ajuda os clientes a otimizar suas pesquisas de produtos e aumenta a venda dos fornecedores. 3D ContentCentralSM - Uma listagem on-line gratuita para download de peças de CAD 3D dos principais fabricantes de componentes. O 3D ContentCentral acelera as pesquisas de produtos efetuadas pelos clientes e amplia o alcance dos fabricantes no mercado. Treinamento 3D Skills Program Programa de habilidades em 3D, uma iniciativa que oferece a projetistas e engenheiros nos EUA a oportunidade de aprender a trabalhar com projetos mecânicos em 3D. Em conjunto com a vasta rede de revendas da SolidWorks, os participantes podem aperfeiçoar suas habilidades de criação de projetos em 3D por meio de uma licença gratuita de uso do tecnologia software por 90 dias, para que possam concorrer aos melhores empregos do mercado. Serviços de Parcerias Manufacturing Network Uma listagem na internet que ajuda as empresas a reduzir o tempo de lançamento de seus produtos no mercado. O Manufacturing Network é um serviço gratuito de “páginas amarelas eletrônicas” que permite às empresas localizar rapidamente os usuários do SolidWorks que ofereçam serviços de manufatura e projetos por contrato. O SolidWorks Manufacturing Network reduz os ciclos de execução de projetos, garantindo que as empresas e os fornecedores trabalhem na mesma plataforma, eliminando assim os erros ocasionados pela duplicação e conversão de arquivos. Parceiros Os programas “Parceiros de Soluções” e “Parceiros Gold” da Solidworks são programas de certificação para produtos e serviços que complementam os produtos SolidWorks. A SolidWorks possui mais parceiros no mercado de projetos em 3D que qualquer outra tecnologia concorrente, com a participação de mais de 600 empresas em todo o mundo nos programa de parcerias da SolidWorks. O “Parceiros Gold” oferece produtos totalmente integrados e associativos ao software SolidWorks, incluindo empresas como a Moldflow Corporation, Teksoft, Inc. e a DriveWorks - KB4 Ltd. O “Parceiros de Soluções” desenvolve e lança serviços ou software compatíveis com o SolidWorks. Dentre os parceiros estão: Microsoft, Mastercam, Manusoft Plastics e Z Corp. O “Parceiros de Hardware” oferece produtos e componentes de hardware para complementar o software SolidWorks, incluindo a AMD, Intel, Dell, Hewlett-Packard e SGI. SolidWorks • Possui mais usuários em produção mundialmente do que qualquer outro software de projeto em 3D, com mais de 430.000 licenças instaladas em Set.Out./2005 mais de 65 mil locais distribuídos por mais de 100 países. Também possui o mais alto grau de satisfação do cliente e gera mais receitas, tornando a SolidWorks Corporation o principal fornecedor de software de projeto mecânico em 3D do mercado em geral. • É o padrão para software de projeto mecânico em 3D, tendo comprovado sua capacidade de adaptação à maioria das necessidades de projeto. Os clientes o utilizam para projetar uma ampla gama de produtos, incluindo sofisticados robôs da Nasa usados para experimentos espaciais, carros de Fórmula-1 e maquinarias industriais com dezenas de milhares de peças; • É o software preferido por instituições acadêmicas e escolas de engenharia quando comparado com qualquer outro software de projetos em 3D. Aproximadamente 750 mil estudantes de mais de 4.500 instituições do mundo inteiro recebem anual mente treinamento no SolidWorks; • Tem evoluído, com mais inovações em produtos e aprimoramentos direcionados às necessidades do cliente que qualquer outro produto de projetos em 3D do mercado. • É o único software de projetos mecânicos em 3D de uma empresa 100% dedicada ao mercado de projetos 3D, desde sua fundação. É a única solução em projetos 3D que contém ferramentas incorporadas para testar o comportamento físico e a operação mecânica dos projetos, antes da criação de protótipos. Conquistas da SolidWorks • Introduziu o primeiro software de CAD 3D originalmente disponível para um ambiente Windows; • Tem lançado novas e importantes linhas de produtos a cada ano, desde 1995, sendo a mais recente delas o software SolidWorks 2006; • Recebeu direitos de patentes nos Estados Unidos para o SolidWorks FeatureManager™, a atual interface padrão do usuário de CAD encontrada em todos os aplicativos CAD de hoje em dia; • Em 1997, foi adquirida pela Dassault Systèmes, principal criadora de software de PLM, com ações avaliadas em US$ 310 milhões; • Foi classificada como uma das 150 maiores empresas de software pela Software Magazine em 2004; • Ganhou do Design News o prêmio de Melhores uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro 51 solid works Produtos do Ano, em 2004, por SolidWorks e CosmosWorks; • Recebeu menção honrosa por SolidWorks 2005 da revista Product Design & Development – Escolha dos Engenheiros – 2004; • Recebeu da revista Control Engineering o Prêmio Seleção do Editor (Editor’s Choice Award) de 2004 pelo COSMOS 2005;foi eleita uma das melhores empresas de 2004 e 2005 (“Hottest Companies”) pela Revista Start; • Nomeada em 2004 e 2005 “Um dos melhores locais para se trabalhar em Massachusetts”, pelo jornal Boston Business; • Recebeu da revista CADesign o prêmio “O melhor do CAD” na categoria Software Mecânico (2004, 2003) recebeu o prêmio Editor’s Wow! da CADALYST Magazine Prêmio para o SolidWorks 3D Skills Program; • Foi eleita uma das melhores empresas de 2003 (“Hottest Companies of 2003”) pela Revista Start;recebeu da revista NASA Tech Briefs o prêmio “Produto do Ano” (“Product of the Year”) pelo SolidWorks 2003; recebeu da revista CADENCE o Prêmio Seleção do Editor (Editor’s Choice Award) pelo SolidWorks 2003. A operação no Brasil O Brasil é estratégico para a companhia, que lidera o ranking de vendas na região. Entre seus mais de dois mil clientes regionais destacam-se Dedini, Fabrimar, Gerdau S.A., Romi, Bosch, Jumil Máquinas Agrícolas S/A, Marcopolo, Petrobras, Inpe, Nuclep e Indústrias Weg S/A. Alguns cases de excelência Bosch O desafio - A Bosch Brasil – Divisão de Embalagens produz máquinas para embalagens para as indústrias farmacêutica, alimentícia e cosmética (máquinas verticais para empacotamento, emblistadeiras, encartuchadeiras, balanças multicabeçotes e encapsuladeiras). Seus projetistas estavam acostumados a usar plataformas 2D e seu maior desafio era encontrar uma forma de otimizar o ritmo da produção a partir do design das máquinas. A solução - A percepção do ganho de produtividade do SolidWorks foi praticamente imediata CASE STUDIES 52 depois que a Bosch anunciou a padronização mundial do SolidWorks como o software para projetos. A Divisão de Embalagens registrou um ganho de produtividade de até 30% com o uso do SolidWorks Professional. Outra vantagem da implantação do SolidWorks na indústria foi a possibilidade de observar e desenvolver análise dos projetos em três dimensões, “abrindo e fechando chapas”, possibilitando diminuir erros de projeto. Por fim, os aplicativos E-Drawings possibilitaram aos projetistas apresentar seus projetos com mais qualidade para clientes potenciais e atuais clientes. Os resultados - Ganho de produtividade de até 30%; diminuição de erros de projeto; apresentação dos projetos mecânicos para clientes e clientes potenciais com mais qualidade por meio do aplicativo E-drawings. Depoimento - “Com o SolidWorks desenvolvemos produtos com maior velocidade e praticidade, principalmente pela vantagem em observar o projeto em 3D”, informa Alexander Roepke, Chefe de Divisão da Bosch. Kamaq Máquinas e Implementos Agrícolas O desafio - A Kamaq produz, em Araras (SP), máquinas agrícolas usadas em processo de manejo da biomassa com foco na agricultura sustentável. Trabalha com três linhas de produtos (roçadeiras, adubadeiras e granuladeiras), usadas por médios e grandes produtores rurais do Estado de São Paulo, que respondem por cerca de 40% de toda a produção (com ênfase para laranja, milho e café) do Estado. Obter mais economia em seu processo produtivo, integrando os idealizadores de projeto ao pessoal da área técnica era seu maior desafio. A solução - A plataforma 2D exigia que os técnicos projetistas da Kamaq tivessem grande contato com a área mecânica para analisar a viabilidade na criação dos protótipos e, ainda assim, com enormes perdas. Com o software para projetos mecânicos em 3D SolidWorks o projeto passou a ser implementado com maior rapidez. Na linha de roçadeiras, a Kamaq produziu graças ao SolidWorks um exclusivo sistema de facas combinadas que, juntamente com espalhadores traseiros, proporcionam excelente trabalho de corte, trituração e esparramação da matéria orgânica, especialmente utilizada em operações de semeadura, por meio do sistema de plantio direto. Os resultados - Redução de até 30% no tempo de desenvolvimento do projeto mecânico; economia tecnologia significativa em todos os custos envolvidos; possibilidade do idealizador do projeto (nem sempre alguém da área técnica) interagir com o pessoal da área de produção, permitindo que as sugestões possam ser incrementadas e testadas ainda no projeto, sem que seja preciso a criação de protótipos; elaboração dos gabaritos de ferramentais: integridade de dados, engenharia de produção e processos, plantas de execução otimizadas e documentação técnica; atualizações automáticas com base em novas modificações no projeto (catálogo de peças e os dados para produção de ferramentas). Depoimento - “Inovamos em nossos projetos para que nossa marca faça a diferença no mercado e contribua para uma agricultura sustentável. O SolidWorks é uma fantástica ferramenta de auxílio à implementação prática dos conceitos de Engenharia Simultânea”, afirma o engenheiro Jorge Hiroshi Murakami, diretor industrial da Kamaq. levam a empresa a ter maior agilidade para colocar seus produtos no mercado. Os resultados - Redução de até 50% no tempo de desenvolvimento mecânico dos produtos; alcance imediato da performance desejada; drástica redução dos custos com protótipos e maior agilidade para colocar o produto no mercado; redução de custos do produto final, permitindo que a empresa concorra com multinacionais do setor; alta complexidade e inúmeras facilidades para implementação de novos projetos; ampla biblioteca, documentação concisa do projeto, o que permite maior agilidade nas chamadas de assistência técnica, essencial no caso de equipamentos médicos. Depoimento - “O que pesou na escolha do SolidWorks foi a possibilidade de alcançar a performance desejada já na primeira tentativa”, explica o engenheiro Sandro Moraes, sócio majoritário da XPRO. Resultados no Brasil XPRO Sistemas O desafio - A empresa, localizada em Belo Horizonte, produz softwares de alto desempenho para processamento digital de imagens, hardware para aquisição e processamento de imagens, geradores de Raios X de alta potência e sistemas mecânicos de precisão para hospitais e centros de diagnósticos. Em função da concorrência com produtos importados, e de sua meta de oferecer equipamentos de alto valor agregado, o grande desafio da XPRO era manter baixos os custos de produção de máquinas para seus clientes. Além disso, a empresa necessitava de maior precisão e velocidade no desenvolvimento de novos produtos. A solução - A XPRO optou pela tecnologia do software para projetos mecânicos em 3D SolidWorks pela comprovada eficiência, demonstrada durante a realização de rigorosos testes com outras plataformas. A empresa, que obteve redução de até 50% tempo de desenvolvimento mecânico dos produtos, alcançando a performance almejada já na primeira tentativa, passou a dispor, depois da implantação do SolidWorks, da geração de uma documentação concisa para a Produção e Assistência Técnica. Redução de custos do produto final, com drástica redução dos custos de prototipagem Set.Out./2005 A resposta do mercado brasileiro em relação aos resultados gerados com a implantação do SolidWorks em seus projetos de fabricação tem sido muito positiva. As vendas no Brasil dobraram desde que a empresa assumiu o compromisso de mudar o modelo de negócios vigente desde 1998, e se instalou aqui, há um ano. Na América Latina, o crescimento em vendas foi de 46% no primeiro semestre de 2005, comparativamente ao mesmo período do ano passado. Lançamentos Em agosto, ao completar quase um ano da abertura, no Brasil, de sua sede América Latina, a Solidworks promoveu uma série de eventos de apresentações e demonstrações do SolidWorks 2006, em quatro capitais. Na véspera e objetivando aproximar ainda mais a empresa da comunidade local, a SolidWorks já tinha lançado dois sites em p o r t u g u ês (www.solidworksbrasil.com.br e uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro 53 solid works www. cosmosm.com/br) e havia acabado de receber um novo grande cliente, a Dedini Indústrias de Base. A indústria escolheu o SolidWorks como ferramenta-padrão de desenvolvimento de projetos, dentro de um amplo processo de atualização de seu parque de informática, com investimentos totais da ordem de R$ 400 milhões. No roadshow clientes dos setores de máquinas, tubos, equipamentos odontomédicos, entre outros, foram entrevistados, em cada cidade, durante um descontraído talk show, sobre os resultados da implantação do SolidWorks em suas empresas. Dois executivos da Matriz, em Concord, Fielder Hiss III, gerente de Produto, e o diretor de Operações da SolidWorks Corporation, Jeff Ray, reforçaram a presença da empresa durante os eventos de lançamento. As novas versões Lançadas em junho, nos Estados Unidos, as versões 2006 de programas de projeto e análise para desenvolvimento de produtos sólidos em 3D, SolidWorks e COSMOS, apresentadas nos eventos de agosto, chegaram ao Brasil com o mesmo compromisso da empresa em todo o mundo de auxiliar os clientes a diminuir o tempo de lançamento no mercado de produtos mais bem elaborados e competitivos. O SolidWorks® 2006, a mais nova e poderosa versão do software de projeto mecânico em 3D – que há quase uma década vem revolucionando o mercado, tornando-se o número 1 entre projetistas e engenheiros de indústrias dos mais variados setores da economia – inclui mais de 200 aprimoramentos solicitados pelos clientes e inovações significativas que estabelecem um novo patamar de eficiência em engenharia. Por sua vez, o COSMOS 2006®, software de análise, traz 100 novos recursos especialmente voltados para engenheiros e projetistas que não dispõem de tempo nem para aprender a ciência por detrás das ferramentas de análise e validação de produtos, nem para usar novos aplicativos. Sua facilidade de uso garante às empresas o aprimoramento de seus processos industriais com análises que resultam em economia de tempo e custo, da concepção até a produção de um projeto. CASE STUDIES 54 1) O SolidWorks 2006 As inovações do SolidWorks® 2006 incluem novas abordagens que permitem aos engenheiros projetistas analisar e validar projetos durante o seu desenvolvimento. O software também permite que os engenheiros projetistas efetuem a transição de 2D para 3D de maneira mais fácil. Seus vários aprimoramentos simplificam, aceleram e integram o trabalho da engenharia de projeto, incluindo: • um aumento exponencial no desempenho; • novas ferramentas de produtividade, como os Smart Components (Componentes Inteligentes); • novos recursos para projetistas de produtos para o consumidor, chapas metálicas e máquinas, como Mounting Bosses (Saliências de Montagem), Snap Hooks (Mosquetões) e Vents (Respiros); • novos recursos para validação de projetos principais que colocam análises sofisticadas nas mãos dos projetistas; • inovações que facilitam significativamente a migração de projetos 2D para 3D, como o 3D Drawing View e o Design Checker, bem como aprimoramentos para a Série DWG (Editor, Gateway, Viewer); e aprimoramentos no SolidWorks Office Premium que aumentam a capacidade dos projetistas em todo o espectro de suas atividades. Todos esses aperfeiçoamentos estão presentes no SolidWorks Office Premium, a solução completa da empresa para projeto de produtos em 3D, confirmando o SolidWorks como o software número 1 de projeto mecânico em 3D para o mercado em geral.. Desempenho Os usuários estão sempre exigindo mais de seu software de projeto mecânico e a SolidWorks novamente atendeu essa demanda com o SolidWorks® 2006, que constitui a versão mais significativa em termos de desempenho desenvolvida até hoje. Com base na análise dos padrões reais de utilização do cliente, a empresa concentrou os aperfeiçoamentos de desempenho em duas áreas: arquitetura geral do sistema e operações comuns, com ganhos especialmente notáveis no processamento de grandes conjuntos e desenhos. Na parte de arquitetura, a SolidWorks otimizou a sua estrutura de arquivos Lightweight (Leve) para permitir o rápido processamento de diversos comandos como encaixe, inserção de componentes, detecção tecnologia de interferência e vista seccional. O SolidWorks® 2006 permite que os usuários continuem a trabalhar nos desenhos sem ter que esperar o recálculo das visualizações de desenhos ou dos gráficos do sistema, economizando um tempo de projeto valioso. O segundo grupo de atualizações de desempenho torna interativos e instantâneos os comandos mais comuns do software SolidWorks, independentemente do tamanho que poderá assumir o conjunto. Agora, engenheiros e projetistas podem percorrer rapidamente suas tarefas sem tempo de espera. Adicionalmente, o SolidWorks® 2006 oferecerá suporte para o recém-lançado sistema operacional Windows XP Professional x64 Edition, por meio de um Service Pack a ser lançado em breve. Espera-se ainda uma versão nativa de 64 bits do SolidWorks® 2006 no final deste ano, prometendo ganhos de desempenho ainda maiores. Produtividade do usuário Os novos recursos de produtividade do SolidWorks economizam tempo e trabalho para os usuários em todas as tarefas de projeto, incluindo seleção, visualização de conjuntos, desenho e reutilização de projetos. Incluem: O 3D Drawing View (Visualização de Desenho em 3D), que, pela primeira vez, permite que o engenheiro que trabalha em ambientes 2D visualize peças e conjuntos em três dimensões. Os usuários podem fazer visualizações panorâmicas, girar e efetuar zoom sem sair do ambiente de desenho. O novo recurso Display States (Estados de Exibição) oferece uma flexibilidade sem precedentes na definição da aparência de um conjunto na tela em termos de cor, textura e transparência. Pela primeira vez um modelo pode ter componentes sombreados e com representação aramada, apresentados juntos no mesmo conjunto. Esses aprimoramentos facilitam a visualização, especialmente em grandes conjuntos, melhorando a compreensão de todos que observam o modelo. Como todas as versões do software, o SolidWorks 2006 visa a auxiliar projetistas e engenheiros a criar projetos de produção de maneira eficiente e precisa para sua fabricação. O SolidWorks 2006 inclui um Spell Checker (Verificador Ortográfico) para assegurar a precisão das anotações em qualquer desenho, modelo ou lista de material, promovendo o fornecimento oportuno, a apresentação profissional e um mínimo de revisões. O novo recurso denominado Smart Components Set.Out./2005 (Componentes Inteligentes) ilustra a capacidade do SolidWorks nas configurações, ajudando projetistas e engenheiros a automatizar processos de projeto demorados que seriam executados manualmente em outros softwares de projeto mecânico. Baseando-se nos princípios fundamentais de engenharia e no histórico do usuário, o Smart Components automaticamente insere peças, com os respectivos recursos de montagem, nos novos projetos. Ele então as dimensiona para os diâmetros das peças onde serão encaixadas. Ao incluir os clientes que trabalham e mantêm arquivos 2D, a SolidWorks supera os demais fornecedores de software para projeto mecânico em 3D. O recente anúncio do lançamento do software de conversão de dados DWGgateway(tm), que permite aos usuários do AutoCAD® abrir, editar e salvar qualquer versão de arquivo DWG do AutoCAD 2.0 até o AutoCAD 2005, independente da versão que possuem, é prova disso. Essa operação via DWGgateway(tm) elimina preocupações sobre a compatibilidade de versões e a perspectiva de atualizações forçadas do AutoCAD. O SolidWorks ® 2006 também aperfeiçoou significativamente a ferramenta de software DWGeditor(tm), lançada no SolidWorks 2005, que permite a usuários familiarizados com o AutoCAD editar arquivos DWG existentes em seu formato original. O SolidWorks® 2006 inclui o recurso de recortar e colar, a partir de um desenho do SolidWorks diretamente para o DWGeditor, economizando etapas para o projetista. Da mesma forma, cada instalação do SolidWorks agora é fornecida com três versões independentes do DWGeditor para usuários de projeto 2D. É o compromisso da SolidWorks de oferecer suporte para projetos 2D, mesmo inovando com soluções para projetos em 3D. Funcionalidade específica Embora os aprimoramentos do SolidWorks® 2006 promovam eficiência em todas as atividades de projeto e engenharia, a SolidWorks Corporation criou melhorias específicas para projetistas de produtos de consumo, de chapas metálicas e de máquinas. Para projetistas de produtos para o consumidor, a SolidWorks aperfeiçoou grandemente os recursos uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro 55 solid works 3D Sketch (Esboço 3D). Com isso, eles podem obter formas mais precisas com menor número de etapas e soluções em tempo real; os usuários efetuam operações de arrastar para alterar formas. O SolidWorks® 2006 permite que seus projetos sejam criados com menos dependência da geometria do esboço 2D, reduzindo, dessa forma, o número de recursos necessários para criar formas complexas, ao mesmo tempo em que aprimora a capacidade de associação entre entidades do esboço. Os novos recursos Snap Hook (Mosquetão), Snap Groove (Ranhura de Pressão) e Mounting Boss (Saliência de Montagem) automatizam a criação de elementos de projeto de peças plásticas utilizados com freqüência, por meio de apenas um comando. O SolidWorks® 2006 também importa automaticamente arquivos do Adobe® Illustrator®, economizando trabalho dos projetistas por meio da automatização da transição do conceito para o esboço detalhado. Projetistas de chapas metálicas podem trabalhar da maneira mais produtiva com uma série de novos recursos para automatizar o trabalho do projeto e a documentação. As Gauge Tables (Tabelas de Medição), por exemplo, permitem aos usuários configurar padrões de propriedades para chapas metálicas em planilhas Excel e aplicá-los automaticamente nos projetos. O SolidWorks permite agora que projetistas e engenheiros apliquem cores em elementos selecionados, como linhas de curvatura ou características formadas em desenhos de padrão plano para expor o intuito do projeto. Também é possível inserir notas que indicam direção e ângulo de curvaturas, úteis no emprego de máquinas de dobrar automatizadas. Pela primeira vez os projetistas de máquinas poderão combinar múltiplas entidades de esboços em blocos que se comportam como peças únicas para testes de ajuste e funcionamento de alto desempenho e fácil execução em conjuntos, ou para a conversão em modelos de conjuntos em 3D. Somente o SolidWorks torna fácil a tarefa de testar um mecanismo em 2D e, em seguida, gerar automaticamente um conjunto associado em 3D. O SolidWorks também introduziu o recurso exclusivo Variable Pitch Helix (Hélice de Passo Variável) para auxiliar os projetistas CASE STUDIES 56 de máquinas a criar, de maneira fácil, sistemas para acelerar ou retardar produtos transportados através de sistemas de alimentação ou embalagem. Validação de projetos principais A validação de projetos foi levada às atividades principais de maneira significativa, expandindo recursos integrados de análise. Os projetistas e os engenheiros de linha de frente, não apenas os especialistas em análise, podem aprimorar mais a pesquisa de problemas nos seus projetos enquanto trabalham, evitando o desperdício de tempo e custo da falha de protótipos. Por exemplo, quando um projetista ou um engenheiro executa uma simulação física, os dados de força e restritivos são automaticamente definidos e carregados no software de validação de projeto COSMOSXpress(tm), permitindo uma rápida análise das tensões existentes nas peças individuais do conjunto. Isso responde a duas perguntas fundamentais de uma vez: Como funciona o meu projeto? Ele suportará as tensões e deformações no conjunto? O SolidWorks Office Premium, que inclui o software de validação de projeto COSMOSWorks® Designer, incorpora novas ferramentas que auxiliam os projetistas a integrar a análise no trabalho do projeto mais eficientemente. O novo e exclusivo Analysis Advisor (Consultor de Análise) é um assistente interativo que auxilia os usuários a selecionar a análise apropriada para suas tarefas, agir no caso de uma análise falhar e interpretar os resultados com precisão. O novo Analysis Library (Biblioteca de Análises) agrupa dados de análises de necessidade freqüente (como forças e restrições) em modelos denominados Analysis Libraries (Bibliotecas de Análises) que eliminam o trabalho repetitivo. Outros aprimoramentos especiais facilitam a vida dos engenheiros nas áreas de gestão de dados, conformidade e comunicação. O software de gestão de dados de produtos SolidWorks PDMWorks® agora inclui o Automatic Change Notification (Notificação Automática de Mudanças), um recurso que informa o usuário, por meio de mensagens instantâneas, quando arquivos compartilhados forem modificados por outro membro da equipe. Essa inovação assegura tecnologia que os usuários estejam sempre trabalhando nas versões corretas. O PDMWorks verifica automaticamente a entrada e a saída de resultados de validação de projeto COSMOS®, assegurando aos usuários a captura e o armazenamento de todas as informações do projeto em uma simples etapa. Por sua vez, o Design Checker (Verificador de Projeto), permite que os usuários do SolidWorks verifiquem 34 propriedades importantes, específicas da empresa, de um projeto 2D com apenas um comando: integridade, fontes, erros, convenções de camadas, blocos de títulos etc. Isso facilita aos engenheiros do projeto atender aos padrões internos de suas organizações, economizando para as empresas tempo e custo de anotações manuais, revisões e repetições de verificação. O novo recurso Camera (Câmera) põe clientes, parceiros, fornecedores e colegas “dentro” dos projetos dos usuários, com controle sobre perspectiva, profundidade de campo e o passo a passo do projeto para melhor visualização. Concluindo o SolidWorks® 2006, o visualizador de projeto com capacidade de e-mail eDrawings(tm) Professional, está agora disponível para usuários do Macintosh®, expandindo o universo de usuários que podem colaborar na revisão dos dados 2D e 3D do projeto dos produtos. ”Nossa missão é cultivar uma próspera comunidade de engenharia de projetos em 3D, iniciando com o usuário individual, e nosso objetivo é documentar o progresso todos os dias”, disse John McEleney, CEO da SolidWorks Corporation. “Essa é a razão pela qual ouvimos nossos clientes tão atentamente, e investimos tanto no produto para podermos apresentar inovações dignas do SolidWorks® 2006. Esperamos que projetistas, engenheiros e seus clientes fiquem satisfeitos com os resultados, da mesma forma que nos últimos 10 anos.” O software está disponível em três configurações: o SolidWorks® 2006 (principal software de modelamento dentro do conjunto de produtos de projetos 3D da empresa), o SolidWorks Office Professional e o SolidWorks Office Premium. 2) O Cosmos 2006 O COSMOS® 2006 é a mais nova versão do software de validação de projeto COSMOS, que simplifica poderosas funções de análise de projeto por meio de cliques do mouse, modelos e assistentes de ajuda. Set.Out./2005 Novos recursos O grupo de produtos COSMOS para o SolidWorks consiste no software de análise de elementos finitos COSMOSWorks®; no software de simulação de movimento COSMOSMotion (tm); e no software de análise de dinâmica de fluidos COSMOSFloWorks(tm). Intimamente integrado ao software de projeto mecânico em 3D SolidWorks®, o COSMOS permite aos usuários analisar seus projetos sem ter de exportar dados ou sair da interface do SolidWorks. Atualização para todos os três aplicativos COSMOS Além dos aprimoramentos abrangentes de capacidade de uso e de integração mais estreita com o SolidWorks 3D®, os três aplicativos COSMOS incluem mais de 100 novos recursos e refinamentos para reduzir o tempo necessário para configurar e executar uma análise. Muitos são exclusivos do COSMOS ou apenas encontrados em produtos muito mais caros e complexos. O software de análise de elementos finitos COSMOSWorks inclui diversos aprimoramentos nas funções de geração de malhas que reduzem o tempo e a complexidade dessa importante tarefa. As atualizações nessas funções permitem aos engenheiros: • analisar conjuntos de peças espessas e finas com uma combinação de malhas sólidas e de casca que economiza tempo; • unir componentes em um conjunto com folgas ou espaçamentos, sem primeiro modificar o conjunto para efetuar a análise; e • utilizar tecnologia adaptativa para automaticamente aumentar e/ou reduzir o grau de refinamento de malhas em áreas locais para chegar a uma solução precisa. Outros recursos importantes são: • Analysis Advisor, uma coleção de tutoriais e melhores práticas que ensinam aos usuários enquanto eles trabalham; • Analysis Library, no qual os analistas experientes podem criar arquivos de testes de cenários complicados para projetistas e engenheiros com tarefas além de seus níveis de conhecimento; • indicadores de “o que está errado”, que exibem mensagens de diagnóstico na interface do usuário do SolidWorks; • modelamento em uma única etapa para conexões de uso comum, como parafusos de aterramento, uma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro 57 solid works conectores de encaixe, soldas de ponto e dobradiças; • testes de queda aprimorados e simplificados, com cenários de teste-padrão predefinidos e recursos para definição da flexibilidade do piso, destinados a simular impactos em diferentes superfícies, como carpete, pisos de madeira, concreto etc.; • fadiga aprimorada com a capacidade de utilizar diferentes curvas de fadiga para cada peça de um conjunto, e utilizar dados do histórico de carga para definir eventos de carregamento; • otimização de formas utilizando o método Design of Experiments (DOE - Projeto de Experimentos); e • um novo modelo de material para simular o comportamento do NITINOL (Nickel Titanium Naval Ordinance Laboratory - Níquel-Titânio do Laboratório de Armamentos Navais), normalmente utilizado para fazer endopróteses vasculares (“stents”) na indústria de dispositivos médicos. O software de simulação de movimento COSMOSMotion é atualizado com funções de mapeamento automático para combinações de geometria na modelagem de junções mecânicas. As funções de mapeamento oferecem aos engenheiros uma ampla gama de configurações de mecanismos prontas para uso na análise de problemas da vida real. Um novo recurso automático de importação permite aos usuários do SolidWorks executar uma análise de movimento de primeiro passe utilizando a ferramenta Physical Simulation (Simulação Física) e, em seguida, testes mais avançados de movimento no COSMOSMotion. Outros novos recursos incluem: • suporte para junções flexíveis, que permite que múltiplas dobradiças compartilhem igualmente as cargas, produzindo resultados mais consistentes; • molas e amortecedores não-lineares, como os existentes em absorvedores de choque de automóveis; • comparação de resultados entre diferentes simulações. A dinâmica de fluidos do COSMOSFloWorks também recebeu novos recursos em 2006. Múltiplas estruturas de referência rotativas permitem que os usuários do COSMOSFloWorks analisem o calor e os fluxos de ar em conjuntos complexos como helicópteros com dois rotores e gabinetes elétricos com CASE STUDIES 58 dois ventiladores girando em direções diferentes. O COSMOSFloWorks também é capaz de analisar fluxos criados por conjuntos com gabinetes assimétricos, como impulsores e bombas centrífugas. Entre os novos recursos do COSMOSFloWorks para 2006, podemos citar: • análise de líquidos e gases em diferentes regiões do mesmo conjunto, o que ajuda a projetar trocadores de calor; • análise de vapor que considera o comportamento físico do vapor; e • emulação de comportamentos complexos de dissipadores de calor, úteis em projetos eletrônicos. “Sempre investimos pesadamente na capacidade de uso, mas no COSMOS 2006 demos um empurrão particularmente agressivo para criar ferramentas de análise que todos os engenheiros em todas as organizações fossem capazes de usar”, afirmou Vasu Chavakula, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos de Análise da SolidWorks. “A complexidade não deve afugentar o usuário médio. O COSMOS 2006 prova que as organizações de engenharia podem empregar análises sofisticadas em todos os seus projetos sem sacrificar a precisão ou a facilidade de uso. Até os mais complicados procedimentos de análise podem ser divididos e simplificados, como fizemos na versão deste ano, e planejamos continuar a fazê-lo nas futuras versões do software”, completa. Cosmos: exemplos práticos do uso da ferramenta Wayne Na Wayne, uma divisão do grupo americano Dresser (www.dresserwayne.com.br), tradicional no mercado de energia, a escolha pelo software de desenvolvimento de projetos mecânicos em 3D da SolidWorks fez da subsidiária no Brasil a estrela de um projeto de abrangência global. Depois de um longo período de dúvidas e avaliação dos produtos disponíveis no mercado brasileiro, o Solidworks mostrou ser muito mais superior aos demais, e em vários aspectos. “Ainda que o bom-senso sinalizasse que deveríamos ir na direção de um programa do mesmo grupo do software usado na Martriz, as análises comparativas mostravam que deveríamos ir na direção do Solidworks”, disse Rogerio Rebello, gerente de Engenharia do Produto. tecnologia Como resultados, a equipe de Rebello passou a gerar desenhos de conjunto em vistas explodidas, o que possibilitou a sua utilização na linha de montagem e até na elaboração de catálogos. “Ganhamos muita velocidade do desenvolvimento de peças de chapas com a utilização do módulo de sheet metal. Nosso ganho de produtividade variou de 30% a 40%, em alguns casos, com redução drástica dos erros de projeto”, complementa. A apresentação dos projetos mecânicos para clientes e prospects também ganhou mais qualidade e a realização de análise crítica de projeto virtual. Além disso, com a utilização do Cosmosworks, módulo de CAE utilizado pelo Solidworks foi possível otimizar os projetos da plataforma das unidades bombeadoras compactas, da caixa de ligação e da alavanca de acionamento do receptáculo. Ele também ajudou a refinar o dimensionamento de mais de 400 itens com geometria complexa. Enfim, ganhou o cliente. “O SolidWorks é um caminho que não tem volta, porque permite que as empresas atinjam seus objetivos de negócios”, referendou. Graças à perseverança de Rebello e sua equipe, a Wayne Brasil não só foi a primeira divisão do grupo Dresser a implantar o Solidworks, como responsável pela adoção do software como padrão em todo o grupo. Amer A SolidWorks passou a integrar o relação dos parceiros com que a Amer se “casou” para alcançar o sucesso, dois anos depois de ter adquirido seis unidades do Inventor. Durante este tempo, a migração do ambiente 2D para 3D representou uma economia de tempo de entrega de aproximadamente 50%. Mas a incorporação do Cosmos, possibilitando análise de elementos finitos dentro do projeto, e a decisão da SolidWorks de abrir no Brasil uma sede da empresa na América Latina, dando suporte local às necessidades da indústria brasileira foram fatores decisivos para a mudança, depois de uma bateria de testes com outros programas do mercado. A Amer possui 12 licenças do SolidWorks, com contrato de renovação para cinco anos. “Por sermos fabricantes de equipamentos especiais, buscamos a solução na geração de geometrias simples que nos garantam o baixo custo de fabricação, assim como a facilidade e o baixo custo de eventual reposição. Os custos de nossos projetos não são rateados em diversas unidades fabricadas, na grande maioria das vezes o projeto é para fabricação de um Set.Out./2005 único equipamento, o que aumenta sensivelmente a necessidade do baixo custo, assim como a responsabilidade no acerto do primeiro projeto”, explica Laerson Andia Junior, diretor Industrial da Amer. Atendendo a clientes como Grupo TRW, Valeo, Grupo Mahle Metal Leve, Mann+Hummel, Grupo Bosch, Freios Controil, Knorr-Bremse e Faber Castell, sendo parceira estratégica no desenvolvimento de novas linhas de produção, a Amer é uma referência na cidade de Limeira, a 150km de São Paulo. Com faturamento anual de cerca de R$ 8 milhões, tem superado fabricantes com mais de 20 anos de mercado. FMC Fornecedora de sistemas e equipamentos submarinos para a indústria de produção de petróleo e gás offshore, a FMC migrou de plataformas de desenvolvimento de projetos mecânicos 2D para o SolidWorks em 1998, depois de um período de análise e comparações com outros produtos. “Passamos a desenvolver soluções mais complexas, como manifolds submarinos, e gerar conceitos gráficos em 3D já na fase de proposta técnica, como por exemplo, toda a concepção do conceito e viabilização para a criação do módulo bombeio submarino para óleo pesado”, explica o presidente do primeiro Grupo de Usuários da SolidWorks no Brasil, no Rio de Janeiro, José Luiz Porchat. Num mercado em que a confiabilidade é vital, porque seus produtos interagem com o meio ambiente, cada aspecto do projeto tem que ser perfeito para evitar problemas. Peças, cujas conexões acontecem no fundo do mar, podem ser analisadas previamente uma a uma. Porchat não tem como avaliar percentualmente os ganhos trazidos com a implantação do SolidWorks na FMC, especialmente porque cada solução desenvolvida segue a filosofia “sob medida”. A empresa chegou até a aumentar uma de suas fases de projeto, mas é exatamente esse o diferencial do qual Porchat mais fala sobre o SolidWorks. “Graças ao aumento da fase de testes e simulações, podemos oferecer um altíssimo grau qualidade do produto final”, finaliza. Omeco Desenvolvedora de máquinas e projetos completos para madeira e móveis para os mercados brasileiro e de outros países, com sede em Curiuma bem-sucedida expansão no mercado brasileiro 59 solid works tiba, a Omeco conta com 10 mil m2 de instalações e aproximadamente 100 funcionários. Nos últimos anos estabeleceu-se uma cooperação entre a Omeco e algumas companhias de reconhecida tecnologia, de forma a complementar sua linha de equipamentos com o que há de melhor no mercado. E a empresa utilizou o Cosmos, o software de análise de produtos finitos da SolidWorks, com excelentes resultados. “Um exemplo foi uma distribuição de pressão que fizemos numa prensa de melamina destinada ao mercado norte-americano. Para conseguir um produto final de qualidade, era necessário calibrar- mos a máquina em temperatura e pressão corretas. O Cosmos nos mostrou o caminho. Não só fizemos certo da primeira vez, como sem ele, com certeza teríamos errado”, assume Bruno Oscar Kertscher, diretor Industrial da Omeco, Graças a este programa da SolidWorks, a Omeco redimensionou o conceito da máquina, que ficou totalmente diferente do que o plano original. O resultado foi dito pelo próprio cliente americano: “Muito satisfeito, o cliente nos confidenciou que o produto final desenvolvido na máquina desenvolvida pela Omeco era melhor do que o de uma máquina alemã que o cliente já possuía”, diz. Carlos Beato é gerente de Operações da SolidWorks para a América Latina. CASE STUDIES 60 ENERGIA bandeirante energia Set.Out./2005 C laudio B arbosa / J uciene R. R odrigues Um programa para a inclusão digital Para proporcionar o acesso à informática de colaboradores que não têm o microcomputador como instrumento de trabalho, como eletricistas, técnicos e atendentes dos Postos de Atendimento ao Cliente (PACs), a Bandeirante Energia criou o programa Ponto de Informação e Cidadania (PIC). A iniciativa resultou na inclusão digital de 28% do quadro de colaboradores, o que valeu reconhecimentos como o prêmio Top de RH da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). A EMPRESA A Bandeirante Energia pertence ao grupo Energias do Brasil, é uma das maiores distribuidoras de energia elétrica do Brasil e conta com 1240 colaboradores, atende a uma população de cerca de 4 milhões de habitantes, em 28 municípios localizados nas regiões do Alto Tietê e Vale do Paraíba, numa área de 9,64 mil km2. A área de concessão situa-se numa região altamente desenvolvida em termos de infra-estrutura, escoamento da produção, e ambiente com alta concentração empresarial e industrial. Tal importância deste setor na região é retratada no fornecimento de energia em que quase 60% são voltados ao mercado industrial. A Bandeirante Energia tem uma info-estrutura invejável, sendo citada por publicações especializadas como empresa de destaque nessa área. Os dados corporativos são atualizados para todos um programa para a inclusão digital 61 bandeirante energia os servidores, localizados na sede central e nas demais regionais, de modo que a informação esteja disponível a todo corpo funcional. Sistemas informatizados adquiridos externamente ou desenvolvidos com recursos próprios, inclusive a Intranet, podem ser acessados em qualquer um dos mais de 1.000 pontos (microcomputador ou terminal) espalhados pelos locais de trabalho. Com isso a atualização, inserção ou simples consulta de dados é efetuada em tempo real. Com a definição de um Plano Diretor para a Tecnologia da Informação, que contempla a integração da maior parte dos sistemas existentes em plataforma baixa (ambiente de rede) e em grande porte (mainframe), a Bandeirante investiu em 2003/2004 na implantação de dois grandes sistemas: o CCS (Comercial) e o SIT (Técnico). Para os demais segmentos da empresa (administrativo e financeiro) existe o Sistema R/3, da SAP, considerado como a maior implementação simultânea de módulos do setor elétrico e também na mais bem-sucedida até o momento, apontada pela própria SAP como um dos cases de maior sucesso no Brasil. O grande benefício deste sistema é sua estrutura modular completamente integrada, tornando-o muito flexível e expansível, ou seja, as áreas e os processos envolvidos têm seus produtos atualizados em tempo real e as informações pertinentes podem ser consultadas por qualquer usuário. O sistema de Gestão Empresarial SAP R/3, está disponível para cerca de 430 colaboradores distribuídos na área de concessão, satisfazendo todas as exigências de gestão empresarial, sendo implementado nas áreas: financeira, administração, comercial, técnica, logística e recursos humanos, juntamente com as tecnologias de automatização de processos e distribuição de dados. Com ele, a Empresa passou a compartilhar, em tempo real, informações de diferentes áreas de negócio, de colaboradores, provedores e distribuidores, bem como é capaz de integrar-se com sistemas externos desenvolvidos pela Empresa ou já possuídos anteriormente. Encontram-se implantados os módulos de Administração de Projetos, Manutenção, Administração de Materiais, Administração de Qualidade, Controladoria, Administração de Investimentos, Contabilidade Geral, Ativo Imobilizado, CASE STUDIES 62 Contas a Pagar, Contas a Receber, Tesouraria, Despesas de Viagem, Vendas e Distribuição e de Recursos Humanos - Cadastro e Treinamento, além da ativação de um aplicativo de Workflow, específico do sistema, que auxilia no controle de aprovações de documentos e integração de parte destes módulos. O DESAFIO A par de toda a modernidade que a empresa está imersa, parte significativa do seu quadro ficava excluída digitalmente. “Apartheid Digital, Info-Exclusão, Exclusão Digital, Digital Divide (divisão digital), ou um outro nome qualquer, são as palavras mais utilizadas na atualidade pelos Governos, pela Imprensa, pela ONU e estão nos mostrando a grande preocupação mundial com o hiato que está se formando entre aqueles que tem o “poder” de acessar a informação e se comunicar com velocidade, qualidade e aqueles que não sabem ligar um microcomputador. Isso significa que a exclusão social, palavra já muito conhecida por todos nós, corre o risco de aumentar geometricamente. Quem tem acesso às informações digitais tem mais conhecimento, está mais atualizado, está bem preparado para o mercado de trabalho, pode se comunicar com qualquer pessoa em qualquer país rapidamente, ou seja, por conseqüência, tem mais oportunidades e é bem remunerado. Porém, o mais preocupante é que a informação esta disponível somente para uns poucos, por isso esses podem manipulá-la e divulgá-la de outra maneira para uns muitos que jamais terão acesso à informação original. É contra esse “poder” que devemos lutar, criando iniciativas, oportunidades e suporte para a grande maioria da população mundial, que antes de ser excluída pelos meios digitais, é excluída pela sociedade” (Introdução - Conferência Internacional sobre Info-Exclusão). Essa exclusão era gerada principalmente pelo tipo de trabalho desenvolvido. Os eletricistas lotados nos CMD – Centros de Manutenção da Distribuição têm como espaço de trabalho a rua. Os CMD são como uma base de comando para a distribuição das tarefas de manutenção ou reparo da rede. Ali os eletricistas recebem suas ordens de serviço por radio ENERGIA ou pessoalmente e partem para a ação, retornando a esta base após o término do serviço solicitado. Esses colaboradores estão divididos em turnos que cobrem às 24 horas do dia, já que esta é uma atividade que não pode parar. As chamadas para as “prontidões” nos meses de verão têm seu volume ampliado em virtude dos temporais que impõem sérios danos à rede de distribuição de energia. Outro fator que aumenta a demanda de chamadas é a população flutuante de veranistas que multiplicam as demandas de energia elétrica nas cidades litorâneas. No contato com esses colaboradores, quando da devolutiva da Pesquisa de Clima Organizacional (1) e, principalmente nos encontros proporcionados pelo programa Jeito de Ser Bandeirante (2), pudemos perceber que, embora houvesse um avanço fantástico na informatização da empresa e que já se imaginava a informatização nos veículos de serviços para melhor manutenção e reparos na rede, os eletricistas dessas áreas não tinham acesso à rede da empresa. Eram postos de trabalho que não careciam até o momento do uso continuo de um microcomputador ou um terminal e conseqüentemente todas as informações e serviços acessíveis por esse meio ficavam distantes desses colaboradores. Essa população de excluídos digitais no interior da empresa atingia a expressiva marca de 28% do quadro ou 347 colaboradores. A situação tornava-se mais grave com a informatização chegando muito perto das atividades desses colaboradores com a automação das estações de transformação e distribuição de energia, com a rede de informações técnicas (SIT - Sistema Informações Técnicas) e, muito brevemente, nas planilhas de controle de serviços e check-up usadas dentro dos caminhões de serviço. Apesar de todo esforço da empresa nessa modernização, ainda não havia um plano para apresentá-los ao mundo da informação. A área de RH acompanhando atentamente a evolução dos fatos e em constante contato com todos os colaboradores fez um mapeamento da exclusão digital interna, levantou a questão com as gerências onde esses CMD’s estão ligados e com o apoio dessas áreas contatou a área de tecnologia da informação e a divisão de serviços e, em conjunto, elaborou um projeto para eliminar essa exclusão o PIC - Pontos de Informação e Cidadania. Notas: A Bandeirante Energia aplicou em 2001 e 2003 pesquisas de Clima Organizacional e seus resulta- Set.Out./2005 dos foram amplamente divulgados. A Área de RH organizou encontros para fazer uma devolutiva com todos os colaboradores, divididos em grupos nos seus locais de trabalho expondo os resultados e colhendo impressões dos colaboradores sobre esses mesmos resultados. Jeito de Ser Bandeirante, programa de treinamento tendo como ferramenta pedagógica o lúdico através de jogos (simuladores não-computadorizados), processos decisórios participativos e dramatizações para divulgar e materializar a missão, a visão e os valores da empresa. Dividido em 5 módulos: Eu e as Pessoas, Eu e o Resultado, Eu e o Cliente, Eu e a Cidadania e Eu a Missão e a Visão inicia-se em 2002 e já tendeu no módulo Eu e o Resultado mais de 90% do quadro de colaboradores. OBJETIVO A inclusão digital de 100% do quadro de colaboradores, sem que para isso seja necessário que tenham como ferramenta imediata de trabalho um microcomputador, foi o objetivo do projeto. A forma foi à criação dos PIC’s, Pontos de Informática e Cidadania, montados em locais de fácil acesso para a população excluída, com estrutura pedagógica de apoio, programação visual própria e ampla divulgação. “O valor da informação, a partir de seu conceito, estimulando a leitura e vivência como uma prática democrática, mostrando-se como possibilidade a interação das pessoas, em busca da participação e assimilação do conhecimento, para que possa tornar o indivíduo o sujeito, que atua livremente e influencia nas decisões da sociedade....a educação, um dos direitos do cidadão, como o sustentáculo para o desenvolvimento e crescimento humano e a efetivação da condição cidadã, como fonte para a inclusão social do indivíduo”.(Maria de Fátima Oliveira Costa, trechos do texto: A Informação e o Exercício da Cidadania) Um investimento necessário e altamente rentável que tem como objetivos: Aperfeiçoar o desenvolvimento humano O contato com o mundo digital é fundamental para a busca de informações e para um processo de educação a distancia, como também na quebra de barreiras e preconceitos com essa tecnologia, propiciando um maior e melhor desenvolvimento do cidadão Bandeirante. um programa para a inclusão digital 63 bandeirante energia Reter conhecimento Se olharmos para trás, na historia recente das empresas, podemos ver um grande número de postos de trabalho que não se utilizavam processos informatizados, e se formos relembrar como esses processos foram avaliados e analisados para migrarem para a informatização veremos que foram, muitas vezes, apenas transpostos e não devidamente modificados para a melhor utilização dos recursos disponibilizados. Assim percebendo a evolução dos nossos sistemas de informação pode-se vislumbrar muito brevemente a participação do eletricista no esforço de adaptar-se e contribuir para extensão da informática até os serviços externos. Quanto mais esses colaboradores estiverem afeitos e próximos do mundo digital mais a empresa poderá reter o saber acumulado nos longos anos de prática e agregá-lo aos processos informatizados. Ampliar a comunicação Muito da comunicação empresarial está na Intranet, porém, se fazem necessárias mídias adicionais, diferentes e complementares a cada vez que se quer informar toda população de colaboradores. O acesso a serviços e informações da rede mundial – internet é um bem necessário para a plena cidadania, como no século passado era a alfabetização. Cidadania é um estado de espírito e uma postura permanente que levam pessoas a agirem, individualmente ou em grupo, com objetivos de defesa de direitos e de cumprimento de deveres civis, sociais e profissionais, Cidadania é para ser praticada todos os dias, em todos os lugares, em diferentes situações, com variadas finalidades. Não se pode confundir cidadania com atos isolados e eventuais de protestos e reivindicações, muitas vezes justos, porém efêmeros. (RESENDE, 1992, p.67) O PROJETO 1. Abrangência e Localização O projeto visou a atingir a toda população de excluídos digitais da empresa, 347 colaboradores sendo o foco principal os eletricistas dos CMD – Centros de Manutenção da Distribuição. Outros profissionais que em virtude da dinâmica de sua rotina de trabalho ou por deslocamento do seu posto, também são usuários potenciais, tais como: técnicos e eletricistas das linhas de subtransmissão, das ETDs – Estações de Transformação e Distribuição de Energia, da CASE STUDIES 64 Telecomunicação e Automação e, os atendentes dos PAC’s – Postos de Atendimento ao Cliente, que apesar de utilizarem o micro como ferramenta de atendimento, raramente tem oportunidade para um acesso á informação, pesquisa ou serviços para si próprio. Para um melhor atendimento os PIC’s foram instalados nos CMD, próximos aos pátios de manobras, em locais de fácil acesso e visualmente muito bem identificados. O cronograma de implantação obedeceu ao critério de maior população excluída (Tabela 1). 2. Equipamentos de informática Foram utilizados equipamentos que seriam desativados por obsolescência, mas que estavam em bom estado de conservação e se prestavam otimamente para o trabalho de inclusão digital. A área de Tecnologia da Informação através da sua manutenção que preparou esses equipamentos para o uso coletivo e ininterrupto, como também criou barreiras de segurança, já que os colaboradores teriam acesso à intranet, à internet e a locais de arquivo de documentos da rede interna da empresa. As configurações dos computadores utilizados nos PIC´s: AMD K6 com 64Mb RAM, monitores de 15”. Os softwares implantados: • Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint, Access) • Microsoft Internet Explorer • Acrobat Reader Na área de trabalho de cada equipamento, estão disponíveis os acessos (ícone) aos softwares acima e sempre que necessário são incluídos programas como, por exemplo, IR da Receita Federal. No Windows está bloqueado todo o acesso a configurações/ alterações/instalações de software e hardware. Na Rede estes computadores têm acesso aos documentos sobre indicadores de qualidade que são alimentados sistematicamente, bem como uma serie de instrumentos de acompanhamento de performance de várias áreas da empresa, incluindo as áreas do nosso público-alvo. Quando o computador é ligado não é necessário que o colaborador digite o login e senha da rede, sendo que o sistema entra automático. As máquinas estão configuradas com um número de IP fixo, e não dinâmico, o acesso à internet é automático e a política de navegação é a mesma que se utiliza para toda a empresa. ENERGIA Como forma de segurança e, ainda em fase de avaliação, os meios de entradas de dados, como drive de disquete (3 1/2” 1.44) e CD-ROM, foram desinstalados das estações. E, para não perder os trabalhos, um tutorial que orienta para a confecção de arquivos pessoais e criação de e-mail gratuito, podendo o usuário direcionar seus arquivos para outros equipamentos. Caso seja detectada pela área de informática alguma utilização indevida dos recursos de informática (computador, periféricos e acesso à internet) disponibilizados nos PIC´s, a área de TI entra em contato com o usuário para orientá-lo de como tirar maior e melhor proveito destes recursos. Foi registrado desde a inauguração apenas um único caso. Utiliza-se o recurso de “pop-ups” sempre que é necessário encaminhar informações especificas ou orientações para o público usuário dos PIC’s. 3. Concepção espacial O PIC é mais do que equipamentos de informática. Com espaço projetado com conforto, beleza e praticidade, ele é um verdadeiro espaço de convivência, onde o fundamental é a Valorização das Pessoas, um dos quatro valores essenciais da Bandeirante Energia. Todo projeto foi pensado com muito carinho e para cada local uma solução espacial foi encontrada, tornando-o adequado àquela localidade, especifica sem contudo perder a sua unicidade. A fase de construção foi acompanhada por todos os envolvidos na implantação do projeto e vivamente acompanhada pelos interessados, os eletricistas que nesse caso se tornaram verdadeiros fiscais das obras, como se estivessem construindo a própria casa. Os PIC’s foram inaugurados com a presença de diretores e executivos da empresa e imediatamente foram colocados em funcionamento, tendo o cuidado de nos primeiros dias manter um acompanhamento de perto, em conjunto área de TI, RH e supervisores dos CMD’s. Foram mantidos plantões de dúvidas e aos poucos se estabeleceu uma troca de informações e conhecimento entre os usuários, tornando ainda mais fácil a quebra de barreiras. Em todas inaugurações dos PIC’s podia se constatar a alegria dos colabo- Set.Out./2005 radores que viam no projeto suas reivindicações atendidas e o vislumbre das oportunidades abertas com o acesso à informação digital. RESULTADOS Tínhamos, antes dos PIC’s, 347 colaboradores que não utilizavam o micro computador como instrumento de trabalho na sua rotina diária, ou seja, 28% excluídos dos serviços e informações digitais. Com a implantação dos 10 pontos descritos conseguimos a inclusão de 329 colaboradores. Os PIC’s estão abertos em tempo integral, 24 horas, com acesso livre a todo e qualquer colaborador, priorizando-se os eletricistas da prontidão. Os acompanhamentos da utilização, manutenção e resultados são de responsabilidade dos supervisores dos CMD’s que, mensalmente, enviam relatórios de performance dos Pontos para a Área de Desenvolvimento de Recursos Humanos, tutora do programa. Um dos aspectos que se destaca é o cuidado dos usuários na conservação e manutenção das salas, equipamentos e mobiliário dos PIC’s. O help-desk pode ser acionado por qualquer dos usuários para reparos nos equipamentos de informática. um programa para a inclusão digital 65 bandeirante energia Esse é outro indicador interessante, uma vez que os PIC’s têm uma média de chamadas mais baixa do que a da empresa, portanto, se destaca quando se considera que a utilização dos equipamentos é comunitária, que os micros instalados não são novos e, na verdade, se tratam de equipamentos que foram desativados com a aquisição de equipamentos mais modernos. Atualmente, a Bandeirante tem o orgulho de contar com 98,5% de incluídos digitais e, está em cronograma, já aprovado para o primeiro semestre de 2005, a implantação dos últimos quatro minipontos, atendendo os 18 colaboradores ainda excluídos, atendendo 100% do seu quadro, acabando com o fantasma da exclusão digital dentro da empresa. O PIC conquistou um grande espaço em todo tipo de mídia, rádios locais fizeram a cobertura das inaugurações com entrevistas com a coordenação do projeto, bem como os eletricistas usuários, das TVs regionais, jornais de grande circulação como o Estado de São Paulo e jornais regionais e ainda em revistas especializadas e revistas digitais. Exemplos: B2B Magazine On Line (6/1/2005) PIC auxilia a diminuir a exclusão digital “A Bandeirante Energia, empresa que distribui energia elétrica para 28 municípios do Alto do Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte, criou o PIC (Ponto de Informação e Cidadania). Trata-se de salas equipadas com microcomputadores que proporcionam o acesso à informática aos funcionários que não utilizam esse aparelho como instrumento de trabalho. Com o PIC eu pago minhas contas pela internet e não preciso pegar filas em bancos’`, comenta o eletricista Hércules José da Silva, que trabalha na sede da Bandeirante em Mogi das Cruzes e não tem computador em casa (assim como 96% da população que residem naquele município). ‘O PIC traz informação e resgata a cidadania abrindo acesso a serviços internos e públicos, facilitando o desenvolvimento humano, a retenção de conhecimento e a comunicação’, diz Cláudio Barbosa, consultor de Recursos Humanos da Bandeirante. Entre os meses de outubro e novembro/04, a Bandeirante inaugurou PICs nas sedes da empresa nos Municípios de São José dos Campos, Taubaté, CASE STUDIES 66 Guaratinguetá, Mogi das Cruzes, Suzano e Guarulhos. Com isso, a Bandeirante incluiu digitalmente 268 colaboradores de um total de 347. Mais PICs estão em fase de acabamento nos municípios de São Sebastião, Caraguatatuba, Jacareí e Cumbica. O objetivo é alcançar 100% dos colaboradores da empresa.” O jornal O Estado de S. Paulo também publicou, em seu caderno de Economia & Negócios, em 20/10/2004, uma reportagem com o título “A integração dos sem-computador - Bandeirante Energia estende benefícios aos eletricistas”. Alguns depoimentos: Janeiro/2005 Prezado Cláudio, boa tarde! No entendimento dos colaboradores do CMD Taubaté, o PIC foi uma iniciativa das mais importantes no sentido de que todos os colaboradores da Bandeirante passaram a ter acesso, em tempo real, às informações internas da Empresa através da intranet, além de permitir aos usuários uma visão do mundo através da internet em alta velocidade (Banda Larga), fato que a grande maioria dos colaboradores que já utilizavam a internet em suas residência não dispunham dessa facilidade. Outro fator importante, e que devemos ressaltar, é que o PIC possibilita aos usuários uma nova opção de entretenimento nos intervalos de descanso ou após a jornada de trabalho; permite que todos os colaboradores possam se comunicar de forma ágil com a qualquer Setor da Bandeirante através do “FALA” e facilita as pesquisas para elaboração de trabalhos de escola. Resumindo o PIC proporcionou a real a integração entre: Bandeirante, colaboradores e o mundo, através do maior veículo de comunicação atual; o computador. Atenciosamente, Domingos Leonel de Oliveira Supervisor de Manutenção da Distribuição – Taubaté Novembro/2004 Cláudio acompanhando de perto o movimento podemos notar que existe um constante uso do PIC pelos eletricistas, isto nos assegura o sucesso do Ponto. Ponto que passou a ser um ponto de encontro dos eletricista e estagiários de todos os pontos do prédio. Um abraço, Osmidio Rodrigues de Macedo Supervisão Manutenção da Distribuição Mogi Grupo EDP - Bandeirante Energia S/A ENERGIA Março/2005 Caro Claudio: Tenho conversado com os eletricistas e é unanimidade de que o PIC abriu as portas para a informação. Integrando-os as diretrizes e as ações de nossa empresa, através do acesso a Intranet. Paralelo a esse avanço estamos notando que alguns já utilizam , com desembaraço, do e-mail para se comunicar conosco. Estabelecendo um novo canal de comunicação entre os eletricistas e a supervisão. Também consideramos como gratificante desempenharmos o papel de testemunha nesse grande avanço social, pois observamos que alguns derrotaram seus medos e já estão incorporando, em sua rotina diária, essa nova ferramenta na busca de informação. Além desses avanços creio que o grande sucesso deste projeto foi elevar a auto-estima dos eletricistas tornando-os efetivamente parte do contingente Bandeirante. Visto que no período que antecedeu ao PIC as informações não eram compartilhadas entre todos os colaboradores de forma tão rápida e acessível. Atenciosamente, Luiz A. Cândido da Silva Supervisor da TGLS Centro de Manutenção da Distribuição Suzano Novembro/2004 Caro Claudio, bom dia! Desculpe a demora. Conforme apurado junto aos eletricistas, as maiores vantagens para os mesmos foram os serviços bancários, segundas-vias de contas, normas e padrões. Justamente por não terem um PC no seu trabalho do dia-a-dia. Foi destacado ainda, que o uso 24 horas por dia é muito bom, pois, atinge às equipes que trabalham no horário noturno.. Portanto, a grande maioria aprovou a iniciativa da empresa na implantação dos PIC’s. Abraço, José Alves Neto Supervisor Manut. da Distr. Guarulhos – TGLG Dezembro/2004 Caro Cláudio, bom dia. Observamos que a criação do PIC em nossa região repercutiu no geral, de forma positiva, uns satisfeitos (Caraguatatuba) e outros ansiosos (São Sebastião). Os ansiosos, não poderiam ser diferentes, uma vez que, como é de conhecimento, a estrutura do PIC de São Sebastião está pronta a alguns meses. Em Caraguá, onde podemos avaliar melhor a implantação, além da satisfação mencionada acima, observamos também uma unanimidade na questão do Set.Out./2005 acesso as informações relacionadas à empresa (intranet), onde assuntos que até então eram repassados de maneira superficial hoje são acessados na integra e de maneira atualizada. A inclusão digital também é uma unanimidade entre os usuários, pois conforme relatos, observamos que existiam colaboradores (mais antigos e menos escolados) que possuíam computador em casa, porém nunca tinham utilizado. Hoje, até e-mail possuem e uma coisa que parecia um “bicho” agora faz parte do passado. Espero ter contribuído e estamos à disposição para maiores esclarecimentos. Atenciosamente, Paulo J. Tavares de Lima Supervisor Manutenção da Distrib. Litoral Norte – TGVN Fevereiro/2005 Caro Claudio, boa tarde. Entendemos que a implantação do PIC foi excelente para os colaboradores do CMD Guará, que a partir da efetivação do projeto, passaram a ter a sua disposição, uma importante ferramenta de inclusão nos processos e informações relativas à nossa Empresa. Cabe também destacar o aspecto de conforto proporcionado aos colaboradores, no tocante ao acesso à e-mail’s particulares, conta bancária via e pesquisas via Internet.Os comentários dos usuários são bastante favoráveis, embora ultimamente o público alvo não tenham tido tempo suficiente para a utilização do PIC, pois como você sabe, ainda estamos no Plano Verão e, nesta época, nossos Eletricistas são bastante exigidos. Dada a urgência requerida, não foi possível consultar os colegas de forma mais específica, contudo, nas oportunidades em que conversamos sobre o tema, as manifestações foram positivas, com especial destaque para o espaço disponibilizado, o lay-out do projeto e agora para as máquinas, que foram recém substituídas por outras mais adequadas. Um forte abraço, Gustavo Fernandes Guedes Supervisor Manutenção da Distribuição Guaratinguetá – TGVG Março/2005 Prezado Claudio, bom dia! Conforme solicitado, seguem alguns depoimentos sobre o PIC: “Com o PIC, nossos colaboradores têm mais chance de se informar a respeito do mundo.” - Roger Aurélio - TGSV um programa para a inclusão digital 67 bandeirante energia “O PIC ajudou muito os colaboradores que não tinha condição de acessar a internet porque através dele, as pessoas podem fazer pesquisas e se atualizar.” - Anderson Moreira - TGSV “O PIC foi uma forma nova e inteligente de integrar todos os colaboradores ao mundo digital. Deste modo, todos podem ficar informados dos acontecimentos da empresa e do mundo, o que faz com que nossos colaboradores estejam sempre atualizados.” - Paulo Afonso - TGSV Atenciosamente, Paulo Afonso de Araújo Santana Auxiliar Administrativo I Supervisão de Manutenção de Estações VP – TGSV CONCLUSÃO O programa prevê uma avaliação anual via pesquisa de satisfação, que será implantada para todas estações do PIC e seus usuários farão sua identificação somente para a abertura do questionário, para não permitir a repetição de preenchimento pelo mesmo colaborador e sua tabulação será automática. Essa pesquisa ficará no ar por 30 dias, tempo suficiente para todos usuários do PIC, independentemente dos turnos, férias ou folgas possam responder. Enquanto não temos o resultado desse instrumento, fazemos um acompanhamento mensal da satisfação e uso através dos supervisores dos CMD – Centros de Manutenção da Distribuição, o acompanhamento pela área de manutenção e help-desk da TI sobre a utilização e preservação dos equipamentos e pela área de serviços gerais relativo a manutenção, limpeza e preservação do local e mobiliário e nesses acompanhamentos as respostas são ótimas, como já pudemos expor anteriormente. Além dessas constatações, registra-se a grande freqüência dos colaboradores nos PIC’s e não somente da população local, notamos que eletricistas e técnicos lotados em locais ainda não foram instalados os minipontos ou que se encontram em deslocamento se dirigem ao PIC mais próximo, após o expediente ou nas folgas, para fazer pesquisas, elaboração de trabalhos escolares ou para outros serviços. Outro ganho que já podemos contabilizar é que para atender as novas determinações da NR 10, todos os eletricistas terão que passar regularmente a cada dois anos por reciclagens do Sistema de Segurança do Trabalho e todo o conjunto de treinamentos que é possível fazer através a de “e-Learning” será baseado nos PIC’s que servirão como uma rede de salas de aula virtuais. Essa possibilidade seria impensável antes do advento do programa, uma vez que os eletricistas não tinham a familiaridade com equipamentos de informática e não haviam equipamentos disponíveis para essa população receber o conhecimento através de “e-Learning” Com o sucesso do programa já pode ser contabilizado por vários aspectos: • A satisfação do nosso colaborador com o atendimento com a solução a uma necessidade identificada; • O cumprimento de um dos valores fundamentais da Bandeirante Energia que é a “Valorização das Pessoas”; • A sua utilidade na melhoria como um canal de comunicação de duas mãos de direção: empresa/ colaborador e colaborador/empresa; e, • A retenção do conhecimento acumulado por esses profissionais, que são o verdadeiro cartão de visitas de uma empresa de energia elétrica, com a inserção dessa população no mundo digital; Mais importante que todos esses aspectos levantados é a inclusão digital desses colaboradores permitindo que sejam mais do que profissionais melhores, mais completos e com maior empregabilidade, cidadãos da nova era, prontos para exercer a plena cidadania na era da informação. Claudio Barbosa é consultor de RH Juciene R. Rodrigues é assistente da presidência da Bandeirante Energia. CASE STUDIES 68