DESTAQUES Maria, a mulher que vai a Emaús Campanha da
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DESTAQUES Maria, a mulher que vai a Emaús Campanha da
CENTENÁRIO DO CONTESTADO DIOCESE DE CAÇADOR ANO XV Nº 165 MAIO 2012 DESTAQUES Maria, a mulher que vai a Emaús Pág 03 Assembleia Diocesana da Pastoral da Família Pág 07 Campanha da Fraternidade 2012 3ª parte: A Ação Profética de Jesus e a Saúde do Povo Págs 08 e 09 III Interdiocesano dos Grupos de Reflexão Pág 13 50 Anos do Concílio Vaticano II Pág 15 Igreja 2 EDITORIAL A devoção mariana. A Igreja de Jesus Cristo não seria completa se esquecêssemos de sua Mãe. O mês de abril nos ofereceu momentos de intensa riqueza, primeiro a Páscoa do Senhor, em seguida a assembleia diocesana da Pastoral Familiar e, depois a Assembleia Geral da CNBB. Agora queremos um mês de satisfação espiritual, os encaminhamentos pastorais, as perspectivas em nossas atividades eclesiais. Chegou a hora de nos colocarmos diante da proteção de Maria, mulher forte e sensível que antecipa tudo na vida e nos oferece o caminho da segurança trazida por seu Filho Jesus. Seguir a Nosso Senhor Jesus Cristo devolve em nós Católicos Apostólicos Romanos, a originalidade de nossa fé e a segurança na nossa vida familiar e comunitária. Fortalece-nos como pessoas humanas. Que Deus nos inspire a seguirmos Filho e que, em nossa Diocese, em todas as paróquias que compõem as 530 comunidades, alimentemo-nos com a força cresçamos na fé e na esperança. Divulguem o Jornal Fonte para que todos os católicos estejam informados e que tenham as respostas prudentes e sámentos vierem contra nós. Que a Mãe de Jesus nos cubra com sua bênção e nos sintamos mais amados N ós, Bispos do Brasil, estamos reunidos desde o dia de ontem, para a Assembleia Geral da nossa Conferência Episcopal, junto do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Somos quase 300 bispos, reunidos exercício da nossa missão episcopal e para o bem das nossas Comunidades Eclesiais. Esta é a 50ª Assembleia Geral de nossa Conferência que, neste ano, comemora também o 60º aniversário de sua criação. Nesta reunião jubilar iniciamos as comemorações do 50º aniversário do Concílio Vaticano II, que se estenderão por quatro anos no Brasil; durante esse período, procuraremos ouvir de novo a voz do Espírito, que falou no Concílio Vaticano II, dando especial destaque ao Ano da Fé e ao precioso dom do Catecismo da Igreja Católica. No tema principal de nossa Assembleia Geral – “A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja” – queremos acolher melhor em nossas Dioceses a Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini, de Vossa Santidade. Somos ministros e servidores da Palavra de Deus para nossos irmãos e para o mundo. Santo Padre, ao recordamos hoje o 7º aniversário de sua eleição, como Sucessor de Pedro, queremos expressar nossas especiais congratulações a Vossa Santidade. Nesta manhã, já oferecemos a Santa Missa em sua intenção, pedindo que o Senhor Ressuscitado o fortaleça e na fé. Que o Espírito Santo o assista sempre no exercício do Ministério Petrino. Elevamos nossa ação de graças pelo dom Obrigado, ó Deus, pela mãe que me deste! Dom Frei Severino Clasen, OFM Expediente Jornal de Circulação Interna - Tiragem: 15 mil exemplares MITRA DIOCESANA DE CAÇADOR Rua Mafra, 235 - Bairro Bom Jesus - C.P. 227 - CEP: 89.500-000 - Caçador - SC EDITORIAL: Coordenação Diocesana de Pastoral FONE/FAX: (49) 3563-2045 e-mail: [email protected] DIAGRAMAÇÃO: Felipe Pelegrinello Caipers ([email protected]) JORNALISTA RESPONSÁVEL - PE. DR. GILBERTO TOMAzI – MTB: 38945 IMPRESSÃO: Diário Catarinense que Deus fez à Igreja, ao chamar Vossa Santidade momento particularmente exigente da vida da Igreja, no início do século XXI. A profundidade dos documentos que Vossa Santidade tem dado à Igreja, a clareza de seus pronunciamentos, a busca da comunhão que transparece em suas decisões, são inspiradoras para o exercício do nosso ministério pastoral e nos encorajam a incompreensões e sofrimentos. Pedimos que o Espírito de Deus fortaleça e conforte o coração de Vossa Santidade e o recompense pelo valioso serviço prestado a toda a Igreja e à humanidade. Santidade, a Igreja no Brasil, com seus jovens, prepara-se, com alegre expectativa para a próxima Jornada Mundial da Juventude, em julho do próximo ano, no Rio de Janeiro. Temos a certeza de que esse novo encontro do Papa com os jovens do mundo inteiro trará muitos frutos para a nova evangelização e a transmissão da fé cristã. Ao manifestarmos nossa adesão e povo brasileiro sua paterna Bênção Apostólica. Aparecida, 19 de abril de 2012. Presidente da CNBB Raymundo Cardeal Damasceno Assis Arcebispo de Aparecida Vice-presidente da CNBB Dom José Belisário da Silva Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA Secretário Geral da CNBB Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília - DF ORAÇÃO PARA O DIA DAS MÃES! nossa mãe e rainha, aqui na terra e no céu. Bispo de Caçador 2012 CARTA DA CNBB PARA O SANTO PADRE BENTO XVI Beatíssimo Pai, s belas celebrações da Semana Santa, que culminaram com a festa magna, a Páscoa do Senhor, conduziram-nos para o mês da ternura que é maio. Em MAIO Seu semblante tranquilo fala-me do teu rosto materno, ó Deus! Neste dia dedicado às mães, o Universo inteiro canta, Senhor, as maravilhas que operaste nesta criatura maravilhosa e boa: obra-prima de tuas mãos. Acompanha, Senhor, minha mãe, nas alegrias e nas lágrimas, nos trabalhos e nas preocupações. E quando suas forças diminuírem e a idade avançar, que eu redobre a minha ternura para que a solidão não a possa alcançar. Abençoa, ó Deus, minha mãe! Abençoa também todas as mães! Autor: Celina H .Weschenfelder MAIO Evangelização 2012 3 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DA MISSÃO U missiologia ou missionariedade. ma primeira característica refere-se ao reconhecimento do protagonismo do Senhor e de seu Espírito. Isso Pastor e missionário do Pai com a disposição de caminhar com Ele, assumindo suas atitudes, critérios e opções proféticas. O verdadeiro discípulo e missionário generosamente vive sua missão a partir de Jesus Cristo, sabendo que, no dia a dia, vive em processo permanente de aprendizado. O Senhor, como protagonista da missão, transplanta em nós seu coração cheio de amor, radicalmente solidário com os pequenos e pobres da terra, à missão até o sangue derramar do alto da cruz. Acolher Jesus e fazer missão a partir d’Ele ajuda a superar a tentação do protagonismo pessoal, do ativismo estressante e mecânico, do desânimo nas situações difíceis. O único pastor é o Senhor. Nós, discípulos e missionários, participamos da sua “pastoralidade” ou do seu pastoreio. A segunda característica é a atenção solidária para com os pobres, que consiste na defesa da vida, que recentemente é apontada pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja como exigência fundamental. Dom Helder Câmara que com seu braço estendido horizontalmente, convida a uma paixão missionária pelos pobres e o outro na vertical, convida a uma paixão missionária por Cristo”. Sem essas duas paixões, nossa ação missionária nada transforma, nem a nós mesmos. O “olhar no amor e cuidado dedicado ao ser humano. Só assim a Igreja vive sua dimensão missionária e exerce um serviço em favor da vida. A terceira característica refere-se à inculturação. Essa característica exige que a Igreja atualize permanentemente o mistério da encarnação. O Verbo de Deus continua fazendo-se carne no meio do mundo, na história e carne humana. Sem a enculturação, Deus que divinamente dialogou com todos, inclusive com o demônio, o tentador. Não podemos, como missionários, fechar os olhos para a ação misericordiosa do Espírito Santo, que sopra onde quer na sua liberdade amorosa e responsável. A missão deve proporcionar um intercâmbio enriquecedor de comunhão e unidade entre missionários, comunidades e Igreja, que favoreça o serviço pela defesa da vida de justiça e paz. O missionário é alguém que com alegria quer fazer sua experiência com Jesus, mas também é sedento de ouvir a experiência religiosa do outro. O missionário é mendigo que visita outro mendigo para juntos descobrirem o tesouro que é o se fazer compreender, contudo, é bom lembrar que, na missão, não precisamos abandonar nossa identidade própria, nossos valores e princípios... . Não precisamos nos anular. A missão é verdadeira quando os diferentes se relacionam e crescem junto no respeito cordial e mútuo, seguindo o exemplo de Cristo Bom Pastor que na missão dialogou com todos sem ser absolvido, sendo sempre Ele mesmo. Estamos em missão no mundo, mas não pertencemos Essas características devem estar presentes na missão da Igreja local, que alimentada pela Palavra, pela Eucaristia, pelos Sacramentos, constrói-se através da variedade de dons, carismas e ministérios mundo, envia superando todas as fronteiras, pessoas como o Pe. Flávio Melchior Tártari e o Pe. Renato Luiz Caron, que se tornam ponte entre comunidades, povos e religiões na descoberta do amor de Deus que liberta e salva. Sejamos missionários vibrantes do Pai, a partir de Jesus Cristo, no Espírito, na vibrante Diocese de Caçador. Que essa seja nossa atitude em resposta a Deus que tem atitude permanente em favor de nós – Amém! Em continuidade à da Igreja, nas próximas edições, publicaremos novos textos. Acompanhe! deste mundo, mas é para os homens e mulheres deste mundo. Nossa identidade de discípulos e missionários também não deve se anular nele ou nas suas circunstâncias. A quarta característica convida para o diálogo interreligioso. Trata-se de dialogar com os diferentes, sabendo que Deus e sua ação através do Espírito vão para além das fronteiras estabelecidas pelo nosso círculo religioso que, por vezes tenta engaiolar o Espírito Santo. Não devemos esquecer que juntos podemos ser mais para sermos UM com o Pai do céu. Divididos, com certeza, nada seremos e também nada realizaremos. Negar o diálogo com outras denominações religiosas é negar o próprio Inspirado na obra de Valdeci Antônio Ferreira A MISSÃO NA PERIFERIA DO MUNDO. Organizado por Pe. Moacir da Silva Caetano. MARIA, A MULHER QUE VAI A EMAÚS M aria, um nome tão comum. Quando não se conhece o nome de uma mulher, tenta-se chamá-la de Maria e, muitas vezes, se acerta. Maria, um nome tão comum. Provavelmente, ela se chamava Maria. Era uma mulher baixinha. Os lindos cabelos negros recolhidos em castas tranças. Este era o costume obrigatório das mulheres judias de boa reputação. Maria gostava dos seus cabelos soltos; eram macios e espalhavam um perfume quente de azeite de oliva Maria penteava os seus longos cabelos negros, acariciando-os suavemente. Cléofas gostava de olhar a sua esposa perdida em pensamentos longínquos se penteando à luz frágil de uma vela. Cléofas gostava, à noite, de se perder no cheiro quente de azeite digna, pessoas contando histórias que devolviam a esperança ao povo massacrado pelos impostos dos romanos e do templo. O grupo de Jesus, gente de carinho e de cura, mulheres e homens conhecedores da cura das ervas e das palavras boas que saram feridas da alma e do coração. Maria, um nome tão comum. Um nome que não precisa ser citado nos livros de história. Ela, a esposa de Cléofas, provavelmente era conhecida só como a «Maria de Cléofas». Maria, discípula do grupo de Jesus. Fazia já duas noites que sonhos assustadores visitavam o repouso de Maria. Ela acordava, de repente, com o coração na garganta e o rosto molhado de lágrimas amargas. O sono tranquilo do descanso não iria mais casamento feito de sonho, amor e diálogo. Há alguns meses, tinham conhecido o grupo de Jesus. Um grupo como muitos outros existentes na Galiléia daquele tempo. Um grupo como os outros e, ao mesmo tempo, tão diferente. Quantas crianças participavam daquele grupo! Eram amadas, acolhidas... Para elas, tinha espaço no grupo. Jesus adorava brincar com elas, carregava-as no colo e, ao entardecer, chamavam sonhos bons nos corpos cansados daqueles pequenos. Jesus costumava dizer que o Reino de Deus é para as crianças. Maria e Cléofas sorriam ouvindo aquelas palavras. Nos olhos viveriam num mundo diferente, um mundo de partilha, de amor, de carinho; um mundo com o mesmo cheiro do Reino de Deus. O grupo de Jesus, um grupo como os outros e, ao mesmo tempo, tão diferente. Quantas mulheres participavam do grupo de Jesus! Mulheres casadas e solteiras, viúvas... Mulheres discípulas, ministras da palavra e da fração do pão. O grupo de Jesus, um espaço para crianças e mulheres, um espaço para todos os empobrecidos. O grupo de Jesus, lugar de resgate da vida Há dois dias, na lua cheia da primavera, Maria tinha presenciado a morte do amigo. Jesus, morto como bandido, incômodo ao poder do templo e do imperador romano. Foi impossível consolar o amigo. Foi obrigada, como outras mulheres do grupo, a ouvir os gritos de Jesus de longe, porque muito perto das cruzes. Uma pergunta trágica estava enroscada na garganta de Maria, parecia crescer à noite e quase a sufocava. Por que tanta violência? Por que o amigo Jesus tinha sido morto? Ele, o meigo contador de histórias para mulheres, pobres e crianças... Ele, que fazia a esperança de um mundo melhor, sem exploradores e explorados, voltar a brilhar nos corpos das pessoas... Ele que, superando todos os orgulhos patriarcais, fazia das mulheres, discípulas amadas... Tudo estava acabado... Tudo... E a tristeza sufocava a garganta de Maria. Cléofas também acordava, à noite, quando Maria acordava. Ele sabia muito bem que Jerusalém nunca tinha sido um lugar acolhedor e seguro para a gente da Galiléia nem para quem aderia a ideias e práticas novas, ainda menos agora, com a morte de Jesus. Decidiram então sair da cidade e tentar recompor os pedaços da vida e dos sonhos estraçalhados após a morte do amigo. Saíram bem cedinho, às primeiras luzes, quando o dia ainda não é dia e a noite não é mais noite. Saíram abraçados, para se proteger do medo, do frio e da sufocante tristeza. Tinham que percorrer alguns quilômetros. A palavra boa começou a se fazer espaço entre o nó da garganta de Maria. Ela lembrava os contos do amigo. Lembrava as palavras e as histórias que nunca cansava de ouvir. Histórias de cura, de amor, de perdão, de partilha... Histórias do Reino de Deus. Histórias já cantadas e contadas desde Moisés até os profetas e profetisas... Histórias do Sonho de Deus! A tristeza e o desânimo enroscados na garganta e no coração de Maria suavemente se desmanchavam, deixando lugar para uma doce saudade... O coração do casal ia-se aquecendo na memória do amigo amado. O sol começava a brilhar entre a planície e as montanhas e Cléofas percebia de novo o cheiro Chegaram em casa, cansados e famintos. Maria, como sempre, foi buscar um pão guardado na despensa. Não precisaram de palavras... O silêncio estava grávido de sentido. A vida cria mortos, ressuscitou! A vida tem sempre a última palavra!» Texto extraído do livro de Maria Soave Luas...contos e en-cantos dos Evangelhos www.cebi.org.br Espiritualidade 4 MAIO 2012 ESTETIzAÇÃO DA FÉ N os últimos anos, é comum encontrar nas dioceses, paróquias e comunidades pessoas que buscam celebrações alegres, festivas, com muitos símbolos e ornamentos bonitos. Preocupações que privilegiam a beleza externa das celebrações com encenações religiosas dramáticas e teatralização da fé, muitas vezes esquecendo o aspecto da interioridade do mistério celebrado. Apesar de nossa cultura ser tecnologicamente aparecem na forma simbólica, alegórica e, por que não dizer, mágica, de certas expressões religiosas, no entanto, as paróquias vivem uma realidade de estetização generalizada, cujos objetos adquirem, constantemente, uma funcionalidade primária de embelezamento. A da estetização do cotidiano das pessoas, acaba levando a uma grande preocupação com o belo principalmente em relação às crenças. embelezamento das celebrações deixa de lado a beleza do conteúdo doutrinal quando aprofundado. Precisa-se resgatar o verdadeiro sentido da beleza como nos fala o papa Bento XVI em muitas de suas obras e em diversos da criação, da revelação, da tradição e coerência também do homem receptor da obra divina”. “A beleza cristã não a verdade sobre a dor”. “Uma beleza não aberta a Deus reclui o homem nele próprio e é capaz de levá-lo ao desespero ou a um espiritualismo sem estreita relação com Deus”. “Os crentes devem mostrar a beleza de sua fé em autênticas cerimônias, sobretudo em sua liturgia”. Frente a “celebrações-espetáculos”, as paróquias são chamadas a vivenciar o belo nas celebrações do profundidade doutrinal, conscientização sobre o que realmente se celebra e sobre como se celebra. Profundidade Doutrinal A grande missão da Igreja é evangelizar e levar a P lógica e teológica, um só ato de culto (cf. SC 56). A beleza das celebrações com sinais, símbolos, palavras, gestos, canto, música, imagens, cores, vestes, etc. leva-nos a uma verdadeira comunicação com o transcendente. Como dizia Simone Weil, “a beleza está para as coisas como a santidade está para a alma”. Conscientização sobre como se Celebra Para celebrar o mistério pascal, é necessário que nossas celebrações sejam ação simbólica, expressando o grande mistério da fé cristã em gestos, palavras e boa notícia do Evangelho a todos. Na era da estetização da fé, as homilias estão perdendo sua relevância para as dramatizações. As celebrações do mistério pascal estão virando programas de auditórios. O importante é bater palmas, estender as mãos, dançar mantras, gritar vivas, aplaudir e balançar lenços ou bandeirinhas. O presbítero se torna um animador de auditório. homilias com argumentos convincentes. Uma boa homilia tem começo (despertar curiosidade), meio (explicar a Supõe preparar bem para falar o essencial. O segredo de uma boa homilia, que transforme os corações, é uma longa Ivan Dias, arcebispo de Bombaim (Índia), em sua intervenção durante o Sínodo em outubro de 2007. A meditação pessoal é essencial para que a assembleia seja tocada pela Palavra. Conscientização sobre o que se Celebra As celebrações litúrgicas devem ser obra de Cristo Sacerdote e de seu corpo que é a Igreja. É uma ação sagrada é igualada a nenhuma outra ação da Igreja. Esta ação seja uma ação festiva, realizada na gratuidade da fé e que se faz com palavras, gestos, ações simbólicas, ritos... Sinais emolduram os ritos centrais da Palavra e da Eucaristia, intimamente ligados entre si e realizando, numa sequência celebração cristã é ação ritual, é a atualização de uma memória simbolicamente expressa da presença de Jesus, por isso, o uso de símbolos não se faz somente pelo gosto de novidade, mas pela sua capacidade de expressar o que é essencial ao que se celebra ritualmente. Uma liturgia sacramental deve ser tecida de sinais e símbolos que expressam as dimensões da fé e da esperança, sinais e símbolos que poderiam ser mais valorizados, dentro de uma criatividade mais adequada aos anseios mãos, sentar-se à mesa, ajoelhar, caminhar, cantar, impor dominical, semanal e santoral e o evangeliário; aproveitar âmbula, castiçal, candelabro, cruz, velas e ostensório, dalmática e véu umeral. Contudo, é fundamental o silêncio. Guarde-se, em seu devido tempo, um silêncio sagrado (cf. SC.10; IGMR, 23). Neste momento da história, no contexto pós-conciliar, de darmos «razões da nossa esperança» (lPd 3.15), grande Cônego Edson Oriolo - Escritor e Conferencista Revista Ecclesia Ano 2 n. 7 Dezembro 2011/Janeiro 2012 O DOM DE CUIDAR DE SI arece estranho, mas num tempo em que tanto a pena ter vivido. Apresentam o tempo presente como uma dádiva e o futuro com alegre esperança. Conversa agradável é aquela que não tem pressa de terminar. Não é determinada por protocolos. Ela nasce de forma espontânea de corações que se querem bem. Conversa agradável é aquela em que até nos silêncios de palavras há um sentido tão profundo que mesmo o discurso mais belo não é capaz de proclamar. Solidão acompanhada: quantas vezes você se potencialidades e limites, talvez a pessoa com quem menos nos preocupamos seja nós mesmos. Se você relação aos outros e o que realiza para si, e verá uma desproporção enorme, possivelmente. E, por que isso os outros precisam de mim, sou insubstituível naquela tempo para cuidar de mim? Ter um tempo para si mesmo não é ser egoísta, é ter amor por si próprio. É gestar um amor a partir de dentro e não mendigá-lo de fora. De que vale carregar o mundo inteiro se não se é capaz de cuidar da própria vida? Se o amor que ofertamos resulta do amor que damos a nós mesmos, que verdade possui o amor de quem não se cuida, não se valoriza, não se ajuda, não se pensa, não se ama? Talvez o grande segredo para uma mudança na vida pessoal é justamente voltar-se para ela mesma em uma atitude de solidariedade e amor. O primeiro a ser atingido pelo amor que se crê é você. uma pessoa que anuncia o amor e ao mesmo tempo se autodenuncia nos comportamentos e palavras, revelando que não se ama. É preciso, muitas vezes, durante toda a vida, remodelar-se, garantir uma gestão de qualidade em relação a si mesmo. E isso se dá através da mudança de Rezar: quando foi a última vez que você se colocou em oração? Orar faz bem para o coração e para a mente. A oração é um caminhar para dentro de nós. É um encontro entre seu “eu mais profundo” e Deus. Aquele que reza é mais sensível ao que sente e pensa. Rezar, aqui, não é simplesmente decorar palavras e repeti-las, mas, assim como as ondas d’água nascem no mais profundo do mar, assim também as palavras mais belas da oração mais verdadeira nascem do fundo de nosso coração. Quem reza se conhece melhor. Quem reza, só pelo fato de se colocar em oração, já pode se considerar mais saudável. Conversas agradáveis: quais os conteúdos das suas últimas conversas? Conversar é entrar na casa de sentido que a outra pessoa tem e deixá-la entrar em nossa. Se a conversa resulta de palavras impróprias e assuntos mesquinhos, somos presos nas armadilhas que as palavras nos aprontam. Conversas agradáveis têm ligação direta sinônimo de doença, mesmo que virtualmente, precisamos estar conectados com alguém. Mas, será isso verdade? Não somos merecedores de horas agradáveis de solidão? Ficar sozinho, por vezes, é uma atitude saudável. Não que a companhia dos outros incomode, mas aqui estamos falando daquele momento em que você se retira para se reencontrar. Depois de todo o movimento que o dia, a semana ou o mês exigiu de nós, precisamo-nos reintegrar em nós mesmos. Solidão acompanhada é aquele momento especial onde você tem apenas você por companhia. Essa é a sua hora. É o momento de visitar o seu interior para ver o que tem acontecido com você no que se refere às dimensões que comportam sua humanidade. Ficar só é graça. Poder sentir-se e pensar-se é um dom a ser conquistado, é desbravar nosso interior para descobrir o que precisa ser lapidado e, principalmente, as riquezas que ali residem. A solidão acompanhada é justamente essa hora em que você viaja para dentro de si e percebe o quanto é especial aos próprios olhos. Éderson Iarochevski MAIO 2012 PREGAI A BOA NOVA A TODA CRIATURA Ascensão do Senhor – 20 de maio de 2012 1ª Leitura: Atos 1,1-11 - Jesus elevou-se à vista deles e uma nuvem os encobriu. Salmo 46 (47), 2-3.67.8-9 - Subiu Deus por entre aclamações, o Senhor, ao som das trombetas. 2ª Leitura: Efésios 1,17-23 - Sabedoria de Jesus Cristo, à direita do Pai. Evangelho: Marcos 16,15-20 - Últimas recomendações e subida ao céu A Solenidade da Ascensão do Senhor quer nos ensinar que Jesus Cristo, com sua ressurreição, inaugurou um novo tipo de presença entre nós. Antes, ele estava limitado ao local onde se encontrava. Agora, ele passa a estar em toda parte. O Evangelho de São Marcos termina, recordando as últimas palavras do Senhor Jesus aos apóstolos antes de ser levado ao céu. dos demônios, falar novas línguas, manuseio de serpentes, imunidade contra venenos, são na verdade reprodução das palavras do profeta Isaías para o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá”. (Is. 11,6). O que haver mais lugar em nossas comunidades cristãs para inimizades, maledicências, ódios, invejas... Será com nosso testemunho de bondade, caridade e verdadeira fraternidade que os nossos irmãos compreenderão que um mundo novo chegou. A FORÇA DO ESPÍRITO SANTO! Solenidade de Pentecostes - 27 de maio de 2012 1ª Leitura: Atos 2,1-11 - Vinda do Espírito Santo, em meio a ruído como do vento. toda essa descrição maravilhosa é principalmente revelar que o Espírito Santo é um dom destinado a todos os povos. E que com sua presença devem se derrubar os muros que os separam. Quais serão as armas para conseguir tudo isso? A linguagem do amor! Salmo Se enviais, porém, o vosso sopro, eles revivem e renovais a face da terra. 2ª Leitura diversos, mas um só espírito. Evangelho A liturgia apresenta uma derradeira advertência aos que haviam sido batizados na noite santa da Páscoa do Senhor. Diversos deles, tendo examinado sua consciência, constatavam que continuavam a praticar injustiças, ódios, maldades, tudo como antes do Batismo. E estavam desanimados porque esperavam que pelo Batismo houvesse uma transformação imediata em seus corações e estariam Celebrações Dominicais imunes das paixões e tentações. Jesus lhes indica o caminho para que se pecados e lhes mostra que a conversão é como uma pequena semente plantada em seus corações. Cresce lentamente e só pela força do Espírito produz frutos estar conscientes de que seus pecados não lhe seriam perdoados se não criassem ambiente de paz para que o Espírito pudesse entrar no coração de todos os seres humanos. EIS QUE ESTOU CONVOSCO TODOS OS DIAS Santíssima Trindade - 03 de junho de 2012 1ª Leitura: Deuteronômio 4,32-34.39-40 Salmo 33 (32): Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herença. 2ª Leitura: Romanos 8,14-17 Evangelho: Mateus 28-16-20 No Evangelho Mateus registra o encontro dos discípulos com Jesus em uma montanha da Galiléia. Durante seu ministério, Jesus já havia enviado os apóstolos em missão. Agora, permanecendo vivo entre eles, reenvia-os para fazer discípulos entre todas as nações. Não há nenhuma eleição particular, todos são chamados ao seguimento de Jesus, na adesão à vontade do Pai, que é que todos tenham vida, em plena comunhão de amor. Os discípulos são enviados para batizar, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Jesus assumiu o batismo de João revelando que este batismo de conversão é do agrado de Deus, e pela pratica da justiça que promove a vida, removendo o pecado do mundo, somos inseridos na própria vida divina, na comunhão de amor entre o Pai e o Filho. Deixandonos conduzir pelo espírito de Amor, na fraternidade e chamamos de “Pai Nosso”. 10 de junho de 2012 1ª Leitura: Gênesis 3,9-15 No Senhor, toda graça e redenção! 2ª Leitura: 2 Coríntios 4,13-5,1 Evangelho: Mc. 3,20-35 Jesus Cristo é mais forte que o mal que nos angustia. Assim se desprende do Evangelho de hoje e nos recorda Paulo na segunda leitura. Desde que Jesus foi capaz de vencer o pecado e o mal com sua morte e ressurreição, estabelecendo o reinado de Deus na terra, o discípulo de Cristo, unido a Ele e cumprindo a vontade do Pai, pode também derrotar o mal em sua vida pessoal e no ambiente que o rodeia. Revista Ave Maria e Família Cristã Liturgia Bíblia Paulinas 5 CONVITE PARA TREZENA DE SANTO ANTÔNIO EM RIO DAS ANTAS A Paróquia Santo Antônio de Rio das Antas convida a todos para a Trezena de Santo Antônio que se realizará entre os dias 01 e 13 de junho de 2012. Durante esses dias de oração lembraremos a luta de Santo Antônio para viver o Evangelho no seu dia-a-dia. Cada celebração será preparada com a participação de padres de outras paróquias e do Bispo Diocesano Dom Frei Severino Clasen. programação: 01/06 – 19h00 - Santo Antônio, amigo do Coração de Jesus; 02/06 – 18h30 - Santo Antônio, abençoa as crianças (Bênção das crianças); 03/06 – 19h00 - Santo Antônio, olha nossos lares (Bênção das chaves); 04/06 – 19h00 - Santo Antônio, cuida de nossa saúde (Bênção das Ervas Medicinais); 05/06 – 19h00 - Santo Antônio, renascido nas águas do batismo (Bênção da água); 06/06 – 19h00 - Santo Antônio, protegei os trabalhadores (Bênção das Carteiras de Trabalho); 07/06 –15h00 - CORPUS CHRISTI Santo Antônio, adorador de Jesus Eucarístico (Bênção do Santíssimo Sacramento); 08/06 – 19h00 - Santo Antônio, aponta o verdadeiro caminho (Bênção das Velas); 09/06 – 19h00 - CRISMA – Santo Antônio protegei os crismandos! Celebrante: Dom Frei Severino Clasen, OFM – Bispo de Caçador; 10/06 – 10h00 - Igreja Matriz em Festa - Santa Missa (Bênção das Imagens); 11/06 – 19h00 – Santo Antônio e a Campanha da Fraternidade (Bênção da Saúde); 12/06 – 19h00 – Santo Antônio e o sabor da vida nova (Bênção do Sal); 13/06 – 19h00 – Santo Antônio, Padroeiro de Rio das Antas (Bênção dos Pães) Juliana Rodrigues Paróquia Santo Antônio de Rio das Antas MÃE É ANJO DE DEUS Presente divino que me aconchegou em seu ventre por nove meses Aguardou ansiosamente minha chegada Passou noites sem dormir por mim Ensinou-me a dar os primeiros passos Chorou de emoção ao ouvir pela primeira vez seu nome pronunciado pelos meus lábios Faz de tudo para me ver sorrindo Está sempre preocupada comigo Vibra de felicidade a cada uma das minhas conquistas O melhor abraço que ampara, colo que consola, mãos que trabalham E um coração que me ama incondicionalmente Lembro-me da sua voz doce nas cantigas de ninar, da sua mão me dando segurança quando tive medo, dos seus conselhos nos meus momentos de dúvida Com você aprendi a principal lição para a vida, o amor ao próximo Deus pensou em cada um de nós com tanto amor que escolheu seu melhor anjo para nos cuidar na terra nossa Mãe! Juliana Rodrigues Paróquia Santo Antônio de Rio das Antas Notícias 6 MINISSÉRIE CONTARÁ A VIDA DE DOM PEDRO CASALDALIGA A vida de Dom Pedro Casaldáliga, 84 anos, bispo emérito de São Felix de Araguaia (Mato Grosso), vai virar minissérie de TVs espanhola e brasileira. O missionário catalão chegou ao Brasil em 1968, como conta o jornalista Francesc Escribano no livro “Descalço na terra roxa”, no qual se baseia a minissérie. A minissérie será produzida pela TV Brasil, TVc, TVE e MAIO 2012 CONGRESSO MISSIONÁRIO NACIONAL O 3º Congresso Missionário Nacional – CMN, acontecerá em Palmas (TO) entre os dias 12 e 15 de julho, e deverá reunir 600 pessoas de todas as partes do País, com o tema pluricultural, à luz do Vaticano II” e lema “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio (Jo. 20, 21). Realizado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) e Roxa” terá 13 episódios de 22 minutos cada. Na Espanha, irá ao ar em dois episódios de 85 minutos. O papel do religioso, que defendeu a democracia em plena ditadura militar brasileira (1964-1985) e enfrentou latifundiários e posseiros de terras, conhecer Dom Pedro Casaldáliga. Desde que foi nomeado bispo da Prelazia de São Felix de Araguaia, em 23 de outubro de 1971, nunca deixou o Mato Grosso, com exceção de uma visita à Nicarágua em 1985 e algumas audiências na Santa Sé. A Prelazia Territorial de São Felix teve Dom Pedro como primeiro bispo prelado. Seu sucessor foi Dom Leonardo Ulrich Steiner, que permaneceu no cargo até a nomeação como auxiliar de Brasília, em setembro de 2011. O atual prelado é Dom Adriano Ciocca Vasino, nomeado no último dia 21 de março. www.cnbb.org.br O APOSTOLADO DA ORAÇÃO É UMA BÊNÇÃO PARA A IGREJA “Senhor, eu Te ofereço, no altar de cada dia, trabalhos e cansaços, reveses e alegria”. (Pe. Roque Schneider) E m 1844, num Seminário da Companhia de Jesus, em Vals, na França, um grupo de seminaristas se entusiasmou pelas notícias que chegavam das frentes missionárias que se abriam nos continentes africano e asiático. Aqueles jovens estudantes sentiam-se motivados a deixar tudo e ir para terras vocês é com os estudos, livros, salas da aula e professores”. No entanto, “as suas orações, pequenos sacrifícios e renúncias diárias podem levar um precioso auxílio aos que trabalham na messe do Senhor”. Tais orientações foram acolhidas e colocadas em prática por aqueles seminaristas. Mais tarde, a iniciativa foi divulgada em regiões vizinhas, tornando-se conhecida em toda a França, difundindo-se logo em outras nações, e assim, aos poucos, foi surgindo o Apostolado da Oração. No Brasil, o Apostolado da Oração teve início em 01 de outubro de 1871, na cidade de Itu - SP, quando o Pe. Bartolomeu Taddei, SJ, fundou ali o primeiro centro do Apostolado da Oração. Mais tarde, Pe. Taddei estendeu o movimento “o renascimento espiritual do Brasil é obra do Apostolado da Oração”. do oferecimento diário de si mesmos unem-se ao Sacrifício Eucarístico e, dessa forma, colaboram na obra de salvação do mundo. A vida espiritual do e consciente na Santa Missa com o Oferecimento Diário; b) Culto ao Sagrado Coração de Jesus; c) Devoção à Virgem Maria; d) Vontade de sentir com a Igreja; e) Cuidado assíduo em orar. Na Diocese de Caçador, o Apostolado da Oração está presente em quase todas as paróquias. Trata-se de uma força muito grande para nossas comunidades, sobretudo a partir da oração e das muitas atividades concretas que seus membros realizam nas diversas realidades da vida paroquial. Vemos que o Apostolado da Oração é uma bênção para toda a Igreja! A partir do próximo mês, veremos o ensinamento recente dos Papas sobre o culto ao Sagrado Coração de Jesus. Jesus manso e humilde de coração fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Pe. Fábio Costa Farias Paróquia Santo Antônio – Rio das Antas Paróquia Santa Izabel – Ipoméia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB); Conselho Missionário Nacional (Comina) e Centro Cultural Missionário (CCM), o 3º CMN tem por objetivo preparar as lideranças missionárias para o 4º Congresso Americano Missionário (CAM 4) e o 9º Congresso Missionário Latino-Americano (Comla 9), que serão realizados simultaneamente em Maracaibo, Venezuela, em 2013. pluricultural em que vivemos hoje e qual o papel da dimensão missionária nessa nova realidade. Segundo o presidente da Sociedade dos Catequetas Latino-americanos, irmão Israel José Nery, é preciso rever práticas enquanto Igreja essencialmente missionária. “Diante da realidade do mundo em tema para o Instrumento de Trabalho do evento. O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Sérgio Arthur Braschi, lembra a preparação anterior ao 3º CMN e destaca a sua importância para a Igreja no Brasil. “O 3º CMN é de suma importância para a nossa Igreja e, nesses últimos dias antes de sua realização, quero dizer que ele se insere nas preocupações da Igreja como forma de transmissão da fé para as novas gerações de famílias e novas comunidades desse nosso mundo secular e pluricultural». Já o arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito Guimarães, presidente de honra do evento, deixa sua mensagem, lembrando-se dos preparativos que ainda há pela frente. «Estamos em contagem regressiva para este grande evento que será um divisor de águas para a Igreja no Brasil, portanto, Conselhos Missionários Regionais, Conselhos Missionários Diocesanos, paróquias, congregações, associações, vamos nos organizar para os últimos preparativos deste Congresso. Ele, sem dúvida será um encontro para fortalecer questões que precisam ser evidenciadas na Igreja no Brasil», destacou. Durante os quatro dias de Congresso, serão ainda abordados temas como o discipulado no Brasil e no mundo; as contribuições do Concílio Vaticano II para a dimensão missionária, 50 anos após a sua realização e, o discipulado missionário Ad Gentes (além-fronteiras) no Brasil e no mundo. www.cnbb.org.br ESCOLA CATEQUÉTICA DIOCESANA N os dias 24 e 25 de março, aconteceu a 6ª etapa da Escola Catequética Diocesana da Região Centro-Sul. O tema de estudo da etapa foi “Evangelhos Sinóticos” e a assessoria foi do Pe. Osmar Debatin, da Diocese de Rio do Sul. Estiveram presentes, nesta etapa, 43 catequistas que persistiram nesta caminhada de formação e convivência. O estudo proporcionou o reconhecimento das diferenças e as semelhanças dos Evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas. Os a realidade de cada comunidade na qual se encarnava o Evangelho. Na busca por uma catequese mais iniciática e bíblica é essencial que os catequistas conheçam e rezem a Palavra. Vanessa Petrykowski Pela Coordenação Diocesana de Catequese SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL N o Secretariado Diocesano de Pastoral, trabalham diversas lideranças, representando várias pastorais, o Bispo Diocesano, o Coordenador Diocesano de Pastoral, o Ecônomo, o Chanceler e os responsáveis pelo setor administrativo da diocese. Este grupo reuniu-se no dia 12 de abril de 2012, para encaminhar algumas ações indicadas pelo Conselho Diocesano de Pastoral, em novo Plano Diocesano de Pastoral e para encaminhar a formação de uma Comissão Diocesana para a Jornada Mundial da Juventude, que se realizará, em 2013, no Rio de Janeiro. Entre os dias 22 e 25 de janeiro de 2013 a diocese de Caçador receberá a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora. Será um momento de grande alegria, fé e esperança em nossa diocese. Divanete Eloisa Bachi Agente da PASCOM MAIO N Destaques 2012 7 ASSEMBLEIA DIOCESANA DA PASTORAL FAMILIAR os dias 14 e 15 de abril de 2012, realizou-se no Centro de Formação João Paulo II, a Assembleia Diocesana da Pastoral Familiar, tendo a representação das Paróquias e dos Movimentos que evangelizam com família, na Diocese de Caçador. Este evento teve assessoria do Casal Marivone e Volnei, Coordenadores do Regional Sul IV e Vice-coordenadores Nacionais da Pastoral Familiar do Brasil e contou com a presença de Dom Frei Severino Clasen, OFM, bispo referencial da Pastoral Familiar no Regional Sul 4, do Pe. Valmor José de Deus, assessor eclesiástico da Diocese, do Pe. João Casara, coordenador diocesano de pastoral e da equipe de coordenação diocesana da pastoral. Entres as diversas atividades realizadas, a Pastoral Familiar e seus objetivos, trabalho em em cada paróquia. Estudo sobre o Pré-Matrimônio, Pós-Matrimônio, Casos Especiais, Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar, momentos fortes de oração, animação, socialização de experiência e eleição da coordenação. Sendo a Família a prioridade em nossa ação evangelizadora, convém destacar a importância dos valores da vida, sendo que esses estão se perde vida, e sim contra valores, como exemplo, a última decisão do Supremo Tribunal Federal na liberação do aborto dos fetos com anencefalia. Para isso é de suma importância todos os movimentos e pastorais. Precisamos ter uma visão missionária, e não uma visão única. Não devemos olhar somente para os que estão dentro da igreja e sim olharmos para os que estão fora, sem julgamento e preconceitos. Demonstrar um olhar misericordioso para os casos especiais. Para isso precisamos uma pastoral intensa e vigorosa. O Papa João Paulo II promulga a Exortação Apostólica Familiaris Consortio (1981) sobre “A Missão da Família Cristã no Mundo de Hoje”. É nela que vamos encontrar uma abordagem motivadora e atualizada sobre Pastoral Familiar. seus valores e possibilidades, promovendo-os semos males que a ameaçam, para poder superá-los.” É nesse sentido que precisamos ter uma Pastoral que tenha um olhar de ternura para a família. Há diversos documentos da Igreja que trazem este olhar desde o Concílio Vaticano II com seus diversos documentos que referencial a família, as conferências de Santo Domingo, Medelim, Puebla e Aparecida que recentemente aconteceu aqui no Brasil, chamam atenção para este campo de evangelização. A caminhada da Pastoral Familiar no Brasil teve grandes avanços. Iniciou na década de 80 e teve diversos marcos. Em 1993 foi lançado o Documento 65 da coleção CNBB, a Pastoral Familiar no Brasil. Em 1994, a Campanha da Fraternidade Setor Família apresentou o Guia de implantação da pastoral familiar na Paróquia. Em 2001 editou a Guia de Preparação para a Vida Matrimonial (En- contro de Noivos). Na 41º Assembleia Geral da CNBB, o Setor Família e Vida e foram constituídos na atual Comissão Episcopal Pastoral para a Vida. ço que se realiza na Igreja e com a Igreja, de forma cos, com metodologia própria, tendo como objetivo apoiar a família a partir da realidade em que se encontra, para que possa existir e viver dignamente, estabelecer relacionamentos. A Missão da Pastoral todas as etapas e circunstancias da vida. Alguns lecer e Evangelizar a Família”. Para isso destacados; Formação de qualidade aos Noivos; Acolher a realidade familiar; Valorizar o ser humano desde a concepção até a morte natural; Despertar o sentido missionário; (Diretório da Pastoral Familiar nº 461). “Pastoral é pastorear, animar, cuidar, zelar, acompanhar uma fé que existe”. A pastoral familiar criada para promover a formação geral de agentes para a Pastoral Familiar e para outras Pastorais, o Ensino Religioso e demais campos de evangelização. Promove também a vivência de valores humanos e cristãos em família e em sociedade. Oferece um curso em 3 fases com 8 módulos cada uma. Na primeira trata sobre relacionamento humano e evangelização, fundamentais para a pessoa e sua aplicação na atividade Pastoral e em outros campos missionários. Esses temas ajudam a pessoa a organizar e implementar a ação pastoral. Na segunda fase os valores humanos e evangélicos nos relacionamentos próximos e sobre a educação para a vida familiar, comunitária e social - ampliam e aprofundam os temas da fase anterior, Propõem a vivência em família e comunitária dos valores cristãos, essenciais para uma vida de comunhão e os elementos essenciais para os relacionamentos interpessoais na família e na comunidade, para a educação da afetividade e articulações interpastorais. Todos esses serviços à família estão baseados nos valores evangélicos. precisa ser cuidada, amada e valorizada. Se esta célula social estiver bem, todo seu conjunto vai bem. Como Igreja cada um de nós pode fazer parte deste projeto tão belo e perfeito que é o REINO DE DEUS. Cleusa Furtado de Sousa e Edson Sidinei Hübner Secretaria Diocesana da Pastoral da Família – Diocese de Caçador. Pastoral Familiar é como o “eixo” das pastorais. Ela é o ponto básico e fundamental, pois todas as pastorais tem alguma coisa relação com a família, CURSOS DE PÓSGRADUAÇÃO NA FACASC com as outras pastorais. Muitas vezes precisamos renunciar nosso projeto e seguir o projeto de Deus. A pastoral familiar poderá contribuir para que a família seja reconhecida e vivida como lugar de realização humana, a mais intensa possível na ex- recém-credenciada Faculdade Católica de Santa Catarina (FACASC), criada pelo episcopado catarinense sobre as bases históricas e pedagógicas do ITESC, oferece três cursos de pós-graduação e de educação contínua da fé. (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora nº 108). A Pastoral Familiar Deus. Como estratégia de trabalho, temos o pré-matrimônio, pois precisa abordar o ser humano desde a gestação, perpassando a primeira infância, adolescência, namoro, noivado, dia do casamento e encaminhar para o pós-matrimônio, acompanhamento da formação da nova família que gera engajamento de novas lideranças, encontros para oração, partilha de vida, experiências, etc. E também para assistir as famílias desprovidas de uma estrutura fortalecida onde temos os casos especiais. Pois em primeiro lugar devemos seguir as ações de Jesus, na acolhida a todos, sem discriminação e preconceitos, amar sem julgamentos e orientar para a vida em comunidade. Fruto do trabalho realizado com famílias nasce o Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar – INAPAF, sua natureza é a formação de agentes para trabalhar as diferentes realidades familiares. Com sede em Brasília-DF, é uma escola A Juventude, religião e cidadania; 2) Estudos bíblicos; 3 Espaço celebrativolitúrgico e arte sacra. Todos têm início em julho próximo e acontecem em três de 2013. Contamos com seu apoio na divulgação destes cursos, e no caso de lhe interessar, favor orientações no folder que pode ser encontrado itesc.org.br/index.php?option=com_k2&view=i tem&layout=item&id=21&Itemid=260 . Quanto ao curso da pós-graduação em Juventude, Religião e Cidadania, pode-se Gilberto Tomazi (coordenador). 8 Especial MAIO 2012 CAMPANHA DA FR 3ª PARTE: A AÇAO PROFÉTICA DE JESUS E A SAÚDE DO POVO “Ao ver a multidão, Jesus teve compaixão dela, porque estava cansada e abatida como ovelhas sem pastor” (Mt 9, 36). Jesus atribui o cansaço e o abatimento do povo, à falta de uma boa Introduzindo o assunto Os vários aspectos da visão da saúde e da doença já encontrados no Antigo Testamento continuam os mesmos no Novo saduceus, anciãos, sacerdotes, escribas, essênios, herodianos, zelotes; no entanto, apesar de tantos líderes, o povo estava cansado e abatido como ovelhas sem pastor. Eram falsas lideranças que faziam o povo sofrer, por isso, Jesus pede para rezar a Deus, para que envie operários para a messe, isto é, para que apareçam boas lideranças (Mt. 9,37-38). Ele mesmo andava por todo canto e acolhia o povo. O seu modo de agir era uma crítica com relação às doenças são causadas por maus espíritos ou demônios (Mc. 1,23; Lc. 13,11.16; Mt. 9,32; 12,22; 17,14-18). 2) A doença, além disso, é vista e interpretada como castigo de Deus pelos pecados (João 9,2). 3). O povo procura o profeta Jesus (Lc.7,16; Mt. 21,11) para ele curar os doentes (Mc. 1,32). 4) A busca da cura muitas vezes os escribas! Ele ensina com autoridade!» (Mc. 1,22). ser curada!» (Mc. 5,28). 5) O médico é visto com pouca simpatia (Lc. 4,23; Mc. 5,26). Mas, o que muda substancialmente, com relação ao Antigo Testamento é a presença maciça e constante dos doentes na vida e na atividade de Jesus. De repente, aparecem os doentes esquecidos e marginalizados até àquele momento; são trazidos à luz do dia pela atividade profética de Jesus. seus pais pecaram, mas é para que nele se manifestem as obras de Deus!’’ (Jo. 9.3). Nem toda a doença é fruto do sistema injusto ou fruto de estrutura pecaminosa. Mas o acolhimento do doente, qualquer que ele seja, é sinal da “obra de Deus”. A cura é sinal de Deus, sinal de uma Boa Nova. É uma Boa Nova que se propaga! É Deus visitando o seu povo! Jesus a respeito da ligação entre pecado e doença. A ligação individualista e moralista, que culpa a própria pessoa pela doença que ela carrega, satisfazia à classe dominante e era usada para marginalizar os pequenos e os sofredores (Jo. 7,49; 9,34). Jesus coloca a ligação entre pecado e doença em nível de sistema e estrutura e devolve a todos a responsabilidade pelas coisas que acontecem. Há uma ligação, de causa, entre o sistema judaico e a falta de saúde do povo. Vamos descrever a ação de Jesus para com os doentes, seguindo visa à mudança de estruturas; 2) O caminho da solidariedade, que visa à conversão da comunidade; 3) O caminho da mística, que visa à renovação da consciência. ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo. 9,2). Jesus não nega a ligação entre doença e pecado, mas não repete, sem mais, a pecaram!” (Jo. 9,3). Não é por motivo de culpa pessoal que o homem nasceu cego. Por outro lado, ele diz ao paralítico, antes outro paralítico, também curado por Jesus na piscina de Betesda, acontecer coisa pior para você» (Jo. 5,14). Com outras palavras, Jesus alarga a doutrina antiga e mostra que a ligação entre doença/ pecado existe, não em nível de pessoa, mas em nível de estrutura e de sistema. Vejamos alguns fatos que esclarecem melhor este 1) O Sábado Um homem de mão seca se apresenta para ser curado. Era dia de sábado. Os fariseus observam para ver se Jesus transgride a lei “É permitido, no dia de sábado, fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou matar?» (Mc. 3,4), Pela sua pergunta, Jesus é o mesmo que não curar. Para Jesus, a lei do sábado que proibia a cura, era a causa do mal e da morte do povo! Foi a acusação mais forte, que Jesus fez contra a lei do sábado. A decisão dos plenamente a denúncia de Jesus. Se havia falta de saúde no povo, isto era devido, em parte, à lei do sábado, que fazia parte de um sistema de morte. 2) As lideranças desastres e pela repressão política dos romanos nos anos 70 e 134 depois de Cristo. É como hoje. Um menino é espancado na praça e morto debaixo dos chutes da botina de um policial. É porque o menino pecou mais do que os outros? «Eu digo que não! Mas se vocês não se converterem, vão perecer todos do mesmo modo!» Se não houver uma mudança séria do atual sistema, todos vamos ser espancados em praça pública. Isto é, estas coisas vão se repetir como consequência lógica do sistema errado! 6) A Boa Nova O que muda, ainda, é o lugar que os doentes ocupam na atividade de Jesus. Eles ocupam o mesmo lugar que os «órfãos», as «viúvas», os «pobres» e os «estrangeiros» ocupavam, na ação dos profetas do Antigo Testamento. Os doentes são os «cacos da humanidade». Eles revelam a Jesus que o «vidro da aliança» está quebrado, por isso, junto com os outros marginalizados, os doentes estão no centro da atividade e da missão, tanto de Jesus (Mt. 8,16-17; Lc. 4,18; Mc. 1,32-34), como dos apóstolos (Mt. 10,1.8; Lc. 9,1). 1) O CAMINHO DA JUSTIÇA “Se não mudarem de vida, vocês todos vão perecer do mesmo modo!» ( Lc. 13,3) Várias vezes, Jesus é confrontado com a mentalidade de que a 13,3.5). De um lado, Jesus não permite que a ligação entre pecado e doença (sofrimento, desastre, morte) seja colocada em nível de culpa pessoal. A doença, os sofrimentos, os desastres, a morte não são fruto de pecados pessoais. Isto deixaria os que não sofrem com a consciência tranquila e sem responsabilidade frente aos males e sofrimentos dos outros. Por outro lado, Jesus insiste na responsabilidade de todos, pois exige conversão e mudança. Se não houver esta mudança, “todos vão morrer do mesmo jeito” (Lc. 13,3.5), isto é, vão perecer pelos desastres e pela repressão política de Pilatos! Jesus teve razão! O povo não fez a mudança 3) O ensino religioso. Uma das causas do cansaço e do abatimento do povo era a religião, da maneira como esta era ensinada pelos escribas e fariseus. «Eles amarram fardos pesados e os põem nos ombros dos homens» (Mt. 23,4). Deste modo, eles bloqueavam a entrada do povo para Por tudo isso, a cura dos doentes não se fazia de maneira tranquila, vocês todos que estão cansados sob o peso do fardo, e eu lhes darei descanso!» (Mt. 11,28). O povo percebeu a diferença entre (Mc. 3,1-6), faz lama (Jo. 9,14-17), manda carregar a cama (Jo. 5,8-10), permite arrancar espigas para matar a fome (Mt. 12,1-7). Estas coisas, apesar de proibidas por lei ou por tradição, eram contrárias ao bem-estar e à saúde do povo. A regra suprema de Jesus é que o homem não existe para o sábado, mas o sábado para o homem (Mc. 2,27). 2. Jesus incomoda a celebração, na sinagoga, chamando um doente para frente (Mc. 3,3) e acolhendo aquela senhora de idade contra a vontade do coordenador da sinagoga (Lc. 13,10-17), e curou os dois. Jesus defende os doentes contra a intransigência dos defensores do sistema e age com liberdade em defesa da saúde do povo. 3. Jesus acolhe os leprosos e toca neles, transgredindo assim a lei da pureza legal que marginalizava os leprosos e doentes de pele (Lc. 5,12-14; 17, 11-14). Ele defende os apóstolos, contra a acusação de comerem sem lavar as mãos (Mc 7,1-13). Tratavase de um costume de higiene, transformado em lei religiosa, desviada do seu objetivo principal. 4. Jesus incomoda os sacerdotes e os obriga a dar um atestado de cura e de boa saúde aos leprosos por ele curados (Mc. 1, 44; Lc. 17, 14). ensinamento dado com autoridade!» (Mc. 1,27). Tirar a causa do cansaço e do abatimento do povo, é uma forma de tratar da saúde pública! 4) A lei da pureza legal. No centro de todos os ensinamentos religiosos dos escribas estava a lei da pureza legal. A pureza, em vez de ser uma atitude interior de liberdade, passou a ser uma atitude exterior de observâncias rituais, que infernizavam a vida do povo, levando-o a coar mosquitos e a engolir camelos (Mt. 23,24); a pagar o dízimo das (Mt. 23,23); a marginalizar os leprosos do convívio humano (Lc. 17,12). Na sua origem, a lei da pureza era uma lei de saúde pública. Na realidade, porém, ela impedia a saúde do povo. Jesus critica duramente a maneira como os escribas interpretavam a lei da pureza (Mt. 23,1-32) e diz que a verdadeira pureza, frente a Deus, vem de dentro (Mc. 7,14-23). Recoloca, assim, nos seus justos termos, o relacionamento entre Deus e o povo. 5) Os desastres e a repressão política. Pilatos matou um grupo de galileus e misturou o sangue deles com o sangue dos sacrifícios (Lc. 13,1). A torre de Siloé desabou e matou dezoito pessoas (Lc. 13,4). O povo discutia estes fatos, e alguns viam aí um castigo pelos pecados. Jesus entrou na foi maior do que a dos outros? Eu digo que não. Mas se vocês não se converterem, vão perecer todos do mesmo modo.” (Lc. pessoas que representavam ou defendiam o sistema. Eis alguns fatos em que a cura e o acolhimento dos doentes se transformam 2. O CAMINHO DA SOLIDARIEDADE 1. A falta de solidariedade que existia no tempo de Jesus A quantidade imensa de doentes, que procuravam Jesus, é um sinal evidente de que a comunidade do povo de Deus deixou de ser um sinal de Deus no mundo. Os seus líderes não foram capazes de ler os apelos do Reino, presentes dentro daquela situação de MAIO 2012 Especial 9 RATERNIDADE 2012 absoluta falta de saúde em que vivia o povo. Eles mantinham um sistema bem organizado de ajuda e de esmola para os «órfãos», as «viúvas» e os «pobres». Continuavam assim a linha dos profetas, mataram os profetas» (Mt. 23,31). Eles completavam a medida dos pais! (Mt. 23,32). Pois em nome da lei de Deus, expulsavam da comunidade os pobres e os ignorantes (João 7, 49; 9, 34), marginalizavam os leprosos, excluíam os estrangeiros, xingavam os doentes que procuravam a cura na sinagoga, em dia de sábado (Lc. 13,14). Com outras palavras, a comunidade excluía exatamente aqueles que, em nome da lei de Deus, deveriam ser acolhidos. A comunidade era o contrário do que devia ser! Numa palavra, não grito, o único direito que restava ao pobre! Jesus morre «soltando, um grande grito» (Mc. 15,37). É o grito do pobre que, apesar de rejeitado e abandonado até pelo próprio Deus (Mc. 15,34), continua acreditando que Deus ouve o grito do pobre! E Deus o ouviu, pois o ressuscitou no terceiro dia! 3. O CAMINHO DA MÍSTICA “Seja feito segundo a vossa fé!” (Mt. 9,29) Jesus, não só denuncia as causas que geram a falta de saúde do povo, nem só coloca gestos de solidariedade com os doentes, mas, também, procura envolvê-los na cura que pedem. Ele faz o doente crescer em consciência, com relação a si mesmo e sua missão, e o ajuda a fazer, da própria doença, o instrumento da sua cura e libertação. Vejamos alguns pontos que esclarecem e aprofundam nome da lei de Deus. 1. A tua fé te salvou! (Mc. 5,34) 2. Os gestos de solidariedade de Jesus Jesus faz o contrário. Acolhia o povo com grande bondade (Mt. 9,36; Mc 6,34). O povo ia atrás dele, sobretudo os pobres e os doentes, dias inteiros (Mt. 15,32), no deserto (Lc. 9,12). A quase nunca é feita mecanicamente, sem participação do próprio doente. A pessoa deve participar ativamente pela fé. Deve crer a todos” (At. 10,38). O povo trazia os seus doentes e ele curava a te salvou!” (Mc. 5,34). Se Jesus diz isto, então devemos levar a possessos, lunáticos, gente com febre, gente que sofria de toda a espécie de males. ativa na cura! E houve momentos, em que Jesus não pôde fazer nenhum milagre por falta de fé do pessoal (Mc. 6,5-6). único (Lc. 7,13), e diante de Maria que perdeu o irmão (Jo. 11,3234). Ele atende as pessoas que chegam a Ele com seus pedidos. Ele não só condena o sistema que causa a doença e o sofrimento, mas, através da sua atitude acolhedora, Jesus mostra, como o Pai quer que seja o relacionamento entre as pessoas. A solidariedade de Jesus, porém, não é só pena e compaixão, e nada mais. Não! Ela é também apelo à conversão para a Para Jesus, a ligação entre doença e pecado não deve ser colocada em nível pessoal, isto é, se eu estou doente, não devo achar que públicas, assistidas pelo povo. O povo percebe o recado, tira as Mas, os responsáveis pela comunidade, procuram defender-se, Assim, Jesus defendeu uma senhora doente, contra a prepotência do coordenador da sinagoga· e o povo gostou da defesa (Lc. 13,17). Defendeu o paralítico, a quem perdoara os pecados e o curou diante da agressão dos escribas. O povo assistiu e gostou, os apóstolos, contra os fariseus, que os acusavam de estar transgredindo o sábado. Jesus explicou e motivou a sua defesa, o que eu quero e não sacrifício», vocês não estariam condenando os que não têm culpa» (Mt. 12,7). Há muitos outros fatos que Jesus agia, assim deveria agir a comunidade. Ele era, e continua sendo, o modelo da verdadeira comunidade. 3. A vida solidária de Jesus O mais importante sinal de solidariedade de Jesus, com os pobres e doentes, não foi só o fato de Ele os ter acolhido e curado, mas também, o fato de Ele ter vivido como eles, «carregando suas doenças» (Mt. 8,17), e de ter sido solidário com eles em tudo, até na morte! É tanto povo que chega, com seus problemas e pedidos, que já não sobra tempo para comer, nem para Jesus (Mc. 3,20) e nem para os apóstolos (Mc 6,31). Por isso, Jesus convida os apóstolos para ir descansar num lugar mais tranquilo e afastado (Mc. 6,3132). Mas, chegando lá, do outro lado do lago, encontra novamente o povo com seus doentes. Deixando de lado o descanso, Jesus acolhe o povo, fala do Reino de Deus e cura os doentes (Lc. 9,1011). Na cruz, Jesus reza o salmo do pobre sofredor (Mt. 27,46; Sl.22,2) e do doente abandonado por todos (Lc. 23,46; Sl. 31,6). Jesus se fez solidário com o povo, na culpa e no pecado, embora não tivesse culpa, nem pecado. Ele se fez solidário com povo no acreditam que eu tenho o poder de fazer isto? “(Mt. 9,28) A própria entre doença e pecado, deve ser colocada em nível de sistema. Isto traz consigo sérias exigências para o doente que busca a cura. perdoados» (Mc. 2,5). Isto é, a cura exige, por parte do doente, uma tomada de posição frente a Deus. Ele deve rever a sua situação, renovar a sua consciência. Deve fazer aquela conversão que Jesus pede (Lc. 13,3.5), do contrário, poderá acontecer algo até pior (Jo. 5, 14). Com outras palavras, Jesus retoma a doutrina antiga, da ligação entre saúde e observância da lei de Deus. Jesus pratica a verdadeira «re-ligião», isto é, re-liga o amor a Deus ao amor ao próximo. Ele abre a consciência e a responsabilidade do doente para além dos horizontes fechados da sua própria doença e o faz participante ativo do processo da transformação do mundo. A cura oferecida por Jesus não é esmola sem compromisso! 3. “Perder a vida para poder salvá-la!” (Mc 8,35) Na vida de Jesus, há um mistério que nos ultrapassa, mas que joga uma luz muito forte, sobre o «caminho da mística», isto é, sobre que veio para curar os doentes e eliminar as dores (Lc. 4,18). Neste sentido, Ele lutou contra a doença, contra o sofrimento, contra tudo aquilo que diminui as condições de vida do povo. (Jo. 10,10;15,11). Por outro lado, Jesus assume o sofrimento (Lc. 9,22). Leva uma vida de muitas privações, sem ter sequer onde a cruz, todos os dias (Mt. 16,24; Mc 8,34), abandonar tudo por amor a Ele (Lc. 14,33), renegar a vida (Mc. 8,35), ser o último e servir (Mc. 9,35), suportar perseguição (Mc. 10,30; Mt. 10,1725), vender tudo e dar aos obres (Mt. 19,21). Como explicar esta o sofrimento! Esta aparente contradição tem a ver com a mística, com a renovação da consciência do doente. A própria doença que oprime, marginaliza e faz chorar, deve ser transformada pelo doente em instrumento que o liberta e reintegra e que lhe traz alegria. A cruz é um sinal de morte; mas, pela ressurreição, ela se transformou em sinal de vida. 4. “Ele assumiu nossas doenças” (Mt. 8,17) O Servo Sofredor dos quatro cânticos de Isaías (ls. 42,1-9; 49,1-6;50,4-9; 52,13-53,12) indica um caminho, por onde o sofrimento e a doença podem ser transformados em instrumentos de libertação. Jesus andou por este caminho e se fez servo de todos (Mt. 20,28), lavando os pés dos discípulos (João 13,1-15), acolhendo os doentes, «levou as nossas enfermidades e carregou nossas doenças» (Mt. 8,17; Is. 53,4). São Mateus diz, claramente, que Jesus realizou a profecia do Servo (Mt. 12,15-21). O mesmo é insinuado por São João, quando diz que Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1,29 e Is. 53,7.12). O Servo Sofredor soube transformar a paciência em paixão e, assim, conduziu o povo à libertação! A mística do Servo Sofredor não tem nada de paciência fatalista e conformista. É a atitude criadora do pobre, que sabe transformar o instrumento de opressão em instrumento de libertação. 5. “Com Cristo estou pregado na cruz!” (Gl. 2,19) estou pregado na Cruz. Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim!» (Gl. 2,19-20). Paulo busca uma participação no sofrimento e na paixão de Jesus para poder ter parte também na sua ressurreição (Fl. 3,10-11; Rm. 6,4; 8,11). Ele chega a dizer que, através dos seus sofrimentos, sofrimentos de toda a espécie, «ele completa o que falta à paixão de Cristo, pelo seu corpo, que é a Igreja» (Cl. 1,24). Assim, Ele pode alegrar-se no meio do sofrimento (2 Cor 7,4) e saber-se forte, quando se sente fraco (2 Cor. 12,10). Com outras palavras, é de suma importância ajudar os doentes e descobrir a força libertadora do seu sofrimento, tanto para a sua libertação pessoal, como para a sua integração, dentro do processo de libertação, que atravessa a história. e você me visitou” (Mt. 25,36). “O que você fez a um destes, meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fez!” (Mt. 25,40). O próprio doente deve procurar desenvolver em si este parte no seu sofrimento, para poder experimentar a força da sua ressurreição (FI. 3,10-11). Os que tratam os doentes encontram aí 7. “Meu Pai trabalha sempre, por isso eu também trabalho!” (Jo. 5,17) A última raiz da atitude de Jesus para com os doentes está no Pai. O Pai, que é invisível, torna-se visível exatamente na cura que «Quem vê a mim vê ao Pai! «(Jo. 14,9). Caso não acreditar, «ao menos acredite por causa das obras que faço!» (Jo. 14,11). As obras que Jesus faz são, sobretudo, as curas dos doentes. Ele foi acusado de curar um doente no sábado e de ter ordenado ao paralítico, curado, de «carregar a sua cama (Jo. 5,10). Jesus trabalho!»(Jo. 5,17). É na cura, no cuidado para com os doentes, que o rosto invisível do Pai chega ao próprio doente. A presença de Deus se faz concreta, para o doente, na atitude de Jesus que o acolhe, cuida dele e o cura. Aqui está, também, a raiz última de eles descobrirem, neste relacionamento de amor, a raiz maior da sua vida humana. Conclusão Jesus continuou, alargou e completou a ação dos profetas em favor da saúde do povo. Ele veio para que todos tivessem vida, e vida em abundância (Jo.10, 10). Em vista disso, denunciou as estruturas erradas que causavam as doenças do povo, acolhia os doentes que eram os mais abandonados e marginalizados, e deles exigia fé, participação ativa na cura e uma postura nova frente a Deus, frente aos outros e frente a si mesmos. Para encerrar o assunto, vale a pena lembrar uma frase do ano, dando fruto a cada mês, e cujas folhas servem para curar as total, realizada pelo poder de Deus e a participação do homem. “Não temas ocupar-te dos doentes, pois serás amado por isso” (Eclo. 7,35). “Coração alegre, bom remédio! Espírito abatido, cárie nos ossos” (Prov. 15,13). Autor: Frei Carlos Mesters. Bíblia 10 MAIO 2012 OS DOzE: O NOVO POVO DE DEUS - A boa notícia para os discípulos missionários de Jesus (4ª parte) – Irmãos e irmãs muito amados! Em nossos encontros mensais, durante este ano de 2012, estamos como ser discípulos missionários de Jesus? Este mesmo questionamento tinha Marcos e sua comunidade cristã. Precisamos aprender com Jesus. Ele está sempre disponível para acolher, ensinar, curar e libertar, nas casas, na sinagoga, na cidade, na roça, na praia... Os quatro primeiros foi chamado. Hoje vamos ver como Jesus escolhe os doze apóstolos. A Boa Notícia é para todos Jesus dirige-se à beira do mar. Multidões o procuram de todos os lugares, não só do país da Palestina, mas também do exterior. Marcos mostra que a Boa Notícia - Jesus e sua proposta - é para todos os povos. A universalidade do Evangelho é desejo de Deus. Jesus vem para libertar e salvar a todos. A multidão vai ao encontro de Jesus para ouvir seus ensinamentos, para ser curada e libertada de toda enfermidade e de toda opressão. A situação em que se encontra essa gente revela que a sociedade no tempo de Jesus e das primeiras comunidades cristãs era injusta, excludente e opressora. Era subjugada pelo espírito demoníaco manifestado pela dominação, tanto do Império Romano, como do sistema religioso de Jerusalém. Os demônios agem através de pessoas impiedosas, que usam do poder para dividir, explorar, violentar e matar. A ação destes demônios era simbolizada pelo mar, lugar misterioso e cheio de surpresas enganadoras. O verdadeiro poder, porém, é manifestado pela prática de Jesus. Ele se coloca sobre as águas do mar, num barco (símbolo das comunidades cristãs). o mal no meio do mundo, mas enfrentá-lo com a fé em Deus e com o amor aos excluídos. Jesus não se submete aos demônios, não se ajoelha diante deles; são os demônios que se ajoelham diante de Jesus e reconhecem que ele é “Filho de Deus”. Mas agem na tentativa de impedir que o Filho de Deus cumpra sua missão. Os doze discípulos missionários Jesus afasta-se do mar, símbolo da maldade, e dirige-se à montanha que, para os judeus, representa o lugar especial de encontro com Deus. Foi numa montanha que Deus concedeu os Mandamentos ao seu povo. É numa montanha que Jesus, agora, institui os doze apóstolos. O povo de Israel era formado por doze tribos; os doze apóstolos representam o novo povo de Deus. Este novo povo não está mais ligado a uma raça, nem à lei, nem ao templo ou a um lugar O novo povo de Deus se caracteriza pelo , Jesus; ser enviado a pregar o Evangelho, isto é, tornar-se missionário; com autoridade de expulsar os demônios, isto é, romper com as ideologias dominantes e empenhar-se para eliminar tudo o que estraga a vida e a dignidade das pessoas. Logo após a escolha dos doze, Jesus dirige-se a uma casa. Muita gente o procura. Os seus familiares acham que ele enlouqueceu. Quem segue a Jesus terrenos onde caíam as sementes. A maioria deve ter entendido a mensagem, porém, os doze e mais outros discípulos não conseguem entender e precisam de uma ajuda especial. Na verdade, Marcos está querendo alertar os líderes das comunidades cristãs do seu tempo. Eles estão deixando a semente da Palavra de Jesus morrer sob os espinhos ou no meio do pedregulho. Alguns se deixam levar por Satanás, seguindo a ideologia dos poderosos; outros são inconstantes por causa de perseguições; outros ainda se deixam iludir pelas riquezas e outras cobiças. É preciso ouvir a Palavra do Evangelho com muita atenção e assumir a responsabilidade de produzir bons em sua própria família. Nem sempre é fácil viver o Evangelho na nossa própria casa. Além disso, os escribas espalham a ideia de que Jesus está possuído por Beelzebul, o chefe dos demônios. Jesus diz que eles estão pecando contra o Espírito Santo. É um pecado que não tem perdão, pois eles sabem que Jesus é o Filho de Deus. Ele veio para o bem e a salvação de todos. Os escribas não são ignorantes ou ingênuos, são maldosos. Eles querem impedir a ação de Deus no meio dos pobres. Estão fechados em seu egoísmo. Enquanto permanecerem neste fechamento, estão pecando contra o Espírito Santo e não podem ser perdoados. A verdadeira família de Jesus A mãe e os irmãos de Jesus querem falar com ele. Não conseguem entrar na casa. Jesus aproveita mãe e quem são meus irmãos?” A família de Jesus são todos os que estão sentados ao seu redor, isto é, todos os que estão com ele, cultivam sua amizade, ouvem seus ensinamentos e fazem a vontade de Deus. Maria, sua mãe, deve ter ouvido estas palavras com muita alegria, pois ela foi exemplar no cumprimento da vontade de Deus. A missão de Jesus não pode parar. Ele não se deixa prender por ninguém, nem pela família. No capítulo 4, Marcos conta que ele vai novamente à beira do mar e entra numa barca para ensinar ao povo. Ensina através de parábolas. Assim, ele aguçava os seus corações e tirar conclusões para a vida. Ele conhece a realidade do povo e seu ensinamento tem o objetivo de formar a consciência para um novo jeito de pensar e de agir. Todos os ouvintes conheciam a atividade de um semeador no campo e os diversos e de paz. Cada um de nós tem seu jeito original de construir a nova sociedade que Jesus chamou de Reino de Deus. Uns produzem mais, outros menos, porém ninguém é mais importante do que o outro. Não se mede o valor de um ser humano pela sua produtividade. O que importa é comprometer-se com honestidade, pois a luz deve estar sobre a mesa para iluminar a todos. Cada um de nós pode fazer a sua parte, lançando a semente do Evangelho pelo testemunho e pela palavra. A graça de Deus vai fazer esta semente brotar, crescer e produzir frutos. Todos nós – cada pessoa, cada família e cada comunidade tem ouvidos para ouvir, ouça!”. Será que os doze apóstolos e os demais discípulos estão entendendo o que Jesus quer dizer? Será que nós, discípulos missionários de Jesus, estamos entendendo? Celso Loraschi [email protected] Para dialogar e agir * Reler Mc 4,1-20 1. Jesus anuncia a Boa Notícia dentro de uma barca sobre o mar. O que isto no tempo de Marcos e para nós hoje? 2. Quais são os diversos “terrenos” que impedem a semente do Evangelho produzir bons frutos em nossos dias? Onde e como esta semente está produzindo frutos? Podemos levantar exemplos concretos... 3. Que outros pontos nos chamaram a atenção no encontro de hoje? Que compromissos, podemos assumir? - Ler e repetir Mc 3,35 e concluir com preces espontâneas – Para o próximo encontro: ler os capítulos 4 e 5 do Evangelho de Marcos. MAIO Pastorais 2012 11 JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE - 2013 O QUE DEVERIA TER NA MALA DO “JORNADEIRO” JOVEM? A realidade juvenil: vontade de conhecer e se tornar conhecido Para um encontro tão importante como este, quem está partindo, não pode ir sozinho. É preciso carregar na mala várias alidade juvenil. Coisas vistas, coisas lidas, coisas estudadas; fotos, quadros, ilustrações. Os bons “jornadeiros” são curiosos destas realidades e, provavelmente, na hora em que você começar a abrir o “mapa das informações” que carrega, aqueles que vai encontrar, também vão falar de coisas de suas pátrias, de suas etnias, de suas realidades e, nestes troca-trocas, vai começar a aparecer, bem provavelmente, com mais força, a vontade de construir outro mundo e fazer surgir, igualmente, uma outra juventude. Não se imagina uma Jornada onde não aconteçam estes intercâmbios de experiências. Os intercâmbios, contudo, precisam ser preparados antes de meter-se em viagem. Graças a Deus, as pesquisas sobre juventude estão crescendo e estão, também, amadurecendo. Infelizmente nem sempre a Igreja e nem os movimentos de jovens de Igreja estão nesta dinâmica. Um “jornadeiro”, contudo, tem obrigação de ter na mala informações a serem conversadas, espalha- das, intercambiadas. E ai daquele jovem que não carrega em si a vontade de conhecer “outros mundos”. O sair de si mesmo para ver “outros mundos” nem sempre é tão fácil. Ser jovem é viver a epopeia do êxodo. Em termos teológicos, é o nascimento do “missionário” que vive em cada jovem. Por isso que se fala de “conhecer” e “tornar-se conhecido”; um implica no outro e os dois são portadores de felicidade. A juventude precisa estar atenta. Tanto Bento XVI, como João Paulo II, falam para os jovens como sendo as “sentinelas do amanhã”. Não pode acontecer o que o texto de Isaías diz daqueles que não sabem Os guardas estão cegos e nada percebem, são cachorros mudos são capazes de entender (Is 56, 10-11). Conhecer é uma forma de estar atento. Não se imagina uma juventude adormecida, sem querer ver a realidade que a rodeia, também à realidade juvenil. A JMJ deveria ser um momento privilegiado das juventudes se encontrarem, não como massa de manobra, mas como “povo” que certamente carrega em si novidades para toda a sociedade. Por isso, a importância de carregar na mochila a realidade juvenil. MARIA MÃE DOS JOVENS D esde o dia 22 de dezembro de 2000, quando João Paulo II, durante o Jubileu da Paz, compartilhou conosco seu amor para com Nossa Senhora, permitindo-nos chamá-La com o novo nome de Maria, Mãe dos Jovens, dedicamos a ela a oração, em que o Santo Padre colocou a sua assinatura. Maria! É dos jovens que nasce o futuro. São os jovens que podem colher e tornar presente, no mundo de hoje, tudo que o passado tem de bom. Nos jovens estão as sementes da santidade, da criatividade e da coragem. Maria, Mãe dos Jovens, cobre-os com o teu manto, defende-os e protege-os do C om o objetivo de capacitar jovens das comunidades para a ação evangelizadora junto à juventude em suas diferentes realidades, a Equipe Diocesana da Pastoral da Juventude, organizou a EDJUV (Escola Diocesana de Juventude), em quatro etapas (02 na Região Norte e 02 na Região Centro/Sul) para o ano de 2012. A primeira etapa foi realizada no salão da comunidade de Poço Preto, Irineópolis – Região Norte, nos dias 14 e 15 de Abril com uma ótima receptividade e organização. Lá estiveram 35 jovens preocupados com a Formação Integral e Espiritualidade. Na oração inicial fomos convidados (pelo Grupo de Jovens Nossa Senhora dos Campos da Matriz da sobre “A Bíblia e o Pão”, e após a abertura com o jovem Carlos, uma dinâmica de apresentação, pelo Assessor Ederson Iarochevski, nos oportunizou grandes momentos de animação, bém que a Juventude de hoje é tão idealista quanto a anterior e que o processo de Evangelização exige conhecimento da dinâmica da subjetividade além da Com a Sociedade e Com a Ação. Vale ressaltar a oração da noite, em forma de “lual” com fogueira, velas, carta retirada do livro “300 conselhos de Jesus”. No domingo pela manhã, o Assessor Pe. Moacir Caetano iniciou os trabalhos fundamentando o tema da espiritualidade, motivando cada jovem presente a ser protagonista da Evangelização. Houve ainda, Celebração Eucarística, com a presença das famílias da Comunidade. À tarde, continuidade Peregrino do Evangelho que renunciou tudo, inclusive riquezas, para dedicar-se exclusivamente aos pobres, aos mais sofridos, aos humildes e esquecidos. das outras Paróquias a participarem das três próximas etapas. Julgo inadmisFormação Diocesana que contém apoio incondicional de Dom Frei Severino Clasen, Bispo Diocesano. Padre Hilário Dick N sus, enviando-os como mensageiros de esperança ao mundo todo. Amém! arsenalesperanca.blogspot.com.br Prof. Lidio Luiz Manenti Paróquia Nossa Senhora dos Campos Pela Comissão Diocesana de Assessores das Pastorais da Juventude BINGO DA PJ MICRO DE CAÇADOR ós, da PJ (Pastoral da Juventude), temos a alegria de convidar você e toda sua família para participar, divertir-se e jogar bingo, na noite do dia 09 de junho, na Paróquia Nossa Senhora Rainha – Santelmo, em Caçador, a partir das 19h30min. O dinheiro arrecadado será destinado para atividades da PJ em 2012 mal. PRIMEIRA ETAPA DA II EDIJUV 2012 e outras. O evento contará com completo serviço de bar e cozinha. Desde já agradecemos a todos pela presença. Maiores informações com Edenilson (49) 84085521. Edenilson Perego Pela Comissão Organizadora do Bingo Pastorais 12 OS SUJEITOS E OS AGENTES DA INICIAÇÃO CRISTÃ “O r a , como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele que não ouviram? E como ouvirão, se ninguém o proclamar? E como proclamarão se não houver enviados? (Rm 10,14-14) Os participantes do Processo de Iniciação Cristã tem direito a animadores, agentes e catequistas competentes e testemunhas do Reino, bem como a todo o apoio da comunidade eclesial que com eles trabalhem num processo participativo. Diante disso, é fundamental um cuidado especial na preparação destes animadores, catequistas e agentes. A própria formação desses responsáveis, seja no estilo catecumenal, possibilitando os próprios catequistas viverem a Iniciação à Vida Cristã. ção, crescimento na espiritualidade, no conhecimento, na intimidade com o Mistério. A Formação Permanente e a missão dos responsáveis diretos pela Iniciação à Vida a comunidade eclesial que evangeliza, catequiza, celebra e age, por e com Cristo, na Unidade do Espírito Santo. A Igreja reconhece que há ainda um longo caminho a percorrer em sua missão de oferecer a Iniciação à Vida Cristã a quem pede para ser cristão e aos que desejam aprofundar a fé recebida no Batismo, favorecendo um encontro pessoal com Cristo vivo, uma opção consciente por Jesus, a inserção na Igreja e o engajamento na construção do Reino de Deus. É para caminhar nesta direção, renovando a Igreja, que os Bispos do nosso para a iniciação cristã seja assumido em todo o Continente como a maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como catequese básica e fundamental. Depois virá a catequese permanente que continua o processo de amadurecimento da fé, na qual se deve incorporar um discernimento vocacional e a iluminação para projetos pessoais de vida” (DAp, n.294). É num clima de fé e amor que a evangelização e a catequese conseguirão sua meta de formar discípulos missionários que o mundo de hoje necessita. Jesus desejou sim também deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus A comunidade inteira, no seu modo de viver e de se relacionar, deve ter um jeito de casa acolhedora, de família de irmãos que se amam e se ajudam mutuamente, tornando-se cativante e atraente. Discípulos formam novos discípulos e, nesse processo, interferem pessoas e circunstâncias. Temos que lidar com a história de vida dos iniciandos, mas também com as Escrituras Sagradas, a liturgia, a vida da comunidade e o confronto com as necesde discípulos missionários, o acompanhamento próximo dos introdutores, amigos e companheiros de caminhada, com os catequistas, os ministros ordenados, a fraternidade vivida na comunidade e a postura da Igreja diante da sociedade. Com certeza, vai dar muito trabalho. Mas será que existe jeito melhor de crescer, de desenvolver talentos, de pôr em ação as capacidades que Deus nos deu? Não teríamos que dar graças ao Senhor por essa tarefa? Ao nos pedir tanto, Ele nos está conhecer e amar novas pessoas, de rever práticas para que a missão seja sempre mais surpreendente, estimulante, construtiva. Sintamo-nos felizes por tudo isso. Maria Rosa Schafaschek Pela Equipe de Coordenação Diocesana de Catequese MAIO 2012 CELEBRAÇÃO CATEQUÉTICA MARIANA T emos falado muito de uma catequese mais mistagógica e celebrativa, que faça o uso de símbolos para tocar o coração dos nossos catequizandos. Neste mês de maio, mês que dedicamos à Maria, segue uma sugestão de celebração mesmo Mistério, do Pe. Vanildo Paiva, para ser utilizada em nossas comunidades. Ambiente e material: Tapete grande no centro. Almofadas, para que tapete, pano colorido sobre o qual será colocada uma imagem de Nossa Senhora. (Durante o canto, a imagem de Mãe de Jesus e nossa, e mostrar o seu lugar na espiritualidade cristã. 3. Proclamação da Palavra - feliz é quem sabe escutar a Deus no coração! Eu quero, ó meu Senhor, te amar. Silêncio. Meditação. Partilha. 4. Partilha das “experiências com Maria” sabe por que Maria, Mãe de Jesus, tem tantos nomes (Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe Rainha etc.)? Que lugar ocupa Maria na nossa vida cristã? Como você demonstra seu amor e devoção por Maria? atenção, no que se refere à devoção Mariana? Entre o comentário de um e de outro catequizando, cantar variados refrãos marianos. 5. Conversa catequética se a Mãe de Jesus, nosso Salvador. A Deus, Maria deu um “sim” obediente e colaborou com seu plano de amor e salvação. Ela nos ensina a obediência na fé. Também por ser tão especial no projeto de Deus, nós acreditamos que ela esteja junto de Deus, no céu, velando por todos nós. Com seu exemplo, podemos de Jesus. Recebeu esses nomes por causa de suas manifestações aos homens, levando o nome da cidade onde apareceu ou se manifestou (Fátima, Lourdes, Guadalupe, Aparecida etc.) ou por causa de alguma virtude sua (Nossa Senhora do Bom Parto, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora do Bom Conselho etc.). Mãe de Jesus, é nossa Mãe também. Por isso, temos por ela carinho e devoção especiais. Sabemos que ela não faz milagres, mas leva nossas orações até Jesus. Também não adoramos suas imagens, mas as tratamos com respeito e afeto, pois são sinais que nos recordam o quanto ela nos ama. nós!”. 7. Ave Maria MAIO Pastorais 2012 13 ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL NO SUS D urante a gravidez, muitas mudanças acontecem no corpo da mulher, fazendo com que esse período exija cuidados especiais. São nove meses de preparo para o nascimento do bebê. É importante que durante a gravidez as futuras mães sejam acompanhadas O Ministério da Saúde salienta a importância do prénatal e incentiva todas as mães a buscarem o atendimento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS). Com os exames médicos realizados reduzir muitos problemas de saúde que costumam a atingir a mãe e seu bebê. Doenças, infecções ou disfunções podem ser detectadas precocemente e tratadas de forma rápida. O ideal é que as mães iniciem o pré-natal no primeiro trimestre, assim que souberem da gravidez. como hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças Alguns desses problemas podem causar o parto precoce, o aborto e até trazer consequências mais sérias para a mãe ou para o seu bebê. Segundo a técnica da Coordenação da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Daphne Rattner, com o acompanhamento pré-natal, as gestantes se sentem mais seguras, pois são informadas de que sua gestação segue bem. Quando há algum problema, a detecção precoce também auxilia o acompanhamento 5ª SEMANA SOCIAL BRASILEIRA EM SC N os dias 23 a 25 de março de 2012, a CNBB Regional Sul 4 (Santa Catarina), realizou o Seminário Regional das Pastorais Sociais em Rio do Oeste(SC). Participaram do seminário 50 lideranças de todas as dioceses catarinenses, bem como representantes das pastorais sociais em âmbito regional. quem?” e planejar a sua preparação nas dioceses e no estado de Santa Catarina. Padre Nelito Dornelas, assessor da Comissão Episcopal para a Caridade, Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e o professor Valmor Schiochet, da Secretaria Nacional de Economia Solidária, conduziram a bilitando um olhar estrutural, para além dos governos. No domingo, os participantes elaboraram o planejamento para processo da 5ª SSB nas dioceses e no regional. Durante esse ano acontecerão seminários diocesanos, estudos, fóruns e outras atividades, culminando com a etapa estadual, em março de 2013. A 5ª Semana tem o objetivo de promover o debate sobre o Estado brasileiro e articular diversas forças da sociedade buscando construir alternativas de transformação. Foi lançada em agosto de 2011 e seu processo se estenderá até maio de 2013, com a etapa nacional. Até lá, acontecerão centenas de seminários, debates, fóruns e outras Estado que temos e o Estado que queremos”. Mais informações no site www.semanasocialbrasileira.org.br. noticias.cnbbsul4.org.br e pode auxiliar pra que ele não se agrave. “Isso é muito importante para a tranqüilidade da gestante sobre o que está acontecendo com seu corpo e com a saúde de seu bebê“, reforça Daphne. No pré-natal, elas também recebem informações sobre cuidados necessários para uma gravidez saudável, como a importância de manter uma alimentação balanceada, de praticar exercícios físicos regulares e de evitar o alcoolismo e o tabagismo. Algumas atividades ligadas ao pré-natal são incentivadas pela rede do SUS, como a participação das futuras mães em cursos de preparação para o parto e grupos de gestantes. “As reuniões são montadas para que as mulheres possam discutir e compartilhar as alguns de seus problemas também são enfrentados por Atendimento – O Ministério da Saúde lançou a Política de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, em que se busca garantir o acesso e a qualidade do acompanhamento pré-natal, com humanização. Todas as Unidades Básicas de Saúde do SUS devem oferecer atendimento adequado com uma assistência médica freqüente. Também estão inclusos na política do Governo Federal a realização gratuita de exames laboratoriais e o fornecimento de medicamentos, vacinas e outros tratamentos necessários, como por exemplo, o odontológico. A Coordenação da Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde preocupa-se com a qualidade da atenção ao pré-natal, atribuição principalmente das secretarias municipais de saúde. “Periodicamente, são as normas técnicas do atendimento pré-natal“, explica Daphne Rattner. Acompanhamento contribui para reduzir mortalidade O Programa de Atenção Integral de Saúde da Mulher (PAISM) foi criado na década de 80. Desde então, muitos projetos ligados à saúde feminina foram consolidados, com enfoque na atenção ao pré-natal. As melhoras na atenção à saúde da mulher, como o atendimento pré-natal e o planejamento familiar, poderão ter impacto importante na redução da mortalidade materna e neonatal. Em 08 de março de 2004, o Ministério da Saúde lançou o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, em parceria com os estados, os municípios e a sociedade civil. Esse processo foi considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma experiência modelo para outros países em redução da mortalidade materna e neonatal. Nesses dois anos de atividades, ocorreu uma queda de 8,7% da mortalidade infantil – em crianças com até 1 ano de idade – e de 7,3% da mortalidade neonatal – bebês com até 28 dias de vida. As complicações da gestação, parto e puerpério (período que sucede o parto) constituem a décima causa de mortes em mulheres. Com um acompanhamento prénatal e atenção ao parto, adequados, consegue-se evitar a maior parte dessas mortes. guiadobebe.uol.com.br/acompanhamento-pre-natal-no-sus III INTERDIOCESANO DOS GRUPOS DE REFLEXÃO O s Encontros Interdiocesanos dos Grupos de a partir da partilha das experiências e de momentos de Oração do Encontro Deus, Pai e Mãe da vida que revoa nos ares; que mergulha nos mares; que se move na terra; feita à tua imagem “Justiça e Profecia no Campo e na Cidade” e lema “Ide pelo mundo e anunciai a Boa Nova a toda criatura” (Mc 16,15). Acontecerá no dia 20 de maio de 2012, em quatro regiões do Regional Sul 4/SC. Nas dioceses de Caçador, Joaçaba e Chapecó será realizado na Paróquia São Luiz Gonzaga, de Xaxim-SC. Início às 08h30 e término às 16h30. Durante a manhã será realizada uma caminhada penitencial, memória dos interdiocesanos anteriores e sonhos de amor, de ternura e solidariedade; no adulto que trabalha e luta por uma terra sem males, sem senhores e sem escravos; no idoso que teima pela vida. Derrama tua bênção, estende tua mão protetora sobre nós, ouve os gemidos de um parto novo, de um mundo só de irmãos e irmãs. Pela força do Ressuscitado, e pelas luzes do teu Espírito, faze ressurgir uma Igreja toda ministerial, na qual todos tenham vez e voz. Uma Igreja profética, humilde e corajosa, capaz de Vaticano II, o Centenário do Contestado e a Animação Bíblica da Pastoral, intercalados por apresentações culturais (música, teatro, poesia). Como símbolo do encontro, foi escolhida a Bíblia, que permeará os diversos espaços e momentos do III Interdiocesano. Procure sua paróquia e leve toda sua família para este belo momento da caminhada na lágrima enxugada, na conquista da vida, na dignidade maio de 2012 na Igreja Matriz de Xaxim, ocorrerá o III Interdiocesano dos Grupos de partilhado, portando leve um prato de alimento para compartilhar. Participe! Divanete Eloisa Bachi Agente da PASCOM e nações. Deus, Pai e Mãe, faze com que nossa fé se faça ação profética e transformadora, rasgando as noites escuras das tempestades ameaçadoras. Faze despontar a aurora de uma nova Páscoa, onde a Justiça e a Profecia estejam a serviço da Vida. Uma nova Ressurreição, de alegria e de paz abundante para todas as pessoas do teu mundo. Amém, axé, auerê, aleluia! Pe. Luiz Fachini Espaço da Criança 14 MAIO O lá, crianças, no mês de maio, somos convidados a amar e cuidar mais da nossa mãe e a Valorize a Mãe de todas as mães, Maria. sua mãe e peça Maria não deve ocupar o lugar de Deus, mas as pessoas procuram a Nossa Senhora, como aquela Mãe que está Mãe de Jesus e nossa, Maria no céu para ajudar nos momentos que interceda por de dor e sofrimento, e também para louvar e agradecer por tudo o que todas as mães. ela representa na Igreja e na nossa vida de fé, por isso, existe a sua imagem nas igrejas e em nossas casas. Maria é uma só, mas com vários títulos, com muitos nomes. Apareceu em vários lugares, com rostos diferentes, iguais ao povo 2012 ela é considerada mãe de todos os povos e também da Os santuários marianos, dedicados à Mãe de Jesus, recebem diariamente milhares de peregrinos que pedem, agradecem e se dirigem a Maria como uma intercessora junto a Deus. As imagens encontradas nos momentos de orações, lembrando aqueles que viveram profundamente sua fé em Deus e que são modelos de vida e santidade. Jamais um católico deve adorar uma imagem, pois adora somente a Deus! A Ave Maria que rezamos todos os dias é uma suas frases na oração abaixo. AVE MARIA MEDITADA Sabedoria e Humor Mais duradouro que tudo, é somente o amor de mãe. (Paul Raynal) De todos os orgulhosos, o mais insuportável é o que julga saber tudo. (Filodemo) A unidade é um dom, mas constitui ao mesmo tempo tarefa e responsabilidade (Juan Bosch Navarro) Não só precisamos entender-nos uns aos outros como precisamos dos outros para entender a nós mesmos. (Mahatma Gandhi) Na escuta de Deus todos somos eternos aprendizes. (Pe. Paulo Suess) A pior prisão é um coração fechado. (Papa João AVE: quer dizer Salve! É uma saudação. Como nosso olá! MARIA: nome da mulher que Deus escolheu para ser mãe de Jesus. CHEIA DE GRAÇA: Cheia de amor de Deus, cheia dos favores e das bênçãos de DEUS. O SENHOR É CONVOSCO: Deus está contigo, junto, com você. BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES: Bendita é dizer bem, mulher muito especial que se destaca entre as outras mulheres por suas qualidades, pelo seu modo de ser. BENDITO É O FRUTO DO VOSSO VENTRE: Seu consagram a DEUS, que buscam a perfeição, vivem seguindo o Evangelho, os ensinamentos de JESUS. MÃE DE DEUS: Mãe de Jesus. Como Jesus é Deus, nós te chamamos de Mãe de Deus. Mãe do Filho de Deus que veio a esse mundo mostrar, revelar como é o Deus PAI. Jesus é a imagem do Pai. ROGAI POR NÓS: pede a Deus por nós, intercede por nós, seja a nossa advogada. PECADORES: Quando falamos NÃO a DEUS, não obedecemos a sua Vontade, nos afastamos DELE. Somos pecadores. AGORA E NA HORA DA NOSSA MORTE: Hoje, JESUS: Deus Filho que se torna gente, pessoa humana como nós. SANTA MARIA: Chamamos de santos os que se AMÉM: Assim seja, acredito, eu quero isso, que isso aconteça. Salve, Mãe Maria e salve todas as mães Paulo II) dos pais é a lição viva do amor. (Frei Anselmo Fracasso) Se quiserdes cultivar a paz, preserve a criação. (Papa Bento XVI) Se carregares tua cruz com ânimo, ela te carregará. (Santo Agostinho) A professora pergunta ao aluno que não - Como você consegue fazer tanta estripulia num único dia? - É que eu acordo cedo, professora! Joãozinho, quando alguém está com dor no coração, o que deve fazer? - Fechar os olhos. - Por que fechar os olhos? -Simples. O que os olhos não veem o coração não sente. - Quem pegou o bolo da geladeira que ia servir para minhas amigas? - Fui eu, mamãe. Dei a um menino que tinha fome. - Eu, mamãe. Circule no diagrama as palavras que representam algumas virtudes de Maria e das mães A mãe de Jesus é respeitada, venerada e vista pelo seu povo como uma grande PROTETORA, aquela que cuida FORTE é a DISCÍPULA mais perfeita do Senhor, por isso muito admirada por todos nós. Suas virtudes são modelo de seguimento para todos. Maria é MÃE, EDUCADORA, CORAJOSA e FIEL nos ensinamentos, Jesus. TRABALHADORA, SIMPLES, PARTICIPATIVA, MISSIONÁRIA e ATENTA aos acontecimentos da vida do povo. Mulher de muita FÉ, EVANGELIZADORA, soube AMAR o povo, foi OBEDIENTE, PREOCUPADA com a vida. A T N E T A K L J H L E I F B M N O W V S E T N E I D E B O M D I S C I P U L A Y Q M T M P R E O C U P A D A Y W K Y L N Y E L P R O T E T O R A H S I K L E D U C A D O R A Ç C E A N E L Ç E P L R M V Ç L Ã A K O A A I E M R M D I N S T Z T L A R G R R N I P H Á E V O O C F L N L U F I I É A O I T D M P M B I Z I A M A R A S A K X E T J R S D Y M T I L T I O T R S V U K M R N V B A M O R A J O S A Y L P M I S E R Z O QUE É 1. 2. O que a espinha falou para o dedo? 3. O que a estrada falou para a rua? 4. O que a geladeira disse para o fogão? 5. O que a lata disse para o abridor? 3. Assim você nunca vai longe na vida.4. Fique frio. 5. Para você não tenho segredos. a união da alma com Deus. (São João da Cruz) MAIO Atualidades 2012 15 50 ANOS DO CONCÍLIO VATICANO II AGENDA DIOCESANA 2012 Nova aurora da Igreja. JUNHO N o dia 11 de outubro de 1962, o papa João XXIII inaugurou o Concílio Vaticano II, encerrado por seu sucessor, o papa Paulo VI, em 08 de Dezembro de 1965. João XXIII dizia profeticamente que o Concílio deve apresentar as verdades -la espontaneamente, bem como provocar reformas e aberturas da Igreja à realidade histórica. Paulo VI deu seguimento ao Concílio como momento oportuno renovador da Igreja, para que pudesse acolher a todos com misericórdia à maneira de Jesus. João Paulo II, na encíclica Novo Millennio Ineunte, 01 a 03 segura para nos orientar no caminho da evangelização. A preocupação marcante do Concílio foi-nos indicar caminhos para evangelizar o mundo de hoje. Como anunciar o evangelho no mundo de hoje? O Concílio responde a tal questionamento com duas palavras-chave para entendermos a intenção aggiornamento, sinônimo de atualização, rejuvenescimento da igreja; diálogo consigo mesma, com outras Igrejas cristãs, com não cristãos, não crentes. O Vaticano II foi um Concílio pastoral-eclesiológico. Oferece-nos duas constituições sobre a Igreja. A primeira é dogmática e se denomina Lumen Gentium (Luz das Nações), que nos apresenta ensinamentos sobre a Igreja e sua missão. A segunda é pastoral e se chama Gaudium et Spes (Alegria e Esperança) que nos fala a respeito da Igreja no mundo de hoje. “O essencial do Mistério da Igreja é que seja uma comunhão com o Pai por Jesus Cristo, no Espírito Santo, e que viva em comunhão fraterna. A Igreja é instrumento da Salvação e da graça para a vida de todos.” Diante de tal horizonte, o Concílio nos apresenta a Igreja como Povo de Deus! Essa atitude é importante e renovadora, pois evita restringir a missão profética somente aos ministros ordenados. Todos somos Povo de Deus, chamados a evangelizar. E esta Igreja 03 as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são, também, as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo”. Apontando para o rejuvenescimento, renovação e atualização da Igreja, o Concílio Vaticano II alimentou-se da Palavra de Deus. Nas palavras da constituição Dei Verbum “Deus invisível, na riqueza do seu amor, fala aos homens como a amigos e convive com eles, para convidá-los a admitir à comunhão com ele.” Em suma, somos convidados a acolher a palavra de Deus. Ao Deus que se revela, que fala conosco, deO Concílio Vaticano II também busca, no tocante a nossa fé, contemplar de modo especial a liturgia. Na constituição denominada “Sacrossanto Concilio”, encontramos os princípios gerais da reforma e do incremento da Liturgia, assim como, sobre a Eucaristia. A vida cristã tem seu centro vital na Eucaristia, quanto mais na celebração dominical que deve ser ainda mais valorizada. A liturgia é a família de Deus em festa. É a celebração e atualização do mistério pascal de Cristo. A Igreja, povo de O Concílio Vaticano II foi realizado com o objetivo fundamental de desencadear na Igreja vigorosa convocação de todos para a missão evangelizadora. Paulo VI foi mais apta ainda para anunciar o Evangelho à humanidade do mesmo século XX”. E assim aconteceu nas conferências de Puebla, Medelín, Santo Domingo e Aparecida. A Igreja reuniu suas forças, voltando-as para a evangelização. Bento XVI e João Paulo II convidam a Igreja toda, em nossos dias, à nova evangelização, nova no vigor, métodos e manifestações de fé”. 50 anos do Concílio nos motivam e inspiram a dizer que toda Igreja é convidada a assumir atitude de permanente conversão pastoral, que implica escutar com atenção e discernir o que o Espírito está dizendo às Igrejas, por meio dos sinais dos tempos em que Deus se manifesta. “A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (DAp 370). O diálogo é ponto marcante na Igreja inspirada pelo Concílio Vaticano II, quanto mais nos tempos atuais em que crescem a tentação e a prática do fechamento, do estrelismo, do centralismo, do autoritarismo. Na concepção do Concílio, o diálogo deve palavra de Deus e humildade para escuta atenta de quem age e pensa diferente. Paulo VI, durante o desenrolar do Concílio, exorta a Igreja a abrir-se ao diálogo com todos, décadas do Concílio Vaticano II é render graças a Deus por saber que Ele caminha Flávio Jascuf 3° Ano Teologia - Diocese de Caçador. 01 a 03 01 a 03 02 02 a 03 03 05 06 07 07 a 10 09 a 10 10 15 15 a 16 15 a 17 Retiro do EJA Cursilho de mulheres Microregião de Canoinhas Conselho Regional da Pastoral Familiar Reunião dos Coordenadores Diocesanos da Pastoral da Criança Reunião da Coordenação Diocesana das PJs Solenidade da Santíssima Trindade Encontro de Catequistas Microrregião de Videira Fórum Regional das Pastorais Sociais Reunião Secertariado Diocesano de Pastoral Corpus Christi Reunião da Coordenação Regional da PJ Encontro Regional Infância Missionária Curso para Noivos Sagrado Coração de Jesus Reunião Regional da Pastoral da Comunicação Encontro Regional de Agentes do Serviço de Animação Vocacional 16 a 17 3ª Etapa Escola Diocesana da Juventude 17 a 19 17 18 a 19 19 19 a 20 19 a 21 19 20 20 20 a 22 22 22 a 24 Encontro Estadual de Formação – CPT-SC Conselho Diocesano Pastoral Familiar Fórum da Cáritas Regional Santa Catarina Reunião da Microrregião de Caçador Conselho Regional da Pastoral da Saúde Encontro Regional da Pastoral da Criança CONSEP Equipe Executiva Pastoral da Saúde Reunião do SDP Conselho Permanente Encontro de articulação da Pastoral do Menor 2ª Etapa Escola do CEBI - História de Israel 5ª Etapa do Curso de Gestão do Projeto FORTEES CAED Encontro dos Assessores Diocesanos da Infância Missionária 23 26 29 a 01/07 30 e 01/07 Encontro Diocesano da PASCOM Caçador Canoinhas Criciúma Porto União PNSV Arroio Trinta Fraiburgo Lages SDP - 14h Criciúma Rio do Oeste Treze Tílias Rio do Sul Lages Poço Preto Irineópolis Região Norte Lages Catedral Florianópolis Lages Brasília/DF Cúria SDP - 14h Brasília SDP - 14h Castelhano Castelhano SDP - 9h Castelhano Caçador ANIVERSÁRIOS NASCIMENTO Pe. Lydio Milani Pe. Ivaldo Hammes Pe. Gabriel Jarozewski Pe. Moacir S. Caetano Dom Frei Severino Clasen, OFM Pe. Luiz Pierdoná 02/06/25 05/06/70 06/06/60 09/06/67 10/06/54 21/06/34 ORDENAÇÃO Pe. Elizeu Ozinski Pe. Ludovino Labas Pe. João Luiz Borges Lemos Pe. Comercindo Zago Pe. Fábio Luiz Hansch Pe. Paulo Roberto Posonki Dom Severino Clasen Ordenação Episcopal Pe. Moacir da Silva Caetano 05/06/99 05/06/99 13/06/09 21/06/59 25/06/11 25/06/11 25/06/05 27/06/98 Acontece 16 VISITA DE DOM SEVERINO A PORTO UNIÃO 2012 PASTORAL PRESBITERAL A equipe de Coordenação Diocesana da Pastoral Presbiteral reuniu-se no dia 12 de março de 2012, no Secretariado Diocesano Paróquia São Pedro e São Paulo, de Porto União, no de Pastoral, para encaminhar as ações para o ano dia 22 de março, recebeu a visita do Bispo Dom Frei Severino Clasen, OFM, e do Chanceler Diácono Everaldo Antônio. Foi um encontro proveitoso e com boa participação das lideranças das pastorais e dos Conselhos Pastorais A MAIO diocese. Esta pastoral tem como objetivo central “animar a vida ministerial dos presbíteros” e a equipe tem a responsabilidade de articular os encontros, retiros que envolvem o clero diocesano. Divanete Eloisa Bachi Agente da PASCOM ENCONTRO DE SECRETÁRIOS PARÓQUIAIS Diante de Deus nós somos o bom perfume de Cristo (2 Cor 2,15) paroquial entre outros. Dom Severino, quando padre, atuou na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, de onde a Comunidade São Pedro e São Paulo foi desmembrada, tornando-se Paróquia. Dom Severino pôde reencontrar amigos e relembrar histórias vividas. Esta visita e as suas palavras servem de motivação para a caminhada e aproxima a Igreja do seu povo. Uma nova visita do bispo está agendada para o dia 07 de julho na festa da fogueira. A Paróquia São Pedro e São Paulo agradece a Dom Severino e ao Diácono Everaldo pela visita e pelo cuidado de pastor para com seu rebanho. Agradece também ao Padre Lourenço pelo ótimo trabalho que vem realizando na Paróseverantes na caminhada. Andréia Simone Kerber Paróquia São Pedro e São Paulo CONSELHO MISSIONÁRIO DIOCESANO N o dia 12 de abril de 2012, no Secretariado Diocesano de Pastoral, reuniu-se uma equipe com representantes de ações missionárias realizadas na Diocese de Caçador, para uma reunião que teve como foco principal, discutir sobre a direção que o Conselho Missionário Diocesano – COMIDI deverá seguir a partir deste ano. A equipe decidiu ampliar o número de pessoas que compõe o COMIDI, para organizar um plano de ação que contemple a ação missionária na diocese, envolvendo todas as pastorais e experiências missionárias, portanto, no dia 22 de maio de 2012, das 10h às 17h, será realizada uma reunião no Secretariado Diocesano de Pastoral, onde deverão participar uma pessoa indicada por cada pastoral organizada em nível diocesano. Segundo Ivanir de Almeida, da equipe de articulação do Conselho Missionário “é preciso dar um rosto para o COMImissionárias sejam efetivadas e fortalecidas”. Divanete Eloisa Bachi Agente da PASCOM R euniram-se, dia 16 de abril, nas dependências do Centro de Formação João Paulo II, em Caçador, as secretárias e secretários das paróquias da Diocese de Caçador. O encontro teve caráter formativo e informativo. Recepcionados com o café da manhã, o encontro continuou com a acolhida do Pe. Moacir Caetano, e seguiu-se com o momento de espiritualidade conduzido pelo Diácono Everaldo Antônio, onde todos vivenciaram a oração do “bom perfume de Cristo”, tendo por Palavra inspiradora 2 Cor 2,14-17. Na água abençoada e através pétalas de rosas sentiu-se, verdadeiramente, o bom odor da santidade e da graça conferida a nós por Cristo, que nos mergulhou em seu amor, a partir da sua morte e ressurreição. O momento de formação foi assessorado pelo Seminarista e Teólogo Ederson Iarochevski “A educação dos sentidos”, onde cada participante teve a oportunidade de pensar-se em relação à sua função e missão. A educação dos sentidos garante relações mais saudáveis, além de fazer com que os secretários exerçam sua missão de forma equilibrada vivendo-a na alegria de servir por amor. A parte da tarde foi conduzida pelo Secretariado Diocesano de Pastoral onde foram feitos repasses referentes à comunicação virtual com as paróquias, apresentação da carta do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações e dos meios de comunicação que a diocese, atualmente, dispõe (e-mail, facebook, site, jornal). Em seguida foi apresentado o Edital do Fundo Diocesano de Solidariedade. Em relação aos programas, a equipe de contabilidade esclareceu dúvidas sobre o Sistema Maister. O encontro encerrou-se com a benção conferida pelo Pe. Silvio Marciniak. TEATRO EM PINHEIRO PRETO Pinheiro Preto: das raízes aos pinhões – do assalto ao trem pagador à esperança de dias melhores. dor à esperança de dias melhores.” Essa peça, escrita pelo Pe. Gilberto Tomazi promete ser um grande espetáculo. O texto partiu dos escritos que se tem sobre a história de Pinheiro Preto e considerou diversos depoimentos, especialmente de pessoas idosas que falam sobre essa história. Essa peça de teatro nasceu de um pedido feito ao grupo “Amigos de São Pedro”, pelo Prefeito MuEm comemoração aos 50 anos de emancipação político-administrativa de Pinheiro Preto, um grupo de aproximadamente 50 artistas irá apresentar, no Ginásio Municipal, no dia 01de junho de 2012, às 20h00, a peça “Pinheiro Preto: das raízes aos pinhões – do assalto ao trem paga- “Temos muito orgulho de ver essa veia artística desses jovens sendo desenvolvida e incentivamos para que atitudes como essas sejam sempre realizadas.” Para a realização desse evento, a Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores auxiliarão com incentivos e ações diretas. Grupo de Jovens Amigos de São Pedro
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