farmácia 153-3 - 2013.2014

Transcrição

farmácia 153-3 - 2013.2014
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
Autorizado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) do Centro Universitário
São Camilo-ES, em 16 de Junho de 2009 através, da Resolução nº 04.
2013
“Todo
projeto
supõe
ruptura
com
o
presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado
confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma
estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do
que o presente".1
"Entende-se como Projeto Pedagógico o
instrumento que reflete a identidade e as direções intencionais da Unidade,
balizando o planejamento de ações didático pedagógicas, técnico-científicas e sócioculturais que visam à formação acadêmica e profissional do aluno."2
1
BAFFI, Maria Adelia Teixeira. Projeto Pedagógico: um estudo introdutório. In: BELLO, José Luiz de Paiva.
Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2002. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/gppp03.htm>.
Acesso em: 05/05/2010.
2
Resolução CEG02/03. Normas básicas para formulação do Projeto Pedagógico e organização curricular dos Cursos
de Graduação da UFRJ.
2
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
SUMÁRIO
1. Apresentação.........................................................................................05
1.1 Histórico Institucional................................................................06
1.2 Histórico do Curso.....................................................08
1.3 Fundamentação legal do Curso...................................................10
2. Missão...................................................................................................16
2.1 Da Instituição.............................................................................16
2.2 Do Curso.....................................................................................16
3. Concepção do Curso..............................................................................16
3.1 Princípios teóricos......................................................................21
4. Objetivos do Curso................................................................................23
4.1 Geral..........................................................................................23
4.2 Específicos.................................................................................24
5. Linhas de atuação.................................................................................24
6. Perfil Docente.......................................................................................26
7. Perfil Profissional do egresso...............................................................27
7.1 Competências e Habilidades......................................................28
7.2 Relações entre as habilidades, disciplinas e o
Perfil pretendido.............................................................................32
7.3 Integração ensino, pesquisa e extensão...................................33
8. Organização Curricular .......................................................................34
9. Planejamento e filosofia Curricular......................................................36
9.1 Conteúdos básicos e complementares.......................................38
9.2 Eixos temáticos.........................................................................39
10. Estrutura do Curso.............................................................................43
10.1 Matriz Curricular.....................................................................43
10.2 Disciplinas optativas inter e intracurso...................................46
10.3 Ementas e Bibliografias..........................................................48
11. Metodologias de ensino...................................................................109
11.1 Interdisciplinaridade............................................................109
11.1.1 Núcleo da Saúde.......................................................109
11.1.2 Produto Final de Período...........................................111
11.1.3 Prova Interdisciplinar...............................................112
11.1.4 Seminários Interdisciplinares............................................112
3
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
11.1.5 Visita Técnica/Aula de Campo....................................112
11.2 Organização seqüencial de conteúdos....................................112
12. Avaliação do processo de ensino-aprendizagem...............................114
13. Dinâmica do Estágio Curricular.........................................................115
14. Dinâmica dos Seminários interdisciplinares......................................116
15. Dinâmica do TCC...............................................................................121
16. Atividades complementares..............................................................123
16.1 Programa de Nivelamento......................................................124
16.2 Programa de Monitoria.........................................................125
17.Recursos...........................................................................................126
17.1 Institucionais .......................................................................126
17.1.1 Biblioteca..................................................................126
17.1.2 Laboratórios de Informática......................................127
17.2 Específicos............................................................................128
17.2.1 Laboratórios para a Formação Geral.........................129
17.2.2 Laboratórios Específicos do Curso de Farmácia........129
18. Considerações Finais.......................................................................132
19. Referências Bibliográficas...............................................................134
4
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
1 APRESENTAÇÃO
Denominação
Bacharelado em Farmácia.
Número de vagas
O Curso de Graduação em Farmácia oferta 80 vagas anuais, sendo 40 vagas
para o primeiro semestre e 40 vagas para o segundo semestre, nos turnos matutino e
noturno, por meio do Processo Seletivo.
Carga horária
O Curso é integralizado em 4.000 horas de 60 minutos, de acordo com o
preconizado pela Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, sendo os seguintes
componentes curriculares compostos estipulados: Disciplinas (2.666,67 horas);
Estágios Supervisionados (800 horas); Seminários Interdisciplinares (213,33
horas); Atividades Complementares (200 horas); Trabalho de Conclusão de Curso
(120 horas).
Tempo de integralização
O Curso de Bacharelado em Farmácia é integralizado em 10 períodos,
totalizando 5 anos, atendendo o parecer CNE/CES nº 8/2007 que enquadra os
cursos de Farmácia no grupo de carga horária média entre 3.600 e 4.000 horas,
bem como pela resolução nº 4, de 6 de abril de 2009.
Ingresso
O ingressante deve ser aprovado em processo seletivo continuado aberto
anualmente, podendo este ser ofertado semestralmente. Outras formas transcorrem
por meio de processos de transferências regulamentadas pela secretaria da IES.
Regime de matrícula
Seriado semestral após portaria emanada pela Reitoria. Quando há existência
de vagas após o prazo, faz-se prorrogação deste mediante documento de
semelhante teor.
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Turno de funcionamento
Essencialmente noturno pela regionalidade e condições sócio-econômicas
impostas, contudo há possibilidade quanto ao funcionamento diurno, principalmente
para a integralidade das ações inerentes ao Eixo Estruturante de Práticas
Profissionais. Para isto, o setor de secretaria da Instituição fornece subsídios legais
para transferências de turno.
Portaria de reconhecimento
Autorizado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) do Centro
Universitário São Camilo-ES, em 16 de junho de 2009 através da Resolução 04/09.
1.1
Histórico institucional
Sediada à Rua São Camilo de Léllis, n° 01 CEP: 29.304-040 em um município
com localização estratégica na região sul do Estado do Espírito Santo, o Centro
Universitário São Camilo – Espírito Santo está instalado em área com 43.000
metros quadrados e atua nos segmentos da Educação Infantil, Ensino Fundamental,
Ensino Médio, Ensino Superior e Pós-Graduação. Põe à disposição de seus alunos e
colaboradores uma completa infra-estrutura de ensino e extensão e estrutura-se na
área da pesquisa.
Em 1989, foi incorporada à USC, em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito
Santo, a então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Madre Gertrudes de São
José (Decreto nº 60.616, de 24 de abril de 1967 e reconhecimento pelo Decreto nº
65.768, de 02 de dezembro de 1969) e o ICE – Instituto Cachoeirense de Ensino.
Em 03 de junho de 2004, após processo de credenciamento, o MEC credenciou o
Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo, em Cachoeiro do Itapemirim, por
meio da Portaria Nº 1.653/04.
O Centro Universitário exerce papel fundamental no desenvolvimento
regional por
meio
de
parcerias
com
empresas
e
instituições
nacionais
e
internacionais em diversas áreas de atuação. Desenvolve projetos de extensão cujo
foco são as áreas social, esportiva, educacional, cultural e ambiental.
São oferecidos, atualmente, 24 cursos presenciais de graduação, um superior
de tecnologia e cerca de 50 cursos de pós-graduação Lato Sensu. O quadro docente
da IES é formado por 156 docentes com titulações distribuídas da seguinte forma:
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
04 Doutores (2,56%); 53 Mestres (33,97%), 96 Especialistas (61,53%).3 Conta
com, aproximadamente, 266 colaboradores, entre corpo docente e corpo técnicoadministrativo.
Nos quadros a seguir, temos a dimensão exata do número de alunos divido
por segmento educacional no Centro Universitário São Camilo – ES:
Tab. 01: Quadro discente do Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo
Centro Universitário São Camilo – ES
Nível de Ensino
Nº. de alunos
Educação Básica
817
Cursos Técnicos
315
Graduação
3.785
Pós-Graduação
934
Total
5.851
Fonte: Setor de Secretaria do Centro Universitário São Camilo – Abril/2013
O Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo é mantido pela União
Social Camiliana, uma das muitas entidades da Ordem Camiliana em todo o mundo,
presente atualmente em 35 países dos cinco continentes. Fundada em Roma por
São Camilo de Léllis, por volta de 1952, a Ordem dos Ministros dos Enfermos
(camilianos) dedica-se ao ideal da assistência integral aos enfermos e à promoção
da Saúde. Dedica especial ênfase à valorização da pessoa humana, empenhando-se
em preservar, manter e desenvolver a vida até os limites de suas possibilidades,
repudiando tudo que possa agredí-la ou diminuí-la em sua plena expressão.
No Brasil, a Ordem é representada pela Província Camiliana Brasileira, cuja
ação detém, irradia e garante a continuidade do ideal camiliano, nas dimensões:
comunitária, formativa, educativa, hospitalar, pastoral e missionária.
A história da Província Camiliana Brasileira inicia-se em 1923, assumindo
capelanias hospitalares, um passo significativo para a abertura de outras ações dos
Camilianos no Brasil, contribuindo na solidificação de seu carisma.
A União Social Camiliana (USC), fundada em 1954, é a entidade camiliana
responsável que congrega todas as iniciativas da educação dos camilianos no Brasil.
3
Dados fornecidos pela Seção de ReCursos Humanos. Ano-base 2011.
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Inspirada no carisma camiliano, à luz das diretrizes da ação evangelizadora da
Igreja Católica no Brasil, desenvolve suas atividades por meio de suas unidades
educacionais distribuídas pelo país. Como forma de contribuir para a melhoria das
condições de saúde do povo brasileiro, desenvolve o ensino da área da saúde,
visando ao atendimento integral da pessoa humana.
Por fim, seu PPI está embasado de acordo com a Portaria N° 1.653, de 03 de
junho de 2004, na Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB –Lei
9.394/96; nas diretrizes curriculares dos cursos recomendada pelo Conselho
Nacional de Educação; no Estatuto do Centro Universitário São Camilo – Espírito
Santo; no cumprimento das normas gerais da educação nacional e avaliação da
qualidade pelo Poder público.
1.2
Histórico do Curso
O Curso de graduação em Farmácia foi autorizado para funcionamento de
acordo com a resolução 04/2009 do Conselho de Administração Superior (CAS), de
16 de junho de 2009, após a aprovação do relatório de viabilidade para o
lançamento de novos cursos, bem como o impacto deste para a região.
A criação do Curso de Farmácia era prevista pelo Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) 2008-2012. O processo para implementação do Curso Superior
em Farmácia – Bacharelado foi aprovado, por unanimidade, na Reunião do CEPE
realizada em 30 de Setembro de 2008. O primeiro processo seletivo foi realizado no
dia 05 de julho de 2009, dando origem à primeira turma do Curso de Farmácia.
Desde então seu corpo docente foi ampliado e aperfeiçoado buscando
superar os padrões de qualidade inerentes ao Estado. Para isto buscou-se adequar
a então estrutura curricular a realidades regionais e necessidades de conhecimentos
teóricos prévios, uma vez que se adotou, inicialmente, a matriz estabelecida pela
União Social Camiliana, mantenedora, como padrão de referência também para o
Espírito Santo.
A partir dessas melhorias na matriz, o Curso passou a focar suas ações em
atividades acadêmicas internas, principalmente através do Programa de Monitoria.
Aos poucos seus laboratórios foram amplamente equipados, subsidiando as
necessidades acadêmicas e superando as expectativas locais, pois este se tornava
uma referência no ensino em Farmácia em âmbito regional.
Norteados por estes indicadores de qualidade, o Curso passa por uma
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
segunda gestão a partir de abril de 2009, pautada pela amplificação das ações
acadêmicas não apenas ao nível da graduação e extensão, mas também em
pesquisa e outras ações que ressonem os fazeres institucionais e de mercado.
No campo da pesquisa, foram implantados cinco Grupos de Estudo e
Pesquisa (GEP), fomentados pelo Programa de Tecnologia e Desenvolvimento
Institucional, constituindo linhas de pesquisa a serem detalhadas adiante, por meio
dos quais pretende-se sanar grandes lacunas editoriais.
Em 2010, a estrutura curricular proposta para a abertura do Curso de
Farmácia passou por uma reformulação a fim de adequá-la à Proposta Institucional
do Núcleo da Saúde, caracterizada adiante, bem como de contemplar a oferta de
disciplinas optativas inter e intra-cursos.
Inserido em um contexto socioeconômico local, o Curso de Farmácia
desenvolve dois Projetos de Extensão de extrema significância à população e ao
meio-ambiente, abordando temas pertinentes à educação ambiental, conforme
prevê a Lei 9795/1999 e a Resolução CNE nº 2/2012. O primeiro deles,
denominado “Medicamento Solidário”, visa arrecadar medicamentos para doação à
Unidade Municipal de Farmácia Básica, os quais são dispensados à população local,
ampliando o acesso aos medicamentos para pacientes que dependem do Sistema
Único
de
Saúde
(SUS).
O
segundo,
denominado
“Descarte
Adequado
de
Medicamentos”, desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Cachoeiro
de Itapemirim/ES, por meio da Vigilância Sanitária, estimula o desenvolvimento de
uma prática adequada para o descarte de medicamentos inservíveis, de forma a
não impactar o meio ambiente, além de minimizar as intoxicação provocadas pelos
medicamentos.
Neste preâmbulo, em 2012 o Projeto de Extensão “Medicamento Solidário”
alcança premiação a nível estadual, por meio do Prêmio SINEPE-ES em Ação, como
3º lugar em projetos sociais na categoria de Ensino Superior privado no Estado do
Espírito Santo.
Em um contexto nacional, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), coordenou Grupos de Trabalho estaduais para se discutir a implantação
da “Logística Reversa de Medicamentos” no Brasil, normatizada pelo Decreto nº
7.404/2012, que regulamentou a Lei nº 12.305/2010. Cabe destacar a participação
da Coordenadora do Curso de Farmácia desta IES no Grupo do Estado do Espírito
Santo,
bem
como
a
apresentação
do
Projeto
“Descarte
Adequado
de
9
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Medicamentos” no primeiro encontro, dentro das “Experiências Exitosas” detectadas
no Estado.
Durante o ano de 2012 há nova alteração na estrutura curricular oficial do
Curso, envolvendo atualização intensa deste documento, embasado pela Resolução
nº 4, de 6 de abril de 2009, embasada pelo Parecer do CNE/CES nº 8/2007;
Resolução nº 2, de 18 de junho de 2007; Parecer CNE/CES nº 213/2008, bem
como pela Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, além das Resoluções CNE/CP nº
1, de 30 de maio de 2012 e nº 2, de 15 de junho de 2012. Assim o Curso passa a
ser integralizado em 10 semestres letivos e passa a contar com um novo
componente curricular: os Seminários Interdisciplinares. Passa também a ofertar as
disciplinas
de
Farmacotécnica
de
Formas
Farmacêuticas
Diferenciadas
e
Farmacologia Clínica, além da ampliação da carga-horária da disciplina Homeopatia,
de forma a atender à Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº
440/2005. Todo este movimento promove a redistribuição das disciplinas já
existentes, consolidando um Curso ainda mais estruturado academicamente.
Nesse contexto, o Processo de Reconhecimento do Curso de Farmácia foi
solicitado em Dezembro de 2012, após aprovação pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (CEPE), por meio do Processo nº 10/2012, da matriz
reformulada e adequada à legislação vigente.
1.3
Fundamentação legal do Curso
Leis
•
Lei n° 3.820, de 11 de novembro de 1960:
Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Farmácia, e dá outras
providências.
•
Lei n° 5.991, de 17 de dezembro de 1973:
Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências.
•
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996:
Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
10
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
•
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999:
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação
Ambiental e dá outras providências.
•
Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000:
Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida.
•
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002:
Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
•
Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003:
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
providências.
•
Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004:
Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.
•
Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008:
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639,
de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
•
Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008:
Dispõe sobre o Estágio de estudantes e dá outras providências.
Decretos
•
Decreto n° 74.170, de 10 de junho de 1974:
Regulamenta a Lei número 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o
controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos.
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
•
Decreto n° 85.878, de 7 de abril de 1981:
Estabelece normas para a execução da Lei n° 3.820, de 11 de novembro de 1960,
sobre o exercício da profissão de farmacêutico, e dá outras providências.
•
Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005:
Regulamenta o artigo 80 da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no que se
refere sobre a criação, organização, oferta e desenvolvimento de cursos e
programas na modalidade à distância.
•
Decreto nº 5.773, de 09 de maio de 2006:
Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de
instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais
no sistema federal de ensino.
Portarias
•
Portaria nº 3.284, de 07 de novembro de 2003:
Determina que devam ser incluídos e analisados, nos processos de autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação, os
requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências.
•
Portaria nº 2.051, de 09 de julho de 2004:
Regulamenta os procedimentos de avaliação do sistema nacional de avaliação da
educação superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.
•
Portaria INEP nº 107, de 22 de julho de 2004:
Define os critérios e procedimentos técnicos para a aplicação do ENADE, conforme
determina o parágrafo único do art. 25 da Portaria 2.051 de 2004.
•
Portaria nº 4.361, de 29 de dezembro de 2004:
Dispõe sobre o protocolo por meio do SAPIEnS/MEC dos processos de autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores, aumento e
remanejamento de vagas de cursos reconhecidos, desativação de cursos, além de
outros processos afins.
12
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
•
Portaria nº 1.606/04, de 01 de junho de 2004:
Define cursos, datas e procedimentos do ENADE, onde está incluso o Curso de
Farmácia.
•
Portaria INEP nº 218, de 13 de julho de 2010:
Define os componentes gerais e específicos da prova do ENADE para Farmácia.
•
Portaria MEC nº 1.741, de 12 de dezembro de 2011:
Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de cursos de Graduação nos graus
de tecnólogo, de licenciatura e de bacharelado para as modalidades: presencial e a
distância, do Sistema Nacional de Avaliação da Educação superior – SINAES.
•
Portaria MEC nº 2.253, de 18 de outubro de 2001:
Dispõe sobre a oferta de disciplinas em método não presencial.
Resoluções
•
Resolução CNE/CES nº 02, de 19 de fevereiro de 2002:
Institui as diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de graduação em
Farmácia.
•
Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004:
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
•
Resolução nº 03, de 2 de julho de 2007:
Dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora aula, e
dá outras providências.
•
Resolução CNE/CES nº 04, de 06 de abril de 2009:
Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e
duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação
Física, Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia
Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Embasada por:
o Parecer homologado CNE/CES nº 8, de 31 de janeiro de 2007, que dispõe
sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e
duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial;
o Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial;
o Parecer CNE/CES nº 213, de 09 de outubro de 2008, que dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física,
Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia
Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.
•
Resolução CONAMA nº 422, de 23 de março de 2012:
Estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de Educação Ambiental,
conforme a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e dá outras providências.
•
Resolução CONAES nº 01, de 17 de junho de 2010:
Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências.
•
Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012:
Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
•
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012:
Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
Pareceres
•
Parecer CNE/CES nº 1.300, de 06 de novembro de 2001.
Referencial para diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação em
Farmácia e Odontologia.
•
Parecer CNE/CES nº 67, de 11 de março de 2003.
Referencial para diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação.
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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
•
Parecer CNE/CES nº 329, de 11 de novembro de 2004:
Define a duração de cursos presenciais de bacharelado.
•
Parecer CNE/CES nº 184, de 07 julho de 2006:
Retifica o parecer CNE/CES nº 329/2004, referente à carga horária mínima dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, dos cursos de
Ciências
Biológicas,
Educação
Física,
Fisioterapia,
Farmácia,
Fonoaudiologia,
Pedagogia, Enfermagem, Biomedicina e Nutrição.
•
Parecer CONAES nº 4, de 17 de junho de 2010:
Sobre o Núcleo Docente Estruturante – NDE.
Resoluções do Conselho Federal de Farmácia - CFF
•
Resolução CFF nº 440, de 22 de setembro de 2005:
Dá nova redação à Resolução nº 335/98 do Conselho Federal de Farmácia, que
dispõe sobre as prerrogativas para o exercício da responsabilidade técnica em
Homeopatia.
•
Resolução CFF nº 430, de 17 de novembro de 2005:
Dispõe sobre o exercício profissional do Farmacêutico com formação de acordo com
a Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de fevereiro de 2002.
•
Resolução CFF nº 444, de 27 de abril de 2006:
Dispõe sobre a regulação de cursos de pós-graduação lato sensu de caráter
profissional.
•
Resolução CFF nº 482, de 30 de julho de 2008:
Dispõe sobre o magistério das matérias, disciplinas, unidades, módulos, conteúdos
ou componentes curriculares específicos dos profissionais farmacêuticos.
Convenção Coletiva de Trabalho entre o SINEPE/ES E O SINPRO/ES, de 1º de março
de 2012.
15
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
2 MISSÃO
2.1
Da instituição
“Promover o desenvolvimento do ser humano por meio da educação e da
Saúde, segundo os valores camilianos”.
2.2
Do Curso
Oferecer um ensino de excelência, proporcionando a formação de um
profissional generalista, dotado de capacidade humanista, crítica e reflexiva,
eticamente comprometido com a melhoria da qualidade de vida da população
sendo, dessa forma, capaz de seguir as tendências do futuro da terapêutica e as
perspectivas da atividade profissional.
3 CONCEPÇÃO DO CURSO
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Farmácia
definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos para a proposta de
formação do Farmacêutico generalista, sendo necessária a sua aplicação em âmbito
nacional no desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos cursos de
Graduação em Farmácia.
Visando efetivar a proposta curricular das Diretrizes Curriculares Nacionais, o
Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo –
Espírito Santo contempla além das disciplinas estabelecidas em seu currículo,
espaços que favoreçam a flexibilização curricular de forma a atender interesses
mais específicos/atualizados, sem perda dos elementos essenciais à formação
profissional e facilitando a absorção de conhecimentos culturais e das diferentes
fronteiras da ciência.
Tendo em vista as características regionais e os dados oriundos do diagnóstico
realizado para a viabilização do Curso, o Centro Universitário São Camilo – Espírito
Santo
concebe
farmacêutica
um Curso
generalista.
de
Farmácia cujo
Nessa
concepção,
a
enfoque
estrutura
será uma formação
do
Curso
garante
embasamento teórico-prático ao profissional graduado no Curso de Farmácia da
IES, e, consequentemente, o conhecimento necessário para a distinção qualitativa
deste, no mercado de trabalho.
16
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Assim,
neste
contexto
humanista,
técnico
e
científico,
o
Curso
busca
instrumentalizar o profissional Farmacêutico, instruindo-o numa formação pautada
na tríade educação, pesquisa e extensão, para que possa intervir de forma eficaz na
conservação da saúde e da vida, trabalhando no controle e prevenção dos diversos
processos patológicos e ambientais, apoiado na biotecnologia e nas ciências
farmacêuticas, sob a luz da ética profissional, bioética e conduta moral.
Esta concepção promove espaços para a formação de um profissional crítico,
apto a atuar em todos os níveis de atenção à Saúde e capaz de colaborar com a
solidificação de sua profissão, provido não apenas de conhecimentos técnicocientíficos, mas também de consciência política e social.
Localizado às margens do Rio Itapemirim, Cachoeiro de Itapemirim é o
principal centro econômico do Sul do estado do Espírito Santo, representando o
segundo pólo mais importante do estado, depois da conurbação de Vitória, a
capital. Cachoeiro possui uma das maiores jazidas de mármore do Brasil, sendo um
centro internacional de rochas ornamentais, responsável pelo abastecimento de
80% do mercado brasileiro, a Viação Itapemirim e a Itabira, a maior Fábrica de
Cimento do Grupo João Santos, segundo maior produtor de cimento do País.
O município conta com uma população aproximada de 189.889 habitantes,
equivalendo a cerca de 5,98% da população capixaba, segundo estimativa do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do ano de 2010, dados estes
que o classificam como quinto município mais populoso do Estado, apresentando
uma densidade demográfica aproximada de 216,57 habitantes por km².
Outro fator de destaque é o crescimento econômico do estado do Espírito
Santo, que prevê grandes empreendimentos previstos pela Petrobrás para os
próximos cinco anos, uma opção de crescimento econômico para as pequenas
empresas de bens e serviços, principalmente aquelas instaladas na região Sul. Esse
cenário vem atraindo novas empresas, principalmente as multinacionais do
segmento de petróleo, gás e mineração, provocando uma demanda maior por mão
de obra qualificada e especializada.
Há oportunidades também para empresas com foco: a) no fornecimento de
produtos e serviços para agentes de cadeia; b) em atividades decorrentes do efeito
renda, como hotéis; e c) no aproveitamento de espaços mercadológicos abertos
pelas atividades de cadeia como, por exemplo, representações comerciais.
17
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
O Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo
justifica-se em função de diferentes aspectos. O panorama sul-capixada do
mercado de trabalho, não obstante ao cenário nacional, em plena efervescência e
competitividade, exige profissionais crítico-reflexivos, com perfil empreendedor,
capazes de atuar no ensino, na produção e na difusão do conhecimento. O Curso de
Farmácia torna-se relevante para a sociedade por perceber, no Farmacêutico, um
profissional importante para o planejamento e a execução das políticas de saúde e
para o acompanhamento dos avanços do conhecimento. Assim, o Curso volta suas
ações para a formação de profissionais farmacêuticos generalistas que possam
atuar modificando as relações dos pacientes com os recursos relacionados à saúde.
De todas as áreas de conhecimento humano, a Farmácia assume um papel
social de relevância por ser um campo específico de pesquisa científica e
tecnológica para produção e controle de medicamentos, dos quais depende, em
grande parte, a recuperação da saúde da sociedade. Na formação desse
profissional, faz-se necessário considerar que a modificação do cenário brasileiro,
no que se refere a medicamentos, traz consigo novos paradigmas relativos à
atuação dos profissionais farmacêuticos.
O processo de produção farmacêutica mundial, até o fim do século XIX, era
eminentemente artesanal, sendo a farmácia o local onde os medicamentos
requisitados eram manipulados pelos boticários, que elaboravam e dispensavamnos, informando ao paciente sua adequada utilização.
O avanço na industrialização dos medicamentos, a partir do século XX, fez com
que a função de manipulação na farmácia diminuísse de forma progressiva até
chegar à situação atual, em que a maior parte desses medicamentos é elaborada
pela indústria farmacêutica.
Segundo a Federação Brasileira de Redes Associativistas de Farmácias
(FEBRAFAR), o Brasil está entre os primeiros colocados no mundo em densidade de
farmácia/fármacos disponíveis à população, já que possui cerca de 50 mil lojas, o
que corresponde a 3,34 lojas para cada 10 mil habitantes, disponibilizando uma
diversidade de 8 mil medicamentos em 14 mil apresentações.
Este panorama faz que o Brasil ocupe a quinta colocação no ranking dos
maiores consumidores de medicamentos do mundo, com uma movimentação
financeira que atinge cerca de US$ 7 bilhões ao ano.4
4
NEVES, R. Farmacêuticas comunicam via revistas. Gazeta Mercantil, São Paulo, ano 84, n. 22931, p. A14, 6 out.
2004. Caderno Mídia e Marketing.
18
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Apesar da indústria farmacêutica brasileira caracterizar-se como um segmento
industrial altamente diferenciado, com potencial de capacidade para produção de
matérias-primas
e
de
transformação,
esse
setor
da
economia
apresenta
dependência de capital transnacional. Essa dependência de insumos farmacêuticos
importados contribui para uma realidade de mercado pelo elevado custo dos
medicamentos comercializados.
A desvinculação entre o Farmacêutico e a figura do boticário culminou por
afastá-lo das farmácias, contribuindo, dessa forma, para que o medicamento
deixasse, na prática, de ser entendido na sua função primordial, ou seja, que serve
para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício
do paciente.
Os serviços de saúde de um país não podem responder às necessidades da
população, a não ser que permitam às pessoas o acesso a medicamentos com
qualidade,
segurança
e
eficácia
assegurada.
Esse
acesso
representa
uma
contribuição importante para a qualidade dos serviços de saúde representados à
população. Pelo fato de, em muitos casos, a promoção e a manutenção da saúde
depender do uso continuado de medicamentos, o acesso da população a tais
medicamentos constitui importante indicador de equidade e justiça social.
Assim,
a
desenvolvimento
formação
científico
do
e
profissional
tecnológico
na
Farmacêutico
área
de
volta-se
insumos
e
para
o
produtos
farmacológicos para melhoria da qualidade da assistência farmacêutica prestada à
população.
O Farmacêutico generalista foi instituído pelas Diretrizes
Curriculares
Nacionais por meio da Resolução nº CNE/CES2/2002, criando, assim, um novo
perfil para os cursos de Graduação em Farmácia. O Farmacêutico generalista deve
estar
centrado
nas
necessidades
assistenciais,
visando
à
garantia
de
um
atendimento livre de riscos à população, por meio de planejamento, coordenação,
execução e avaliação da assistência à saúde, integrado a equipe multiprofissional.
Diante do exposto, faz-se necessário considerar que a modificação do cenário
brasileiro, no que se refere a medicamentos, traz consigo novos paradigmas
relativos à atuação dos profissionais farmacêuticos. De um lado, o Farmacêutico
precisa resgatar sua caracterização como profissional de saúde atuante e que
desempenha um papel de grande relevância a serviço da sociedade, desenvolvendo
19
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
mecanismos para que a equipe multidisciplinar o perceba como um profissional
importante para o planejamento e a execução das políticas de saúde. De outro, é
necessário
preparar
esse
profissional
para
acompanhar
os
avanços
do
conhecimento, de modo a capacitá-lo à consecução das demais habilidades e
competências em sintonia com o mercado de trabalho diversificado, compondo o
seu perfil generalista.
Para tanto, a formação do Farmacêutico generalista deve ser sólida e ampla,
permitindo que este desenvolva suas habilidades individuais nas diversas áreas de
sua competência, possibilitando que ele atue na transformação da realidade em
benefício da sociedade.
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais, concebe um Curso de Farmácia visando à
formação do Farmacêutico generalista, com conhecimentos especializados, com
capacidade analítica de interpretar informações, com habilidades para a tomada de
decisões e que possa atuar em equipe multidisciplinar, pautada nos princípios
éticos, buscando o bem-estar da sociedade.
A concepção desse Curso pauta-se no perfil de um profissional que esteja
apto a atuar como empreendedor, embasado em evidências científicas, com
responsabilidade e compromisso social, conhecedor da realidade do seu meio,
estando capacitado para o exercício de atividades referentes aos fármacos e aos
medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, à produção e à
análise de alimentos.
Assim, esse Curso objetiva formar um Farmacêutico generalista, humanista,
com competência crítica e reflexiva, apto a atuar nas diferentes situações
projetadas em todos os níveis da atenção à saúde, com base no rigor ético,
científico e intelectual.
Acredita-se que o Curso coaduna as necessidades da região, tendo em vista
que o município de Cachoeiro de Itapemirim possui vários segmentos dos serviços
de saúde que necessitam da formação de profissionais com o perfil do Farmacêutico
generalista, embasados nos princípios aqui descritos. Há uma carência regional de
profissionais capacitados ao exercício de atividades referentes aos fármacos e aos
medicamentos, especialmente
à
produção
industrial,
às
análises
clínicas
e
toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, o que pretende-se
20
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
suprir com o egresso do Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo –
Espírito Santo.
Agregando-se à demanda dos serviços de saúde, a localização geográfica
estratégica do município no Sul do Estado permite ampla acessibilidade pelos
municípios do entorno e demais municípios do Estado.
No Estado do Espírito Santo merece destaque, ainda, a diversidade de flores,
dotadas de fragrâncias e notas aromáticas raras e de alto valor comercial, além da
rica biodiversidade presente em áreas de Mata Atlântica preservadas, espalhadas
pelo Estado, como a Ilha do Meireles, a Mata de Paco tuba e a presença de
Comunidades
Quilombola,
fonte
potencial
de
conhecimento
biotecnológico,
etnobotânico e de substâncias de importância terapêutica com valor mercadológico
inestimável.
Outro dado a ser considerado é a crescente adesão dos estados e municípios a
projetos de cunho social na área da saúde e do meio ambiente, como em Farmácias
populares, e projetos de conservação ambiental, aliado ao crescente mercado de
produtos naturais e sua demanda por profissionais qualificados para a garantia da
qualidade destes produtos, ao qual agrega o profissional farmacêutico.
3.1
Ao
Princípios teóricos
longo
das
décadas,
a
sociedade
vem
presenciando
alterações
significativas no processo de ensino das profissões da saúde. Dentre os inúmeros
fatores, a garantia da identidade profissional, a necessidade de composição de
equipes multi e interprofissionais, a formação técnica permeando a humanista em
seus
diversos
âmbitos,
como
educação
ambiental,
em
direitos
humanos,
envolvendo as relações étnico-raciais, bem a evolução crescente das ciências da
saúde
têm
sido
determinantes
nesse
processo.
O
campo
de
atuação
do
farmacêutico é amplo e vasto, considerando 74 áreas de atuação privativas e não
privativas, previstas pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF).
É nesta perspectiva que o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo
vem
garantindo
a
qualidade
na
formação
e
capacitação
profissional
dos
farmacêuticos. O currículo pleno apresenta bases sólidas para uma formação
generalista consistente e, principalmente, as disciplinas específicas dão condições
ao futuro profissional de atuar em todos os níveis de atenção à Saúde com
21
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
competência intelectual, habilidade prática, flexibilidade e criatividade. Tudo isto
dentro dos padrões éticos de valorização da vida e de dignidade do homem,
atendendo assim à demanda profissional local, do país e do mundo, bem como aos
Princípios Camilianos expostos do PDI e no PPI da IES.
Fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de
Graduação em Farmácia, o Curso define a formação do profissional com uma visão
generalista, capaz de compreender e atuar de forma humanística e crítica,
obedecendo aos preceitos bioéticos para suas ações e apresentando conhecimentos
suficientes para refletir científica e intelectualmente.
O Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo
entende a saúde como um direito constitucional, ligado a aspectos da estrutura
social e de classes de cada sociedade. Possui como objeto de estudo, o ambiente,
como agente transformador, gerador, e meio unificador da vida; o corpo humano
como local e meio onde as diversas patologias podem manifestar-se; a doença,
como alvo de estudo terapêutico e diagnóstico; o Farmacêutico, como pensador,
interventor e observador das diversas patologias e suas possibilidades de cura e
prevenção; e o medicamento como ferramenta terapêutica transformadora,
regressora e preventiva dos diversos processos patológicos manifestados no corpo
e ambiente. Este panorama é estudado tomando-se por base as visões e idéias
filosóficas de diversos pensadores.
Entre eles encontram-se os princípios de GALENO (200-131 a.C.) - nascido
em Pérgamo (hoje, Bergama na Turquia), na Ásia Menor, o qual é considerado o
último dos médicos clássicos, que após estudar filosofia em sua cidade natal,
passou dez anos estudando e praticando Medicina em Esmirna (Izmir na Turquia),
na Fenícia, Palestina e na Grécia; tendo como mestres médicos o anatômico Sátiro,
o hipocrático Estratômico, o empírico Asquírio e outros. Estudou anatomia na Escola
de Medicina em Alexandria, exerceu sua profissão em Roma, onde ganhou fama por
fazer curas com o célebre remédio TRIAGA e enriqueceu. Mais tarde, tornou-se
médico do imperador Marco Aurélio, aprofundou-se no saber anatômico arábico e
medieval, adquirindo em sua área grande prestígio e autoridade. Por ter sido
considerada ilegal a dessecação do corpo humano, Galeno utilizava porcos e
macacos-de-Gibraltar em suas demonstrações de anatomia e fisiologia. Suas
teorias reuniam um misto de idéias filosóficas e a doutrina dos três espíritos
(pneuma) ou forças-mães: animal, vital e natural (localizados, respectivamente no
22
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
cérebro, no coração e no fígado). O fígado, grande gerador de sangue; o cérebro,
sede do pensamento e da alma; o coração, órgão do calor e o pulmão o do
resfriamento. Além dos pneumas, considerava as forças secundárias: atrativas,
alterantes, expulsiva e retentiva. Criou um sistema funcional do corpo humano,
regido por quatro elementos sólidos (fogo, água, ar, terra) e por quatro humores:
sangue, bílis, fleuma (pituíta) e atrabílis; as doenças, então, provinham do
desequilíbrio desta composição.
Desenvolveu um sistema médico radicalmente contrário a Hipócrates, porque
enquanto este aplicava o método indireto, ou seja, corrigia o todo para curar a
parte e só usava o sistema alopático em casos de emergência; Galeno combatia as
doenças por meio de substâncias ou compostos que se opunham diretamente aos
sinais e sintomas das enfermidades. Este é o método direto, em que as atenções do
médico estão voltadas para apenas a região ou para a função prejudicada pela
doença, sendo assim o precursor da alopatia.
Criou uma escola médica e inaugurou nova fase na medicina, seus
postulados não tinham a mesma riqueza filosófica de Hipócrates, mas seu método
chamava a atenção pelo aspecto prático e imediato dos resultados. A primeira coisa
que recomendava aos médicos era o conhecimento profundo da Anatomia, depois
da Filosofia. Deviam aprender também a fazer um exame minucioso do paciente,
levando em conta todos os sintomas por ordem de importância, antes de
estabelecer o diagnóstico e receitar tratamento.
Descreveu detalhadamente: os ossos do crânio, espinha dorsal e importância
da medula espinhal para os movimentos, o sistema muscular (com músculos que
nunca haviam sido descritos antes) e lácteo, gânglios nervosos e as válvulas do
coração. Foi o primeiro a supor que o ar que respiramos é também o elemento
ativo de combustão, explicando o mecanismo de respiração. Distinguiu a pleurisia
da pneumonia, descreveu o aneurisma, o câncer, a tísica, julgando esta última de
infecciosa. Descreveu também o sistema nervoso simpático. Embora mais empírica
que
cientificamente,
Galeno
ainda
procurou
definir
as
funções
fisiológicas
determinadas com a digestão, nutrição e o crescimento. Descobriu que a voz era
controlada pelo cérebro, que as artérias transportam sangue, as diferenças
estruturais entre veias artérias e demonstrou que a urina é segregada pelos rins.
Galeno tentou explicar o funcionamento do coração, mas errou ao dizer que as
câmaras internas não se separam uma da outra.
23
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Acreditava ser possível compreender os desígnios divinos estudando a
natureza e como Aristóteles, pensava que na natureza nada é supérfluo. Por causa
destas crenças, Galeno limitou seu espírito investigador.
Galeno contribuiu para a ciência médica mais do que qualquer outro homem
e sua filosofia médica ainda persiste e constitui a base filosófica da medicina atual.
Outro
pensador
de
destaque,
PARACELSO
(1493-1541),
Philipus
Theophrastus Bombast Von Hohenheim, o Paracelso - médico suíço, nascido em
Sieldeln, estudou Química na Universidade de Basiléia, mas se doutorou em
medicina na Itália (Ferrara), opunha-se à Medicina escolástica e as teses de Galeno
e Avicena. Renascentista desapontado com os processos de cura da medicina da
época, ele fez uma fogueira em praça pública com seus livros, renegando toda obra
de Galeno e queimando-a com enxofre numa panela de cobre como se fosse coisa
diabólica. Proclamou-se superior a todos os médicos da Antigüidade.
Foi físico, místico e um dos pesquisadores da época. Alquimista, partilhava
idéias gnósticas com os demais. Idealizou o homunculus, que estaria na base da
vida humana e que poderia ser gerado pelas experiências alquímicas, trabalhou na
pesquisa do "elixir da longa vida" e formulou concepção de linfa organizadora,
bálsamo natural que viria a servir de cura como panacéia para todos os males da
saúde. A alquimia para este, não se resumia a busca da pedra filosofal ou
transformação de metais em ouro e sim a produção de essências soberanas
empregadas na cura de doenças.
Depois de formado, iniciou uma série de pesquisas sobre minerais. Paracelso
achava que a medicina e a Farmácia deveriam se basear em leis físicas e químicas.
Afirmou que o corpo era primariamente composto de sal, enxofre e mercúrio,
atribuindo às doenças, a separação destes elementos. Ele acreditava que o homem
fica doente por sua própria responsabilidade e que se podia curar através de sua
convicção e sabedoria internas. Identificou a causa das doenças com a desarmonia
entre microcosmo e macrocosmo.
A sua teoria médica era uma estranha mistura de ciência com o sobrenatural.
A sua contribuição foi útil para a farmacopéia da renascença com a vulgarização do
ópio e de grande número de drogas vegetais e drogas minerais compostas de
antimônio, chumbo, mercúrio, ferro, o enxofre e o arsênio. Nomeava doença de
acordo com as drogas que usava para combatê-las. Baseava sua medicina na
observação e na experiência. Ele foi considerado o pai da homeopatia, pois seus
24
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
remédios eram baseados na teoria "igual por igual". A corrente hipocrática
apresentou assim, leve esboço de retorno. Porém esse resgate se deu com maior
esplendor no século seguinte, quando o médico alemão Samuel Hahnemman
estabeleceu as bases da homeopatia.
Foi fundador da iatroquímica medicinal porque ele considerava que a
descoberta dessas substâncias químicas se constituiria num dos principais objetivos
da arte médica. Entre os seus principais trabalhos está Paramirum no qual destaca
a importância clínica do paciente. Foi o primeiro a citar o zinco na Europa e a usar a
palavra álcool. Ele deu ênfase para a produção de remédios, por isso é considerado
um dos pais da química clássica.
Paracelso acreditava que cada doença tinha sua etiologia - "Todos os animais
e vegetais, por mais complicados que sejam, são constituídos por uns poucos
elementos que se repetem em cada um deles".
Além destas, outras correntes de pensamento também fundamentam o fazer
Farmacêutico como os conceitos terapêuticos assírio-babilônicos que influenciaram
o modo de observar a doença e baseavam-se na crença de que todos os
fenômenos, tanto os terrenos como os cósmicos, se encontravam estreitamente
unidos e subordinados à vontade dos deuses. Esta visão traduziu-se na importância
dada ao estudo dos movimentos celestes como forma de predizer o futuro,
nomeadamente no que respeita à saúde, e no caráter teúrgico da medicina. Toda a
doença e cura se explicavam através de uma complexa relação entre deuses,
deuses protetores e demônios.
Nas crenças sumérias e assírio-babilônicas, a doença é um mal causado por
espíritos malignos, os demônios, aproveitando a falta de proteção dos deuses. O
termo Shêrtu, significa igualmente "pecado", "cólera divina" e "castigo". A doença é
causada, ou por ação direta dos deuses, ou por posse por demônio. Este conceito
deu origem ao duplo significado do termo grego pharmakon, do qual derivou
posteriormente fármaco e Farmácia, e que tinha simultaneamente o sentido de
medicamento e veneno, devido à acepção inicial de feitiço. Estes conceitos
influenciaram as idéias, tanto ao nível popular como erudito, sobre patologia
durante muitos séculos, nomeadamente durante a Idade Média no mundo cristão e
persistiram sob várias formas até aos nossos dias. Neste contexto a doença pode
ter lugar quando os deuses retiram a proteção, devido à magia negra ou, na
Suméria, simplesmente em resultado do destino. Várias causas naturais eram
25
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
conhecidas, mas consideradas acessórias. Os espíritos malignos causadores de
doenças, os Edimmu ou Ekimmu, eram considerados os espíritos dos mortos que
não conseguiram descansar, os mortos por enterrar, a que não se dedicavam
oferendas ou que não tinham cumprido a sua missão na terra, os Lilû, Lilîtinou e
Ardatlilî (resultantes da união entre demônios e humanos) ou outros deuses
inferiores ou diabos. Entre estes contam-se Nergal, causador da peste, Ashakku, da
febre, Ti'u - das cefaléias ou Sualu, responsável pelas doenças do peito.
Desta visão resultavam práticas de diagnóstico e terapêutica específicas. O
objetivo do diagnóstico consistia em saber que pecado o doente cometera, que
demônio se apoderou do seu corpo e quais os propósitos dos deuses, por técnicas
de adivinhação (piromancia, hepatoscopia, oniromancia, presságios a partir de
nascimentos anormais de homens e animais e astrologia) encaradas como forma
pelas quais os deuses manifestavam a sua vontade. A terapêutica visava a
reconciliação com os deuses, através da oração e de sacrifícios, assim como a
expulsão dos demônios, recorrendo a encantamentos e purificações por magia. Os
deuses a quem os povos mesopotâmicos se dirigiam eram Ea, Marduk, os deuses
da doença e de doenças específicas e os deuses pessoais ou deuses protetores. As
preces eram dirigidas a deuses intermediários que intercediam junto dos grandes
no tribunal dos deuses. Por mandato de Ea, os sacerdotes representavam o doente
perante este tribunal. Os sacrifícios podiam ser alimentícios (dos deuses),
expiatórios (destruição de bens) e substitutivos (do homem). Os encantamentos e
purificações por magia eram dirigidos ao tribunal dos deuses ou diretamente contra
os demônios, podendo ser profiláticos, com o recurso a amuletos.
Alguns aspectos da mitologia mesopotâmica e egípcia relacionados com a
saúde surgem igualmente na mitologia e na medicina greco-romanas. Assim, a
utilização da serpente como símbolo médico-Farmacêutico teve a sua origem na
lenda do herói Gilgamesh, a qual parece basear-se na figura de um rei sumério do
3º milênio. Segundo a lenda, em um dos muitos episódios das suas aventuras,
Gilgamesh mergulha até ao fundo dos mares para colher a planta da eterna
juventude. Ao regressar, num momento de distração, uma serpente rouba-lhe a
planta e ao engoli-la rejuvenesce mudando sua pele. Outra figura mitológica com
origem num ser real é Imhotep, médico egípcio de grande renome, primeiroministro do faraó Zoser (2700-2650 a.C.) e arquiteto da pirâmide de Sakkara e do
templo de Edfu. Deificado cerca de 2.500 anos após a sua morte, tornou-se o
26
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
principal deus egípcio da medicina no período helenístico e foi considerado pelos
gregos como uma representação de Asclépio.
O Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo
fundamenta suas bases epistemológicas no exercício da construção de um
conhecimento que, além de ser capaz de gerar desenvolvimento,
voltado para a
satisfação de necessidades
sociais,
buscando
também esteja
contribuir
na
construção de uma vida decente, dentro da sociedade na qual se inscreve.
O caminho, para tanto, deverá estar concentrado no constante exercício do
analisar, do questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante esse
processo, a relação do Curso com a sociedade na qual está inserido, é elemento
fundamental, visto que, os temas estudados e desenvolvidos, também, deverão ser
relacionados a essa realidade. Tal fato requer um conjunto de experiências e
experimentos a serem vivenciados pela comunidade acadêmica em questão, que se
concentrarão em elementos voltados
conhecimentos
produzidos
por
para
sua
a
área
integração da Farmácia
específica,
e,
aos
também, aos
conhecimentos gerados por outras áreas as quais possam ser úteis a esse
profissional em seu habitat de trabalho.
Essa realidade epistemológica configura-se, então, como um constante
exercício de construção do conhecimento, voltado para a interdisciplinaridade e à
busca da integração do Farmacêutico com um novo paradigma científico, o qual
está voltado, em última instância, para a construção de uma sociedade mais
solidária, fundamentada em novas práticas de direito, de poder e na construção de
uma
ciência
que,
tendo
em mente
as conseqüências da sua ação, produza
um conhecimento que possa favorecer a todos, resultando assim, num novo senso
comum.
Nessa perspectiva, oferecer, pois, ao aluno de Farmácia um currículo que
prime pela prática de princípios que garantam aspectos relativos à identidade,
autonomia,
diversidade,
qualidade,
interdisplinaridade,
contextualização
e
flexibilidade desses princípios, é compromisso do Curso de Farmácia do Centro
Universitário São Camilo – Espírito Santo.
O
Curso
tem
como
objeto
de
estudo
o
ambiente,
como
agente
transformador, gerador, e meio unificador da vida; o corpo humano como local e
meio onde as diversas patologias podem manifestar-se; a doença, como alvo de
estudo terapêutico e diagnóstico; o Farmacêutico, como pensador, interventor e
27
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
observador das diversas patologias e suas possibilidades de cura e prevenção; e o
medicamento
como
ferramenta
terapêutica
transformadora,
regressora
e
preventiva dos diversos processos patológicos manifestados no corpo e ambiente.
Assim,
o
princípio
norteador
do
Projeto
Político-Pedagógico
para
um
profissional Farmacêutico repousa em um currículo no qual o processo ensinoaprendizagem é baseado na construção da cidadania, na compreensão do processo
saúde-doença, na reflexão sobre um modelo assistencial adequado às necessidades
regionais, na integração entre ensino, serviço e comunidade, na associação entre
teoria e prática, na ação e reflexão, na qualidade da assistência e no raciocínio
investigativo.
Fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de
Graduação em Farmácia, o Curso define a formação do profissional com uma visão
generalista, capaz de compreender e atuar de forma humanística e crítica,
obedecendo aos preceitos bioéticos para suas ações e apresentando conhecimentos
suficientes para refletir científica e intelectualmente.
4 OBJETIVOS DO CURSO
4.1 Geral
Seguindo as tendências das Diretrizes Curriculares Nacionais, o objetivo
central do Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo é
formar um profissional competente, com visão generalista, humanista, crítica e
reflexiva, capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos e aos
medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise
de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social,
cultural e econômica do seu meio, em prol de uma atuação futura que considere as
necessidades sociais, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS), os direitos
humanos, perpassando pelas relações étnico-raciais, questões ambientais, a ética e
a bioética.
4.1
Específicos
O Curso de Farmácia proporciona fundamentação básica aos alunos,
assumindo uma matriz curricular abrangente, não centrada apenas nos conteúdos
28
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
biológicos, mas atendendo as necessidades postas pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais em Farmácia. Pretende-se, portanto:
• Propiciar aos alunos articulação dos vários saberes para atender o homem em
suas múltiplas necessidades quanto aos aspectos sociais, econômicos, culturais,
éticos, afetivos, relacionais, ambientais, em direitos humanos e nas relações étnicoraciais;
• Promover a visão da multidimensionalidade do papel do farmacêutico nos
diversos níveis de funções assistenciais em saúde, ações administrativas, educativas
e investigativas inerentes à atuação profissional;
• Proporcionar oportunidade ao aluno desenvolver o compromisso crítico com a
realidade dos serviços de saúde vigentes, contribuindo para a sua melhoria,
conferindo sentido social ao Curso;
• Promover a inversão da lógica da quantidade de conteúdos pela de qualidade da
seleção e abordagem destes;
• Estimular o exercício da aprendizagem contínua;
• Fomentar a pesquisa através dos Grupos de Estudo e Pesquisa do Curso.
Para isso, é necessário construir um currículo de modo a permitir a
integração entre as ciências exatas, biológicas e da saúde, humanas e sociais e
farmacêuticas propriamente ditas. Despertando, desde os primeiros períodos da
faculdade, o interesse para o desenvolvimento de competências gerais que irão
prepará-lo para enfrentar novos desafios, recebendo informações sobre os
princípios
e
fundamentos
da
profissão,
ressaltando
sua
importância,
a
responsabilidade do papel social e o compromisso com a cidadania.
O caráter interdisciplinar da Farmácia propicia um enorme leque de funções
ao profissional que se estende a inúmeros postos de trabalho públicos ou
particulares,
quer
seja
na
Indústria
(desenvolvimento
de
novas
formas
farmacêuticas, síntese de fármacos, controle de qualidade e produção); no
laboratório de análises clínicas ou toxicológicas através da realização de exames
laboratoriais e emissão de laudo; no controle, produção e análise de alimentos; na
vigilância sanitária; na assistência farmacêutica, dentre muitos outros. O currículo
estará centrado no Farmacêutico profissional de saúde que trabalha com fármaco e
medicamento, análises clínicas e toxicológicas e de alimentos, tendo com eixo a
assistência farmacêutica.
29
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
O aluno deve sentir-se um estudante de Farmácia desde o início do Curso de
forma a estar motivado para a aprendizagem da profissão. Assim, o currículo
apresenta disciplinas profissionalizantes (Introdução às Ciências Farmacêuticas e
Farmacobotânica) desde o seu início. Ao longo do Curso, o aluno estará envolvido
em atividades de Estágios profissionalizantes evidenciando o aprendizado na
Práticas
Profissionais,
sendo
estimulados
a
aprender
a
apreender
e
não
atividades
em
simplesmente receber o conhecimento sem críticas.
A
participação
em
programas
de
iniciação
científica,
laboratórios, programas de monitoria e aulas práticas, associados aos Estágios
supervisionados curriculares na área de Ciências Farmacêuticas (fármacos e
medicamentos; análises clínicas e toxicológicas; e, controle, produção e análise de
alimentos), constituem fatores que favorecem o estabelecimento do perfil desejado
para o egresso, habilitando-o à prática Farmacêutica.
Por fim, o Farmacêutico, pela sua importância e influência que exerce na
sociedade, deve possuir uma formação não apenas técnica, mas também humana
para que possa exercer de fato sua cidadania, transmitindo bons exemplos de
comportamento ético, político e social, valorizando os princípios norteadores da
educação ambiental, dos direitos humanos e das questões étnico-raciais, a essa
mesma sociedade que o acolherá. Assim, é necessário criar condições, no seu
convívio universitário, para que ele se desenvolva também como cidadão.
5 LINHAS DE ATUAÇÃO
Diante do que determina a legislação vigente e o presente Conselho Federal de
Farmácia, tendo em vista a formação generalista e as diversas especializações, o
profissional Farmacêutico poderá atuar nas seguintes áreas:
Acupuntura; Administração de laboratório clínico; Administração farmacêutica;
Administração hospitalar; Análises clínicas; Assistência domiciliar em equipes
multidisciplinares; Atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência; Auditoria
farmacêutica; Bacteriologia clínica; Banco de cordão umbilical; Banco de leite
humano; Banco de sangue; Banco de sêmen; Banco de órgãos Biofarmácia;
Biologia
molecular;
Citopatologia;
Bioquímica
Citoquímica;
clínica;
Controle
de
Bromatologia;
qualidade
e
Citologia
tratamento
de
clínica;
água,
potabilidade e controle ambiental; Controle de vetores e pragas urbanas;
30
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Cosmetologia; Exames de DNA; Farmacêutico na análise físico-química do solo;
Farmácia antroposófica; Farmácia clínica; Farmácia comunitária; Farmácia de
dispensação; Fracionamento de medicamentos; Farmácia dermatológica; Farmácia
homeopática;
Farmácia
Farmácia
nuclear
Farmácia
/
hospitalar;
Farmácia
Radiofarmácia;
veterinária;
Farmácia
industrial;
Farmácia
oncológica;
Farmácia-escola;
magistral;
Farmácia
Farmacocinética
pública;
clínica;
Farmacoepidemiologia; Fitoterapia; Gases e misturas de uso terapêutico; Genética
humana; Gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde; Hematologia clínica;
Hemoterapia;
Histoquímica;
histocompatibilidade;
Indústria
de
Imunocitoquímica;
Imunohistoquímica;
alimentos;
Indústria
de
Imunologia
produtos
Imunogenética
clínica;
e
Imunopatologia;
veterinários
de
natureza
farmacêutica; Meio ambiente, segurança no trabalho, saúde ocupacional e
responsabilidade social; Micologia clínica; Microbiologia clínica; Nutrição parenteral;
Parasitologia clínica; Saúde pública; Serviços de Diálise; Toxicologia clínica;
Toxicologia ambiental; Toxicologia de alimentos; Toxicologia desportiva; Toxicologia
farmacêutica; Toxicologia forense; Toxicologia ocupacional; Toxicologia veterinária;
Vigilância sanitária; Virologia clínica.
Nesse sentido, o Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo Espírito Santo possui uma linha da formação profissional abrangente, preparando o
discente para atuar no mercado de trabalho tanto público quanto privado,
observando as políticas públicas de saúde e as diretrizes do SUS. O Curso de
Farmácia passou a atuar na formação de pesquisadores e docentes ao implantar
suas linhas de pesquisa, através dos Grupos de Estudo e Pesquisa referenciados no
Programa de Tecnologia e Desenvolvimento da Instituição.
Cada
Grupo
de
Estudo
e
Pesquisa
é
coordenado
por um docente,
preferencialmente mestre, constituído por outros docentes atuantes na temática
abordada e acadêmicos do Curso de Farmácia ou até mesmo de outros cursos,
dependendo da abrangência de cada GEP. A saber, em dezembro de 2012, o Curso
de Farmácia conta com cinco linhas abaixo descritas em ordem de implantação:
•
Atenção Farmacêutica;
•
Compostos Bioativos;
•
Avaliação dos parâmetros bioquímicos relacionados aos pacientes submetidos
ao tratamento de abstinência ao tabaco;
•
Controle antiparasitário;
31
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
•
Vigilância sanitária e epidemiológica.
6 PERFIL DOCENTE
O atual Projeto Político Pedagógico do Curso de Farmácia do Centro
Universitário São Camilo - Espírito Santo toma como ponto de partida que os
docentes da instituição são os sujeitos centrais que darão vida e construirão os
caminhos de sua implantação. Para tanto, é necessário que o docente seja um
profissional que perceba a necessidade de uma constante revisão de sua prática e a
realize, partindo do pressuposto de que o seu processo de formação, como sujeito
de conhecimento, jamais será finalizado. Por isso, é desejável que a construção do
conhecimento em sua trajetória seja vinculada a uma postura reflexiva.
Espera-se que o docente do Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo:
a. considere-se sujeito em formação;
b. articule teoria e prática de forma efetiva e evidenciada;
c. aproprie-se de novas linguagens e recursos tecnológicos, visando a melhoria
do seu desempenho;
d. preocupe-se com o desenvolvimento ético, estético e profissional do aluno;
e. promova a autonomia intelectual e acadêmica do aluno;
f. conceba
a
avaliação
da
aprendizagem
discente
como
processual
e
investigativa;
g. reflita sobre as dificuldades de aprendizagem dos alunos e proponha
alternativas de superação;
h. problematize a ação docente e seus desafios;
i.
comprometa-se com o desenvolvimento do projeto pedagógico do Curso e,
em especial, com as ementas dos componentes curriculares e elabore
propostas de revisão ou correção de rumos quando identificar essa
necessidade;
j.
comprometa-se com as questões ambientais e relacionadas aos direitos
humanos, com ênfase às relações étnico-raciais;
k. demonstre capacidade de dialogar com a comunidade acadêmica, além de
demonstrar flexibilidade e competência em lidar com os conflitos, as
diferenças e as diversidades;
32
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
l.
invista na pesquisa como um componente da formação do profissional
formado no Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo contribuindo
para o aperfeiçoamento e avaliação das atividades desenvolvidas;
m. participe das avaliações institucionais;
n. promova tempos e espaços para a participação dos alunos em projetos de
pesquisa, ensino e extensão;
o. estimule a futura inserção do aluno em programas de pós-graduação.
7 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O
Curso
de
Graduação
em
Farmácia
tem
como
perfil
do
formando
egresso/profissional o Farmacêutico, com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor
científico e intelectual. Capacitado ao exercício de atividades referentes aos
fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle,
produção e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da
realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a
transformação da realidade em benefício da sociedade.
Seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Farmácia abaixo
segue demonstrando o perfil do profissional em formação.
Ciências Farmacêuticas
3%
5%
2%
13%
Práticas Profissionais
35%
Ciências Exatas
Ciências Biológicas e da Saúde
14%
Ciências Humanas e Sociais
28%
Seminários Interdisciplinares
Optativas
33
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Gráf. 01: Perfil do Profissional Farmacêutico em formação no Centro Universitário
São Camilo – Espírito Santo
O Farmacêutico egresso deverá, portanto, estar dotado de conhecimentos
necessários ao exercício de atribuições profissionais, dentre as quais destacam-se:
•
a capacidade de desenvolvimento, avaliação farmacológica e toxicológica,
manipulação, produção, armazenamento, e controle e garantia de qualidade de
gêneros Farmacêuticos, tais como insumos e fármacos (sintéticos, recombinantes,
naturais,
biotecnológicos
e
demais),
formas
farmacêuticas,
cosméticos
e
cosmecêuticos, saneantes e domissaneantes e correlatos, nutracêuticos e alimentos
de uso integral e enteral e parenteral, e de produtos Farmacêuticos e tecnologias
aplicadas à área da saúde, dentre outros;
•
a capacidade de desenvolvimento, validação e execução e emissão de laudos de
metodologias e técnicas analíticas, voltadas ao controle e garantia de qualidade de
produtos
e
serviços
Farmacêuticos
no
laboratório
de
análises
clínicas
ou
toxicológicas; no controle, produção e análise de insumos Farmacêuticos, fármacos,
medicamentos, alimentos e nutracêuticos, alimentos de uso enteral e parenteral e
suplementos
alimentares,
cosméticos
e
cosmecêuticos,
saneantes
e
domissaneantes e correlatos; na vigilância sanitária; na assistência farmacêutica,
dentre outros;
•
o desempenho na atuação multiprofissional, em todos os níveis de atenção à
saúde (conforme SUS), atuando no planejameto, administração e gestão de
serviços e setores de atuação Farmacêuticos, assistência e atenção farmacêuticas,
individual e coletiva.
7.1
Competências e habilidades
A formação do Farmacêutico tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos
requeridos
para
o
exercício
das
seguintes
competências
e
habilidades gerais:
•
Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito
profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção,
proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. Cada
profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e
34
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar
criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os
mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos
padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a
responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim,
com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;
•
Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia
e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de
procedimentos
e
de
práticas.
Para
este
fim,
os
mesmos
devem
possuir
competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais
adequadas, baseadas em evidências científicas;
•
Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem
manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com
outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve
comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de,
pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;
•
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de
saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em
vista
o
bem
estar
da
comunidade.
A
liderança
envolve
compromisso,
responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e
gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
•
Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a
tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho,
dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar
aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe
de saúde;
•
Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os
profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento/Estágios das futuras gerações
de profissionais, proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os
futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e
35
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
desenvolvendo a mobilidade acadêmico-profissional, a formação e a cooperação
através de redes nacionais e internacionais.
A formação do Farmacêutico tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos
requeridos
para
o
exercício
das
seguintes
competências
e
habilidades específicas:
•
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
•
Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas
de
promoção,
manutenção,
prevenção,
proteção
e
recuperação
da
saúde,
sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;
•
Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente
com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica,
de cidadania e de ética;
•
Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de
forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado
e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
•
Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a
como uma forma de participação e contribuição social;
•
Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos
acadêmicos e científicos;
•
Desenvolver assistência farmacêutica individual e coletiva;
•
Atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção,
armazenamento e controle de qualidade de insumos, fármacos, sintéticos,
recombinantes e naturais, medicamentos, cosméticos, saneantes e domissaneantes
e correlatos;
•
Atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e
de aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes,
domissaneantes e correlatos;
•
Atuar na avaliação toxicológica de medicamentos, cosméticos, saneantes,
domissaneantes, correlatos
e
alimentos;ealizar,
interpretar,
emitir
laudos
e
pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises clínico-laboratoriais,
incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos,
36
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de
qualidade e normas de segurança;
•
Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de
análises laboratoriais e toxicológicas;
•
Avaliar a interferência de medicamentos, alimentos e outros interferentes em
exames laboratoriais;
•
Avaliar as interações medicamento/medicamento e alimento/medicamento;
•
Exercer a farmacoepidemiologia;
•
Exercer a dispensarão e administração de nutracêuticos e de alimentos de
uso integral e parenteral;
•
Atuar no planejamento, administração e gestão de serviços Farmacêuticos,
incluindo registro, autorização de produção, distribuição e comercialização de
medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos;
•
Atuar
no
desenvolvimento
e
operação
de
sistemas
de
informação
farmacológica e toxicológica para pacientes, equipes de saúde, instituições e
comunidades;
•
Interpretar e avaliar prescrições;
•
Atuar na dispensação de medicamentos e correlatos;
•
Participar na formulação das políticas de medicamentos e de assistência
farmacêutica;
•
Formular e produzir medicamentos e cosméticos em qualquer escala;
•
Atuar na promoção e
gerenciamento
do
uso correto e racional de
medicamentos, em todos os níveis do sistema de saúde, tanto no âmbito do setor
público como do privado;
•
Desenvolver
atividades
de
garantia
da
qualidade
de
medicamentos,
cosméticos, processos e serviços onde atue o Farmacêutico,
•
Realizar, interpretar, avaliar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se
tecnicamente por análises de alimentos, de nutracêuticos, de alimentos de uso
enteral e parenteral, suplementos alimentares, desde a obtenção das matérias
primas até o consumo;
•
Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de
qualidade de produtos obtidos por biotecnologia;
•
Realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o
saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;
37
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
•
Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de
qualidade
de
hemocomponentes
e
hemoderivados,
incluindo
realização,
interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;
•
Exercer atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises
clínicas e toxicológicas;
•
Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;
•
Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias,
de reativos, reagentes e equipamentos.
Todas essas habilidades e competências são desenvolvidas articulando-as
com o contexto social, atendendo ao sistema de saúde vigente no país, a atenção
integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contrareferência e o trabalho em equipe para que sua participação seja uma contribuição a
seu entorno. A formação do Farmacêutico deverá contemplar as necessidades
sociais da saúde, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e
hierarquizado de referência e contra-referência e o trabalho em equipe, com ênfase
no Sistema Único de Saúde (SUS).
7.2
Relação entre as habilidades, disciplinas e o perfil pretendido
Este projeto procura apresentar uma proposta metodológica onde se
internaliza o que se ensina, que estimula o aluno a aprender, a transformar seus
pensamentos e atitudes, e que permite o desenvolvimento e a avaliação de
habilidades e de competências num processo contínuo e permanente, necessário a
um profissional com formação generalista, com ampla ênfase no medicamento.
A
capacitação
profissional
farmacêutica
deve
estar
alicerçada
no
desenvolvimento de habilidades e competências para o exercício do pensamento
crítico e juízo profissional; gerenciamento, análise de dados, documentação,
tomada de decisões e solução de problemas; comunicação oral e escrita;
construção do conhecimento e desenvolvimento profissional; interação social;
atuação ética e responsável, com compreensão da realidade social, cultural e
econômica do seu meio.
Para garantir ao aluno a posição de sujeito no processo de aprendizado
estimula-se a participação em atividades complementares de ensino, pesquisa e
extensão, uma vez que a formação do Farmacêutico tem por objetivo dotar o
38
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
profissional
dos
conhecimentos
requeridos
para
o
exercício
das
seguintes
competências e habilidades gerais:
•
Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional,
devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional
deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com
as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de
analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os
profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de
qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade
da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do
problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;
•
Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar
fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia
e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de
procedimentos
e
de
práticas.
Para
este
fim,
os
mesmos
devem
possuir
competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais
adequadas, baseadas em evidências científicas;
•
Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter
a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros
profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação
verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos,
uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;
•
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde
deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o
bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade,
empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de
forma efetiva e eficaz;
•
Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos
recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar
aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe
de saúde;
39
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
•
Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os
profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento/Estágios das futuras gerações
de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo
entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando
e desenvolvendo a mobilidade acadêmico-profissional, a formação e a cooperação
através de redes nacionais e internacionais.
7.3
Integração ensino, pesquisa e extensão
Embora a prerrogativa para Centro Universitário enfoque ensino e extensão,
entende-se que a qualidade do ensino ministrado está relacionada à interlocução da
Instituição com os avanços científicos das áreas de saber dos cursos oferecidos,
configurando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Tal concepção
está materializada no Programa de Tecnologia e Desenvolvimento, cuja sustentação
se encontra no diálogo entre docentes, discentes, comunidade e setor produtivo por
meio dos Grupos de Estudos e Pesquisa – GEP’s. Assim, proporciona, aos discentes,
o desenvolvimento de capacidades fundamentais ao processo de aprendizagem,
integrando conhecimentos interdisciplinares, teóricos e práticos, capacitando-os
para análise e atuação profissional crítica e socialmente relevante.
Evidências das informações anteriores são: criação de espaços formadores
em Metodologia Científica, implantação dos Programas de Iniciação Científica
Voluntário, Programa de Concessão de Bolsas de Iniciação Científica e Programa de
Monitoria, aprovados pelos Conselhos Superiores.
A participação em eventos acadêmicos é estimulada pela IES com apoio
financeiro. A Extensão no Centro Universitário São Camilo – ES interliga a IES, nas
suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas do setor produtivo e da
comunidade interna e externa.
Servindo de elo entre tais ações o Núcleo Docente Estruturante (NDE), o
Colegiado de Farmácia, a Coordenação de Curso devem articular os planejamentos
em cada área, visualizando a integração destas no efetivo melhor desempenho do
alunado no que tange os indicadores de qualidade postos pelo Ministério da
Educação.
40
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, atendendo a LDB/96 e ao
Parecer CNE/CES 1.210/2001 de 12 de setembro de 2001, que determinam a
flexibilidade curricular como forma de atender as diversidades e as necessidades do
alunado, estabelece que as matrizes curriculares de seus cursos se fundamentem
em
quatro
princípios
norteadores:
flexibilidade,
autonomia,
integração
e
atualização.
Segundo
as
Diretrizes
Curriculares,
o
perfil
do
egresso
profissional
Farmacêutico deve basear-se em uma formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva. Para isso, propõem-se uma aprendizagem baseada no diagnóstico e
resolução de problemas para o setor Farmacêutico, com estreita integração com os
cursos de Enfermagem e Medicina. Para atender às Diretrizes Curriculares Nacionais
para os cursos de graduação em Farmácia, propõe eficaz e inovadora matriz
curricular, organizada por meio de Eixos Estruturantes nucleados e específicos, que
visam atender às necessidades interdisciplinares, multiprofissionais e pontuais. Esta
articulação pode ser visualizada através da interpretação do mapa conceitual
apresentado adiante.
A organização curricular proposta no Projeto Pedagógico de formação do
profissional Farmacêutico fundamenta-se nas seguintes diretrizes básicas:
a) vinculação teoria e prática, inserindo-as na dinâmica das ações educativas como
pólos indissociáveis que se constituem unidades na condição humana.
b) a pesquisa como processo educativo que se constrói a cada momento
constituindo-se em uma busca contínua de criação e produção do conhecimento.
Coadunado com estes princípios, o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC)
deverá significar momentos singulares de produção de conhecimento científico dos
alunos, delineando uma prática educativa que articule criatividade, autonomia e
competência.
Dentro dessas diretrizes, a matriz curricular proposta representa a certeza de
que é necessária a ousadia de inovar, apontando horizontes e perspectivas para um
Centro
Universitário
que
pretende
ser
não
apenas
diferente,
mas
fundamentalmente melhor. A linha metodológica do Curso de Farmácia tem que
superar as cristalizações e vícios tão comuns no paradigma tradicional do ato
educativo.
41
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Tudo isto propicia ao futuro Farmacêutico com condições de atuar em todos
os níveis de atenção à Saúde com competência intelectual, habilidade prática,
flexibilidade e criatividade, dentro dos princípios da Bioética e de valorização da
vida e da dignidade do homem.
9 PLANEJAMENTO E FILOSOFIA CURRICULAR
Atendendo às competências e habilidades gerais e específicas das Diretrizes
Curriculares do Curso de Farmácia, durante todo o processo de ensino-aprendizado,
o aluno será estimulado a desenvolver capacidades e habilidades voltadas para a
atenção à saúde.
O Farmacêutico em formação do Centro Universitário São Camilo – Espírito
Santo, durante todo o Curso, será estimulado a atuar em um conjunto de ações
voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual quanto
coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial. Isso envolve ações que
promovam
o
acesso
e
o
uso
racional
de
medicamentos,
a
pesquisa,
o
desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua
seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade
dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na
perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de
vida da população local e das cidades adjacentes.
O contato com a comunidade se iniciará a partir dos primeiros períodos, visto
que os Estágios supervisionados iniciam-se a partir do 4° período, permitindo a
participação do aluno em formação das atividades que caracterizam o universo
profissional, desde o princípio do Curso. Estão previstas a realização de atividades
junto com os demais estudantes dos cursos de graduação da saúde como, por
exemplo, Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Medicina na atenção básica, inclusive
nas Estratégias de Saúde da Família, trabalho que reafirma a relação dos
estudantes com a sociedade e seu papel como agente solucionador de questões
relacionadas ao uso racional de medicamentos.
Articulando o conhecimento construído ao longo da sua formação o discente
desenvolverá atividades de Extensão, de Iniciação Científica e TCC, sempre
orientado por um docente responsável por incentivar seu crescimento ideológico e a
construção de novos conhecimentos. A integração aos GEPs e consequentemente
42
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
ao Programa de Tecnologia e Desenvolvimento da IES consolidam o apoio à
Pesquisa Científica e ao aprender continuado.
Desta forma, garantimos visão interdisciplinar, estímulo à capacidade de
expressão,
consolidação
dos
conhecimentos
abordados
no
Curso
e
o
aprofundamento científico e analítico do futuro Farmacêutico frente à realidade
social e profissional.
Ao longo de sua estrutura curricular, é possível identificar inúmeras
disciplinas ofertadas em caráter optativo, sendo que o discente obrigatoriamente
deve cursar uma que seja intercurso e outra que seja intracurso, totalizando 80
horas/aula. Como tal carga horária é parte inclusa em sua matriz, não há ônus para
o acadêmico cursá-las, exceto que haja o interesse em outras optativas
posteriormente,
complementares,
que
deverão
respeitando
ser
computadas
regulamento
como
específico.
horas
Tais
de
atividades
disciplinas
ficam
dispostas ao longo dos nove períodos letivos do Curso, sendo que as intercurso
podem ser cursadas por acadêmicos de qualquer período letivo. Já as intracurso
deverão ser aplicadas a discentes que estejam cursando minimamente o período
base da disciplina optativa em questão.
Para tal, a cada semestre letivo a IES oferta edital próprio onde cada
Colegiado de Curso, junto a seu NDE (Núcleo Docente Estruturante) define as
disciplinas optativas a serem ofertadas. Além destas a coordenação do Núcleo da
Saúde, junto aos coordenadores de Curso envolvidos, estipula as disciplinas
intercurso a serem ofertadas, de acordo com as necessidades e realidades
pertinentes à época.
Abaixo segue demonstração, por meio de mapa conceitual do Curso de
Farmácia da IES, sobre as relações existentes entre os conteúdos básicos,
complementares e referentes às práticas profissionais.
43
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Fig. 01: Mapa Conceitual do Curso de Graduação em Farmácia do Centro
Universitário São Camilo - ES
9.1.
Conteúdos básicos e complementares
Os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Farmácia devem
basear-se em uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Para tal, os
conteúdos devem ser contemplados por norteadores, doravante Eixos Estruturantes,
que enquadram as disciplinas caracterizando a interdisciplinaridade do Projeto
Pedagógico do Curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo – Espírito
Santo. A saber, seguem os Eixos e suas ementas:
• Ciências Exatas – incluem-se os processos, os métodos e as abordagens físicos,
químicos, matemáticos e estatísticos como suporte às ciências farmacêuticas;
• Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos)
de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e
função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos,
microbiológicos,
imunológicos,
genética
molecular
e
bioinformática
em
todo
desenvolvimento do processo saúde-doença, inerentes aos serviços farmacêuticos;
• Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes às diversas
dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos
determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e
44
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
legais e conteúdos envolvendo a comunicação, a economia e gestão administrativa
em nível individual e coletivo, como suporte à atividade farmacêutica;
• Ciências Farmacêuticas – incluem-se os conteúdos teóricos e práticos
relacionados com a pesquisa e desenvolvimento, produção e garantia da qualidade
de matérias primas, insumos e produtos farmacêuticos; legislação sanitária e
profissional; ao estudo dos medicamentos no que se refere à farmacodinâmica,
biodisponibilidade, farmacocinética, emprego terapêutico, farmacoepidemiologia,
incluindo-se a farmacovigilância, visando garantir as boas práticas de dispensação e
a utilização racional; conteúdos teóricos e práticos que fundamentam a atenção
farmacêutica em nível individual e coletivo; conteúdos referentes ao diagnóstico
clínico laboratorial e terapêutico e conteúdos da bromatologia, biosegurança e da
toxicologia como suporte à assistência farmacêutica;
• Práticas
Profissionais
–
compreende
o
desenvolvimento
dos
Estágios
obrigatórios, sob supervisão docente, atingindo até 20% da carga horária total do
Curso, de acordo com o estabelecido pelas DCN’s do Curso de Farmácia, por meio
da Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de fevereiro de 2002. Também contempla as
atividades complementares que totalizam 200 horas de estudos, bem como a
entrega do Trabalho de Conclusão de Curso, conferindo outras 120 horas.
O Curso de Graduação em Farmácia tem um projeto pedagógico, construído
coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no
professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem.
Este
projeto pedagógico busca a formação integral e adequada do estudante através de
uma articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão.
Ainda objetivando a coerência da proposta com as Diretrizes Nacionais, o
desenvolvimento das competências e habilidades do futuro Farmacêutico, permeia
todos os períodos do Curso e são claramente desenvolvidas desde o primeiro
semestre, com a difusão do conhecimento coroado com ações específicas como:
aulas de campo, visitas técnicas e atuações práticas, cuidadosamente orientadas no
campo de Estágio até o acompanhamento do egresso na sua inserção no mercado
de trabalho.
Respaldando as informações acima, ressalta-se que a União Social Camiliana
tem como Política de ensino para todos os níveis da educação, contribuir para a
formação humanística fundamentada na ética, conjugando a espiritualidade e o
45
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
conhecimento científico, numa atitude de compreensão da pessoa e da sociedade,
no
contexto
de
suas
manifestações
sócio-culturais
e
do
meio-ambiente,
proporcionando a formação do indivíduo, nas áreas de saúde e da educação,
desenvolvendo-lhe a competência técnica, política, estética e ética, numa ação
sistêmica e perene na construção do futuro.
9.2.
Eixos temáticos
Os conteúdos devem ser contemplados Eixos Estruturantes, norteadores da
organização da estrutura curricular, que enquadram as disciplinas caracterizando a
interdisciplinaridade do Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia do Centro
Universitário São Camilo – Espírito Santo.
As disciplinas, com as ementas detalhadas a seguir, estão incluídas em quatro
grandes áreas do conhecimento, caracterizadas pelos seguintes Eixos Estruturantes:
Tab. 02: Eixos Estruturantes do Curso de graduação em Farmácia
MATRIZ CURRICULAR (153-3)
hora/aula
hora/relógio
EIXOS ESTRUTURANTES
696
580
680
566,67
Ciências Exatas
160
133,33
Ciências Humanas e Sociais
1.840
1.533,33
1.344
1.120
hora/aula
hora/relógio
40
33,33
Optativa Intercurso
40
33,33
Optativa Intracurso
4.800
4.000
CARGA HORÁRIA TOTAL
Ciências Biológicas e da Saúde
Ciências Farmacêuticas
Práticas Profissionais
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Ciências Biológicas e da Saúde
Período
CH (T/P) – h/a
Disciplina
1°
40 (40/--)
Biologia Celular (Núcleo da Saúde)
1°
80 (60/20)
Anatomia Humana (Núcleo da Saúde)
46
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
2°
40 (40/--)
Embriologia (Núcleo da Saúde)
2°
40 (20/20)
Histologia (Núcleo da Saúde)
2°
80 (80/--)
Fisiologia Humana (Núcleo da Saúde)
2°
40 (40/--)
Microbiologia (Núcleo da Saúde)
2°
40 (40/--)
Imunologia (Núcleo da Saúde)
2°
40 (40/--)
Biofísica (Núcleo da Saúde)
3°
40 (40/--)
Genética (Núcleo da Saúde)
3°
40 (40/--)
Parasitologia (Núcleo da Saúde)
3°
80 (60/20)
Bioquímica Básica
4°
40 (40/--)
Patologia Geral (Núcleo da Saúde)
3º-4º
96 (96/--)
Seminários Interdisciplinares
TOTAL DE CH
696 h/a
Ciências Exatas
Período
CH (T/P) – h/a
Disciplina
1°
40 (40/--)
Matemática
1°
40 (40/--)
Química Geral
2°
40 (20/20)
Informática aplicada às Ciências da Saúde
2°
40 (40/--)
Fundamentos de Física
2°
40 (40/--)
Química Inorgânica
3°
40 (40/--)
Físico-Química
3°
80 (60/20)
Química Orgânica
4°
80 (60/20)
Fitoquímica
4°
80 (40/40)
Química Analítica Qualitativa
5°
80 (40/40)
Química Analítica Quantitativa
5°
80 (60/20)
Análise Orgânica
6°
40 (40/--)
Bioestatística (Núcleo da Saúde)
TOTAL DE CH
680 h/a
Ciências Humanas e Sociais
47
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Período
CH (T/P) – h/a
Disciplina
1°
40 (40/--)
Língua Portuguesa (Núcleo da Saúde)
1°
40 (40/--)
Metodologia do Trabalho Científico (Núcleo da
Saúde)
1°
40 (40/--)
Estudo da Comunidade (Núcleo da Saúde)
4°
40 (40/--)
Bioética (Núcleo da Saúde)
TOTAL DE CH
160 h/a
Ciências Farmacêuticas
Período
CH (T/P) – h/a
Disciplina
1°
40 (40/--)
Introdução às Ciências Farmacêuticas
2°
40 (30/10)
Farmacobotânica
3°
40 (40/--)
Farmácia Hospitalar
3°
40 (30/10)
4°
80 (80/--)
Saúde Pública Aplicada às Ciências Farmacêuticas
4°
40 (30/10)
Tecnologia de Alimentos
5°
80 (80/--)
Farmacologia Básica
5°
80 (60/20)
Farmacotécnica
6°
80 (60/20)
Farmacognosia
6°
40 (40/--)
Deontologia e Legislação Farmacêutica
6°
80 (60/20)
Tecnologia em Cosméticos
6°
80 (80/--)
Farmacodinâmica
7°
80 (60/20)
Hematologia Clínica
7°
80 (60/20)
Bioquímica Clínica
7°
80 (80/00)
Química Farmacêutica
7°
80 (60/20)
Farmacotécnica
Diferenciadas
8°
40 (40/--)
Farmacologia Clínica
8°
80 (60/20)
Toxicologia
8°
40 (30/10)
Parasitologia Clínica
Bromatologia
de
Formas
Farmacêuticas
48
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
8°
40 (30/10)
Imunologia Clínica
8°
80 (60/20)
Microbiologia Clínica
9°
40 (30/10)
Citologia Clínica
9°
80 (60/20)
Tecnologia Industrial Farmacêutica
9°
40 (20/20)
Controle de Qualidade de Medicamentos
9°
80 (60/20)
Homeopatia
9°
40 (40/--)
Atenção Farmacêutica
10°
40 (40/--)
Biotecnologia Aplicada às Ciências Farmacêuticas
10°
40 (40/--)
Economia e Administração Farmacêutica
5º-6º-7º-8º
160 (160/--)
Seminários Interdisciplinares
TOTAL DE CH
1.840 h/a
Práticas Profissionais
Período
CH (T/P) – h/r
4°
120 (--/120)
Disciplina
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
(Modalidade: Drogaria)
5°
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
80 (--/80)
(Modalidade: Alimentos)
6°
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
80 (--/80)
(Modalidade: Farmácia Hospitalar)
7°
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
80 (--/80)
(Modalidade: Saúde Pública)
8°
100 (--/100)
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
(Modalidade: Manipulação Farmacêutica)
9°
100 (--/100)
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
(Modalidade: Análises Clínicas e Toxicológicas)
10°
240 (--/240)
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
(Modalidade: Eletivo em áreas afins da Farmácia)
---
120 (--/120)
Trabalho de Conclusão de Curso
---
200 (--/200)
Atividades Complementares
TOTAL DE CH
1.120 h/r
Disciplinas Optativas
Período
---
CH (T/P) – h/a
40 (40/--)
Disciplina
Optativa Intercurso
49
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
--TOTAL DE CH
40 (40/--)
Optativa Intracurso
80 h/a
50
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
10 ESTRUTURA DO CURSO
10.1. Matriz curricular
ESTRUTURA OFICIAL - FARMÁCIA (153-3)
PERÍODO
1
2
3
4
5
DISCIPLINAS
Anatomia Humana (Núcleo da Saúde)
Biologia Celular (Núcleo da Saúde)
Língua Portuguesa (Núcleo da Saúde)
Estudo da Comunidade (Núcleo da Saúde)
Metodologia do Trabalho Científico (Núcleo da Saúde)
Química Geral
Matemática
Informática Aplicada às Ciências da Saúde
Introdução às Ciências Farmacêuticas
TOTAL
Fisiologia Humana (Núcleo da Saúde)
Histologia (Núcleo da Saúde)
Embriologia (Núcleo da Saúde)
Imunologia (Núcleo da Saúde)
Microbiologia (Núcleo da Saúde)
Biofísica
Fundamentos de Física
Química Inorgânica
Farmacobotânica
TOTAL
Genética Humana (Núcleo da Saúde)
Parasitologia (Núcleo da Saúde)
Bioquímica Básica
Físico-Química
Química Orgânica
Bromatologia
Farmácia Hospitalar
TOTAL
Patologia Geral (Núcleo da Saúde)
Bioética (Núcleo da Saúde)
Fitoquímica
Química Analítica Qualitativa
Saúde Pública Aplicada às Ciências Farmacêuticas
Tecnologia de Alimentos
TOTAL
Análise Orgânica
Química Analítica Quantitativa
Farmacologia Básica
Farmacotécnica
TOTAL
CARGA HORÁRIA
CRÉDITOS
80
40
40
40
40
40
40
40
40
400
80
40
40
40
40
40
40
40
40
400
40
40
80
40
80
40
40
360
40
40
80
80
80
40
360
80
80
80
80
320
4
2
2
2
2
2
2
2
2
20
4
2
2
2
2
2
2
2
2
20
2
2
4
2
4
2
2
18
2
2
4
4
4
2
18
4
4
4
4
16
51
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
6
7
8
9
10
Bioestatística (Núcleo da Saúde)
Farmacodinâmica
Farmacognosia
Tecnologia em Cosméticos
Deontologia e Legislação Farmacêutica
TOTAL
Química Farmacêutica
Farmacotécnica de Formas Farmacêuticas Diferenciadas
Hematologia Clínica
Bioquímica Clínica
TOTAL
Farmacologia Clínica
Microbiologia Clínica
Parasitologia Clínica
Imunologia Clínica
Toxicologia
TOTAL
Tecnologia Industrial Farmacêutica
Controle de Qualidade de Medicamentos
Homeopatia
Citologia Clinica
Atenção Farmacêutica
TOTAL
Biotecnologia Aplicada às Ciências Farmacêuticas
Economia e Administração Farmacêutica
TOTAL
*ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
4º período
Modalidade: Drogaria
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
5° período
Modalidade: Alimentos
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
6° período
Modalidade: Farmácia Hospitalar
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
7° período
Modalidade: Saúde Pública
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
8° período
Modalidade: Manipulação Farmacêutica
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
9° período
Modalidade: Análises Clínicas e Toxicológicas
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas
10° período
Modalidade: Eletivo em áreas afins da Farmácia
TOTAL
40
80
80
80
40
320
80
80
80
80
320
40
80
40
40
80
280
80
40
80
40
40
280
40
40
80
2
4
4
4
2
16
4
4
4
4
16
2
4
2
2
4
14
4
2
4
2
2
14
2
2
4
CARGA-HORÁRIA
CRÉDITOS
120
6
80
4
80
4
80
4
100
5
100
5
240
12
800
40
LEGENDA – Eixos Estruturantes
Ciências Biológicas e da Saúde – 600 horas/aula
Ciências Exatas – 680 horas/aula
Ciências Humanas e Sociais – 160 horas/aula
Ciências Farmacêuticas – 1.680 horas/aula
Práticas Profissionais – 1.344 horas/aula
52
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
COMPONENTES CURRICULARES:
Disciplinas
CARGA HORÁRIA
3.120 h/aula - 2.600 h/relógio
Disciplina Optativa Intercurso
40 h/aula - 33,33 h/relógio
Disciplina Optativa Intracurso
40 h/aula - 33,33 h/relógio
Seminários Interdisciplinares
256 h/aula - 213,33 h/relógio
Estágio Supervisionado*
960 h/aula - 800 h/relógio
Trabalho de Conclusão de Curso
144 h/aula - 120 h/relógio
Atividades Complementares
240 h/aula - 200 h/relógio
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
4.800 h/aula - 4.000 h/relógio
53
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
10.2. Disciplinas optativas inter e intracurso
Tabela 03: Disciplinas optativas intercurso ofertadas mediante Edital regulamentado
pelo CEPE/CAS
OPTATIVAS INTRACURSO
Períodobase
CH (T/P)
DISCIPLINA
6º
40 (40/--)
Fisiopatologia e Farmacologia das Doenças Neurodegenerativas
6º
40 (40/--)
Farmacologia Endócrina
7º
40 (40/--)
Elaboração de Projetos de Pesquisa relacionados à Farmácia
8º
40 (20/20)
Gestão e Marketing Farmacêutico
9º
40 (20/20)
Diagnóstico Clínico Laboratorial
9º
40 (20/20)
Biossegurança e Primeiros Socorros aplicados às Ciências Farmacêuticas
240
TOTAL DE CH
54
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Tabela 04: Disciplinas optativas intracurso ofertadas mediante Edital regulamentado
pelo CEPE/CAS
OPTATIVAS INTERCURSO
Períodobase
CH (T/P)
DISCIPLINA
2°
40 (40/--)
Libras
2º
40 (40/--)
Inglês Instrumental para Profissionais da Área da Saúde
2º
40 (40/--)
Educação em Direitos Humanos
2º
40 (40/--)
Educação Ambiental
2º
40 (40/--)
Corpo, Sexualidade e Cultura
2º
40 (40/--)
Oratória e Marketing Pessoal
2º
40 (40/--)
Educação e Relações Étnico-raciais
2º
40 (40/--)
Empreendedorismo
2º
40 (20/20)
Técnicas Básicas de Laboratório
4º
40 (40/--)
Biotecnologia Básica
4º
40 (40/--)
Interpretação de Exames Laboratoriais
5°
40 (40/--)
Microbiologia de Alimentos
5°
40 (40/--)
Microbiologia Industrial
5°
40 (40/--)
Fitoterapia
8°
40 (40/--)
Hemoterapia e Tecnologia do Sangue
600
TOTAL DE CH
55
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
10.3. Ementas e Bibliografias
1º PERÍODO
BIOLOGIA CELULAR (Núcleo da Saúde)
Ementa
Estudo da célula: metabolismo energético, divisão celular, organelas celulares,
transporte ativo e passivo da membrana plasmática, respiração celular, ácidos
nucléicos e seu papel na síntese protéica.
Bibliografia Básica
ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 4. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2006.
ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular: uma introdução a biologia
molecular da célula. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. São
Paulo: Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar
COOPER, G. A célula: uma abordagem molecular. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2002.
DE ROBERTIS, E. D. P; DE ROBERTIS JR, E. M. F. Bases da biologia celular e
molecular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
MAILLET, M. Biologia celular. 8. ed. São Paulo: Santos, 2003.
PRESTES, M.; BRZEZINSKI, E.; DE HOOKE, A.; SCHWANN, O. Teoria celular: de
Hooke a Schwann. São Paulo: Scipione, 1997.
RUMJANEK, F. D. Introdução a biologia molecular. Rio de Janeiro: Âmbito
Cultural, 2001.
ANATOMIA HUMANA (Núcleo da Saúde)
Ementa
Estuda a Anatomia Humana oferecendo conhecimentos anátomo-funcionais básicos
dos órgãos, possibilitando a análise e compreensão do ser humano como um todo,
do ponto de vista morfofuncional.
Bibliografia Básica
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar:
para estudante de medicina. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
56
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
MOORE, K. L. Fundamentos de anatomia clínica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
2006.
Bibliografia Complementar
GARDNER, Ernest et al. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
GRAY, Henry. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1988.
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro, 2006. v. 2.
TORTORA, Gerald J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia.
9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO (Núcleo da Saúde)
Ementa
Esse componente curricular trabalha com questões relacionadas às atividades do
conhecimento e pesquisa científica, instrumentalização do uso das tecnologias de
informação e comunicação, familiarização com técnicas de estudo e de pesquisa
voltadas para o processo de construção de conhecimento, análise de textos
científicos com aspectos relacionados à redação, linguagem/estilo, estrutura, seus
elementos e normatização de trabalhos acadêmicos.
Bibliografia Básica
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração
de trabalhos de graduação. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO – ESPÍRITO SANTO. Guia de normas para
elaboração de trabalhos acadêmicos. 3. ed. Cachoeiro de Itapemirim: São
Camilo – ES, 2012.
LAVILLE, C. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em
ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Bibliografia Complementar
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes
universitários. São Paulo: MacGraw-Hill do Brasil, 1973.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2006.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez,
2000.
57
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
TAFNER, M. A.; FISCHER, J. Metodologia do trabalho acadêmico. Curitiba:
Juruá, 2001.
LÍNGUA PORTUGUESA (Núcleo da Saúde)
Ementa
Aborda a comunicação humana como ponto de encontro do conhecimento objetivo
e da expressão pessoal, seja pela escrita, exposição oral e pela utilização de
recursos da arte e da tecnologia.
Bibliografia Básica
ANDRADE, M. M.; MEDEIROS, J. B. Comunicação em língua portuguesa:
normas para elaboração de trabalhos de conclusão de curso TCC. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2006.
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Oficina de texto. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Prática de texto: para estudantes universitários. 19.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
Bibliografia Complementar
DIONISIO, A. P.; HOFFNAGEL, J. C. Gêneros textuais, tipificação e interação.
3. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
DISCINI, N. Comunicação nos textos: leitura, produção, exercícios. São Paulo:
Contexto, 2007.
KOCK, I. G. V.; BENTES, A. C.; CAVALCANTE, M. M. Intertextualidade: diálogos
possíveis. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
NEVES, I. C. B. et al (Org.). Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 6.
ed. Porto Alegre: UFRGS, 2004.
NEVES, M. H. M. Texto e gramática. São Paulo: Contexto, 2006.
ESTUDO DA COMUNIDADE (Núcleo da Saúde)
Ementa
Aborda as possibilidades de intervenção dos profissionais de saúde em realidades
locais, considerando o contexto social em que se insere a saúde na realidade global
atual.
Bibliografia Básica
COVRE, M. L. M. O que é cidadania. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 2005.
FERREIRA, D. Manual de sociologia: dos clássicos à sociedade da informação. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 2006.
58
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
FRITZEN, Silvino José. Relações humanas interpessoais: nas convivências
grupais comunitárias. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
Bibliografia Complementar
BERGER, P. et al. A construção social da realidade: tratado de sociologia do
conhecimento. 25. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
COELHO, T. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1998.
DANTAS, H.;
Mimeografado.
LORENCETTE,
D.
(Org.).
Estudo
da
comunidade.
2007.
LELOUP, J. Y. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. 11. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
MEISTER, J. A. F. Voluntariado: uma ação com sentido. Porto Alegre: EDICPCRS,
2003.
INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Ementa
Estudo da evolução histórica da profissão farmacêutica e das principais áreas de
atuação profissional, valorizando aspectos sócio-políticos, econômicos e culturais.
Bibliografia Básica
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. A organização jurídica da profissão
farmacêutica. 4. ed. Brasília, DF: CFF, 2004.
GENNARO, A. R. R. A ciência e a prática da farmácia. 20. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
SANTOS, M. R. C. Profissão farmacêutica no Brasil: história, ideologia e ensino.
Ribeirão Preto: Holos, 1999.
Bibliografia Complementar
BERMUDEZ, J. A. Z. Indústria farmacêutica, estado e sociedade: crítica da
política de medicamentos no Brasil. São Paulo: HUCITEC, 1995.
BONFIM, J. R. A.; MERCUCCI, V. L. A construção da política de medicamentos.
São Paulo: HUCITEC, 1997.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência farmacêutica
no SUS. Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores: para entender a gestão do
SUS).
JARDILINO, J. R. L. Ética: subsídios para a formação de profissionais na área da
saúde. São Paulo: PANCAST, 1998.
ZUBIOLI, A. Ética farmacêutica. São Paulo: Sobravime, 2004.
59
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
INFORMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS DA SAÚDE
Ementa
Introdução à Informática aplicada às ciências da saúde, a partir do estudo da
utilização das Tecnologias Computacionais da Informação e Comunicação voltados
para a área de saúde com aplicabilidade às diferentes áreas de atuação profissional.
Bibliografia Básica
NORTON, P. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1997.
VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus,
1999.
SILVA, M. G. Informática: excel 2000 - access 2000 - powerpoint 2000. 14. ed.
São Paulo: Érica, 2007.
Bibliografia Complementar
BERNINI, S. D. Introdução à informática. Cachoeiro de Itapemirim: Centro
Universitário São Camilo-ES, 2002. Apostila.
FLEURY, A. L. Dinâmicas organizacionais em mercados eletrônicos: criando
estratégias na era da internet. São Paulo: Atlas, 2001.
MANZANO, A. L. N. G. Estudo dirigido de informática básica. 3. ed. São Paulo:
Érica, 2001.
TANEMBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. 2.ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2003.
VINCENT, B. R. L. Internet: guia para profissionais de saúde. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2004.
QUÍMICA GERAL
Ementa
Estudo da química como ciência experimental através do aprendizado da teoria
atômico-molecular, de fórmulas e equações químicas, das propriedades e
classificação periódica dos elementos químicos, das reações químicas, seus
balanceamentos e estequiometria.
Bibliografia Básica
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookmam, 2006.
MAHAN. B. M.; MYERS, Rollie J.
Edgard Blucher, 2007.
Química: um curso universitário. São Paulo:
RUSSELL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v. 1.
60
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Bibliografia Complementar
BRADY, J. E.; HUMISTON, G. F. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
v. 1.
BRADY, J. W.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas
transformações. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 1.
HEIN, M.; ARENA, S. Fundamentos de química geral. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1998.
KOTZ, J. C.; TREICHEL J. P. M. Química geral e reações químicas. São Paulo:
Pioneira Thomson, 2005. v. 1.
SCHAUM, D.; CECCHINI, M. A. Química geral. São Paulo: Macgraw-Hill do Brasil,
1975.
MATEMÁTICA
Ementa
Revisão da matemática básica e aplicação de instrumentos de cálculo para
visualização e interpretação gráfica de problemas relacionados com a área da
saúde, que permitirá ao futuro farmacêutico a aquisição de raciocínio lógico e o
desenvolvimento de habilidades numéricas.
Bibliografia Básica
HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações.
6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, 1994. v. 2.
TROTTA, F. Matemática por assunto: análise combinatória, probabilidades e
estatística. São Paulo: Scipione, 1988. v. 2.
Bibliografia Complementar
ÁVILA, G. S. S. Introdução ao cálculo. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
DESTRUTI, A. B. C. B.; ARONE, E. M.; PHILIPPI, M. L. S. Cálculos e conceitos em
farmacologia. 7. ed. São Paulo: SENAC, 2004.
HARIKI, S.; ONAGA, D. S. Curso de matemática. São Paulo: Harbra, 1979. v. 1.
IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de matemática elementar. conjuntos e
funções. 7. ed. São Paulo: Atual, 2001. v. 1.
SAFIER, F. Teoria e problemas de pré-cálculo. 3. ed. São Paulo: Bookman,
2003.
2º PERÍODO
61
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
HISTOLOGIA (Núcleo da Saúde)
Ementa
Contempla o estudo descritivo da anatomia microscópica com ênfase nas relações
histofisiológicas dos tecidos humanos, estabelecendo tais relações com as demais
estruturas do corpo humano, de forma a caracterizar os aspectos morfológicos e a
descrição das funções histológicas.
Bibliografia Básica
CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
MORISCOT, A. S. et al.
Histologia para fisioterapia e outras áreas da
reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Bibliografia Complementar
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de histologia. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L.
Janeiro: Elsevier, 2007.
Tratado de histologia em cores. 3. ed. Rio de
GENESER, F. Histologia: com bases biomoleculares. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
GLEREAN, A. Manual de histologia: texto e atlas - para estudantes da área da
saúde. São Paulo: Atheneu, 2003.
ROSS, Michael H. et al. Histologia: texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Panamericana,
1993.
EMBRIOLOGIA (Núcleo da Saúde)
Ementa
Estudo da importância, histórico e os conceitos de embriologia, períodos e
cronologia do desenvolvimento, com abrangência dos caracteres masculinos e
femininos, formação dos gametas e o início do desenvolvimento da vida até o
nascimento.
Bibliografia Básica
DUMM, C. G. Embriologia humana: atlas e texto. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan: 2006.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
62
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
SADLER, T. W. Langman embriologia médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar
COCHARD, L. R. Atlas de embriologia humana de Netter. Porto Alegre: Artmed,
2003.
GARCIA, S. M. L. Embriologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991
GILBERT, S. F. Biologia do desenvolvimento. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira
de Genética, 2002.
MOORE, K. L. et al. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
WOLPERT, L. et al. Princípios de biologia do desenvolvimento. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
FISIOLOGIA HUMANA (Núcleo da Saúde)
Ementa
Aborda o funcionamento geral dos órgãos e sistemas que proporcionam a vida nos
seres humanos, integrando conceitos e relacionando os aparelhos com o
metabolismo basal.
Bibliografia Básica
AIRES, M. M. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
BERNE, R. M.; LEVY, M. N.; KOEPPEN, B. M. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006.
Bibliografia Complementar
COSTANZO, L. S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
DOUGLAS, C. R. Tratado de fisiologia: aplicada às ciências médicas. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GANONG, W. F. Fisiologia médica. 22. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
TORTORA. Princípios de anatomia e fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
MICROBIOLOGIA (Núcleo da Saúde)
Ementa
63
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
A disciplina estuda a caracterização morfológica e fisiológica dos microrganismos e
examina questões teóricas sobre as funções e interações celulares, permitindo uma
visão global das relações homem-microrganismo.
Bibliografia Básica
LEVINSON, W. J. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
MURRAY, P. R..; ROSENTHAL, K. S.; KOBAYSHI, G. S;
Microbiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
PFALLER,
M.
A.
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F.; MARTINEZ, M. B.; CAMPOS, L. C.; GOMPETZ, O.
F.; RACZ, M.L. Microbiologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia Complementar
JAWETZ, E.; MELNICK, J. L.; ADELBERG, E. A.; Microbiologia médica. 20. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10. ed.
São
Paulo: Pearson, 2008.
PERES, A. Manual de consulta rápida em microbiologia. Porto Alegre: Sulina,
2007.
RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. G. S. R. Microbiologia prática: roteiro e manual
bacterias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2005.
IMUNOLOGIA (Núcleo da Saúde)
Ementa
Estudo da Imunologia Geral através da compreensão das relações entre Sistema
imune inato e adquirido e todas as células do sistema imunológico, estabelecendo as
relações entre as estruturas pertencentes ao sistema imunológico, suas funções e
diferenciações.
Bibliografia Básica
ABBAS, A. L.; JORDAN, P. Imunologia celular e molecular. 5. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
PEAKMAN, M. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999.
ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Fundamentos de imunologia. 10. ed. São
Paulo: Manole, 2004.
Bibliografia Complementar
64
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
BIER, O. Bacteriologia e imunologia: em suas aplicações a medicina e a higiene.
São Paulo: Melhoramentos, 1976.
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações.
2003.
Brasília,
LEVINSON, W. et al. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J.. Microbiologia de Brock. 10. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
PARSLOW, T. G. et al. Imunologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
FARMACOBOTÂNICA
Ementa
Análise das estruturas morfológicas do vegetal e estudo histológico de seus órgãos
possibilitando a identificação de plantas em nível taxonômico, bem como a
aplicação do conhecimento adquirido à morfodiagnose de drogas de origem vegetal.
Bibliografia Básica
FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas: anatomia. 9. ed. São
Paulo. Nobel. 1999.
OLIVEIRA, F. B.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. 3. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2007.
OLIVEIRA, F. B.; SAITO, M. L. Práticas de morfologia vegetal. São Paulo:
Atheneu, 2006.
Bibliografia Complementar
ALBUQUERQUE, J. M. Plantas medicinais de uso popular. Brasília: Ministério
da Educação, 1989.
ALMEIDA, E. R. Plantas medicinais brasileiras. São Paulo: Hemus, 1993.
CUNHA, A. P. Farmacognosia e fitoquímica. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gubenkian, 2010.
HERTWIG, I. F. Plantas aromáticas e medicinais. São Paulo: Icone, 1986.
RAVEN, P. H, EVERT, R. F., EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
FUNDAMENTOS DE FÍSICA
Ementa
Estudo da Física como integrante das Ciências Naturais através do conhecimento
das mais variadas formas de análise e interpretação dos fenômenos Físicos
65
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
estreitamente ligados
generalista do aluno.
à
vida
humana,
contribuindo
para
uma
formação
Bibliografia Básica
BONJORNO, R. F. S. A. BONJORNO, J. R.; BONJORNO, V. ; RAMOS, C. M. Física
2: termonologia, óptica geométrica e ondulatória. Paulo: FTD, 1998. v. 2.
HALLIDAY, D. et al.
Fundamentos de física:
termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 2.
gravitação,
ondas
e
OKUNO, E.; CALDAS, I. C; CHOW, C. Física para ciências biológicas e
biomédicas. São Paulo: Harper e Row do Brasil, 1982.
Bibliografia Complementar
HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2000.
LEÃO, M. A. C. Princípios de biofísica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982.
TIPLER, Paul Allan. Física para cientistas e engenheiros: mecânica oscilações
ondas termodinâmica. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v. 1.
TIPLER, Paul Allan. Física para cientistas e engenheiros:
magnetismo ótica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 2.
eletrecidade
VAN WYLEN, G. J. Fundamentos da termodinâmica clássica. São Paulo: Edgard
Blucher, 2009.
BIOFÍSICA
Ementa
Compreensão dos fenômenos físicos e suas relações com o corpo humano,
destacando a importância dos recursos científicos e tecnológicos nas pesquisas da
área de ciências biológicas, exatas e farmacêuticas. Aborda o conhecimento das
bases físicas de diversos processos da fisiologia humana como o impulso nervoso, a
comunicação intracelular, a contração muscular, percepção visual, auditiva e
elétrica.
Bibliografia Básica
GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2011.
HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
LACAZ-VIEIRA, F. E.; MALNIC, G. Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1981.
Bibliografia Complementar
AIRES, M. M. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
66
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. As bases
farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2007.
GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger princípios de
bioquímica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2002.
OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; ROBILOTA., C. C. Física para ciências biológicas e
biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982.
QUÍMICA INORGÂNICA
Ementa
Estudo dos principais compostos inorgânicos, suas propriedades e mecanismos
de reação bem como técnicas básicas de segurança em trabalhos em
laboratórios.
Bibliografia Básica
COTTON, F. A.; WILKINSON, G. Química inorgânica. Rio de Janeiro: LTC,
1982.
LEE, J. D.. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Blucher
Ltda. 1999.
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W. Química inorgânica. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2006.
Bibliografia Complementar
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e
o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BARROS, H. L. C. Química inorgânica: uma introdução. Belo Horizonte, Editora
UFMG, 1992.
BENVENUTTI , E. V. Química inorgânica: átomos, moléculas, líquidos e
sólidos. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2006.
FARIAS, R. F.
Átomos, 2010.
Práticas de química inorgânica. 3. ed. Campinas: Alinea e
OHLWEILER, O. A. Química inorgânica. São Paulo: Edgar Blucher, 1973. v. 2.
3º PERÍODO
PARASITOLOGIA GERAL (Núcleo da Saúde)
Ementa Princípios da Parasitologia Humana e caracterização do processo
parasitário de protozoários, helmintos e artrópodes de importância médica.
67
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Bibliografia Básica
NEVES, D. P. Parasitologia humana. 10. ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
REY, L. Parasitologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
Bibliografia Complementar
CIMERMAN, B. Atlas de parasitologia: artrópodes, protozoários e helmintos. São
Paulo: Atheneu, 2002.
CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia humana e seus fundamentos
gerais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
LEVINSON, W. et al. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre:
Artemd, 2010.
PESSOA, S. B. Parasitologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
REY, L. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
GENÉTICA (Núcleo da Saúde)
Ementa
Histórico, desenvolvimento e conceitos básicos de genética. Características e
propriedades do material genético. Primeira e segunda Lei de Mendel. Regulação
gênica e diferenciação celular. Cromossomos humanos normais e aberrações
cromossômicas. Padrões de herança genética. Herança dos grupos sanguíneos
humanos. Determinação genética do sexo. Herança relacionada ao sexo.
Bibliografia Básica
GARDNER, E. J.; SNUSTAD, D. P. Genética, 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1986.
SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética. 2. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
VOGEL, F. Genética humana: problemas e abordagens.
Guanabara Koogan, 2000.
3. ed. Rio de Janeiro:
Bibliografia Complementar
BRUSCA, R. C.; BRUSCA, G. J. Invertebrados. 2. ed. São Paulo. Guanabara
Koogan, 2007.
FORD, E. B. Genética e adaptação. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1980.
68
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. 2. ed. São Paulo:
Genética, 1997.
Sociedade Brasileira de
KLUG, S. W. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
TURNPENNY, D. P. Emery genética médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
BROMATOLOGIA
Ementa
Estudo da composição dos alimentos, utilizando conceitos e instrumentos da
Bromatologia para avaliá-los sob os aspectos sanitários e epidemiológicos ou que
envolvam a saúde do consumidor. Identificação dos contaminantes alimentares e
compreensão das técnicas e princípios gerais de conservação e industrialização dos
alimentos. Introdução ao estudo da tecnologia de alimentos funcionais, vegetais,
carnes, leites e derivados.
Bibliografia Básica
BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Introdução à química de alimentos. 3. ed. São
Paulo: Varela, 2003.
MORETTO, E. Introdução à ciência de alimentos. Florianópolis: UFSC, 2002.
SALINAS, R. D. Alimentos e nutrição: introdução à bromatologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, J. M. A. Química de alimentos: teoria e prática. 3. ed. Viçosa: UFV,
2004.
BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 3. ed.
São Paulo, Varela, 2001.
CECCHI, M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2. ed.
Campinas: Unicamp, 2010.
JAY, James M. Microbiologia de alimentos. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de
química analítica. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
FÍSICO-QUÍMICA
Ementa
Estudos das leis da Química e da Física através de descrições escritas,
representações gráficas e equações matemáticas que representem os fenômenos
Físico-Químicos.
Bibliografia Básica
69
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
CASTELLAN, G. W. Fundamentos da físico-química. Rio de janeiro: LTC, 2010.
FLORENCE, A. T. Princípios físicos-químicos em farmácias. São Paulo: EDUSP,
2003.
NETZ, P. A. Fundamentos de físico-química: uma abordagem conceitual para as
ciências farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Bibliografia Complementar
ATKINS, P. Físico-química. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
MACEDO, H. Físico-química. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
MOORE, W. J. Físico-química. São Paulo: Edgar Blucher, 2002. v. 2.
NOVAIS, V. L. D. Química 2: físico-química e química ambiental. São Paulo: Atual,
1993. v. 2.
PILLA, L. Físico-química II: equilíbrio entre fases, soluções
eletroquímica. 2. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010. v. 2.
líquidas
e
BIOQUÍMICA BÁSICA
Ementa
Possibilita o conhecimento dos principais aspectos estruturais das biomoléculas,
seus mecanismos e os processos químicos responsáveis pela manutenção da vida, a
célula e sua organização bioquímica, considerando a regulação entre vários órgãos
e tecidos nos diferentes estados fisiológicos e patológicos.
Bibliografia Básica
CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A. Bioquímica ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger princípios de
bioquímica. 3. ed. São Paulo: Savier, 2002.
VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2002.
Bibliografia Complementar
CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
CURI, R.; POMPÉIA, C.; MIYASAKA, C. K. Entendendo a gordura: os ácidos
graxos. São Paulo: Manole, 2002.
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo:
Edgar Blucher, 2003.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
70
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
STRYER, L. Bioquímica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
QUÍMICA ORGÂNICA
Ementa
Estudo da química dos compostos do carbono, as famílias e os grupos funcionais
relacionando às principais reações químicas envolvidas na síntese orgânica. A
disciplina contempla atividades práticas que possibilitam a realização dos processos
clássicos de síntese orgânica, enfatizando técnicas de segurança em laboratório,
manuseio adequado dos materiais e equipamentos, métodos de purificação e de
separação de compostos orgânicos, extração de produtos naturais e identificação de
compostos orgânicos.
Bibliografia Básica
DIAS, A. G.; COSTA, M. A.; GUIMARÃES, P. I. C. Guia prático de química
orgânica. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.
McMURRY, J. Química orgânica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997. v. 2.
SOLOMONS, T. W. G. Química orgânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v. 2.
Bibliografia Complementar
ALLINGER, N. L.; CAVA, M. P.; JONGH, D. C.; JOHNSON, C. R.; LEBEL, N. A.;
STEVENS, C. L. Química orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1976.
COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. Fundamentos de cromatografia.
Campinas: UNICAMP, 2010.
MORRISON, R.; BOYD, R. Química orgânica. 7. ed. Lisboa: Fundação Colouste
Gulbenkion, 1973.
SYKES, P. Guia de mecanismos da química orgânica. Lisboa: Universidade
Nova Lisboa, 1989.
VOLLHARDT, K.; PETER C.; NEIL, E. Química orgânica: estrutura e função. 4. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2004.
FARMÁCIA HOSPITALAR
Ementa
Apresentação da estrutura organizacional e funcional da Farmácia Hospitalar e suas
relações com os outros setores hospitalares. Enfoca a atuação farmacêutica na
administração e no gerenciamento do setor através do domínio da legislação
específica, destacando sua participação no centro de informações sobre
medicamentos, na comissão de suprimentos; gases medicinais; na comissão de
farmacovigilância e farmacoterapêutica, na comissão de controle de infecção
hospitalar, no suporte nutricional enteral e parenteral, na quimioterapia, na
71
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
assistência farmacêutica e farmácia clínica como forma de integração à equipe
multiprofissional da área de saúde, visando a prevenção recuperação e promoção
da saúde.
Bibliografia Básica
FERRACIO, F. T.; BORGES FILHO, W. M. Prática farmacêutica no ambiente
hospitalar: do planejamento à realização. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
GOMES, M. J. V. M.; REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em
farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2011.
PINTO, V. B.; CHAVES, C. E.; CIPRIANO, S. L. Gestão estratégica em farmácia
hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2009.
Bibliografia Complementar
CASTELAR, R. M.; MORDELET, P.; GRABOIS, V. Gestão hospitalar: um desafio
para o hospital brasileiro. São Paulo: ENSP, 1995.
CAVALLINI, M. E.; BISSON, M. P. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas
de saúde. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
FAKIH, F. T. Manual de diluição e administração de
injetáveis. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000.
medicamentos
PORTO, C. C.; PORTO, A. L.; JACOMINI, L. C. L. Interação medicamentosa. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed.
São Paulo: Atheneu, 2006. v. 2.
4º PERÍODO
PATOLOGIA GERAL (Núcleo da Saúde)
Ementa
Estudo das características gerais das patologias humanas inerentes aos sistemas
fisiológicos (nervoso, cardiovascular, respiratório, digestório, endócrino, urinário,
genital e locomotor); dos processos de inflamação, lesão, adaptação, infecção
celular, genéticos e neoplásicos e suas características.
Bibliografia Básica
BEVILACQUA, F. Manual de fisiopatologia clínica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1998.
BRASILEIRO FILHO, G.; BOGLIOLO, L. Patologia geral. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2004.
72
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
MONTENEGRO, M. R.; FRANCO, M. Patologia dos processos gerais. 4. ed. São
Paulo: Atheneu, 1999.
Bibliografia Complementar
BARRETTO NETTO, M. Patologia: processos gerais. 2. ed. Niterói: UFF, 1984.
ECKER, P. F. L. Patologia geral. São Paulo: Sarvier, 1997.
FARIA, J. L. Patologia especial: com aplicações clínicas. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999.
ROBBINS, S. L.; COTRAN, R. S.; KUMAR, V. Patologia estrutural e funcional. 5.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
SPRINGHOUSE CORPORATION. Fisiopatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
BIOÉTICA (Núcleo da Saúde)
Ementa
A disciplina, de característica interdisciplinar e pluralista, faz parte do conjunto de
conhecimentos necessários à análise, interpretação e compreensão dos princípios
ético-morais relacionados à dignidade humana, ao exercício profissional e á
qualidade de vida. Favorece a construção da cidadania, de responsabilidade e do
respeito à natureza e as diversidades.
Bibliografia Básica
BARCHIFONTAINE, C. de P.; PESSINI, L. Bioética: alguns desafios. 2. ed. São
Paulo: Loyola, 2002.
PESSINI, L.; BARCHIFONTAINE, C. P. Fundamentos da bioética. 3.ed. São Paulo:
Paulus, 2005.
PESSINI, L.; BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de bioética. 8. ed. São
Paulo: Loyola, 2007.
Bibliografia Complementar
ANJOS, M. F. et al. Bioética no Brasil. São Paulo: Idéias e Letras, 2007.
DURAND, G. Introdução geral à bioética: história, conceitos e instrumentos. São
Paulo: Centro Universiário São Camilo, 2007.
FORTES, P. A. C. et al. Bioética e saúde pública. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004.
GARRAFA, V.; COSTA, S. I. A bioética no século XXI. Brasília: UNB, 2000.
GARRAFA, V.; PESSINI, L. Bioética: poder e injustiça. São Paulo: Centro
Universitário São Camilo, 2003.
73
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
FITOQUÍMICA
Ementa
Introdução ao estudo da química de produtos naturais por meio da caracterização
das técnicas de obtenção, fracionamento, purificação, controle de qualidade de
substâncias naturais de origem vegetal e a importância dos produtos naturais na
gênese dos fármacos. A disciplina contempla atividades práticas que permitem o
conhecimento dos processos metabólicos primários e secundários da planta,
envolvidos na biossíntese de princípios ativos.
Bibliografia Básica
CUNHA, A. P. Farmacognosia e fitoquímica. 3. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian,
2006.
MATOS, F. J. A. Introdução à fitoquímica experimental. 3. ed. Fortaleza: EUFC,
2009.
OLIVEIRA, F.; RITTO, J. L. A.; AKISUE, G.; BACCHI, E. M. Fundamentos de
cromatografia aplicada a fitoterápicos. São Paulo: Atheneu, 2010.
Bibliografia Complementar
CÔRREA, A. D.; BATISTA, R. S.; QUINTAS, L. E. M. Plantas medicinais: do cultivo
à terapêutica. 8. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
LAPA, J. A.; SOUCCAR, C.; LIMA-LANDMAN, M. T. R.; CASTRO, M. S. A; LIMA, T. C.
M. Métodos de avaliação da atividade farmacológica de plantas medicinais:
Sociedade brasileira de plantas medicinais. Porto Alegre: Metrópole, 2003.
SCHULZ, V. ; HÄNSEL, R.; TYLER, V. E. Fitoterapia racional: um guia de
fitoterapia para as ciências da saúde. Barueri: Manole, 2002.
SIMÕES, C. M. O. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6. ed. Porto
Alegre: Editora da UFGRS, 2010.
YUNES, R. A.; CALIXTO, J. B. Plantas medicinais sob a ótica da química
medicinal moderna: métodos de estudo: fitoterápicos e fitofármacos. Chapecó:
Arbos, 2001.
QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA
Ementa
Introdução à análise qualitativa através da compreensão dos princípios e teorias dos
métodos químicos de análise os quais permitem a determinação da composição
química de substâncias ou misturas. A disciplina contempla atividades práticas que
possibilitam a realização dos processos clássicos de separação e identificação de
alguns cátions e ânions.
Bibliografia Básica
74
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
ALEXÉEV, V. Análise qualitativa. Porto: Lopes da Silva, 1982.
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de
química analítica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
VOGEL, A. I. Química analítica qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
Bibliografia Complementar
BACCAN, N., ANDRADE, J. C., GODINHO, O. E. S., BARONE, J. S. Química
analítica quantitativa elementar. 2. ed. São Paulo: Edgar Blucher, 1985.
BACCAN, N., GODINHO, O. E. S., ALEIXO, L. M., STEIN, E. Introdução à
semimicroanálise qualitativa. 2. ed. Campinas: Unicamp, 1988.
BRADY, J. W.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas
transformações. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 1.
KOTZ, J. C.; TREICHEL J. P. M. Química geral e reações químicas. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2005. v. 1.
RUSSELL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v. 1.
SAÚDE PÚBLICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Ementa
Aborda conhecimentos fundamentais relativos à Saúde Coletiva, incentivando a
participação do profissional com formação em atividades pertinentes ao
farmacêutico envolvido em equipes de Saúde Pública, enfatizando sua atuação
como membro de uma equipe multiprofissional voltada para a prevenção e
preservação da saúde da comunidade. São fornecidos conhecimentos de
Farmacoepidemiologia Geral de interesse para a comunidade e para o profissional
farmacêutico, ampliando os conhecimentos sobre o uso de medicamentos.
Bibliografia Básica
ANDRADE, S. M.; SOARES, D. A.; CORDONI Jr, L. Bases de saúde coletiva.
Londrina: UEL, 2001.
BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo:
Ática, 2008.
CASTRO, L. L. C. Fundamentos de Farmacoepidemiologia: uma introdução ao
estudo da Farmacoepidemiologia. São Paulo: Grupuram, 2001.
Bibliografia Complementar
BONFIM, J. R. A.; MERCUCCI, V. L. A construção da política de medicamentos.
São Paulo: Hucitec, 1997.
BÉNICHOU, C. Guia prático de farmacovigilância: detectar e prevenir os efeitos
indesejáveis dos medicamentos. 2. ed. São Paulo: Andrei Editora, 1999.
75
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência farmacêutica
no SUS. Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores: para entender a gestão do
SUS).
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Sistema Único de Saúde.
Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores: para entender a gestão do SUS).
BRASIL. Ministério da Saúde. SUS 20 anos: a saúde do Brasil. Brasília: Ministério
da Saúde, 2009.
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS
Ementa
Compreensão dos métodos de conservação e processamento tecnológico de
alimentos, bem como das metodologias empregadas para análise, controle e
garantia da qualidade de alimentos.
Bibliografia Básica
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
FRANCO, B. D. G. M.; LANDGRAF, M. Microbiologia de alimentos. São Paulo:
Atheneu. 2005.
GAVA, A. J. Princípios da tecnologia de alimentos. São Paulo: Nobel, 2007.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, J. M. A. Química de alimentos: teoria e prática. 3. ed. Viçosa: UFV,
2006.
BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Introdução à química de alimentos. 3. ed. São
Paulo: Varela, 2003.
BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 3. ed.
São Paulo: Varela, 2001.
CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2.
ed. Campinas: Unicamp, 2010.
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de
química analítica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2010.
5º PERÍODO
ANÁLISE ORGÂNICA
Ementa
Caracterização dos métodos químicos de análise que abrangem purificação,
separação e identificação de substâncias orgânicas; bem como dos métodos de
análise espectroscópicos, espectrométricos e cromatográficos. A disciplina
76
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
contempla atividades práticas que possibilitam a realização dos processos clássicos
de análise orgânica.
Bibliografia Básica
KOROKOLVAS, A. Análise farmacêutica. São Paulo: Guanabara Koogan, 1984.
KOROKOLVAS, A.; BURCKHALTER, J. H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Princípios de análise Instrumental.
6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
Bibliografia Complementar
COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. Fundamentos de cromatografia.
Campinas: UNICAMP, 2010.
McMURRY, J. Química orgânica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997. v. 2.
MURADIAN, J. Espectroscopia no infravermelho. São Paulo: USP, 1977.
MURADIAN, J. Espectrometria no UV e VIS. São Paulo: USP, 1997.
SILVERSTEIN, R. M.; WEBSTER, F. X. Identificação espectrométrica de
compostos orgânicos. 6. d. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA
Ementa
Introdução à análise quantitativa através da compreensão dos princípios e teorias
dos métodos químicos de análise os quais permitem a determinação da composição
química de substâncias ou misturas. A disciplina contempla atividades práticas que
possibilitam a realização dos processos clássicos de análise quantitativa dos íons.
Bibliografia Básica
OHLWEILER, O. A. Química analítica quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 1974.
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de
química analítica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2010.
VOGEL, A. I. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
Bibliografia Complementar
BACCAN, N.; ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química
analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.
BRADY, J. W.; RUSSELL, J. W.; HOLUM, J. R. Química: a matéria e suas
transformações. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 1.
77
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, J. P. M. Química geral e reações químicas. São Paulo:
Pioneira Thomson, 2005. v. 1.
RUSSEL, J. B. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v. 1.
FARMACOLOGIA BÁSICA
Ementa
Estudo dos princípios gerais da farmacocinética e da farmacodinâmica, enfocando
em interações medicamentosas.
Bibliografia Básica
GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. As bases
farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2007.
KATSUNG, B. G. Farmacologia: básica e clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
RANG, H. P.; RITTER, J. M.; DALE, M. M. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar
CRAIG, C. R., STITZEL, R. E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas.
6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
GOLAN, D. E. Princípios de farmacologia:
farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: EGK, 2009.
a
base
fisiopatológica
da
KOROLKOVAS, A. Dicionário terapêutico Guanabara. 18. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
OGA, S. Guia Zanini-Oga de interações medicamentosas: base teórica das
interações. São Paulo: Atheneu, 2002.
STORPIRTIS, S.; GAÍ, M. N.; CAMPOS, D. R.; GONÇALVES, J. E. Farmacocinética
básica e aplicada. Rio de Janeiro: EGK, 2011.
FARMACOTÉCNICA
Ementa
Conhecimento das técnicas aplicadas à elaboração e controle das formas
farmacêuticas e adjuvantes farmacotécnicos, seja na linha de produção,
dispensação ou no desenvolvimento de produtos, como também resolver questões
inerentes à estabilidade, conservação e acondicionamento dos medicamentos, de
acordo com legislação específica em vigor. Estudo das operações e
incompatibilidades farmacêuticas, boas práticas de manipulação de medicamentos.
78
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Bibliografia Básica
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN Jr., L. V. Farmacotécnica: formas
farmacêuticas & sistema de liberação de fármacos. 8. ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.
GIL, E. S.; BRANDÃO, A. L. Excipientes: suas aplicações e controle físico-químico.
2. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2007.
LE HIR, A. Noções de farmácia galênica. 6. ed. São Paulo: Andrei, 1997.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, A. O.; SOUZA, G. F. Preparações orais líquidas: formulário,
procedimento de preparação, flavorização, estabilidade e conservação. São Paulo:
PharmaBooks, 2005.
FLORENCE, A. T.; ATTWOOD, D. Princípios físico-químicos em farmácia. São
Paulo: EDUSP, 2003.
LEONARDI, G. R.; CHORILLI, M. Guia prático para manipulação de cápsulas.
São Paulo: Santa Isabel, 2008.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 6. ed.
Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2003. v. 1.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 4. ed.
Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1996. v. 2 e 3.
6º PERÍODO
BIOESTATÍSTICA (Núcleo da Saúde)
Ementa
Busca a compreensão dos conceitos básicos sobre os parâmetros bioestatísticos
utilizados no tratamento e mensuração dos dados e a importância da utilização da
ferramenta bioestatística para o aumento na credibilidade das informações.
Bibliografia Básica
ARANGO, H. G. Bioestatística teórica e computacional. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
PAGANO, M.; GAUVREAU, K. Princípios de bioestatística. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
VIEIRA, S. Introdução a bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
Bibliografia Complementar
CENTENO, A. J. Curso de estatística aplicada a biologia. 2. ed. Goiania: UFG,
1999.
DIAZ, F. R.; LOPEZ, F. J. B. Bioestatística. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
79
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
LAURENTI, R. Estatísticas de saúde. 2. ed. São Paulo: EPU, 2005.
SOARES, J. F.; SIQUEIRA, A. L. Introdução à estatística médica. 2. ed. Belo
Horizonte: Coopmed, 2002.
VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
FARMACODINÂMICA
Ementa
Aborda a relação entre a fisiopatogenia das principais doenças humanas e as
opções terapêuticas modernas disponíveis, fornecendo conhecimentos sobre os
mecanismos de ação dos fármacos que atuam sobre os principais sistemas do corpo
humano.
.
Bibliografia Básica
GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. As bases
farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2007.
KATSUNG, B. G. Farmacologia: básica e clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
RANG, H. P.; RITTER, J. M.; DALE, M. M. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar
COUTO, A. A. Farmacologia cardiovascular. Rio de Janeiro: ROCA, 2011.
FUCHS, F. D. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
GOLAN, D. E. Princípios de farmacologia:
farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: EGK, 2009.
a
base
fisiopatológica
da
KOROLKOVAS, A. Dicionário terapêutico Guanabara. 18. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
SILVA, P. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
FARMACOGNOSIA
Ementa
Estudo dos constituintes do metabolismo derivados das principais rotas
biossintéticas das plantas medicinais e tóxicas com enfoque especificamente para as
espécies de interesse farmacêutico. Compreensão dos métodos de análise em
Farmacognosia para as espécies empregadas na terapêutica.
Bibliografia Básica
80
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
CUNHA, A. P. Farmacognosia e fitoquímica. 3. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian,
2010.
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Farmacognosia São Paulo: Atheneu, 2007.
SIMÕES, C. M. O. Farmacognosia:
Florianópolis: UFSC/UFGRS, 2010.
da
planta
ao
medicamento.
6.
ed.
Bibliografia Complementar
CÔRREA, A. D.; BATISTA, R. S.; QUINTAS, L. E. M. Plantas medicinais: do cultivo
à terapêutica. 8. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
LAPA, J. A.; SOUCCAR, C.; LIMA-LANDMAN, M. T. R.; CASTRO, M. S. A; LIMA, T. C.
M. Métodos de avaliação da atividade farmacológica de plantas medicinais.
Porto Alegre: Metrópole, 2003.
OLIVEIRA, F. B.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. 3. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu, 2007.
ROBBERS, J. E.; SPEEDIE, M. K.; TYLER, V.
farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier, 1997.
E.
Farmacognosia
e
YUNES, R. A.; CALIXTO, J. B. Plantas medicinais sob a ótica da química
medicinal moderna: métodos de estudo. fitoterápicos e fitofármacos. Chapecó:
Arbos, 2001.
DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA
Ementa
Entendimento sobre o arcabouço legal farmacêutico e sanitário no qual está inserida
a profissão farmacêutica, priorizando os principais tópicos legais da assistência
farmacêutica para que o farmacêutico possa exercer a profissão de modo ético e
moral, segundo o contexto existente no meio onde atua.
Bibliografia Básica
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Senado Federal, 2004.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. A organização jurídica da profissão
farmacêutica. 4. ed. Brasília, DF: CFF, 2004.
ZUBIOLI, A. Ética farmacêutica. São Paulo: Sobravime, 2004.
Bibliografia Complementar
BARTOLO, A. T; CUNHA, B. C. A. Assistência farmacêutica: lei 5991/73, anotada
e comentada. São Paulo: Ed. Atheneu, 1989.
81
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
GENNARO, A. R. R. A ciência e a prática da farmácia. 20. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
JARDILINO, J. R. L. Ética: subsídios para a formação de profissionais na área da
saúde. São Paulo: Pancast, 1998.
PEGORARO, O. A. Ética e bioética: da subsistência à existência. Petrópolis: Vozes,
2002.
SANTOS, M. R. C. Profissão farmacêutica no Brasil: história, ideologia e ensino.
Ribeirão Preto: Holos, 1999.
TECNOLOGIA EM COSMÉTICOS
Ementa
Estudo anátomo-fisiológico da pele e seus anexos, enfocando os fundamentos
teóricos e práticos para o desenvolvimento de formulações cosméticas.
Conhecimento dos assuntos regulatórios, boas práticas de fabricação, registro,
estabilidade e prazo de validade de produtos, eficácia e segurança de cosméticos.
Bibliografia Básica
BARATA, E. A. F. A cosmetologia: princípios básicos. São Paulo: Tecnopress, 2002.
PRISTA, L. N.; FONSECA, A. Manual
cosmetologia. São Paulo: Roca, 2000.
de
terapêutica
dermatológica
e
RIBEIRO, C. Cosmetologia aplicada a dermoestética. São Paulo: Pharmabooks,
2006.
Bibliografia Complementar
BAUMANN, L. Dermatologia cosmética: princípios e prática. São Paulo: Revinter,
2004.
BIANCO, B. G. et al. Cosmiatria: manual dermatológico farmacêutico. [S.l.: s.n.],
2006.
CHARLET, E. Cosmética para farmacêuticos. Zaragoza: Editorial Acribia, 1996.
DE SANTI, E. Dicionário de princípios ativos em cosmetologia. São Paulo:
Andrei, 2003.
HERNANDEZ, M.; MERCIER-FRESREL, M. Manual de cosmetologia. São Paulo:
Revinter, 1999.
7º PERÍODO
QUÍMICA FARMACÊUTICA
Ementa
82
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Estudo da relação entre estrutura e atividade dos fármacos enfocando as bases
químicas e farmacológicas do mecanismo de ação das classes terapêuticas que
atuam sobre os principais sistemas do corpo humano. Compreensão sobre a
química computacional no desenho dos fármacos.
Bibliografia Básica
BARREIROS, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da
ação dos fármacos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
KOROLKOVAS, A. Fundamentos de farmacologia molecular. São Paulo: Edart,
1974.
KOROKOLVAS, A.; BURCKHALTER, J. H. Química farmacêutica. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia Complementar
ANDREI, C. C.; FERREIRA, D. T.; FACCIONE, M.; FARIA, T. J. Da química
medicinal à química combinatória e modelagem molecular: um curso prático.
Barueri: Editora Manole, 2003.
GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. As bases
farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2007.
SOLOMONS, T. W. G. Química orgânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 2. v.
SYKES, P. Guia de mecanismos da química orgânica. Lisboa: Universidade
Nova Lisboa, 1989.
THOMAS, G. Química medicinal: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
FARMACOTÉCNICA DE FORMAS FARMACÊUTICAS DIFERENCIADAS
Ementa
Conhecimento das técnicas aplicadas à elaboração de formas farmacêuticas
diversas, abordando os produtos veterinários, produtos odontológicos, saneantes,
medicamentos transdérmicos, florais e formas farmacêuticas diferenciadas.
Bibliografia Básica
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN Jr., L. V. Farmacotécnica: formas
farmacêuticas & sistema de liberação de fármacos. 8. ed. Porto Alegre: ArtMed,
2007.
APPEL, G.; REUS, M. Formulações aplicadas à odontologia. 2. ed. São Paulo:
RCN Comercial e Editora, 2010.
LE HIR, A. Noções de farmácia galênica. 6. ed. São Paulo: Andrei, 1997.
83
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Bibliografia Complementar
FERREIRA, A. O.; SOUZA, G. F. Preparações orais líquidas: formulário,
procedimento de preparação, flavorização, estabilidade e conservação. São Paulo:
PharmaBooks, 2005.
LEONARDI, G. R.; CHORILLI, M. Guia prático para manipulação de cápsulas.
São Paulo: Santa Isabel, 2008.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 6 ed.
Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2003. v.1.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 4 ed.
Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1996. v. 2/3.
QUEIROZ, F. F. B.; BATISTA, M. E. Manual prático
manipulação de medicamentos. São Paulo: Tecmed, 2010.
veterinário
para
HEMATOLOGIA CLÍNICA
Ementa
Estudo dos elementos figurados do sangue e da medula óssea, diagnóstico
laboratorial das principais patologias hematológicas, interpretação dos resultados
dos exames hematológicos solicitados pela rotina médica.
Bibliografia Básica
LORENZI, T. F. Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 2. ed. Rio de
Janeiro: Medsi, 1999.
VALLADA, E. P. Manual de técnicas hematológicas. São Paulo: Atheneu, 1999.
WINTROBE. Hematologia clínica. São Paulo: Manole: 1998.
Bibliografia Complementar
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2010.
LORENZI, T. F. Atlas de hematologia: clínica hematológica ilustrada. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
TEIXEIRA, J. E. C. Diagnóstico laboratorial em hematologia. São Paulo: Roca,
2006.
VERRASTRO, T.; LORENZI, T.; NETO, S. Hematologia e hemoterapia. São Paulo:
Atheneu, 2005.
ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática.
São Paulo: Atheneu, 2004.
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Ementa
84
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Estudo das metodologias básicas de análise em laboratório de análises clínicas,
enfocando as rotas metabólicas de enzimas, hormônios e elementos minerais para
a formulação de diagnóstico clínico-laboratorial bem como das diversas opções de
métodos e tecnologias para a determinação de compostos biológicos com enfoque
para o interesse médico e farmacêutico.
Bibliografia Básica
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 3. ed.
São Paulo: Savier, 2002.
VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2002.
WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 7. ed. Rio de Janeiro:
Medsi, 2003.
Bibliografia Complementar
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas.
Edgar Blucher, 2003.
São Paulo:
NEPOMUCENO, M. F.; RUGGIERO, A. C. Manual de bioquímica: roteiros de
análises bioquímicas qualitativas. São Paulo: Tecmedd, 2004.
RAVEL, R. Laboratório clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
SACHER, R. A.; MCPHERSON, R. A. Interpretação
laboratoriais. 11. ed. São Paulo: Manole, 2002.
clínica
dos
exames
STRYER, L. Bioquímica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
8º PERÍODO
FARMACOLOGIA CLÍNICA
Ementa
Estudo das fisiopatogenias humanas a fim de otimizar a farmacoterapia a partir da
coleta e interpretação de dados clínicos, com ação integrada à equipe de saúde,
visando a efetividade da terapia medicamentosa.
Bibliografia Básica
GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. As bases
farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2007.
KATSUNG, B. G. Farmacologia: básica e clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
85
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
RANG, H. P.; RITTER, J. M.; DALE, M. M. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar
CRAIG, C. R., STITZEL, R. E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas.
6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
GOLAN, D. E. Princípios de farmacologia:
farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: EGK, 2009.
a
base
fisiopatológica
da
KOROLKOVAS, A. Dicionário terapêutico Guanabara. 18. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
MELO, H. R. L.; BRITO, C. A. A.; MIRANDA FILHO, D. B.; SOUZA, S. G.;
HENRIQUES, A. P. C.; SILVA, O. B. Conduta em doenças infecciosas. Rio de
Janeiro: EGK, 2004.
OGA, S. Guia Zanini-Oga de interações medicamentosas: base teórica das
interações. São Paulo: Atheneu, 2002.
REESE, R. E. Manual de antibióticos. 3. ed. Rio de Janeiro: EGK, 2002.
SPORPIRTIS, S. et al. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
MICROBIOLOGIA CLÍNICA
Ementa
Estudo sobre os agentes infecciosos humanos enfocando sua etiopatogenia e os
métodos de isolamento, identificação e caracterização dos principais grupos
bacterianos, fúngicos e virais de importância médica.
Bibliografia Básica
MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; KOBAYSHI, G. S.; PFALLER, M.
Microbiologia médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
SACHER, R. A.; MCPHERSON, R. A. Interpretação
laboratoriais. 11. ed. São Paulo: Manole, 2002.
clínica
dos
A.
exames
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F.; MARTINEZ, M. B.; CAMPOS, L. C.; GOMPETZ, O.
F.; RACZ, M. L. Microbiologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
Bibliografia Complementar
JAWETZ, E.; LEVINSON, W. Microbiologia médica e imunologia. 7. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
PELCZAR, J. M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia. 2. ed. São Paulo:
MacGraw-Hill do Brasil, 1996. v. 1/2.
86
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. G. S. R. Microbiologia prática: roteiro e manual
bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2005.
SPICER, W. J. Bacteriologia, micologia e parasitologia clínicas: um texto
ilustrado em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
VERONESI, R.; FOCACCIA, R. Tratado da infectologia. São Paulo: Atheneu, 1996.
2 v.
PARASITOLOGIA CLÍNICA
Ementa
Estudo da morfologia e do ciclo evolutivo dos parasitas, enfocando fundamentos e
execução dos métodos e técnicas utilizadas para a identificação direta e indireta dos
helmintos e protozoários intestinais, dos helmintos do sangue e do sistema
linfático, e dos protozoários do sangue e do aparelho geniturinário.
Bibliografia Básica
DE CARLI, G. A. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de
laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
2011.
REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2010.
SPICER, W. J. Bacteriologia, micologia e parasitologia clínicas: um texto
ilustrado em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Bibliografia Complementar
BERENGUER, J. G. Manual de parasitologia. Chapecó: Argos, 2006.
CINERMAN, B.; FRANCO, M. A. Atlas de parasitologia: artrópodes, protozoários e
helmintos. São Paulo: Atheneu, 2005.
NEVES, D. P. Parasitologia humana. 10. ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
RAVEL, R. Laboratório clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
SACHER, R. A.; MCPHERSON, R. A. Interpretação
laboratoriais. 11. ed. São Paulo: Manole, 2002.
clínica
dos
exames
IMUNOLOGIA CLÍNICA
Ementa
Compreensão dos métodos imunológicos empregados no laboratório de análises
clínicas com aplicabilidade no diagnóstico das principais doenças infecciosas,
neoplasias, doenças auto-imunes, no transplante clínico de órgãos e na
investigação de alergias.
87
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Bibliografia Básica
ABBAS, A. L.; JORDAN, P. Imunologia celular e molecular. 5. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
FORTE, W. C. N. Imunologia básica e aplicada. Porto Alegre: Artmed, 2004.
ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Fundamentos de imunologia. 10. ed. São
Paulo: Manole, 2004.
Bilbiografia Complementar
FERRI, R. G. Imunologia. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1979.
OTTO, B. Bacteriologia e imunologia. 17. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1976.
PARSLOW, T.G. Imunologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
PEAKMAN, M. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. 6. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
PEAKMAN, M. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999.
TOXICOLOGIA
Ementa
Estudos dos métodos de análise empregados em Toxicologia, seus fundamentos e
aplicações, destacando os mecanismos de toxicocinética, toxicodinâmica,
intoxicação e avaliação da toxicidade, toxicologia ocupacional, toxicologia ambiental,
toxicologia forense, toxicologia alimentar, toxicologia social e de medicamentos.
Bibliografia Básica
LOPES, A.C; GRAFF, S. Fundamentos de toxicologia clínica. São Paulo:
Atheneu, 2006.
MOREAU, R. L. M. Toxicologia analítica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.
OGA, S. Fundamentos de toxicologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
Bibliografia Complementar
ALCANTARA, H. Toxicologia clínica e forense. São Paulo: Andrei, l985.
HACHET, J. C. Toxicologia de urgência: produtos químicos industriais. São Paulo:
Andrei, 1997.
LARINI, L. Toxicologia dos praguicidas. São Paulo: Manole, 1999.
MICHEL, O. R. Toxicologia ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
88
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
MIDIO, A. F. Glossário de toxicologia. São Paulo: Roca, 1992.
9º PERÍODO
TECNOLOGIA INDUSTRIAL FARMACÊUTICA
Ementa
Estudo da tecnologia de fabricação de produtos farmacêuticos, enfocando conceitos
básicos de garantia da qualidade, validação e boas práticas de fabricação aplicáveis
à realidade das indústrias farmacêuticas e cosméticas, assim como da estabilidade
de formulações de grande produtividade. Compreensão dos diferentes sistemas de
tratamento de água utilizados pelas indústrias farmacêuticas.
Bibliografia Básica
LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.; KANIG, J.
Teoria e prática na indústria
farmacêutica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 6. ed.
Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2003. v. 1.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 4. ed.
Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1996. v. 2/3.
Bibliografia Complementar
AULTON, M. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
KIBBE, A .H. Handbook of pharmaceutical excipients. 3. ed. Washington:
Pharmaceutical Press, 2000.
PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; OHARA, M. T. Controle biológico de qualidade
de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. São Paulo: Atheneu,
2000.
VILLANOVA, J. C. O.; SÁ, V. R. Excipientes: guia prático para a padronização. 2.
ed. São Paulo: Pharmabooks, 2009.
VOIGT, R. Tratado de tecnologia farmacêutica. 3. ed. Zaragoza: Editorial
Acribia,1982.
CONTROLE DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS
Ementa
Descrição do conceito de qualidade total abrangendo as principais análises
realizadas no controle químico e físico-químico de matérias-primas e de produtos
acabados na indústria farmacêutica e farmácias magistrais, além da identificação e
dosagem de substâncias em medicamentos, análises bacteriológicas e controle de
produtos estéreis.
89
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Bibliografia Básica
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia brasileira:
métodos gerais. 5. ed. Brasília, DF: ANVISA, 2010. v. 1.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia brasileira:
monografias. 5. ed. Brasília, DF: ANVISA, 2010. v. 2.
PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; OHARA, M. T. Controle biológico de qualidade
de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2003.
Bibliografia Complementar
GIL, E. S.; ORLANDO, R. M. Controle físico-químico de qualidade de
medicamentos. Campo Grande: Uniderp, 2005.
KOROLKOVAS, A. Análise farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
KOROKOLVAS, A.; BURCKHALTER, J. H. Química farmacêutica. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2008.
VOGEL, A. I. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
VOGEL, A. I. Química analítica qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
HOMEOPATIA
Ementa
Fundamentos da Homeopatia, a legislação e o estabelecimento adequado para a
farmácia homeopática. Estuda o medicamento homeopático, enfocando as formas
farmacêuticas homeopáticas, as escalas, os métodos, as formas de preparação e
dispensação dos mesmos, bem como das técnicas aplicadas à elaboração e controle
das formas farmacêuticas homeopáticas e adjuvantes farmacotécnicos.
Bibliografia Básica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS HOMEOPATAS. Manual de normas
técnicas para farmácia homeopática. 4. ed. Curitiba, 2007.
FONTES, O. L. Farmácia homeopática: teoria e prática. 2. ed. Barueri: Manole,
2005.
SOARES, A. A. D. Farmácia homeopática. São Paulo: Andrei, 1997.
Bibliografia Complementar
FARMACOPÉIA homeopática brasileira: métodos gerais. 2. ed. São Paulo: Andrei,
1998.
HAHNEMANN, S. Organon da arte de curar. 6. ed. São Paulo: Robe Produção
Editorial, 1996.
90
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
LATHOUD, J. A. Estudos de matéria médica homeopática. 2. ed. São Paulo:
Editora Organon, 2004.
POZETTI, G. L. Controle de qualidade em homeopatia. Ribeirão Preto: IHFL,
1989.
VANNIER, L.; POIRVER, J. Tratado de matéria médica homeopática, São Paulo:
Andrei, 2008.
CITOLOGIA CLÍNICA
Ementa
Compreensão dos fundamentos da Citopatologia, enfatizando as metodologias de
da análise urinária, do espermograma, da citologia esfoliativa normal, das
alterações citomorfológicas nos esfregaços cérvico- vaginais, das células displásicas
e neoplásicas do colo uterino, as quais possibilitam ao profissional farmacêutico
diagnosticar as fases precursoras do câncer do colo do útero, a neoplasia maligna
intra-epitelial e a neoplasia maligna invasiva.
Bibliografia Básica
KOSS, L. G.; GOMPEL, C. Citologia ginecológica e suas bases anatomoclínicas.
São Paulo: Manole, 1997.
LONGATTO, A. Colo uterino e vagina: processos inflamatórios. Rio de Janeiro:
Revinter, 2000.
MCKEE, G. T. Citopatologia. São Paulo: Artes Médicas, 1997.
Bilbiografia Complementar
ALBERTS, B.; BRY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS K.; WATSON, J. Biologia
molecular da célula. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.
MILLER. Otto; GONÇALVES, R. R. Laboratório para o clínico. 8. ed. São Paulo:
Atheneu, 1999.
PIVA, S. Espermograma: análises e técnicas. 6. ed. São Paulo: Santos, 1988.
RAVEL, R. Laboratório clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 7. ed. Rio de Janeiro:
Medsi, 2003.
ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Ementa
Estudo sobre o histórico da farmácia clínica, enfocando o uso racional de
medicamentos e a participação profissional farmacêutico nas equipes
multidisplinares de saúde como agente promotor de assistência farmacêutica ao
paciente na questão de utilização racional de medicamentos.
91
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Bibliografia Básica
ARANCIBIA, A. Fundamentos de farmácia clínica. Chile: Faculdad de Ciencias
Quimicas y Farmaceuticas, 1993.
BISSON, M. P. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. São Paulo: Medfarma
Livraria e Editora, 2003.
SPORPIRTIS, S. et al. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia Complementar
BARTOLO, A. T; CUNHA, B. C. A. Assistência farmacêutica: lei 5991/73, anotada
e comentada. São Paulo: Ed. Atheneu, 1989.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência farmacêutica
no SUS. Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores: para entender a gestão do
SUS).
BRASIL. Ministério da Saúde.
Brasília, 2001.
Incentivo à assistência farmacêutica básica.
MARIN, N. et al (Org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais.
Rio de Janeiro: Opas/OMS, 2003.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE VIGILÂNCIA DE MEDICAMENTOS. O que é uso
racional de medicamentos? São Paulo: Sobravime, 2001.
10º PERÍODO
BIOTECNOLOGIA APLICADA ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Ementa
Estudo do potencial das principais metodologias moleculares disponíveis de
manipulação genética e suas aplicações na produção de produtos farmacêuticos e
em diagnósticos clínicos, terapia e monitoramento de tratamento.
Bibliografia Básica
ALBERTS, B.; BRY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS K.; WATSON, J. Biologia
molecular da célula. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J.; PONZIO, R. Biologia celular e molecular. 4.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Bibliografia Complementar
92
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
GRIFFITHS, A. J. F. et al. Genética moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1999.
HAUSMANN, R. Historia da biologia molecular. Ribeirão Preto, Sociedade
Brasileira de Genética, 1997.
STRACHAN, T.; READ, A. P. Genética molecular humana. New York: Wiley-Liss,
2002.
THOMPSON, M. W. et al. Genética médica. 6. ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2002.
ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FARMACÊUTICA
Ementa
Compreensão de conceitos fundamentais de economia e administração, com os
elementos necessários para a atuação prática em empresas farmacêuticas.
Entendimento da fundamentação teórica e análise econômico-financeira e contábil,
além do desenvolvimento de recursos humanos, liderança e criatividade no ramo
farmacêutico, administração, marketing e gerência empresarial necessários para o
funcionamento de empresas farmacêuticas.
Bibliografia Básica
DE SORDI, J. O. Gestão por processos: uma
administração. São Paulo: Saraiva, 2005.
abordagem
da
moderna
HASENCLEVER L.; FIALHO, B.; KLEIN, H.; ZAIRE, C. Economia industrial de
empresas farmacêuticas. São Paulo: Editora E-papers, 2010.
LÖFF, S.A. Administração farmacêutica simplificada. Porto Alegre: Grupo
Panvel, 1995.
Bibliografia Complementar
AAKER, D. A. Administração e estratégia de mercados. Porto Alegre: Bookman,
2001.
BLESSA, R. Merchandising farma: a farmácia do futuro. 2. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2009.
DRUCKER, P. Desafios gerenciais para o século XXI. 3. ed. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2001.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2006.
WRIGHT, P. et al. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
93
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Ementas e Bibliografias – Estágios Supervisionados
4°período
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
(Modalidade: Drogaria)
Ementa
O primeiro Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas é realizado em
Drogarias e busca orientar o aluno acerca das atividades práticas a desenvolvidas
na assistência farmacêutica aplicada à aquisição, armazenamento, conservação e
dispensação de produtos industrializados nestes estabelecimentos de saúde,
obedecendo aos princípios de administração e à legislação pertinente, voltadas para
o uso correto dos medicamentos visando à prevenção, recuperação e promoção da
saúde. Essas atividades proporcionam ao acadêmico a vivência e a aplicação dos
conhecimentos adquiridos, valorizando o levantamento de situações-problema e
reflexão sobre o cotidiano profissional nesta área de atuação.
Bibliografia Básica
KOROLKOVAS, A. Dicionário terapêutico Guanabara. 18. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
OGA, S. Guia Zanini-Oga de interações medicamentosas: base teórica das
interações. São Paulo: Atheneu, 2002.
ZUBIOLI, A. Legislação referida em ética farmacêutica. São Paulo: Sobravime,
2004.
Bibliografia Complementar
GENNARO, A. R. R. A ciência e a prática da farmácia. 20. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. As bases
farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2007.
LÖFF, S.A. Administração farmacêutica simplificada. Porto Alegre: Grupo
Panvel, 1995.
SANTOS, J. S. A organização jurídica da profissão farmacêutica. 3. ed.
Brasília: Cidade Gráfica, 2001.
ZUBIOLI, A. Ética farmacêutica. São Paulo: Sobravime, 2004.
5°período
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
(Modalidade: Alimentos)
94
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Ementa
Estágio
Supervisionado
em
Ciências
Farmacêuticas
voltado
para
o
acompanhamento das atividades realizadas por profissional habilitado, em
situações reais, na produção e controle bromatológico, toxicológico e microbiológico
de alimentos. Durante este Estágio, a ser realizado em empresa privada,
laboratório governamental, centro de pesquisas ou na própria Instituição de Ensino,
através de um projeto de extensão, o discente acompanhará a planta industrial e
demais setores correlatos da empresa, participando da identificação dos diferentes
estágios de processamento e respectivos riscos para a qualidade final do produto e
para saúde do consumidor, das atividades inerentes às principais análises de
qualidade e do desenvolvimento de produtos. Essas atividades proporcionam ao
acadêmico a vivência e a aplicação dos conhecimentos adquiridos, valorizando o
levantamento de situações-problema e reflexão sobre o cotidiano profissional nesta
área de atuação.
Bibliografia Básica
BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Introdução à química de alimentos. 3. ed. São
Paulo: Varela, 2003.
MORETTO, E. Introdução à ciência de alimentos. 2. ed. Florianópolis: UFSC,
2008.
SALINAS, R. D. Alimentos e nutrição: introdução à bromatologia. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, J. M. A. Química de alimentos: teoria e prática. 3. ed. Viçosa: UFV,
2006.
BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 3. ed.
São Paulo, Varela, 2001.
CECCHI, M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2. ed.
Campinas: Unicamp, 2010.
JAY, James M. Microbiologia de alimentos. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de
química analítica. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
6°período
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
(Modalidade: Farmácia Hospitalar)
Ementa
Estágio
Supervisionado
em
Ciências
Farmacêuticas
voltado
para
o
acompanhamento das atividades realizadas pelo profissional farmacêutico em
ambiente hospitalar, buscando orientar o aluno acerca das atividades práticas
95
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
relacionadas aos princípios de administração e gerenciamento do setor através do
domínio da legislação específica, destacando sua participação no centro de
informações sobre medicamentos, na comissão de farmacovigilância e
farmacoterapêutica, na comissão de controle de infecção hospitalar, no suporte
nutricional, na quimioterapia, na assistência farmacêutica e farmácia clínica como
forma de integração à equipe multiprofissional da área de saúde, visando a
prevenção recuperação e promoção da saúde. Essas atividades proporcionam ao
acadêmico a vivência e a aplicação dos conhecimentos adquiridos, valorizando o
levantamento de situações-problema e reflexão sobre o cotidiano profissional nesta
área de atuação.
Bibliografia Básica
FERRACIO, F. T.; BORGES FILHO, W. M. Prática farmacêutica no ambiente
hospitalar: do planejamento à realização. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
GOMES, M. J. V. M.; REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em
farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2011.
PINTO, V. B.; CHAVES, C. E.; CIPRIANO, S. L. Gestão estratégica em farmácia
hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2009.
Bibliografia Complementar
CASTELAR, R. M.; MORDELET, P.; GRABOIS, V. Gestão hospitalar: um desafio
para o hospital brasileiro. São Paulo: ENSP, 1995.
CAVALLINI, M. E.; BISSON, M. P. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas
de saúde. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.
FAKIH, F. T. Manual de diluição e administração de
injetáveis. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000.
medicamentos
PORTO, C. C.; PORTO, A. L.; JACOMINI, L. C. L. Interação medicamentosa. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed.
São Paulo: Atheneu, 2006. v. 2.
7°período
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
(Modalidade: Saúde Pública)
Ementa
O Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas desenvolvido em Saúde
Pública busca orientar o aluno acerca do perfil profissional frente à Vigilância
Sanitária e ao Sistema Único de Saúde (SUS), em âmbito Municipal ou Estadual. As
atividades realizadas pelo profissional farmacêutico nessa área de atuação
priorizam efetivamente sua atuação junto à equipe multiprofissional, prestando
assistência farmacêutica no nível de atenção básica de assistência a saúde, visando
96
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
à prevenção, promoção e recuperação da saúde. Essas atividades proporcionam ao
acadêmico a vivência e a aplicação dos conhecimentos adquiridos, valorizando o
levantamento de situações-problema e reflexão sobre o cotidiano profissional nesta
área de atuação.
Bibliografia Básica
ANDRADE, S. M.; SOARES, D. A.; CORDONI Jr, L. Bases de saúde coletiva.
Londrina: UEL, 2001.
BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo:
Ática, 2008.
CASTRO, L. L. C. Fundamentos de Farmacoepidemiologia: uma introdução ao
estudo da Farmacoepidemiologia. São Paulo: Grupuram, 2001.
Bibliografia Complementar
BONFIM, J. R. A.; MERCUCCI, V. L. A construção da política de medicamentos.
São Paulo: Hucitec, 1997.
BÉNICHOU, C. Guia prático de farmacovigilância: detectar e prevenir os efeitos
indesejáveis dos medicamentos. 2. ed. São Paulo: Andrei Editora, 1999.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência farmacêutica
no SUS. Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores: para entender a gestão do
SUS).
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Sistema Único de Saúde.
Brasília: CONASS, 2007. (Coleção Progestores: para entender a gestão do SUS).
BRASIL. Ministério da Saúde. SUS 20 anos: a saúde do Brasil. Brasília: Ministério
da Saúde, 2009.
8°período
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
(Modalidade: Manipulação Farmacêutica)
Ementa
Estágio
Supervisionado
em
Ciências
Farmacêuticas
voltado
para
o
acompanhamento das atividades realizadas pelo profissional farmacêutico em
farmácia com manipulação que busca orientar o aluno para a preparação de formas
farmacêuticas oficinais e magistrais alopáticas e homeopáticas, em pequena escala,
considerando a viabilidade técnica das formulações, incompatibilidades e
estabilidade, acondicionamento e rotulagem adequados. E ainda, aplicar os
conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Farmacotécnica e Tecnologia em
Cosméticos para a preparação de formulações cosméticas. Essas atividades
proporcionam ao acadêmico a vivência e a aplicação dos conhecimentos adquiridos,
valorizando o levantamento de situações-problema e reflexão sobre o cotidiano
profissional nesta área de atuação.
97
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Bibliografia Básica
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN JR., L. V. Farmacotécnica: formas
farmacêuticas & sistema de liberação de fármacos. 8. ed. Porto Alegre: Artmed,
2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FARMACÊUTICOS HOMEOPATAS. Manual
normas técnicas para farmácia homeopática. 4. ed. Curitiba, 2007.
de
BARATA, E. A. F. A cosmetologia: princípios básicos. São Paulo: Tecnopress,
2002.
Bibliografia Complementar
AMARAL, M. P.; VILELA, M. A. P. Controle de qualidade na farmácia de
manipulação. São Paulo: UFJF, 2002.
FONTES, O. L. Farmácia homeopática: teoria e prática. 2. ed. Barueri, SP:
Manole, 2005.
GIL, E. S.; BRANDÃO, A. L. Excipientes: suas aplicações e controle físico-químico.
2. ed. São Paulo: Pharmabooks, 2007.
LE HIR, A. Noções de farmácia galênica. 6. ed. São Paulo: Andrei, 1997.
PINTO, T. J. A.; KANEKO, T. M.; OHARA, M. T. Controle biológico de qualidade
de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2003.
9°período
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
(Modalidade: Análises Clínicas e Toxicológicas)
Ementa
O Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas – Modalidade: Análises
Clínicas e Toxicológicas pretende propiciar ao acadêmico de Farmácia o
acompanhamento das atividades realizadas por profissional habilitado em Análises
Clínicas e Toxicológicas através da experiência prática, oportunizando uma visão do
campo de trabalho, das relações humanas envolvidas e da ética profissional.
Bibliografia Básica
SACHER, R. A.; MCPHERSON, R. A. Interpretação clínica dos exames
laboratoriais. 11. ed. São Paulo: Manole, 2002.
SPICER, W. J. Bacteriologia, micologia e parasitologia clínicas: um texto
ilustrado em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
98
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática.
São Paulo: Atheneu, 2004.
Bibliografia Complementar
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2010.
KOSS, L. G.; GOMPEL, C. Citologia
anatomoclínicas. São Paulo: Manole, 1997.
ginecológica
e
suas
bases
MILLER, Otto; GONÇALVES, R. R., Laboratório para o clínico. 8. ed. São Paulo:
Atheneu, 1999.
RAVEL, R. Laboratório clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 7. ed. Rio de Janeiro:
Medsi, 2003.
10°período
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
(Eletivo em Áreas Afins da Farmácia)
Ementa
Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas de caráter eletivo em que o
aluno tem a oportunidade de escolher, de forma a atender à flexibilidade curricular,
bem como a seus interesses pessoais, sem perda dos conhecimentos essenciais ao
exercício da profissão farmacêutica, a futura área de atuação profissional na qual
deseja cumprir a última etapa do Estágio Supervisionado. O aluno deverá optar por
uma das seguintes áreas de atuação profissional: fármaco e medicamentos,
alimentos ou análises clínicas e toxicológicas. Ou ainda, desempenhar atividades de
pesquisa e desenvolvimento através da participação em projetos de pesquisa.
99
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Ementas e Bibliografias – Disciplinas Optativas Intercurso e Intracurso
OPTATIVAS INTERCURSO
LIBRAS
Ementa
Este componente curricular aborda princípios teóricos, conceituais e metodológicos,
bem como concepções teóricas das modalidades de Ensino com surdos (método
oral, bilinguismo, comunicação total, português sinalizado e bimodalismo) e suas
relações sociais.
Bibliografia Básica
BOTELHO, P. Segredos e silêncios na interpretação dos surdos. Belo
Horizonte: Autêntica, 1998. v. 2.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial.
Deficiência auditiva. Brasília, 2001.
LODI, A. C. B.; KATHRUN M. P. H.; CAMPOS, S. R. L. Leitura e escrita no
contexto da diversidade. Porto Alegre: Mediação, 2004.
Bibliografia Complementar
QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artes Médicas, 2008.
QUADROS, R. M.; SCHMIEDT, M. L. P. Idéias para ensinar português para
alunos surdos. Brasília: MEC / SEESP, 2006.
SKLIAR, C. Educação e exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação
especial. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 1999.
TESKE, O.; LODI, A. C. B.; HARRISON, K. M. P.; CAMPOS, S. R. L. Letramento e
minorias. Porto Alegre: Mediação, 2009.
VYGOTSKY. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000. RGS /
Sagra Luzzatto, 2000.
INGLÊS INSTRUMENTAL PARA PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE
Ementa
Estudo de estruturas gramaticais, em nível básico, para leitura, tradução e
interpretação de textos aplicados à área de Saúde. Identificação e aplicabilidade de
estratégias para compreensão de textos. Aquisição de vocabulário com prática de
pesquisa, tradução e compreensão de textos específicos.
100
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Bibliografia Básica
CASTILHO, F. F. Terminologia médica-guia de inglês para médico. São Paulo:
Ciência Moderna, 2011.
GUANDALINI, E. O. Técnicas de leitura em inglês. São Paulo: Texto Novo, 2002.
MILAGRE, A. Inglês para profissionais da saúde: textos técnicos. São Paulo:
Martins Fontes, 2010.
Bibliografia Complementar
DICONÁRIO oxford escolar para estudantes brasileiros de inglês: português-inglês,
inglês-português. New York: Oxford Univesity Press, 2000.
LONGMAN dicionário escolar inglês-português, português-inglês: para resturantes
brasileiros. 2. ed. Inglaterra: Pearson Education Limited, 2009.
MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo:
Texto Novo, 2004.
MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura: módulo II. São Paulo:
Texto Novo, 2005.
OLIVEIRA, N. A. Para ler em inglês. Belo Horizonte: N.O.S. TEC. EDUC., 2009.
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Ementa
Parte geral: Construção histórica dos Direitos Humanos e visão geral dos
mecanismos nacionais e internacionais de defesa dos Direitos Humanos. Parte
específica: Dignidade humana, igualdade de direitos, valorização das diferenças,
laicidade do Estado, democracia e globalização como desafios a serem vencidos
pela Educação em Direitos Humanos visando uma cultura de paz. Legislação e a
proteção das minorias no Brasil sob o enfoque dos Direitos Humanos e a Educação
em Direitos Humanos. Educação não-discriminatória e promotora de uma cultura
humanista capaz de formar um sujeito ativo para o exercício da vida democrática,
ciente de seus direitos e deveres na sociedade.
Bibliografia Básica
CANDAU, V. M.; RIBEIRO, A.; SACAVINO, S. B. Educar em direitos humanos. 2.
ed. Rio de Janeiro: DP&a, 2004.
COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo:
Saraiva, 2008.
PIOVESAN, F. Direitos humanos e justiça internacional. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 2012.
Bibliografia Complementar
101
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
ARAÚJO, U. F. Os direitos humanos na sala de aula: a ética como tema
transversal. São Paulo: Moderna, 2001.
FERREIRA FILHO, M. G. Direitos humanos fundamentais. 11. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
LAFER, C. A internacionalização dos direitos humanos: constituição, racismo e
relações internacionais. São Paulo: Manole, 2005.
RAYO, J. T. Educação em direitos humanos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
RIFIOTIS, Theophilos. Educação em direitos humanos: discursos críticos e
temas contemporâneos. Paraná: UFSC, 2008.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Ementa
Proporciona o entendimento sobre os aspectos sistêmicos da educação ambiental,
sua evolução histórica e teórica, contextualizada com os princípios e estratégias de
educação ambiental, sempre alicerçada no eixo do desenvolvimento sustentável,
questionando a cultura e os valores sociais atuais como agentes de sustentação da
problemática ambiental.
Bibliografia Básica
DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental. 3. ed. São
Paulo: Gaia, 1997.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 6. ed. São Paulo: Gaia,
2000.
GUIMARAES, M. A dimensão ambiental na educação. 2. ed. São Paulo: Papirus,
1998.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Encontros e caminhos de educadoras
(ES) ambientais e coletivos educadores. Brasília, DF: MMA, 2005.
GRUN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. São Paulo:
Papirus, 2000.
MANZINE-COVRE, L. M. O que é cidadania. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 2008.
PAULINO, W. R. Educação ambiental. 2. ed. São Paulo: Ática, 1993.
VIOLA, E. Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafios para as
ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
CORPO, SEXUALIDADE E CULTURA
Ementa
102
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Estudos do Corpo e Sexualidade nas perspectivas antropológicas. Mudanças físicas
e Sexualidade. O Hedonismo Greco-romano. Teocentrismo Medieval: sexualidade e
austeridade. A Cientifização do sexo. As concepções artísticas do Corpo. Moda e
sexualidade no Mundo Moderno. O corpo como fato social. A Capitalização do corpo.
Sexo, Cultura e Gênero. As Revoluções Sexuais.Estudo da Auto-imagem e anomias
sociais contemporâneas. A mídia e os paradigmas culturais do corpo. A Sexualidade
e a Atualidade.
Bibliografia Básica
ARIÈS, P., DUBY, G. História da vida privada: da europa feudal à renascença.
São Paulo: Companhia das Letras, 1992. v. 2.
ARIÈS, P., DUBY, G. História da vida privada: da revolução francesa à primeira
guerra. São Paulo : Companhia das Letras, 2001. v. 4.
ARIÈS, P., DUBY, G. História da vida privada: da primeira guerra a nossos dias.
São Paulo : Companhia das Letras, 2001.v. 5.
Bibliografia Complementar
CHAUI, M. Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. 12. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1991.
DEL PRIORE, M. História das mulheres no Brasil. 5. ed. São Paulo: Contexto,
2001.
FOUCAULT, M. História da sexualidade 1: a vontade de saber. Rio de Janeiro:
Graal, 1997. v. 1.
FOUCAULT, M. História da sexualidade 3: o cuidado de si. Rio de Janeiro: Graal,
2009. v. 3.
PERROT, M. Mulheres ou os silêncios da História. São Paulo: EDUSC, 2005.
ORATÓRIA E MARKETING PESSOAL
Ementa
Vivências grupais sobre oratória e marketing pessoal. Comunicação verbal e
expressão corporal. O profissional de Saúde dentro dos novos paradigmas de
mercado: aspectos éticos.
Bibliografia Básica
BUENO, S. A arte de falar em público. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 1961. =
PENTEADO, J. R. W. A técnica da comunicação humana. São Paulo: Pioneira,
2001.
103
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
TORQUATO,
Gaudêncio.
Comunicação
empresarial,
institucional: conceitos, estratégicas, sistemas, estrutura,
técnicas. São Paulo: Summus, 1986.
comunicação
planejamento e
Bibliografia Complementar
ALFREDO, A. Carreira e marketing pessoal. São Paulo: Negócios Editora, 1999.
CÂMARA, J. M. A estratégia da palavra. São Paulo: Gonçalves, 1992.
CARNEGIE, D. Programa de estratégia em oratória. Nova Iorque: Dale
Carniegie & Associates, 1998.
GORDON, I. Marketing de relacionamento. São Paulo: Futura, 1998.
WEISS, D. Como falar em público:
apresentações. São Paulo: Nobel, 2000.
técnicas
eficazes
para
discursos
e
EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Ementa
Diferenciação entre raça e etnia. Diferenças físicas e diversidade cultural. Cultura,
etnia e formação da identidade. Discriminação étnico-racial na história do Brasil.
Desigualdade de oportunidades educacionais, econômicas e sociais para povos
etnicamente excluídos. Educação no contexto da discriminação étnico-racial:
Política de cotas e Lei 10.639/03 e Lei 11.645. Diversidade e Currículo. Diretrizes
Curriculares Nacionais para Ensino das Relações Étnico-Raciais.
Bibliografia Básica
CAVALLEIRO, E. Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa
escola. São Paulo: Selo Negro,2000.
GOMES, N. L.; SILVA, P. B. G. Experiências étnico-culturais para a formação
de professores. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
OLIVEIRA, I. Relações raciais e educação. Rio de Janeiro: DP&A,2003
Bibliografia Complementar
BORGES, E.; MEDEIROS, C. A. Racismo, preconceito e intolerância. 5. ed. São
Paulo: Atual, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental.
Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnicoraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
Brasília, DF, 2010.
D´ADESKY, Jacques. Pluralismo étnico e multiculturalismo: racismos e antiracismo no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2001.
MARCON, F.; SOGBOSSI, H. B. Estudos africanos, história e cultura afrobrasileira: olhares sobre a Lei 10.639/03. São Cristóvão: UFS, 2007.
104
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
OLIVEIRA, R. Preconceito e autoconceito: identidade e interação na sala de aula.
São Paulo: Papirus, 1994.
EMPREENDEDORISMO
Ementa
O empreendedorismo e o espírito empreendedor. As habilidades, atitudes e as
características dos empreendedores - fatores psicológicos e sociológicos. As
oportunidades de negócios; identificação, seleção e definições. Elementos
essenciais para iniciar um novo negócio: o plano de negócio. Informações
estratégias, plano operacional, gerencial e financeiro.
Bibliografia Básica
DOLABELA, F. O segredo de Luisa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 2000.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdade do
empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship):
prática e princípios. São Paulo: Pioneira, 2005.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO FILHO, G. F. Empreendedorismo criativo. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2007.
BERNARDES, C. Você pode criar empresas. São Paulo: Saraiva, 2009.
CAVALCANTI, M.; FARAH, O. E.; MARCONDES, L. P. Empreendedorismo
estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São
Paulo: Saraiva, 2005.
DOLABELA, F. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.
TÉCNICAS BÁSICAS DE LABORATÓRIO
Ementa
Técnicas de avaliação de equipamentos, instrumentos e acessórios básicos de
laboratório. Procedimentos de armazenagem de amostras em geral. Equipamentos
de extração, destilação e separação de substâncias. Técnicas básicas de segurança
no trabalho. Utilização de EPI’s. Princípios de abertura e dissolução de amostras.
Técnicas básicas de coleta de amostras. Técnicas básicas no preparo de soluções.
Identificar e utilizar equipamentos e vidrarias. Preparar soluções diversas de
limpeza, e identificá-las; Executar com precisão as técnicas de transferências de
líquidos e sólidos. Calibrar vidraria. Executar a montagem de aparatos específicos
105
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
para procedimentos laboratoriais. Executar e preparar diferentes tipos de soluções.
Executar procedimentos de limpeza, e avaliá-los.
Bibliografia Básica
CIENFUEGOS, F. Segurança no laboratório. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.
DONATE, P. M. Fundamentos de química experimental.
EDUSP, 2011.
2. ed. São Paulo:
NEVES, V. J. M. Como preparar soluções químicas em laboratório. São Paulo:
Tecmed, 2005.
Bibliografia Complementar
HESS, S. Experimentos de química: com materiais domésticos. São Paulo:
Moderna, 1997.
MORITA, T. Manual de soluções, reagentes e solventes: padronização,
preparação, purificação. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
OLIVEIRA, E. A. Aulas práticas de química. 3. ed. São Paulo: Moderna, 1995.
ROSENBERG, F. J. Sistemas da qualidade em laboratórios de ensaios: guia
prático para a interpretação e implantação da ABNT. Rio de Janieor: Qualitymark,
1999.
SOUZA, M. H. S. Guia prático para cursos de laboratório: do material a
elaboração de relatórios. São Paulo: Scipione, 1997.
BIOTECNOLOGIA BÁSICA
Ementa
Aborda a importância das enzimas nos processos de biotecnologia dentro dos
aspectos da análise clínica e da indústria. Evidencia as principais ferramentas
biotecnológicas necessárias para a aplicação do conhecimento em relação ao
melhoramento dos sistemas biológicos.
Bibliografia Básica
ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 3. ed. Porto Alegre: Artes médicas,
2006.
LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 3. ed. São Paulo: Savier, 2002.
LEWIN, B. Genes VII. Oxford: Oxford University Press, 2000.
Bibliografia Complementar
BORZANI, V. et al. Biotecnologia industrial: biotecnologia na produção de
alimentos. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. v.4.
106
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
BORZANI, V. et al. Biotecnologia industrial: engenharia bioquímica. São Paulo:
Edgard Blücher, 2001. v.2.
BORZANI, V. et al. Biotecnologia industrial: fundamentos. São Paulo: Edgard
Blücher, 2008. v. 1.
GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à genética. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1998.
LIMA, U. de A. et al (Coord.). Biotecnologia industrial: processos fermentativos e
enzimáticos. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. v. 3.
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS
Ementa
A disciplina aborda os fundamentos dos exames laboratoriais, as relações de
resultados com a patologia investigada, valor e limitações do exame a ser
executado. Busca aprimorar o conhecimento dos acadêmicos da saúde, a fim de
norteá-lo para uma capacidade investigativa otimizada. A ampliação dos recursos
diagnósticos permitem o estabelecimento de medidas objetivas para o controle das
enfermidades, fornecendo informações necessárias para realização do diagnósticos
de uma determinada patologia. A solicitação de um exame complementar deve ser
direcionado levando-se em consideração os dados obtidos na anamnese e exame
físico.
Bibliografia Básica
RAVEL, R. Laboratório clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
SACHER, R. A.; MCPHERSON, R. A. Interpretação
laboratoriais. 11. ed. São Paulo: Manole, 2002.
clínica
dos
exames
WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, M. F. C. Boas práticas de laboratório. São Caetano do Sul, SP:
Difusão Editora, 2009.
CISTERNAS, J. R. Fundamentos teóricos e práticos em bioquímica. São Paulo:
Atheneu, 2005.
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
2003.
FIEGENBAUM, M. Manual de consulta rápida em microbiologia. Porto Alegre:
Sulina, 2007.
SPICER, W. J. Bacteriologia, micologia e parasitologia clínicas: um texto
ilustrado em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
107
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL
Ementa
Proporciona conhecimentos específicos em relação à classificação, manutenção,
seleção e aplicação de micro-organismos de interesse para a indústria de alimentos,
enfocando os princípios básicos da tecnologia das fermentações que envolvem a
produção de bebidas e alimentos fermentados.
Bibliografia Básica
Básica:
BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E.
industrial: fundamentos. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. v. 1.
Biotecnologia
LIMA, U. A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL,W.
Biotecnologia
industrial: processos fermentativos e enzimáticos. São Paulo: Edgard Blucher,
2001. v. 3.
SCHMIDELL, W.; LIMA, U. A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia
industrial: engenharia bioquímica. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. v. 2.
Bibliografia Complementar
AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A. Biotecnologia
industrial: biotecnologia na produção de alimentos. São Paulo: Edgard Blucher,
2001. v. 4.
BON, E. P. S.; FERRARA, M. A.; CORVO, M. L. Enzimas em biotecnologia:
produção, aplicações e mercado. Rio de Janeiro. Interciência, 2008.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. São Paulo: Ateneu, 2008.
GAVA, A.J. Princípios de tecnologia de alimentos. São Paulo: Nobel, 1984.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS
Ementa
Proporciona conhecimentos específicos necessários ao controle de qualidade
microbiológica dos alimentos, visando garantir a segurança alimentar.
Bibliografia Básica
FRANCO, B. D. G. M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo:
Atheneu, 2008.
JAY, J. M. Microbiologia de alimentos. 6 ed. Editora Artmed, 2005.
108
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
SILVA, N., JUNQUEIRA, V. C. A., SILVEIRA, N. F. A., Manual de métodos de
análise microbiológica de alimentos. São Paulo: Varela, 2010.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, N. J.; MACÊDO, J. A. B. Higiene na indústria de alimentos: avaliação
e controle da adesão e formação de biofilmes bacterianos. São Paulo: Varela, 2008.
AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL,W.: LIMA, U.A. Biotecnologia
industrial: biotecnologia na produção de alimentos. São Paulo: Edgard Blucher,
2001. v. 4.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. São Paulo: Ateneu. 2008. 652p.
LIMA, U. A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL,W.
Biotecnologia
industrial: processos fermentativos e enzimáticos. São Paulo: Edgard Blucher,
2001. v. 3.
RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia prática: roteiro e manual:
bactérias e fungos. São Paulo: Ateneu, 2000.
HEMOTERAPIA E TECNOLOGIA DO SANGUE
Ementa
Aborda os aspectos relacionados à manufatura de produtos derivados do sangue,
ao armazenamento e à administração dos hemocomponentes, bem como o
acompanhamento e o controle de ocorrência de reações adversas.
Bibliografia Básica
BORDIN, J. O.; LANGHI JÚNIOR, D. M.; COVAS, D. T. Hemoterapia: fundamentos
e práticas. São Paulo: Atheneu, 2006.
GIRELLO, A. L. Fundamentos da imuno-hematologia eritrocitária. São Paulo:
Senac, 2002.
VERRASTRO, T.; LORENZI, T.; NETO, S. Hematologia e hemoterapia. São Paulo:
Atheneu, 2005.
Bibliografia Complementar
COVAS, D. T. Manual de medicina transfusional. Atheneu, 2009.
SWEENEY, JOSEPH D. Manual prático de hemoterapia. São Paulo: Revinter,
2005.
TEIXEIRA, J. E. C. Diagnóstico laboratorial em hematologia. São Paulo: Roca,
2006.
VALLADA, E. P. Manual de técnicas hematológicas. São Paulo: Atheneu, 1999.
ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. Hematologia: fundamentos e prática.
São Paulo: Atheneu, 2004.
109
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
OPTATIVAS INTRACURSO
FISIOPATOLOGIA E FARMACOLOGIA DAS DOENÇAS
NEURODEGENERATIVAS
Ementa
Estudo da relação entre a fisiopatogenia e as opções terapêuticas modernas
disponíveis para as Doenças Neurodegenerativas, associando-as às indicações
terapêuticas, reações adversas e contra-indicações.
Bibliografia Básica
GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. As bases
farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2007.
KATSUNG, B. G. Farmacologia: básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: AMGH,
2010.
RANG, H. P.; RITTER, J. M.; DALE, M. M. Farmacologia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar
FUNCHS, F. D.; WANNMACHER, L. Farmacologia. 4. ed. Rio de Janeiro: EGK,
2010.
GOLAN, D. E. Princípios de farmacologia:
farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: EGK, 2009.
a
base
fisiopatológica
da
KOROLKOVAS, A. Dicionário terapêutico Guanabara. 18. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
OGA, S. Guia Zanini-Oga de interações medicamentosas: base teórica das
interações. São Paulo: Atheneu, 2002.
SILVA, P. Farmacologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
FARMACOLOGIA ENDÓCRINA
Ementa
Estudo das opções terapêuticas modernas que atuam no Sistema Endócrino,
associando-as às indicações terapêuticas, reações adversas e contra-indicações.
Bibliografia Básica
GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E. As bases
farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2007.
KATSUNG, B. G. Farmacologia: básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: AMGH,
2010.
110
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
RANG, H. P.; RITTER, J. M.; DALE, M. M. Farmacologia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar
CRAIG, C. R. et al. Farmacologia moderna com aplicações clínicas. 6. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2004.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006.
HARVEY, R. A.; CHAMPE, P. C. Farmacologia ilustrada. 3. ed. São Paulo: Artmed,
2007.
KOROLKOVAS, A. Dicionário terapêutico Guanabara. 17. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
OGA, S. Guia Zanini-Oga de interações medicamentosas: base teórica das
interações. São Paulo: Atheneu, 2002.
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA APLICADOS A FARMÁCIA
Ementa
Instrumentalização para o uso das tecnologias de informação e comunicação,
caracterizando as técnicas de estudo e tipos de pesquisas voltadas para a Farmácia
e introdução à redação de textos técnico-científicos.
Bibliografia Básica
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2006.
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO – ESPÍRITO SANTO. Guia de normas para
elaboração de trabalhos acadêmicos. 3. ed. Cachoeiro de Itapemirim: São
Camilo – ES, 2005.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez,
2006.
Bibliografia Complementar
ALVES-MAZZOTTI, A. J. O método nas ciências naturais e sociais. 2. ed. São
Paulo: Pioneira, 2002.
LEOPARDI, M. T. Metodologia da pesquisa na saúde. 2. ed. Florianópolis: UFSC,
2002.
MARTINS, G. de A. et al. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de
conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
MATTOS, M. G.; ROSSETTO JÚNIOR, A. J; BLECHER, S. Teoria e prática da
metodologia da pesquisa em educação física: construindo sua monografia,
artigo científico e projeto. São Paulo: Phorte, 2004.
111
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
OLIVEIRA, O. M. B. A. Monografia jurídica: orientações metodológicas para o
trabalho de conclusão de curso. 3. ed. Porto Alegre: Síntese, 2003.
GESTÃO E MARKETING FARMACÊUTICO
Ementa
Análise das principais estratégias utilizadas em gestão de negócios necessárias ao
funcionamento de empresas farmacêuticas, compreendendo a importância do
marketing.
Bibliografia Básica
AAKER, D. A. Administração e estratégia de mercados. Porto Alegre: Bookman,
2001.
BLESSA, R. Merchandising Farma: a farmácia do futuro. 2. ed. São Paulo:
Cengage Learnig, 2009.
GILBERT Jr, A. C.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São
Paulo: Saraiva, 2000.
Bibliografia Complementar
DE SORDI, J. O. Gestão por processos: uma
administração. São Paulo: Saraiva, 2005.
abordagem
da
moderna
KOTLER, P. Administração e marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
KROLL, M. J.; WRIGHT, P. L. Administração estratégica: conceitos. São Paulo:
Atlas, 2000.
LAS CASAS, A. L. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2006.
LÖFF, S.A. Administração farmacêutica simplificada. Porto Alegre: Grupo
Panvel, 1995.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO LABORATORIAL
Ementa
Compreensão das metodologias de análise utilizadas como suporte ao diagnóstico
clínico laboratorial das principais patologias que acometem os seres humanos.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, M. F. C. Boas práticas de laboratório. São Caetano do Sul, SP:
Difusão Editora, 2009.
112
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
CISTERNAS, J. R. Fundamentos teóricos e práticas em bioquímica. São Paulo:
Atheneu, 2005.
WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. 8. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
Bibliografia Complementar
BRACHT, A. Métodos de laboratório em bioquímica. São Paulo: Manole, 2003.
FAILACE, R. Hemograma: manual de interpretação. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2010.
FIEGENBAUM, M. Manual de consulta rápida em microbiologia. Porto Alegre:
Sulina, 2007.
OLIVEIRA, L. A. Métodos de laboratório aplicados à clínica. 8. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
XAVIER, R. M. Laboratório na prática clínica. São Paulo: Artmed, 2005.
BIOSSEGURANÇA E PRIMEIROS SOCORROS APLICADOS ÀS CIÊNCIAS
FARMACÊUTICAS
Ementa
Estudo sobre Boas práticas laboratoriais, legislação e normatização associada à
Biossegurança, destacando a importância do profissional Farmacêutico na
prevenção e controle de riscos ocupacionais. Capacitação para a prestação de
Primeiros Socorros aplicados às Ciências Farmacêuticas.
Bibliografia Básica
HIRATA, M. H.; MANCINI FILHO, J. Manual de biossegurança. São Paulo:
Manole, 2002.
MASTROENI, M. F. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de
saúde. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
NORO, J. Manual de primeiros socorros: como proceder nas emergências em
casa, no trabalho e no lazer. São Paulo: Atica, 2004.
Bibliografia Complementar
BINSFELD, P. C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência,
2004.
COSTA, M. A. F. Qualidade em biossegurança. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2000.
HAFEN, B. Q. Guia de primeiros socorros para estudantes. 7. ed. São Paulo:
Manole, 2002.
113
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
HINRICHSEN, S. L. Biossegurança e controle de infecções: risco sanitário
hospitalar. Rio de Janeiro: Medsi, 2004.
MICHEL, O. Guia de primeiros socorros. São Paulo: LTR, 2003.
114
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
11. METODOLOGIAS DE ENSINO
O Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo, atendendo a LDB/96, aos
pareceres CNE/CES 776/97 e CES/CNE 583/2001 e ao Plano Nacional de Educação
– Lei 10.172 de janeiro de 2001, que determinam a flexibilidade curricular como
forma de atender as diversidades e as necessidades do alunado, estabelece que as
matrizes curriculares de seus cursos se fundamentem em quatro princípios
norteadores: flexibilidade, autonomia, integração e atualização.
Flexibilidade
para atender a realidade
imprevisível do
mundo, exige
qualificações profissionais que implicam em novos modos de produção ainda
inconcebíveis na atualidade, sabe-se apenas que o profissional deve ser tal forma
flexível que lhe seja possível atuar nas mais diversas frentes de trabalho,
requerendo uma formação abrangente passível de mudanças processuais. A
flexibilidade do currículo é marcada pela ausência de pré-requisitos em seu
fluxograma de disciplina.
11.1. Interdisciplinaridade
Também atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
graduação em Farmácia no que tange o fator interdisciplinar, observado ao longo de
todos os Eixos Estruturantes, munindo-o de verticalidade, e principalmente, de
transversalidade. A elaboração dos conteúdos básicos, pré-profissionalizantes e
profissionalizantes do Curso de Farmácia se fez com vistas a uma formação
profissional generalista, observando o grau de aprofundamento necessário para a
atuação nas diversas áreas da Farmácia. Para atender aos eixos norteadores da
formação deste profissional, pautada na atenção a saúde, na tomada de decisão, no
estímulo à comunicação, à liderança e ao gerenciamento em Farmácia, proporcionase um processo de aprendizado permanente embasado nas premissas filosóficas da
Instituição.
Desta forma, por meio da inter-relação dos planos de disciplina objetiva-se a
não
fragmentação
dos
conteúdos.
E
ainda,
o
entendimento
das
Ciências
Farmacêuticas como modelo de investigação e produção científica, de acordo com
os instrumentos interdisciplinares abaixo:
11.1.1.
Núcleo da Saúde
115
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Os cursos de Graduação da área da Saúde, tal como propõem as Diretrizes
Curriculares Nacionais, devem formar profissionais generalistas, humanistas,
críticos e reflexivos. Para alcançar tal formação, é preciso que esses cursos
desenvolvam em seus discentes não apenas competências/habilidades específicas,
mas gerais, comuns à área da Saúde, como uma prática de constante atenção à
saúde, capacidade de tomar decisões, comunicar-se, liderar, administrar e
gerenciar, além de realizar uma educação permanente.
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, em consonância com as
DCN’s, busca criar e implementar propostas curriculares que efetivem essa
formação, concebendo a graduação da área da Saúde como um espaço de interrelação entre os diferentes cursos, para que seus egressos, ainda na condição de
discentes, desenvolvam a capacidade de atuar multi, inter e transdisciplinarmente
na promoção da saúde.
Nessa perspectiva, os cursos da área da Saúde da IES (Ciências Biológicas,
Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia) buscam
a integração (de conhecimentos, disciplinas, profissionais), o que significa transpor
a
fragmentação
da
disciplinaridade,
em
que
os
saberes
e
fazeres
são
individualizados, e assumir um trabalho em equipe que envolva partilha de
experiências, cooperação, respeito às diferenças e diálogo constante, o que
favorece a construção de um profissional mais completo porque compreende a
realidade a partir de diferentes perspectivas.
Essa é a perspectiva assumida pelo Centro Universitário São Camilo –
Espírito Santo com o Núcleo da Saúde. Assim, o Núcleo da Saúde é uma proposta
curricular na qual discentes dos cursos da área da Saúde aprendem juntos, e na
prática, a integralidade do cuidar, pautados no trabalho em equipe e na
interdisciplinaridade sem desconsiderar as especificidades de cada formação.
A operacionalização dessa proposta acontece com a constituição de turmas
que mesclam discentes de diferentes cursos da área da Saúde da IES, para
cursarem disciplinas básicas (denominadas nucleadas) de sua formação. Assim, o
Núcleo da Saúde se insere transversalmente em cada Curso no eixo “Ciências
Biológicas e da Saúde” e ainda no Curso de Farmácia nos eixos “Ciência Humanas e
Sociais” e “Ciências Exatas”, podendo-se visualizar essas disciplinas alocadas do
primeiro ao sexto período do Curso, na estrutura curricular, concentrando-se,
horizontalmente, em maior número, no primeiro ano do Curso.
116
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
No Curso de Farmácia, no 1º período, as disciplinas nucleadas são as de
Anatomia Humana, Língua Portuguesa, Metodologia do Trabalho Científico, Estudo
da Comunidade e Biologia Celular, já no 2º período letivo temos: Histologia,
Fisiologia Humana, Embriologia, Imunologia e Microbiologia. As disciplinas de
Genética e Parasitologia se nucleiam para a Farmácia no 3º período, Bioética e
Patologia Geral no 4º e por fim, a de Bioestatística no 6º período do Curso.
Os docentes de disciplinas nucleadas são preferencialmente componentes de
Núcleos Docentes Estruturantes e Colegiados em seus cursos de origem, refletindo
uma alta titulação desde o início de cada Curso. Seu planejamento didático
pedagógico é monitorado pelas Coordenações de cursos, de forma a alocar
disciplinas nucleadas às coordenações tecnicamente mais afins, bem como é
norteado pelo Apoio Pedagógico da IES.
Dessa forma, garante-se o acompanhamento efetivo do andamento dessas
disciplinas,
que
exigem
uma
metodologia
de
ensino
pautada
na
interdisciplinaridade, na proposição de problemas a serem solucionados, no
desenvolvimento de operações mentais mais complexas, na relação constante entre
teoria e prática. Tudo isso pressupõe um docente que se abre ao diálogo com seus
pares, que assume uma postura de mediação entre o discente e o conhecimento,
não se limitando apenas à educação disciplinar.
A concepção de Núcleo da Saúde contribui, portanto, para a formação de um
profissional ativo e interativo, que lida com as diferenças e busca uma formação
que lhe possibilite o cuidado integral com o paciente na sua prática profissional,
pois a proposta enfatiza as práticas de situações do cotidiano da área da Saúde
Em suma, o Núcleo da Saúde oportuniza o alcance dos objetivos dos cursos
de graduação em Saúde, tal como apontam as DCN’s: que os discentes aprendam a
ser, conviver, fazer e conhecer, ou seja, aprendam a aprender.
11.1.2.
Produto Final de Período
O Produto Final de Período constitui um trabalho interdisciplinar produzido
semestralmente, entre o 3º e 6º períodos letivos, onde são escolhidas temáticas
oriundas do entorno comunitário no qual se insere o curso, de acordo com o nível
proximal de conhecimento dos docentes e discentes. Os temas devem ser
explorados por todas as disciplinas que compõe cada período envolvido, associadas
aos
Eixos
Estruturantes
pertinentes,
bem
como
ao
componente
curricular
117
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
“Seminários Interdisciplinares”, sendo que a pontuação advinda deste instrumento
avaliativo interdisciplinar auxilia na inter-relação das disciplinas, bem como
instrumentaliza o discente à análise, síntese, classificação e elaboração de
conhecimento através do olhar de diversas perspectivas epistemológicas, sem se
afastar da possibilidade da coleta de dados para futuras pesquisas alinhadas com as
linhas cadastradas pelo Curso de Farmácia, de acordo com o preconizado pelo
Programa de Tecnologia e Desenvolvimento Institucional. Desta forma, a tríade
Ensino-Pesquisa-Extensão é significativamente evidenciada pela prática exercida
desde o planejamento de ensino-aprendizagem das disciplinas, à coleta de dados,
transformação da informação e geração de conhecimento, perpassando pela prática
extensionista
11.1.3.
Prova Interdisciplinar
O Curso de Farmácia trabalha outro instrumento interdisciplinar: a prova
interdisciplinar, que também engloba todas as disciplinas em um único instrumento
prova; geralmente voltado para discussão clínica. Contudo este também pode ser
desenvolvido em caráter objetivo, familiarizando o acadêmico às questões de concursos
públicos e do ENADE. Sua pontuação, assim como no produto final de período,
engloba 20% da média total de cada disciplina envolvida, entre o 4º e 10º períodos
de Curso.
11.1.4.
Seminários Interdisciplinares
Descrito no item 14 deste PPC.
11.1.5.
Visita Técnica / Aula de Campo
Outra atividade também considerada multiprofissional é a visitação técnica,
que propicia ao aluno conhecer, a seu próprio custo, centros de referência nacionais
ou até mesmo internacionais em Farmácia ou afins, podendo compartilhar
experiências com outros discentes não necessariamente do mesmo Curso, sempre
guiado por professor responsável designado a campo em sua própria jornada de
trabalho.
11.2. Organização sequencial de conteúdos
118
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
No que diz respeito à organização do conteúdo (disciplinas), entende-se que
se deva recorrer aos modelos expostos anteriormente para uma visualização mais
objetiva, como no mapa conceitual ou tabela de Eixos Estruturantes. Nestes, fica
claro que os semestres iniciais são constituídos, principalmente, pelas disciplinas
básicas e instrumentais ou de formação geral, recebendo, também, subsídios para a
sua iniciação científica, aprimorando as suas ferramentas de comunicação e
iniciando o processo de interdisciplinaridade, principalmente pela formação do
Núcleo da Saúde, onde várias cadeiras se mostram socializadas a diversos cursos.
Ao final deste período, o aluno tem a oportunidade de participar de atividades que
são voltadas à promoção de habilidades e competências pessoais, preparando-se
para estabelecer um elo entre situações cotidianas e profissionais. Os objetivos para
este primeiro ciclo de Curso residem no oferecimento, ao aluno, de uma parte dos
conhecimentos básicos necessários à compreensão dos conhecimentos específicos
essenciais ao profissional de Farmácia. Mesmo no início o discente deve estar
inserido em Programas de Monitoria e Iniciação Científica, exceto ser for aluno de
primeiro semestre de Curso, de acordo com os regulamentos Institucionais
pertinentes.
Nos eixos seguintes o aluno passa a apreender, principalmente, o conteúdo
das disciplinas pré-profissionalizantes, paralelamente, à continuidade de algumas
disciplinas de formação básica. É conferida especial atenção à promoção da
interdisciplinaridade e da construção do raciocínio crítico científico, uma vez que,
neste momento, o aluno já conta com algumas informações específicas relativas a
cada uma das áreas. Ao longo de todo o Curso, desde seu início, é inserido o
conteúdo de disciplinas específicas, incrementando seu estoque de conhecimentos a
respeito do Curso, a fim de culminarem com sua prática em Estágios obrigatórios
orientados por docentes responsáveis.
Desde os primeiros períodos do Curso o aluno tem a oportunidade de
vivenciar rotinas de atuação profissional através dos Estágios supervisionados em
Ciências Farmacêuticas, o que pode auxiliar em seu Trabalho de Conclusão de
Curso, uma vez que este pode ser iniciado durante o andamento do Curso, e não
necessariamente em seu último semestre letivo, de acordo com normativas de
regulamentação de TCC.
Os Estágios supervisionados proporcionam ao aluno a apuração de sua
capacidade de percepção sobre a realidade teórico-prática das atividades em
119
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Farmácia e aperfeiçoe suas técnicas profissionais. Por fim, no último semestre
letivo, o aluno realizará o Estágios Supervisionados eletivo, em que têm a
oportunidade de escolher, de forma a atender à flexibilidade curricular e seus
interesses pessoais, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da
profissão farmacêutica, a área de atuação profissional na qual deseja cumprir a
última etapa do Estágios Supervisionados. Devendo, na ocasião, optar pela
realização do Estágio em atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos,
às análises clínicas e toxicológicas ou ao controle, produção e análise de alimentos.
11.3. Exame de proficiência
Caso algum discente, ingressante ou não, solicite via protocolo exame de
proficiência para aprovação em disciplina específica por Notório Saber, fica à cargo
da Coordenação de Curso julgar o mérito da aprovação para a realização do exame,
desde que embasada legalmente pelo Regimento Interno da IES, que também
delineará os procedimentos cabíveis e todas as suas instâncias.
11 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem obedece aos
princípios, normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Regimento
Geral do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo e no regulamento da
avaliação do desempenho escolar.
A avaliação é concebida como um processo que envolve todas as atividades
realizadas pelos alunos. Isso pressupõe um sistema avaliativo que não privilegia
apenas os resultados de provas ou trabalhos escritos, mas que, também, considera
o discente durante a realização de tarefas, suas experiências pessoais, sua
capacidade de criar e raciocinar, sua capacidade de análise e reflexão acerca da
realidade em que se encontra.
Essa premissa consubstancia a política Institucional de ensino de graduação,
também, objetivada em incentivar a utilização dos resultados dos processos de
avaliação para fundamentar o planejamento acadêmico, visando à superação de
diferenciais e à consolidação das experiências bem sucedidas.
120
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
O sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendido como
processual, ocorre, ao longo dos semestres através de constante monitoramento do
desempenho discente e docente através de diversas atividades. Nesta perspectiva, o
ato de avaliar a aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e obedece
aos princípios, normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Regimento
do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo e pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (CEPE).
Vários instrumentos podem ser utilizados para avaliar o discente, como
relatórios, produtos finais de período, visitas técnicas, aulas de campo, produção de
textos, provas práticas, teóricas discursivas ou não, dentre outros. Contudo em
hipótese alguma as normativas vigentes sobre os procedimentos de avaliação
podem ser feridas. Para isto se faz necessário aplicar um instrumento denominado
prova oficial, com valor de 4,0 (quatro) pontos, ficando o restante subdividido em,
no mínimo, outros dois instrumentos.
No Curso de Farmácia existe, dentre estes demais seis pontos, a prova
interdisciplinar. Isto comprova a importância do quesito interdisciplinaridade
aplicado ao PPC em questão.
Em tempo, o Regimento Geral da IES preconiza que, para ser aprovado em
cada componente curricular, além da frequência mínima de 75% às aulas e demais
atividades acadêmicas, o discente deverá, alcançar nota de aproveitamento não
inferior a seis, correspondente soma de cada instrumento avaliativo do período em
Curso.
12 DINÂMICA DO ESTÁGIO CURRICULAR
Para formação profissional o discente deverá cumprir uma carga horária de
840 horas de Estágio curricular, sob supervisão docente, subdivididos em sete
módulos, a partir de 4°período até o último, abrangendo diversas áreas de atuação
do profissional farmacêutico. Dentre as modalidades de Estágio as quais Cachoeiro
de Itapemirim e municípios vizinhos ofertam campos para convênio, podemos
destacar: Drogaria; Alimentos; Farmácia Hospitalar; Saúde Pública; Manipulação
Farmacêutica; e, Análises Clínicas e Toxicológicas. No último período do Curso, o
121
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
acadêmico tem a oportunidade de optar pela modalidade de estágio a cumprir, a
partir da realização do “Estágio Eletivo em Áreas Afins da Farmácia”. Pretende-se,
dessa forma, oportunizar a realização do Estágio em Homeopatia, com240 horas,
conforme prevê a Resolução do Conselho Federal de Farmácia nº 440/2005, que
dispõe sobre as prerrogativas para o exercício da responsabilidade técnica em
Homeopatia.
Em tempo, durante o desempenho das atividades inerentes aos Estágios
supervisionados, o acadêmico é avaliado in loco, através de formulários em que
tanto o orientador docente quanto o supervisor profissional avaliam quesitos tais
como ética, avaliação, conduta, plano de tratamento, apresentação, relação com os
demais profissionais do setor, com o supervisor e com o paciente, determinação,
iniciativa e capacidade de tomar decisões, entre outros a serem elaborados pela
equipe de supervisores. Avaliações adicionais podem ser realizadas através da
apresentação de relatórios, seminários e roteiros de atividades desenvolvidas
diariamente, artigos científicos, entre outros instrumentos semelhantes de avaliação
para a disciplina. Existem ainda relatórios feitos coletivamente pelos orientadores e
supervisores de Estágio, desenvolvidos ao término de cada período letivo.
13 DINÂMICA DOS SEMINÁRIOS INTERDISCIPLINARES
Os
Seminários
Interdisciplinares
são
caracterizados
como
ensino
semipresencial nos cursos já reconhecidos e presencial naqueles em processo de
reconhecimento, constituindo um componente curricular transversal ao longo da
Estrutura Curricular Oficial.
O Colegiado de Curso articulará esse componente aos Eixos Estruturantes do
Curso de Farmácia, garantindo espaços para vivências e práticas inter e intracurso,
alocando-o do terceiro ao oitavo período letivo, na modalidade semipresencial.
Este componente não se configura como disciplina, mas sim, como uma
ferramenta que, epistemologicamente, contribui para a formação do acadêmico de
Farmácia do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, sob a ótica da
interdisciplinaridade, integralidade, humanização, ética e valorização profissional,
podendo utilizar espaços formais e não formais de ensino, seja para aquisição de
122
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
conhecimento, ou para a transformação social, bem como para a produção e
inovação técnico-científica.
A opção por essa estratégia aponta para uma concepção de currículo
integralizador e interdisciplinar, de acordo com as DCN’s, bem como com os
documentos balisadores emanados pela Comissão de Ensino da União Social
Camiliana e seus Conselhos. Tal estratégia é alicerçada em uma abordagem de
discussão coletiva, crítica e reflexiva que oportunize, aos alunos, a convivência com
a diversidade de opiniões; convertendo as ações metodológicas em situações de
aprendizagem ricas e significativas.
Sendo assim, os Seminários Interdisciplinares, por serem ofertados ao longo
do Curso, proporcionam flexibilidade, interdisciplinaridade e uma visão integradora
das disciplinas teóricas e práticas estudadas, já que garantem espaços para
vivências de ações as quais permitem uma visão ampliada de mundo, conotada por
dispositivos de intervenção que possam dar conta da integralidade na atenção ao
ser humano, atenção que ultrapasse a visão de uma única ciência.
___________
Para isso, esses Seminários Interdisciplinares, no Curso de Farmácia, têm a
carga horária de 213,33 horas/relógio, vivenciadas ao longo dos Eixos Estruturantes
deste Projeto Pedagógico de Curso (PPC).
Observando o primeiro eixo, denominado de “Ciências Biológicas e da Saúde”,
por meio dos componentes curriculares deste PPC, os Seminários Interdisciplinares
integralizam as disciplinas comuns à área da saúde com as questões próprias da
Farmácia. Assim, nesta primeira fase, abordar-se a construção do conhecimento
com base na metodologia de projetos de estudo, possibilitando a aquisição de
procedimentos e atitudes, além dos conceitos e princípios próprios da área da
saúde.
Dessa maneira, há uma continuidade das ações iniciadas pelo Núcleo da
Saúde, de forma a caracterizarmos este componente curricular como processual e
integralizador, pois os Seminários Interdisciplinares são diretamente relacionados às
disciplinas alocadas a cada período letivo, de modo a constituírem relações tanto no
sentido horizontal quanto vertical da organização curricular do Curso. Essa
transversalidade entre os Eixos Estruturantes do Curso de Farmácia materializa-se
nas características multi e interdisciplinaridades dos Seminários Interdisciplinares,
observando os Eixos Temáticos de Educação Ambiental e Direitos Humanos que,
123
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
embora enfatizados nesta primeira parte dos Seminários, articulam, no âmbito do
PPC, as ações a serem desenvolvidas neste componente curricular.
Transversalmente, pode-se remeter à figura 01 (mapa conceitual), neste
Projeto Pedagógico de Curso, para compreender a capilaridade atingida por esse
componente curricular, uma vez que os seguintes Eixos Estruturantes abrigam parte
da carga horária destinada a ele: Ciências Biológicas e da Saúde (96h/a) e Ciências
Farmacêuticas (160h/a), totalizando 256 horas/aula, equivalente a 213,33 horas/
relógio.
Horizontalmente, aloca-se tal carga horária em períodos específicos, em
função dos componentes curriculares ministrados e constituintes de cada Eixo
Estruturante, a saber:
•
Nos Seminários Interdisciplinares do 3º e 4° períodos integrarão os seguintes
eixos:
o “Ciências Biológicas e da Saúde”;
o
“Ciências Exatas”;
o “Ciências Humanas e Sociais”.
Nesta fase, os Seminários Interdisciplinares possuem o papel fundamental de
integralizar os conteúdos abordados desde o primeiro período do Curso. Embora a
ênfase nesta etapa seja no Eixo “Ciências Biológicas e da Saúde”, não se nega a
inter-relação com os demais Eixos trabalhados na organização curricular, uma vez
que neste período letivo existem outras disciplinas que são norteadas por eixos
distintos, como o de “Ciências Exatas” e das “Ciências Humanas e Sociais”.
Trabalha-se no Eixo das “Ciências Biológicas e da Saúde” conceitos que permitam
compreender a dicotomia existente entre o binômio saúde-doença em nível celular e
molecular, agregando-os aos conceitos pertinentes às “Ciências Humanas e Sociais”,
no que tange às relações existentes entre o ser humano à sociedade e cultura onde
está inserido, bem como àqueles compreendidos pelas “Ciências Exatas”, no que diz
respeito ao raciocínio lógico e estratégico empregados pelo ser humano para
resolver problemas e organizar melhor a sua sociedade. Assim, há uma ampliação
teórico-prática voltada para temáticas oriundas de problemas da saúde no contexto
124
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
regional no qual está inserido o Curso de Farmácia, por meio do produto final de
período, item 11.1.2 deste PPC, descrito abaixo.
“O Produto Final de Período constitui um trabalho interdisciplinar produzido
semestralmente, entre o 3º e 6º períodos letivos, onde são escolhidas temáticas
oriundas do entorno comunitário no qual se insere a Instituição, de acordo com o
nível proximal de conhecimento dos docentes e discentes. Os temas devem ser
explorados por todas as disciplinas que compõe cada período envolvido, associadas
aos
Eixos
Estruturantes
pertinentes,
bem
como
ao
componente
curricular
“Seminários Interdisciplinares”, sendo que a pontuação advinda deste instrumento
avaliativo interdisciplinar auxilia na inter-relação das disciplinas, bem como
instrumentaliza o discente à análise, síntese, classificação e elaboração de
conhecimento através do olhar de diversas perspectivas epistemológicas, sem se
afastar da possibilidade da coleta de dados para futuras pesquisas alinhadas com as
linhas cadastradas pelo Curso de Farmácia, de acordo com o preconizado pelo
Programa de Tecnologia e Desenvolvimento Institucional. Desta forma, a tríade
Ensino-Pesquisa-Extensão é significativamente evidenciada pela prática exercida
desde o planejamento de ensino-aprendizagem das disciplinas, à coleta de dados,
transformação da informação e geração de conhecimento, perpassando pela prática
extensionista”.
•
Os Seminários Interdisciplinares do 5º e 6° períodos envolverão os seguintes
Eixos:
o “Ciências Farmacêuticas”;
o
“Ciências Exatas”.
O acadêmico, nesta etapa, já possui uma visão básica do Curso, tornando-se
apto a novas descobertas. Assim, os Seminários Interdisciplinares, nessa etapa, são
alicerçados pelas disciplinas que constituem o Eixo das “Ciências Farmacêuticas”
que,
por
definição,
medicamentos,
quanto
contemplam
ao
Controle
conceitos
de
relacionados
Qualidade
e
à
aos
fármacos
Farmacotécnica;
e
ao
planejamento e desenvolvimento de novos fármacos; aos Alimentos, incluindo a
Tecnologia; às Análises Clínicas, bem como à Toxicologia. O Eixo das “Ciências
Exatas” encontra-se inserido nessa etapa, representando elemento essencial para a
integralização das disciplinas que envolvem conceitos em Química, tanto Analítica
125
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
quanto Orgânica. Assim, os docentes envolvidos, prioritariamente, oriundos do
Colegiado de Curso e de seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), passam a
trabalhar a investigação quali-quantitativa culminando em práticas de ensino aliadas
a atividades extensionistas, alimentando as temáticas do Programa de Tecnologia e
Desenvolvimento e exercendo de fato a tríade Ensino-Pesquisa-Extensão. Uma das
ferramentas básicas nesta etapa é o “Produto final de período”, descrito neste
documento como importante estratégia avaliativa interdisciplinar.
•
Os Seminários Interdisciplinares do 7º e 8° períodos envolverão os Eixos:
o “Ciências Farmacêuticas”;
o
“Práticas Profissionais”.
Ao atingir esta última etapa do Curso, o acadêmico já compreende a
contextualização dos Seminários Interdisciplinares nos Eixos Estruturantes. Ele pode
vivenciar e escrever sobre temas transversais a todas as profissões da área de
saúde, aliando essa atividade, sempre que possível, à pesquisa quali-quantitativa
em saúde. A essa altura, o acadêmico já conhece a metodologia do “Produto Final
de Período” como instrumento interdisciplinar básico para a junção dos três pilares
institucionais. Assim, o discente passa a implementar o Trabalho de Conclusão de
Curso com uma visão inter e multidisciplinar, e, ainda, terá a oportunidade de
aprimorar seus conhecimentos sob a ótica da transdisciplinaridade nos campos de
Estágio, por meio da vivência e tomada de decisão conjunta com outros
profissionais de saúde.
Nesta perspectiva, os Seminários Interdisciplinares facilitarão o crescimento
acadêmico do Farmacêutico em formação, pois propiciará fases de aprendizado em
níveis de conhecimento proximal distintos, tornando-se mais holísticas à medida
que o acadêmico integraliza seu Curso. E como produto deste componente
curricular, o acadêmico deve publicar artigo técnico-científico em revista ou evento,
interno ou externo, à IES, a fim de computar suas horas de Seminários, referentes a
este último Eixo Estruturante, conforme a tabela 5. Tal exigência pode ser cumprida
pelo discente em qualquer dos períodos abrangidos por esse último Eixo
Estruturante.
Como evidenciado, os Seminários Interdisciplinares se organizam em etapas
no interior das quais são integralizadas as disciplinas vivenciadas até aquele
126
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
período. Essas etapas, embora uma não seja pré-requisito da outra, se constituem
em espaços de desenvolvimento de competências que permitem, ao aluno, a
elaboração de um produto integralizador a ser apresentado no final de cada
semestre.
Como
Componente
Curricular,
os
Seminários
não
são
avaliados
quantitativamente, mas apenas como satisfatório ou não satisfatório e serão
ministrados e/ou orientados por docentes, preferencialmente com titulação stricto
sensu, pertencente NDE ou ao Colegiado de Curso.
Tabela 5: Distribuição de Carga Horária e avaliação processual dos Seminários
Interdisciplinares
CH DOS SEMINÁRIOS
PERÍODOS
REMUNERAÇÃO
DOCENTE
AVALIAÇÃO
PROCESSUAL
H / relógio
H / aula
CH
3º
46,69h
56h/a
56 h/a
4º
33,33h
40h/a
40h/a
PRODUTO FINAL DE
5º
33,33h
40h/a
40h/a
PERÍODO
6º
33,33h
40h/a
40h/a
7º
33,33h
40h/a
20h/a
PUBLICAÇÃO TÉCNICO-
8º
33,33h
40h/a
20h/a
CIENTÍFICA (40h)
TOTAL
213,33h
256h/a
256
256
15 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O incentivo à participação em eventos científicos, de pesquisa e extensão e
em áreas relacionadas ao longo do Curso, promove as atividades acadêmicas
complementares integralizando o processo de formação do aluno de Farmácia, do
Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo.
Nessa direção, a IES, ao ampliar as suas ações acadêmicas complementares,
promove a participação dos alunos em atividades de formação de iniciação
científica, tecnológica, comunitário-extensionista ou cultural, como complemento de
sua formação intelectual.
127
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
O objetivo maior é estimular o desenvolvimento da relação ensinoaprendizagem-habilidade-competência necessárias para o bom desempenho das
futuras atividades profissionais dos discentes, em complementação aos conteúdos
ministrados pelos professores em sala de aula. Além disso, permite fortalecer a
responsabilidade do aluno como sujeito do processo de ensino-aprendizagem, à
medida que passe a ter uma efetiva participação em um novo processo orientado de
auto-aprendizagem e auto-desenvolvimento, possível por meio da realização da
liberdade de pesquisa orientada, utilização da infra-estrutura da Instituição a eles
disponibilizada, como: Conferências, Congressos, Simpósios, Jornadas, Fóruns,
Seminários,
Encontros,
Palestras,
cursos
à
distância,
Estágios
(exceto
o
obrigatório), Monitorias, Publicações, Iniciação Científica e outros que possam
complementar a formação social e profissional do aluno, como por exemplo,
disciplinas optativas inter e/ou intracurso.
A distribuição da carga horária destinada ao exercício das atividades
acadêmicas complementares é institucional, fazendo parte do projeto pedagógico de
cada Curso, cabendo ao aluno escolher, dentre as atividades estabelecidas, aquelas
de seu interesse, cumprindo obrigatoriamente o mínimo de 200 horas no decorrer
do Curso.
Excepcionalmente,
poderá,
também,
ser
considerada
atividade
complementar, outras que venham a ser oferecidas interna ou externamente, ao
longo do período letivo, desde que aceitas pelo Setor de Extensão.
As atividades acadêmicas complementares são classificadas como Ensino,
Pesquisa e Extensão, conforme regulamento aprovado pela Instituição através do
CEPE/CAS.
15.1. Programa de Nivelamento
O Programa de Nivelamento é mantido pela Assessoria Ensino e tem como
objetivo principal propiciar, ao aluno ingressante à IES, conhecimento básico em
disciplinas de uso fundamental aos seus estudos universitários. Possui, também,
como
meta,
oportunizar
aos
participantes,
uma
revisão
de
conteúdos,
proporcionando, por meio de explicações e de atividades, a apropriação de
conhecimentos esquecidos ou não aprendidos.
Consciente da defasagem de conhecimentos que se evidencia em grande
parte dos alunos ingressantes em cursos Superiores, a IES oferece, gratuitamente
128
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
ao aluno, cursos de Nivelamento em Língua Portuguesa, Língua Inglesa dentre
outros
de
acordo
com
demandas
semestrais,
ensejando
proporcionar
aos
ingressantes de todos os cursos de graduação deste Centro Universitário a
possibilidade de desenvolver habilidades que atendam às exigências básicas
requeridas pela rotina da vida acadêmica.
Na área de Língua Portuguesa, tem-se por objetivo auxiliar o desempenho
dos acadêmicos no que diz respeito à leitura (compreensão e interpretação) e
produção de textos (coerência, coesão, ortografia, pontuação, acentuação gráfica,
concordância, regência). Desse modo, o Curso poderá contribuir para minimizar as
dificuldades dos acadêmicos nas disciplinas em geral, nos aspectos concernentes à
leitura e à escritura, evitando reprovações e, por conseqüência, reduzindo o índice
de disciplinas em dependência e, até mesmo, a evasão escolar.
Os cursos são ofertados por meio de monitores, supervisionados por
professores
das
respectivas
áreas
de
estudo,
com
abertura
de
edital
semestralmente, de acordo com regulamento específico do Programa.
15.2. Programa de Monitoria
A monitoria é aberta aos alunos a partir do segundo período letivo, bastando
este estar aprovado na disciplina pela qual pretende concorrer. O regulamento
explicita formas de bolsas para o alunado, bem como todos os procedimentos e
diretrizes inerentes aos professores responsáveis por seus monitores.
Para oferta de vagas, basta o professor responsável por uma disciplina
efetivar solicitação à gerência do Programa de Monitoria, que semestralmente emite
calendário do processo seletivo.
Ao fim do semestre existe prestação de contas ao setor de Gerência de
Monitoria, a fim de validar a certificação do aluno.
Para detalhes do Programa, vide regulamento específico, homologado pelo
CEPE da IES.
16 DINÂMICA DO TCC
129
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
O Programa de Tecnologia e Desenvolvimento (PTD) que, fundamentado no
PDI do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo busca integralizar, de forma
sistêmica, o ensino à pesquisa e à extensão. Este programa confere à pesquisa a
premissa de transformar-se em elo entre as necessidades da sociedade (Extensão)
e o conhecimento acadêmico (Ensino), materializados nos TCC’s, nos Programas de
Iniciação Científica e na Pesquisa institucional.
A materialização das produções acadêmicas, acima citadas, se dá pela
vinculação de docentes e discentes em Grupos de Estudos e Pesquisa (GEP) que,
obrigatoriamente, devem ser atrelados a uma das quatro áreas temáticas instituídas
pelo Programa de Tecnologia e Desenvolvimento que orientam o desenvolvimento
de tecnologias, inovações, conhecimentos e até mesmo reflexões da IES.
A produção de TCC’s é requisito obrigatório para a obtenção do título de
bacharel em Farmácia, pois é concebido, pelo Programa, como sendo um momento
de potencialização e sistematização de habilidades e conhecimentos adquiridos ao
longo do Curso na forma de pesquisa acadêmico-científica. Para uma visualização do
fluxo funcional do Programa de Tecnologia e Desenvolvimento da IES apresentamos
abaixo o organograma conceitual a ele referente.
130
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Fig. 02: Organograma conceitual do PTD
O TCC consiste no desenvolvimento de programas de software e/ou escrita
de textos científicos e/ou técnicos a partir de uma pesquisa, preferencialmente
individual ou em grupo de até três discentes, orientado por um docente da IES.
Para melhor detalhamento da atividade de TCC, vide regulamento específico.
7 RECURSOS
17.1. Institucionais
131
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
17.1.1.
Biblioteca
A Biblioteca São Camilo está localizada no bloco III do Campus I, instalada
em prédio próprio, espaço físico de 1.212m2 com ambientes definidos
para
acervos e pesquisa, iluminação adequada, refrigeração conforme os padrões para
conservação dos equipamentos e comodidade dos usuários, dedetização regular,
higienização diária, mobiliários modernos e funcionais
e acompanhamento das
condições do acervo para restaurações, promovendo a conservação do seu
patrimônio.
A Biblioteca disponibiliza 3 espaços para pesquisa: individual, em grupo e
externa. O espaço reservado para pesquisa individual está localizado no 2º
pavimento. Os espaços para pesquisa em grupo e externa estão localizados no 1º
pavimento.
A Sala de Pesquisa Externa é um espaço da Biblioteca muito
freqüentado pelos usuários, principalmente devido à liberdade de pesquisar com
seus materiais próprios.
A manutenção é constante para conservação dos ambientes, mobiliários e
equipamentos. Os colaboradores são orientados para realizarem check-list como
medida preventiva, mantendo um padrão de qualidade dos recursos disponíveis.
A Biblioteca conta com sistema de antenas com sensores para bloquear a
circulação de livros, revistas e materiais sem os registros de entrada e saída,
disponibilizando ainda Serviço de Guarda-volumes. A biblioteca conta também com
um sistema de alarme garantindo a segurança do patrimônio.
O expediente da Biblioteca responde às necessidades dos acadêmicos,
atendendo de 2ª à 6ª feira das 7 às 22h e aos sábados das 8 às 13h.
A Biblioteca disponibiliza um quadro de 31 profissionais capacitados: 1
Bibliotecária, 2 Encarregadas de Biblioteca, 1 Assistente de Biblioteca, 8 Auxiliares
de Biblioteca, 6 Atendentes de Biblioteca, 2 Menores Aprendizes e 11 Bolsistas.
O acesso ao acervo de livros é livre, permitindo a recuperação da
informação através de consulta na Base de Dados Local, em quiosques bem
posicionados, distribuídos nos Setores de Pesquisa. O Setor de Circulação é
compartilhado com o Serviço de Guarda-volumes, oferecendo comodidade para o
usuário utilizar estes serviços de forma rápida e eficiente.
Através do Planejamento Integrado realizado anualmente, a biblioteca é
dotada de recursos financeiros para atendimento as necessidades bibliográficas dos
132
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
projetos pedagógicos dos cursos e também complementação e atualização dos
títulos existentes.
A política de aquisição do acervo atende às instruções do MEC, com
quantidade corresponde à bibliografia básica e complementar dos cursos oferecidos
pela IES.
Tanto o acervo bibliográfico como os materiais especiais (multimeios) são
devidamente organizados e registrados eletronicamente, podendo ser consultados
via portal da IES. Acervo disponível: 101.346 livros, 35.000 periódicos e 13.000
materiais especiais. O controle sobre o volume de consultas e empréstimos pode
ser avaliado
como
satisfatório, pois
atende
às
demandas
internas
e
são
informatizados.
A bibliotecária da IES ministra “Treinamento de Usuários”, agendados
previamente com os Coordenadores de Curso para
cada turma de ingressantes,
objetivando capacitar os alunos para a utilização racional dos serviços oferecidos:
Consulta e reserva local e on-line,
Biblioteca Virtual, Ficha Catalográfica,
Comutação Bibliográfica (COMUT/BIREME)
e na seqüência, promovem o
atendimento aos acadêmicos para iniciação da pesquisa científica em parceria com
os professores de MTC.
No relacionamento com a Reitoria e Pró-Reitoria Acadêmica e Administrativa
existe
clareza
e
conseqüentemente,
fácil
acesso,
atendimento
possibilitando
rápido
às
uma
boa
necessidades
comunicação
e
manutenção
e
de
atualização do acervo e equipamentos.
A
Biblioteca
é
reconhecida
pelo
bom
atendimento
através
da
Avaliação
Institucional. Os profissionais da Biblioteca são avaliados pelo bom atendimento e
satisfação na realização do seu trabalho. Diagnóstico disponível nos Relatórios de
Avaliação Institucional – CPA – Reitoria. A confirmação desta realidade é
comprovada também pelos usuários externos que declaram o grau de satisfação em
ter acesso a uma biblioteca com um acervo e instalações dignas de grandes centros
urbanos.
17.1.2.
Laboratórios de Informática
No Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo, as coordenações dos
cursos e setores administrativos estão informatizados, com todos os equipamentos
em rede, podendo-se acessar a internet em banda larga através de um Link
133
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
dedicado de 10 Mb + 2 Mb (backup), sendo um total de 12 Mb para uso de internet.
O Link é segmentado, sendo 2 Mb para os laboratórios de Informática e 10 Mb para
uso nos demais setores. Os discentes, docentes e funcionários administrativos
podem usufruir das redes Wifi de 1 Mb que circundam o Campus e todos
colaboradores possuem correio eletrônico individual.
Toda estrutura de rede é certificada para trafegar na velocidade de Gigabit
por segundo e está aparelhada com ativos de rede CISCO, DELL.
A IES disponibiliza, para uso dos discentes, docentes e funcionários
administrativos, oito laboratórios de informática. Através do acesso ininterrupto aos
laboratórios, a comunidade acadêmica pode elaborar seus trabalhos acadêmicos.
As coordenações dos cursos, bem como os docentes, podem agendar os
laboratórios de informática e recursos áudio-visuais através de Sistema próprio, via
web.
Na
sala
de
atendimento
aos
professores,
estão
disponibilizados
computadores, scanner e impressoras em tempo integral. Quanto aos discentes,
podem acessar os equipamentos de informática da IES nos laboratórios de
informática e na Biblioteca.
17. 2.
Específicos
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo possui dois CAMPI. O
CAMPUS I está localizado no bairro Paraíso e abriga as atividades relacionadas aos
cursos de Graduação, tecnológicos e especialização. O CAMPUS II abriga cursos de
graduação (licenciaturas) além das atividades de Educação infantil e Ensino
fundamental.
Toda
a
infra-estrutura
dos
CAMPI
institucionais
tem
seu
desenvolvimento norteado pelo PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional, que
prevê a adequação à atividade fim do Centro Universitário, privilegiando sempre a
tríade: ensino, pesquisa e extensão.
Nossas instalações são adequadas para abrigar novos ambientes em face das
demandas da área acadêmica. Algumas salas são climatizadas; os laboratórios são
concentrados em um único prédio e existe fácil acessibilidade para portadores de
necessidades especiais.
134
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, em seus dois CAMPI,
mantém equipe própria de manutenção preventiva, garantindo o funcionamento
dos aparelhos e infra-estrutura, durante todo o período letivo em todos os turnos.
17.2.1. Laboratório de Biologia e Farmacologia (77m2): localizado
no Centro Laboratorial, Bloco V, conta com o biotério e uma sala de
observação e experimentação.
17.2.2 Laboratório de Botânica (84m2): localizado no Bloco I, destinase às práticas relacionadas aos produtos naturais, em destaque, àquelas
relacionadas à Farmacobotânica, Fitoquímica e Farmacognosia.
17.2.3 Laboratórios de Anatomia I e II (116m2): localizados no bloco
II, consistem em espaços arejados, climatizados e divididos em dois
ambientes - laboratório seco e laboratório molhado. O seco peças
anatômicas, atlas e peças inteiras com esqueleto e músculo de material
sintético; o molhado possui macas, bandejas e ferramentas para o estudo
e manuseio das peças. nesses laboratórios existem escaninhos para os
alunos guardarem seus materiais antes de adentrarem ao ambiente de
estudo.
17.2.4 Laboratório de Química I e II (116m2): localizados no Centro
Laboratorial, Bloco V, destinam-se às práticas relacionadas às Químicas,
em especial, Geral, Orgânica, Inorgânica, Analíticas e Análise Orgânica.
17.2.5 Laboratório Multidisciplinar (74m2): localizado no Centro
Laboratorial, Bloco V, destina-se à abordagem prática dos diferentes
aspectos celulares e moleculares das ciências da vida.
17.2.6 Laboratório de Informática (74m2): localizados no Bloco I, os
laboratórios proporcionam aos alunos dos cursos da IES a oportunidade
135
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
de conhecer os recursos de informática e sua aplicação nas várias áreas
do conhecimento. Possuem equipamentos com tecnologia avançada e
equipe de profissionais competentes para monitorar as aulas.
17.2.7. Laboratórios Específicos do Curso de Farmácia:
17.2.7.1 Laboratórios de Práticas Farmacêuticas I: localizado no
Bloco V, possui área de 91m2. Neste laboratório são desenvolvidas aulas
práticas das disciplinas relacionadas à Farmacotécnica, Homeopatia,
Tecnologia em Cosméticos e Controle de Qualidade de Medicamentos,
Introdução às Ciências Farmacêuticas, dentre outras que apresentem
certa similaridade nas atividades e requeiram equipamentos e materiais
disponíveis.
Este laboratório possui infraestrutura diferenciada, disponibilizando
balanças
analíticas,
pHmetros,
chapas
aquecedoras,
agitadores
mecânicos, bem como encapsuladoras semi-automáticas de diversos
tamanhos para a produção de cápsulas e tableteiros em inox que
permitem a preparação de tabletes homeopáticos. Um diferencial deste
laboratório
é
disponibilizar
todos
os
equipamentos
de
forma
individualizada; ou seja, em cada uma das seis bancadas em granito
presentes nesse espaço, permitindo aos alunos a individualização das
suas atividades que são, portanto, realizadas com maior qualidade e
melhor aproveitamento.
Dentre as atividades desenvolvidas estão os processos de manipulação
de formas farmacêuticas nas suas diversas apresentações (líquidas, semisólidas
e
sólidas)
para
as
quais
são
disponibilizadas
vidrarias,
equipamentos, matérias primas e embalagens necessários.
Cabe ressaltar que devido à excelente infraestrutura, associado à
oferta
de
equipamentos
de
ponta,
matérias-primas,
insumos
e
embalagens, o Laboratório de Práticas Farmacêuticas I é utilizado para a
realização de Projetos de Extensão de extrema importância para o Curso
de Farmácia do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo.
136
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
17.2.7.2 Laboratórios de Práticas Farmacêuticas II: localizado no
Bloco V, possui área de 91m2. Este laboratório tem por finalidade o estudo
experimental e a aplicação dos conhecimentos científicos com objetivos
práticos aplicados às Análises Clínicas, Toxicológicas e Bromatológicas. É
utilizado, portanto, no desenvolvimento de aulas práticas de disciplinas,
tais como: Introdução às Ciências Farmacêuticas, Hematologia Clínica,
Bioquímica Básica e Clínica, Microbiologia Geral e Clínica, Parasitologia
Básica e Clínica, Imunologia Geral e Clínica, Toxicologia, Citologia Clínica,
Biotecnologia Básica e Aplicada às Ciências Farmacêuticas, Bromatologia,
Tecnologia de Alimentos, dentre outras que requeiram equipamentos e
materiais disponíveis.
Este Laboratório dispõe de todos os equipamentos necessários às
análises supracitadas, inclusive capela de fluxo laminar, sendo, assim
como no anterior, o Laboratório de Práticas Farmacêuticas II também é
utilizado
para a
realização
de
Projetos
de
Extensão de extrema
importância tanto para o Curso de Farmácia, quanto os cursos de
Biologia, Ciências Biológicas e demais cursos da saúde da IES.
17.2.7.3 Laboratórios de Práticas Farmacêuticas III: localizado
no Bloco V, possui área de 91m2. Neste laboratório são desenvolvidas
aulas
práticas
das
disciplinas
relacionadas
à
Tecnologia
Industrial
Farmacêutica e Controle de Qualidade de Produtos Farmacêuticos,
Introdução às Ciências Farmacêuticas, dentre outras que apresentem
certa similaridade nas atividades e requeiram equipamentos e materiais
disponíveis, bem como Projetos de Extensão relacionados à produção de
medicamentos.
O Laboratório de Práticas Farmacêuticas III merece destaque, pois
representa potente diferencial para a educação farmacêutica tanto no
estado do Espírito Santo, quanto na região norte-fluminense, pois dispões
de equipamentos em miniaturas, tais como compressor monopunção,
misturador de massa úmida, granulador, homogeneizador, envasadora de
líquidos, destinados à produção de medicamentos, em pequena escala,
137
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
nas formas farmacêuticas sólidas, líquidas e semi-sólidas, caracterizando
o que denominamos “mini-indústria”.
O Laboratório conta, ainda, com os equipamentos necessários ao
controle de qualidade, tais como balanças analíticas e semi-analíticas,
pHmetros, aparelho para aferir ponto de fusão, estufa, forno mufla,
friabilômetro, durômetro, desintegrador, dissolutor, espectrofotômetro
UV-VIS, além das vidrarias, reagentes, matérias-primas e insumos
necessários.
Os Laboratórios de Práticas Farmacêuticas representam, portanto, um
indicador de qualidade do Curso de Farmácia oferecido pela IES, bem como o zelo
pela formação acadêmica do egresso, futuros profissionais farmacêuticos.
O Setor de Laboratórios possui um Regimento específico, que regulamenta a
utilização dos espaços destinados às práticas. Disponibiliza, inclusive, Manual de
Gerenciamento de Resíduos, bem como Mapa de Risco. O sistema de gás é
encanado para oferecer maior segurança aos usuários. Todos os Laboratórios
possuem bancadas em granito, em quantidade suficiente a complexidade e
capacidade técnica instalada, de modo a não comprometer ou prejudicar a
qualidade analítica nem os discentes. Os cronogramas das aulas práticas são
fornecidos pelo corpo docente a cada início de semestre. Os roteiros de aulas
práticas são enviados com antecedência à coordenação dos laboratórios, onde são
arquivados,
com
a
finalidade
de
organização
prévia
dessas
aulas
pelos
funcionários que constituem o corpo técnico do setor. A aquisição de matériasprimas, insumos, reagentes, bem como a reposição da vidraria ocorre mediante
planejamento semestral prévio, de forma a suprir o semestre letivo em curso sem
prejuízo às atividades realizadas, através do Setor de Suprimentos da IES,
mediante aprovação pela Reitoria. A manutenção dos equipamentos é realizada
por empresa competente e com a periodicidade necessária, sob a supervisão do
corpo técnico e administrativo do Setor. O gerenciamento do Setor prima pela
qualidade
dos
devidamente
serviços
preparado
prestados,
para
o
garantindo
desenvolvimento
um
do
espaço
organizado
processo
de
e
ensino-
aprendizagem no que diz respeito à simulação de práticas profissionais.
138
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
18 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo de todo o documento, é possível visualizar nitidamente a sequência
organizacional focada na essência do Projeto Pedagógico de Curso. Não por tecer
elogios, mas sim porque este é claro, objetivo e paradoxalmente complexo, pois
trata de documentação totalmente norteada por Diretrizes, Legislações Pareceres e
Resoluções; ou seja, existe preocupação latente em se criar e planejar com
fundamentação, não apenas teórica, mas também legal.
Pode-se notar em um prisma alvo que as Diretrizes Curriculares Nacionais são
amplamente citadas e detalhadas quando necessário, a fim de direcionar a linha de
raciocínio do leitor/avaliador, poupando esforços para buscar os embasamentos
legais. Este documento também respeita o PPI e as Políticas Institucionais, bem
como o Regimento Interno da IES.
Com todo este “empoderamento” é possível assumir o sentimento de
pertença ao lê-lo, uma vez que este traz o foco necessário, que obviamente se
direciona para documentos outrem.
De fato a grande inovação tange os Eixos Estruturantes, seus ementários e
suas subsequentes alterações necessárias, providenciando uma leitura de um Curso
de graduação em Farmácia não apenas horizontal, como nas clássicas matrizes
curriculares seriadas, mas também vertical em seus Eixos e transversal ao longo de
todo documento, permeando a interdisciplinaridade, a integralidade, humanização,
ética/bioética e a valorização profissional. Em tempo, tal empoderamento desta, que
poderia ser denominada “alma” do Curso, faz com que haja um sentimento coletivo
em seu fazer, unindo forças para as próximas necessidades de adequações legais ou
otimizações de suas tangentes.
139
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.
BAFFI, M. A. T. Projeto Pedagógico: um estudo introdutório. In: BELLO,
José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2002. Disponível em:
<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/gppp03.htm>. Acesso em: 05/05/2010.
2.
BRASIL. Ministério da Educação da Educação. Lei nº 9.394/96, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.
3.
BRASIL. Casa Civil, Presidência da República. Lei nº 11.788, que dispõe
sobre o Estágio de estudantes e dá outras providências. Brasília, 25 de
setembro de 2008.
4.
BRASIL. Ministério da Educação - CNE/CES. Parecer nº 8/2007, que
dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial. Brasília, 31 de janeiro de 2007.
5.
BRASIL. Ministério da Educação - CNE/CES. Parecer nº 213/2008, que
dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina,
Ciências
Biológicas,
Educação
Física,
Enfermagem,
Farmácia,
Fisioterapia,
Fonoaudiologia,
Nutrição
e
Terapia
Ocupacional,
bacharelados, na modalidade presencial. Brasília, 9 de outubro de 2008.
6.
BRASIL. Ministério da Educação - CNE/CES. Resolução CNE/CES nº 2, que
dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial. Brasília, 18 de junho de 2007.
7.
BRASIL. Ministério da Educação - CNE/CES. Resolução CNE/CES nº 2, que
institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de graduação em
Farmácia. Brasília, 19 de fevereiro de 2002.
8.
BRASIL. Ministério da Educação - CNE/CES. Parecer homologado CNE/CES
nº 1.300, Referencial para Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos
de graduação em Farmácia e Odontologia. Brasília, 06 de novembro de 2001.
9.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
10.
BRASIL. Ministério da Educação - CNE/CES. Resolução nº 4, que dispõe
sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e
duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas,
Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia,
140
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.
Brasília, 6 de abril de 2009.
11.
COMITÊ NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS. Ministério da
Educação; Ministério da Justiça - Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: UNESCO, 2007.
12.
Decreto n° 74.170, de 10 de junho de 1974, que regulamenta a Lei
número 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle
sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos
e correlatos.
13.
Decreto n° 85.878, de 7 de abril de 1981, que estabelece normas para a
execução da Lei n° 3.820, de 11 de novembro de 1960, sobre o exercício
da profissão de farmacêutico, e dá outras providências.
14.
Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que regulamenta o artigo
80 da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, no que se refere sobre a
criação, organização, oferta e desenvolvimento de cursos e programas na
modalidade à distância.
15.
Decreto nº 5.773, de 09 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício
das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de
educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no
sistema federal de ensino.
16.
Decreto nº 7.404/2012, que Regulamenta a Lei nº 12.305, de 2 de
agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria
o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o
Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística
Reversa, e dá outras providências.
17.
FRAUCHES, C. C. (Org.). Diretrizes curriculares para os cursos de
graduação. Brasília: ABMES, 2008.
18.
Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960, que cria o Conselho Federal e
os Conselhos Regionais de Farmácia e dá outras providências.
19.
Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispões sobre o controle
sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos
e correlatos, e dá outras providências.
20.
Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais
e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida.
141
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
21.
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
22.
Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES.
23.
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação
ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências.
24. Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que altera a Lei no 9.394, de 20
de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá
outras providências.
25.
Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, que altera a Lei no 9.394, de 20
de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de
2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
26.
Lei n° 12.305/2010, que Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e dá outras
providências.
27.
NEVES, R. Farmacêuticas comunicam via revistas. Gazeta Mercantil, São
Paulo, ano 84, n. 22931, p. A14, 6 out. 2004. Caderno Mídia e Marketing.
28.
Parecer CNE/CES nº 67, de 11 de março de 2003, Referencial para
Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação.
29.
Parecer CNE/CES nº 329, de 11 de novembro de 2004, que define a
duração de cursos presenciais de bacharelado.
30.
Parecer CNE/CES nº 184, de 07 julho de 2006, que retifica o parecer
CNE/CES nº 329/2004, referente à carga horária mínima dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial, dos cursos de
Ciências
Biológicas,
Educação
Física,
Fisioterapia,
Farmácia,
Fonoaudiologia, Pedagogia, Enfermagem, Biomedicina e Nutrição.
31.
Parecer CONAES nº 4, de 17 de junho de 2010, sobre o Núcleo Docente
Estruturante – NDE.
142
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
32.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO ESPÍRITO SANTO 2025 - Avaliação
Estratégica do Espírito Santo e Elementos para a Visão de Futuro. vol. 1,
Espírito Santo: MACROPLAN, 2006.
33.
Portaria nº 2.253, 18/10/2001, que dispõe sobre a oferta de disciplinas
em método não presencial.
34.
Portaria nº 3.284, de 07 de novembro de 2003, que determina que devam
ser incluídos e analisados, nos processos de autorização, reconhecimento
e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação, os requisitos
de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências.
35.
Portaria nº 1.606/04, de 01 de junho de 2004, que define cursos, datas e
procedimentos do ENADE, onde está incluso o Curso de Farmácia.
36.
Portaria nº 2.051, de 9 de julho de 2004, que regulamenta os
procedimentos de avaliação do sistema nacional de avaliação da
educação superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril
de 2004.
37.
Portaria INEP nº 218, de 13 de julho de 2004, que define os componentes
gerais e específicos da prova do ENADE para Farmácia.
38.
Portaria INEP nº 107, de 22 de julho de 2004, que define os critérios e
procedimentos técnicos para a aplicação do ENADE, conforme determina
o parágrafo único do art. 25 da Portaria 2.051 de 2004.
39.
Portaria MEC nº 1.741, de 12 de dezembro de 2011, que aprova, em
extrato, o Instrumento de Avaliação de cursos de Graduação nos graus
de tecnólogo, de licenciatura e de bacharelado para as modalidades:
presencial e a distância, do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
superior – SINAES.
40.
Portaria nº 4.361, de 29 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o
protocolo por meio do SAPIEnS/MEC dos processos de autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores,
aumento e remanejamento de vagas de cursos reconhecidos, desativação
de cursos, alem de outros processos afins.
41.
Resolução CEG nº 02/2003. Normas básicas para formulação do Projeto
Pedagógico e organização curricular dos cursos de Graduação da UFRJ.
143
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
42.
Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004, que institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
43.
Resolução CFF nº 440, de 22 de setembro de 2005, confere nova redação
à Resolução nº 335/98 do Conselho Federal de Farmácia, que dispõe
sobre as prerrogativas para o exercício da responsabilidade técnica em
Homeopatia.
44.
Resolução CFF nº 430, de 17 de novembro de 2005, que dispõe sobre o
exercício profissional do Farmacêutico com formação de acordo com a
Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de fevereiro de 2002.
45.
Resolução CFF nº 444, de 27 de abril de 2006, que dispõe sobre a
regulação de cursos de pós-graduação lato sensu de caráter profissional.
46.
Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, que dispõe sobre procedimentos a
serem adotados quanto ao conceito de hora aula, e dá outras
providências.
47.
Resolução CFF nº 482, de 30 de julho de 2008, que dispõe sobre o
magistério das matérias, disciplinas, unidades, módulos, conteúdos ou
componentes curriculares específicos dos profissionais farmacêuticos.
48.
Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010, que normatiza o Núcleo
Docente Estruturante e dá outras providências.
49.
Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012, que Estabelece Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
50.
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
51.
Resolução CONAMA nº 422, de 23 de março de 2012, que estabelece
diretrizes para as campanhas, ações e projetos de Educação Ambiental,
conforme a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e dá outras providências.
52.
SANTOS, M. R. C. Profissão farmacêutica no Brasil: história, ideologia e
ensino. Ribeirão Preto: Holos, 1999.
53.
SINEPE/ES; SINPRO/ES. Convenção Coletiva de Trabalho. Cachoeiro de
Itapemirim-ES, de 1º de março de 2012.
144
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia
54.
UNIÃO SOCIAL CAMILIANA. TCC: normatização de transição. Cachoeiro de
Itapemirim-ES, 11 de março de 2009.
55.
UNIÃO SOCIAL CAMILIANA. Carta de princípios camilianos. Atualizado em
2002.
56.
UNIÃO SOCIAL CAMILIANA. Plano de Desenvolvimento Institucional.
Cachoeiro de Itapemirim-ES, novembro de 2012.
57.
UNIÃO SOCIAL CAMILIANA. Projeto Pedagógico Institucional. Cachoeiro
de Itapemirim-ES. 2008.
58.
UNIÃO SOCIAL CAMILIANA. Políticas Institucionais. Material de circulação
interna. São Paulo, Set., 2007.
145
Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia