Erupções de Junho de 1999

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Erupções de Junho de 1999
Erup�es de Junho de 1999
Escrito por Gerson Caravaca
Seg, 31 de Agosto de 2009 18:34 -
<h1>Fuego de Colima, M�ico</h1> <br /> 4 de junho de 1999<br /> <br /> O vulc� Fuego
de Colima, no in�io de junho, continuou inst�el e agitado com atividade explosiva a partir do
cume da montanha. No dia 1 de junho, a atividade explosiva foi a mais elevada dos �ltimos 13
dias. A atividade diminuiu nos dias 2 e 3 de junho, contudo seis explos�s ocorreram no dia 2 e
as erup�es continuaram no dia 3. Pensou-se que um novo domo estava crescendo na cratera,
mas observa�es visuais no dia 3 de junho afastaram essa id�a; n� h�novo domo de rochas.
Foi visto que a cratera formada sobre o antigo domo na explos� de 11 de fevereiro, e que
posteriormente aumentou de tamanho com a explos� de 10 de maio, continua seu crescimento
devido a atividade explosiva que ocorreu nas semanas anteriores, sendo que agora possui
entre 180 e 200 metros em di�etro e 70 metros de profundidade.<br /> <br /> 7 de junho de
1999<br /> <br /> Ainda que a atividade s�mica tenha decrescido, cinco explos�s fracas
ocorreram no dia 5 de junho no vulc� Fuego de Colima e a possibilidade de ocorrer um novo
evento explosivo de grande intensidade permanece. A evacua�o das comunidades locais se
mant�.<br /> <br /> 9 de junho de 1999<br /> <br /> O vulc� Fuego de Colima continua com
sua atividade eruptiva. Nos dias 7 e 8 de junho, a sismicidade aumentou em rela�o aos dias
anteriores. No dia 7 de junho, ocorreram nove explos�s no domo, sendo que a mais forte
aconteceu � 13 h e 32 min. No dia 8 de junho, oito explos�s ocorreram, sendo a maior � 14 h
e 20 min. A evacua�o dos povoados continua.<br /> <br /> 18 de junho de 1999<br /> <br />
Noticias do dia 18 de junho indicam n�eis baixos de sismicidade durante os �ltimos dias, mas
o vulc� Fuego de Colima continua agitado e perigoso. V�ios eventos explosivos continuam a
ocorrer. No dia 16 de junho, por exemplo, houve tr� eventos explosivos.<br /> <br /> Fonte:
Smithsonian Institution - Global Volcanism Program e Volcano World<br /> <h1>Guagua
Pichincha, Equador</h1> <br /> 7 de junho de 1999<br /> <br /> Erup�es fre�icas
continuam ocorrendo no vulc� Guagua Pichincha. Uma erup�o fre�ica ocorreu � 16 h e 19
min do dia 5 de junho, e outra � 10 h e 01 min do dia 6 de junho. Ambas foram de pequena
magnitude. O evento do dia 6 de junho foi seguido por tremores harm�icos por 30 minutos.
Atividade fumar�ica de moderada intensidade continua a ser observada no domo com as
colunas de gases ascendendo mais de 100 m, com um forte odor de enxofre sendo notado
ap� as explos�s.<br /> <br /> 18 de junho de 1999<br /> <br /> No dia 17 de junho, ocorreu
uma grande erup�o fre�ica no vulc� equatoriano Guagua Pichincha, com os detritos da
explos� pulverizando os setores a norte e a sul da cratera ativa.<br /> <br /> 25 de junho de
1999<br /> <br /> Erup�es fre�icas peri�icas continuam ocorrendo no vulc� Guagua
Pichincha. Uma destas erup�es aconteceu no dia 24 de junho, � 06 h e 55 min, seguida por
uma hora de tremores s�micos. Novos dep�itos de cinzas foram observados em torno da
cratera de explos�, e uma pequena coluna de cinzas da erup�o foi vis�el desde a cidade de
Lloa.<br /> <br /> 28 de junho de 1999<br /> <br /> O vulc� Guagua Pichincha continua com
seu longo per�do de espor�icas erup�es fre�icas. Uma grande explos� fre�ica ocorreu no
dia 28 de junho, � 03 h e 33 min da madrugada, e seu sinal s�mico foi registrado em regi�s
distantes do Equador, como em Cotopaxi e Cotacachi. Esta foi a maior erup�o dos �ltimos tr�
meses, mas por causa que ainda estava escuro, n� foi poss�el observar a altura da coluna de
cinzas.<br /> <br /> 30 de junho de 1999<br /> <br /> No dia 30 de junho, � 09 h e 29 min,
ocorreu uma erup�o fre�ica no vulc� Guagua Pichincha. Este evento foi precedido por um
terremoto na margem oeste da caldeira localizada no cume da montanha e foi seguida por
duas horas de tremores s�micos. Antes da explos�, havia um forte cheiro de enxofre vindo
das vigorosas e barulhentas fumarolas, e depois da erup�o, o odor de enxofre foi reduzido
para um n�el &quot;normal&quot; e as fumarolas foram menos ruidosas.<br /> <br /> Fonte:
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Smithsonian Institution - Global Volcanism Program<br /> <h1>Karimsky, Kamchatka,
R�ssia</h1> <br /> 28 de junho de 1999<br /> <br /> A sismicidade permanece acima do
n�el normal na regi� pr�ima ao vulc� Karimsky. A atividade eruptiva estromboliana de baixo
n�el que tem caracterizado o vulc� por mais de tr� anos continua. Em torno de 25-50
terremotos e explos�s gasosas ocorrem diariamente.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian
Institution - Global Volcanism Program<br /> <h1>Kerinci, Indon�ia</h1> <br /> 30 de
junho de 1999<br /> <br /> No dia 29 de junho, as atividades vulc�icas aumentaram no vulc�
Kerinci. Estes eventos iniciaram com a exibi�o de tremores cont�uos durante o dia anterior.
Uma erup�o ocorreu as 06 h e 30 min, com as cinzas alcan�ndo 100 a 1.000 m de altura.<br
/> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program<br /> <h1>Mayon,
Filipinas</h1> <br /> 2 de junho de 1999<br /> <br /> No dia 1 de junho, o vulc� Mayon
come�u a mostrar incandesc�cia na cratera, e simultaneamente houve um aumento na
emiss� de di�ido de enxofre. Autoridades ordenaram a evacua�o da �ea pr�ima ao
vulc�.<br /> <br /> 25 de junho de 1999<br /> <br /> No dia 22 de junho, � 16 h e 58 min
(hora local), o vulc� Mayon expeliu uma coluna carregada de cinzas, que ascendeu a uma
altura entre 7-10 km acima do conduto. O evento foi registrado na rede s�mica do Phivolcs
como terremotos que persistiram por 10 minutos associados a explos�. Nenhum terremoto
vulc�ico e outros sinais vis�eis de atividade anormal foram observados nos dias que
precederam a explos�. Entretanto, sismos vulc�icos de baixa freq��cia foram espa�damente
registrados durante o m� de maio, acompanhados de incandesc�cia na cratera. A explos�
aparentemente foi um evento de curta dura�o, pois imediatamente ap� a explos� a atividade
declinou para uma fraca atividade fumar�ica, nenhuma sismicidade, e ocasionais
incandesc�cias na cratera nos dias seguintes.<br /> <br /> Observa�es a�eas identificaram
uma pequena cratera de explos� na �ea do cume. Medi�es da emiss� de SO2 por
instrumentos COSPEC realizadas no dia 25 de junho revelaram a presen� de 4.800 ton/dia de
di�ido de enxofre. Medi�es realizadas em dias calmos produziram resultados de 500 ton/dia
de SO2. Um tremor harm�ico de alta freq��cia, mas de curta dura�o tamb� foi registrado. O
Instituto Vulcanol�ico e Sismol�ico das Filipinas (PHIVOLCS) manteve o n�el de alerta 1,
alertando o p�blico a n� se aventurar dentro dos 6 km da zona de perigo e ficar longe do
Leque Pirocl�tico Bonga, que est�diretamente abaixo da margem da cratera e de frente a um
profundo canyon do lado sudeste do edif�io vulc�ico. Este leque foi o lugar onde ocorreram as
fatalidades durante a erup�o no ano de 1993 e considerada a �ea mais vulner�el para futuros
riscos relacionados a fluxos pirocl�ticos.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global
Volcanism Program<br /> <h1>Popocat�etl, M�ico</h1> <br /> 15 de junho de 1999<br />
<br /> Um evento explosivo moderado ocorreu no vulc� Popocat�etl � 14 h e 28 min do dia
15 de junho de acordo com pilotos de avi�s e observa�es desde a Cidade do M�ico. A nuvem
de cinzas n� foi vis�el nas imagens de sat�ite mas sua altura foi estimada em 5,5-7,0 km
acima do n�el mar.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism
Program<br /> <h1>Soufriere Hills, Ilha de Montserrat, Caribe</h1> <br /> 6 de junho de
1999<br /> <br /> A atividade no vulc� Soufriere Hills aumentou no anoitecer do dia 5 de
junho. � 17 h e 45 min, um grande sinal s�mico de fluxo pirocl�tico foi registrado em todos os
sism�rafos. Observa�es visuais desde Salem e da c�era controlada por controle remoto do
Observat�io Vulcanol�ico de Montserrat, mostraram que os fluxos pirocl�ticos
movimentaram-se pelo rio Tar, mas tamb� flu�am por Tuitt's Ghaut. Uma grande nuvem de
cinzas moveu-se para oeste e noroeste desde o vulc�, afastando-se de Salem. Trov�s e raios
surgiram associados a nuvem, e houve completa escurid� em Salem por um curto per�do,
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quando as cinzas come�ram a cair. Atrav� de imagens de sat�ite, a altura da nuvem de
cinzas foi estimada em 3,5 km.<br /> <br /> Observa�es visuais a�eas realizadas no dia 6 de
junho possibilitaram a identifica�o de novos dep�itos no rio Tar bem como no mar, com novos
materiais cobrindo metade do delta. Havia tamb� novos dep�itos em Tuitt's Ghaut e White's
Ghaut. Part�ulas de fina granulometria, originadas por nuvens de surge, foram tamb�
identificadas nas por�es superiores do rio White. Foi observada muita cinza fina na �ea de
Plymouth, mas nenhum material originado por fluxo pirocl�tico foi identificado. Visualiza�es do
domo mostraram que uma nova por�o foi erodida acima de Tuitt's Ghaut (1.5 milh� de metros
c�bicos), sendo que uma nova fumarola foi observada na base dessa depress�.<br /> <br />
Medidas de queda de cinzas em Salem, Old Towne e �eas ao sul de Belham mostraram que
acima de 1 cm de cinzas foi depositada em Salem e Old Towne. Queda de cinzas menores
foram registradas na �ea de Cork Hill. Medidas realizadas por espectr�etros no dia 7 de junho
indicaram que a produ�o de di�ido de enxofre (g� magm�ico) foi inferior a 230 ton/dia.<br />
<br /> Um novo fluxo pirocl�tico, de pequena dimens�, ocorreu durante a noite e fluiu na
mesma dire�o do fluxo da tarde.<br /> <br /> Os eventos de 5 de junho ocorreram com
nenhuma atividade precursora, sendo assim h�a possibilidade que eventos similares ocorram
no futuro sem qualquer sinal de aviso.<br /> <br /> 12 de junho de 1999<br /> <br /> Um
pequeno evento de emiss� de cinzas no dia 7 de junho, � 11 h e 30 min, depositou uma
pequena quantidade de cinzas ao norte de St. Peter's, e um posterior fluxo pirocl�tico no dia
11 de junho, � 12 h e 30 min, fluiu por uma dist�cia de 1 km desde o domo por Tuitt� Ghaut,
rio Tar e sobre o novo delta. As cinzas deste �ltimo evento foram depositadas por toda a regi�
noroeste de Montserrat desde Woodlands at�Cork Hill.<br /> <br /> Fortes chuvas na tarde
do dia 9 de junho produziram fluxos de lama sobre todos os flancos do vulc�, e depositaram
novos materiais no vale de Belham.<br /> <br /> Medidas espectrom�ricas obtiveram
quantidades de di�ido de enxofre nos dias 5, 6 e 8 de junho de, respectivamente, 200, 230 e
420 ton/dia. Estes valores s� baixos, mas tendem a ser mais elevados imediatamente ap� os
epis�ios de emiss� de cinzas.<br /> <br /> 17 de junho de 1999<br /> <br /> No dia 17 de
junho, � 05 h e 57 min, um fluxo pirocl�tico foi originado na �ea do domo acima de Tuitt’s
Ghaut. O principal corpo do fluxo correu pelo rio Tar alcan�ndo o mar sobre o delta. Pequenas
quantidades de material vulc�ico foram depositadas tamb� em Tuitt’s Ghaut e White’s Ghaut.
A nuvem de cinzas deste evento foi transportada por ventos para oeste e noroeste, e uma
pequena quantidade de cinzas foi depositada em Salem e Old Towne. Este dep�ito cont� uma
combina�o de cinza muito fina e pequenos fragmentos das rochas do domo.<br /> <br />
Valores para emiss�s de di�ido de enxofre obtidos por espectrometria nos dias 14, 15, 16 e
18 de junho foram 230, 370, 170 e 400 ton/dia respectivamente.<br /> <br /> 28 de junho de
1999<br /> <br /> No dia 28 de junho, � 06 h e 30 min, ocorreu novo evento de emiss� de
cinzas no vulc� Soufriere Hills, provocando a forma�o de coluna de cinzas com 2 km de altura
acima do n�el do mar.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism
Program<br /> <h1>Telica, Nicaragua</h1> <br /> 8 de junho de 1999<br /> <br /> Novas
erup�es fre�icas ocorreram no vulc� Telica no dia 5 de junho, muito provavelmente entre as
18 h e 30 min e 19 h. Estas explos�s foram fortes o suficiente para serem registradas nos
sism�rafos pr�imos. Foi informado que houve queda de cinzas em Chichigalpa, 15 km a
sudoeste do vulc�. A atividade s�mica acalmou rapidamente. A Defesa Civil foi colocada em
alerta.<br /> <br /> Fonte: Smithsonian Institution - Global Volcanism Program<br /> <br /> 3/3

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