Ateísmo descrente

Transcrição

Ateísmo descrente
Sétima Conferência Falando de Cristo
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Os que crêem na existência de Deus - teístas
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Os que crêem na inexistência de Deus ateístas
Uma subdivisão dentro do ateísmo. ..
Ateísmo descrente e o Ateísmo crente.
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Dispensa apresentação. É a forma clássica e,
hoje, muito corriqueira da negação de Deus.
Esta posição é assumida por uma grande
parcela da população, especialmente entre os
intelectualizados. Há bem pouco tempo, ser
ateu era um pré-requisito para a
respeitabilidade intelectual.
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Entre os que crêem em Deus, há dois tipos de
pessoas:
1. As que tem uma crença fundamental
São os que dizem: “ Claro que Deus existe,
mas eu sei muito pouco dele, e não estou muito
interessado em saber mais. É impossível olhar
para as belezas da criação e negar o Criador”.
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As que tem uma crença especial.
“É aquela que vai além do mero conhecimento
do Criador e chega ao conhecimento do
Redentor. Para esses, Deus é real não apenas
num sentido geral, mas num sentido pessoal.
Eles não apenas falam de Deus, mas vivem com
Deus e para Deus. Não apenas sabem que Deus
existe se entristece com o pecado, mas sofrem
ao reconhecer que sua transgressão causa
tristeza real em Deus”.
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Conforme entendo, embora uma pessoa
possa admitir a existência de Deus, isto é, ter
a crença fundamental, há um aspecto em
que ele também pode ser chamado de ateu,
uma vez que, por não ter tido seus olhos
iluminados por Deus, muito do seu
pensamento acerca de Deus na verdade não
corresponde à realidade de Deus.
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Quando essa pessoa adora, ora, fala e serve a
Deus, como ela entende, na verdade ela está
servindo a uma divindade disforme que ela
criou nos seus próprios pensamentos. Neste
caso ela é culpada de idolatria. Ela crê em
“um deus”, mas não crê no Deus Trino das
Sagradas Escrituras, o Único Deus
verdadeiro.
 I. Ateísmo Descrente
 2. Ateísmo Crente
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“É a posição assumida pela pessoa que tem fé
na inexistência de Deus. Sem a possibilidade
de provas empíricas, tão estimadas pelos
racionalistas ateus, a pessoa que proclama a
inexistência de Deus o faz por “ter certeza de
algo que ele espera, e convicção de um fato que
ele não vê”.
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“À luz da evidência, restam-nos apenas duas
opções: ou ninguém criou alguma coisa do
nada, ou alguém criou alguma coisa do anda.
Se você não pode crer que o nada criou ou fez
surgir alguma coisa, então você não tem fé
suficiente para ser ateu. A concepção mais
razoável é Deus”.
Norman Geisler e Frank Turek - “Não Tenho Fé Suficiente para Ser Ateu”
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- A arrogância de sentirem-se autosuficientes
em relação aos homens – v. 2
- A arrogância de sentirem-se autosuficientes
em relação a Deus – v. 3
- A arrogância de decidirem por si mesmos
quanto à realidade de Deus – v.4
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É uma realidade espiritual - é algo que
brota do ser interior do homem. É a
manifestação de um rompimento interno
com o Criador, algo que coloca o homem no
lado oposto a Deus, que lhe atrai para o que é
contrário à vontade de Deus.
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É uma realidade moral (Sl. 14:1) – o ateísmo
é uma escolha, uma decisão calculada de
negar a Deus, por causa das implicações de
admitir que Deus existe, e é como a Bíblia diz.
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"Eu tinha razões para querer que o mundo não
tivesse um sentido; conseqüentemente, pressupus
que não tivesse, e, sem qualquer dificuldade,
consegui encontrar motivos satisfatórios para essa
pressuposição. O filósofo que não encontra sentido
algum no mundo não está preocupado
exclusivamente com uma questão de metafísica
pura...;
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...também se interessa em provar que não existem
razões válidas devido às quais não se deva fazer o
que quer, ou pelas quais seus amigos não devam
tomar o poder político e o governo da maneira que
acharem mais vantajosa para si mesmos ...
Quanto a mim, a filosofia da ausência de sentido
foi basicamente um instrumento de libertação,
tanto sexual como política"
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É uma realidade irracional – existe contra
todas as evidências que provam o contrário.
Nesse caso podemos dizer também que é
passional, intensamente envolvente, mesmo
que a pessoa nem esteja consciente de
quanto sua sensação de bem estar é
responsável por , conquistá-lo para o Seu
ateísmo.
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- A Bíblia chama a pessoa que nega a
existência de Deus de ‘insensato’, pois está
deliberadamente rejeitando a realidade.
Como diz Winkie Pratney, “ninguém chega ao
ateísmo pela razão calma, lógica e
despreconceituosa”.
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- Sl. 19:1-6. Deus tem se revelado de maneira
clara na criação. Existem muitas explicações
para a criação do mundo, mas a explicação
bíblica é a que faz mais sentido. Não
podemos provar a criação, mas podemos ver
nela o dedo do Criador.
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1. A origem do corpo humano...
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2. O coração humano...
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3. O amor no coração humano
A parábola indiana do “O imortal amor das
nossas mães!!”
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É uma realidade “terminal” (só para manter a
simetria sonora com os termos acima).
Com isso estou afirmando que o ateísmo é algo
destrutivo. A destruição causada pelo ateísmo é
uma decorrência das demais características que
acabei de citar. Assim, o ateísmo destrói o
espírito, destrói a senso moral e destrói a razão,
e por isso destrói a pessoa que o aceita e as
pessoas que estão à sua volta.
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Aqui estou me referindo ao “ateísmo prático”,
atitude de alguém que diz ter fé em Deus,
mas vive de modo contrário a essa crença.
São aqueles que jamais teriam coragem de
afirmar a inexistência de Deus, mas o negam
por suas obras (Tt. 1:16).
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O “ateísmo descrente” é certamente uma
posição desagradável a Deus, mas não tanto
quanto a posição daqueles que chegaram tão
perto do Senhor, provaram das Suas bênçãos,
reconhecem Sua redenção e o tratam como
se Sua revelação pessoal nas Escrituras não
fossem válidas. Acho que é desse tipo de
atitude que o autor aos Hebreus estava
falando em 10:26-31.
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a. Idolatria na vida do Israel antigo – Is. 1:1-17;
29:13-16; Jr. 7:1-11
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b. As fortes exortações de Paulo aos crentes –
Rm. 13:12-14; Gl. 5:16-21; Hb. 10:26
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a. É uma realidade espiritual – tem sua raiz
no rompimento com Deus. O problema é que
esse rompimento se dá depois de ter entrado
em contato com Deus, depois de ter
declarado amor ao Senhor. Quem é pior,
aquele que tem noções gerais acerca de Deus
e o nega, ou aquele que o conhece e o rejeita?
– “é deixar o temor do Senhor, é viver uma
hipocrisia religiosa” – Jr. 2:19; 7:8-11.
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b. É uma realidade moral – É uma decisão de
rejeitar a verdade de Deus – Jr. 6:10
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c. É uma realidade irracional – Jr. 2:9-13; 8:9;
10:6-10; 15:8
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d. É uma realidade “terminal” – Jr. 8:18-9:3;
Is. 6.
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a. Eu digo que amo a Deus, que Ele é tudo
para mim, que Ele é a razão da minha vida,
meu Criador, Provedor e Protetor, cuja
revelação se encontra na Bíblia, mas não
mostro o mínimo de amor verdadeiro pela
Palavra de Deus.
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O Seu Deus é onipresente ou você é como
Jacó que na sua fuga, ainda endurecido pelo
pecado diz... “O Senhor está neste lugar e eu
não sabia”? Será que em muitos dos lugares
reais e virtuias pelos pelos quais você passeia,
ficaria surpreso se alguém lhe dissesse... você
sabia que Deus está neste lugar?
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Qual a sua atitude quando chega a
reconhecer que pecou contra Deus? O cristão
ateu tem uma Atitude banal para com o
pecado... não há choro, tristeza, dor na alma,
perda de paz, profundo pesar por saber que
entristeceu o Espírito Santo
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b. Digo que sirvo a Deus, mas não me
importo em obedecer a Sua vontade.
Não me preocupo em obedecer aquilo que
Ele espera de mim como Seu servo, não me
importo em obedecer o que já está revelado
na Sua Palavra, nem procuro saber o que não
está de acordo com a Sua vontade, nem no
que é revelado, nem no que eu devo me
empenhar em oração para ter segurança.
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c. Digo que sou Feliz com Jesus, mas minha
alegria está mesmo no poder de escolha e no
poder aquisitivo que me dá a sensação de que
sou senhor da minha vida. Sou tão
secularizado quanto aqueles que
desconhecem a Deus.
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d. O desinteresse na glória de Deus e no
preço do discipulado –
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e. A incapacidade de viver de maneira radical
por causa do evangelho – “...tudo faço por
causa do evengelho...”. Quando penso nas
pessoas e coisas que acho importantes, todas
elas parecem ter valor acima do Senhor.
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f. Falta de seguir o exemplo de Jesus que
tinha o projeto do Pai sempre diante dos seus
olhos. É que vemos em Jo. 2:13-17.... “O zelo
da tua casa me consumirá”. Consumir aqui
pode ser entendido como “devorar” ou
“aniquilar”. Fala da paixão pelas coisas
espirituais que fervia no coração de Jesus. A
razão era simples: Se Deus era real e o Seu
nome estava sendo desonrado, aquilo trazia
para Jesus um tremendo peso.
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1. Precisamos encarar seriamente o Pessoa
de Deus, Sua existência e Seu caráter. A
atitude que agrada ao Deus verdadeiro é o
reconhececimento de que Deus não apenas é
real, mas que ele é real na minha própria vida.
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2. Você acha mesmo razoável negar a
existência de Deus? Por quê? Será que não é a
dureza do seu coração que lhe impede de se
submeter ao Criador. Se diz que não
consegue crer, eu perguntaria... Você estaria
disposta a orar por fé?
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3. E quanto nós que dizemos crer em Deus, a
nossa crença é apenas no Criador ou no
Redentor? Se você chegasse à conclusão de
que não tem recebido a Cristo como seu real
Senhor e Salvador, você seria capaz de
admitir, se arrepender e buscar a sua graça
verdadeiramente?
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4. Pior do que não crer, é zombar de Deus,
pois terrível coisa é cair nas mãos do Deus
vivo. Ouçamos o conselho de Elias no monte
Carmelo. Se o Senhor é Deus, sirvamo-lo...!!
5. Mas é preciso decidir, para não ficar vivendo
sob a luz do engano. É preciso entender de
vez o fato de que não dá para segurar as duas
coisas. Ou servimos a Deus ou a baal, ou
viveremos na carne, ou no Espírito, ou
seguimos nosso sentimento ou à Palavra, ou
damos nosso coração totalmente a Cristo, ou
o entregamos ao mundo.
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6. “...Se é para sofrer um dano por amor a Cristo, o
dano será sofrido; se é para perder um namoro e um
casamento, será perdido, se para deixar de ganhar um
bom dinheiro, assim será feito, se é para perder um
emprego, se é para sofrer o desprezo, se é para ceder
mesmo estando com razão, se é para ser humilhado, se
é para mudar de emprego, se é para deixar o conforto
do lar, se é para doar os filhos para o ministério, se é
para morrer na obra de Cristo, assim será feito, e com
prazer, pelo verdadeiro discípulo de Cristo, pois para
ele o viver é Cristo, e o morrer é ganho...”.