guia para a redução de problemas no processo de

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guia para a redução de problemas no processo de
GUIA PARA A REDUÇÃO
DE PROBLEMAS NO
PROCESSO DE IMPRESSÃO
TÊXTIL
PRINTOP® is a registered trademark of SOCIEDAD QUÍMICA ALEMANA S.A.
Central: Av. Revolución 842 – Zona Industrial – Ventanilla / Callao Lima – Perú
Phone: +(51-1) 553-4141 Fax: +(51-1) 553-4361
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REDUÇÃO DOS PROBLEMAS DE IMPRESSÃO TÊXTIL
Esta apostila tem por objetivo servir como uma pequena fonte de sugestões para os usuários de tintas e produtos
para impressão têxtil. Com certa freqüência ocorrem problemas de produções totais ou parciais afetados devido a
falhas ou omissões durante o processo de produção, que se fossem observadas a tempo, poderiam ser corrigidas
facilmente e poupando-se assim ao estampador: desconfortos, tempo e dinheiro.
CONTROLE DE QUALIDADE
1.1. A Amostra: Quando se faz uma amostra impressa para ser enviada ao cliente, devemos certificar que
passamos por todos os testes de que o cliente necessita. Recomendamos exceder o rigor exigido pelo cliente.
Além disso, cada impressor tem seus próprios testes que também deverá submeter a uma amostra. O impressor
deve saber se a amostra será submetida depois da impressão a um processo industrial, geralmente quando se
trata de uma lavagem ou desgaste industrial. Se este for o caso, o rigor dos testes na amostra deve ser máximo.
1.2. O Processo: Durante o processo de impressão, devem ser feitos testes para garantir que estamos
alcançando a qualidade desejada de acordo com a nossa amostra. Durante uma grande produção de uma
mesma cor e desenho deverá testar rigorosamente as impressões número 10, 50, 200, 500, 1000, 2000, 5000,
10000, 15000, 20000, 25000, etc. (a seguir a cada 5000 impressões). A exigência e rigor de cada teste deve ser
exatamente igual ao da amostra. Os testes realizados deverão ser arquivados para uma análise posterior, se
necessário.
1.2.1. A Termofixação: os fornos de cura não conservam exatamente uma temperatura linear, normalmente
tem ligeiras flutuações inevitáveis de temperatura. Estas flutuações podem ser criticas quando se trata de
impressões com depósitos de tintas muito grossos, em especial em tecidos específicos para colarinho e
punho, impressões 3D ou tecidos escuros. Quando se tem impressões muito grossas o ideal seria reduzir a
velocidade da esteira do forno, para dar tempo que a grossa camada de tinta alcance a temperatura e tempo
necessários de cura.
1.3 Os Testes: Os testes de controle de qualidade a serem executados normalmente são o seguinte:
Aparência Visual, elasticidade, brilho, adesividade (“tacking”), maciez, ficção a seco (“dry crockfastness”), fricção
a úmido (“wet crockfastness”). Além disso, a Printop® sugere testes de igualação de cores (“color matching”),
migração (“bleeding”) e transferência de cores (“dye transfer”). Caso o leitor queira informações adicionais sobre
estes testes, favor entrar em contato conosco para a devida orientação.
INFORMAÇÃO PREVIA:
Antes de receber uma produção, o impressor deverá receber por escrito e detalhadamente todos os testes de
controle de qualidade a que a produção será submetida. Os detalhes dos testes devem ser amplos e também incluir
possíveis valores. De igual maneira, o cliente do impressor deve fornecer todas as informações sobre tipo de tecido
e fibra (do tecido, colarinho, etc.), tipo e método de tingimento, corantes envolvidos (ou pigmentos), etc. Para os
processos de pós-impressão que será submetida à produção, o cliente do impressor deverá informar com amplitudes
de detalhes estes processos (de preferência um fluxograma referente a cada processo), por exemplo: temperatura,
tempo, quantidade de peças por lote no processo, produtos químicos envolvidos, etc.
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS:
2.1. Defeitos na Cura: Quando um plastisol não está totalmente curado ao calor, normalmente ser racha ou
quebrasse. O teste de elasticidade habitualmente revela se o plastisol está bem curado ou não. No caso de
tecidos, tais como “Jersey” de esticagem normal e simulares, a tinta plastisol estando bem impressa, curada e
com a espessura necessária, não deverá rachar, mesmo quando se trata de uma esticagem máxima. Muitas
vezes, quando é necessária grande tiragem em pouco tempo, recorre-se a aumentar a velocidade da esteira do
forno, o que ocasiona uma deficiência na cura geralmente não visível a olho nu.
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2.2. Migração e Eflorescência: Este problema consiste na aparição de manchas ou veias de cores
regulares ou irregulares na impressão. Quando um tecido ou peça tem um prévio processo de pigmentação
(tingimento com pigmentos), o cliente deverá assegurar que o pigmento utilizado para o tecido seja compatível
com o plastisol. Em todo caso, o cliente deverá fornecer ao impresso informações sobre o tipo de pigmento(s) no
processo de tingimento. Estás são informações importantes, pois com elas (e ainda melhor com uma amostra do
tecido original) consegue-se determinar a compatibilidade e evitar problemas de migração e eflorescência.
Observe que estes problemas surgem depois de um tempo (6 a 24 horas) que foram impressos, assim sendo, o
prejuízo pode ser alto. A maioria dos pigmentos existentes não são compatíveis com o plastisol.
Este fenômeno também é freqüentemente encontrado quando se imprime em tecidos tingidos de fibra de
poliéster ou misturas de algodão/poliéster (“polycotton”), já que os corantes utilizados para tingir poliéster têm
uma baixa temperatura de sublimação (em especial o vermelho cereja e alguns azuis e/ou misturas com esse
tons) o que finalmente ocasiona uma mancha da camada impressa de plastisol.
2.3. Termofixação Simultânea: É comum encontrar quem utiliza um forno para abastecer duas (ou três)
produções distintas e simultaneamente. Deve ter cuidado de estar curando satisfatoriamente os diferentes
trabalhos. Poderiam aparecem problemas de cura se estes trabalhos variados estão impressos com diferentes
espessuras de depósito de tinta.
O presente trabalho não constitui garantia alguma perante a Sociedade Química Alemã S.A. nem a seus distribuidores. A sua elaboração está baseada em
nossa boa fé e experiência. É escolha do leitor ou não, aproveitar as sugestões que são expostas neste trabalho por sua própria conta e risco. A Sociedade
Química Alemã S.A. não assume nenhuma responsabilidade pela utilização, seguimento e/ou resultados (danos diretos e indiretos, lucros cessantes,
implicações contratuais e comerciais, etc.) provenientes da aplicação das orientações descritas neste guia.
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