Monte uma interface para modos digitais

Transcrição

Monte uma interface para modos digitais
Radioamadorismo
Nº 01 – Janeiro de 2014
em fascículos
Monte uma interface para modos digitais
Esta aqui é
para rádios
Yaesu
Neste site dezenas de
artigos para
radioamadores!
Dourados, Mato Grosso do Sul
QTH do PT9-HP
Em 2013, com 207. 498 habitantes (50,777 habitantes por km²), Dourados é
a segunda cidade mais populosa de Mato Grosso do Sul, 136º maior município
brasileiro e o 55º maior município interiorano do Brasil. A cidade também tem o
segundo maior PIB entre os municípios de MS e ficou este ano em 122º maior
potencial de consumo (IPC Marketing). Texto extraído do Jornal O Progresso.
(Foto: A. Frota)
1970 – Praça Dr. Antonio Alves Duarte – foto da família Carmos Azambuja Pires e Rosalda Gomes Pires
ÍNDICE DOS ASSUNTOS
01 – Primeira capa
02 – Primeira capa interna - Publicidade
03 – Índice de assuntos
04 – Editorial
04 – Expediente
05 – Anúncio da Tudolivre.com
06 – Monte uma interface para modos digitais
10 – AMECO-01 – As delícias de um QRP
12 – Denúncia – Por falta de recursos, ANATEL “trava radioamadorismo”
13 – Emergência – Radioamadores fazem sua parte no ES
14 – A saudável vida de um radioamador (foto do Capyau)
15 – Monte o Agulhinha, um transceptor para 10/11 Metros AM
19 – Emergências – Fonte de alimentação, baterias e painel solar
20 – Sugestão de mastros e suportes – Monte uma Quadra Cúbica de alto ganho para VHF
23 – Novos lançamentos para a Faixa do Cidadão
24 – QRP – Por quê usá-lo?
25 – Programas legais para confecção de PCI
28 – Nossos livros para download gratuitos na internet
29 – Beacons: úteis e no lugar errado!
30 – Última capa interna - publicidade
31 – Última Capa externa - publicidade
Atenção lojistas de São Paulo: temos interesse em permutas!
Aceitamos alguns componentes em troca de publicidade.
Contato pelo e-mail [email protected]
NOSSA CAPA :
Desenho
de
um
modem ou interface para
modos digitais simples de
montar e eficiente. Foi
copiado do site do colega
italiano Ivo Brugnera I6-IBE,
que na nossa opinião, é uma
das páginas mais repletas de
montagens de todos os tipos,
mas particularmente para
amantes da operação à baixa
potência – QRP.
Quer anunciar?
Quer colaborar?
Fale conosco!
[email protected]
EXPEDIENTE
Revista
Radioamadorismo
em
Fasciculo.
Publicada no formato eletrônico por
Ademir Freitas Machado – PT9HP.
Endereço para correspondência: Caixa
Postal 212
79804-970 - Dourados MS.
E-mail:
[email protected]
Não nos responsabilizamos
por conceitos emitidos por terceiros
nem por danos causados pelo uso
inadvertido de eletricidade e afins. A
montagem de circuitos divulgados
nesta revista é por sua conta e
responsabilidade. Se tiver dúvidas em
relação a algum circuito, é melhor não
construí-lo. Aceitamos colaboração
em forma de artigos inéditos (não
plagiados de outras revistas/internet),
desde que adequados ao nosso
propósito e forma de editoração.
100%
editada
em
Linux
UMA PAL AVRINHA CONTIGO...
Já fazem alguns anos que notamos a ausência de nossa
querida Antenna-Eletrônica Popular, revista que foi fundada
em 1926 e foi conduzida com maestria por vários profissionais
da imprensa e radioamadores pioneiros nas telecomunicações
de nosso País. Qual o Radioamador brasileiro que não se
inspirou nela? Que nunca montou um circuito transmissor ou
receptor divulgado em suas páginas? É bem verdade que hoje
temos a internet, com uma fartura de material técnico gratuíto.
É só baixar e montar.
Apesar da internet, acredito que milhares de
radioamadores ainda sonham em ter em suas mãos uma revista
dedicada ao radioamadorismo, com farto material técnico,
montagens de transmissores e receptores, além de acessórios
para sua estação.
Francamente falando, hoje é proibitivo fazer revista de
papel, devido ao alto custo de impressão, sem contar na
estrutura necessária para esse empreendimento. Um grupo de
redatores técnicos (pagos) torna qualquer revista inviável, a
menos que os próprios redatores técnicos se disponham a fazer
algo sem pensar em lucros.
Como temos o sangue jornalístico em nossas veias e o
espírito radioamadorístico, altruísta, propomo-nos a fazer algo
virtual, de baixo custo e que beneficiem aqueles que se
disponham a lê-la.
Como ocorreu com nossos livros “Manual das Antenas
para Radioamadores e Radiocidadãos” e o “Macetes e
Gambiarras para o PX”, estamos produzindo algo usando o
LibreOffice Draw, programa gratuito, livre e disponibilizando
tudo gratuitamente para download no formato PDF, que pode
ser lido em qualquer computador que tenha um leitor para este
formato.
Como toda obra com direitos autorais (mesmo as
distribuídas gratuitamente), não se permite modificações no
texto, retirada de anúncios, acréscimos de outros textos, etc.
Podem baixar e imprimir para uso próprio, mas caso
disponibilizem em seus sites, informem a fonte de origem, o
nosso blog.
A todos, um forte 73/51
MONTE UMA INTERFACE PARA MODOS DIGITAIS
Ademir Machado – PT9HP – www.pt9aia.blogspot.com.br
Durante um bom tempo pesquisei na internet um modem para modos digitais e confesso que
fiquei na dúvida em relação aos mesmos. Existem várias opções, algumas até interessantes, mas difíceis de
serem produzidas devido a falta dos componentes, como os antigos transformadores isoladores
miniaturas, de 1 KΩ. São encontrados em velhos fax/modens de 56 K, para computadores, mas percebí
que as impedâncias deles eram baixas, em torno de 100 ohms, o que me deixou na dúvida.
Ao adquirir um Yaesu FT-817, ví o potencial para fazer modos digitais, visto que o equipamento
tem faixa e recursos para isso. A procura intensificou-se e para minha surpresa, um dos colegas mais ativos
em modos digitais (e criativos, na minha opinião) tinha a solução pronta: Os circuitos em PDF na página
do colega italiano Ivo Brugnera, I6-IBE.
Os desenhos falam por sí mesmos. Só um detalhe sobre o “dificílimo” conector DATA, um mini
DIM de 6 pinos: Procure no lixo! Isso mesmo, procure nos lixões e você terá um monte deles, pois são
usados em mouses e teclados de computadores! Só tem um porém... o cabo está selado no conector e tem
apenas 4 fios. Você precisará cortar no tôco ou comprar um...
Acima o esquema original do Ivo Brugnera – I6-IBE. O pino P2 - estéreo - que sai do resistor de
100 ohms vai ligado à entrada “Line” (ou mic) da placa de som do micro e o segundo, ligado ao resistor
de 1 KΩ é inserido no jaque “audio out” da placa de som do micro. Veja que as malhas dos pinos P2
estão ligadas à massa do circuito (GND) que também corresponde ao pino 5 do DB9 fêmea. A malha
está ligada naquele segmento maior do conector.
Pino 4
Pino 6
Pino 5
Pino 3
Fêmea, no rádio!
Pino 1 Na dúvida, observe o
Pino 2
manual de seu rádio,
para ter certeza que está
usando o pino correto!
Vejam os leitores que o conector DB-9 (fêmea!) é encaixado e soldado diretamente
na placa. São apenas dois pinos utilizados, de modo que é necessário fazer um jumper na
placa para atingir o pino que está do outro lado da placa (lado dos componentes). Você
também pode fazer a conexão com fios e aparafusar o DB-9 numa lateral de uma caixa
plástica, como fez o colega Ivo Brugnera. Olhe lá! Não vá provocar curto-circuito neste
conetor, pois poderá danificar seu rádio.
Jumper para o pino 7
Face componentes
Conector DB9 fêmea
Malha/GND
Pino 7 jumper
Lado dos
Componentes!
Pino 5
Trilha soldada
No conector DB9
Esta placa mostra as trilhas em
transparência. Se você imprimir numa
impressora
laser,
poderá
estampar
diretamente na placa de circuito impresso,
visto que você irá “virar” a folha com o lado
do toner para a face cobreada da placa de
circuito impresso!
As medidas estão aproximadas, mas
sem problemas, visto que os componentes
são facilmente encaixados nos pinos. Apenas
atente para as trilhas do DB9, visto que elas
servem para ajudar na fixação do
componente na PCI. NÃO COLOQUE EM
CURTO ESTAS TRILHAS OU OS PINOS
DO DB9!
Aqui temos as trilhas como deverão
aparecer na placa de circuito impresso.
Neste caso, você irá transferir o desenho
diretamente na placa através de um
carbono. Você pode usar canetinha para
retroprojeção ou usar o bom e velho
esmalte, devidamente “emprestado” da
esposa. Não se esqueça de comprar um
novo para ela, tá?
Não se esqueça: a pontinha do pino vai aos resistores R4 e R3. A malha, que corresponde à
parte metálica maior do do pino, é ligada à massa do circuito (GND) que corresponde ao pino 5 do
conector DB9.
Line (ou mic) Placa de som do micro
Audio out – placa de som do micro
7 do DB9 (PTT RTS)
5 do DB9 (GND)
5
1
3
2
6
A
numeração destes
pinos correspondem
aos
pinos
do
conector mini DIM
que você cortou do
teclado ou mouse.
Qualquer dúvida,
procure na net a
pinagem.
Deve
corresponder ao que
descrevemos neste
artigo.
VISTO DE BAIXO!
Você deve-se basear
no desenho da placa,
orientando-se pelo pino
saliente no corpo metálico
do transistor. Na placa, você
vê os componentes por cima
ao passo que as linhas
vermelhas, fica em baixo,
portanto, você vê as trilhas
em transparência.
Sinal
Não use!
LISTA DE COMPONENTES
D1 – 1N4148
D2 e D3 – LED verde e vermelho
D4 – LED azul
Q1 – Transistor 2N3019 (ou BC 547)
R1 – 10 KΩ
R2 – 4,7 KΩ
R3 – 1 KΩ
R4 – 100 Ω
R5 – 1 kΩ
VR1 – Trim-Pot ou potenciômetro – 4,7 KΩ
P2 – Dois pinos P2 estéreo.
01 conector DB9 fêmea
01 conector mini DIM 6 pinos (teclado ou
mouse)
Macho (igual do teclado)
Massa (GND)
Mais detalhes sobre o pino
P2 usado para conectar na placa de
som do micro.
Fêmea, no rádio
ATENÇÃO: Este artigo tem fins didáticos e funcionou em nossos testes. Não nos
responsabilizamos por erros na montagem que venham a causar danos em seu rádio ou computador.
Se não tem experiência técnica, é melhor comprar um ou encomendar a montagem.
Para os colegas que querem saber algo mais sobre o assunto, aconselho a visitarem a página
do colega Ivo Brugnera, I6-IBE: http://www.hamradio.selfip.com/i6ibe/
Quero fazer algumas considerações sobre este excepcional modem, divulgado pelo colega
italiano Ivo Brugnera – I6-IBE. Montamos o circuito conforme os dados nas quatro páginas
precedentes. O problema é que não encontramos o transistor 2N3019 e montamos o circuito assim
mesmo. Funcionou na recepção, visto que a função deste transistor é chavear a transmissão. Novamente
o colega Ivo nos ajudou, informando que um BC-108 ou BC-109 funcionaria. Achamos com facilidade
o BC-547, que é bem “parrudo” e colocamos no circuito, observando a identificação dos pinos. Para
quem preferir, redesenhamos a placa (um pouco menor) e colocamos as trilhas no tamanho real.
Uma
sugestão
muito
importante: é melhor não colocar o
conector DB-9 diretamente na placa,
pois ocupa um grande espaço na
traseira do computador! Para usá-la,
tivemos que desconectar uma série de
cabos USB e de impressora, devido ao
tamanho. Se você fizer certinho,
soldará apenas os dois pinos indicados
e ligados na plaquinha através de um
cabinho blindado. A blindagem pode
ser o terra, que corresponde ao pino 5
do DB-9. Assim você não terá
problemas de “superlotação” na
traseira do seu microcomputador.
Dê especial atenção à soldagem
do conector mini DIM. É muito
pequeno e delicado e fácil de provocar
curtos. Após a solda, não é má idéia
selar tudo com cola quente.
Tamanho real - 5,6 cm
BC547
Tamanho real - 7,6 cm
AMECO AC-1
As delícias de um kit de transmissor valvulado para CW
“O saudável saudosismo...” por Ademir Machado PT9HP
Foto do site de Scott Freeberg WA9-WFA
Clone do Amerco realizado por YS1-RS – Roberto Salazar, de San Salvador, El Salvador
Segundo informações de quem teve o prazer de montar um kit Ameco AC-1 lá por
volta de 1960, seu custo era em torno de 16 a 20 dólares da época. Esse transmissor de
CW foi o primeiro rádio para milhares de Radioamadores norte-americanos. Atualmente,
montar um transmissor deste tipo sai muito caro, senão quase impossível, visto que
atualmente não se encontram os capacitores variáveis e o transformador de tensão
requeridos.
Uma alternativa, é montar um TX monovalvular, usando os 12 volts do secundário
do transformador como alimentação e o secundário de 220 volts para alimentar a etapa
de saída. Na página do Gomes, PY2 MG, tem um circuito assim.
DENÚNCIA:
POR FALTA DE RECURSOS ANATEL “TRAVA” RADIOAMADORISMO
Foto:Assessoria de Imprensa da Anatel Crédito: Sinclair Maia
Fachada do imponente prédio da ANATEL em Brasília
Se você é um radioamador e pretende fazer promoção de classe ou se você é um interessado e deseja
ingressar no maravilhoso mundo do radioamadorismo, é bem provável que está esperando há um bom tempo
alguma seccional da ANATEL marcar as provas. Isso porque este órgão federal está carente de recursos e
poucos agentes estão habilitados a ministrar exames que exigem conhecimentos de telegrafia.
É bem verdade que você, cidadão e contribuinte, nada tem a ver com isso, mas você acaba sendo uma
vítima desta situação. Afinal, se você quer “andar na linha” e não ter problemas com a polícia em rodovias,
precisa estar legalizado. Se você operar clandestinamente, pode acontecer de aparecer um fiscal da ANATEL
(ou da polícia mesmo) e você tem seus equipamentos apreendidos e ainda processado por prática de crime
federal, passível de 2 anos em regime fechado. Sim, operar rádio sem licença é pior que crime hediondo, pois
bandidos da pior espécie não são punidos com tanta severidade quanto um operador de estação clandestina!
Nos últimos 20 anos trocamos muitas correspondências com a ANATEL e divulgamos sugestões
através das páginas da prestigiosa revista Antenna-Eletrônica Popular. Muita coisa mudou nestes anos todos,
mas muita coisa continua prejudicando os radioamadores, que são tratados da mesma maneira em que tratam
uma poderosa rede de televisão. Fiscalização, homologação e certificação são exemplos de temas que deveriam
ter tratamento diferenciado quando se trata de radioamadorismo.
Mas o problema atual e gritante é a falta de agentes para aplicação de exames de ingresso ou promoção
para a classe B, visto que ainda dependemos das provas práticas de telegrafia.
Fica aqui uma sugestão para a ANATEL: Façam o que países do chamado “primeiro mundo” fazem há
anos - convoquem voluntários entre os radioamadores sabidamente capazes de ministrar um teste de
telegrafia, tanto em transmissão como em recepção. Legislação, ética operacional e radioeletricidade, são
relativamente fáceis e podem contar apenas com o apoio dos voluntários. O que não pode acontecer é a região
Centro Oeste depender de apenas um servidor para esse trabalho.
Com toda a certeza, a Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão – LABRE como representante
dos radioamadores brasileiros e pela estrutura que tem, apoiará totalmente a volta do convênio que a permita
aplicar os exames.
Emergência:
RADIOAMADORES FA ZEM SUA PARTE NO ESPÍRITO SANTO
Foto: Governo do Estado do Espírito Santo
“Boa tarde amigos. Desde ontem foi montada na sede da Defesa Civil do Estado do Espírito Santo, uma
estação base com o objetivo de auxiliar nas comunicações com alguns Municípios que estão em estado de
emergência ou cuja comunicação é precária ou inexistente.
Vários são os radioamadores capixabas que estão no auxilio da Defesa Civil: Dilmar - PP1DRS, Rennan PU1ARE, Kennedy - PP1KS, Werther PU1BRA, entre outros.
Em HF estamos utilizando 7.145, e em VHF, ainda em caráter primário, 147.000, e temos pedido prioridade
no uso exclusivo desta frequência, para o tráfego de QTCs e informações de utilidade pública.
Solicitamos encarecidamente a ajuda dos amigos para que evitem bate papos e que não interfiram nas
comunicações nesta frequência. Hoje já presenciei sinais em CW, sintonia, pedidos de reportagem, sobre
intensidade de sinal ou modulação, conversas paralelas e assuntos irrelevantes ou que em nada acrescentam aos
serviços a que se propõe num caso de comunicação de emergência.
Há mais de 20 dias com chuvas torrenciais e ininterruptas, o Espírito Santo precisa de ajuda e os
radioamadores daqui vêm se mobilizando neste sentido.
Fica nosso apelo (já estendido á comunidade internacional) para que se evitem estes casos. Depois teremos
tempo e prazer para um bom bate papo, agora a prioridade é outra.
Muitos vêm se solidarizando conosco, isto é reconfortante e sabemos que podemos contar com todo o
Brasil.
Meu forte abraço.
PP1CZ – Leo.”
Nota: Texto retirado de uma lista na internet relacionada a Defesa Civil.
Nota do Editor: É impressionante como numa situação destas e tem pessoas que ainda usam o rádio para prejudicar
as comunicações por parte de nossos valorosos colegas e voluntários em apoio à Defesa Civil. Felizmente são uma
minoria e não representam de modo algum nossa classe. Nossa solidariedade ao povo do Espírito Santo.
A saudável v ida de um radioamador
Há alguns anos atrás (mais de 20...) tínhamos na revista Eletrônica Popular um personagem
muito conhecido, o “Capyau – o radioamador da roça”. O próprio autor assim se denominava e não era
para menos: depois de décadas trabalhando no Banco do Brasil, Miécio Ribeiro de Araújo (PY1-ESD
e depois PY1-XR) ao aposentar-se foi para o sertão do Rio de Janeiro e alí naquela tranquilidade e
isolado do barulho da grande cidade, foi contaminado pelo saudável vírus “radiococus frequenciae” e
aí nasceu o Capyau, com dezenas de artigos maravilhosos, montagens de transmissores e receptores
caseiros.
Além de cartunista espirituoso, o Capyau gostava de subir em morros e do topo transmitir em
CW para todo o Brasil e o mundo...
Nas fotos abaixo, uma homenagem ao inesquecível Capyau falecido no final dos anos 80 e início
de 90.
A propósito, você tem a coleção completa das revistas Antenna/Eletrônica Popular? Se você não
é este sortudo, poderá adquirir a coleção em DVD. Procure no sítio www.anep.com.br. Lembre-se: são
mais de 80 anos de publicação!
Monte o “Agulhinha” – transceptor para 10 e 11 Metros
Texto e fotos: Hamilton PU2-XLB
Este transceptor é muito simples e barato de construir. Foi construído somente com
sucata. O TX usa um BD 135-139 e fornece cerca de 0,5w, não usa transformador de modulação.
A parte do receptor usa apenas um FET, o amplificador de áudio usa somente 4
transistores e para operar em 11m basta trocar o cristal que pode ser encontrado em qualquer
controle remoto de brinquedos como barcos, automóveis, etc...
O ajuste é muito simples mas obviamente requer algum conhecimento de radiofrequência
por parte do montador.
Sobre a antena dê preferência uma vertical com o ROE relativamente baixa.
Esquema do modulador
Para um melhor controle de áudio, coloque um trimpot de 470Ω no lugar do resistor de
330Ω ou um resistor de 10Ω em paralelo com ele.
LISTA DE COMPONENTES
Resistores
Capacitores
R1 – 1K
C1- 47n
R2 – 470K
C2 - 1n
R3 – 5K6
C3 - 100n
R4 – 470K
C4 - 1n
R5 – 3K3
C5 -220 uF (eletrolítico)
R6 – 330R
C6 - 10n
Dica para os novatos:
Capacitor de 10n (sendo esse “n” significando
nanofarad) é o mesmo que 10.000pF ou 10Kpf (não
muito usado) Na maioria dos capacitores, vem a
inscrição “103”. Seria 10 mais três zeros. Se fosse 154,
seria 15 mais quatro zeros, ou seja, um capacitor de
150 nanofarad.
Trim-pot
Potenciômetro
miniatura
Oscilador
Resistores
R1 – 5K6
R2 – 1K2
R3 – 220Ω
R4 – 10K
R5 – 3K3
Q1 – 2N3904
Q2 – BD 135 ou 139
Capacitores
C1 - 47n
C2 - 10n
C3 - 10pF
C4 - 120pF
C5 – trimmer 0-22pF
C6 – 56pF
C7 – 10n
C8 – 100pF
C9 – 100pF
C10 - 10n
L1 – 10 espiras em qualquer forma de
7mm ou próximo disso.
L2 – 32 espiras em forma de 7mm – fio
24 ou próximo disso.
L3 – 8 espiras de fio 1mm núcleo de ar.
XRF1 – indutor 100 uH
XRF2 – 6 a 8 espiras de fio 1mm em
núcleo toroidal.
XTAL – 27 ou 28 MHz
R99 – em caso de superaquecimento
do transistor, adicionar um resistor de
4,7Ω a 10Ω.
Exemplos de capacitores variáveis miniaturizados “trimmer”
LISTA DE COMPONENTES
L1 – Duas espiras sobre L2
L2 – 10 espiras (11 metros) e 8,5 espiras para 10 metros
XRF – Ver texto
P1 – Trimpot de 22K ou resistor fixo de 22K
P2 – Potenciômetro de 50K
D1 e D2 – Diodo 1N4148
R1, R2 e R4 – 10K
R3 – Opcional de 10K, caso tenha muita distorção
R5 – 1 M
R6 – 4K7
R7 – 22K
R8 – 330K
R9 – 330 ohms
C1 – 220uF eletrolítico
C2 - 10n
C3 – 12 pF
C4 – trimmer de cor azul
C5 e C6 – 4,7n
C7 - 100n
C8 – 4,7 uF eletrolítico
C9 - 220pF
C10 – 220uF eletrolítico
C11 – 47uF eletrolítico
Q1 – FET BF245 -MP-102 etc
Q2 a Q5 – BC-548 ou similar
Acima temos o circuito responsável pelo chaveamento entre o
transmissor e o receptor. Os pontos +RX e +TX vão ao ponto
correspondente do circuito de antena e etapas do receptor.
Nota: você pode visualizar o artigo original em www.pu2xlb.blogspot.com.br
Atenção: se a resolução dos esquemas não ficar boa, use o Adobe Reader,
especialmente se você utiliza o Linux em seu computador.
EMERGÊNCIA S – 1 a Par te:
FONTES DE ALIMENTAÇÃO – BATERIAS E PAINÉIS SOLARES
Sem eletricidade não há estação de rádio. A fonte de energia pode ser um painel
solar, que por sua vez carrega uma bateria de 12 volts, que é a tensão padrão usada em
todos os transceptores de rádio, quer para radioamadores quer seja para serviços privados.
Claro, você poderá fazer uso de um motogerador à gasolina. Eles costumam fornecer 127
volts corrente alternada, de modo que você deverá usar uma fonte conversora 127 V CA
para 12 volts contínuos. Alguns geradores tem saída para os 12 volts para carregar uma
bateria, por exemplo, pois provavelmente a corrente será baixa.
Terminal com sinal de + é o polo positivo.
Terminal com sinal de – é o polo negativo
BATERIA
Em alguns casos, baterias seladas, de 12 volts por
7 amperes mostram o polo positivo na cor vermelha
+
-
SEMPRE que houver a cor vermelha numa fonte ou
Bateria, este é o “positivo”
Custam mais, mas prefira as baterias
de 9 amperes. Você ganha em
termos de autonomia!
Fonte de alimentação 127/220V e saída 12V
BATERIA
Configuração perfeita para uma estação de radioamadores para atuar em emergências: Painel
solar, bateria e equipamento de rádio portátil. Sobre painéis solares, um alerta importante: Eles
fornecem até 18 volts sem carga, o que não seria nada bom para um transceptor como o da foto que
usa no máximo 13,8 volts. Além do mais, os painéis tem o fornecimento de energia intermitente,
variando de acordo com a luminosidade do momento. O papel principal dos painéis solares é fornecer
energia para carregar uma bateria selada, que não requer manutenção. Seu custo é alto, praticamente o
preço de um transceptor moderno. Uma saída é comprar os painéis chineses, de menor eficiência,
porém mais em conta.
SUGESTÃO DE MASTROS (SUPORTE) PARA ANTENAS VHF
- Monte uma Quadra Cúbica para VHF de alto ganho -
Nesta foto vemos uma
antena Quadra Cúbica para
144 MHz, de alto ganho. Por
ser construída em PVC, ela
torna-se bastante resistente
às intempéries e é fácil de ser
carregada. Neste caso, não
usamos cola para fixar os
dois quadros, permitindo
assim que ela possa ser
desmontada e levada no
porta-malas do carro. A parte
do suporte, onde estão o “T”
e a cruzeta estão sim, colados
com cola própria para PVC
“soldável”
Neste artigo da revista
mostramos como construir
esta antena, cujos cálculos
permitem
que
seja
confeccionada para qualquer
frequência na banda de
V/UHF.
Esta antena Quadra Cúbica pode ser operada em qualquer
terreno, pois está suportada num tripé. Na verdade, o “tripé” é parte
de um varal de roupas, que custa em torno de 25 reais em lojas de
produtos populares.
Nota do autor: esta antena foi divulgada na revista Eletrônica Popular nos anos 90 pelo
radioamador Miécio Ribeiro de Araújo, PY1-XR (SK). Ele era conhecido nos meios
radioamadorísticos como “capyau – o radioamador da roça”, pelos excelentes artigos mostrando como
a improvisação e o espírito radioamadorístico fazia com que alguém, mesmo isolado no sertão do Rio
de Janeiro, podia “sair no ar” e fazer contatos com o mundo todo com equipamentos totalmente
artesanais.
Formula para cálculos dos elementos
Irradiante 306,3/F (MHz)
Refletor 314/F (MHz)
“T” soldado na cruzeta
O resultado mostra o
comprimento físico total de
fio para cada quadro da
antena. Estes resultados você
deve dividir por 4, pois será
cada lado do quadro.
Experimente usar esta
fórmula e comparar com os
programas de computador
mostrados neste livro. Pode
ter diferenças devido a vários
fatores, como diâmetro do fio
utilizado, que poderá ser
levado em conta pelo
idealizador do programa!
Este “macete” é um segredo
até desconhecido por muitos
radioamadores. O uso de “t”,
curvas e cruzetas em PVC torna
fácil não só montar a estrutura de
uma antena, mas de fixá-la também
num mastro. A foto ao lado dá uma
idéia de como fizemos nossa
Quadra Cúbica de dois elementos
para a faixa de VHF.
O fio utilizado é de cobre
rígido bitola 10 AWG, que torna o
quadro bastante rígido.
NOSSA ANTENA QUADRA CÚBICA PARA VHF NA PR ÁTICA
Vamos construir nossa antena quadra-cúbica, considerada a rainha das antenas, pelo seu alto ganho... e
pelas dificuldades mecânicas apresentadas. Adotamos o estilo “diamante”, que embora aproxime mais o
quadro do chão, dá mais firmeza nos quadros e facilita a colocação do cabo coaxial próximo ao tubo de PVC.
Cada quadro da antena é suportado por uma cruzeta de PVC de boa qualidade e tubos também o mais
retilíneos possível. Veja os detalhes nas fotos neste livro. NOTA: nem toda antena com irradiantes ou
refletores (Yagi e Quadra Cúbica) necessitam de um acoplador de impedâncias para ajuste correto, pois alguns
programas fazem cálculo para uso direto de linhas de 50 ohms, mas pode haver perda de ganho,
direcionalidade, etc. Uma antena dipolo não precisa de acopladores de impedância.
Eis as medidas da antena para a faixa de RADIOAMADORES – 144 MHZ:
REFLETOR: 2,5 metros de comprimento total de fio 10
Cada lado do elemento tem 55 cm
IRRADIANTE; 2 metros de comprimento total de fio 10
Cada lado do elemento tem 49 cm
Espaçamento na vareta (spreader), onde vai o furo para passar o fio:
Refletor: do centro para a ponta: 39 cm
Irradiante: do centro para a ponta: 35 cm
A gôndola (boom) tem 27 cm de comprimento total, que é o espaçamento ideal entre os dois
elementos. Nada impede usar um pouco maior, para ajustes. Nota: o desenho abaixo mostra os elementos lado
a lado, mas na montagem final, eles estão defronte um ao outro!
Refletor
Irradiante
35 cm
39 cm
27 cm de espaçamento
(gôndola ou boom)
PVC
Fio de cobre
34 cm de cabo coaxial 75 ohms
Seção casadora (gamma-match) é
constituída de 34 cm de cabo
coaxial de 75 ohms ligado em série
com o resto do cabo coaxial, que é
de 50 ohms.
P/ rádio
NOVOS L ANÇAMENTOS PARA A FAIXA DO CIDADÃO
Produzidos para o mercado internacional (leia-se América do Sul) pelos centros tecnológicos
chineses, aparelhos digitais sofisticados fazem a festa dos operadores da Faixa do Cidadão em todo o
mundo. Acontece que estes aparelhos são na verdade produzidos para a faixa de 10 metros mas trazem
em seu firmware a possibilidade de operar também em 11 metros.
Alguns talvez se perguntem do porquê pessoas iriam usar tais equipamentos, visto que um
transceptor Yaesu custa menos de mil dólares em qualquer loja do mundo. Vai saber? O fato é que
mesmo radioamadores veteranos não abrem a mão de operar com tais aparelhos na faixa de 10 Metros
e usando todos os recursos que o aparelho tem.
A foto abaixo, um K-PO M-8800 e um Voyage BR-9200, ambos semelhantes um ao outro e se
você procurar informações, verá que existem outros modelos, ostentando outras marcas, mas trata-se
do mesmo aparelho.
Eles transmitem no modo AM, FM, SSB e CW com potência variando de uns 4 watts até pouco
mais de 30 watts. Tem câmara de eco, clarificador que atua em passos de 1 Hz até 10 Khz (um canal
padrão). Esse recurso é fundamental para quem opera em 10 metros, faixa não canalizada e muito útil
também para quem opera em CW. Esses aparelhos tem vários outros recursos, como controle de
tonalidade, varredura de canais, roger beep, medidor de ROE interno e mais algumas outras funções
desconhecidas.
Nota: A ANTEL gostaria que você soubesse que esses aparelhos não são certificados para
operarem na Faixa do Cidadão em todo o território nacional...
Voyage BR-9200, que pode ser encontrado na www.tudolivre.com em Cidade do Leste, Paraguai
QRP – POR QUE USÁ-LO?
“Ô colega, tenha dó dos meus
ouvidos! Aumente a potência aí!”
Foi o que ouví quando operei
pela primeira vez meu FT-817 ND na
faixa de 40 metros. Claro, respeito os
ouvidos dos colegas, mas acho que
muitos gostam das cócegas que os
kilowatts fazem nos tímpanos!
No dia a dia de um
radioamador, provavelmente operar
em baixa potência não seja vantajoso,
mas o editorial aí ao lado, publicado
há um tempinho atrás (só 33 anos...)
já refletia bem o pensamento dos
colegas QRPistas.
Experiências tem sido feitas e
achamos que é um desperdício de
energia usar um linear de 1 Kw só
para colocar 9+60 no essímetro do
rádio do colega situado a algumas
centenas de quilômetros. O texto do
Moser PY2TU (indicativo da época)
explica tudo.
“QRP, a arte de tirar
água de pedra...” (autor
desconhecido, mas acho
que era um QRPista...)
Visite nosso blog, pois sempre tem alguma novidade lá!
www.pt9aia.blogspot.com.br e www.pt9hp.blogspot.com.br
Esta revista foi totalmente produzida com o software livre: LibreOffice
PROGRAMAS LEGAIS PARA CONFECÇÃO DE PCI
Quando eu digo “legal” estou dizendo que o programa é legalizado, ou seja, não é pirateado.
Embora eu pessoalmente prefira o PCB Wizard pela facilidade em se produzir um esquema e rotear
o circuito, o EAGLE, da empresa CADSoft é melhor para estudantes e experimentadores em
eletrônica.
A versão gratuita permite a confecção de placas de circuito impresso de 10x8 centímetros, o
que é mais do que suficiente para a maioria dos projetos usados em montagens radioamadorísticas.
A principal vantagem do Eagle – além de ser um programa profissional – é a riqueza das bibliotecas
de componentes. A existência de manuais em português também é outro fator determinante para a
popularidade do Eagle.
Uma vantagem que se tem do Eagle (e outros) é que você pode produzir uma placa
primeiramente desenhando um esquema ou simplesmente partir para o desenho da placa impressa
diretamente, colocando no seu projeto os componentes desejados e mudando sua disposição. Após
a ligação dos componentes, você manda o programa “rotear” e pronto! Lá está sua placa de circuito
impresso prontinha para ser transferida para o fenolite.
Claro, este programa faz o que nem a NASA fez em 1969. Ele é poderoso e portanto, vai
exigir que você queime alguns neurônios. Mas não se preocupe: os neurônios, segundo novas
pesquisas, são renováveis!
Esta é a tela de abertura do Eagle PCB
Esta é a tela de produção do esquema
Esta é a tela aparece depois que você manda converter o esquema em layout
Aqui nós já temos a desenho pronto da nossa placa de circuito impresso. Veja que a placa
foi roteada em dupla face, mas isso não é problema: você pode rotear em face única, visto que a
maioria dos colegas produzem artesanalmente suas próprias placas. Se você vai produzir um kit,
por exemplo, o programa permite que você exporte todos os recursos de seu projeto, para que a
empresa produza suas placas profissionalmente. É o que tem sido feito com os kits do grupo
QRP-BR.
Onde baixar o programa? Direto do site www.cadsoftusa.com. Tem versão para Windows,
Linux e Mac.
Na próxima edição, falaremos um pouco sobre
o facílimo PCB Wizard, em sua versão completa
Interessado?
Futura edição:
Fonte com trafo
Toroidal!
Www.toroid.com.br
Este é o nosso segundo livro, que
pode ser baixado gratuitamente através
do link fornecido em nosso blog na
internet. Acesse:
www.pt9aia.blogspot.com.br
Este é o nosso terceiro livro, ainda
não divulgado na internet. Estamos
aguardando algum patrocínio para sua
publicação, visto ser uma obra de utilidade
pública.
Breve
LANÇAMENTO!
BE ACONS: Ú TEIS E NO LUGAR ERRADO!
O que aconteceria se todas as emissoras de FM em sua cidade e região resolvessem
operar em 101 MHz? “Viraria um inferno, uma torre de babel”, diria você e com toda razão. No
entanto é isso o que acontece na faixa de 40 metros, onde a ANATEL permite a emissão de
estações piloto ou beacons.
Na nossa opinião, alocar a frequência de 7.038 para emissões piloto em todo o território
nacional acaba anulando o objetivo dos beacons: sondar para qual região há propagação. Ora, se
um sinal em Campo Grande, MS me coloca 9+30 (em Dourados, MS), como vou ouvir as
emissões de 0,1 W em SP, na Argentina ou em qualquer outro lugar do mundo? Obviamente, se
você tem um sinal forte 24 horas por dia, não precisa nem procurar pelas estações piloto em 40
metros.
Simples sugestão: assim como os 28.100 a 28.200 são destinados às emissões piloto,
porque não destinar o segmento de 7.250 a 7.300 para elas?
Talvez você diga: “E o nosso papo em AM? Como vamos ficar?” Bom, os amigos do AM
não operam QRP e as emissões piloto sim e duvido que irá incomodar alguém lá na ponta final
da faixa de 40 metros. É só corujar a faixa e comprovar que anda muito despovoada, ao
contrário do curto segmento de 7.000 a 7.050 Khz, sem contar que 7.030 é frequência
internacional para transmissão e recepção a baixa potência.
Conhecendo os nossos colegas: Gean PU9GRK
Foto extraída do site www.pxrota163.com.br
Eis aí o nosso colega Gean Kolle – PU9-GRK/PX9J-1260.
Entusiasta do V/UHF, o Gean também tem formação na área de
Defesa Civil, tendo inclusive sido instrutor e colaborador na
formação da “Defensa Civil” na cidade de Concepción, Paraguai.
Além de Radioamador e Radiocidadão, o Gean é autodidata
quando se trata de leis e legislação, inclusive já foi incentivado a
cursar Direito. Com certeza, seria um grande defensor dos
radioamadores.
VISITE NOSSO BLOG: www.pt9hp.blogspot.com.br
100% RADIOAMADORISMO!
Se por alguma razão inexplicável, tipo “coisa do outro mundo”,
você ainda não conhece dois dos melhores sites radioamadorísticos
de nosso País, então vá lá e veja: www.py2mg.qsl.br e
www.py2ohh.w2c.com.br
Omélyo: Um transmissor minimalista baseado no transmissor Amélia de PY2OHH Miguel.
Ararinha 4b: Transceptor de SSB desenvolvido pelo nosso prolífero amigo Miguel PY2OHH. O transceptor foi
dividido em três placas, sendo uma para o receptor/gerador de SSB, outra para o PA e a ultima para o VFO.
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