jos é pretodoctr á s - os - montes planalto

Transcrição

jos é pretodoctr á s - os - montes planalto
P O R T F O L I O
J O S É
D O C
P R E TO
T R Á S - O S - M O N T E S
P L A N A LTO
T I N TO
M I R A N D Ê S
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P O RT F O L I O
PRODUTOR ENGARRAFADOR José Francisco Lopes Preto
DENOMINAÇÃO DOC Trás-os-Montes
REGIÃO E SUB-REGIÃO Trás-os-Montes, Planalto Mirandês
SELECÇÃO DE CASTAS Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz
TIPO DE VINHO E TEOR ALCOÓLICO Tinto, 13,5% vol.
ENGARRAFAMENTO Agosto de 2008
MORADA
Vinhos José Preto
Rua da Ermida, 31
5225-112 Sendim, Miranda do Douro
Telemóvel: 919562501
Telefone: 273-739134
Email: [email protected]
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ZONA DE PRODUÇÃO
Segundo alguns investigadores, a cultura da vinha na região de Trás-os-Montes remonta ao tempo dos
romanos. Os solos, de feição planáltica, são formados predominantemente por xistos pré-câmbricos e
arcaicos, com algumas manchas graníticas e, numa pequena área, manchas calcárias, de gneisses e
aluvião.
As condições edafo-climáticas da região favorecem a produção de vinhos de elevada qualidade,
salientando-se os VQPRD provenientes de Chaves, do Planalto Mirandês e de Valpaços, cuja designação
foi reconhecida por Decreto-Lei em Outubro de 1989.
Dada a importância que têm vindo a assumir os vinhos provenientes desta grande região vitivinícola, quer
do ponto de vista tecnológico, quer a nível económico, foi reconhecida em 9 de Novembro de 2006 a
“Denominação de Origem Trás-os-Montes”, bem como as suas sub-regiões “Chaves”, “Planalto Mirandês”
e “Valpaços”, alargando-se esta designação a uma maior variedade de vinhos e outros produtos do sector
vitivinícola, designadamente a vinho espumante e vinho licoroso, bem como a aguardentes bagaceiras e
de vinho ali produzidos.
A sub-região Planalto Mirandês abrange os concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso, Freixo
de Espada à Cinta (freguesias de Fornos e Lagoaça), Torre de Moncorvo (freguesias de Carviçais, Felgar,
Felgueiras, Larinho, Maçores, Mós e Souto da Velha, excluindo as áreas pertencentes à Região do Douro).
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O PRODUTOR, ENGARRAFADOR E A EXPLORAÇÃO
Albas e Escadouços são propriedades localizadas no parque natural das Arribas do Douro em Sendim,
Miranda do Douro, no Planalto Mirandês. É uma exploração familiar, actualmente conduzida por José
Francisco Lopes Preto, com formação em Enologia, que se dedica à produção e engarrafamento de
vinhos.
Estas vinhas já pertencem à família há três gerações. A vinha das Albas com 5 hectares e Escadouços com
10 hectares, foram mecanizadas e reconvertidas com as castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta
Roriz e Tinta Amarela (ver anexo).
José Preto cedo apostou no refinamento das castas e na importância dum bom controlo de maturação,
por forma a obter vinhos que preservam todas as suas qualidades naturais. Em tudo se manteve fiel os
procedimentos tradicionais, livres de tratamentos fitossanitários, com produções de pequena escala e em
adega própria.
Em 2001 o produtor reconverteu uma adega que era do seu avô, dando então uma nova expressão aos
seus vinhos. Foi patente o apoio dispensado pela então jovem CVRTM – Comissão Vitivinícola Regional de
Trás-os-Montes (ver anexo).
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O VINHO
Este vinho, obtido das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, resultou de um processo
fermentativo em cubas de inox a temperatura controlada.
As características típicas do Planalto Mirandês nas arribas do Douro, em Sendim, são especialmente
propícias a produzir bons vinhos pelo tipo de clima, caracterizado por Invernos rigorosos e Verões
quentes, bem como por solos ricos em potássio, litólicos não húmidos de granitos mediterrânicos pardos
ou vermelhos e xistos e gneisses.
Nesta sub-região as castas tintas recomendadas são: Alicante Bouschet, Aragonez (Tinta Roriz), Baga,
Bastardo, Castelão (Periquita) Cornifesto, Gorda, Marufo, Rufete, Tinta Barroca, Touriga
Franca, Touriga Nacional e Trincadeira (Tinta Amarela).
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PROVA SENSORIAL E SUGESTÕES DE CONSUMO
Um aroma muito digno, a denotar um justo equilíbrio entre o frutado de base – frutos vermelhos maduros
– a afastar-se, e notas de evolução com abertura para frutos silvestres.
O sabor é francamente agradável, com ainda notória fruta vermelha madura, com assinalável frescura,
algum mel e boa evolução na boca.
Um BOM vinho sem qualquer sombra de dúvida, para servir entre os 16 e os 18ºC, temperatura a que
também foi provado.
Para acompanhar bons queijos, enchidos, bem como várias confecções de carne de vaca, de porco e de
borrego, no forno, abundantes no cardápio da região. E ainda vária doçaria em especial a de índole mais
conventual.
Mas que se não julgue vedado o acesso a outras iguarias, como o bacalhau e um bom peixe de fundo, de
confecção rica no forno.
É, por isso, um vinho verdadeiramente multiuso, de enorme utilidade na garrafeira... e depois, é de para lá
do Marão, o que também muito o valoriza.
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MEDALHAS, E MENÇÕES HONROSAS
A prova da qualidade dos vinhos José Preto veio cedo, com a medalha de prata atribuída no Concurso
Nacional de Vinhos, realizado na Escola de Hotelaria de Lisboa em 2002, prémio obtido com o seu tinto,
colheita de 2001, aliás vinho pioneiro ao ser considerado o primeiro VQPRD do Planalto Mirandês (ver
anexo).
O vinho José Preto tem sido distinguido em outras ocasiões, de destacar a Medalha de Prata no II
Concurso de Vinhos Engarrafados de Trás-os-Montes de 2010, a Menção Honrosa no Concurso Nacional
de Vinhos de 2010, bem como a Medalha de Prata no Concurso Nacional de Vinhos de 2011 (ver anexo).
Dadas as características do vinho quer em termos de qualidade, quer a nível de inovação, tem suscitado o
interesse da média quer a nível Regional quer a nível Nacional.
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MEDALHAS, E MENÇÕES HONROSAS
CONCURSO NACIONAL DE VINHOS 2011
MEDALHA DE PRATA
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MEDALHAS, E MENÇÕES HONROSAS
II CONCURSO DE VINHOS 2010
MEDALHA DE PRATA
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MEDALHAS, E MENÇÕES HONROSAS
III CONCURSO NACIONAL DE VINHOS DO CLUBE DE VINHOS
MEDALHA DE PRATA
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VINHA DOS ESCADOUÇOS
VINHA DOS ESCADOUÇOS