Projeto Pedagógico
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Projeto Pedagógico
SOCIEDADE PIAUIENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA. INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS PROF. CAMILLO FILHO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES TERESINA-PI 2016 0 SUMÁRIO 1 PERFIL DO CURSO ................................................................................................ 2 1.1 Apresentação............................................................................................................................... 2 1.2 Dados de identificação do curso............................................................................................ 3 1.3 Justificativa ................................................................................................................................... 3 1.4 Finalidade ...................................................................................................................................... 4 1.5 Objetivos ........................................................................................................................................ 5 1.6 Organização didático-pedagógica .......................................................................................... 6 1.7 Organização Curricular .............................................................................................................. 8 1.8 Ementário e referências ........................................................................................................... 12 2 ATIVIDADES DO CURSO ..................................................................................... 23 2.1 Descrição geral das atividades .............................................................................................. 23 2.2 Atividades complementares ................................................................................................... 23 3 PERFIL DO EGRESSO.......................................................................................... 25 3.1 Mercado de trabalho ................................................................................................................. 26 3.2 Competências e habilidades .................................................................................................. 27 4 FORMA DE ACESSO AO CURSO ........................................................................ 27 5 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO ....................... 30 6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ........... 30 7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO....................................... 33 8 TRABALHO DE CURSO (RELATÓRIO DE PRÁTICA) ........................................ 34 9 ESTÁGIO CURRICULAR (PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA) ...... 35 10 ATO CRIATIVO ANTERIOR OU ATO DE CRIAÇÃO ......................................... 37 10.1 Ato de credenciamento da IES ............................................................................................ 37 10.2 Ato autorizativo do Curso ..................................................................................................... 38 10.3 Ato de reconhecimento do Curso ....................................................................................... 40 CORPO DOCENTE DO CURSO .............................................................................. 42 ANEXO – REGULAMENTO DA PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA.. 43 ALTERAÇÕES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ................................... 49 1 1 PERFIL DO CURSO 1.1 Apresentação O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, proposto pelo Instituto Camillo Filho, baseia-se nos princípios norteadores da educação tecnológica superior, estabelecidos nos Pareceres nº 29/2002-CNE/CP e nº 277/2006-CNE/CES, para o ensino de graduação na área em questão, que definem os fundamentos, condições e procedimentos da formação de tecnólogos. A proposta do curso a ser instalado em Teresina, Estado do Piauí, na região Nordeste, busca estimular, nos âmbitos local e regional, a criatividade do brasileiro em relação ao design de interiores. Seu formato é adequado ao mercado local e regional, da mesma forma que qualificará profissionais para atuarem em qualquer outra localidade ou região. O objetivo do Instituto Camillo Filho, ao propor o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, é a formação de profissionais capacitados a elaborar projetos de ambientação, compondo em espaços construídos através da disposição de mobiliários, acessórios, equipamentos e elementos de design, especificando materiais de acabamento, tratando elementos de iluminação e acústica e determinando a criação de áreas de conforto e estética. O curso deverá propiciar riqueza de informações e conhecimentos sobre produtos, sistemas e materiais. Os profissionais formados pelo ICF deverão orientar, de forma consciente, sua atividade profissional na preservação do meio ambiente, na ética profissional, no respeito às boas relações humanas e na realidade do mercado. Desta forma, objetiva-se formar um profissional apto a atender às demandas do mercado, atuando nas áreas residencial, comercial, de serviços e de eventos, na projetação de mobiliário e capacitado a atuar em todas as fases do processo de produção: do atendimento e relacionamento com o público, projetação dos espaços internos e gestão do próprio negócio. O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores se apresenta como um novo campo profissional, necessitando cada vez mais, de um profissional devidamente qualificado para interagir com as mais diferentes áreas de formação. Assim, o ICF formulou o presente Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores (PPC), com período de duração mínimo de dois anos, carga horária total de 1.800 horas, com o desenvolvimento de aulas/atividades 2 teóricas e práticas, possibilitando ao egresso uma formação adequada e de qualidade. 1.2 Dados de identificação do curso • Endereço: Rua Napoleão Lima, 1175 e 1280 - Jóquei Clube, Teresina, Piauí. • Número de vagas: 200 vagas anuais, com duas entradas de 100 por semestre. • Dimensão das turmas: 50 alunos. • Regime: Seriado Semestral. • Período de integralização curricular: O curso terá duração mínima de 2 anos e máxima de 3,5 anos, distribuído em 4 a 7 semestres. • Turno de funcionamento: vespertino e noturno. • Duração da hora/aula: 50 (cinqüenta) minutos cada. • Calendário escolar: 200 (duzentos) dias letivos, distribuídos em 02 (dois) períodos regulares. • Carga horária total: carga horária total do curso é de 1.800 (hum mil e oitocentas) horas, atendendo às exigências da base legal do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores propostas nas diretrizes estabelecidas pelos Pareceres nº 29/2002-CNE/CP e nº 277/2006CNE/CES. • Titulação: a titulação a ser conferida é de Tecnólogo em Design de Interiores. 1.3 Justificativa O Design foi incorporado, há pouco tempo, ao cotidiano dos brasileiros, não só como indicador de novidade e modernidade, mas principalmente como ferramenta que agrega valor aos produtos e serviços em um mercado dinâmico e globalizado em que o “diferente” pode representar fator competitivo determinante. O Instituto Camillo Filho, deste setembro de 2004, oferece cursos de Pósgraduação lato sensu na área de Design, visando capacitar recursos humanos para atuarem nos processos de geração, desenvolvimento, absorção, difusão e gestão de 3 tecnologia de produtos e serviços nas áreas que evidenciam a vocação e tendências de crescimento do Piauí. O primeiro curso – MBA em Design Estratégico, em parceria com o SEBRAE/PI – trouxe grandes especialistas, sobretudo de outros centros do país, para ministrar disciplinas relacionadas como os Novos Paradigmas para o século XXI, Identidade Cultural e Territorialidade, Retrospectiva crítica do Design no século XX, Metodologia e Análise de Estrutura e Forma do Design de Produtos, Fundamentos do design digital e as novas tecnologias de comunicação, Processos de produção nas empresas, Marketing e Design, Design Aplicado ao artesanato em geral, à cerâmica, à joalheria, à ergonomia e ao conforto ambiental, aos processos têxteis e à moda, aos espaços públicos, à industria moveleira e objetos de decoração, ao Turismo, aos Alimentos e às embalagens, ao Empreendedorismo e criação de negócios inovadores, à gestão de projetos, dentre outros temas. O curso, desenvolvido com sucesso, acolheu 40 arquitetos, artistas plásticos e comunicólogos e sua metodologia contemplava estudo de casos, aulas teóricas e práticas como: visitas técnicas, oficinas de criação, trabalhos individuais e grupais, além de projetos conclusivos. O segundo curso de Especialização abrangeu a área de Design de Interiores, voltado especialmente para arquitetos e artistas plásticos e as disciplinas tratavam de forma aprofundada dos temas propostos, neste curso de graduação que ora se pretende criar no ICF. O curso proposto está condizente com a realidade sócio-econômica do Estado do Piauí que possui uma população de, aproximadamente, 3 milhões de habitantes. Teresina, a capital do Estado, constitui um pólo de prestação de serviços, em especial, nas áreas de educação e saúde. O Estado do Piauí conta apenas com um curso de graduação de Tecnologia em Design de Interiores, funcionando na capital do Estado, de natureza jurídica privada. 1.4 Finalidade O curso de graduação de Tecnologia em Design de Interiores do ICF terá por finalidade formar profissionais, a partir dos conhecimentos científicos e tecnológicos específicos da área, consubstanciados numa proposta curricular e concepções 4 teórico-metodológicas norteadoras do Projeto Pedagógico a ser desenvolvido para o alcance dos objetivos do referido curso. 1.5 Objetivos O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do ICF tem por finalidade formar um profissional capaz de atuar com visão criativa, empreendedora e holística do mundo. Deve compreender a linguagem arquitetônica e harmonizar o espaço, propondo soluções espaciais criativas de forma inovadora, a partir da pesquisa e estudo da qualidade de vida nos ambientes, realçando os aspectos de funcionalidade, conforto, ergonomia, detalhamento técnico, senso estético e utilização racional dos recursos disponíveis. Como objetivos específicos, destacamos: • Aplicar valores éticos nas decisões e atividades profissionais, bem como na utilização de recursos disponíveis; • Desenvolver uma visão crítico-reflexiva e criativa em relação à situação dos serviços, com capacidade de trabalhar em equipe, analisando o seu papel como profissional; • Criar, planejar, ordenar e implementar ambientes que promovam o bem estar de quem os ocupa; • Criar mobílias adequadas aos seus usos, dotando-os de padrões ergonômicos; • Desenvolver novos produtos, e aplicá-los no mercado de trabalho; • Conhecer e manusear materiais hidráulicos, elétricos, planejamento da luz, concepção da forma e aplicação da cor; • Atuar, interdisciplinarmente, na realização de suas atividades profissionais, bem como participar de atividades profissionais e sociais que promovam a prática do design de interiores e cidadania; • Pesquisar e perceber as novas tendências e padrões de consumo dentro do mercado de ambientação e design de interiores; • Possibilitar a integração entre ensino-trabalho-comunidade, implicando imediata contribuição para a comunidade assistida; • Estimular o desenvolvimento da capacidade empreendedora; 5 • Possibilitar ao discente o desenvolvimento de competências gerenciais que permitam realizar e promover gerenciamento e racionalização do espaço, coordenar equipes e profissionais envolvidos com o processo de elaboração e construção de ambientes. 1.6 Organização didático-pedagógica O Instituto Camillo Filho (ICF), como Instituição de Ensino Superior (IES), comprometida com a construção do saber e a formação profissional, fundamenta-se nos princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana, portanto, numa concepção humanística de educação concebida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, e prepara o egresso para o exercício de cidadania. O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do ICF é sustentado por uma concepção pedagógica pautada em princípios de pedagogias críticas que partem da realidade do aluno e dos reais problemas por ele identificados, exigindo desse aluno atividades acadêmicas que consistam em processos de indagação e instrumentalização da pesquisa, na perspectiva do aprofundamento em determinado aspecto do conhecimento e aquisição da autonomia intelectual. Dessa forma, os elementos curriculares propostos por esta IES assumirão novas formas de ensino em que os conhecimentos são entendidos como formulações conceituais dos homens para responder às necessidades do seu tempo histórico. As metodologias a serem utilizadas visarão à articulação entre teoria e prática através de estratégias que permitam ao aluno a aproximação da realidade e a compreensão de sua complexidade e de seu papel, mantendo uma estreita relação com o objetivo de seu desenvolvimento integral como indivíduo e sujeito social, consubstanciando a formação de um profissional com habilidades e competências para enfrentar as distintas situações impostas pela realidade em que irá atuar. Em face do exposto, o percurso metodológico a ser realizado pelo ICF para alcançar a formação de profissionais críticos, reflexivos, criativos, com potencial para a pesquisa e capazes de problematizar a prática profissional frente às questões que eles enfrentarão no cotidiano das práticas do Design resultará de um longo processo que envolverá esforços mútuos de docentes, discentes e da própria instituição. Nesse sentido, o ICF buscará a formação de profissionais capazes de desenvolver habilidades e competências necessárias à sua formação, pois considera o aluno como sujeito que aprende a partir dos objetos a serem aprendidos e dos 6 seus padrões culturais. Desta forma, o ICF promoverá uma formação fundamentada nos princípios filosóficos das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Formação Profissional: “aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer”. Ressalte-se que o ICF dará prioridade à formação de profissionais para a área proposta, obedecendo às Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Tecnologia em Design de Interiores. Nessa perspectiva, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do ICF estará voltado para a formação de um profissional que esteja preparado para intervir, utilizando seus conhecimentos, habilidades e atitudes, na adequação dos espaços racionalizados, funcionais, seguros e agradáveis à convivência social e de trabalho. Desta forma, pretende atender às exigências do mercado e acompanhar as mudanças nos contextos sociais, culturais, políticos e econômicos do país. Para a concretização dessa formação os conteúdos curriculares não são considerados como verdades estabelecidas e memorizadas, mas, construções humanas apreendidas por meio de procedimentos que garantam a aquisição das teorias específicas por meio de leituras, seminários integrados às práticas de projetos, visitas guiadas, observações (prática de campo), pesquisa bibliográfica, tudo sob orientação dos professores. As modalidades de práticas são desenvolvidas gradativamente, no decorrer dos semestres do curso evoluirão das atividades mais simples para as mais complexas, num desempenho que vai se configurando como prática de Iniciação Científica como projeto próprio do aluno e/ou participação em projetos do Programa de Iniciação Científica sob a responsabilidade da Coordenação do curso. Para superar os desafios que se apresentarão para a formação de um tecnólogo em design de interiores generalista, humanista, crítico e reflexivo faz-se necessário diversificar estratégias de ensino-aprendizagem uma vez que o aluno deverá ter a oportunidade de vivenciar os diversos cenários de atuação do Design, nas áreas residenciais, de serviços, eventos e comerciais. Dessa forma, o curso deve funcionar segundo as normas e regulamentos estabelecidos como base legal do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores propostas pelas Diretrizes Curriculares, segundo Pareceres nº 29/2002CNE/CP e nº 277/2006-CNE/CES, que são acatadas e aprovadas pelos Colegiados Superiores e de Curso da Instituição. 7 A concretização destas ações ocorrerá nas aulas teóricas, teórico-práticas e na prática profissional nos quais é possibilitada ao aluno a vivência dos fatos onde eles acontecem bem como a visualização, em lócus, das condições gerais e específicas das áreas de atuação profissional. Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação de Tecnologia em design de Interiores decorrerá de um cuidadoso trabalho de pesquisa das experiências acumuladas no mundo acadêmico e profissional e de uma análise social para o meio a que destina, propiciando a construção de uma matriz curricular atualizada e centrada nos reais interesses da sociedade no que diz respeito à formação do profissional da área de Design. 1.7 Organização Curricular A organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores se configura de forma articulada entre os diversos componentes curriculares, com um total de 1.800 horas, distribuídas em 4 (quatro) semestres letivos, correspondendo a 4 (quatro) blocos, com indicação de: a) disciplinas teórico-práticas obrigatórias, com 1.548 horas; b) disciplina optativa, com 36 horas; c) tópicos especiais em Design de Interiores, com 36 horas; d) atividades complementares, com 72 horas; e e) Prática Profissional Supervisionada, com 108 horas. As aulas teóricas e atividades práticas são desenvolvidas em horário integral, dentro e fora do ambiente acadêmico, em laboratórios da própria instituição, em espaços de serviços, comerciais, residenciais e públicos. Todos estes espaços estarão devidamente conveniados pela mantenedora e essas aulas são orientadas para estimular a prática de estudos independentes, numa seqüência de disciplinas obedecendo à modalidade de matrícula seriada semestral, tendo por base prérequisitos em bloco de disciplinas anteriormente cursadas a cada semestre. As práticas educativas durante o curso estimularão os alunos a desenvolver a capacidade de tomada de decisões e de resolução de problemas, numa realidade diversificada e em constante transformação, bem como a capacidade analítica, visão crítica e competência para adquirir novos conhecimentos; capacidade de comunicação e expressão oral, escrita e gráfica e consciência de que o senso ético de responsabilidade social deve nortear o exercício da profissão. 8 A Prática Profissional Supervisionada deve ser efetivada a partir do 3º Semestre do Curso e se constituirá num conjunto de experiências diversificadas desenvolvidas em diferentes instituições. As atividades complementares realizadas pelos alunos são computadas pela Coordenadoria do curso e devem seguir o regulamento aprovado pelo Colegiado competente da Instituição. O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do ICF está assim estruturado: BLOCO I: • Introdução ao Design de Interiores; • História do Mobiliário; • Desenho de Observação; • Estética e História da Arte; • Cor e Composição; • Desenho Técnico e Arquitetônico; BLOCO II: • Ergonomia de Interiores; • Perspectiva; • Antropologia e Cultura Brasileira; • Teoria do Design; • Computação Gráfica I; • Projeto de Interiores I (Residencial); • Desenho para Designers; BLOCO III: • Iluminação de Interiores; • Design do Mobiliário; • Materiais, Revestimentos e Técnicas Orçamentárias; • Decoração em Ambientes Arquitetônicos; • Computação Gráfica II; • Projeto de Interiores II (Serviços); • Técnicas de Apresentação de Projetos; BLOCO IV: • Paisagismo; • Acústica; 9 • Disciplina Optativa; • Comunicação Visual; • Tópicos Especiais em Design de Interiores; • Projeto de Interiores III (Comercial); • Projeto de Eventos; • Empreendedorismo e Gestão de Negócios. DISCIPLINAS OPTATIVAS: • EcoDesign • Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) • Políticas de Educação Ambiental • Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-brasileira e Indígena • Educação em Direitos Humanos TÓPICOS ESPECIAIS EM DESIGN DE INTERIORES: • Visual Merchandising • Design Contemporâneo • Design Brasileiro • Design Regional ATIVIDADES COMPLEMENTARES – Estudos e práticas em Design de Interiores, desenvolvidas a partir do Bloco I. PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA – Desenvolvida a partir do Bloco III. 10 MATRIZ CURRICULAR Nº 01 02 03 04 10 06 BLOCO I 14 Introdução ao Design de Interiores História do Mobiliário Desenho de Observação Estética e História da Arte Cor e Composição Desenho Técnico e Arquitetônico TOTAL BLOCO II Ergonomia de Interiores Perspectiva Antropologia e Cultura Brasileira Teoria do Design Computação Gráfica I Projeto de Interiores I (Residencial) Desenho para Designers TOTAL BLOCO III Iluminação de Interiores 15 Design do Mobiliário 07 08 09 10 11 12 13 C/H C/H SEMESTRAL Sema nal T P Total 2 36 36 4 72 72 4 12 60 72 4 72 72 4 48 24 72 5 20 70 90 22 260 154 414 4 4 2 2 4 5 2 22 60 12 12 60 36 36 36 36 20 70 36 200 214 72 72 36 36 72 90 36 414 4 36 36 72 4 36 36 72 4 36 36 72 2 4 12 - 24 18 36 18 5 20 70 90 Desenho Técnico e Arquitetônico 3 22 54 140 274 54 414 Computação Gráfica I 2 2 2 2 2 18 36 36 12 36 18 24 - 36 36 36 36 36 21 22 23 24 25 Materiais, Revestimentos e Técnicas Orçamentárias Decoração em Ambientes Arquitetônicos Computação Gráfica II Projeto de Interiores II (Serviços) Técnicas de Apresentação de Projetos TOTAL BLOCO IV Paisagismo Acústica Disciplina Optativa Comunicação Visual Tópicos Especiais em Design de Interiores 26 Projeto de Interiores III (Comercial) 5 20 70 90 27 28 Projeto de Eventos Empreendedorismo e Gestão de Negócios TOTAL ATIVIDADES COMPLEMENTARES Estudos e Práticas em Design de Interiores PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA Estágio Curricular 4 2 22 24 48 36 218 160 72 36 378 16 17 18 19 20 29 30 PRÉ-REQUISITO - - - Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho de Observação História do Mobiliário e Desenho Técnico e Arquitetônico Projeto de Interiores I e II e Computação Gráfica I Desenho Técnico e Arquitetônico 72 108 DISCIPLINA OPTATIVA – BLOCO IV – OFERTA VARIÁVEL EcoDesign Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Políticas de Educação Ambiental Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-brasileira e Indígena Educação em Direitos Humanos TÓPICOS ESPECIAIS EM DESIGN DE INTERIORES – BLOCO IV – OFERTA VARIÁVEL Visual Merchandising Design Contemporâneo Design Brasileiro Design Regional RESUMO Disciplinas obrigatórias Disciplina optativa Tópicos Especiais em Design de Interiores Atividades Complementares Prática Profissional Supervisionada Carga horária total DURAÇÃO DO CURSO PRAZO MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO CARGA HORÁRIA 1.548 36 36 72 108 1.800 2 ANOS 7 SEMESTRES 11 1.8 Ementário e referências BL. I 01 DISCIPLINA/ATIVIDADE Introdução ao Design de Interiores Ementa: Fundamentos e princípios do Design de Interiores. Metodologia de Projeto: Perfil do Cliente, Programa de Necessidades e Painel de Idéias. Estruturação do projeto: estudos de layout, dimensionamento de espaços e mobiliários, distribuição de mobiliário e circulação. Componentes arquitetônicos dos ambientes interiores. Tipos de decoração. Noções básicas do uso da iluminação artificial e aproveitamento da iluminação natural em ambientes interiores. Bibliografia básica: CHING, Francis D.K; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. LEE, Vinny. Os Dez princípios do bom design de interiores. São Paulo: Queen Books, 2012. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2009. Bibliografia complementar: DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2008. GURGEL, Míriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências. São Paulo: SENAC, 2009. MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoração: a arte de viver bem. 9. ed. São Paulo: Sulina, 2007. PRONK, Emile. Dimensionamento em arquitetura. 7. ed. João Pessoa: UFPB, 2003. REZENDE, IVAN. Interiores: residências/homes. Petrópolis: Viana & Mosley, 2005. 02 História do Mobiliário Ementa: Apresentação das tipologias do mobiliário. O mobiliário da antiguidade à época contemporânea. Contextualização histórica da produção e as principais linguagens utilizadas. O fabrico: etapas e regulamentação. Matérias-primas. Análise da produção brasileira de design. Os principais movimentos e designers do mobiliário brasileiro e estudos de sua evolução: do mobiliário indígena e as influências portuguesas aos dias atuais. Bibliografia básica: LEON, Ethel. Design brasileiro: quem fez, quem faz. São Paulo: SENAC, 2005. SANTI, Maria Angélica. Mobiliário no Brasil: origens da produção e da industrialização. São Paulo: SENAC, 2013. COTTINO, Alberto. Mobiliário do século XVII. Lisboa: Presença, 1997. Bibliografia complementar: COLLE, Enrico; SETTEMBRINI, Luigi; DE GIORGI, Manolo. 500 years of Italian design. New York: Skira, 2009. FIELL, Peter. 1000 chairs. São Paulo: Taschen do Brasil, 2005. HINCHMAN, Mark. History of furniture a global view. New York: Fairchild Books, 2009. STRASSER, Josef. 50 Bauhaus icons you should know. New York: Prestel, 2009. DESIGN MUSEUM. Cinquenta cadeiras que mudaram o mundo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 03 Desenho de Observação Ementa: Técnicas gráficas de representação para desenho de ambientes e objetos à mão livre, observando seus elementos de composição, como, escala, proporção, luz e sombra, volume, tom, cor e textura. Desenhos bi e tridimensionais, por meio da observação, croquis e desenhos de memória com conhecimento e aplicação de materiais de expressão artística. Histórico e noções de perspectiva: elementos da perspectiva, tipos de perspectiva e de forma geométrica na aplicação de desenho de ambientes e objetos. Personagens em perspectiva. Observação de paisagem: vegetação, arquitetura e interiores. 12 Bibliografia básica: CHING, F. Arquitetura: forma, espaço e ordem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012. ROIG, Gabriel Martin. Fundamentos do desenho artístico. São Paulo: Martins Fontes, 2012. PARRAMÓN VILASALÓ, José M. A Perspectiva na arte. Lisboa: Presença, 1994. Bibliografia complementar: BATTERSHILL, Norman. Como desenhar paisagens. 2. ed. Lisboa: Presença, 1996. DOYLE, E. Michel. Desenho a cores. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. HARRISON, Hazel. Técnicas de desenho e pintura: um curso completo de técnicas criativas e práticas. Porto Alegre: Eldebra, 1994. LEGGITT, Jim. Desenho de arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2004. SMITH, RAY. Introdução à perspectiva. São Paulo: Manole, 1997. 04 Estética e História da Arte Ementa: As principais concepções filosóficas sobre o belo, a sensibilidade e a arte e suas transformações ao longo da história. As principais manifestações artísticas da cultura ocidental, das primeiras manifestações na Pré-história ao século XXI. Bibliografia básica: CAUQUELIN, Anne. Teorias da arte. São Paulo: Martins, 2005. DUCHER, Robert. Características dos estilos. São Paulo: Martins Fontes, 2001. JANSON, H. W.; JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009. Bibliografia complementar: BAUMGART, Fritz. Breve história da arte. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. DUFRENNE, Mikel. Estética e filosofia. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. 256p. HADDOCK-LOBO, Rafael. Os filósofos e a arte. Rio de Janeiro: Rocco, 2010. HUISMAN, Denis. A estética. Lisboa: Edições 70, 2000. NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. São Paulo: Ática, 1991. 05 Cor e Composição Ementa: Análise da cor como recurso expressivo e suas relações com as estruturas espaciais e as inter-relações estabelecidas entre as cores, através de uma abordagem teórica e prática. Apresentação da teoria da cor, através do estudo das escalas e das tonalidades. Expressão e representação de idéias através da linguagem bi e tridimensional. Elementos de plástica: características físicas, sensoriais e expressivas dos materiais; superfícies, volumes e espaços. Elementos da linguagem visual: ponto, linha, plano, volume, textura, cor, luz e sombra. Composição Plástica: equilíbrio, ritmo, contraste, proporção, simetria, movimento, espaço (cheio e vazio). Bibliografia básica: ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 1998. DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. HSUAN-AN, Tai. Desenho e organização bi e tridimensional da forma. 2. ed. Goiânia: PUC GO, 2010. Bibliografia complementar: BARROS, Lilian Ried Miller. A Cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a Teoria de Goethe. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2009. FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. 6. ed. São Paulo: Edgard Blu&776;cher, 2011. ROIG, Gabriel Martin. Fundamentos do desenho artístico. São Paulo: Martins Fontes, 2012. OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 2004. PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 10. ed. São Paulo: SENAC, 2009. 13 06 Desenho Técnico e Arquitetônico Ementa: Fundamentos do Desenho Técnico. Introdução ao desenho com instrumentos: régua, esquadros, compasso e escalímetro. Noções de Desenho Geométrico. Normas da ABNT. Tipos de projeções. Vistas ortográficas: principais, seccionadas e auxiliares. Cotagem. A representação gráfica do projeto arquitetônico, simbologia e convenções. Adequação de escalas conforme a natureza do projeto. Desenho de plantas, cortes, vistas e detalhes de desenho arquitetônico. Bibliografia básica: BUENO, C. P. Desenho técnico para engenharias. São Paulo: Juruá, 2008. MONTENEGRO, Gildo. Desenho arquitetônico. 4. ed. São Paulo: Edgar Blucher, 2001. SIMMONS, C. H. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo: Hemus, 2004. Bibliografia complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Desenho técnico: NBR10647. Rio de Janeiro, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Representação de projetos em arquitetura: NBR6492. Rio de Janeiro, 1994. AZEREDO, H. P. O edifício até a sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Edgard Blu&776;cher, 1997. BIE LEFELD, B. Dibujo tecnico. Barcelona: Gustavo Gili, 2010. FERREIRA, P. Desenho de arquitetura. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008. BL. II 07 DISCIPLINA/ATIVIDADE Ergonomia de Interiores Ementa: Conceitos gerais de ergonomia. Estudo das características do usuário com suas capacidades e limitações. Fisiologia do trabalho. Ritmos biológicos. Tempos humanos e tempos de trabalho. Metodologia de análise ergonômica do trabalho. Antropométrica. Noções de esforço físico e biomecânica. Noções de conforto no meio ambiente. Noções de fadiga Humana. A produção de energia, aspectos metabólicos e as trocas com o meio ambiente. Aspectos populacionais, características relativas à idade, sexo e cultura. Portadores de necessidades especiais. Conhecimentos interdisciplinares necessários à análise e avaliação de projetos, considerando a questão ergonômica. A atividade humana como ponto de partida para projetos. Estudo das relações ergonométricas, seus conceitos e aplicações em projetos e produtos de interiores. Bibliografia básica: CAMBIAGHI, Silvana. Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo: SENAC, 2007. GOMES FILHO, João. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. São Paulo: Escritura, 2003. PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores. Barcelona: Gustavo Gili, 2003. Bibliografia complementar: CHING, Francis D. K.; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. lIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. MORAES, Anamaria. Ergonomia: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: AB 2003. NEUFERT, Peter. Casa, apartamento, jardim. 2. ed. Barcelona: Gustavo Gili, 2007. WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia prática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 08 Perspectiva Ementa: Perspectiva cônica: fundamentos, classificação, elementos. Processos dos arquitetos, das três escalas e dos pontos medidores. Perspectivas de interiores. Aplicações no campo profissional do designer de interiores. Bibliografia básica: 14 FORSETH, Kevin. Projetos em arquitetura: desenhos, multivistas, paralines, perspectivas e sombras. 2. ed. São Paulo: Hermes, 2004. MONTENEGRO, Gildo. A perspectiva dos profissionais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. NIEMEYER, Carlos Augusto Costa. Perspectiva arquitetônica: guia prático e metodológico para arquitetos, designers e artista gráficos. Uberlândia: EDUFU, 2011. Bibliografia complementar: DAGOSTINO, Frank R. Desenho arquitetônico contemporâneo. São Paulo: Hemus, 2011. DOMINGUES, Fernando. Croquis e perspectivas. Porto Alegre: Masquatro, 2011. . HELMES, Michael. Perspective drawing. New Jersey: Prentice Hall, 1990. PERSPECTIVAS: manual prático para o desenhador. Lisboa: Cetop, 1989. SCHENK, Leandro Rodolfo. Croquis na concepção arquitetônica. São Paulo: Annablume, 2010. 09 Antropologia e Cultura Brasileira Ementa: Conceitos e teorias antropológicas. Cultura e sociedade. Sistema de representação e contexto cultural. Cultura Brasileira e seus processos históricos. A Cultura Brasileira Contemporânea. A transmissão de cultura. Manifestações da Cultura Brasileira na perspectiva da construção de espaços sociais. Bibliografia básica: FORTY, Andrian. Objetos de desejo. São Paulo: Cosac Naify, 2007. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade cultural. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. Bibliografia complementar: BOAS, Franz. Antropologia cultural. 6. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. CORDEIRO, Leny; COUTO, José Geraldo (Org.). Quatro autores em busca do Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2001. DURHAM, Eunice. A dinâmica da cultura: ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2004. FREYRE, Gilberto. Casa brasileira. Rio de Janeiro: Grifo, 1971. GEERTZ, Clifford. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. 10 Teoria do Design Ementa: Conceitualização de Design: concepção estrutural, funcional e forma dos produtos. A mensagem estética e seu significado. A percepção e seus processos. A Gestalt aplicada ao Design. A semiótica: as interfaces entre semiótica e o design. O pensamento contemporâneo e o design. O design sustentável: consumo, produção e meio ambiente. Bibliografia básica: GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: sistema de leitura visual da forma. São Paulo: Escritura. 2000. LIDWELL, William; HOLDEN, Kristina; BUTLER, Jill. Princípios universais do design. São Paulo: Bookman, 2011. SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2010. Bibliografia complementar: BONSIEPE, Guy. Design, cultura e sociedade. São Paulo: Blucher, 2011. MORAES, Dijon de. Análise do design brasileiro. São Paulo: Blucher, 2009. PAPANCK, Victor. Arquitetura e design: ecologia e ética. São Paulo: Editora 70, 2007. PEVSNER, Nikolaus. Os pioneiros do desenho moderno. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. SCHNEIDER, Beat. Design: uma introdução. São Paulo: Blucher, 2010. 11 Computação Gráfica I 15 Ementa: Introdução aos conceitos de computação gráfica. Execução de desenhos bidimensionais em suporte digital. Apresentação dos softwares utilizados para apresentação de projetos de design de interiores e ensino do software AutoCAD aplicado ao design, capacitando o aluno ao uso para fins de processos de produção de desenhos e projetos de interiores auxiliados pelo computador em 2 dimensões. Montagem de pranchas de desenho em Photoshop. Bibliografia básica: BRASWELL, Martha S. AUTOCAD 2009 para arquitetos e projetistas de interiores. São Paulo: Ciência Moderna, 2009. KATORI, Rosa. Autocad 2012: projetos em 2D. São Paulo: SENAC, 2011. LIMA JUNIOR, Almir Wirth. Autocad 2011, para iniciantes e intermediário. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. Bibliografia complementar: BENTON, Brian C; OMURA, George. Matering Autocad 2013. New Jersey: John Wiley, 2011. KATORI, Rosa. Autocad 2012: modelando em 3D e recursos. São Paulo: SENAC, 2012. LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de Autocad 2013. São Paulo: Érica, 2012. LIMA JUNIOR, Almir Wirth. Autocad 2012. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. SILVEIRA, Samuel. Aprendendo Autocad 2011 simples e rápido. Florianópolis: Visual Books, 2011. 12 Projeto de Interiores I (Residencial) Ementa: Estudo dos espaços residenciais, suas características, funções e particularidades. Os interiores de hoje e a evolução do modo de vida. A psicologia do morar. Conceituação do projeto de interiores: métodos e problemas projetuais. Desenvolvimento de projetos para interiores residenciais de pequeno e médio porte, considerando as etapas metodológicas de elaboração de um projeto. Diagnósticos das características e necessidades do cliente para o desenvolvimento de propostas com base na análise do seu contexto social, cultural, econômico, ambiental e do seu estilo de vida; as dimensões funcionais, simbólicas e de conforto, as necessidades dos usuários e as demandas do mercado; preferências para determinação dos usos e funções dos espaços a serem trabalhados. Detalhamento de Projeto. Bibliografia básica: GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas residenciais. 5. ed. São Paulo: SENAC, 2010. GURGEL, Míriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências. São Paulo: SENAC, 2009. CHING, Francis D.K; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. Bibliografia complementar: GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2009. GIBBS, Jenny. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: Gustavo Gili, 2010. MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoração: a arte de viver bem. 9. ed. São Paulo: Sulina, 2007. PRONK, Emile. Dimensionamento em arquitetura. 7. ed. João Pessoa: UFPB. 2003. SILVA, Mauri Luiz da. Iluminação: simplificando o projeto. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. 13 Desenho para Designers Ementa: Desenho à mão livre. Estudo e desenvolvimento de técnicas de expressão gráfica de objetos e ambientes interiores com simulação de materiais. Processos criativos, composição, desenho gráfico e tipografia artística. Materiais para desenho profissional. Estímulo à expressão da criatividade. Desenvolvimento de uma linguagem com expressão gráfica autoral. Bibliografia básica: EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. São Paulo: Ediouro, 2006. 16 CAMERON, Julia. Guia prático para criatividade. São Paulo: Ediouro, 2013. PIPES, Alan. Desenho para designers. São Paulo: Blucher, 2010. Bibliografia complementar: ASLA, Mike W. Lin. Architectural rendering techniques a color reference. 1985. CASTILHO, Marcelo. Abc do rendering. Editora Infolio. 2004. EISSEN, Koos. Sketching: drawing techniques for product designers. 2009. KOOS, Eissen; STEUR, Roselien. Sketching the basics. BIS Publishers. 2011. POWELL, Dick. Presentation techniques: a guide to drawing and presenting design ideas. 1990. BL. III 14 DISCIPLINA/ATIVIDADE Iluminação de Interiores Ementa: Bases conceituais: espaço, luz, arquitetura. A Luz: uso e linguagem. A luz como elemento do projeto de interiores: luz natural e luz artifical. Luz e iluminação na definição, modelagem e revelação da luz no espaço arquitetônico. . Conforto luminoso. Exigências humanas de conforto. Grandezas luminotécnicas. Iluminação artificial: características das lâmpadas e luminárias, método dos lumens. Lighting design nos interiores residenciais e nos espaços comerciais. Bibliografia básica: SCHMID, Aloísio L. A idéia de conforto: reflexões sobre o ambiente construído. Curitiba: UFPR, 2005. SILVA, Mauri Luiz. Iluminação: simplificando o projeto. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. VIANNA, N. V.; GONÇALVES, J. C. S. Iluminação e arquitetura. São Paulo: Virtus, 2001. Bibliografia complementar: BONALI, Natale. A história da iluminação artificial. São Paulo: AD, 2001. MOREIRA, Vinícios de Araújo. Iluminação elétrica. São Paulo: Edgar Blucher, 2001. NOBRE, Ana Luiza. Lighting desing. Recife: BKS, 2006. SILVA, Mauri Luiz. Led a luz dos novos projetos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012. SILVA, M. L. Luz, lâmpadas e iluminação. Porto Alegre: Geros, 2004. 15 Design do Mobiliário Ementa: O mobiliário como um componente estratégico do design de interiores. O simbolismo social do mobiliário. O mobiliário como titulo expressivo e psicológico: a função do mobiliário na composição dos espaços ao longo da Historia. Tipos de metamorfose. Origem e características do design do mobiliário contemporâneo. As características dos materiais: substratos e revestimentos. Novos materiais e tecnologias. Dimensões comerciais. Ergonomia aplicada ao mobiliário. Desenvolvimento de projeto de mobiliário, do conceito ao protótipo, com base no potencial tecnológico da indústria moveleira, na potencialidade do mercado e na adequação do produto ao consumidor final enfatizando princípios do design universal, social e sustentável. Bibliografia básica: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 3. ed. São Paulo: Blu&776;cher, 2011. DESIGN MUSEUM. Como criar uma cadeira. London: Gutemberg, 2012. MUNARI, Bruno. Das coisas nascem as coisas. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. Bibliografia complementar: AMARAL, Daniel Capaldo et al. Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria de processo. São Paulo: Saraiva, 2005. DE MORRIS, Richard. Fundamentos de design de produto. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2011. FIELL, Charlotte; FIELL, Peter. Design do século XX. Colônia: Taschen, 2005. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2009. ZANINI, Zanine de; VASCONCELOS, Marcelo. Design brasileiro de móveis. s. l.: Olhares, 2013. 17 16 Materiais, Revestimentos e Técnicas Orçamentárias Ementa: Pesquisa e estudo dos materiais de construção, revestimento e acabamento aplicados quanto a sua origem, composição, transformação, durabilidade, custos e aplicação de materiais, como: materiais cerâmicos, materiais metálicos, pedras, vidros, madeiras e laminados, revestimentos protetores e decorativos, tintas e vernizes, gesso, plásticos e resinas, fibras naturais e sintéticas e materiais sustentáveis. Tecnologia aplicada aos materiais. Orçamento e controle de custos de projetos de interiores. Elaboração de quantitativos de materiais, memoriais, orçamentos e planejamento das etapas de execução. Quantitativos de mão-de-obra e custos. Relacionamento com os Clientes. Bibliografia básica: BÁSICA ASHBY, Michael F.; JOHSON, Kara. Materiais e design. 2. ed. Brasília: Campus, 2010. BERTOLINI, Luca. Materiais de construção. São Paulo: Martins, 2010. BROWN, Rachael; FARRELLY, Lorrraine. Materiais no design de interiores. São Paulo: Gilli, 2014. Bibliografia complementar: AZEREDO, H. P. O Edifício até a sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Edgard Blu&776;cher, 1997. AZEREDO, H. P. O Edifício até o seu acabamento. São Paulo: Edgard Blu&776;cher, 1995. BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. 9. ed. São Paulo: Edgard Blu&776;cher, 2009. V.1 BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. 6.ed. São Paulo: Edgard Blu&776;cher, 2010. V. 2 YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. 11. ed. São Paulo: PINI, 2012. 17 Decoração em Ambientes Arquitetônicos Ementa: Organização interior de espaços arquitetônicos. Entendimento do processo criativo em ambientes interiores através da forma de uso e planejamento dos espaços, considerando os estilos de decoração, mobiliários de época e réplicas de móveis, uso de mosaicos, efeitos especiais e técnicas de pintura, objetos decorativos, adornos e acessórios em geral. Bibliografia básica: LONDRES, Rute; MOUTINHO, Stella; PRADO, Rubia Bueno. Dicionário de artes decorativas e decoração. 9. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2011. GURGEL, Míriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de residências. São Paulo. 2009. MANCUSO, Clarice. Arquitetura de interiores e decoração: a arte de viver bem. 9. ed. São Paulo: Sulina, 2012. Bibliografia complementar: CASSEL, J. Decoração: conselhos e sugestões. Lisboa: Civilização, 1998. HIPOLITO, Elaine. Pequeno livro de decoração. Campinas: Verus , 2012. NICHOLAS, Barnard. Grande livro de decoração do lar. Lisboa: Civilização, 1995. TERRA, Paulo; RODRIGUES, Iesa; TERRA, Paulo. Decoração na medida certa. 3. ed. Rio de Janeiro: SENAC, 2011. WALTON, Stewart; WALTON, Sally. Manual completo de decoração de interiores. Lisboa: Estampa, 1999. 18 Computação Gráfica II Ementa: Representação tridimensional de projetos de design de interiores com móveis modulados através da computação gráfica utilizando softwares específicos. Bibliografia básica: Apostila para curso: PROMOB – Instituto Brasileiro de Design de Interiores (IBDI). Bibliografia complementar: 18 Apostila para curso: PROMOB – Instituto Brasileiro de Design de Interiores (IBDI). 19 Projeto de Interiores II (Serviços) Ementa: Visão generalizada para ambientes interiores em edificações de serviços. O design de interiores e a psicologia dos locais de trabalho. Tipos e requisitos gerais de ambientes de trabalho. Arranjos espaciais, equipamentos e relações interpessoais. A evolução das organizações. Novas qualidades formais. Materiais inteligentes. Contribuições da ergonomia para organização do ambiente de trabalho. Metodologia de análise ergonômica do trabalho. Estudo de caso. Elaboração de projetos de interiores que terá como estrutura básica a pesquisa teórica acerca da temática escolhida. Bibliografia básica: GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2009. MANCUSO, Clarice. Guia prático do design de interiores. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2005. MEEL, Jurian Van; MARTENS , Yuri ; REE , Hermen Jan van. Como planejar os espaços de escritórios: guia práticos de gestores e designers.São Paulo: Gustavo Gili, 2014. Bibliografia complementar: CHING, Francis D. K.; BINGGELI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2008. MORGAN, Tony. Visual merchandising: vitrines e interiores comerciais. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2011. 208p. NEUFERT, Ernest. A arte de projetar em arquitetura. 17. ed. Barcelona: Gustavo Gili, 2004. ROGERS, Elizabeth; PIOTROWSKI, Christine. Designning commercial interiors. New Jersey: John Wiley, 1999. 20 Técnicas de Apresentação de Projetos Ementa: Meios de expressão e representação gráfica. Técnicas de desenho aplicadas ao design de interiores: humanização de projetos em CAD e modelagem tridimensional básica, estimulando o jogo de volumetria, permitindo a melhor compreensão e consequente escolha da proposta que adequadamente atenda aos interesses do projeto. Mecanismos para apresentações de projetos. Bibliografia básica: CAMBIAGHI, Silvana. Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo: SENAC, 2007. CHING, Francis D.K; BINGGELI, Corky. Diseño de interiores: un manual. Barcelona: Gustavo Gili, 2011. GIBBS, Jenny. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: Gustavo Gili, 2010. Bibliografia complementar: BAER, Lorenzo. Produção gráfica. 2. ed. Rio de Janeiro: AB,1999. BONSIEPE, Gui. Design como prática de projeto. São Paulo: Edgard Blucher, 2012. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2009. MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. 5. ed. São Paulo: Martins Editora, 2011. VILLAS-BOAS, André. Produção gráfica para designer. 3. ed. São Paulo: Editora 2AB, 2008. BL. IV 21 DISCIPLINA/ATIVIDADE Paisagismo Ementa: Conceitos e definições de paisagem e paisagismo. Contextos históricos e culturais da paisagem. Elementos configurantes da paisagem e escalas de abordagem. Especificidade do projeto paisagístico. Métodos de abordagem e técnicas de comunicação e expressão. Intervenção paisagística em pequenos espaços ou jardins, com detalhamento de vegetação, pisos, equipamentos e outros elementos. 19 Bibliografia básica: ABBUD, Benedito. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. São Paulo: SENAC, 2007. KLIASS, Rosa Grena; ZEIN, Ruth Verde. Desenhando paisagens, moldando uma profissão. São Paulo: SENAC, 2012. TABACOW, José. Roberto Burle Marx: arte e paisagem. São Paulo: Studio Nobel, 2004. 224p. Bibliografia complementar: LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 4.ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. V.1 LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 4. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. V. 2 LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 4. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. V. 3. 22 Acústica Ementa: Conforto acústico. O som. Exigências humanas de conforto. Normas brasileiras de acústica arquitetônica Tratamento acústico de ambientes. Isolamento e condicionamento acústico de ambientes. Bibliografia básica: CARVALHO, Regio Paniago. Acústica arquitetônica. 2. ed. São Paulo: Thesaurus, 2010. SCHIMID, A. L. A Idéia de conforto: construído reflexões sobre o ambiente. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005 340p. SILVA, Perides. Acústica arquitetonica e condicionamento de ar. 4. ed. São Paulo: Edtal, 2002. Bibliografia complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10152: níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro, 1987. BRAGANCA, L.G.; SOUZA, M.; LUCAS. L.C. Be-a-bá da acústica arquitetônica: ouvindo a arquitetura. São Paulo: Edufiscar, 2007. BISTAFA, S. R. Acústica aplicada ao controle do ruído. 2. ed. São Paulo: Edgard Blu&776;cher, 2011. DE MARCO, C. Elementos de acústica arquitetônica. São Paulo: Nobel, 1982. DOMENECH, Daumal. Arquitectura acústica. Barcelona: UPC, 1998. 23 Disciplina Optativa Ementa: Variável conforme a disciplina ofertada. Bibliografia básica: Variável conforme a disciplina ofertada. Bibliografia complementar: Variável conforme a disciplina ofertada. 24 Comunicação Visual Ementa: Teoria da Informação e da Comunicação. Sistema de signos da Arquitetura e do Urbanismo. Signo arquitetônico e signo informacional. Elementos de linguagem visual: ponto, linha superfície, volume, luz e cor. Linguagem visual e informação gráfica no espaço arquitetônico. Princípios de diagramação/programação visual. Introdução às linguagens específicas dos diversos meios de comunicação em massa. Análise e exercício de criação de marcas, logotipos, símbolos e de projetos de sinalização. Bibliografia básica: AIREY, David. Design de Logotipos que todos amam: um guia para criar identidades visuais. Rio de Janeiro: Alta Books, 2010. DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. PEREIRA, José Haroldo. Curso básico de teoria da comunicação. 5. ed. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2009. 20 Bibliografia complementar: ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 1998. CHING, Francis D. K. Representação gráfica em arquitetura. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. 6. ed. São Paulo: Edgard Blu&776;cher. 2011. KANDINSKY, Wassily. Ponto e linha sobre o plano. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012. MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. 25 Tópicos Especiais em Design de Interiores Ementa: Realização de Seminários abordando diversos assuntos de caráter tecnológico, teórico, metodológico e projetual. Análise crítica da produção em design de interiores e tendências contemporâneas do design mundial e brasileiro. Aspectos da produção em design piauiense atual. Bibliografia básica: Variável conforme o assunto abordado. Bibliografia complementar: Variável conforme o assunto abordado. 26 Projeto de Interiores III (Comercial) Ementa: Introdução ao desenvolvimento de projetos comerciais, suas características, funções e particularidades. Estudo das relações produto-usuário. Desenvolvimento de um Projeto Integrado a nível de projeto executivo para espaços interiores comerciais que demonstre a assimilação do conteúdo das disciplinas do curso com suas fundamentações teóricas e práticas apreendidas, em busca de soluções inovadoras e arrojadas, considerando os contextos sociais, culturais, econômicos e ambientais; as dimensões funcionais e simbólicas, as necessidades dos usuários e as demandas do mercado. Detalhamento de Projeto. Bibliografia básica: GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas comerciais. São Paulo: SENAC, 2005. MORGAN, Tony. Visual merchandising: vitrines e interiores comerciais. Barcelona: Gustavo Gili, 2011. MALCOLM, Innes. Iluminação no design de interiores. 1ed. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2014. 192p. Bibliografia complementar: CAMBIAGHI, Silvana. Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo: SENAC, 2007. GURGEL, Miriam. Projetando espaços: design de interiores. São Paulo: SENAC, 2007. PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e referência para projetos. Barcelona: Gustavo Gili, 2011. GIBBS, Jenny. Design de interiores: guia útil para estudantes e profissionais. Barcelona: Gustavo Gili, 2010. SILVA, Mauri Luiz da. Iluminação: simplificando o projeto. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. 27 Projeto de Eventos Ementa: Introdução ao contexto de eventos. O profissional de Eventos. Planejamento e organização. Etiqueta, protocolo e cerimonial. Pesquisa de mercado. Estratégias criativas para desenvolvimento de projetos voltados a instalação temporária de efeito visual explorando conceitos de Design, que poderão ser vitrines, stands, stúdios de TV, cenários efêmeros e eventos em geral. Desenvolvimento de estudos e propostas a nível de anteprojeto, para eventos de pequeno e médio porte, considerando os contextos sociais, culturais, econômicos e ambientais, e as necessidades funcionais e dos usuários. Estudo e aplicação de normas e técnicas específicas para instalações de stands, feiras e cenários. 21 Bibliografia básica: CESCA, Cleusa G. Gimenez. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. São Paulo: Summus. 2009. MAIER, Huguette. Vitrinas entre vistas: merchandising visual. São Paulo: SENAC, 2004. NERO, Cyro del. Cenografia: uma breve história. 2. ed. Agua Verde: Fundamento, 2007. Bibliografia complementar: BAHAMÓN, Alejandro. Arquitetura efêmera têxtil: inspirada em tendas nômades em geral. São Paulo: Landy, 2005. DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina: construção de encenações. 4. ed. São Paulo: SENAC, 2007. GARCIA, Sueli. Arquitetura do espaço cenográfico. São Paulo: Edgard Blucher. 2011. MORGAN, Tony. Visual merchandising: vitrines e interiores comerciais. Barcelona: Gustavo Gili, 2011. ZANELLA, Luiz Carlos. Manual para organização de eventos: planejamento e operacionalização. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 28 Empreendedorismo e Gestão de Negócios Ementa: Conhecimento sobre processos administrativos e contábeis referentes ao funcionamento de organizações. O processo de gestão e as áreas funcionais da organização. Definição de negócio. Desenvolvimento de um plano de negocio, constituindo competências que favoreçam a criação de seu próprio empreendimento, a participação no gerenciamento de empresas ou atuação na prestação de serviços. Análise do mercado e de oportunidades. Criação de empresa própria, legislação, terceirização e contratos. Introdução ao empreendedorismo em serviços de design de interiores. O processo operacional de negociação do projeto desde o primeiro contato com o cliente até o final da obra. Modelos de contratos de prestação de serviços. Estudo de custos e formação de preço de serviço. Bibliografia básica: CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito. 4. ed. São Paulo: Manole, 2012. BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de plano de negócios: fundamentos, processos e estruturação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. Bibliografia complementar: BULGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. DORNELAS, José Assis. Plano de negócios: seu guia definitivo - o passo a passo para você planejar e criar seu negócio de sucesso. 2. ed. São Paulo: Campus, 2011. DORNELAS, José Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 4. ed. São Paulo: Campus, 2011. SILVA, Adelphino Teixeira da. Administração básica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. STRUNCK, Gilberto. Viver de design. 6. ed. Rio de Janeiro: 2AB, 2010. DISCIPLINA OPTATIVA – BLOCO IV – OFERTA VARIÁVEL EcoDesign Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Políticas de Educação Ambiental Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-brasileira e Indígena Educação em Direitos Humanos TÓPICOS ESPECIAIS EM DESIGN DE INTERIORES – BLOCO IV – OFERTA VARIÁVEL Visual Merchandising Design Contemporâneo Design Brasileiro 22 Design Regional ATIVIDADES COMPLEMENTARES 29 Estudos e Práticas em Design de Interiores PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA 30 Estágio curricular 2 ATIVIDADES DO CURSO 2.1 Descrição geral das atividades Além das disciplinas teóricas e práticas, modeladas em um padrão de turma/docente/horas-aula semanais, são previstas atividades complementares, visando a propiciar ao aluno a oportunidade de realizar um desenvolvimento acadêmico/profissional autônomo e especifico, na execução do currículo. 2.2 Atividades complementares As atividades complementares, regulamentadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX), são programadas e apresentadas aos alunos semestralmente, compreendendo: palestras, visitas a estúdios, empresas, atividades culturais e artísticas, estudos e ações de extensão junto à comunidade, estas de livre escolha do grupo, sob supervisão docente. Estas atividades são desenvolvidas em três níveis de atuação: - como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, econômica e do trabalho de sua área/curso; - como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino; - como instrumento de iniciação profissional. As atividades complementares são computadas na carga horária total, para efeito de integralização do curso. A seguir, apresenta-se o Regulamento das Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do ICF. 23 RESOLUÇÃO Nº 003/2011 Aprova o Regulamento das Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores. O DIRETOR GERAL DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS PROF. CAMILLO FILHO - ICF, em cumprimento à deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPEX, RESOLVE: Art. 1° Fica aprovado o Regulamento das Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do Instituto de Ciências Jurídicas e Sociais Prof. Camillo Filho. Art. 2° O texto integral do Regulamento a que se refere o art. 1° constitui o Anexo Único desta Resolução. Art. 3° Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação. Teresina, 3 de junho de 2011. Marcelino Leal Barroso de Carvalho Diretor Geral do ICF e Presidente do CEPEX (Anexo Único à Resolução nº 003/2011, de 3 de junho de 2011, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPEX) REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIAS Disciplina as Atividades Complementares (Parte Flexível) do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores. Art. 1º As Atividades Complementares integram a parte flexível do currículo do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do Instituto de Ciências Jurídicas e Sociais Prof. Camillo Filho, sendo o seu integral cumprimento indispensável para a obtenção do diploma de graduação e são classificadas nos seguintes grupos: I - Grupo 1 - Ensino; II - Grupo 2 - Extensão; III - Grupo 3 - Pesquisa; Art. 2º Compete à Coordenadoria do Curso: I - formular e divulgar o calendário de eventos; II - aprovar o Plano de Atividades Complementares formulado pelo aluno; III - supervisionar o cumprimento do plano a que se refere o inciso II; 24 IV - receber os relatórios das atividades de cada aluno, para fins de registro, em seu histórico escolar, do total da carga horária computada, conforme o quadro constante do art. 3º. Parágrafo único. Os documentos comprobatórios do cumprimento das Atividades Complementares devem permanecer sob a guarda do aluno, em pasta própria, depois de visados pelo Coordenador do Curso e da computação da respectiva carga horária. Art. 3º O aproveitamento de cada atividade observará o desdobramento previsto no quadro a seguir: Nº GRUPO 1 Ensino 2 Extensão 4 Pesquisa Nº ATIVIDADE 1 Disciplina isolada, de outro curso em área afim 2 Monitoria em disciplina do Curso 1 Participação em projeto de extensão 2 Participação em eventos 3 Outras atividades de extensão 1 Pesquisa e iniciação científica 2 Trabalhos publicados 3 Outras atividades de pesquisa APROVEITAMENTO MÁXIMO Até 72h Até 72h Até 36h Até 8h por dia, limitado a 36h no total Até 72h Até 72h por projeto aprovado 10 a 30h Até 72h Art. 4º Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação. Marcelino Leal Barroso de Carvalho Diretor Geral do ICF e Presidente do CEPEX Aprovado em sessão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, realizada em 3 de junho de 2011. Prof. Marcelino Leal Barroso de Carvalho Diretor Geral do ICF e Presidente do CEPEX 3 PERFIL DO EGRESSO Ao concluir o Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, o profissional estará habilitado a: • Elaborar projetos de Design de Interiores, com especificação de materiais para execução e acabamento, otimizando aspectos estéticos e funcionais, buscando atender às necessidades do mundo do trabalho; • Leitura e análise de um projeto arquitetônico, dentro do contexto histórico de sua concepção; 25 • Desenvolver postura crítica, com embasamento teórico (histórico, estético, cultural, ambiental e tecnológico), necessária à projetação e análise de um espaço de um espaço interno; • Conceber o projeto a partir de um conceito gerado pelo contexto em que se insere; • Conhecer os meios de expressão e representação gráfica que fundamentam o desenho arquitetônico, empregando instrumentos, materiais, normas técnicas e convenções (ABNT) pertinentes ao projeto; • Ler e interpretar projetos arquitetônicos buscando o entendimento dos conceitos espaciais envolvidos nesta representação; • Propor soluções criativas de projeto de design de interior, através da concepção do desenho de mobiliário específico para o ambiente, baseado na ergonomia, em técnicas adequadas a sua execução e no uso de materiais de forma consciente dentro dos preceitos da preservação ambiental; • Executar com precisão o desenho arquitetônico, de perspectiva e do espaço, estando apto a expressão da idéia de um projeto através de linguagem própria; • Desenvolver projetos utilizando software específico de desenho e edição, enfatizando o uso do computador, conferindo qualidade, rapidez e precisão na sua elaboração; • Apresentar projeto de design de interior, analisando o contexto mercadológico e os meios tecnológicos disponíveis, buscando formatar um modelo característico, singular, em sintonia com o conceito e a concepção do projeto, explorando sua potencialidade; • Acompanhar a execução do projeto, avaliando a qualidade dos produtos e serviços prestados, com competência e segurança, a partir da experiência adquirida na prática profissional exercida durante o curso. 3.1 Mercado de trabalho O egresso poderá atuar em: • Escritórios de engenharia civil, arquitetura, interiores, paisagismo e design; 26 • Lojas especializadas (móveis, acessórios decorativos e materiais de construção e acabamento); • Empresa moveleira; • Empreendedorismo; • Espaço corporativo, de hospitalidade e varejo. 3.2 Competências e habilidades O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores formará um profissional apto a compreender a linguagem arquitetônica e harmonizar o espaço, propondo soluções físico-espaciais criativas de forma ágil e inovadora, a partir da pesquisa e estudo da qualidade de vida nos ambientes, enfatizando as questões de funcionalidade, conforto, ergonomia, detalhamento técnico, senso estético e utilização racional dos recursos disponíveis. Deste modo o tecnólogo em Design de Interiores desenvolverá as seguintes habilidades: • Projetista: responsável pela elaboração, especificação, planejamento e acompanhamento na execução do projeto; • Desenhista: responsável pela representação gráfica e desenvolvimento do projeto através do desenho, assistindo arquitetos, projetistas de interiores ou designers; • Assistente à gerência de obras de interiores: profissional de apoio à arquitetos e engenheiros no acompanhamento de execução nos projetos de interiores; • Promotor de venda: responsável pela elaboração de projetos de ambientação e ações de vendas de objetos, mobiliário e materiais de acabamento em lojas ou indústrias. 4 FORMA DE ACESSO AO CURSO O ingresso ao curso é realizado mediante processo seletivo (Concurso Vestibular), para um total de 100 vagas (diurno e noturno), semestrais. 27 O processo seletivo, realizado antes de cada primeiro período, segundo a legislação em vigor, destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos, no ensino médio, e a classificá-los dentro do estrito limite das vagas oferecidas para os cursos de graduação. A concepção do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores está pautada na formação global e critica dos graduandos capacitando-os para o exercício da cidadania, contribuindo para o atendimento às demandas sociais advindas do contexto sócio político e econômico da realidade local e brasileira. Para garantir a qualidade acadêmica no ensino, na iniciação à pesquisa, na gestão acadêmica e no cumprimento da pertinência e responsabilidade social do Curso, é de grande relevância o processo de avaliação, considerado como um processo cíclico, criativo e renovador de análise e síntese das dimensões que definam a própria instituição. Neste sentido, a avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores dar-se-á no decorrer de desenvolvimento do seu Projeto Pedagógico e conforme os parâmetros do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do programa de avaliação institucional do ICF. São utilizadas as interpretações dos formulários sobre a avaliação interna do ICF, em cada setor da IES, por meio de reuniões, fóruns, debates e outros, com o objetivo de obter informações que nortearão as novas práticas a serem desenvolvidas. Assim, a avaliação, como processo permanente, deverá permitir o aperfeiçoamento tanto pessoal quando institucional, pelo fato de colocar os atores em processo de reflexão constante. Os resultados obtidos são discutidos nos diversos colegiados com possíveis definições de ações para superação das dificuldades evidenciadas. Os mecanismos utilizados para esse empreendimento são: auto-avaliação dos alunos; avaliação do docente pelo discente; auto-avaliação do docente; avaliação de disciplinas; reunião com representantes de turmas; monitoramento dos indicadores de desempenho discente; avaliação de extensão e outros conforme definido pela IES. O confronto dos resultados da auto-avaliação externa – reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos e avaliação do desempenho dos alunos por meio do ENADE – permite uma avaliação do desempenho acadêmico, viabilizando uma visão diagnóstica e formativa durante o processo de implementação do PPC. Desta forma, o sistema de avaliação adotado pela Instituição atende aos seguintes pressupostos: 28 a) contribuir para uma melhor aprendizagem, na quantidade de aptidões adquiridas e no grau de proficiência com que cada uma é denominada; b) fornecer indicadores que levem a um ensino de melhor qualidade e eficácia; c) consolidar informações que possibilitem a construção de uma base que forneça elementos para orientação do processo educativo. 29 5 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO 6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM O sistema de avaliação da aprendizagem está configurado no Regimento Geral do ICF. Os dispositivos regimentais sobre a avaliação da aprendizagem estão, a seguir, transcritos: Art. 53 - A avaliação de desempenho escolar será feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. Art. 54 - A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos alunos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, salvo os casos previstos na legislação pertinente. § 1º - Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência correspondente a, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades. § 2º - A verificação e registro de frequência é de responsabilidade do professor, e seu controle, para o efeito do parágrafo anterior, da Secretaria. 30 Art. 55 - Respeitado o limite mínimo de frequência, a verificação da eficiência abrangerá, em cada disciplina: I - assimilação progressiva de conhecimento; II - trabalho individual expresso em tarefas de estudo e de aplicação de conhecimento; III - domínio conjunto do conteúdo das disciplinas lecionadas. § 1º - Aos três aspectos de verificação de eficiência, definidos neste artigo, corresponderão as seguintes notas: I - Notas Parciais; II - Nota de Exame Final. § 2º - As notas parciais serão aferidas, obrigatoriamente, uma vez por bimestre, de acordo com o plano de curso elaborado pelo professor e aprovado pelo Colegiado, e constará da média das provas, testes, arguições e trabalhos realizados pelo aluno, na respectiva disciplina, no período correspondente. § 3º - A nota de exame final resultará de prova escrita, que versará sobre todo o programa da disciplina, a realizar-se após encerrado o semestre letivo. Art. 56 - Às diversas modalidades da verificação de rendimento escolar serão atribuídas notas em escala de 0 (zero) a 10 (dez). Parágrafo único - Em qualquer disciplina, para efeito de aprovação, as médias são apuradas até a primeira decimal, sem arredondamento. Art. 57 - Será considerado aprovado, em qualquer disciplina, o aluno que tenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), quando: I - conseguir o mínimo de 7 (sete) pontos, na média aritmética das notas parciais, ficando dispensado de prestar exame final; II – conseguir, após o exame final, a média mínima de 6 (seis) pontos, obtida da soma da média das notas parciais com a nota do exame final. Art. 58 - Será considerado reprovado, na disciplina, o aluno que: I - comparecer a menos de 75% (setenta e cinco por cento) das atividades curriculares; II - não tenha obtido, após o exame final, a média mínima de 6 (seis) pontos, conforme inciso II do artigo anterior; III - não tenha atingido média mínima de 4 (quatro) pontos nos exames parciais. Art. 59 - Para efeito do registro nos assentamentos escolares dos alunos, será sempre considerada como média final a que exprimir a última obtida pelo aluno. Art. 60 - O aluno reprovado poderá ser promovido ao semestre seguinte com dependência em até 2 (duas) disciplinas. 31 Parágrafo único - O aluno com reprovação em mais de 2 (duas) disciplinas deverá cursá-las primeiro e posteriormente prosseguir os estudos na série/bloco seguinte. Art. 61 - Os Colegiados de Curso fixarão normas, diretrizes e critérios para o cumprimento das disciplinas em regime de dependência. Art. 62 - A segunda chamada de provas e exames finais será concedida mediante requerimento dirigido ao Diretor Acadêmico do INSTITUTO. Parágrafo único - Caberá ao aluno o direito de solicitar prestação de provas e exames finais a que tenha faltado, devendo requerê-la dentro do prazo de 2 (dois) dias de sua realização, pagando a taxa correspondente. Art. 63 - As provas terão a duração mínima de 100 (cem) minutos. Art. 64 - Poderá ser concedida revisão de nota atribuída aos exames parciais e finais, quando requerida no prazo de 2 (dois) dias, contados de sua publicação. Art. 65 - Podem ser ministradas aulas de dependência e de adaptação de cada disciplina, em horário especial, a critério do Colegiado de Curso. Art. 66 - É assegurado aos alunos, amparados por prescrições estabelecidas em lei, direito a tratamento excepcional, como compensação de frequência regular, de conformidade com as normas constantes deste Regimento e da legislação em vigor. Art. 67 - A ausência às atividades escolares, durante o regime excepcional, pode ser compensada pela realização de trabalhos e exercícios domiciliares, durante esse período, com acompanhamento do professor da disciplina, realizados de acordo com o plano de curso fixado, em cada caso, consoante o estado de saúde do estudante e as possibilidades do INSTITUTO, a juízo do Diretor Acadêmico. Parágrafo único - Ao elaborar o plano de curso a que se refere este artigo, o professor levará em conta a sua duração, de forma que sua execução não ultrapasse, em cada caso, o máximo admissível para a continuidade do processo psicopedagógico da aprendizagem neste regime. Art. 68 - Os requerimentos relativos ao regime excepcional, disciplinado no Regimento do ICF, deverão ser instruídos com laudo médico passado por Serviço Médico ou por profissional credenciado pelo INSTITUTO. Parágrafo único - É da competência do Coordenador, ouvido o Colegiado de Curso, o deferimento dos pedidos do regime excepcional. Desta forma, a avaliação do processo ensino-aprendizagem se sustentará nos seguintes elementos: 1) Avaliação do Aluno - A avaliação discente será realizada em conformidade com o plano de cada disciplina ou atividade, atendendo, sempre, ao disposto nas normas especificas e no Regimento Geral do ICF. 2) Avaliação do Currículo – O currículo do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores será acompanhado e avaliado durante sua execução 32 (avaliação em processo) e após a conclusão do curso pela primeira turma (avaliação do produto), interna e externamente. 3) Avaliação em Processo – Durante a execução do currículo, a avaliação será realizada através da aplicação de questionários específicos entre professores e alunos, ao final de cada disciplina, os quais são analisados e discutidos em seminário a ser realizado anualmente. 4) Avaliação do Produto – Após a conclusão do curso pela primeira turma, ocorrerá a avaliação do produto, através da aplicação de questionário aos egressos, atuantes ou não no mercado de trabalho, avaliação que, após isso, se repetirá a cada dois anos, estendendo-se, também, aos representantes de instituições ou entidades diretamente ligadas aos profissionais. A avaliação deverá considerar os aspectos relacionados aos objetivos curriculares e ao perfil do profissional. Os esforços e mecanismos necessários à eficácia da avaliação são disciplinados em ato próprio, no qual será impreterivelmente fixada a competência para planejar, organizar e coordenar ações para o desenvolvimento e avaliação deste currículo, assim como para sistematizar resultados e propor novos encaminhamentos (retroalimentação do processo). 7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO A concepção do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores está pautada na formação global e critica dos graduandos capacitando-os para o exercício da cidadania, contribuindo para o atendimento às demandas sociais advindas do contexto sócio político e econômico da realidade local e brasileira. Para garantir a qualidade acadêmica no ensino, na iniciação à pesquisa, na gestão acadêmica e no cumprimento da pertinência e responsabilidade social do Curso, é de grande relevância o processo de avaliação considerada como um processo cíclico, criativo e renovador de análise e síntese das dimensões que definam a própria instituição. Neste sentido, a Avaliação do Curso Superior de Tecnologia Interiores do em Design de ICF, dar-se-á no momento de desenvolvimento do seu Projeto Político Pedagógico, do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e do Programa de Avaliação Institucional do ICF. 33 São utilizadas as interpretações dos formulários sobre a avaliação interna do ICF, em cada setor da IES, por meio de reuniões, fóruns, debates e outros, com o objetivo de obter informações que nortearão as novas práticas a serem desenvolvidas. Assim, a avaliação, como processo permanente, deverá permitir o aperfeiçoamento tanto pessoal, quando institucional, pelo fato de colocar os atores em processo de reflexão constante. Os resultados obtidos são discutidos nos diversos colegiados com possíveis definições de ações para superação das dificuldades evidenciadas. Os mecanismos utilizados para esse empreendimento são: auto-avaliação dos alunos; avaliação do docente pelo discente; auto-avaliação do docente; avaliação de disciplinas; reunião com representantes de turmas; monitoramento dos indicadores de desempenho discente; avaliação de extensão e outros conforme definido pela IES. O confronto dos resultados da auto-avaliação externa – reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos e avaliação do desempenho dos alunos por meio do ENADE permitem uma avaliação do desempenho acadêmico, viabilizando uma visão diagnóstica e formativa durante o processo de implementação do PPP. Desta forma, o sistema de avaliação adotado pela Instituição atende aos seguintes pressupostos: - contribuir para uma melhor aprendizagem, na quantidade de aptidões adquiridas e no grau de proficiência com que cada uma é denominada; - fornecer indicadores que levem a um ensino de melhor qualidade e eficácia; - consolidar informações que possibilitem a construção de uma base que forneça elementos para orientação do processo educativo. 8 TRABALHO DE CURSO (RELATÓRIO DE PRÁTICA) Como as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os cursos superiores de tecnologia, estabelecidas pela Resolução CNE/CP nº 3, de 18 de dezembro de 2002, não incluem o trabalho de conclusão de curso (TCC) como componente curricular obrigatório, este PPC do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores do ICF prevê apenas o desenvolvimento da Prática Profissional Supervisionada, ao fim da qual o discente deve apresentar relatório circunstanciado. De igual modo, o TCC é opcional para os cursos de graduação em Design, a teor 34 das DCNs baixadas pela Resolução CNE/CES nº 5, de 8 de março de 2004 (art. 2º, § 1º, XII). Essa prática corresponde, assim, também às atividades de conclusão de curso, possibilitando ao aluno a vivência dos fatos nos espaços onde eles acontecem, bem como a percepção das condições gerais e específicas das áreas de atuação profissional. Para desenvolver essa atividade, o aluno deve elaborar o respectivo plano operacional, após cuja conclusão deve apresentar, para avaliação da Coordenadoria do Curso, um relatório circunstanciado, contendo a descrição das atividades realizadas, com a avaliação do docente supervisor e do responsável pela empresa, escritório ou instituição onde a prática foi desenvolvida. O Regulamento da Prática Profissional Supervisionada do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores (anexo), aprovado pela Resolução nº 001/2012, de 03/07/2012, do Colegiado de Curso, contempla as regras para elaboração do respectivo relatório, que substitui, portanto, o TCC. 9 ESTÁGIO CURRICULAR (PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA) Para fazer jus ao diploma de Tecnólogo em Design de Interiores, o aluno deve realizar 108 horas de Prática Profissional Supervisionada, que corresponde ao estágio curricular. A Prática Profissional Supervisionada se realiza a partir do 3º Semestre do Curso e constitui um conjunto de experiências diversificadas desenvolvidas em diferentes instituições. Essa prática deve tornar o egresso capaz de acompanhar a execução de um projeto, avaliando a qualidade dos produtos e serviços prestados, com competência e segurança. A Prática Profissional Supervisionada é entendida como um componente curricular que integra um conjunto de atividades que o aluno desenvolve em situações reais de vida e de trabalho, sob a supervisão de um docente. Possibilita a aproximação do discente com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer retro-alimentação nos conhecimentos adquiridos durante sua 35 integralização curricular de forma a permitir o enriquecimento de sua formação profissional, social e cultural. Constitui-se num lócus privilegiado para a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Ela é parte integrante do currículo do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, sendo atividade curricular individual obrigatória. Sua duração é de 108 horas, que poderá ser desenvolvida, a partir do 3º semestre letivo, em qualquer instituição, de natureza pública, privada, com ou sem fins lucrativos, desde que conveniada com a IES. A Prática Profissional Supervisionada tem por finalidade: a) proporcionar ao discente a oportunidade de desenvolver sua capacidade profissional, sob a supervisão e orientação de docente; b) possibilitar ao alunado o desenvolvimento de habilidades com segurança e autonomia no exercício profissional. Definiu-se um Plano Operacional para a efetivação da Prática Profissional Supervisionada, incluindo as seguintes etapas: 1) aprovação pela Coordenadoria do Curso do Plano de Prática Profissional, com a designação de um docente supervisor; 2) prática em empresa, escritório ou instituição concedente; 3) apresentação, para avaliação da Coordenadoria do Curso, de relatório circunstanciado contendo a descrição das atividades realizadas, com a avaliação do docente supervisor e do responsável pela empresa, escritório ou instituição onde a prática foi desenvolvida. O Regulamento da Prática Profissional Supervisionada do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores (anexo), aprovado pela Resolução nº 001/2012, de 03/07/2012, do Colegiado de Curso, contempla as regras para desenvolvimento do estágio e elaboração do respectivo relatório, que substitui, inclusive, o TCC. 36 10 ATO CRIATIVO ANTERIOR OU ATO DE CRIAÇÃO 10.1 Ato de credenciamento da IES O Instituto de Ciências Jurídicas e Sociais Prof. Camillo Filho (ICF) é uma Instituição de Educação Superior (IES) mantida pela Sociedade Piauiense de Ensino Superior Ltda. (SPES), com credenciamento aprovado pela Portaria nº 687, de 24/05/2000 (DOU de 26/05/2000), do Ministério da Educação, retificada pelo Parecer nº 757/2000-CNE e homologada pelo MEC (DOU de 14/09/2000), tendo por finalidade a organização de cursos de educação superior e nos outros níveis de ensino, bem como a realização de estudos e projetos de caráter cultural, cientifico e educacional. (Portaria nº 687, de 24/05/2000, DOU de 26/05/2000) 37 10.2 Ato autorizativo do Curso O Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores foi autorizado pela Portaria nº 262, de 31 de março de 2011, publicada no DOU de 4 de abril de 2011. 38 (Portaria nº 262, de 31/03/2011, DOU de 04/04/2011) 39 10.3 Ato de reconhecimento do Curso 40 41 CORPO DOCENTE DO CURSO NOME DO(A) PROFESSOR(A) DISCIPLINA(S) QUE MINSTRA NO CURSO CARGA HORÁRIA Beliza Soares Ferraz Desenho Técnico e Arquitetônico 90h Cláudia Cybelli Rocha Araújo Teoria do Design Desenho de Observação 36h 72h Edinalda Maria Leal de Carvalho Estética e História da Arte 72h Emanuelle Karenine Mota Chaves Antropologia e Cultura Brasileira 36h Fernanda Pearce de Carvalho Cor e Composição 72h Desenho para Designers Ergonomia de Interiores Design do Mobiliário Teoria do Design Projeto de Eventos História do Mobiliário 36h 72h 72h 36h 72h 72h Josiane de Andrade Pereira Empreendedorismo e Gestão de Negócios 36h Juliana Vale de Almeida Pires Cardoso Introdução ao Design Materiais, Revestimentos e Técnicas Orçamentárias Projeto de Interiores I (Residencial) 36h 72h 90h Julice Almendra Freitas Mendes de Carvalho Pontual Projeto de Interiores III (Comercial) 90h Gustavo Aguillar Teixeira Jasmine Soares Ribeiro Malta Paisagismo Karina Maria Ferraz dos Santos Cadena Projeto de Interiores II (Serviços) Decoração em Ambientes Arquitetônicos 36h 90h 36h Maria Geni Batista de Moura EcoDesign 36h Mariana Luiza Abreu Pinto Bezerra Computação Gráfica I Técnicas de Apresentação de Projetos 72h 54h Maurício Rangel Guimarães Serra Iluminação de Interiores 72h Projeto de Interiores I (Residencial) Acústica Perspectiva Computação Gráfica II Desenho Técnico e Arquitetônico Tópicos Especiais em Design de Interiores Comunicação Visual 90h 36h 72h 18h 90h 36h 36h Antropologia e Cultura Brasileira 36h Odaléa Barbosa de Carvalho Melo Patrícia Pacheco Alves de Oliveira Rebeca Mendes Fonseca Sarah Araújo Teixeira e Silva 42 ANEXO – REGULAMENTO DA PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA RESOLUÇÃO N° 001/2012 Aprova o Regulamento da Prática Profissional Supervisionada do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores. A Presidente do COLEGIADO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES do INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS PROF. CAMILLO FILHO – ICF, em cumprimento à deliberação tomada em sessão de 3 de julho de 2012, e considerando o disposto no inciso IV do art. 13 do Regimento Geral, RESOLVE: Art. 1° Fica aprovado o Regulamento da Prática Profissional Supervisionada do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores. Art. 2º O Regulamento a que se refere o art. 1º, anexo a esta Resolução, passa a fazer parte do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores. Art. 3° Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação. Teresina, 3 de julho de 2012. Profa. Evangelina Maria Cardoso Marinho Mendonça Guerra Coordenadora e Presidente do Colegiado de Curso 43 ANEXO À RESOLUÇÃO 001/2012, DE 3 DE JULHO DE 2012 REGULAMENTO DA PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES CAPÍTULO I DA PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA E SEUS OBJETIVOS Art. 1° A Prática Profissional Supervisionada do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores rege-se pelo presente Regulamento, pela legislação específica e pelo Regimento Geral do Instituto Camillo Filho. § 1° A Prática Profissional Supervisionada constitui atividade acadêmica curricular obrigatória do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, devendo ser desenvolvida sob a forma de um trabalho de campo orientado, relatado sob a forma de trabalho acadêmico (Relatório de Prática). § 2° A Prática Profissional Supervisionada será efetivada a partir do 3º Semestre do Curso e se constituirá num conjunto de experiências diversificadas desenvolvidas em empresa, escritório ou instituição. Art. 2° Como parte indissociável da estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores, a Prática Profissional Supervisionada tem por objetivos: I - proporcionar ao discente a oportunidade de desenvolver sua capacidade profissional; II - possibilitar ao aluno o desenvolvimento de habilidades com segurança e autonomia no exercício profissional; III - tornar o aluno capaz de acompanhar a execução de um projeto, avaliando a qualidade dos produtos e serviços prestados, com competência e segurança; IV - fornecer elementos que contribuam para despertar no aluno o espírito crítico, a criatividade e a iniciativa frente à realidade e ao mercado de trabalho; V - completar a formação do aluno, dotando-o do instrumental prático indispensável ao perfeito desempenho de sua futura atividade profissional. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA DA PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA Art. 3° A Prática Profissional Supervisionada será desenvolvida em 3 (três) etapas, a saber: I - elaboração do Plano de Prática Profissional (Anexo I); II - prática em empresa, escritório ou instituição concedente; III - apresentação do Relatório de Prática. CAPÍTULO III DA MATRÍCULA DO ALUNO E DA DURAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL Art. 4° A Prática Profissional Supervisionada deve ser cumprida nos dois últimos semestres do Curso e terá a carga horária mínima de 108 (cento e oito) horas. § 1° Consideram-se matriculados na Prática Profissional Supervisionada todos os alunos oficialmente matriculados no 3º (terceiro) e no 4° (quarto) períodos do Curso. § 2° A Prática Profissional Supervisionada deverá ser cumprida em empresa, escritório ou instituição, salvo os casos excepcionais, que serão julgados pelo Coordenador do Curso. CAPÍTULO IV DOS CAMPOS DE PRÁTICA Art. 5° A Prática Profissional Supervisionada poderá ser realizada junto a: I - entidades privadas, tais como empresas comerciais, industriais, agro-pecuárias e de serviços; II - instituições governamentais dos três Poderes, incluídos órgãos da administração direta ou indireta; III - entidades associativas; 44 IV - organizações não governamentais (ONGs); V - instituições de ensino; VI - outras entidades que se enquadrem nos objetivos da Prática Profissional. CAPÍTULO V DA COORDENADORIA DE PRÁTICA Art. 6° A Prática Profissional Supervisionada está afeta, administrativamente, à Coordenadoria de Curso. Parágrafo único. Para o bom andamento das atividades de Prática Profissional, a Coordenadoria de Curso poderá contar com a colaboração de Agentes de Integração, conforme faculta a legislação, no processo de identificação de oportunidades de estágio. Art. 7° Na supervisão da Prática Profissional, a Coordenadoria de Curso deve: I - adotar todas as providências previstas na legislação e normas internas do ICF, para a efetivação das atividades de prática; II - manter referencial legal e normativo sempre atualizado, oferecendo sugestões para alterações das normas internas, quando necessário; III - manter cadastro de empresas concedentes de estágio aos alunos e propor o estabelecimento de convênios com as mesmas, divulgando sistematicamente a respectiva relação; IV - orientar os alunos e fornecer todas as informações necessárias na fase de formalização da Prática Profissional junto à empresa concedente; V - designar professores supervisores de prática em quantidade compatível com o número de estagiários do período; VI - acompanhar as atividades de prática, dentro e fora do Instituto, realizando visitas e agendando reuniões com discentes e docentes envolvidos; VII - elaborar cronograma das atividades da Prática Profissional Supervisionada; VIII - prestar toda a assistência ao aluno na formulação do Plano de Prática Profissional; IX - receber os Planos de Prática Profissional, adotando providências para o respectivo encaminhamento; X - julgar os Relatórios de Prática; XI - providenciar o encaminhamento, à biblioteca, de exemplares dos Relatórios de Prática aprovados com nota 10 (dez); XII - tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento. CAPÍTULO VI DO PROFESSOR SUPERVISOR Art. 8° São atribuições do Professor Supervisor: I - acompanhar a execução do Plano de Prática Profissional; II - prestar assistência ao aluno na elaboração do Relatório de Prática; III - assinar, juntamente com o aluno, o Relatório de Prática; IV - informar à Coordenadoria de Curso todas as ocorrências importantes relacionadas ao desenvolvimento da Prática Profissional e à elaboração do Relatório de Prática. CAPÍTULO VII DO ESTAGIÁRIO DE PRÁTICA PROFISSIONAL Art. 9º São atribuições do aluno: I - escolher o local e área de realização da Prática Profissional, de acordo com a Coordenadoria; II - elaborar e apresentar, ao Coordenador de Curso, o Plano de Prática Profissional, de conformidade com as orientações recebidas (ANEXO I); III - realizar a Prática Profissional Supervisionada, sob a supervisão do Coordenador de Curso; IV - cumprir fielmente as normas internas da empresa, escritório ou instituição concedente, a programação de Prática Profissional e a legislação vigente; 45 V - cumprir a carga horária e o horário estabelecido para a Prática Profissional; VI - elaborar, ao final da Prática Profissional, sob orientação do Professor Supervisor, o Relatório de Prática, entregando-o, em 2 (duas) vias, ao Coordenador de Curso; VII - cumprir o calendário divulgado pela Coordenadoria de Curso para entrega do Plano de Prática Profissional e do Relatório de Prática; VIII - cumprir outras obrigações previstas neste Regulamento. CAPÍTULO VIII DO PLANO DE PRÁTICA PROFISSIONAL Art. 10. A Prática Profissional Supervisionada será realizada com base em um Plano de Prática Profissional, a ser preparado em conformidade com os critérios técnicos estabelecidos em normas da ABNT sobre projetos acadêmicos e de acordo com as orientações estabelecidas pelo Coordenador de Curso. Parágrafo único. Para aprovação do Plano de Prática Profissional, deve ser levada em consideração a sua originalidade. CAPÍTULO IX DA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE PRÁTICA Art. 11. O Relatório de Prática deve ser elaborado considerando-se, na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre trabalhos acadêmicos, no que forem aplicáveis (ANEXO II). § 1° A não entrega do Relatório de Prática no prazo estabelecido acarretará a perda de 1,0 (um) ponto na nota. § 2° Após a aprovação do Relatório de Prática, o aluno deverá cumprir o prazo estipulado para entrega do exemplar definitivo à Coordenadoria de Curso. § 3º A entrega do exemplar definitivo é requisito obrigatório para obtenção do diploma. CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 12. Os alunos proprietários de empresas ou que já possuam vínculo empregatício com organizações públicas, privadas ou não-governamentais, estas últimas devidamente reconhecidas, poderão exercer as atividades de Prática Profissional no próprio local de trabalho, desde que observadas as normas deste Regulamento. Art. 13. A Prática Profissional Supervisionada não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o aluno poderá, ou não, receber bolsa, ou outra qualquer forma de contraprestação que venha a ser acordada. Art. 14. Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pelo Colegiado de Curso, ouvidas as partes interessadas. Aprovado pela Resolução nº 001/2012, de 3 de julho de 2012, do Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Design de Interiores. 46 ANEXO I AO REGULAMENTO DA PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES ROTEIRO DO PLANO DE PRÁTICA PROFISSIONAL IDENTIFICAÇÃO NOME: FONE: CURSO: MATRÍCULA: CEL: E-MAIL: PERÍODO: ESTRUTURA (observar, no que couber, a NBR 15287:2011 - ABNT) TÍTULO OBJETIVOS JUSTIFICATIVA METODOLOGIA RECURSOS CRONOGRAMA REFERÊNCIAS Data: ____ / ______ / 20__ __________________________________________ Assinatura do Aluno DECISÃO DO COORDENADOR: Data: ____ / ______ / 20__ __________________________________________ Assinatura do Coordenador 47 ANEXO II AO REGULAMENTO DA PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES ROTEIRO DO RELATÓRIO DE PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA ESTRUTURA (observar, no que couber, a NBR 14724:2011 - ABNT) CAPA (opcional) FOLHA DE ROSTO FOLHA DE APROVAÇÃO (parecer do Supervisor e julgamento do Coordenador) INTRODUÇÃO (objetivos do trabalho e sua justificativa) DESENVOLVIMENTO (detalhamento da atividade e dos resultados alcançados) CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS (se houver) 48 ALTERAÇÕES DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO RESOLUÇÃO Nº 003/2014 Aprova a reforma curricular do Curso de Design de Interiores. O DIRETOR GERAL DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS PROF. CAMILLO FILHO – ICF, em cumprimento à deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX), RESOLVE: Art. 1° Fica aprovada a reforma curricular do Curso de Design de Interiores. Art. 2º Os componentes curriculares do Curso de Design de Interiores, o fluxograma e a grade de pré-requisitos relativos à reforma a que se refere o art. 1º, anexos a esta Resolução, passam a fazer parte do respectivo projeto pedagógico. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação, produzindo efeitos a partir do segundo período letivo de 2014. Teresina, 11 de julho de 2014. Prof. Charles Carvalho Camillo da Silveira Diretor Geral 49 RESOLUÇÃO Nº 002/2016 Dispõe sobre a alteração das grades curriculares dos Cursos de Graduação, para inclusão das disciplinas que especifica. O DIRETOR GERAL DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS PROF. CAMILLO FILHO (ICF), em cumprimento à deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX), e CONSIDERANDO as exigências decorrentes da Lei nº 9.795/1999, de 07/04/1999, regulamentada pelo Decreto n° 4.281, de 25/06/2002; da Lei nº 11.645, de 10/03/2008, combinada com a Resolução CNE/CP nº 1, de 17/06/2004; e da Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012, que aprovou o Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, RESOLVE: Art. 1° As grades curriculares dos Cursos de Graduação do Instituto ficam alteradas, com a inclusão das disciplinas abaixo especificadas, todas de oferta obrigatória e matrícula opcional para o aluno: I - Políticas de Educação Ambiental; II - Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-brasileira e Indígena; III - Educação em Direitos Humanos. Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua aprovação. Teresina, 29 de março de 2016. Prof. Charles Carvalho Camillo da Silveira Diretor Geral 50 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES MATRIZ CURRICULAR – DE 2011/2 A 2014/1 C/H Sema nal 2 4 4 4 4 4 22 4 4 2 4 4 4 22 60 12 36 48 72 12 240 12 60 24 60 156 72 72 36 72 72 72 396 13 14 15 16 Introdução ao Design de Interiores História do Mobiliário Desenho de Observação Estética e História da Arte Antropologia e Cultura Brasileira Desenho Técnico e Arquitetônico TOTAL BLOCO II Ergonomia de Interiores Perspectiva Acústica Cor e Composição Teoria do Design Projeto de Interiores I (Residencial) TOTAL BLOCO III Gerenciamento e Orçamento de Obras Computação Gráfica Materiais e Revestimentos Decoração em Ambientes Arquitetônicos C/H SEMESTRAL T P Total 36 36 72 72 12 60 72 72 72 72 72 24 48 72 276 120 396 2 4 4 2 24 36 36 12 12 36 36 24 36 72 72 36 17 Design do Mobiliário 4 36 36 72 18 Comunicação Visual 2 12 24 36 19 Projeto de Interiores II (Serviços) TOTAL BLOCO IV Projeto de Eventos Paisagismo Iluminação de Interiores Técnicas de Apresentação de Projetos Projeto de Interiores III (Comercial) Empreendedorismo e Gestão de Negócios Tópicos Especiais em Design de Interiores TOTAL DISCIPLINA OPTATIVA Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS TOTAL ATIVIDADES COMPLEMENTARES 4 22 24 180 48 216 72 396 Desenho Técnico e Arquitetônico 4 4 4 2 4 2 2 22 24 36 36 18 24 36 36 210 48 36 36 18 48 186 72 72 72 36 72 36 36 396 Desenho Técnico e Arquitetônico 4 4 36 36 - 36 36 - - - 72 72 108 108 BLOCO I Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 20 21 22 23 24 25 26 26 27 28 Estudos e Práticas em Design de Interiores TOTAL PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA TOTAL RESUMO Disciplinas obrigatórias Disciplina optativa Tópicos Especiais em Design de Interiores Atividades Complementares Prática Profissional Supervisionada Carga horária total DURAÇÃO DO CURSO PRAZO MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO PRÉ-REQUISITO Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho Técnico e Arquitetônico História do Mobiliário e Desenho Técnico e Arquitetônico Computação gráfica Desenho Técnico e Arquitetônico CARGA HORÁRIA 1.548 36 36 72 108 1.800 2 ANOS 7 SEMESTRES 51 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES MATRIZ CURRICULAR – DE 2014/2 A 2016/1 BL 1 2 3 4 DISCIPLINA/ATIVIDADE C/H Introdução ao Design de Interiores 36 História do Mobiliário 72 Desenho de Observação 72 Estética e História da Arte 72 Cor e Composição 72 Desenho Técnico e Arquitetônico 90 SUBTOTAL 414 Ergonomia de Interiores 72 Perspectiva 72 Antropologia e Cultura Brasileira 36 Teoria do Design 36 Computação Gráfica I 72 Projeto de Interiores I (Residencial) 90 Desenho para Designers 36 SUBTOTAL 414 Iluminação de Interiores 72 Design do Mobiliário 72 Materiais, Revestimentos e Técnicas Orçamentárias 72 Decoração em Ambientes Arquitetônicos 36 Computação Gráfica II 18 Projeto de Interiores II (Serviços) 90 Técnicas de Apresentação de Projetos 54 SUBTOTAL 414 Paisagismo 36 Acústica 36 Disciplina Optativa 36 Comunicação Visual 36 Tópicos Especiais em Design de Interiores 36 Projeto de Interiores III (Comercial) 90 Projeto de Eventos 72 Empreendedorismo e Gestão de Negócios 36 SUBTOTAL 378 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Estudos e Práticas em Design de Interiores, a 72 partir do Bloco I PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA Desenvolvida a partir do Bloco III 108 CARGA HORÁRIA TOTAL 1.800 RESUMO Disciplinas obrigatórias Disciplina optativa (LIBRAS ou EcoDesign) Tópicos Especiais em Design de Interiores (Visual Contemporâneo, Design Brasileiro ou Design Regional) Atividades Complementares Prática Profissional Supervisionada Carga horária total DURAÇÃO DO CURSO PRAZO MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO 52 PRÉ-REQUISITO Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho de Observação História do Mobiliário / Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho Técnico e Arquitetônico Computação Gráfica I Projeto de Interiores I e II / Computação Gráfica I Desenho Técnico e Arquitetônico CARGA HORÁRIA 1.548 36 Merchandising, Design 36 72 108 1.800 2 ANOS 7 PERÍODOS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE INTERIORES MATRIZ CURRICULAR – A PARTIR DE 2016/2 BL 1 2 3 4 DISCIPLINA/ATIVIDADE C/H Introdução ao Design de Interiores 36 História do Mobiliário 72 Desenho de Observação 72 Estética e História da Arte 72 Cor e Composição 72 Desenho Técnico e Arquitetônico 90 SUBTOTAL 414 Ergonomia de Interiores 72 Perspectiva 72 Antropologia e Cultura Brasileira 36 Teoria do Design 36 Computação Gráfica I 72 Projeto de Interiores I (Residencial) 90 Desenho para Designers 36 SUBTOTAL 414 Iluminação de Interiores 72 Design do Mobiliário 72 Materiais, Revestimentos e Técnicas Orçamentárias 72 Decoração em Ambientes Arquitetônicos 36 Computação Gráfica II 18 Projeto de Interiores II (Serviços) 90 Técnicas de Apresentação de Projetos 54 SUBTOTAL 414 Paisagismo 36 Acústica 36 Disciplina Optativa 36 Comunicação Visual 36 Tópicos Especiais em Design de Interiores 36 Projeto de Interiores III (Comercial) 90 Projeto de Eventos 72 Empreendedorismo e Gestão de Negócios 36 SUBTOTAL 378 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Estudos e Práticas em Design de Interiores, a 72 partir do Bloco I PRÁTICA PROFISSIONAL SUPERVISIONADA Desenvolvida a partir do Bloco III 108 CARGA HORÁRIA TOTAL 1.800 PRÉ-REQUISITO Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho de Observação História do Mobiliário / Desenho Técnico e Arquitetônico Desenho Técnico e Arquitetônico Computação Gráfica I Projeto de Interiores I e II / Computação Gráfica I Desenho Técnico e Arquitetônico RESUMO Disciplinas obrigatórias Disciplina optativa* Tópicos Especiais em Design de Interiores** Atividades Complementares Prática Profissional Supervisionada Carga horária total DURAÇÃO DO CURSO PRAZO MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO CARGA HORÁRIA 1.548 36 36 72 108 1.800 2 ANOS 7 SEMESTRES * Disciplinas optativas: EcoDesign Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) Políticas de Educação Ambiental Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-brasileira e Indígena Educação em Direitos Humanos 53 ** Tópicos Especiais em Design de Interiores: Visual Merchandising Design Contemporâneo Design Brasileiro Design Regional