plano de desenvolvimento do apl de [nome do apl]

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plano de desenvolvimento do apl de [nome do apl]
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL
TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL INTENSIVO DE CULTURA
INTENSIVO DE CULTURA
Relatório final
Marechal Deodoro, 23 de novembro de 2014
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 2
1. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL TURISMO LAGOAS E
MARES DO SUL INTENSIVO DE CULTURA....................................................................... 4
1.1. Introdução ...................................................................................................................... 4
1.2. Histórico do APL ........................................................................................................... 9
1.3. Setores econômicos do APL ................................................................................... 13
1.4. Empresas presentes, interação e cooperação dos atores .............................. 19
1.5. Governança do APL ................................................................................................... 27
2.
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO ............ 28
3.
SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES ........................................... 32
3.1. Pontos fortes observados ........................................................................................ 34
3.2. Obstáculos a serem superados e ameaças......................................................... 36
3.3. Oportunidades a serem conquistadas.................................................................. 36
3.4. Desafios a serem alcançados ................................................................................. 38
4.
RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................... 41
5.
INDICADORES DE RESULTADO ................................................................................ 45
6.
AÇÕES PREVISTAS ....................................................................................................... 49
6.1
Infraestrutura e Investimentos............................................................................ 50
6.2
Financiamento......................................................................................................... 55
6.3
Governança e Cooperação .................................................................................. 55
6.4
Competitividade e Inovação ................................................................................ 57
6.5
Formação e Capacitação ...................................................................................... 63
6.6
Divulgação e Comunicação ................................................................................. 69
6.7
Acesso a Mercados ............................................................................................... 73
7.
GESTÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO ...................................................... 76
8.
INSTRUMENTOS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO .......................... 78
9.
ANEXOS ............................................................................................................................ 79
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
APRESENTAÇÃO
Através de projeto com abrangência nacional, o Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério da Cultura (MinC) unem-se
em uma parceria para a valorização de setores da economia criativa por meio
de diversas ações integradas nas esferas federal, estadual e regionais. Tendo
em vista a importância dos arranjos produtivos locais para o desenvolvimento
de setores e regiões, foram selecionados 27 APLs de economia criativa
distribuídos em quase todos os estados brasileiros. A ação pretende fomentar o
desenvolvimento regional, trazendo emprego e renda, de modo que os arranjos
sejam permanentes e economicamente sustentáveis, ao mesmo tempo em que
os aspectos criativos e culturais de nosso povo sejam preservados.
O Governo Federal define o conceito de economia criativa em seu Plano de
Políticas, Diretrizes e Ações 2011-2014 editado pelo Ministério da Cultura.
Entende-se como economia criativa aquela composta por setores cujas
atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de
um produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu
valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social. Sua
importância para o país se alicerça em princípios como a manutenção de ativos
da diversidade cultural brasileira, inclusão social, inovação e sustentabilidade,
além das questões econômicas e de desenvolvimento regional, que se refletem
em geração de emprego e renda.
Os arranjos produtivos locais (APLs) caracterizam-se por aglomerações
territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais com foco em um conjunto
específico de atividades econômicas. Geralmente envolvem a participação e a
interação de empresas - que podem ser desde produtores de bens e serviços
finais até fornecedores de insumos e equipamentos, prestadoras de
consultorias e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros - e suas várias
formas de representação e associação. Incluem também diversas outras
instituições públicas e privadas voltadas para formação e capacitação de
recursos humanos, como escolas técnicas e universidades; pesquisa,
desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento. Os atores
do APL, embora localizados em um território, não necessariamente estão
restritos a uma divisão político-administrativa, pois pode envolver inúmeros
Municípios e mais de um estado. Além disso, os vínculos podem ter natureza
mais relacional, de cooperação e interação. Estes fatores podem permitir e
ampliar a troca de conhecimentos, as formas de acesso ao mercado e a
geração de inovações.
Por meio de edital de concorrência pública, a Fundação Carlos Alberto
Vanzolini foi selecionada como entidade consultiva e catalisadora da
elaboração de Planos de Desenvolvimento (PD), com o papel de consolidar o
conhecimento, desafios, oportunidades e os anseios das instituições,
organizações e diversos atores que representam cada um dos APLs.
A Fundação Vanzolini habilita-se para o projeto sendo uma instituição privada,
sem fins lucrativos, criada, mantida e gerida pelos professores do
Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Universidade de São Paulo. Tem como objetivo desenvolver e disseminar
conhecimentos científicos e tecnológicos inerentes à Engenharia de Produção,
à Administração Industrial, à Gestão de Operações e às demais atividades
correlatas que realiza, com total caráter inovador.
Embora a consultoria tenha exercido papel de mediação das discussões em
grupo e transcrição do documento no período de junho a agosto de 2014, o
Plano de Desenvolvimento do APL é resultado de um esforço coletivo de
construção efetuado pelos agentes locais e demais atores do APL. O PD
materializa o planejamento estratégico deste grupo, que só adquire sentido
quando há a representatividade e envolvimento coletivo.
O Plano de Desenvolvimento deverá balizar as ações do APL e munir as
instituições do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais
(GTP APL) e dos Núcleos Estaduais (NEs) de informações para a elaboração
de políticas públicas. Articular diferentes agentes em torno desses
empreendimentos colabora para uma organização do próprio APL e para uma
aproximação das empresas locais com as instituições que as apoiam, sejam
em âmbito regional, estadual ou federal. A proposta é que, com o Plano de
Desenvolvimento em mãos, o APL esteja fortalecido e capaz de elaborar seus
projetos coletivos, concorrer a editais e seleções públicas e ser capaz de
buscar apoio institucional e acessar linhas específicas de crédito pra APLs.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
1. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO
LAGOAS E MARES DO SUL INTENSIVO DE CULTURA
APL
TURISMO
1.1. Introdução
O Arranjo Produtivo Local Turismo Lagoas e Mares do Sul Intensivo de Cultura
tem como sua visão resgatar a economia local ao transformar a região em um
destino turístico consolidado e sustentável. Deseja-se fomentar um destino
turístico que se destaque no contexto estadual pelo seu rico patrimônio cultural
e natural integrados, ou seja, um turismo cujos atrativos vão muito além das
belezas do sol e das praias.
Nesta visão, é contemplado também o diferenciado ambiente natural lagunar e
ribeirinho – com importância biológica da fauna e flora preservadas – a história
e a cultura local, o que inclui a gastronomia, o artesanato, a música, a dança e
o cotidiano dos seus habitantes, compondo um palco de experiências
inusitadas e simbólicas entre pescadores, rendeiras e bordadeiras, doceiras,
barqueiros, cozinheiros, músicos, dançarinos e aqueles que estão em uma
jornada de viagem.
A região das lagoas está situada na mesorregião do leste alagoano e
microrregião de Maceió e está inserida no complexo estuarino-lagunar
Mundaú-Manguaba, composto por duas lagoas e canais que interligam
Municípios e seus povoados. Ainda possui uma área de Preservação Ambiental
– APA de Santa Rita, instituída por decreto na década de 80.
A diversidade paisagística ainda preservada foi enriquecida por várias culturas
ao longo dos tempos. O resgate histórico da colonização portuguesa na região
contribui para o desenvolvimento do turismo. O recorte do território possui
riquezas, valores e sabores brasileiros. São pescadores e rendeiras que
encantam os visitantes com o colorido das rendas de filé. Ainda uma vasta
cultura local com seus grupos folclóricos como o fandango; quadrilhas e coco
de roda à época do Natal e festas religiosas. Suas lojas e restaurantes
possuem ao fundo uma visão única da lagoa propiciando um inesquecível pôr
do sol. Um significativo acervo arquitetônico, barroco e colonial, um polo
gastronômico, o artesanato com a produção de filé e labirinto, a música com a
banda de pífano, o folclore, as festas cívicas e religiosas compõem o Município
de Marechal Deodoro, núcleo do APL, primeira capital do estado e que abriga a
praia do Francês, um dos atrativos turísticos mais visitados do estado.
Dez quilômetros de extensão de uma orla lagunar, margeando a Lagoa
Mundaú sediam típicas casas de pescadores e se destacam pelos festivos
religiosos, grupos folclóricos e bandas de música, assim como festas juninas e
blocos tradicionais de carnaval encontrados nos Municípios de Santa Luzia do
Norte e Coqueiro Seco.
A preservação de antigas casas de engenho de açúcar, no Município de Pilar,
ganha destaque junto à cadeia produtiva do turismo. Ao percorrer as fazendas,
pode-se vivenciar a história da colonização portuguesa enriquecida pelas
belezas das reservas de mata atlântica.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
A região também é composta, na Barra de São Miguel, de um balneário
turístico que possui passeios de barco, gastronomia local, acrescidos de uma
belíssima paisagem e da praia do Gunga, situada do outro lado da Lagoa do
Roteiro.
O Arranjo Produtivo Local Turismo Lagoas e Mares do Sul original contempla
nove Municípios, porém o presente Plano focará nos cinco Municípios da
região onde são observadas atividades do setor criativo de Turismo Cultural, ou
seja, que possibilitem ao turista ou visitante desfrutar, em uma mesma estadia,
não apenas de seu patrimônio paisagístico e natural relativo às belezas das
praias e sol, comum a quase toda região litorânea do estado do Alagoas, mas,
sobretudo, de seu rico e peculiar patrimônio artístico e cultural. São, portanto,
Municípios com potencialidades de oferta de produtos e serviços diferenciados
em relação às tradicionais regiões turísticas do estado e mesmo do Brasil,
compondo o que chamaremos de Arranjo Produtivo Local Turismo Lagoas e
Mares do Sul Intensivo de Cultura.
A seguir, apresenta-se mapa com a delimitação geográfica do APL, que inclui
os Municípios de Marechal Deodoro, Pilar, Coqueiro Seco, Santa Luzia do
Norte, Barra de São Miguel:
APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL INTENSIVO DE CULTURA – DADOS
BÁSICOS
Núcleo estadual
Núcleo Estadual de Apoio aos Arranjos
Produtivos Locais de Alagoas
Instituição Coordenadora
Secretaria de Estado do Planejamento e
do Desenvolvimento Econômico SEPLANDE
Setor produtivo
Turismo Cultural
Principais produtos
Turismo, Artesanato, Gastronomia,
Grupos Culturais, Bandas de Músicas,
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Pífanos, Fanfarras, Folguedos, Danças
e Patrimônio Cultural.
Número de empreendimentos
400 (estimativa)
Empregos gerados
1.700 (estimativa)
Municípios integrantes
Marechal Deodoro, Pilar, Coqueiro Seco,
Santa Luzia do Norte e Barra de São
Miguel.
Cidade Polo
Marechal Deodoro
Ano de oficialização do APL
Abril de 2004
População
99.273 habitantes
Área total
727,3 km²
PIB da região
R$ 1,29 bilhões
Faturamento anual do APL
R$ 20 milhões (estimativa)
O trabalho realizado com o Arranjo Produtivo Local Turismo Lagoas e Mares do
Sul Intensivo de Cultura tem como propósito convergir ações e atividades em
favor do resgate da economia local ao transformar a região em um destino
turístico competitivo, sustentável e importante para o desenvolvimento
socioambiental e econômico do estado, com enfoque não apenas nos recursos
naturais presentes, mas também na cultura local, nas especificidades locais,
nas suas tradições, respeitando toda a sua diversidade.
Marechal Deodoro
Entre os anos de 1534 e 1536, são criadas no Brasil, pelo Rei de Portugal Dom
João III, as Capitanias Hereditárias, que tinham como objetivo administrar
eficientemente o território brasileiro para controlar as invasões estrangeiras que
estavam ocorrendo e saqueando as riquezas, em especial o pau-brasil, da
então colônia portuguesa. Entre estas, foi criada a Capitania Hereditária de
Pernambuco, tendo como donatário Duarte Coelho Pereira.
Após o desenvolvimento da Capitania de Pernambuco, ocorrida através do
plantio da cana-de-açúcar, esta foi dividida em estruturas menores, as
sesmarias, que eram cedidas pelo donatário da Capitania para cultivo. A
Sesmaria de Madalena foi criada e colocada sob responsabilidade de Diogo de
Melo e Castro, que não cumpriu as regras de povoamento, terminando por
perder a concessão. Com o fato, foi substituído por Diogo Soares da Cunha,
que fundou em 1611 a Sesmaria de Madalena de Subaúma, formada entre o
Rio Sumaúma e a Lagoa Manguaba.
Por volta de 1630, com o forte crescimento da Sesmaria de Madalena de
Subaúma, apesar da invasão dos holandeses na Capitania de Pernambuco, o
quarto donatário da Capitania criou no local a Vila de Santa Maria Madalena da
Lagoa do Sul, que rapidamente se desenvolveu, tornando-se sede da Comarca
de Pernambuco.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Em 1817, quando por decreto o Rei Dom João VI separa politicamente Alagoas
de Pernambuco, há duas vilas na região que se destacam: a Vila de Alagoas
da Lagoa do Sul e a Vila de Maceió. Em 1823, a Vila de Alagoas da Lagoa do
Sul passa a ser capital da província, o que é modificado em 1839 com a
transferência da capital para Maceió. Finalmente, em 1939, o nome é alterado
para Marechal Deodoro em homenagem ao Marechal Deodoro da Fonseca,
nascido na cidade, responsável pela proclamação da república e que foi o
primeiro presidente do Brasil.
O Município tem como atrativos naturais a Prainha, a Praia do Saco, a Bica da
Pedra, o povoado de Massagueira e a Praia do Francês, sendo banhado pelas
lagoas Mandaú e Manguaba.
Pilar
A cidade de Pilar iniciou sua formação quando da criação da Capitania
Hereditária de Pernambuco, onde há registros da existência no século XVII de
vila de pescadores nas lagoas de Mundaú e Manguaba, onde Gabriel Soares
da Cunha fundou o Engenho Velho, que no século XVIII passou a pertencer a
Matheus Casado de Lima, proprietário de vários engenhos, estando entre eles
o Engenho do Pilar, que foi construído nas terras do Engenho Velho. O local,
então chamado de Vila Pilar, teve seu crescimento gerado a partir da
implantação de engenhos de açúcar.
Em 1831, o espanhol José de Mendonça Alarcão Ayala adquire o Engenho
Velho, trazendo de Zaragoza, sua cidade natal na Espanha, a imagem de
Nossa Senhora do Pilar, que teria se tornado a Padroeira do local.
A cidade tem como um de seus principais fatos históricos a visita de Dom
Pedro II, quando o Imperador autorizou na localidade o enforcamento do
escravo Prudêncio por ter matado seus patrões, João Lima e respectiva
esposa, sendo este o registro da última pena de morte no Brasil.
São referências turísticas do Município a Lagoa Manguaba e as construções
coloniais preservadas. Faz parte do calendário turístico os festivais do Bagre e
do Siri, bem como a Festa de São Pedro.
Filho ilustre de Pilar, o médico Arthur Ramos se dedicou a estudos
psiquiátricos, sendo fundador da Sociedade Brasileira de Antropologia e
Etnografia e chefe do Departamento de Ciências Sociais da UNESCO. Arthur
Ramos publicou diversas obras, que são até hoje fontes de consulta para quem
se dedica ao estudo da africanologia.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Coqueiro Seco
O Município de Coqueiro Seco, localizado às margens da Lagoa Mundaú, teve
seu nome originado nos encontros frequentes realizados entre mercadores à
sombra de um coqueiro de folhas queimadas, diferente dos demais, onde eram
realizados negócios. Há registros históricos de que vários missionários
franciscanos chegaram posteriormente na região e que, devido à sua
topografia, alteram a denominação da cidade para Monte Santo. Porém, como
os habitantes estavam acostumados com a denominação antiga, simplesmente
ignoraram a nova denominação, mantendo o nome Coqueiro Seco.
O mais antigo registro histórico da cidade diz respeito à Igreja Nossa Senhora
Mãe dos Homens, construída no século XVII, inaugurada em 1814 e sendo até
hoje mantida como a igreja matriz da Padroeira. Outro registro histórico
importante é a construção, por volta de 1850, da Igreja de Nossa Senhora dos
Remédios. Há ainda o registro da passagem do Imperador Dom Pedro II na
cidade no início de 1860.
A cidade tem como principais atrações turísticas a Lagoa Mundaú, onde há
bares e restaurantes em sua orla lagunar, e a festa de Nossa Senhora Mãe dos
Homens, que permanece sendo uma das mais importantes festas religiosas de
Alagoas.
Santa Luzia do Norte
O Município de Santa Luzia do Norte, uma das mais antigas povoações do
atual estado de Alagoas, dada a existência de registro de invasões de
holandeses já em 1663, após ataques realizados no local onde é o atual
Município de Marechal Deodoro.
A origem do nome da cidade viria da ocorrência de um milagre, um cego
recobrou a visão, o que foi atribuído a Santa Luzia. O primeiro nome do
Município foi Santa Luzia de Siracusa, que foi modificado em 1830 para Santa
Luzia do Norte, este que permanece até hoje. A localidade teria sido ainda
batizada com o nome de Outeiro de São Bento, pela existência de um convento
com o mesmo nome nas proximidades.
Em Santa Luzia do Norte é realizada uma das mais importantes manifestações
religiosas do Estado de Alagoas, onde ocorre a representação da Paixão de
Cristo nas ruas da cidade durante a Semana Santa.
Antônio Martins Ribeiro foi um dos seus primeiros moradores. Recebeu ele, de
Miguel Gonçalves Vieira, uma légua de terras com a condição de ali "levantar
engenho de açúcar e fazer vida". A chegada de inúmeros novos moradores e a
construção de suas casas, deram um impulso extraordinário ao povoado que
encontrou desenvolvimento rápido. Em pouco tempo Santa Luzia do Norte
transformou-se no mais importante povoado às margens do Rio Mundaú.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Barra de São Miguel
O território onde atualmente é localizado o Município de Barra de São Miguel
foi um aldeamento dos índios Caetés, conhecidos pela prática da antropofagia.
De acordo com relatos do século XVI, os Caetés teriam devorado o bispo Dom
Pero Fernandes Sardinha, que veio de Portugal para catequizar a região. Ele
teria trazido, então, uma imagem de Nossa Senhora Santana, que foi
abandonada com o ataque dos índios e resgatada anos depois.
A área, de excelente localização geográfica, transformou-se num movimentado
núcleo de pescadores. Manoel Gonçalves Ferreira montou um estaleiro para a
fabricação de embarcações, sendo de lá que saiu o maior navio nordestino da
época, o "Sane-Duarte", e também o maior iate, "Claudio Dubeux". Com a
instalação de novos estaleiros e o início do transporte rodoviário, por volta de
1930, a Barra entrou em declínio, que levou carpinteiros e calafates ao êxodo
para novas indústrias.
Considerada a cidade balneária mais badalada de Alagoas, a Barra tem uma
exuberante beleza natural, diversificada com praias de areia branca, águas
cristalinas e ilhas de manguezais. De sua marina, partem diariamente
embarcações para a praia do Gunga, que fica no Município de Roteiro. A Barra
se destaca pelos campeonatos esportivos que promove: de Pesca de
Arremesso, Enduro de Moto e Jeep (abril), Nordestino de Surf (setembro), e
Mountain Bike (novembro). E ainda: o Festival de Música (janeiro), Carnaval,
festas juninas, festa da padroeira Nossa Senhora Santana e Emancipação.
1.2. Histórico do APL
Para que se conheça melhor o APL, é fundamental que se deposite um olhar
sobre a história da região onde está assentado e se compreenda as próprias
motivações da sua criação. Desde os primórdios da história do Brasil, através
de seus ciclos de exploração de madeiras, pau-brasil, e cana e açúcar, a região
exerceu um relevante papel econômico beneficiada por suas características
naturais que perdurou até meados do século passado. Estes bons momentos
se foram, porém não sem deixar um valioso legado cultural.
A figura a seguir resume os principais pontos do histórico da região do APL:
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL

Meados do séc. XVI – Primeiras povoações da região das lagoas: nesta
época houve o desenvolvimento lento das primeiras povoações, como
resultado da exploração de navegadores que aportavam nas enseadas e
nos ancoradouros naturais, beneficiados pelos arrecifes próximos à costa,
em busca da madeira e do Pau Brasil. Nesta época, o território era
conhecido pela referência às suas duas maiores lagoas: Mundaú e
Manguaba e foi denominado “das Alagoas”. A região costeira era visitada
pelos franceses que traficavam o Pau Brasil, entre os portos identificados
estava o “Porto Velho dos Franceses”, localizado a 4 léguas antes do Rio
São Miguel, onde atualmente encontra-se o povoado do Francês,
reconhecido hoje pela sua bela praia. A Costa Sul Alagoana também
abrigou comunidades indígenas como os conhecidos Caetés. A eles
recaem a fama de devoradores de carne humana e responsáveis pelo
morticínio de Dom Pero Fernandes Sardinha e seus companheiros de
naufrágio na região onde hoje se localiza o Município de Barra de São
Miguel. Com a colonização portuguesa, estes antropofágicos foram
expulsos sob a liderança de Jeronimo de Albuquerque, em 1557.

Meados do séc. XVI até fim do séc. XVIII - Ciclo da cana de açúcar: Os
assentamentos que se desenvolveram tinham o intuito de explorar um dos
principais produtos valorizados no mercado internacional e que se
adequava perfeitamente ao clima e às condições geográficas: a cana de
açúcar. Porém, mesmo sendo uma cultura predominante, não era a única.
Também foram desenvolvidas a pecuária e a produção de outras culturas
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
como a mandioca e a pesca que contribuíram para a sustentação e
sobrevivência da população ribeirinha, em terras alagoanas.

Colonização até fim do séc. XIX - Auge econômico das lagoas: O ambiente
lagunar serviu durante os primeiros séculos da colonização como ponto de
apoio para a penetração dos desbravadores para o interior do território
alagoano, através dos vales dos rios principais: Mundaú e Paraíba do Meio.
Essas áreas foram sendo povoadas tanto pela expansão canavieira e
exploração da madeira como pelos núcleos de negros quilombolas e seus
perseguidores. Os rios e lagoas forneciam água para as moendas dos
engenhos e para o consumo doméstico, davam umidade ao solo e
constituíam vias de escoamento de mercadorias. Do ambiente lagunar, o
homem aproveitou seus recursos naturais como alimento e suas lagoas e
seus canais como via de transporte.

Fim do séc. XIX - advento dos transportes ferroviário e rodoviário: O
advento dos transportes ferroviário e rodoviário retirou das lagoas o seu
valor enquanto via de comunicação e local de comercialização.

Séc. XX a partir dos anos 50 - industrialização e urbanização: Fatores
vinculados à dinâmica da conjuntura nacional, ligados ao processo de
industrialização e de urbanização que se seguiu, tiveram reflexos na
configuração territorial, resultando no fortalecimento da hierarquia municipal
e dos novos polos regionais e no enfraquecimento daqueles mais antigos.
Mesmo com as transformações dos Municípios, as antigas cidades
inseridas na região das lagoas sofreram as consequências com um longo
período de estagnação e crises em sua economia.

Séc. XX anos 60 – construção e melhoria de estradas: Até os anos 60 o
transporte lacustre ainda se fazia presente com uma rota que levava
passageiros entre os Municípios de Maceió e Marechal Deodoro, Coqueiro
Seco e Santa Luzia do Norte, e vice e versa. A partir da construção e
melhoramento das estradas como a BR 316, favoreceu-se o transporte
rodoviário entre Maceió a Recife e a Aracaju passando por Satuba e a Chã
do Pilar, enfraquecendo-se, em definitivo, o uso das lagoas como via de
transporte.

Séc. XX anos 70 – Priorização de Maceió como destino turístico: As
mudanças mais significativas começaram nos anos 70 com várias iniciativas
tomadas por parte do Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de
Maceió no sentido de incentivar a implementação do turismo no Estado e
Município. Foram construídos diversos hotéis inicialmente na Praia da
Avenida houve a urbanização da Praia de Pajuçara e na década de 80, as
obras de beira mar beneficiando as praias de Pajuçara, Ponta Verde,
Jatiúca e Cruz das Almas. Mesmo tendo contribuído para a divulgação do
Estado e suas belezas naturais, consolidando o destino turístico em âmbito
nacional, estas iniciativas concentraram-se na cidade de Maceió,
priorizando a capital como destino turístico no estado em detrimento da
região das lagoas.
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL

30/08/2004 - Decreto estadual nº 2.077 de Criação do PAPL: Decreto do
Governador do Estado do AL que institui o Programa de Mobilização para o
Desenvolvimento dos Arranjos e Territórios Produtivos Locais

2004 – Lançamento do APL Turismo das Lagoas: Contemplava 5
Municípios. Lançado com o objetivo de resgatar a economia da região
através do turismo, com base na cultura local e com inclusão social,
buscando transformar a região em um destino turístico consolidado e
sustentável. Foi estruturado a partir de oficinas realizadas na região com
empresários locais e técnicos das instituições parceiras de todo o território,
além da colaboração de um consultor especialista. Elaboração de um Plano
de Desenvolvimento Preliminar (PDP)

2008 – Incorporação de 4 Municípios litorâneos passando a se chamar APL
Turismo Lagoas e Mares do Sul

2005 a 2013 – São realizadas oficinas anuais de atualização do PDP. Neste
período, foram colocadas em práticas várias ações, previstas no PDP, para
a estruturação e evolução do APL, como por exemplo:
o Elaboração de Cartilha de Regionalização do Turismo;
o Projeto Bandeira Azul;
o Projeto Civilização do Açúcar;
o Projeto Economia da Praia.

2013 – Após a realização das oficinas anuais de atualização do PDP, foram
elencadas ações previstas a realizar, como por exemplo:
o Participação em feiras para comercialização dos produtos artesanais
da Região das Lagoas;
o Promoção da gastronomia na Região das Lagoas e Mares do Sul;
o Participação em feiras e congressos voltados à comercialização de
destinos turísticos;
o Implantação de Programa
restaurantes da região;
de
Alimento
Seguro
(PAS)
nos
o Implantação de Centro de Apoio ao Turista na Região das Lagoas;
o Elaboração de projeto sobre a sustentabilidade e preservação das
lagoas Mundaú, Manguaba, do Niquim e do Roteiro.

2014 – Como resultado de ações realizadas no APL, previstas no PDP de
2004, foi identificado o aumento da taxa média de ocupação de hotéis, que
em 2004 era de aproximadamente 23% e passou a ser 85% em 2012.
Também foi identificado um aumento no fluxo de passageiros no Aeroporto
Zumbi dos Palmares, relacionado ao aumento na demanda e oferta de
voos. Não foram apurados resultados sobre mudança no perfil educacional
dos trabalhadores da região. Outro resultado importante foi o fato da Marina
Caiçara, situada em Marechal Deodoro, receber a certificação do Programa
Bandeira Azul, uma iniciativa da FEE (Foundation for Environmental
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Education - Fundação para Educação Ambiental), que tem como objetivo
elevar o grau de conscientização dos cidadãos e dos tomadores de decisão
para a necessidade de proteger o ambiente marinho e costeiro e incentivar
a realização de ações que conduzam à resolução dos conflitos existentes.
1.3. Setores econômicos do APL
Os setores foram divididos levando em consideração o Plano da Economia
Criativa da Secretaria da Economia Criativa - Ministério da Cultura, Política,
Diretrizes e Ações 2011 a 2014. Porém, valendo-se do que diz a especialista
em economia criativa Lala Deheinzelin - neste mesmo Plano de Economia
Criativa -, não há um conjunto de setores, mas, sim a “cadeia de geração de
valor que, através de etapas em que ocorrem sinergias com outras áreas, ativa
e concretiza as reservas de valor/patrimônios intangíveis, como cultura,
conhecimento, criatividade, experiência, valores”. O processo integrado entre
áreas agrega valor a cada anel da cadeia, fazendo com que o potencial do
patrimônio intangível se transforme em renda e qualidade de vida.
Na figura a seguir, são apresentados os Setores Criativos Nucleares, ou seja,
setores de natureza essencialmente criativa existentes na região do APL, com
exemplos de fornecedores:
Setores Criativos Nucleares do APL Turismo Lagoas e Mares do Sul
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Os setores criativos produzem as atividades culturais (cultura) que, juntamente
com os serviços de alimentação, as atividades de esportes e lazer, os
transportes, os serviços de agências e os serviços de hospedagem, formam um
grupo bastante heterogêneo de atividades características do Turismo.
Atividades cujos produtos teriam o consumo sensivelmente aumentado com o
incremento do fluxo turístico à região.
Estas atividades características do Turismo formam, portanto, os Setores
Criativos Relacionados, ou seja, setores cuja natureza não é essencialmente
criativa, mas que são impactados diretamente pelos setores criativos nucleares
existentes no APL, sendo a maior força econômica do APL.
Tais setores comumente se relacionam bastante entre si. Quando existem no
APL, deve ser promovido o desenvolvimento e maior relacionamento
(cooperação) com os setores criativos. Quando inexistentes no APL, existe o
potencial de se desenvolverem:
Setores Criativos relacionados:
Agências
• Roteiros de viagens
• Guias
• Serviços de informação
(posto de informações,
sinalização, mapas, etc.)
Hospedagem
• Serviços de
hospedagem (hotéis e
pousadas)
Alimentação
• Gastronomia
(restaurantes)
Esportes e Lazer
• Passeios (bicicleta,
barcos, cavalo, triciclo,
etc)
• Pesca
• Mergulho
• Nado
• etc
14
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Setores de Apoio:
Instituições Culturais
• Pontos de Cultura
• ONGs
• Centros Culturais
• Fundações
Centros Educacionais
• Universidades
• Escolas regulares e
técnicas
• Escolas Música
• Serviços Sociais
Associações
• Associações de Artesãs
• Associações de Meios
de Hospedagem
• Associações Musicais
Poder Público
• Secretarias Municipais
• Secretarias Estaduais
• MDIC
• MinC
Setores Não Criativos Relacionados, ou seja, setores cuja natureza não é
criativa e não fazem parte do APL, mas que são impactados diretamente pelos
setores do APL, sendo também geradores de emprego, renda e inclusão social.


Comércio em geral (varejo tradicional ou ambulante)
Serviços profissionais em geral (arquitetos, médicos, imobiliárias de
locação e venda, publicitários, etc.)

Patrimônio Paisagístico: aos turistas que visitam a região, a diversidade
paisagística que pode ser apreciada durante a sua estadia é vasta. Tanto
das belas praias como do Francês e de Barra de São Miguel, quanto da
Lagoa Manguaba com canais que se encontram com a Lagoa Mundaú e
formam o maior complexo lagunar do País, o Complexo Estuarino Lagunar
Mundaú-Manguaba, abrigando muitas ilhas, sendo a mais importante a de
Santa Rita, a maior ilha lacustre do País. Os abundantes recursos hídricos
possibilitam diversas atividades de subsistência para sua população como a
pesca e prestação de serviços turísticos como passeios, mergulhos, aulas
de esportes náuticos, nado ou de simples contemplação da natureza. No
entorno das águas é possível conhecer comunidades tradicionais e sua rica
produção artesanal, bem como realizar caminhadas a pé, de bicicleta, a
cavalo, em triciclos e buggies nas áreas permitidas.

Patrimônio Histórico: o APL conta com bens culturais inscritos nos livros do
tombo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN),
localizados na sua cidade polo, Marechal Deodoro: o conjunto arquitetônico
e urbanístico da cidade; a casa natal do Marechal Deodoro da Fonseca e a
Igreja / Convento de São Francisco. No centro histórico de Marechal
Deodoro, que começou a ser construído em 1660, conservam-se resquícios
da colonização portuguesa. São prédios de arquitetura religiosa, do estilo
barroco, que dão valor cultural inestimável às ruas do Município. A cidade
possui dois importantes registros para a história do urbanismo no Brasil: a
praça de origem da vila com a forma original do período de 1611 a 1636, e
os remanescentes do ajustamento topográfico da arquitetura às variações
de níveis dos leitos das ruas. A primeira capital de Alagoas guarda em
todos os pontos uma mostra da forte religiosidade que imperava na época
pelo considerável número de igrejas. Do ponto que vai desde a Matriz de
Nossa Senhora da Conceição, seguindo pela igreja de Nossa Senhora do
Rosário, Nossa Senhora do Amparo, Igreja de Santa Maria Madalena até o
15
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Convento e Ordem Terceira de São Francisco, as construções estão
dispostas de tal maneira, que formam uma espécie de “polígono sacro”.
ANEXO I

Museus: no conjunto arquitetônico Igreja e Convento de São Francisco está
instalado o Museu de Arte Sacra do Estado de Alagoas Dom Ranulpho da
Silva Farias, que perdura até hoje, mantendo um acervo com mais de 200
peças, entre esculturas em madeira dourada e policromada, pinturas sobre
tela, mobiliários, joias e objetos litúrgicos em ouro e prata, alfaias em geral.
Tudo produção dos séculos XVII, XVIII e XIX. Na Casa natal de Marechal
Deodoro está instalado o Museu Marechal Deodoro da Fonseca.

Artesanato: a cada passo que se dá em Marechal Deodoro pode-se
apreciar algum tipo de artesanato feito pelos moradores locais. Ora vê-se
uma senhora sentada à porta de casa manuseando a agulha e a linha para
produzir uma blusa de filé, ora encontra-se um artesão moldando tiras de
palha para fazer uma cesta. Faz parte da tradição de cada família: os filhos
aprendem com os pais, as filhas com as mães, tias ou avós. Definitivamente
o artesanato está enraizado na cultura de cada família, tal como a música.
São peças confeccionadas nos pontos tipicamente deodorenses, como filé,
bilro, singeleza, labirinto, richeliê, além de ponto cruz, tricô, crochê. Outras
peças ainda são feitas a partir do fuxico, mosaico e do trançado das titaras.
A produção do bico e renda Singeleza foi objeto de ações de salvaguarda
por estar em situação de risco de desaparecimento. Essas ações tiveram
impacto significativo no aumento do número de detentores, o que propiciou
o pedido de Registro desse modo de fazer junto ao IPHAN. Para o visitante
que chega e se encanta com as artes deodorenses, nada melhor do que
visitar o Espaço Cultural Santa Maria Madalena da Lagoa do Sul. Um prédio
bonito, que dantes abrigava o armazém do arroz, foi recentemente
restaurado e transformado num polo, onde 183 artesãos dividem oito
oficinas e vendem diretamente ao turista. O Município ainda conta com uma
produção artesanal e em pequena escala de instrumentos musicais,
bonecos articulados de madeira, utensílios de pesca, barcos de pesca a
partir da jaqueira e da mangueira, porcelana que mescla diferentes técnicas
de pintura em vidro, painéis, vitrais, objetos decorativos, xícaras, pratos e
tigelas a partir da fundição de pedaços de vidro. ANEXO II.

Expressões Culturais: O Município de Marechal Deodoro tem na cultura
uma das suas mais fortes características. Das ruas da cidade soam acordes
musicais como se cada pedra contasse um pouco de história, embalada
pelo som das suas filarmônicas. A musicalidade deodorense é algo natural.
Os nativos da região costumam dizer que, no Município, as crianças já
crescem com um pífano na boca. Exageros à parte, o fato é que
praticamente todas as famílias possuem ao menos um membro envolvido
diretamente com a música. Essa íntima ligação com as artes musicais está
exposta na quantidade de grupos oficiais existentes no Município. As
tradições populares são bastante cultuadas nos munícipios da região das
lagoas. Os folguedos, as bandas de pífanos e filarmônicas, a literatura de
cordel, entre outros, dá vida renovada aos costumes seculares e têm a
continuidade garantida pelas gerações mais novas. Dentre os folguedos
16
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
mais representados, destacam-se o pastoril, o guerreiro, as quadrilhas, as
cavalhadas, o boi de carnaval, os bonecos de carnaval, o coco-de-roda, o
toré, a chegança e as baianas. Grupos vestidos com roupas especiais se
manifestam cantando a representação de um drama e, ao mesmo tempo,
dançando. Em suas manifestações registram-se claramente, a poesia
popular, o artesanato, a dança, as alegrias e a música, caracterizadamente
de domínio público. Os folguedos mais expressivos ocorrem normalmente
nas festas populares como o Carnaval, São João e Natal. ANEXO III

Festas Religiosas: A religiosidade é outro traço marcante do Município de
Marechal Deodoro. Além das suas belíssimas igrejas centenárias, as festas
em honra de santos são um costume preservado ao longo dos tempos. No
século XVIII as ruas que ligavam os templos foram consideradas como as
principais de Marechal Deodoro, e atraíam os moradores das redondezas
para as grandes festas e procissões durante a Semana Santa. ANEXO IV

Turismo Cultural: As potencialidades turísticas da região vão muito além do
turismo beneficiado pelo patrimônio paisagístico das lindas praias e sol
abundante de todo o estado do Alagoas. Envolve também o turismo
ecológico, o esportivo, o de aventura, o social, o gastronômico, o de lazer, o
rural e, sobretudo, o seu maior diferencial, o turismo cultural, ou seja, o
turismo como setor criativo relacionado ao seu patrimônio paisagístico
(lagunar inclusive), ao seu patrimônio histórico, aos seus museus, às suas
expressões culturais e ao seu artesanato, ofertando aos turistas produtos
culturais para compra ou fruição, mas também serviços como, agências,
guias, transporte, meios de hospedagem (hotéis e pousadas), restauração,
lazer e etc. Até os dias de hoje, na região das lagoas, a atividade turística
ocorre principalmente para o segmento sol e mar. Os potenciais e a riqueza
do ambiente natural, da história, da cultura e do cotidiano peculiar existente
ainda são poucos conhecidos e se constituem em oportunidades
extraordinárias de desenvolvimento sustentável. É sobre este Turismo
Cultural que o APL pretende projetar o seu maior foco. ANEXO V.

Hospedagem: A procedência do turista é do próprio estado e dos estados
vizinhos, principalmente o estado de Sergipe. Há uma distribuição maior de
turistas nacionais do que internacionais, com histórico de 84% de turistas
brasileiros e 16% originários de outros países. Os principais mercados
emissores são: São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia e Minas
Gerais. De acordo com levantamento realizado pela Secretaria de Estado
do Turismo em fevereiro 2013, a região das Lagoas, tem uma capacidade
na rede hoteleira entre hotéis e pousadas de 73 empreendimentos, com
1.658 unidades habitacionais, que tem uma capacidade de 3.588 leitos. O
Município com maior capacidade de hóspedes é o de Marechal Deodoro
com 46 empreendimentos, e em seguida Barra de São Miguel e Pilar. Os
demais Municípios não têm equipamentos de hospedagem. A praia do
Francês é um cartão-postal, com sua grandiosa estrutura de restaurantes e
pousadas para receber visitantes de todos os lugares. Em entrevista
realizada com os empresários de meios de hospedagens, verificou-se que a
taxa de ocupação na alta temporada de verão aumentou progressivamente
de 20% em 2004 para 85% em 2012, e a permanência média dos turistas
17
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
permanece em 3 (três) dias, sexta, sábado e domingo. O aumento da taxa
de ocupação nos meios de hospedagem ao longo dos anos demonstra uma
maior procura por este destino. Tal dinâmica, atrelada aos investimentos
públicos no Estado, tem atraído novos investidores para estes locais.

Gastronomia: Às margens da Lagoa Mundaú, em Marechal Deodoro, fica
Massagueira o maior polo gastronômico de Alagoas, onde se concentram
31 restaurantes com pratos típicos do ambiente local, que possui ao fundo
uma visão única da lagoa propiciando um inesquecível pôr do sol. Os pratos
incluem o sururu, maçunim ao coco, caldeirada, moqueca de mariscos,
carapeba frita, fritada de siri, camarão, siri, ostras, agulhinha frita,
caranguejo, polvo, patinha de uçá, guaiamum, peixada de bagre, além de
sobremesas à base de frutas como o mamão, caju, jaca, goiaba, abacaxi,
os quais geralmente são combinados com queijo tipo coalho ou manteiga.
Em toda a região do APL há 104 restaurantes e 79 bares, barracas de praia
ou de rio/lagoa. Cerca de 70% destes estão concentrados na cidade polo do
APL – Marechal Deodoro (onde está o Polo de Massagueira e a Praia do
Francês).

Esporte e Lazer: O Complexo Lagunar concentra a maior parte dos
passeios náuticos. As saídas ocorrem a partir do Trapiche em Maceió e do
Porto da Barra em Barra de São Miguel. Operadoras como a CVC incluem
em seu pacote estas atividades. Em Coqueiro Seco as atividades turísticas
vêm se desenvolvendo a cada ano, já podendo ser encontrado em roteiros
turísticos o admirável passeio de lancha ou de canoa pela Lagoa Mundaú e
pelos canais de acesso a Lagoa Manguaba e o Pontal da Barra, local de
encontro entre as lagoas e o mar. A Associação dos Amigos de Santiago de
Compostela de Alagoas elaborou em 2007 um projeto denominado Caminho
Lagunar que consiste em uma trilha de caminhada de aproximadamente 84
km, ao longo dos Municípios de Santa Luzia do Norte, Coqueiro Seco e
Marechal Deodoro. Inclui os povoados de Riacho Velho, Massagueira, Ilha
de Santa Rita, Barra Nova, Francês e Marechal Deodoro, todos situados às
margens das Lagoas Mundaú e Manguaba. O projeto procura ser uma fonte
de desenvolvimento sustentável nesta importante região, que vem sofrendo
um processo de degradação constante, tornando-se uma alternativa para
contribuir na minimização destes impactos através do processo de
educação ambiental, valorização da identidade local e geração de
oportunidades de negócios.
Todas as características citadas possibilitam que esta região atenda
segmentos e nichos de mercado variados, muito além do turismo de sol e mar:
ecoturismo, turismo de esportes náuticos, turismo gastronômico, turismo social,
turismo rural e, em destaque, o diferencial do turismo cultural – descanso,
divertimento e desenvolvimento – possibilitando atividades como observação
de animais e plantas, mergulho, cavalgada, caminhadas, passeios de barco,
vela, passeios por museus, igrejas e centros históricos, participação em
eventos de dança e música, compras de artesanato, entre outros.
18
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
1.4. Empresas presentes, interação e cooperação dos atores
ATORES ENVOLVIDOS
DESCRIÇÃO
1
Associação dos Ambulantes e Artesãos da
Praia do Francês
Artesanato - Associação
2
Associação das Artesãs de Estrela do
Amanhã - Marechal Deodoro
Artesanato – Associação
3
Associação das Artesãs do Pilar
Artesanato – Associação
4
Associação das Artesãs Mãos Unidas;
Artesanato – Associação
5
Associação das Mulheres Rendeiras de
Marechal Deodoro
Artesanato – Associação
6
Associação das Mulheres Rendeiras de
Santa Rita - Marechal Deodoro
Artesanato – Associação
7
Casa Do Labirinto
Artesanato – Associação
8
Nelson da Rabeca
Artesanato - Ateliê confecção de
rabecas e outros instrumentos musicais
9
Cooperativa dos Artesãos da Barra Nova COOPERATIBAN (Filé)
Artesanato – Cooperativa
Ponto de Cultura “Plantando Cultura,
Bordando Ideias, Gerando Renda
10
Vânia Maria de Oliveira Santos
Artesanato – Coordenadora do grupo
Artesãs Criativas e representa Alagoas
na Comissão Nacional Setorial do
Artesanato
11
Núcleo das Artesãs da Feirinha da Praia do
Francês - Marechal Deodoro
Artesanato – Feira
12
Pablo Alfredo de Luca
Artista Fotografo e Agente Cultural
13
Associação dos Moradores da Praia Francês
Associação Comunitária
14
Associação Beneficente dos Moradores e
Amigos de Marechal Deodoro
Associação Comunitária
15
Aembar- Associação dos Empresários da
Barra de São Miguel
Associação Empresarial
16
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas de Alagoas
Centro Educacional – Serviço Social
17
Instituto Federal de Alagoas - IFAL
Centro Educacional – Universidade
18
Associação dos Ambulantes da Praia do
Francês - Marechal Deodoro
Comércio - Associação de Ambulantes
19
Associação Folclorica Luzia Simões Coqueiro
Seco
Expressão Cultural - Folguedo
20
Banda e Escola Divina Pastora
Expressão Cultural – Banda de Música
19
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ATORES ENVOLVIDOS
DESCRIÇÃO
21
Grupo Art Choro
Expressão Cultural - Folguedo
22
Grupo Arte Da Terra Seresteiros
Expressão Cultural - Folguedo
24
Grupo Renascer – Samba De Mulheres
Expressão Cultural - Folguedo
25
Maestro Zezinho
Expressão Cultural – Banda de Música
26
Nelson da Rabeca e Dona Benedita
Expressão Cultural – Artesanato e
Músicos
27
Associação Musical Independente (Banda
Maestro Euclides Moreira)
Expressão Cultural - Banda de Música
28
Banda de Pífano Esquenta Muié – Marechal
Deodoro
Expressão Cultural - Banda de Música
Sociedade Fraternidade Instrução e
Beneficência de Pilar (Banda Arthur Ramos)
Expressão Cultural – Banda de Música
29
Sociedade Musical Independente Maestro
Euclides Moreira- Santa Luzia do Norte
Expressão Cultural – Banda de Música
30
Sociedade Musical Professor Wanderley
(Banda) – Santa Luzia Do Norte
Expressão Cultural – Banda de Música
31
Banda Filarmônica Santa Cecilia – Marechal
Deodoro
Expressão Cultural – Banda de Música.
32
Sociedade Musical Prof. Manoel Alves De
França (Banda Filarmônica)
Expressão Cultural – Banda de Música.
Ponto de Cultura “Musical Cultural dos
Marechais - Gerando Música para
Juventude“
33
Sociedade Musical Carlos Gomes
Expressão Cultural – Banda de Música.
34
Chegança Silva Jardim- Coqueiro Seco
Expressão Cultural – Folguedo
35
Coco de Roda Encontro Juvenil - Santa Luzia
do Norte
Expressão Cultural – Folguedo
36
Coco Quadrilha Mandacaru - Coqueiro Seco
Expressão Cultural – Folguedo
37
Fanfarra de Coqueiro Seco
Expressão Cultural – Folguedo
38
Grupo Baianas Voltam a Sorrir - Coqueiro
Seco
Expressão Cultural – Folguedo
39
Grupo Pastoril Nossa Senhora Mãe dos
Homens - Coqueiro Seco
Expressão Cultural – Folguedo
40
Pastoril e Baianas da Melhor Idade do Pilar Pilar
Expressão Cultural – Folguedo
41
Pastoril Mensageiro Da Fé- Marechal
Expressão Cultural - Pastoril
20
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ATORES ENVOLVIDOS
DESCRIÇÃO
Deodoro
42
Pastoril Nossa Senhora Da ConceiçãoMassagueira- Marechal Deodoro
Expressão Cultural - Pastoril
43
Pastoril Santa Maria Madalena- Marechal
Deodoro
Expressão Cultural - Pastoril
44
Associação dos Violeiros e Trovadores de
Alagoas – AVTA
Expressão Cultural- Associação
Ponto de Cultura “Caminhos de
Cantoria de Viola
45
Associação Musical Professor Francisco
Pedrosa - Coqueiro Seco
Expressão Cultural e Escola de Música
Ponto de Cultura “Notas de Esperança”
46
ADELIS - Agência de Desenvolvimento Local
Integrado e Sustentável da República –
Marechal Deodoro
Instituição Cultural - ONG
47
Associação Mão Cheia de Promoções
Artísticas e Culturais - Marechal Deodoro
Instituição Cultural - ONG
48
ONG - DB Brasil Marechal Deodoro
Instituição Cultural - ONG
49
ONG - Pense Brasil- Barra de São Miguel
Instituição Cultural - ONG
50
ONG - Salsa de Praia- Marechal Deodoro
Instituição Cultural - ONG
51
Ponto de Cultura "Caminhos da Cantoria de
Viola"
Instituição Cultural - Ponto de Cultura
52
Ponto De Cultura Fala Quilombo
Instituição Cultural - Ponto de Cultura
53
Ponto de Cultura Marechal em Movimento
Instituição Cultural - Ponto de Cultura
54
Ponto de Cultura Notas de Esperança Coqueiro Seco
Instituição Cultural - Ponto de Cultura
55
Instituto Engenho de Ideias
Instituição Cultural - Ponto de Cultura
Fala Quilombo
56
Secretaria de Estado da Cultura
Poder Público – Secretaria Estadual
57
Secretaria de Estado do Planejamento e do
Desenvolvimento Econômico
Instituição de Apoio – Poder Público
Estadual
58
Secretaria de Estado da Turismo
Instituição de Apoio – Poder Público
Estadual
59
Secretaria de Cultura de Pilar
Instituição de Apoio – Poder Público
Municipal
60
Secretaria de Cultura Coqueiro Seco
Instituição de Apoio – Poder Público
Municipal
61
Secretaria de Cultura de Marechal Deodoro
Instituição de Apoio – Poder Público
Municipal
21
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ATORES ENVOLVIDOS
DESCRIÇÃO
62
Secretaria de Turismo de Pilar
Instituição de Apoio – Poder Público
Municipal
63
Secretaria de Cultura e Turismo de Barra de
São Miguel
Instituição de Apoio – Poder Público
Municipal
64
Secretaria de Cultura Santa Luzia do Norte
Instituição de Apoio – Poder Público
Municipal
65
Serviço de Apoio à Micro e Pequenas
Empresas de Alagoas – SEBRAE/AL
Instituição de Apoio – Entidade Privada
66
Associação dos Mototaxistas da Barra São
Miguel
Turismo Cultural
67
Gato Do Mato Expedições Ecológicas Ltda.
Turismo Cultural - Agencia De
Ecoturismo
68
Associação Paraiso das Ostras – Barra São
Miguel
Turismo Cultural - Associação
69
Associação dos Empreendedores de Turismo
– ASSERTSUL - Marechal Deodoro
Turismo Cultural - Associação de
Meios de Hospedagem
70
Bar Pôr Do Sol
Turismo Cultural - Gastronomia - Bar e
Restaurante
71
Bar Sonho Meu
Turismo Cultural - Gastronomia - Bar e
Restaurante
72
Águas Praia Hotel
Turismo Cultural - Hostel
73
Hotel Lua Cheia
Turismo Cultural - Hostel
74
Hotel Ponta Verde - Praia Do Francês
Turismo Cultural - Hostel
75
Natus Hostel
Turismo Cultural - Hostel
76
Associação dos Jangadeiros da Barra de São
Miguel
Turismo Cultural - Passeios
77
Alface Hostel Brasil
Turismo Cultural - Pousada
78
Brisamar Pousada
Turismo Cultural - Pousada
79
Cabanas Da Praia
Turismo Cultural - Pousada
80
Francês Praia Pousada
Turismo Cultural - Pousada
81
Grandville Barra Hotel
Turismo Cultural - Pousada
82
Hostel Das Estrelas
Turismo Cultural - Pousada
83
Hotel Casa De Esportes
Turismo Cultural - Pousada
22
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ATORES ENVOLVIDOS
DESCRIÇÃO
84
Hotel Gungaporanga
Turismo Cultural - Pousada
85
Hotel Portal Duleste
Turismo Cultural - Pousada
86
Hotel Pousada Mahon
Turismo Cultural - Pousada
87
Hotel Rio Mar
Turismo Cultural - Pousada
88
Kenoa Resort
Turismo Cultural - Pousada
89
La Dolce Vita Flat & Pousada
Turismo Cultural - Pousada
90
Lua Pousada
Turismo Cultural - Pousada
91
Mabu-Iloa Empreendimentos Turísticos
Turismo Cultural - Pousada
92
Pousada do Gunga
Turismo Cultural - Pousada
93
Pousada Aborígene
Turismo Cultural - Pousada
94
Pousada Astúrias
Turismo Cultural - Pousada
95
Pousada Barra Bonita
Turismo Cultural - Pousada
96
Pousada Barra Mar
Turismo Cultural - Pousada
97
Pousada Barra Sol
Turismo Cultural - Pousada
98
Pousada Bica Da Pedra
Turismo Cultural - Pousada
99
Pousada Blue Viking
Turismo Cultural - Pousada
100
Pousada Bougainvile
Turismo Cultural - Pousada
101
Pousada Brunmar
Turismo Cultural - Pousada
102
Pousada Cabanas Da Praia
Turismo Cultural - Pousada
103
Pousada Capitães De Areia
Turismo Cultural - Pousada
104
Pousada Do Aconchego
Turismo Cultural - Pousada
105
Pousada Do Sossego
Turismo Cultural - Pousada
106
Pousada Do Tortuga
Turismo Cultural - Pousada
23
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ATORES ENVOLVIDOS
DESCRIÇÃO
107
Pousada Doce Mar
Turismo Cultural - Pousada
108
Pousada e Restaurante Do Baú
Turismo Cultural - Pousada
109
Pousada e Restaurante Gaúcho
Turismo Cultural - Pousada
110
Pousada Ecos Do Mar
Turismo Cultural - Pousada
111
Pousada Grapiuna
Turismo Cultural - Pousada
112
Pousada Jardim Do Rinoceronte
Turismo Cultural - Pousada
113
Pousada Kanamary
Turismo Cultural - Pousada
114
Pousada Laguna Mar
Turismo Cultural - Pousada
115
Pousada Le Baron
Turismo Cultural - Pousada
116
Pousada Le Soleil
Turismo Cultural - Pousada
117
Pousada Lua Cheia
Turismo Cultural - Pousada
118
Pousada Manguaba
Turismo Cultural - Pousada
119
Pousada Marisia
Turismo Cultural - Pousada
120
Pousada Miroku
Turismo Cultural - Pousada
121
Pousada Panorama Do Francês
Turismo Cultural - Pousada
122
Pousada República Do Sol
Turismo Cultural - Pousada
123
Pousada Ricardinho Do Frances
Turismo Cultural - Pousada
124
Pousada Roanna
Turismo Cultural - Pousada
125
Pousada São Miguel Do Gostoso
Turismo Cultural - Pousada
126
Pousada Sempre Graciosa
Turismo Cultural - Pousada
127
Pousada Sete Mares
Turismo Cultural - Pousada
128
Pousada Taba Brasil
Turismo Cultural - Pousada
129
Pousada Torre Do Sol
Turismo Cultural - Pousada
24
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ATORES ENVOLVIDOS
DESCRIÇÃO
130
Residenza Casa Del Sole
Turismo Cultural - Pousada
131
Resort Paraíso
Turismo Cultural - Pousada
132
Santorini Flats
Turismo Cultural - Pousada
133
Verdes Mares Praia Hotel
Turismo Cultural - Pousada
134
Villa Joia Pousada
Turismo Cultural - Pousada
135
Village Barra Hotel
Turismo Cultural - Pousada
136
Pousada e Churr. Manguaba
Turismo Cultural - Pousada e
Churrascaria
137
Pousada, Marina e Flat Paraíso
Turismo Cultural - Pousada e Flat
138
Pousada e Rest. Paladar
Turismo Cultural - Pousada e
Restaurante
139
Rest.Pousada Manguaba
Turismo Cultural - Pousada e
Restaurante
140
Abelardo Farias da Silva
Turismo Cultural- Agencia de Turismo
141
Barratur Turismo Ltda.
Turismo Cultural- Agencia de Turismo
142
Carlostur Agencia de Viagens Ltda. - Me
Turismo Cultural- Agencia de Turismo
143
Marcio Manoel da Silva -
Turismo Cultural- Agencia de Turismo
144
Sete Mares Turismo Ltda. - Epp
Turismo Cultural- Agencia de Turismo
145
Fazenda São Pedro
Turismo Cultural Esportes e Lazer Reserva Particular
146
Associação das Doceiras da Massagueira Marechal Deodoro
Turismo Cultural Gastronomia Associação
147
Bar Da Dalva
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
148
Bar Da Luzia
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
149
Bar Do Caranguejo
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
150
Bar Do Célio
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
151
Bar Do Deca
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
25
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ATORES ENVOLVIDOS
DESCRIÇÃO
152
Bar Do Delegado
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
153
Bar Do Gildo
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
154
Bar Do Pato
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
155
Bar Do Renato
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
156
Bar Do Wilson O Pulo Do Gato
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
157
Bar Ilha
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
158
Bar Massagueira
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
159
Camarão Do Pirata
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
160
Casquinha De Siri
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
161
Chalé Bar
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
162
Companhia Da Lagoa
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
163
Recanto Da Lagoa
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
164
Restaurante Mamoeiro
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
165
Restaurante Marujo
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
166
Restaurante Novo Cameleão
Turismo Cultural Gastronomia - Bar e
Restaurante
167
Bar Canal
Turismo Cultural Gastronomia Restaurante
168
Bar Companhia Da Lagoa
Turismo Cultural Gastronomia Restaurante
169
Bar Do Beto
Turismo Cultural Gastronomia Restaurante
170
Bar Pôr Do Sol
Turismo Cultural Gastronomia Restaurante
171
Camarão Pirata
Turismo Cultural Gastronomia Restaurante
172
Restaurante e Chácara Bar Vitória
Turismo Cultural Gastronomia Restaurante
26
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ATORES ENVOLVIDOS
DESCRIÇÃO
173
Restaurante Peixe Cheio
Turismo Cultural Gastronomia Restaurante
174
Restaurante Ponto Do Sabor
Turismo Cultural Gastronomia Restaurante
175
Último Bar
Turismo Cultural Gastronomia Restaurante
Obs.: dentre os restaurantes existentes na região, apresentamos no quadro
acima apenas aqueles do Polo de Massagueira, à beira da Lagoa de Mundaú.
A interação existente entre as empresas e indivíduos do arranjo decorre, em
grande parte, graças à trajetória histórica de construção de identidades e de
formação de vínculos territoriais, a partir de uma base social, cultural, política e
econômica comum. A interação das empresas ou indivíduos do arranjo com as
instituições públicas se dá através de um gestor local, agente que representa a
instituição pública coordenadora (SEPLANDE).
1.5. Governança do APL
O processo de gestão do Programa de Promoção e Desenvolvimento de
Arranjos Produtivos Locais do Estado de Alagoas (PAPL-AL) considera dois
níveis complementares de decisão: O nível de coordenação geral e o nível de
coordenação local. O primeiro é responsável pela concepção, supervisão,
processo de negociação com diferentes parceiros, monitoramento, avaliação,
articulação intragovernamental e intergovernamental do Programa. A
coordenação local é responsável pelo processo de implementação de cada
arranjo produtivo no seu território.
A gestão do programa é formada por um Conselho Deliberativo, formado pelos
principais Secretários de Estado, pelo Superintendente e pelo Diretor técnico
do Sebrae/AL e por representantes de instituições parceiras do Programa. Em
nível local, é previsto que a gestão se processe através de um Grupo Gestor
formado por empresários ou empreendedores do arranjo e articulado pelo
Gestor do APL. No caso do APL Turismo Lagoas e Mares do Sul, abrangendo
9 Municípios, a Gestora é Sandra Gomes. A Governança do APL ainda está
bastante centralizada na SEPLANDE e no SEBRAE/AL, através da gestora do
APL contratada por estas duas instituições, porém já está sendo articulada a
participação das secretarias municipais de cultura, bem como, das associações
representativas de classe e lideranças existentes. O Gestor Local, tem a função
de sensibilizar, articular, mobilizar e promover a interação, com intercambio do
poder público, privado e da sociedade com o intuito de dialogar sobre as
necessidades da região na busca de soluções.
Como o APL Turismo Lagoas e Mares do Sul Intensivo em Cultura ainda não
está previsto com este foco mais cultural no PAPL, sua governança não está
formalizada.
27
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
As reuniões são agendadas em função de demandas especificas para
discussão com presença física. O grupo possui e-mails, através dos quais são
tratados a maioria dos assuntos, inclusive as demandas sobre necessidades de
decisão e voto. Normalmente a participação é de 100% do grupo e é
aguardada a unanimidade para sequência das ações. Este modelo tem
funcionado até então. As reuniões são registradas em atas e as trocas de emails arquivadas.
Durante a elaboração do plano foi definida uma governança, dividindo as
atuações em grupos temáticos para que fossem direcionadas as ações
propostas.
A proposta deste Plano de Desenvolvimento é que a governança seja assim
definida:
Gestora do APL: Representante do poder público - Sandra Gomes
Sub-Gestor do APL: Representante dos atores locais - A definir
Comitê Gestor - Grupos temáticos divididos em função das demandas iniciais,
cada qual representado por um Secretário (a serem definidos), os quais
poderão ser redefinidos ao longo da estruturação do APL:

Parcerias e Relação com Agentes Públicos

Comunicação e Marketing

Estruturação do APL

Captação de Recursos / Projetos

Levantamento de Dados Estatísticos

Patrimônio Paisagístico

Patrimônio Histórico

Expressões Culturais

Museus

Festas Religiosas

Artesanato

Turismo

Setores de Apoio
As entidades que apoiam o APL têm participação de acompanhamento das
ações do APL. Ainda é tímida a articulação entre o APL e as instituições de
apoio. As instituições participam das reuniões de governança, disponibilizam
espaço, apoiam projetos pontuais, mas esta relação precisa ser mais bem
explorada.
2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO
Ao se iniciarem os trabalhos para a construção do Plano de Desenvolvimento
do APL, verificou-se que este já possuía um PDP - Plano de Desenvolvimento
Preliminar. De acordo com este documento, o APL Turismo Lagoas e Mares do
28
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Sul iniciou em 2004, a partir de oficinas realizadas na região com empresários
locais e técnicos das instituições parceiras de todo o território, além da
colaboração de um consultor especialista. Atualizações anuais do documento
são realizadas.
Assim, para que o Plano de Desenvolvimento Preliminar fosse elaborado,
foram realizadas oficinas de elaboração do diagnóstico participativo do APL; de
construção participativa do plano de desenvolvimento; de sistematização das
informações e ajustes no plano de desenvolvimento pelo consultor especialista;
de discussão final e validação do plano de desenvolvimento do APL.
Alguns compromissos formais pré-existentes constam deste Plano de
Desenvolvimento Preliminar – PDP. Dentre estes, foi realizado um Caderno de
Orientação Técnica para o Desenvolvimento do Turismo Municipal - Cartilha de
Regionalização do Turismo, com o objetivo de contribuir com os gestores
públicos na orientação do método de trabalho, unindo ao exercício de apoiar as
regiões e Municípios, por meio de mecanismos e ferramentas de planejamento
e gestão na composição da classificação dos Municípios turísticos. Foi também
elaborado o índice de competitividade na área de turismo sobre 13 dimensões
na cidade Marechal Deodoro, visando a construir um marco teórico que
contribua para a reflexão dos agentes turísticos brasileiros a respeito futuro do
turismo na região.
Importante destacar que o Plano de Desenvolvimento Preliminar existente para
o APL tinha o turismo como setor alavancador do desenvolvimento e
abrangendo 9 Municípios, tanto aqueles que estão na região das lagoas e que
contemplam atividades dos setores criativos dos campos das expressões
culturais, artesanato, festas religiosas, patrimônio histórico, museus e
patrimônio paisagístico, quanto os outros situados no litoral e que oferecem
apenas atividades do campo do Patrimônio paisagístico, de praias, sol e mar.
Com o presente Plano de Desenvolvimento, percebeu-se a necessidade de se
privilegiar a preservação da identidade e saberes locais (enfoque cultural), ao
mesmo tempo em que se oferecesse aos turistas internos ou externos de
Alagoas alternativas diferenciadas de turismo, mais cultural e menos de massa
(enfoque competitivo). Neste sentido, restringiu-se o APL a 5 Municípios,
aqueles inseridos em uma região que possibilite aos turistas o acesso aos
setores criativos, ao mesmo tempo em que usufruam do patrimônio
paisagístico. Este APL, ainda não formalizado junto ao PAPL, identificaremos
como APL Turismo Lagoas e Mares do Sul Intensivo em Cultura.
Antes das primeiras reuniões foram realizados contatos com a Geanne Daniela
da SEPLANDE e Núcleo Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de
Alagoas e também com Sandra Gomes, Gestora do APL contratada pela
SEPLANDE e SEBRAE/AL. As reuniões individuais de diagnósticos foram
realizadas no dia 03 de Junho. No dia 04 de junho realizou-se uma reunião
coletiva na sede da SEPLANDE para troca de informações fundamentais de
contextualização e caracterização do APL, quando também ratificou-se o
escopo e a abrangência territorial do APL, tal qual apresentado na ficha de
inscrição de participação do edital de seleção dos 27 APLs pelo convênio MDIC
e MinC, ou seja contemplando 4 Municípios (Marechal Deodoro, Pilar, Santa
Luzia do Norte e Coqueiro Seco). A reunião teve presença de representantes
29
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
da SECULT/AL, SECULT/Marechal Deodoro, SETUR/AL, SETUR/Marechal
Deodoro, SEBRAE/AL, Prefeitura de Coqueiro Seco, Sociedade Musical Carlos
Gomes e Sociedade Musical Prof. Manuel Alves de França. Iniciou-se nesta
reunião uma ampla discussão sobre a situação atual do arranjo, sobretudo
quanto aos seus pontos fortes e oportunidades de atuação. Mesmo após estas
reuniões ocorreram várias interações entre o grupo e o consultor.
No dia 15 de julho a reunião coletiva ocorreu na sede da Secretaria e Cultura
da cidade polo do APL – Marechal Deodoro e teve a presença de
representantes da SECULT/AL, SECULT/Marechal Deodoro, SETUR/AL,
SETUR/Marechal Deodoro, SEBRAE/AL, ASAAPF, ASSERTSUL, IABS,
SEPLANDE, Filarmônica Santa Cecília, Sociedade Musical Carlos Gomes e
Sociedade Musical Prof. Manuel Alves de França. A reunião tratou de pontuar
os obstáculos e desafios a serem superados. Durante esta reunião o grupo
decidiu por incluir mais um Município na área de abrangência do APL, a Barra
de São Miguel, que apesar de apoiar o turismo nas belezas de sol e mar local,
está suficientemente próximo às riquezas intensivas em cultura dos demais
Municípios, permitindo uma sustentável integração.
A reunião do dia 16 de Julho ocorreu no mesmo local da anterior e teve a
participação de representantes da SECULT/AL, SETUR/AL, ASSERTSUL,
SEBRAE/AL, SEPLANDE, SECULT/Pilar, ASAAPF, ASSERTSUL, Sociedade
Musical Carlos Gomes, Arte Nossa e Mercado de Artesanato Marechal
Deodoro. O objetivo da reunião foi avaliar o andamento das ações préexistente, bem como definir e planejar novas ações para o APL. No dia 23 de
setembro, após continuada interação entre o consultor e os participantes da
gestão do APL, realizou-se mais uma reunião coletiva em Marechal Deodoro,
teve o intuito de validar o Plano final, apesar da baixa participação dos atores.
Abaixo apresenta-se o Macro Fluxograma do processo de elaboração do Plano
de Desenvolvimento do APL:
30
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Legenda:
Atividades desenvolvidas remotamente
Atividades “in loco”
Documentos Gerados
31
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
3. SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES
O APL foi criado há cerca de 10 anos já se valendo de fortes instituições que o
apoiam, porém com a governança e responsabilidades ainda centradas na
SEPLANDE e SEBRAE/AL. Seus objetivos foram muito claramente redefinidos
de forma a recepcionar em seu o escopo e abrangência a economia criativa
latente.
O APL está localizado nos Municípios de Marechal Deodoro, Coqueiro Seco,
Pilar, Santa Luzia do Norte e Barra de São Miguel que é a delimitação
geográfica do arranjo. Os setores criativos e empreendimentos relacionados
estão situados nesta região.
Os produtos e serviços oferecidos pelos empreendimentos do APL têm forte
apelo histórico e cultural, voltado para o eixo criativo com geração de emprego,
renda e inclusão social.
O quadro a seguir sintetiza o diagnóstico da situação atual do APL Turismo
Lagoas e Mares do Sul Intensivo de Cultura. Os elementos são caracterizados
pelas dimensões:

PONTOS FORTES: correspondem às vantagens internas e diferenciais
do arranjo produtivo ou dos setores em que os empreendimentos estão
inseridos;

OBSTÁCULOS E AMEAÇAS: referem-se aos pontos externos ao arranjo
produtivo e aos setores que o compõem desfavoráveis ou que
apresentam condições com algum grau de adversidade. Correspondem
ao contexto sócio-econômico-político local, premissas do trabalho
executado e outros fatores externos que necessitam de alternativas de
contorno ou mitigação de riscos para o desenvolvimento do APL;

DESAFIOS: referem-se aos pontos de dificuldades internas do arranjo
ou peculiares dos setores que o compõem, os quais devem ser
corrigidos, reduzidos ou prevenidos;

OPORTUNIDADES: são as potencialidades que o arranjo e/ou os
setores nele inseridos têm e deveriam aproveitar para o seu
desenvolvimento futuro, seja em questões socioeconômicas e culturais,
competitividade e qualidade, inovação, qualificação da mão-de-obra,
adensamento da cadeia produtiva, entre outras.
PONTOS FORTES:
OBSTÁCULOS E AMEAÇAS:

Diferenciado ambiente natural
lagunar e ribeirinho

Abrangência territorial e de escopo
atual do APL

Rica cultura local


Diferencial competitivo patrimônio natural e cultural
Ineficiência dos serviços básicos
como abastecimento de água,
energia e coleta de lixo
32
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
integrados


Descaso ecológico
Significativo acervo arquitetônico,
barroco e colonial

Violência na região

Existência de um mercado de
artesãos


Baixa estruturação das secretarias
responsáveis pelo Turismo na
região
Rico artesanato de bordados


Múltiplas expressões e práticas
culturais
Baixo envolvimento e integração da
Instituição de Ensino Superior com
a região

Influência multicultural


Maior polo gastronômico do NE
Inexistência de transporte
interligando o aeroporto à região

Abundantes recursos hídricos


Não inclusão dos aspectos culturais
nos city tours partindo de Maceió
Existência de antigo engenho de
açúcar

Religiosidade marcante

Existência de uma Área de
Proteção Ambiental

Diversas fazendas históricas

Caminho Lagunar

Clima favorável

Proximidade com a capital
OPORTUNIDADES:
DESAFIOS:

Turismo Cultural


Diferenciação
Baixa conservação da malha viária
e transportes entre capital e região

Utilização adequada dos museus
existentes

Baixa participação da iniciativa
privada

Formação de gestores de
espaços culturais

Baixo comprometimento dos os
atores locais

Formação em Arte e Cultura da
região

Inexistem centros de informação
turística

Participação nos editais de
intercâmbio - Conexão Cultura
Brasil

Alto índice de informalidade da
cadeia produtiva

Pouca divulgação dos eventos

Ineficiência de sinalização turística
e rodoviária

Falta um terminal turístico e
rodoviário nos municípios

Apresentações folclóricas não são

Vale Cultura

Programa Rede Certific

Registro dos Mestres no
Patrimônio Vivo

Programa Mais Cultura
33
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL


Reconhecimento da produção do
bico e renda Singeleza e do Filé
como patrimônios nacionais
FLIMAR – Feira Literária de
Marechal Deodoro
remuneradas

As empresas do arranjo ainda não
têm maturidade suficiente para
trabalhar de forma cooperada

Deficiência ou inexistência de
meios de hospedagem em alguns
municípios

Baixa qualificação dos atores locais
da região na cultura empresarial

Baixa média de tempo de
permanência dos turistas na região

Baixa ocupação média anual dos
meios de hospedagem

Baixa frequência média anual dos
restaurantes

Desordenamento urbano
(ambulantes) e baixa qualificação
destes em gestão empresarial

Desinteresse pelos festejos juninos

Não integração dos Municípios do
APL ao Sistema Nacional de
Cultura
3.1. Pontos fortes observados
Consistem como os principais pontos fortes deste APL, do ponto de vista
econômico e cultural:

Diferenciado ambiente natural lagunar e ribeirinho: a região possui um
complexo lagunar de importância biológica da fauna e flora preservadas;

Rica cultura local: inclui a história e seu patrimônio, a gastronomia, o
artesanato, folguedos típicos e o cotidiano dos seus habitantes;

Diferencial competitivo - patrimônio natural e cultural integrados: a região
das lagoas destaca-se no contexto estadual por ter um patrimônio
natural integrado ao um rico patrimônio cultural. Marechal Deodoro, pólo
do APL, foi a primeira capital do Estado e abriga a praia do Francês, um
dos atrativos turísticos mais visitados do Estado.

Significativo acervo arquitetônico, barroco e colonial: igrejas, largos, vias
e casas residenciais e de engenho, muito deste acervo já tombado pelo
patrimônio histórico;

Existência de um mercado de artesãos: um pólo, onde 183 artesãos
dividem oito oficinas e vendem artesanato diretamente ao turista;
34
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL

Rico artesanato de bordados: pescadores e rendeiras encantam os
visitantes com o colorido artesanato das rendas de filé, labirinto,
singeleza, ponto cruz. Outras peças ainda são feitas a partir do fuxico,
mosaico e do trançado das titaras, cestarias de fibra de bananeira;

Múltiplas expressões e práticas culturais: grupos de fandango; banda de
pífano e fanfarra; bandas filarmônicas; quadrilhas; coco de roda, baianas
e zabumbeiros, ganzaleiros, além de festas cívicas e religiosas;

Influência multicultural: hábitos, usos e costumes da região foram
fortemente influenciados por várias culturas ao longo dos tempos:
indígenas, portugueses e holandeses;

Maior polo gastronômico do NE: região da Massagueira com pratos
típicos do ambiente local, que possui ao fundo uma visão única da lagoa
propiciando um inesquecível pôr do sol;

Abundantes recursos hídricos: A Lagoa Manguaba com canais que se
encontram com a Lagoa Mundaú e formam o maior complexo lagunar do
País, o Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba, abrigando
muitas ilhas, sendo a mais importante a de Santa Rita, maior ilha
lacustre do País. Suas lagoas possibilitam atividades de subsistência
para a população e a prestação de serviços turísticos como a pesca,
passeios, mergulhos, aulas de esportes náuticos, nado e contemplação
da natureza. Dez quilômetros de extensão de uma orla lagunar,
margeando o complexo lagunar sediam típicas casas de pescadores;

Existência de antigo engenho de açúcar: está em ruínas, mas pronto
para ser revitalizado em Marechal Deodoro;

Religiosidade marcante: há muitas festas religiosas e considerável
número de igrejas em Marechal Deodoro, com as construções dispostas
de tal maneira que formam uma espécie de “polígono sacro”,
possibilitando o turismo religioso;

Existência de uma Área de Proteção Ambiental: a APA de Santa Rita

Diversas fazendas históricas: há na região fazendas da época do Brasil
– Colônia Portuguesa, enriquecidas pelas belezas das reservas de Mata
Atlântica.

Caminho Lagunar: consiste em uma trilha de caminhada, sinalizada, de
aproximadamente 84 km, ao longo dos Municípios de Santa Luzia do
Norte, Coqueiro Seco e Marechal Deodoro;

Clima favorável: o clima da região é extremamente agradável e
saudável, com ventos alísios e dias ensolarados;

Proximidade com a capital: a região é muito próxima da capital do
Estado, entre 30 e 40km, e do aeroporto Zumbi dos Palmares, havendo
estrada de acesso duplicada entre o aeroporto e a capital.
35
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
3.2. Obstáculos a serem superados e ameaças
Consistem como os principais obstáculos a serem superados e ameaças deste
APL:

Abrangência territorial e de escopo atual do APL: Atualmente o APL
possui uma extensa abrangência territorial (9 Municípios) e de escopo. É
necessário obter o apoio público para formalizar o APL Turismo Lagoas
e Mares do Sul Intensivo de Cultura contemplando restritamente os
Municípios de Marechal Deodoro, Santa Luzia do Norte, Coqueiro Seco,
Pilar e Barra de São Miguel, onde há enfoque no Turismo Cultural, ou
seja, o turismo advindo não apenas do Patrimônio Paisagístico de sol e
praias, mas também do Patrimônio Histórico, Expressões Culturais,
Artesanato, Museus e Festas Religiosas.

Ineficiência dos serviços básicos como abastecimento de água, energia
e coleta de lixo: Os empresários turísticos apontaram que, muitas vezes,
na alta estação chegam a 100% de ocupação o que chega a
comprometer a capacidade de atendimento nas cidades.

Descaso ecológico: está ocorrendo destruição das matas ciliares e
mangues, assoreamento dos rios e lagunas e a pesca predatória. Além
disso, conforme relato manuscrito de moradora de Taperaguá, o bairro
mais antigo e histórico de Marechal Deodoro, com a construção da
estrada, 3 rios que alimentam a Lagoa de Manguaba foram cortados e
impedidos de desaguar na Lagoa.

Violência na região: O uso e comercialização de entorpecentes e a
violência na região são impactantes e precisam ser combatidos para
viabilizar uma maior frequência de turistas;

Baixa estruturação das secretarias responsáveis pelo Turismo na região:
Ter secretarias de turismo municipais diagnosticadas, estruturadas e
com papéis definidos na condução da atividade e com corpo técnico
qualificado. Apoiar a implantação nos Municípios dos Conselhos
Municipais de Turismo e qualificar os já existentes. Apoiar políticas
públicas de criação de legislação turística em nível municipal e estadual;

Baixo envolvimento e integração da Instituição de Ensino Superior com a
região: há uma IES na região, porém esta não possui nem mesmo um
curso superior em turismo ou técnico em Artesanato;

Inexistência de transporte interligando o aeroporto a região.

A não inclusão dos aspectos culturais nos city tours que partem de
Maceió: atualmente a Praia do Francês em Marechal Deodoro está
inclusa no city tour dos receptivos de Maceió, mas não os aspectos
culturais do APL.
3.3. Oportunidades a serem conquistadas
Consistem como as principais oportunidades a serem conquistadas pelo APL:
36
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL

Turismo Cultural: Existe um mercado consumidor potencial, que se
interessa pelo que o APL oferece e que precisa ser identificado para
direcionamento das ações de divulgação e promoção;

Diferenciação: a atividade turística em todo o estado de Alagoas ocorre
principalmente para o segmento sol e mar. Os potenciais e a riqueza do
ambiente natural, da história, das expressões culturais e do cotidiano
peculiar existentes ainda são poucos conhecidos e se constituem em
oportunidades de atração turística e de desenvolvimento sustentável.
Neste sentido, todos os esforços de divulgação turística da região
devem focar estes aspectos diferenciados em harmonia com a beleza
sol e mar.

Utilização adequada dos museus existentes: a divulgação dos museus
existentes como fomento à visitação, bem como sua modernização,
ainda não realizada, propiciará aos Municípios do APL um aumento do
peso dos aspectos culturais no desenvolvimento do turismo local e
assim, auxiliando no atendimento da meta 10 do PNC (Plano Nacional
de Cultura).

Formação de gestores de espaços culturais: com isto, além de auxiliar
no atendimento da meta 35 do PNC (Plano Nacional de Cultura), os
Municípios do APL estarão aumentando o peso dos aspectos culturais
no desenvolvimento do turismo local e, assim, auxiliando no atendimento
da meta 10 do PNC (Plano Nacional de Cultura). Enquadram-se em
espaços culturais as bandas e escola de música, os museus, as
bibliotecas. O Ministério da Cultura (MinC) possui programas de
formação para as pessoas que trabalham nos espaços culturais que
tenham apoio do MinC para sua instalação. Esta formação ocorre no
APL, porém parcialmente em relação à necessidade.

Formação em Arte e Cultura da região: esta formação é um importante
caminho, além de manter o conhecimento e cultura local, para promover
a divulgação às novas gerações. Pode ser viabilizado através da
implantação de disciplina de Arte em nas escolas públicas do Ensino
Básico da região. Existe lei para obrigatoriedade do ensino de música
nas escolas e com esta implantação os Municípios estariam auxiliando
na meta 12 do PNC (Plano Nacional de Cultura). Também pode ser
realizada implantação de cursos técnicos em Arte e Cultura. No caso de
Artesanato, por exemplo, pode ser realizado por meio do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Com esta
implantação os Municípios estariam auxiliando na meta 15 do PNC
(Plano Nacional de Cultura).

Participação nos editais de intercâmbio - Conexão Cultura Brasil: este
edital do Ministério da Cultura - MinC, apresentado pela Secretaria de
Economia Criativa – SEC visa incentivar o intercâmbio nacional e
internacional de atividades que divulguem as manifestações culturais da
região, viabilizando passagens, diárias e bolsas.

Vale Cultura: Incentiva as empresas privadas da região a adotarem e
distribuírem Vale-Cultura para os seus funcionários, permitindo a compra
de instrumentos musicais, o pagamento de mensalidades de cursos de
37
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
arte e cultura, ingressos para museus e apresentações culturais em
espaços previamente previstos e a compra de artesanato. Além de tudo,
a adoção do Vale Cultura está auxiliando na meta 26 do PNC (Plano
Nacional de Cultura).

Programa Rede Certific: Muitos dos participantes dos grupos de danças
folclóricas são mestres da cultura popular que, de acordo com a meta 17
do Plano Nacional da Cultura, poderão ser certificados pelo programa
Rede Certific, do Ministério da Educação (MEC) e assim ser chamados a
ensinar seus conhecimentos nas escolas.

Registro dos Mestres no Patrimônio Vivo: desde 2005, a lei estadual do
registro do patrimônio vivo concede 01 salário mínimo aos mestres
reconhecidos pela comunidade. Em 9 anos foram contemplados 49
mestres, mas apenas 04 no APL. Vale destacar que estes mestres
selecionados devem, por orientação desta lei, repassar seus
conhecimentos. Isto pode gerar uma ação de incentivo, mobilização e
articulação de encontros desses mestres do APL, o que pode dar
visibilidade às suas ações de repasses de conhecimento.

Programa Mais Cultura: este programa federal disponibiliza verbas para
projetos pedagógicos de escolas da rede pública com experiências
culturais e artísticas diversas.

Reconhecimento da produção do bico e renda Singeleza e do Filé como
patrimônios nacionais: Já foi reconhecido como patrimônio alagoano,
assim como o filé, e reconhecimento nacional da produção do bico pelo
IPHAN está em avaliação desde 2009. Além disso, após a descoberta
da ocorrência (e possível origem) na Itália, foi firmado um convênio entre
UFAL e Universidade da Basilica, na Itália, para continuidade da
pesquisa com vistas a alimentar a proposição feita (pela instituição
italiana Il Tasselo) à Unesco.

FLIMAR – Feira Literária de Marechal Deodoro: evento que acontece na
região anualmente como uma oportunidade para lançar publicações de
valorização do patrimônio material, imaterial e ambiental do APL.
3.4. Desafios a serem alcançados
Consistem como principais desafios a serem alcançados pelo APL:

Baixa conservação da malha viária e transportes entre capital e região: é
precário o estado de conservação da malha viária entre a capital e a
região do APL, bem como é inexistente transporte interligando
diretamente o aeroporto à região.

Baixa participação da iniciativa privada: são muito reduzidas as
experiências de participação de empresas em projetos culturais na
região. Estas devem ser incentivadas a participar através de leis
culturais de isenção fiscal municipais, estadual e federal;

Baixo comprometimento: os atores locais têm baixo envolvimento e
comprometimento com os objetivos de integração e colaboração do
38
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
arranjo. De fato, poucos deles tinham conhecimento da existência do
APL antes das reuniões acontecerem e mesmos estes demonstraram
descrédito em consequência de pouco se ter realizado. O universo de
atores é muito grande e a participação das lideranças locais (secretarias
de cultura, associações) é muito importante para o envolvimento e
comprometimento dos que representam.

Inexistem centros de informação turística: de fato, falta informação para
o turista em locais apropriados;

Alto índice de informalidade da cadeia produtiva: artesãos e músicos.

Pouca divulgação dos eventos: são poucas ações promocionais de
divulgação dos produtos e eventos turísticos. É feito um calendário anual
consolidado de eventos da região, porém este não é divulgado
antecipadamente aos parceiros ficando apenas nas secretarias;

Ineficiência de sinalização turística e rodoviária: a pouca sinalização
turística que há não abrange Coqueiro Seco e Santa Luzia;

Falta um terminal turístico e rodoviário nos Municípios;

Apresentações folclóricas não são remuneradas: grupos de danças
folclóricas têm dificuldade de se manter por falta de pagamento das
apresentações.

As empresas do arranjo ainda não têm maturidade suficiente para
trabalhar de forma cooperada, muitos dos empresários se veem como
concorrentes.

Deficiência ou inexistência de meios de hospedagem: apenas em
Marechal Deodoro, Barra de São Miguel e em Pilar existem meios de
hospedagem. Nos demais Municípios, apesar de terem atrativos
naturais, arquitetônicos e culturais, não há meios de hospedagem;

Baixa qualificação dos atores locais da região na cultura empresarial;

Baixa média de tempo de permanência dos turistas na região

A média dos tempos de permanência dos turistas na região permanece,
desde 2006, em 3 dias (sexta, sábado e de 20%).

Baixa ocupação média anual dos meios de hospedagem (de 20%).

Idem para os restaurantes

Desordenamento urbano (ambulantes) e baixa qualificação destes em
gestão do próprio negócio (gestão empresarial);

Desinteresse pelos festejos juninos: é notável o crescente desinteresse
da população local pelos festejos juninos, que já foram forte
característica da região, servindo de apoio ao turismo cultural, porém
que passa por certo abandono, sendo necessário resgatá-lo.

A não integração dos Municípios do APL ao Sistema Nacional de
Cultura: de acordo com o Plano Nacional de Cultura (PNC) – meta 24,
esta condição é necessária para que tenham seus projetos recebendo
recursos públicos federais. Projetos que se enquadram nesta meta são
39
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
aqueles (dentre outras modalidades) que envolvem festivais, mostras,
exposições, espetáculos ligados a festas populares, feiras, jornadas e
mostras literárias, artesanato, entre outras áreas. Além disso, com esta
integração os Municípios do APL estarão aumentando o peso dos
aspectos culturais no desenvolvimento do turismo local e assim,
auxiliando no atendimento da meta 10 do PNC (Plano Nacional de
Cultura).
40
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
4. RESULTADOS ESPERADOS
Os resultados esperados com a execução do plano de desenvolvimento estão
voltados para a necessidade atual do APL de incremento do turismo cultural,
ou seja, incremento das atividades turísticas cujos produtos teriam o consumo
sensivelmente aumentado com o incremento de fluxo turístico interessado nas
atividades culturais características da região. Na origem de tudo está o
fortalecimento destes setores culturais.
RESULTADO
ESPERADO
INDICADOR
OBJETIVO
PRAZO
1.
Aumento da quantidade
de
apresentações
relativas às expressões
culturais
 Quantidade de
apresentações
relacionadas às
expressões
culturais
Preservação da
cultura,
fortalecendo
o
enfoque cultural
do APL como
fator
turístico
competitivo
2015
2.
Maior frequência
expressões culturais
 Quantidade
média de
pessoas
assistindo às
expressões
culturais
Preservação da
cultura,
fortalecendo
o
enfoque cultural
do APL como
fator
turístico
competitivo
2015
3.
Expressões
reconhecidas
como
econômica
 Quantidade de
apresentações
relativas às
expressões
culturais
remuneradas
 Número de
mestres de
expressões
culturais
registrados no
Patrimônio Vivo
Preservação da
cultura
ao
possibilitar
a
remuneração dos
participantes
2015
4.
Maior sustentabilidade
financeira
dos
restaurantes da região
 Quantidade
média mensal
de refeições
servidas nos
restaurantes.
Manutenção
e
expansão
dos
restaurantes
2015
5.
Aumento
comercialização
artesanato
 Faturamento
com a venda do
artesanato nas
feiras da região
Preservação da
cultura e maior
sustentação
econômica
das
artesãs
2015
às
culturais
também
atividade
da
do
41
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESULTADO
ESPERADO
INDICADOR
OBJETIVO
PRAZO
6.
Maior
visibilidade
nacional do artesanato
da região
 Faturamento
com a venda do
artesanato em
lojas externas ao
APL
 Número de
feiras e eventos
em outras
regiões do Brasil
em que participe
o artesanato
local
Preservação da
cultura e maior
sustentação
econômica
das
artesãs
2015
7.
Maior frequência de
turistas
às
festas
religiosas
 Quantidade
média de
pessoas
assistindo às
festas religiosas
Preservação da
cultura,
fortalecendo
o
enfoque cultural
do APL como
fator
turístico
competitivo
2015
8.
Maior
visitação
dos
Museus e Bibliotecas
 Quantidade
Preservação da
cultura,
fortalecendo
o
enfoque cultural
do APL como
fator
turístico
competitivo
2015
9.
Maior
oferta
de
atividades e pacotes
turísticos da região pelas
agências turísticas
 Número de
pacotes
turísticos
 Quantidade de
turistas trazidos
por agências
Fortalecimento do
turismo local e
sustentabilidade
das agências
2015
10.
Melhoria da logística de
acesso
 Documento com
registro das
melhorias na
sinalização, nas
vias de acesso e
nas ofertas de
transporte de
acesso ao APL
Facilidade
de
acesso tanto do
público
atual
quanto do público
que se pretende
atrair
para
a
região do APL
2016
11.
Reconhecimento
valor
cultural
 Número de
Preservação
cultura,
fortalecendo
2016
do
do
média de
pessoas
visitando os
museus
 Quantidade
média de
pessoas
visitando as
Bibliotecas
equipamentos
culturais
da
o
42
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESULTADO
ESPERADO
INDICADOR
patrimônio histórico
OBJETIVO
recuperados e
tombados
enfoque cultural
do APL como
fator
turístico
competitivo
PRAZO
12.
Capacitação de mão de
obra relacionada às
atividades turísticas em
geral
 Número de
profissionais do
meio
capacitados
Maior qualificação
das
atividades
turísticas
2015
13.
Formalização do APL
Turismo Lagoa e Mares
do Sul Intensivo de
Cultura
 Ata de reunião
do PAPL;
 Atas das
reuniões de
governança;
 Documento de
Regimento
Interno;
Definição
de
responsabilidades
para gestão e
realização
das
ações
necessárias para
fortalecimento do
APL.
2015
14.
Maior envolvimento dos
atores
locais
nos
objetivos do APL
 Atas de reuniões
2015
entre os atores
Sustentabilidade
dos objetivos do
APL
15.
Maior
integração
e
colaboração entre os
atores
dos
setores
turísticos e culturais
 Número de
ações
complementares
planejadas
Sustentabilidade
dos objetivos do
APL
2015
16.
Elevação
do
turístico na região
 Taxa de
ocupação média
anual em hotéis
e pousadas da
região.
 Média dos dias
de permanência
do turista em
hotéis e
pousadas da
região.
Preservação da
cultura local com
geração de
emprego, renda e
inclusão social
2015
17.
Elevação da quantidade
de
mão
de
obra
envolvida em atividades
relacionadas ao turismo
cultural.
 Número de
Fortalecimento do
setor
turístico,
geração
de
emprego, renda e
inclusão social
2015
fluxo
profissionais
registrados em
atividades
relacionadas ao
Turismo
43
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESULTADO
ESPERADO
INDICADOR
OBJETIVO
PRAZO
18.
Mais
dados
e
informações a respeito
dos atores locais
 Relatório de
Pesquisa
Censitária
Maior
conhecimento
dos
atores
participantes
2014
19.
Estruturar as Secretarias
Municipais de Turismo e
de Cultura assim como
os Conselhos Municipais
de Turismo e Cultura e
respectivos
Fundos
Municipais
 Ato
administrativo /
Decreto de
Criação das
Secretarias
Fortalecimento
dos setores de
turismo e cultura
na região.
2015
20.
Maior
adesão
das
escolas no Programa
Mais Cultura
 Número de
escolas
participantes do
Programa
Fomentar
a
inclusão
das
disciplinas
de
Arte nas escolas
públicas
do
ensino básico
2016

Resultado 1: Aumento da quantidade de apresentações relativas às
expressões culturais, de forma a fortalecer o caráter cultural da região

Resultado 2: Maior frequência às expressões culturais. Espera-se que
com a execução do Plano, mais turistas estejam prestigiando as
apresentações;

Resultado 3: Expressões culturais reconhecidas também como atividade
econômica, ou seja, gerando renda aos seus praticantes;

Resultado 4: Maior sustentabilidade financeira dos restaurantes da
região, com reflexos positivos na atividade turística;

Resultado 5: Aumento da comercialização de artesanato, garantido
sustentabilidade deste setor da economia criativa local;

Resultado 6: Maior visibilidade nacional do artesanato da região,
reconhecendo esta cultura como característica da região;

Resultado 7: Maior frequência de turistas às festas religiosas, com
reflexos no turismo local;

Resultado 8: Maior visitação aos museus e bibliotecas existentes,
símbolos da preservação cultural;
44
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL

Resultado 9: Maior oferta de atividades e pacotes turísticos da região
pelas agências turísticas. As agências ainda priorizam as regiões
praianas na oferta dos pacotes turísticos. Espera-se, portanto, buscar
maior equilíbrio nesta oferta;

Resultado 10: A logística de acesso, tanto na qualidade da sinalização e
das vias, quanto na oferta de linhas de transporte público de qualidade é
uma preocupação.

Resultado 11: O patrimônio histórico da região deve ter seu valor cultural
reconhecido tanto pelos moradores quanto pelos turistas.

Resultado 12: Para um atendimento qualificado, espera-se uma maior
capacitação da mão de obra relacionada às atividades turísticas da
região;

Resultado 13: É esperado que o APL Turismo Lagoa e Mares do Sul
Intensivo de Cultura seja formalizado, desmembrado do atual APL, para
que seu caráter diferenciado seja constantemente valorizado e traga os
resultados turísticos desejados.

Resultado 14: Para que os objetivos e visão de futuro do APL sejam
sustentáveis, é preciso maior envolvimento dos atores locais do APL

Resultado 15: Espera-se uma maior integração e colaboração entre os
atores dos setores turísticos e culturais através de ações
complementares;

Resultado 16: Elevação do fluxo turístico na região desencadeando todo
o conjunto de atividades turísticas e ofertas de produtos decorrentes

Resultado 17: Elevar a quantidade de mão de obra envolvida em
atividades relacionadas ao turismo e trabalhadas pelo projeto, ampliando
assim o emprego e reforçando as atividades relacionadas ao turismo;

Resultado 18: Mais dados e informações a respeito dos atores locais
através de Pesquisa Censitária e de Georreferenciamento.

Resultado 19: Para que os Municípios pertencentes ao APL tenham
seus projetos culturais recebendo recursos federais, é necessária a
adesão ao Sistema Nacional da Cultura e a criação de Secretarias
Municipais e Cultura e de Turismo independentes é requisito.

Resultado 20: Através do Programa Mais Cultura pretende-se fomentar
a inclusão das disciplinas de Arte em nas escolas públicas do Ensino
Básico da região (meta 12 do Plano Nacional de Cultura) e em acordo
com a lei 2732/2008 de que obriga o ensino de música nas escolas.
5. INDICADORES DE RESULTADO
45
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Os indicadores de resultado abaixo serão as ferramentas utilizadas para
acompanhamento, gestão e avaliação do Plano de Desenvolvimento ao longo
do tempo:
Resultado 1:

Aumentar a partir de 2015 em 20% a quantidade de apresentações
anuais relacionadas às expressões culturais, tendo como meta pelo
menos 02 apresentações mensais;
Resultado 2:

Manter a partir de 2015 uma quantidade média de 100 pessoas
assistindo às expressões culturais em 100 pessoas;
Resultado 3:

Realizar no mínimo 06 apresentações anuais relativas às expressões
culturais remuneradas;

Registrar no mínimo 02 mestres de expressões culturais no Patrimônio
Vivo até 2015;
Resultado 4:

Aumentar em 12% a quantidade média mensal de refeições servidas
nos restaurantes a partir de 2015;
Resultado 5:

Aumentar em 15% o faturamento com a venda do artesanato nas feiras
da região em 2015;
Resultado 6:

Participação do artesanato local em no mínimo 06 feiras e eventos
anuais de outras regiões do Brasil, a partir de 2015;

Aumentar em 15% o faturamento com a venda do artesanato nas feiras
da região em 2015;
Resultado 7:

Manter uma quantidade média mínima de 200 pessoas assistindo às
festas religiosas, a partir de 2015;
Resultado 8:

Aumentar em 10% a quantidade média mensal de pessoas visitando os
museus, a partir de 2015;
46
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL

Aumentar em 10% a quantidade média mensal de pessoas visitando as
bibliotecas, a partir de 2015;
Resultado 9:

Obter a criação de um mínimo 02 de pacotes turísticos tendo o APL por
destino, a partir de 2015;

Aumentar em 20% a quantidade de turistas trazidos por agências, a
partir de 2015;
Resultado 10:

Documentar e registrar as melhorias na sinalização, nas vias de acesso
e nas alternativas de ofertas de transporte de acesso ao APL;
Resultado 11

Ampliar em 10% o número de equipamentos culturais recuperados e
tombados, a partir de 2016;
Resultado 12

Ampliar em 20% o número de profissionais do meio capacitados, a partir
de 2015;
Resultado 13

Realizar no mínimo 01 reunião mensal, formalizando os assuntos
tratados e participantes em atas das reuniões de governança, a partir de
2015;

Obter o documento de Regimento Interno;
Resultado 14

Documento de Regimento Interno, registrando as responsabilidades e
papéis de cada membro da governança, a ser criado até março/2015;
Resultado 15

Realizar no mínimo 01 reunião mensal entre os atores do arranjo
formalizando os assuntos tratados e participantes em atas de reuniões
mensais;

Registrar em ata as ações complementares planejadas;
Resultado 16

Ampliar para 40% a taxa de ocupação média anual em hotéis e
pousadas da região, a partir de 2015;
47
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL

Ampliar para 4 a média dos dias de permanência do turista em hotéis e
pousadas da região, a partir de 2015;
Resultado 17

Ampliar em 8% o número de profissionais registrados em atividades
relacionadas ao Turismo, a partir de 2015;
Resultado 18

Realizar pesquisa censitária em 100% dos atores locais em 2014;
Resultado 19

No mínimo 02 dos Municípios do arranjo com Secretarias Municipais e
Cultura e de Turismo criadas e independentes em 2015, assim como os
Conselhos Municipais de Turismo e Cultura e respectivos Fundos
Municipais;
Resultado 20

30% de aumento das escolas participantes do Programa Mais Cultura
em 2016;
48
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
6. AÇÕES PREVISTAS
O quadro abaixo sintetiza as ações previstas para o APL Turismo Lagoas e
Mares do Sul Intensivo de Cultura, divididas por eixos e esferas de atuação. Os
eixos de atuação são definidos por:

Infraestrutura e investimentos: ações direcionadas majoritariamente ao
poder público e instituições apoiadoras para desenvolvimento da
infraestrutura das regiões onde o APL está inserido. Visa adequar ou
revitalizar o espaço econômico-cultural do arranjo, ou ainda promover
maior competitividade regional. Incluem-se neste eixo obras e
construções civis, arquitetura e urbanismo e serviços públicos que
garantam um ambiente propício para os negócios regionais (segurança,
iluminação, transporte, saneamento, limpeza, etc.).

Financiamento: ações voltadas ao financiamento de recursos para as
empresas e outras estruturas pertencentes ao APL. Vão ao encontro de
iniciativas para renovação ou modernização do parque produtivo,
ampliação do espaço físico das empresas e da capacidade produtiva,
capital de giro, entre outros.

Governança e Cooperação: ações voltadas para o estabelecimento ou
fortalecimento da governança local, bem como iniciativas que promovam
a cooperação entre os diversos atores e instituições apoiadoras que
compõem o arranjo.

Competitividade e Inovação: ações direcionadas majoritariamente ao
poder público e instituições apoiadoras para promoção da
competitividade local por meio de inserção de tecnologia e/ou técnicas
que promovam a inovação no arranjo. Visam trazer a produção
econômico-criativa local para um patamar superior, em que os
diferenciais dos produtos e serviços do APL são facilmente percebidos
pelos consumidores, agregando valor.

Formação e Capacitação: ações voltadas à formação e capacitação de
empresários e da mão de obra dos arranjos em temas técnicos,
gerenciais e voltados ao empreendedorismo.

Divulgação e Comunicação: ações com o objetivo de promoção
comercial do arranjo em âmbito local, regional e nacional. Incluem-se
nesta categoria iniciativas como organização de feiras e rodadas de
negócios, missões comerciais, organização de stands e lojas locais,
desenvolvimento de websites, elaboração de materiais de divulgação,
publicidade e mídia.

Acesso a Mercados: ações voltadas
alavancagem do Comércio Externo.
ao
Comércio
Exterior
e
49
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Infraestrutura e
Investimentos
LOCAL
04; 05; 06
Esferas de atuação
ESTADUAL
02; 03
FEDERAL
01; 07; 08
Financiamento
09
10; 11; 12; 13
Competitividade
e Inovação
15
14; 16; 17; 18;
19; 20; 21
Formação e
Capacitação
25
22; 23; 24; 26;
27; 28; 29; 30;
31; 32; 33
34; 35; 38; 39;
40
Eixos de atuação
Governança e
Cooperação
Divulgação e
Comunicação
Acesso a
Mercados
42
36; 37
41; 43; 44
6.1 Infraestrutura e Investimentos
AÇÃO 01 - REQUALIFICAÇÃO / RESTAURAÇÃO DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO DE MARECHAL DEODORO.
DESCRIÇÃO: Obras de Requalificação ou de restauração de sítios e
patrimônio históricos:







Requalificação do Adro do Convento
Requalificação do Largo da Matriz
Requalificação do Largo do Carmo
Requalificação do Largo Nosso Senhor do Bonfim
Restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens
Pretos
Restauração da Igreja Nossa Senhora do Amparo e Readaptação de
uso para a biblioteca municipal
Restauração do Conjunto de Igrejas do Carmo
Dentre estas obras, a requalificação do Adro do Convento já está em
execução e as demais ainda deverão ser licitadas.
COORDENADOR: SEPLANDE – SECULT
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: IPHAN
50
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: IPHAN
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 02 - DESENVOLVER NO MUNICÍPIO DA BARRA DE SÃO MIGUEL
O PROJETO PALATÉIA - COMUNIDADE TRADICIONAL DESENHANDO
SEU AMBIENTE SAUDÁVEL.
DESCRIÇÃO: Sensibilizar a comunidade do Mangue da Palatéia para o
desenvolvimento de um anteprojeto urbanístico de maneira que garanta a
preservação do ecossistema de mata Atlântica e manguezais da lagoa do
Roteiro e fortaleça as atividades das quais a comunidade sobrevive,
valorizando as características e o modo simples de viver da população local.
COORDENADOR: SEPLANDE – SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: FAPEAL/UFAL
RESPONSÁVEL PELA
FAPEAL/UFAL 100%
VIABILIZAÇÃO
FINANCEIRA:
R$
40.000
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 03 - IMPLANTAR SINALIZAÇÃO TURÍSTICA E RODOVIÁRIA
DESCRIÇÃO: Articular sensibilizar e apoiar a implantação sinalização
turística e rodoviária integralmente na região. A sinalização turística e
rodoviária na região é ineficiente e a pouca que há não abrange Coqueiro
Seco e Santa Luzia
COORDENADOR: SEINFRA, DER,
RESPONSÁVEL
DETRAN
PELA
EXECUÇÃO:
Prefeituras,
SEINFRA,
DER,
51
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESPONSÁVEL
SEINFRA, DER
PELA
VIABILIZAÇÃO
FINANCEIRA:
Prefeituras
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Melhoria da logística de acesso.
AÇÃO 04 - ESTRUTURAÇÃO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE
TURISMO E CULTURA
DESCRIÇÃO: Sensibilizar e apoiar os Municípios para a criação das
secretarias municipais de turismo e cultura, onde não houver. Esta ação é
requisito para adesão dos Municípios ao Sistema Nacional da Cultura (SNC)
e, consequentemente, para que tenham seus projetos recebendo recursos
públicos federais. Projetos que se enquadram nesta meta são aqueles
(dentre outras modalidades) que envolvem festivais, mostras, exposições,
espetáculos ligados a festas populares, feiras, jornadas e mostras literárias,
artesanato, entre outras áreas. (meta 24 do Plano Nacional da Cultura).
Além disso, esta ação aumenta o peso dos aspectos culturais no
desenvolvimento do turismo, auxiliando na meta 10 do PNC (Plano Nacional
de Cultura). Em Marechal Deodoro falta Setur, em Coqueiro Seco e Stª
Luzia – Faltam Setur e Secult
COORDENADOR: PREFEITURAS
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: PREFEITURAS
RESPONSÁVEL
PELA
VIABILIZAÇÃO
SEPLANDE/SEBRAE/SETUR / SECULT
FINANCEIRA:
MINC
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Estruturar as Secretarias Municipais de Turismo e de Cultura assim como os
Conselhos Municipais de Turismo e Cultura e respectivos Fundos
Municipais.
AÇÃO 05 - CONSELHOS MUNICIPAIS DE TURISMO E CULTURA
DESCRIÇÃO: Sensibilizar e ou resgatar os conselhos municipais de turismo
e cultura e apoiar a sua criação nos Municípios onde não houver. Esta ação
52
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
é requisito para adesão dos Municípios ao Sistema Nacional da Cultura
(SNC) e, consequentemente, para que tenham seus projetos recebendo
recursos públicos federais. Projetos que se enquadram nesta meta são
aqueles (dentre outras modalidades) que envolvem festivais, mostras,
exposições, espetáculos ligados a festas populares, feiras, jornadas e
mostras literárias, artesanato, entre outras áreas. (meta 24 do Plano
Nacional da Cultura).Além disso, esta ação aumenta o peso dos aspectos
culturais no desenvolvimento do turismo, auxiliando na meta 10 do PNC
(Plano Nacional de Cultura).
Marechal Deodoro(resgatar), os demais apoiar para criar: Coqueiro Seco,
Santa Luzia do Norte, Barra de São Miguel e Pilar.
COORDENADOR: SETUR, SECULT, PREFEITURAS.
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: PREFEITURAS.
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: PREFEITURAS
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Estruturar as Secretarias Municipais de Turismo e de Cultura assim como os
Conselhos Municipais de Turismo e Cultura e respectivos Fundos
Municipais.
AÇÃO 06 - FUNDOS MUNICIPAIS DE TURISMO E CULTURA
DESCRIÇÃO: Apoiar os Municípios na criação dos fundos municipais de
turismo e cultura, onde não houver. Esta ação é requisito para adesão dos
Municípios ao Sistema Nacional da Cultura (SNC) e, consequentemente,
para que tenham seus projetos recebendo recursos públicos federais.
Projetos que se enquadram nesta meta são aqueles (dentre outras
modalidades) que envolvem festivais, mostras, exposições, espetáculos
ligados a festas populares, feiras, jornadas e mostras literárias, artesanato,
entre outras áreas. (meta 24 do Plano Nacional da Cultura). Além disso,
esta ação aumenta o peso dos aspectos culturais no desenvolvimento do
turismo, auxiliando na meta 10 do PNC (Plano Nacional de Cultura).
Marechal Deodoro, Coqueiro Seco, Stª Luzia do Norte e Barra de São
Miguel.
COORDENADOR: PREFEITURAS
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: PREFEITURAS
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: PREFEITURAS
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
53
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Estruturar as Secretarias Municipais de Turismo e de Cultura assim como os
Conselhos Municipais de Turismo e Cultura e respectivos Fundos
Municipais.
AÇÃO 07 - MODERNIZAÇÃO DOS MUSEUS
DESCRIÇÃO: Articular e apoiar a modernização dos museus existentes
(meta 34 do PNC - Plano Nacional de Cultura), aprimorando suas
instalações, equipamentos, acervos e materiais através do Programa de
Modernização de Museus, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), com o
apoio do estado e Municípios.
Adequações de novas tecnologias e adaptações ao uso da população.
COORDENADOR: MINC/SECULT
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: MINC/SECULT/SEPLANDE/SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MINC
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior visitação dos Museus e Bibliotecas.
AÇÃO 08 - CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE APOIO AO TURISMO EM
CADA MUNICÍPIO DA REGIÃO
DESCRIÇÃO: Idealmente deveria ser criado um único centro de apoio ao
turismo para toda a região do APL, porém, dada a dificuldade de se definir
um único órgão responsável por gerenciar e fornecer mão de obra para o
centro, incentivar e apoiar a criação de um centro de apoio em cada
Município.
COORDENADOR: MINC/SECULT
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: MINC/SECULT/SEPLANDE/SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MINC
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
54
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Elevação do fluxo turístico na região.
6.2 Financiamento
Não foram priorizadas ações de financiamento para este Plano de
Desenvolvimento.
6.3 Governança e Cooperação
AÇÃO 9 - REALIZAR PESQUISA CENSITÁRIA
DESCRIÇÃO: Realizar diagnóstico dos prestadores de serviços na região,
através de questionário para levantamento de dados e informações.
COORDENADOR: SEPLANDE – SEBRAE- SETUR- Sandra Gomes
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEPLANDE
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEPLANDE e
SEBRAE
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Setembro /14
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Mais dados e informações a respeito dos atores locais.
AÇÃO 10 - COLABORAÇÃO MÚTUA
DESCRIÇÃO: Planejar ações de colaboração mútua entre os atores
protagonistas (músicos, artesãos, restaurantes e pousadas), e que não
necessitam investimentos públicos. Possibilidades: permutas de atividades
e estabelecimento de agendas conjuntas com sugestões de atividades ao
turista. Por exemplo, formatar e propor ao turista para cada dia, manhã –
praia, almoço – restaurante X com apresentação de expressão cultural Y,
tarde – visita ao patrimônio histórico Z, jantar em restaurante W, sempre
intercalando os diversos atrativos culturais de forma colaborativa.
Motivação: os atores locais têm baixo envolvimento e comprometimento
com os objetivos do arranjo. De fato, poucos deles tinham conhecimento da
existência do APL antes das reuniões acontecerem e mesmos estes
demonstraram descrédito em consequência de pouco se ter realizado. O
universo de atores é muito grande e a participação das lideranças locais
55
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
(secretarias de cultura, associações) é muito importante
envolvimento e comprometimento dos atores que representam.
para
o
COORDENADOR: Assertsul (Associação dos Empreendedores de Turismo
do Litoral Sul) AEMBAR .- Regina Godoi.
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Agencia de Receptivo Destino
Alagoas
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior integração e colaboração entre os atores dos setores turísticos e
culturais.
AÇÃO 11 - CRIAR A REDE COLABORATIVA DOS PONTOS DE
CULTURA D0S MUNICIPIOS DO APL, PARA DIFUSÃO, APOIO E
DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES CULTURAIS QUE PROMOVAM O
TURISMO CULTURAL NA REGIÃO.
DESCRIÇÃO:
O objetivo dessa ação é aproveitar o potencial das
instituições credenciadas como Pontos de Cultura, conveniadas com o MinC
e SECULT-AL, sediadas nos 05 Municípios do APL, envolvendo-as não
somente como empreendedores e beneficiárias do APL, mas especialmente
como parceiras potenciais para o apoio, promoção e desenvolvimento das
ações de fortalecimento do turismo cultural na região, por meio da utilização
de suas estruturas físicas e tecnológicas para a realização das capacitação
e encontros previstos no Plano de Trabalho, acesso aos bens culturais e
formação de público. Com a implantação desta ação, também ampliamos a
oferta de ações culturais na região, atraímos parceria de outros Pontos de
Cultura e Pontões de Cultura, fortalecemos e damos visibilidade à Lei
Cultura Viva (recentemente aprovada e sancionada) e ampliamos as
possibilidades de implantar outras ações e desdobramentos, como por
exemplo: execução de projeto de diálogos entre gerações e resgate da
história dos Municípios, através da realização de debates, apresentações
artísticas, contação de histórias, rodas de conversa, exposições e etc.
Todos os Pontos de Cultura conveniados possuem Planos de Trabalho a
serem desenvolvidos, com recurso garantido; estão alinhados com políticas
públicas de promoção da cultura; e são articulados em instância estadual e
federal, por meio da Rede Alagoana de Pontos de Cultura, do Fórum
Nacional de Pontos de Cultura, da Comissão Nacional dos Pontos de
Cultura e da Rede Nacional Cultura Viva.
COORDENADOR: SECULT e MINC/RRNE
56
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: MINC/RRNE, SECULT e REDE-AL
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MINC, SECULT e
Pontos de Cultura
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Aumento da quantidade de apresentações relativas às expressões culturais.
Aumento da comercialização do artesanato.
Reconhecimento do valor cultural do patrimônio histórico.
Maior envolvimento dos atores locais nos objetivos do APL.
Maior integração e colaboração entre os atores dos setores turísticos e
culturais.
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 12 - NOVO PRODUTO TURÍSTICO E CULTURAL
DESCRIÇÃO: Identificar outros novos produtos turísticos e culturais
integrando os setores e Municípios participantes do arranjo, a exemplo da
ação anterior, no sentido de ampliar a oferta dos atrativos e produtos
existentes, artesanato, gastronomia e cultura. A ação ainda está no começo
de seu planejamento, o APL deverá promover oportunidades para discutir
como, quem e onde será realizada. Esta ação deverá ser pauta das
reuniões de governança.
COORDENADOR: SETUR, SECULT E SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Assertsul e Aembar
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior integração e colaboração entre os atores dos setores turísticos e
culturais.
AÇÃO 13 – FORMALIZAÇÃO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO
SUL INTENSIVO EM CULTURA
DESCRIÇÃO: O objetivo é que o APL Turismo Lagoa e Mares do Sul
Intensivo de Cultura seja formalizado (5 Municípios) e desmembrado do
atual APL, para que seu caráter cultural diferenciado seja constantemente
57
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
valorizado e traga os resultados turísticos desejados.
COORDENADOR: SEPLANDE
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEPLANDE
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: sem custos
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Março /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Formalização do APL Turismo Lagoa e Mares do Sul Intensivo de Cultura.
Maior integração e colaboração entre os atores dos setores turísticos e
culturais.
Maior envolvimento dos atores locais nos objetivos do APL.
Elevação do fluxo turístico à região.
6.4 Competitividade e Inovação
AÇÃO 14 - PROMOVER AÇÕES DE ECOTURISMO E TURISMO DE
AVENTURA
DESCRIÇÃO: Formatar roteiros e apoiar empresas que atuam no
segmento. Essa ação já teve início e visa ampliar o portfólio de destinos
para a região. Hoje no APL, por meio da Agência de turismo Estação
Aventura, já acontece uma venda de turismos de aventura em dois dias da
semana, nesse pacote é permitido fazer: Tirolesa, Rapel e Pêndulo.
COORDENADOR: SEPLANDE – SEBRAE- SETUR
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEBRAE- SETUR
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEBRAE- SETUR
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior oferta de atividades e pacotes turísticos da região pelas agências
turísticas.
Elevação do fluxo turístico na região.
58
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
AÇÃO 15 - ELABORAR PROJETO SOBRE A SUSTENTABILIDADE E
PRESERVAÇÃO DAS LAGOAS MUNDAÚ, MANGUABA, DO NIQUIM E
DO ROTEIRO.
DESCRIÇÃO: Desenvolver projeto que contenha informações sobre a
capacidade de carga das embarcações, educação ambiental para as
comunidades ribeirinhas e a sustentabilidade do ecossistema das lagoas
Mundaú, Manguaba e do Roteiro.
COORDENADOR: IMA, IBAMA.
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: IMA, IBAMA, UFAL.
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: IMA, IBAMA R$
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Elevação da quantidade de mão de obra envolvida em atividades
relacionadas ao turismo cultural.
AÇÃO 16 - ACOMPANHAR A EXECUÇÃO DO PROGRAMA MAIS
CULTURA NAS ESCOLAS ONDE JÁ EXISTE E ESTIMULAR A
PARTICIPAÇÃO DOS DEMAIS MUNICIPIOS DO ARRANJO NO
PROGRAMA.
DESCRIÇÃO: Acompanhar a execução Programa Mais Cultura nas
Escolas nos Municípios do Arranjo, verificando o andamento das ações, e
estimulando suas implantações, por meio de reuniões com os responsáveis
de cada Municípios e os agentes culturais. Estimular os Municípios que
ainda não participaram dos editais, através da divulgação e capacitação dos
gestores públicos e agentes culturais, para submeter os projetos ao
Programa Mais Cultura. Estão contemplados projetos em escolas Marechal
Deodoro, Pilar, Barra de São Miguel. Através do Programa Mais Cultura
pretende-se fomentar a inclusão das disciplinas de Arte nas escolas
públicas do Ensino Básico da região (meta 12 do PNC - Plano Nacional de
Cultura) e em acordo com a lei 2732/2008 de que obriga o ensino de música
nas escolas.
COORDENADOR: SEPLANDE, SETUR, SECULT, SEE.
59
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEE E PREFEITURAS
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SECULT E SEE
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior envolvimento dos atores locais nos objetivos do APL.
Elevação da quantidade de mão de obra envolvida em atividades
relacionadas ao turismo cultural.
Maior adesão das escolas no Programa Mais Cultura.
AÇÃO 17 - AMPLIAR A ATUAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE
MUSEUS NOS CINCO MUNICIPIOS DO APL
DESCRIÇÃO: Atuar para que os cinco Municípios participem efetivamente
da articulação e das atividades (capacitações, encontros e consultoria
técnica) promovidas pelo Sistema, no âmbito estadual e nacional,
beneficiando os equipamentos museais locais, atraindo mais turistas e
visitantes à região.
COORDENADOR: SECULT/SAM
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SECULT/SAM E MINC (IBRAM)
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SECULT/SAM E
PREFEITURAS
DATA DE INÍCIO: Outubro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior visitação dos Museus e Bibliotecas.
Elevação do fluxo turístico na região.
Elevação da quantidade de mão de obra envolvida em atividades
relacionadas ao turismo cultural.
AÇÃO 18 - AMPLIAR A ATUAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE
BIBLIOTECAS PÚBLICAS NOS CINCO MUNICIPIOS DO APL
DESCRIÇÃO: Atuar para que os cinco Municípios participem efetivamente
da articulação e das atividades (capacitações, encontros, ampliação do
acervo e consultoria técnica) promovidas pelo Sistema, estadual e nacional,
beneficiando as bibliotecas públicas locais e promovendo uma melhor
relação da população com esses equipamentos.
60
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
COORDENADOR: SECULT/SBPE
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SECULT/SBPE E MINC
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SECULT/SBPE E
PREFEITURAS
DATA DE INÍCIO: Outubro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior visitação dos Museus e Bibliotecas.
Elevação do fluxo turístico na região.
Elevação da quantidade de mão de obra envolvida em atividades
relacionadas ao turismo cultural.
AÇÃO 19 - FORTALECER O PROBANDAS/ AL- PLANO DE
DESENVOLVIMENTO DAS BANDAS DE MÚSICAS E FANFARRAS DO
ESTADO DE ALAGOAS NOS CINCO MUNICIPIOS DO APL
DESCRIÇÃO: O objetivo dessa ação é fortalecer o PROBANDAS-AL,movimento de bandas de músicas, iniciado em Marechal Deodoro durante
um dos seminários do projeto “Capacitação de Artistas, Técnicos e
Produtores de Arte e Cultura”, convenio Secult / Funarte) – dando
visibilidade e promoção das ações previstas neste plano (capacitação,
mapeamento, encontros, banco de partituras, implantação de laboratório de
manutenção de instrumentos, edição de catálogo, gravações musicais,
apoio a circulação de bandas, seminários, dentre outras) e conseguir novos
parceiros para executar estas ações que beneficiam as bandas nos
Municípios do Arranjo. (meta 35 do PNC).
Além disso, esta ação reforça a importância dos aspectos culturais no
desenvolvimento do turismo, auxiliando na meta 10 do PNC (Plano Nacional
de Cultura).
Melhorar a visibilidade das Ações previstas no Plano e conseguir novos
parceiros para executar as ações que foram previstas e não executadas.
COORDENADOR: SECULT/SEBRAE/ FEBAMFAL
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO:
SECULT/SEBRAE/FUNART/FEBAMFAL
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA:
SECULT/SEBRAE/FUNART/FEBAMFAL
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
61
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Aumento da quantidade de apresentações relativas às expressões culturais.
Maior frequência às expressões culturais.
Expressões culturais reconhecidas também como atividade econômica.
Elevação do fluxo turístico à região.
AÇÃO 20 - ENCONTROS DOS MESTRES SELECIONADOS PELA LEI
ESTADUAL DO REGISTRO DO PATRIMÔNIO VIVO
DESCRIÇÃO: Incentivar, mobilizar, articular encontros dos Mestres
selecionados pelo edital relacionado à lei estadual do registro do patrimônio
vivo para darem visibilidade às suas ações de repasse de conhecimento. A
lei concede o benefício de 01 salário mínimo a estes Mestres e por
orientação desta lei, eles devem repassar seus conhecimentos.
Lei Estadual n.6513/04, alterada pela LEI Nº 7.172, DE 30 DE JUNHO DE 2010 pessoa que detenha os conhecimentos e técnicas necessárias para a preservação
dos aspectos da cultura tradicional ou popular de uma comunidade, estabelecida
em Alagoas há mais de 20 anos, repassando às novas gerações os saberes
relacionados a danças e folguedos, literatura oral e/ou escrita, gastronomia,
música, teatro, artesanato, dentre outras práticas da cultura popular que vivenciam.
COORDENADOR: IPHAN
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SECULT
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SECULT/IPHAN
DATA DE INÍCIO: Abril /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior envolvimento dos atores locais nos objetivos do APL.
Maior integração e colaboração entre os atores dos setores turísticos e
culturais.
AÇÃO 21 - MAPEAMENTO CULTURAL - IDENTIFICAÇÃO
PATRIMÔNIO IMATERIAL DOS 5 MUNICÍPIOS DO APL
DO
DESCRIÇÃO: Mapeamento Cultural - Identificação Do Patrimônio Imaterial
dos 5 Municípios do APL
COORDENADOR: SECULT e IPHAN
62
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: UFAL e FUNDEPES
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: IPHAN e
SECULT(contrapartida). Total de R$ 1,8 milhão para todo o estado do
Alagoas.
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Elevação do fluxo turístico na região.
6.5 Formação e Capacitação
AÇÃO 22 - IMPLANTAR PROGRAMA DE ALIMENTO SEGURO (PAS)
DESCRIÇÃO: Implantação do Programa de Alimento Seguro (PAS) nos
restaurantes dos Municípios de Marechal Deodoro e Barra de São Miguel.
COORDENADOR: SEBRAE (Sandra Vilela) – SENAC(Telma Ribeiro)
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SENAC/SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO
SENAC/SEBRAE 35% (R$ 10.000)
FINANCEIRA:
R$
28.000
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior sustentabilidade financeira dos restaurantes da região.
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 23 - SEMINÁRIO DE ACESSO AO CRÉDITO
DESCRIÇÃO: Realizar seminários para divulgar e capacitar os atores e
empreendedores nos mecanismos de financiamento público (Desenvolve,
Banco do Brasil, Caixa, Banco do Nordeste, BNDES) e/ou privado,
objetivando a produção, divulgação e comercialização do artesanato.
63
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
COORDENADOR: SEPLANDE/ DESENVOLVE/ SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: DESENVOLVE
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: DESENVOLVE
DATA DE INÍCIO: Março /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Aumento da comercialização do artesanato
Maior visibilidade nacional do artesanato da região
AÇÃO 24 - REALIZAR CAPACITAÇÃO GERENCIAL
DESCRIÇÃO: Curso Aprender a Empreender em Hotéis e Pousadas para o
Município. Curso em gestão empresarial. Curso de Qualidade no
Atendimento, todos os cursos acontecerão nos cinco Municípios, sendo que
em Marechal Deodoro a ação já teve início.
COORDENADOR: SEPLANDE – SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEE- SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SEBRAE 5.500
(53%) e SEE 5.000 (47%)
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Capacitação de mão de obra relacionada às atividades turísticas em geral.
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 25 - DESENVOLVER O PROJETO CAMINHOS DO FUTURO
DESCRIÇÃO: Curso de capacitação em turismo para o desenvolvimento de
atividades interdisciplinares com professores da rede pública dos Municípios
da Região das Lagoas considerando a necessidade de se trabalhar com
temas transversais emergentes, o projeto considera o uso de conteúdos de
Geografia, Cultura e Turismo em atividades integradoras, preferencialmente
interdisciplinares
64
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
COORDENADOR: RENATO LUCAS DE LIMA LOBO - COORDENADOR
DO PROGRAMA DE MUNICIPALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO –
SETUR/AL
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: MINISTÉRIO DO TURISMO SETUR- PREFEITURAS
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SETUR/AL R$
50.000
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Elevação da quantidade de mão de obra envolvida em atividades
relacionadas ao turismo cultural.
AÇÃO 26 - LEVAR O CURSO TÉCNICO EM ARTESANATO PARA A
REGIÃO
DESCRIÇÃO: Levar o curso já existente em Maceió (IFAL/MCZ) para região
– IFAL/MD
COORDENADOR: IFAL/MD
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: IFAL Marechal Deodoro
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: IFAL Marechal
Deodoro
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Aumento da comercialização do artesanato.
AÇÃO 27 – FORMAÇÃO DE GUIAS DE TURISMO E INFORMANTES
TURÍSTICOS
DESCRIÇÃO: Promover a capacitação e o credenciamento de informantes
turísticas e guias de turismo para atuar na região. Credenciar e promover
capacitação e aperfeiçoamento para guias de turismo e monitores dos
atrativos de patrimônio histórico existentes (igrejas, museus, ruas, casas,
65
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
vias, etc.).
COORDENADOR: SENAC - Telma Ribeiro – Diretora da Instituição.
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SENAC/AL e IFAL
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SENAC/AL e IFAL
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior frequência às expressões culturais.
Maior sustentabilidade financeira dos restaurantes da região.
Aumento da comercialização do artesanato.
Maior frequência de turistas às festas religiosas.
Maior visitação dos Museus e Bibliotecas.
Capacitação de mão de obra relacionada às atividades turísticas em geral.
Maior integração e colaboração entre os atores dos setores turísticos e
culturais.
Elevação do fluxo turístico à região.
Elevação da quantidade de mão de obra envolvida em atividades
relacionadas ao turismo cultural.
AÇÃO 28 - OFICINAS DE CONFECÇÃO
DESCRIÇÃO: Realizar oficinas de confecção de indumentárias para os
grupos artísticos e culturais.
COORDENADOR: SECULT, SENAI, PREFEITURAS
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SENAI
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MinC - IPHAN
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Aumento da quantidade de apresentações relativas às expressões culturais.
Maior frequência às expressões culturais.
Expressões culturais reconhecidas também como atividade econômica.
Maior frequência de turistas às festas religiosas.
Elevação do fluxo turístico à região.
Elevação da quantidade de mão de obra envolvida em atividades
relacionadas ao turismo cultural.
AÇÃO 29 - CAPACITAÇÃO ASSOCIAÇÕES, BIBLIOTECAS E MUSEUS.
66
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
DESCRIÇÃO: Promover nos Museus oficinas de incremento de público e
educação patrimonial direcionada aos gestores e operadores. Nas
Bibliotecas existentes, promover aos gestores e funcionários cursos de
libras, contação de histórias e como falar em público.
Promover cursos de capacitação em gestão, formação de preços,
elaboração de projetos, captação de recursos e prestação de contas para
associações, bibliotecas e museus. (Meta 35 do PNC - Plano Nacional de
Cultura)
Além disso, esta ação aumenta o peso dos aspectos culturais no
desenvolvimento do turismo, auxiliando na meta 10 do PNC (Plano Nacional
de Cultura)..
COORDENADOR: SEPLANDE
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO:
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA:
SECULT/MINC/FUNARTE
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior visitação dos Museus e Bibliotecas.
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 30 - CAPACITAR OS ATORES PROTAGONISTAS DO APL PARA
PARTICIPAREM DOS EDITAIS DE CULTURA
DESCRIÇÃO: Preparar os atores locais, através de cursos e oficinas, para
que eles possam participar de editais.
COORDENADOR: SECULT
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: MINCRRNe/SECULT/SEPLANDE/SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MINC/SEPLANDE
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Expressões culturais reconhecidas também como atividade econômica.
67
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
AÇÃO 31 - OFICINAS DE CAPACITAÇÃO NOS BORDADOS PARA OS
ARTESÃOS/BORDADEIRAS
DESCRIÇÃO: Através do PAB - Programa do Artesanato Brasileiro –
promover capacitação e vivências para os grupos de artesãos (singeleza,
filé e ouros bordados).
COORDENADOR:
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SECULT/SEBRAE/PREFEITURAS
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: PAB /
SECULT/SEBRAE/PREFEITURAS
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Aumento da comercialização do artesanato.
Maior visibilidade nacional do artesanato da região.
AÇÃO 32 - PROGRAMA PÚBLICO PARA FORMAÇÃO NA ÁREA DO
ARTESANATO E DANÇAS FOLCLÓRICAS
DESCRIÇÃO: Elaborar um plano para formação na área do artesanato,
integrando os mestres artesãos / mestres da cultura popular e seus
conhecimentos, em parceria com instituições de ensino, visando à
capacitação técnica, ao estímulo à pesquisa, ao resgate de técnicas
tradicionais e proporcionando ao artesão a possibilidade de ensinar em
estabelecimentos formais de educação.
A escola precisa incluir as pessoas reconhecidas pela sua própria
comunidade como portadoras de saberes e fazeres das tradições. Essas
pessoas, que são mestres, mestras e praticantes, são a memória viva e
afetiva de suas comunidades e das tradições transmitidas de geração em
geração. Dar oportunidade para essas pessoas ensinarem na escola formal
é uma maneira de valorizar a identidade, ancestralidade e criatividade do
povo brasileiro nos processos educativos. Isso também permite aos alunos
vivenciarem o aprendizado de tradição oral
COORDENADOR: SECULT E SEPLANDE-PAB
68
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: MINC/ SECULT
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA:
DATA DE INÍCIO: Janeiro /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Expressões culturais reconhecidas também como atividade econômica.
AÇÃO 33 - CAPACITAÇÃO DE AGENTES CULTURAIS
DESCRIÇÃO: Capacitação de agentes culturais vinculados às comunidades
tradicionais detentoras do patrimônio cultural imaterial, voltada para a
captação de recursos, organização de associações e cooperativas através
do Cultura Viva.
COORDENADOR: SEPLANDE E SECULT
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: MINC
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MInC
DATA DE INÍCIO: Março /14
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Elevação do fluxo turístico à região.
6.6 Divulgação e Comunicação
AÇÃO 34 - Apoiar os Grupos Folclóricos dos Municípios do APL em
Feiras:
DESCRIÇÃO: Incentivar os grupos folclóricos nas apresentações em feiras
e eventos, locais, nacionais e internacionais (Ex.: Salão Internacional de
Brasília, Feira Renda-Se de Brasília, Feira MCO de Minas, Feira do PAB Programa do Artesanato Brasileiro – de São Paulo). O objetivo dessa ação,
é dar maior visibilidade à cultura local, iniciando-se pelos alagoanos,
69
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
incentivando o hábito de valorizar as referências locais, na música, cultura,
dança e gastronomia. O apoio que essa ação propõe é possibilitar aos
grupos a realização de momentos, nas comunidades, de divulgação dos
trabalhos, esse apoio poderá ser feito com facilitação do acesso aos
eventos, ajuda de custos de despesas de locomoção e estadia.
COORDENADOR: SEPLANDE
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SECULT
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SECULT
DATA DE INÍCIO: Janeiro /13
DATA DE TÉRMINO: Contínuo
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Aumento da quantidade de apresentações relativas às expressões culturais.
Maior frequência às expressões culturais.
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 35 - CARTILHAS PARA ESTUDANTES
DESCRIÇÃO: Elaborar Cartilhas para estudantes visando a valorização
artístico cultural da região, a partir do mapeamento dos valores artísticos e
do georeferenciamento. Serão 50.000 cartilhas. Com isso espera-se a
conscientização dos estudantes da importância da conservação do
patrimônio histórico e a manutenção do patrimônio artístico da região;
COORDENADOR: SETUR, SECULT, SECOM
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Prefeituras / Secretarias de Educação
/ ONGs
RESPONSÁVEL
SECOM
PELA
VIABILIZAÇÃO
FINANCEIRA:
R$
100.000
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior envolvimento dos atores locais nos objetivos do APL.
AÇÃO 36 - ELABORAR PLANO DE MARKETING PARA A REGIÃO
DESCRIÇÃO: Contratar consultor especializado em elaboração de plano de
marketing para implementação de ações de divulgação e promoção do
70
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
território.
COORDENADOR: SEPLANDE – SEBRAE- SETUR
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEPLANDE - SEBRAE- SETUR
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: a definir R$ 200.000
MinC - MinTur
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /15
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 37 - FORMATAÇÃO DO GUIA TURÍSTICO CULTURAL
DESCRIÇÃO: Formatar um roteiro turístico na região das Lagoas,
envolvendo todos os atrativos, com mapa e calendário
COORDENADOR: SETUR, SEPLANDE, SECULT
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: Assertsul
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA MinC e MTur
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Contínuo
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Maior frequência às expressões culturais.
Maior sustentabilidade financeira dos restaurantes da região.
Aumento da comercialização do artesanato.
Maior frequência de turistas às festas religiosas.
Maior visitação dos Museus e Bibliotecas.
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 38 - CALENDÁRIO ANUAL CONSOLIDADO DE EVENTOS DA
REGIÃO
DESCRIÇÃO: Criação de um calendário anual consolidado de eventos da
região, em formato impresso e virtual, e divulgação antecipada aos
parceiros e atores locais.
71
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
COORDENADOR: SETUR E PREFEITURAS
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SETUR / SECOM e PREFEITURAS
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SETUR e SECOM
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Aumento da quantidade de apresentações relativas às expressões culturais.
Maior frequência às expressões culturais.
Maior sustentabilidade financeira dos restaurantes da região.
Aumento da comercialização do artesanato.
Maior visibilidade nacional do artesanato da região.
Maior frequência de turistas às festas religiosas.
Maior visitação dos Museus e Bibliotecas.
Maior envolvimento dos atores locais nos objetivos do APL.
Maior integração e colaboração entre os atores dos setores turísticos e
culturais.
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 39 - PUBLICAR LIVROS-DOCUMENTÁRIO A RESPEITO DA
REGIÃO DO APL E SEUS ATRATIVOS
DESCRIÇÃO: Selecionar iniciativas nos segmentos de fotografia, artes literárias,
história e jornalismo, com abordagens sobre temáticas referentes ao patrimônio
histórico, ambiental, artístico e cultural dos Municípios do APL, para apoio à edição
e publicação e/ou veiculação desses produtos.
COORDENADOR: SECULT / SECOM
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SECOM
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: Secult
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Aumento da quantidade de apresentações relativas às expressões culturais.
Maior frequência às expressões culturais.
Maior sustentabilidade financeira dos restaurantes da região.
Aumento da comercialização do artesanato.
Maior visibilidade nacional do artesanato da região.
Maior frequência de turistas às festas religiosas.
Maior visitação dos Museus e Bibliotecas.
Reconhecimento do valor cultural do patrimônio histórico.
72
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 40 - LANÇAR EDITAIS DE PREMIAÇÃO DE AUDIOVISUAIS NA
TEMÁTICA DO PATRIMÔNIO MATERIAL E IMATERIAL DO APL
DESCRIÇÃO: Propor o lançamento de editais com critérios específicos e
registro em vídeo e áudio relativo ao patrimônio imaterial e material da
região. Com isto espera-se divulgar a cultura local através da publicação ou
difusão nas TVs destes materiais audiovisuais (documentário, ficção,
curtas).
Editais existentes de Audiovisual: Incentivar e capacitar as pessoas
interessadas, público escolar e de faculdades a fazer registro em vídeo
(documentário) e áudio do Folclore e artesanato da região. Com isto esperase divulgar a cultura local através da publicação destes materiais
audiovisuais, inclusive nas TVs por assinatura, que precisam de material
depois da nova lei da TV paga;
COORDENADOR: SECULT
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SECULT
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: SECULT/ MINC
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Aumento da quantidade de apresentações relativas às expressões culturais.
Maior frequência às expressões culturais.
Maior sustentabilidade financeira dos restaurantes da região.
Aumento da comercialização do artesanato.
Maior visibilidade nacional do artesanato da região.
Maior frequência de turistas às festas religiosas.
Maior visitação dos Museus e Bibliotecas.
Reconhecimento do valor cultural do patrimônio histórico.
Elevação do fluxo turístico na região.
6.7 Acesso a Mercados
AÇÃO 41 - PARTICIPAR DE FEIRAS E EVENTOS DE ARTESANATO E
CONFECÇÃO.
73
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ESCRIÇÃO: Participar de feiras e eventos como o Salão Internacional de
Brasilia, Renda-se- DF, Mco de Minas, Feira do PAB - São Paulo, visando
promover e comercializar os produtos artesanais confeccionados nos
Municípios em feiras e eventos, fomentando a cadeia produtiva do turismo e
divulgando a cultura alagoana.
COORDENADOR: SEPLANDE - SEBRAE – SETUR- SEPLANDE
DYSLENE TELES – SETOR PROART – SONIA ACIOLY-SEBRAE –
UNIDADE DE TURISMO, ARTESANATO E CULTURA – VANESSA FAGÁ
SETUR – SETOR DE MARKETING – PAULO KUGELMAS
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEPLANDE - SEBRAE – SETUR
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: R$ 100.000 (custo)SEBRAE – 50% a articular
DATA DE INÍCIO: Janeiro /07
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /14
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Aumento da comercialização do artesanato.
Maior visibilidade nacional do artesanato da região.
AÇÃO 42 - REEDITAR O FESTIVAL GASTRONÔMICO "SABOR DAS
LAGOAS"
DESCRIÇÃO: Dar continuidade ao festival gastronômico "Sabor das
Lagoas", integrando os Municípios da região. O festival teve três edições
anuais entre 2005 e 2007, duas em Marechal Deodoro e outra em Maceió.
Esse festival gerou visibilidade a gastronomia local, atraindo turistas de
dentro e fora do estado, promovendo a geração de renda da população
local, bem como a contratação temporária.
COORDENADOR: SEBRAE – SETUR
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEBRAE- SETUR - Prefeitura de
Marechal Deodoro
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: R$ 200.000 SEBRAE – 10% (R$ 20.000)
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Contínuo
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
74
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Maior sustentabilidade financeira dos restaurantes da região.
Elevação do fluxo turístico na região.
AÇÃO 43 - PARTICIPAR DE FEIRAS E CONGRESSOS VOLTADOS À
COMERCALIZAÇÃO DE DESTINOS TURÍSTICO
DESCRIÇÃO: Participar dos eventos BNTM (Brazil National Tourism Mart),
Salão do Turismo, ABAV (Associação Brasileira das Agências de Viagem),
BRAZTOA (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) e feiras de
turismo em geral. Um dos objetivos do Programa de apoio aos APLS do
Estado de Alagoas- PAPL, é promover o acesso a mercados por meio de
participação em feiras e eventos. A participação do público alvo do arranjo
nesses eventos, permite a divulgação dos destinos das lagoas e mares,
bem como todos os serviços relacionados ao turismo na região.
COORDENADOR: SEPLANDE – SEBRAE- SETUR
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: R$ 250.000,00
SEBRAE 16% (R$ 40.000)
DATA DE INÍCIO: Janeiro /13
DATA DE TÉRMINO: Contínuo
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Elevação do fluxo turístico à região.
AÇÃO 44 - DIVULGAR O VALE CULTURA JUNTO AS EMPRESAS DOS
MUNICIPIOS DOS APLS
DESCRIÇÃO: O objetivo dessa ação é divulgar os benefícios do Vale
Cultura, promovendo-o junto aos empresários e consumidores,
possibilitando maior acesso aos serviços e produtos artísticos e culturais
(espetáculos, shows, exposições fotográficas, aquisição de artesanato,
livros, revistas, quadros, esculturas e outros), nos 05 cinco Municípios do
APL, beneficiando especialmente os trabalhadores de baixa e média renda.
COORDENADOR: MINC/SECULT
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO: MINC/SECULT/SEPLANDE/SEBRAE
RESPONSÁVEL PELA VIABILIZAÇÃO FINANCEIRA: MINC
DATA DE INÍCIO: Janeiro /15
DATA DE TÉRMINO: Dezembro /16
75
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
RESULTADO(S) ESPERADOS COM A AÇÃO:
Expressões culturais reconhecidas também como atividade econômica.
Aumento da comercialização do artesanato.
Elevação do fluxo turístico na região.
7. GESTÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO
Em nível local, a gestão do APL se processa através de um Grupo Gestor
formado por empresários ou empreendedores do arranjo e articulado pelo
Gestor do APL. O Gestor Local tem a função de sensibilizar, articular, mobilizar
e promover a interação, intercâmbio do poder público, privado e da sociedade
com o intuito de dialogar as necessidades da região na busca de soluções.
O Plano de Desenvolvimento será gerido e acompanhando pelo Grupo Gestor Governança do APL.
A Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico SEPLANDE, por meio do Núcleo Estadual de Apoio aos APLs, coordenado
pelo PAPL - Programa de Mobilização para o Desenvolvimento dos Arranjos e
Territórios Produtivos Locais ficará responsável pela avaliação do Plano de
Desenvolvimento. Verificará também se as ações estão sendo realizadas
conforme definido neste Plano de Desenvolvimento.
Os principais documentos para esta avaliação são as atas de reunião de
governança e o documento onde são preenchidos os status do andamento das
ações (ANEXO VI).
Para as ações não cumpridas nos prazos definidos, será justificado o motivo e
a proposta de nova data para conclusão deverá ser definida. Caso exista
alguma ação com impossibilidade de realização, a governança deve avaliar a
manutenção da mesma e se viável criar meios para que a mesma seja
concluída.
Caso seja identificada a necessidade de exclusão de alguma ação, a mesma
deve ser justificada e aprovada pela governança do APL. A justificativa deve
ser baseada no impacto que a exclusão desta ação trará para o
desenvolvimento e fortalecimento do APL.
No caso de não cumprimento e exclusão da ação, todos os presentes devem
votar e o comitê que representa a governança deve estar representado. Tanto
as alterações de prazo, quanto as exclusões devem ser realizadas se as
justificativas forem aceitas por 100% da governança e 80% dos presentes.
Alternativas para recuperar uma ação não realizada, assim como ações
substitutas devem ser discutidas nas reuniões de governança que terão
frequência mensal.
76
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
77
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
8. INSTRUMENTOS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Os instrumentos para acompanhamento e avaliação do plano são descritos
abaixo:

Instrumento 1: Ata de reunião de governança mensal;

Instrumento 2: Ata de reunião dos atores participantes;

Instrumento 3: Relação das ações, com data de início, data fim e
atualização de status – Anexo VI;

Instrumento 4: Apresentação nas reuniões mensais de governança dos
documentos gerados pelas ações. Conforme relação abaixo:
o Documento de Regimento Interno;
o Folha de presença nos treinamentos nas capacitações;
o Registro do fluxo turístico acompanhamento do aumento do
público;
o Registro do número de eventos realizados com controle de
número de participantes;
o Registro de participação em eventos internacionais, intercâmbio e
residência artística;
As ações que envolvem a geração de documentos somente poderão ser
consideradas concluídas após a apresentação do documento.
Em caso de divergência de opinião e entendimento cabe à Gestora e ao SubGestor do APL Gestor dirimir as diferenças e orientar na decisão final.
78
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
9. ANEXOS
Relação dos Anexos:
ANEXO I – Patrimônio Histórico
ANEXO II - Artesanato
ANEXO III – Expressões Culturais
ANEXO IV – Festas Religiosas
ANEXO V - Resumo dos atrativos turísticos por Município do APL
ANEXO VI - Relação das Ações
79
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ANEXO I – Patrimônio Histórico
Palácio Provincial – prédio comprado a Francisco Fernandes Lima, no ano de
1836, para ser adaptado a Palácio da Província. Serviu de Sede do Governo
Provincial até dezembro de 1839, quando a Capital da Província foi transferida
para Maceió. Em 1860 serviu para hospedar a família imperial e sua comitiva.
E, a partir de 1961 passou a ser sede da Prefeitura Municipal de Marechal
Deodoro.
Cadeia Pública e Casa da Câmara – construção iniciada em janeiro de 1850,
aproveitada de um antigo prédio de armazém de sal. O prédio foi
estrategicamente construído na parte alta da cidade, de onde se tem a vista de
toda a parte lagunar do Município.
Casa natal do Marechal Deodoro da Fonseca - Bem Cultural Inscrito nos
Livros do Tombo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Casa
térrea urbana onde nasceu, em 5 de agosto de 1827, o marechal Manuel
Deodoro da Fonseca, que proclamou a República. Segue a linha das
residências do período colonial, com beiral de telha em biqueira, com
acabamento de telha dupla com revestimento de massa. Tem quatro janelas e
uma porta central.
Igreja e Convento de São Francisco - Bem Cultural Inscrito nos Livros do
Tombo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O início da
construção da igreja e convento foi em 1684. Em 1689 foi terminada a capelamor, depois disso, as obras foram paralisadas durante 30 anos, e apenas em
1723, a primeira missa celebrada nesta igreja aconteceu na Semana Santa do
ano de 1662. Mas sua obra só foi totalizada em 1793. Sua fachada apresenta
adereços em formas de plantas, confeccionados em pedra calcária; pardieiras
emolduradas nas janelas do coro; a janela central apresenta um óculo que
favorece a ventilação. A Capela-mor, concluída em 1689 tem teto em caixotões
e, a Capela profunda tem retábulo, que é uma estrutura em pedra ou talha de
madeira que se eleva na parte posterior de um altar. Este trabalho é único em
todo Nordeste brasileiro. Sob o coro existe um painel de Santa Clara de Assis,
pintado pelo artista plástico pernambucano José Eloy, em 1817. No altar existe
uma imagem de Cristo Crucificado, um exemplar da escola Jansenista,
raríssimo. Em todo o Brasil, além desse de Marechal Deodoro, existe apenas
mais um, na Bahia. A imponência da construção se destacou diante da
singeleza do casario circundante. A composição do conjunto arquitetônico é
impressionante mesmo depois de alguns séculos, porque apesar da ação do
tempo, a beleza e suntuosidade da construção impressionam.
Igreja da Ordem 1ª de São Francisco ou Igreja de Santa Maria Madalena:
apresentava internamente uma extraordinária suntuosidade. No convento o
pátio interno tem ares de tempos medievais, por conta das colunas que
sustentam os arcos em alvenaria com três cantos. Na parte superior do prédio
80
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
funciona o Museu de Arte Sacra de Alagoas, que reúne todo o acervo
religioso do Município. O conjunto arquitetônico Santa Maria Madalena retrata
um dos mais belos exemplares da arquitetura barroca em Alagoas, merecendo
destaque entre os demais monumentos históricos do Estado pela riqueza de
detalhes que compõem a obra e por ter sido cenário para as mais diversas
ocupações ao longo dos três últimos séculos. A imponência da construção se
destacou diante da singeleza do casario circundante. A composição do
conjunto arquitetônico é impressionante mesmo depois de alguns séculos,
porque apesar da ação do tempo, a beleza e suntuosidade da construção
impressionam. No início do século XX, na decorrência de um processo de
esvaziamento gradual sócio-econômico e religioso da cidade, o edifício que
abrigou o Convento passou a ser utilizado como acampamento para soldados
do 20º Batalhão de Caçadores de Maceió, entre os anos de 1821 a 1839;
abrigo para desabrigados das secas do sertão; e ainda outros usos que
acarretaram danos de diversas ordens ao edifício.
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco – anexa a Igreja de Santa Maria
Madalena foi construída durante o século XVIII, possui fachada de estilo
Rococó. Uma porta única, feita em folha almofada, dá acesso ao templo que
tem mais três janelas de adorno.
Igreja do Senhor do Bonfim – primeira igreja construída no Município de
Marechal Deodoro. Não se sabe ao certo a data da sua construção, mas
conhece-se o fato de o patrimônio ter sido estabelecido por Diogo Soares da
Cunha, no ano de 1611. Sua fachada tem influência das igrejas franciscanas
de outras cidades da região Nordeste.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – Sem registros para precisar
a data de construção da matriz de Nossa Senhora da Conceição, algumas
fontes indicam que a mesma já existia em 1654 e que foi edificada pelo
português João Esteves, em troca das terras do atual distrito de Massagueira.
Foi queimada e destruída pelos holandeses quando da invasão do território. No
ano de 1672 os habitantes da vila voltaram a levantar o monumento, que foi
concluído muito anos depois, em 1783. A obra é marcada pelo predomínio dos
traços do estilo rococó. Além de toda significação religiosa que inspira, foi na
matriz, em 1819, que foi empossado o primeiro governador da Capitania de
Alagoas. Em 1860, o Imperador D. Pedro I, juntamente com a Imperatriz Dona
Teresa Cristina visitaram o monumento. Nesta igreja foi, também, celebrado o
casamento do Major Mendes da Fonseca com Rosa da Fonseca. Assim como
foram, neste templo, batizados todos os seus filhos, entre eles, Marechal
Deodoro.
Igreja de Nossa Senhora do Amparo – o monumento teve sua pedra
fundamental lançada em 1757. Em 1819 recebeu a imagem grande que fica no
altar, quatro do crucificado e mais uma da caixinha. Em 1860 sua obra foi dada
como concluída, apresentando fachada com frontão brasonado em volutas e
81
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ladeados por dois pináculos. Na parte de baixo, um óculo lobulado e duas
janelas sob a porta principal almofadada. Neste mesmo alinhamento frontal
está a torre com uma sineira. No ano de 1683 a irmandade de Nossa Senhora
do Amparo foi instituída.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos – A edificação já existia por
volta de 1777 sob a forma de capela, sendo padroeiro de grande devoção entre
os homens negros. Registros mostram que a construção do atual templo, maior
que o anterior, foi iniciada em 1834 pela irmandade do Rosário para ser
frequentada pelos escravos e ex-escravos. Sua fachada é marcada por traços
neoclassizantes.
Igreja do Carmo – a obra de autoria dos religiosos carmelitas não tem data
conhecida de construção, mas estima-se que seja anterior ao ano de 1715.
Serviu de moradia para os religiosos que construíram o Convento do Carmo e,
em 1872, passou a ser Capela do Cemitério do Carmo.
Convento do Carmo – também conhecido como Convento Caiado, sua
construção teve início em 1722, mas nunca foi dada como concluída, por conta
da quizila judicial entre os responsáveis pela sua construção, os religiosos
carmelitas, e os franciscanos. Os dois grupos religiosos disputavam a
soberania religiosa local.
Igreja de Nossa Senhora do Ó – Na Igreja de Nossa Senhora do Ó, começou
a ser instalada a Irmandade da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte
do Carmo da Reforma Calçada, em 16 de julho de 1744. Muito tempo depois,
em novembro de 1870, foi entregue ao culto público completamente restaurada
e serviu de capela ao cemitério público da antiga capital alagoana. Atualmente
está em grau acentuado de arruinamento, mas ainda mantém a porta de
madeira almofadada e conserva na sua fachada elementos estilísticos
prováveis do século XVIII, frontão típico em curva e contra-curva, similar a
muitos do mesmo período.
Nossa Senhora Mãe dos Homens, fundada em 1790, pelo padre Bernardo
José Cabral. Edifício tombado, Coqueiro Seco.
Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, erguida em plena Mata
Atlântica, às margens da lagoa Mundaú e do riacho do Remédio, uma relíquia
construída em 1850.Coqueiro Seco.
82
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ANEXO II – Artesanato
Labirinto–Bordado de origem portuguesa, feito em detalhes minuciosos com
capricho e glamour. Consiste em desfiar um tecido esticado num tear e, depois
com agulha e linhas coloridas criar com habilidade o desenho que dará forma
ao bordado. Como o tempo de execução pode ser bastante demorado,
algumas famílias dividem as etapas de cada peça de Labirinto.
Filé - Renda de origem portuguesa, também executada num tear, o filé iniciase armando uma malha quadriculada, ao fundo, com um tecido que se
assemelha a uma rede de pesca. Com uso de linha de cor branca, compõe-se
de desenhos em barras estampadas. O famoso bordado de filé origina-se da
cidade de Marechal Deodoro, o qual é utilizado para confeccionar peças
diversas como vestuário, roupa de mesa, cama e banho, revestir cadeiras,
bolsas, sofás, entre outros.
Redes de Pesca - Muitos artefatos de pesca são fabricados em Municípios de
Alagoas, particularmente em Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Santa Luzia
do Norte são 13 tipos de redes de pesca, jererés e puçás para pescar
crustáceos e peixes pequenos.
83
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ANEXO III – Expressões Culturais
Guerreiro - Entre as personagens destacam-se: o rei, a rainha, mestre, contramestre, palhaços, entre outros. Suas roupas são multicoloridas, mas são os
chapéus espelhados e cheios de fitas coloridas que representam a beleza e a
riqueza dos trajes. Esse folguedo é representado em Marechal Deodoro por um
grupo infantil.
Toré - Inspirado em dança indígena, o toré apresenta indumentária em palha
de coqueiro, com dançarinos enfeitados com diferentes colares. Normalmente
as apresentações desse folguedo em Marechal Deodoro são feitas por crianças
e, em seus singelos cânticos, pode-se conferir nas letras a identificação dos
valores da cultura indígena aos valores da religião do homem branco. As
apresentações ainda trazem instrumentos musicais, armas, arco e flecha.
Bumba meu Boi - Arte popular de temática pastoril que tem na figura do boi o
personagem principal. Sua apresentação, em Alagoas, é semelhante a um
teatro de revista. Consta de desfile que dançam ao som de cantigas entoadas
por cantadores e acompanhadas por conjunto musical de percussão e apito
Boi de Carnaval - A brincadeira de boi de carnaval é muito apreciada pelos
deodorenses. O folguedo é composto simplesmente por um condutor e pelo
boi, formado por uma armação de madeira e recoberto com tecido estampado
e multicolorido. Os dois desfilam pelas ruas da cidade acompanhados de um
grupo, em busca de dinheiro ou bebida.
Pastoril - Considerado um dos folguedos mais populares de Alagoas, o
Pastoril é muito apresentado no período natalino. É formado por cantigas e
danças religiosas, alusivas ao nascimento de Cristo. As dançarinas são
chamadas de pastoras e dividem-se em dois cordões: o azul e o encarnado.
São separadas pela Diana, que veste uma roupa metade azul e metade
encarnada. O cordão encarnado é puxado pela Mestra, o cordão azul, pela
Contra-Mestra, que tocam pandeiro e maracás. Todo o ritmo é acompanhado
por uma orquestra de pistão, trombone, clarinete, bombardino e bombo. A festa
pede sempre a interatividade do público, que escolhe um dos dois cordões
como o preferido.
Baianas - As baianas são grupos formados por figurantes femininos, vestidos
tradicionalmente, que cantam e dançam ao som de instrumentos de percussão
como o bumbo, o tambor e ganzá, com marcação feita por um apito que é
usado pela mestra. Dança de enredo indeterminado, seus temas são
circunstanciais e líricos. Ocorre em todos os Municípios da região das lagoas e
a alegria e descontração do folguedo têm como integrantes as mulheres da
terceira idade. Além disso, elas se organizam para confeccionar as roupas
usadas nos espetáculos e fazer outros trabalhos manuais que, vendidos,
geram receita em prol da associação da qual fazem parte.
84
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
Caboclinhos - Originário dos maracatus pernambucanos, a dança não tem
enredo ou drama, sendo acompanhada por banda de pífano. Vários
personagens compõem esse folguedo: mestre, contramestre, embaixadores,
vassalos, mateus, rei, lira, general, borboleta, estrela de ouro,
Quadrilhas - É a dança mais popular da região Nordeste. Todo o mês de junho
se transforma num verdadeiro arraial, onde dançarinos se vestem de “matutos”,
com roupas de chitas coloridas e remendadas. As mulheres com seus laços de
fitas nos cabelos e os homens com chapéus de palha, animam as noites
juninas.
Existem no Município de Marechal Deodoro mais de 70 grupos de quadrilhas
que, durante as festas juninas, animam as noites com muita alegria e forró.
Reisado, Chegança, Marujada - Folguedos que são apresentados nas mais
diversas festas ao longo do ano em Coqueiro Seco.
Chegança - Folguedo natalino, um auto marítimo, versão nordestina das
Mouriscadas da Península Ibérica e das Danças Mouriscas da Europa. Os
figurantes vestem-se como a marujada de acordo com a patente que
representam: Almirante, Capitão de Mar e Guerra, Mestre Piloto, Mestre
Patrão, Capitão Artilheiro, Calafate, Imediato, Gajeiro, Capitão de Fragata,
Marinheiro e o Padre. As músicas são acompanhadas por dois ou três
pandeiristas, único instrumento musical do folguedo. As partes são chamadas
de "embaixadas", onde louvam o Menino Deus, a Virgem Maria ou a Padroeira
do local. Narram também os acontecimentos e dificuldades ocorridos na
viagem ao mar, como as tempestades, a batalha contra os mouros, a partida e
a chegada ao porto em Coqueiro Seco.
Coco de Roda
Com influência africana e indígena, é uma dança de roda acompanhada de
cantoria e executada em pares, fileiras ou círculos durante festas populares do
litoral e do sertão nordestino. Recebe várias nomenclaturas diferentes, como
pagode, zambê, coco de usina, coco de roda, coco de embolada, coco de
praia, coco do sertão, coco de umbigada, e ainda outros o nominam com o
instrumento mais característico da região em que é desenvolvido, como coco
de ganzá e coco de zambê. Cada grupo recria a dança e a transforma ao gosto
da população local.
85
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ANEXO IV – Festas Religiosas
Em Marechal Deodoro, a festa da padroeira Nossa Senhora da Conceição
tem tanto de religioso, quanto de teatral. Um espetáculo que leva, sem dúvida,
os espectadores a uma viagem através dos séculos. Em todos os Municípios
da região ocorrem várias festas religiosas anuais. Em Coqueiro Seco, a Festa
de Nossa Senhora Mãe dos Homens, ainda hoje uma das mais significativas
festas religiosas de Alagoas. Na procissão dessa festa atua a banda de música
da Sociedade Musical Prof. Francisco de Carvalho Pedrosa e tem por ápice os
tradicionais fogos pirotécnicos na lagoa e na fachada da igreja de mesmo
nome, sob a forma de cascata reluzente. Ainda, a Festa de Nossa Senhora
Aparecida ocorre no Povoado Cadoz (origem indígena) desde 1852, quando a
igreja foi construída. O evento é realizado pela comunidade com uma procissão
que percorre cerca de 5 km até a Igreja de S. Pedro; o percurso virou trilha de
caminhada da Sociedade dos Amigos de Compostela. E também, a Festa do
Padre Cícero, que desde a criação na década de 60, é celebrada pelos
devotos do Padre e organizada pela comunidade com a participação de
romeiros de todos os lugares. Finalmente, a Festa de São Pedro, que desde o
começo do século passado é feita pela comunidade. Durante três dias são
realizadas orações, missas, corrida de canoas, corrida de barcos e cavalhada.
Em Pilar a Festa de Nossa Senhora do Pilar: na orla lagunar é realizada a
cavalhada e o leilão de gado. A procissão percorre as principais ruas da cidade
acompanhada por mini trio e pela Filarmônica Manoel Ramos chegando à
igreja, recebida por banda de pífano. Em Santa Luzia do Norte, a Festa de
Santa Luzia de Saracura, realizada desde o século XVI, quando da criação da
paróquia pelos holandeses, com celebração eucarística, procissão e
apresentações de folguedos religiosos e da banda de música do Município.
Também nesta cidade, ocorre o espetáculo teatral a Paixão de Cristo.
86
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
ANEXO V - Resumo dos atrativos turísticos por Município do APL
Marechal Deodoro
Marechal Deodoro foi a primeira capital de Alagoas e berço do proclamador
da República do Brasil, o qual foi homenageado dando nome à cidade. Sua
riqueza arquitetônica datada dos séculos XVI, XVII e XVIII possibilitou que a
cidade fosse tombada pelo patrimônio histórico nacional. A cidade conta com
o maior complexo lagunar do Brasil, formado pelas lagoas de Manguaba e
Mundaú, além de abrigar diversas ilhas, destacando-se a ilha de Santa Rita, a
maior ilha lacustre do País, a qual é uma área de proteção ambiental. É em
Marechal Deodoro que se encontra Massagueira, o maior Pólo gastronômico
do Nordeste. A praia do Francês se consolidou como centro de recepção em
função da estrutura de apoio ao turismo, como restaurantes e pousadas. Além
da rica gastronomia, a produção artesanal é bastante diversificada: são
fabricados instrumentos musicais como a rabeca, esculturas sacras, grupos
folclóricos e musicais de folguedo, além de trabalhos com renda como
toalhas, bolsas, roupas, entre outros, os quais são comercializados por todo o
Brasil.
Lista atrativos/recursos



















Áreas de naufrágios no mar – mergulho
Artesanato: filé, labirinto, instrumentos musicais
(Nelson da Rebeca)
Bica da Pedra
Bica do Broma
Caminho de dentro – rota histórica
Campeonato de moto e jeep (abril)
Campeonato de Mountain Bike (novembro)
Campeonato Nordestino de surfe (setembro)
Casa de Câmara e cadeia pública
Casa Natal de Marechal Deodoro
Casario Colonial
Centro histórico
Complexo Estuariano Lagunar Mundaú Manguaba
(passeios, orla)
Convento e Igreja Nossa Senhora do Carmo
Dunas do Cavalo Russo
Ecopark Campestre
Festa da Padroeira Nossa Senhora da Conceição
Festa de São João (junho)
Festas tradicionais da Massagueira
Segmentos
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Turismo
Gastronômico
Ecoturismo
Turismo cultural
Turismo náutico
Turismo
esportivo
Turismo social
Turismo de
aventura
Turismo rural
87
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
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
Festival de música (janeiro)
Gastronomia
Grupos folclóricos
Grupos musicais
Igreja de Ordem Terceira de São Francisco
Igreja de Ordem Terceira Nossa Senhora do Carmo
Igreja de Santa Maria Madalena e Convento de São
Francisco
Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem
Igreja Nossa Senhora da Conceição
Igreja Nossa Senhora do Amparo
Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens
Pretos
Igreja Senhor do Bonfim
Ilha do Porto Grande e Pequena
Lagoa Azul
Massagueira e Rua Nova (APA Santa Rita)
Massagueira de Baixo;
Palácio Provincial
Praia do Francês
Praia do Saco da Pedra e Recifes na RESEC Saco
da Pedra
Prainha e Boca da Barra na Barra Nova (APA
Santa Rita)
Riacho Velho
Rio dos Remédios
Roteiro Civilização do Açúcar
RPPN Fazenda Charles
Trilha do Campo Grande às Massagueiras (APA
Santa Rita)
Pilar
Pilar surgiu no século 19, proveniente de um engenho de cana-de-açúcar e
recebeu, em 1860, a visita de D. Pedro II. O período colonial é marcado na
cidade com a presença de alguns casarios dessa época. Abriga a Lagoa
Manguaba, a qual é cercada por resquícios de mata atlântica, várias fazendas
com reservas ecológicas e fontes de água mineral. Conta com um calendário
de eventos gastronômicos e religiosos como o festival do Bagre, do Siri e a
Festa da Padroeira Nossa Senhora do Pilar. Está inserida no Roteiro
Civilização do Açúcar.
Lista atrativos/recursos
Segmentos
88
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
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
Casarios período colonial
Lagoa Manguaba
Roteiro Civilização do Açúcar
Reserva Particular do Patrimônio Natural Fazenda
São Pedro
Festival do Bagre
Festival do Siri
Festa da Padroeira Nossa Senhora do Pilar
Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar
Carnaval
Festa de São João
Alto do Cruzeiro
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Igreja São Benedito
Casa de Cultura Prof. Artur Ramos
Pernambuco e Torrão Novo
Sítio Bonga
Encenação “ÚLTIMA PENA DE MORTE DO BRASIL”, em 28
de abril
Academia Pilarense de Letras
Orla lagunar





Ecoturismo
Turismo
cultural
Turismo
náutico
Turismo social
Turismo rural
Santa Luzia do Norte
Santa Luzia tem uma das mais significativas manifestações religiosas do
Estado, com a representação da Paixão de Cristo pelas ruas da cidade na
Semana Santa. O espetáculo formado por um elenco de 100 a 120 habitantes
da cidade tem atraído um grande público (5 a 6 mil pessoas) e cresce a cada
ano. O Município também organiza um tradicional festival, onde os pratos
principais, crustáceos como sururu e caranguejo, são servidos em abundância
entre os dias 30 de janeiro e 01 de fevereiro. A festa da padroeira, que dá
nome à cidade e é considerada muito milagrosa, reacende a fé e a esperança,
é comemorada no dia 13 de dezembro.
Lista atrativos/recursos
Segmentos
89
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
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


Carnaval
Comunidade quilombola
Festa de Santa Luzia de Siracusa
Festa de São João
Festa Paixão de Cristo na Semana Santa
Festival de frutos do mar
Floriculturas ornamentais e tropicais
Foz do Rio Mundaú (APA do Catolé e Fernão
Velho)
Igreja Santa Luzia de Siracusa
Rio dos Remédios


Turismo social
Turismo cultural
Coqueiro Seco
Coqueiro Seco conta com passeios de lancha ou de canoa pela Lagoa
Mundaú e pelos canais de acesso a Lagoa Manguaba e o Pontal da Barra,
local de encontro entre as lagoas e o mar, cercados por resquícios de mata
Atlântica. Sua economia destaca-se pela prospecção de petróleo, o qual o
Município é rico. Além da natureza, a cidade realiza em janeiro a festa da
Padroeira Nossa Senhora Mãe dos Homens, e abriga um tradicional encontro
futebolístico entre os times do Z-3 e Volta Redonda.
Lista atrativos/recursos
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
APA do Catolé e Fernão Velho
Carnaval
Encontro futebolístico Z3 e Volta Redonda
Festa de Nossa Senhora Mães dos Homens
Festa de São João
Festa Tríduo de São Pedro
Igreja Nossa Senhora dos Remédios
Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens
Lagoa Mundaú, Orla lagunar
Música e folguedos populares
Povoado do Cadoz
Riachos da Barra, do Loro e Buraco da Julinda
Rio dos Remédios
Trilha na mata do Rio dos Remédios
Segmentos




Ecoturismo
Turismo cultural
Turismo náutico
Turismo
esportivo
Barra de São Miguel
A cidade é um importante centro de recepção de visitantes em função da
estrutura de apoio que possui como meios de hospedagem, restaurantes,
90
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL
espaços de lazer, entre outros. Destaca-se por sua faixa litorânea ser cortada
por um paredão de recifes, ideal para mergulho, tendo como praia mais
procurada a Gunga. Conta com o encontro de rio, lagoa e mar, o qual pode
ser visto do Mirante Alto de Santana. A hidrografia possibilita um ecossistema
bastante abundante e rico.
Lista atrativos/recursos

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
Mirante Alto de Santana
Praias
Lagoa do Roteiro
Lagoa Rio Niquim
Rio Niquim
Pesca Maçunim
História dos índios Caetés
Carnaval
Festa de São João
Trilhas na Mata Atlântica: bicicleta e caminhadas
Comunidade da Palatéia
Gastronomia e entretenimento noturno
Segmentos




Ecoturismo
Turismo de sol e
praia
Turismo náutico
Turismo de
aventura
Fontes: IMA (2009), SETUR (2009, 2010), SEBRAE (2005; 2009), UFAL (2005), MTUR (2008), SEPLAN (2009),
Visitas de campo (2010).
91
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL INTENSIVO DE CULTURA
ANEXO VI - Relação das Ações
ITEM
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Requalificação / restauração do patrimônio histórico de
Marechal Deodoro.
Desenvolver no Município da Barra de São Miguel o Projeto
Palatéia - comunidade tradicional desenhando seu ambiente
saudável.
Implantar sinalização turística e rodoviária
Estruturação das Secretarias Municipais de Turismo e
Cultura
Conselhos Municipais de Turismo e Cultura
Fundos Municipais de Turismo e Cultura
Modernização dos museus
Criação de um centro de apoio ao turismo em cada
Município da região
Realizar pesquisa censitária
Colaboração mútua
Criar a rede colaborativa dos pontos de cultura nos
Municípios do APL, para difusão, apoio e desenvolvimento
de ações culturais que promovam o turismo cultural na
região.
Novo produto turístico e cultural
Formalização do APL turismo lagoas e mares do sul
intensivo em cultura
Promover ações de ecoturismo e turismo de aventura
Elaborar projeto sobre a sustentabilidade e preservação das
Lagoas Mundaú, Manguaba, do Niquim e do Roteiro.
Acompanhar a execução do programa mais cultura nas
escolas onde já existe e estimular a participação dos demais
Municípios do arranjo no programa.
Ampliar a atuação do sistema estadual de museus nos cinco
Municípios do APL
Ampliar a atuação do sistema estadual de bibliotecas
públicas nos cinco Municípios do APL
DATA INICIO
Janeiro /15
DATA FIM
Dezembro /17
Janeiro /14
Dezembro /15
Janeiro /15
Janeiro /14
Dezembro /16
Dezembro /15
Janeiro /14
Janeiro /14
Janeiro /15
Janeiro /15
Dezembro /15
Dezembro /15
Dezembro /16
Dezembro /16
Janeiro /14
Janeiro /15
Janeiro /14
Setembro /14
Dezembro /15
Dezembro /16
Janeiro /15
Janeiro /15
Dezembro /16
Março /15
Janeiro /15
Janeiro /15
Dezembro /15
Dezembro /16
Janeiro /15
Dezembro /16
Outubro /14
Dezembro /16
Outubro /14
Dezembro /16
83
STATUS
OBSERVAÇÃO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL INTENSIVO DE CULTURA
ITEM
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Fortalecer o Probandas/ AL- plano de desenvolvimento das
bandas de músicas e fanfarras do estado de alagoas nos
cinco Municípios do APL
Encontros dos mestres selecionados pela lei estadual do
registro do patrimônio vivo
Mapeamento Cultural - Identificação do Patrimônio Imaterial
dos 5 Municípios do APL
Implantar programa de alimento seguro (PAS)
Seminário de acesso ao crédito
Realizar capacitação gerencial
Desenvolver o projeto Caminhos do Futuro
Levar o curso técnico em artesanato para a região
Formação de guias de turismo e informantes turísticos
Oficinas de confecção
Capacitação associações, bibliotecas e museus.
Capacitar os atores protagonistas do APL para participarem
dos editais de cultura
Oficinas de capacitação nos bordados para os
artesãos/bordadeiras
Programa público para formação na área do artesanato e
danças folclóricas
Capacitação de agentes culturais
Apoiar os grupos folclóricos dos Municípios do APL nas
feiras: Salão Internacional de Brasília, Renda-se- DF, Mco
de Minas, Feira do PAB - São Paulo
Cartilhas para estudantes
Elaborar plano de marketing para a região
Formatação do guia turístico cultural
Calendário anual consolidado de eventos da região
Publicar livros-documentário a respeito da região do APL e
seus atrativos
Lançar editais de premiação de audiovisuais na temática do
patrimônio material e imaterial do APL
Participar de feiras e eventos de artesanato e confecção.
DATA INICIO
Janeiro /14
DATA FIM
Dezembro /16
Abril /15
Dezembro /16
Janeiro /15
Dezembro /15
Janeiro /14
Março /15
Janeiro /15
Janeiro /15
Janeiro /15
Janeiro /15
Janeiro /15
Janeiro /15
Janeiro /15
Dezembro /15
Dezembro /16
Dezembro /15
Dezembro /16
Dezembro /15
Dezembro /15
Dezembro /15
Dezembro /15
Dezembro /16
Janeiro /15
Dezembro /16
Janeiro /15
Dezembro /16
Março /15
Janeiro /13
Dezembro /16
Contínuo
Janeiro /15
Janeiro /15
Janeiro /15
Janeiro /15
Janeiro /15
Dezembro /15
Dezembro /15
Contínuo
Dezembro /16
Dezembro /16
Janeiro /15
Dezembro /16
Janeiro /07
Dezembro /14
83
STATUS
OBSERVAÇÃO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL TURISMO LAGOAS E MARES DO SUL INTENSIVO DE CULTURA
ITEM
42
43
44
DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Reeditar o festival gastronômico "Sabor das Lagoas"
Participar de feiras e congressos voltados à comercialização
de destinos turístico
Divulgar o vale cultura junto às empresas dos Municípios
dos APLs
DATA INICIO
Janeiro /15
Janeiro /13
DATA FIM
Contínuo
Contínuo
STATUS
Janeiro /15
Dezembro /16
83
OBSERVAÇÃO