Maria nos convida a sermos testemunhas do amor de Deus

Transcrição

Maria nos convida a sermos testemunhas do amor de Deus
n. 10- 2011
24 de outubro de 2011
Mensagem Mensal
Maria nos convida a sermos testemunhas do amor de Deus
Um verdadeiro cristão e um autêntico devoto de Maria é chamado a viver a vida como testemunha. Todos os acontecimentos
da vida, também aqueles mais dolorosos e contraditórios, transformam-se, assim, em uma ocasião para dar testemunho, sem
outro apoio a não ser a força do amor e a convicção da fé. Em um ambiente hostil, de rejeição e insatisfação, ainda se pode
viver o evangelho. Não é tempo de renúncia ou de passividade. Nem de dizer que no passado era melhor. É o tempo do
testemunho, da conquista da própria liberdade, aquela, dos filhos de Deus, que nos permite fazer de nossa vida, um dom para os
outros. Não é livre quem não é disponível para servir como Jesus e Maria. Isto não se improvisa, nem se realiza em um dia, mas
nos ocupa sempre: "com a vossa perseverança, salvareis as vossas almas". Hoje, mais do que nunca, somos convidados para
sermos perseverantes em nossos esforços, porque perseverando no bem, nos salvaremos e faremos do mundo, um lugar mais
habitável. Quem encontrou o Senhor, quem fez a experiência de seu amor, não pode deixar de anunciá-Lo e levá-Lo aos irmãos,
quem experimentou os dons de Deus e a fidelidade de seu amor, é chamado a testemunhá-Lo com a palavra e a vida a fim de
que sejamos motivos de alegria e de despertar da fé, também para os outros.
Nestes últimos meses temos recebido vários testemunhos da
alegria experimentada por aqueles que participaram do Congresso
Internacional de Czestochowa, dos que foram tocados pelo testemunho
de fé do povo polonês. Muitos têm nos perguntado como fazer crescer e
renovar os novos grupos através do envolvimento dos casais jovens e
com a presença dos jovens. Por exemplo, é reconfortante constatar como
o grupo Juvenil da ADMA Turim-Valdocco tem crescido graças à
“propaganda boca a boca” de muitos jovens que têm convidado amigos e
colegas de escola, jovens em dificuldades. Além disso, encorajam
bastante o caminho de fé, os encontros locais, inspetoriais e nacionais,
onde se caminha junto e se partilha a própria experiência de fé e se
transmite a alegria da pertença à ADMA..
Neste empenho somos auxiliados pelo magistério do Papa Bento
XVI. Convidamos vocês a explorarem os discursos feitos por ele em sua
recente viagem apostólica na Alemanha, retomamos algumas partes das palavras pronunciadas durante as Vésperas Marianas
na esplanada da Wallfahrtskapelle de Etelsbach. “Não é a auto-realização, o querer possuir e construir-se a si mesmo, que opera
o verdadeiro desenvolvimento da pessoa – um dado que hoje é proposto como modelo da vida moderna, mas que facilmente se
muda numa forma de refinado egoísmo –, mas sim a atitude do dom de si, a renúncia de si mesmo, que se orienta para o
coração de Maria e, deste modo, também para o coração de Cristo, como também para o próximo, e só deste modo nos
faz encontrarmos a nós mesmos... Em Maria, Deus fez concorrer tudo para o bem, e não cessa de fazer com que, por meio de
Maria, o bem se espalhe ainda mais no mundo... Na vida, atravessamos vicissitudes várias, mas Maria intercede por nós junto de
seu Filho e nos ajuda encontrar a força do amor divino do Filho e nos abrirmos a ela. A nossa confiança na eficaz intercessão da
Mãe de Deus e a nossa gratidão pela ajuda incessantemente experimentada encerram em si mesmas, de algum modo, o impulso
para levar a reflexão mais além das necessidades de momento. Verdadeiramente que quer dizer-nos Maria, quando nos
salva de um perigo? Quer ajudar-nos a compreender a grandeza e a profundidade da nossa vocação cristã. Com
delicadeza materna, quer-nos fazer compreender que toda a nossa vida deve ser uma resposta ao amor rico de
misericórdia do nosso Deus. Como se nos dissesse: Compreende que Deus, o Qual é a fonte de todo o bem e nada mais quer
senão a tua felicidade, tem o direito de exigir de ti uma vida que se abandone, totalmente e com alegria, à sua vontade e se
esforce por que os outros façam o mesmo também. «Onde há Deus, há futuro». Com efeito, onde deixarmos que o amor de
Deus atue plenamente sobre a nossa vida e na nossa vida, aí se abre o céu. Aí é possível plasmar o presente de forma tal que
corresponda sempre mais à Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo. Aí as pequenas coisas da vida diária têm o seu sentido, e os
grandes problemas encontram aí a sua solução”.
Sr. Lucca Tullio, Presidente
Pe. Pierluigi Cameroni SDB, Animador espiritual
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Caminho de Formação 2011-2012
2 - Dom Bosco, apóstolo da Auxiliadora, e o Rosário (Pe.
Pierluigi Cameroni)
“Todos que conheceram João criança nos atestam o seu
amor à oração e a sua grande devoção a Maria Santíssima. O
santo Rosário lhe devia ser familiar, porque desde os
primeiros tempos do Oratório até os últimos anos de sua
existência, quis que fosse impreterivelmente recitado pelos
jovens todos os dias: não se admitia causa alguma que
dispensasse uma comunidade da recitação do rosário. Para ele,
era prática de piedade necessária para viver bem, assim
como o pão cotidiano para manter-se com vigor e não
morrer” (MBI 90).
João Bosco aprendeu a amar e rezar o Rosário na escola de Mamãe Margarida, como ele próprio
contara: “Seu maior cuidado foi instruir os filhos na religião, torná-los obedientes e ocupá-los em coisas
compatíveis com a idade. Quando eu era pequenino, ela mesma me ensinou as orações; quando pude juntarme aos meus irmãos, fazia-me ajoelhar com eles de manhã e de noite, e juntos rezávamos as orações e o
terço” (Memórias do Oratório). Mamãe Margarida se destaca como mestra de oração e a oração é uma
questão de família, de partilha da fé.
Como aprendera de sua mãe, Joãozinho não tem vergonha de rezar o terço com seus amigos e de
colocar a oração e a catequese antes dos jogos e diversões, iniciando o estilo educativo que o levará a ser
pastor dos jovens. “Havia nos Becchi um prado, onde cresciam então algumas árvores, das quais resta ainda
uma pereira, que naquele tempo muito me ajudou. Amarrava a essa árvore uma corda, que depois prendia em
outra, a alguma distância. Numa mesinha colocava a bolsa; depois estendia um tapete por terra para os saltos.
Quando tudo estava preparado e o público ansioso para ver as novidades, convidava-os todos a rezar o
terço, depois do qual se entoava um canto sacro. Subia então a uma cadeira, fazia o sermão, ou melhor,
repetia o que lembrava da explicação do Evangelho ouvida pela manhã na igreja, ou contava fatos e exemplos
ouvidos ou lidos em algum livro. Terminado o sermão, rezava-se um pouco e passava-se logo ao
entretenimento. Poderíeis agora ver o orador, como disse antes, transformar-se num charlatão de profissão.
Imitar a andorinha, dar o salto mortal, caminhar sobre as mãos de pernas para o ar, depois colocar o alforje
aos ombros, engolir moedas para em seguida recobrá-las na ponta do nariz deste ou daquele espectador; mais:
multiplicar bolinhas, ovos, mudar água em vinho, matar e reduzir a pedaços um frango e depois fazê-lo
ressuscitar e cantar melhor do que antes, eram diversões ordinárias. Caminhava sobre a corda como por um
caminho; saltava, dançava, pendurava-me ora com um pé ora com dois, com ambas as mãos ou com uma só.
Depois de algumas horas de diversão, quando ficava bastante cansado, cessavam os jogos, fazia-se breve
oração e cada um voltava aos seus afazeres” (Memórias do Oratório).
Foi graças à oração a Maria que Dom Bosco vai chegar com os seus jovens à residência permanente do
oratório de Valdocco. Depois de tanto peregrinar e de diversas recusas, finalmente, no Domingo de Ramos de
1846 pode anunciar: “Domingo, domingo iremos ao novo Oratório, lá na casa Pinardi. E indicava-lhes o
lugar. Minhas palavras foram acolhidas com o mais vivo entusiasmo. Alguns corriam ou pulavam de alegria;
outros permaneceram imóveis; outros ainda gritavam e, diria, urravam, berravam. Mas de comoção, como
quem experimenta grande alegria e não sabe como exprimi-la, levados por profunda gratidão; e para
agradecer à Santíssima Virgem que havia acolhido e atendido as nossas orações, feitas naquela mesma
manhã a Nossa Senhora de Campagna, ajoelhamo-nos pela última vez naquele prado e rezamos o Terço,
terminado o qual cada um voltou para a própria casa.” (Memórias do Oratório).
Descrevendo quais eram as práticas de piedade mais comuns no Oratório, se afirma: “Sobretudo o
santo Rosário era muito importante para Dom Bosco, e por isto tinha descrito com brevíssimas
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contemplações os quinze mistérios. Fazia com que eles rezassem um terço em cada festa, exortando com
fervor os seus jovens a continuarem esta prática, se pudessem, todos os dias da semana em suas próprias
casas. Ele, entretanto, antes só rezava o terço com sua mãe e depois, unindo-se aos jovens internos, com o
Rosario ía à santa Missa nos dias de semana. Desde que o Oratório foi aberto em Valdocco até hoje, a
cada nascer do dia, seu caro local ressoa impreterivelmente desta oração, tão cara ao coração de
Maria e tão eficaz nas angústias da Igreja. Uma vez ao ano, na capela, na noite de Todos os Santos, rezava
-se o Rosário completo em sufrágio das almas do purgatório, e Dom Bosco nunca deixava de fazer parte,
ajoelhado no presbitério e dirigindo frequentemente, ele prórpio, a oração” (MB III 16).
É bom lembrar que nos Becchi, aldeia natal de Dom Bosco, no piso térreo da casa de seu irmão
Giuseppe, no canto oeste da casa, fora adaptado um pequenino cômodo para uso como capela, e Dom Bosco
a dedicou à Nossa Senhora do Rosário. A igrejinha foi inaugurada por ele em 8 de outubro de 1848. O
santo, até 1869, comemorava todo ano a festa de Nossa Senhora do Rosário, solenizando-a com a presença
da banda musical e do coral dos meninos de Valdocco. O local foi o primeiro centro de culto mariano
querido por Dom Bosco e testemunha privilegiada dos inícios da Congregação Salesiana. Aqui, de fato, no
dia 3 de outubro de 1852, Miguel Rua e José Rocchietti receberam o hábito clerical. Nesta capela também
certamente rezou Domingos Sávio, no dia 2 de outubro de 1854, por ocasião de seu primeiro encontro com
Dom Bosco e nos dois anos sucessivos, durante as férias de outono nos Becchi..
Dom Bosco considerava a reza do Rosário um dos pontos fundamentais de seu método educativo.
Em fevereiro de 1848, o Marquês Roberto d'Azeglio, amigo pessoal de Carlo Alberto e senador do Reino, deu
a honra de sua visita ao oratório. Dom Bosco o acompanhou para visitar toda a casa. O Marquês expressou a
sua grande satisfação, mas com uma reserva. Considero tempo perdido, o usado para a reza do terço.
-Deixe, disse, de recitar aquela coisa antiga de 50 Ave Marias amarradas uma após a outra.
-Bem, respondeu Dom Bosco – eu gosto muito de tal prática; e sobre ela, eu diria, que está
fundamentada a minha instituição; estarei disposto a deixar muitas coisas mais importantes, mas não esta.
E com a coragem que lhe era própria, disse:
-E também, se fosse necessário, estaria disposto a renunciar à sua preciosa amizade, mas jamais à oração do
Santo Rosário (cf. MB III 294).
O santo dos jovens foi certamente um dos mais fervorosos adeptos desta prática do Rosário, para se
livrar das insídias do demônio, para fazer renascer a fé, para obter e cuidar da pureza dos jovens, para se
defender dos erros, para ajudar a Santa Igreja: era a corda da salvação com o que bater, vencer, destruir
todos os demônios do inferno, como contou na Vigília da Assunção de 1862, narrando um sonho que havia
tido. “Quero lhes contar um sonho que tive há poucas noites atrás. Sonhei que estava em companhia de todos
os jovens em Castelnuovo do Asti, na casa de meu irmão. Enquanto todos faziam recreio, vem para mim um
desconhecido e convida-me a acompanhar-lhe. Segui-lhe e conduziu-me a um prado próximo ao pátio e ali
indicou-me entre a erva uma enorme serpente de sete ou oito metros de longitude e de uma grossura
extraordinária. Horrorizado ao contemplá-la, quis fugir.
— Não, não, — disse-me meu acompanhante; não fujas; vem comigo.
— Ah!, — exclamei —, não sou tão néscio para me expor a um tal perigo.
— Então — continuou meu acompanhante —, aguarda aqui.
E seguidamente foi em busca de uma corda e com ela na mão voltou novamente junto a mim e disse-me:
— Tome esta corda por uma ponta e segure-a bem firme; eu agarrarei o outro extremo e por-me-ei na parte
oposta e assim a manteremos suspensa sobre a serpente.
— E depois?
— Depois a deixaremos cair sobre a espinha dorsal.
— Ah! Não; por caridade. Pois ai de nós se o fizermos! A serpente saltará enfurecida e nos despedaçará.
— Não, não; deixe-me a mim — acrescentou o desconhecido —, eu sei o que faço.
— De maneira nenhuma; não quero fazer uma experiência que pode-me custar a vida.
E já dispunha-me a fugir, quando o tal insistiu de novo, assegurando-me que não havia nada que temer; e
tanto me disse que fiquei onde estava disposto a fazer o que me dizia.
Ele, entretanto, passou do outro lado do monstro, levantou a corda e com ela deu uma chicotada sobre o
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lombo do animal. A serpente deu um salto voltando a cabeça para trás para morder ao objeto que a tinha
ferido, mas em lugar de cravar os dentes na corda, ficou enlaçada nela mediante um nó corrediço. Então o
desconhecido gritou-me:
— Segure bem firme a corda, segure-a bem, que não se lhe escape.
E correu a uma pereira que havia ali perto e atou a seu tronco o extremo que tinha na mão; correu depois para
mim, agarrou a outra ponta e foi amarrá-la à grade de uma janela.
Enquanto isso a serpente agitava-se, movia-se em espirais e dava tais golpes com a cabeça e com sua calda no
chão, que suas carnes rompiam-se saltando em pedaços a grande distância. Assim continuou enquanto teve
vida; e, uma vez que morreu, só ficou dela o esqueleto descascado e sem carne.
Então, aquele mesmo homem desatou a corda da árvore e da janela, recolheu-a, formou com ela um novelo e
disse-me:
— Presta atenção!
Colocou a corda em uma caixinha, fechou-a e depois de uns momentos a abriu. Os jovens tinham ido a meu
redor. Olhamos o interior da caixa e ficamos maravilhados. A corda estava disposta de tal maneira, que
formava as palavras: Ave Maria!
— Mas como é possível?, — disse —. Você colocou a corda na caixinha à boa de Deus e agora aparece dessa
maneira.
— Olhe — disse ele —: a serpente representa o demônio e a corda a Ave Maria, ou melhor, o Santo
Rosário, que é uma série de Ave Marias com a qual e com as quais se pode derrubar, vencer, destruir a
todos os demônios do inferno” (MB VII 238-239).
Também todo o grande trabalho missionário que os salesianos lançaram no mundo inteiro é marcado
pela oração do rosário, como viu Dom Bosco em um sonho missionário: “E vi que os nossos Missionários
avançavam em direção àqueles bandos de selvagens; eles os instruíam e eles escutavam com prazer a sua voz,
os ensinavam e eles aprendiam com cuidado; os advertiam e eles aceitavam e colocavam em prática os seus
conselhos. Eu estava assistindo e percebi que os Missionários rezavam o Santo Rosário enquanto os
selvagens, correndo de todos os lugares, abriam-lhes caminho e de bom grado respondiam àquela
oração” (MB X 55).
Esta devoção ao Santo Rosário o acompanhou até o fim da vida, como recorda esse testemunho de
1886: “Sobre seu estado de saúde nos dois últimos anos, Pe. Cerruti depôs no processo informativo: 'Quando
a dor de cabeça e o coração fraco e os olhos semi abertos não lhe permitiam trabalhar, era doloroso e
confortante espetáculo, vê-lo passar as longas horas, sentado em seu pobre sofá, em lugar às vezes meio
escuro porque os seus olhos sofriam com a luz, mas sempre tranquilo e sorridente, com seu terço nas mãos...
Estou profundamente convencido de que sua vida nos últimos anos foi, sobretudo, uma oração constante a
Deus” (MB XVII 262).
Oração
Ó Rosário bendito de Maria, doce cadeia que nos
prende a Deus,
vínculo de amor que nos une aos Anjos, torre de
salvação contra os assaltos do inferno,
porto seguro no naufrágio geral, não te deixaremos
nunca mais.
Serás o nosso conforto na hora da agonia. Seja para
ti o último beijo da vida que se apaga.
E a última palavra dos nossos lábios há de ser o
vosso nome suave, ó Rainha do Rosário,
ó nossa Mãe querida, ó Refúgio dos pecadores, ó
Soberana consoladora dos tristes.
Sede bendita em toda parte, hoje e sempre, na terra
e no céu (Beato Bartolo Longo).
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Crônica da Família
VENEZUELA – De 2 a 4 de setembro, em
Caracas, houve a XXII Assembléia e o XXIII
Encontro nacional da ADMA. Após a saudação
aos diversos grupos locais ( La Dolorita, La Vega,
Boleita, El Vigia, Pão de Açúcar, Porto
Ayacucho, San Félix, Porto a Cruz: Divino
Menino, A Santa Cruz, Serra Mestra, Valência
Centro, Coro, Judibana, Vila Marina, Maracaibo,
e Mérida) a presidente nacional, Ingrid
González de Gómez, falou da “Formação na vida
pessoal”, enquanto o animador inspetorial, o
Padre Luis Azzalini, apresentou o caminho
trienal em direção ao bicentenário do nascimento
de Dom Bosco. Uma atenção especial foi dada à
delegação que participou do
VI Congresso
Internacional de Maria Auxiliadora, na Polônia.
Na tarde do dia 3, depois que o Pe. Azzalini recolocou o tema da consagração a Maria, apresentado por Pe.
Carelli, durante o Congresso, foi feito o ato da consagração a Maria Auxiliadora, Mãe da Família
Salesiana, na igreja da “Milagrosa”, com todos os animadores presentes. O encontro teve a animação
musical feita pelos jovens da Dolorita, com o grupo Filhos e Filhas de Maria (HHM), sementeira da
ADMA, e que levara o seu testemunho sobre a viagem à Polônia, com vídeo e fotos. O último dia foi
dedicado especialmente às conclusões e propostas feitas em grupos, à luz do que foi proposto no
Congresso de Czestochowa. Também houve a visita de Pe. Luciano Stefani, inspetor da Venezuela, que
nos fez refletir sobre a consistência da ADMA, sobre o que temos feito para darmos a nossa contribuição
sobre a nossa vida com Maria, como meio de evangelização, atraindo os jovens e formando-nos com a
capacidade de transmitir a nossa experiência. Além disso, exortou-nos a fazer avaliações a nível local para
sabermos como caminha a associação e o que fazer para que seja mais viva, para se renovar em qualidade
e quantidade e ficar em conexão com o movimento salesiano e com o Boletim Salesiano. No final, presidiu
-nos a Eucaristia, dando-nos, na homilia plena de fé e de amor de Deus, a missão de conhecermos e
imitarmos Dom Bosco hoje. Na saudação final, a presidente nacional convidou-nos a participarmos aos
associados ausentes, a experiência do encontro e as conclusões que surgiram, e a vivermos os
compromissos assumidos: continuar a trabalhar, em primeiro lugar para o Reino de Deus e de sua Mãe,
Maria Auxiliadora, pelas nossas
famílias e pelo nosso país. O
apostolado deve ser constante,
atraindo as crianças e os jovens
à conversão e os envolvendo a
fim de dar um novo rosto à
ADMA. Sair das igrejas e das
casas e ir para as ruas, visitar as
famílias, sobretudo as mais
afastadas, para que a palavra e a
mensagem de Jesus sejam
alcançadas. A nossa grande
ajuda ao Senhor é esta, tendo
como guia e grande capitã,
Maria
Auxiliadora
(Ingrid
González
de
Gómez
–
Presidente Nacional).
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ADMA online
COLOMBIA – Nos dias 10 e 11 de setembro aconteceu em Bucaramanga, um encontro dos grupos ADMA
da região, no qual participaram 50 pessoas da cidade de Bucaramanga, Contratación, Barrancabermeja,
Cucuta, Pamplona. Comigo estava a presidente inspetorial, Maria del Pilar Lucas, e o diácono, Juan
Diego López. Abordamos os seguintes temas: a preparação ao bicentenário do nascimento de Dom Bosco,
Maria no documento de Aparecida e na vida de Dom Bosco. Visitei, também, o grupo Água de Deus, um
grupo em formação e que fará o seu compromisso em dezembro. Finalmente, em 23 de setembro, no
auditório da obra João Bosco Obrero-Bogotá, foi celebrada uma Missa solene, presidida pelo Pe. Luis
Bernardo Mur, Delegado Inspetorial para a Família Salesiana e concelebrada por Pe. Carlos Julio Aponte,
diretor da obra, pelo Pe. Jaime Garcia e por Pe. Daniel Mendez. Prestaram o serviço litúrgico, os jovens
salesianos, estudantes de teologia. Foram motivos da celebração, a festa de Dom Bosco, o início das
preparações do bicentenário do nascimento de Dom Bosco e a adesão de novos 24 membros da ADMA
(Pe. Luis Bernardo Mur, Delegado inspetorial para a Família Salesiana).
i
Gruppo de
di Bogotà
nuovi
Obrero
Juan Bosco
ra
pe
l’o
el
soci di d
Incontro Gruppi ADMA a Bucaramanga
P. Carlos Julio Aponte, animatore locale, Pilar Lucas Presidente ispettoriale, P. LUis Mur, Delegato ispettoriale per la
Famiglia Salesiana
Gruppo ADMA di Agua de Dios
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ADMA online
SICILIA – ASSEMBLÉIA REGIONAL – Domingo, dia 18 de
setembro de 2011, aconteceram as eleições do conselho
regional da Sicilia, em São Cataldo, no Instituto das Filhas de
Maria Auxiliadora. Dezesseis centros da ADMA estiveram
presentes ao encontro (Alcamo, Caltagirone, Calatabiano,
Canicatti, Capaci, Catania Maria Auxiliadora, Catania São
Francisco, Floridia, Gela, Marsala, Messina São Pedro e São
Paulo, modica, Palagonia, Palermo Ranchibile, Pozzallo,
Taormina e um grupo de jovens simpatizantes da ADMA de
São Cataldo). Estiveram presentes, os delegados regionais,
Pe. Edoardo Cutuli e Ir. Carmelina Cappello, a vigária
inspetorial das FMA, Ir. Gina Sanfilippo. Foi um presente
contarmos com a preseça de nosso animador mundial, Pe. Pierluigi Cameroni, que animou o dia de
formação dos conselhos locais da Sicilia. Depois da oração preparada por Pe. Sebastiano Leotta, houve a
apresentação do VI Congresso Internacional de Maria Auxiliadora, dando graças ao Espírito Santo pelas
maravilhas realizadas. Não podia faltar o hino do Congresso Totus Tuus. Pe. Pierluigi comentou a oração
inicial evidenciando o fruto do congresso mundial: renovar, através da devoção a Maria, a dimensão
popular do carisma salesiano. A Auxiliadora é a Nossa Senhora dos tempos difíceis, e não só nos tempos
de Dom Bosco, mas também hoje, quando estamos atravessando uma forte crise de fé, em uma cultura
onde tudo é relativo, onde tudo é permitido. Não podemos construir uma Europa sem Jesus Cristo,
distorcendo os valores da vida e da fé. Czestochowa foi uma escolha inspirada por Deus, porque os
poloneses têm uma fé de grande monta e têm atingido o seu amor à Nossa Senhora de Jasna Gora,
manifestado também pelas numerosas peregrinações ao santuário, feitas também, percorrendo centenas de
quilômetros a pé para lhes renderem homenagem. Depois da apresentação do vídeo sobre a história e a
realidade atual da ADMA, Pe. Pierluigi chamou os que participaram do grande evento de Czestochowa
para testemunharem. À Santa Missa, concelebrada por todos os delegados da ADMA presentes, Pe.
Pierluigi recomendou a todos, trabalharem com humildade, espírito de serviço e testemunho, para serem
cristãos confiáveis e verdadeiros discípulos de Jesus. À tarde, reuniu-se a assembléia para a eleição do
novo conselho, depois que a presidente em fim de mandato, Senhora Luigina Ciaramella, fez um breve
apanhado sobre os quatro anos passados. O resultado das eleições foi: Auteri Giuseppe, Ciaramella
Luigina, Petitto Venera, Canale Maria, Burrascano Nicola, Russo Rosario e Fichera Maria Grazia. O
encontro terminou com a Consagração a Maria, e uma pequena flor contendo a imagem de Nossa Senhora
de Czestochowa foi ofertada a todos os presentes (Petitto Nerina – Secretária regional).
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FILIPINAS – MENSAGEM – Congratulações ao Pe.
Cameroni, a Tulio, à ADMA de Turim, aos SDB e FMA da
Polônia e a todos os organizadores deste grande evento: o
VI Congresso Internacional de Maria Auxiliadora em
Czestochowas, Polônia! Jesus Eucarístico e Nossa
Senhora Auxílio dos Cristãos são a razão do sucesso do
evento. Eles tornam possíveis todas as coisas. A mão de
Deus operou. Verdadeiramente um evento da Família
Salesiana. Foi nos dada a oportunidade de encontrar
diferentes rostos, culturas e nações de todo o mundo...
como irmãos e irmãs em Cristo! Desejamos também nos
congratularmos com os jovens que participaram do
Congresso. Verdadeiramente entusiásticos em seu amor a
Jesus e Maria! Fizeram do Congresso, uma antecipação
da “Jornada Mundial da Juventude”... muito salesiano...
muito juvenil... Ainda muito obrigada por este
acontecimento belíssimo, inesquecível e inspirado pelo
alto. Levemos juntos, Jesus e Maria para nossas casas... e
os levemos ao mundo!
Gostaríamos de convidar todos os grupos e todos os membros da ADMA para retomarem os textos e
todo o material levantado e valorizá-los nos caminhos de formação (cf. www.admadonbosco.org .
Até o Natal, estará disponível o DVD em 4 idiomas (italiano, espanhol, inglês e polonês), com as
diversas palestras e vídeos do Congresso. Os conselhos inspetoriais e nacionais da ADMA interessados
em adquiri-los, devem reservar o quanto antes, o número de cópias que querem e em qual idioma,
escrevendo para a [email protected]
No site (www.admadonbosco.org) encontramos as orientações e os compromissos da ADMA para o
ano de 2011-2012.
O Boletim pode ser lido nos seguintes sites:
www.admadonbosco.org/index.php?lang=pt
y: www.donbosco-torino.it/
Para posteriores comunicações podem se dirigir
ao seguinte endereço eletrônico: [email protected]
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