Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Inspeção Robotizada de Linhas de Transmissão de Energia Elétrica Walter Fetter Lages 1 Caracterização 1.1 Instituições Participantes • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil • Fundação Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FURG), Brasil • Instituto Superior Técnico (IST), Portugal Local de Execução • Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Automação, Sistemas de Controle e Robótica • Instituto Superior Técnico Instituto de Sistemas e Robótica Laboratório de Robótica Móvel Período de Execução Início previsto: janeiro de 2007 Duração prevista: 2 anos 1 Equipe Brasileira • Prof. Dr. Walter Fetter Lages (coordenador) • Prof. Dr. Renato Ventura Bayan Henriques (vice-coordenador) • Eng. Vinícius Menezes de Oliveira, M.Sc. (Doutorando) • Eng. Marcos Rosendo Dalte (Mestrando) • Eng. Lorenzo Taddei (Mestrando) Equipe Portuguesa • Prof. Dr. João Fernando Cardoso Silva Sequeira (coordenador) • Eng. Luís Tavares (Mestrando) 2 Introdução Este projeto propõe o desenvolvimento de um sistema automatizado para inspeção de linhas de transmissão baseado em um robô de serviço autônomo dotado de visão computacional. O sistema a ser desenvolvido consiste em um dispositivo robótico capaz de mover-se sobre a linha de transmissão e detectar problemas nos cabos e isoladores. Para detecção de problemas nos cabos e isoladores serão utilizadas imagens coloridas no espectro visível e imagens infravermelho. Os métodos atuais de inspeção de linhas de transmissão envolvem operações tediosas e de alto custo. A utilização de operadores humanos inspecionando visualmente grandes extensões de cabos e um elevado número de isoladores torna-se um grande problema. Devido ao fato das cenas de cabos e isoladores serem extremamente repetitivas, a tarefa de inspeção é muito monótona, o que favorece a desatenção e consequentemente falhas no processo de inspeção. Adicionalmente, a visualização dos cabos e isoladores por determinados ângulos (de cima, por exemplo) requer operações dispendiosas com o uso de aeronaves. Ainda assim, tem-se a inconveniência de em determinados momentos poder-se visualizar apenas uma vista dos dispositivos (de baixo, por exemplo) e em outros momentos visualizar-se apenas outra vista (de cima, por exemplo). Obviamente, para determinados diagnósticos seria conveniente poder visualizar-se ao mesmo tempo diversas vistas do dispositivo sob inspeção. Ainda que recursos como filmagens manuais possam ser utilizados para prover-se diversas vistas simultâneas, é difícil obter-se a sincronização espacial e temporal das diversas vistas. 2 Existem diversos trabalhos na literatura que consideram a utilização de robôs para esse tipo de tarefa, entretanto, esse ainda é um assunto em aberto no meio acadêmico. Alguns trabalhos importantes são [41, 50, 6, 3, 5, 22, 46]. A utilização de um sistema robotizado para inspeção possibilita a obtenção de diversas vistas dos cabos e isoladores sincronizadas no espaço (ou seja, diversas vistas do mesmo ponto do cabo ou isolador) e no tempo (todas as vistas obtidas no mesmo instante). Com isto, todas as vistas refletem a mesma situação de operação do cabo ou isolador. Um benefício adicional é a possibilidade de georeferenciar as imagens no instante de captura das mesmas através da utilização de um receptor de GPS embarcado no robô, por exemplo. Com isto, pode-se consultar os bancos de dados com informações sobre as linhas de transmissão e ter acesso a dados de projeto da linha e especificações de materiais. Estas informações poderiam ser utilizadas tanto para desenvolver-se métodos sofisticados de diagnóstico de problemas quanto para desencadear de forma automática ações de manutenção, se for o caso. Outra possibilidade seria a geração de relatórios de problemas já com a lista de equipamentos e materiais necessários para os reparos. Além de enfocar o problema de obtenção de vistas adequadas para inspeção, como descrito acima, este projeto também abordará o desenvolvimento de métodos para automação da detecção de problemas nos cabos e isoladores através de técnicas de visão computacional aplicadas em imagens visíveis e de infravermelho. Assim, pretende-se minimizar os problemas não detectados na inspeção devido a fadiga de inspetores humanos causada pela tarefa monótona. Robôs para inspeção são utilizados já há algum tempo em depósitos de material radioativo e e para limpeza e inspeção de dutos. Versões mais sofisticadas de robôs de inspeção são os utilizados para exploração espacial ou os aviões não tripulados utilizados pelas forças armadas americanas. No entanto, tipicamente estes robôs são telecontrolados, enquanto neste projeto propõe-se desenvolver um robô capaz de operar de forma autônoma. No escopo de linhas de transmissão, robôs de inspeção tem sido utilizados em linhas subterrâneas. A cidade de Nova Iorque recentemente colocou em operação um robô destes. Em termos de técnicas para inspeção dos cabos e isoladores, serão utilizadas neste projeto metodologias semelhantes às utilizadas nestes desenvolvimentos anteriores. Por outro lado, esta proposta diferencia-se por propor o desenvolvimento de um robô para inspeção de linhas aéreas. Esta particularidade implica a utilização de mecanismos de locomoção adequados para possibilitar o movimento do robô sobre a linha e ao mesmo tempo evitar que o robô caia ao chão. Uma parte significativa deste projeto consiste em desenvolver estratégias de locomoção que possibilitem a passagem de um lance da linha para outro, ou seja, a passagem pelas torres, sem que o robô perca o equilíbrio. No início da década passada, um novo tipo de robô foi proposto em [23], apresentando a capacidade de se locomover por meio do balanço de seus braços 3 e corpo, tal qual se movimentam os macacos (figura 1). O robô faz uso da ação da gravidade para pendular e conseguir mover-se. O protótipo proposto apresenta 5 juntas, cada uma equipada com um atuador. Em um trabalho subseqüente [24], considera-se um robô com apenas dois elos (braços), onde um método de controle baseado em CMAC (Cerebellar Model Arithmetic Computer) é utilizado, obtendo os sinais de controle através de heurísticas geradas em treinamento prévio. Além disso, esse robô mais simples foi projetado como um sistema subatuado, ou seja, há mais graus de liberdade que entradas de controle no sistema. O controle de sistemas mecânicos subatuados é um tópico de pesquisa que tem recebido especial atenção por parte dos pesquisadores, ao longo dos últimos anos [42, 43, 49]. Figura 1: Movimentação por bracejamento. 3 Motivação A equipe envolvida na execução deste projeto possui grande experiência em robótica e visão computacional, em especial no desenvolvimento de protótipos de robôs. Entre os trabalhos já desenvolvidos destacam-se: 1. Calibração automática de sistemas de visão estéreo a partir de movimentos desconhecidos [7] 2. Telepresença através da Internet com Realimentação de Visão e Força 3. Controle de robôs móveis, utilizando diversas estratégias, por exemplo, controle linearizante [40], controle não linear [37, 38, 13], controle adaptativo [36, 39], controle por estrutura variável [12, 14], controle com redes neurais [10, 11, 13], controle com lógica nebulosa [47], controle preditivo [17, 18, 29, 31, 30, 27, 35] 4 4. Estimação de posição e orientação de robôs móveis utilizando fusão de dados através do filtro de Kalman nas versões centralizado e descentralizado [28] 5. Localização e Navegação de robôs móveis em ambientes de desconhecidos utilizando encoders, bússola digital, visão computacional e sonares de ultrasom [9] 6. Desenvolvimento dos robôs móvel ITA-IEEE e Twil [33] 7. Retrofitting dos controladores do robô industrial ASEA IRB-6 e do manipulador antropomórfico Janus [8] 8. Controle de robôs através da Internet com compensação de atrasos [26, 2, 1, 34, 15] 9. Arquitetura para controle distribuído de manipuladores robóticos A literatura sobre o impacto industrial da robotização dos meios de produção é extensa. Esta vasta literatura apresenta pelo menos um ponto de consenso: a eficiência dos sistemas robotizados e a crescente competitividade industrial sugerem o desenvolvimento de linhas de produção automatizadas, com vários manipuladores efetuando tarefas complexas e atuando em conjunto. Embora os robôs industriais estejam em uso há aproximadamente 30 anos, a área de robôs de serviço apenas agora está emergido como um futuro campo de aplicação. As de aplicações de robôs de serviço incluem: entrega de correspondência, aspiração de pó, lavagem externa de aviões, assistência a pessoas com deficiências, aragem de terra para plantio etc. De certa forma, os robôs industriais evoluíram para os robôs de serviço, que por sua vez evoluirão para os robôs pessoais. Ter-se-ia desta forma, com os robôs uma evolução similar a que ocorreu com os computadores. Parece razoável supor que a disseminação dos robôs pessoais terá um impacto maior do que a disseminação dos computadores pessoais. Aplicações de robôs de serviço no setor elétrico incluem a inspeção de pás de turbinas geradoras, inspeção de dutos e linhas de transmissão, troca de esferas de balizamento aéreo em linhas de transmissão, etc. Robôs para inspeção de turbinas estão em desenvolvimento através de projetos da UFES e da COPPE/UFRJ financiados pelos fundos setoriais tanto do setor elétrico quanto do setor de petróleo. Robôs para inspeção e limpeza de dutos são utilizados frequentemente por empresas do setor petroquímico. A prefeitura de Nova Iorque colocou em operação recentemente um sistema robotizado para inspeção de linhas de transmissão subterrâneas. O Laboratório de Robótica, Simulação e Soldagem (LRSS) do Departamento de Engenharia Mecânica da UFMG em parceria com a CEMIG 5 desenvolveu um robô para troca de esferas de balizamento aéreo em linhas de transmissão com locomoção por tração no cabo. Os pesquisadores que estão propondo este projeto possuem um longo histórico de cooperação com pesquisadores do LRSS da UFMG, através da rede de pesquisa MANET (Manufacturing Automation Network). Atualmente se está desenvolvendo em conjunto a tecnologia para retrofitting de robôs industriais através do reprojeto da eletrônica de controle dos mesmos. Assim, tem-se pleno acesso à tecnologia desenvolvida para o robô de troca de esferas de balizamento. Em especial, pretende-se utilizar a mesma metodologia para locomoção do robô no modo de tração e adapta-la para o robô de inspeção de cabos e isoladores. Já a locomoção no modo de bracejamento será baseada no trabalho desenvolvido pelo prof. Fukuda da Universidade de Nagoya, que desenvolveu diversas estratégias de controle para robôs que assemelham-se a macacos. A estimação da localização do robô através da fusão de dados de diversos sensores será baseada em métodos já desenvolvidos em projetos anteriores abordando robôs móveis com rodas, que vem sendo desenvolvidos pela equipe da UFRGs desde 1993. 4 Justificativa O Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) possui um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento financiado pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) para o desenvolvimento de um robô para inspeção de linhas de transmissão de energia elétrica [32]. Este projeto iniciou em janeiro de 2006 e já possui resultados parciais publicados em congresso nacionais [16, 17] e internacionais [18, 19, 20, 21]. O Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) do Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa está desenvolvendo o projeto RIOL: Robotic Inspection Over Power Lines [48], com financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) do Ministério da Ciência e do Ensino Superior de Portugal no âmbito do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POSC), que possui objetivos semelhantes ao projeto UFRGS/CEEE e também já possui resultados parciais publicados [44, 45]. Assim, ambos projetos encontram-se em um momento tal que a existência de um projeto de cooperação possibilitará uma real troca de experiências entre os pesquisadores das instituições envolvidas. Dada a grande semelhança entre os dois projetos, as técnicas de controle e inspeção de linhas de transmissão desenvolvidas para um robô desenvolvido por uma equipe poderão ser adaptadas facilmente para utilização pela outra equipe. Com isto será possível a validação cruzada dos métodos desenvolvidos e o seu teste em linhas de transmissão com características 6 diferentes, como as existentes em Portugal e no Brasil. Além das visitas dos pesquisadores da UFRGS ao ISR e dos pesquisadores do ISR a UFRGS, o projeto também prevê o intercâmbio de alunos de doutorado. Neste sentido, o projeto contará também com a participação da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG) através de um professor que está realizando seu doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE) da UFRGS e que está desenvolvendo seus trabalhos no âmbito do projeto UFRGS/CEEE. Finalmente, convém ressaltar que o projeto UFRGS/CEEE prevê uma viagem internacional para apresentação de artigos em eventos científicos. Durante esta viagem haverá uma estadia em Lisboa, possibilitando um primeiro contato entre pesquisadores das equipes brasileira e portuguesa. Como o projeto UFRGS/CEEE prevê apenas uma viagem, o apoio do convênio CAPES/GRICES é fundamental para que se possa continuar a parceria estabelecida. 5 Objetivos As principais metas deste projeto são: 1. Identificar os principais problemas tecnológicos para a implementação de um sistema de inspeção automatizada de cabos e isoladores de linhas de transmissão através de um robô móvel autônomo dotado de visão computacional. O sistema deverá ser capaz de locomover-se sobre a linha de transmissão, detectando e localizando problemas em cabos e isoladores. O sistema deverá gerar um relatório dos problemas detectados com sua localização e um vídeo da inspeção, para permitir a supervisão (e validação da operação) do sistema por um operador humano. 2. Desenvolver soluções para os problemas identificados em (1), com especial ênfase a técnicas que sejam adequadas aos tipos de linhas de transmissão encontradas no Brasil e em Portugal. Objetiva-se desenvolver soluções para três problemas em particular: a) o problema de locomoção do robô sobre a linha de transmissão e b) o problema inspeção dos cabos e c) o problema de inspeção dos isoladores. 3. Construir protótipos de robôs de serviço para inspeção de linhas de transmissão e Implementar as soluções mais promissoras desenvolvidas em (2). 4. Avaliar o desempenho dos protótipos em condições realistas. 7 6 Metodologia Como já comentado na seção 5, este projeto abordará três problemas: 1) a locomoção do robô sobre a linha de transmissão; 2) a inspeção dos cabos e 3) a inspeção dos isoladores. Para cada um destes problemas serão desenvolvidas soluções que serão integradas para a construção de um protótipo funcional. Para a locomoção do robô serão estudados dois métodos: a) tração e b) bracejamento. O método de tração direta sobre o cabo consiste na utilização de polias que tracionam o robô através de atrito com o cabo. É um método relativamente tradicional de tração de veículos sobre cabos devido à simplicidade e parece ser o mais adequado quando o cabo está livre de obstáculos, como entre as torres da linha de transmissão. No entanto, a passagem por pontos onde o cabo possui obstáculos, como nas torres de transmissão torna-se problemática, pois a passagem da polia é bloqueada. Para contornar esta dificuldade será utilizada locomoção através de bracejamento. Bracejamento é a movimentação através de braços, como macacos pendurados. Através de bracejamento pode-se facilmente transpor obstáculos no cabo. Propõe-se um esquema de controle MPC (Model-based Predictive Control) aplicado a um robô bracejador subatuado, com três elos: dois braços e corpo. O esquema MPC é adotado pela sua capacidade de tratar restrições e limites do sistema diretamente durante o cálculo do sinal de controle [4] e, também, de gerar uma lei de controle implicitamente ótima. De acordo com a idéia de tirar vantagem da força gravitacional para o movimento do robô, supõe-se que o controle ótimo gerado seja tal que faça uso efetivo da ação da gravidade. Desse modo, MPC provê um controle que, implicitamente, faz uso da força da gravidade. A estratégia de controle NMPC (Nonlinear Model Predictive Control é uma técnica, do ponto de vista teórico, bem desenvolvida e compreendida, e sua principal desvantagem é que o esforço computacional requerido é muito superior à técnica linear. O NMPC trata diretamente um problema de otimização não-linear, o qual é um problema não-convexo, com um grande número de variáveis de decisão e um mínimo global, no caso geral, impossível de se calcular [25]. A estratégia de controle utilizada nesse trabalho consiste em utilizar sucessivas linearizações, levando a uma descrição linear, variante no tempo, do sistema a ser considerado pelo MPC linear. Como o robô será alimentado por baterias, a eficiência energética do modo de locomoção utilizado é uma consideração importante de projeto. A eficiência energética de ambos os tipos de locomoção será avaliada, juntamente com demais considerações como estabilidade do movimento e facilidade de implementação para determinar o tipo de locomoção a ser utilizado. Serão avaliadas as possibilidades de locomoção por tração apenas, bracejamento apenas e tração e bracejamento combinadas. 8 O controle da locomoção do robô e o adequado georeferenciamento dos problemas detectados nos cabos e isoladores depende da capacidade de auto-localização do robô. Para tanto, o robô será dotado de um receptor de GPS, sensores de deslocamento com encoders incrementais, acelerômetros, girômetros e inclinômetros. A princípio, a localização fornecida pelo GPS seria suficiente para localização dos problemas na linha de transmissão. No entanto, tanto a precisão da medida quanto taxas de amostragem típicas de receptores GPS são muito baixas para o controle do movimento do robô, em especial quando utilizando bracejamento. As medidas de posição e orientação fornecidas pelos outros sensores (encoders, acelerômetros, girômetros e inclinômetros) possuem precisão e taxas de amostragem adequadas para controle do robô. Porém, estes sensores são do tipo incremental ou inercial, e portanto sujeitos a drift. Consequentemente, o erro exibido por estes sensores, inicialmente muito baixo, cresce indefinidamente com o tempo. Os erros do GPS, por outro lado, não acumulam-se com o tempo. Assim, neste projeto serão utilizadas técnicas de fusão de dados para obter estimativas da localização do robô com taxas de amostragem semelhantes as dos sensores inerciais mas com erros limitados como as medidas obtidas com GPS. Adicionalmente, para incrementar a precisão das medidas por GPS será utilizada a técnica de GPS diferencial. A inspeção dos cabos e isoladores será realizada através de visão computacional nos espectros visível e infravermelho. Para tanto serão adquiridas imagens de diversas vistas dos dispositivos sob inspeção através da movimentação das câmeras e/ou de jogos de espelhos e lentes. Assim, para cada vista serão gerados 4 planos de imagens, correspondentes aos comprimentos de onda visíveis RGB (vermelho, verde e azul) e a faixa de IR (infravermelho). O processamento dos planos RGB, correspondente à luz visível, será utilizado para identificação de problemas que podem ser detectados através de alterações morfológicas nos dispositivos visíveis a olho nú. O plano IR, por representar uma imagem térmica do dispositivo, será utilizado para detecção de problemas funcionais nos dispositivos que não tenham se traduzido em alterações morfológicas. Para identificação e classificação dos problemas nos cabos e isoladores serão utilizadas imagens de referência obtidas em condições normais de operação da linha de transmissão. As técnicas de classificação a serem estudadas serão baseadas no cálculo de coeficientes de correlação entre as imagens obtidas da linha sob teste e as imagens de referência no banco de dados. e na utilização de redes neurais. Os resultados do projeto serão transferidos para a equipe designada pela CEEE através de relatórios técnicos, seminários de transferência tecnológica e demonstrações de protótipos. Revisão bibliográfica: Nesta etapa será feita uma revisão bibliográfica detalhada com o objetivo de equalizar o background da equipe e definir claramente as 9 responsabilidades. Locomoção por tração: Esta etapa é dedicada a desenvolver o projeto do robô de serviço com locomoção por tração direta do cabo. Locomoção por bracejamento: Esta etapa é dedicada ao desenvolvimento da locomoção do robô móvel por bracejamento. Estimação da Localização do Robô: Nesta etapa serão desenvolvidos programas de interfaceamento com os sensores e algoritmos de fusão de dados baseados no filtro de Kalman. Inspeção dos Cabos no Espectro Visível: Nesta etapa serão desenvolvidas rotinas de visão computacional para detecção de problemas morfológicos em cabos de linhas de transmissão. Para tanto serão utilizadas imagens no espectro visível. Inspeção dos Isoladores no Espectro visível: Nesta etapa serão desenvolvidas rotinas de visão computacional para detecção de problemas morfológicos em isoladores através do processamento de imagens no espectro visível. Inspeção dos Cabos no Espectro Infravermelho: Nesta etapa serão desenvolvidas rotinas para detecção de problemas nos cabos através do processamento das imagens infravermelho. Com isto serão detectados problemas funcionais não detectáveis a olho nú. Inspeção dos Isoladores no Espectro Infravermelho: Nesta etapa serão desenvolvidas rotinas para detecção de problemas nos isoladores através do processamento das imagens infravermelho. Com isto serão detectados problemas funcionais não detectáveis a olho nú. Integração: Nesta etapa os desenvolvimentos de hardware e software das etapas anteriores serão integrados para implementar um protótipo funcional de robô de inspeção. Uma consideração importante desta etapa é a definição de interfaces padronizadas, que permita que os diversos módulos do sistema possam ser utilizados pelos robôs desenvolvidos no Brasil e em Portugal. Testes: Esta etapa é dedicada ao teste do protótipo em condições realistas e à avaliação do seu desempenho com vistas a obter recomendações para o seu aperfeiçoamento. Relatório: Nesta etapa serão elaborados os relatórios do projeto com a consolidação de toda a documentação do projeto de pesquisa e a documentação técnica do protótipo desenvolvido. 10 7 Resultados Esperados Neste projeto serão desenvolvidas metodologias para efetuar a inspeção automatizada de cabos e isoladores de linhas de transmissão através de um sistema robotizado com capacidade de locomoção autônoma e aquisição de imagens. 7.1 Formação e Capacitação de Recursos Humanos Como resultado direto deste projeto espera-se o desenvolvimento de pelo menos uma tese de doutorado, duas dissertações de mestrado e diversos trabalhos de conclusão de curso e/ou iniciação científica, desenvolvidas por estudantes brasileiros e um número semelhante de teses e dissertações elaboradas por estudantes portugueses. Adicionalmente, a equipe envolvida desenvolverá experiência nas áreas de instrumentação, microprocessadores, robótica, mecatrônica e programação. Estes conhecimentos poderão ser explorados em futuros projetos e artigos para congressos e periódicos técnicos. O projeto propiciará uma estreita colaboração entre o Departamento de Engenharia Elétrica da UFRGS, o Laboratório de Sistemas e Robótica do IST e a Companhia Estadual de Energia Elétrica. Certamente esta parceria terá um impacto positivo na formação dos alunos do Departamento de Engenharia Elétrica da UFRGS. 7.2 Aplicações Os resultados deste projeto possibilitarão às concessionárias de energia elétrica uma redução dos custos para inspeção e manutenção das suas linhas de transmissão, bem como pela possível melhoria do processo de inspeção, possibilitando uma otimização das rotinas de manutenção, reduzindo o tempo médio entre falhas, melhorando os seus índices de desempenho operacional. Os consumidores de energia elétrica serão beneficiados pelo menor tempo de interrupção de serviço e, eventualmente, pela redução na tarifa devido ao menor custo operacional da concessionária. 8 Linhas de Atuação, após o Término do Projeto Conforme já comentado, neste projeto de pesquisa pretende-se desenvolver um sistema robótico para inspeção de linhas de transmissão de energia elétrica. Para tanto serão desenvolvidas tecnologias nas áreas de robótica, visão computacional, sistemas e tempo real, as quais poderão ser exploradas em futuros projetos 11 de pesquisa. Os trabalhos desenvolvidos serão divulgados em congressos sobre automação industrial e robótica. Assim, potenciais usuários da indústria poderão ter acesso à tecnologia adquirida e ao sistema desenvolvido, e eventualmente utiliza-los. 9 Infra-Estrutura Disponível Para desenvolvimento deste projeto, as equipes brasileira e portuguesa contam com toda a infra-estrutura do Laboratório de Sistemas de Controle, Automação e Robótica (LASCAR) do Departamento de Engenharia Elétrica da UFRGS e do Laboratório de Sistemas e Robótica (LSR) do IST. Ambos laboratórios possuem todos os recursos de hardware e software para o desenvolvimento de sistemas robotizados, sistemas de visão computacional e sistemas de tempo real, como requerido por este projeto. Adicionalmente, através da instituição co-participante, conta-se também com os laboratórios e a oficina do Departamento de Materiais de Construção da Fundação Universidade Federal do Rio Grande. 10 Contrapartidas As instituições proponentes deste projeto já dispõe de financiamento para desenvolvimento dos robôs propostos, solicitando ao convênio CAPES/GRICES apenas os recursos necessários para as missões de pesquisa e estudos. Mais especificamente, já se dispõe de recursos para: 1. Pagamento de pessoal (a) Bolsas para alunos brasileiros no Brasil (b) Bolsas para alunos portugueses em Portugal 2. Aquisição de Equipamentos 3. Aquisição Material de consumo para construção do robôs 4. Pagamento de serviços de terceiros Os recursos para o desenvolvimento dos trabalhos pela equipe da UFRGS provêm do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Companhia Estadual de Energia Elétrica contrato CEEE/AT/2006-9928432 [32]. Os recursos para o desenvolvimento dos trabalhos pela equipe do IST provêm do projeto RIOL:Robotic Inspection Over Power Lines - POSC / EEA-SRI / 60775 12 / 2004 [48], com financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) do Ministério da Ciência e do Ensino Superior de Portugal no âmbito do Programa Operacional Sociedade do Conhecimento (POSC). 11 Cronograma Tabela 1: Cronograma Descrição Missão de pesquisador brasileiro à Portugal Missão de doutorando brasileiro à Portugal Missão de pesquisador portugues ao Brasil Missão de doutorando aluno portugues ao Brasil 13 Semestre 1/2007 2/2007 1/2008 2/2008 X X X X X X X X X 12 Orçamento Tabela 2: Recursos Solicitados ao CNPq Descrição Quantidade Valor Unitário (R$) Valor Total (R$) Passagens aéreas inter5 4.700,00 23.500,00 nacionais para brasileiros em missão em Portugal Diárias para pesquisa120 187,83 22.539,60 dores portugueses em missão no brasil Material de consumo 5.000,00 Seviços de Terceiros 4.000,00 (Pessoa Física) Seviços de Terceiros 4.000,00 (Pessoa jurídica ) Seguro Saúde pra bra5 150,00 750,00 sileiros em missão em Portugal Total 59.789,60 Tabela 3: Recursos Solicitados ao GRICES Descrição Quantidade Valor Unitário ( ) Valor Total ( ) Passagens aéreas inter4 1.800,00 7.200,00 nacionais para portugueses em missão no Brasil Diárias para pesquisa120 180,00 21.600,00 dores brasileiros em missão em Portugal Total 28.800,00 Referências [1] G. 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