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Transcrição

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ANO XIV n° 60
INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI - DEPARTAMENTO
2
DE
ENGENHARIA
DE
JANEIRO/FEVEREIRO de 2006
P R O D U Ç Ã O - E S C O L A P O L I T É C N I C A - USP
ENTREVISTA
Educação a distância
O executivo e consultor Marcos Telles fala
sobre o presente e o futuro do setor
5
DESTAQUE
Nova direção
Mudanças na diretoria executiva e no
conselho curador da Fundação Vanzolini
6
SOLUÇÃO
Danilo Tanaka
Tecnologia de gestão
O caminho da excelência em serviços
de engenharia de grande porte
7
UP GRADE
Sempre na moda
Artigo expõe pontos essenciais para
implementar um modelo da qualidade
VANGUARDA
EM DIA
LEITURA
Racionalizando as mudanças de Forecast
Para guardar na lembrança . Empresa pioneira . Capacitação profissional .
Palestras gratuitas . Bradesco conquista selo GoodPriv@cy®
Resenha: Strategic Alignment Process and Decision Support Systems: Theory
and Case Studies
ENTRE vista
Formação sob medida
Realização de conferência internacional no Brasil acende a discussão sobre
a importância e a qualidade da educação a distância
Vanzolini em Foco – Como as novas tecnologias vêm sendo incorporadas à educação
a distância?
Marcos Telles – Toda tecnologia tem
um certo caminho de absorção que passa
por pelo menos duas fases: quando ela
surge, é usada para fazer mais bem-feito o que já se fazia antes dela. E, numa
segunda etapa, aprende-se a construir
coisas que só a nova tecnologia permite.
Quando o computador surgiu, começouse a usá-lo para melhorar a aprendizagem, mas as escolas ficaram iguais, os
professores davam aulas do mesmo jeito.
O conceito de universidade era o mesmo. Quando a internet chegou, o computador ainda não havia sido incorporado
ao ensino. Até hoje há inúmeras escolas
em São Paulo em que os computadores
ficam numa sala fechada. Com o advento
da internet, a situação complicou-se um
pouco, porque as possibilidades que ela
oferece são muito grandes. Aos poucos o
que acontece? Ocorrem duas coisas: por
um lado os espíritos mais criativos começam a inovar e a desenhar um novo
projeto de aprendizagem. De outro, o
público consumidor imediato mais jovem já se caracteriza por ter nascido na
era dessa tecnologia. Há até expressões
engraçadas, já consagradas sobre o assunto: existem os nativos tecnológicos
e os imigrantes tecnológicos ou digitais.
Nativos digitais são aqueles que já nasceram teclando, já nasceram digitando,
2
Ilustrção: Antonio Rodante
E
m entrevista exclusiva para o Vanzolini em Foco, Marcos Telles,
executivo e consultor experiente da área de educação a distância,
fala sobre a mudança de paradigmas que o emprego da tecnologia
impõe ao processo de aprendizagem e o momento que vive o setor. Para ter
uma idéia da efervescência, segundo dados do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância, de 2003 a 2004, o crescimento
do número de cursos a distância credenciados na área federal (graduação,
¨
sequenciais
e pós-graduação) foi de 197,5%. Telles destaca a preocupação
mundial com a qualidade, tema da 22ª Conferência Mundial de Educação
a Distância, promovida pelo International Council for Open and Distance
Education (ICDE), que ocorrerá de 3 a 6 de setembro no Rio de Janeiro.
A entidade organizadora no Brasil é a Associação Brasileira de Educação
a Distância (Abed), que designou o consultor para a coordenação executiva do congresso (mais informações acesse www.icde22.org.br). Engenheiro
de formação – “sou da primeira turma de Engenharia de Produção pela
Poli” –, Telles garante que a educação a distância vai ganhar muito espaço
nos próximos anos, e que a universidade se abrirá cada vez mais a esse
modelo. Confira os principais trechos.
já nasceram vendo televisão. Imigrantes
digitais são como a minha geração, que
não nasceu vendo televisão e não nasceu
digitando, tiveram de imigrar. Acontece
que as instituições, como a universidade,
se modificam devagar. É preciso mudar
a cabeça, depois o comportamento e, por
fim, a estrutura.
VF – Em que ponto estamos hoje em termos
de tecnologia educacional?
MT – Num momento em que aqueles
computadores guardados começam a
chegar às salas de aula. E uma das coisas que vão puxar esse movimento é o
ensino via internet. Porque a riqueza de
elementos educacionais que ela oferece
são muito grandes. O que ainda falta é
algo que começa a se acelerar – a maior
prontidão dos professores e a criação de
um modelo econômico, seja como sinal
de qualidade, seja para a conquista de
mercado. Isso na fase da absorção da
tecnologia existente. Paralelamente a
essa fase, já se começa a desenhar a nova
“Escola”, com “e” maiúsculo, no campo
universitário. Digo no campo universitário porque nele há pessoas maduras. Na
escola básica [ensino fundamental e médio]
ainda é preciso levar em conta não só a
tecnologia, mas também a necessidade
de socialização da criança. Portanto, a
tecnologia é usada presencialmente. Já
na universidade o aluno quer o contato
social por questões profissionais, entre
outras, mas nada o impede de fazer cursos a distância. Nesse campo os vetores
claros são: a educação a distância vai
crescer de forma assustadora e muitos
cursos terão uma parte presencial menor ou maior para complementar essa
necessidade de networking profissional,
pois ele é sinônimo de empregabilidade.
A tendência é que o controle da aprendizagem fique cada vez mais na mão do
aprendedor. Ele vai ter liberdade para
escolher as linhas mestras do conteúdo.
Peguemos o exemplo do Media Lab, do
MIT [Massachusetts Institute of Technology], no qual praticamente não há aula: os
alunos participam de um projeto e são
avaliados pelos seus resultados.
VF – Como esse quadro se aplica especificamente à educação a distância?
MT – Vamos separar três grandes áreas
da educação a distância hoje: os chamados cursos livres, que não precisam de
aprovação do MEC [Ministério da Educação]. Há os cursos corporativos, que as
empresas pagam para seus funcionários.
Há, por fim, os cursos ditos formais, oficiais, aprovados pelo MEC e pela secretaria do ensino. E também o ensino a
distância por correspondência, que ainda
é muito forte, pois a tecnologia ainda não
chegou aos grotões do país. No entanto,
isso está mudando, uma vez que há um
esforço enorme para promover a inserção
digital. Outro ponto importante é que
ENTRE vista
hoje há um equilíbrio entre pedagogia e
tecnologia, o que é bom, porque quem
tem de comandar o processo é a pedagogia. A grande transformação nesse sentido foi a decisão do MEC de adotar maciçamente o ensino a distância. E em três
linhas. Primeira: foi permitido que toda
universidade e seus cursos de graduação
crescessem 20% da carga a distância. Veja
os efeitos disso: uma faculdade pode se
expandir 20% sem aumentar sua área física. Já do ponto de vista do aluno que
trabalha durante o dia e estuda à noite,
ele precisa ir 20% a menos para a escola,
o que é fundamental para o equilíbrio de
vida dele. A segunda foi a maior abertura
para permitir a criação de cursos a distância. De pós-graduação e de graduação. E
o mais decisivo de tudo: o MEC resolveu
promover o treinamento dos professores
do Brasil inteiro a distância. Então essas
três iniciativas são um estímulo inacreditável, que culminou na criação da Universidade Aberta do Brasil [projeto criado
pelo MEC, em 2005, para a articulação e integração de um sistema nacional de educação
superior a distância]. Com tudo isso, está
acontecendo um fenômeno importante
quanto à imagem da educação a distância. Antes era considerada algo menor.
Hoje as pessoas estão vendo que é tão
válida quanto qualquer outra. A discussão não é mais se os cursos funcionam ou
não, mas a sua qualidade. Hoje é possível fazer cursos longos a distância. Aí me
dizem: “Ah, mas haverá cursos ruins!”
Presencialmente, também. Uma coisa
que se esquece é que educação a distância vai pela ordem: primeiro é educação,
depois é a distância.
VF – E o aspecto da internacionalização?
Como se insere nesse contexto?
MT – Uma característica interessantíssima é a quebra dos limites geográficos. Se
não fosse por questões legais, um cidadão
na Itália, por exemplo, poderia fazer aqui
a universidade. Se ele dominar a língua,
a única barreira será legal. Na Europa já
está havendo uma unificação do processo.
As experiências nesse campo são muito
importantes, só um louco as jogaria fora.
Temos que acompanhá-las e aproveitar o
que é bom. E os congressos internacionais são um ótimo momento para isso.
VF – Em setembro haverá um congresso nesses
moldes no Brasil. O que se pode esperar dele?
MT – Em setembro, ocorrerá, no Rio
de Janeiro, a 22ª Conferência Mundial
de Educação a Distância, promovida
por uma entidade internacional chamada ICDE (International Council for
Open and Distance Education) – uma
ONG sediada na Noruega, com apoio
da Unesco, que promove o encontro há
muitos anos, para facilitar a troca de experiências e idéias entre os profissionais
e as entidades da área. O tema deste ano
vai ser justamente a qualidade do ensino
a distância, mas é bom lembrar que há
uma preocupação mundial com a qualidade do ensino em geral. Há muita gente pensando no que é possível fazer para
promover qualidade e garantir que tudo
isso resulte em proveito da sociedade. E
há questões metodológicas, pedagógicas,
legais, tecnológicas. Há a questão das
“fábricas de diplomas”, que na realidade
não são escolas e existem tanto presencialmente quanto a distância.
“Estamos em meio
ao big bang dessa
nova geração de
aprendizagem.
Hoje se fala em
educação centrada
no aprendedor.”
VF – É a primeira vez que ocorre esse congresso no Brasil? O senhor poderia adiantar
algumas de suas características?
MT – Sim. As últimas edições foram em
Viena, Düsseldorf e Hong Kong. Vamos
dar um formato um pouco diferente:
qual é uma das queixas que geralmente
os participantes dos congressos têm? O
orador principal chega, o público ouve e
ele vai embora. Há pouca interação com
ele. No nosso caso, o dia vai começar
com uma mesa-redonda com três palestrantes. Depois a sala se divide em três,
cada palestrante internacional vai para
outra sala e é reservado mais um período
de discussão com eles, de forma a prorrogar o contato. E as tardes serão dedicadas
à apresentação de trabalhos científicos.
Os interessados podem participar como
ouvintes, para colher essas informações,
e também contribuindo com trabalhos, o
que é algo importante.
VF – Qual a responsabilidade da Associação
Brasileira de Educação a Distância (Abed)
na conferência?
MT – Ela é a entidade organizadora do
congresso no Brasil, que deve ser da ordem de mil pessoas. E obviamente essa
é uma conquista, a Abed lutou anos para
isso. É um reconhecimento, não só de
que o país tem importância no jogo internacional da educação a distância, como
de que a Abed é uma entidade com capacidade para assumir uma empreitada
desse tamanho.
VF – Qual o papel, em relação a esse congresso, que o senhor imagina ter a Fundação
Vanzolini?
MT – A Fundação Vanzolini tem importância muito grande no desenvolvimento
do ensino no país. E acredito ser preciso
haver uma coalizão, uma união de todos
os que mexem com educação para melhorar sua qualidade no Brasil. Uma entidade sozinha, ou uma escola sozinha, não
vai conseguir. Precisamos de entidades
como a Fundação Vanzolini, e também
das universidades, não só no papel de
ajudar na passagem do uso da tecnologia
para melhorar o que era antigo, mas também para produzir coisas que só a nova
tecnologia possa fazer e com isso criar
novos paradigmas para a aprendizagem.
Para isso, é preciso que as instituições
de ponta juntem esforços. Quanto mais
organizações como essas participarem do
congresso, melhor.
VF – O senhor poderia falar um pouco de
perspectivas para o ensino a distância?
MT – Estamos iniciando a construção
da nova aprendizagem. A dificuldade de
falar sobre o assunto é justamente essa, é
tanta coisa acontecendo, que a gente não
sabe o que vai se consolidar. Por exemplo: há uma série de idéias que estão no
ar hoje, como a utilização de wikis [termo
usado para identificar um tipo de coleção de
documentos em hipertexto ou o software colaborativo empregado para criá-lo] e blogs na
educação. Há o conceito de conectivismo na aquisição do conhecimento. Há
a aprendizagem vista como um processo
ecológico. Há a aprendizagem via telefone celular. Há a simulação. Essas são
apenas algumas idéias que vão influenciar a forma de aprendizagem do futuro. Estamos em meio ao big bang dessa
nova geração de aprendizagem. Hoje se
fala em educação centrada no aprendedor. Esse é um conceito importante. É
a pessoa que aprende e não o professor
que ensina.
3
Em dia
PALAVRA DO PRESIDENTE
Bradesco conquista selo GoodPriv@cy®
No final de dezembro de 2005, a Fundação Vanzolini entregou à diretoria do banco o certificado
internacional GoodPriv@cy®, que atesta a boa
conduta da instituição no gerenciamento da proteção e privacidade dos dados de clientes. O selo
foi criado em 2002, na Suíça, e, em 2003, a certificação foi lançada no âmbito da rede IQNet (The
International Certification Network).
Ilustrções: editoria de arte
Palestras gratuitas
Março é o mês de retorno do ciclo de palestras gratuitas chamado Quarta Absoluta, na Unidade Paulista da Fundação
Vanzolini. Na programação, iniciada no
dia 8, estão os temas Empregabilidade,
por Márcia Gouveia Santos Mota, experiente executiva da área de marketing e
e-business, no dia 15; e Coaching, por
Thais Barros, psicóloga organizacional
e social, no dia 22. O início das atividades marca também a retomada
do programa de arrecadação de
alimentos a serem doados a entidades assistenciais. Os inscritos são
orientados a levar 1 quilo de alimento não perecível. Mas é
possível participar da campanha doando um volume maior
de alimentos. Por exemplo, a cada 10 quilos arrecadados,
a Fundação Vanzolini contribui com uma cesta básica. Se
houver interesse, fale com o setor de Recursos Humanos
da Fundação, pelo tel.: (11) 3021-8966 (r. 213). Inscrições
para as palestras pelo tel.: (11) 3541-3789 ou pelo e-mail:
[email protected]
A Fundação Vanzolini tem um novo corpo dirigente desde o mês de janeiro de 2006. No entanto, antes de comentar propostas para o período de gestão que ora se inicia,
cabe um agradecimento ao professor Marcelo Pessôa, que
acaba de deixar a diretoria e assumir posição no Conselho
Curador da Entidade. Seu espírito de trabalho em equipe,
seu contagiante bom humor e disposição foram ingredientes importantes para as realizações do grupo cujo mandato
expirou no final de 2005.
A atual diretoria buscará, prioritariamente, reafirmar e
reforçar a Fundação Vanzolini como um centro de referência em Qualidade, Produtividade e Competitividade.
Nesse sentido, cuidar-se-á do incentivo à pesquisa das
melhores práticas em gestão de operações e da criação e
difusão de modelos de gestão apropriados para os diferentes setores de atividades. Tratar-se-á também do desenvolvimento e implantação de novos cursos voltados para a
ampliação e atualização de conhecimentos, com especial
atenção às áreas de Educação e Saúde.
Outra prioridade será o estreitamento das relações com
o Departamento de Engenharia de Produção da Escola
Politécnica, por meio de efetiva participação nos programas de aperfeiçoamento dos processos administrativos e
do aprimoramento dos cursos de especialização em convênio com a Universidade de São Paulo.
Incrementar as iniciativas referentes à ação social e preservar e aprimorar as conquistas das gestões anteriores serão também linhas mestras a seguir durante o mandato da
diretoria recentemente empossada.
Empresa pioneira
A Fundação Vanzolini e a gedas do Brasil, braço de TI do grupo Volkswagen, firmaram parceria que levou à melhoria dos processos de software e preparou a empresa
para a rigorosa avaliação baseada no modelo SEI (Software Engineering Institute)
CMMI (Capability Maturity Model Integrated). O modelo tem reconhecimento
internacional e é dividido em cinco níveis, e a empresa atingiu o nível 2 de maturidade. Coube à Fundação desenvolver treinamentos e assessorar a melhoria de
processos. A avaliação foi feita pelo ESI Center-Unisinos e o resultado, atingido
em dezembro de 2005. A filial brasileira, fundada em 1983, é a primeira dentre as
13 existentes no mundo a receber essa certificação. A empresa já anunciou que em
2006 pretende atingir o nível 3 e, em 2007, o nível 5.
Gregório Bouer
Presidente
Capacitação profissional
A Fundação Vanzolini e o Grupo Santander Banespa estabeleceram ampla
parceria para capacitação dos profissionais da instituição bancária. O grupo,
preocupado com a necessidade de atualização de suas equipes, inaugurou em
2005 um centro de treinamento. Entre
os cursos ministrados regularmente estão Gestão de Projetos, Gestão por Processos, Gestão de Custos, Negociação e
Gerenciamento de Equipes.
Para guardar na lembrança
Oswaldo Fadigas Fontes Torres foi personagem importante da história da Universidade de São Paulo. Primeiro colocado no vestibular de 1939 da Escola Politécnica, iniciou então uma carreira acadêmica brilhante, chegando ao posto
de diretor da Poli em 1968. Entre as realizações, a criação do Centro de Computação Eletrônica (CCE) da Universidade; a promoção do aumento de vagas na escola, de 450 para 600; a conclusão da transferência da Poli para o Campus
da Cidade Universitária, no Butantã; e a condução do projeto que criou o primeiro computador brasileiro, o
Patinho Feio. Isso sem contar inúmeras outras atividades em prol do desenvolvimento do país, como a presidência do Grupo de Trabalho que fundou a FATEC de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Pesquisa
Operacional (Sobrapo). Apaixonado por lecionar, continuou dando aulas em cursos de pós-graduação no
Departamento de Engenharia de Produção, depois da aposentadoria, em 1987, já como professor emérito.
Autor de vários artigos e livros, terá sua última obra publicada postumamente, nos próximos meses.
4
DESTAQUE
Novidades para 2006
Fundação Vanzolini elege nova diretoria e conselho curador
Fotos: Danilo Tanaka
O
ano que se inicia tem
significado especial para
a Fundação Vanzolini.
Marca o início de uma gestão,
que tem forte compromisso com
tudo que foi conquistado pela
diretoria anterior, mas que tem
O ex-presidente da Fundação
novas metas a atingir e um enVanzolini, Marcelo Pessôa, e o
foque particular [veja Palavra do atual,
Gregório Bouer: momento
presidente, na pág. 4]. A diretoria
de descontração
que assumiu em janeiro tem na
presidência Gregório Bouer e na vice-presidência, Paulino Graciano Francischini. Os demais diretores são: Celma de Oliveira
Ribeiro, Reinaldo Pacheco da Costa, Renato de Castro Garcia.
As mudanças atingiram também o conselho curador da entidade. Ocupa a presidência Antonio Rafael Namur Muscat,
Jantar de fim de ano do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP
e da Fundação Vanzolini:
confraternização entre professores, funcionários e familiares
Racionalizando as
mudanças de forecast
Da esquerda para a direita: Gregório Bouer, Marcelo Pessôa, o chefe do
Departamento de Engenheria de Produção da Poli-USP, Afonso Fleury,
e o ex-diretor da Poli, Vahan Agopyan
tendo como demais conselheiros Fernando José Barbin Laurindo, Guilherme Ary Plonski, Marcelo Schneck de Paula
Pessôa, Mauro de Mesquita Spinola, Mauro Zilbovicius e
Roberto Gilioli Rotondaro.
Em jantar de confraternização em dezembro
de 2005, os membros das
duas diretorias festejaram
as conquistas da diretoria
anterior e fizeram votos
para uma nova gestão de
O novo presidente do conselho curador,
Antonio Muscat, o professor Pedro Luís Costa
realizações no período de
Neto e convidada, e Gregório Bouer: conversa
2006 e 2007.
animada antes do jantar
VANGUARDA
5
Ilustrção: Antonio Rodante
N
o artigo “Mudanças de forecast na indústria automobilística: iniciativas para a estruturação dos processos de tomada de decisão e processamento da informação”, publicado
na revista Gestão & Produção, v. 11, no 3, de dezembro de 2004, os
autores – Frederico Roldan (General Motors do Brasil) e prof. dr.
Dario Ikuo Miyake (EPUSP) – discutem os processos de elaboração
de previsões de vendas e de programação da produção em função
dessas previsões. Em mercados em que a competição é mais acirrada, a demanda mais turbulenta e os riscos maiores, o programa de
produção está sujeito a atualizações mais freqüentes. O artigo enfoca
duas questões-chave nesse contexto: 1) não adianta a fábrica se esforçar para cumprir o programa de produção atualizado se os dados
do forecast de vendas não forem gerados a partir de boas decisões; e
2) o processo de geração no novo programa de produção deve ser racionalizado para que possa ser concluído, consistentemente, dentro
de prazos compatíveis. Com base numa revisão da literatura sobre teorias descritivas e normativas da engenharia de tomada de
decisão e num estudo de caso realizado numa empresa do setor automobilístico, o artigo aponta recomendações para melhorar
a qualidade dos processos de planejamento. Além disso, sugere a utilização da ferramenta de Mapeamento do Fluxo de Valor
(MFV) – desenvolvida originalmente para aplicações no ambiente de chão de fábrica – em sua versão adaptada para o diagnóstico
e redesenho do fluxo de processos administrativos, apoiando-se na abordagem de melhoria da mentalidade enxuta (lean).
SOLUÇÃO
Por trás da construção
UHE Campos Novos, SC
UHE Barra Grande, SC/RS
A
editoria de arte
Processo de certificação ajuda a garantir a excelência
em serviços de engenharia de grande porte
s usinas hidrelétricas de Campos
Novos e Barra Grande têm muito
mais aspectos que as aproximam
do que a localização – ambas ficam na
Região Sul do Brasil, a primeira no rio
Canoas, em Santa Catarina, e a segunda no rio Pelotas, na divisa com o Rio
Grande do Sul. A começar pela empresa
responsável pelo empreendimento, que
no caso de Campos Novos resultou na
mais alta barragem de enrocamento com
face de concreto do Ocidente, com 202
metros de altura. Essas obras, de grande
porte, ficaram a cargo de uma das três
maiores empresas de construção pesada
do país, a Construções e Comércio Camargo Corrêa (CCCC), pertencente ao
Grupo Camargo Corrêa. Líder no segmento de usinas hidrelétricas – embora
esteja presente em outros setores, como
o de petróleo e transportes –, a CCCC
está acostumada a lidar com projetos de
peso, envolvendo grandes quantidades
de recursos humanos e financeiros. Para
isso, tem uma sólida política de controle
e avaliação. Na busca pela excelência
contínua, tem nos processos de certificação um aliado. É o que garante o diretor de engenharia e projetos da CCCC,
José Ayres de Campos. “Cada vez mais,
as atividades de produção, no nosso caso
de serviços de engenharia e construção,
exigem processos. E a normalização
desses sistemas de qualidade contribui
para a eficiência com a qual os processos
são implantados, operados e controlados. Isso assegura que continuaremos a
praticar a excelência de qualidade e de
serviços como sempre fizemos”, explica. De acordo com o diretor, as características dos contratos fechados pela
empresa, com preocupação de prazo e
qualidade, entre outros controles, acabou exigindo a sistematização. “Quando nos demos conta, tínhamos diversos
processos, então pensamos: porque não
organizá-los em atendimento à norma
e buscar a certificação? Até porque a
certificação tem um ponto bastante importante que é o processo contínuo de
controle e melhora.”
Outro ponto em comum das duas hidrelétricas é a entidade certificadora, a
Fundação Vanzolini. A parceria com a
Camargo Corrêa é antiga e, na opinião
de Campos, justificada. “A Fundação
Vanzolini é uma referência no Brasil. É
um fator de tranqüilidade para nós ter
uma entidade como ela envolvida. É
uma questão muito ligada à confiança e à
certeza de que o processo de certificação
seria corretamente conduzido.”
Particularidades
Segundo o diretor de certificação da
Fundação Vanzolini, professor doutor
José Joaquim do Amaral Ferreira, quando
se trata da gestão de empreendimentos
de grande porte, como os que a CCCC
está acostumada a tocar, em particular
as hidrelétricas, algumas características
devem ser levadas em conta durante o
trabalho para a conquista da certificação.
“No caso de uma hidrelétrica, a matériaprima para a geração de energia, que é o
rio, está no local de construção e quem
se desloca para a área de produção são os
recursos, como a mão-de-obra, os equipamentos, os recursos financeiros”, esclarece. “Depois que o produto, no caso
a barragem, está pronto, ele se mantém
no local, mas os recursos movimentados
para a produção são transferidos novamente, conforme a demanda. O plane-
jamento da obra é bastante diferente no
caso de uma fábrica, por exemplo.”
Outra preocupação nesse tipo de projeto destacada por Amaral Ferreira é a referente à saúde e segurança ocupacional,
contemplada pela norma OHSAS 18001.
“Uma coisa é a empresa seguir as normas
de segurança previstas pelo Ministério
do Trabalho e outra é planejar e montar
um sistema de gestão que permita administrar essa parte de saúde e segurança
ocupacional, como fez a Camargo.”
A CCCC procura alinhar todos esses
aspectos do projeto a uma política de
desenvolvimento ambiental. “A consciência ambiental deve estar presente em
todas as ações, seja de uma corporação,
seja da sociedade. E o que a Camargo
tem feito nesse sentido é despertar essa
consciência nas pessoas que compõem
o grupo. E nesse ponto somos pioneiros na política de responsabilidade com
o meio ambiente na construção, antes
mesmo de qualquer outra obrigação”,
afirma Campos.
Um último ponto salientado por Amaral Ferreira é o empenho em integrar os
três sistemas: a gestão da qualidade, o
cuidado com o meio ambiente e com a
segurança e saúde ocupacional. “Isso é
muito bom, e eu diria que na Camargo
essa integração está muito bem colocada.
Para outras empresas do setor, não. Por
isso estão ficando para trás em termos
do que chamo ‘tecnologia de gestão’.
Antigamente era conhecida como ‘metodologia’, mas vejo como uma tecnologia
mesmo: é algo que a empresa desenvolve, domina, mas é muito copiável, por
isso ela tem que estar sempre à frente da
concorrência. E nesse aspecto a Camargo
tem sido muito bem-sucedida.”
6
editoria de arte
Um passo além: a responsabilidade socioambiental
No final de 2004 foi lançada uma norma brasileira, a NBR16001, voluntária e que estabelece requisitos mínimos relativos a um
sistema de gestão da responsabilidade social.
É possível verificar, entre outros pontos, se a empresa segue leis de concorrência, se participa do desenvolvimento da comunidade, se não traz prejuízo ao meio ambiente, se promove a diversidade e combate a discriminação no seu ambiente de trabalho,
se tem compromisso com o desenvolvimento de seus profissionais. “Ela trata de um meio ambiente expandido, digamos. Em vez
de pensar só na parte de impacto no rio, no solo, no ar, na floresta, pensa-se também no impacto nas comunidades que estão ali
em volta do empreendimento. A responsabilidade social faz com que se pense em como interagir com a comunidade para gerar
condições de um impacto positivo e auto-sustentável”, explica o diretor de certificação da Fundação Vanzolini, professor doutor
José Joaquim do Amaral Ferreira.
UP grade
Qualidade é uma moda superada?(2)
O que é preciso levar em conta para adotar um modelo da qualidade e implementá-lo
por Gregório Bouer
fala-se do sistema organizacional amplo, e, portanto, do TQM
(gerenciamento da qualidade total). Os modelos relacionados à
excelência (qualidade organizacional) podem ser interpretados
como um padrão possível de ser usado por uma grande massa de organizações em todo o mundo (é um pré-requisito para
organizações globais). A premiação da conquista do nível de
qualidade organizacional é tornada pública e se constitui em
uma das maneiras de melhorar a qualidade das parcerias em
negócios. Esses modelos, ao estabelecerem padrões, definem plataformas de
requisitos básicos voltados para racionalizar relações de negócios, definindo
uma linguagem comum (veja quadro
Para falar a mesma língua).
Modelos da qualidade são tipicamente genéricos (dentro do escopo em
que são definidos) e não prescritivos,
especificando o que o sistema da qualidade deve cobrir, embora sem indicar
como deve ser montado. Dessa forma,
as organizações têm a flexibilidade para
projetar seu próprio sistema da qualidade, obedecendo a padrões gerais, mas
contemplando sua estrutura, cultura,
nomenclatura e processos existentes.
Portanto, se a organização quiser ser bem-sucedida, em termos da qualidade moderna, não adianta imitar, copiar ou mesmo
seguir a moda. É preciso desenvolver um cuidadoso trabalho,
buscar ajuda especializada, pois não se trata de algo trivial.
Numa próxima edição analisaremos um elemento comum
ao TQM, aos prêmios nacionais da qualidade organizacional
e à ISO 9000. Apresentaremos os pontos mais importantes da
gestão por processos.
Ilustrção: Antonio Rodante
Para falar a mesma língua
tamanho da organização;
tipo de empresa (fabricação ou serviços);
•
setor de atuação: industrial ou de serviços;
•
abrangência da atuação: empresa doméstica ou internacional;
•
iniciativas de implantação de ISO, TQM, Seis Sigma, separada-
Níveis de
qualidade
•
capital nacional ou internacional;
•
maior ou menor experiência na utilização de ferramentas e técnicas
da qualidade.
editoria de arte
mente ou em conjunto;
BOM
SUFICIENTE
INSUFICIENTE
Níveis de qualidade
organizacional
Subsistema organizacional
(relacionado ao produto ou
serviço ISO 9001, área de
certificação)
Sistema organizacional
amplo (área do TQM e
da ISO 9004)
Reconhecimento público
é essencial para a eficácia
junto ao mercado
Reconhecimento para
relações entre empresas e
nações é suficiente, para
este caso, trocando-se o
passa-não-passa por uma
graduação, como indicado
às quais a organização está submetida. Elas podem estar relacionadas a:
SUPERIOR
Extensão do sistema de
gerenciamento da qualidade
Possível migração para o
TQM através da ISO 9004 e
modelos de nível de qualidade
organizacional
A seleção do modelo de qualidade deve ser compatível com as contingências
•
níveis de
excelência
Amplitude da
certificação
Faça a coisa certa
•
Excelência
Nível da qualidade
organizacional
E
m artigo publicado na edição nº 56 do Vanzolini em Foco,
destacamos que, não obstante o ceticismo de quem diz
ser a qualidade uma moda superada, há ainda grandes
oportunidades de melhorias. No cenário atual, organizações
são levadas a escolher entre diferentes modelos disponíveis.
A seleção é feita, em geral, entre os modelos indicados como
eficazes por outras organizações. Sem uma análise mais acurada sobre as contingências que cercam o sucesso ou insucesso
das organizações com os modelos que
adotam, essa escolha é, provavelmente,
uma das causas dos questionamentos
que apresentamos anteriormente.
Para fazer a escolha de um modelo,
é preciso examinar cuidadosamente os
conceitos de qualidade e de excelência e
as contingências às quais a empresa está
submetida (veja boxe Faça a coisa certa).
Qualidade é uma palavra neutra que
se torna expressiva quando atributos
são a ela adicionados (muito ruim, ruim,
boa, superior, excelente). Quando se
fala em níveis de qualidade, fala-se do
subsistema organizacional relacionado
ao produto ou serviço, o sistema de garantia da qualidade, e a conseqüente certificação.
A ISO 9001:2000 é um padrão para qualidade assegurada, e
tem sido usado para certificações como forma de demonstração
(na maior parte das vezes para entidades externas) de obediência a requisitos e padrões básicos.
Excelência significa estar à frente de um conjunto, superar
competidores na área de atuação. Excelência significa principalmente diferenciação positiva. Estamos entre os que preferem usar a expressão níveis de qualidade organizacional em
vez de níveis de excelência. Na qualidade organizacional o foco
é a “qualidade das organizações”: a capacidade da organização
para alcançar seus alvos de modo competitivo, satisfazendo as
expectativas dos clientes melhor do que os concorrentes e a
um custo menor. Organizações com alto nível de qualidade organizacional alcançam maior capacidade de geração de valor
e mais eficiência (tanto para clientes como para os principais
interessados na organização).
Quando se pensa em níveis de qualidade organizacional,
Gregório Bouer é professor doutor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e presidente da Fundação Vanzolini.
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LeiturA
Alinhamento estratégico
por Fernando José Barbin Laurindo
O
s professores Tamio Shimizu,
O livro é dirigido tanto a profissioMarly Monteiro de Carvalho
nais ligados a empresas como ao meio
e Fernando José Barbin Lauuniversitário, como professores, pesrindo, do Departamento de Engenhaquisadores, além de estudantes de graria de Produção, Escola Politécnica
duação e pós-graduação. Executivos,
da Universidade de São Paulo (Polidiretores, gerentes de diversos níveis
USP), lançaram recentemente nos Ese todos aqueles envolvidos na tomada
tados Unidos, pela IRM Press, o livro
de decisões relativas à estratégia de
Strategic Alignment Process and Decision
negócios da empresa poderão benefiSupport Systems: Theory and Case Stuciar-se da leitura. No âmbito dos estudies. O trabalho trata dos conceitos de
dantes universitários, a obra é voltada
Estratégia Empresarial, do Processo
principalmente a pós-graduandos em
de Tomada de Decisões e de TecnoEngenharia de Produção, mas alunos
logia da Informação, aplicados de made outras modalidades da Engenharia
neira integrada e exemplificados por
e de Administração de Empresas pocasos reais.
derão usá-lo, bem como os de graduaO livro também possibilita o entenção, em disciplinas relacionadas aos tedimento das relações entre esses três
mas centrais do livro. Além disso, por
conceitos. Assim, a visão da estratégia
combinar de forma equilibrada teoria
da empresa é auxiliada por técnicas de
e casos, tem interesse para a alunos de
Apoio à Decisão. A tecnologia da incursos de especialização e de MBAs.
formação viabiliza novas estratégias de
Os autores usaram a própria experiObra trata dos conceitos de Estratégia
negócio e novas estruturas organizacioência para produzir o livro. O professor
Empresarial, do Processo de Tomada
nais. Foi o que ocorreu com as empresas
Laurindo também é autor do livro Tecde Decisões e de Tecnologia da
baseadas na internet ou com a Embraer,
nologia da Informação: Eficácia nas OrInformação, e traz exemplos reais
que desenvolveu produtos em conjunto
ganizações e co-autor, com a professora
com vários parceiros, interligados por
Marly, do livro Estratégias para Comperedes como a internet, entre outros exemplos que aparecem titividade, ambos publicados pela editora Futura. Tamio, por
no livro. A idéia é usar esses conceitos de maneira coerente, sua vez, é autor do livro Decisões nas Organizações, publicado
visando à promoção do chamado “alinhamento estratégico”.
pela Editora Atlas.
Fernando José Barbin Laurindo é professor livre docente do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e membro do conselho curador da Fundação Vanzolini.
CartaS
Tive o prazer de ter contato com o boletim Vanzolini em Foco
e gostaria de recebê-lo. Peço desculpas pela sinceridade: sei
que há o boletim eletrônico disponível no portal da Fundação, mas o impresso está cuidadosamente elaborado, e vale
a pena ter esse material como consulta no escritório e como
fonte de inspiração para os nossos diversos trabalhos.
Danielle Garcia Magno
Coordenadora da Qualidade
Socicam Administração, Projetos e Representações ltda.
A equipe do Vanzolini em Foco agradece as mensagens
comentando a edição nº 59. Essas opiniões são muito
importantes para prepararmos o conteúdo de modo a
atender os interesses do leitor. Se você tiver alguma observação sobre esta edição ou quiser sugerir assuntos para as próximas, entre em contato conosco. E-mail:
[email protected]
A Fundação Vanzolini está renovando o cadastro.
Atualize o seu no site www.vanzolini.org.br/cadastro
Curtas
Cursos
Vários cursos de especialização (pós-graduação Lato Sensu),
oferecidos em convênio da Fundação Vanzolini com a Universidade de São Paulo, por intermédio da Escola Politécnica – Departamento de Engenharia de Produção, estão com inscrições
abertas, como o Curso de Especialização em Administração
Industrial (CEAI) e o Curso de Especialização em Engenharia de
Produção para a Construção Civil (CEPC). Para conhecer a lista
completa, visite o site www.poli.usp.br/pro/especializacao
Prêmio
O ex-presidente da Fundação Vanzolini, professor doutor Marcelo Pessôa foi eleito “Destaque do Ano de 2005” pela 5A
Consultoria em Gestão. A homenagem foi concedida ao engenheiro e professor, e também a sua equipe, por serviços
prestados à empresa na área de gestão de processos em TI.
Conselho Curador: Antonio Rafael Namur Muscat – Fernando José Barbin Laurindo – Guilherme Ary Plonski – Marcelo Schnek de Paula Pessoa – Mauro de Mesquita Spinola
– Mauro Zilbovicius – Roberto Gilioli Rotondaro. Diretoria Executiva: Gregório Bouer (diretor presidente) – Paulino Graciano Francischini (diretor vice-presidente)
– Celma de Oliveira Ribeiro (diretora administrativa) – Renato de Castro Garcia (diretor tesoureiro) – Reinaldo Pacheco da Costa (diretor de educação). Informações:
Av. Prof. Almeida Prado, 531, 1° andar, Cidade Universitária, São Paulo - SP, cep 05508-900, tel. (11) 3814-7366, fax (11) 3814-7496 www.vanzolini.org.br – e - m a i l :
f c a v @ v a n z o l i n i . o r g . b r. Diretora editorial: Celma de Oliveira Ribeiro. Criação e Realização: “Entre Aspas”, tel. / fax (11) 3032-2049.
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