Diversidade - PRX
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Semana da Diversidade Cultural: Relações de genêro no câmpus INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA Reitor Eduardo Antonio Modena Chefe de Gabinete Aldemir Varsani de Souza Callou Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional Whisner Fraga Mamede Pró-Reitoria de Ensino Reginaldo Vitor Pereira Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação Tecnológica Eduardo Alves da Costa Pró-Reitoria de Administração Paulo Fernandes Junior Pró-Reitoria de Extensão Wilson de Andrade Matos Realização Pró-reitoria de Extensão Apoio Assessoria de Comunicação Sumário • Apresentação 01 • Ainda devemos discutir feminismos? 02 • O Dia Internacional da Mulher 04 • Ideias para a Semana da Diversidade Cultural: relações de gênero no câmpus 05 • Filmes e Documentários sobre a temática 08 • Links Úteis 10 • Sugestões Bibliográficas 11 Apresentação Em 2014, o Seminário do IFSP sobre Diversidade Cultural e Educação teve sua primeira versão e abordou o tema Sexualidade, Direitos Humanos e Relações étnico-raciais, articulado com a Educação. Na ocasião, buscou-se pensar coletivamente possíveis formas que auxiliem o IFSP a consolidar as ações de implementação efetiva das Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, bem como refletir sobre a construção social dos papéis sexuais, procurando desconstruir preconceitos e combater as opressões de gênero. Desde aquele momento, o IFSP tem mobilizado a comunidade acerca das relações étnico-raciais, por meio de orientações pedagógicas para a realização de atividades sobre o tema e iniciando a criação do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas – NEABI. Em sua segunda versão, realizada no dia 07 de maio de 2015, o Seminário contou com dois momentos e constituiu-se também como espaço para a discussão da diversidade, dando destaque, no primeiro momento, às ações afirmativas no Brasil e ao sistema de cotas raciais no país, bem como às experiências pedagógicas que possibilitam o fortalecimento de uma Educação libertadora e de combate à discriminação. Já o segundo momento foi lugar da reflexão sobre os feminismos a partir da perspectiva histórica das lutas sociais, sobre o machismo, que se renova no século XXI, e a sua relação com as novas tecnologias e, por fim, o papel do midiativismo e das instituições educacionais no combate às opressões e violências de gênero. Nesse sentido, buscando incentivar as iniciativas que já existem nos câmpus e proporcionar aos estudantes, aos servidores e à comunidade em geral um espaço de reflexão sobre as relações de gênero e sexualidade, esta publicação pretende contribuir para que a comunidade do IFSP renove o compromisso de tornar nossa instituição um lugar de possibilidades culturais e educacionais da promoção da cultura de respeito e valorização da Diversidade e dos Direitos Humanos. Boa leitura e bom trabalho! Pró-reitoria de Extensão/ 2015 01 Ainda devemos discutir feminismos? O artigo 5º. da Constituição Brasileira (1988) assegura que “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”. No entanto, a igualdade de gênero está longe de ser uma realidade no país. Segundo estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Brasil ainda apresenta um dos maiores índices de disparidade salarial no mundo. Com efeito, para desempenhar a mesma função que as mulheres, os homens recebem aproximadamente 30% a mais que elas. A pouca participação feminina em cargos políticos também é um desafio a ser enfrentado. De acordo com índices de 2013 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de as mulheres representarem 51,3% da população brasileira, a presença delas no Congresso Nacional não chega a 10%. Outro grave problema vivenciado pelas mulheres diz respeito à violência por elas sofrida. Um relatório da Organização Mundial de Saúde divulgado em 2013 afirma que um terço das mulheres de todo o mundo são ou já foram vítimas de violência física ou sexual. Também conforme os dados, 38% dos assassinatos foram cometidos pelos próprios parceiros. No Brasil, a Lei nº 11.340, promulgada em 07 de agosto de 2006 e conhecida como Lei Maria da Penha, criou mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Um estudo realizado em 2015 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) avaliou que, embora não produza resultados uniformes em todo o país, a aplicação da Lei reduziu em cerca de 10% a taxa de homicídios contra as mulheres dentro das residências. A publicação da Lei nº 13.104, em 09 de março de 2015, representou mais um importante passo no fortalecimento de políticas públicas voltadas às mulheres. Agora, o feminicídio passa a ser tipificado como crime hediondo no Código Penal, o que inclui não apenas casos que envolvem violência doméstica e familiar, como também aqueles praticados em função do menosprezo ou da discriminação contra a condição de mulher. 02 As formas estereotipadas pelas quais a publicidade retrata as mulheres; o constante assédio das quais elas são alvo, seja nos espaços públicos, seja nos locais de trabalho e de estudo; a perpetuação de uma cultura machista que classifica as cores, as profissões, os esportes e as brincadeiras infantis conforme o gênero; esses são apenas mais alguns exemplos de que, apesar de avanços inegáveis, ainda há muito a ser feito no que se refere ao combate ao tratamento inferior recebido pelas mulheres brasileiras. Embora não possam ser as únicas responsáveis pela mudança, as instituições de ensino exercem um papel fundamental nessa luta. De fato, as salas de aula constituem o espaço privilegiado para se desnaturalizar as desigualdades. Para isso, a escola pode organizar diferentes atividades. A seguir, são apresentadas algumas sugestões que podem ser colocadas em prática pelos câmpus para promover o debate das questões de gênero e, assim, contribuir para que a equiparação entre mulheres e homens não fique somente no papel. 03 O Dia Internacional da Mulher Celebrado no dia 08 de março, o Dia Internacional da Mulher representa um marco das lutas feministas pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. De fato, ao contrário da versão comumente aceita, a data não foi criada em homenagem a operárias mortas em um incêndio numa fábrica têxtil de Nova Iorque, em 1908. Um estudo de González (2010) mostra que a origem da comemoração está ligada aos movimentos de mulheres socialistas organizados a partir do final do século XIX. Nos Estados Unidos, primeiro país a dedicar um dia especialmente às mulheres, o Dia da Mulher (“Woman’s Day”) começou a ser celebrado em 1909, sempre no último domingo de fevereiro. Inspirada pelas socialistas americanas, que reivindicavam o direito da mulher ao voto, a alemã Clara Zetkin propôs, na Segunda Conferência de Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, em 1910, a criação do Dia Internacional da Mulher. Com isso, Zetkin esperava que a bandeira pelo sufrágio feminino se tornasse uma demanda mundial. Até 1920, o festejo do Dia Internacional da Mulher ocorreu em datas diferentes, de acordo com cada país. A escolha do dia 08 de março para a comemoração, ao que tudo indica, está ligada às manifestações protagonizadas por mulheres na Rússia, em 1917. Naquela mesma data, trabalhadoras e esposas de soldados saíram às ruas do país para protestar contra a escassez de alimentos, o que teria se tornado o estopim da Revolução Russa. Em 1975, a Organização das Nações Unidas oficializou o dia 08 de março como o Dia Internacional da Mulher. Recuperar os motivos que levaram à instituição do Dia Internacional da Mulher permite elucidar as dificuldades enfrentadas pelas mulheres em serem reconhecidas como titulares de direitos. No Brasil, as primeiras lutas lideradas pelas feministas também tinham como objetivo a conquista do voto, o que somente se tornou possível com o Código Eleitoral de 1934. Referência Bibliográfica: GONZÁLEZ, Ana Isabel Álvarez. As origens e a comemoração do Dia Internacional da Mulher. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2010. 04 Ideias para a semana da diversidade cultural: Relações de gênero no câmpus Palestra: Por que ainda é preciso um Dia da Mulher? 1ºdia Estatísticas atuais: violência, diferença salarial, etc. Objetivo: refletir sobre a construção das relações de gênero e suas hierarquias, bem como sobre as lutas feministas pela equidade das relações de gênero. Sugestões de atividades: analisar cenas, textos e vídeos veiculados nos meios de comunicação; apresentação artístico-cultural; exibição de um filme. Incentivar a participação estudantil na organização das atividades. Palestra: Machismo no século XXI 2ºdia Objetivo: refletir sobre o machismo e quais facetas ele assume no século XXI, buscando sensibilizar sobre o Revenge porn e a reprodução de práticas opressivas nos relacionamentos afetivos e amorosos. Sugestões de atividades: realizar oficinas artístico-culturais sobre o tema da Semana – fotografia; literatura; dança e audiovisual. Incentivar a participação estudantil na organização das atividades. 05 3ºdia Palestra: Como a escola pode promover a equidade entre os sexos? Objetivo: Discutir como a promoção da equidade pode e dever ser abordada no ambiente educacional. Sugestão de atividades: Convidar líderes comunitárias, mulheres que trabalhem em atividades consideradas masculinas, etc. para participarem de uma mesa-redonda com o objetivo de demonstrar como a implantação de políticas de igualdade no ambiente escolar são importantes para a garantia de um futuro menos desigual. Palestra: Mulheres e a Ciência 4ºdia Objetivo: abordar a participação das mulheres na produção científica e tecnológica, especialmente as mulheres cientistas brasileiras. De que forma o IFSP pode estimular o desenvolvimento e a participação das mulheres na Ciência? Sugestão de atividades: convidar especialistas e profissionais para discutir o tema. Incentivar a participação estudantil na organização das atividades. 5ºdia Palestra: Violência contra as mulheres, gays, bissexuais, travestis e transexuais Objetivo: Discutir as diversas faces da violência contra os diferentes públicos identitários Sugestão de Atividade: Convidar coletivos, entidades e movimentos sociais que que atuam na defesa dos direitos às diferenças, bem como especialistas nos temas. 06 FILMES E DOCUMENTÁRIOS SOBRE A TEMÁTICA Título no Brasil 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias Título Original 4 Luni, 3 Saptamâni Si 2 Zile A Cor Púrpura The Color Purple A Estrangeira Die Fremde A Excêntrica Família de Antônia A Fonte das Mulheres Direção Ano Cristian Mungiu 2007 Steven Spielberg 1985 Feo Aladag Antonia’s Line 2010 Marleen Gorris 1995 La Source des Femmes Radu Mihaileanu 2011 A Separação A Vida Secreta das Abelhas Jodaeiye Nader az Simin The Secret Life of Bees Asghar Farhad 2011 Gina Bythewood 2008 Adoráveis Mulheres Little Women Gillian Armstrong 1994 The Hours Stephen Daldry 2002 Sofia Coppola 1999 Mohamed Diab 2010 As Horas As Virgens Suicidas Cairo 678 Depois de Lúcia Diário Proibido E Agora, Aonde Vamos? E Buda Desabou de Vergonha The Virgin Suicides Cairo 678 Después de Lucía Michel Franco Diario de una ninfómana Christian Molina Et Maintenant, On Va Où? Nadine Labaki Buda as Sharm Foru Rikht Hana Makhmalbaf 2007 Em Nome de Deus The Magdalene Sisters Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento Erin Brockovich Flor do Deserto Frida Frozen – Uma Aventura Congelante Garota, Interrompida Histórias Cruzadas Jeanne Dielman Jovem Aloucada Juno Liberdade Malévola Mulan Mulheres sem Homens 2012 2009 2011 Desert Flower Frida Frozen Peter Mullan 2012 Steven Soderbergh 2000 Sherry Hormann 2009 Julie Taymor 2002 Chris Buck /Jennifer Lee 2013 Girl, Interrupted James Mangold 1999 The Help Tate Taylor 2011 23 Quai du Commerce Chantal Akerman 1975 Joven y Alocada Marialy Rivas 2012 Juno Jason Reitman 2007 Libertárias Vicente Aranda 1996 Maleficent Robert Stromberg 2014 Mulan Tony Bancroft /Barry Cook 1998 Zanan-e bedun Shirin Neshat /Shoja Azari 2009 07 O Aborto dos Outros O Aborto dos Outros O Sonho de Wadjda Wadjda O Sorriso de Mona Lisa Mona Lisa Smile 2008 Haifa-al-Mansour 2012 Mike Newell 2003 Olga Olga Jayme Monjardim 2004 Os Garotos da Minha Vida Pequena Miss Sunshine Riding in Cars With Boys Little Miss Sunshine Penny Marshall 2001 Jonathan Dayton 2006 Persépolis Persepolis Marjane Satrapi 2007 Pocahontas – O Encontro de Dois Mundos Preciosa – Uma história de Esperança 08 Carla Gallo Pocahontas Mike Gabriel 1995 Precious Lee Daniels 2009 Sexo por Compaixão Sexo por Compasión Laura Mañá 1999 Somente Elas Thelma & Louise Tomates Verdes Fritos Boys on the Side Thelma & Louise Fried Green Tomatoes Herbert Ross Ridley Scott Jon Avnet 1995 1991 1991 Tomboy Tomboy Céline Sciamma 2011 Valente Volver Brave Volver Brenda Chapmans 2012 Pedro Almodóvar 2006 Curiosidade “O teste de Bechdel’’ – Em 1985, a cartunista norte-americana Alison Bechdel cunhou o teste em uma tira da série de quadrinhos intitulada Dykes to Watch Out For, uma das primeiras a abordar a questão da diversidade sexual. O curioso teste foi criado por uma das personagens femininas, ao contar para uma outra que só assiste a filmes que atendam aos seguintes requisitos: 1 - O filme deve ter, no mínimo, duas mulheres; 2 - As mulheres devem conversar entre si; 3 - Elas devem conversar sobre qualquer tema que não seja sobre homens. O teste, que pode ser aplicado em qualquer filme, tem como objetivo avaliar a participação feminina no cinema. Isso porque, ainda hoje, as mulheres são relegadas a papéis secundários na maioria dos filmes, o que mostra uma profunda desigualdade de gênero. Além de filmes, o “teste de Bechdel” pode ser utilizado para classificar séries de televisão e livros. 09 Links úteis Secretaria de Políticas para as Mulheres: http://www.spm.gov.br/ Geledés - Instituto da Mulher Negra: http://www.geledes.org.br/ Secretaria de Direitos Humanos: http://www.sdh.gov.br/ União de Mulheres do Município de São Paulo: http://www.uniaodemulheres.org.br/ United Nations Entity for Gender Equality and the Empowerment of Women: http://www. un.org/womenwatch/daw/cedaw/ Páginas do Facebook (Comunidades do IFSP): Precisamos falar sobre machismo Frente LGBTT Caleidoscópio http://rogeriogreco.jusbrasil.com.br/artigos/173950062/feminicidio-comentarios-sobre-a-lei-n13104-de-9-de-marco-de-2015. Acesso em: 16 de julho de 2015. http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,travestis-e-transexuais-poderao-usar-nomesocial-em-escolas,1649639. Acesso em: 16 de ju lho de 2015. http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Cartilhas/bullying.pdf. Acesso em: 16 de julho de 2015. 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