Português 3 - Concursos Militares, apostilas

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Português 3 - Concursos Militares, apostilas
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APOSTILAS (ENEM) VOLUME COMPLETO
Exame Nacional de Ensino Médio
(ENEM) 4 VOLUMES
APOSTILAS IMPRESSAS E DIGITAIS
Questão 1
(UERN) "Só lhe restava jogar-se ao mundo." O termo em negrito é classificado
morfologicamente como:
a) pronome pessoal reto
b) pronome pessoal oblíquo
c) pronome de tratamento
d) pronome adjetivo
e) pronome indefinido
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Questão 2
(UFV) Em relação a "... porque, ao longo dos últimos anos, a monarquia se embaralhou ao
jogar com três problemas que de chofre lhe desabaram sobre a cabeça na sexta-feira..."
a) "monarquia" se refere a "lhe" e o leitor não consegue interpretar o sentido do termo
"monarquia" sem recorrer a "lhe".
b) "lhe" se refere a "monarquia" e o leitor não consegue interpretar o sentido do termo
"monarquia" sem recorrer a "lhe".
c) "lhe" não se refere a "monarquia" e o leitor não consegue interpretar o sentido de "lhe"
sem recorrer ao termo "monarquia"
d) "lhe" se refere a "monarquia" e o leitor só consegue interpretar o sentido de "lhe" sem
recorrer ao termo "monarquia".
e) "lhe" se refere a "monarquia" e o leitor só consegue interpretar o sentido de qualquer um
desses dois termos recorrendo ao outro.
Questão 3
(UFMS) Os meios de comunicação social pertencem aos grupos econômicos que os
exploram como organizações industriais.
A palavra grifada no texto refere-se a:
a) meios
b) econômicos
c) grupos
d) grupos econômicos
e) organizações industriais
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Questão 4
(CESGRANRIO) Assinale a opção em que o pronome NÃO tem valor reflexivo:
a) "entregou-se ao mais sombrio desespero"
b) "Quase te fizeste réu de polícia"
c) "-- Senhor! -- exclamou Isaura correndo a lançar-se aos pés de Álvaro"
d) "as seguintes serão ainda piores... e te farão ir rolando de abismo em abismo"
e) "eu me julgo o mais feliz dos mortais"
Questão 5
(MACKENZIE) Assinale a série de pronomes que completa adequadamente as lacunas do
seguinte período:
Os desentendimentos existentes entre _____ e _____ advêm de uma insegurança que a vida
estabeleceu para _____ traçar um caminho que vai de _____ a _____.
a) mim; ti; eu; mim; ti
b) eu; tu; eu; mim; tu
c) mim; ti; mim; mim; tu
d) eu; ti; eu; mim; ti
e) eu; ti; mim; mim; tu
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Questão 6
(OBJETIVO-SP) Assinale a alternativa em que o pronome pessoal está empregado
corretamente:
a) Tudo deve ser decidido por você e eu.
b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) Falarei consigo amanhã sem falta.
d) Este é um problema para mim resolver.
e) Fazer vestibular é um suplício para mim.
Questão 7
(PUC-RJ) Dos pronomes abaixo, indique aquele que, de acordo com o padrão formal da
língua, NÃO pode substituir a expressão sublinhada na frase.
"A única diferença é entre o canhoto e o destro."
a) você
b) nós
c) mim
d) ele
e) eu
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Questão 8
(UFPI) Queria falar _______ para avisar que acabou ficando _______ mesmos a decisão
final acerca daquele rapaz que era para _______ já ter contratado.
a) consigo; com nós; eu
b) com você; conosco; mim
c) consigo; conosco; mim
d) com você; com nós; eu
e) consigo; com nós; mim
Questão 9
(CESGRANRIO) Assinale a opção em que o pronome "me" tem valor reflexivo:
a) Não fumava, e nenhum livro com força de me prender.
b) O ar frio da madrugada dava-me sono.
c) Um incidente qualquer me desviava deles.
d) Trancava-me no quarto fugindo do aperreio.
e) Era única coisa que me seduzia ali.
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Questão 10
(UFSE) Sabemos que V.Sª __________ resolver o ________ problema e o nosso também,
por isso _________ solicitamos uma audiência.
a) quer; seu; lhe
b) quereis; vosso; vos
c) quereis; vosso; lhe
d) quer; vosso; vos
e) quer; seu; vos
Questão 11
(UFC) Sr. Deputado: cabe-me devolver- ____ os documentos que ______ enviou a esta
seção, no momento de ______ posse.
a) lhe; V. Sª; sua
b) vos; V. Sª; vossa
c) lhe; V. Exª; sua
d) lhe; S. Exª; vossa
e) vos; V. Exª; vossa
Questão 12
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(UFRRJ) No período: " Luíza e Maria estudaram na Europa: esta em Paris, aquela em
Roma", entende-se que:
a) Luíza estudou em Roma
b) Maria estudou em Roma
c) Luíza estudou em Paris
d) Luíza e Maria estudaram em Roma
e) Luíza e Maria estudaram em Paris
Questão 13
(UFRGS) Para _____, que venho de lá _____ distância, é impossível chegar cedo.
a) eu; daquela
b) eu; dessa
c) eu; desta
d) mim; daquela
e) mim; desta
Questão 14
(UFBA) Passa-me _____ livro que tens aí na mão para _____ consultar o índice.
a) este; eu
b) esse; eu
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c) esse; mim
d) este; mim
e) aquele; eu
Questão 15
(UFPI) Por favor, passa _____ caneta que está perto de ti; _____ aqui não serve para _____
escrever.
a) aquela; esta; mim
b) esta; esta; mim
c) essa; esta; eu
d) essa; essa; mim
e) aquela; essa; eu
Questão 16
(UFPA) Em "... os que crêem que é possível distinguir de modo absoluto o bem do mal...",
o termo grifado classifica-se, morfologicamente, como:
a) pronome pessoal oblíquo átono de 3ª pessoa do plural
b) artigo definido plural
c) artigo indefinido plural
d) pronome demonstrativo plural
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e) pronome indefinido plural
Questão 17
(UNI-RIO) Assinale o item em que os tipos de pronomes apresentados correspondem, na
mesma ordem, aos que estão sublinhados em "Ele sabia o que era".
a) pessoal oblíquo - demonstrativo - relativo
b) pessoal reto - demonstrativo - relativo
c) pessoal reto - pessoal oblíquo - relativo
d) pessoal adjetivo - demonstrativo - indefinido
e) pessoal reto - demonstrativo - indefinido
Questão 18
(PUC-CAMP) "Hoje ninguém mais duvida de que a criança do século XXI, íntima de
máquinas e equipamentos modernos, bombardeada por informações e tecnologia que
se renovam velozmente, exigirá uma outra educação formal bem mais afinada com
seu tempo e até com sua maneira de conceber o mundo e adquirir conhecimentos."
(Sheila Hissa)
As expressões substituídas pelos pronomes que e sua, grifados no texto, são,
respectivamente:
a) "criança do século XXI" - "da nova maneira de conceber o mundo".
b) "equipamentos modernos" - "de outra educação formal".
c) "máquinas" - "do tempo".
d) "informações e tecnologias" - "da criança do século XXI".
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e) "máquinas e equipamentos modernos" - "da nova maneira de adquirir
conhecimentos".
Questão 19
(FUVEST) Indique a frase em que o pronome relativo está empregado corretamente:
a) É um cidadão em cuja honestidade se pode confiar.
b) Feliz é o pai cujo os filhos são ajuizados.
c) Comprou uma casa maravilhosa, cuja casa lhe custou caro.
d) Preciso de um pincel, sem o cujo não poderei terminar o quadro.
e) Os jovens, cujos pais conversei com eles, prometeram mudar de atitude.
Questão 20
(UCPEL)
a) O aluno é um excelente atleta.
b) O pai do aluno nos saudou.
A realização correta em que b) é atributo de a) é:
a) O aluno cujo pai nos saudou, é um excelente atleta.
b) O aluno cujo o pai nos saudou, é um excelente atleta.
c) O aluno que o pai nos saudou, é um excelente atleta.
d) O aluno que o pai dele nos saudou, é um excelente atleta.
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e) O aluno do qual seu pai nos saudou, é um excelente atleta.
Questão 21
(UNI-RIO) Assinale a frase em que aparece um verbo funcionando como auxiliar.
a) Nenzinho falara e saíra para a rua.
b) A caveira estava ali.
c) ... quem sabe se a baba apagava o fogo que lhe subia pelas pernas.
d) A dor continuava dentro de cabeça de Aurélio.
e) Vou reunir o pessoal.
Questão 22
(UFMA) Ocorre voz passiva com o pronome "se" na opção:
a) O orador referiu-se a fatos recentes.
b) As pessoas presentes cumprimentaram-se rapidamente.
c) Levantam-se meninos!
d) Vendem-se livros a preço de custo.
e) Ninguém se livra da ação do tempo.
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Questão 23
(UEL) Transpondo para a voz passiva a frase "Os artistas já tinham conseguido o
alvará para o espetáculo", obtêm-se a forma verbal ____________
a) tinha sido conseguido.
b) haviam conseguido.
c) conseguiram.
d) foi conseguido.
e) teria sido conseguido.
Questão 24
(UFBA) Transpondo para a voz ativa a frase "Ele tem sido ajudado por todos", a
forma verbal será ___________
a) estão ajudando.
b) têm ajudado.
c) ajudam.
d) ajudavam.
e) ajudaram.
Questão 25
(UFAC) Querer, elas querem.
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Ver, elas ________
Vir, elas ________
Crer, elas ________
Ter, elas ________
Ler, elas ________
a) vêem; vêm; crêem, têm; lêem;
b) vêem, vêem; crêem, têem, lêem;
c) vêm; vêm; crêm; têm; lêm;
d) vêm; vem; crêm; tem; lêm;
e) vêem; vem; crêem; tem; lêem.
Questão 26
(UEBA) Nada acontecerá se nós ______ e ______ controlar a situação.
a) quisermos - soubermos
b) quisermos - sabermos
c) querermos - soubermos
d) querermos - saber-mos
e) quisermos - souber-mos
Questão 27
(UERN) Assinale a alternativa em que o verbo ver está empregado incorretamente:
a) Tu vistes o que aconteceu ontem?
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b) Quando você vir meu amigo, diga-lhe que estou com saudades.
c) Elas viram meu tio na esquina completamente embriagado.
d) Eles vêem você todos os dias.
e) Se você vesse o que ele fez, não mais o procuraria.
Questão 28
(UEL) Os diretores __________ na solução do caso se implicados não __________ o
que já afirmaram.
a) crem - desdisserem;
b) crêem - desdisserem;
c) creem - desdizerem;
d) crêem - desdizerem;
e) crêm - desdisserem.
Questão 29
(UFSE) Se as medidas _______ as expectativas do grupo, e se as empresas _______ os
gastos, não tememos o que está por _______ .
a) satisfizerem - conterem - vim;
b) satisfizerem - contiverem - vir;
c) satisfazerem - conterem - vim;
d) satisfazerem - contiverem - vir;
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e) satisfizerem - contiverem - vim.
Questão 30
(UERN) Assinale a alternativa que não apresenta erro:
a) Mantiveram-no preso porque ele reteu em seu poder grande soma em dinheiro.
b) Manteram-no preso porque ele reteve em seu poder grande soma de dinheiro.
c) Mantiveram-no preso porque ele reteve em seu poder grande soma em dinheiro.
d) Manteram-no preso porque ele reteu em seu poder grande soma de dinheiro.
e) Mantiveram-o preso porque ele reteve em seu poder grande soma em dinheiro.
Questão 31
(UFMS) Eles _______ os documentos porque _______ que fossem úteis; por isso,
ninguém _______ para liberá-los.
a) reteram - supuseram - interveio;
b) retiveram - suporam - interveio;
c) retiveram - supuseram - interviu;
d) reteram - suporam - interviu;
e) retiveram - supuseram - interveio.
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Questão 32
(ITA) Assinale a correta:
a) Peça e receberá; procura e achará; bate a porta e ela lhe será aberta.
b) Pedi e recebereis; procurai e achareis, batei à porta e ela vos será aberta.
c) Pede e receberás; procure e acharás, bate a porta e ela te será aberta.
d) Peçais e recebereis; procurai e achareis; batei à porta e ela vos será aberta.
e) Peça e receberá; procure e achará; bata à porta e ela te será aberta.
Questão 33
(UFMS) A pessoa .......... eu falava não reconheceu o moço ......... retrato eu lhe
mostrei:
a) que - cujo
b) com quem - cujo o
c) com quem - cujo
d) com quem - de cujo
e) que - cujo o
Questão 34
(FATEC-SP) Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas das frases
abaixo:
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I - Não foi essa a pessoa ...... aludi.
II - Há certos acontecimentos ...... nunca esquecemos.
III - Itaipu foi uma das obras ....... construção mais se comprometeu o orçamento
nacional.
IV - A conclusão ....... chegou não tem o menor fundamento.
V - O conferencista, ........ conhecimentos desconfiávamos, foi infeliz em suas
colocações.
I
II
III
IV
V
a) à qual
de que
em cuja
a que de cujos
b) à qual
que
cuja
à que em cujos
c) a que
dos quais com cuja a qual dos quais
d) a quem que
em cuja
à qual em cujos
e) a que
cuja
à que de cujos
de que
Questão 35
(UFPE) Marque a alternativa em que não se encontra o artigo definido feminino.
a) "A cidade deseja escapar às suas fatalidades".
b) "...fugir à realidade do ano inteiro..."
c) "...nem um prendedor de roupa na corda pode custar menos..."
d) "...primeira coisa que se ofereça à nossa vista..."
e) "... que não sirva a bem dizer para coisa alguma..."
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Questão 36
(UFPE) Mudar a colocação pronominal não implica erro apenas na alternativa:
a) "... anjos e santos que não se movem..."
b) "...a arte de comprar se reveste de exigências particularmente difíceis..."
c) "Não poderemos adquirir a primeira coisa que se ofereça à nossa vista..."
d) "...para a insidiosa fome que se alastra por estes nossos campos..."
e) "Enche-se de brilhos e cores..."
Questão 37
(UNICAP) Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, (...) Viera a
trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e
oferecera os seus préstimos, resmungando, conçando os cotovelos, sorrindo aflito. (...)
E o patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro".
a) Em "APOSSARA-SE", o pronome é enclítico, mas também poderia se mesoclítico.
b) Em "QUE O EXPULSARA", a próclise é permitida, entretanto o mais correto é:
EXPULSÁRA-LO.
c) A próclise poderia ser feita em "FABIANO FIZERA-SE DESENTENDIDO", sem
implicar erro.
d) No último período, pode-se mudar o pronome sem cometer erro: "E O PATRÃO
ACEITARA-LHE..."
e) Chama-se ÊNCLISE a colocação pronominal feita em ENTREGARA-LHE".
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Questão 38
(UNICAP) Tempos Verbais
"Somos muitos Severinos
(1) no mesmo ventre crescido
(5)
iguais em tudo na vida:
(2) sobre as mesmas pernas finas,
(6)
na mesma cabeça grande
(3) e iguais também porque o sangue (7)
que a custo é que se equilibra, (4) que usamos tem pouca tinta".
(8)
a) Empregando-se o verbo no IMPERFEITO DO INDICATIVO, o verso 1 fica assim:
Fomos muitos Severinos.
b) A seqüência "... o sangue que usamos tem pouca tinta" fica assim, usando-se os
verbos no FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO: o sangue que usaremos terá
pouca tinta.
c) O verso 4, empregado-se o último verbo no PRETÉRITO PERFEITO, fica assim:
que a custo é que se equilibrou.
d) Empregando-se o verbo no IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO, o verso 1 fica assim:
Fossem muitos Severinos.
e) A seqüência "... o sangue que usamos..."fica assim, usando-se o verbo no
SUBJUNTIVO PRESENTE: o sangue que usaríamos.
Questão 39
(UEBA) Os plurais correspondentes a CÔNSUL, JÚPITER, CAPATAZ e ARDIL são,
pela ordem:
a) cônsules, jupíteres, capatazes, ardiles.
b) consules, júpiteres, capatais, ardis.
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c) cônsuls, júpiteres, capatazes, ardiles.
d) cônsules, jupíteres, capatazes, ardis.
e) consuls, júpiteres, capataz, ardis.
Questão 40
(UFPI) Em situações-limite ocorre plural de um nome composto. A alternativa que
contém pluralização INADEQUADA de um nome composto é:
a) Vices-reis não mais existem.
b) Olhavam, embevecidos, os peixes-espada.
c) Pores-do-sol de Teresina, como esquecê-los?
d) Tinha sempre, a seu dispor, dois guarda-costas.
e) Nas casas-grandes ecoavam os lamentos das senzalas.
Questão 41
(UFRRJ) A única série de plurais corretos é:
a) vices-prefeitos, amores-perfeitos, madressilva;
b) guardas-marinha, madrepérolas, pontas-esquerdas;
c) portas-bandeira, piques-niques, frutas-pão;
d) quaisquer, pingues-pongues, centros-avantes;
e) guarda-chuva, sub-reitores, frutas-dos-condes.
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Questão 42
(UNI-RIO) Assinale o item onde não temos artigo definido:
a) revolvia-me as tripas
b) as juntas doídas
c) iluminado a cera de carnaúba
d) atrasaram a marcha
e) perceberiam de longe a existência dele
Questão 43
(UFMG) O termo em destaque é um adjetivo desempenhando a função de um nome
em:
a) "O coitado está se queixando dela e com toda razão."
b) "E uma palavra assustadora."
c) "Num joguinho aceita-se até o cheque frio."
d) "Ele é o meu braço direito, doutor."
e) "Entre ter um caso e um casinho a diferença, às vezes, e a tragédia passional".
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Questão 44
(ITA) Em qual das alternativas os substantivos apresentados se referem,
respectivamente, aos adjetivos "simiesco, ígneo, somático, insular"?
a) macaco, fogo, corpo, ilha
b) semelhança, ignição, pedra, solidão
c) símile, fogo, adição, arquipélago
d) primata, pureza, constituição, isolamento
e) similar, ignorância, soma, istmo
Questão 45
(CEFET-MG) Assinale a alternativa em que NÃO há correspondência entre o
adjetivo e a locução adjetiva.
a) material bélico (= de guerra)
b) queda capilar (= de cabelo)
c) água pluvial (= do rio)
d) dor hepática (= do fígado)
e) pedra ígnea ( = de fogo)
Questão 46
(CESGRANRIO) "outros certos postiços" / outros postiços certos.
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Assinale a opção em que a inversão da ordem dos termos provoca, ao mesmo tempo,
alteração de sentido e mudança de classe gramatical:
a) Consideravam-no um homem santo. / Consideravam-no um santo homem.
b) Tratava-se de um comum acordo. / Tratava-se de um acordo comum.
c) Era, sem dúvida, um grande homem. / Era, sem dúvida, um homem grande.
d) Encontramos vários deputados na Câmara. / Encontramos deputados vários na
Câmara.
e) Tinha sido puro capricho de menina. / Tinha sido capricho puro de menina.
Questão 47
(OBJETIVO-SP) Assinale a alternativa em que todos os adjetivos são invariáveis em
gênero:
a) cortês, verde, japonês, cruel
b) simples, português, cortês, triste
c) azul, espanhol, verde, contente
d) cru, azul, comum, alegre
e) simples, azul, cortês, comum
Questão 48
(UEPA) A frase em que o adjetivo está no grau superlativo relativo de superioridade
é:
a) Estes operários são capacíssimos.
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b) O quarto estava escuro como a noite!
c) Não sou menos digno que meus pais.
d) Aquela mulher é podre de rica!
e) Você foi o amigo mais sincero que eu tive.
Questão 49
(UFAC) Em "A árvore é muito alta", a expressão destacada é:
a) Superlativo relativo de superioridade.
b) Comparativo relativo.
c) Comparativo de superioridade.
d) Superlativo absoluto analítico.
e) Superlativo absoluto sintético.
Questão 50
(UERN) "... aparecia entre rendas finíssimas... " O adjetivo em negrito está no grau:
a) Comparativo de igualdade.
b) Superlativo absoluto analítico.
c) Comparativo de superioridade.
d) Superlativo absoluto sintético.
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e) Superlativo relativo.
Questão 51
(ITA) O plural de "terno azul-claro" e "terno verde-mar" é:
a) Ternos azuis-claros; ternos verdes-mares
b) Ternos azuis-claros; ternos verde-mares
c) Ternos azul-claro; ternos verde-mar
d) Ternos azul-claros; ternos verde-mar
e) Ternos azuis-claros; ternos verde-mar
Questão 52
(UFMS) São diversas as características ................ que ressaltam do romance.
a) temáticos-ideológica
b) temático-ideológicas
c) temáticas-ideológicas
d) temática-ideológicas
e) temáticas-ideológica
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Questão 53
(UEL) Os ......... e as explicações .......... foram evitadas na reunião de professores.
a) meio-termo; científicas-filosóficas
b) meios-termo; científica-filosóficas
c) meio-termos; científico-filosóficas
d) meios-termo; científicas-filosóficas
e) meios-termos; científico-filosóficas
Questão 54
(UCSAL) Os acordos __________ dispensam interpretações de natureza __________ .
a) lusos-brasileiros; filosófico-científica
b) lusos-brasilieiro; filosófica-científicas
c) luso-brasileiros; filosófico-científica
d) lusos-brasileiros; filosófica-científica
e) luso-brasilieiros; filosófica-científicas
Questão 55
(CESGRANRIO) Assinale a opção em que a expressão sublinhada NÃO tem o mesmo
valor gramatical identificado em:
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"Nunca mais andarei de bicicleta" (verso 1):
a) Ela percorreu a estrada a pé.
b) Encontrei meu inimigo cara a cara.
c) Nosso tio vagava pelas ruas com fome.
d) Enfrentamos sempre o perigo de frente.
e) João terminou a pesquisa às pressas.
Questão 56
(FUVEST)
Eu _____ desconheço.
Roubaram- _____ o carro.
Os carros? Roubaram- _____.
Não _____ era permitido ficar na sala.
Obrigaram- _____ a sair daqui.
a) o, lhe, nos, lhe, nos;
b) lhe, o, a, o, no;
c) o, os, lhe, lhe, lhe;
d) lhe, lhe, lhe, se, os;
e) o, o, os, lhe, no.
Questão 57
(UFPE) Leia com atenção:
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"Meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca
Com a barba mal feita"
(Chico Buarque)
A palavra ME, destacada no fragmento acima, NÃO está corretamente classificada na
alternativa:
a) Objeto direto - terceiro verso;
b) Objeto indireto - quarto verso;
c) Objeto direto - quinto verso;
d) Complemento dos verbos "deixar" e "machucar", respectivamente - terceiro e
quinto versos;
e) Pronome possessivo - quarto verso.
Questão 58
(UNICAP) Nesta questão, verifique a colocação pronominal em frase e versos de
Mário de Andrade. Assinale as afirmativas verdadeiras e as afirmativas falsas.
a)
"Malvado o que abusou da inocência do fruto, o encarcerado nos armazéns
insaciáveis, o queimando nas caieiras clandestinas da madrugada."
b)
"Me perseguiste em toda a parte,
Me brutalizou teu minuto."
c)
"Na solidão entrei,
Na solidão perdi-me..."
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d)
"O espírito cansado
Se arrasta em marchas fúnebres."
e)
"A vida é para mim, está-se vendo,
Uma felicidade sem repouso".
Questão 59
(UNICAP) Esta questão refere-se às flexões verbais e tem por base trechos transcritos
do romance O ATENEU. Assinale as afirmativas verdadeiras e as afirmativas falsas.
a)
"................ o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta."
- A locução verbal que preenche a lacuna tem o verbo auxiliar flexionado na segunda
pessoa do singular do presente do indicativo; portanto: Vai encontrar.
b)
"Viu aquele da frente que gritou "calouro"? Se eu ...................... o que se conta dele..."
- O verbo subtraído deve ser flexionado no pretérito imperfeito do modo subjuntivo;
portanto: dissesse.
c)
" ........................... um conselho..."
- A lacuna deve ser preenchida com o verbo olhar na terceira pessoa do singular do
modo imperativo afirmativo; portanto: olha.
d)
" ................................ homem, meu amigo! Comece por não admitir protetores."
- Observando a forma verbal em destaque, podemos concluir que a lacuna pode ser
corretamente preenchida com faça-te.
e)
(...) eu notaria talvez que pouco a pouco me ia invadindo, com ele .................. a
efeminação mórbida das escolas."
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- Para preencher a lacuna com o verbo observar no pretérito mais-que-perfeito do
indicativo, devemos escrever observara.
Questão 60
(FESP) Questão referente a plural de substantivos. Assinale as afirmativas
verdadeiras e as falsas.
a) Havia nos altares-mores daquela igreja copos-de-leite, amores-perfeitos, semprevivas e papos-de-anjo.
b) No jogo de contra-ataques, vence a melhor equipe preparada fisicamente.
c) Os artesões fizeram as mesinhas-de-cabeceira.
d) Naquela fazenda, havia muitos tatus-bola.
e) Houve muitos abaixo-assinados contra os salários-família programados para o ano
de 1996.
Questão 61
(FESP) Questão referente ao emprego de pronomes. Assinale as afirmativas
verdadeiras e as falsas.
a) Entre ela e eu há um bom relacionamento.
b) É difícil para mim falar a língua portuguesa.
c) Meu pai emprestou o carro para eu dirigir.
d) A tartaruga carrega consigo a própria casa.
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e) Entre mim e ela existe confiança mútua.
Questão 62
(UFPE) Nas frases publicitárias abaixo, assinale a alternativa em que a palavra
sublinhada introduz uma relação de imposição.
a) Margarina M. Para quem não esqueceu o paladar.
b) O refrigerante dietético R não tem concorrente, mas você tem.
c) Use sandálias S enquanto você combina com ela.
d) Ande devagar, Chapeuzinho, com sapatos C, para o lobo mau poder te pegar.
e) Use Leite de Aveia D, porque sua pele merece.
Questão 63
(UNICAP) As palavras exercem funções morfológicas específicas e, de acordo com
essas funções, agrupam-se em classes. Cada classe tem normas que decidem a
variabilidade ou invariabilidade de suas palavras e a forma de flexioná-las, quando
for o caso. Assinale as afirmativas verdadeiras e as falsas.
a) Sabe-se que o sufixo p-INHA indica o grau diminutivo dos substantivos. É o que
acontece com a palavra destacada no seguinte trecho de Cláudio Aguiar: "Cadzé
arrepiou-se todinha."
b) "Laurita, ao contrário do que o nome sugerir, era bem constituída. [ ...] O
diminutivo - ITA, pode-se compreender claramente o raciocínio de Gilvan Lemos: se
Laurita era "bem constituída" e o nome sugeria o contrário, aplicando-se melhor ao
seu temperamento, Laurita tinha um temperamento mal constituído. Era explosiva e
mal humorada.
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c) "Vejo as águas versáteis, entrevejo
as maldições da lama (asma e miasma)
e atritos e dentritos, que recobrem
sem plano o pó ......... das ruas."
Sabendo que a palavra subtraída do texto de Nelson Saldanha é o adjetivo pobre, no
grau superlativo absoluto sintético, em sua forma erudita, concluímos acertadamente
que se trata da palavra "paupérrimo".
d) "Tu que encheste de poesia
os campos ______ de infância,
triste em sonhos me apareces"
A palavra subtraída no texto de César Leal é um adjetivo: longe. Esta palavra, por ser
invariável, não se flexiona no plural.
e) "Vem pra caixa você também"
Se considerarmos que a oração é imperativa, quem elaborou o conhecido anúncio da
Caixa Econômica, transcrito acima, não respeitou a norma padrão de flexão dos
verbos nesse modo.
Questão 64
(UFPE) "É, sobretudo, instrumentalizar o ser humano como cidadão,
proporcionando-lhe [...] perspectivas de progresso pessoal e mobilidade social."
Tomando como modelo a frase acima, o termo sublinhado pode ser substituindo por
lhe(s) em. Assinale as afirmativas verdadeiras e as falsas.
a) A manutenção do emprego associa-se à possibilidade de aquisição de
conhecimentos.
b) Não me refiro aos aspectos formais.
c) O educador recomendou aos leitores que assumissem um pacto pela educação.
d) O futuro dirá aos cidadãos se o texto tinha fundamento.
e) A abolição da escravatura prometeu aos escravos liberdade e cidadania.
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Questão 65
(UFPE) A relação entre o conectivo utilizado e a circunstância por ele indicada está
correta em:
Assinale as afirmativas verdadeiras e as falsas.
a) Na sociedade brasileira, o dualismo sobrevive porque não fomos capazes de vencer
o desafio da educação. (conseqüência)
b) Sociedades prósperas, portanto, são sociedades educadas. (conclusão)
c) Outras razões são políticas, como o modelo elitista que timbramos em não sepultar.
(causa)
d) Não me refiro aos seus aspectos formais, [...] mas sim a algo mais abrangente e
substantivo. (oposição)
e) Nenhuma fragilidade, por isso mesmo, é mais cruel [...] (condição)
Questão 66
(UFF) A substituição do termo em destaque pelo que se encontra entre parênteses
altera sensivelmente o sentido do anunciado em:
a) " ela ( ) o instituía seu universal herdeiro " (nomeava)
b) "A moça travara das mãos de Seixas" (pegara)
c) " ela infligira ao mancebo (...) a cruel afronta " (impusera)
d) " aqui a tens abatida, no mesmo lugar onde ultrajou-te " (insultou)
e) " um pensamento funesto perpassou no espírito do marido " (fixou-se)
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Questão 67
(UFF) Numa das alternativas abaixo, o pronome grifado não se refere ao termo em
destaque. Assinale-a:
a) "Seixas fez uma profunda cortesia, à qual Aurélia respondeu"
b) "Estes onze meses, não fomos nós que os vivemos"
c) "Aquela que te humilhou, aqui a tens abatida"
d) "Seixas ergueu nos braços a formosa mulher, que ajoelhara a seus pés"
e) "Ele afastou de si com gesto grave a linda cabeça de Aurélia"
Questão 68
(UFF) Em "Ela despedaçou o lacre e deu a ler a Seixas o papel", a preposição
assinalada introduz uma idéia de:
a) conseqüência
b) causa
c) condição
d) fim
e) modo
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Questão 69
(FUVEST) Assinale a alternativa em que a correlação de tempos e modos verbais
NÃO é adequada ao contexto.
a) Ainda aparecerá no Congresso alguém disposto a apresentar um projeto que fixe
conseqüências para aqueles que enganem a sociedade.
b) Tudo leva a crer que nesses cruzamentos de culturas a situação das áreas coloniais
apresente um convívio de extremos.
c) Não há dúvida de que, nos traumas sociais, os sujeitos da cultura popular sofrem
abalos graves.
d) More alguém nos bairros pobres da periferia de uma cidade grande e verá no que
resultou essa condição do migrante.
e) A sua condutora será de inconformismo e violência, até que um dia certas condições
poderiam reconstituir sua vida familiar.
Questão 70
(FUVEST) "Galileu duvidou tanto de Aristóteles quanto das escrituras."
A mesma noção expressa pelo par sublinhado está também em:
a) A criança tanto chorou que a mãe comprou o brinquedo.
b) Quer você queira, quer não, partimos amanhã.
c) Não só o argumento é falso, como o discurso todo mente.
d) Ele apresentou de tal forma os fatos que convenceu a todos.
e) Ela mais bradou que verdadeiramente lutou contra a opinião pública.
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Questão 71
(UNI-RIO) A palavra sublinhada em Que fim levou o saca-rolhas?, pertence à mesma
classe daquela destacada numa das opções abaixo. Assinala-a.
a) Não recitou o poema que pedíramos.
b) Saia, que promessas não nos comovem.
c) Queria saber que dificuldades ainda enfrentaremos.
d) E se repetisse que tudo não passara de um engano?
e) Que lindo dia!
Questão 72
(UNI-RIO) A correspondência correta para o gerúndio em bocas raivosas mastigando
é:
a) se mastigam.
b) porque mastigam.
c) embora mastiguem.
d) que mastiguem.
e) enquanto mastigam.
Questão 73
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(UCSAL) TEXTO
Quando saí de casa, o velho José Paulino me disse:
Não vá perder o seu tempo. Estude, que não se arrepende.
Eu não sabia nada. Levava para o colégio um corpo sacudido pelas paixões de homem
feito e uma alma mais velha do que o meu corpo. Aquele Sérgio, de Raul Pompéia,
entrava no internato de cabelos grandes e com uma alma de anjo cheirando a
virgindade. Eu não: era sabendo de tudo, era adiantado nos anos, que ia atravessar as
portas do meu colégio.
Menino perdido, menino de engenho.
José Lins do Rego - Menino de Engenho, Ed. Moderna Ltda., São Paulo, 1983.
Passando-se a fala de José Paulino para a 2a pessoa de tratamento, obtém-se a
seguinte forma:
a) Não vás perder o seu tempo. Estude, que não te arrependas.
b) Não vá perder o teu tempo. Estude, que não te arrependes.
c) Não vá perder o teu tempo. Estuda, que não se arrepende.
d) Não vás perder o teu tempo. Estuda, que não te arrependes.
e) Não vás perder o seu tempo. Estuda, que não se arrependes.
Questão 74
(UCSAL) TEXTO
Enxadrista é educada pelos pais para ser "gênio"
Oriunda de uma família de judeus-húngaros, Judit Polgar é apontada ao lado do
russo Wladimir Kramnik, como uma das estrelas ascendentes do xadrez.
Seus pais, Laszio e Klara, ambos educadores, jamais aceitaram que as três filhas
freqüentassem escolas. "Era uma perda de tempo".
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O casal acredita que é possível formar gênios em casa. E aplicou essa teoria na
educação das três filhas.
Da Reportagem Local - Folha de São Paulo, 22-11-1996
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase:
Se as mães dos enxadristas _______ essa notícia, ______ seus contratos com as escolas
para que seus filhos ______ estrelas ascendentes do xadrez.
a) virem - rescindirão - se tornem
b) verem - recindirão - se tornem
c) virem - recindirão - tornem-se
d) verem - rescindirão - se tornem
e) verem - rescindirão - tornem-se
Questão 75
(CESGRANRIO) O pronome me NÃO exerce função sintática de objeto direto na
opção:
a) "... o que me parece ..."
b) "... que me rodeiam."
c) "... vi-me cercada ..."
d) "incorporei-me a elas ..."
e) "... me discriminassem, ..."
Questão 76
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(PUC-MG) Escolha a alternativa adequada à descrição apresentada abaixo:
Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determiná-los. Indica-lhes ao mesmo
tempo o gênero e o número. [....]
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular:
Viajei com o médico (um médico referido, conhecido, determinado).
Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral:
Viajei com um médico (um médico não referido, desconhecido, indeterminado).
(CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 27. ed. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1985, p. 135.)
a) Legalmente, o menor de idade é considerado dependente dos pais. Porém, conheço
uma menina de quinze anos que sustenta sua família.
b) Cada vez mais escuto as pessoas dizerem que é necessário trabalhar o social no
Brasil, pois estamos cansados de ver tanta miséria.
c) Hoje de manhã, encontrei sua filha, e a garota me disse que você estava me
esperando; então corri para cá.
d) O ladrão diz ao português: "Pare!". E o português: "Ímpare!". "Isso é um
assalto", diz o ladrão. "Então não brinco mais", fala o português.
e) As mulheres, dizem os especialistas, têm mania de achar que são muito mais
organizadas do que os homens.
Questão 77
(PUC-MG) PARA A QUESTÃO ABAIXO, LEIA OS TRECHOS A SEGUIR,
RETIRADOS DE GRAMÁTICAS:
TRECHO A
Pronomes relativos são palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão
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relacionados. Daí denominarem-se relativos.
[....]
Onde, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a em que: A casa onde moro
(= em que) foi de meu avô.
(CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 20. ed. São Paulo:
Nacional, 1979, p. 116-117)
TRECHO B
[....] Onde exprime estabilidade; o lugar em que [....]
Aonde indica movimento, lugar a que [....]
(ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática normativa da língua portuguesa 21. ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1980, p. 301.)
Segundo o que se lê no trecho A, o autor estabelece uma correlação entre as formas
ONDE e EM QUE. Tal correlação se baseia no fato de que ONDE pode ser substituído
por EM QUE, o que faz supor que também EM QUE possa ser substituído por
ONDE. Buscando comprovar essa suposição, assinale a alternativa em que a forma
destacada possa ser substituída por ONDE, considerando o padrão culto da língua.
a) O argumento em que me fundamentei era falso, e isso foi percebido pela platéia.
b) Houve um tempo em que os homens eram mais solidários.
c) Na França, vivenciei uma experiência em que me saí muito bem.
d) O trem em que viajei era muito confortável e moderno.
e) No vestibular passado, Língua Portuguesa foi a matéria em que me dei melhor.
Questão 78
(PUC-MG) PARA A QUESTÃO ABAIXO, LEIA OS TRECHOS A SEGUIR,
RETIRADOS DE GRAMÁTICAS:
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TRECHO A
Pronomes relativos são palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão
relacionados. Daí denominarem-se relativos.
[....]
Onde, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a em que: A casa onde moro
(= em que) foi de meu avô.
(CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 20. ed. São Paulo:
Nacional, 1979, p. 116-117)
TRECHO B
[....] Onde exprime estabilidade; o lugar em que [....]
Aonde indica movimento, lugar a que [....]
(ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática normativa da língua portuguesa 21. ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1980, p. 301.)
Assinale a alternativa em que o pronome ONDE esteja em consonância com as
prescrições dos dois gramáticos:
a) Não sei o setor aonde devo levar a guia de inscrição do vestibular da PUC/Minas.
b) No início do século, houve um desenvolvimento maior do Sudeste, aonde tudo que
se plantava era exportado.
c) As mulheres estão cada vez mais modernas, onde eu acho que está a razão para o
grande número de separações.
d) Agindo dessa forma, sem medir as conseqüências, logo João verá o lugar onde vai
chegar – é o que tenho dito a ele com freqüência.
e) A convocação da seleção é onde eu não concordo com o Zagallo, pois ele é muito
autoritário, não aceita opinião.
Questão 79
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(PUC-MG) PARA A QUESTÃO ABAIXO, LEIA OS TRECHOS A SEGUIR,
RETIRADOS DE GRAMÁTICAS:
TRECHO A
Pronomes relativos são palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão
relacionados. Daí denominarem-se relativos.
[....]
Onde, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a em que: A casa onde moro
(= em que) foi de meu avô.
(CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 20. ed. São Paulo:
Nacional, 1979, p. 116-117)
TRECHO B
[....] Onde exprime estabilidade; o lugar em que [....]
Aonde indica movimento, lugar a que [....]
(ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática normativa da língua portuguesa 21. ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1980, p. 301.)
Assinale a alternativa em que o uso do pronome em destaque possa ser exemplo da
definição de PRONOME RELATIVO proposta por Cegalla, no trecho A.
a) Quero saber onde você guardou as lâminas.
b) Meu lema é: só amo quem me ama.
c) Todos sabem que ele não é feliz com a esposa há muitos anos.
d) Minha mãe me disse que aonde eu vou ninguém mais pode ir.
e) A mulher cuja lembrança me dói nem sabe que existo.
Questão 80
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(PUC-MG) RESPONDA À QUESTÃO ABAIXO DE ACORDO COM O TEXTO A
SEGUIR.
REDE
Gustavo Bernardo
O diário corresponde, na fala, à conversa, com os próprios botões. Mas não se pode
conversar apenas com botões. Inclusive, aprende-se a falar pela observação dos
outros, pelo interesse nos outros. A conversa consigo mesmo, da qual as crianças são
mestras, indica claramente a presença da falta.
Um tanto paradoxal esta expressão: "presença da falta". Porém, precisa. A falta que
todo homem carrega consigo o tempo todo, tanto dos outros quanto daquele que ele
podia ser mas ainda não é, se faz uma presença viva, perceptível no papo das crianças
com seus amigos imaginários, no sonho dos adultos com seus desejos frustrados, na
insônia dos apaixonados em suas camas de solteiro. A falta que todo homem carrega
consigo o tempo todo é aquela que explica e dá sentido a boa parte dos seus atos e
lapsos.
Eis a palavra, testemunhando a ausência e a falta. A falta depositada nos diários
testemunha a falta do autoconhecimento e, é claro, a necessidade da auto-afirmação.
Mas não nos falta apenas conhecer-nos. Falta-nos conhecer todos e tudo. Logo, não se
escrevem única e exclusivamente diários. Escrevem-se bilhetes, cartas, artigos de
jornal, livros e discursos públicos, a cada texto se marcando a presença de
determinada falta.
Quando então o ato muda.
O diário afirma o indivíduo para si mesmo. Uma carta já o afirma para outro sujeito,
e daí se tem de pensar neste outro no momento da escrita, uma vez que ele passou a
fazer parte do ato. O outro, ao adentrar o espaço da comunicação, modifica
radicalmente o texto: no visual, no estilo, na seqüência, nas informações.
Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam bem mais
de um outro só, buscam muitos outros leitores (quanto mais melhor). Todos estes
outros, desejados e possíveis, invadem e transformam/transtornam a mensagem, e não
poderia ser de outro modo. Tudo o que existe cobra a sua existência. Se existe um
leitor, pelo simples fato de existir, ele estará cobrando seu espaço no texto, na carta cobrando que a coisa se escreva de modo que ele entenda (ele, e talvez mais ninguém,
pois por enquanto tratamos de uma carta), que ele sinta e possa responder. Da mesma
maneira, se existem mil leitores, pelo simples e inusitado (no Brasil) fato de existirem,
eles estarão cobrando seu espaço no artigo, no livro teórico, no romance - cobrando
que a coisa se escreva de modo a que se entenda, e se sinta, e mexa por dentro, e
cobrando que se diga algo que ainda não tenha sido dito, para valer a pena.
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Por exemplo: não vou escrever este livro à moda de diário (ninguém deve estar muito
interessado se tomei café com leite ou não de manhã cedo, nem se eu consegui acordar
cedo). Também não vou escrevê-lo à moda de uma carta (o que eu sinto e penso de
pessoas muito especiais não será da conta de outras tantas que eu quero ver lendo este
livro). Entretanto, se eu souber bem que isto daqui é nem diário nem carta, posso, por
breves parágrafos, fingir que estou falando comigo mesmo, ou fingir que estou
falando com aquele leitor (leitora...) como se fosse o único (única). Será uma técnica
esperta, e perfeitamente legítima, de romper a monotonia da teoria e fazer um carinho
verbal no leitor (na leitora!). Em geral, o leitor ou leitora não devem ser os únicos
(senão, este livro virou um best-seller às avessas). Mas, no momento em que lêem, são
eles (vocês) unicamente que me lêem, e eu devo contar tanto com o geral, buscando ser
claro e agradável a muitos, quanto com o particular, buscando ser fino e pessoal
àquele e àquela (a você).
Portanto, a diferença de quantidade (no caso, de leitores) gera diferença na qualidade
(no caso, no modo de dispor palavras e idéias). [....]
Atenção: uma teoria, uma dissertação, não é diametralmente oposta a um diário ou a
uma carta. Ao contrário, traz consigo as funções do diário (autoconhecimento e autoafirmação) e as funções da carta (procura de alguém, procura de ouvido, espelho e
reflexo). Acrescenta-lhes outras na soma que transforma o texto. Escrever para o
outro, ou para outros, continua representando o ato de afirmar-se, firmando no papel
as próprias idéias. Além disso, implica considerar atentamente a existência alheia. E a
consideração da existência alheia passa pelo esforço de facilitar o acesso geral às idéias
próprias em questão.
Com licença: quem sabe, sabe se explicar. Todo mundo que escreve deve deixar para
o leitor o esforço de pensar sobre o que leu, e não o sacrifício de adivinhar o que se
queria ter dito - este é o ponto.
Enfatizo, no entanto, uma coisa: preocupar-se com o leitor representa preocupar-se
com o seu entendimento preciso, mas não equivale a subordinar-se humilhantemente,
não equivale a escrever apenas o que o outro quer ver escrito. Escritor e leitor não são
o mesmo sujeito, são sujeitos diferentes e a diferença deve ser, além de respeitada,
ainda defendida com unhas, dentes e verbos.
A necessidade da preocupação com o outro anda junto com a necessidade da autoafirmação. As duas necessidades não se podem negar, sob pena de não se atender nem
a uma nem à outra. O outro precisa de mim e eu preciso do outro, porque ambos
precisamos da diferença. A diferença é o referencial único para sabermos que somos
únicos, originais, e talvez especiais para alguém. O outro não precisa que eu fale o que
ele quer ouvir, pois isto ele mesmo já se disse. Ele não precisa somente do seu espelho.
Precisa, sim, muito de um reflexo - do reflexo inesperado que estabelece a diferença
entre os diferentes. Precisa se reconhecer diferente, para acalmar a angústia daquela
pergunta primeira: "quem sou eu?". Quem se fala afirma a si mesmo no ato da fala e
da escrita, firmando idéias e estilos pessoais, justinho para entregar ao outro o que o
outro não tem - mas precisa demais.
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Uma redação, assim, nunca é um produto acabado, pronto para ser entregue ao
mestre e por este enquadrada no conceito devido (ou indevido). Antes, será red-ação:
ação de tecer a rede dos acontecimentos e dos relacionamentos, guardando o
acontecido na memória verbal das gerações, pescando o acontecível no extenso lago
das faltas e ausências testemunhadas pelas palavras daqueles que falam e se falam.
(BERNARDO, Gustavo. Redação inquieta. Rio de Janeiro: Globo, 1991, p. 15-17)
Leia atentamente os trechos a seguir:
I. Por sua vez, um artigo de jornal, ou um capítulo teórico como este, buscam [....]
(esse)
II. Por exemplo: não vou escrever este livro à moda do diário [....] (esse)
III. Em geral, o leitor ou leitora não devem ser os únicos (senão, este livro virou um
best-seller às avessas). (esse)
A substituição do pronome grifado pelo que se encontra entre parênteses poderia, se
considerássemos a orientação da gramática tradicional, provocar alteração do sentido
original em:
a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.
Questão 81
(PUC-MG) Assinale a alternativa em que a supressão do(s) termo(s) grifado(s)
acarrete alteração do sentido do enunciado.
a) Vivo chegando atrasado ao escritório, porque todos os dias sou eu que tenho que
levar o menino na escola.
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b) Amanhã, se não chover, vou ao Centro tirar o retrato para o meu passaporte.
c) O brasileiro, povo comodista, vive reclamando sem razão.
d) As mulheres e os homens são iguais perante a Constituição.
e) O Celso Fonseca é o meu melhor amigo.
Questão 82
(PUC-PR) O paciente Mororó
Podia ser roteiro de filme, uma versão nordestina para O paciente inglês, onde o
aviador sobrevive à queda. Mas, em maio de 1948, aquele foi um dia de cão para os
passageiros de um monomotor da Força Aérea Brasileira. No litoral sul do Ceará, em
uma pequena vila de pescadores, hoje descoberta pelos turistas, a Prainha, o T-6 caiu
de nariz, derrubando pelo caminho parte de um coqueiral.
O piloto Luís Mororó, 79 anos, e a rendeira Francisca Maria da Conceição, a Chica
Boneca, 87, se encontram a cada 15 dias para relembrar. Há 51 anos a Segunda
Guerra Mundial havia terminado, mas a Aeronáutica ainda fazia treinos de
bombardeio. Chica Boneca costumava ficar no terreiro da casa simples, manipulando
os bilros na almofada de fazer renda enquando os aviões passavam em disparada.
Mas, um dia, um deles veio baixo demais, caindo como uma flecha.
Na cabine do piloto, Mororó queria mais que sobrevoar a região. Talvez funcionar
como cupido para um tenente, único passageiro, que tinha uma noiva nativa da
Prainha. A intenção era voar baixo pela praia e fazer, numa exibição particular,
piruetas para a namorada do amigo. Os dois não contavam, no entanto, com uma
emergência. Um B-25, um bombardeio bimotor, apareceu de repente, em sentido
contrário. O T-6 de Mororó, deixando uma asa pelo caminho, partiu-se e caiu no
Japão, um bairro da Prainha.
(Ariadne Araújo, ISTOÉ, 24/11/1999, p. 74)
A expressão paciente inglês do texto é formada por duas palavras que são,
respectivamente:
a) adjetivo e substantivo.
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b) adjetivo e adjetivo.
c) substantivo e adjetivo.
d) substantivo e substantivo.
e) particípio e substantivo.
Questão 83
(PUC-PR) A arte extraviada de Santa Rosa seria a primeira a ganhar com a criação de
um museu de arte na capital. O artista nascido em 1909 na Paraíba e morto em 1956
durante viagem à Índia foi famoso em meados do século quando sua pintura, seus
desenhos e sua cenografia chacoalharam os padrões vigentes.
(ISTOÉ, 15.12.99, p. 120)
Considere estas afirmações, sem levar em conta a palavra no texto:
I - A palavra morto é particípio do verbo morrer.
II - A palavra morto é particípio do verbo matar.
III - O verbo morrer tem dois particípios, um dos quais aparece no texto.
É verdadeira:
a) apenas a afirmação I.
b) apenas a afirmação II.
c) cada uma das afirmações.
d) apenas a afirmação III.
e) nenhuma das afirmações.
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Questão 84
(PUC-PR) A arte extraviada de Santa Rosa seria a primeira a ganhar com a criação de
um museu de arte na capital. O artista nascido em 1909 na Paraíba e morto em 1956
durante viagem à Índia foi famoso em meados do século quando sua pintura, seus
desenhos e sua cenografia chacoalharam os padrões vigentes.
(ISTOÉ, 15.12.99, p. 120)
O verbo chacoalhar destoa da linguagem do resto do texto, porque:
a) está escrito errado.
b) é irregular.
c) é um palavrão.
d) pertence apenas à linguagem popular.
e) pintura, desenhos e cenografia não chacoalham.
Questão 85
(UFF) TEXTO I
Trechos da carta de Pero Vaz de Caminha
01 Muitos deles ou quase a maior parte dos que
02 andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos
03 beiços. E alguns, que andavam sem eles, tinham os
04 beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau,
05 que pareciam espelhos de borracha; outros traziam
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06 três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois
07 nos cabos. Aí andavam outros, quartejados de cores,
08 a saber, metade deles da sua própria cor, e metade
09 de tintura preta, a modos de azulada; e outros
10 quartejados de escaques. Ali andavam entre eles três
11 ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com
12 cabelos muito pretos, compridos pelas espáduas, e
13 suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão
14 limpas das cabeleiras que, de as muito bem
15 olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha.
16 Esta terra, Senhor, me parece que da ponta
17 que mais contra o sul vimos até a outra ponta que
18 contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos
19 vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou
20 vinte e cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar,
21 nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas,
22 delas brancas; e a terra por cima toda chã e muito
23 cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é toda
24 praia parma, muito chã e muito formosa.
25 Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito
26 grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver
27 senão terra com arvoredos, que nos parecia muito
28 longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja
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29 ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro;
30 nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons
31 ares, assim frios e temperados, como os de Entre
32 Douro e Minho, porque neste tempo de agora os
33 achávamos como os de lá.
34 Águas são muitas; infindas. E em tal
35 maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela
36 tudo, por bem das águas que tem .
Carta de Pero Vaz de Caminha in: PEREIRA, Paulo Roberto (org.)
Os três únicos testemunhos do descobrimento do Brasil. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999,
p. 39-40.
Vocabulário:
1 -"espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha": associação de imagem com
a tampa de um vasilhame de couro, para transportar água ou vinho, que recebia o
nome de "espelho" por ser feita de madeira polida.
2 -"tintura preta, a modos de azulada" : é uma tintura feita com o sumo do fruto
jenipapo.
3 -"escaques": quadrados de cores alternadas como os do tabuleiro de xadrez.
4 -"parma": lisa como a palma da mão.
5 -"chã ": terreno plano, planície.
Assinale a opção em que a palavra sublinhada é um pronome pessoal.
a) "Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de
osso nos beiços." (linhas 1-3)
b) "E alguns, que andavam sem eles, tinham os beiços furados" (linhas 3-4)
c) "outros traziam três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois nos cabos."
(linhas 5-7)
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d) "assim frios e temperados, como os de Entre Douro e Minho," (linhas 31-32)
e) "porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá." (linhas 32-d)
Questão 86
(UFF) TEXTO
PERO VAZ CAMINHA
a descoberta
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava da Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
os selvagens
Mostraram-lhes uma galinha
Quase haviam medo dela
E não queriam pôr a mão
E depois a tomaram como espantados
primeiro chá
Depois de dançarem
Diogo Dias
Fez o salto real
as meninas da gare
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Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha
ANDRADE, Oswald. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1978. p.
80.
A conversão de substantivos em adjetivos, isto é, tomar uma palavra designadora
(substantivo) e usá-la como caracterizadora (adjetivo), constitui um procedimento
comum em língua portuguesa.
Assinale a opção em que a palavra sublinhada exemplifica este procedimento de
conversão de substantivo em adjetivo.
a) E depois a tomaram como espantados (v. 10)
b) Fez o salto real (v. 14)
c) Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis (v. 16)
d) Com cabelos mui pretos pelas espáduas (v. 17)
e) E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas (v. 18)
Questão 87
(UFPE) Após __________ o processo __________, sentiu-se __________ ao perceber
que as __________ não poderiam ser atendidas na íntegra.
As palavras que completam o período acima estão corretamente grafadas em:
a) Analizar, minunciosamente, frustrado, reinvindicações;
b) Analisar, minuciosamente, frustrado, reivindicações;
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c) Analisar, minunciosamente, frustado, reivindicações;
d) Analizar, minuciosamente, frustrado, reinvindicações;
e) Analizar, minunciosamente, frustrado, reivindicações;
Questão 88
(UFPB) O pronome lhe NÃO apresenta valor possessivo em:
a) "... junto com as vontades que lhe fazia o padrinho,..."
b) "Achava ele um prazer suavíssimo em desobedecer a tudo quanto se lhe
ordenava;..."
c) "... já pagando por ele dívidas de jogo, já abafando-lhe as desordens e..."
d) "... fosse seu ou alheio, contanto que lhe caísse nas mãos..."
e) "... que reveste as mulheres de um certo mistério, e que lhes realça a beleza..."
Questão 89
(UFPB) Considerando a norma culta vigente, a forma pronominal onde substitui o
pronome relativo na alternativa:
a) "... no primeiro dia em que o padrinho anuiu a que ele fosse sozinho..."
b) Os valores em que o menino acreditava iam de encontro aos costumes da época.
c) "Um dos principais pontos em que ele passava alegremente as manhãs e tardes..."
d) Fazer gazeta era a travessura em que se tornara perito.
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e) "... manhãs e tardes em que fugia à escola..."
Questão 90
(ANHEMBI) Em "Discutiremos isto depois que você ajeitar esse boné na cabeça", os
pronomes grifados estão empregados corretamente na tira humorística do "Jornal da
Tarde" de 21.10.93. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das
frases abaixo:
_______ dia, 05.08.98 estamos realizando a prova de Língua Portuguesa.
"Aqui _______ mundinho fechado ela é incrível." (Skank)
"_______ força que mora em seu coração." (Caetano Veloso)
"Porque ______ espanto? Você não é gente? Gente fala de gente." (Clarice Lispector)
a) Nesse - nesse - essa - esse.
b) Neste - neste - essa - esse.
c) Neste - nesse - esta - este.
d) Nesse - neste - esta - esse.
e) Neste - nesse - essa - esse.
Questão 91
(PUC-MG) Para todas as alternativas, é possível, recorrendo às regras da norma culta
escrita, a construção de um único período envolvendo as duas orações através do uso
do pronome cujo (e variações), referente ao item grifado, EXCETO:
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a) O professor foi demitido. Não aprecio as aulas dele.
b) A ponte era muito alta. Nosso barco passou por baixo de seus arcos.
c) Os familiares das vítimas nunca foram contactados. Deles ninguém teve mais
notícia.
d) O livro infelizmente está esgotado. Sua leitura foi indicada por nosso professor de
Português.
e) Meu escritor favorito é Machado. Minha mãe pertencia à família dele.
Questão 92
(PUC-MG) Para todas as alternativas, é possível, recorrendo às regras da norma culta
escrita, a construção de um único período envolvendo as duas orações através do uso
do pronome cujo (e variações), referente ao item grifado, EXCETO:
a) O comerciante é meu vizinho. O filho dele foi seqüestrado.
b) Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo. Sou fã incondicional de suas obras.
c) Foram derrubadas várias árvores. As folhas dessas árvores apresentavam sinais de
doença.
d) O retrato de meu avô continua me fitando da parede. Tenho poucas lembranças
dele.
e) O ministro será homenageado pelo Congresso. A população jamais se esquecerá das
ações dele.
Questão 93
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(PUC-MG) Assinale a opção cujo período, ao ser reescrito, está adequado à norma
culta da língua.
a) Puseram os ovos na geladeira, antes que a empregada pensasse em fazer outra
omelete para o menino.
Puseram-los na geladeira, antes que a empregada pensasse em fazer-lhe outra
omelete.
b) Para nós, é muito difícil convencer o delegado.
É-nos muito difícil convencer-lhe.
c) Não quero fazer a paciente esperar.
Não quero fazer ela esperar.
d) Visitaria os presos se tivesse tempo.
Visitaria-os se tivesse tempo.
e) Tem visto Helena ultimamente?
Tem-na visto ultimamente?
Questão 94
(UFCE) FIDELIDADE
01Altas horas já são. O aracati passou.
02Já vai rumo ao sertão. E em mim ficou
03a lembrança sutil de seus desvelos
04afagando-me os olhos e os cabelos.
05Os cabelos que em vão envelheceram
06ou, pobres folhas ao vento, se perderam.
07Mas, nas idades todas, fui fiel
08a esse mar belíssimo e revel
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09que vejo em devoção
10qual destino, estigma ou canção.
11E refaço mil vezes minha viagem,
12marinheiro que fui sem marinhagem,
13sendo, a cada instante,
14do mar de Mucuripe um tripulante.
(BENEVIDES, Artur Eduardo. Noturnos de Mucuripe epoemas de êxtase e abismo.
Fortaleza: UFC, 1992.)
O termo grifado em: "qual destino, estigma ou canção" (verso 10) é:
a) pronome interrogativo.
b) pronome indefinido.
c) pronome relativo.
d) conjunção comparativa.
e) conjunção causal.
Questão 95
(UERJ) TEXTO I
01 Falo a ti – doce virgem dos meus sonhos,
02 Visão dourada dum cismar tão puro,
03 Que sorrias por noites de vigília
04 Entre as rosas gentis do meu futuro.
05 Tu m’inspiraste, oh musa do silêncio,
06 Mimosa flor da lânguida saudade!
07 Por ti correu meu estro ardente e louco
08 Nos verdores febris da mocidade.
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09 Tu, que foste a vestal dos sonhos d’ouro,
10 O anjo-tutelar dos meus anelos,
11 Estende sobre mim as asas brancas...
12 Desenrola os anéis dos teus cabelos!
(20/08/1859)
(ABREU, Casimiro. Obras. Rio de Janeiro: MEC, 1955, p. 49-50.)
TEXTO II
01 Sempre que se agita esta questão das reivindicações femininas, escovam-se os velhos
02 chavões, e, com um grande ar de importância, os filósofos decidem sem apelação
que a mulher
03 não pode ser mais do que o anjo do lar, a vestal encarregada de vigiar o fogo
sagrado, a
04 depositária das tradições da família... e das chaves da despensa. Todo esse
dispêndio de palavras
05 inúteis serve apenas para encobrir a fealdade da única razão séria que podemos
apresentar
06 contra as pretensões das mulheres: o nosso egoísmo, o receio que temos de que nos
despojem
07 das nossas prerrogativas seculares – o medo de perder as posições, as regalias, as
honras que o
08 preconceito bárbaro confiou exclusivamente ao nosso século. Compreende-se:
quem se habituou
09 a empunhar o bastão do comando não se resigna facilmente a passá-lo a outras
mãos: é mais
10 fácil deixar a vida do que deixar o poder.
(18/08/1901)
(BILAC, Olavo. Vossa Insolência. São Paulo: Cia. das Letras, 1997, p. 313)
TEXTO III
01 O mal de Isaías é ser ambíguo. Ser e não-ser. Não é índio, nem cristão. Não é
homem,
02 nem deixa de ser, coitado. Ser dois é não ser nenhum. Mas está acima de suas
forças. Ele não
03 pode deixar de participar de um nós comigo que é excludente dos mairuns e que
quase me
04 ofende. Também não pode sentir consigo mesmo que ele é apenas um mairum entre
os outros. O
05 pobre não pára de escarafunchar a cuca, se aclarando e se confundindo cada vez
mais. Este
06 casamento com Inimá. Será que ele gosta dela? (...)
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07 Outro dia fiquei muito tempo atrás dele, no pátio, confundida com toda gente que
se junta
08 ali, na hora do pôr do sol, para comer e conversar. Vi bem que ele não falava com
ninguém e que
09 ninguém falava com ele. Nem Inimá. Ouvi depois, ouvi bem que ele murmurava
sozinho. Cheguei
10 mais perto e ouvi melhor; era uma ladainha em latim, como as de meu pai:
11 Tra-lá-lá, ora pro nobis
12 Tre-lé-lé, ora pro nobis
13 Vamos ver se, agora de noite, nesse balanço de rede, eu me esqueço dos outros para
14 pensar em mim. Preciso me concentrar no meu problema. Tentei pensar o dia
inteiro, sem
15 conseguir. Há dias que é assim. Até parece que já não sou capaz. Será a gravidez
que me deixa
16 lânguida? De onde virá essa lassidão? Estou grávida e não sei de quem. Vou parir
aqui entre os
17 mairuns, este é o problema. Se problema existe, porque isto bem pode ser uma
solução. Com
18 um filho crescendo mairum eu não me integraria mais nesse mundo que eu quero
fazer meu? Ser
19 a mãe de fulaninho não será para mim como para um homem ser o pai de fulano?
Os homens
20 aqui mudam de nome quando têm um filho homem. Maxihú é o pai de Maxi. Teró
por muito
21 tempo foi Jaguarhú. Eu seria Iuicuihí se minha filha se chamasse Iuicui? Ou
Mairahú se meu filho
22 pudesse chamar-se Maíra? Será que pode? Melhor é que seja menina: Iuicui.
(RIBEIRO, Darcy. Maíra. Rio de Janeiro: Record, 1990, p. 372-3.)
"ladainha em latim" (texto III – linha 10)
A locução adjetiva sublinhada na expressão acima poderia ser substituída pelo
adjetivo cognato latina, mantendo-se o sentido original.
O mesmo ocorre em:
a) "flor da saudade" (texto I – verso 6) = saudosa
b) "anjo do lar" (texto II - linha 3) = tutelar
c) "tradições da família" (texto II - linha 4) = familiares
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d) "pretensões das mulheres" (texto II – linha 6) = femininas
Questão 96
(UERJ) TEXTO III
01 O mal de Isaías é ser ambíguo. Ser e não-ser. Não é índio, nem cristão. Não é
homem,
02 nem deixa de ser, coitado. Ser dois é não ser nenhum. Mas está acima de suas
forças. Ele não
03 pode deixar de participar de um nós comigo que é excludente dos mairuns e que
quase me
04 ofende. Também não pode sentir consigo mesmo que ele é apenas um mairum entre
os outros. O
05 pobre não pára de escarafunchar a cuca, se aclarando e se confundindo cada vez
mais. Este
06 casamento com Inimá. Será que ele gosta dela? (...)
07 Outro dia fiquei muito tempo atrás dele, no pátio, confundida com toda gente que
se junta
08 ali, na hora do pôr do sol, para comer e conversar. Vi bem que ele não falava com
ninguém e que
09 ninguém falava com ele. Nem Inimá. Ouvi depois, ouvi bem que ele murmurava
sozinho. Cheguei
10 mais perto e ouvi melhor; era uma ladainha em latim, como as de meu pai:
11 Tra-lá-lá, ora pro nobis
12 Tre-lé-lé, ora pro nobis
13 Vamos ver se, agora de noite, nesse balanço de rede, eu me esqueço dos outros para
14 pensar em mim. Preciso me concentrar no meu problema. Tentei pensar o dia
inteiro, sem
15 conseguir. Há dias que é assim. Até parece que já não sou capaz. Será a gravidez
que me deixa
16 lânguida? De onde virá essa lassidão? Estou grávida e não sei de quem. Vou parir
aqui entre os
17 mairuns, este é o problema. Se problema existe, porque isto bem pode ser uma
solução. Com
18 um filho crescendo mairum eu não me integraria mais nesse mundo que eu quero
fazer meu? Ser
19 a mãe de fulaninho não será para mim como para um homem ser o pai de fulano?
Os homens
20 aqui mudam de nome quando têm um filho homem. Maxihú é o pai de Maxi. Teró
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por muito
21 tempo foi Jaguarhú. Eu seria Iuicuihí se minha filha se chamasse Iuicui? Ou
Mairahú se meu filho
22 pudesse chamar-se Maíra? Será que pode? Melhor é que seja menina: Iuicui.
(RIBEIRO, Darcy. Maíra. Rio de Janeiro: Record, 1990, p. 372-3.)
"O mal de Isaías é ser ambíguo." (texto III – linha 1)
O período acima contém uma oração subordinada substantiva, reduzida de infinitivo.
A oração sublinhada que também se classifica como subordinada substantiva
reduzida é:
a) "Ninguém chega a uma grande obra sem passar por obras pequenas." (Machado de
Assis)
b) "Publica-se um livro como se correm os dados: para ver o que sai." (Manuel Antônio
de Almeida)
c) "Para entender nós temos dois caminhos, o da sensibilidade e o da inteligência."
(Manoel de Barros)
d) "O sujeito que não se considera um gênio não deve se dedicar a fazer literatura."
(Nelson Rodrigues)
Questão 97
(UFRRJ) TEXTO
01 Há seis ou sete dias que eu não ia ao Flamengo. Agora à tarde lembrou-me lá
passar antes de vir
02 para casa. Fui a pé; achei aberta a porta do jardim, entrei e parei logo.
03 "Lá estão eles", disse comigo.
04 Ao fundo, à entrada do saguão, dei com os dois velhos sentados, olhando um para o
outro.
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05 Aguiar estava encostado ao portal direito, com as mãos sobre os joelhos. D. Carmo,
à esquerda, tinha
06 os braços cruzados à cinta. Hesitei entre ir adiante ou desandar o caminho;
continuei parado alguns
07 segundos até que recuei pé ante pé. Ao transpor a porta para a rua, vi-lhes no rosto
e na atitude uma
08 expressão a que não acho nome certo ou claro: digo o que me pareceu. Queriam ser
risonhos e mal se
09 podiam consolar. Consolava-os a saudade de si mesmos.
ASSIS, Machado. Memorial de Aires. In: Obra Completa. Rio de Janeiro, Aguilar,
1989.
"Tinha que consolá-los."
A alternativa em que a palavra sublinhada apresenta valor gramatical
correspondente ao exemplo em destaque é
a) uma expressão a que não acho nome certo.( l.8 )
b) ...ou desandar o caminho.( l.6 )
c) e mal se podiam consolar.( l.8-9 )
d) entrei e parei logo.(l.2 )
e) hesitei entre ir adiante...( l.6 )
Questão 98
(UFRRJ) A alternativa em que está correta a classificação do verbo dar quanto à
predicação é
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a) Dei com os dois velhos sentados. – transitivo direto.
b) Os jornais não deram a notícia. – transitivo indireto.
c) O relógio deu onze horas. – transitivo direto e indireto.
d) Quem dá aos pobres empresta a Deus. – intransitivo.
e) Esse dinheiro não dá. – intransitivo.
Questão 99
(UFRRJ) TEXTO
Falando em leitura...
1 Falando em leitura, podemos ter em mente alguém lendo jornal, revista, folheto,
mas o mais comum é
02 pensarmos em leitura de livros. E quando se diz que uma pessoa gosta de ler, "vive
lendo", talvez seja rato de
03 biblioteca ou consumidor de romances, histórias em quadrinhos, fotonovelas. (...)
Sem dúvida, o ato de ler é
04 usualmente relacionado com a escrita, e o leitor visto como decodificador da letra.
Bastará porém decifrar
05 palavras para acontecer a leitura? Como explicaríamos as expressões de uso
corrente "fazer a leitura"de um
06 gesto, de uma situação; "ler o olhar de alguém", "ler o tempo"; "ler o espaço",
indicando que o ato de ler vai
07 além da escrita?
08 Se alguém na rua me dá um encontrão, minha reação pode ser de mero desagrado,
diante de uma batida
09 casual, ou de franca defesa, diante de um empurrão proposital. Minha resposta a
esse incidente revela meu modo
10 de lê-lo. Outra coisa: às vezes passamos anos vendo objetos comuns, um vaso, um
cinzeiro, sem jamais tê-los de
11 fato enxergado; limitamo-los à sua função decorativa ou utilitária. Um dia, por
motivos os mais diversos, nos
12 encontramos diante de um deles como se fosse algo totalmente novo. O formato, a
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cor, a figura que representa,
13 seu conteúdo passam a ter sentido, melhor, a fazer sentido para nós.
14 Só então se estabeleceu uma ligação efetiva entre nós e esse objeto. E consideramos
sua beleza ou feiúra, o
15 ridículo ou adequação ao ambiente em que se encontra, o material e as partes que o
compõem. (...)
16 (...) Será assim também que acontece com a leitura de um texto escrito?
17 Com freqüência nos contentamos, por economia ou preguiça, em ler
superficilamente, "passar os olhos",
18 como se diz. Não acrescentamos ao ato de ler algo mais de nós além do gesto
mecânico de decifrar os sinais.
19 Sobretudo se esses sinais não se ligam de imediato a uma experiência, uma fantasia,
uma necessidade nossa.
20 Reagimos assim ao que não nos interessa no momento. Um discurso político, uma
conversa, uma língua
21 estrangeira, uma aula expositiva, um quadro, uma peça musical, um livro.
Sentimo-nos isolados do processo de
22 comunicação que essas mensagens instauram – desligados. E a tendência natural é
ignorá-las ou rejeitá-las como
23 nada tendo a ver com a gente. Se o texto é visual, ficamos cegos a ele, ainda que
nossos olhos continuem a fixar
24 os sinais gráficos, as imagens. Se é sonoro, surdos. Quer dizer: não o lemos, não o
compreendemos, impossível
25 dar-lhe sentido porque ele diz muito pouco ou nada para nós.
26 Por essas razões, ao começarmos a pensar a questão da leitura, fica um mote que
agradeço a Paulo Freire:
27 "a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a
continuidade da leitura daquele".
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo, Ática. p.7 - 10.
"...fica um mote que agradeço a Paulo Freire: ‘a leitura do mundo precede sempre a
leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele’ " (l.2728).
Uma das funções dos pronomes demonstrativos é retomar, dentro de um enunciado,
elementos anteriormente citados. A análise do fragmento acima revela que os
demonstrativos esta e aquele referem-se, respectivamente, aos vocábulos:
a) palavra e mote.
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b) leitura e mote.
c) palavra e mundo.
d) leitura e daquele.
e) continuidade e mundo.
Questão 100
(UFRRJ) Esparadrapo
Há palavras que parecem exatamente o que querem dizer. "Esparadrapo", por
exemplo. Quem quebrou a cara fica mesmo com cara de esparadrapo. No entanto, há
outras, aliás de nobre sentido, que parecem estar insinuando outra coisa. Por
exemplo, "incunábulo* ".
QUINTANA, Mário. Da preguiça como método de trabalho. Rio de Janeiro, Globo.
1987. p. 83.
*Incunábulo: [do lat. Incunabulu; berço]. Adj. 1- Diz-se do livro impresso até o ano de
1500./ S.m. 2 – Começo, origem.
" ‘Esparadrapo’, por exemplo."
"... fica mesmo com cara de esparadrapo."
De acordo com o texto, sobre os dois empregos do termo "esparadrapo", em destaque,
pode-se afirmar que
a) o segundo é um substantivo, sinônimo do primeiro.
b) o segundo apresenta o mesmo valor gramatical do primeiro.
c) o primeiro é um substantivo simples e o segundo, composto.
d) o primeiro tem valor gramatical de substantivo e o segundo, de adjetivo.
e) o primeiro tem valor gramatical de adjetivo e o segundo, de substantivo.
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Gabarito:
1-b 2-e 3-a 4-d 5-a 6-e 7-e 8-d 9-d 10-a 11-c 12-a 13-d 14-b 15-c 16-d 17-b
18-d 19-a 20-a 21-e 22-d 23-a 24-b 25-a 26-a 27-e 28-b 29-b 30-c 31-e 32-b
33-c 34-a 35-e 36-b 37-ffvfv 38-fvvvf 39-d 40-a 41-b 42-c 43-a 44-a 45-c 46d 47-e 48-e 49-d 50-d 51-d 52-b 53-e 54-c 55-c 56-a 57-b 58-ffvvv 59-fvffv
60-vvfvv 61-fvvvv 62-b 63-ffvfv 64-ffvvv 65-fvfvf 66-e 67-d 68-d 69-e 70-c
71-c 72-d 73-d 74-a 75-a 76-c 77-d 78-a 79-e 80-e 81-a 82-a 83-c 84-d 85-e
86-c 87-b 88-b 89-c 90-e 91-c 92-d 93-e 94-d 95-c 96-d 97-e 98-e 99-c 100-d