Guidelines for Implementing Energy Efficiency Programs in Public
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Guidelines for Implementing Energy Efficiency Programs in Public
SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program USAID/Brazil Clean Energy and Efficient Energy Program Subcontract NO. NAA-1-31457 Prime Contract NO. DE-AC36-99GO10337 Winrock International Institute For Agricultural Development Subagreement NO. 5244-01-04 Prime agreement NO.512-A-00-00-00058-00 Caracterização da Indústria Sucroalcooleira no Nordeste By Dan Ramon e Eliana Marques Vibhava Consultoria Empresarial S/C Ltda SETAP Brazil Representation Brasília, Novembro de 2001 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program Índice 1 PREFÁCIO ..................................................................................................................... 2 2 SÓCIO-ECONOMIA DO NORDESTE ......................................................................... 3 2.1 Evolução da Economia Nordestina............................................................................ 3 2.2 Análise da Estrutura Econômica entre os Estados do Nordeste ................................ 6 3 DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA DO NORDESTE .......................................... 9 4 BALANÇO OFERTA x DEMANDA DE E. E. DO NORDESTE .............................. 11 5 A INDÚSTRIA CANAVIEIRA DO NORDESTE....................................................... 14 5.1 Estado de Alagoas.................................................................................................... 16 5.2 Estado da Bahia........................................................................................................ 18 5.3 Estado do Ceará ....................................................................................................... 20 5.4 Estado de Sergipe..................................................................................................... 22 5.5 Estado do Piauí ........................................................................................................ 24 5.6 Estado do Maranhão ................................................................................................ 25 5.7 Estado da Paraíba..................................................................................................... 27 5.8 Estado de Pernambuco............................................................................................. 29 5.9 Estado do Rio Grande do Norte ............................................................................... 31 6 ENDEREÇO DAS USINAS NO NORDESTE ............................................................ 33 7 ASSOCIAÇÕES DE CLASSE ..................................................................................... 38 8 SÍNTESE ...................................................................................................................... 40 1 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 1 PREFÁCIO Este relatório foi desenvolvido no atendimento ao determinado no Item 1 da Tarefa 2 do escopo de trabalho para a implantação do SETAP, Programa de Suporte às energias Sustentáveis. Este contrato tem o patrocínio USAID, agência de cooperação de Governo Americano, através da WINROCK International, Subagreement No. 5244-01-04, Prime agreement No.512-A-00-00-00058-00 e o National Renewable Energy Laboratory – NREL Subcontract No. NAA-1-31457, Prime Contract No. DE-AC36-99GO10337. O programa SETAP tem como objetivo de acelerar a aplicação de tecnologias mais eficientes no desenvolvimento de unidades de co-geração usando resíduos de cana no Nordeste para gerar excedentes de energia elétrica, sendo que a sua implantação no Brasil será realizada pela Vibhava Consultoria Empresarial. As etapas de implantação de programa contemplam uma fase inicial de análise de informações e avaliação de oportunidades de Projetos de co-geração, seguidos da identificação e análise de alternativas tecnológicas e financeiras viáveis consolidando o tripé necessário ao suporte de novos projetos. A consolidação de uma projeto e a estruturação de sua implantação serão paulatinamente acompanhados de forma a preparação de procedimentos que permitam a reprodução deste projeto piloto em outras usinas de cana de açúcar. O presente documento sintetiza as características sócio-econômicas da região Nordeste, da industria canavieira nordestina, sua produção e seu respectivo potencial de Co-geração. Agradecemos a colaboração do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária – MARA, Departamento de Açúcar e do Álcool, ao disponibilizar o acesso aos seus arquivos de dados referentes às usinas da região Nordeste, onde obtivemos os dados referentes à safra 2000/2001. O presente trabalho teve a colaboração fundamental do CENBIO, que também disponibilizou dados e informações sobre Pesquisa efetuada com os empresários do setor sucroalcooleiro, consolidados em diversos documentos, tanto disponibilizados na Internet como em relatórios recentemente divulgados. 2 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 2 SÓCIO-ECONOMIA DO NORDESTE 2.1 Evolução da Economia Nordestina Composta pelos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, a Região Nordeste ocupa uma área de 1.561.177,8 km2 , equivalente a 18,3% do território nacional. A região Nordeste limita-se a leste e ao norte com o Oceano Atlântico, a oeste e sudoeste com os Estados do Pará, Tocantins e Goiás, e ao sul com os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A atividade econômica da região Nordeste tem apresentado um dinamismo superior à do país como um todo, especialmente a partir da década de 1970. Como se observa na Tabela 1, a seguir, nos anos 70 e 90, a taxa de crescimento econômico do nordeste foi ligeiramente superior às taxas brasileiras, merecendo destaque, portanto, para a década de 80, onde grandes investimentos públicos (infra-estrutura) e privados (indústria) efetuados durante os anos 60 e 70 tiveram sua maturação consolidada, permitindo um crescimento médio anual equivalente a 1,7 pontos percentuais acima da média brasileira durante toda a década. Como conseqüência do dinamismo observado, a economia nordestina teve sua participação no PIB do Brasil alterada, passando de 13,2% em 1960, para 16,0% em 1997. TABELA 1 - Taxa média anual de crescimento do PIB real (%)BRASIL e NORDESTE Período 1960-70 1970-80 1980-90 1990-98 (1) Nordeste 3,5 8,7 3,3 3,0 Brasil 6,1 8,6 1,6 3,1 Fontes: FGV/IBRE/DPE/DECNA-Brasil; SUDENE/DPO/EPR/Contas Regionais - Nordeste (1) Dados Preliminares para os anos de 1996 e 1998 A estrutura da economia nordestina vem registrando, ao mesmo tempo, uma forte transformação interna nas últimas décadas. Por conta da capacidade de agregação de valor, o setor agropecuário vem perdendo posição sistematicamente para o setor terciário, enquanto que a indústria, em que pese a expansão do setor serviços tem mantido sua posição relativa, como se observa na Tabela 2. 3 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program TABELA 2 -Participação dos Setores Econômicos no PIB (%) - NORDESTE Ano Agropecuária Indústria Serviços Total 1960 30,5 22,1 47,4 100,0 (1) 1998 9,1 26,5 64,4 100,0 Fontes: SUDENE/DPO/EPR/Contas Regionais (1) Dados preliminares para os anos de 1997 e 1998. Participação percentual com base nos valores e preços de 1980. Os setores econômicos que mais alavancaram a economia do Nordeste, entre 1970 e 1997, foram o industrial e o de serviços com taxas médias anuais de 4,7% e 6,4%, respectivamente, contra taxas médias anuais de 4,2% e 5,1% observadas no Brasil, conforme se observa na tabela 3. O setor agropecuário foi o único que não conseguiu superar a performance obtida nacionalmente, em razão das constantes estiagens, especialmente aquelas observadas nos anos de 1997 e 1998. Para este ano a atividade agropecuária tem se mostrado com sinais de recuperação. TABELA 3 -Taxa média anual de crescimento do PIB - BRASIL E NORDESTE Agropecuária Indústria Serviços Total Período Brasil Nordeste Brasil Nordeste Brasil Nordeste Brasil Nordeste 1960-70 0,5 7,8 5,9 3,5 1970-80 4,7 5,4 9,3 9,1 9,4 10,2 8,6 8,7 1980-90 2,5 1,5 0,2 1,0 2,0 4,6 1,6 3,3 (1) 1990-98 3,2 (2,5) 2,9 4,2 2,8 3,5 3,1 3,0 (1) 1970-98 3,5 1,5 4,2 4,8 5,1 6,3 4,5 5,1 Fontes:FGV/IBRE/DCS; IBGE/DPE/DECNA – Brasil. SUDENE/DPO/EPR/Contas Regionais – Cálculo Vibhava (1) Dados Preliminares para os anos de 1996 a 1998 Vale ressaltar que o nível da atividade econômica da construção civil geralmente engendra efeitos em cascata com outros setores, além de contribuir significativamente para a diminuição do nível de desemprego, especialmente para mão-de-obra com baixa qualificação, e enseja o aumento do consumo, por maior disponibilidade de renda neste faixa de renda. O Plano Real trouxe para o consumo significativa parcela da população, especialmente aquela cuja faixa de renda se situa entre meio e cinco salários mínimos, que no nordeste corresponde a cerca de 70 % de sua população ocupada no mercado formal (aproximadamente 13 milhões de pessoas). O consumo dessa parcela da população direcionou-se para a alimentação, para o vestuário e para a construção e reformas de suas moradias, o que contribuiu para o crescimento da indústria da construção civil e para o aumento do consumo de cimento (57,4 % entre 1990 e 1997). Merece destaque o 4 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program desempenho da indústria de energia elétrica, que cresceu, em média, 5,1 % ao ano no período 1990/97. A indústria de transformação nordestina, segmento com forte demanda de energia elétrica, tem mostrado um certo vigor na região nordeste: entre 1993 e 1998 obteve um crescimento acumulado de 15,3% contra um incremento de 10,5% obtido a nível nacional, conforme se pode verificar na Tabela 4 adiante, com destaque para os gêneros de minerais não metálicos (50,9%), metalurgia (44,1%), material elétrico e de comunicação (39,1%), química (23,6%) e produtos de matérias plásticas (23,0%), enquanto que a indústria de papel e papelão obteve uma retração na sua atividade produtiva. TABELA 4 - Taxa de Crescimento Acumulado da Indústria (%) 1993-98 Classes e Gêneros Nordeste Brasil Indústria de Transformação 15,3 10,5 Minerais não Metálicos 50,9 21,8 Metalúrgica 44,1 11,3 Material Elétrico e de Comunicações 39,1 23,3 Papel e Papelão -3,9 9,2 Fontes: IBGE/DPE/Departamento de Indústria; SUDENE/DPO/EPR/Contas Regionais A Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF), impulsionado pelos segmentos de infraestrutura básica (energia elétrica, abastecimento de água, transportes e comunicações), indústria de transformação e indústria extrativa mineral apresentou taxas elevadas nos anos 70, caindo sobremaneira a partir de então, ocasionado não só pela forte recessão do país nos anos 80, mas também pela acentuada queda nos investimentos do setor público, como se observa na Tabela 5. TABELA 5 - Taxa Média de Crescimento da FBKF Total (%) - 1970-95 - NORDESTE PERÍODO TOTAL SETOR PÚBLICO SETOR PRIVADO 1970-80 10,2 9,6 10,6 1980-90 1,6 3,1 0,3 (1,7) (6,3) 2,4 1990-95(1) Fonte: SUDENE/DPO/EPR/Contas Regionais (1) Dados Preliminares 5 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 2.2 Análise da Estrutura Econômica entre os Estados do Nordeste ¾ Estrutura do Produto Interno Bruto A Tabela 6, a seguir, apresenta a estrutura do PIB do nordeste no que se refere aos seus estados. TABELA 6 - Participação Percentual do PIB a Custo de Fatores - NORDESTE Participação Média Anual ESTADOS Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia NORDESTE 1970-80 6,1 3,4 12,7 5,1 6,3 22,2 5,4 3,9 34,9 100 1980-90 7,3 3,7 13,7 5,9 5,7 18,4 6,0 4,5 34,8 100 1990-98 (1) 8,9 4,2 16,0 6,5 6,5 17,5 5,6 3,9 30,9 100 Fonte: SUDENE/Contas Regionais Cabe destacar uma pequena tendência de alteração na estrutura a partir do início da década de 70. Os estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte vêm ganhando participação no PIB, enquanto Pernambuco tem sistematicamente perdido importância. As três maiores economias do nordeste (Bahia, Pernambuco e Ceará) representam juntas cerca de 65 % (média anual da década de 90), mostrando um dinamismo que já começa a apresentar sinais de estabilização. Por outro lado, o Maranhão e o Ceará tiveram suas participações no PIB regional aumentado em algo em torno de três pontos percentuais, que significa, praticamente R$ 4 bilhões produzidos a mais em cada um dos estados. ¾ Arrecadação de Impostos Em termos de arrecadação de impostos, os estados da Bahia, Pernambuco e Ceará são responsáveis por de 70% do total arrecadado na região nordestina. Em 1998 foram arrecadados cerca de R$ 4,2 bilhões em impostos federais. A estrutura de participação de cada estado é apresentada na Tabela 7 a seguir. TABELA 7 - Participação dos Estados do Nordeste na Arrecadação dos Impostos Federais 6 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program ESTADOS Maranhão Piauí Ceara Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Nordeste Nordeste R$ milhões 1.991 4,0 3,3 16,6 4,0 5,6 25,6 3,1 3,4 34,4 100,0 3.243 1.992 4,1 3,6 16,6 3,1 5,3 25,2 3,5 2,8 35,9 100,0 3.303 1.993 4,4 3,3 18,9 3,7 5,2 21,8 3,9 3,3 35,6 100,0 3.458 1.994 4,9 3,1 19,1 3,5 4,7 21,8 3,6 3,5 35,9 100,0 3.823 1.995 4,9 3,9 16,5 4,7 5,9 22,9 4,0 3,8 33,6 100,0 4.022 1.996 5,8 4,3 17,2 4,9 5,8 21,8 4,1 3,7 32,6 100,0 4.025 1.997 5,2 4,2 17,0 5,0 6,1 23,1 4,0 3,6 31,9 100,0 3.960 1.998 5,2 3,7 16,2 5,0 6,3 21,9 3,9 4,2 33,6 100,0 4.167 Fontes: Ministério da Fazenda/DRF/COTEC; SUDENE/DPO/EPR/Contas Regionais. ¾ Aspectos Sociais e Demográficos O PIB per capita regional que era de aproximadamente US$ 1.000 em 1960, atingiu cerca de US$ 2.800 em 1997, mudando sua participação em comparação com a mesma variável do País, de 42% (1960), para 56% no ano de 1997, conforme se observa na Tabela 8. TABELA 8 - PIB PER CAPITA,em US$ de 1997 - 1960 /1997 ANO BRASIL NORDESTE Part.% NE / BR 1960 2.457 1.029 41,9 - - 1997 5.037 2.813 55,8 - - 1960 / 1997 - - 105,0 173,3 - Variação% 1960 / 1997 Fontes: IBGE/DPE/DECNA - Brasil; SUDENE/DPO/EPR/Contas Regionais - Nordeste A Região Nordeste, com uma área de 1.561.177,8 km² e 1.187 municípios, possui uma população de 47,6 milhões de habitantes e uma densidade demográfica de 30,5 hab/km². A Tabela 9 apresenta a distribuição espacial desta população pelos estados nordestinos. Deste total, 30,5 milhões representavam a população urbana, e 17,2 milhões a rural, o que significa um grau de urbanização de 65 %. 7 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program TABELA 9 - População Residente, Por Estado do Nordeste ESTADOS Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia NORDESTE TOTAL 5.642.960 2.841.202 7.418.476 2.771.538 3.439.344 7.911.937 2.819.172 1.781.714 13.066.910 47.693.253 Participação em Relação ao Nordeste 11,8% 6,0% 15,6% 5,8% 7,2% 16,6% 5,9% 3,7% 27,4% 100,0% Fonte: IBGE – Contagem da População – 2000 ¾ Evolução da Estrutura das Economias dos Estados Os Estados do Nordeste estão elaborando seus planos estaduais de desenvolvimento, que, juntamente com o Plano de Desenvolvimento do Nordeste, em elaboração pela SUDENE Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, deverão estimular determinadas atividades econômicas, além de suprir determinadas carências, no que se refere à área social. O PDN deverá ter como base as propostas contidas no Plano Plurianual de Investimentos (2000/2003) e os planos estaduais. Como propostas básicas, o PDN apresenta oito linhas de ação: 9 assegurar infra-estrutura hídrica; 9 propiciar a reorganização e melhoria do desempenho da base produtiva da região; 9 canalizar atividades para educação e capacitação tecnológicas; 9 estimular a transformação da estrutura produtiva; 9 estimular o ingresso de recursos externos, inserindo os espaços econômicos extraregionais, com destaque para a exportação e o turismo; 9 gerar ações de desenvolvimento de base local; 9 induzir a desconcentração e a melhoria da infra-estrutura e dos serviços sociais e 9 criar mecanismos que estimulem e assistam a organização social. 8 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 3 DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA DO NORDESTE A Tabela 10, apresentada a seguir, mostra a evolução histórica do consumo de energia elétrica no nordeste, no período de 1991 a 1999, destacando-se o crescimento médio anual de 4,3 % ao ano. TABELA 10 - Histórico do Consumo Total de Energia Elétrica - GWh 1995 1996 1997 1998 1999 2000 ESTADOS Maranhão 7.410 7.538 7.681 8.004 8.037 8.265 Piauí 998 1.061 1.155 1.287 1.301 1.390 Ceará 4.027 4.381 4.753 5.387 5.700 5.916 Rio Grande do Norte 1.909 2.140 2.309 2.594 2.685 2.737 Paraíba 1.818 1.932 2.130 2.392 2.506 2.588 Pernambuco 5.883 6.215 6.673 7.113 7.196 7.637 Alagoas 2.979 3.072 3.258 3.391 3.333 3.387 Sergipe 1.555 1.646 1.803 1.959 2.104 2.176 Bahia 12.179 13.213 13.784 14.705 14.354 15.361 38.759 41.198 43.545 46.833 47.216 49.457 NORDESTE Cres. Médio (% ao ano) 1,8 6,5 7,4 7,6 7,1 4,2 2,5 5,7 4,0 4,3 Fonte: SIESE/Eletrobrás Os maiores índices de crescimento verificados durante a década de 90 foram observados nos estados do Rio Grande do Norte (7,6 % ao ano), com pequena base, significando um incremento total de 1.190 GWh, e do Ceará, com um incremento total de 2.489 GWh, o que representou em média 7,4 % ao ano. O maior incremento absoluto no consumo de energia elétrica ocorreu no Estado da Bahia (3.888 MWh), correspondendo a 28,6 % do total do acréscimo no consumo de energia observado no nordeste. As piores performances, em termos do crescimento absoluto no consumo ocorreram nos estados do Piauí, que contribuiu com apenas 3,8 % do incremento nordestino e Sergipe, com 5,5 %. O Estado do Maranhão, por sua vez, apresentou a menor taxa de crescimento na década (1,8 % ao ano), devendo-se ressaltar que a grande base existe no começo da década o impossibilitou de manter taxas de crescimento elevadas, uma vez que a demanda de energia no estado é muito alta para os padrões da região, função da existência de indústria eletro-intensivas. Ainda assim, o Maranhão perdeu participação na estrutura de consumo entre os estados do nordeste, passando de 20,7 % do consumo regional, em 1991, para 17 % em 1999. O estado do Ceará mostrou o mais dinâmico neste sentido, ao ganhar, em apenas nove anos, 2,5 pontos percentuais da estrutura de consumo de energia elétrica por estado na região. 9 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program O crescimento da demanda de energia elétrica do setor residencial do nordeste no período 1991-1999 cresceu, em média, 6,8 %, mantendo-se, para todos os estados um crescimento razoavelmente uniforme, variando de 6,0 % ao ano, em Alagoas até 8,6 % ao ano no estado do Ceará. O consumo industrial de energia elétrica no nordeste experimentou um crescimento anual médio de 2,0 % no período de 1991 a 1999. Este número, inferior à média brasileira, demonstra, dentre outros pontos que o perfil industrial baseado em grandes projetos eletro-intensivos, como os existentes no Maranhão, Bahia e Alagoas, já não se reproduziram na década de 90. Em que pese as maiores taxas de crescimento observadas no setor industrial terem ocorrido nos estados da Paraíba (8,3 % ao ano) e Ceará (5,4 % ao ano), os maiores incrementos no consumo ocorreram no estado da Bahia (1.109 GWh), devido à sua grande base produtiva, puxada pelo Pólo Petroquímico de Camaçari. O consumo da atividade comércio e serviços cresceu em taxas superiores às demais classes de consumo no nordeste brasileiro durante os anos 90, como se vê na tabela 19. A taxa média foi de 7,5 % ao ano, destacando-se o crescimento dos estados do Rio Grande do Norte (9,5 % ao ano), Piauí (9,3 % ao ano), Ceará (8,6 % ao ano) e Paraíba (8,5 % ao ano), como aqueles que apresentaram taxas acima da média do nordeste, enquanto o estado do Maranhão mostrou-se com pouco dinamismo, e a menor taxa de crescimento (4,4 % ao ano). 10 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 4 BALANÇO OFERTA x DEMANDA DE E. E. DO NORDESTE O potencial hidrelétrico brasileiro é da ordem de 260 GW, sendo verificado na região Nordeste apenas 10% deste total. Praticamente todos os aproveitamentos economicamente viáveis já foram construídos. Desta forma esta região é energeticamente deficitária, demandando expansões de sistemas de interconexão de transmissão ás outras regiões brasileiras ou a utilização de energias alternativas. O potencial eólico na costa Nordeste está em fase de avaliação, sendo considerado uma alternativa para o longo prazo, em decorrência dos elevados custos de implantação. A oferta de gás natural da própria região é inferior ao potencial em implantação necessitando de implantação para expansões futuras. A capacidade instalada no Nordeste atualmente soma 11916 MW, conforme mostrado na tabela a seguir, onde a co-geração com bagaço de cana destina-se em quase sua totalidade auto-produção. TABELA 11 – Capacidade Instalada por fonte de geração - GWh Fonte Co-geração Bagaço de Cana Gás Natural Licor Negro Eólica Hidráulica PCH UHE Térmica Diesel Gás Potência Instalada (MW) 561 4,7% 353 3,0% 103 0,9% 105 0,9% 16 0,1% 10570 88,7% 128 1,1% 10.442 87,6% 777 6,5% 293 2,5% 484 4,1% 11916 NORDESTE 100,0% Fonte Dados Vibhava Ref. Out/2001 A evolução da geração, embora de forma indicativa, sinaliza para déficits no período. TABELA 12 – Expansão da Capacidade Instalada - MW Co-geração Térmicas a Gás Natural 2001 484 Fonte: Vibhava – ref. Out/01 11 2002 824 2003 1035 2004 70 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program ¾ Interconexões Regionais A Figura 4.1 apresenta diagramas esquemáticos das Interconexões Regionais consideradas neste Programa Decenal de Geração, a partir a da configuração de dezembro/2000. No período compreendido entre janeiro/2001 e dezembro/2005, consideraram-se as interconexões previstas no Programa Determinativo da Transmissão do CTET/CCPE. Cabe destacar nesse período o reforço interligação Norte-Sul (Norte-Sul II) em dezembro/2002 que permitirá acrescentar 1.500 MW de capacidade de intercâmbio entre os subsistemas Norte e Sudeste/Centro-Oeste. A entrada em operação, também em dezembro/2002, da Interligação Nordeste-Sudeste permitirá o intercâmbio de cerca 1.000 MW entre os subsistemas Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste. Após 2005 somente estão previstas ampliações associadas à UHE Belo Monte: Interligação Belo Monte-Nordeste, em março/2008 Interligação Belo Monte-Sudeste/Centro-Oeste, em dezembro/2009 Figura 4.1 - Diagrama Esquemático das Interconexões Regionais Limites máximos de intercâmbio 2001/2005/2010 (MW) 0/0/ 3330 BELO MONTE 900 / 1300 / 1300 NORTE 800 / 2000/ 2000 NORTDESTE 850 / 850 / 850 660 / 2000 / 2000 0 / 1000 / 1000 0 / 0 / 3330 SUDESTE / CENTRO OESTE 3000 / 4100/ 4100 2900 / 3700 3700 SUL 12 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program ¾ Balanço de Energia A comparação dos dados de demanda e oferta demonstram que no período passado avaliado o nordeste tem se caracterizado como região um importadora, dependendo da complementação efetuada por meio das interligações com os demais submercados brasileiros. Conforme estudos elaborados pelo CCPE, no Comitê de Mercado, a evolução do mercado global para os próximos 4 anos é apresentado na tabela a seguir. TABELA 13 – Carga Própria x Geração Média (MW Médio) Carga Própria (GWh) Carga Própria (MW médio) Geração Média Disponível 2000 51.500 5.879 5.700 -179 2001 46.335 5.289 4.923 -386 2002 51.309 5.857 6.182 +325 2003 54.438 6.214 7.499 +1285 2004 57.308 6.542 7.552 +1010 6.893 7.552 +659 Ano 2005 60.380 Fonte Dados Vibhava Ref. Out/2001 Balanço A evolução da geração, embora de forma bastante simplificada, sinaliza para o equilíbrio de mercado com a geração no futuro próximo e a recuperação dos reservatórios depois de 2003, caso as termelétricas a gás natural entrem em operação. Estes resultados não devem ser tomados como negativos sob o ponto de vista da elaboração de projetos de co-geração, uma vez que a premissa para sua implantação deva estar na sinalização da necessidade de estabelecimento de preços competitivos, deslocando a geração térmica a gás na expansão da oferta. 13 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 5 A INDÚSTRIA CANAVIEIRA DO NORDESTE Devido à crise financeira, proveniente do endividamento das usinas no Programa do Álcool – PROALCOOL, muitas usinas faliram ou praticamente não produziram nesta última safra, conforme constatado nos dados em branco, nas tabelas dos diversos estados. Podemos observar, que a região Nordeste apresenta três principais estados onde a produção se concentra. São eles: Pernambuco, Alagoas e Paraíba. Nos demais estados, a produção de açúcar e álcool é muito pequena e a Co-geração ainda incipiente. Para o cálculo do potencial de Co-geração, consideramos a última safra, obtivemos o quantitativo de produção por hora anualmente, considerando o período de 180 dias, operação full-time, e utilizando uma tecnologia que gera 20 kWh por tonelada de cana, que na verdade, é uma tecnologia intermediária, que não aproveita todo o potencial do bagaço. Consideramos esta tecnologia, porque é a realidade das usinas canavieiras do Brasil. Devido ao alto investimento em questão, que aumenta sensivelmente, de acordo com a eficiência da tecnologia utilizada, a maioria dos empresários sucroalcooleiros têm optado por instalar equipamentos menos eficientes, mas que demandem um custo mais viável dentro de suas possibilidades. A Co-geração usando resíduos de cana no Nordeste encontra barreiras superiores à Cogeração nas demais regiões do país. Uma das principais barreiras, que impede o crescimento neste setor é a questão da geografia. A maioria dos terrenos nesta região é altamente acidentada, havendo poucas unidades que não apresentam esta característica. Infelizmente, até o presente momento não existe tecnologia para colhedoras de cana que se adapte a este tipo de terreno. Atualmente, está em andamento uma regulamentação que tem a finalidade de eliminar gradualmente as queimadas em todo o Brasil, implantando a mecanização da colheita. Para a região Nordeste, o percentual de queimadas, a ser eliminado gradualmente é menor que nas demais regiões. Considerando praticamente a impossibilidade de utilização de máquinas colhedoras na colheita, a eliminação das queimadas no Nordeste, além de se tornar extremamente difícil, demandaria maior aporte de mão de obra, o que tornaria o processo ainda mais oneroso financeiramente que nas demais regiões. Uma das recomendações efetuadas na eliminação das barreiras existentes na Co-geração é a definição de um valor mínimo da tarifa de energia excedente, a ser pago pelas concessionárias. A instituição que fará esta definição deverá, antes de tudo, planejar criteriosamente todas as conseqüências desta regulação. Neste caso, um dos fatores importantes a ser considerado, é a peculiaridade da região Nordeste. Devido aos custos bem mais onerosos com mão de obra, que nas demais regiões, o valor mínimo da tarifa a ser adotado nesta região deve ser diferenciado das demais. O aumento da potência instalada nestes setores pode ser obtido através da introdução de tecnologias mais eficientes, que já são amplamente comercializadas no país. Como discutido posteriormente, as maiores dificuldades à implementação do enorme potencial de 14 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program geração de energia a partir de cana em larga escala correspondem a barreiras econômicas, institucionais e legislativas. Na Pesquisa realizada pelo CENBIO, junto ao setor Sucroalcooleiro, foi constatada a seguinte situação: o A maioria dos projetos em andamento adota tecnologias menos eficientes, a maioria com caldeiras de 40 bar, sendo poucos, aqueles com caldeiras de 60 bar. Uma vez adquiridos os equipamentos, que terão vida útil de mais de 20 anos, a possibilidade de aumentar a geração de excedentes naquela usina pode ser considerada descartada. Esta tendência parece ser a dominante nos resultados levantados. o A participação das autoridades governamentais, no que se refere à definição de políticas de incentivo às tecnologias mais eficientes, seria de fundamental importância, não apenas diante da necessidade atual do país de aumento da oferta de eletricidade, como também em termos permanentes, visando a implementação de uma Matriz Energética Sustentável e Renovável. Apresentamos a seguir, o mapa de cada estado do Nordeste, indicando todas as usinas existentes na região e o respectivo potencial de Co-geração das mesmas. 15 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 5.1 Estado de Alagoas Localizado entre os Estados de Pernambuco ao norte, Sergipe ao sul, Bahia a oeste e o Oceano Atlântico a leste, abrange uma área de 29.107 km2 dividida em 100 municípios, agrupados em 13 microrregiões. Sua população residente era de 2.819.172 habitantes (IBGE, 2000) sendo a agropecuária sua atividade econômica principal. Possui 30 usinas de açúcar e álcool, em uma produção total de 24.393.790 toneladas. A usina com maior produção em 2001 foi a Usina Coruripe Açúcar e Álcool S/A, com um total de 2.331.377 toneladas de cana e um potencial de 10,79 MW. 10 29 11 9 12 5 7 14 4 6 2 28 20 16 23 21 30 3 22 17 13 25 27 15 26 24 8 19 16 18 1 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program LEGENDA Nº Usina 1 2 3 4 5 6 Agro Indústria São Gonçalo S/A Central Açucareira Santo Antônio CIA Açucareira Central Sumaúma CIA Açucareira Conceição do Peixe CIA Açucareira Norte de Alagoas CIA Açucareira Usina Capricho CIA Agro Industrial Vale do 7 Camaragibe Cooperativa de Col. Agropecuária 8 Ind. Pindorama Ltda. 9 Destilaria Autônoma Porto Alegre 10 11 12 13 Destilaria Porto Calvo Ltda. Destilaria Vale do Catangy Ltda. Emp. Agro Ind. do Nordeste S/A Industrial Porto Rico S/A 14 Laginha Agro Industrial S/A 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Laginha Agro Industrial S/A – Guaxuma Laginha Agro Industrial S/A – Uruba Mendo Sampaio S/A Nivaldo Jatobá – Emp. Agroind. S/A Penedo Agro Industrial S/A S/A Leão Irmãos Açúcar e Álcool Triunfo Agro Industrial S/A Usina Caeté S/A Usina Caeté S/A – Filial Cachoeira Usina Caeté S/A – Filial Marituba Usina Cansanção de Sinimbu Usina Coruripe Açúcar e Álcool S/A Usina Reunidas Seresta S/A Usina Santa Clotilde S/A Usina Serra Grande S/A Usina Terra Nova S/A Potencial Safra Teórico de Município 2000/2001 Co-geração na (Toneladas) Safra (MW) Japaratinga 351.839 1,63 S. L. do Quitunde 1.469.905 6,81 Marechal Deodoro 845.666 3,92 Flexeiras Porto Calvo 398.060 1,84 Cajueiro 508.248 2,35 Matriz de 553.473 2,56 Camaragibe Coruripe 321.537 1,49 Colônia de Leopoldina Jacuípe Ibateguara Jundiá Campo Alegre União dos Palmares 506.313 2,34 1.584.233 7,33 646.511 2,99 Coruripe 1.578.285 7,31 Atalaia S. M. dos Campos Roteiro Penedo Rio Largo Boca da Mata S. M. dos Campos Maceió (Ipioca) Igreja Nova S. M. dos Campos Coruripe Teotônio Vilela Rio Largo São José da Laje Pilar 992.427 1.166.847 491.461 1.191.131 1.612.800 1.666.469 1.097.069 733.745 1.166.512 2.331.377 876.699 1.138.179 907.841 20.304 4,59 5,40 2,28 5,51 7,47 7,72 5,08 3,40 5,40 10,79 4,06 5,27 4,20 0,09 17 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 5.2 Estado da Bahia Localizado entre os Estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Piauí ao norte, Goiás e Tocantins a oeste, Minas Gerais e Espírito Santo ao sul, e o Oceano Atlântico a leste, ocupa uma área de 566.978 km2 dividida em 416 municípios, agrupados em 32 microrregiões. Sua população residente era de 13.066.910 habitantes (IBGE, 2000), sendo a agropecuária sua atividade econômica principal. Possui apenas 5 usinas de açúcar e álcool, sendo a maior, a Agro Indústria do Vale do São Francisco S/A, com produção de 1.138.051 toneladas de cana moídas em 2001 e um potencial de 5,27 MW. 2 4 1 3 18 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program LEGENDA Nº Usina 1 Agro Indústrias do Vale do São Francisco S/A Altam Destilaria de Álcool Taquarina Ltda. Medeiros Neto Destilaria de Álcool S/A Santa Cruz – Açúcar e Álcool Ltda. 2 3 4 Município Safra 2000/2001 (Toneladas) Potencial Teórico de Co-geração na Safra (MW) Juazeiro 1.138.051 5,27 Mucuri 51.484 0,24 Medeiros Neto 334.898 1,55 Santa Cruz Cabrália - 19 - SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 5.3 Estado do Ceará Situado entre os Estados do Piauí a oeste, Pernambuco ao sul, Rio Grande do Norte a leste, Paraíba a sudeste, e o Oceano Atlântico ao norte, abrange uma área de 145.694 km2 com 184 municípios, agrupados em 33 microrregiões. A população residente era de 7.418.476 habitantes (IBGE, 2000), e a agricultura sua principal atividade econômica. Possui 5 usinas com apenas uma ativada, localizada no município de Barbalha, com uma produção de 65.671 toneladas e um potencial de Co-geração de 0,3 MW. 2 3 4 5 1 20 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program LEGENDA Nº 1 2 3 Usina Acinbel Agro Comércio e Indústria Bezerra Ltda Agrovale – CIA Industrial Vale do Curu Companhia Agro Ind. Serra da Ibiapaba Município Potencial Teórico de Safra 2000/2001 Co-geração (Toneladas) na Safra (MW) Crato - - Paracuru - - Ibiapina - - 4 Engenho São Francisco Ltda. Ubajara - 5 Usina Manoel Costa Filho Barbalha 65.671 21 0,3 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 5.4 Estado de Sergipe Localizado entre os Estados de Alagoas ao norte, Bahia ao sul e a oeste, e o Oceano Atlântico a leste, seu território abrange uma área de 21.863 km2 dividida em 75 municípios, reunidos em 13 microrregiões. A população residente era de 1.781.714 habitantes (IBGE, 2000), e a agropecuária sua atividade econômica principal. Possui 5 usinas, sendo a maior, a Usina São José dos Pinheiros Ltda, com uma produção de 751.580 toneladas e um potencial de Co-geração de 3,48 MW. 3 2 1 4 22 5 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program LEGENDA Nº Usina Município Safra 2000/2001 (Toneladas) Potencial Teórico de Co-geração na Safra (MW) 1 Destilaria Carvão Ltda. Capela - - 2 Junco Novo Ltda. Capela - - Japoatã 144.766 0,67 Laranjeiras 751.580 3,48 Pacatuba 517.293 2,39 3 4 5 SERAGRO de Sergipe Agro Industrial Ltda Usina São José dos Pinheiros Ltda. Santana Agro Industrial Ltda. 23 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 5.5 Estado do Piauí Inserido entre os Estados do Maranhão a oeste, Ceará e Pernambuco a leste, Bahia ao sul e a sudeste, Tocantins ao sul e o Oceano Atlântico ao norte, ocupa uma área de 251.273 km2 onde se encontram 148 municípios agrupados em 15 microrregiões. A população residente era de 2.841.202 habitantes (IBGE, 2000) e a agricultura e a pecuária suas principais atividades econômicas. Possui apenas uma Usina, a COMVAP – Açúcar e Álcool Ltda., no município de União com produção de 248.289 toneladas e um potencial de Co-geração de 1,15 MW. 1 24 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 5.6 Estado do Maranhão Situado entre os Estados do Pará a oeste, Piauí a leste, Tocantins ao sul e a sudoeste e o Oceano Atlântico ao norte, compreende uma área de 329.556 km2 contendo 218 municípios, reunidos em 21 microrregiões. A população residente era de 5.642.960 habitantes (IBGE, 2000) sendo o arroz e o babaçú sua principal atividade econômica. Possui apenas 4 usinas, sendo a maior, a Agropecuária e Industrial Serra Grande Ltda., com uma produção de 335.160 toneladas e um potencial de Co-geração de 1,55 MW. 4 3 2 1 25 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program LEGENDA Safra 2000/2001 (Toneladas) Potencial Teórico de Co-geração na Safra (MW) 335.160 1,55 307.513 1,42 Tuntum 27.038 0,13 Coelho Neto 129.779 0,60 Nº Usina Município 3 Agropecuária e Industrial Serra Grande Ltda. 1 CAIMAN S/A Açúcar e Álcool São Raimundo dos Mangabeiras Campestre do Maranhão 4 Destilaria Santa Cecília Ltda. 2 Itajubara S/A Açúcar e Álcool 26 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 5.7 Estado da Paraíba Localizado entre os Estados do Rio Grande do Norte ao norte, Pernambuco ao sul, Ceará a oeste e o Oceano Atlântico a leste, possui uma área de 53.958 km2 dividida em 242 municípios, agrupados em 23 microrregiões. Sua população residente era de 3.439.344 habitantes (IBGE, 2000) e a agropecuária a principal atividade econômica. Possui 10 usinas, sendo a de maior porte a usina Gramame Industrial e Agrícola S/A, com 834.224 toneladas e um potencial de Co-geração de 3,86 MW. 10 8 4 9 2 5 3 7 6 27 1 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program LEGENDA Nº Usina Município Safra 2000/2001 (Toneladas) Caaporã - Potencial Teórico de Co-geração na Safra (MW) 1 Agro Industrial Tabu Ltda. 2 Agro Industrial Vale do Paraíba Ltda Santa Rita 589.789 3 Companhia Usina São João Santa Rita - - 4 Destilaria Jacuípe S/A Santa Rita - - 5 Destilaria Miriri S/A Santa Rita 446.176 2,07 6 Gramame Industrial e Agrícola S/A Pedras de Fogo 834.224 3,86 7 Japungu Agro Industrial Santa Rita 731.128 3,38 8 Pemel Empreendimentos Agro Indústria e Comércio Ltda. Rio Tinto 454.818 2,11 9 Uma Agro Industrial Ltda. Sapé 328.796 1,52 Mamanguape 289.389 1,34 10 Usina Monte Alegre S/A 28 2,73 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 5.8 Estado de Pernambuco Localizado entre os Estados do Ceará e Paraíba ao norte, Piauí a oeste, Bahia e Alagoas ao sul, e o Oceano Atlântico a leste., abrange uma área de 101.023 km2 dividida em 177 municípios, agrupados em 19 microrregiões. Sua população residente era de 7.911.937 habitantes (IBGE, 2000) sendo a agricultura sua principal atividade econômica. Possui 29 usinas, sendo a maior, a Usina Trapiche S/A, com 1.117.418 toneladas e um potencial de Co-geração de 5,17 MW. 19 6 18 13 11 22 17 1 24 4 21 3 27 2 7 10 16 20 26 12 15 28 5 29 25 8 9 14 LEGENDA 29 23 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program Nº Usina Município Safra 2000/2001 (Toneladas) 1 2 3 Agro Industrial Cachoeira Ltda. Alvorada Agropecuária Ltda. Amaraji Agro Industrial Ltda. CIA Agro Industrial de Goiana CAIG CIA Geral de Melhoramentos em Pernambuco CIA Geral de Melhoramentos em Pernambuco CIA Usina Bulhões Colônia Agro Industrial Ltda. Companhia Industrial do Nordeste Brasileiro Destilaria J. B. Ltda. Pombos Chã de Alegria Amaraji 116.483 164.218 124.842 Potencial Teórico de Co-geração na Safra (MW) 0,54 0,76 0,58 Goiana 649.899 3,01 Rio Formoso 946.535 4,38 Vicência 294.204 1,36 Jaboatão Jaqueira 187.430 411.435 0,87 1,90 Catende 408.771 1,89 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Destilaria Pal Ltda Inexport – Importação e Exportação Ltda. Pessoa de Mello Ind.e Com. S/A São Luiz Agro Industrial S/A Usina Barão de Suassuna S/A Usina Bom Jesus S/A Usina Central N.S.de Lourdes Usina Central Olho D’água S/A Usina Cruangi S/A Usina Ipojuca S/A Usina Maravilhas S/A Usina Matary S/A Usina Pedroza S/A Usina Petribu S/A Usina Pumaty S/A Usina Salgado S/A Usina São José S/A Usina Trapiche S/A Usina União e Indústria S/A Vitória de Santo Antão Nazaré da Mata 503.876 2,33 110.446 0,51 Escada 298.386 1,38 Aliança Maraial Escada C. Sto Agostinho Macaparana Camutanga Timbaúba Ipojuca Goiana Nazaré da Mata Cortês Lagoa de Itaenga Joaquim Nabuco Ipojuca Igarassu Sirinhaem Primavera 649.899 198.641 244.742 389.866 34.908 989.825 490.195 556.815 327.037 198.076 421.038 907.223 999.205 513.893 955.694 1.117.418 588.983 3,01 0,92 1,13 1,80 0,16 4,58 2,27 2,58 1,51 0,92 1,95 4,20 4,63 2,38 4,42 5,17 2,73 30 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 5.9 Estado do Rio Grande do Norte Localizado entre os Estados da Paraíba ao sul, Ceará a oeste e o Oceano Atlântico ao norte e a leste, ocupa uma área de 53.167 km2 dividida em 152 municípios, agrupados em 19 microrregiões. A população residente era de 2.771.538 habitantes (IBGE, 2000),sendo a agropecuária a base de sua atividade econômica. Possui 4 usinas, sendo a maior, a Usina Estivas, com uma produção de 1.357.959 toneladas anuais e um potencial de Co-geração de 6,29 MW. 1 4 3 2 31 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program LEGENDA Nº 1 2 3 4 Usina CIA Açucareira Vale do Ceará Mirim Destilaria Baía Formosa S/A Destilaria Outeiro S/A Usina Estivas S/A Potencial Teórico de Co-geração na Safra (MW) Município Safra 2000/2001 (Toneladas) Ceará Mirim 172.734 0,80 Baía Formosa Canguaretama Arês 629.191 228.386 1.357.959 2,91 1,06 6,29 32 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 6 ENDEREÇO DAS USINAS NO NORDESTE Name Agro Industria São Gonçalo S/A Central Açucareira Santo Antonio S/A Cia Açucareira Central Sumaúma Cia Açucareira Conçeição Do Peixe Cia Açucareira Usina Capricho Cia Agroindustrial Vale Do Camaragibe Cia. Açucareira Norte De Alagoas Coop. De Col. Agro-Pec. Ind. Pindorama Ltda Destilaria Autônoma Porto Alegre Ltda Address Destilaria Porto Calvo Ltda Engenho Florente Destilaria Vale Do Catangy Ltda Emp. Agroindustrial Do Nordeste Ltda Faz. Catangy, S/N Al-110 Km 08 Industrial Porto Rico S/A Rod. Al 220 Laginha Agro Industrial S/A Laginha Agro Industrial S/A Filial Guaxuma Laginha Agro Industrial S/A Filial Uruba Faz. Triunfo Usina Santo Antonio S/Nº Faz. Charles Faz. Peixe, S/Nº Faz. Poço Grande Usina Camaragibe, S/Nº District Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural Cx. Postal 001 Av. Camaçari, S/Nº Faz. Mata Verde, S/Nº Faz. Promotório Faz. Laginha, S/Nº Faz. Guaxuma, S/Nº Faz. Uruba,S/Nº. Mendo Sampaio S/A Vila Bernado Lopes Nivaldo Jatobá - Emp. Agroindustriais Ltda Faz. Taboado Penedo Agro Industrial S.A Faz. Varzea Grande S/Nº. Colonia Pindorama Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural Zona Rural City Zip Code Japaratinga São Luiz Do Quitunde Marechal Deodoro Flexeiras Telephone (082) 296-1153 AL (082) 254-1106 [email protected] AL (082) 216-1400 [email protected] AL 57995-000 (082) 256-1123 -- 256-1125 [email protected] AL [email protected] AL 57910-000 (082) 254-1177 Porto Calvo 57900-000 (082) 666-1206 Coruripe 57230-000 57975-000 Jacuípe 57890-000 Jundiá AL (082)216-1400 Matriz De Maragibe Ibateguara State 57920-000 Cajueiro Côlonia De Leopoldina E-mail (082) 255-1118 AL [email protected] Usina - Renildo Usina - Sr. Meroveu ASSUCAL - Sr. Alfredo Cortez AL Klecio AL Fernando (082) 756-1102 AL (082) 203-1003 AL (082) 755-1102 AL AL Min. da Agricultura Usina - Sr. Francisco Min. da Agricultura Dr. João Edson Campo Alegre 57021-150 (082) 275-8010 União Dos Palmares 57800-000 (082) 281-1145 AL Coruripe 57230-000 (082) 271-1507 AL Atalaia 57690-000 São Miguel Dos Campos 57240-500 (082) 271-9500 AL João Joaquim Roteiro 57246-000 (082) 271-1274 AL Min. da Agricultura Penedo 57200-000 (082) 216-1400 AL Usina - Renildo 33 [email protected] Contact Lourival Filho(Usina) Sr. Meroveu(usina) Renildo ou Alberon(Usina) Min. da Agricultura AL [email protected] ASSUCAL - Sr. Alfredo Cortez ASSUCAL - Sr. Alfredo Cortez ASSUCAL - Sr. Alfredo Cortez SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program Name Address District City Triunfo Agro-Industrial S/A S/A Leão Irmãos Açúcar E Álcool S/A Usina Coruripe Açúcar E Álcool Vila Triunfo Zona Rural Boca Da Mata Vila Utinga, S/Nº Zona Rural Rio Largo 57000-115 Coruripe 57230-000 Usina Caeté S/A Faz. São João Zona Rural São Miguel Dos Campos Usina Caéte S/A - Filial Cachoeira Usina Caeté S/A - Filial Marituba Usina Cansanção De Sinimbu S/A Faz. Cachoeira Do Meirim, S/Nº Zona Rural Ipioca Faz. Vilarinho, S/Nº. Zona Rural Igreja Nova Povoado Sinimbu / São Miguel Dos Campos Zona Rural São Miguel Dos Campos Usina Santa Clotilde S/A Faz. Pau Amarelo, S/Nº Zona Rural Rio Largo Usina Serra Grande S/A Praça Coronel Carlos Lyra, S/Nº Zona Rural São José Da Lage Usina Terra Nova S/A Faz. Terra Nova Zona Rural Pilar (082) 265-1185 [email protected] Usinas Reunidas Seresta S/A Agro Industrias Do Vale Do São Francisco S/A Altam Destilaria De Álcool Taquarina Ltda Medeiros Neto Destilaria De Álcool S/A Santa Cruz - Açúcar E Álcool Ltda Acinbel Agro Comércio E Industria Bezerra Ltda Agrovale - Cia Agro Industrial Vale Do Curu Companhia Agro Ind. Serra Da Ibiapaba Faz. São Matheus Zona Rural Teotônio Vilela (082) 543-1161 [email protected] Faz. Massayo S/Nº Zona Rural Juazeiro (074) 811-6008 Rodovia Nanuque/Cristal Km 23 Zona Rural Mucuri Rod. Ba 290 Km 45 Zona Rural Medeiros Neto Faz. Santa Clara, S/Nº Zona Rural Santa Cruz Cabrália Av. Thomaz Osterne De Alencar S/Nº. Muriti Faz. Araçás, S/Nº Engenho São Francisco Ltda Usina Manoel Costa Filho S/A Agropecuaria E Industrial Serra Grande Ltda Povoado Camaçari, S/Nº Zip Code Telephone E-mail State (082) 279-1329 (082) 338-1516 (082) 338-1177 [email protected] AL AL (082) 217-2800 AL (082) 271-1139 [email protected] AL 57030-000 (082) 338-1773 [email protected] AL 57280-000 (082) 551-2597 [email protected] AL (082) 271-1134 [email protected] AL 57100-000 (082) 249-2025 [email protected] AL 57865-000 (082) 285-1130 AL AL Usina - Sr. Geovani Usina - Sr. Geovani Usina - Sr. Geovani CEAL - Sr. Petrúcio ASSUCAL - Sr. Alfredo Cortez ASSUCAL - Sr. Alfredo Cortez ASSUCAL - Sr. Alfredo Cortez AL BA [email protected] BA (073) 291-5121 [email protected] BA 45810-000 (073) 281-5006 [email protected] BA Crato 63100-000 (088) 523-1422 CE Zona Rural Paracuru 62680-000 (085) 344-1899 CE Sítio Tauan De Baixo, S/Nº Zona Rural Ibiapina 60360-000 (088) 634-1350 CE Sítio Itaperacima S/N Zona Rural Ubajara 62350-000 (088) 634-1200 CE Rodovia Ce 96, Km, 42 Zona Rural Barbalha 63180-000 (088) 532-1038 CE Estrada Fn-01 Km 38 Zona Rural São Raimundo Das 65480-000 (098) 741-4193 MA 34 Contact Min. da Agricultura Min. da Agricultura Min. da Agricultura Min. da Agricultura Min. da Agricultura SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program Mangabeiras Name Itajubara S/A - Açúcar E Álcool Caimã S/A Açúcar E Álcool Destilaria Santa Cecília Ltda. Address District City Zip Code Telephone E-mail State Contact Vila Pimenteiras, S/Nº. Pimenteiras Coelho Neto 65620-000 (098) 473-1150 [email protected] MA (Jaílson) Zona Rural Campestre Do Maranhão 65972-000 (099)733-1394 MA Zona Rural Tuntum 65763-000 (098)989-4128 MA PB Min. da Agricultura PB Usina - Ulysmar Faz. Palmeirinha Distrito 020 Br 226 Km 50 Faz. Stº Antônio Agro Industrial Tabu Ltda Faz. Tabu Zona Rural Caaporã 58326-000 (083) 249-1088 Agroindustrial Vale Do Paraiba Ltda Engº Santana Zona Rural Santa Rita 58300-000 (083) 229-1464 Companhia Usina São João Engenho Central, S/Nº. São João Santa Rita 58300-000 (083) 229-1536 PB Destilaria Jacuipe S/A Rod. Br Estadual Km 02 Zona Rural Santa Rita 58300-000 (083) 981-4859 PB Destilaria Miriri S/A Gramame Industrial E Agrícola S/A Faz. Miriri S/Nº Zona Rural Santa Rita 58300-000 (083) 292-2764 PB Min. da Agricultura Min. da Agricultura (Dr. Emanuel) Faz. Ibura, Zona Rural Pedras De Fogo 58320-000 (083) 249-1033 [email protected] PB Usina - Dr. Ivo Japungu Agroindustrial S.A Faz. Japungu S/Nº Zona Rural Santa Rita 58300-970 (083) 217-8900 [email protected] PB Usina - Sr. José Neto Pemel – Emp.Agroind. E Com. Ltda Faz. Manibu S/Nº Zona Rural Rio Tinto 58297-000 (083) 297-1025 PB Dr. Alberto Faz. Nascença Do Una, S/Nº. Faz. Monte Alegre S/Nº Zona Rural Sapé Sra. Linda 58340-000 (081)3424-3900 [email protected] PB Zona Rural Mamanguape 58290-000 (083) 292-2720 [email protected] PB Zona Rural Pombos [email protected] PE Una Agroindustrial Ltda Usina Monte Alegre S/A Agroind. Cachoeira Ltda. Alvorada Agropecuária Ltda Amarají Agroindustrial Ltda Cia Geral De Melhoramentos Em Pernambuco Cia. Agro Industrial De Goiania - Caig Cia. Geral De Melhoramentos Em Pernambuco Engenho Cachoeira S/ N.º Engenho Redemoinho S/Nº Engenho Estivas S/N.º Rua Arthur Siqueira, S/Nº Vila Cucau [email protected] Zona Rural Chã De Alegria 55835-000 (081)3581-1122 [email protected] PE Zona Rural Amarají 55515-000 (081)3553-1138 [email protected] PE Vila Cucau Rio Formoso 55850-000 (081)3678-1187 Goiania 55900-000 (081)3626-0022 [email protected] PE [email protected] PE Engenho Bujari S/Nº Engenho Laranjeiras Vicencia - Pe Jardim Bulhões Vicencia 55850-000 (081)3641-1144 e 3641-1126 Jaboatão Dos Guararapes 54080-000 (081)3481-1822 Cia. Usina Bulhoes Rod. Pe 07 Km 19 Colônia Agroindustrial Ltda Sítio Guerra S/N.º Jaqueira / Pe Jaqueira 55405-000 (081)3689-1122 Companhia Industrial Do Nordeste Brasileiro Engenho Catende Catende 55400-000 (081)3673-1056 35 PE Sr. Sebastião Usina(fax s/ o nome do emit.) PE [email protected] PE PE Dr.Roberto Felipe Dr. Francisco Mendonça SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program Destilaria J.B. Ltda Eng. Cachoeirinha, S/Nº. Name Address District Usina Bom Jesus S/A Br 101 Sul - Km 296,5 Zona Rural Pessoa De Mello Industria E Comércio S/A Usina Aliança São Luiz Agroindustrial S/A Usina Barão De Suassuna S/A Destilaria Pal Ltda Inexport - Importação E Exportação Ltda Usina Central Nossa Senhora De Lourdes S/A Usina Central Olho D'agua S/A Usina Cruangi S/A Usina Ipojuca S/A Usina Maravilhas S/A Usina Matary S/A Usina Pedroza S/A Usina Petribú S/A Usina Pumaty S/A Usina Salgado S/A Eng. Catolé, S/N.º - Pe125 Km. 05 Engenho Mameluco, S/N.º Zip Code (081)3534-1110 / 1243 Telephone E-mail State 54500-000 (081)3521-0492 [email protected] PE [email protected] PE [email protected] PE 55600-000 Aliança 55890-000 Maraial 55405-000 (081)34676099/ (081)3534-1090 PE 55800-000 (081)3633-1164 PE (081)3534-1117 Engenho Liberdade, S/N.º Zona Rural Escada 55500-000 Engenho Três Pocinhos Zona Rural Macaparana 55865-000 Rod. Pe 82 Km 14 Zona Rural Camutanga 55930-000 Rod. Br 408 - Km 32 Engenho Conceição Velha, S/N° Br-101, Norte Km 4,3 Engenho Matary - Nazaré Da Mata Ilha De Flores, S/N.º Engenho Petribú, S/N.º Na Rodovia Pe-53, Km 05 Prq. Industrial Usina Pumaty S/A Zona Rural Timbaúba 55870-000 Engenho Salgado S/Nº Engenho Bonfim, S/Nº Destilaria Baía Formosa S/A Engenho Bom Gosto VILA NOSSA S.A. DO Ó PE 55500-000 Zona Rural Zona Rural [email protected] Escada Br, 408 Km, 18 Usina União E Industria S/A Comvap - Açúcar E Álcool Ltda Cia Açucareira Vale Do Ceará Mirim Usina Trapiche S/A Vitória De Santo Antão City Cabo De Santo Agostinho Nazaré Da Mata Rodovia Estadual Pe, 41 Km, 10,7 S/N.º Engenho Rosário, S/N.º Usina São José S/A Zona Rural [email protected] PE (081)3229-8808 PE [email protected] PE [email protected] PE [email protected] PE Ipojuca 55900-000 Goiana Nazaré Da Mata Cortês Lagoa De Itaenga Joaquim Nabuco 55900-000 55800-000 (081)3643-1144 PE 55525-000 (081)3671-1297 ( 081) 36220311 PE 55535-000 Ipojuca Dr. Airton (081)3682-1111 Lenilson (Ger. Adm) Ronaldo Sr. Rogério Stª Clara [email protected] PE Sr. Everaldo [email protected] PE Dra. Silvanisa(usina) (081)3527-9400 PE PE Sr. Gilberto (081)3421-3333 PE Usina(fone) (081)3421-3733 PE Dr. Marcos Artur Igarassú 53600-000 (081)3543-0057 Zona Rural Sirinhaém 55580-000 Zona Rural Primavera 55510-000 Faz. Sítio, S/N° Zona Rural União 64120-000 Faz. São Francisco - S/Nº Zona Rural Ceará Mirim 59570-000 (084)274-2097 Faz. Pedroza - S/Nº Zona Rural Baía Formosa 59194-000 (084)244-4060 36 Dr. Luís Antônio PE (081)3551-1169 R 61 (081)3626-0366 55830-000 Contact [email protected] PI [email protected] RN RN Haroldo Chacon de Matos Usina - Sr. Soares SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program Destilaria Outeiro S/A Faz. Outeiro S/N.º Zona Rural Canguaretama 59190-000 Name Address District City Zip Code Telephone E-mail State Usina Estivas S/A Vila Estivas Arez 59170-000 (084) 211-4710( [email protected] RN Destilaria Carvão Ltda Faz. N Ossa Sra Purificação S/N Zona Rural Capela 49700-000 (079) 732-2000 [email protected] SE Junco Novo Ltda Engenho Junco Novo Povoado Boa Vista Capela 49700-000 (079) 222-2547 Santana Agroindustrial Ltda Faz. Santana Zona Rural Pacatuba 49960-000 (079) 37293007 [email protected] SE Povoado Pinheiro Zona Rural Laranjeiras 49170-000 (079) 281-1414 [email protected] SE Faz. Boa Vista S/N Zona Rural Japoatã 49950-000 (079) 729-3006 [email protected] SE Usina São José Dos Pinheiros Ltda Seragro De Sergipe Agro Industrial Ltda 37 RN SE Usina - Sr. Soares Contact Usina - Sr. Antônio Min. da Agricultura Min. da Agricultura Dr. José pessoa(usina) José Valdeck Barbosa(usina) Alberto Fernandes(Usina) SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 7 ASSOCIAÇÕES DE CLASSE ALAGOAS Associação dos Produtores Independentes de Açúcar e Álcool do Estado de AlagoasASSUCAL ENDEREÇO: Rua do Imperador, nº 256 Centro Cep: 57.020-670 Maceió-AL. TELEFONE: (82) 326-7382/7356 FAX: (82) 221-1748 e-mail : [email protected] , [email protected] , [email protected] Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas-CRPAA/AL ENDEREÇO: Rua Sá E Albuquerque,Nº 235 - Jaraguá Cep: 57.025-180 - Maceió-AL e-mail: [email protected] Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool, no Estado de Alagoas SINDAÇUCAR ENDEREÇO: Rua Sá E Albuquerque,Nº 235 -1º Andar-Jaraguá Cep: 57.025.180-Maceió-AL TELEFONE: (82) 221-6677 - FAX: (82)221-6723 e-mail: [email protected] BAHIA Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado da Bahia ENDEREÇO: Rua Edistio Pondé, 342 - Conj. Albano Franco - Stiep Cep: 41.760.310 -Salvador -BA TELEFAX: (71) 343-1223 e-mail: [email protected] [email protected] PARAÍBA Sindicato da Indústria do Açúcar, no Estado da Paraíba ENDEREÇO: Rua João Suassuna,Nº 18 - Varadouro Cep: 58.010-580 - João Pessoa -PB TELEFONE: (83)241-1992 - FAX: (83) 221-0504 e-mail: [email protected] Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool, do Estado da Paraíba ENDEREÇO: Rua Padre Meira, 35 - Edf.Paraná -Sala-1105 Cep: 58.013-200 - João Pessoa-PB TELEFONE: (83) 241-1928/241-1848 - FAX: (83)241-8248 e-mail: [email protected] 38 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program PERNAMBUCO Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool, no Estado de Pernambuco. ENDEREÇO: Rua Da Alfandega,Nº 130 - 1º Andar - Bairro Recife Cep: 50.030-030 - Recife - PE TELEFONE: (81)221-7622 - FAX: (81)424-1717 e-mail: [email protected] RIO GRANDE DO NORTE Sindicato da Indústria de Álcool dos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí - SONAL ENDEREÇO: Rua João Pessoa,Nº 198-Edf. Canaçú-Salas:307/308-Cidade Alta Cep: 59.025-500 -Natal-RG TELEFONE: (84)- 201-2291 FAX(84) 211-2906 E-MAIL - [email protected] SERGIPE Sindicato das Indústrias do Açúcar e Álcool, de Doces e Conservas Alimentícias, Produtos de Cacau, Balas e Citros do Estado de Sergipe ENDEREÇO: Povoado Pinheiro-Laranjeiras-Sergipe Cep: 49.170-000 TELEFOENE: (79) 281-1414 FAX: (79) 281-1347 e-mail . [email protected] 39 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program 8 SÍNTESE A opção mais implementada nos inúmeros projetos em andamento, à sua maior viabilidade econômica, é correspondente a caldeiras 20 kWh/tc. Apenas alguns casos contemplam sistemas de 60 bar. ainda corresponde à geração de excedentes que é muito inferior (126 kWh/tc). principalmente devido de 42 bar e cerca de Entretanto esta opção à capacidade máxima Apenas para efeitos de levantamento do potencial é apresentado o quadro a seguir com a consolidação de dados por Estado. Com base nos dados apresentados verifica-se para co-geração no Nordeste um potencial entre 227,72 MW, quando se utiliza a tecnologia de 20kWh/tc, e 1434,74MW caso fosse utilizada a tecnologia de 126kWh/tc, um quantitativo 6 vezes superior. As maiores perspectivas para implantação devem estar associadas ao número de usinas ou da capacidade de moagem das mesmas, sendo considerados assim os estados de Alagoas , Pernambuco e Paraíba aqueles mais indicados para efetuarmos nossa delimitação de ação. Se o critério de avaliação considerasse a questão da capacidade de esmagamento, dentre as 20 maiores usinas, 13 estriam em Alagoas e as demais distribuídas Pernambuco (5), Bahia (1) e Rio Grande do Norte (1). Considerando a capacidade de 500 mil toneladas de cana como limite mínimo teríamos no conjunto cerca de 40 usinas. A necessidade de se ampliar os efeitos sociais do projeto, poderia incluir indicadores populacionais no processo. Estas e outras questões serão abordadas no respectivo documento de critérios de seleção. Potencial teórico de co-geração ESTADO Qte de Usinas Alagoas Pernambuco Paraíba RG do Norte Bahia Sergipe Maranhão Piauí Ceará TOTAL 30 29 10 4 4 5 4 1 5 92 PRODUÇÃO SAFRA 2000/2001 * 24.393.790 14.366.963 3.594.320 2.388.270 1.920.653 1.413.639 799.490 248.289 65.671 49.191.085 Fonte – Min. Agricultura 40 Potencial Teórico 20kWh/tc - MW 112,93 66,51 16,64 11,06 8,89 6,54 3,70 1,15 0,30 227,72 126 kWh/tc - MW 711,49 419,04 104,83 69,66 56,02 41,23 23,32 7,24 1,92 1.434,74 SETAP -Sustainable Energy Technology Assistance Program Perspectivas de Geração de Excedentes (MW) ESTADOS ALAGOAS PERNAMBUCO PARAÍBA BAHIA RG do NORTE SERGIPE MARANHÃO PIAUÍ CEARÁ TOTAL Capacidade Instalada geração elétrica 173 102 26 13 16 7 5 6 1 349 Excedente Gerado Safra 2000/2001 0 0 0 0 0 0 0 7 0 7 Perspectivas de Geração de Excedentes Curto prazo Médio Prazo 27 37 18 7 3 0 0 0 0 92 38 10 10 2 3 3 0 0 0 66 Longo Prazo Total 35 44 0 9 0 17 15 0 0 120 99 90 28 18 6 20 15 0 0 276 Fonte: CENBIO/2001. De acordo com o recente levantamento do CENBIO a atual situação de perspectivas de projetos para geração de excedentes de eletricidade no Nordeste é apresentada no quadro acima. Percebe-se uma clara associação entre a capacidade atual e as intenções de ampliação de geração de energia elétrica excedente nas usinas A tecnologia mais eficiente dentre as adotadas, correspondendo a caldeiras de 80 bar e turbinas de condensação e extração, é capaz de gerar 126 kWh/tc de excedentes, durante toda a safra. Esta opção pode ser considerada a mais eficiente, entretanto, não se tem informação de nenhum projeto com esta configuração certamente por ainda não apresentar a viabilidade econômico financeira para sua aplicação. Assim sendo, alertamos para o fato de que a maioria dos projetos em implantação estão sub-aproveitando a o potencial de co-geração e, desta forma, considerando que a vida útil destes equipamentos é superior a 15 anos, somente depois deste período é que se poderia questionar a implantação de novos projetos com maior eficiência energética, cabendo sempre a atuação no desenvolvimento e suporte para a implantação de tecnologias mais eficientes. Com a crise de oferta de energia, as projeções de consumo nos próximos anos serão negativamente impactadas, reduzindo a expectativa de crescimento verificada nos últimos anos, contudo a implantação de co-geração para o atendimento ao mercado atual, permitindo a recuperação dos reservatórios e deslocando expansão da geração de gás natural denota a oportunidade existente, balizando os preços almejados e de acordo com o futuro e a viabilidade de cada projeto. 41