HIDROTERAPIA
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HIDROTERAPIA
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE ENFERMAGEM PRATICAS NATURAIS E VIVENCIAIS EM SAUDE I HIDROTERAPIA Enf.ª Daniella Koch de Carvalho A história da água como um agente terapêutico começa na pré-história. No princípio, a água era considerada como sagrada, como local de adoração. A doença era um castigo enviado por Deus, à cura era obtida pela ingestão da água que vinha do interior da terra. Na Grécia, os Balneários eram chamados de Asclepias, de Asclepio, o Deus da medicina. Hipócrates não acreditava que a fé curava, a doença era um desequilíbrio do corpo e para ele era necessário água, luz, dieta e relaxamento para o equilíbrio da vida. Para ele a hidroterapia era um meio de cura. As aplicações técnicas eram semelhantes às atuais: banhos, vapores, jatos de água e toalhas molhadas quentes. Hipócrates (460-375 a.C.) usou a imersão em água quente e fria para tratar muitas doenças, incluindo espasmos musculares e doenças reumáticas. Recomendava ainda a hidroterapia para o tratamento de outras doenças incluindo icterícia, paralisias e reumatismo. (CUNHA et. al., 1998) Na época dos Romanos foram construídos banhos públicos por toda a Europa e as suas técnicas eram semelhantes às dos Gregos. Em 1700 a.C. - A mais antiga banheira já descoberta, em Creta, Grécia Na idade média o Termalismo europeu é abandonado sobretudo por influência da Igreja que nega o culto do corpo. A partir do século XVII, verificou-se o renascimento do Termalismo na Europa, motivado por diversos estudos feitos por médicos que estudaram o desenvolvimento da hidroterapia nas suas valências curativas e preventivas. Desde então, o Termalismo tem sofrido oscilações na sua procura acompanhando as tendências da medicina e da sociedade e dos seus hábitos. Atualmente o Termalismo é procurado para tratamento e relaxamento. Brasil (2008), descreve os seguintes conceitos: Crenoterapia: tratamento pelas águas minerais; Termalismo social: é o acesso a estabelecimentos termais para fins preventivos, terapêuticos e de manutenção da saúde; TÉCNICAS EM HIDROTERAPIA A água é o elemento fundamental da hidroterapia, do grego hidor/hidro, água, e therapéia, tratamento, cuja finalidade é a estimulação da pele mediante diversas ações: • Térmicas: de calor e frio; • Mecânicas: mediante maior ou menor pressão; • Químicas: devido a substâncias contidas na água, ou mediante as substâncias que se acrescentam com propósitos curativos. Segundo o tipo de tratamento, os objetivos terapêuticos, a forma e o local de aplicação, a hidroterapia está dividida em duas aplicações básicas: Hidroterapia para uso interno (ingestão de água comum; ingestão de águas minerais, água solarizada). Hidroterapia para uso externo (banhos, compressas, inalações, vaporizações, escalda-pés, lavagens, tratamento com calor e frio,...). A hidroterapia aumenta a vitalidade do organismo, aumento a capacidade imunológica e a resistência ao frio; ativa a circulação sangüínea; inibe processos inflamatórios e regula o sistema nervoso. O mecanismo de ação ainda não está claro, mas considera-se que a melhora do cliente se baseie na vaso-dilatação periférica pelas imersões em águas termais quentes, restabelecimento do equilíbrio ácido-básico e mineral, ação sedativa levando a vasodilatação arterial e melhora da função cardiovascular, melhora da secreção gastro-pancreática, do peristaltismo intestinal, da função hepática com maior secreção de bile e da função renal como diurético. (PIRES, 2006) Devem ser tomados cuidados especiais nas aplicação em pessoas com doenças infecto-contagiosas e câncer. APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO A aplicação de calor e frio é um tratamento muito empregado pela sua eficiência, desde que aplicado convenientemente, considerando, o tempo de aplicação e local onde é aplicado. Objetivo do Calor: Facilitar a supuração; Aliviar a dor; Aumentar circulação; Tornar os exsudatos mais fluídos; Acelerar a cicatrização; Relaxar os tecidos; Indicação de Calor Pode produzir uma reação local, sistêmicas ou ambas. O calor aumenta a circulação local e por isso alivia a dor. Contra indicação do Calor Raramente aplica-se calor na cabeça já que os vasos cerebrais aumentam a pressão e conseqüentemente a dor. O calor acelera os processos supurativos, por isso é contra-indicado quando é necessário evitar essa supuração como exemplo: nos casos de apendicite. Objetivo do Frio Diminuir a inflamação do local; Diminuir a temperatura; Controlar a hemorragia. Indicação de Frio O frio pode ser aplicado para estancar hemorragias, visto que provoca vasoconstrição das artérias periféricas e aumenta a viscosidade sangüínea. As compressas frias tornam mais lento o processo supurativo, reduz o edema e diminui processo inflamatório. A aplicação de frio quando muito intensa paralisa os receptores sensitivos a dor. Por essa razão é usado como anestésico local. Contra-indicação do frio O excesso de tempo pode levar a necrose, pois não há suprimento da área, além de diminuir a sensibilidade local; estagnação circulatória; pacientes debilitados e idosos; nos estados de desnutrição. O frio pode causar um aumento na pressão sistólica e diastólica transitório. Um monitoramento cauteloso deve ser realizado se usar crioterapia para pacientes hipertensos. A pressão arterial deve ser aferida antes e depois do tratamento. O tratamento deve ser suspenso se houver um aumento significativo da pressão arterial. AULA PRÁTICA: Procedimento para aplicar bolsa de água-quente e de gelo: Bolsa de Gelo: Bolsa de água quente: Compressas Nas compressas úmidas substâncias líquidas são colocadas em contato com uma parte qualquer do corpo, por um período mais ou menos longo, para exercer sobre ele determinada ação terapêutica. Apesar de ser uma aplicação localizada, seus efeitos podem irradiarse pelo organismo como um todo. São usados como ingredientes terapêuticos principalmente as plantas medicinais em forma de tintura, infusos ou decoctos. Antes da aplicação das compressas devemos nos preparar, ou preparar o cliente, o ambiente e o material a ser usado. Cliente: Deve ser informado do procedimento, estar aquecido (observar a temperatura dos pés e das mãos). Ambiente: silencioso, aquecido e com boa circulação de ar, sem correntes de ar. Material: Panos (interno, intermediário, e um externo), bacia, chá em uma garrafa térmica, bolsa de água quente. Tempo de aplicação: Em geral é aplicada uma vez ao dia, durante 30 a 60 minutos. Cuidados após a aplicação: Cobrir bem o cliente e deixá-lo descansar, o sono é um grande auxiliar nos processos de regeneração. Temperatura das compressas: Pode ser de gelo, fria, morna, quente e bem quente. Para ajustar a temperatura além de se observar a sua indicação específica, deve-se avaliar o estado do cliente. Como regra, ele não deve sentir frio e nem suar com a aplicação da compressa. Gelo: É empregada em traumatismos agudos (torções, luxações, contusões ou hematomas), exerce uma forte ação vasoconstritora, anestésica e inibidora dos estímulos nervosos diminuindo a intensidade dos processos inflamatórios. É também utilizada nas hemorragias nasais, ou mesmo nas hemorragias por ruptura da pele, corte, etc. Fria: Entre 15 C e 20 C, prevalece à ação dos princípios terapêuticos das substâncias usadas. Ajuda a refrescar e descongestionar órgãos ou tecidos. Sua aplicação não deve prolongar-se Para as dores de cabeça, a compressa fria também pode ser aplicada no pescoço, além da cabeça. Morna: Entre 25 C e 35 C, prevalece também à ação dos princípios terapêuticos, é geralmente acalma. Quente: Geralmente entre 40 C e 45 C, prevalece a ação do calor e da água. Tem efeito relaxante. As compressas quentes e úmidas devem ser aplicadas colocando-se a parte molhada em contato com a área tratada e mantendo-se sobre ela uma toalha seca, que ajuda a reter o calor. Essa forma de hidroterapia diminui as dores em geral, os espasmos musculares, a dor intercostal e o sofrimento reumático localizado. Em termos gerais, elas estimulam a desintoxicação e a suavização dos tecidos, uma vez que promovem a transpiração e a intensificação da circulação da pele ou das áreas subjacentes. Alguns locais de compressas: Coração: Em geral é aplicada fria, às vezes morna com a duração de 30 a 60 min. Pulmão: Em geral são quentes, de 30 a 60 min. (Não se usa bolsa de água quente, se for na região ventral). Fígado: São utilizadas quentes com a duração de 30 a 60 min. Abdômen: Em geral quentes de 30 a 60 min. Rins: Bem quente de 30 a 60 min. Banho de Imersão A imersão de uma parte do corpo em uma solução aquecida promove a circulação, diminui o edema, aumenta o relaxamento muscular. Banho Terapêutico É indicado principalmente por clientes com problemas dermatológicos ou submetidos à cirurgia perineal ou retal. A solução do banho obedece à prescrição médica ou ainda com um extrato de planta medicinal. Banho de Tronco Efeitos: Vasodilatação localizada para a região do abdômen e dos rins. Efeito diurético Efeito hipotensor Relaxamento muscular e do sistema nervoso Melhora do funcionamento do sistema digestivo e renal Método: sentar na banheira por 15 a 20 minutos e colocar os pés em bacia com água quente Contra-indicações: doenças cardíacas, período menstrual atual, gravidez, pressão baixa. Banho Alternado É indicado para estimular a circulação. Fornece resistência, eliminando rapidamente o cansaço. O banho alternado é indicado ainda nos casos de reumatismos, artroses, dores de cabeça, diabete, distúrbios cardiovasculares, doenças do fígado e dos rins, gripes, resfriados, para revigorar o organismo e para eliminar o cansaço. Método: o ideal é banhar o corpo inteiro. De acordo com o estado de saúde podese começar pelos pés, mãos e braços. A temperatura indicada para a água quente é de 44ºC e, para a água fria< 14 a 15ºC. Água fria 1 minuto, e água quente 1 minuto. Deve-se começar e terminar com a água fria, num total de 7 a 11 vezes. Pode ser feito até 60 vezes (uma hora de banho). OFURÔ Furô em japonês significa banheira. Antigamente os ofurôs eram esculpidos em pedras. O que caracteriza o ofurô é o seu formato e não seu material. É uma modalidade terapêutica que utiliza os benefícios da água associada as propriedades das ervas, óleos essenciais, sais termais e calor. Cuidados gerais: Em pessoas idosas, não ultrapassar 15 minutos de banho. Verificar a pressão arterial, a temperatura deve ser em torno de 36ºC e utilizar em torno de 5 gotas de óleo essencial suave. Crianças com idade inferior a 10 anos, os banhos devem ser feitos juntamente com a mãe , acima desta idade depende da maturidade da criança. O tempo varia de 10 a 15 minutos, em temperatura morna, aferir sinais vitais anterior ao banho. Gestantes de preferência com autorização médica, cuidar na escolha dos óleos essenciais. Hipertensos, a temperatura pode variar de 36 a 40 ºC. Não devem ser utilizados óleos essenciais como: alecrim, manjericão e sálvia. Verificar outros problemas cardíacos e verificar sinais vitais anterior ao banho. Para portadores de cardiopatias a temperatura deve ser no máximo 36ºC, o nível do ofurô não deve ultrapassar o tórax. Os óleos essenciais devem ser escolhidos observando as contra-indicações. Hipotensos a temperatura deve ser no máximo 36ºC. Evitar óleos essenciais como lavanda, cedro, gerânio. Se for necessário utilizar temperaturas mais altas, deve-se diminuir o tempo e a água não deve ultrapassar o tórax. Tipos de Ofurô: Ofurô de fibra Ofurô de madeira Limpeza: lavar utilizando esponja macia e uma mistura de sabão neutro com sanitizante. Enxaguar, secar e passar pano com álcool 70% e OE de Tea-tree. Preparando o banho Preencher ficha de avaliação do cliente. De acordo com o motivo para o banho escolher os óleos essencias ou ervas adequados. Observar restrições e cuidados. Temperatura varia de 36ºC a 40ºC. Para temperatura de 36ºC a 38ºC o tempo de variar de 15 a 20 minutos. Para temperatura de 38ºC a 40ºC o tempo deve ser de 10 minutos. Ao utilizar flores naturais, cuidado com os agrotóxicos. Sempre tomar banho antes ou fazer a limpeza da pele. Não realizar refeição pelo menos 2 horas antes do banho. O local pode ser decorado de acordo com a proposta oferecida ao cliente: casos especiais noivas. Pode utilizar música suave, cromoterapia, aromaterapia em difusor, velas, ... Após o banho Repousar por 15 minutos Ingerir líquidos (água, sucos) Evitar fumar, ingerir bebidas alcoólicas por até 12 horas Banho Cleópatra Limpa, hidrata e devolve maciez a pele; Ingredientes: 3 colh. de sopa de leite de cabra em pó; 1 colh. De sopa de OV de amêndoas; 15 gotas de OE de palmarosa; 1 folha de gelatina 100 ml de água mineral Aquecer a gelatina em água quente, bater todos os ingredientes no liquidificador, depois acrescentar o OE, e misturar no ofurô Banho de Coco Nutre e hidrata a pele; Ingredientes: 3 colh. de sopa de coco em pó; OV de germe de trigo; 1 folha de gelatina 100 ml de água mineral 5 gts de OE gerânio; 5 gts de OE sândalo; Aquecer a gelatina em água quente, bater todos os ingredientes no liquidificador, depois acrescentar o OE, e misturar no ofurô Banho Anti-stress Banho de Noiva Relaxamento; Ingredientes: 20 ml de OV de andiroba; 3 gotas de OE de lavanda; 3 gotas de OE de laranja; 5 gotas de OE de manjericão; Misturar os ingredientes e depois acrescentar no ofurô. Precisa estar em temperatura de 36ºC, realizar com bastante antecedência ao casamento; Enfeitar com flores da estação e rosas; Ingredientes: 2 colh. de sopa de OV de abacate ou rosa mosqueta; 5 gts de OE jasmim; 5 gts de OE rosa; Misturar todos os ingredientes, adicionar no final água fervente e misturar no ofurô Duchas Trata-se de um jato moderado ou forte de água, orientado para determinada área do corpo ou mesmo para o corpo todo. Ducha quente: tem efeito calmante, alivia dores e nevralgias, reduz a insônia. A temperatura ideal para a ducha forte ou para chuveirada comum é de aproximadamente 42ºC, durante mais de três minutos. Ducha Vichy Ducha fria: seu efeito é tonificante. A ducha é utilizada contra o cansaço, a pressão baixa, a sonolência. A ducha fria produz de imediato uma forte contração dos vasos sangüíneos. O tempo ideal para a aplicação da ducha fria é de 30 segundos a uma temperatura de 20ºC, repetindo-se a aplicação várias vezes durante uma sessão de ducha. Ducha Escocesa Temperatura da água: 38ºC a 39ºC (jato quente) 20ºC a 22ºC (jato frio) Efeitos: Estimula a circulação periférica e central. Relaxamento muscular. Melhora o retorno linfático Incentivo ao metabolismo Efeito cardiotônico e de melhora da oxigenação celular. Método: Hidromassagem seqüencial de 10 a 15 minutos em grupos venosos e musculares com aplicação de contraste térmico. Contra-indicações: Doenças cardíacas, alterações de pressão arterial, varizes acentuadas. Escalda-pés Em geral essa solução é empregada quente, não devendo exceder os 40ºC. A duração varia de 10 a 20 minutos. Esse escalda-pés é eficaz nos resfriados, gripes, amigdalites, crises reumáticas dos pés e pernas, insônia, cólicas menstruais e torcicolos. Podem ser aplicados uma só vez ou repetidos durante alguns dias (não é recomendável em casos de varizes). Saunas: O mecanismo de ação consiste na ação do calor elevado ocorrendo a dilatação dos poros. Com isso, as toxinas, são expelidas, suavizando o organismo e criando-se, desse modo, melhores condições de funcionamento biológico. Principais indicações: São úteis contra a obesidade, as doenças renais, os reumatismos, o excesso de colesterol, artrite, os problemas menstruais, as doenças na pele, a bronquite, gripe, tensão emocional, as contraturas musculares nervosas, a depressão e a ansiedade. Dependendo do caso, são ainda preconizados contra as sinusites, as rinites, as amigdalites e as doenças das vias respiratórias, Contra-indicações: A sauna e banho de vapor são contra-indicados para a pressão arterial elevada, situações pós AVC, pós IAM, processos infecciosos agudos, febres e viroses. Sauna seca: Indicada para casos como obesidade, as doenças reumáticas e articulares em geral, doenças circulatórias. Sauna úmida: Indicada para as doenças respiratórias da garganta e das mucosas, particularmente se ela for associada ao uso de eucalipto, de pinho, de capim cidreira e demais plantas contendo essências voláteis que ajudam a fluidificar o muco e as secreções respiratórias acumuladas, promovendo expectoração e proteção da mucosa. Inalações: As inalações funcionam como a sauna e são ótimas respiratórias. para Podem curar ser doenças associados plantas que facilitar a fluidificação e eliminação das secreções. TALASSOTERAPIA A talassoterapia consiste de modalidade terapêutica que combina banho na água do mar, clima marinho e radiação solar. (ANDRADE et. al, 2008) O ambiente marinho e todo o espaço ao seu redor têm uma variedade de recursos terapêuticos como: as algas, areia, sal marinho, lama marinha, o clima e a própria água do mar. Para Eder (1998, apud Caron, 2010) o mar é reconhecido há milênios como um remédio natural. Estes recursos naturais fazem parte da Talassoterapia (do grego thalassa significa mar, e therapy cura), que expressa então o uso terapêutico do ambiente marinho, o qual tem diversos benefícios fisiológicos e psicológicos, fortalecendo, assim: corpo, mente e espírito. Em estudo aberto, incluindo 28 pacientes com artrite psoriasíca associada a FM, foram utilizadas duas modalidades de balneoterapia em dias alternados (banhos de lama e enxofre em piscina aquecida) e sessões diárias de talassoterapia (banhos de imersão no mar), durante quatro semanas. Ao final, foi observada diminuição significativa no numero de tender points e melhora do limiar de dor (avaliada por dolorímetro), bem como diminuição da rigidez matinal e numero de articulações dolorosas (ANDRADE, et. al., 2008) TALASSOTERAPIA Temperatura da água: 38ºC a 40ºC Efeitos: Relaxamento muscular e do sistema nervoso Melhora da drenagem linfática Efeito vasodilatador central e periférico Efeito diurético Desintoxicação do organismo Estímulo do metabolismo Método Fazer banho de imersão por tempo indicado. Em alguns casos pode-se acrescentar sais e algas marinhas Contra-indicações: Doenças cardíacas, alterações de pressão, gravidez e fluxo menstrual atual REFERÊNCIAS: ANDRADE, Sandra C., et. al. Benefícios da Talassoterapia e Balneoterapia na Fibromialgia. In: Rev Bras Reumatologia, v. 48, n.2, p. 94-99, mar/abr, 2008. Disponível em: www.scielo.br/pdf/rbr/v48n2/05.pdf. Acesso em: 10 de março de 2011. BAZZAN, Cecília M., et. al. Proposta de SPA social para os municípios. Disponível em: http://siaibib01.univali.br/pdf. Acesso em: 10 de março de 2011. BONTEMPO, Márcio. Manual da medicina integral. 3. ed. São Paulo: Best Seller, 1998. 574 p. BONTEMPO, Márcio. Medicina natural. São Paulo: Nova Cultural, 2000. 584 p. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. CUNHA, M.C.B.; LABRONINI, R.H.D.D.; OLIVEIRA, A.S.B. & GABBAI, A.A. – Hidroterapia Rev. Neurociências 6(3): 126-130, 1998. Disponível em: www.revistaneurociencias.com.br. Acesso em: 10 de março de 2011. JONAS, Wayne B.; LEVIN, Jeffrey S. (Ed.) Tratado de medicina complementar e alternativa. 1. ed. Barueri: Manole, 2001. 619 p. PIRES, Rodrigo M. E.. O Termalismo Tem Lugar na Reumatologia nos Dias Atuais? In: Rev. Bras. Reumatologia, v. 46, n. 2, p. 161-162, mar/abr, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 10 de março de 2011.