O envelhecimento ativo e as pessoas com deficiências ou

Transcrição

O envelhecimento ativo e as pessoas com deficiências ou
O envelhecimento ativo e as pessoas com
deficiências ou incapacidade
ANO EUROPEU DO ENVELHECIMENTO
ACTIVO E DA SOLIDARIEDADE ENTRE AS
GERAÇÕES
SAÚDE, PARTICIPAÇÃO, SEGURANÇA
AUTONOMIA, INDEPENDÊNCIA
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS
ENVELHECIMENTO ACTIVO
TRABALHO, EMPREGO
CIDADES AMIGAS DAS PESSOAS IDOSAS
COMPLEMENTARIDADE ENTRE GERAÇÕES
Maria João Quintela
[email protected]
[email protected]
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
1
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
2
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS
SAÚDE, AUTONOMIA, INDEPENDÊNCIA E
LONGEVIDADE
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
3
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
A
saúde é um recurso da
vida quotidiana e não apenas um
objectivo a atingir; trata-se de
um conceito positivo que
valoriza os recursos sociais e
individuais, assim como as
capacidades físicas.
Cf. Organization Mondiale de la Santé. Glossaire de la promotion de la santé. Genève, 1999
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
4
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
CONCEITO
ENVELHECIMENTO ACTIVO
PROCESSO DE OPTIMIZAÇÃO DAS OPORTUNIDADES
PARA A SAÚDE, PARTICIPAÇÃO E SEGURANÇA,
PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DAS
PESSOAS QUE ENVELHECEM
(Cf. WHO. Active Ageing, A Policy Framework. A contribution of the WHO to the second United Nations World Assembly on Ageing, Madrid, Spain, April, 2002)
Imagens:http://office.microsoft.com/en-us/clipart
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
5
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
Doença crónica
As doenças crónicas estão entre as
primeiras causas de morte na
sociedade ocidental
e serão a principal causa de
incapacidade até ao final de 2020
BMJ 26 February 2000
WHO/MNC/CCH/02.01, ISBN 92 4 159 017 3. Organisation Mondiale de la Santé. Des soins novateurs pour les affections chroniques: Élements constitutifs. Rapport
mondial. Http:// www.who.int/ncd/chronic_care/index.htm
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
6
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
PRIVILEGIAR A PREVENÇÃO
AS DOENÇAS CRÓNICAS E DEGENERATIVAS, A INCAPACIDADE E
UMA SAÚDE PRECÁRIA, NÃO SÃO UMA CONSEQUÊNCIA
INEVITÁVEL DO ENVELHECIMENTO
A maior parte das doenças crónicas são susceptíveis de
prevenção
Muitas complicações das doenças crónicas podem também
ser evitadas
WHO/MNC/CCH/02.01, ISBN 92 4 159 017 3. Organisation Mondiale de la Santé. Des soins novateurs pour les affections chroniques: Élements constitutifs. Rapport mondial. Http:// www.who.int/ncd/chronic_care/index.htm
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
7
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
OS PROBLEMAS DE SAÚDE TÊM HABITUALMENTE
CAUSAS MÚLTIPLAS, INTERLIGADAS UMAS
COM AS OUTRAS:
BIOLOGIA HUMANA
COMPORTAMENTOS INDIVIDUAIS
ATITUDES NEGATIVAS FACE AO
ENVELHECIMENTO
POBREZA
FACTORES LIGADOS AO AMBIENTE
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
8
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
PROBLEMAS DE SAÚDE FREQUENTES / PREVENÇÃO:
ALIMENTAÇÃO INADEQUADA
ACIDENTES
ABUSO OU INSUFICIÊNCIA DE MEDICAMENTOS
CONSUMO DE TABACO E ÁLCOOL e OUTRAS
SUBSTÂNCIAS
OBESIDADE
HIPERCOLESTEROLÉMIA
DIABETES
DOENÇAS CARDIO-VASCULARES
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
9
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
PROBLEMAS DE SAÚDE FREQUENTES:
DOENÇAS E SITUAÇÕES CRÓNICAS
OSTEOARTICULARES
INCAPACIDADES PARA A HIGIENE
PESSOAL E ACTIVIDADES DA VIDA
DIÁRIA
ALTERAÇÕES DA SAÚDE MENTAL
DISFUNÇÕES SEXUAIS
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
10
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
CARÊNCIAS PROTEICAS:
CAUSAS MAIS FREQUENTES:
TRADIÇÃO, CONCEITOS ENRAIZADOS
DIFICULDADES DENTÁRIAS OU MOTORAS
FALTA DE RECURSOS
ISOLAMENTO
DEPRESSÃO
PATOLOGIA INFECCIOSA OU INFLAMATÓRIA
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
11
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
CARÊNCIAS EM OLIGO-ELEMENTOS:
SOBRETUDO FERRO E ZINCO
SÍNDROME DE MÁ ABSORÇÃO
MEDICAMENTOS (DIURÉTICOS, LAXANTES)
CARÊNCIAS VITAMÍNICAS:
SOBRETUDO FOLATOS E VIT. D, B1,B6, B12
ALIMENTAÇÃO INAPROPRIADA
ALTERAÇÕES DO APARELHO DIGESTIVO
MEDICAMENTOS
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
12
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
OS SERVIÇOS DE SAÚDE A NÍVEL LOCAL
DEVEM PODER DEMONSTRAR A EXISTÊNCIA DE MELHORIAS NAS
MEDIDAS DE SAÚDE E BEM-ESTAR PARA AS PESSOAS : (ex:)
DIMINUIR
O CONSUMO DE TABACO
CONTROLAR
A TENSÃO ARTERIAL
AUMENTAR
A ACTIVIDADE FÍSICA
MELHORAR
A ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
IMUNIZAÇÃO
PREVENÇÃO
MELHORAR
PARA A GRIPE
DOS ACIDENTES E DAS QUEDAS
O ACESSO A BENEFÍCIOS E SERVIÇOS
(Cf. NHS. Department of Health. National Service Framework for Older People. Modern Standards and Service Models. Standard Eight: The promotion of health and active life in older age. UK, March,2001).
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
13
ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS - SAÚDE, AUTONOMIA,
INDEPENDÊNCIA E LONGEVIDADE
Os maus tratos às pessoas idosas só foram reconhecidos
recentemente, como um problema global
Questões a considerar:
É um fenómeno universal, pela sua prevalência
O agressor é, em geral, conhecido da vítima
São mais vulneráveis os muito idosos, os que têm incapacidades
funcionais, as mulheres e os pobres
Os maus tratos ocorrem, em geral, dentro do contexto familiar
e/ou da unidade em que são prestados cuidados
Frequentemente não são diagnosticados
OMS. Declaración de Toronto. Para la Prevención Global del Maltrato de las Personas Mayores. OMS, Ginébra; Universidad de Toronto y Universidad Ruerson, Ontario, Canadá; red Internacional de Prevención del Abuso y Maltrato en la
Vejez. 17 de noviembre de 2002.
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
14
Envelhecimento Activo e Cidades
Amigas das Pessoas Idosas - OMS 2007
O Projecto desenvolve-se em oito áreas
prioritárias, que se consubstanciam num conjunto
de medidas estruturantes, que têm objectivos e
destinatários claramente definidos:
Edifícios e espaços públicos;
Transportes;
Habitação
Participação social;
Respeito e inclusão social;
Participação cívica e emprego;
Comunicação e informação;
Apoio comunitário e serviços de saúde.
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
15
Referências Bibliográficas
Direcção-Geral da Saúde. www.dgs.pt
Plano Internacional de Madrid para o Envelhecimento 2002.
Organização Mundial da Saúde (OMS). Active Ageing- A Policy
Framework .
http://www.who.int/ageing/publications/active/en/index.html
Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Recomendações para um
envelhecer com qualidade.MS, 2006. http://www.portaldasaude.pt
Direcção-Geral da Saúde. Programa Nacional para a Saúde das
Pessoas Idosas. DGS, 2006. http://www.dgs.pt
OMS. Gulbenkian. DGS. Guia das Cidades Amigas das Pessoas
Idosas. Portugal. Lisboa 2009
Ribeiro,O. Paúl;C.Manual de Envelhecimento Activo. LIDEL,
Janeiro 2011
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
16
Obrigada pela
vossa atenção
[email protected]
[email protected]
17
MJQuintela_INR_9MARÇO2012
Imagens:http://office.microsoft.com/en-us/clipart