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S308-J-5720
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Sintra/Estefânea (Jto. ao mercado) R. Capitão Mário Alberto Soares Pimentel, 13 e 15
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Série III Edição nº 308 Ano XVI 23 Maio a 5 Junho 2012
Mafra (Junto à Câmara Municipal) Rua de Olivença, n.º 1 Loja B
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ão
Mega-agrupamentos
vão mesmo avançar
S308-0-64370
Olavo Bilac dá
voz aos Santos
e Pecadores
Página 3
1.º Dezembro
mantém domínio
no futebol feminino
S308-J-57563
Página 17
Zeladores de bairro em Agualva
Página 9
NA HORA
Dia Municipal do Bombeiro em Algueirão-Mem Martins
As comemorações do Dia Municipal do Bombeiro vão ter
lugar, este ano, em Algueirão-Mem Martins. No próximo
domingo, dia 27 de Maio, a partir das 15h00, terá lugar o
desfile das nove corporações do concelho de Sintra, que vão
percorrer as principais artérias de Algueirão-Mem Martins.
Feira da Saúde de Rio de Mouro no Forum Sintra
Tomada de posse na AESintra
A Junta de Freguesia de Rio de Mouro vai promover, sábado e domingo, dias 26 e 27 de Maio, entre as 10h00 e as
20h00, uma Feira da Saúde. O evento vai decorrer no centro comercial Forum Sintra e proporcionar um conjunto de
rastreios gratuitos, nomeadamente ao colesterol, glicémia,
tensão arterial, entre muitos outros, para além de disponibilizar variada informação sobre cuidados de saúde.
Os órgãos sociais da Associação Empresarial do Concelho
de Sintra (AESintra), para o triénio 2012/2015, vão tomar
posse esta quinta-feira, dia 24 de Maio, pelas 18h30, em
cerimónia agendada para as instalações situadas junto ao
Mercado da Estefânea (Sintra). Manuel do Cabo foi reconduzido como presidente da direcção da AESintra, nas mais
concorridas eleições realizadas na instituição.
S304-J-57314
2 JR Sintra
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
Nós vamos
ao Rock in Rio
Festival regressa ao Parque da Bela
Vista e promete muita animação
Um pouco por toda a cidade já se
lê, vê e ouve o clássico “Eu Vou” que
tanto caracteriza o Rock in Rio. O
festival mantém o ‘slogan’ de atracção para mais uma edição em Lisboa
e a verdade é que são muitos os que
não querem perder pitada de cinco
dias de euforia e festa, no Parque da
Bela Vista.
Este ano, o megaevento começa
com o tradicional dia de metal, com
Metallica, Evanescence, Mastodon e
Sepultura, com os Tambours du
Bronx a ocuparem o Palco Mundo a
25 de Maio. No segundo dia são os
Smashing Pumpkins, Linkin Park,
The Offspring e Limp Bizkit a fazer a
festa, enquanto que a energia conta-
giante do Brasil chega no segundo
fim-de-semana com Ivete Sangalo a
subir ao palco logo depois dos portugueses Expensive Soul, a 1 de Junho,
data em que podemos ainda ouvir
Lenny Kravitz e Maroon 5.
Stevie Wonder, Bryan Adams,
Joss Stone e The Gift são os protagonistas da noite de 2 de Junho e a festa
termina em grande estilo com os Kaiser Chiefs, James, Xutos & Pontapés
e Bruce Springsteen & The E Street
Band, num regresso a Portugal do
Boss há muito aguardado.
Para além do Palco Mundo e dos
outros espaços secundários, já habituais, da tenda VIP (este ano aberta
ao público mediante a aquisição de
Cabe a Bruce Springsteen encerrar este ano o Rock in Rio Lisboa, na noite de 3 de Junho
um bilhete especial), mas sem esquecer o Palco Sunset que promete como sempre duetos improváveis e surpreendentes, a Cidade do Rock conta este ano com uma rua nova: a
Rock Street construída sob a inspiração das típicas artérias
de Nova Orleães. Ali,
inúmeros artistas de
rua, desde malabaristas a bailarinos vão
animar o público
revelando os grandes talentos escondidos que Portugal
tem um pouco por toda
a parte. Quem nunca se impressionou com um grupo de Breakdance,
ou com a resistência de um Homem
Estátua? Por ali, vai passar tudo e sempre com o objectivo de surpreender
quem decidir fazer uma pausa entre
concertos.
Eclético como só o Rock in
Rio consegue ser, na Cidade
do Rock há espaço para todos, dos mais radicais, às
inocentes crianças que
se querem estrear no
seu primeiro concerto.
Como sempre, há
um ‘slide’ a atravessar o Palco Mundo
e que promete muita adrenalina a
quem gosta de velocidade e altura e
os mais pequeninos podem também
contar com animação própria para a
idade. Balões, pipocas, gelados, bolas
e bandeirinhas nunca faltam!
O bilhete diário para o Rock in
Rio custa 61 euros, e este ano, para
além da habitual parceria com a BP, a
organização também facilitou a compra de ingressos pelo Hipermercado
Continente, que já esgotaram para alguns dias do festival.
Ana Raquel Oliveira
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JR Sintra 3
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
SANTOS E PECADORES têm novo disco nas lojas para celebrar vinte anos de vida
‘Cruzar os braços
nunca foi o nosso
objectivo’
Com uma atitude enérgica, Olavo Bilac fala
em nome da banda e garante que têm ainda
muito para dar ao panorama musical português
Os Santos e Pecadores estão a ce-
lebrar 20 anos de vida. Marcámos encontro com Olavo Bilac em Belém e não foram poucos os que quiseram aproximar-se do cantor e pedir-lhe
um autógrafo. Ali, de olhos
postos no Tejo, o vocalista reafirmou o seu verdadeiro amor
à música e a este projecto que
nasceu na década de 90.
Que sentimento é que fica, quando vês que passaram 20 anos?
É longe e é perto. Na verdade, parece que foi ontem, mas
depois começamos a pensar e,
de facto, já fizemos tanta coisa. Já vivi tanta coisa. Já fui
pai. Do tempo da garagem até
aqui, já mudou tanta coisa. São
vinte anos: muitos CD, muitos
concertos, muita estrada, muitas caras. E fica a sensação de
ter conseguido concretizar o
sonho de querer ser músico e
nham feito parte da vida das
pessoas. É por isso algo que
nos reconforta, ver que as pessoas nos procuram e querem
um autógrafo. E é muito engraçado saber coisas destas pessoas, há quem nos conte que
casou ao som da nossa música,
que foi aos concertos. É bom
para os dois lados.
Fazes, portanto, um balanço
muito positivo deste percurso?
Completamente.
Como vês os Santos e Pecadores: És tu, é uma banda, é um filho
teu, um amor acima de tudo, apenas trabalho?
Os Santos e Pecadores são
uma banda. Somos seis elementos, seis cabeças pensantes.
Evidentemente que se calhar o
vocalista é o mais visível, mas
nos Santos e Pecadores contamos todos o mesmo. No fundo, isto acaba por ser um casa-
‘Do tempo da garagem, já
mudou tanta coisa. São 20 anos:
muitos CD, muitos concertos,
muita estrada, muitas caras’
isso é muito, muito agradável.
Quando aqui chegámos, houve
uma série de pessoas que vieram pedir-te autógrafos. Isso incomoda-te?
Eu acho que as pessoas têm
de saber onde estão e o que
nós fazemos é para as pessoas.
O que interessa aqui é que as
nossas canções cheguem às
pessoas e mais do que isso: te-
mento. Na verdade, há casamentos que não duram tanto.
Mas fico contente quando seis
jovens se propuseram a querer
ser músicos e vinte anos depois ainda estão juntos. Isto
sempre foi levado muito a brincar, sendo uma coisa muito,
muito séria. Dá muito trabalho. Há muitas reuniões, muito trabalho de bastidores.
É mais difícil chegar ao patamar
da fama ou permanecer lá?
Eu acho que é difícil tudo.
É difícil fazer uma boa canção
que chegue às pessoas e é difícil manter uma carreira. E sobretudo agora com esta conjuntura nacional, é cada vez
mais difícil. Quando nós
começámos vendia-se
discos, agora não.
As coisas vão mudando, mas a
verdade é que
para as coisas
acontecerem
temos que ter
objectivos e temos que trabalhar. Ficar de braços cruzados nunca
foi a nossa opção. Temos
de estar atentos às novas tendências musicais, aos problemas das pessoas. Nós cantamos histórias em que as pessoas acabam por se identificar.
Inspiram-se na actualidade?
Inspiramo-nos nas nossas
próprias histórias, nos nossos
amores e desamores, em tudo,
enfim.
Que falta fazer aos Santos e Pecadores?
Morreríamos logo se disséssemos que não nos faltava fazer nada. Queremos
mais 20 anos.
Texto: Ana Raquel
Oliveira
Foto: Filipe
Guerra
OLHA QUEM
FALA...
‘Filhos? Para já estou
nos cães. Se me quiserem
perguntar quando é que
vem o próximo cão, eu
respondo: para já não’
ROBERTA MEDINA
questionada se está
a pensar em ser mãe dentro
de pouco tempo, na Caras
‘O lamber do Goucha é
bom... Ele tem uma língua
grande...’
ALEXANDRA LENCASTRE
depois de ter levado uma
lambidela de Manuel Luís
Goucha no programa
'A Tua Cara Não Me
É Estranha', no Sapo Fama
‘Nem sei o que é isso da
fama. A única diferença
entre a minha profissão
e a dos outros, é que a
minha é vista por milhões
e a do sapateiro apenas
por pessoas do bairro’
CARLA ANDRINO
e a sua relação com a fama,
na Correio TV
‘Não me posso queixar
em relação às pessoas
que ganham 600 euros,
mas devo dizer que há
apresentadores que
ganham por mês aquilo que
eu ganho no final do ano’
ELÁDIO CLÍMACO
reforma-se por obrigação
ao fim de 40 anos de RTP,
na Notícias TV
‘Estou cansado da cabeça
e os meus médicos
disseram-me para
descansar e me abstrair
de tudo o que está à minha
volta’
CAMILO DE OLIVEIRA
assume problemas de saúde,
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4 JR Sintra
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
BREVES
Utentes da Linha de Sintra reivindicam simulacros
Cacém defende instalação de Loja do Cidadão
Parque grátis para clientes do Mercado da Estefânea
Na sequência do recente acidente na Linha de Cascais, a Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS) veio reivindicar a
realização de simulacros, envolvendo a Protecção Civil e os funcionários da CP, "para que, no caso de acontecerem quaisquer
acidentes, sejam minimizados ao máximo os danos provocados
aos utentes". Esta reivindicação motivou um pedido de reunião
à CP Lisboa, com carácter de urgência, atendendo à preocupação que resultou do acidente, ocorrido na estação de Caxias, e
que originou 33 feridos. A CULS exige a adopção de medidas
para que tais acidentes não voltem a ocorrer.
A Assembleia de Freguesia do Cacém pretende que a Câmara
de Sintra promova a requalificação do Mercado do Cacém, que
está suspensa desde 1999, já que tal intervenção permitiria melhorar as condições de clientes e comerciantes. O projecto camarário incluiria, no piso 1, espaço para instalação de serviços
públicos, designadamente a repartição de Finanças. Em moção
aprovada por unanimidade, sob proposta dos eleitos socialistas,
o órgão autárquico propõe que o Mercado do Cacém possa acolher uma Loja do Cidadão, dando sequência à intenção do Governo de dotar o concelho de um equipamento deste género.
Os consumidores que efectuarem compras no Mercado da Estefânea, em Sintra, vão poder beneficiar de uma hora de estacionamento grátis no parque situado no Edifício Sintra, junto ao Centro Cultural Olga Cadaval. A Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra (EMES) procura, assim, contribuir para a dinamização do Mercado da Estefânea, ciente das dificuldades que o
comércio tradicional atravessa. Segundo a autarquia, este é um
dos primeiros projectos da EMES no sentido de apoiar o comércio tradicional. Mais informações podem ser obtidas no parque
do Edifício Sintra ou no Mercado da Estefânea.
‘Maré Humana’ ajuda a preservar o litoral
mais contemplativo, ao longo
de uma manhã em que o sol
teve dificuldades em romper
as nuvens, a Praia Grande assistiu, sobretudo, a muita acção. Primeiro alerta lançado
pelos adultos: “Há lixo na
praia!”. Divididos em cinco
equipas e munidos de sacos, luvas, boné e algumas pinças, os
petizes lançaram-se a vasculhar o areal à procura de resíduos, fazendo a sua separação
selectiva. Não foi muito expressiva a quantidade recolhida, ainda assim mais do que seria desejável, principalmente
paus e restos de redes, mas
também cigarros e garrafas de
plástico, segundo deram conta os laboriosos ‘almeidas’ das
praias.
“Já vi adultos a porem cigarros e garrafas na areia”,
denunciou, na ocasião, a pequena Carolina Machado, logo secundada por outros testemunhos acusatórios. “Poluir
as praias é fazer mal ao Planeta, às pessoas e aos animais, às plantas também…”,
sentenciou Tomás Silva, de se-
te anos, outro membro da
equipa A, do ATL das escolas
EB1 n.º1 Belas e EB1/JI Fonteireira, que o júri viria a designar
como o grupo vencedor no total das provas realizadas. Estas
incluíram, ainda, a construção
de figuras em areia alusivas à
biodiversidade do mundo costeiro – um búzio, uma gaivota,
uma pulga do mar, um polvo,
uma navalheira… – e uma gincana com vários desafios relacionados com as ameaças ao litoral, incluindo um jogo de conhecimentos.
No final, todos ganharam
o mesmo tipo de prémios: livros, lápis, baralhos de cartas
com ensinamentos sobre a
biodiversidade e brindes diversos. Destaque, ainda para uma
coreografia colectiva sobre o
tema “Asas Delta”, do grupo
musical Clã.
O balanço da campanha
foi considerado “muito positivo” pelos organizadores. Disse-o ao JR Margarida Gomes,
coordenadora nacional do programa Eco-Escolas, salientando o trabalho dos professores
envolvidos, quer reforçando
os conhecimentos dos jovens
sobre esta temática, quer ensaiando a coreografia.
Também os pais dos petizes viram com bons olhos a iniciativa, na qual alguns fizeram
questão de estar presentes.
Foi o caso de Carla Machado,
mãe de uma das crianças participantes. “Acho que foi uma
boa oportunidade para eles
falarem de assuntos que são
importantes e que geralmente não são falados”, referiu ao JR, valorizando o evento, também, pela faceta de sensibilização junto dos adultos.
“A verdade é que ainda se
Massamá fomenta solidariedade
Pelo segundo ano consecutivo, a Junta de Massamá promoveu a Feira Solidária e das
Instituições, uma mostra da
dinâmica da freguesia que reuniu, no Parque Salgueiro
Maia, no passado sábado, uma
dezena de instituições. Uma
iniciativa que pretende divulgar a actividade das diferentes
instituições, seja na área recreativa, cultural ou social. Para José Pedro Matias, presidente da Junta de Freguesia,
os objectivos foram "largamente atingidos", apesar do
tempo de chuva que afastou
muitos fregueses tanto do espaço de divulgação, como dos
espectáculos que decorreram
ao longo do dia. "É uma forma de aproximar as pessoas
das instituições da freguesia", salientou o autarca, com
o intuito de desvendar uma actividade que, nos dias que correm e, por exemplo, na vertente social assume um papel
principal. "A realidade da freguesia vai reflectindo a situação do país", reconhece o
autarca, que aponta a procura
crescente do Gabinete de Inserção Profissional e de outro
tipo de apoio social. "Os nossos meios não são suficientes para abranger, diariamente, as inúmeras famílias
que vão aumentando o lote
das que estão necessitadas
de apoio social", lamenta.
Também a Loja Solidária,
criada pela Junta de Freguesia
e que, mais tarde, deu origem
à criação da Obligatio In Solidum (OIS) Associação, tem
dado resposta crescente a inúmeras carências sociais. "Tem
de se fazer a rotatividade
das famílias apoiadas para
conseguir dar resposta ao
crescente número de agregados familiares que procuram a Loja Solidária e o
apoio social da OIS", frisa José Pedro Matias, que está esperançado que, durante o mês
de Junho, a associação solidária possa reforçar o apoio alimentar, através da contribuição do Banco Alimentar Contra a Fome. "Houve uma reunião, a semana passada,
com os responsáveis do Banco Alimentar Contra a Fome, e estamos convencidos
Centena e meia de pessoas deram as mãos na Praia Grande, como sensibilização para a preservação do litoral
Cordão
humano
constituiu
o ponto alto
da iniciativa
A Câmara de Sintra apoiou
o evento em termos logísticos. Ao JR, Marco Almeida
lembrou que, apesar de a autarquia não se candidatar há
três anos à Bandeira Azul nas
suas praias por causa das regras do processo de avaliação
– “por exemplo, nesta praia
falta um requisito que são
os balneários, mas que nós
não podemos cumprir porque isso depende não da Câmara, mas de organismos
do Estado” – o certo é que
“temos uma excelente relação com a ABAE”. “E um
claro reflexo disso, que também tem a ver com o valioso trabalho realizado ao ní-
vel das Eco-Escolas (Sintra
é o concelho com maior número de Eco-Escolas), é o
facto de sermos o único concelho escolhido para esta
iniciativa que não tem Bandeira Azul”.
A ‘Maré Humana’ do passado dia 12 atingiu 18 praias,
de Norte a Sul do Continente e Madeira (mais duas dos
Açores onde a campanha teve de ser adiada devido ao
mau tempo), tendo passado,
também, aqui perto, pelos
areais de Carcavelos (Cascais) e da Foz do Lizandro
(Ericeira).
que, durante o mês de Junho, vamos ter essa alegria
de poder apoiar as famílias
mais carenciadas", salienta o
presidente da Junta de Freguesia de Massamá. Um apoio, actualmente, apenas prestado
pelos Vicentinos e que se reve-
la insuficiente para as necessidades básicas dos fregueses de
Massamá com maiores dificuldades económicas.
nota que não há o devido
cuidado com o lixo, tem melhorado, mas ainda não chega”, disse aquela munícipe, habitual frequentadora de praias
na Costa da Caparica e na Ericeira, adicionando outro problema – “os dejectos dos
cães”.
Jorge A. Ferreira
Filipe Guerra
Em linha, virados para o mar
e a escassos metros do mesmo, 151 pessoas deram as
mãos e, assim, formaram um
cordão humano em favor da
defesa do litoral. Esta foi a
imagem mais simbólica do
conjunto de actividades realizadas, no passado dia 12, na
Praia Grande, no âmbito da
iniciativa ‘Maré Humana’, promovida pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE)
e pela Buondi em 18 praias do
país. Aquele momento de comunhão colectiva assinalou o
final da campanha para os participantes, na sua grande maioria, crianças do ATL das escolas EB1 n.º1 Belas e EB1/JI
Fonteireira e alunos da EB2,3
Alto dos Moinhos (Terrugem), para além de alguns
pais, professores ligados ao
projecto Eco-Escolas (a quem
coube a coordenação local do
evento), o presidente da Junta
de Freguesia de Colares, Rui
Santos, e o vice-presidente da
Câmara, Marco Almeida, entre outros intervenientes.
Antes desse momento
Fotos: Gonçalo Português
Praia Grande recebeu iniciativa que decorreu, em simultâneo, em 18 praias de todo o país
S308-J-57562
6 JR Sintra
Filipe Guerra
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
REPÓRTER JR
[email protected]
CENTRO HISTÓRICO DE SINTRA
‘É necessário
estudar melhor...’
Amigos da Vila Velha lançam desafio a autarcas
Estudar melhor as necessidades do Centro Histórico de
Sintra, "para que se crie o
que lhe faz falta", é uma das
reivindicações dos Amigos da
Vila Velha, que dão forma a
um blogue que clama por medidas de salvaguarda da área
urbana classificada como Património da Humanidade.
Dinamizado pelo munícipe Vítor Marques, o blogue
representa as preocupações
do morador e do comerciante do centro histórico, "um
dos lugares mais belos e visitados do mundo". Embora
reconhecendo que há indicadores positivos, como a recuperação da casa da Junta Au-
tónoma de Estradas e da antiga Pensão Bristol, os Amigos
da Vila Velha continuam "a
pedir, a pedir. Sim, pedir
que nasça o verdadeiro proprietário para este lugar diferente...".
Após a distinção da
UNESCO em 1995, houve esperança de que este território
fosse enquadrado por "uma
chefia diferente". "Mas
não, em vez disso, continuamos apenas a ser uns simples fregueses de uma junta
de freguesia", lamenta Vítor
Marques.
Quem vive na Vila Velha,
"consegue sentir mais tal riqueza de um país" e leva a
"criticar teimosamente a
distracção" de quem devia
actuar. A Vila de Sintra "tem
muitos edifícios que poderiam estar na fila para entrar no futuro deste centro
histórico português. E em
vez disso continuam ao
abandono".
Para Vítor Marques, "até
apetece escrever um anúncio nos jornais: Se você é rico, sensível pelo maravilhoso do seus país, então ‘venha cá para dentro’... ajudar
um dos lugares mais belos
do mundo – Invista aqui,
porque investe bem...".
Entre os edifícios que mereciam um melhor destino,
Lixo aos montes no Algueirão
De pouco ou nada servem as mensagens difundidas pela HPEM, empresa
municipal responsável pela higiene pública, quanto
à disponibilidade de um
serviço que garante a recolha dos chamados "monstros" ou detritos provenientes da limpeza de jardins. O mais fácil continua
a ser deitar tudo na rua, pe-
la calada da noite, como
acontece frequentemente
nesta zona do Algueirão
(Rua do Moinho) e um
pouco mais à frente, já no
acesso à Cavaleira.
Antigo Hotel Netto é uma das manchas na paisagem do Centro Histórico de Sintra
"deviam ser proibidos de estarem a sujar esta grandeza", está a Casa da Gandarinha, na estrada que liga a São
Pedro de Sintra, e o antigo
Protesto
em Montelavar
Após uma primeira acção de
protesto em Outubro de 2011,
a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola
EB2,3 Rui Grácio, em Montelavar, volta a sair à rua esta quinta-feira, dia 24, a partir das
8h30, para reclamar contra as
condições do estabelecimento
de ensino.
Desde a primeira concentra-
Hotel Netto, junto ao Palácio Nacional de Sintra.
Perante esta realidade, os
Amigos da Vila Velha concluem que "não há dúvida
ção, a associação já foi ouvida
pela Direcção Regional de Educação de Lisboa, pela Câmara
de Sintra e pelos grupos parlamentares na Assembleia da República, com a escola a receber
mesmo a visita de três deputados. "Mas de concreto e palpável, apenas houve uma verba para pequenas obras que
nada resolveu, continuando
a existir graves problemas
de segurança e uma ausência
de condições para que os nossos filhos possam ter uma
educação condigna", lamenta
SEJA NOSSO
REPÓRTER
a associação de pais, que, entre
outros problemas, aponta o dedo ao estado dos telhados, piso
exterior, mobiliário, espaços
verdes e escoamento das águas
pluviais.
Seja o repórter da sua rua, do seu
bairro, da colectividade ou instituição que frequenta, enviando informações e fotografias sobre situações que considera de interesse
público, pela negativa ou pela positiva. Envie-nos as suas notícias por
correio electrónico ou para a nossa morada.
Fotos: JFMA
Envie-nos as suas notícias para:
[email protected]
que este lugar, este monumento, tem uma grande e
urgente necessidade: ser
manejado com classe, por
uma chefia própria".
Vandalismo em Monte Abraão
Até duas placas identificativas de Monte Abraão já foram
roubadas, mas nada escapa à
voraz investida dos ‘amigos do
alheio’: pilaretes e sinais de
trânsito. Com maior incidência nos últimos seis meses,
Monte Abraão tem sido alvo
de uma sequência de roubos e
vandalismo sobre equipamentos urbanos que motivam a
preocupação da Junta de Freguesia. Fátima Campos desafia os moradores a que este-
jam atentos a estas ocorrências. "Sempre que possível
registem a marca e a matrícula das viaturas ou características dos indivíduos, para
que a autarquia e as forças
policiais possam actuar de
forma mais célere", salienta
a autarca.
Fátima Campos tem recebido relatos de camionetas
que derrubam os pilaretes
que, posteriormente, são carregados para o interior do veículo. Com cada pilarete a custar cerca de 80 euros, a autarca adverte que os prejuízos
são significativos e acabam
por desviar recursos financeiros que podiam ser canalizados para outras áreas sensíveis, como a Acção Social.
Fátima Campos está convicta que esta onda de assaltos
é concretizada "por gente
que rouba para vender aos
sucateiros ou pelos próprios sucateiros". Por isso, a
autarca defende que a força
policial devia efectuar uma
operação junto dos sucateiros
para tentar encontrar algum
deste material.
Além de ‘ataques’ na urbanização Cidade Desportiva,
até as placas de identificação
da freguesia junto à rotunda
da GNR, assim como na área
de ligação do IC19 à Zona Industrial de Massamá, já desa-
pareceram. "Já mandámos fazer outras duas placas, mas
sempre com o receio de que
poderão ser roubadas de novo", acentua a autarca, que
quer pôr cobro a esta vaga de
assaltos.
JR Sintra 7
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
Bowling faz
seniores mais felizes
Fotos: Filipe Guerra
No final da competição entre instituições,
idosos trocaram as bolas de trapos por esferas
verdadeiras numa tarde de festa na Beloura
Seniores de instituições do concelho tiveram oportunidade de contactar, a maioria pela primeira vez, com o bowling
Depois do sucesso do primeiro campeonato com oito
equipas, no ano passado, Cristiano Pires, psicólogo de formação, e em nome do Centro
Comunitário Paroquial de
Rio de Mouro, organizou
mais um campeonato, desta
vez com 14 instituições, “uma
experiência muito boa e gratificante”. O principal impulsionador da competição não
tem dúvidas em afirmar que
esta é “uma actividade que
ajuda sobretudo a desenvolver a auto-estima e o espírito de grupo. Aqui, todos os
utentes perdem o medo de
arriscar. É um jogo fácil de
fazer dentro de cada instituição”, reforça, perante a alegria dos cerca de 80 utentes,
que há dias, encheram o Bowling da Beloura, numa tarde
de festa que pretendeu assinalar o final da competição.
Notando várias diferenças
no comportamento de cada
idoso participante, Cristiano
deixou patente o desejo de
ver o campeonato “alargado
a todo o concelho, ou mesmo ao distrito de Lisboa.
Quem sabe se não podemos vir a fazer uma taça
‘Cristiano’”, brinca, ao mesmo tempo que ajuda vários
utentes a pegar na bola de
bowling e a lançar contra os
pinos.
Muitos dos seniores presentes nunca tinham pegado numa bola verdadeira de bowling, mas entre todos estava latente o sorriso de satisfação.
“Isto é como da noite para o
dia, a bola de trapos não tem
nada a ver com esta. É muito mais divertido aqui”, conta-nos Fernado Ferreira Marques, de 77 anos, utente da instituição ‘Ser Alternativa’. Feliz
pela festa, o idoso partilhou
ainda que ali, naquele jogo, “ganha-se amizades, encontram-se velhos amigos e conhece-se até gente nova”.
jecto de vida da própria Câmara de Sintra. Tudo passa
pelo intercâmbio, e fazer
uma acção como esta não
custa nada, é uma forma
das pessoas se sentirem
mais felizes”. Durante umas
horas, a autarca trocou o gabinete pelo convívio real com
os idosos, “uma acção muito
importante” para Paula Simões que, cansada de ouvir a
palavra crise, assegurou que
“fazer uns diplomas e conseguir umas prendas de participação” para cada utente
“não custa nada e faz todos
muito mais felizes”.
Completamente rendida
A 2.ª edição do Torneio
Bowling Sintra Sénior
foi ganho pela Associação
de Reformados da Abrunheira
Na pista ao lado da ‘Ser Alternativa‘, a vereadora da Acção Social da Câmara de Sintra, Paula Simões, dava o
exemplo e divertia-se tanto
como os idosos no jogo. “É
por estas pessoas que nós
existimos. Esta questão de
envelhecer bem é um pro-
ao jogo, dona Madalena Pires
confidenciou-nos que nunca
foi “activa nos desportos
quando era nova, mas jogar
aqui é muito, muito giro e
não é difícil”. Talvez por isso, era esta senhora de 83
anos que liderava a tabela da
‘Ser Alternativa’. Mais ao lado, Luciana da Silva Duarte,
de 80 anos, e António Faustino Aleixo, de 58, utentes do
lar do Centro Social e Paroquial de São João das Lampas,
revelaram que era a terceira
vez que visitavam o Bowling
da Beloura e garantiram ficar
“sempre encantados de todas as vezes”.
Depois da primeira edição
ter sido conquistada pelo CSPRI de Morelena, o Torneio
Bowling Sintra Sénior foi ganho este ano pela Associação
de Reformados, Pensionistas
e Idosos da Abrunheira que,
apesar de ter conquistado os
mesmos pontos da CSPRI de
Morelena (este ano em segundo lugar), conseguiu derrubar
um maior número de pinos.
Ana Raquel Oliveira
S308-J-57738
8 JR Sintra
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
‘Despertar para um acordar seguro’
passado, nomeadamente do
Terramoto de 1755", salienta
a coordenadora do projecto.
Como pontos altos, entre 27
de Fevereiro e 1 de Março, teve lugar um seminário sobre o
risco sísmico na região de Lisboa e um simulacro de sismo
que envolveu os diferentes
agentes da Protecção Civil.
"Para realizar o simulacro, a
escola (EB2,3 Professor
Agostinho da Silva) teve de
se preparar em termos de
medidas, de sinaléctica e
adaptar o nosso próprio plano de emergência", salienta a
docente de Geografia.
"Os alunos estão muito
motivados para estas temáticas: sabem exactamente
qual o procedimento de evacuação da sala de aula", realça Susana Costa Gomes, que
Escolas
de Casal
de Cambra
apostam
na prevenção
e segurança
Saudável’ a 5 de Dezembro, a
par da comemoração do Dia
do Voluntariado, o Agrupamento de Escolas deu particular enfoque à ‘Protecção e Segurança’, com uma semana em
que "foram desenvolvidas várias actividades, sobretudo
nos conteúdos ligados à História, no fundo olhar para o
passado e retirar ilações do
Cerca de 50 carrinhos de rolamentos percorreram um percurso junto ao Pavilhão Desportivo de Casal de Cambra
recorda que, durante essa semana, foi possível ainda contactar com pilotos profissionais e sensibilizar os estudantes para a segurança rodoviária. Medidas essenciais num
agrupamento inserido num
meio problemático, marcado
pelo desemprego e por famílias de reduzido nível económico. "A escola é o local ideal
para tentarmos mudar o futuro destes jovens, eles têm
de acreditar que a escola é
uma solução", salienta esta
docente.
A corrida de carrinhos de
rolamentos, que decorreu sob
um calor intenso, acabou por
ser também "uma confraternização onde se cruzam os
saberes da escola com os saberes da ‘rua’, um encontro
de gerações (com a participação de avós e pais dos alunos) e um balanço das aprendizagens adquiridas nos momentos anteriores". Neste último caso, através da criatividade da decoração dos carros
com "as temáticas que foram desenvolvidas ao longo
do ano".
Com cerca de 1500 alunos
no universo do agrupamento,
Susana Costa Gomes assegura
que o objectivo é "dar continuidade a estas temáticas"
no próximo ano lectivo e, no
fundo, "despertar para um
acordar seguro" e que este seja "um despertar de consciências adormecidas num
potencial que a Escola tem
obrigação de libertar, para
construção de uma comunidade cada vez mais segura,
solidária, equilibrada e saudável".
João Carlos Sebastião
VA
L
E
Foi em ambiente de festa
que, no passado dia 10 de
Maio, decorreu o último momento do Projecto "Despertar para um Acordar Seguro"
desenvolvido pelo Agrupamento de Escolas Professor
Agostinho da Silva, em Casal
de Cambra. Uma corrida de
carrinhos de rolamentos,
uma brincadeira há muito arredada das preferências dos
mais pequenos, deu um colorido diferente à zona do pavilhão desportivo municipal.
Cerca de 50 carrinhos de rolamentos, decorados das mais
variadas formas, fizeram as delícias dos alunos do agrupamento, numa iniciativa subordinada ao lema "Seguro, Quero Viajar".
A segurança foi, aliás, uma
das palavras de ordem do projecto, candidato ao Concurso
de Projectos de Qualidade e
Excelência do Concelho em
apreciação pela Câmara de Sintra. "O projecto concentrou-se em quatro eixos estratégicos: Vida Saudável,
Protecção e Segurança, Ambiente e Poupança, e Ciência e Investigação", explicou
ao JR Susana Costa Gomes.
Ao longo do corrente ano lectivo, decorreram as actividades
que deram forma às temáticas
em destaque.
Após a abordagem da ‘Vida
Fotos: Filipe Guerra
Agrupamento de Escolas Agostinho da Silva
promove corrida de carrinhos de rolamentos
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FEIRA
SAÚDE
26 e 27 de Maio
Fórum Sintra
Organização:
S308-0-57753
A Junta de Freguesia de Rio de Mouro irá promover uma Feira da Saúde,
que terá lugar no Fórum Sintra nos dias 26 e 27 de Maio do corrente ano,
cujo horário de funcionamento será entre as 10h e as 20h.
Esta Feira da Saúde consistirá na realização de vários rastreios gratuitos,
nomeadamente ao colesterol, glicémia, IMC, tensão arterial, oral, visual,
auditivo, podologia, hidrolinfa, aconselhamento nutricional, entre outros,
para além de ser disponibilizada informação sobre os cuidados de saúde
e de contar com uma exposição de material de ajudas técnicas.
Neste evento estarão presentes várias entidades e contará com a colaboração de técnicos especializados.
Não perca esta oportunidade, venha visitar-nos.
Estrada Salvador Allende, n.º 14A – 2700 Amadora
Tel./Fax: 21 494 68 35 das 9 às 19 horas
TM: 96 982 65 64 / 96 702 07 51 24 horas
www.cargomix.com [email protected]
A278-J-54125
DA
JR Sintra 9
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
Agualva cria
zeladores
de bairro
Problemas no espaço público
na mira de fregueses voluntários
sas que se passam no espaço
público". Agora, trata-se de
criar uma figura que identifique as ocorrências e as reporte ao órgão autárquico e à força policial. "Os zeladores de
bairro têm de estar atentos
a tudo o que achem que não
está bem, desde buracos na
calçada ou na estrada, até
um carro mal estacionado
que perturbe muito a circulação, questões de ruído ou
de iluminação", explica o autarca, que, em nome do executivo de Agualva, garante que
tudo fará para que os alertas
não caiam em ‘saco-roto’.
"Mas, grande parte das não
conformidades no espaço
público nem são competên-
Zeladores
avançam
para o terreno
após reunião
com a PSP
PSP e Junta de Freguesia de Agualva deram as boas-vindas a quatro dos seis zeladores de bairro que integram o novo projecto
cias da Junta de Freguesia,
mas assumimos um papel dinâmico de recepção e avaliação das ocorrências e, depois, encaminhamento e
pressão junto das entidades
próprias com vista à resolução das situações".
Para a semana em curso, está agendada uma reunião com
a PSP para que "se perceba
bem os limites do projecto"
e, após essa acção, os zeladores vão desempenhar as suas
funções. Na apresentação do
projecto, o subcomissário Tiago Fernandes, comandante da
esquadra de Agualva-Cacém,
alertou, desde logo, que a "parte criminal é com a PSP".
"Pretende-se que o zelador
de bairro possa colaborar
com a força policial, mas
sem correr riscos", advertiu
o subcomissário da PSP. O zelador de bairro pode, sim, alertar para a existência de uma vaga de crimes numa determinada zona, até para que sejam
destacados agentes para assegurar o seu policiamento. Por
outro lado, pode alertar para
problemas na iluminação pública, que constituem sempre
factores que contribuem para
actos de criminalidade.
Álvaro Silva é um dos zeladores de bairro. O presidente
da Associação de Pais da Escola Secundária Ferreira Dias já
dedica parte do seu dia a zelar
pela zona envolvente ao estabelecimento de ensino. "Pessoalmente, ao longo da minha vida, tenho feito este
trabalho. Ando há 40 anos a
colaborar com as forças policiais, com a Câmara e as juntas de freguesia, porque,
quem está no poder, nunca
pode ver tudo", disse o novo
zelador de bairro. Álvaro Silva
garante que não deixará de
efectuar a sua ‘missão de vigi-
lância’ em relação ao estabelecimento de ensino, "mas posso fazer muito mais e melhor ao colaborar com a Junta de Freguesia".
Este serviço comunitário
não será remunerado, dependendo da disponibilidade dos
voluntários, que devem percorrer uma vez por semana,
pelo menos, a sua área de intervenção. A Junta de Freguesia
assume os encargos com o almoço do zelador nos dias em
que este desempenhar a sua
missão.
João Carlos Sebastião
O307-J-57683
Ainda durante este mês, a
freguesia de Agualva vai passar a ser percorrida por seis zeladores de bairro, cidadãos voluntários a quem compete alertar a Junta de Freguesia ou a
PSP para situações anómalas
no espaço público.
Criado pela Junta de Freguesia de Agualva, no âmbito
do processo de Agenda Local
21, o projecto arranca com seis
zeladores, a quem foi entregue um ‘kit’ para desempenharem as suas funções, que inclui
um telemóvel, um colete e um
cartão identificador.
A apresentação pública do
projecto decorreu na passada
quarta-feira, nas instalações
da Junta de Freguesia, tendo
os zeladores recebido ainda
um mapa que identifica a área
pela qual são responsáveis.
Para o presidente da Junta
de Freguesia, este projecto incentiva a participação cívica
dos moradores de Agualva.
Rui Castelhano realça que, informalmente, já existe um conjunto de pessoas que alertam a
Junta para "mil e umas coi-
AL307-J-64347
10 JR Sintra
Filipe Guerra
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
EDUCAÇÃO
Agregação
de escolas
em curso
Mega-agrupamentos
vão avançar no concelho
Escolas Secundária Leal da Câmara e EB2,3 Padre Alberto Neto, em Rio de Mouro, vão formar um dos mega-agrupamentos do concelho de Sintra
antiga sede de agrupamento,
será criada ainda uma estrutura de coordenação pedagógica, "que vai permitir que as
comunidades locais estejam
representadas", incluindo as
autarquias, pais, docentes e
pessoal não docente.
Marco Almeida considera que estas alterações, relativamente às imposições iniciais da Administração Central, fazem toda a diferença:
"Há ganhos em três áreas:
na coordenação pedagógica, no apoio administrativo
e na representatividade das
comunidades locais".
O autarca rejeita qualquer
contradição com a postura
que defendeu no passado, liminarmente contra a criação de
mega-agrupamentos, e considera que o contributo do município está a trazer benefícios
para o processo. O responsável pelo pelouro da Educação
recorda o exemplo de extinção dos agrupamentos horizontais (com sede em escolas
do 1.º Ciclo), ocorrido no início do corrente ano lectivo.
"Não foi pelo facto de a Câmara ter resistido, ter mobilizado esforços contra a extinção dos agrupamentos
horizontais, que o processo não se concretizou e a
forma de concretização foi
Câmara
propôs
alternativas
ao modelo
do Ministério
da Educação
feita à margem da Câmara
com consequências negativas para a sequencialidade
pedagógica dos diferentes
níveis de ensino". Marco Almeida cita o caso da Escola
EB1 Queluz n.º2, situada ao lado da Secundária Padre Alberto Neto, "que acabou
Arquivo
No modelo proposto pelo
município sintrense, para
além dos serviços administrativos no estabelecimento secundário (sede do agrupamento
de escolas), será mantido o
atendimento administrativo
na antiga escola-sede (EB2,3),
com dotação de dois a três assistentes, de acordo com o número de alunos. "Esta medida representa um ganho, ao
nível do apoio administrativo, para o novo agrupamento", explica Marco Almeida,
vereador da Educação na Câmara de Sintra. Por outro lado, em vez de um único elemento a coordenar o agrupamento extinto (com sede na
EB2,3), será constituída uma
Unidade Local de Gestão Pedagógica, com dois ou três elementos a tempo inteiro, "para fazer o acompanhamento
do antigo agrupamento que
acabou por ser agregado numa Escola Secundária". Na
Pedro Tomé/CMS
Após um rotundo ‘não’ à criação de mega-agrupamentos,
no último ano lectivo
(2010/2011), a Câmara de Sintra admite agora a agregação
de escolas, conforme impõe o
Ministério da Educação, mas
contrapôs algumas condições.
Para o efeito, estão a ser ultimados com a Direcção Regional de Educação de Lisboa e
Vale do Tejo alguns ajustamentos à forma como serão constituídos os mega-agrupamentos.
Ao contrário das intenções
da Administração Central, as
escolas de 2.º e 3.º ciclos a agregar a escolas secundárias, as
que não podem invocar qualquer tipo de regime de excepção (ver caixa), vão manter os
serviços administrativos e em
vez de um coordenador, que
respondia ao director do mega-agrupamento, será constituída uma Unidade Local de
Gestão Pedagógica, que engloba dois a três elementos.
por ser inserida no território educativo da Escola
EB2,3 Ruy Belo, em Monte
Abraão, mas os seus alunos não vão para esse agrupamento".
O eleito sintrense alude,
ainda, à obrigatoriedade da
agregação de estabelecimentos de ensino, até ao final de
2013, imposta pelo Ministério
da Educação. "Em Abril, recebemos formalmente a comunicação de que o município de Sintra não ficaria à
margem do processo de
agregações e, portanto, as
escolas secundárias teriam
de integrar novos agrupamentos", revelou Marco Almeida, tendo a Câmara de Sintra optado por participar no
processo, "de forma construtiva e propondo, tendo em
conta a especificidade ao ní-
vel da dimensão do território e da população escolar,
um modelo alternativo".
O novo modelo traz vantagens, segundo o autarca, porque desde logo permite "equilibrar a composição dos novos agrupamentos quanto
ao número de alunos". No
entanto, apesar do limite
apontado pelo Ministério da
Educação se cifrar nos 3050
alunos, há dois novos agrupamentos que vão ultrapassar esses números: Escola Secundária Leal da Câmara/Agrupamento Padre Alberto Neto
(Rio de Mouro) – 3250 alunos
e Escola Secundária de Santa
Maria/Agrupamento D. Fernando II (Sintra)/Agrupamento da Região de Colares –
3500 alunos.
João Carlos Sebastião
Reordenamento da rede educativa
vai abranger sete mega-agrupamentos
O novo modelo de reordenamento da rede educativa de
Sintra será apreciado, no próximo dia 29, no âmbito do
Conselho Municipal de Educação, sendo analisado, posteriormente, pelo executivo
municipal. Para trás ficou, entretanto, a avaliação da constituição dos mega-agrupamentos nos conselhos gerais dos
estabelecimentos de ensino:
Os novos mega-agrupamentos serão:
– Escola Secundária de
Gama Barros (Cacém)/antigo agrupamento horizontal Ribeiro de Carvalho;
– Escola Secundária
Leal da Câmara/Agrupamento Padre Alberto Neto
(Rio de Mouro);
– Escola Secundária de
Mem Martins/Agrupamento Maria Alberta Menéres
(Tapada das Mercês);
– Escola Secundária
Miguel
Torga/Agrupamento D. Pedro IV (Monte Abraão);
– Escola Secundária Padre Alberto Neto/Agrupamento Galopim de Carvalho (Queluz);
– Escola Secundária de
Santa Maria/Agrupamento
D. Fernando II (Sintra)/Agrupamento da Região de
Colares;
– Escola Secundária
Stuart Carvalhais/Agrupamento Egas Moniz (Massamá).
De fora desta fusão, por
invocarem o regime de excepção consagrado nas normas emanadas do Ministério
da Educação e Ciência estão, por exemplo, Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, como é o caso dos agrupamentos Ferreira de Castro (Mem Martins),
Ruy Belo (Monte Abraão) e
D. Domingos Jardo (Mira
Sintra). Neste último caso, ficou inviabilizada a agregação
com a Escola Secundária Matias Aires (Agualva) que esta-
va disponível para o efeito.
Por prestarem serviço educativo em estabelecimentos
prisionais, outra das condições do regime de excepção,
a Escola Secundária de Ferreira Dias (Cacém) e o Agrupamento D. Carlos I (Sintra) rejeitaram também integrar mega-agrupamentos.
JR Sintra 11
Sintra vai assumir
escolas secundárias
Pedro Tomé/CMS
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
No início do próximo ano lectivo, município
alarga competências na área da Educação
Filipe Guerra
A Câmara de Sintra vai integrar, no seu quadro de pessoal,
os funcionários das escolas secundárias, no âmbito do reordenamento da rede educativa
de Sintra. Com a anunciada
criação dos mega-agrupamentos com sede em escolas secundárias, o município assume,
ainda, a responsabilidade pela
manutenção dos edifícios escolares, reforçando, assim, a
transferência de competências
que ocorreu em 2009 e que
alargou a tutela do município
às escolas de 2.º e 3.º ciclos.
"Estamos a caminhar,
nos últimos anos, para um
reforço da transferência de
competências da Adminis-
S308-J-57744
tração Central para a Administração Local em matéria
de Educação", recorda Marco Almeida, vereador da Educação da Câmara de Sintra.
"Com a concretização da
Escolaridade Obrigatória
para os 12 anos e a agregação das escolas secundárias
com agrupamentos verticais (com sede em escolas
de 2.º e 3.º ciclos), não faz
sentido que a Câmara fizesse a coordenação apenas do
pessoal não docente até ao
9.º ano e acabasse por deixar
à margem o pessoal até ao
12.º ano", sublinha o autarca.
Com a transferência de
competências até ao 12.º ano, a
Câmara vai integrar, no seu
quadro de pessoal, mais de
300 funcionários e reconhece
que está em condições, a partir de agora, de suprir algumas
lacunas que existem na dotação de pessoal não docente
nas escolas do Ensino Secundário. Um levantamento do Departamento de Educação do
município, liderado por Frederico Eça, aponta para a necessidade de serem contratados
mais 33 assistentes técnicos, para as secretarias das escolas, e
41 assistentes operacionais,
uma situação que será mais gravosa se tivermos em conta os
funcionários com contratos a
termo.
Embora a autarquia tivesse
ameaçado, por diversas vezes,
renunciar ao contrato de execução celebrado com o Ministério da Educação, invocando
o incumprimento do mesmo,
Marco Almeida considera que
o município não pode
alhear-se desta área tão sensível. "Assumir mais responsabilidades é assumir mais encargos. Mas, nós queremos
ser donos do nosso destino
em matéria de Educação no
município de Sintra", salienta o autarca.
A transferência de compe-
Marco Almeida confirmou, em entrevista ao JR, que o município vai assumir competências até ao 12.º ano
tências será consubstanciada
na celebração de Contratos de
Autonomia com os agrupamentos escolares, já que os
seus directores assumirão, por
delegação do município, a responsabilidade pela gestão do
pessoal não docente, de refeitórios e transportes escolares.
Uma situação que já mereceu a crítica do PCP de Sintra,
que considera estarmos perante o esvaziamento das funções
da empresa municipal EDUCA. Para o PCP de Sintra,
"não é de todo compreensível que a Câmara Municipal
de Sintra pretenda entregar
C307-J-57671
às escolas a competência na
gestão dos refeitórios escolares do 1.º ciclo" e o mesmo
acontece com a gestão dos
transportes escolares. Marco
Almeida assegura que não há
nenhum esvaziamento de fun-
‘Queremos
ser donos do
nosso destino
em matéria
de Educação’
ções da EDUCA. "A empresa não será extinta pelo facto da Câmara poder delegar
competências em matéria
de refeitórios e transportes
escolares", salientou. O vice-presidente da Câmara reforçou que "a avaliação que está
a ser feita das empresas municipais parte de um pressuposto: a preocupação pela
salvaguarda do emprego daqueles que desempenham
funções no conjunto do universo do sector empresarial
local do concelho de Sintra".
João Carlos Sebastião
12 JR Sintra
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
Pilotos vetam escolha da BA1
para aeroporto complementar
Nenhuma das três bases
em estudo para acolher um
aeroporto complementar à
Portela reúne as condições
ideais mas, em termos operacionais, Montijo é a mais adequada, afirmou o presidente
da Associação de Pilotos Portugueses de Linha Aérea
(APLLA). "Além de estar localizada numa zona que,
em termos orográficos,
não tem obstáculos significativos – e isso tem importância na operação das aeronaves –, uma das pistas
do Montijo permite operar em simultâneo com a
pista mais utilizada no aeroporto de Lisboa. Em Sintra, isso é perfeitamente
impossível de acontecer",
adiantou, à Agência Lusa, o
ex-piloto da Força Aérea Portuguesa.
Pedro Santa Bárbara fez
muitas aterragens e descolagens das pistas da Base Aérea
n.º1 em Sintra e da Base n.º6
no Montijo, unidades onde
prestou serviço. Também
operou várias vezes na pista
do Depósito Geral de Material da Força Aérea (DGMFA), em Alverca. Actualmente, é presidente da APLLA e
comandante da TAP.
"Em termos de tráfego
aéreo, devido à sua orientação, as pistas de Sintra e da
Portela entram em conflito e não podem operar em
simultâneo. Quando um
avião descolar de Sintra vai
entrar automaticamente no
espaço aéreo da zona de Lisboa. Para aterrar, terá de
atravessar todo o espaço aéreo de aproximação à capital. Com esta limitação operacional, e estando previstos vinte movimentos por
hora, nem sequer se pode
considerar Sintra como alternativa", explica.
Segundo o ex-piloto da
FAP, Sintra tem também limitações ao nível dos obstáculos. "Nomeadamente, devido à proximidade da Serra do Montejunto e à existência do monte Maria
Dias, situado mesmo numa das cabeceiras da pista.
Os obstáculos penalizam
grandemente a operação
dos aviões, já que, na fase
de descolagem, obriga-os a
utilizar mais potência nos
motores, para atingirem
uma altitude que os faça
descolar em segurança".
Sobre a base do Montijo,
Pedro Santa Bárbara admite
alguma penalização no que
diz respeito às questões ambientais, pelo facto de haver
o Estuário do Tejo. Contudo, adianta que é possível
adoptar procedimentos que
visem minorar os impactos
negativos, por exemplo, sobrevoando essas zonas protegidas a altitudes superiores.
Arquivo
‘Base Aérea de Sintra não é alternativa’
Pilotos consideram que a pista da Base Aérea de Sintra não reúne as condições para se assumir como o aeroporto complementar à Portela
Já a pista de Alverca está localizada no enfiamento do aeroporto de Lisboa, interferindo com os corredores aéreos
de aproximação à Portela.
Pedro Santa Bárbara defende que a alternativa Portela+1, independentemente da
escolha do Governo – que se-
BA1 comemora 92.º aniversário
‘Impulso para a economia local’
A construção de um aeroporto complementar à Portela, em Lisboa, está a gerar
expectativas e concorrência
nas zonas próximas das pistas de Alverca, Montijo e
Sintra. A Base Aérea n.º 1,
na Granja do Marquês, em
Sintra, é uma das hipóteses
e o presidente da Junta de
Pero Pinheiro, José Manuel
Vistas, também argumenta
a favor da sua terra: "Atrás
do aeroporto vinham muitas outras empresas instalar-se aqui na nossa zona.
Seria uma mais-valia, pois
a freguesia está a atraves-
sar uma fase muito grave
em termos de empregos".
Moradores e comerciantes estão em sintonia
com o presidente da Junta
de Freguesia e concordam
que, num momento de crise como aquele que o país
atravessa, a abertura de
uma pista para voos ‘low
cost’ seria o melhor que podia acontecer. "Espero e
acredito que venha para
Sintra. Aqui até era mais
económico, não tinha de
se pagar portagens", afirma José Santos, 50 anos,
barbeiro em Pero Pinhei-
ro há mais de três décadas.
Opinião semelhante tem
o morador Luís Corredoura, 64 anos: "Seria um impulso enormíssimo para a
economia local e para toda a região. Se o novo aeroporto vier a ser instalado, daqui a 20 ou 30 anos,
em Alcochete, este pequeno aeroporto deve fixar-se na Base Aérea de
Sintra. Será interessantíssimo também para os concelhos limítrofes ligados
ao turismo, como Mafra e
Cascais, e até para a indústria local".
A Base Aérea de Sintra
(BA1) comemorou, no passado dia 15 de Maio, o seu 92.º
aniversário, numa cerimónia
que contou com a presença
do presidente da Câmara de
Sintra, Fernando Seara, e de
altas patentes militares, entre os quais o chefe do Esta-
do-Maior da Força Aérea,
general José Pinheiro.
Na sua alocução, o comandante da BA1, coronel
António Branco, destacou o
papel da unidade junto da comunidade local, com a visita
de mais de um milhar de alunos e professores, bem co-
mo de instituições de solidariedade social de todo o
país.
Durante a cerimónia, foram entregues os brevês a 13
novos pilotos que, após seis
anos de formação, terminaram com aproveitamento o
Tirocínio de 2011.
rá conhecida este mês – é
uma solução de "recurso e
provisória", uma vez que a
mesma "estará esgotada"
um dia, tendo em conta a
perspectiva do aumento do
tráfego aéreo nos próximos
anos.
terá uma esplanada interior.
O Grupo Silva Carvalho revela que está a elaborar um
projecto para requalificar a an-
tiga unidade hoteleira para
que esta volte "aos tempos
áureos de épocas passadas",
desde o tempo em que escrito-
res, como Eça de Queiroz, se
inspiraram na paisagem de Sintra para escrever romances
que fizeram história.
Lusa
Grupo Silva Carvalho
compra Hotel Central
O Grupo Silva Carvalho adquiriu, através da sua empresa
Sintramar, o Hotel Central, na
Vila de Sintra, complementando a oferta que já disponibiliza
com o Café Paris. O grupo de
restauração, que detém ainda
o Hockey Caffee e a Loja do
Vinho a poucos metros de distância, oferece agora mais três
salas de refeição no piso térreo
do Hotel Central, com capacidade para 200 pessoas, além
de uma esplanada, com cerca
de 120 lugares, com vista privilegiada para o Palácio Nacional de Sintra.
A Sala Principal (Sala dos
Arcos), a Sala Quadrada e a Sala Azul são espaços que podem acolher refeições de clientes individuais ou para grupos,
sejam reuniões e almoços ou
jantares de empresas, casamentos e baptizados. Em 2013, segundo o grupo de restauração,
as salas serão redecoradas, no
seu estilo original e de acordo
com a época de construção
do hotel. Numa parte do 1.º
piso, o espaço vai ser dotado
de uma sala de reuniões, para cerca de 150 pessoas, que
JR Sintra 13
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
Arquivo
Jovens mais
activos e
participativos
BREVES
Dia do Patrono
na Domingos Saraiva
A Escola EB2,3 Mestre Domingos Saraiva (Algueirão)
vai comemorar esta quinta-feira, dia 24, o Dia do
Patrono. Entre as 19h00 e
as 22h00, o pavilhão desportivo do estabelecimento de ensino vai receber
uma mostra do que de melhor se faz no agrupamento a nível cultural, desde a
actuação da Orquestra Geração, Orquestra MDS e
teatro. Um evento que envolve a participação de
uma vasta equipa de professores, funcionários e encarregados de educação,
para além dos próprios alunos das diferentes escolas
do agrupamento.
Rede Participação Juvenil
de Sintra apresenta propostas
A criação de espaços físicos/infra-estruturas "de modo
a que os jovens se possam encontrar" é uma das recomendações propostas pela Rede
Participação Juvenil de Sintra,
dinamizada pela Associação Juvenil Dínamo, com sede em
Rio de Mouro, e inserida na estratégia "Sintra também é
Tua", recomendada pelo Conselho de Europa e co-financiada pela Fundação Calouste
Gulbenkian.
Após a realização de dois encontros na Casa da Juventude,
na Tapada das Mercês, a Rede
Participação Juvenil de Sintra
elaborou uma Carta de Recomendações que foi apresenta-
vos, grupos informais, entre
outros, tendo como objectivo informar, discutir, participar no domínio da Juventude no concelho", adiantou
Tânia Lopes, em nome da Rede. "A nossa meta é potenciar a participação juvenil na
vida local do concelho, fomentando o envolvimento
em actividades e facilitando
a comunicação e cooperação entre vários actores no
domínio da juventude", reforçou a jovem.
Classificada como uma iniciativa inédita, "ao proporcionar um espaço de debate sobre a participação juvenil",
o projecto é financiado pelo
Carta de Recomendações
contempla 36 propostas
da, no período de intervenção
do público na última Assembleia Municipal de Sintra.
"Este projecto reúne jovens, associações juvenis,
trabalhadores socioeducati-
Programa "Juventude em Acção", da Comissão Europeia,
e já tem continuidade através
de uma plataforma ‘online’.
"Durante este processo,
foram identificados pelos
Jovens querem ter uma maior participação na vida comunitária do concelho e serem ouvidos pelas entidades oficiais
participantes os vários obstáculos que dificultam a participação activa dos jovens e
também possíveis soluções",
frisou Tânia Lopes, com essa
reflexão a dar conteúdo à Carta de Recomendações, composta por 36 propostas.
"Fomentar o espírito de
voluntariado e de comunidade nas escolas através de
iniciativas concretas e espaços de partilha", como a criação de gabinetes de voluntariado nas escolas, é uma das
recomendações na área do impulsionamento das actividade
juvenis. No domínio da participação, é recomendada a
criação de programas de
apoio financeiro para entidades com capacidade para fo-
mentar a mobilização da juventude. A realização de debates entre jovens e políticos, assim como sobre cidadania e
política, são outras das recomendações da Rede.
"Esperamos que estas recomendações sejam uma
inspiração para aqueles
que tomam decisões sobre
as questões da juventude
no concelho", fez votos Tânia Lopes, que classificou o
documento como "um marco para a juventude de Sintra". A Carta de Recomendações, reforçou a jovem, "é de
uma extraordinária pertinência democrática" e deve
ser adoptada como "ferramenta fundamental orientadora
de qualquer decisão políti-
ca" no domínio da juventude.
"Este tem sido o nosso
contributo para a participação juvenil no concelho.
Qual será o vosso?", questionou a munícipe, diirigindo-se
aos autarcas. Em resposta, em
nome do município de Sintra,
o vereador Marco Almeida,
responsável pelos pelouros da
Juventude e Educação, valorizou o trabalho desenvolvido
no âmbito da Rede, "um projecto pioneiro a nível nacional", assumindo a garantia de
que o documento será analisado por várias unidade orgânicas da autarquia no sentido de
"poderem retirar alguns ensinamentos".
João Carlos Sebastião
Mês das Gerações
Unidas
A Escola Secundária de
Gama Barros, no Cacém,
dedica Junho ao “Mês das
Gerações Unidas”, que vai
incluir diversas actividades/eventos integrados no
Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações.
A escola vai receber, ainda, as comemorações de
Santos Populares, de dias
mundiais como o da Criança e do Ambiente e o Dia
Municipal da Eco-Solidariedade. Este mês insere-se nos processos do concurso de projectos de Boas
Práticas de Acção Social
Escolar e da candidatura a
Eco-Escola.
ª
2.
COMPRA VENDA
Cacém
91 023 76 10
21 913 71 45
OURO
PRATA
JÓIAS
RELÓGIOS
Queluz
91 023 76 10
21 806 25 52
Belas
91 023 76 10
21 433 54 38
Horário de 2.ª a 6.ª-feira das 10h às 13h e das 14h às 19h Aberto aos sábados até às 14h
Rua Alexandre Herculano, 58C • BELAS
AV. Bons Amigos, 53 (junto da farmácia) • 2735-097 AGUALVA-CACÉM
Av. José Elias Garcia, 159A • 2745-149 QUELUZ
A304-J-56952
CREDOURO
* de 20 ¤ a 50 ¤
o grama
14 JR Sintra
‘É preciso
mostrar
estes vinhos
ao Mundo!’
Grupo Impala
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
II Almoço de Colares em Seteais
Com novos produtores e novas tecnologias, e até mesmo
com um pequeno aumento da
área de terrenos resgatados ao
voraz apetite do imobiliário
ou ao abandono do trabalho
agrícola, a Região Demarcada
de Colares está a apetrechar-se para repetir o feito de
sobrevivência outrora conseguido perante a arrasadora filoxera. O chão de areia, típica e
peculiar forma de desenvolvimento das videiras e das uvas
que antes permitiu escapar à
moléstia, permite agora manter a esperança de redinamizar
a imagem de Colares como zona de vinhos exclusivos, únicos. Mas, para isso, apesar da
crise e também por causa dela,
é preciso cativar mais consumidores, dentro e, sobretudo, fora do país.
Foi na senda destes anseios que se realizou, no passado dia 14, o II Almoço de Colares, no Tivoli Palácio de Se-
Rui Veloso e José Rodrigues dos Santos foram algumas das figuras públicas que estiveram presentes no II Almoço de Colares
teais. Organizado por esta unidade hoteleira, com o apoio
da Câmara de Sintra e da Comissão Vitivinícola da Região
(CVR) de Lisboa, o evento começou por uma prova técnica
de vinhos DOC da região (de
colheitas desde 2005 até à
mais recente) e terminou com
uma experiência eno-gastronómica de alto gabarito tendo
em conta a união, de facto, entre os pratos elaborados pelo
‘chef’ Luís Baena e os vinhos
da região, a saber: um Malvasia “Colares Chitas” de 2006 e
dois tintos velhos do acervo
da Adega Regional de Colares
(um de 1967 e um outro de
1993), para além de um Carcavelos seco para aperitivo e o
congénere e vizinho “Conde
de Oeiras” (meio-doce) a
acompanhar a sobremesa.
Um “casamento” a que fez
questão de comparecer considerável número de figuras mediáticas, desde o cantor Rui
Veloso à deputada Maria de
Belém Roseira, passando pelo
jornalista José Rodrigues dos
Santos. E, naturalmente, representantes da autarquia sintrense, desde logo o seu presidente, Fernando Seara, bem
como o responsável pela
CVRLisboa, Vasco Avillez.
Quanto à prova de vinhos,
nela se reuniram onze néctares, uns em fase de lançamento, outros já há alguns meses
no mercado. Seja como for, o
resultado foi um “acréscimo
significativo” de vinhos presentes da 1.ª para esta 2.ª edição
do “Almoço de Colares”, como se regozijou Aníbal Coutinho, enólogo e crítico de vi-
nhos, desde 2008 a fazer consultoria às cartas de bebidas da
Tivoli Hotels & Resorts.
Assinalamos aqui a presença do mais novo protagonista
neste mercado, a empresa
Adraga, sediada no Casal Santa Maria, que aproveitou a ocasião para apresentar o seu primeiro DOC Colares. Depois
de ter plantado, em 2004 e
2005, as primeiras vinhas em
chão rijo (vinhos classificados
como Regional Lisboa) o projecto entra agora numa nova fase, que prevê já a produção no
tradicional chão de areia. A estreia chama-se Casal Sta. Maria DOC Colares Branco 2011,
feito com a casta Malvasia de
Colares.
“Obtivemos a certificação para vinho branco
DOC Colares no passado
dia 11”, revelou ao JR o enólogo residente daquela empresa, António Figueiredo, realçando a bonita ironia de a
mais nova marca neste mercado ser liderada por uma pes-
soa, o Barão Bruemmer, que
vai a caminho dos 101 anos de
idade.
“Este nosso primeiro
DOC Colares foi feito em
parceria com a Adega Regional, mas pretendemos encontrar terrenos para produzirmos, nós mesmos, as
uvas para os nossos DOC”,
acrescentou o jovem enólogo.
O objectivo é comum aos demais produtores: “É preciso
mostrar os DOC Colares ao
mundo, pois isso trará novos investimentos que trarão mais sucesso a estes vinhos verdadeiramente fora
do normal”, concluiu.
Na prova estiveram presentes, também, vinhos das empresas Casca Wines (de constituição recente e de âmbito nacional), Fundação Oriente,
Paulo da Silva (Chitas Colares), Jacinto Lopes Baeta (Viúva Gomes) e Adega Regional
de Colares.
dade do primeiro ano da Confraria, dos seus meios de promoção dos produtos de Sintra,
bem como da relação e reconhecimento por parte da sociedade civil da instituição em si.
O encerramento foi assinalado pelo vereador do Turismo da Câmara de Sintra, José
Lino Ramos, que referiu a importância do exemplo dado pela Confraria, na prossecução
dos valores de Sintra – “Não
perguntes o que Sintra pode fazer por ti, mas sim o que podes fazer por Sintra”.
Com os sabores de Sintra
sempre bem presentes, a cerimónia terminou com um Colares de Honra, após o juramento feito por todos os
Confrades – “Amar Sintra,
Louvar Sintra”.
Seguiu-se o jantar na Sala dos Arcos, onde estiveram presentes para além de
cerca de uma centena de
convidados, a embaixadora
do Paquistão e os representantes da Embaixada do Canadá, bem como as confrarias Queirosiana e da Chanfana.
O Capítulo terminou
em tom de festa e com uma
mostra e degustação dos
produtos emblemáticos do
concelho com destaque para os produtores: Adega Beira Mar, Adega Regional de
Colares, Adega Viúva Gomes, Fábrica da Piriquita,
Fábrica Recordação de Sintra e Simões e Galapito
Lda.
Jorge A. Ferreira
TESTEMUNHO
II Capítulo
da Confraria
dos Sabores
de Sintra
S308-J-64405
O Mosteiro Jerónimo da
Quinta da Penha Longa foi,
mais um ano, o cenário escolhido para receber o Capítulo da
Confraria dos Sabores de Sintra. No passado dia 28 de
Abril, confrades, amigos mas
acima de tudo ‘amantes’ de Sintra reuniram-se para mais uma
etapa desta jovem Confraria.
Aos já entronizados 55 confrades, e uma vez aprovados
em sede de Assembleia-Geral,
juntaram-se mais onze elementos, dos quais se salienta a Câmara de Sintra com o estatuto
de confrade honorário.
A cerimónia de entronização dos novos confrades começou ao final da tarde com o minuto de silêncio em memória
de Carlos Lemos, um dos confrades fundadores.
No decurso da cerimónia
coube ao Grão-Mestre, Jorge
Alves fazer o discurso de
boas-vindas dos novos confrades e fazer o balanço da activi-
Confraria dos Sabores de Sintra
S308-J-57746
16 JR Sintra
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
DESPORTO
BREVES
Cacém bate Lourel
Com o Lourinhanense a
festejar o título e a subida
aos campeonatos nacionais, a penúltima jornada
da Divisão de Honra da
AFL ficou também marcada pelo dérbi entre Atlético do Cacém e Sporting de
Lourel, que terminou com
um resultado favorável à
equipa do Cacém, por 3-1.
O Lourel manteve o 5.º lugar, com 53 pontos, apenas
mais um que o Cacém, que
é 7.º. Na próxima jornada,
última da temporada, o
Lourel recebe o Linda-a-Velha, enquanto Cacém viaja até Loures.
Acrobacias na Praia Grande
Campeonato Mundial de Free Ride começa em Portugal
as delícias de todos os
amantes da verdadeira
emoção", diz fonte da Federação Portuguesa de
JetSki, que organiza a prova, com o apoio da federação internacional da modalidade (IFWA). do Comité Olímpico Português
e da Câmara de Sintra.
O Mundial é composto por cinco provas a realizar em França, Estados
Unidos, Brasil e Austrália,
mas vai ser a prova portuguesa a inaugurar o campeonato.
Com um ‘prize Money’
no valor de 3000 euros para os melhores participantes, que serão avaliados pe-
lo nível de dificuldade, estética, aproximação à onda, nível de risco e fluidez
de actuação, a competição será dividida em duas
classes, a “Jet” e “Runabout”, a primeira reporta
às motas conduzidas em
pé e a segunda às que se
conduzem sentadas.
Conhecida pelo especial desenho e volume das
ondas, esta praia vai receber os melhores 40 participantes, todos seleccionados entre os melhores de
Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Brasil,
África do Sul, Brasil, Estados Unidos, Austrália e
Portugal.
Real, Pero Pinheiro e Sintrense fora da luta
e festejou o título e a subida
(1.º, com 38 pontos), com o
Oeiras a selar o 2.º lugar de
subida (34 pontos). Seguem-se: Casa Pia (31 pts.),
Real (29), Pero Pinheiro (29)
e Sintrense (25).
Última jornada: Real-Pero Pinheiro, Sintrense-Casa Pia e Oeiras-Futebol
Benfica.
S308-J-57705
JDRSINTRA(22/05/2012)
Aviso
Município de Sintra
Período de Discussão Pública do Pedido de
Licenciamento de Operação de Loteamento
Para efeitos do disposto no artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de
16 de dezembro, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º
26/2010, de 30 de março, e, com base no disposto no artigo 77.º do
Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, com a redação que lhe
foi dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de setembro, torna-se
público que se irá proceder à abertura do período de discussão pública sobre a pretensão de aprovação do pedido de licença de operação
de loteamento com o n.º LT/759/2006, em nome de Pimenta e Rendeiro – Urbanizações e Construções, S.A., Freguesia de Agualva,
Concelho de Sintra, por um período de 15 (quinze) dias úteis, contados 8 (oito) dias úteis após a publicação do presente Aviso.
O projeto do loteamento encontra-se disponível na Câmara Municipal
de Sintra, Departamento de Urbanismo, Praça Afonso Henriques, na
Portela de Sintra.
Os interessados poderão consultar o projeto de loteamento, informação técnica elaborada pelos serviços municipais, assim como os
pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades
exteriores ao município, documentos que fazem parte integrante do
processo de loteamento, podendo elaborar as suas sugestões, observações e reclamações em requerimento dirigido ao Presidente da
Câmara Municipal de Sintra.
Sintra, 26 de abril de 2012
O Diretor Municipal do Planeamento Estratégico e Urbanismo,
Por delegação de competências (Despacho n.º 51 – P/2010)
Arq. Luís Ferreira
Xadrez em São Marcos
levado a cabo pelo Grupo
de Xadrez de São Marcos, tem lugar no próximo dia 26, a partir das
10h30, o II Open de São
Marcos. A prova terá lugar na Sociedade Recreativa de São Marcos, que
também participa na organização do evento.
S308-0-57737
competição, disputada no
passado dia 19, só o Real tinha hipóteses matemáticas
de aspirar ao 2.º lugar, mas a
derrota em Pina Manique,
com o Casa Pia, por 1-0, aliada ao empate (1-1) do Oeiras
em Pero Pinheiro, deixou
tudo resolvido.
Diante do Sintrense, o Futebol Benfica venceu por 2-1
O Sport União Sintrense
reúne em assembleia-geral
no próximo dia 31 de Maio,
pelas 20h30, no salão nobre
situado no seu parque de jogos. A reunião magna do
clube visa, entre outros
pontos, aprovar as contas
relativas à época desportiva
2011/2012 e eleger os novos
corpos sociais para o biénio
2012/2014.
JDRSINTRA(22/05/3012)
O Nacional da III Divisão
termina no próximo fim-de-semana, com Real, Pero Pinheiro e Sintrense fora da luta pelos primeiros lugares, de
resto, já entregues a Futebol
Benfica (campeão da série E)
e Oeiras (2.º), equipas que garantiram a almejada subida
ao escalão superior.
Na penúltima jornada da
Sintrense aprova contas
e elege direcção
Arquivo
Praia Grande recebe os melhores pilotos da actualidade num espectáculo prometedor
A Praia Grande, em Sintra, vai receber a primeira
prova do Campeonato do
Mundo de Free Ride de
2012, a ter lugar de 25 a 27
de Maio.
Já na sua oitava edição,
o Mundial de Free Ride
traz até ao litoral sintrense os melhores pilotos do
mundo, especialistas em
saltos, perícias e acrobacias em jetski e motas de
água.
"Num cenário magnífico, com um mar excelente, durante três dias,
a perícia de surfar as ondas, o domínio da mota
de água e as imagens suspensas no ar vão fazer
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
Certifico, POR EXTRACTO, para efeito de publicação, que por escritura de
“Justificação” outorgada no Cartório Notarial de Cascais, a cargo do notário Luís
Alvim Pinheiro Belchior, no dia dezasseis de Maio de dois mil e doze, lavrada a folhas
8 e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número 451, Margarete Rosa
da Glória Vicente Duarte, casada, com domicílio profissional na sede da sociedade, na
qualidade de gerente, em representação da sociedade comercial por quotas com a firma
Auto Táxis Amarante e Felgueiras, Limitada, titular no NIF 500510822, com sede
em Alto do Carvalhão, n.º 31-a, freguesia de Campolide, concelho de Lisboa, declarou
o seguinte:
Que, com exclusão de outrem, a sociedade sua representada Auto Táxis Amarante
e Felgueiras, Limitada é dona e legítima possuidora do veículo automóvel da marca
Mercedes-Benz, modelo E220 diesel, com a matrícula 30-97-HA, registado a seu favor
em 01/08/1996 – n.º ordem 452;
Que o identificado automóvel foi adquirido por “Contrato de Compra e Venda
a Prestações” celebrado com a sociedade “Sintrauto – Sociedade de Reparações de
Automóveis, LDA.” em 1996, tendo ficado aquele contrato subordinado ao prazo de
três anos e à cláusula da reserva de propriedade a favor da vendedora até integral
pagamento do preço;
Que a sociedade justificante, através de transferências bancárias sucessivas,
pagou pontualmente todas as prestações acordadas, as quais perfizerem a totalidade do
preço, pelo que, em consequência, deu-se por cumprida de forma integral a obrigação
contratual da compradora em pagar o respectivo preço;
Por consequência, e em contrapartida, a sociedade vendedora ficou constituída
na obrigação de diligenciar no cancelamento da referida cláusula; todavia e não
obstante diversas tentativas e inúmeros contactos, nunca foi possível localizar algum
representante da sociedade vendedora, sendo de presumir que a mesma tenha cessado
actividade;
Que esta posse por ter sido sempre pacífica, pública, contínua e durante mais de
dez anos, facultou-lhe a aquisição por USUCAPIÃO do direito de propriedade do
referido bem, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por
qualquer título formal extrajudicial;
Está conforme o original.
Cascais, dezassete de Maio de dois mil e doze
O notário
JR Sintra 17
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
Taça junta-se ao campeonato.
1.º Dezembro quer receber Liga
Europeia de futebol feminino
Fotos: Filipe Guerra
Dobradinha à moda de São Pedro
Equipa feminina do União 1.º Dezembro festejou no Estádio Nacional a conquista de mais uma Taça de Portugal, a sétima do seu historial
O União 1.º Dezembro vai
apresentar mais uma candidatura à organização do minitorneio da ronda de qualificação da Liga dos Campeões de futebol feminino
em 2012/13.
“Vamos candidatar-nos
mais uma vez à organização
da fase de grupos da Liga
dos Campeões. Queremos,
à semelhança do que aconteceu no ano passado, trazer
para Sintra a organização
dessa fase, que decorrerá de
11 a 16 de Agosto”, disse o
treinador do 1.º Dezembro,
Nuno Cristóvão, pouco depois de a equipa ter conquistado, pela terceira vez consecutiva, a Taça de Portugal de futebol feminino.
O técnico considerou que
a candidatura “está a lutar
contra o tempo”, pois terá
de ser entregue até 1 de Junho,
mas acrescentou: “Acredito
que isso vai ser possível
com a ajuda da Federação
Portuguesa de Futebol”.
No ano passado, Sintra aco-
lheu os jogos do grupo 2 da
ronda de qualificação para a
Liga dos Campeões de futebol feminino.
De acordo com os regulamentos da UEFA, os 32 campeões com pior ‘ranking’ competem em oito minitorneios,
com grupos de quatro equipas, organizados por um dos
clubes em competição em cada grupo.
O primeiro classificado de
cada agrupamento segue em
frente, para a fase a eliminar,
juntamente com os dois melhores segundos posicionados.
O 1.º Dezembro, que esta
época se sagrou campeão nacional de futebol feminino
pela 11.ª vez consecutiva, conquistou no passado dia 13 a
Taça de Portugal (a 7.ª do seu
historial), ao vencer na final
o Clube de Albergaria, por
4-0.
Paula Cristina, aos três minutos, Lara Matos, aos 10, Patrícia Gouveia, aos 52, e Filipa Patão, aos 65, marcaram
os golos do triunfo da equipa
de S. Pedro de Sintra.
No final do jogo, presenciado por 4300 espectadores
e pela primeira vez transmitido em directo pela RTP, o
treinador da equipa sintrense
considerou esta como “uma
vitória inteiramente justa”. “Foi das vitórias mais
saborosas, pois este ano
muita gente levantou dúvidas sobre as possibilidades
da nossa equipa. Perdemos
12 jogadoras, oito das quais
internacionais, mas graças
ao excelente trabalho do
nosso sector de formação
continuamos a manter
uma cultura ganhadora”,
afirmou Nuno Cristóvão.
S308-7-57751
Agência de Viagens e Turismo
CRUZEIRO
NO RIO DOURO
RÉGUA / POCINHO
23 e 24 de Junho de 2012
Saída de Massamá
em autocarro de turismo
RIBATEJO
ROTA DOS MOUCHÕES
GUIMARÃES 2012
CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA
2 e 3 de Junho de 2012
Saída de Massamá em autocarro de turismo
Tudo incluído | Preço por pessoas 180,00 ¤
8 de Julho de 2012
(inclui cruzeiro no rio Tejo)
Saída de Massamá em
autocarro de turismo
Preço por pessoa 60,00 ¤
QueluzTur – Agência de
Viagens–eAgência
Turismo,
| Av.
25 de Abril,
QueluzTur
de Lda.
Viagens
e Turismo,
Lda.lote 160 C – Massamá
|
|
2745-809
Queluz
– Portugal
(351) –21
430
(351)
9196866
– TM:
Tel.:
2108
43059/60
08 59/60TM:
91 866
02 96 02
Sede:
Av. 25 de
Abril, lote 160Tel.:
C Massamá
| www.queluztur.pt
Filial: Av. E-mail:
José [email protected]
Garcia, 98 A Queluz – Tel.:
21 198 22 22 – TM: 91 614 38 70
RNAVT 2156
E-mail: [email protected]
| www.queluztur.pt
RNAVT 2156
18 JR Sintra
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
Levar
para casa
VER & OUVIR
Sintra em modo
alternativo
Homem dos 7 instrumentos
Depois de ter surpreendido como
a voz dos “Per7ume”, cujo ‘single’
“Intervalo” que cantou com Rui
Veloso foi um dos mais badalados
de 2008, Tozé Santos tem um novo projecto a solo. O músico lança o “Homem dos 7 instrumentos”, um CD em que assina todas
as composições e letras. A juntar-se ao disco editado pela iPlay
O VII Encontro de Alternativas de
Sintra chega ao Jardim da Biblioteca
Municipal no final deste mês de Maio
Para os pequeninos e para os mais
crescidos, para os mais reservados e
os mais alegres e despachados. O Encontro de Alternativas de Sintra está de
volta à agenda do concelho, no último
fim-de-semana de Maio, com actividades para todos os gostos e feitios. Há
oficinas de cosméticos naturais, por
exemplo, outras de pintura meditativa,
e outras até sobre plantas e a saúde.
Fitness para beber
Fitness Líquido é um delicioso iogurte magro para
todos os que gostam de
manter a linha e fazer uma
alimentação equilibrada,
mas que não abdicam do
sabor de um verdadeiro iogurte líquido com cereais.
A gama apresenta-se nas
variedades Morango, Natural Açucarado e Frutos
Tropicais.
Chocolate
Negro nos pés
Pela sua criatividade, a
marca Chocolate Negro,
de calçado 100% nacional, tem vindo a impor-se
nas preferências femininas, em Portugal e
além-fronteiras. Nesta Primavera/Verão, retoma as
suas características únicas
no mercado, apresentando modelos em alegres
cores e formas, charmosos, confortáveis… diferentes! Peles
ultrama-
a 28 de Maio, o músico irá apresentar mais para o final do ano um
livro e um filme que faz o apanhado geral deste megaprojecto em
nome próprio.
A Disney em Sintra
Agatha Christie
Aproveitando a passagem do Dia Internacional dos Museus, que aconteceu no passado 18 de Maio, o Museu
do Brinquedo, em Sintra, tem uma nova exposição que nos leva até ao universo mágico do rato mais famoso do
mundo. “O Mundo Maravilhoso de
Walt Disney” resulta de uma recolha
junto da Walt Disney e na comunidade, procurando o envolvimento de
anónimos em detrimento de coleccio-
nadores. As personagens animadas
de Walt Disney, pelo seu carácter ternurento, inspiraram e encantaram as
crianças e os adultos de todo o mundo. Este êxito deve-se a ter sido dos
primeiros desenhos animados a serem produzidos com cor e som. O projecto Disney contribuiu para enaltecer
de valores como o amor, a amizade, a
justiça, a coragem e a solidariedade,
por vezes negligenciados.
Museu do Brinquedo, em Sintra,
até ao final do ano 2012, de terça-feira a domingo
Originalmente publicado em
1970, “Destino: Frankfurt”, de
Agatha Christie é reeditado em
Portugal pela ASA. A rainha do
crime e do policial está assim de
regresso com este título que nos
dá a conhecer o diplomata Sir
Stafford Nye, um homem que,
sem saber como, se vê involuntariamente envolvido numa rede de
espionagem internacional.
AGENDA
das. O espectáculo tem assinatura de Paulo Sousa Costa.
Centro Olga Cadaval, sexta-feira, 25 de Maio, às 22 horas.
Bilhetes de 15 e 20 euros.
Vila Alda, até 3 de Junho, todos os dias das 10 às 18 horas. Entrada livre.
Jorge Amado
EXPOSIÇÕES
Árvores de vento
TEATRO
Depois de uma temporada no
Auditório do Casino Estoril, chega ao Centro Cultural Olga Cadaval “Os 39 degraus”. Uma
comédia a alta velocidade em
que Vera Kolodzig, Samuel Alves, João Didelet e Rui Melo interpretam mais de 100 personagens entre intriga, espionagem, aventuras, heróis, vilões,
romance e muitas gargalha-
Está patente na Vila Alda, em
Sintra, a curiosa exposição “Love Trees – Árvores esculpidas
ao vento”. Trata-se de uma
mostra de fotografia da autoria de Zito Colaço (jornalista e
repórter fotográfico), que nos
permite conhecer árvores com
formas muito especiais. A exposição serve ainda para assinalar o Dia Internacional da
Biodiversidade (22 de Maio) e
o Dia Mundial do Ambiente (5
de Junho).
Sociedade União Sintrense
quer reforçar oferta cultural
A Sociedade União Sintrense (SUS) está aberta para estabelecer parcerias que viabilizem o reforço da oferta cultural na Vila de Sintra. Após as
obras de requalificação do palco, que dotou as instalações
de camarins e dos requisitos
técnicos a acolher os mais variados eventos, estão reunidas
as condições para a secular colectividade, a comemorar 135
anos, receber novos espectáculos.
Reconhecida pelo seu tradicional Baile das Camélias,
que presta homenagem à flor
típica de Sintra, a SUS quer as-
cham o palco "Rites of Passage" Teresa
Gabriel, às 19 horas, e “Trio Alcatifa”,
pelas 21h30.
Jardim da Biblioteca Municipal de
Sintra, sexta-feira, 25 de Maio, a partir
das 16h00, e sábado e domingo, dias
26 e 27, a partir das 10 horas.
Hora dos... pequenos
Ao jeito de Hitchcock
cias, saltos e cunhas anatómicos e um ‘design’ com
detalhes sempre inovadores, confirmam um estilo
distinto.
to de forma única e original. Todas as
noites, a animação termina no palco,
na sexta-feira, 25, com as “Canções
Malditas”, no sábado, 26, com "Meduna – Guitarra Portuguesa, Electrónica,
Vozes e Dança", pelas 19 horas, e “Óai
d'Ir”, pelas 21h30. No domingo, fe-
sumir um maior protagonismo no panorama cultural da
sede do concelho e, nesse sentido, oferecer uma programação mensal que se torne uma
referência na região. "As condições que dispomos, a partir de agora, é uma mais-valia para nós e para as entidades que queiram fazer parcerias com a nossa instituição,
como os grupos de teatro,
por exemplo", salientou Fernando Pereira, presidente da
direcção da colectividade, que
quer reforçar a oferta cultural
no centro histórico.
"Este espaço está aberto
a todas as associações e instituições do concelho de
Sintra, particulares, ou de
solidariedade social, porque este espaço não é da Sociedade União Sintrense, é
de todos os sintrenses", salientou. "Nessa lógica de
parceria, vamos tentar ter,
pelo menos, um espectáculo mensal, até numa data fixa para as pessoas saberem
que, num determinado dia,
a Sociedade União Sintrense é palco de um evento, seja uma palestra ou uma tertúlia", reforçou Fernando Pereira.
CINEMA
O Ditador
Líder tirano da República de Wadiya, o general Aladeen é chamado pela ONU aos Estados Unidos para justificar as suas políticas de opressor. Lá não vai ter a vida facilitada e fica mesmo
perdido em Nova Iorque, sem dinheiro nem abrigo. Até conhecer uma pessoa que vai mudar completamente a sua vida e de
forma inesperada. Um filme cómico que brinca com as piores
tiranias do mundo.
Cinemas Beloura, Forum Sintra, CascaiShopping, Cascais Villa
e Dolce Vita Tejo
Aproveitando a celebração dos
100 anos de Jorge Amado, assinalados oficialmente em
Agosto, o Museu Ferreira de
Castro tem patente uma exposição bibliográfica e documental
sobre o autor brasileiro. Ferreira de Castro foi um dos maiores amigos portugueses de Jorge Amado e nesta mostra são
exibidas cartas inéditas, manuscritos e dactiloscritos, livros
com dedicatória, fotografias,
jornais e recortes de imprensa.
Museu Ferreira de Castro, todos os dias das 10 às 18 horas, e sábados, domingos e feriados, das 12 às 18 horas.
Gonçalo Português
COMPRAS
Os mais novos deliciam-se entre pinturas faciais e horas de conto, mas também, imagine-se yoga para bebés e
sessões de teatro com fantoches. Há
ainda documentários e, claro, muita informação sobre massagens e alimentação mais natural, de forma a prolongar
com mais qualidade a nossa vida. O artesanato também não falta à chamada
com as últimas novidades do que é fei-
Nas comemorações do
135.º aniversário, que decorreram no passado dia 12 de
Maio, a sessão solene contou
com a presença do vice-presi-
dente da Câmara de Sintra,
Marco Almeida, e da vereadora responsável pelo pelouro da
Cultura, Paula Simões, sendo
seguida de uma sátira científi-
ca "Botica da Ciência", levada
à cena pela equipa de monitores do Centro Ciência Viva de
Sintra.
João Carlos Sebastião
JR Sintra 19
23 MAIO a 5 JUNHO 2012
PASSATEMPOS
Problema n.º 308
CRUZADAS FÁCEIS
3
4
5
6
7
8
9 10 11
1
2
3
4
5
1 Alardear; Brotar. 2 Artigo indefinido; Rim
(reg.); A tua pessoa. 3 Água salgada; Membro de uma tribo angolana. 4 Resto de uma
vela (pl.); Continue. 5 Lava áspera e escoriácea; Vôam. 6 As nossas pessoas; Auto-estima. 7 Acto de enlagar; Alumínio (s. q.). 8 Ousadia; Borla. 9 Zombar(pop.); Linhas Aéreas
Sul-Africanas. 10 Suf. nom., comsentido aumentativo; Arco; Lenda. 11 Atrairá; Pões muros.
VERTICAIS:
6
1 Estrondo (interj.); Que dura umano; Ástato
(s. q.). 2 Estado de madeira umada; Paixão.
3 Intuição (fig.); Flecha. 4 Craque; Basta! (interj.); Dormir (infant.). 5 Circunstancial; Grainha. 6 Nivele; Jarro (planta). 7 Ummilhar; Arriscar. 8 Com asas; Antemeridiano; Mulo. 9
Topo; Agarrar. 10 Cingir; Habitante da Galácia, antiga região da Ásia Menor. 11 Ruténio
(s. q.); Vinho, como excipiente medicinal;
Contr. da prep. a com o artigo ou pronome os.
7
8
9
10
11
FICHA TÉCNICA
SOLUÇÕES
Director: Paulo Parracho Chefe de Redacção: João
Carlos Sebastião Colaboradores: Ana Raquel Oliveira,
Jorge A. Ferreira, Francisco Lourenço, Milene Matos Silva, Raquel Silva, José Duarte, João Carlos Vieira, Humberto Lameiras; Natacha Brigham, Filipe Guerra (Fotografia)
Grafismo: Mónica Monteiro Director Comercial: Helder Arsénio Distribuição e Logística: António Oliveira
ERC: Registo n.º 119748 Propriedade/Editor: Publiregiões – Sociedade Jornalística e Editorial, Lda Sede:
Al. António Sérgio, n.º 7 - 1.º D – 2799-531 Linda-a-Velha Capital Social: 50.000 Euros NRPC:
502732903 Tiragem: 125.000 exemplares Impressão: Imprejornal, EN115 ao Km 80 – Qta. Velha – Sto.
Antão do Tojal – 2660-161 Loures Depósito Legal n.º
100139/96 Redacção e Publicidade: Al. António
Sérgio, n.º 7 - 1.º D – 2799-531 Linda-a-Velha.
Tel.: 21 415 72 00 Fax: 21 415 07 81. E-mail Redacção: [email protected] Comercial: co
[email protected] Classificados n.º azul:
808 200 026.
VERTICAIS: 1 Bum; anal; at. 2 Umacao; amor.
3 Faro; seta. 4 As; ta; nanar. 5 Modal; gra. 6
Rase; arao. 7 Mil; jogar. 8 Alada; am; mu. 9
Cume; asir. 10 Atar; galata. 11 Ru; enol; aos.
HORIZONTAIS: 1 Bufar; manar.2Umas; ril; tu. 3
Mar; malaca. 4 Cotos; dure. 5 Aa; adejam. 6
Nos; ego. 7 Enlaga; al. 8 Lata; ramal. 9 Mangar; saa. 10 Ao; aro; mito. 11 Trara; muras.
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CAPRICÓRNIO
O Sol desvenda novas oportunidades. No amor não fuja à necessidade de tomar decisões,
mesmo que lhe pareçam brutais. No trabalho vida financeira facilitada. Na saúde não terá alterações.
GÉMEOS
Semana calma e
de evoluções agradáveis. No amor está muito exigente e com dificuldade em
adaptar-se a mudanças. No trabalho vai beneficiar de boas referências. Na saúde conjuntura
muito serena.
BALANÇA
Conjuntura com dificuldades gerais.
No amor os seus comportamentos podem afectar uma relação.
No trabalho deve ter o maior cuidado com os passos a dar. Na
saúde risco de inflamações e
contágios.
AQUÁRIO
A semana é marcada por alguma instabilidade. No amor não se deslumbre perante o aparecimento
de uma nova paixão. No trabalho não dê ouvidos a tudo o que
ouve. Na saúde não alimente vícios.
CARANGUEJO
O Mago traz uma semana movimentada. No amor está numa boa fase, embora nada deva ser levado
muito a sério. No trabalho terá
de acorrer a várias solicitações.
Na saúde está numa boa fase.
ESCORPIÃO
Esta semana deve
manter-se em cima
dos acontecimentos. No amor
poderá vir a interessar-se por novas situações. No trabalho podem ocorrer novos contratos. Na
saúde não se automedique.
PEIXES
Parâmetros e regras devem ser totalmente respeitados. No amor não
mostre o que não sente. No trabalho poderá obter respostas que o
ajudem a clarificar a situação. Na
saúde alimente-se melhor.
Loja
Emprego
Oferecem-se
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conteúdos fazem do Jornal
da Região o mais actual meio
de comunicação regional.
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tornam mais fácil e imediato
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acesso a toda a informação.
Notícias actualizadas para aceder
comodamente em qualquer lugar.
Ligação às redes sociais.
VIRGEM
Esta semana algumas situações vão
mexer com o seu coração. No
amor há situações que só agora
chegam até si. No trabalho está
muito criativo. Na saúde o sistema nervoso apresenta instabilidade.
ALMADA
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et
TOURO
Semana a revelar
grande lucidez. No
amor possibilidade de nova
união embora possa haver uma
"oposição" familiar. No trabalho
são de esperar progressos. Na
saúde progressos em convalescenças.
Imobiliário
Notícias actualizadas
No
5 edições: Sintra, Cascais, Amadora,
Almada e Oeiras distribuídos
quinzenalmente na sua região
SAGITÁRIO
Sentirá que algo
está a mudar na
sua vida. No amor bom período para definir sentimentos.
No trabalho bons indicadores,
sobretudo para os que iniciaram desafios. Na saúde não
canse a vista.
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Edição impressa
LEÃO
Semana positiva,
desde que contorne as influências negativas da
Lua. No amor poderá sentir-se
nostálgico. No trabalho os acontecimentos tendem a precipitar-se. Na saúde não adie idas
ao médico.
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Este suplemento faz parte integrante do Jornal da Região, não podendo ser distribuído em separado.
Quando não necessitar deste jornal, deposite-o no Ecoponto Azul. O ambiente agradece.
Alerta pelo Planeta
O planeta está "muito doente" e
os seus habitantes continuam a
usar mais recursos do que a Terra
pode produzir de forma sustentável, registando-se um declínio de
30% nos ecossistemas desde
1970, revela um relatório agora
divulgado.
O aumento da procura de recursos, consequência do crescimento da população, e o elevado
consumo exercem "enormes pressões" sobre a biodiversidade e
"ameaçam a segurança, saúde e
bem-estar" no futuro, conclui. "Estamos a viver como se tivéssemos um planeta extra à nossa disposição, usamos 50% mais recursos do que a Terra pode produzir
de forma sustentável e, se não
mudarmos esse rumo, este número vai crescer rapidamente –
em 2030 dois planetas não serão suficientes", alerta o director
geral da WWF Internacional, Jim
Leape.
A diferença entre países ricos
e pobres é sublinhada. Aqueles
com altos rendimentos têm uma
pegada ecológica, em média, cinco vezes maior do que os países
de baixos rendimentos.
Entre os 10 países com maior
pegada ecológica estão os Emirados Árabes Unidos, a Dinamarca,
os Estados Unidos, a Bélgica, a
Austrália, a Holanda e a Irlanda.
Portugal está na 39.ª posição,
em 233 países.
A pegada ecológica dos portugueses é de 4,12 hectares por
pessoa, o que equivale a 2,32
planetas, se toda a população
mundial tivesse um estilo de vida
igual aos portugueses.
O Relatório Planeta Vivo, publicado de dois em dois anos, utiliza
o Índice Global Planeta Vivo para
medir as mudanças na saúde
dos ecossistemas do planeta,
avaliando 9000 populações de
mais de 2600 espécies.
Os resultados apontam para
quase 30% de queda desde
1970, sendo os trópicos os mais
atingidos, com um declínio de
60% em menos de 40 anos.
"Este relatório é como um
'check-up' planetário, e os resultados indicam que temos um planeta muito doente", salienta o diretor do Programa de Conservação
da Sociedade Zoológica de Londres, Jonathan Baillie.
O documento lista 16 prioridades que passam pela alteração
dos padrões de consumo, a valorização económica do capital natural ou a criação de estruturas legais e políticas para promover a
gestão do acesso equitativo à
água, alimentos e energia.
JORNAL
DA REGIÃO
SUPLEMENTO COMERCIAL
Edição de Sintra
Página II
S308-0-937321
‘Portugal tem feito
um esforço hercúleo
na resolução dos
problemas ambientais’
A propósito do Dia Mundial do Ambiente (5 de Junho),
Assunção Cristas revela as prioridades do ministério
que tutela no domínio ambiental
Como titular da pasta do Ambiente,
que objectivos traça como prioritários
para os próximos anos?
O meu objectivo nesta pasta será pautado por dois conceitos que considero fundamentais para uma política de ambiente
efectiva em Portugal: a operacionalidade
e a integração. Nesse sentido, o nosso primeiro objectivo foi investir numa reformulação das orgânicas dos vários organismos do Ministério de forma a torná-los
mais eficazes e operacionais nas suas várias competências. Estamos também a
trabalhar na simplificação e consolidação
legislativa na área dos instrumentos de
gestão do território, da avaliação de impacte ambiental e do licenciamento, com o
objectivo de agilizar procedimentos e dinamizar uma economia cada vez mais verde. Estamos também a rever a Lei de Bases do Ambiente actualizando o seu quadro conceptual com uma série de princípios que se têm desenvolvido desde a sua
publicação inicial em 1987. A nova Lei de
Bases do Ambiente vai assegurar a coerência de conjunto do ordenamento jurídico ambiental português, estabelecendo
articulações efectivas entre o direito ambiental e os planos estruturantes, criando
dessa forma um roteiro operacional e eficaz para a política ambiental em Portugal.
O segundo desafio é um esforço de integração do ambiente nos outros sectores
de actividade (e.g. agricultura, floresta, indústria, transportes, energia, economia),
como única forma de uma política de ambiente eficaz. Como sabemos, a maneira
como se formula um problema afecta directamente a sua resolução. A questão
ambiental tem sido formulada de maneiras diferentes por diversos actores e secto-
res que depois têm dificuldade em acordar numa solução. A orgânica do MAMAOT será talvez uma oportunidade única
para que consigamos formular o problema em conjunto, de forma a mais facilmente encontrar o caminho por onde queremos ir na urgente resolução das diferentes componentes da crise ambiental. Este
repto enquadra-se na minha ambição de
querer desenvolver uma economia verde
para o país e que se apresenta como ainda mais relevante no contexto da conjuntura difícil que o país actualmente atravessa. Apostar na economia verde e no desenvolvimento de uma economia de baixo
Portugal tem feito nos últimos anos
um esforço hercúleo na resolução dos problemas ambientais de primeira geração, e
nesta altura, a população servida por sistemas públicos de abastecimento de água é
cerca de 90%. Cerca de 80% da população encontra-se servida por sistemas de
drenagem de águas residuais e 70% com
sistema de tratamento. Também na gestão de resíduos se tem assistido a uma
melhoria com a criação de sistemas multimunicipais e intermunicipais de gestão de
RSU; com a construção de infra-estruturas de valorização e eliminação; com a
criação de sistemas de recolha selectiva
‘Apostar na economia verde
e no desenvolvimento de uma
economia de baixo carbono’
carbono, assente no uso eficiente dos recursos, e da criação de condições favoráveis ao desenvolvimento sustentável em
áreas com menor impacte ambiental como resíduos, água, energia renovável, reabilitação urbana e agricultura é o futuro
que quero ajudar a construir.
Portugal ainda se encontra a resolver problemas ambientais de primeira
geração, ao nível da água, saneamento, resíduos e contaminação dos solos. Estes problemas estão longe,
nuns concelhos mais do que em outros, de estar resolvidos. Que contributo pode dar o Governo para acelerar a
resolução destes problemas?
multimaterial; e elaboração de legislação
própria e constituição e licenciamento das
respectivas entidades gestoras, o que permite ter a cobertura total da população
com o serviço de recolha de RSU e encerramento de praticamente todas as lixeiras
existentes.
No entanto, a qualidade ambiental
que queremos para Portugal e as metas
comunitárias exigem um esforço crescente e nesse sentido estão em preparação
diversas iniciativas que se pautam, essencialmente, pelo uso eficiente dos recursos
e pela gestão sustentável dos sectores.
No caso concreto da água, os esforços
centram-se agora na reestruturação do
sector, que passa nomeadamente pela
abertura da gestão a privados, salvaguardando o carácter de bem público do recurso água; por um reforço da Regulação; e
garantia que os investimentos ainda por
realizar se primam por um rigor em termos
de eficácia e eficiência. Também na área
de resíduos os desafios que temos pela
frente apontam para a necessidade de
uma discussão alargada sobre o melhor
modelo de gestão.
Portugal está preparado para implementar políticas ambientais europeias, quando ainda tem os problemas atrás referidos para resolver?
A política de ambiente de todos os Estados-Membros é essencialmente a política europeia de ambiente. O ambiente em
Portugal, tal como em todos os outros Estados-Membros tem beneficiado das políticas europeias. De referir que os progressos alcançados relativamente aos problemas de primeira geração em Portugal devem-se sobretudo às políticas e aos
apoios comunitários e que foram também
as políticas comunitárias que nos instigaram a ir mais além, e a enveredar pelas
temáticas consideradas de “segunda geração” como as alterações climáticas, a pegada ecológica, a defesa da biodiversidade, a produção e consumo sustentáveis.
Tem havido, grosso modo, uma relação
muito saudável entre a política europeia e
as políticas nacionais de ambiente.
Que medidas vão ser implementadas para Portugal dar o seu contributo para combater as alterações climáticas e reduzir as emissões de
carbono?
As alterações climáticas têm vindo a
ser identificadas como uma das maiores
ameaças ambientais, sociais e económicas que o planeta e a humanidade enfrentam na actualidade. Diversos estudos indicam que os benefícios de uma acção forte e imediata para enfrentar as mudanças
climáticas ultrapassam os custos financeiros de não fazer nada. Este Governo pretende dotar o País com instrumentos de
adaptação e mitigação, transversais e sectoriais, que requererão o envolvimento de
um vasto conjunto de agentes e uma abor-
sa trajectórias custo eficientes de redução
de emissões para Portugal, em consonância com os compromissos assumidos por
Portugal a nível da EU e das Nações Unidas, incluindo o objectivo de manutenção
do aumento da temperatura global abaixo
dos 2ºC e o objectivo assumido pelo Conselho Europeu de redução das emissões
de GEE em 80-95% até 2050 (com base
no ano 1990).
– A elaboração do Plano Nacional de
Alterações Climáticas - 2020, a concluir
até Dezembro, com o enunciado de medidas de redução de emissões, no contexto
da Decisão de Partilha de Esforço.
– A elaboração de Planos Sectoriais de
Baixo Carbono, enunciando o contributo
dos diferentes ministérios e departamen-
‘Diversos estudos indicam
que os benefícios de uma acção forte
e imediata, para enfrentar as
mudanças climáticas, ultrapassam os
custos financeiros de não fazer nada’
dagem integrada. O Governo português
determinou a elaboração dos seguintes
instrumentos estruturais:
– A elaboração do Roteiro Nacional de
Baixo Carbono (RNBC), que será apresentado no primeiro semestre. O RNBC anali-
tos (incluindo empresas tuteladas) para a
redução das suas emissões.
– A Estratégia Nacional de Adaptação
às Alterações Climáticas.
Que estratégia está definida para
fomentar uma maior fruição das áreas
SUPLEMENTO COMERCIAL
Página III
Edição de Sintra
JORNAL
DA REGIÃO
S308-0-937321
protegidas por parte da população?
Recentemente, houve contestação à
aplicação de taxas por quem pretende
caminhar em parques naturais. Essas
taxas não podem ser dissuasoras da
fruição da paisagem?
A importância dos valores naturais, paisagísticos e culturais únicos, inerentes ao
território das Áreas Protegidas e a crescente procura destes locais para actividades
de recreio e lazer em contacto directo com
a natureza e com as culturas locais fazem
com que estes espaços se constituam como destinos turísticos de grande apetência. A fruição destes valores por parte da
população em geral está garantida através
da oferta qualificada, e permanente, de actividades organizadas com a qualidade profissional dos agentes de animação turística certificados para operar no território.
Por outro lado, o ICNB, entidade responsável pela gestão da rede de áreas protegidas em Portugal, também oferece serviços e actividades tais como visitas guiadas, percursos pedestres, centros de interpretação com actividades e exposições,
parques de merendas e alojamentos,
eventos e uma vasta oferta de actividades
de educação ambiental especialmente dirigida à população escolar. Em percursos
sinalizados, ou trilhos e caminhos definidos, é permitida a realização de passeios
pedestres individuais, não organizados ou
em pequenos grupos, sem necessidade
de obtenção de qualquer tipo de autorização ou parecer. A autorização para a realização de actividades é necessária, apenas quando se trate de passeios em áreas
excepcionalmente relevantes do ponto de
vista da conservação, de forma a garantir-se a integridade dos ecossistemas e valores naturais aí existentes.
O litoral português carece de uma
vasta intervenção de consolidação
das arribas de norte a sul do país. Na
região de Lisboa, nomeadamente no
concelho de Sintra, estão previstas intervenções de reabilitação das arribas?
Existem vários projectos considerados
como sendo de prioridade elevada no que
respeita à estabilização das arribas, por estar em causa a segurança de bens e pessoas. Estes projectos estão devidamente
identificados no âmbito da revisão do plano de acção do litoral e do QREN. Esta revisão está praticamente terminada, mas só
nessa altura se poderão desencadear esses processos onde o concelho de Sintra
também está considerado.
O Governo anunciou a intenção de
criar um Plano Nacional de Acção para
o Uso Eficiente da Água. Essa estratégia passa pelo aumento das tarifas de
abastecimento de água?
A água é um factor essencial para o desenvolvimento socioeconómico do País,
sendo encarada como um recurso natural
estruturante e estratégico, é nesse sentido que o Plano está a ser elaborado e será
apresentado publicamente até ao final de
Junho. A sua filosofia centra-se na resolução dos ainda elevados níveis de ineficiência no uso da água, na ordem dos 40%
nos sectores agrícola e urbano, e dos 35%
no sector industrial. Nesse sentido, os objectivos do Plano centram-se em: melhorar a eficiência de utilização da água e a
redução da poluição das massas de água
e a redução do consumo de energia; promover o uso eficiente da água em Portugal; contribuir para a consolidação de uma
nova cultura da água em Portugal que valorize de forma crescente este recurso, atribuindo-lhe a importância devida no desenvolvimento humano e económico e contribuindo para a preservação do meio natural, no espírito do conceito de desenvolvimento sustentável; criar uma consciência
nacional nos cidadãos em geral e em particular nos gestores dos sistemas de abastecimento de água quanto à importância do
uso eficiente da água; e habilitar e capacitar os agentes responsáveis pela concepção e gestão dos sistemas de abastecimentos e dos equipamentos através da
produção e disponibilização de ferramentas de informação e de suporte à formação. Relativamente às tarifas de abasteci-
mento de água, essa é uma questão ainda em aberto. Os princípios que informam
essa questão são a adopção de tarifas
mais harmoniosas e justas no plano nacional e que sejam socialmente ajustadas.
Que medidas podem ser adoptadas
para reforçar a política dos 3R (redução, reutilização e reciclagem)?
Em Portugal, cada habitante gera, em
média, cerca de 500 kg de resíduos sólidos urbanos (RSU) por ano. Estes 5 milhões de toneladas de RSU implicam que
a primeira prioridade tenha que ser a prevenção da produção de resíduos. A política deste Governo assenta na gestão eficiente e consequente de resíduos, e nos
últimos 15 anos, tem-se assistido em Portugal a uma significativa melhoria, mas o
caminho ainda é longo e as metas comunitárias exigem um esforço crescente no
sentido de desviar os fluxos de resíduos para percursos mais sustentáveis. A Estratégia de Prevenção da UE é um bom começo, a par de uma aposta na ligação forte
ao ecodesign, às Compras Públicas Ecológicas e à sensibilização aliada a um crescente envolvimento e responsabilização
dos cidadãos. O Governo está ainda a proceder a uma reflexão em torno do papel
do Regulador, a apostar num claro reforço
da fiscalização, na promoção da sustentabilidade financeira do sector, a considerar
abertura a privados, e pela promoção da
criação de economias de escala. Um sistema mais sustentável assente na prevenção da produção, na maximização da reciclagem e na minimização da deposição
em aterro é sem dúvida o objectivo final
deste Governo que efectuará no segundo
semestre de 2012, uma revisão intercalar
do Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU II 2007-2016).
Os municípios reunidos na AMTRES
(Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra) pretendem fomentar uma convergência
com outros sistemas de tratamento
de resíduos, nomeadamente com a Valorsul. Como responsável pelo sector,
vai viabilizar essa 'fusão' que poderia
passar pela participação num sistema
que envolvesse também o Grupo
Águas de Portugal?
Sobre este assunto, ainda é prematuro
avançar com uma resposta. Contudo, sublinhamos que a promoção da eficiência e
da eficácia no sector dos resíduos é uma
preocupação e uma prioridade deste Governo, o qual vem fazendo uma ampla e
alargada reflexão no quadro da reestruturação do Grupo Águas de Portugal. Vemos
também com muito interesse o alarga-
‘Promoção
da eficiência
e da eficácia
no sector dos
resíduos é uma
prioridade
deste Governo’
mento de sinergias e de ganhos de escala
entre os sistemas de gestão.
Que contributos os cidadãos podem dar para um melhor ambiente em
Portugal?
A política de ambiente durante muitos
anos apoiou-se unicamente em instrumentos legislativos e económicos que regulavam as actividades económicas, esquecendo-se da importância dos cidadãos. E, como cidadãos passámos tantos
séculos a lutar pelos nossos direitos, direitos civis, direitos políticos, direitos sociais
que dissociámos a noção de direito à de
dever. Só muito recentemente, e a temática ambiental foi fulcral neste processo, começámos a pensar numa cidadania ambiental, em que não lutamos apenas pelos nossos direitos ambientais para podermos ter qualidade de vida (por ex. ar não
poluído, água potável, tratamento de
águas residuais, gestão de resíduos, saúde), mas deparamo-nos com a necessidade de reflectirmos também sobre os nos-
sos deveres, as nossas responsabilidades
(por ex. reciclagem, a nossa mobilidade,
questões várias sobre energia, consumo e
estilos de vida), e pensar que não deveremos ter uma atitude egoísta relativamente
aos direitos dos outros (direito das gerações futuras, da natureza, dos outros distantes e com qualidades de vida infinitamente piores do que as nossas).
Aceitarmos que o estilo de vida da maioria dos cidadãos dos países ocidentais é
profundamente insustentável e injusto é
um primeiro passo. A Agência Europeia do
Ambiente declarou recentemente que o
consumo insustentável era um dos problemas principais do ambiente. Nesse sentido, transformar o acto (até agora privado)
de consumir, num acto ético, público e político, enfim, num acto de cidadania é o
grande desafio que se coloca. Precisamos,
como sociedade, de uma reflexão sobre como privilegiar a ética, de forma a colocar a
justiça – social, económica, ambiental, intrageracional, intergeracional, espacial – a
dominar o mundo político, social e individual. Numa sociedade destas a responsabilidade assume-se como um dos valores
mais estruturante e será a melhor resposta à contribuição para um melhor ambiente em Portugal. Estamos claramente numa fase de transição e a complexidade e
dinâmica exigem também que, nós, como
Governo sejamos criativos e inovadores
nas formas futuras de fazer política. Teremos que implementar uma pluralidade de
mecanismos de intervenção política e pública que promovam a colaboração, participação e coesão social que permitam um
clima de confiança entre a política e a cidadania, que se afigura como indispensável
nos difíceis tempos que vivemos.
JORNAL
DA REGIÃO
SUPLEMENTO COMERCIAL
Edição de Sintra
Página IV
S308-0-937321
do primeiro trimestre de 2011, incluindo as cerca de 2600 entradas
no Chalet da Condessa que não estava aberto para visitas nos primeiros
meses de 2011
Este aumento, como todos os
que têm sido registados nos últimos
anos, são importantes para a Parques de Sintra, na medida em que os
pólos sob a sua tutela são geridos
com base apenas nas suas receitas
próprias (bilheteiras, lojas, cafetarias
e aluguer de espaços).
Recorde-se que em 2011, os parques e monumentos sob tutela da
Parques de Sintra receberam cerca
de um milhão e 70 mil visitas, estimando-se que este ano este número
venha a ser ultrapassado, tendo em
conta o aumento já registado até ao
momento.
Apesar de não existir uma justificação para este aumento no número
de visitas, tal poderá ter resultado
das condições meteorológicas mais
favoráveis que o habitual, a aposta
da Parques de Sintra na animação e
promoção destes locais, bem como
o intenso investimento da empresa
na recuperação e abertura de novos
pólos de visita, o que tem vindo a
atrair cada vez mais visitantes. Como
exemplos, a empresa alude à abertura do Palácio de Monserrate (Junho
2010), do Chalet e Jardim da Condessa d’Edla (Maio 2011) após recuperação e restauro, a recuperação
do Jardim do México (Setembro
2010) e do Roseiral (Março 2011)
no Parque de Monserrate, ou mesmo a recuperação da Quintinha de
Monserrate (Maio 2010), com a sua
VISITE A NOSSA FEIRA DE OPORTUNIDADES DE 26 DE MAIO A 3 DE JUNHO
respectiva adaptação para acolher
actividades pedagógicas de aproximação aos animais e flora da Serra
de Sintra.
Concurso
fotográfico
Bio+Sintra
A luz brilhante do Sol primaveril, as novas cores
e tonalidades desta época do ano trazem na
Primavera uma nova imagem à serra, aos palácios e à fauna e flora de Sintra e uma nova
inspiração para fotógrafos amadores e profissionais, que poderão voltar a fotografar com
um outro olhar o que de melhor Sintra tem para
oferecer e candidatar os seus trabalhos ao concurso de fotografia “Captar Sintra – A Biodiversidade das Estações”.
O terceiro de oito concursos fotográficos, a
lançar pela Parques de Sintra até 2013, em
cada estação do ano, no âmbito do projecto
Bio+Sintra, está a decorrer até 16 de Junho e
aberto à participação dos visitantes dos parques geridos pela Parques de Sintra, quer sejam fotógrafos profissionais ou amadores.
As fotografias a concurso terão de ser captadas nos parques da Pena e de Monserrate, Convento dos Capuchos, Castelo dos Mouros, Jardim da Condessa D’Edla ou em qualquer das
tapadas anexas. Cada participante poderá candidatar até três fotografias da sua autoria, que
serão avaliadas de acordo com a originalidade,
impacto da imagem e qualidade fotográfica.
Os melhores trabalhos serão premiados
com a estadia de uma noite, para 2 pessoas,
com pequeno-almoço, num dos hotéis mais
emblemáticos e românticos de Sintra, cheques
oferta FNAC e cartões anuais de visitante da
Parques de Sintra.
Os trabalhos da edição de Inverno já foram
premiados pelo júri, com o primeiro prémio a
distinguir André Cardoso, com a foto ‘Orvalho’,
e as fotos premiadas serão desvendadas em
exposições que vão decorrer no Palácio de
Monserrate e na antiga Casa da JAE, a inaugurar em breve como centro de apoio às visitas
pedonais na Serra de Sintra.
André Cardoso
Durante o primeiro trimestre de
2012, os parques e monumentos
sob tutela da Parques de Sintra-Monte da Lua registaram um aumento global de 20,8% de visitantes, em comparação com o mesmo período do
ano anterior.
O Parque e Palácio da Pena receberam cerca de 99 500 visitantes
(+18%), o Castelo dos Mouros perto
de 36 800 (+21%), o Parque e Palácio de Monserrate aproximadamente
13 500 (+54%) e o Convento dos
Capuchos sensivelmente 4700
(+18%).
A Parques de Sintra acolheu, assim, cerca de 157 000 entradas neste primeiro trimestre, mais 20,8%
que as aproximadamente 130 000
S308-J-57740
Pólos tutelados pela Parques de Sintra registam
aumento de 20,8% no primeiro trimestre de 2012
EMIGUS
Parques históricos com mais visitas
SUPLEMENTO COMERCIAL
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Edição de Sintra
JORNAL
DA REGIÃO
S308-0-937321
ANA – Aeroportos aposta na melhoria
do seu desempenho ambiental
A ANA – Aeroportos de Portugal, SA,
responsável pela gestão, exploração
e desenvolvimento de oito aeroportos portugueses, assumiu, na década de 90 as suas responsabilidades
em relação à influência que a sua
actividade podia apresentar para o
ambiente.
Com efeito, com a introdução progressiva das questões ambientais
na gestão global da empresa, têm
vindo a ser implementadas uma série de medidas que contribuíram significativamente para a melhoria contínua do desempenho ambiental da
ANA,SA.
De facto, os princípios basilares
para o desenvolvimento da Política
de Ambiente da ANA,SA foram pautados no compromisso de que as unidades que desenvolvem actividades,
operações ou serviços relevantes em
matéria de ambiente estão não só
empenhadas no integral cumprimento das disposições regulamentares
sobre ambiente que são aplicáveis às
suas actividades, produtos e serviços; como também assumem o compromisso de adoptar o princípio da
melhoria contínua do comportamento ambiental, de forma a reduzir os
seus impactos ambientais negativos.
De notar assim, que as exigências
ambientais enfrentadas pelo transporte aeroportuário colocam desafios crescentes à actuação da ANA –
Aeroportos, SA, com vista à prossecu-
ção de uma actuação cada vez mais
sustentável.
É de referir que a sustentabilidade
é geralmente avaliada através de indicadores que constituem variáveis específicas adequadas para quantificação. Estes indicadores são úteis na
identificação de tendências, previsão
de problemas, estabelecimento de
metas, avaliação de soluções e avaliação de progresso. O Modelo Integrado de Gestão (MIG), onde se inclui a componente Ambiente, tem-se
mostrado globalmente adequado e
eficaz na medida em que permite avaliar o comportamento ambiental da
empresa e dos seus aeroportos, desde há alguns anos a esta parte. Assim, na óptica da melhoria contínua,
a ANA define procedimentos, objectivos e metas de forma a assegurar
uma gestão exemplar de todos os aspectos ambientais, e atribui responsabilidades, de forma a envolver todos os colaboradores nesta tarefa rumo ao desenvolvimento sustentável.
Política de Ambiente na ANA
Aeroportos de Portugal
1 – Aplicação sistemática dos princípios do desenvolvimento sustentável no planeamento, concepção,
construção, operação e desactivação
de instalações, sistemas e serviços;
2 – Reconhecimento da importância da biodiversidade, em função
das diferentes sensibilidades ambient+ais do meio envolvente dos
Aeroportos geridos pela ANA,SA, e o
interesse em garantir a sua salvaguarda ao nível do ciclo de vida da
actividade da empresa;
3 – Liderar processos de mudança com o seu pessoal e os parceiros
de actividade de modo a obter melhorias ambientais, através de uma
acção concertada e comunicação
eficaz da política e objectivos da
ANA,SA nesta área;
4 – Desenvolver sistemas de gestão desta matéria e envolver todo o
seu pessoal para assegurar que os
factores ambientais estão incluídos e
ponderados nas análises conducentes a qualquer tomada de decisão;
5 – Estabelecer um diálogo franco e aberto com as comunidades envolventes e outros afectados pelo impacto ambiental da nossa actividade, procurando e discutindo soluções que ponderem a viabilidade e o
equilíbrio socioeconómico do desenvolvimento da actividade;
6 – Continuamente melhorar a
nossa prestação ambiental como
um todo, estabelecendo comparações com situações análogas, sendo ambiciosos nos objectivos definidos, promovendo a auditoria e
reporte público anual dos resulta-
dos conseguidos e afectando os
recursos financeiros indispensáveis;
7 – Garantindo o cumprimento
da legislação sobre ambiente como
objectivo e prestação mínima exigíveis.
As áreas prioritárias de actuação
na ANA,SA, adaptadas à situação
existente em cada local, incluem a
eficiência no consumo de energia e
de água nas nossas instalações, o
controlo das emissões potencialmente poluentes para o ar, o solo e
recursos hídricos, a promoção da redução, reutilização e reciclagem dos
resíduos e a gestão do ruído, bem
como a preservação da biodiversidade. As prioridades e objectivos serão
regularmente definidas, revistas e
actualizadas, face à evolução das situações e aos resultados conseguidos.
Em resultado do investimento
que impõe nas questões ambientais, a ANA,SA foi distinguida, em
2011, como a primeira empresa europeia a receber a Acreditação de
Carbono Nível I – Airport Carbon
Acreditation – para a totalidade dos
seus aeroportos, assim como na categoria de “Empresa Mais Eficiente”
na 1.ª edição dos Energy Efficiency
Awards.
Eng.ª Susana Cortez
ANA – Aeroportos de Portugal, SA
Junta de Freguesia
de Monte Abraão
S308-0-937331
Uma freguesia ecológica
a pensar no bem-estar
de todos os habitantes
Monte Abraão foi distinguida como Ecofreguesia,
pela promoção das boas práticas ambientais
Avenida da Liberdade, 29 e 31 | Monte Abraão | 2745-300 Queluz | Tel.: 21 439 08 39 – Fax: 21 437 36 60 | [email protected]
www.jf-monteabraao.pt
JORNAL
DA REGIÃO
SUPLEMENTO COMERCIAL
Edição de Sintra
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S308-0-57745
S308-0-937321
Energia Alternativa
ou Energia
Renovável?
JUNTA DE FREGUESIA
DE SINTRA
SANTA MARIA
SÃO MIGUEL
Visite monumentos, museus, bibliotecas
e arte ao ar livre, e faça uma pausa
no Parque Urbano Pinto Vasques.
Uma freguesia
com bom ambiente
Rua Câmara Pestana, n.º 29 A e 29 B | 2710-546 Sintra
Tel.: 21 910 03 90 | Fax: 21 910 03 99 | E-mail: [email protected]
www.jfsantamaria.pt
S-7-931316
PRAIA DO MAGOITO
Junta de Freguesia de
São João das Lampas
Por alguma razão, sensivelmente 2/3 da área
da Freguesia de S. João das Lampas foi integrada no Parque Natural Sintra-Cascais.
Supomos nós que terá sido pela proximidade
do mar, pelo excelente potencial que temos
em paisagem natural. Porém, estes factores
territoriais, que deveriam ser enriquecedores,
têm-se revelado como entraves ao desenvolvimento e motivo de enorme descontentamento por grande parte da população.
Os constrangimentos à utilização dos solos por
parte dos seus legítimos proprietários poderiam ser mais tolerados e aceites pelas gentes
locais se a área do Parque fosse efectivamente
protegida e cuidada. Mas, infelizmente, o que
se verifica é o seu completo abandono e o
crescimento desordenado de mato que apenas serve de pasto aos fogos de verão. Isto
entristece-nos, enquanto autarcas que têm
uma palavra a dizer sobre a sua área administrativa. Reconhecemos que o PNSC possa não
ter recursos para desempenhar uma acção
que se aproxime dos nobres objectivos com
que foi criado, mas, na verdade, a sua acção
proibitivo-repressiva é a que mais se nota.
Por outro lado, interrogamo-nos: – de que nos
servem 10,5 km de costa atlântica, se não
pode ser vista? De que nos servem as praias
se não temos acessos para usufruir delas?
Presidente
Guilherme Ponce de Leão
PRAIA DA SAMARRA
A Junta de Freguesia continua a trabalhar por uma freguesia
mais limpa. Há obra feita mas muito ainda por fazer.
S308-0-931316
vel a criação de novos combustíveis fósseis.
A energia nuclear é muitas
vezes incluída como alternativa,
mas utiliza Urânio que é um recurso não renovável, além de esta utilização de urânio ter em
conta os impactos negativos no
processo de extracção (ninas),
radiação e lixo altamente tóxico
do nuclear, tornam a utilização
desta energia com grande impacto ambiental.
Algumas pessoas incluem o
nuclear como alternativa, mas a
ideia de alternativa é não usar
recursos naturais finitos ou lesar
o ambiente.
Energia Renovável deve ser
identificada como energia obtida de fontes que se renovam automaticamente, como o Sol,
o Vento (indirectamente também é uma
energia solar,
pois são as diferenças de temperatura à superfície da terra
que originam os ventos), a
água e a massa não utilizada
das plantas – Solar, Eólica, Hídrica e Biomassa.
Energia Sustentável é uma
energia limpa de origem alternativa, renovável e que do modo
como é extraída, produzida e utilizada não causa ou causa muito pouco impacto no ambiente.
Só uma energia que corresponda ao parágrafo acima apresenta a VERDADEIRA Vantagem
de ser – ENERGIA SUSTENTÁVEL
E RENOVÁVEL.
Francisco Garcia – Sintra 2001
Consultadoria e Projectos de
Engenharia, Lda
S308-J-57719
PRAIA DA VIGIA
Avenida Central, 16 | 2705-737 S. João das Lampas
Tel.: 21 960 88 60 | Fax: 21 961 24 52 | E-mail: [email protected]
Cada vez mais encontramos as
expressões Renováveis, Alternativas e Sustentáveis, aplicadas
à energia que consumimos no
nosso dia-a-dia.
Nem sempre as expressões
são aplicadas correctamente e
achamos que existe alguma clarificação a fazer, pois estas expressões não têm o mesmo significado e levam a interpretações erradas ou incorrectas.
O que significa Energia Alternativa?
O que significa Energia Renovável?
O que significa energia
Sustentável?
Energia Alternativa surge
com a necessidade de desenvolver novas e melhores opções de
energia, de modo a substituir a
energia obtida de origem fóssil
como o petróleo e o carvão. Esta necessidade de substituir as
de origem fóssil surge por um lado pelo impacto negativo no ambiente que provoca a sua utilização, mas também pelo facto
de que estas têm uma reserva que irá esgotar-se. A energia fóssil é obtida por processos naturais
que levam milhões de anos a ser
formada, e por essa razão é vista como
não renovável. É impossí-
www.jfsjlampas.pt
SUPLEMENTO COMERCIAL
Página VII
Edição de Sintra
JORNAL
DA REGIÃO
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S-7-931319
Planeta leva 18 meses
a recuperar o que
consome num ano
MIRA SINTRA
Bairro Sustentável
Sessão de Sensibilização
para a Eficiência Energética
no Sector Residencial
O Presidente da Junta de Freguesia de Mira Sintra, Rui Pedro Miranda Pinto, e o Presidente da Agência Municipal de Energia de Sintra, Pedro Ventura, têm a honra de convidar V. Exa. para estar presente na Casa da Cultura de Mira Sintra no dia 23 de Maio
pelas 18h00 para assistir a uma acção de sensibilização para a Eficiência Energética.
Esta acção comemorativa do Dia Mundial da Energia está enquadrada no projecto
“Mira Sintra, Um Bairro Sustentável” e terá como tema as boas práticas e os benefícios
da eficiência energética nos sectores residencial e terciário.
Largo da Igreja | Mira Sintra | 2735-400 Cacém
Programa
23 de Maio 2012| 18h00 | Casa da Cultura de Mira Sintra
18h – Boas-vindas: Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Rui Pedro Pinto
Eficiência Energética no âmbito do projecto “Mira Sintra, Um Bairro Sustentável”:
18h20 – Agência Municipal de Energia de Sintra: Resultados das Microgerações
18h30 – Agência Municipal de Energia de Sintra: Resultados do Projecto “A Luz Certa”
18h40 – ANFAJE: Benefícios das Janelas Eficientes
19h – Sotecnisol: Benefícios da Reabilitação Urbana
19h20 – MLE: Benefícios da Biomassa
19h40 – Debate / Encerramento
A Terra leva um ano
e meio a recuperar os
recursos que a população mundial consome em
12 meses, situação que terá
de ser discutida na Conferência Rio+20, avisou o Fundo
Mundial para a Natureza.
Esta e outras pressões a
que o planeta está sujeito e algumas soluções para as ultrapassar foram avançadas pelo
Fundo Mundial para a Natureza (World Wide Fund, conhecido pela sigla WWF), numa
apresentação chamada “Planeta Vivo 2012”.
No texto, a entidade afirma
que entre 1970 e 2008, a biodiversidade no Mundo diminuiu 30 por cento, sendo que
mais de metade se perdeu
nos trópicos e em países subdesenvolvidos.
De acordo com o documento apresentado, a procura de
recursos naturais duplicou
desde 1996 e, actualmente,
o Mundo demora um ano e
meio para regenerar o que foi
consumido em 12 meses. E
se todos os habitantes consumissem como um norte-americano, seriam necessários quatro planetas para o sustentar.
"Vivemos como se tivéssemos outro planeta disponível
e estamos a usar mais 50 por
cento de recursos do que o
planeta pode oferecer", avisou o director-geral do WWF Internacional, Jim Leape, em
conferência de imprensa.
"Temos capacidade para
fornecer água, comida e energia aos 9 a 10 000 milhões de
pessoas que vão viver na Terra
em 2050, mas só se todos –
governos, empresas e cidadãos – modificarem o seu comportamento", acrescentou.
Para este responsável, a
mudança pode acontecer na
cimeira da ONU conhecida como Rio+20 – que se celebra
duas décadas depois da Cimeira da Terra, a primeira grande
reunião sobre a degradação
do planeta e a forma de alterar essa tendência –, apesar
de estar consciente que a tarefa será difícil.
“Este desafio é tão transcendental que não podemos
deixá-lo ser gerido apenas por
indivíduos, os governos têm
que agir e o momento para o
fazer é agora”, referiu, defendendo que, apesar de ainda
não ter sido atingido no ponto
das negociações em que se
deveria estar, “é preciso fazer
todos os esforços necessários
para o conseguir”, até porque
ainda falta um mês para a cimeira.
Para determinar o estado
do Planeta, foram usadas
duas ferramentas: o índice Planeta Vivo – que avalia a saúde
dos ecossistemas da Terra – e
a Pegada Ecológica – que contabiliza a procura e utilização
dos recursos por parte dos seres humanos e compara com
a capacidade de recuperação
do Mundo para produzir recursos renováveis e absorver
as emissões de CO2.
Os 10 países com maior pegada ecológica são o Qatar, o
Koweit, os Emirados Árabes
Unidos, a Dinamarca, os Estados Unidos, a Bélgica, a Austrália, o Canadá, a Holanda e
a Irlanda.
“Pode ficar-se surpreendido por ver países como a Dinamarca, conhecida por ser ecológica, numa posição tão alta,
mas a pegada aprecia também as importações e o seu
custo e este pode ser muito alto para o meio ambiente”, explicou a co-editora da Rede
Global da Pegada Ecológica,
Gemma Cranston.
Os países ricos têm em média cinco vezes mais impacto
do que os menos desenvolvidos, mas a maior descida de
biodiversidade aconteceu nas
nações pobres, que, de acordo com o relatório, “subsidiam o estilo de vida dos mais
ricos”.
Para poder reduzir o impacto do padrão de consumo na
Terra, é necessário diminuir
drasticamente o uso de combustíveis fósseis e substituí-los por energias renováveis, diminuir o consumo de
água, produzir mais eficientemente, tentar comprar produtos que sejam fabricados ou
criados de forma sustentável
e acabar com os subsídios, sugere o WWF.
Parceiros:
Com a colaboração de:
Avenida Timor Lorosae, n.º 10 – Loja 14
Tel.: 21 914 54 87 • Fax: 21 914 55 01
E-mail: [email protected]
www.jfmirasinta.pt
JORNAL
DA REGIÃO
SUPLEMENTO COMERCIAL
Edição de Sintra
Página VIII
S308-0-937321
AMES comemora
15 anos de existência
No passado dia 20 de Maio, a Agência de Energia
de Sintra celebrou década e meia de actividade
em prol da utilização racional de energia
to directo com os munícipes do concelho de Sintra para o esclarecimento de
questões relacionadas com a utilização
racional de energia, a promoção da aplicação de energias renováveis e a melhoria da eficiência energética nas suas casas ou empresas. Privilegiamos especialmente o contacto com os mais jovens do concelho, nomeadamente em
idade escolar, formando futuros decisores para uma sociedade sustentável.
3 – Construção Sustentável
A construção sustentável é a aposta
em soluções construtivas que, cumprindo as suas funções essenciais, tornem
os edifícios energeticamente mais eficientes, e cuja integração urbana favoreça a sociedade e o ambiente em que
se integra.
4 – Microgeração e Solar Térmico
A AMES dá o apoio técnico necessário à implementação de unidades
de microgeração, minigeração e solar térmico em infra-estruturas geridas por juntas de freguesia (mercados, cemitérios), pelos SMAS (oficinas) e pela CMS (piscinas municipais), nomeadamente através da
elaboração de estudos de viabilida-
de técnica, económica e ambiental.
5 – Mobilidade Sustentável
A AMES dinamiza projectos promotores da mobilidade sustentável, nomeadamente através da recolha de óleo alimentar usado (OAU) para posterior valorização energética em biodiesel e fecho
do ciclo deste resíduo com a utilização
do biocombustível na frota municipal.
Outros projectos envolvem a sensibilização para a mobilidade eléctrica decorrente do facto de Sintra ser um dos municípios abrangidos pelo Mobi-E.
6 – Utilização Racional de Água
Em Outubro de 2009, a AMES lançou a Matriz da Água de Sintra, que
apresenta o diagnóstico dos usos da
água e potencia a elaboração de políticas dirigidas para a diminuição dos desperdícios no uso deste recurso no concelho, quer pelas empresas, quer pelos
munícipes.
7 – Diagnósticos Energéticos
Outro dos campos de actuação da
AMES prende-se com a realização de
diagnósticos energéticos a edifícios
públicos ou privados, de forma a serem avaliados os consumos de energia e a sugerir soluções de vários
graus de complexidade, para que se-
ja possível a redução dos mesmos.
8 – Projectos Europeus
A AMES concorre ao Intelligent
Energy Europe (IEE) e ao Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de
Energia Eléctrica (PPEC) para co-financiar projectos específicos a nível indivi-
dual ou em parceria com agências congéneres.
Agência Municipal de Energia de Sintra
(AMES)
Tel.: 21 928 12 41
www.ames.pt
S308-J-57720
®
Aberto 24 Horas
Fórmula avançada para limpeza
de jantes retira resíduos de calços
de travões, oxidação, etc.
Lav
com eagem
s
Últimcova
Gera a
(espu ção
po
Mais tem
m
e
g
a
v
de la
is
a
M
de
qualida
ma a
tiva)
S308-7-57739
A AMES é uma associação sem fins lucrativos, criada com o apoio da União
Europeia e da Câmara Municipal de Sintra (CMS) em 1997. O objectivo da sua
criação foi a de contribuir para a utilização racional de energia, a conservação
de energia, a gestão ambiental e o melhor aproveitamento dos recursos energéticos nos sistemas de produção,
transporte, distribuição e consumos.
As competências da AMES passam pela dinamização de projectos tanto a nível nacional como europeu.
1 – Matrizes e Planos Energéticos
O Plano Energético de Sintra (PES)
foi o primeiro estudo deste tipo a ser
desenvolvido em Portugal, permitindo
o completo conhecimento sobre todos
os consumos de energia que ocorrem
no território do município. Já em Dezembro de 2011, foi lançada a Matriz
Energética dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de
Sintra, dotando esta instituição dos elementos necessários à identificação de
oportunidades de melhoria.
2 – Sensibilização e Informação
Os projectos baseados na sensibilização e informação passam pelo contac-
®
SUPLEMENTO COMERCIAL
Página IX
JORNAL
DA REGIÃO
Edição de Sintra
S308-0-937321
É carro de presidente, mas gasta pouco
Citroën DS5 2.0 HDi Hybrid4:
uma limusina amiga do ambiente
François Hollande escolheu o
novo Citroën DS5 para sua viatura oficial. Para além da aposta
num produto genuinamente
francês, a opção do recém-eleito Presidente de França também tem muito a ver com a classe e o carácter escultural deste
modelo. Assente na plataforma
do C5, revela uma arquitectura
futurista, considerada mesmo
como "expressão do luxo à francesa" ou como “um produto de
alta costura”.
O desenho expressivo e o requinte estendem-se de fora para o habitáculo. Aqui, o posto de
condução envolvente e os comandos no tecto, o desenho e o
conforto dos bancos, bem como a proliferação de materiais
de qualidade, exemplificam o
melhor do luxo gaulês.
Ao nível da tecnologia não faltam atributos, como o controlo
de tracção inteligente, a segun-
da geração do sistema de alerta
de saída da faixa de rodagem,
comutação automática dos faróis em função do tráfego, transmissão de informações a cores
no pára-brisas ou a câmara traseira para estacionamento.
Disponível com várias motorizações e níveis de equipamento, este é o primeiro modelo da
marca a adoptar a tecnologia
diesel ‘full-hybrid’ HYbrid4, oferecendo em simultâneo elevadas performances (200 cv e
tracção integral), e a possibilidade de rodar apenas com recurso
ao propulsor eléctrico (37 cv),
durante três quilómetros e a
uma velocidade máxima de 70
km/hora.
De resto, num percurso de
60 km, conseguimos circular
em modo totalmente eléctrico
durante 26 km, tirando partido
do recarregamento das baterias
através do aproveitamento da
energia cinética das travagens e
desacelerações. Nos restantes,
o propulsor diesel de 163 cv (na
tracção dianteira) também recebe a ajuda do motor eléctrico
(tracção traseira), permitindo
que o resultado final em termos
de consumos se situe numa média inferior a 5,0 l/100 km.
Através de um comutador podemos escolher entre quatro
modos de funcionamento do sistema: Auto; Sport; ZEV (100%
eléctrico) e 4WD.
Sim, o DS5 2.0 Hybrid4 distingue-se por oferecer tracção
integral, quando os dois motores funcionam em paralelo, sendo que esgotada a capacidade
das baterias, o motor eléctrico
que alimenta o eixo traseiro continua a gerar potência com recurso a um poderoso alternador
(11 cv de potência e 150 Nm de
binário). Aqui convém dizer que
o objectivo não é fazer TT, mas
possibilitar estabilidade e segurança em situações de chuva,
neve, gelo ou lama.
A condução deste modelo é
bastante agradável e até as deficiências frequentemente relatadas sobre a caixa robotizada de
seis velocidades CMP6 são atenuadas. Depois, dá um gozo tremendo andar literalmente à borla em percursos planos ou com
descidas, tal como fizemos entre Sintra e a Praia das Maçãs.
Quando é preciso acelerar,
podemos optar pelo modo
Sport, com uma aceleração viva
e poderosa.
Em cidade, o melhor é escolher a função Auto, levantar um
pouco o pé e beneficiar da economia que o sistema híbrido Diesel da PSA nos possibilita.
Quanto a preços, situam-se
na casa dos 46 mil euros.
Paulo Parracho
S308-0-57741
Junta de Freguesia
de Sintra – S. Martinho
SEDE: Praça da Républica, 3 B | 2710-616 Sintra
Tel.: 21 923 21 93 | Fax: 21 924 49 15
DELEGAÇÃO: Caminho do Murtal, n.º 14
Várzea de Sintra | 2710-663 Sintra
Tel.: 21 924 63 84 | Fax: 21 924 63 86
E-mail: [email protected]
www.freguesiadesaomartinho.pt
Requalificação do espaço escolar da
actividade desenvolvida por alunos,
pais e professores
Horta Pedagógica na Escola de Galamares
Içar bandeira do Eco-Escola Galamares
No Dia Mundial da Criança a Junta de Freguesia e várias escolas da freguesia vão
desenvolver um conjunto de actividades, como visita à Horta Pedagógica da
Escola de Galamares, pinturas murais, atelier de artes, etc.
Vai ser um dia com muita animação, tendo como objectivo cuidar da nossa terra
e preservar o meio ambiente.
Junte-se às nossas crianças e festeje connosco!
JORNAL
DA REGIÃO
SUPLEMENTO COMERCIAL
Edição de Sintra
Página X
S308-0-937321
Lixo electrónico com
novos pontos de recolha
Concelhos de Sintra e Oeiras recebem
os primeiros depósitos subterrâneos da Amb3E
A Amb3E instalou o primeiro posto de
recolha de equipamentos eléctricos
e electrónicos subterrâneo no concelho de Oeiras, prevendo mais dois para a região de Lisboa e um para o
Algarve, disse o seu director-geral,
Jorge Vicente.
Um dos objectivos desta opção é
evitar o furto de aparelhos que já não
funcionam e são depositados para recolha pelas entidades licenciadas, referiu Jorge Vicente, alertando para o
perigo desta situação já que podem
ser libertados materiais perigosos para o ambiente.
"O primeiro ponto de recolha enterrado foi instalado em Oeiras", avançou o responsável num encontro com
jornalistas para divulgar os resultados
da actividade da Amb3E em 2011.
Segue-se um ponto de recolha
subterrâneo em Sintra e o terceiro a
instalar na área da Grande Lisboa ficará neste concelho ou em Cascais,
acrescentou.
O Algarve será outra região a receber uma unidade de recolha de equipamentos eléctricos e electrónicos
enterrada.
"Recebemos duas ou três queixas
por semana de materiais vandalizados. Esta pretende ser uma solução
para evitar estas situações", explicou
Jorge Vicente.
A Amb3E tem cerca de 70% do
mercado da gestão de resíduos eléctricos e electrónicos, o restante é da
ERP Portugal.
Em 2011, recolheu mais de 43
mil toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos, o
que representa uma subida de 22%
relativamente ao ano anterior, na
maior parte grandes aparelhos, como
máquinas de lavar roupa ou louça.
A entidade pretende atingir até
2016 a meta de recolha de 45% das
quantidades de aparelhos colocadas
no mercado nos três anos anteriores,
em linha com a nova directiva europeia, ainda não publicada, quase duplicando o objectivo actual.
Mais aparelhos
para reciclagem
A Amb3E recolheu mais de 43 000
toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos
em 2011, mais 22% do que no
ano anterior, na maior parte grandes aparelhos, como máquinas de
lavar roupa ou louça, anunciou
aquela entidade.
De todos os equipamentos que
já não funcionam e são recolhidos
pela Associação Portuguesa de
Gestão de Resíduos (Amb3E),
40% refere-se a aparelhos de
maiores dimensões, 29% a equipamentos mais pequenos, como varinhas mágicas ou telemóveis, 17%
a frigoríficos ou aparelhos de ar
condicionado e 13% a monitores e
televisores.
Uma informação da associação
explica que a subida na recolha de
aparelhos velhos coincide com
uma queda de cerca de 22% na
colocação no mercado de equipamentos eléctricos e electrónicos pelos aderentes
da Amb3E, correspondendo a 100 903 toneladas.
Durante os seis anos
de actividade, a Amb3E recebeu e encaminhou para reciclagem 180 086 toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos e, só em 2011, foram
recebidas e encaminhadas
43 484 toneladas.
Os resultados da Amb3E permitem ultrapassar a meta da
União Europeia para a reciclagem
deste tipo de resíduos, fixada em
quatro quilogramas por habitante.
A Amb3E salienta igualmente a
importância da reciclagem como
actividade económica e refere estudos que apontam para a criação
de 40 postos de trabalho directos
e indirectos por cada 1000 toneladas de resíduos destes equipamentos recolhidos.
A reciclagem permite ainda
uma nova utilização de matérias-primas, evitando a delapidação
da natureza, refere a associação.
No final de 2011, a Amb3E tinha 517 pontos de recepção de
equipamentos em final de vida, o
que representa um crescimento
de 3% na comparação com os valores do ano anterior.
O número de aderentes também subiu e era de 1110, mais
3,4% em relação a 2010.
S308-J-57747
Amadora
Sintra
Esttrada Salvador Allende, 6 - A, 2700-042 AMADORA
Tel.: 21 494 26 35 • Fax: 21 491 80 82
Zona Industrial de S. Carlos, 2725-473 MEM MARTINS
Tel.: 21 926 61 91 • Fax: 21 926 61 86
www.evicar.pt/carfor
SUPLEMENTO COMERCIAL
Página XI
Edição de Sintra
JORNAL
DA REGIÃO
S308-0-937321
S308-J-64402
António Barbosa de Oliveira
Presidente da Junta de Freguesia de Queluz
Freguesia de
Queluz protege
o Ambiente
O Dia Mundial do Ambiente 2012
tem por tema ‘Green Economy:
Does it include YOU?’
A questão económica que temos vindo a viver, quer a nível
nacional ou internacional, tem
colocado para segundo plano
questões tão ou mais importantes como o Ambiente.
O tema que este ano foi atribuído ao Dia Mundial do Ambiente tem por objectivo consciencializar as pessoas para
uma alternativa sustentável aos
negócios. É claro que as opções
que se têm vindo a tomar, perante a crise económica mundial,
não são as mais correctas e eficientes e atitudes “verdes” podem ser a opção.
Enquanto presidente da Junta de Freguesia de Queluz, tenho procurado criar uma freguesia sustentável. A nossa missão
é, também, transmitir a todos
os Queluzenses a nossa preocupação ambiental e promover
junto de todos o quão importante são pequenos gestos diários.
São frequentes as campanhas
que desenvolvemos no sentido
de sensibilizar a população para
estas questões. Para além disso, procuramos, em parceria
com outras instituições, desenvolver acções de formação/esclarecimento sobre o tema Ambiente.
Enquanto instituição pública, procurámos mudar alguns
comportamentos com simples
atitudes diárias que, na nossa
sede, adoptámos – substituição
de lâmpadas fluorescentes por
lâmpadas de baixo consumo, reciclagem de papel, toners, entre
outros.
Temos vindo a colaborar
com diversas entidades, nomeadamente com a AMES –
Agência Municipal de Energia
de Sintra, – realizando actividades, no sentido de melhorar
várias vertentes ambientais –
Poupança de Água, Sensibilização e Informação aos Munícipes, Microgeração no Cemitério de Queluz, Racionalização de Consumos Energéticos, Ecoeficiência, Ecocondução, Projecto Hortas Pedagógicas, Projecto “A Luz Certa”,
presença em eventos.
Foi também nossa preocupação, já no ano de 2009, a colocação de um painel fotovoltaico
no cemitério de Queluz, aproveitando a sua localização privilegiada. A energia solar não polui
durante o seu uso e é uma solução economicamente viável e
em pequena escala, a sua instalação não obriga a grande investimento.
Recentemente, procedemos à substituição de 22 árvores, que estavam em más condições fitossanitárias, na Av. António Enes, adequando-as à cidade de Queluz. Nos últimos 20
anos, Queluz tem assistido a
um aumento do número de árvores, sendo que cerca de 1500
são recentes.
Quero em Queluz construir
uma freguesia verde e promover
preocupações ambientais nos
nossos cidadãos.
Sempre por uma autarquia
presente...
MASSAMÁ
O Eco-Escolas é um Programa Internacional que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela
escola, no âmbito da Educação Ambiental/EDS. Fornece fundamentalmente metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento ao trabalho desenvolvido pela escola.
Parque
Salgueiro
Maia
Circuito
de
manutenção
Parque
Quinta das Flores
Infantário do Povo
O Projecto Eco-Escolas no Infantário do Povo
O
Infantário do Povo há 35
anos que se dedica à educação de crianças, 17 dos quais
já nas instalações de Massamá.
O Infantário tem como preocupações
fundamentais: a segurança, o bem-estar e o desenvolvimento harmonioso
de cada uma das suas 117 crianças, e,
desde 2007, que integra o Programa
Eco-Escolas, tendo conquistado o seu
primeiro galardão – Bandeira Verde –
no ano lectivo 2008/2009.
Este galardão representa o reconhecimento oficial por parte da entidade promotora do programa – a ABAE – da qualidade dos projectos que o Infantário põe
em prática em prol do ambiente. Em relação aos resultados efectivos, podemos
referir que é com muita satisfação que observamos o empenho quer das crianças
quer das famílias, ao participarem empenhadamente nas actividades propostas. São pequenas atitudes e gestos
que, no seu conjunto, fazem a diferença.
A monitorização é feita, em algumas
situações, pelas próprias crianças,
nas suas casas, trazendo, posteriormente, os resultados para a escola.
Noutras temáticas, a monitorização
é feita, semanalmente, em grande
grupo, por cada sala.
Porque as nossas crianças têm direito
a viver num ambiente de paz, amizade,
compreensão e solidariedade entre
todos os seres que habitam a Terra, é
nossa responsabilidade, como pais e
educadores, formarmos cidadãos ambientalmente activos.
Tal só fará sentido se todas as descobertas e aprendizagens passarem
directamente pelas crianças. Pequenos gestos e atitudes, multiplicados
por milhões, farão, com toda a certeza,
a diferença.
A educação ambiental, tal como ler e
escrever, é uma aprendizagem básica
fundamental para a formação de
qualquer ser humano.
Escola EB2,3 Prof. Egas Moniz
O Programa Eco-Escolas pretende
encorajar acções na escola para melhoria do seu desempenho Ambiental,
gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade. Pretende estimular o hábito de participação e a
adopção de comportamentos sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal,
familiar e comunitário. Este Programa
é uma iniciativa de âmbito internacional sob a responsabilidade da Fundação para a Educação Ambiental.
A EB2,3 Prof. Egas Moniz pertence ao
grupo das Eco-Escolas, desde o ano
lectivo 2010/2011, obteve o galardão
Bandeira Verde, que tem hasteado
desde o dia 29 de Novembro de 2011
na entrada do recinto escolar.
Dia
da
Árvore
S308-7-57742
Escola Secundária Stuart Carvalhais
Este estabelecimento de ensino conta, até ao Ano Lectivo presente, com sete anos de actividades
desenvolvidas no âmbito do projecto Eco-Escolas, devidamente reconhecidas pela ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa) e apoiadas pela Junta de Freguesia de Massamá.
Estão envolvidas no Eco-Escolas 29 turmas da escola, o que totaliza cerca de 750 alunos.
R. Dr. Francisco Ribeiro de Spínola, s/n
Massamá | 2745-872 Queluz
Tel: 21 439 23 31 / 21 438 91 71
Fax: 21 438 91 70
E-mail: [email protected]
Horário: de 2.ª a 6.ª-feira das 9h30 às 18h00
www.jf-massama.pt
No Ano Lectivo em vigor destacam-se os projectos:
• “Projecto Massamá – unidos e intervindo venceremos as inundações”;
• “Projecto Horta Pedagógica” ;
• “Projecto Coastwatch Portugal – monitorização do
Litoral entre a Praia da Bafureira e o Estoril
• “Projecto Twist” – objectivo principal é sensibilizar
os jovens para o tema da eficiência energética e alterações climáticas, assumindo o papel de agentes
de mudança e contribuir para a redução das facturas de electricidade.
Horta
Pedagógica

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