relatório de gestão 2005 - ESELx - Instituto Politécnico de Lisboa
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relatório de gestão 2005 - ESELx - Instituto Politécnico de Lisboa
RELATÓRIO DE GESTÃO 2005 1 Índice INTRODUÇÃO 3 METODOLOGIA 4 ACTIVIDADE 1 – ENSINO/FORMAÇÃO 8 1.1. FORMAÇÃO DE BASE 9 1.1.1. Formação Inicial 9 1.1.2. Cursos de Formação Complementar 18 1.2. FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA 19 1.2.1. Formação Especializada e Pós-Graduada 19 1.2.2. Mestrados 20 1.2.3 Formação Contínua 21 CONCLUSÃO - BALANÇO DA ACTIVIDADE/OBJECTIVOS 98 FORMAÇÃO 98 Internacionalização da Formação e Cooperação 99 Investigação 99 RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS 99 Síntese Final: 100 Pontos Fracos 101 Pontos Fortes 100 2 Introdução Por definição, relatório é uma exposição circunstanciada de factos ocorridos num determinado período de tempo. Neste exercício, procurámos que fosse um pouco mais que isso. Pretendemos que, para além descrição de mais um ano da actividade do Conselho Directivo, seja um documento no qual se prestem contas da actividade desenvolvida, dos recursos utilizados e dos resultados obtidos. Prestar contas à Assembleia de Representantes, enquanto órgão fiscalizador da actividade do Conselho Directivo e à sociedade civil, enquanto financiadora dessa mesma actividade e que, legitimamente, exige transparência nas opções que tomamos, nos recursos preciosos que consumimos e no retorno social desse investimento, é o culminar do ciclo anual de gestão de qualquer instituição. Foi nesta perspectiva de clareza, transparência e objectividade que se elaborou este documento. Na estrutura deste relatório identificam-se os meios mas também os resultados. Só assim podemos dar ao acto de gerir a perceptibilidade com que o mesmo deve ser exercido. Neste sentido, embora correndo o risco de sermos ambiciosos, queremos que este documento seja mais que um mero exercício de memória. Investimos para que ele possa ser também uma ferramenta de trabalho para todos, identificando, reflectindo e lançando para a discussão aquilo que nos caracteriza e torna únicos, os nossos pontos fortes mas também as nossas fragilidades, os factores críticos de sucesso mas também de insucesso. Se o conseguirmos, então, este relatório será também um útil instrumento de gestão para os dirigentes e uma ferramenta de trabalho para a comunidade. Apesar do esforço empregue na elaboração deste relatório para que ele seja o retrato fiel daquilo que aconteceu em 2005, estamos conscientes que muito mais haveria que dizer. Absorvidos pelas tarefas quotidianas, não são poucas as ocasiões em que descuramos o gesto simples de registar as inúmeras e diversificadas actividades que são realizadas ao longo de um ano de trabalho. 3 Reconstitui-las, torna-se depois uma tarefa difícil e, muitas vezes, impossível. Integrar este esforço organizativo nas nossas tarefas diárias é mais um desafio para todos nós. O ano 2005 foi fértil em acontecimentos marcantes para o futuro da nossa Escola: o início da reestruturação dos cursos em função do novo paradigma de formação introduzido com o processo de Bolonha, a reorganização das estruturas científicopedagógica e administrativas com vista a nos adaptarmos ao novo modelo formativo, os desafios que nos foram lançados no âmbito da Formação Contínua, a forte participação da ESELx em programas de formação e consultadoria em países africanos e a necessidade de repensarmos o nosso futuro dentro do sistema de ensino foram assuntos que nos envolveram a todos e que continuarão, com toda a certeza, a fazer parte da agenda de 2006. A pergunta primordial quem somos e para onde vamos? nunca fez tanto sentido. Metodologia Este Relatório foi efectuado com base nos critérios e princípios de normalização definidos para o universo do Instituto Politécnico de Lisboa. Porque a vida, a cultura e a dinâmica da nossa Escola não se esgotam na objectividade dos números, entendeu-se ser útil complementá-los com uma análise essencialmente descritiva e que apresenta um conjunto de indicadores de gestão relevantes enquanto instrumentos de trabalho, de reflexão e de caracterização da nossa Escola. Por este relatório coincidir dizer respeito ao último ano do mandato de um Conselho Directivo, procurou-se ir um pouco mais além. Assim, este documento compreende três partes: 1ª - Relatório de 2005; 2ª – Retrospectiva, através da apresentação de um conjunto de indicadores, da actividade desenvolvida ao longo dos últimos três anos (anos 2003, 2004 e 2005); 3ª - Perspectivas para 2006. 4 Esperamos, desta maneira, dar uma visão mais abrangente e integrante do trabalho realizado pelo anterior Conselho Directivo durante o seu mandato. De realçar que para a elaboração deste Relatório concorreram os vários órgãos de gestão e estruturas científico/pedagógicas que elaboraram os seus próprios subrelatórios de actividades que agora surgem compilados neste documento e que são da inteira responsabilidade dos seus autores. Sem a sua participação este relatório não teria sido possível. Visão/Missão/Objectivos da ESELx Visão – Objectivos A Lei nº 54/90, de 5 de Setembro, enquadra genericamente, a visão/objectivos das Escolas Superiores Politécnicas de acordo com o seguinte: Artigo 2.º Escolas superiores 1 –– As escolas superiores são centros de formação cultural e técnica de nível superior, aos quais cabe ministrar a preparação para o exercício de actividades profissionais altamente qualificadas e promover o desenvolvimento das regiões em que se inserem. 2 –– São atribuições das escolas superiores, nomeadamente: a) A realização de cursos conducentes à obtenção de grau de bacharel e do diploma de estudos superiores especializados; b) A realização de cursos de pequena duração, creditáveis com certificados ou diplomas adequados; c) A organização ou cooperação em actividades de extensão educativa, cultural e técnica; d) A realização de trabalhos de investigação aplicada e de desenvolvimento experimental. 5 3 –– A natureza e o valor académico dos diplomas atribuídos pelas escolas superiores são os estabelecimentos na Lei de Bases do Sistema Educativo. 4 –– As escolas superiores têm personalidade jurídica e gozam de autonomia científica, pedagógica, administrativa e financeira. 5 –– As escolas do ensino superior politécnico podem organizar ou cooperar na organização de cursos de formação profissional relacionados com a respectiva área de ensino e não directamente enquadrados no sistema escolar, respeitando o disposto na alínea i) do n.º 2 do artigo 7.º Visão – Missão A missão da ESELx está definida no nº 6 do Artigo 2º da Lei 54/90, de 5 de Setembro, incumbindo-lhe genericamente, a) A formação inicial; b) A formação recorrente e a actualização; c) A reconversão horizontal e vertical de técnicos; d) O apoio ao desenvolvimento regional; e) A investigação e o desenvolvimento De acordo com os Estatutos da ESELx prossegue os seus fins no domínio da educação, visando: a) A formação de professores e outros agentes educativos com elevado nível de preparação nos aspectos cultural, científico, técnico e profissional; b) A formação humana, cultural, científica e técnica de todos os seus membros; c) A realização de actividades de pesquisa e investigação; d) A prestação de serviços à comunidade; e) O desenvolvimento de projectos de formação e reconversão de agentes educativos; f) O intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições públicas ou privadas, nacionais e estrangeiras, que visem objectivos semelhantes; 6 g) A contribuição, no seu âmbito de actividade, para a compreensão internacional e para a aproximação entre os povos, com especial destaque para os países de língua oficial portuguesa. 3. A ESELx é uma pessoa colectiva de direito público e goza de autonomia científica, pedagógica, administrativa e financeira, nos termos da lei, dos Estatutos do IPL e dos presentes Estatutos. 4. A ESELx pode participar, sem carácter lucrativo, na constituição de outras pessoas colectivas, de direito público ou privado, de natureza institucional ou associativa. Visão – Objectivos Estratégicos • Aumentar a oferta de cursos de Formação Inicial e pós-graduada • Diversificar a oferta de cursos de Formação Contínua em áreas prioritárias do sistema educativo • Valorizar a vertente de prestação de serviços à comunidade incrementando a vertente de estudos e consultadoria • Aprofundar a relação da ESELx com as escolas dos diferentes níveis de ensino do Distrito de Lisboa • Qualificar os Recursos Humanos • Melhorar os níveis de desempenho dos Serviços optimizando a sua relação com alunos, professores e público em geral Valores De acordo com o Artigo 2º dos seus Estatutos, A ESELx, na concepção e prática dos mecanismos da sua administração e gestão, deve actuar com transparência e democraticidade, de modo a assegurar a todos os seus membros uma participação real na dinâmica da Escola, tendo em vista: a) Favorecer a livre expressão e a pluralidade de ideias e opiniões; b) Garantir a liberdade de criação cultural, científica, artística e técnica; 7 c) Assegurar as condições necessárias para uma atitude de permanente inovação pedagógica; d) Estimular e assegurar o envolvimento de todo o corpo docente, discente, técnico e administrativo nas suas actividades; e) Promover uma estreita ligação com a comunidade na organização de actividades visando, nomeadamente, a inserção dos seus diplomados na vida profissional. Objectivos Operacionais • Redefinir o plano de formação contínua da ESELx • Definir e aprovar os novos cursos de Formação Inicial e Pós-Graduada • Aprofundar protocolos já existentes e celebrar novos tendo em vista a internacionalização da ESELx • Dar visibilidade ao potencial e credibilidade da ESELx no âmbito da elaboração de estudos e de projectos de consultadoria no país e no estrangeiro, desenvolvendo parcerias já existentes e criando novas. Actividade 1 – Ensino/Formação Actividade Docente tendo em vista a preparação de profissionais altamente qualificados através do desenvolvimento de cursos de formação de base, especializada e pós-graduada, conferentes ou não de grau académico. Plataforma de Sesimbra No ano 2005, os cursos de licenciatura, especialização, mestrado e formação contínua oferecidos pela ESELx foram os que a seguir se identificam: Quadro nº 1 – Cursos em 2005 CURSOS EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA ENSINO BÁSICO - 1º CICLO ENSINO BÁSICO - PORTUGUÊS/FRANCÊS LICEN. X PÓS GRAD. OUTROS MESTRE OBS.PARCERIAS X X 8 ENSINO BÁSICO - PORTUGUÊS/INGLÊS ENSINO BÁSICO - MATEMÁTICA/CIÊNCIAS X X ENSINO BÁSICO - ED. MUSICAL ENSINO BÁSICO - E.V.T. C.C.F.C.P. EDUCADORES DE INFÂNCIA PROFISSIONALIZAÇÃO EM SERVIÇO F.ESP. EDUCAÇÃO ESPECIAL X X X FORMAÇÃO CONTÍNUA MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO MESTRADO EM ENS. ACT.FÍSICA MESTRADO EM PSI. DES. EDUCAÇÃO MESTRADO EM ADM. EDUCACIONAL MESTRADO DIDÁCTICA DA MATEMÁTICA X X X X X X X X F.C.H.S.-U. Algarve F.C.D. UCoimbra F.P.C.E.-U. Porto Univ. Aberta FC. Univ. Lisboa 1.1. Formação de Base 1.1.1. Formação Inicial Os cursos de Formação Inicial oferecidos pela ESELx visam, na sua totalidade, a formação de professores e outros agentes educativos para o 1º e 2º ciclos do ensino básico e educação pré-escolar. Em 2005, existiam sete cursos de formação inicial, todos eles conferentes do grau de licenciatura. Estavam inscritos nestes cursos 931 alunos, 257 dos quais, matriculados pela 1ª vez. Quadro nº 2 – nº de alunos por curso Nº de alunos Curso/nome Educação de Infância Ensino Básico - 1.º Ciclo Professores do 2.º Ciclo Ens. Básico, var. de Educação Visual e Tecnológica Professores do Ensino Básico, variante de Educação Musical Professores do Ensino Básico, variante de Matemática e Ciências da Natureza Professores do Ensino Básico, variante de Português e Francês Professores do Ensino Básico, variante de Português e Inglês 279 267 TOTAL 931 85 60 88 61 91 9 Gráfico nº 1 - Distribuição dos alunos de FI por curso no 1º ano e pela 1ª vez Português e Inglês Português e Francês 7% Matemática e Ciências 3% 5% Educação Musical Educação de Infância 5% 38% EVT 8% Ensino Básico - 1.º Ciclo 34% Gráfico nº 2 - Distribuição dos alunos de FI por curso no 1º ano Português e Inglês Português e Francês 8% Matemática e Ciências 3% 6% Educação Musical Educação de Infância 35% 5% EVT 8% Ensino Básico - 1.º Ciclo 35% Gráfico nº 3 – Distribuição dos alunos de FI por curso Português e Inglês Português e Francês Matemática e Ciências 7% 3% 5% Educação Musical 5% EVT Educação de Infância 38% 8% Ensino Básico - 1.º Ciclo 34% 10 Quadro nº 3 – alunos de FI diplomados em 2005 Curso/Nome Nº de alunos Educação de Infância Ensino Básico - 1.º Ciclo Professores do 2.º Ciclo Ens. Básico, var. de Educação Visual e Tecnológica Professores do Ensino Básico, variante de Educação Musical Professores do Ensino Básico, variante de Matemática e Ciências da Natureza Professores do Ensino Básico, variante de Português e Francês Professores do Ensino Básico, variante de Português e Inglês 41 45 26 10 18 12 15 TOTAL DE DIPLOMADOS 167 A partir da estatística DIMAS, remetida anualmente ao MCTES, apresenta-se um conjunto de indicadores que nos permitem uma primeira abordagem ao universo dos alunos de Formação Inicial da ESELx. Os dados são reportados a 31 de Dezembro de 2005. Quadro nº 4 - Nº total de alunos e de inscritos pela 1ª vez por curso e por sexo Curso/nome 1ª Vez HM H M Duração Anos 95 88 279 267 8 16 271 251 4 4 21 85 14 71 4 13 60 31 29 4 14 88 13 75 4 8 61 3 58 4 4 Educação de Infância Ensino Básico - 1.º Ciclo Professores do 2.º Ciclo Ens. Básico, var. de Educação Visual e Tecnológica Professores do Ensino Básico, variante de Educação Musical Professores do Ensino Básico, variante de Matemática e Ciências da Natureza Professores do Ensino Básico, variante de Português e Francês Professores do Ensino Básico, variante de Português e Inglês TOTAL 18 91 18 73 257 931 103 828 Gráfico nº 4 – nº de alunos por idade e sexo – curso de Educação de Infância 135 140 90 120 100 80 30 60 14 40 5 3 20 2 0 17-20 21-23 24-27 28-29 30-34 35-39 40-44 11 Gráfico nº 5 – nº de alunos por idade e sexo – curso de Professores do 1º ciclo EB 123 140 120 81 100 80 60 28 40 15 10 4 5 35-39 40-44 20 1 0 17-20 21-23 24-27 28-29 30-34 > 45 Gráfico nº 6 – nº de alunos por idade e sexo – EVT 36 40 35 30 23 25 20 13 15 10 5 4 2 5 1 1 0 17-20 21-23 24-27 28-29 30-34 35-39 40-44 > 45 Gráfico nº 7 – nº de alunos por idade e sexo – Educação Musical 18 18 14 16 14 11 12 8 10 8 4 4 6 4 1 0 2 0 17-20 21-23 24-27 28-29 30-34 35-39 40-44 > 45 12 Gráfico nº 8 – nº de alunos por idade e sexo – Matemática/Ciências 43 45 40 35 30 16 25 20 11 15 4 10 4 7 2 1 5 0 17-20 21-23 24-27 28-29 30-34 35-39 40-44 > 45 Gráfico nº 8 – nº de alunos por idade e sexo – Português/Francês 31 35 30 20 25 20 9 15 10 1 5 0 0 0 0 0 17-20 21-23 24-27 28-29 30-34 35-39 40-44 > 45 Gráfico nº 9 – nº de alunos por idade e sexo – Português/Inglês 37 40 35 30 18 25 13 20 10 10 15 10 1 5 0 2 0 17-20 21-23 24-27 28-29 30-34 35-39 40-44 > 45 13 B - Número de alunos inscritos segundo o sexo e curso Gráfico nº 10 – nº de alunos por sexo e curso – Educadores de Infância Hom em ; 8 Mulher; 271 Gráfico nº 11 – nº de alunos sexo e curso – Professores do 1º ciclo EB Hom em ; 16 Mulher; 251 Gráfico nº 12 – nº de alunos sexo e curso – EVT Hom em ; 14 Mulher; 71 14 Gráfico nº 13 – nº de alunos sexo e curso – Educação Musical Mulher; 29 Hom em ; 31 Gráfico nº 14 – nº de alunos sexo e curso – Matemática/Ciências Hom em ; 13 Mulher; 75 Gráfico nº 15 – nº de alunos sexo e curso – Português/Francês Homem; 3 Mulher; 58 15 Gráfico nº 16 – nº de alunos sexo e curso – Português/Inglês Hom em ; 18 Mulher; 73 C. Alunos Diplomados Quadro nº 5 - alunos diplomados por curso e sexo Curso/Nome Dipl_HM Dipl_H Dipl M Educação de Infância Ensino Básico - 1.º Ciclo Professores do 2.º Ciclo Ens. Básico, var. de Educação Visual e Tecnológica Professores do Ensino Básico, variante de Educação Musical Professores do Ensino Básico, variante de Matemática e Ciências da Natureza Professores do Ensino Básico, variante de Português e Francês Professores do Ensino Básico, variante de Português e Inglês 41 45 0 3 41 42 26 10 7 4 19 6 18 2 16 12 15 0 0 12 15 167 16 151 TOTAL DE DIPLOMADOS D. Nº de inscrições por curso Quadro nº 6 – nº de inscrições por curso Curso 5ª vez 6ª vez 7ª vez 8ª vez 9ª vez Educação de Infância Ensino Básico - 1.º Ciclo EVT Educação Musical Matemática e Ciências 12 8 4 4 8 1 5 3 0 0 0 2 1 0 2 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 Português e Francês Português e Inglês 6 14 3 5 0 5 0 3 0 0 56 17 10 4 1 TOTAL 16 E. Regime de Ingresso Quadro nº 7 – nº de alunos inscritos pela 1ª vez segundo o regime de ingresso Curso Acesso Educação de Infância TOTAL Transferência Ad Hoc 95 88 21 13 14 8 2 0 1 0 2 0 19 9 3 1 6 0 1 2 1 0 1 0 1 1 0 0 0 0 18 257 1 6 0 38 0 5 1 3 Ensino Básico - 1.º Ciclo EVT Educação Musical Matemática e Ciências Português e Francês Português e Inglês Reingresso Mudança de curso Titulares de cursos Outros médios e sistemas superiores 10 1 9 0 6 0 0 0 5 0 0 0 5 35 0 1 Importante, será também analisar a evolução do número de alunos da ESELx matriculados, por curso, no último triénio. Acompanhando a tendência geral do país em matéria de formação de professores, verificou-se que o número de alunos colocados através do regime geral de acesso, registou uma quebra abrupta na generalidade dos cursos de formação que também habilitam para o 2º ciclo do Ensino Básico. Contrariando essa tendência, os cursos para o 1º ciclo do Ensino Básico e Educadores de Infância revelaram índices de procura elevados. Respondendo à expectativa dos candidatos a estes dois últimos cursos, foram abertas duas novas turmas suplementares. Verificou-se também, ao nível dos cursos de variante um aumento da procura através dos regimes especiais de acesso o que veio colmatar a quebra da procura através do regime geral de acesso. Desta análise resulta que, contrariamente à tendência nacional, a ESELx aumentou o número de alunos matriculados em cursos de formação inicial, o que nos permite afirmar que este facto foi, sem dúvida, um dos nossos factores críticos de sucesso em 2005. 17 A evolução do número de alunos nos últimos três anos é apresentada no quadro seguinte, tendo a variação sido calculada com base no início do triénio: Quadro nº 8 – evolução do nº de alunos 2003-2005 Curso Educ. de Infância 1º Ciclo Ed. Musical Português/Inglês Português/Francês Matemática/Ciências EVT 2003 227 246 64 108 76 110 101 2004 237 247 59 99 69 95 93 2005 279 267 60 91 61 88 85 Taxa de Repetência nº de alunos inscritos pela 1ªvez/ nº total alunos inscritos 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Ed.Inf 1º ciclo EVT Ed.Mus. Mat/cie. Port/Fran Pot/Ing 1.1.2. Cursos de Formação Complementar A chegar ao seu termo, em Dezembro de 2005, estavam matriculados no Curso de Formação Complementar em Educação de Infância, 2º ano, 20 alunos. No final de 2005/2006, a ESELx dará por concluídos estes cursos de formação. Distribuição dos alunos do 1º ano Curso Pré-Escolar 2º ano Nº alunos Matriculados 20 18 1.2. Formação Pós-Graduada 1.2.1. Formação Especializada e Pós-Graduada Em 2005, no curso de Especialização em Educação Especial, estiveram inscritos 196 alunos distribuídos por duas turmas, uma a funcionar na ESElx e outra na Madeira, mediante protocolo celebrado com a Secretaria Regional de Educação da Madeira. O curso funcionou nos ramos de Multideficiência, Problemas de Cognição,Problemas Auditivos no Ensino Regular e Problemas de Linguagem Oral e Escrita. A formação no domínio da Educação Especial, embora auto-financiada, continuou a revelar índices de procura bastante satisfatórios. Em 31 de Dezembro de 2005, o número de alunos matriculados nas duas turmas atrás referidas era: Qudro nº Nº de alunos de Especialização em E. Especial Curso Ed. Especial (ESELx) Ed. Especial (Madeira) Nº alunos Matriculados 95 101 Custos: CENTRO DE RESULTADOS Formação Especializada - Educ. Especial - MADEIRA Descrição PROVEITOS Serviços internos Valor 59.413,58 CUSTOS Pessoal 47.875,00 Valor em dívida da SREM 11.538,58 19 CENTRO DE RESULTADOS Formação Especializada - Educ. Espec Descrição Valor PROVEITOS Serviços internos 142.500,00 CUSTOS Pessoal RESULTADOS 142.500,00 0,00 1.2.2. Mestrados Em 2005 continuaram as actividades dos quatro cursos de Mestrado que a ESELx desenvolve com as Universidades do Algarve, Coimbra, Lisboa e Aberta, em diferentes domínios das Ciências da Educação. O Mestrado em Educação Física encontrava-se, em Dezembro de 2005, já em fase de conclusão estando a decorrer o período de elaboração e entrega das teses de dissertação. Relativamente ao Mestrado em Educação de Infância, àquela data, decorria também o segundo ano do curso. Quanto aos Mestrados em Didáctica da Matemática e em Administração Educacional, tiveram início os primeiros anos destes cursos. CENTRO DE RESULTADOS MESTRADO- Administração Educacional Descrição PROVEITOS Serviços internos CUSTOS Pessoal RESULTADOS Valor 1 10.875,00 10.875,00 0 20 1.2.3 Formação Contínua No ano de 2005, a ESELx apresentou um Plano de Formação Contínua que, à semelhança dos anos anteriores, contemplava um conjunto alargado de formação em diversos domínios. Contudo, face a uma menor capacidade de financiamento do PRODEP e à definição pelo Ministério da Educação das áreas prioritárias da Formação Contínua, apenas foi possível pôr em funcionamento os cursos que se seguem: DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO Ciência e Tecnologia: Impactos na Sociedade e no Ambiente Diferenciação Pedagógica na Reorganização Curricular Literatura para a Infância na Área do Português Trab. Projecto e Supervisão: Oficina de Formação para Educadores (2 turmas) A Supervisão na Formação dos Estagiários Conceitos Matemáticos e Materiais Manipuláveis No quadro seguinte faz-se o resumo dos dados atrás referidos, relativamente aos alunos que, nas diversas formações, frequentaram cursos na ESELx: QUADRO C1A1.3 - POPULAÇÃO DISCENTE - INDICADORES POR GRAU E CURSO INDICADORES A APRESENTAR NÚMERO TOTAL DE ALUNOS LICENCIATURAS - FORMAÇÂO INICIAL CURSO DE EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA TOTAL DE ALUNOS INGRESSOS NO ANO DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA 31-12-2005 2347 279 95 41 4 21 TAXA DE REPETÊNCIA (INSCRITOS 1ª VEZ/TOTAL DE INSCRITOS %) ALUNOS/DOCENTE ETI (Nª DE DOCENTES) CURSO DE 1º CICLO TOTAL DE ALUNOS INGRESSOS NO ANO DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA 34% 23,3 267 88 45 4 TAXA DE REPETÊNCIA (INSCRITOS 1ª VEZ/TOTAL DE INSCRITOS %) ALUNOS/DOCENTE ETI (Nª DE DOCENTES) CURSO DE PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO - EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA TOTAL DE ALUNOS 32,9% 22,3 INGRESSOS NO ANO DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA TAXA DE REPETÊNCIA (INSCRITOS 1ª VEZ/TOTAL DE INSCRITOS %) ALUNOS/DOCENTE ETI (Nª DE DOCENTES) 21 26 4 24,7% 7 CURSO DE PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO - EDUCAÇÃO MUSICAL TOTAL DE ALUNOS INGRESSOS NO ANO DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA 85 60 13 10 4 TAXA DE REPETÊNCIA (INSCRITOS 1ª VEZ/TOTAL DE INSCRITOS %) ALUNOS/DOCENTE ETI (Nª DE DOCENTES) CURSO DE PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO - MATEMÁTICA/CIÊNCIAS TOTAL DE ALUNOS INGRESSOS NO ANO 21,6% 5 DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA TAXA DE REPETÊNCIA (INSCRITOS 1ª VEZ/TOTAL DE INSCRITOS %) ALUNOS/DOCENTE ETI (Nª DE DOCENTES) CURSO DE PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO - PORTUGUÊS/FRANCÊS 18 4 15,9% 7,3 TOTAL DE ALUNOS INGRESSOS NO ANO DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA TAXA DE REPETÊNCIA (INSCRITOS 1ª VEZ/TOTAL DE INSCRITOS %) ALUNOS/DOCENTE ETI (Nª DE DOCENTES) CURSO DE PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO - PORTUGUÊS/INGLÊS TOTAL DE ALUNOS INGRESSOS NO ANO DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA TAXA DE REPETÊNCIA (INSCRITOS 1ª VEZ/TOTAL DE INSCRITOS %) ALUNOS/DOCENTE ETI (Nª DE DOCENTES) TOTAL ALUNOS - FORMAÇÃO INICIAL CURSOS DE FORMAÇÂO COMPLEMENTAR CURSO DE EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA TOTAL DE ALUNOS 88 14 61 8 12 4 13,1% 5 91 18 15 4 19,8 7,5 931 20 22 INGRESSOS NO ANO DIPLOMADOS NO ANO 0 DURAÇÃO MÉDIA MÉDIA DE ALUNOS POR TURMA ALUNOS/DOCENTE ETI (Nª DE DOCENTES) TOTAL ALUNOS - FORMAÇÃO COMPLEMENTAR CURSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO EM SERVIÇO 2 20 1,6 20 270 TOTAL DE ALUNOS INDICADOR DE ADAPTAÇÃO DA OFERTA À PROCURA DO CURSO TOTAL ALUNOS - PROFISSIONALIZAÇÃO 270 100% MESTRADOS MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO- EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA TOTAL DE ALUNOS 29 INGRESSOS NO ANO 0 DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA 2 MESTRADO EM ENSINO DA ACTIVIDADE FÍSICA EM EDUC. INF. E 1º CICLO E.B. TOTAL DE ALUNOS 14 INGRESSOS NO ANO 0 DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA MESTRADO EM EDUCAÇÃO - DIDÁCTICA DA MATEMÁTICA PARA EDUC. E 1º CICLO E.B. TOTAL DE ALUNOS 2 12 INGRESSOS NO ANO DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA 2 MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO EDUCACIONAL TOTAL DE ALUNOS 25 INGRESSOS NO ANO DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA 2 TOTAL ALUNOS – DE MESTRADO 80 FORMAÇÃO ESPECIALIZADA FORMAÇÃO ESPECIALIZADA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL TOTAL DE ALUNOS 196 INGRESSOS NO ANO 101 DIPLOMADOS NO ANO DURAÇÃO MÉDIA 2 TAXA DE REPROVAÇÃO (REPROV/INSCRITOS %) TOTAL ALUNOS – DE F.ESPECIALIZADA 196 FORMAÇÃO CONTÍNUA 850 PLANO ANUAL DE FORMAÇÃO 105 PLANO NACIONAL DE FORMAÇÂO EM MATEMÁTICA 745 TOTAL GERAL DE ALUNOS 2347 23 1.4. Recursos Físicos- Áreas de Ensino As instalações de que a Escola dispõe e que estão afectas às várias actividades em cursos, são as seguintes: QUADRO C1A1.4 - RECURSOS FISICOS - ÁREAS DE ENSINO M2 INDICADORES A APRESENTAR ESPAÇOS DE ENSINO TOTAL DA ÁREA ÚTIL DOS ESPAÇOS DE ENSINO TOTAL DA ÁREA BRUTA (ÁREA COBERTA) ÁREA BRUTA POR ALUNO ÁREA ÚTIL DOS ESPAÇOS DE ENSINO / ÁREA BRUTA 5550 6155 4,3 0,90 Uma vez que os dados acima indicados são pouco precisos, a ESELx em 2005, iniciou um processo de medição rigorosa dos espaços que ocupa. 1.5. Recursos Humanos 1.5.1. Docentes Em 2005 a composição do corpo docente sofreu alterações fundamentalmente por: a. ajuste das cargas horárias/distribuição do serviço docente; b. aposentação c. fim de contratos em substituição pelo regresso dos docentes substituídos. Nº de docentes aposentados Nº de requisições não renovadas 3 4 Nº de contratos não renovados Total de saídas 4 11 24 PESSOAL DOCENTE EM 31-12-2005 INDICADORES A APRESENTAR RÁCIO PADRÃO PESSOAL DOCENTE TOTAL DE EFECTIVOS DOUTORES MESTRES LICENCIADOS BACHAREIS OUTROS EFECTIVOS POR CATEGORIA CARREIRA Professor Coordenador c/ Agregação Professor Coordenador s/ Agregação Professor Adjunto Assistente 2º Triénio Assistente 1º Triénio CONVIDADOS / EQUIPARADOS / REQUISITADOS Eq. Professor Coordenador Eq. Professor Adjunto Eq. Assistente 2º Triénio Eq. Assistente 1º Triénio Requisitados Encarregado de Trabalhos TOTAL DE ETI DOUTORES MESTRES LICENCIADOS BACHAREIS OUTROS ETI POR CATEGORIA CARREIRA Professor Coordenador c/ Agregação Professor Coordenador s/ Agregação Professor Adjunto Assistente 2º Triénio Assistente 1º Triénio CONVIDADOS / EQUIPARADOS / REQUISITADOS Eq. Professor Coordenador Eq. Professor Adjunto Eq. Assistente 1º Triénio Eq. Assistente 2º Triénio Requisitados Encarregado de Trabalhos ESTRUTURA DO PESSOAL DOCENTE ETI Professor Coordenador / Prof. Coord. c/ agreg. P / TOTAL ETI Eq. Professor Coordenador / TOTAL ETI Professor Adjunto / TOTAL ETI Eq. Professor Adjunto / TOTAL ETI Assistente 2º Triénio / TOTAL ETI Nº 1/12 17 43 12 1 0 0 12 32 3 2 0 18 3 3 0 0 17 43 12 1 0 12 32 3 2 0 18 3 3 0 0 12 0 32 18 3 25 Eq. Assistente 2º Triénio / TOTAL ETI Assistente 1º Triénio / TOTAL ETI 3 2 Eq. Assistente 1º Triénio / TOTAL ETI Requisitados / TOTAL ETI Encarregado de Trabalhos / TOTAL ETI 3 0 0 73 Total de ETIs DOCENTES EM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA / TOTAL DE EFECTIVOS DOCENTES (%) DOCENTES EM TEMPO INTEGRAL SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA / TOTAL DE EFECTIVOS DOCENTES (%) 86,3% 13,7% Aquisições de Serviço O número de docentes que, em 2005, prestaram serviço docente em regime de aquisição de serviços foi o seguinte: QUADRO C1A6.2.4 – Aquisição de Serviços NÚMERO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS UNIDADE ORGÂNICA ESELx TOTAL DOCENTES NÃO DOCENTES 22 22 0 0 O número de docentes, na modalidade de aquisição de serviço, repartiu-se do seguinte modo: Nº de docentes em aquisição de serviço por área científica em 2005 Área Cientifica PSICOLOGIA C. SOCIAIS PORTUGUES ED. MUSICAL PEDAGOGIA AVTM CIENCIAS DA NATUREZA SOCIOLOGIA MATEMATICA NEE TOTAL Nº de pessoas Nº de Horas Nº de ETIs 105 90 21 41 63 301 111 42 21 138 2 1 1 3 1 4 1 4 1 4 0,29 0,25 0,06 0,11 0,18 0,84 0,31 0,12 0,06 0,38 1949,5 22 5.42 Salienta-se que, das aquisições de Serviço acima referidas, apenas a da área das Ciências Sociais e 45 horas da área de EVTM dizem respeito à Formação Inicial. Todas as restantes aquisições de Serviço foram para a Profissionalização em Serviço e Formação Especializada. 26 Evolução do nº de docentes em aquisição de serviço por área científica no triénio 2003/2004 2004/2005 2005/2006 Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de Nº de Área Cientifica Horas pessoas ETIs Horas pessoas ETIs Horas pessoas ETIs PSICOLOGIA C. SOCIAIS PORTUGUES ED. MUSICAL PEDAGOGIA AVTM CIENCIAS SOCIOLOGIA MATEMATICA NEE TOTAL 139 85 54 150 172 437 376 370,5 166 3 1 3 3 1 8 5 5 2 0,39 0,24 0,15 0,42 0,48 1,21 1,04 1,03 0,46 0,00 21 52 21 241 0 206 105 190,5 0 87 1 1 1 2 0 3 1 3 0 2 0,06 0,14 0,06 0,67 0 0,57 0,29 0,53 0 0,24 105 90 21 41 63 301 111 42 21 138 2 1 1 3 1 4 1 4 1 4 0,29 0,25 0,06 0,11 0,18 0,84 0,31 0,12 0,06 0,38 1949,5 31 5,42 923,5 14 2,57 1949,5 22 5.42 A evolução do número de docentes em aquisição de serviço tem variado enquanto reflexo e consequência do volume e da diversidade de actividades em que a ESELx vai estando envolvida. Verificou-se, também, a existência de docentes da ESELx que foram remunerados por trabalhos que efectuaram para além do seu horário normal de trabalho, nomeadamente, nos cursos de Formação Complementar, Contínua, Especializada e Profissionalização. Distribuição em % por Área Científica 2004/2005 das aquisições de serviço docente 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 PSICOLOGI A C. SOCI AIS ED. MUSICAL PEDAG OGI A AVT M CIENCI A S SOCI OLOGI MATEMATIC A A NEE 27 1.5.2 Pessoal Não Docente O ratio de pessoal não docente está fixado em 0,45% do ratio de pessoal docente. Consequentemente a diminuição do corpo docente tem repercussões directas no número de funcionários a que a ESELx tem direito anualmente. Em 31/12/2005, a situação era a seguinte: Ratio Padrão Docentes Ratio Padrão Não docentes 78 35 Não Docentes existentes em 31-122005 34 diferencial -1 Distribuição do Pessoal não Docente por grupo profissional CARREIRA / CATEGORIA Nº EFECTIVOS Técnicos superiores 5 Chefes de Repartição 1 Chefes de Secção 2 Assistentes Administrativos 11 Técnicos de Informática 6 Auxiliares de Acção Educativa 2 Auxiliares Administrativos 4 Operadores Altamente Qualificados 3 TOTAL RÁCIO PADRÃO PESSOAL NÃO DOCENTE 34 35 Distribuição do Pessoal não Docente por grupo profissional 12 10 8 6 4 2 0 Técnicos superiores Chefes de Repartição Chefes de Secção Assistentes Administrativos Técnicos de Informática Auxiliares de Auxiliares Acção Educativa Administrativos Operadores Altamente Qualificados 28 O corpo do pessoal não docente apresenta um nível de qualificação académica diversificado e que se traduz no gráfico seguinte: Nível de Qualificação Académica do Pessoal não docente 6º 12% 4º 9% Lic/Mest 27% Bach 3% 9º 15% 12º 34% ACTIVIDADE 2 – INVESTIGAÇÃO/PRODUÇÃO Actividades de realização de trabalhos de investigação, de criação artística e de desenvolvimento experimental. Plataforma de Sesimbra Centro de Interdisciplinar de Estudos Educacionais (CIED) Em 2005, foi desenvolvido um conjunto de actividades, do qual se salientam as seguintes: 1. Actividades Científicas: 1.1- Realização de Seminários Mensais de Investigação, com o objectivo de divulgar investigações recentes na área da Educação: a. Consciência Morfológica e Desenvolvimento da Escrita – Prof. João Rosa; 19-01-2005; b. A Construção Sócio-Política das Concepções Educativas – Prof. Fernando Serra; 16-02-2005; 29 c. Qual é o King? O Uso do Português na Aula de Inglês – Profª Ana Laura Araújo; 16-03-2005; d. Escola, Família e Comunidade: Novos Contextos, Novas Culturas, Novas Práticas? – Profª Mariana Dias; 20-04-2005; e. Peroxidades de Mirtilho: Glicoproteínas Vegetais com Determinantes Químicos Humanos – Prof. Nuno Melo; 18-05-2005; 1.2- Colaboração com o Prof. Leonardo Rocha na organização do Seminário Bullying e Indisciplina na Escola; 22-04-2005. 1.3- Colaboração com a Profª Mercês Ramos na organização da Conferência A Abertura das Novas Ciências da Educação à Complexidade, proferida pelo Professor Georges Lerbet; 10-02-2005. 1.4- Organização do 3º Encontro de Investigação e Formação do CIED, dedicado ao tema Educação para a Cidadania e Culturas de Formação, com a presença de 208 participantes, incluindo oradores de vários sítios do país e do estrangeiro (3 conferências, 3 mesas redondas e 43 comunicações livres); 24, 25 e 26 de Novembro de 2005. 2. Publicações: 2.1- Publicação da Revista Da Investigação às Práticas – Estudos de Natureza Educacional, 2004, Vol. V, Nº1; 2.2- Publicação da Revista Da Investigação às Práticas – Estudos de Natureza Educacional, 2005, Vol. VI, Nº1; 2.3- Publicação da Revista Da Investigação às Práticas – Estudos de Natureza Educacional, 2005, Vol. VI, Nº2 – Edição em Inglês; número temático dedicado à “Mother Tongue Education”, com artigos de autores de vários 30 países, na sequência da sua participação no 4th IAIMTE, dedicado ao tema “The Role of Literature in Mother Tongue Education”, que decorreu em 2003 na Escola Superior de Educação de Lisboa e organizado pela Profª Otília Sousa; 2.4- Publicação do Livro de Resumos do 3º Encontro de Investigação e Formação “Educação para a Cidadania e Culturas de Formação”; Nov. 2005. 3. Projectos de Investigação: 3.1- Projectos a submeter à FCT: a. Título: Três Estudos de Caso sobre Supervisão da Prática Pedagógica no 1º Ciclo; Coordenador: Profª Teresa Vasconcelos; b. Título: A Prática Pedagógica nos Cursos de Formação em Educação de Infância e 1º Ciclo do Ensino Básico: Uma Caracterização; Coordenador: Profª Teresa Vasconcelos; c. Título: Integrated Programmes for Lower Primary Teacher Training; Coordenador: Profª Hermínia Pedro; d. Título: The Consumer Citizenship Network; Coordenador: Profª Hermínia Pedro; e. Título: Práticas Performativas e Educação para a Cidadania no Ensino Básico; Coordenador: Profª Mª de São José Côrte-Real. 3.2- Projectos submetidos na FCT: a. Título: Grammatical Studies; Coordenador: Profª Otília Sousa. No âmbito deste projecto realizaram-se as seguintes actividades: 31 Supervisão de Teses Desenvolvimento de Competências de Literacia; Parceria com a Universidade do Algarve. Comunicações em Encontros A Emergência de Relações de Causalidade em Crianças entre os 5 e os 10 Anos; Encontro “Aquisição da Linguagem”; ESE Guarda. Questões de Textualidade em Textos de Escritores dos 6/7 Anos; Jornadas sobre Teoria Texto; Univ. Nova; Dez. 2005. Publicações Sousa, O. & A. Cardoso; Da Língua em Funcionamento ao Funcionamento da Língua; Palavras, 27; pp. 61-69. Susana Pereira; Objectos Cognatos e Determinação Verbal; (no prelo). Outras Iniciativas Organização do workshop internacional: “Tense/Aspect/Aktionsart”; Univ. Nova; Out. 2005. Otília Sousa e Susana Pereira são investigadoras colaboradoras do Centro de Linguística da U. Nova de Lisboa. Imperfectivity and Perfective Uses – Imperfect and Present; Encontro: Tense/Aspect/Aktionsart; Univ. Nova; Out. 2005. b. Título: Foreign Languages – Learning and Teaching; Coordenador: Prof. José Orlando Strecht-Ribeiro. Supervisão de Teses Inglês no 1º Ciclo – Uma análise multidimensional; parceria c/ ESE da Univ. Algarve. Comunicações em Encontros Línguas Estrangeiras para os mais Novos – Muitas questões, algumas respostas, outras tantas dúvidas; Congresso de Aquisição da Linguagem; Guarda; 26 e 27 Out. Critérios para a Elaboração/Selecção/Utilizaç ão e Avaliação de Materiais; Young Learner Conference – First Steps to Success; Lisboa; 28 e 29 Out. Publicações Outras Iniciativas Strecht-Ribeiro, O; Ribeiro, L.; Línguas Estrangeiras no 1º Ciclo: O que pensam os pais?; Da Investigação às Práticas – Estudos de Natureza Educacional, Vol. VI, Nº 1; CIED; pp. 71-84. Membro da Comissão Coordenadora e Científica do 3º Encontro de Investigação e Formação do CIED; 24, 25 e 26 Nov. 05. Strecht-Ribeiro, O.; O 1º Ciclo e a Língua Estrangeira; Fenprof, 200; pp. 24-25. Colaboração na edição portuguesa (revisão científica) de materiais para o ensino da Língua Inglesa. Strecht-Ribeiro, O.; Línguas Estrangeiras no 1º Ciclo do Ensino Básico: A medida que tardava; Politecnia, IV, 10; IPL; pp. 31-35. Strecht-Ribeiro, O.; A Língua Inglesa no 1º Ciclo do Ensino Básico; Editora 32 Livros Horizonte; pp. 280. c. Título: To Work Mathematics at Primary School; Coordenador: Profª Lurdes Serrazina. Supervisão de Teses A resolução de problemas e o desenvolvimento da comunicação matemática: Um estudo no 4.º ano de escolaridade; parceria c/ Univ. Lisboa. O ambiente de sala de aula e a construção de significados matemáticos no 1º ciclo do ensino básico; parceria c/ Univ. Lisboa. Resolução de problemas e actividades de investigação: Estratégias utilizadas por alunos do 1º ciclo do ensino básico; parceria c/ Univ. Lisboa. Concepções docentes sobre o conceito de continuidade nas práticas didácticas de Matemática na transição do 1º para o 2º ciclo do ensino básico; parceria c/ Univ. Lisboa. Desenvolvimento profissional de professores do 1.º ciclo do ensino básico, na área da Comunicações em Encontros Aprender/ensinar Matemática nos primeiros anos; Encontro “A Matemática nos Primeiros Anos”; Benedita; 31 Março e 1 Abril. Matemática e Língua Portuguesa – Viagens de ida e volta; Encontro “A Matemática nos Primeiros Anos”; Benedita; 31 Março e 1 Abril. Estamos ou não a contribuir para que os nossos alunos pensem matematicamente?; Algarmat 2005; Albufeira; 8 Abril. A formação para o ensino da Matemática nos primeiros anos: Que perspectivas?; Encontro “Educação Matemática: Caminhos e encruzilhadas”; Lisboa; 14 e 15 Julho. Que formação matemática na formação inicial de professores?; Profmat 2005; Évora; Publicações Ponte, J. P. e Serrazina, L.; As práticas profissionais dos professores de Matemática; Quadrante, Vol XII, 2; (a publicar). Serrazina, L. e Oliveira, I.; O currículo de Matemática do ensino básico sob o olhar da competência matemática; APM; pp. 35-62. Serrazina, L.; A formação para o ensino da Matemática nos primeiros anos: Que perspectivas?; APM; pp. 305-316. Guimarães, H.M. e Serrazina, L. (Orgs.); V CIBEM Conferências; APM; pp. 264. Outras Iniciativas Organização da conferencia Internacional: V CIBEM – V Congresso Ibero-Americano de Educação Matemática, Porto, 17-22 Julho. Membro da Comissão Científica e da Comissão Organizadora. Participação no Seminário Luso Brasileiro ‘Investigações Matemáticas no Currículo e na Formação de Professores’, 25 e 26 de Julho, Universidade de Lisboa. Coordenadora da Comissão de Acompanhamento do Programa de Formação Contínua em Matemática para professores do 1º Ciclo do MCTES e do Ministério da Educação. Responsável pela elaboração e monitorização do programa nacional. Membro do Conselho Editorial da Revista Quadrante, Revista de Investigação em Educação Matemática. Editora responsável do número temático sobre Formação inicial de Professores de Matemática. Referee do JMTE - Journal of Mathematics Teacher Education. 33 Matemática, num contexto de formação contínua; parceria c/ Univ. Évora. 9-12 Novembro. Participação nos júris de mestrado na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa de João Rino e de Anabela Rodrigues Lemos. Actividades de investigação no 1º ciclo do ensino básico em Geometria; parceria c/ Univ. Algarve. Participação no CERME 4 – European Research in Mathematics Education IV. Co-leader of Thematic group 12 : From a Study of Teaching Practice to Issues in Teacher Education. Member of Programme Committee of CERME 5. d. Título: Development of Primary Students Mathematical Knowledge; Coordenador: Profª Cecília Monteiro. Supervisão de Teses Todas em parceria com a FCUL: A Matemática e a Língua Portuguesa: Laços para o Sucesso. Comunicações em Encontros Que Formação Matemática na Formação Inicial de Professores; ProfMat 2005. Actividades de Investigação num Contexto Educativo Inclusivo no 1º Ciclo do Ensino Básico. Desenvolvimento do Sentido do Número Racional: O Caso das Fracções; XIV Encontro de Investigação em Educação Matemática, Caminha. O Trabalho de Projecto na Educação Matemática e as Interacções. Reflexão sobre uma Experiência de Trabalho Colaborativo e a Distância; XIV Encontro de Investigação em Educação Matemática. O Desenvolvimento do Sentido do Número em Crianças de 5 anos. A Formação para o Ensino da Matemática nos Primeiros Anos: Que Perspectivas; Encontro Publicações Outras Iniciativas Monteiro, C. e Pinto, H. ; Desenvolvimento do Sentido do Número Racional: O Caso das Fracções; Actas do XIV Encontro de Investigação em Educação Matemática; Caminha. Serrazina, L. e Rocha, I. (2005); Reflexão sobre uma Experiência de Trabalho Colaborativo e a Distância; Actas do XIV Encontro de Investigação em Educação Matemática. Serrazina, L. ; A Formação para o Ensino da Matemática nos Primeiros Anos: Que Perspectivas; Actas do Encontro Internacional de Homenagem a Paulo Abrantes; Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa; pp. 305-316. Serrazina, L. e Oliveira, I.; O Currículo de Matemática do Ensino Básico sob o Olhar da Competência Matemática; GTI (Org.), O professor e o 34 Internacional de Homenagem a Paulo Abrantes; Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa. desenvolvimento curricular; Associação de Professores de Matemática, Grupo de Trabalho de Investigação; pp. 35-62. Monteiro, C., Pinto, H. Figueired, N.; As Fracções e o Desenvolvimento do Sentido do Número Racional; Revista de Educação e Matemática, nº 85; Associação de Professores de Matemática. As Representações e a Aprendizagem da Matemática. e. Título: Complexity and Learning in Science; Coordenador: Profª Mercês Ramos. Supervisão de Teses O Ensino Experimental das Ciências no 1.º Ciclo e o Desenvolvimento de Competências; em parceria com a FCUL. Comunicações em Encontros Stabilité et Variabilité: Une interprétation dynamique de l'acquisition des concepts scientifiques ; Colloque Intelligence de la Complexité: Epistémologie et Pragmatique ; Cerisy/ França. Publicações Outras Iniciativas Pedro Sarreira, Fátima Grais, Nuno, S. Melo, Dometila Menezes, Sandra Ribeiro, M. Mercês Ramos; Concepções de Alunos do Ensino Superior na Área de Termodinâmica – Um estudo de caso; Actas do Encontro de Educação em Física: FISICUM , Braga, 10-12 de Novembro, 2005. M. Mercês Ramos, Fátima Grais, Ana Medeiros, Nuno S. Melo, Dometila Menezes, Dulce Chaotic Discrete Learning Peneda, Sandra Ribeiro, Pedro Systems; International Sarreira; “Concepções de Ciência Conference of Difference de Alunos de Formação Inicial, o Equation, Special que Revelam, o que Implicam...”; Functions and Actas do 3º Encontro de Applications; Investigação e Formação: Munique/Alemanha. Educação para a Cidadania e Culturas de Formação, 24-26 Novembro 2005. Concepções de Alunos M. Mercês Ramos, Pedro do Ensino Superior na Sarreira; “Chaotic discrete Área de Termodinâmica – learning systems”; Proceedings of Um estudo de caso; the International Conference on Encontro de Educação Difference Equations, Special em Física: FISICUM; Functions and Applications, Braga/Portugal. Munique, 25-30 Julho, 2005. Concepções de Ciência Sandra dos Anjos C.C. Ribeiro, de Alunos de Formação Maria das Mercês Ramos; A 35 Inicial, o que Revelam, o que Implicam...; 3º Encontro de Investigação e Formação: Educação para a Cidadania e Culturas de Formação, Lisboa/Portugal. Aprendizagem e Complexidade em Ciências: Uma Investigação sobre a Aprendizagem de Ciências e a Teoria dos Sistemas Dinâmicos não Lineares; FÍSICA 2005 – FÍSICA PARA O SÉC.XXI; Porto/Portugal. Importância dos Mapas Conceptuais Progressivos na Aprendizagem do ar e da respiração na Formação Inicial de Professores. f. Título: Challenging Practices in Early Childhood Education; Coordenador: Profª Mª Emília Nabuco. Supervisão de Teses Comunicações em Encontros Uma pré-esclaridade co-construída. Quando a co-educação constitui um projecto de vida transborda para a família; parceria c/ Univ. Aberta. Ciência na educação de infância e educação básica; V Simpósio Internacional de Educação de Infância e 1º Ciclo do Ensino Básico: Os Caminhos da Aprendizagem; Beja; 13/1/2005. Prática Pedagógica – que lugar no processo de um currículum para a educação préescolar; ; parceria c/ Univ. Católica. Práticas reflectidas: Observação, planificação, avaliação; Primeiras Jornadas do Centro Interdisciplinar de Apoio à Prática Pedagógica (CIAPP); Lisboa; 2/2/2005. Publicações Práticas Reflectidas; Actas do 1º Congresso Internacional de Aprendizagem na Educação de Infância; pp. 241247. Outras Iniciativas Coordenou no Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais da Escola Superior de Educação de Lisboa a equipe que organizou o 3º Encontro de Investigação e Formação: Educação para a Cidadania e Culturas de Formação, que se realizou nos dias 24, 25 e 26 de Novembro de 2005, com a presença de 208 participantes, 14 oradores convidados, 3 conferências, 3 mesas redondas e 43 comunicações livres. Coordenou a tradução a nível Científico da publicação de livros para crianças intitulada “É urgente ajudar”, publicada pelo Estúdio Didáctico. 36 Concepções dos educadores de infância sobre as aprendizagens de matemática no Jardimde-infância; parceria c/ FCUL. A importância da qualidade das estratégias de planeamento educativo e das interacções promovidas pelas educadoras de infância; parceria c/ Univ. Algarve. Influência da formação na elaboração de um currículum para a educação pré-escolar; parceria c/ Univ. Aberta. As crianças dos zero aos três anos; parceria c/ Univ. Algarve. As Amas e sua função junto das crianças dos zero aos três anos; parceria c/ Univ. Algarve. A qualidade oferecida pelas creches às crianças dos zero aos três anos; parceria c/ Univ. Algarve. As escolas de formação e as crianças dos zero aos três anos; parceria c/ Univ. Algarve. A qualidade nas creches com crianças dos zero aos três anos; parceria c/ Univ. Algarve. Coordenou a tradução a nível Científico da publicação de livros para crianças intitulada “AutoAjuda para crianças”, publicada pela Paulinas Editora. É referee do European Early Childhood Research Journal, editado pela European Early Childhood Education Research Association - EECERA, University College, Worcester, Inglaterra. g. Título: “Scaffolding” and “Sustaining” as Supervisory Tools for the Development of Early Childhood Teachers; Coordenador: Profª Teresa Vasconcelos. 37 Supervisão de Teses Comunicações em Encontros Publicações As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar: Os sentidos nos discursos e nas práticas dos educadores de infância; em parceria com FPCE-Univ. Porto. Research in Early Childhood Education in Portugal (apresentação do livro, coord. por Spodek e Saracho, em Simpósio); Congresso Internacional da EECERA; Dublin, Irlanda; Set. 05. Vasconcelos, T., D’Orey, I., Homem, L. e Cabral, C.; Educação de Infância e Problemática da Equidade: Um Estudo de Caso em Quatro Instutições; Infância e Educação: Investigação e Práticas, nº 7 Nov 2005; pp. 162-187. Apropriação das Orientações Curriculares (OCEPE) na Região Autónoma dos Açores: Discursos e práticas; parceria com a Univ. Açores. Implicações da Supervisão dos Estagiários no Percurso de Formação dos Professores Cooperantes; parceria c/ Univ. Algarve. Implicações da Participação do Professor Cooperante na Construção de Portefolios Reflexivos dos Estagiários; parceria c/ Univ. Algarve. Supervisão da Prática Pedagógica: Um processo de aprendizagem e desenvolvimento organizacional? Estudo de caso numa escola do 1º ciclo; parceria c/ Univ. Algarve. Mentoring Case Studies. (Simpósio: ISSA Case Study Project); Congresso Internacional da EECERA; Dublin, Irlanda; Set. 05. Teachers Evaluate their Training RetrospectivelyThe Case of Portugal (Simpósio sobre Estudo Internacional, coord. por L. Katz); Congresso Internacional da EECERA; Dublin, Irlanda; Set. 05. Pedagogia de Projecto como Motor de Inovação e Auto e HeteroFormação…; Congresso do CIED/ESELx; Nov.05. Educadores Avaliam a sua Formação de Forma Retrospectiva; Congresso do CIED/ESELx; Nov. 05. Vasconcelos, T; Educação de Infância: Repensar as Pedagogias; Dois Pontos, nº 1. Vasconcelos, T; A Escola a Tempo Inteiro: Perspectivas de um grupo de professores do 1º ciclo; Jornal de Letras – Educação (Inquietações Pedagógicas); Ano XXV; nº 915; p. 11. Vasconcelos, T.; Educação Pré-Escolar: Promover a Construção da Cidade; Diário de Notícias – Ensino – Julho 2005; pp. 14-17. Vasconcelos, T.; Por uma Educação de Infância de Qualidade para Todos: Porque demora tanto tempo a construção de tecla?; Cadernos de Educação de Infância, 76; pp. 45-47. Outras Iniciativas Coordenação do Mestrado em Educação de Infância, Supervisão e Desenvolvimento Local (com a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve). Conselho Editorial das seguintes Revistas: Journal of Early Childhood Research; Early Years Education; Early Childhood Research and Practice (on-line Journal); Infância e Educação: Investigação e Práticas; Investigação Educacional; Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional. Prefácio: Rede de Mulheres – 25 Anos Depois - Graal: Fundação Cuidar o Futuro. Actas “Mais Criança: Necessidades Irredutíveis”. Comentário às intervenções de uma Mesa Redonda. Entrevistas: Igualdade de Oportunidades: Por uma Educação de Infância de Superior Qualidade. In: Jornal da Fenprof (Escola Informação), nº 195, pp. 10-12. Entrevista com Teresa Vasconcelos: Uma doce coragem; Jornal de Letras, Ano XXV, nº 913. 38 Supervisão de Estágios na Formação Inicial: Instituições de Formação Públicas Um Inquérito; parceria c/ Univ. Algarve. Supervisão de Estágios na Formação Inicial: Instituições de Formação PrivadasUm Inquérito; parceria c/ Univ. Algarve. Autarquias e Educação: Lideranças Emergentes na Política Educativa Local – Um Estudo de Caso; parceria c/ Univ. Minho. O Papel da Directora Pedagógica na Configuração de Espaços de Supervisão; parceria c/ Univ. Aveiro. Trabalho de Projecto e Supervisão de Estágios: Um Programa de Investigação-Acção (título provisório); parceria c/ UTAD. Problemática das Transições entre Creche/ Ed. Inf. /1º Ciclo; APMAssociação de Professores de Matemática; CAE AveiroSul; 3 apresentações: Benedita, Montijo e Aveiro; Mar., Abr. e Mai. 05. Investigação em Educação de Infância: Políticas e Práticas (Actas no prelo); VIII Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação; Castelo Branco; 7-9 Abr. 05. Vasconcelos, T.; Transições… Pedagógicas; A Capital – Inquietações Pedagógicas; p. 43. Vasconcelos, T.; Early Childhood Education and Equity Issues in Portugal; Journal of Early Childhood Research, Vol 3, No. 2; pp. 127-148. Apresentação do Livro: O Segredo do Homem é a Própria Infância: O Centro Dr. João dos Santos – Casa da Praia (vários autores)- 18.11.2005. Apresentação da Revista: Ex Aequo, nº 11 – Polifonias na Investigação em torno de Estudos sobre as Mulheres; 10.5.05. Vasconcelos, T.; Children’s Spaces as Sites for Ethical Practices: A “school-as-atree” in an economically impoverished neighbourhood; International Journal of Early Years Education. Vasconcelos, T.; Das Casas de Asilo ao Projecto de Cidadania: Políticas de Expansão da Educação de Infância em Portugal; pp. 62; Edições ASA. Vasconcelos, T.; Research in Early Childhood Education in Portugal. In: B. Spodek e O. Saracho (Ed), International Perspectives on Research in Early Childhood Education in Portugal; pp. 259-291; Information Age Publishing, EUA. Vasconcelos, T.; Competências para a Entrada na Escola; Dois Pontos, nº 2. Notas de mais uma “Peregrinação Pedagógica”; A Capital – Inquietações Pedagógicas; p. 35. 39 h. Título: School Autonomy in Portugal: New Structures, New Cultures? Coordenador: Profª Mariana Dias. Supervisão de Teses Todas em parceria com a Universidade Aberta: A direcção de turma : Das competências legais às práticas organizacionais. Percursos de educadoras de infância itinerantes: Uma proposta de qualidade no pré-escolar. Comunicações em Encontros O Sistema Educacional Português - Um diagnóstico da situação (1995_2005); Observatório do III QCA; Mar. 2005. Publicações Outras Iniciativas Foi escrito um artigo e aceite para ser publicado pelo Jornal Espanhol Aula Abierta. Ao longo de 2005 participouse num estudo prospectivo promovido pela Direcção Geral de Desenvolvimento Regional e pelo Observatório para o III Quadro Comunitário de Apoio, sobre Políticas Educacionais para o período de 2007-2013. Market trends and the dilemmas of parental participation in schools; 5th International Conference of the European Research Network About Parents in Education (ERNAPE); Oviedo; Set. 2005. As dinâmicas da Associação de Pais, como órgão de parceria, face a outros actores sociais - em relação ao conjunto dos pais e aos órgãos de gestão e sua representação. i. Título: O Professor e os Contextos de Mudança: Representações, Construção do Saber e Mobilização de Competências – Itinerários e Lógicas de Acção; Coordenador: Prof. Armindo Rodrigues. j. Título: Agrupamentos de Escolas e Práticas Colaborativas: A (Des)Articulação Jardim de Infância – 1º Ciclo do Ensino Básico; Coordenador: Prof. Armindo Rodrigues. k. Título: Changing Teaching Practices: Towards Improving Science Literacy; Coordenador: Profª Amália Bárrios. l. Título: Os Processos Pedagógico-Didácticos de Educação Musical no 2º Ciclo do EB e a Prática Docente; Coordenador: Profª. Isabel Carneiro / Mário Relvas. 40 O CIED, sendo uma Unidade de Investigação certificada e avaliada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), é financiadao por esta entidade através de fundos comunitários FEDER. Em 2005, os resultados do exercício foram os seguintes: CENTRO DE RESULTADOS CIED Descrição Valor PROVEITOS Serviços internos 48.320,16 CUSTOS Missões Pessoal Outros 7.064,25 4.191,19 12.324,60 23.580,04 RESULTADOS 24.740,12 ACTIVIDADE 3 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE Actividades que respondem a necessidades relevantes, de interesse social, expressas pelo comunidade e que podem gerar recursos para a Unidade Orgânica Plataforma de Sesimbra Um dos objectivos estratégicos da ESELx é a sua plena integração na comunidade quer fortalecendo e aprofundando laços já existentes quer criando novas parcerias através da sua participação em redes mais vastas, nacionais e estrangeiras. O resultado desta política traduz-se num conjunto de Protocolos que, na sua maioria, visam a Formação e a Consultadoria, de acordo com o seguinte: Quadro CA13.1 Signatários Jardins de Infância e EB 1, 2, 3 e de Educação Especial Duração anual Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Escola Superior de Educação de Setúbal Junho de 2001 renovável 1993 por tempo indeterminado Fundação Computação Científica Nacional 2003/2004 Objectivo Intervenção Educativa/Prática Pedagógica dos cursos de Formação Inicial Observações Quando necessário são homologados pela DREL Estágios dos alunos do curso de Educadores de Infância Colaboração no âmbito da formação de professores Utilização educativa da Internet pelos professores e alunos das escolas públicas do 1º ciclo EB do distrito de 41 Casa Pia de Lisboa Julho de 1998 válido por tempo indeterminado Câmara Municipal de Vila Franca de Xira SPCE ATEE ARIPESE Rede Educacional Ambiental UNESCO- Escolas Associadas Associação de Professores de Matemática Associação de Professores de Português Associação de Professores de Biologia Associação de Professores de Francês Associação de Professores de Geografia Associação dos Profissionais de Educação de Infância Sociedade Portuguesa de Educação Física Universidade Aberta Faculdade de Ciência do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto Universidade do Algarve Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Escola Superior de Dança Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação Direcção Regional de Educação dos Açores Sindicato dos Professores da Madeira Departamento de Gestão de Recursos Educativos Departamento da Educação Básica Lisboa Contribuir de forma articulada para a melhoria da oferta educativa através de cursos e acções de formação Estimular o intercâmbio de informação e experiências na formação e apoio da actividade de professores responsáveis pelas Bibliotecas Escolares Promover uma integração cada vez mais ampla na comunidade científicopedagógica Colaboração em actividades de formação. 2004 renovável 2002 Colaboração científica no Mestrado em Administração e Gestão Educacional Organizar conjuntamente cursos de pósgraduação e de mestrado em ensino da Actividade Física – Educação de Infância e 1º CEB 2002 Colaboração na realização de curso de Mestrado - Multideficiência 2004 Realização de um Curso de Mestrado 1994 por tempo indeterminado 2004 2002 Janeiro 1995 renovável Agosto de 2000 renovável 1996 por tempo indeterminado Dezembro de 1996 Ano lectivo 1995 renovável 1996 renovável Colaboração entre as duas instituições na organização de actividades de Serviço Docente Realização de acções de formação para atendimento a alunos com deficiências sensoriais Formação de Professores Visa a organização e a realização de Cursos de Complemento de Formação para Professores nos Açores Formação de Professores Profissionalização em Serviço de Docentes do Ensino Básico e Secundário Colaboração no Formação de Professores Acordo Adicional Professores a exercer na Bélgica Colaboração em Projectos de Formação Contínua e outras acções de formação 42 Dir. Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular Departamento da Educação Básica Março de 1998 renovável A partir de 1998 Início Abril de 1998 Centro de Formação Contínua de Cascais Associação Portuguesa de Surdos Outubro de 2001 renovável - Les Archives Jean Dois anos sendo Piaget tacitamente - Faculdade de renovado Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra - Universidade Federal de PernambucoRecife Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade AEDC Instituto Superior de Educação e Trabalho Instituto Politécnico de Setúbal Escola Secundária D. Dinis Fundação Monsenhor Alves Brás Escola Básica nº 1 de Algés Escola Básica nº 185 (Galinheiras) Universidade Católica Portuguesa ESEAG Centro de Formação da APPF Centro de Formação e de Recursos Educativos do Município de Benavente Centro de Formação de Associação de Escolas do Faial, Pico Flores e Corvo Centro de Formação de Associação de Escolas Maria Borges Medeiros Setembro de 1997 renovável Setembro de 2003 renovável Outubro 2003 Janeiro 2004 Colaboração no projecto “Problemáticas Educativas das Crianças em Contexto HIV” Formação de Formadores orientada para a integração de alunos com Necessidades Educativas Especiais Formação de Docentes especializados no atendimento educativo a alunos com problemas de alta intensidade e baixa frequência. Contribuir para a qualidade de ensino e para o desenvolvimento profissional de professores Divulgação e aperfeiçoamento de competências para a utilização da LGP através de cursos de LGP Promover o desenvolvimento de intercâmbio científico entre as quatro instituições em particular nos domínios da psicologia A ESELx autoriza um professor a exercer funções de formador no Centro de Formação da AEDC e cede sala para formação Formação Colaboração nos domínios da formação, investigação e prestação de serviços Cooperação para a realização de um curso de Especialização Tecnológica Cooperação em Cursos de Formação Melhoria da oferta educativa. 2000 renovável 2001/2002 renovável Março de 1998 renovável Março de 1996 renovável realização de estágios Formação Cooperação e auxílio mútuos com o objectivo da formação 1995 1998 renovado automaticamente 1995 renovado automaticamente Colaboração na realização de cursos, estágios e outras acções de formação bem como de projectos de investigação e desenvolvimento e prestação de serviços de interesse comum Colaboração na Formação Contínua de 43 Centro de Formação da Associação de Escolas de Sintra 1993 por tempo indeterminado Centro de Formação da Associação de Escolas do Concelho da Amadora 1993 Centro de Formação da Associação de Escolas do Concelho da Azambuja Centro de Formação da Associação de Escolas do Concelho de Mafra Centro de Formação Contínua de Professores dos Concelhos do Cacém, Sines e Grândola 1995 renovado em 2003 Associação de Professores de Matemática Centro de Formação SEPLEU GEDEI Instituto das Comunidades Educativas British Council CGD PARTEX –Informação, Gestão e Economia, SA CESO Consultores Internacionais TEXTO Editora DISLIVRO Câmara Municipal de Cascais OGIMATECH Direcção Geral do Desenvolvimento Regional ISCTE Professores por tempo indeterminado 1993 por tempo indeterminado 1993 por tempo indeterminado 2004 renovável 2002 renovado anualmente Janeiro de 2001 renovável 1993 renovável 1995 renovável um ano renovável Fevereiro 1998 Setembro 2003 Julho 2005 Julho de 2003 por três anos 2003 Cedência de instalações na ESELx e oferta de publicações Cedência de salas para realização de cursos Viabilizar as actividades do GEDEI enquanto associação científica Desenvolvimento conjunto de projectos educativos e actividades de formação Biblioteconomia Acesso dos alunos, professores e funcionários aos serviços da CGD em condições vantajosas, Prestação de serviços Formação Contínua de Professores do Ensino Primário em Angola Projecto “Museus na Escola” Distribuição de publicações da ESELx 2004 Formação e divulgação 2005 Formação em Angola 2005 Consultadoria 2005 Mestrado De entre os protocolos destacamos aqueles que, pela sua dimensão, tiveram maior impacto nas actividades da Escola. Exceptuam-se os que suportam a realização de cursos de Mestrado que são tratados autonomamente. 44 Protocolo com a Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN) Ao abrigo deste Protocolo deu-se continuidade ao Projecto Internet@EB1Acompanhamento do Uso Educativo Da Internet nas EB1 do Distrito de Lisboa, na Escola designado por Projecto Acordar. Este Projecto visa apoiar os docentes das Escolas do 1º ciclo para a utilização da Internet como instrumento de trabalho e de aprendizagem. Visa também a sensibilização desses docentes para a necessidade de envolverem activamente os seus alunos na construção de páginas web e outras actividades ligadas às novas tecnologias. No ano 2005, estiveram envolvidas 722 EB1, tendo sido alvo das acções de formação realizadas 1273 docentes e 17 707 alunos. Estas acções de Formação ascenderam a 1027 visitas de acompanhamento. Em 2005, adoptou-se um novo modelo para a contratação dos formadores através do recurso a docentes dos Agrupamentos das Escolas abrangidas por este Projecto. Os resultados do trabalho efectuado, são: Indicadores sobre páginas web Nº de Escolas c/ página criada em 2003/2004 683 Nº de escolas c/ página actualizada regularmente 259 Nº de escolas c/ página interna acessível a partir da página principal 250 Indicadores sobre a aquisição de competências básicas em TI (Atribuição de DCBs Nº de professores 195 Nº de alunos do 4º ano do 1º ciclo 766 Nº de alunos de outros anos do 1º ciclo 31 Nº de outros Diplomas de Competências Básicas atribuídos 125 Nº de Diplomas de Competências Básicas atribuídos 1117 45 Os custos decorrentes deste Projecto, integralmente financiado pela FCCN através do Programa POSI, foram para o 2005: CENTRO DE RESULTADOS Projecto ACORDAR Descrição Valor PROVEITOS Serviços internos 77.613,43 CUSTOS Monitores Coordenação+Técnicos Encargos Gerais 58.033,41 14.000,00 5.580,02 Total 77.613,43 Protocolo com a Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação (DGRHE) A ESELx foi mais uma vez solicitada para realizar a profissionalização em serviço dos docentes do Distrito de Lisboa nas áreas da sua competência. Em 2005, foram colocados 270 professores, distribuídos pelos vários grupos disciplinares. Salienta-se que este número de professores em formação foi o maior de sempre uma vez que o Ministério da Educação pretende profissionalizar todos os docentes dentro de um a dois anos. Os custos decorrentes desta formação efectuada ao longo de 2005, integralmente financiada pelo DGRHE através do PRODEP, foram: CENTRO DE RESULTADOS Profissionalização Descrição Valor PROVEITOS Serviços internos 132.972,10 CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente Encargos Gerais 42.882,78 31.763,61 58.325,71 159.663,99 46 Protocolo com a CESO No âmbito deste Protocolo, a Escola forneceu serviços internos para implementação de um projecto de Formação Contínua de Professores do 1º Ciclo na República Popular de Angola. Este projecto envolveu docentes de diversas Áreas Científicas - Pedagogia, Psicologia, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Sociais, Ciências da Natureza e Expressões tendo, em 2005, movimentado os seguintes recursos financeiros: CENTRO DE RESULTADOS CESO Descrição PROVEITOS Serviços internos CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente Encargos Gerais RESULTADOS Dívida da CESO em 31/12/05 Valor 13.040,63 9.780,47 3.260,16 47896,89 OGIMATECH Em 2005, a ESELx celebrou com a OGIMATECH um protocolo de colaboração para realização de um curso de formação para secretárias da Sonangol, com vista ao desenvolvimento de competências do uso oral e escrito da Língua Portuguesa em contexto profissional. Este projecto, designado por Multiliteracias, envolve um grupo de 50 formandas, 1 formadora, a tempo inteiro durante aproximadamente 26 semanas e 1 consultora. Este projecto envolve, na sua globalidade, 68 200€, excluindo despesas de deslocação e estadia, dos quais foram pagos à ESELx e, posteriormente, aos docentes envolvidos durante o ano 2005, o seguinte: 47 CENTRO DE RESULTADOS OGIMATECH Descrição PROVEITOS Serviços internos CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente Valor 20.520,00 18.700,00 Encargos Gerais RESULTADOS 1.820,00 DIRECÇÂO GERAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA DAS INTERVENÇÕES OPERACIONAIS NO DOMÍNIO DA EDUCAÇÃO Este Projecto, em conformidade com o protocolo estabelecido entre a DirecçãoGeral do Desenvolvimento Regional e a Escola Superior de Educação de Lisboa, pretendeu contribuir para a definição de orientações estratégicas e cenários de referência relativos ao apoio estrutural comunitário no Horizonte 2007 – 2013. Constituiu o resultado de diferentes etapas e metodologias de trabalho, visando a concretização dos seguintes objectivos: Sistematizar informação de base no domínio da educação e da formação, com vista à formulação de propostas de intervenção estratégica e operacional nestes domínios; Definir os desígnios fundamentais e as estratégias de intervenção que futuras actuações com incidência no tema Educação, co-financiadas pelos Fundos Estruturais e pelo Fundo de Coesão, deveriam acolher; Identificar os objectivos, acções e metas que essas actuações estratégicas e operacionais deverão prosseguir; 48 Explicitar os factores críticos associados com as referidas actuações, assim como as condições e recursos necessários à concretização das mesmas. Equipa de Investigação: Coordenação: Mariana DIAS Equipa Técnica: Beatriz BETTENCOURT (coordenadora adjunta) Inês SIM-SIM José CARDIM José LEITÃO Lurdes SERRAZINA Natércio AFONSO Teresa VASCONCELOS Tomás PATROCÍNIO Contou com a colaboração de Manuela PRATA Sofia VISEU CENTRO DE RESULTADOS DGDR Descrição PROVEITOS Serviços internos CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente Encargos Gerais Valor 80.000,00 48.127,22 1125 734,18 49.986,40 RESULTADOS 30.013,60 DIRECÇÂO GERAL DO ENSINO SUPERIOR Em 2005, a ESELx foi convidada a participar activamente em Programas Nacionais de Formação Contínua nas áreas da Matemática, da Língua Portuguesa 49 e da Leitura, promovidos pelo Ministério da Educação. Este convite, concretizado através da designação para coordenadores nacionais das docentes Lurdes Serrazina, Inês Sim Sim e Isabel Veiga, respectivamente para a Matemática, Língua Portuguesa e Leitura, será alvo, em 2006, da celebração de um Protocolo entre a ESELx e o Ministério da Educação que irá assegurar o pagamento da substituição, parcial ou total, dos professores referidos. Colaboração com outras Instituições A abertura da Escola à comunidade através da prestação de serviços especializados, sendo uma das valências fundamentais da sua actividade global, compreende também uma dimensão financeira que está consagrada em orientações do IPL sobre as mais valias a cobrar pelas UO neste domínio. Assim, cada protocolo prevê que 25% da receita cobrada reverta a favor da ESELx. Os resultados desta política foram, em 2005, os seguintes: CENTRO DE PROVEITOS Cooperação/Projectos Descrição Valor PROVEITOS: Sociologia Protocolo Escola Supº de Dança Pedagogia Porto Editora DG Matemática Protocolo com o COFAC Protocolo CESO Francês: Curso de Verão professores franceses L. Portuguesa : Protocolo CESO F.Contínua Psicologia Protocolo CESO Ciências da Natureza Protocolo CESO Ciências Sociais Protocolo CESO AVTM 960,43 960,43 515,38 187.50 135.63 1.898,55 1350,11 548,44 4.500,00 4. 500,00 819,69 548,44 271,25 545,47 545,47 274,22 274.22 545,44 545,44 545,47 50 Protocolo CESO Total 545,47 10.604,65 Programa Nacional de Formação em Matemática para Professores de 1º Ciclo EB O Programa de formação/acompanhamento/supervisão tem como finalidade última a melhoria das aprendizagens dos alunos do 1º ciclo na área da Matemática e o desenvolvimento de uma atitude positiva face a esta área do saber. Para isso, definem-se como objectivos gerais: 1. Promover o trabalho em rede entre escolas e agrupamentos em articulação com as instituições de formação inicial de professores 2. Promover um aprofundamento do conhecimento matemático, didáctico e curricular dos professores do 1º ciclo envolvidos, tendo em conta as actuais orientações curriculares neste domínio. 3. Favorecer a realização de experiências de desenvolvimento curricular em Matemática que contemplem a planificação de aulas, a sua condução e reflexão por parte dos professores envolvidos, apoiados pelos seus pares e formadores. 4. Desenvolver uma atitude positiva dos professores relativamente à Matemática promovendo a auto- confiança nas suas capacidades como professores de Matemática, que inclua a criação de expectativas elevadas acerca do que os seus alunos podem aprender em Matemática. 5. Criar dinâmicas de trabalho em colaboração entre os professores de 1º ciclo com vista a um investimento continuado no ensino da Matemática ao nível do grupo de professores da escola/agrupamento, com a identificação de um professor dinamizador da Matemática que promova um desenvolvimento curricular nesta área. Em 2005, ano de início do projecto, estavam envolvidos 745 formandos, 21 formadores e 326 Escolas do Distrito de Lisboa. CENTRO DE PROVEITOS 51 FC MATEMÁTICA Descrição PROVEITOS Prestação de serviços: Custos Valor 23.229,27 56.784,82 Saldo -33.555,55 Cedência de Instalações Uma outra vertente da prestação de serviços à comunidade consubstancia-se na abertura das suas instalações ao exterior. Os resultados de 2005 foram: CENTRO DE PROVEITOS Cedência de Espaços Descrição Valor PROVEITOS Prestação de serviços: cedência de espaços 11.292,00 TOTAL 11.292,00 Centro RVCC Ainda em 2005, a ESELx apresentou a sua candidatura ao concurso nacional para Acreditação de Entidades potenciais Promotoras de Centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC). Os centros RVCC destinam-se a reconhecer a formação profissional e aprendizagem de adultos em áreas como as tecnologias de informação e comunicação, a matemática e a linguagem, fora do sistema escolar tradicional, permitindo a estes cidadãos obterem habilitações reconhecidas equivalentes ao 9º e 12º anos de escolaridade. 52 Através deste procedimento, os interessados podem aceder a uma dupla certificação, fora dos sistemas formais de educação/formação, permitindo-lhes ver reconhecidas competências escolares (9º ou 12º ano de escolaridade) e/ou profissionais que venham a adquirir nos Centros Novas Oportunidades (Centros RVCC. ACTIVIDADE 4 INTERCÂMBIO – COOPERAÇÂO INTER-INSTITUCIONAL E Actividades que visam o desenvolvimento de projectos e programas interinstitucionais de interesse mútuo numa óptica de racionalização e optimização de meios humanos e equipamentos tanto a nível educacional como de investigação. Plataforma de Sesimbra Gabinete de Relações Internacionais O Gabinete de Relações Internacionais da ESELx constitui-se como uma estrutura de acompanhamento e apoio operacional ao desenvolvimento de todas as iniciativas de internacionalização, nomeadamente no âmbito da cooperação e mobilidade académicas a fim de contribuir para a qualificação da dimensão multicultural da missão e objectivos da ESELx. Em 2005, a ESELx esteve envolvida em nove Programas internacionais, conforme o quadro seguinte: PROTOCOLOS / CONVÉNIOS / PARCERIAS Nº PESSOAL DOCENTE Nº PESSOAL NÃO Nº PESSOAL DOCENTE DISCENTE AFECTAÇÃO DE RECURSOS FISICOS PROGRAMA SOCRATES - Projecto Lingua – “Euromobil II” 2 1 1 sala/ 1 dia PROGRAMA SOCRATES – Comenius 2.1 EMECE “Eduquer aux médias pour un espace civique européen” 1 1 1 sala/1 dia 53 PROGRAMA SOCRATES: Projecto Comenius 2.1 – “Impact MDVI” (Coordenação da ESELx) 1 1 1 sala/1 dia PROGRAMA SOCRATES - Projecto Comenius 2.1 – “Eduquer à la Citoyenneté Active en Europe” 1 1 1 sala/ 1 dia PROGRAMA SOCRATES PROGRAMA SOCRATES – Medidas de Acompanhamento – Projecto – “A Europa em 2010”- Itália 4 1 1 sala/1 dia PROGRAMA LEONARDO DA VINCI – Projecto CAPCUP – Centros de Acção para uma Cultura de Paz e Não-Violência 1 1 1 sala/1 dia PROGRAMA SOCRATES REDE ERASMUS – CCN – Consumer Citizenship Network - Noruega 1 1 1 sala/1 dia PROGRAMA SOCRATES - Acção ERASMUS 2 1 14 De seguida, apresenta-se uma apresentação sumária dos objectivos de cada um dos projectos mencionados, bem como a situação financeira de cada um deles: 4.1. COMENIUS 2.1 Project ImPAct MDVI - Improving Participation and Activity for Children with MDVI Coordenação: Escola Superior de Educação de Lisboa – Portugal Nas últimas décadas o princípio de ”Educação para Todos” tem vindo a estabelecer-se como um princípio fundamental na União Europeia. Este projecto tem como objectivo alargar o âmbito deste princípio garantindo que a educação de crianças com multideficiência e deficiência visual (MDVI) na União Europeia é relevante para os seus ambientes sociais e culturais e é sobretudo relevante para as suas capacidades e aspirações individuais. Produtos: a) sessões de formação contínua a nível Europeu; b) um website interactivo c) um curso de formação contínua organizado pela equipe do projecto. Países envolvidos: Portugal, Republica Checa, Noruega, Irlanda, Itália, Alemanha e Reino Unido. 54 Inicio: 1 Outubro de 2003 Fim: 30 de Setembro de 2006 Coordenação Portuguesa: Isabel Amaral, Secretariado: Carla Ruivo CENTRO DE CUSTOS MDVI Descrição Valor PROVEITOS (saldo de 2004) CUSTOS 45344,93 Pessoal Docente Pessoal não Docente Despesas parceiros Total 9.315,60 727,92 30.122,50 40.166,02 Saldo 5.178,91 Projecto :Eduquer a la Citoyenneté Active en Europe -ELCAE Coordenação: Direzione Scolastica Regionale della Lombardia –Itália Este Projecto debate a problemática das crises de identidade, sociedades locais, regionais e supranacionais, e novas línguas que imergem de um novo tipo de cidadania. Visa a criação de uma rede institucional de formação inicial e contínua que façam uma análise as situação nacional e regional da cidadania e confronte as diferentes realidades. O grupo alvo será professores de formação inicial de várias disciplinas. Parceiros: Itália, Suécia, França, UK, Roménia, Suíça e Portugal Inicio: 1 Outubro de 2002 Fim: 30 de Setembro de 2005 Coordenação Portuguesa: Fernando Serra 55 CENTRO DE CUSTOS Descrição Valor PROVEITOS (saldo de 2004) CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente outros custos Total 4378,72 682,50 0 3906,62 4.589,12 Saldo -210,40 Projecto: Eduquer Aux Medias Pour Un Espace Civique Europeen - EMECE Coordenação: IUFM – França CENTRO DE CUSTOS Descrição Valor PROVEITOS CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente outros custos Despesas Gerais Total Saldo 554,50 277,24 165,10 256,11 1.252,95 - 1.252,95 4.2 PROGRAMA ALFA Projecto: Evaluación de los Planes de Estudio de Formación del Profesorado en Educación Musical Coordenação: Universidade de Granada - Espanha Este Programa tem como principal objectivo gerar um conhecimento pedagógico relevante que identifique factores e circunstancias nos planos de estudos objecto desta investigação que possam ser consideradas de qualidade pelos diversos intervenientes educativos e sociais. 56 Propõe-se ainda proporcionar propostas de actuação que possam ser úteis e melhorar a sua aplicação nos países da América Latina numa politica de convergência europeia com as universidades da União Europeia. Países envolvidos: Espanha, Portugal, México, Brasil e Argentina Início: Novembro de 2004 Fim: Outubro de 2006 Coordenação Portuguesa: Isabel Carneiro 4.3. PROGRAMA LEONARDO DA VINCI Projecto: CAPCUP - Centros de Acção para uma Cultura da Paz e NãoViolência Coordenação: COFAC – Cooperativa De Formação e Animação Cultural - Portugal O problema da violência é encarado de uma perspectiva preventiva, orientando o ensino e a formação para uma cultura da paz, começando desde os níveis os mais elementares, assim como na formação de professores de professores. O Projecto pretende criar uma acção de formação dirigida a professores e formadores. Esta acção de formação terá três módulos (violência sexual e física, violência psicológica, e violência económica e social) que serão determinados pelas histórias de vida de 15 indivíduos dos cinco países de parceiros (Portugal, Itália, Áustria, Bulgária e Polónia). Este projecto será desenvolvido em três fases: fase da pesquisa - concepção do modelo teórico; fase de concepção – do curso piloto e das sustentações pedagógico-didácticas respectivas; fase experimental – aplicação dos três módulos a um grupo piloto (15 indivíduos dos histórias de vida), para conseguir uma validação técnica. A disseminação será feita pela distribuição da Cd-ROM do curso piloto ministrado, a construção de um Web site do projecto, 57 ambos os produtos estarão disponíveis em todas as línguas da parceria, e em uma conferência internacional final sobre o tema da violência. Duração: Início: 1-10-2003 Fim: 31-01-2006. Coordenação Portuguesa: Alfredo Dias, Participação: Maria João Hortas. CENTRO DE CUSTOS Descrição PROVEITOS CUSTOS Pessoal Docente Despesas Gerais outros custos Valor 14.252,89 8.175,79 652,80 3.118,20 Total 11.946,79 Saldo 2.306,10 4.4. MEDIDA DE ACOMPANHAMENTO Projecto: PENSAR A EUROPA EM 2010 Coordenação: CIID – Itália Os objectivos estratégicos de 2010 pressupõem não somente novas competências para os professores mas também uma mudança de mentalidade. É necessário fazer rapidamente mas, ao mesmo tempo, é necessário permitir à escola assimilar, como um todo, o "novo". A mudança realizar-se-á de uma maneira ainda mais exaustiva e rápida se os professores se empenharem no processo de mudança. Visa favorecer nos professores italianos e, através da parceria, de outros Países da UE, a tomada de consciência da necessidade de reflectir e por conseguinte de construir a sua própria actividade profissional numa perspectiva 58 europeia. Será necessário, por conseguinte, que os professores participem como protagonistas não somente nas transformações que se produzem a nível nacional mas também as políticas educativas europeias que são objecto de investigações e de propostas sobretudo após a Conferência de Lisboa. A realização deste objectivo é também o resultado previsto por esta medida. Os destinatários serão todos os professores e os peritos implicados nas actividades previstas, bem como todos os interessados. O projecto produzirá seminários temáticos sobre: - Melhorar a instrução e a formação dos professores e dos formadores - Desenvolver as competências para a sociedade do conhecimento. - Sistemas escolares e avaliação. Este projecto tem como parceiros a ESELx, e uma instituição do Reino Unido – Escócia Duração: Início: 1-6-2004 Fim: 30-6-2005. Coordenação Portuguesa: Mário Maia e Lúcia Soares. Participação: Maria de Lurdes Serrazina e Isabel Madureira. CIID CENTRO DE CUSTOS Descrição Valor PROVEITOS CUSTOS 5.901,29 Pessoal Docente Pessoal não Docente outros custos 1.943,85 - Total 1.943,85 Saldo 3.957,44 59 4.5. ERASMUS 3 – REDE TEMÁTICA Consumer Citizenship Network Coordenação: Universidade de Hedmark – Noruega A Rede Temática é interdisciplinar e dirige-se a professores que compartilham um interesse em abordar o papel do indivíduo enquanto consumidor e a sua contribuição para um desenvolvimento sustentado e de solidariedade mútua. Os participantes desenvolvem aproximações interdisciplinares que se podem traduzir como valores éticos na prática diária e com a participação conscienciosa no mercado. O CCN traz alguma experiência nos campos ambiental e do consumidor, para desenvolver boas práticas para o ensino e consumidor. A rede integra 116 instituições, de 29 países. O projecto CCN usará uma metodologia que ajuste os currículos examinandos, identificando competências específicas e genéricas. A rede também estimula e coordena a pesquisa relacionada com a cidadania do consumidor e promove a cooperação internacional entre uma instrução mais elevada, uma pesquisa e a sociedade civil. O projecto tem como público-alvo, professores, investigadores e formadores de professores a nível superior na Europa, e profissionais que trabalham com crianças, em autoridades públicas, e em associações que tratam dos problemas do consumidor e do desenvolvimento sustentado. Os principais produtos são: o desenvolvimento de ferramentas de comunicação para o diálogo e o debate; análise do curriculum e análise das competências; conferências anuais; relatórios; desenvolvimento da base de dados de literatura relevante; boletins de notícias; manutenção do Web site do CCN e um serviço do Intranet para a disseminação dos resultados a larga uma audiência. Duração: Início: 1-10-2004 Fim: 30-9-2006. 60 Coordenação Portuguesa: Hermínia Pedro CENTRO DE CUSTOS Descrição Valor PROVEITOS CUSTOS 1.970,22 Pessoal Docente Pessoal não Docente outros custos 500,00 250,00 1.033,56 Total 1.783,56 186,66 Saldo 4.6. ACÇÃO ERASMUS 4.6.1. Fluxos de Mobilidade de Estudantes Out País Curso Nº de Alunos Nº de meses Áustria Música 2 3 Dinamarca 1º Ciclo 2 3 cada Eslovénia EVT+Matemática 2 3 cada Espanha 1º Ciclo 1 9 Finlândia Ed. Infância 1 3 França Port./Francês 5 3 Holanda 1º Ciclo (2) +Ed. Infância (2) 4 3 (2) +5 (2) Reino Unido Port./Inglês 2 3 cada 19 64 Total 61 In País Curso na ESELx Nº de Alunos Nº de meses Áustria 1º Ciclo 1 3 cada Bélgica 1º Ciclo 4 3 cada Dinamarca 1º Ciclo 5 3 cada França Port./Francês 3 3 cada Holanda 1º Ciclo 6 3 cada 19 57 Total 4.6.2. Fluxos de Mobilidade de Docentes In País Curso na ESELx Nº de Alunos Nº de meses Áustria 1º Ciclo 1 3 cada Bélgica 1º Ciclo 4 3 cada Dinamarca 1º Ciclo 5 3 cada França Port./Francês 3 3 cada Holanda 1º Ciclo 6 3 cada 19 57 Total In País Área de Interesse Finlândia Ed. Infância Espanha Ed. Física Portuguesa Hungria Expressões Total + Língua Nº de Docentes Duração 1 1 semana 2 1 semana (cada) 4 1 semana 7 7 62 4.6.3 Organização da Mobilidade: País Polónia Nº de Docentes 1 Duração 1 semana ACTIVIDADE 5 – APOIO EXTRACURRICULAR AOS ALUNOS O apoio extracurricular aos alunos traduziu-se fundamentalmente em: a. apoio à participação na Semana Académica; b. apoio à organização da recepção ao Caloiro; c. cedência do Salão Nobre e outros espaços para a organização de eventos; d. cedência de espaço à Associação de Estudantes para a criação de uma sala de estudo; e. apoio à participação dos alunos na bênção das fitas. ACTIVIDADE 6 – GESTÃO GLOBAL Actividades de planeamento, execução e controlo nas área dos recursos humanos, financeiros e patrimoniais como suporte das restantes actividades da estrutura orgânica tendo em vista a prossecução dos seus objectivos. Plataforma de Sesimbra 6.1. Órgãos de Gestão São órgãos de gestão da ESELx: a Assembleia de Representantes, o Conselho Directivo, o Conselho Pedagógico, o Conselho Administrativo e o Conselho Consultivo. Estatutos da ESELx, artª 11º 63 QUADRO C1A6.1.3 - GESTÃO GLOBAL ÓRGÃOS DE GESTÃO CONSELHO DIRECTIVO CONSELHO CIENTÍFICO CONSELHO PEDAGÓGICO ASSEMBLEIA DE REPRESENTANTES TOTAL DOCENTES N/ DOCENTES DISCENTES TOTAL 3 66 14 30 1 0 0 15 1 0 10 30 5 66 24 75 110 16 41 170 6.1.1. Conselho Directivo Integra representantes de todos os corpos da Escola. É o órgão de gestão e representação da Escola. Compete-lhe um conjunto de competências e atribuições, designadamente, a promoção do desenvolvimento das actividades científicas e pedagógicas da Escola, a aprovação as normas de funcionamento, assegurar a execução dos programas de actividades e elaborar os respectivos relatórios e decidir sobre todos os assuntos que não sejam da competência de outros órgãos. 6.1.2. Conselho Científico O Conselho Científico é o órgão máximo de decisão científica da ESELx e integra, para além do Conselho Directivo, todos os professores detentores do grau de mestre e doutoramento. O Conselho Científico tem reuniões ordinárias (uma vez por trimestre em plenário) e reuniões extraordinárias sempre que tal o justifique. A comissão coordenadora do Conselho Cientifico reúne mensalmente. Os aspectos principais sobre os quais o Conselho Científico se debruçou em 2005, estão sintetizados a seguir. Chama-se a atenção para o facto da actividade do Conselho Científico constar de relatório autónomo. a) Contratação de pessoal docente b) Aprovação de novos cursos c) Alterações curriculares 64 d) Regime de frequência e avaliação e) Formação avançada f) Equivalências nacionais e estrangeiras g) Quadro de pessoal docente h) Distribuição de serviço docente i) Protocolos e outros de natureza científico-pedagógica j) Vagas k) Regulamentos dos cursos 6.1.3. Conselho Pedagógico É o órgão de gestão máxima em matéria pedagógica. Integra representantes dos corpos docente e discente. 6.1.4. Assembleia de Representantes A Assembleia de Representantes é o órgão máximo de gestão da Escola. Trata-se de um espaço onde estão representados todos os corpos docente, não docente e discente. Integra 30 representantes dos professores, 30 dos alunos e 15 representantes do Pessoal não docente. Em 2005, realizaram-se eleições que conduziram à composição de uma nova AR. 6.1.5. Conselho Consultivo Compete ao conselho Consultivo fomentar o estabelecimento de laços de cooperação entre a escola e as autarquias, as organizações profissionais, empresariais, culturais e outras, de âmbito regional, relacionadas com as suas actividades Lei de Autonomia, artº 39º O Conselho Consultivo integra 24 personalidades representativas de diferentes sectores e sensibilidades da comunidade e onde se congregam as diferentes perspectivas de abordagem do fenómeno educativo. Este órgão reuniu em 2005 a 65 fim de debater os desafios colocados à formação de professores no contexto do processo de Bolonha. Pretendeu-se “escutar” a sociedade civil, as suas expectativas relativamente ao futuro da formação de professores e ao sistema educativo. 6.2. Estruturas Científico-Pedagógicas 6.2.1. Departamento de Especializações Educativas • Discussão do plano de estudos do curso de especialização apresentado pela Área Científica das Ciências da Natureza: Produção e Gestão de Recursos Educativos para professores de Ciências da Natureza • Divulgação e abertura de processos de candidatura dos seguintes cursos de especialização: Ensino da Língua Inglesa aos mais Novos; Direcção de Turma; Língua Portuguesa em Contexto Multilingue • Processo eleitoral com vista à eleição do Presidente do Departamento, em 14 de Julho, na sequência do qual foi eleito o professor adjunto Fernando Serra. • Designação da comissão executiva do Departamento: os professores adjuntos Isabel Madureira e Francisco Vaz da Silva. • Revisão e aprovação de um texto definitivo da proposta de alteração ao Regulamento Interno e ao Regulamento do Projecto dos cursos de formação especializada. • Início do funcionamento do Curso de Formação Especializada em Educação Especial – Apoios Educativos, na Região Autónoma da Madeira, na sequência da assinatura de um protocolo entre a ESELx e o Secretaria Regional da Educação da mesma Região. • Elaboração do Plano de Estudos para o novo ramo de Problemas de Visão, do Curso de Formação Especializada em Educação Especial. • Preparação de uma proposta de Contrato Programa para financiamento do Curso de Especialização em Educação Especial. 66 • Elaboração de uma proposta de reestruturação interna da ESELx (documento designado Mudança no Ensino Superior e Reorganização Interna da ESELx: elementos para uma reflexão), na sequência do pedido formulado pela presidência do Conselho Científico • Elaboração do processo de acreditação do curso de Administração Escolar, na sequência do convite endereçado à ESELx pela Direcção Geral dos Recursos Educativos para organizar um dispositivo de formação dirigida a presidentes dos conselhos executivos de escolas de ensino não superior da Região de Lisboa. 6.2.2. Departamento de Formação em Ensino Básico 6.2.3. Departamento de Formação em Educação de Infância 6.3. Apoio/técnico/Científico/Pedagógico 6.3.1 Centros Os centros são unidades orgânicas de apoio científico, pedagógico, técnico e de investigação, nos domínios de actuação que lhes são próprios Estatutos da ESELx, artº40º 6.3.2. Centro de Documentação e Informação (CDI) O CDI é dirigido por uma Comissão Executiva composta por 3 docentes designados pelo Conselho Científico que têm a seu cargo a orientação científicopedagógica do Centro. Para as tarefas de natureza técnico-administrativa dispunha, no final de 2005, de 4 funcionários não docentes. A equipa de coordenação do CDI relatou o seguinte: 67 O CDI/BIB sofreu durante este ano os efeitos da transferência de funcionários, tendo os recém-chegados iniciado a sua actividade sem formação específica nesta área. Mesmo dando o seu melhor, o CDI/BIB ressentiu-se dessa falta de formação. Salientamos que o recurso ao Instituto de Emprego e Formação Profissional para obviar a situação de falta de funcionários no CDI/BIB provoca uma situação de instabilidade sazonal: depois de treino nas operações biblioteconómicas, a permanência na ESELx deixa de ser possível por via da duração dos programas de apoio. Atendendo a que não se formam funcionários de um dia para o outro, e que nem sempre se acerta no perfil, acaba por ser a qualidade dos serviços prestados a primeira a ressentir-se da forma de gestão adoptada. No ano de 2005 a equipa constituída contou com: Maria Celeste Gaspar da Silva - Técnica Superior Principal (BAD) Fernanda Cartaxo - IEFP, a partir de Janeiro de 2005 Rosa Maria Barros - Auxiliar Administrativa, desde finais de Fevereiro de 2005 Rui Teófilo - Técnico-Profissional de 2ª classe (BAD), desde finais de Outubro de 2005 Das tarefas correntes que lhes incumbem destacamos que: Rosa Barros encetou um trabalho de reorganização da Biblioteca no sentido de recuperar o máximo de livros "perdidos" por não terem sido entregues, tendo obtido um assinalável êxito nessa tarefa; Foi elaborada e afixada uma lista com o nome dos leitores com títulos em atraso, que foi sendo actualizada. Manteve-se ainda o envio constante de cartas registadas, postais de aviso e telefonemas aos leitores em falta para conseguir as devoluções nos prazos fixados. Fernanda Cartaxo conseguiu absorver rapidamente os conceitos fundamentais de pesquisa e localização da informação pelo que ajudou em muito os alunos na sala de leitura. 68 Rui Teófilo continuou o trabalho de catalogação deixado suspenso durante um ano, desde a saída da última catalogadora. Os quatro funcionários uniram esforços de modo a que o CDI/BIB fosse cada vez mais um espaço dedicado ao trabalho intelectual e à pesquisa da informação, lutando contra a tradição de ser encarado como uma sala de estudo - o que nem sempre foi fácil e obrigou ao exercício de uma política de assertividade, determinada pela equipa de coordenação, nem sempre bem acolhida por parte dos alunos. Para que tal tarefa fosse possível teve também que ser reorganizado o espaço físico do próprio CDI/BIB. Fundos Bibliográficos Deram entrada na biblioteca cerca de dois mil novos títulos que foram de imediato disponibilizados aos utilizadores embora sem recurso ao tratamento informático. Para colmatar a inexistência de um catalogador, organizaram-se dossiers sequenciais consultáveis na sala de leitura que foram obviando as necessidades dos utilizadores. No final do ano de 2005 estavam registados 33.802 títulos. Quanto aos periódicos, existiam na sala de leitura 130 títulos, embora só cerca de uma dezena chegasse com regularidade. Foi reorganizada a secção dos periódicos, a qual segue agora uma lógica mais próxima da CDU - Classificação Decimal Universal -, a mesma seguida na sala de leitura. O espaço dedicado aos trabalhos finais de licenciatura e teses de mestrado e doutoramento foi também reorganizado, tendo sido constituído um índice remissivo temático. 69 Todos os fundos foram devidamente magnetizados tendo em vista o seu controlo, assim como carimbados e identificados com um número de registo único. O período das férias lectivas serve sempre, tal como serviu este ano, para rearrumação correcta dos fundos segundo a ordem alfanumérica. Devido à condição de livre acesso às estantes, nem sempre é possível no quotidiano manter esta mesma ordem. Os fundos recebidos do CIED foram integrados, tendo também sido magnetizados e carimbados e tendo-lhe sido apostas cotas coloridas. Foi feita uma listagem das obras danificadas, as quais foram encaixotadas para eventual tratamento posterior. Livros em relativo mau estado foram sendo recuperados por Fernanda Cartaxo. Apoio a utilizadores O Centro prestou um apoio que quase poderemos dizer sem limites, dentro do que se pode esperar de um serviço deste género, aos utilizadores que a ele recorrem e que são maioritariamente alunos da ESELx. No entanto, para responder ainda mais satisfatoriamente às necessidades destes, precisaríamos de mais equipamento informático - software e hardware - embora muito se tenha feito com a ajuda dos especialistas da ESELx para optimizar o obsoleto programa da Porbase. Seria também necessária uma sala de estudo em boas condições, de modo a reduzir tensões criadas pelo facto de não ser essa a função do CDI/BIB. A retirada da fotocopiadora da sala, posteriormente colmatada com a aquisição da impressora/fotocopiadora entretanto posta à disposição dos alunos com cartão pré-pago revelou um significativo grau de utilização pelos utilizadores do CDI/BIB e resolveu os problemas anteriormente surgidos. 70 Este ano foram pedidos e entregues, no prazo fixado de oito dias, 350 novos cartões de utilizador. A biblioteca viu a sua organização ser alterada pelo esforço conjunto de toda a equipa coordenadora que decidiu, face ao cumprimento pouco rigoroso dos prazos de empréstimo, tomar a difícil mas proveitosa iniciativa de, em colaboração com os funcionários do CDI/BIB, aplicar multas pecuniárias em função do atraso verificado na devolução de cada título requisitado. Esta medida revelou-se de imediato eficaz - embora criadora de tensões, dado o público utente não a aceitar de bom grado. Com o passar do tempo veio a revelar-se muito positiva com os prazos de empréstimo a serem respeitados. Esta medida obrigou à criação de um sistema de contabilidade interna, com arrecadação do valor das multas e emissão do respectivo recibo, e à entrega, no final de cada mês, do montante total nos serviços de contabilidade da ESELx. O valor arrecadado será utilizado na aquisição de novos títulos para o CDI/BIB, que constam de um lista elaborada previamente. Leitura Presencial Estima-se em cerca de cem os utilizadores que frequentam diariamente a sala de leitura manuseando em média 5 documentos: livros ou periódicos ou fundos audiovisuais. A estes utilizadores é dado o apoio solicitado, seja na pesquisa da base de dados, orientação nas estantes ou outra. É de salientar a disponibilidade do professor Moreirinhas no atendimento que todos os anos mantém aos alunos da formação inicial que o procuram no intuito de se informarem sobre métodos e técnicas pedagógicas no quadro da História da Educação, para além do apoio a mestrandos e doutorandos, não só de universidades portuguesas como estrangeiras. A sua acção permite também aceder rápida e eficazmente aos fundos considerados reservados. 71 Leitura semi-presencial Cerca de 30 por cento destes utilizadores requisitam, em média, três títulos para a sala de estudo/hall anexa à biblioteca. Leitura Domiciliária Durante este ano foram emprestados cerca de sete mil títulos para leitura domiciliária, durante o prazo de oito dias, o qual pode ser renovado por outros oito dias. Foi criado um e-mail próprio que permite a renovação do prazo de empréstimo dos títulos requisitados. Foi também disponibilizado um número de telefone directo para o mesmo efeito. Nota 1: Os três títulos mais requisitados durante o ano de 2005 foram por ordem decrescente: Psicologia Educacional: Uma Abordagem Desenvolvimentista / A. Sprinthall; Editora MacGraw Hill, 1993. Organização Curricular e Programas: 1º Ciclo do Ensino Básico / Ministério da Educação, 1998. Currículo Nacional do Ensino Básico: Competências Essenciais / Ministério da Educação, 2001. Nota 2: Foi decidido pela Comissão de Coordenação a cessação do empréstimo a utilizadores externos. A medida revelou-se de grande proveito para o CDI/BIB que recuperava com grande dificuldade os fundos assim emprestados. Tal obrigou à morosa eliminação do registo de cada um dos cerca de 500 utilizadores externos. 72 Empréstimo inter-bibliotecas Mantemos, embora quase sempre unilateralmente, um serviço de apoio a várias bibliotecas nacionais, incluindo a Biblioteca Nacional. Informação ao público Tendo sempre em vista divulgar, exaustiva e objectivamente, o regulamento junto dos utilizadores, foi elaborado um conjunto de cartazes com as novas normas relativas ao CDI/BIB. Estas normas foram não só afixadas em diferentes locais da escola como distribuídas directamente. O regulamento da biblioteca foi também distribuído aos novos alunos com alterações que tomaram em conta as reformas introduzidas. O regulamento encontra-se sempre presente em local visível no CDI/BIB de modo a poder ser consultado. Participação em iniciativas O CDI/BIB participou nas seguintes iniciativas: Comemoração do Dia do Livro e do Dia da Poesia com construção de um cartaz alusivo à efeméride e distribuição de textos. a. Divulgação, através de um cartaz, da atribuição do Prémio Nobel da Literatura ao dramaturgo Harold Pinter. b. Comemoração do Dia da Espiga e do Dia de São Martinho, com afixação de cartazes, documentação e exposição de bibliografia relativa. c. Comemoração do 25 de Abril com exposição de bibliografia adequada com destaque para o livro, 25 de Abril de Isabel Alçada, editado pela Assembleia da República em 2004. 73 d. Comemoração do período do Advento através da afixação de um calendário, exposto no hall exterior do CDI/BIB, quotidianamente editado no jornal “Público” por António Marujo. e. Apoio à exposição de livros e animação da leitura dinamizada pela professora Laurence Vohlegmuth. f. Apoio à professora Luísa Matos na exposição de trabalhos das alunas relativos a contos tradicionais. g. Apoio à ”performance” da professora Júlia Lello intitulada ”Poesia Vadia” e organizada com o apoio da livraria Ler Devagar. h. Apoio à professora Lúcia Soares aquando da presença do escritor Ondjaki numa sessão sobre literaturas africanas de expressão portuguesa. i. Divulgação, informação e contactos com o exterior, nomeadamente com as responsáveis das bibliotecas da Escola Superior de Teatro e Cinema e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. j. Manteve-se actualizado o painel das novidades bibliográficas. k. Foi diariamente mudado o mostruário com jornais no hall exterior. l. Foram afixadas as informações chegadas à biblioteca sobre cursos de formação, jornadas e afins. m. Envio de agradecimentos constantes relativo a material chegado à biblioteca. n. Resposta a vários inquéritos externos. o. Resposta telefónica e por mail a pedidos de indicação bibliográfica relativa a Ciências da Educação. p. Aceitação, selecção e agradecimento de obras oferecidas por particulares e instituições. Por fim, o CDI/BIB foi visitado por vários professores estrangeiros que passaram pela ESELx, e que manifestaram o seu apreço pelo espaço agradável e luminoso o que muito nos congratulou. 74 No final de 2005, os recursos bibliográficos postos à disposição através do CDI eram: QUADRO C1A6.2.1 - GESTÃO GLOBAL BIBLIOTECA Nº UNIDADES Nº PUBLICAÇÕES ORGÂNICAS MONOGRAFIAS PERIÓDICAS ESELx 33.802 130 Nº PUBLICAÇÕES NÃO PERIÓDICAS Nº BASES DE DADOS Nº PESSOAS 1 3 Para o funcionamento do Centro, identificam-se os seguintes custo directos: CENTRO DE CUSTOS Centro de Documentação e Informação Descrição Valor CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente Bibliografia TOTAL 8.962,35 39.553,38 3.118,20 51.633,93 6.3.3. Centro de Informática O Centro de Informática (CINFO) é uma unidade orgânica da ESELx de apoio científico, pedagógico, técnico e de investigação, no domínio da informática (artigo 40º dos Estatutos da ESELx). Ao longo do ano de 2005 o funcionamento do Centro de Informática foi assegurado pela Comissão Executiva (artº 41º) composta pelos docentes Pedro Sarreira (Coordenador), Conceição Aleixo e Nuno Melo e por dois funcionários, Maria da Luz Guerreiro (secretariado) e Fernando Guerreiro (técnico). Em 19 de Outubro foi nomeada a nova Comissão Executiva constituída pelos docentes Mário Relvas (Coordenador), João Rosa e Maria José Martins e pela funcionária Maria da Luz Guerreiro (secretariado). No âmbito das suas 75 competências (artº 42º) e tendo em conta que não foram atribuídas dotações orçamentais (artº 42º, alínea f), destacam-se as seguintes actividades: ACTIVIDADES MAIS RELEVANTES ESTADO Inventariação dos equipamentos informáticos existentes na ESELx SOB A RESPONSABILIDADE DO CINFO Concluído Instalação de telas de projecção salas 300 e 301 Concluído Substituição dos computadores da sala 205 Iniciada Disponibilização de cursos de iniciação ao vídeo digital Concluída Disponibilização de contas de correio-e para TODOS OS NOVOS alunos da ESELx Iniciada Selecção de novo técnico de informática Iniciada OUTRAS ACTIVIDADES • Consultoria técnica a projectos da responsabilidade de docentes da ESELx • Verificação e manutenção dos equipamentos das salas de formação • Supervisão do empréstimo dos equipamentos de projecção de vídeo • Manutenção dos equipamentos atribuídos aos docentes • Impressão de documentos de alunos e de professores • Atendimento a solicitações técnicas apresentadas por alunos, docentes Para o funcionamento do Centro, identificam-se os seguintes custo directos: CENTRO DE CUSTOS Centro de Informática Descrição Valor CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente equipamento consumíveis TOTAL 6.351,52 24.576,64 22.787,75 1.650,76 55.366,67 76 6.3.4. Centro de Meios Audiovisuais e Multimedia O Centro de Meios Audiovisuais e Multimédia é dirigido por uma Comissão Executiva composta por 3 docentes designados pelo Conselho Científico que têm a seu cargo a orientação científico-pedagógica do Centro. Para as tarefas de natureza técnico-administrativa dispunha, no final de 2005, de 1 funcionários não docentes. Para o funcionamento do Centro, identificam-se os seguintes custo directos: CENTRO DE CUSTOS Centro de Meios Audio-Visuais Descrição Valor CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente Equipamento+consumíveis 6.351,52 11.942,28 5.347,98 TOTAL 23.641,78 6.3.5. Centro Interdisciplinar de apoio à Prática Pedagógica (CIAPP) O Centro Interdisciplinar de Apoio à Pratica Pedagógica (CIAPP) é um sector da ESELx que tem como finalidade promover a qualidade da intervenção educativa. Procura proporcionar um espaço de encontro de saberes de diferentes domínios científicos, mobilizando os respectivos docentes para um trabalho de equipa interdisciplinar, tendo em vista o projecto da prática pedagógica dos formandos, cooperantes e outros parceiros da comunidade educativa. 1. Actividades Formativas De acordo com os objectivos do seu projecto de formação e procurando ir ao encontro de necessidades dos formandos e dos professores, O CIAPP, durante o ano de 2005, procurou desenvolver várias actividades nas modalidades de: 77 Trabalho Autónomo; Jornadas Pedagógicas; Conferências; Workshops; Seminários; Exposições e realizou Publicações, sob a forma de cadernos de apoio à prática pedagógica e um Boletim Informativo. 1.1 Jornadas de Formação Com o objectivo de partilhar com a comunidade educativa práticas reflectidas e fundamentadas foram realizadas as primeiras Jornadas nos dias 2 e 3 de Fevereiro de 2005. Tiveram a participação de cerca de 270 participantes, entre os quais se incluíam os cooperantes da ESELx . 1.2 Workshops 4 de Maio e 15 de Junho de 2005 - Aprender e Ensinar Técnicas de Expressão Plástica – Experiência com novos materiais, sob a orientação do arquitecto António Rosa, destinados aos alunos do 3º anos do curso de educadores da infância. 1.3 Conferências 20 de Abril de 2005 Le Conte – objet universel de culture et de pedagógie, por Mme Voglimacci, destinada aos alunos dos cursos de formação inicial. 10 de Maio de 2005 Minorias Étnicas, por Laszlo Lippai, destinada aos alunos dos curso de formação inicial. 1.4 Trabalho Autónomo e/ou apoiado • Elaboração de instrumentos de trabalho e recursos pedagógicos e/ou didácticos para a prática pedagógica; • Visionamento e/ou audição de material audiovisual; • Pesquisa documental e de materiais pedagógicos; 78 • Pedidos de sugestões de actividades e recursos para os projectos em curso na Intervenção Educativa; • Pesquisa informática (no computador do Ciapp). 2. Actividades Organizativas 2.1 Recolha, Tratamento e Organização de documentos e materiais pedagógicos 2.2 Correspondência Interna e Externa 3. Trabalho de Equipa 3.3 Avaliação (elaboração do Relatório anual) 4. Actividades de Divulgação 4.1 Exposições Recursos Pedagógicos e Didácticos para a Creche e Jardim de Infância Em Fevereiro de 2005, foi organizada uma exposição de recursos pedagógicos e didácticos elaborados pelos alunos do 2º ano do curso de educadores da infância sob a orientação da disciplina de currículo e desenvolvimento curricular. 4.2 Publicações No sentido de existir uma maior sensibilização ao desenvolvimento do trabalho prestado por este serviço, foi elaborado um Boletim informativo que procura dinamizar a colaboração e a inovação entre utentes e serviços da ESELx.. 5. Actividades de Parceria Apoio à ESE de Santarém na organização da exposição Cadernos do Projecto Museológico para divulgação dos mesmos. 79 Para o funcionamento do Centro, identificam-se os seguintes custo directos: CENTRO DE CUSTOS CIAPP Descrição Valor CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente Outros custos 6.942,88 22.658,02 155,68 TOTAL 29.756,58 6.4. Serviços Os Serviços são organizações permanentes vocacionadas para o apoio técnico e administrativo às actividades da ESELx. Estatutos da ESELx, artº 43º Na Administração Pública vivem-se momentos de grandes e profundas alterações – alterações de matriz, de paradigma de gestão, de contexto sócio-económico do país e do modelo de Estado-Providência. A necessidade de modernização do país, da adopção de políticas públicas que reflictam e respondam aos grandes problemas nacionais, as grandes opções do plano, exigem uma Administração Pública de qualidade, voltada para o cidadão, agente ela própria de modernização e desenvolvimento, que consuma cada vez menos recursos, que produza mais e com maior eficácia e com menores custos de contexto. Uma gestão voltada para os resultados, centrada nos objectivos a atingir e onde se alinhem sistematicamente as pessoas com as estratégias, são desafios que se colocam hoje, mais do que nunca, à Administração Pública. O momento é de clivagem entre dois modelos de Administração e coloca pressões sobre a AP nunca antes vividos – o que se exige, mais do que uma reforma, é que processos e metodologias, muito próximos da reengenharia pela sua radicalidade, sejam assumidos pelos dirigentes para a reinvenção da AP. 80 Foi, neste contexto, que os Serviços da ESELx desenvolveram a sua actividade em 2005. Procurámos adaptar, redesenhar e ajustar os nossos procedimentos internos com vista à prestação de serviços de maior e melhor qualidade, reduzindo prazos, antecipando necessidades e planificando tarefas. A partir da definição de objectivos para os serviços, foi introduzido e aplicado, em 2005, o Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública que, tal como o nome indica, não se esgota na mera – mas fundamental, avaliação dos funcionários, mas antes, pretende ser um modelo de avaliação abrangente e integrado de todos os serviços públicos. Na perspectiva já abordada de alinhar as estratégias com os objectivos individuais de cada funcionário, a adopção deste modelo de avaliação de desempenho, contribuiu para a disponibilização de um conjunto de serviços ao cidadão, na hora, para a medição do grau de satisfação do “cliente” e a adopção de estratégias com vista a suprir os aspectos menos positivos que foram apontados, para uma maior ênfase na informatização de dados e de circuitos documentais, para o aumento da eficiência e da economia. Em 31 de Dezembro de 2005, o corpo de pessoal não docente ascendia a 34 funcionários, cuja relação contratual era a seguinte: Funcionário ou Agente Contrato de Avença Contrato a Termo Certo 29 1 4 81 Estes estavam afectos aos diferentes serviços do seguinte modo: QUADRO C2A6.2.3 – Distribuição do pessoal não docente por serviço SERVIÇOS Nº DE PESSOAS ACADÉMICOS FINANCEIROS : Contabilidade Tesouraria Projectos OUTROS SERVIÇOS: Auxiliares Fotocópias/Reprografia Serviço Externo Apoio Logístico RECURSOS HUMANOS SECRETARIADOS – CD+DEP GABINETES – SEC+REL.INTERN LABORATÓRIOS / ATELIERS/ EQUIPARADOS: CDI CIED CIAP CINFO STC CMAV VIGILÂNCIA / SEGURANÇA (1) 1 de Programa Ocupacional (2) 1 em contrato a termo Certo (3) em Contrato de Avença 6 6 2 2 2 6 2 1 1 (1) 2 3 3 2 9 4 (1) 1 1 2 (2) 1(2) 1 (3) 2 (1) Pessoal não docente por serviço em % LABORATÓRIOS / ATELIERS/ EQUIPARADOS: 25% GABINETES 5% SECRETARIADOS 8% VIGILÂNCIA / SEGURANÇA 5% ACADÉMICOS 17% FINANCEIROS : 16% RECURSOS HUMANOS 8% OUTROS SERVIÇOS: 16% 82 6.4.1 Funcionamento dos Serviços Ao longo de 2005, deu-se continuidade à estratégia de modernização dos serviços da ESELx, no âmbito da qual se salientam as seguintes iniciativas: Serviços Académicos • inicio da fase de testes do sistema de lançamento de notas pelos docentes através da constituição de um grupo piloto; • personalização do atendimento ao público com a adaptação do sistema de back Office; • entrega de certidões e similares “na hora” Serviços Administrativos Contabilidade Ao nível do Serviço de Contabilidade, ensaiaram-se os primeiros passos no sentido da criação de um sistema de controlo interno, através das seguintes iniciativas: a. Controlo do serviço: 1. Alargar o princípio da segregação de funções: funções, validação dos dados, autorizações; 2. Redefinir de tarefas e responsabilidades b. Controlo de Procedimentos 1. Identificação e eliminação de tarefas redundantes; 2. Análise e normalização do circuito da informação dentro do S. de Contabilidade e deste para os restantes Serviços; 83 3. Aplicação de procedimentos e normas identificados no esboço de Manual de Procedimentos da Contabilidade; 4. Implementação de processos de “follow up” através dos quais foi feito o acompanhamento periódico da aplicação das recomendações formuladas em sede das várias auditorias de que a ESELx tem sido alvo c. Controlo do Sistema de Informação 1. Definição de acessos às aplicações informáticas de gestão financeira e de RH; 2. Concentração na Técnica de Informática da Contabilidade/RH a responsabilidade de fazer as correcções às Bases de Dados fazendo ”correr” os scripts e forms necessários bem como ser a interlocutora junto da Jobserve (firma fornecedora das aplicações informáticas) dos problemas surgidos particularmente ao nível dos RH Outros objectivos alcançados: • Foi implementada uma nova versão do sistema de gestão contabilística, tendo em vista uma maior fiabilidade da informação produzida e novas funcionalidades; • Foi implementado o sistema de contabilidade analítica/centros de custo; • Foi Iniciado o processo de gestão de Stoks; • Foi Informatizado o processamento de ajudas de custo e de outros abonos a pessoal; • Foram reduzidos os prazos de prestação de contas dos projectos financiados por programas comunitários; • Foi efectuada a transição integral da antiga aplicação de processamento de vencimentos e abonos para a nova aplicação informática com o 84 carregamento manual de cerca de 90% dos dados, uma vez que só foi possível migar cerca de 10% da informação da antiga aplicação. Recursos Humanos • Inicio do carregamento da base de dados de gestão de pessoal Serviços de Apoio Logístico • Fusão do serviço de fotocópias e de reprografia. Simultaneamente foram disponibilizadas quatro novas máquinas fotocopiadores de auto-serviço nos espaços comuns da ESELx. • Reformulação do serviço de economato. Identificam-se, a seguir, os principais custos decorrentes do funcionamento dos Serviços: CENTRO DE CUSTOS SERVIÇOS Descrição CUSTOS Pessoal não Docente Manutenção aplicações informáticas Computadores Sotware Máquinas fotocopiadoras/Serviço Fotocópias* Total Valor 372.673,00 17.133,60 7.413,31 433,42 25.634,16 423.287,49 *ALD de 2004 6.4.2. Outros Através de elementos do seu corpo não docente, a ESELx participou em grupos de trabalhos constituídos ao nível do IPL para os seguintes assuntos: a. Avaliação do desempenho - SIADAP 85 b. Emolumentos c. Quadro de Pessoal não Docente d. Consolidação das contas e. Manual de Procedimentos contabilísticos f. Plano de Contas g. Encontro do Luso. Ainda neste âmbito, a ESELx participou activamente em júris de concursos para recrutamento de pessoal não docente para: Técnicos Superiores Técnicos Assistentes Administrativos. CITs 6.5. Formação de Pessoal 6.5.1. Formação de Pessoal Docente Formação Avançada Ao abrigo da medida 5.3 – Formação Avançada no Ensino Superior, PRODEP III, estiveram dispensados cinco docentes em processo de obtenção do grau de doutor. Os docentes dispensados foram os seguintes: Docente Grau Data Conceição Pereira Doutoramento Até 15/9/2005 António Almeida Doutoramento Até 1/11/2005 Maria José Artiaga Doutoramento Em formação Susana Pereira Doutoramento Em formação Miguel Falcão Doutoramento Até 30/12/2005 Segundo os dados disponíveis, ao longo do ano 2005, estiveram também em processo de obtenção de graus académicos mas sem dispensa de serviço 86 docente e sem financiamento, 17 docente dos quais oito para realização de mestrados e nove para a realização de doutoramentos. Em números globais, estiveram em processo de formação 22 docentes, distribuídos do seguinte modo: Grau Académico Doutoramento Mestrado TOTAL C/ dispensa+financia. 5 0 5 s/ dispensa e s/financiamento Total 17 22 6.5.2. Formação de Pessoal não Docente Em 2005, a ESELx proporcionou aos seus funcionários condições para obtenção de graus académicos, através da concessão do Estatuto de TrabalhadorEstudante de acordo com o seguinte: Pessoal não docente em formação Em curso 12º ano Nº de funcionários 1 Lic. 2 Especialização 1 6.5. Conservação/Beneficiação dos Edifícios e outras infra estruturas da ESELx Procurou-se não descurar a política de preservação do património da ESELx, através da recuperação e reaproveitamento de espaços, da beneficiação de zonas e equipamentos degradados e da substituição de equipamentos essenciais para o seu funcionamento. Este propósito concretizou-se através de um conjunto de iniciativas, entre as quais se destacam: 87 • Solicitação à Câmara Municipal de Lisboa do licenciamento dos dois elevadores na sequência das obras de recuperação e beneficiação; • Substituição dos computadores PC da sala 205, no montante de 15.569.08€; • Reconfiguração da central telefónica, tendo em vista tornar mais operacional o sistema de realização de chamadas, de atendimento e reencaminhamento das mesmas. Ainda para a central telefónica, renegociado o pacote mensal do serviço de telemóveis fornecido pela Optimus que, passou a reflectir a bonificação do ano anterior, tornando o valor mensal a pagar pela ESELx mais barato. • Recuperação de uma sala pertencente ao Serviços Académicos adaptandoo para a Contabilidade; • Recuperação do antigo espaço da Reprografia readaptando-o para o Arquivo Intermédio e Definitivo da ESELx ; • Continuação do processo de recuperação das janelas do edifício principal; • Aquisição de 13 computadores PC para os Serviços Administrativos; • Adjudicação da construção da página www da ESELx; • Fusão dos serviços de reprografia e fotocópias; • Recuperação da antiga sala da Contabilidade transformando-a em sala de aula; • Aquisição de 20 mesas e 50 cadeiras para sala de aula Foram efectuadas consultas ao mercado através do lançamento dos seguintes concursos: Manutenção do edifício Construção da página web 6.6. Auditorias Externas: Nos termos da lei, a ESELx foi objecto de auditorias externas aos seguintes projectos: 88 Projecto Entidade Resultado CIED IGF Ainda indisponível ACORDAR BDO fase de audiência Prévia 7. Contratos Programa Os Contratos Programa foram celebrados entre o IPL e o MCIES em 2004, com vista ao financiamento de projectos de modernização, simplificação e certificação de procedimentos e de qualificação de activos e actualização de nível superior. Neste âmbito, a ESELx obteve financiamento para duas acções no domínio da formação de profissionais de nível superior, através das seguintes acções: - optimização de recursos e racionalização da rede em termos de parceria - especialização de quadro em áreas comprovadamente prioritárias. Em 2005, prosseguiu-se a execução destas acções, com particular incidência no que diz respeito aos cursos de Mestrado. 8. Divulgação da ESELx A ESELx intensificou as acções de divulgação das sua actividades e da formação que oferece junto dos alunos do ensino secundário de várias Escolas do Distrito de Lisboa. 9. Outras Iniciativas 9.1. E2 (Espaço Universidade) A ESElx participou nas reuniões do Conselho Consultivo realizadas mensalmente dando cumprimento às atribuições previstas no Projecto. 89 9.2. Congressos/Seminários/Jornadas A. Promovidos pela ESELx • Seminário “O insucesso em Matemática: contributos de investigação”, 23 e 24 de Abril • Conferência proferida pela Professora Lilian Katz ; • Conferência proferida pelo Professor Robert Stake; • Ciclo de iniciativas no âmbito do espaço Lusófono; • Mesa Redonda sobre a Profissão de Professor: diferentes olhares; • Programa de Promoção da Literacia – 29 de Abril; • II Encontro de Língua Portuguesa, Julho B. de responsabilidade externa • Encontro da International House; • Exposição de Arte Postal, organizada pelo Instituto Irene Lisboa e SPGL; • 9º encontro nacional das escolas associadas da Unesco que se realizou em Lisboa nos dias 30 de Outubro e 1 de Novembro; • Colaboração com a APP – Práticas de Ensino Aprendizagem em Portugal, nos dias 11 e 12 de Março; • Recepção de um grupo de professores do Japão à ESELx em colaboração com o DEB. 10. Relatório e Contas de 2005 O ano 2005 foi pautado pela necessidade absoluta de uma rigorosa racionalização da despesa e por uma crescente exigência na cobrança da receita. De facto, o financiamento do OE, cada vez mais restritivo, obrigou as organização públicas a uma gestão muitíssimo criteriosa dos recursos disponíveis, revendo opções, estabelecendo objectivos, redefinindo prioridades, avaliando sistematicamente a relação custo/beneficio e a eficiência e eficácia das medidas de gestão que foram tomadas. 90 A fórmula de financiamento do ensino superior público consagra princípios fundamentais como sejam o ratio professor/aluno e professor/funcionário não docente, número de alunos, a qualificação do corpo docente e o sucesso educativo. No entanto, embora a ESELx tenha feito um esforço no sentido de compatibilizar os rácios referidos, dispor de um corpo docente com elevado número de doutores e o sucesso dos seus alunos ser assinalável, o Orçamento de Estado que lhe foi atribuído registou uma quebra relativamente a 2004 de cerca de 8%. Contrariamente, o orçamento de receitas próprias acusou um aumento relativamente ao ano anterior de 3,5%, o que revela a dinâmica e a capacidade da ESELx em diversificar as suas actividade e áreas de actuação. Evolução da receita Orçamento de Estado (OE) Orçamento R. Próprias (OP) 2005 3.234.944,00 1.677.430,00 4.912.374,00 Distribuição do Orçamento 2005 Orçamento R. Próprias (OP) 34% Orçamento de Estado (OE) 66% Analisando a evolução da receita entre 2003 e 2005, verifica-se: 91 Evolução da receita 2003 Orçamento de Estado (OE) Orçamento R. Próprias (OP) 2004 2005 3.692.102,00 1.607.467,46 3.524.027,00 1.603.381,85 3.234.944,00 1.677.430,00 5.299.569,46 5.127.408,85 4.912.374,00 Evolução do OE 2003 a 2005 Orçamento de Estado (OE) 3700000 3600000 3500000 3400000 3300000 3200000 3100000 3000000 1 2 2003 2004 3 2005 Evolução do OE 2003 a 2005 Orçam ento R. Próprias (OP) 1750000 1700000 1650000 1600000 1550000 1500000 1 2003 2 2004 3 2005 Analisado o peso relativo das principais rubricas em 2005, conclui-se: 92 Custos OE Custos e perdas OE valor Despesas c/ Pessoal peso 3.234.939,40 100% Custos OP Custos e perdas OP valor Remunerações e outros encargos com pessoal Fornecimentos e serviços externos Outros custos e perdas operacionais peso 905.366,09 603.511,36 39.016,30 58,49% 38,99% 2,52% 1.547.893,75 100,00% Sub-Total Outros custos e perdas operacionais 3% Fornecimentos e serviços externos 39% Remunerações e outros encargos com pessoal 58% Custos OE + OP Custos e perdas OE + OP valor peso 93 Remunerações e outros encargos com pessoal Fornecimentos e serviços externos Outros custos e perdas operacionais Fornecimentos e serviços externos 13% 4.140.305,49 603.511,00 39.016,30 86,57% 12,62% 0,82% 4.782.832,79 100,00% Outros custos e perdas operacionais 1% Remunerações e outros encargos com pessoal 86% Saldo para a Gerência de 2006 Saldo do OE para 2006 4,60 Saldo do OP para 2006 Saldo para a gerência seguinte 186.749,74 186.754,34 Em 2005, o preço por aluno/curso foi, Curso Custo por aluno Educação de Infância 3395 1º ciclo 3513 EVT 5625 Educação Musical 6503 Matamática/Ciências 4937 Português/Francês 6032 Português/Inglês 5304 10. Indicadores Complementares de Gestão Financeira 94 Para uma maior transparência da conta de 2005, julga-se pertinente apresentar alguns indicadores complementares de gestão financeira através dos quais, conjuntamente com aqueles foram sendo introduzidos ao longo do presente documento, se procura mostrar como os recursos postos à disposição da Escola foram consumidos. A elaboração destes indicadores financeiros, construídos de acordo com a especificidade da ESELx, tem também como objectivo permitir uma posterior análise da sua evolução ao longo do tempo. Indicadores de Financiamento 2005 Financiamento OE/Financiamento Total 65,09% Financiamento Público/Financiamento Total 84,93% Financiamento Famílias/Financiamento Total 15,07% Financiamento Consignado/Financiamento Total Financiamento OE/aluno Financiamento Famílias/ Aluno 1,15% 3.474,69 € 795,27 € Proveitos Indicadores de Proveitos Proveitos Correntes/Proveitos Totais Vendas e Prestações de Serviços/ Proveitos Totais Propinas/Proveitos Totais Financiamento Comunitário/Proveitos Totais 2005 98,85% 8,94% 13,46% 3,90% Pratica Pedagógica 95 A Prática Pedagógica tem um peso importante na actividade da Escola na medida em que faz parte dos planos curriculares de todos os cursos de Formação Inicial e abrange a totalidade dos alunos matriculados nos cursos de formação de base. Em 2005, estiveram envolvidos 228 professores cooperantes e os respectivos custos repartidos por curso foram: CENTRO DE CUSTOS Prática Pedagógica – Professores Cooperantes Descrição CUSTOS Professores Cooperantes Valor 167.791,00 Português/Inglês Português/Francês Matemática/Ciências EVT 1º Ciclo Educação Musical Educação de Infância 16.400,62 10.993,82 15.859,94 15.319,26 48.120,51 10.813,59 50.283,23 No que toca às principais rubricas orçamentais relativas a encargos gerais de funcionamento da Escola em 2005, identificam-se a seguir as mais significativas: CENTRO DE CUSTOS Encargos Instalações Descrição Valor CUSTOS Limpeza e Higiene Electricidade+água Comunicações Segurança Manutenção Contratos Assis Técnica Material de escritório 105.351,43 71.971,08 28.364,71 108.475,19 74.784,51 74.175,58 33.494,78 96 Consumíveis 22.789,67 Os custos directos atribuídos ao funcionamento dos Laboratórios foram: CENTRO DE CUSTOS LABORATÓRIOS Descrição Valor CUSTOS Pessoal Docente Pessoal não Docente outros custos 6446,72 7.083,44 2.553,21 Total 16.083,37 Despesas de Saúde Pessoal Docente Descrição Valor CUSTOS Despesas de Saúde 40.357,28 Grau de Execução do Plano de Actividades de 2005 (aprovado em reunião da Assembleia de Representantes de2004/06/02) População Discente Formação Formação Inicial Formação Complementar Formação Especializada Mestrados Formação Contínua Profissionalização Total Plano 940 20 140 120 180 271 1671 Relatório diferencial 931 -9 20 0 196 56 80 -40 850 670 270 -1 2347 676 Grau de execução 99,0% 100,0% 140,0% 66,7% 472,2% 99,6% 140,5% 97 População Docente Categorias Plano Relatório diferencial Grau de execução Professor Coordenador * Professor Adjunto Assistente 2º Triénio Assistente 1º Triénio Total 13 46 10 8 77 12 50 6 5 73 1 -4 4 3 4 1,1 0,9 1,7 1,6 1,1 *1 lugar está ocupado por um docente a exercer funções na Universidade do Minho Pessoal não docente Ratio/padrão Plano Relatório diferencial 35 35 33 -2 Grau de execução 1.1 Conclusão - Balanço da Actividade/Objectivos Formação No ano de 2005 voltou a confirmar-se o decréscimo na procura dos cursos de formação de professores. Esta tendência foi apenas contrariada nos cursos de Educação de Infância de Professores do 1º ciclo e ainda pela procura registada através dos concursos especiais de acesso que vieram suprir o deficit de alunos admitidos nos cursos da ESELx através do regime geral. As saídas profissionais e as condições do mercado de trabalho terão condicionado fortemente a opção dos potenciais candidatos no momento de decidirem o seu futuro académico e profissional. Por outro lado, a indefinição sobre o modelo de formação que se pretende para o país e o protelamento de decisões legislativas sobre a matéria lançaram sobre as instituições de formação de professores um clima de incertezas e de expectativas sobre o seu próprio futuro. 98 Internacionalização da Formação e Cooperação Em 2005, prosseguiu-se o objectivo de aprofundamento das práticas de internacionalização da formação e da cooperação através da crescente participação da Escola em projectos internacionais. A participação em redes de parceria e o número de alunos e docentes integrados em projectos de mobilidade, continua a registar uma tendência de subida relativamente a anos anteriores. Investigação Neste domínio, as metas estabelecidas foram globalmente alcançadas. A conclusão de alguns dos Estudos e o estádio de desenvolvimento de outros permitem-nos afirmar que esta dimensão fundamental da política da Escola deve continuar a constituir-se como uma aposta clara de afirmação científica e institucional. Recursos Humanos e Financeiros Ao longo do triénio 2003/2005, deu-se particular ênfase ao controlo dos recursos humanos e físicos face ao orçamento que, anualmente, foi colocado à disposição da ESELx. Para que o orçamento disponível fosse compatível com os gastos a efectuar, foi necessário implementar uma política de grande rigor quer ao nível das contratações de pessoal docente, quer do pessoal não docente quer ainda das despesas de funcionamento geral da ESELx. Racionalizar, rentabilizar e economizar foram alguns dos princípios básicos da gestão que foi adoptada e que, sem dúvida, irão continuar a fazer parte da agenda para o futuro. Assim o exige o contexto económico do país, em geral, e da administração pública, em particular. Serviços Ao nível dos Serviços foram introduzidas medidas de desburocratização e de simplificação que resultaram em economia de meios mas, simultaneamente, num 99 aumento da eficácia dos serviços prestados. Foram iniciados processos de modernização dos sistemas de informação para a gestão que tiveram impacto junto do público interno e externo, nomeadamente: a. Adopção do POC-EDU 1. Plano de Contas 2. Contabilidade analítica 3. Planos e Relatórios de Actividade normalizados 4. Princípios de normalização contabilística ao nível do IPL 5. Controlo rigoroso das disponibilidades 6. Controlo do imobilizado e das existências 7. Inventariação dos Bens móveis b. Adopção do sistema de pagamentos por “upload” e do sistema de homebanking da DGT e CGD c. Implementação de um sistema de gestão financeira e patrimonial d. Implementação de um sistema de gestão de Recursos Humanos e. Implementação de um sistema de gestão financeira de projectos f. Reformulação do atendimento ao público g. Redução de prazos h. Aferição do grau de satisfação do cliente (medido sobre inquérito) i. Integração no processo com vista aos Campus Virtuais e Secretaria on-line j. Disponibilização, até 100 utilizadores, do Diário da República On-line Síntese Final: Pontos Fortes • Motivação interna para a mudança e para a inovação. • Consciencialização para uma nova cultura organizacional. • Introdução de mecanismos para uma gestão por objectivos definidos pela comunidade educativa. 100 • Melhor rentabilização dos recursos existentes, permitindo a realização de alguns investimentos através do reequipamento de sectores-chave. • Envolvimento dos órgãos, estruturas e restantes membros da comunidade escolar na vida da instituição e na tomada de decisão. Pontos Fracos • Manutenção dos cursos já existentes e que carecem de remodelação por ausência de legislação sobre esta matéria. • Ausência de resposta à proposta de reestruturação do Quadro de Pessoal Docente penalizadora da dinâmica interna, nomeadamente, ao nível das legítimas expectativas de progressão na carreira. • Ausência de Quadro de Pessoal, originando uma situação de instabilidade pessoal e institucional totalmente inaceitável. Oportunidades • Implementação do processo de Bolonha • Avaliação do desempenho dos funcionários • Avaliação institucional • Reforma da Administração Pública • Variação do número de alunos • Perturbação do Mercado de trabalho/empregabilidade • Instabilidade do corpo de pessoal não docente Ameaças BALANÇO DO TRIÉNIO O contexto de actuação do Conselho directivo cujo mandato agora termina, foi caracterizado por um conjunto de factores, positivos e negativos, que condicionaram e imprimiram uma linha de rumo, norteadora da sua actuação. Não 101 pretendendo fazer um balanço exaustivo da gestão da ESELx nos últimos 3 anos, uma vez que esta foi objecto de análise nos dois Relatórios anteriores, apresentam-se, a seguir, as principais tendências da actividade desenvolvida e o contexto em que esta se desenrolou. Contexto externo: Declínio do número de candidatos aos cursos da ESELx Reestruturação da rede de ensino superior Fortes restrições no financiamento da ESELx Processo de Bolonha Contexto interno Diminuição do número de alunos Reestruturação dos Planos de estudo Reorganização da ESELx face a Bolonha Redimensionamento do corpo docente Incremento das condições com vista à formação avançada Reestruturação da despesa Mobilização dos recursos humanos, docentes e não docentes, para as mudanças necessárias. Indicadores do triénio 2003/2005 Evolução do nº de alunos Curso 2003 2004 2005 Educação de Infância Professores do 1º Ciclo EB variante Matemática/Ciências variante Português/Francês variante Português/Inglês variante de Educação Musical variante de EVT 228 244 110 76 108 64 101 237 247 95 69 99 59 93 279 267 88 61 91 60 85 102 TOTAL DE FI 931 899 931 2003 2004 2005 Educação de Infância Professores do 1º Ciclo EB variante Matemática/Ciências variante Português/Francês variante Português/Inglês variante de Educação Musical variante de EVT 62 60 30 20 20 18 101 68 66 18 11 16 14 18 95 88 14 8 18 13 21 TOTAL DE FI 311 211 257 Evolução do nº de alunos no Ingresso Curso Evolução do nº de docentes Corpo Docente 2003 Docentes aquisição de serviço ETIs Total de Docentes Evolução do ratio – Pessoal docente Ratio= 1/12 2004 2005 93 5,42 83 2,57 73 5.42 98,42 85,57 78.42 2003 2004 2005 9,46 10,51 11,49 2003 2004 2005 Convergência com os ratios – Pessoal não docente Ratio= 0,45 do Pessoal Docente 41,85 Evolução da qualificação do pessoal docente Grau Doutores Mestres Licenciados 2003 17 51 24 37,35 2004 16 48 18 32,85 2005 17 43 12 Evolução da oferta de formação 103 Cursos 2003 cursos de Licenciatura cursos de Especialização cursos de Mestrado 2004 9 1 5 2005 8 1 5 8 1 5 Evolução do índice de produtividade do pessoal não docente 2003 2004 índice de produtividade 36,5 42,3 2005 65,5 Evolução da receita Receita OE + OP Evolução da despesa Despesa OE + OP 2003 6.345.255,00 2004 5.197.897,60 2005 4.969.067,49 2003 2004 2005 6.272.195,00 5.140.663,15 4.782.852,89 Principais iniciativas com maior impacto em matéria de investimentos e de racionalização de custos: • Recuperação e beneficiação dos dois elevadores tendo em vista o seu licenciamento e a segurança dos seus utilizadores no montante de 19 635,00€ ( 7 854€ a pagar em 2005); • Colocação de um sistema anti furto na Biblioteca, no montante de 10 071,33€; • Substituição dos computadores das salas de formação: MAC da sala 209, no montante de 15.550,65€; PC no • Aquisição de uma máquina de offset para a Reprografia, no montante de 10.891,14€; • Aquisição em ALD de duas fotocopiadoras de grande porte para o Serviço de fotocópias. O valor mensal do equipamento é de 619.99€/mês; • Aquisição em ALD de 10 máquinas multifunções destinadas aos Serviços e às áreas comuns. O valor mensal do equipamento é de 1.455,71€; 104 • Remodelação da central telefónica, dotando-a de um sistema de gestão de serviço de telemóveis fornecido pela Optimus. O valor base do pacote é de 740,84€; • Reestruturação do sistema de segurança através da introdução de sistemas de controlo de acessos, detecção de incêndios e de intrusão. O equipamento de vigilância foi substituído, na sua totalidade. Com esta medida pretendeu-se melhorar o serviço prestado e diminuir custos o que será mais visível quando o IPL proceder ao fecho do Campus; • Recuperação dos soalhos dos patamares do Salão Nobre; • Inicio da recuperação das janelas do edifício principal; • Adaptação de um espaço desaproveitado para a instalação de um arquivo administrativo (piso1); • Colocação de portas em todos os quadros eléctricos; • Construção dos balneários de apoio ao ginásio (com o apoio do IPL); • Substituição parcial dos computadores dos serviços; • Adjudicação da construção da página da ESELx; • todos os computadores/postos de trabalho foram dotados do sistema operativo XP; • substituição e reconfiguração dos servidores que gerem as bases de dados administrativas tendo em vista a integridade da informação; • aquisição de 10 máquinas multifunções das quais 6 para os serviços e 4 para as áreas comuns; • Limpeza e afinação do PT; • Remodelação do sistema de rega com aproveitamento da água do poço; • Concessão do bar dos Docentes • Concessão do espaço da Livraria Foram efectuadas consultas ao mercado através do lançamento dos seguintes concursos: Manutenção dos Jardins; Limpeza 105 Manutenção do edifício Perspectivas para 2006 Objectivos estratégicos Orientação estratégica • Sistemas de apoio fiáveis • Disponibilização de serviços on- Optimizar a relação com alunos, professores e público line – Secretaria e Tesouraria virtuais • Maximização do uso da internet • Automatização de processos Diminuição do prazo de resposta e agilização de • eliminação de tarefas repetitivas procedimentos • definição de tarefas e responsabilidades Motivação do capital humano e valorização das pessoas • Formação • Objectivos claros • Progressão por mérito 106 107
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