29/04/2011 Fev/Abr 2011 Info36
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MONTESSORI SANTA TEREZINHA Boletim do Colégio Montessori Santa Terezinha - Ano 11 - Nº 36 - Fevereiro-Abril/2011 EDITORIAL SUCESSO superando as adversidades Iniciamos mais um ano letivo e já, nas primeiras semanas, realizamos nossas reuniões com as famílias. Em cada segmento, as reuniões tiveram um direcionamento específico para atender às necessidades das faixas etárias correspondentes, porém todas com o objetivo central de mostrar um pouco da proposta pedagógica dos Colégios Domus e Montessori. EXPEDIENTE A educação tem sofrido uma série de mudanças causadas por influências de filosofias e metodologias que surgiram juntamente com o movimento da economia e da tecnologia das últimas décadas. Em 1996 surgiu a nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) que também trouxe uma série de alterações; de lá para cá, felizmente, a educação brasileira tornou-se tema discutido nos diversos setores da sociedade, crescendo a conscientização da necessidade de uma boa educação para a evolução do nosso país. Isso tudo resultou em aprimoramento do ensino em todo o segmento escolar de todo Brasil, mas sabemos o quanto é difícil lidar com mudanças. Isso me traz uma lembrança muito recente, de 2009, quando estive numa sala de aula para conversar e ouvir opiniões dos alunos. Um deles me questionou sobre o porquê das alterações principalmente as relacionadas à disciplina. Ele tinha receio de que a escola não continuaria a mesma, que não haveria mais o aconchego familiar que ele sempre tivera. Eu respondi que nada seria alterado no relacionamento afetivo entre equipe de professores, alunos e orientação; muito pelo contrário: a disciplina iria aumentar o respeito e os limites e, consequentemente, fortalecer e intensificar ainda mais a afetividade, a amizade e, principalmente, o aproveitamento e a qualidade do ensino. Em 2010, um grupo de alunos procurou-me questionando a quantidade de simulados que passaram a realizar. Argumentei explicando a necessidade dos simulados e das avaliações contínuas para que eles estivessem sempre em dia com o conteúdo e preparados para lidar com as dificuldades do cotidiano; porém eles não se convenceram muito, como em todo processo de educação, tiveram que aceitar e aguardar os resultados. Recentemente, em fevereiro de 2011, recebi em minha sala uma ex-aluna, formanda de 2010, Thabata Dias Haynal, toda pintada como caloura e feliz da vida, pois havia entrado na USP, em Letras, e também na PUC, em Relações Internacionais. Muito satisfeita, parabenizei-a e em seguida me lembrei de que ela fazia parte do grupo de alunos que me questionaram no ano anterior pela quantidade de avaliações e simulados. Aliás, ela, sempre muito articulada, liderava o grupo. Informativo Montessori Santa Terezinha é uma publicação do Colégio Montessori Santa Terezinha Coordenação Geral: Profª Neuza Maria Scattolini Mantenedora e Diretora-geral Designer Gráfico: Silvio Oliveira da Matta Colaboração: Equipe Pedagógica e Educacional Tiragem: 1.500 exemplares COLÉGIO MONTESSORI SANTA TEREZINHA Av. Eng. Armando Arruda Pereira, 1.888 - (Metrô Jabaquara) CEP 04312-120 - SP - Tel.: (11) 5018-1022 www.santaterezinha.com.br Pedi licença para fazer uma pequena entrevista com ela sobre sua vivência no desafio do vestibular: O que você achou dos resultados dos simulados dos quais “Tive ótimos professores... você tanto reclamava, pois dizia que não sobrava tempo para aprendi com todos a escrever e expressar mais nada na sua vida? O simulado é chato, é sempre a mesma coisa, irritante, mas é minhas ideias” treinamento em todos os aspectos, principalmente para o psicológico. Para fazer uma prova como a do vestibular de hoje, é realmente a melhor forma para se ingressar. O Colégio preparou bem você para a segunda fase que é dissertativa? Na segunda fase, é preciso estudar muito, mas aquelas provas chatas que os professores aplicavam, treinam você a escrever e saber colocar suas palavras. Valeu a pena ter feito as inúmeras avaliações dissertativas? Tive ótimos professores, principalmente na área de redação; aprendi com todos a escrever e a expressar minhas ideias. Eu tenho muito a agradecer ao Colégio, por mais que eu tenha reclamado. Temos hoje um resultado bastante significativo dos vestibulandos de 2010, com um resultado de 85% (oitenta e cinco) de aprovação nas melhores Universidades do país. O que mais nos impulsiona na educação é o reconhecimento dos alunos e das famílias, principalmente quando reconhecem que nosso maior objetivo não é só que o aluno ingresse numa boa faculdade, mas a formação que procuramos oferecer a eles, nos pequenos detalhes; em proporcionar uma educação com formação integral, sobretudo em relação aos valores humanos, à formação do caráter, ao respeito pelo outro, à ética, à cidadania, à criatividade etc. Nossa preocupação sempre foi desenvolver as inteligências múltiplas aprimorando, dessa maneira, as habilidades e competências e formando jovens preparados para enfrentarem o mundo em toda sua diversidade. Temos conhecimento de uma série de ex-alunos, hoje cidadãos do mundo, morando em diversos países, e todos com muito sucesso pessoal, financeiro, profissional e agradecidos pela base de educação que receberam em nossos Colégios. “A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio.” Thiago Desig S. Kob ayashi Bárbara Lourenzem Souza a Lucas Bittencourt mia Econockenzie a UC/M Turismo - USP PM Filosofia - UNESP P to o i Fujim aom liana N Carolina Guilhen Reggiani ica Quím Cruz ldo Osva artire Ana Pa ula O. R da n opaga r P e zie idade Public Macken arolin a S. da Silva R.P. - Cásper Libero ão - S Instituto Federal SP Ci PUCCências Econ ô AMP /Mac micas kenz ie Guilherme M. Redondo Nutriç Engenharia - Mackenzie Rafael Direit nho igues FEI Camil a Guti Ciências da Computação 3º lugar SENAC la Guid ateus ntoro U errez Rivera Adm Maciknistração enzie Lígia Lins Kaluf M as o - FM Klauss Alves Barros Engenharia ugli Sa de Pau bino POLI/USP/UNICAMP William Kurita aria - P. Rod r Mouti amilo l eira Sa M Anheoda - SEN mbi MoruAC mbi ão C Sampe h Engen Thiago la Oliv Ciências Sociais USP / UFSCAR Victor Afonso Padula Alves otto M Gabrie Anna Paula Y. Sun Ju Jornalismo SENAC / Mackenzie Ana C Paes N n - ES Pasc oberta nrich s Hei ichola Izukaw mic Econô s a i c Ciên PUC Publicidade - Belas Artes Direito - Mackenzie Caroli na De fini de Geova os R.I. - 4º lu gar F A AP oser ão nistraç e Admi ackenzi M / PUC Vivo Matta eca da L Thaís Sayuri Luís Francisco Prado Salles Fons aila da Laura Cavalcanti Tsuji Gabrie Gestão Ambiental - USP Administração - UNESP lla Cof Rosa Felipe Bernardo Athayde ocial ação Sero c i n u Com sper Líb Cá Engen h Osvaaria Quím ldo C ica ruz Ciências Biológicas 2º lugar UFSCAR mica a Quíruz i r a h n Enge valdo C Os Sato UC ria - P Histó Giov Admi Macknistração enzie lo a Vitor d vilaq ana Be eschi pho M Rodol po ua Nap nni Pin Camp foni Marketing - FAAP Lucas Toyam a Strum illo N São utrição Cam ilo eroso o Gen o Sicilian Brun uraes aD Marin Serpa Carolina Côa Gomes FA AP Moda /Bela s Art es /FMU ÚA - MA Comunicação Cásper Líbero FA AP reito - Di Fernan haria Engen do Hid eki Ya mamo to Escolher a universidade Te Jogos cnologia e m Digita is - P UC de passar no vestibular. EDUCAÇÃO INFANTIL Berçário e Nido Na obra “O Despertar do Bebê” (Martins Fontes), Janine Lévy perguntava: “...devemos deixar ao acaso, ao instinto ou à inspiração do momento o cuidado de desencadear, reforçar e corrigir as aquisições motoras da criança?” Em nossa prática cotidiana e baseados nas reflexões da mesma autora, concluímos que devemos aproveitar todas as ocasiões para dar aos bebês e crianças, os meios de progredirem na aquisição da autonomia e propiciar as habilidades motoras específicas de cada idade. No Berçário e Nido, nosso planejamento diário promove atividades, aparentemente simples, de exploração e manipulação como o empilhar de objetos, arrastá-los, colocá-los e tirá-los de recipientes, além de abrir e fechar potes ou rosqueá-los. O uso de massinha, brincadeiras com água ou areia se somam às primeiras propostas com a finalidade de auxiliar as crianças a desenvolverem habilidades manuais que lhes garantam uma exploração autônoma dos objetos presentes em nosso cotidiano e que favoreçam atividades futuras que exigirão maior controle motor como a escrita. Ainda no campo motor, ações de estímulos são propostas aos pequeninos como erguer-se apoiado em objetos, ou quando sentado, inclinar-se para frente e levantar-se apoiado nas mãos; e ainda, já andando, abaixar, pegar objetos e se erguer sem necessitar do apoio do adulto. São habilidades desenvolvidas em ricas brincadeiras de parque quando as crianças são estimuladas a desvendarem os espaços superando seus limites em cada movimento: subir as escadas do escorregador, passar embaixo da ponte para depois subir na parte alta do brinquedão com o apoio dos pés e o impulso dos braços. Subir sozinho na motoca, empurrá-la com os pés, pedalar... Chutar e arremessar bola... Circuitos motores são montados pelo professor com o cuidado de desenvolver e ampliar habilidades como rolar, engatinhar, correr... Jogos, brincadeiras e atividades são desenvolvidas sob o olhar atencioso de profissionais que conhecem a importância de auxiliá-los a ter equilíbrio, força, ritmo, destreza... Pode-se concluir que o período de 0 a 18 meses é o de maior desenvolvimento da criança, embora saiba-se que cada criança tem seu tempo e se desenvolve de acordo com a maturação de seu Sistema Nervoso Central associada à ações e estímulos do meio em que vivem. 6 Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 EDUCAÇÃO INFANTIL daptação EI DUCAÇÃO NFANTIL Foi com energia renovada que, neste início de ano letivo, nosso Colégio manteve o foco no bom acolhimento dos alunos (novos e antigos) e de seus familiares. Valorizando este momento tão importante da vida escolar, atividades lúdicas e prazerosas foram planejadas visando à adaptação das crianças a uma nova rotina, estimulando a individualidade e a sociabilização por meio de músicas, jogos e brincadeiras, o que possibilitou a interação de todos. Divertidos passeios pela escola foram realizados por cada grupo do segmento da Educação Infantil, visitando as salas ambientes: Brinquedoteca, Sala de leitura, Ateliê e Sala de vídeo, favorecendo assim experiências cativantes, num clima tranquilo e de grande afetividade. No convívio diário, todos foram se adequando às propostas da rotina de cada série e, de maneira produtiva, conseguiram integrar-se para efetivamente vivenciar esta nova fase que pertence a um período tão precioso, mágico e entusiástico que é a infância. M aternal I As crianças estão sempre nos fazendo perguntas sobre o que veem, tocam, cheiram ou experimentam. Mesmo tão pequenas, e às vezes sem ainda verbalizar, nos demonstram através de gestos e ações como são capazes de pensar sobre o universo que as cerca. Em um cenário de muitas descobertas, com vivências e observações, as crianças do Maternal I vêm manifestando curiosidades e interesses sobre pequenos bichos. De onde vêm? Quantas patas tem uma formiga? Onde é a casa da abelha? Motivados por esses questionamentos, essa aventura nos permite realizar diferentes registros, explorações plásticas, i n t e r a ç ã o c o m o m u n d o l i t e r á r i o, experiências e brincadeiras que envolvem escrita, matemática, movimento e expressão corporal. Além de atender aos interesses das crianças, esse projeto também contribui para a ampliação de seus conhecimentos, favorecendo o desenvolvimento de atitudes de respeito e preservação do meio ambiente e dos animais. Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 7 EDUCAÇÃO INFANTIL M aternal II A brincadeira é a linguagem principal da infância. Por ela a criança compreende o mundo, o experimenta e o elabora. Favorecer o conhecimento, ampliando repertório e promovendo descobertas é o objetivo do Maternal II. Partimos das brincadeiras que conhecemos e que revelam o quanto já crescemos. A partir daí, estamos descobrindo um mundo de experiências, desafios e emoções. Um mundo único que nos leva a tempos antigos e modernos, nos aventurando por rodas, brinquedos, cirandas, experiências com o corpo, com gestos e palavras. Modelar brinquedos, construir outros, brincar com palavras e com obras de arte, são nossos desafios constantes. J ardim A fantasia aproxima as crianças de suas mirabolantes histórias encantadas. É nesse universo de príncipes e princesas, bruxas boazinhas, malvadas e lobos que a turma do Jardim embarcou em fascinantes contos de fadas. Assim, através de suas narrativas temos a oportunidade de investir na leitura e na fantasia, tornando a aprendizagem significativa, estimulando a imaginação e a criatividade das crianças, que aprendem e refletem sobre as ações dos personagens, desenvolvendo o senso crítico, a expressividade e a linguagem. “Quem quiser que conte outro” é um projeto que mergulha nesse mundo mágico e encantado e leva a momentos importantes da história da humanidade. Mostra modelos políticos diferentes do nosso e, principalmente, nos faz embarcar em belíssimas paisagens de encantadoras florestas que são palco das batalhas do bem contra o mal, onde no final, todos serão felizes para sempre. 8 Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 ED. INFANTIL E INTEGRAL Pré As histórias contadas em textos envolventes, sejam elas vividas por pessoas ou animais, levam as crianças a mundos mágicos e transitam, quase sempre, por caminhos de causas e consequências. Na busca por mundos mágicos presentes em textos de qualidade, deparamos com personagens surpreendentes, que nos aproximam do universo literário, tão enriquecido pela consagrada escritora Rachel de Queiroz , que é o tema dos estudos do Pré, no Projeto de 2011. Em seu trabalho destinado ao público infantil, estão os livros “Cafute e Pena-de-Prata”, “Andira” e “O Menino Mágico”. Essas e outras relíquias deixadas por Raquel de Queiroz são apreciadas por nossos pequenos leitores, em comemoração ao centenário do seu nascimento. Para tanto, viajamos por sua história de vida, conhecendo características de sua terra natal, sua trajetória profissional, reconhecendo seus títulos e prêmios e, sobretudo, desfrutando nas suas obras, dos encantamentos e inquietações presentes em nossos sentimentos. Suas histórias vão além do mundo letrado conduzindo a curiosidade das crianças para elementos da natureza e da sociedade; aguçando o pensamento lógico matemático com situações-problema, regularidades do sistema de numeração e compreensão da função social dos números; e promovendo observações e produções artísticas com obras que retratam elementos relacionados ao tema. Temos certeza que todo fascínio literário trazido por Rachel de Queiroz e suas histórias perdurarão por muito mais de cem anos. Iniciamos o ano cheios de energia e com muito trabalho pela frente. Aproveitamos o sucesso do estilo de trabalho adotado nos anos anteriores e mantivemos “Unit Theme”. Aqui, a diversão é garantida e, a cada dia, criamos novas e diferentes situações para que nossos pequenos tenham um espaço de aprendizagem, sociabilização, brincadeiras e contato com o inglês. No Integral as crianças vivenciam experiências enriquecedoras para sua formação, tendo a possibilidade de ampliar seus conhecimentos sobre a cultura brasileira e sobre as culturas de outros países. Elas aprendem brincando e brincam aprendendo com muita criatividade, em atividades que desenvolvem a linguagem, o pensamento, a autonomia e a iniciativa. Sentimentos de afeição e carinho são constantemente valorizados pelo grupo do Integral. “Valentine” foi uma data em que pudemos explorar várias situações, garantindo alguns aspectos desenvolvidos na Formação Humana como a importância da amizade e do cuidado com o próximo. Valaeyntine's D MonteFolia Samba, banda, desfiles, marchinhas, frevo e blocos. Essas foram algumas das manifestações da cultura popular brasileira que contemplamos em nosso baile de Carnaval. As atividades mostraram aos alunos valores culturais e históricos do Brasil que vão muito além do Carnaval apresentado na mídia. s k c i r t a P t. S ay Todos já devem ter ouvido falar neste nome. Se ainda não, irão se lembrar de ter visto um duende trajando roupa verde cheia de trevos. A cor verde é associada ao dia de St. Patrick porque é a cor da Primavera, da Irlanda. Depois de aprenderem sobre a celebração, os alunos participaram animadamente das atividades. Trevos e leprechauns fizeram parte deste dia recheado de surpresas green! D Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 9 ENSINO FUNDAMENTAL I o ã ç a m r o F 1os aos 5os Anos - Fundamental Podemos dizer que transmitir, educar e trabalhar com Valores e Virtudes é significativo para a criança quando os alunos se fazem entender e entendem os demais colegas; aprendem a respeitar e a escutar os outros; aprendem a ser solidários, a ser tolerantes; a trabalhar em equipe, a compartilhar ou socializar o que sabem; a ganhar e a perder e por fim, a tomar decisões justas. Neste ano, o projeto “Convivendo com o Outro” partiu da apresentação do filme "Mc. Phee, a babá encantada" momento em que os alunos fizeram um levantamento de valores e virtudes importantes que devemos ter em nosso dia a dia. Após o filme, cada série participou de uma dinâmica de grupo com o intuito de perceberem virtudes e atitudes primordiais para sermos bons amigos. O trabalho foi positivo e gratificante. Em todos os momentos do período letivo esses valores e virtudes serão lembrados e como extensão do projeto, trabalharemos com o tema em nossas aulas de formação humana. 1os aos 5os Anos - Fundamental A arte é uma forma do ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de valores estéticos como a beleza, a harmonia e o equilíbrio. Pode ser representada de várias formas, dentre as quais, a música, a escultura, a pintura, o cinema e a dança, entre outras. Neste trimestre, as artes Barrocas, Coloniais e Impressionistas nortearam o trabalho desenvolvido nas aulas de Arte, dando cor e significado a cada produção. Artistas como Jean Batista Debret e Claude Monet fizeram parte do universo de nossos alunos, que aprenderam, na prática, o uso de técnicas utilizadas nos séculos passados. prender. ara a Cantar p Sempre presente no dia a 1os aos 5os Anos - Fundamental dia das crianças, a música agrada a todas as turmas. Por meio da música os alunos podem aprender a sentir, a expressar e a pensar as composições sonoras, tão presentes no cotidiano e sempre em transformação. As imagens de instrumentos e os diversos ritmos e notações musicais podem ser relacionados com outras manifestações culturais, como a dança e o teatro, e permitem uma análise global da evolução do pensamento humano e suas mais diversas expressões. Em todos os anos trabalhamos desenvolvendo audição atenta e apreciação de obras musicais. Através da proposta “conhecer os grandes compositores”, visamos a apresentar aos alunos grandes nomes da música clássica e popular. Vivendo e aprendendo a ouvir, os alunos poderão reconhecer a arte musical como grande patrimônio da humanidade e levarão para seu convívio diário o prazer de entender e de apreciar a música. 10 Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 ENSINO FUNDAMENTAL I Alfabetização! 1os Anos - Fundamental Contar histórias, deixar bilhetinhos na geladeira, fazer lista de compras em voz alta... Essas são apenas algumas situações que tornam o espaço de convivência da criança mais alfabetizador, o que é fundamental para o aprendizado. A criança que cresce em constante contato com a leitura e com a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais significativa e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de aprender a ler e a escrever. É neste clima, que recebemos com muito carinho os alunos dos 1os Anos. Partimos do concreto para o abstrato, usando assim a observação e a experiência direta na procura de descobertas. Para tornar esse processo de alfabetização ainda mais rico, apresentamos os materiais montessorianos (alfabeto móvel) e utilizamos o método fonético, em que o aprendizado parte do som da letra para a construção da palavra e por fim, do texto. Nessa fase as crianças tornam-se mais autônomas e independentes e caminham conforme o seu ritmo de aprendizagem e de trabalho. Cada um é responsável por sua conquista mas todos podemos ajudar tornando o ambiente de convivência da criança cada vez mais repleto de leitura e escrita. 2os Anos - Fundamental Os contos estão presentes no mundo literário infantil. Por meio da linguagem dos contos, a criança constrói uma ponte de significação do mundo exterior para seu mundo interior, aprendendo valores, refletindo sobre suas ações, desenvolvendo seu senso crítico, sua criatividade, sua expressão e linguagem. Foi pensando nisso que o trabalho com a leitura de clássicos das histórias infantis como Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Os Três Porquinhos, fez parte da rotina dos 2 os Anos. Essa prática fez com que as crianças construíssem um repertório de histórias, bem como a ampliação de seu vocabulário, além de aprenderem como funciona a linguagem escrita. 3os Anos - Fundamental Ensinar Matemática permeando-a com os jogos que envolvem o raciocínio lógico, permite fazer do conhecimento um processo interessante e divertido. Em diversos momentos, usamos jogos estratégicos, jogos para fixação de conceitos que vão desde o dominó e o bingo ao jogo da amarelinha tão disputada nos horários do intervalo. Para revisar alguns conceitos e para apresentar outros, os alunos dos 3 os Anos além dos jogos, utilizam a sala de Matemática, onde manuseam materiais e aprendem melhor de maneira lúdica. Um dos materiais utilizados foi o material dourado montessoriano. Com ele as relações numéricas abstratas passaram a ter uma imagem concreta, facilitando a compreensão. Obtiveram, então, além da compreensão dos algoritmos, um notável desenvolvimento do raciocínio e um aprendizado duradouro e bem mais agradável. Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 11 R IO DE C 3os Anos - Fundamental NCIAS L AB OR TÓ IÊ A ENSINO FUNDAMENTAL I A prática experimental propicia ao aluno compreender melhor alguns conteúdos da área de Ciências Naturais. Assim é possível vivenciar o processo de investigação científica, compreender conceitos básicos, manipular materiais, seres vivos, objetos, instrumentos e desenvolver a capacidade de resolver problemas. O 3º ano iniciou o trabalho falando sobre a importância de uma boa alimentação e dos nutrientes que contêm os alimentos. Registros, cheiros e sabores deram vida à aula no Laboratório de Ciências. o ç a f m é b m Eu ta a história! parte d 4os Anos - Fundamental MO N TE S Documentos históricos são ferramentas auxiliadoras na construção da história pessoal de cada um. Os alunos dos 4 os Anos utilizaram tais documentos para enriquecer as aulas e contribuir na formação da cidadania. Ao selecionar fotos e objetos, resgataram lembranças e momentos importantes de suas vidas que compartilharam com seus amigos. Aprender na prática é sempre mais gostoso! SO RI A passagem de 4º para 5º ano gera muitas 5os Anos - Fundamental expectativas e ansiedade para todos os alunos e a atividade mais esperada, sem dúvida, é a ROBÓTICA que, com o Xadrez, vem complementar as aulas de Matemática. Nessa atividade, os alunos vivenciam a construção de maquetes fundamentadas em conceitos estudados em sala de aula. Trata-se de um momento lúdico e desafiador, que une teoria à prática. Além disso, valoriza o trabalho em grupo, a cooperação, planejamento, pesquisa, tomada de decisões, definição de ações, promove o diálogo e o respeito às diferentes opiniões. ICA O intuito desse trabalho é utilizar os conceitos de diversas disciplinas para a construção de modelos, proporcionando aos alunos uma rica vivência interdisciplinar. Todos estão a pleno vapor na exploração do material e da apostila. Muitos já pensam em seus projetos e aguardam ansiosamente pelo primeiro deles: a construção de sua mascote para o concurso. 12 Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 ENSINO FUNDAMENTAL I A fantasia é a forma que a criança possui de decifrar a realidade. Ela identifica, na história contada no livro, a sua vida ou a de um amigo próximo e faz uso das discussões que surgem para aprender a lidar com situações semelhantes. Usamos os livros também como instrumentos para que a criança expresse os seus sentimentos e comece a compreendê-los. Neste trimestre, os títulos foram escolhidos com o intuito de perpassarem pelas diversas áreas do conhecimento e estimularem ainda mais este hábito tão precioso: LER. 1os Anos DEZ MOTIVOS PARA AMAR OS LIVROS DEZ MOTIVOS PARA AMAR OS LIVROS (Jonas Ribeiro) ILUSTRAÇÕES: LÚCIA E TATI TOLEDO 1os Já que os anos começam a ter a partir de agora a possibilidade de ler e contemplar os livros como “leitores autônomos”, escolhemos uma obra para estimulá-los a fazer uso desse material tão mágico e precioso. A história que faz a criança refletir sobre a importância de ler um livro e até os cuidados que devem ter com ele, é um bom começo para os pequenos, que acabam de entrar para o mundo letrado. Sejam muito bem vindos! A ZEBRINHA PREOCUPADA (Lúcia Reis) 2os Anos Com a leitura dessa obra, exploramos as diferenças entre os seres da mesma espécie, ressaltando o respeito, a amizade e a solidariedade que devem merecer todos aqueles que por alguma razão “diferem” do grupo em que vivem. TEXTO e ILUSTRAÇÕES Salada, saladinha SALADA SALADINHA (Maria José Nóbrega e Rose Pamplona) MARIA JOSÉ NÓBREGA E ROSANE PAMPLONA Organizadoras Parlendas Ilustrações MARCELO CIPIS As parlendas são textos que acompanham as brincadeiras infantis desde muito cedo. Algumas são cantadas enquanto as crianças pulam corda ou brincam de roda, outras são recitadas nas brincadeiras com as mãos. O trabalho com esta obra recheada de parlendas e quadrinhas permitiu uma aproximação lúdica com a linguagem e a ampliação do repertório de gêneros textuais conhecidos pelos alunos dos 2os anos. FTD LÚCIA REIS d Moerna 3os Anos O REIZINHO MANDÃO (Ruth Rocha) e LUDENS A CIDADE DOS BONECOS (Eraldo Miranda) Eraldo Miranda Ludens, a cidade dos bonecos Os títulos escolhidos para o trabalho desenvolvido com os alunos dos 3 os Anos abordam valores e virtudes contados de maneiras diferentes. O respeito às diferenças, o senso de justiça, as relações sociais de convivência e de caráter foram aspectos apresentados de maneira reflexiva e divertida em ambas as obras. Um trabalho que se inicia com a leitura e coloca-se na prática dentro e fora da escola. A LIÇÃO DE CASA (Nye Ribeiro) 4os Anos Mais um título que aborda a importância do trabalho com os “Valores”, esta obra divertida conta a história de uma professora que faz brincadeiras com o dicionário. Um dia, os alunos se deparam com uma palavra aparentemente simples, mas rica em significado: Valor. A lição de casa é saber um pouco mais sobre ela e como esse pode e deve fazer parte de nossas vidas. EVA FURNARI OS PROBLEMAS DA FAMILIA GORGONZOLA (Eva Furnari) É um livro interativo, cheio de desafios e muito divertido. Conta a história de uma família de cinco membros, parentes e animais de estimação. A autora ensina e estimula o raciocínio, mostrando que brincando também é possível aprender Matemática. 5os Anos QUANDO A VERGONHA BATE ASAS... (Jonas Ribeiro) Timidez, relacionamento e convivência são alguns dos aspectos apresentados de forma criativa nesse livro. Além da ampliação de repertório, a história de Felipe, personagem principal, é contada para tocar os sentimentos de nossos alunos, que muitas vezes apresentam as mesmas dificuldades desse garoto de 10 anos. Silvana de Menezes DE QUEM TEM MEDO O LOBO MAU? (Silvana de Menezes) Nesta história de vida e morte, as emoções extremadas são capturadas pelas nuances do preto e branco. Quem é o homem, quem é o lobo? São perguntas feitas pelas crianças que percebem que com o passar dos anos, muitas coisas mudam em nosso corpo. O trabalho com idosos dá-se a partir daí, quando surgem as primeiras reflexões sobre o tema. Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 13 ENSINO FUNDAMENTAL I Visitas Culturais ESTUD do S 1os e 2os Anos - Fundamental PEÇA INFANTIL PINÓQUIO Pinóquio narra a trajetória de um boneco que, aos poucos, transforma-se em gente por meio da aquisição de uma autonomia conquistada à custa de aventuras e desventuras. Esse clássico infantil que mistura fantasia e realidade, pôde ser visto no teatro pelos alunos de 1os e 2os Anos. Virtudes como não mentir, respeitar os mais velhos, entre outros, foram alguns dos aspectos ressaltados com este estudo, além do estímulo às habilidades e competências de nossos alunos através da percepção, intuição, sensibilidade, imaginação e curiosidade. 3os aos 5os Anos - Fundamental Falar sobre a água, é como falar sobre a vida! Artística, tecnológica e interativa, a exposição “Água na Oca” celebrou e desvendou a substância mais importante do planeta. Imprescindível para nossa existência e essencial para a vida como a conhecemos, a água vem moldando o mundo, definindo o curso de civilizações e inspirando a arte e a música. Como complemento dos estudos da área de Ciências Naturais, cujo enfoque é o trabalho de conscientização sobre esse valioso patrimônio natural, a visita encantou e superou todas as expectativas de nossos alunos. 1os aos 5os Anos - Fundamental Brincadeira é coisa séria A Educação Física é uma atividade dinâmica que contribui na formação ampla das crianças, em seu aspecto social e no desenvolvimento individual, a partir de experiências e vivências lúdicas que proporcionam equilíbrio entre corpo, mente e espaço. Correr, pular, equilibrar-se, respeitar as regras de um jogo, ganhar ou perder são algumas das estratégias que visam a desenvolver os aspectos psicomotores e sociais das crianças. Jogos pré-desportivos, atividades rítmicas e/ou lúdicas, aquecimento e relaxamento fazem parte da rotina das aulas, tão esperadas pelos nossos alunos. 14 Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 o ã ç a m r o F FUNDAMENTAL II E MÉDIO PROJETO Iniciamos o ano letivo de 2011 com o os propósito de trabalhar com os alunos 6 Anos - Fundamental dos 6 os Anos a organização pessoal e profissional a fim de que encontrem uma maneira de tornar o seu cotidiano mais fácil e, principalmente, para que gerenciem o tempo para cumprir todos os seus papéis sociais: amigo presente, filho e neto amoroso, estudante responsável, jovem feliz. Pensando nisso, o Projeto de Formação Humana tem por objetivo permitir aos alunos conhecer as normas e regras do colégio, trabalhar com elas e, em seguida, criar normas e diretrizes pessoais que facilitem a sua rotina, diante de tantos afazeres que surgem no dia a dia. Entre as estratégias, solicitamos aos alunos o registro de sua rotina, do despertar à hora de dormir, e percebemos, juntos, que há muito tempo ocioso ou desperdiçado com atividades que pouco ou nada acrescentam à vida destes jovens, ou que modifiquem de forma significativa a fase de crescimento pessoal e intelectual que se inicia nesta faixa etária. Ao conhecer as normas e regras do colégio e ao analisar a sua rotina, o aluno estará apto a estabelecer o controle responsável de suas atividades e, de maneira autônoma, realizar, com satisfação e sucesso, cada um dos seus papéis. ENSINO MÉDIO Trabalhode Voluntariado Em 2011, continuamos realizando o trabalho voluntário com as crianças internadas no Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e também com as crianças e funcionários da Creche Bem-te-vi, ambos localizados próximos ao Colégio. A professora de Língua Portuguesa, Silvana Vívolo, iniciou as atividades do trimestre prestando seu conhecimento em Gramática às funcionárias da creche Bem-te-vi. O encontro aconteceu dia 25/02, no nosso Colégio. Esta ação demonstra o quanto podemos ajudar nossos semelhantes. Em depoimento, diz a orientadora educacional Ivete F. Segabinazzi, “Para nossa alegria, temos um número crescente de professores e alunos do Ensino Médio dispostos a colaborar, doando parte de seu tempo, do seu conhecimento e, principalmente, mostrando-se preocupados em participar ativamente da construção de uma sociedade melhor”. As aulas de História, ministradas pela professora Inês, basearam-se em histórias do cotidiano, da ficção e da Ciência exploradas em sala de aula. Pensando em todo conhecimento histórico adquirido e no que ainda está por vir, não devemos esquecer do maior protagonista dessa ciência: nós mesmos. Nesse contexto, foi solicitado aos 6 os Anos que pesquisassem, assim como fazem as ciências de História, Arqueologia e a Antropologia, seus próprios vestígios históricos (roupinhas, brinquedos ou lembrancinhas), fotos (fontes iconográficas), registros escritos (certidão de nascimento) e a origem de seu nome. Nesta atividade o aluno percebe que nada na vida é instantâneo, que tudo pelo que passou e passa é uma construção, um aprendizado que perdura e refletirá em seu próprio futuro, assim como na história da humanidade. E mesmo não sendo famosas como Alexandre, o Grande, Cleópatra ou Napoleão, pessoas desconhecidas participaram e fizeram a história mundial. Hoje, nós fazemos, no presente, com as nossas marcas e rastros, algo que refletirá no futuro. De forma consciente e cidadã, deixaremos pistas para os futuros estudantes da humanidade. Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 15 FUNDAMENTAL II E MÉDIO A partir deste ano, as aulas de Espanhol serão ministradas do 6º ano do Fundamental ao 3º do Ensino Médio Por que aprender Espanhol? Há, no mundo, cerca de 600 milhões de pessoas falando espanhol, entre nativos, estudantes estrangeiros e conhecedores da língua, ou seja, quase 10% da população mundial. O espanhol é o idioma oficial em 21 países. Existem aproximadamente 300 canais de televisão, 6000 rádios e 18 mil publicações periódicas em língua espanhola. Além disso, o Espanhol é a Língua de Cervantes, Lorca, Borges, Garcia Marquez, Vargas Llosa e Pedro Almodóvar. É importante ressaltar que, com a globalização, a proximidade do Brasil com países hispanofalantes e as relações comerciais com o MERCOSUL, dominar a Língua Espanhola valoriza e enriquece o currículo, aumentando as oportunidades no mercado de trabalho. As aulas de Espanhol, ministradas pelo professor Jean Ferreira, são dinâmicas, interativas e multididáticas. Apresenta aos alunos a cultura e os costumes de outros povos por meio da Língua Espanhola. Uma verdadeira viagem por letras, sons e imagens! Ah... você sabia que quanto mais cedo se começa a aprender uma língua, mais fácil é? Mas nunca é tarde para aprender. Envolva-se, conheça, viaje e divirta-se! 7os Anos - Fundamental FORMAÇÃO HUMANA 7os Anos - Fundamental O nosso colégio, que sempre se preocupou com o bem estar e com a segurança de nossos alunos, agora se preocupa, também, com o aluno que passou a fazer parte do mundo virtual como usuário de sites de relacionamento, de salas de bate-papo, de chats... Nossas crianças estão se relacionando com um mundo recente, ainda novo para os pais, que oferece perigos que, quando descobertos pelo responsável, já podem ter deixado marcas às vezes irreversíveis. No entanto, não podemos negar às nossas crianças o direito de crescer num mundo real e virtual com segurança. Os alunos dos 7 os Anos participarão do concurso “se liga!”, proposto pelo Portal Educacional, que tem por objetivo principal conscientizar o usuário a reconhecer o perigo, enquanto "navega" pela internet. Justin Bieber por Verônica N. Miyaji 8os Anos - Fundamental Segundo Aristóteles, o homem é o único ser que ri; o riso é considerado um privilégio espiritual supremo do homem e é inacessível às outras criaturas. O riso também é força criadora na arte em geral. A educação e a vida acabam reforçando, muitas vezes, apenas o sério; por isso, nos 8 os Anos, a professora Silvana da M. Vívolo trabalhou com seus alunos a análise e a produção de charges, cartuns e caricaturas com o objetivo de chamar a atenção para um modo diferente de dizer coisas sérias. Tiririca por Guilherme H. Kato Robinho por Gabriel Lípere Lady Gaga por Laís M. Nakahara 16 Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 O mundo do riso é o mundo do duplo sentido e que não apresenta tudo pronto, chamando a atenção para o subtendido, para o raciocínio relacional e, por que não dizer, para a malícia entendida como esperteza e vivacidade em ver e ouvir criticamente situações do cotidiano. FUNDAMENTAL II E MÉDIO 8os e 9os Anos - Fundamental Acordo Ortográfico No Brasil, as novas regras do Acordo Ortográfico serão obrigatórias e entrarão em vigor em janeiro de 2013, porém, no nosso colégio, já estão sendo trabalhadas em salas de aula. As mudanças são ortográficas, portanto restringem-se à língua escrita, não modificando a pronúncia. Elas não eliminam todas as diferenças observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica entre os países que integram a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). Nessa fase de transição, é natural que surjam várias dúvidas. Nas aulas de gramática dos 8 os e 9 os Anos, a maioria delas foi esclarecida através de um power point, abrindo espaço a debates para que este novo conteúdo não caísse na simples “decoreba”. A profª Silvana da M. Vívolo incentivou seus alunos à pesquisa e na comparação das duas grafia. Posteriormente, eles produziram trabalhos com as principais modificações ocorridas. Juliana Abate 9º B O acento cicunflexo não será mais usado nas palavras terminadas em oo. Tamiris Magalhães 9º A Os ditongos abertos oi e ei da sílaba tônica das palavras paroxítonas não são mais acentuados. Estudo do Meio Pesquisas demonstram que lembramos 20% daquilo que escutamos, 50% daquilo que vemos e 80% de tudo que fazemos. Ou seja, a experiência é melhor aproveitada quando envolve a participação ativa de todos os interessados. Trazer o aluno para um ambiente novo, e desenvolver um trabalho relacionado às suas vivências resultam em um aprendizado significativo. O estudo do meio se apresenta como uma possibilidade de tornar o conhecimento pertinente, contextualizado e real. No mês de março, os 6 os Anos visitaram a Vila Inglesa, em Paranapiacaba. A escolha do destino teve por intenção levar os alunos a comparar, em loco, as paisagens naturais com as modificadas pelo homem, conceitos trabalhados nas aulas de Geografia. O local ofereceu a possibilidade dos alunos observarem vestígios do passado deixados por um povo de hábitos muito diferentes dos nossos, o que permitiu a análise da riqueza encontrada na diversidade cultural, assunto discutido nas aulas de História. Como pano de fundo, os alunos analisaram as características do relevo, da flora, da fauna objeto de preocupação dos ambientalistas e daqueles que se mobilizam pelo uso sustentável dos recursos naturais. Foi um dia muito produtivo e repleto de situações divertidas e de integração entre alunos e professores. Para os 9os, 1os e 2os Anos foi planejado um dia no Hopi Hari.Os alunos obtiveram uma oportunidade de aliar a integração social e o lazer a situações de aprendizagem na área de Física. Uma das propostas planejadas para o 3º ano do Ensino Médio é revisar o conteúdo das três séries para preparar nossos alunos para o ingresso no Ensino Superior. No entanto, muitas vezes, o jovem precisa de momentos além dos previstos nas aulas regulares para se sentirem mais seguros frente aos exames que realizarão. Sendo assim, a fim de propiciar maior adaptação ao ritmo exigido, o Colégio oferece aulas no período da tarde. Nessas aulas, ministradas por professores com ampla experiência em cursinhos, os alunos têm oportunidade de aprender a se planejar e a estudar, revisar o conteúdo visto nas aulas da manhã, debater temas de atualidades com o propósito de tranformar o conhecimento transitório em permanente. Cursinho - Terceirão no Médio ão Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 17 FUNDAMENTAL II E MÉDIO O Ensino de Redação no Fundamental II e Médio A produção de textos no ambiente escolar pode ser observada sob uma perspectiva dialética: constitui simultaneamente um desafio e uma oportunidade. Desafio porque requer dos agentes - os alunos/escritores - exercício constante de crítica e revisão dos próprios textos, além de disposição para reescrever, repensar ideologias e posicionamentos diante do mundo - tão grande e complexo que os cerca - , algo com o qual grande parte deles não está habituada. Em contrapartida, esse mesmo trabalho, depois de compreendida a sua necessidade, possibilita ao educando reconhecer-se capaz de produzir significados a partir dos elementos expressivos oferecidos pela língua. Nesse processo, descobre-se capaz de entender e de se fazer entender em um universo social dinâmico, caracterizado pela necessidade imperativa de comunicação eficiente e clara. Nos Colégios Domus e Montessori, o curso de Redação possui um status privilegiado, uma vez que atravessa todo segmento, do Ensino Fundamental I ao Ensino Médio. Dessa forma, desenvolvemos um trabalho gradual, cujo propósito nuclear é a formação de escritores críticos, conscientes e capazes de se expressar com adequação nos distintos contextos comunicativos que delimitam a vida em sociedade. Com base nesse pressuposto, o curso de Redação para o Ensino Fundamental II tem como escopo, nas duas primeiras séries do segmento (6 os e 7 os Anos), fomentar o desenvolvimento do aluno-escritor, do prazer pela escrita e pela leitura. Nessa fase do aprendizado, considera-se fundamental que o educando tenha acesso a um universo variado de gêneros textuais - a partir de uma perspectiva lúdica -, para que, apropriando-se das características de cada um deles, seja capaz de, em um primeiro momento, reproduzi-los, para, posteriormente, tornar-se autor de suas próprias histórias. Nesse sentido, além da prática da leitura e da escrita, reserva-se espaço para que os alunos apresentem oralmente suas produções, com o propósito de desenvolverem sua capacidade de expressão em ambientes. Nas últimas duas séries do segmento (8 os e 9 os Anos), visa-se à consolidação das estratégias de autoria e ao trabalho sistematizado com os gêneros textuais. Os textos de mídia ganham espaço privilegiado, seja como instrumento de apreciação crítica e análise estrutural ou como suporte para o desenvolvimento de textos com características formais semelhantes. Inicia-se de forma mais consistente o trabalho de leitura crítica. Concebe-se que todo texto, como produto de uma situação sócio-historicamente delimitada, invariavelmente veicula ideologias, pontos de vista, conceitos e preconceitos de uma época e do autor responsável por ele. No Ensino Médio, as aulas direcionam-se às questões do tempo presente, ao aprofundamento da consciência a respeito da autoria e das responsabilidades decorrentes da adoção de um ponto de vista, além da consolidação do aluno/escritor. Os textos da mídia impressa, digital e televisionada são objeto de estudo com a intenção de que, conhecendo as estratégias de composição dos discursos, os alunos sejam capacitados a distinguir os mecanismos linguísticos e estruturais que tornam um texto mais ou menos convincente e aceitável segundo as exigências de contexto de comunicação. Desse modo, destacam-se além da produção de textos, o debate, a discussão e a troca de ideias, de modo que se desenvolvam habilidades fundamentais ao adequado desempenho desses indivíduos como cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres. No 3 o Ano, exploram-se as características do texto dissertativo, gênero privilegiado pelos grandes vestibulares. Por seu caráter transdisciplinar, a Redação favorece, especialmente nesse segmento, a articulação de conhecimentos oriundos de disciplinas como Sociologia, Filosofia, Literatura, Artes, História, Geografia, entre outras, permitindo aos alunos, não somente apurar sua capacidade de argumentação, utilizando a língua para construir e “desconstruir” significados sociais, mas também reconhecer a complexidade das situações cotidianas e, a partir disso, assumir pontos de vista com embasamento crítico a respeito de temas relativos ao mundo globalizado. Espera-se, desse modo, que o educando, à conclusão do Ensino Médio, seja capaz de relacionar seu texto a outros já produzidos em outros tempos e por outros autores, expressando-se de maneira criativa, crítica, autoral e linguisticamente adequada, concluindo, assim, parte de um ciclo no qual, por meio da escrita consciente, torne-se autor e protagonista de sua própria história. 18 Informativo MONTESSORI SANTA TEREZINHA Nº 36 MONTESSORI SANTA TEREZINHA Há mais de três décadas fazendo história! vezes em matricular meus “Estudei 10 anos no Colégio Montessori. Por isso, não pensei duas ram, hoje ensinam ensina me filhos. Ótimo ensino, excelentes professores... estes, que tanto s!” inesqu meus pequenos. Muito bom reencontrá-los! Foram anosde Luana eecívei Lucas Dall Averde Karla - mãe Lucas, K arla e Lu ana “O colégio me proporcionou experiências singulares que me levaram à busca de conhecimento e superação de limites e, posteriormente ao sucesso profissional e pessoal. Conhecimento, experiência e, acima de tudo, a formação de seres humanos conscientes é o que desejamos aos nossos , e para isso elegemos o Colégio Montessori Santa Terezinha” Cintia - mãe de Alex e Laira Kenzo Miyata Cristiane e Lana Cintia, Laira e A “Não foi difícil opta r pelo lex qualidade dos profiss Montessori por várias razões, dentre as qu io na ai s is, ci to in : fra-estrutura, credib consideração e resp ilidade da instituição eito pelas pessoas, al , ém da localização. foi motivo de orgulh Para mim, o! Ho para oferecer a mim je, estou colhendo os frutos. Agradeço ao estudar no Montessori e meus irmãos uma s meus pais pelo esfo educação de qualid rço, bem sucedida e ter ade, consequentem a oportunidade de ente ser oferecer o mesmo à minha princesinha Lana.” Cristiane “A arte de ensinar/educar é para poucos. Durante 10 anos da minha infância e juventude encontrei muito carinho e atenção nos(as) tios(as) e professores(as) da Escola Montessori. Acredito que essa filosofia de educação tenha origem nos Diretores da Escola e seja endossada por todos os seus colaboradores. Hoje, já passados 21 anos que me formei na 8ª série, é a minha filha Karina Yuri (4ª Ano A) quem está tendo o privilégio e a alegria de aprender, de ter boas amizades e de construir um bom alicerce para sua formação. A Escola, mais que uma Instituição sempre foi uma família para nós.” Sayuri Ozaki Sato Winther Hirofumi Watanabe Danilo, Lara e Felipe Entrei na Montessori quando tinha 8 anos e estudei até a 8ª série; na época ainda não havia o colegial, então, tive que me Karina e Winther despedir. Os anos se passaram e meus filhos nasceram. Por ser uma mãe muito coruja, logo os matriculei na Montessori, escola onde me criei e passei boa parte da infância e que apesar de ter evoluido em seu ensino, continu a acolhedora e tradicional, com muitos professores da minha época! Hoje, Danilo, meu primog ênito, está com 4 anos no Jardim e adora a escola, e Felipe que tem apenas 1 ano e meio, já está totalme nte adaptado na turminha do Nido. Enfim, é por me sentir em casa, pelos excelentes profissionais e professores e pela boa qualidade de ensino que escolhi a Montessori para educar meus filhos! “O Montessori olha para cada aluno como um indivíduo, estimula as potencialidades e auxi lia nas dificuldades interagindo com a família; é um grande parceiro na tarefa maravilhosa de ser mãe. Vejo o desenvolvimento do meu filho sendo acom panhado de perto e com todo respaldo pedagógic oe carinho profissional que recebi 10 anos atrás quando cheguei ao Montessori como aluna.” Lara Marcela Castro Groothedde Júlia Levy - mãe do Zion “É uma felicidade e um sossego saber que ele terá a chance de aprender com amor, seriedade, dedicação e que poderá viver momentos iguais aos que eu vivi e que carrego comigo até hoje. Obrigada a todos vocês por participarem de nossas vidas” Júlia e Zion Adriana Vasconcellos (ex-aluna da Tia Neuza) - mãe de Marcelo Stehlick (8ºB) Adriana e Marcelinho explico. roveitados até os dias hoje, ap são e am for ri sso nte diversos anos, Meus anos de Mo ri, e hoje, mesmo decorrido sso nte Mo ria Ma o tod mé no profissional. Fui inteiramente moldado ortes, na vida social e na esp s no a sej dia a dia u me hesitei, continua fazendo parte do da educação infantil não de ida a u ço an alc uz Cr s O. remamente Quando o meu filho Luca o nas mãos de pessoas ext filh sso no r ixa de de de a oportunida muito menos deixei fugir da prole alheia. capacitadas que cuidam nossa educação, direta ou indiretamente em s do lvi vo en ri, sso nte Mo am e Agradeço a todos do cês, que mostraram, mostr vo am for is po os, filh us me do. minha e dos caminho certo a ser trilha uro e continuarão mostrando o z, ex-aluno, pai, feliz, seg Cru e riqu ndro Hen Lea filhos. a educacional dos meus satisfeito com a escolh Leandro e Lucas ESTUD do S os 2os aos 5 Anos Fundamental I Nos dias 19, 20 e 21 de março, os alunos interagiram com a natureza ao participarem do Estudo do Meio proposto para cada grupo no Acampamento Peraltas. Além dos momentos de interação, diversão e novas vivências pedagógicas, nossos alunos deram um “show” de autonomia, responsabilidade, colaboração e respeito ao outro. Os 2os Anos visitaram a Fazendinha Peraltas e a Fundação CEU (Família Alto Astral e atividade interativa); Os 3os Anos conheceram um Laticínio e participaram de uma trilha (Trilha dos Macacos); Os 4os Anos visitaram o Museu do Calhambeque e a SAEB (tratamento de água e esgoto de Brotas); Os 5os Anos visitaram a Fundação CEU (Astronomia e observação dos astros). os 6os e 7 AnosII Fundamental A empolgação e a expectativa positiva costumam ser temperos essenciais para o sucesso de qualquer movimento. Pois não foi diferente, neste ano, quando partimos para o Acampamento Peraltas. Saímos de São Paulo, na manhã de um sábado cinzento, levando cores e muitos sorrisos num ônibus lotado de alegria. No trajeto, jogos canções e filme distraíram os jovens, que não viam a hora de chegar a Brotas. A recepção feita pelos monitores, como sempre, foi festiva e contagiante. Lá, os dias eram curtos para tantas atividades da programação, que deu o que fazer a todos. Trilha, visita à eclusa Barra Bonita, arvorismo, gincanas diurnas e noturnas, baladas, aulas fascinantes no CEU (Centro de Observação do Universo), piscina e muita, muita confraternização. O clima colaborou demais! Dias lindos e ensolarados favoreceram todas as atividades. À noite um frescor agradável somado ao cansaço resultante de tantas atividades convidava ao aconchego dos edredons. Pena que passe tão depressa! is! vem teremos ma e qu o n a e qu r Bom sabe
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