Comentários e respostas às questões da prova de Língua

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Comentários e respostas às questões da prova de Língua
Comentários e respostas às questões da prova de Língua
Portuguesa do concurso da Polícia Civil – para Escrivão e
Inspetor de Polícia – pela FDRH – Concurso ocorrido no dia 18
de agosto de 2013
QUESTÃO 1 – Ortografia e parônimos.
As lacunas das linhas 36, 37 e 38 devem ser preenchidas, correta e respectivamente, pelas
palavras “parcimônia”, “frustrações” e “prescreveu”. No caso da última palavra, a ideia é de
“recomendar”, “aconselhar”. RESPOSTA A.
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QUESTÃO 2 – Semântica e interpretação de texto.
Errada a afirmação I, pois, no texto, só há uma referência de quando a autora, ainda sem saber
o que significava tsunami e sem ter conhecimento da palavra, afirma que, se a viu escrita em algum
lugar, deva tê-la confundido com uma sobremesa. Não procede, portanto, que o conhecimento da
palavra pela autora tenha vindo de experiência culinária.
Certa a afirmação II, pois, a partir do conhecimento da palavra tsunami, em decorrência da
notícia da tragédia na Tailândia (linhas 01-02) a autora generalizou o uso da palavra para abranger
abalos emocionais e infortúnios em geral (linhas 05 a 14).
Certa a afirmação III, pois, a partir do momento em que assistiu ao filme O impossível, a autora
resolve restringir o uso metafórico da palavra tsunami (linhas 35-38), como fazia antes. RESPOSTA D.
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QUESTÃO 3 – Emprego de pronomes e termos referentes.
No trecho “Antes disso, se eu a vi escrita em algum lugar, devo tê-la confundido...” (linha 02), o
pronome “la” retoma “tsunami” (linha 01), portanto está errada a assertiva A.
As demais referências estão corretas. RESPOSTA A.
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QUESTÃO 4 – Semântica e interpretação de texto.
No segmento “Até que fui assistir ao filme O impossível, que reproduz o que aconteceu a uma
família em férias, naquele fatídico 26 de dezembro de 2004” (linhas 17-18), o termo “fatídico” está
relacionado a “destino”. Já no trecho “Sofrer é péssimo, ninguém deseja nem merece, mas há que se
reconhecer algum valor terapêutico nisso”, o adjetivo “terapêutico” significa “tratamento”. RESPOSTA
E.
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QUESTÃO 5 – Crase.
A substituição de “filme O impossível”, no trecho “Até que fui assistir ao filme O impossível”
(linha17), por “peça O impossível” criaria as condições para o emprego do sinal indicativo de crase,
resultando na redação “Até que fui assistir à peça O impossível”, haja vista que “assistir”, no sentido de
“ver”, exige preposição “a” e a palavra “peça” é feminina.
As demais sugestões de alteração não provocariam o emprego de crase. RESPOSTA B.
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QUESTÃO 6 – Equivalência de reestruturas.
A substituição de “ao mesmo tempo”, no trecho “Quando ambas acontecem ao mesmo tempo,
a catástrofe é completa” (linhas 32-33), por “simultaneamente” manteria o significado original da frase,
resultando na seguinte redação: “Quando ambas acontecem simultaneamente, a catástrofe é
completa”.
A troca de posição entre os segmentos “pessoas adoecem e perde-se o emprego”, no trecho
“Amores terminam, pessoas adoecem, perde-se o emprego, e tudo isso modifica destinos...” (linha 20),
manteria o sentido original da frase, resultando na seguinte redação: “Amores terminam, perde-se o
emprego, pessoas adoecem, e tudo isso modifica destinos...”.
A alteração da posição da expressão “de verdade”, no trecho “Já um tsunami de verdade faz
sofrer de uma forma bem menos didática” (linha 25), para imediatamente depois de “sofrer” altera
significativamente o sentido original da mensagem. Na frase do texto, o adjunto adverbial de modo “de
verdade” está modificando o sentido de “tsunami”; na sugestão de alteração, passaria a modificar o
sentido de “sofrer”. RESPOSTA B.
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QUESTÃO 7 – Vozes Verbais.
Recomendo que se recordem os verbos que não podem ir para a passiva: intransitivos,
transitivos indiretos e de ligação. Resta como apassivável o verbo transitivo direto.
Nas alternativas A e C, as formas verbais “entrou” e “padece” estão empregadas com
preposição, portanto são verbos transitivos indiretos, não podendo, portanto, ser apassivadas as frases.
Na alternativa D, o verbo é de ligação, não podendo, portanto, ser apassivada a frase.
Quanto à opção E, o verbo é intransitivo, não sendo apassivável a frase.
Na alternativa B, a forma verbal “coleciona” exige objeto direto (“cicatrizes e traumas”), e a
frase, portanto, pode ser apassivada. A transformação gerará a seguinte redação: “Cicatrizes e traumas
são colecionados por quem sobrevive”. RESPOSTA B.
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QUESTÃO 8 – Pontuação.
No trecho “Eu, que sempre fui fascinada por água, que sonho...”, a função das vírgulas é de
separar oração subordinada adjetiva explicativa.
Observe-se que não pode ser oração subordinada adverbial, porque inicia com pronome
relativo (“que”). As orações subordinadas adverbiais iniciam, via de regra, por conjunções
subordinativas. Não se trata de aposto, porque apresenta pronome relativo e verbo (“fui”). Não se trata
de vocativo, pois não é chamamento, não havendo ali diálogo. Não é oração coordenada por não iniciar
por conjunção coordenada. RESPOSTA C.
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QUESTÃO 9 – Classes de palavras (classes gramaticais).
Na assertiva A, “razoavelmente”, como toda palavra terminada em “-mente”, é advérbio e
modifica o sentido do adjetivo “previsíveis” (linha 21). Na opção B, “muito” funciona como advérbio,
modificando o sentido do adjetivo “improvável” (linhas 21-22). Na alternativa C, “bem” é advérbio e
modifica o sentido tanto de “menos” (que é outro advérbio) e do adjetivo “didática” (linha 25). Na
opção D, “muito” é advérbio e modifica o sentido do adjetivo “impressionada” (linha 33). Na assertiva E,
a palavra “ambas” funciona como pronome relativo, pois representa os substantivos “dor” (física) e
“dor” (emocional). RESPOSTA E.
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QUESTÃO 10 – Nexos oracionais (conjunções).
No segmento “... e de repente é arrastado para as profundezas com tal violência que...” (linhas
06-07), o nexo “que” está associado à expressão “tal”, com quem traduz ideia de consequência, por se
tratar de conjunção subordinativa adverbial consecutiva.
No segmento “... se conseguir escapar, não voltará o mesmo...” (linha 07), o nexo “se” indica
ideia de condição, ou hipótese, por se tratar, no caso, de conjunção subordinativa adverbial condicional.
Já o nexo “porque”, no segmento “Fiquei muito impressionada com o que assisti, porque não
era apenas um filme...” (linhas 33-34), estabelece relação de causa entre as orações. RESPOSTA E.
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QUESTÃO 11– Estrutura e formação de palavras.
O prefixo presente na palavra “congênitas” estabelece relação de igualdade, da mesma forma
que em “cooperar”, “compadre”, “coautor” e “correligionário”. No substantivo “cotidiano”, porém, não
há prefixo, porque a raiz vem de “cota” (parcela). RESPOSTA C.
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QUESTÃO 12 – Referentes (processos de coesão).
No trecho “Antes disso, se eu a vi escrita...” (linha 02), a expressão “Antes disso” remete o
leitor ao tempo anterior à tragédia acontecida na Tailândia, portanto se trata de recurso de coesão.
As expressões “cicatrizes e traumas”, no trecho “Quem sobrevive coleciona cicatrizes e
traumas” (linhas 07-08), não retomam antecedentes, até porque são novidades no texto.
O segmento “tudo isso”, presente no trecho “Amores terminam, pessoas adoecem, perde-se o
emprego, e tudo isso modifica destinos...” (linha 20), retoma o fim dos amores, a doença das pessoas e
a perda do emprego, sendo, portanto, termo de coesão textual.
Na sequência “Do meio para o fim, ele apela um pouco para o melodrama – a trilha sonora
avisa a plateia: hora de chorar, pessoal!” (linhas 26-28), a expressão “trilha sonora” não retoma
antecedente, até porque é novidade no texto. RESPOSTA B.
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QUESTÃO 13 – Regência (emprego de preposições).
No segmento “... por uma força interior capaz de deixar...” (linha 09), a preposição “de” é
exigida pelo adjetivo “capaz”.
Na linha 16, no trecho “... passei a abusar do termo tsunami...”, a contração da preposição “de”
com o artigo “o”, resultando “do”, é exigida pelo verbo “abusar”. RESPOSTA E.
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QUESTÃO 14 – Concordância verbal e nominal.
Na opção A, o verbo “possuir”, em “possuía”, tem como referente sujeito “tsunami”, não
“coisa”. Observe-se: “Pois tsunami, descobri, era outra coisa, possuía um significado trágico” (linha 04).
Na assertiva B, o adjetivo “ideal” concorda com o substantivo “metáfora” (ambos na linha 08).
Na opção C, o sujeito do verbo “ser”, no trecho “Sofrer é péssimo”, é “Sofrer”, portanto se efetuou a
concordância entre os termos. Na alternativa D, o substantivo “forma” está qualificado pelo adjetivo
“didática” (linha 25), portanto se efetuou a concordância entre os termos. Na opção E, o pronome
demonstrativo “essa” está relacionado ao substantivo “agressão”, no trecho “... essa brutal agressão...”
(linha 30), portanto se efetuou a concordância entre os termos. RESPOSTA A.
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QUESTÃO 15 – Fonética (relação entre letra e fonema.
Na palavra “escrita”, a letra “s” produz, na leitura, fonema /X/, como em “exportar”. Nas
palavras “conseguir”, “absoluto” e “segundo”, o fonema produzido pela leitura da letra “s” é de /C/ ou
/Ç/. Já na forma verbal “usarei”, o “s” produz, na leitura, som de /Z/. RESPOSTA E.
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QUESTÃO 16 – Relação de significado no emprego de tempos verbais.
No trecho “Toda as vezes em que você disse para si mesmo...” (linhas 12-13), a forma verbal
“disse” está no pretérito perfeito do indicativo (eu disse, tu disseste, ele(a) disse...), portanto não
retrata hipótese ou aspiração, mas ação realizada no passado.
Já no segmento “Eu... sonho frequentemente com o mar ...” (linha 15), o verbo “sonhar” está
conjugado no presente do indicativo, portanto não retrata hipótese ou aspiração, mas ação que está
sendo realizada.
O verbo “padecer”, no trecho “improvável que ... você não padeça ...” (linha 22), está
conjugado no presente do subjuntivo, ou seja, expressando uma hipótese ou desejo.
No segmento “... a trilha sonora avisa a plateia...” (linha 27), o verbo “avisar” está conjugado no
presente do indicativo, portanto não retrata hipótese ou aspiração, mas ação que está sendo realizada.
RESPOSTA B.
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QUESTÃO 17 – Emprego do verbo “haver” e crase.
A lacuna da linha 02 deve ser preenchida pelo verbo “haver”, na sua forma do presente do
indicativo “há”, uma vez que retrata tempo passado, decorrido: “... há mais de 50 anos ...” (= faz mais de
50 anos).
A lacuna da linha 06 deve ser preenchida apenas pela preposição “a”, já que “cada” é pronome
indefinido, e antes de pronome indefinido não há artigo, portanto não pode haver crase.
Com relação à lacuna da linha 10, deve aparecer “à”, com sinal de crase, por se tratar de
locução adverbial feminina. RESPOSTA B.
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QUESTÃO 18 – Interpretação de texto e processo de coesão.
No trecho “Assim como cuidamos da higiene do corpo, cuidamos da limpeza da casa” (linhas
08-09), a autora faz simultaneamente referência ao corpo e à casa.
No segmento indicado na alternativa B, só há referência ao corpo. Nos trechos referidos nas
assertivas C, D e E, a autora faz referência apenas à casa. RESPOSTA A.
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QUESTÃO 19 – Interpretação de texto e processo de coesão.
Na assertiva A, os segmentos “mais de 50 anos” (linha 02) e “tardiamente” (linha 11) fazem
referência a tempo cronológico; mas “presente” (linha 21) é adjetivo e significa “estar no lugar”.
A opção B traz os segmentos “geral” (linha 02), que não faz referência a tempo, “de vez em
quando” (linha 07) e “dia” (linha 28), que fazem referência a tempo cronológico.
Os três segmentos apresentados na opção C fazem referência a tempo cronológico no texto, a
saber: “mais de 50 anos” (linha 02), “nunca” (linha 20) e “quando” (linha 31).
Na alternativa D, “de vez em quando” (linha 07) e “dia” (linha 28) fazem referência a tempo
cronológico, mas “onde” (linha 31) faz referência a lugar.
Quanto à opção E, “tardiamente” (linha 11) e “nunca” (linha 20) fazem referência a tempo
cronológico, mas “onde” (linha 31) faz referência a lugar. RESPOSTA C.
QUESTÃO 20 – Estrutura e formação de palavras.
As palavras “binóculo” (linha 03), “desconhecido” (linha 13), “irreversível” (linha 19) e
“rememore” (linha 27) apresentam prefixos: “bi-”, “des-”, “i(r)-“ e “re-“, respectivamente. Mas a palavra
“familiaridade” apresenta diretamente seu radical em “família”. RESPOSTA E.
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QUESTÃO 21 – Emprego de “onde” (pronome relativo).
Nos segmentos “Se os instrumentos são extensões do corpo, a casa onde moramos também é”
(linhas03-04), Não adianta título de propriedade se não sei onde é a caixa de luz” (linha 24) e “É bom
quando a gente sabe onde está o lenço, o analgésico e a toalha” (linha 31), a palavra “onde” só é
substituível por “em que” na primeira frase, não nas demais. Observe-se: “Se os instrumentos são
extensões do corpo, a casa em que moramos também é” (linhas03-04). Nas demais frases, não é
possível a substituição por “em que”, uma vez que se deveria inserir a palavra “lugar”. RESPOSTA C.
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QUESTÃO 22 – Regência (emprego de preposição).
Quanto à opção A, no trecho “ parede que me separa do exterior” (linha 05), a contração da
preposição “de” com o artigo “o”, em “do”, é exigida pelo verbo “separar”.
Na B, no segmento “temos acesso ao funcionamento da casa” (linha 08), a preposição “a”,
combinação com o artigo “o”, em “ao”, é exigida pelo termo “acesso”.
Na assertiva C, a contração “do”, no trecho “cuidamos da higiene do corpo” (linha 09) é exigida
pela palavra “higiene”, não pelo verbo “cuidar”, cuja preposição por ele regida já aparece anteriormente
em “cuidamos da higiene”.
No caso da opção D, no trecho “contato com o corpo” (linha 11), a preposição “com” é exigida
pelo substantivo “contato”.
Na assertiva E, no trecho “transmitem aos filhos”, a preposição “a” da combinação “aos” é
exigida pelo verbo “transmitir”. RESPOSTA C.
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QUESTÃO 23 – Concordância.
Se, no trecho “Quem mora numa casa cujo interior lhe é desconhecido não passa de um
estranho no ninho ou alguém que vive num ninho estranho” (linhas 13-14), for substituída a palavra
“interior” por “dependências”, haverá alterações, a saber: ““Quem mora numa casa CUJAS
dependências lhe SÃO DESCONEHCIDAS não passa de um estranho no ninho ou alguém que vive num
ninho estranho”. São, portanto, três alterações. RESPOSTA D.
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QUESTÃO 24 – Equivalências de reestruturas.
Quanto à sugestão presente na opção A, a isnerção de “o” entre “também” e “é”, no trecho “...
a casa onde moramos também é”, ficando com a redação ““... a casa onde moramos também o é”,
mantém o sentido original da frase.
Com relação à opção B, a inserção de “Assim” imediatamente antes de “Como” (linha 05),
determinaria a seguinte redação: “Assim como a casa, o corpo tem ...”. Tal inserção mantém o sentido
original da mensagem.
Já em atenção à sugestão feita na opção C, a inserção de “de” entre “ou” e “alguém”, no trecho
“... não passa de um estranho no ninho ou alguém que vive num ninho estranho” (linhas 13-14),
resultando na construção “... não passa de um estranho no ninho ou de alguém que vive num ninho
estranho”, mantém o sentido original da mensagem, deixando-a, inclusive, com completude.
Na opção D, a inserção de “Isso” antes de “Vale”, no trecho “Vale para a minha vida orgânica e
para o ninho que a contém” (linhas 16-17), resultando na redação “Isso vale para a minha vida orgânica
e para o ninho que a contém”, mantém a mensagem em seu sentido original.
Com referência à sugestão presente na assertiva E, a inserção de “minha” antes de “mãe”, no
trecho “Aquelas famílias que fazem coisas – mãe que borda, pai que conserta...” (linha 25), alteraria o
sentido da mensagem original, porque a autora se refere a famílias indeterminadas, não á sua própria.
RESPOSTA E.
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QUESTÃO 25 – Fonética (dígrafos).
Quanto à opção A, nas palavras “conhecimento” e “disse”, há dígrafos: NH e EM na primeira
palavra; SS na segunda. Mas em “exterior” não há dígrafos.
Na B, em “disse”, como já se viu, punho” e “quem”, há dígrafos: respectivamente SS, NH e QU.
Com relação à alternativa C, em “exterior”, como já se viu, não há dígrafo, mas em “acesso” e
“quem” há dígrafos, respectivamente SS e QU.
Na opção D, em “acesso”, como já se viu, e “chance”, há dígrafos, respectivamente “SS na
primeira e CH e AN na segunda, mas em “orgânica” não há dígrafo.
Quanto à assertiva E, em “orgânica”, como já se viu, não há dígrafo, mas há dpígrafos em
“irreversível” (RR) e “infância” (IN e AN). RESPOSTA B.
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QUESTÃO 26 – Acentuação gráfica.
Na alternativa A, as formas verbais “auscultá-lo” (linha 07) e “está” (linha 31) são ambas
acentuadas por serem oxítonas terminadas em “a”.
Na opção B, “orgânica” (linha 16) é acentuada por ser proparoxítona, e “irreversível” (linha 19)
por ser paroxítona terminada em “l”.
Na assertiva C, “irreversível” (linha 19), como foi visto, é acentuada por ser paroxítona
terminada em “l”, e “incluída” (linha 30) leva acento por apresentar “i” tônico, precedido de vogal e
formando sílaba sozinho.
Na opção D, “incluída” (linha 30), como foi ensinado, leva acento por apresentar “i” tônico,
precedido de vogal e formando sílaba sozinho, e “analgésico” (linha 31) leva acento por ser
proparoxítona.
Na alternativa E, “analgésico” (linha 31), como já foi visto, leva acento por ser proparoxítona, e
“É”, por ser monossílaba em “e”. RESPOSTA A.
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QUESTÃO 27 – Tempos e modos verbais.
As formas verbais “Rodeaste”, “Rodeiam”, “Rodeie” e “Rodeássemos” pertencem ao verbo
“rodear”, e “rodeia” (linha 19). E estão corretas. Observem-se as conjugações em que se encontram:
a)
Eu rodeei, tu rodeaste, ele(a) rodeou, nós redamos, vós rodeastes, eles(as) rodearam. –
Presente do Indicativo.
b) Eu rodeio, tu rodeias, ele(a) rodeia, nós rodeamos, vós rodeais, eles(as) rodeiam – Presente do
Indicativo.
d) Que eu rodeie, que tu rodeies, que ele(a) rodeie, que nós rodeemos, que vós rodeeis, que
eles(as) rodeiem – Presente do subjuntivo.
e)
Se eu rodeasse, se tu rodeasses, se ele(a) rodeasse, se nós rodeássemos, se vós rodeásseis, se
eles(as) rodeassem – Pretérito Imperfeito do Indicativo.
A forma verbal “Rodeavão” não existe. Deve ser “rodeavam”. RESPOSTA C.
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QUESTÃO 28 – Classes gramaticais.
O vocábulo “a”, na passagem “o ninho que a contém” (linhas 16-17), é pronome oblíquo átono.
Quanto à opção A, na passagem “a casa onde moramos” (linha 04), o “a” destacado é artigo
definido feminino singular.
Na alternativa B, no trecho “até auscultá-lo de vez em quando” (linhas 06-07), o termo
destacado é pronome oblíquo átono.
Na C, em “temos o acesso ao funcionamento da casa” (linha 08), o termo destacado é
combinação da preposição “a” com o artigo “o”.
Quanto à assertiva D, em “a chance de percebermos tardiamente uma disfunção aumenta”
(linha 11), o termo sublinhado é artigo indefinido feminino singular.
Quanto á opção E, no trecho “Aqui se faz (linha 33), o termo sublinhado é advérbio.
RESPOSTA B.
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QUESTÃO 29 – Estrutura e formação de palavras.
No vocábulo “analgésico” (linha 31), o radical grego “alg”, “algia”, que significa dor, sofrimento.
Igual radical também aparece na palavra “nevralgia” RESPOSTA D.
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QUESTÃO 30 – Pontuação.
No trecho “Como a casa, o corpo tem dentro e fora: pele, carne e entranhas” (linhas 05-06), a
função dos dois-pontos é anunciar uma enumeração explicativa, formada pelas palavras “pele, carne e
entranhas”, cujo objetivo é explicar as semelhanças entre corpo e casa. RESPOSTA B .
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GABARITO OFICIAL DIVULGADO PELA FDRH EM 20 DE AGOSTO DE 2013
01 – A; 02 – D; 03 – A; 04 – E; 05 – B; 06 – B; 07 – B; 08 – C; 09 – E; 10 – E;
11 – C; 12 – B; 13 – E; 14 – A; 15 – E; 16 – B; 17 – B; 18 – A; 19 – C; 20 – E;
21 – C; 22 – C; 23 – D; 24 – E; 25 – B; 26 – A; 27 – C; 28 – B; 29 – D; 30 – B.
NÃO HÁ QUESTÃO COM RESPOSTA RECORRÍVEL.
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