A Serviço das Comunidades

Transcrição

A Serviço das Comunidades
FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT
Impresso
Especial
9912259129/2005-DR/MG
MITRA
CORREIOS
A Serviço das Comunidades
JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ
|
ANO XXX - 288
|
NOVEMBRO DE 2013
Fé e Vida
União indissolúvel
Editorial
“Mais difícil que a necessidade de partir, é a obrigatoriedade do deixar. O sentimento
de perda, a sensação de não ter tido tempo de realizar sonhos e esperanças. Estes são
os sentimentos que hoje atormentam meu coração e que mais uma vez me convocam
a uma atitude de fé, que exige abandono nas mãos grandes e invisíveis de Deus,
que misteriosamente conduz nossa história. Mas neste grande êxodo, levo também
sentimentos lindos, experimentados juntos, ao longo do ano de buscas, conflitos
e realizações, que me permitem hoje afirmar: valeu a pena. Tudo foi uma grande
experiência humana. Tão humana, que se tornou uma grande experiência de Deus.”
Dom José Mauro Pereira Bastos
Novembro, talvez por celebrar Todos os Santos e Finados, talvez por ser
o mês que faz lembrar que o ano irá
terminar em breve, faz o ser humano
pensar no sentido e provisoriedade da
vida. Faz pensar o fim de tudo... mas
fim, não só enquanto término de algo,
mas encontro de uma busca, causa de
uma vida.
Não é raro ouvir das pessoas que a
sociedade de hoje caminha sem propósitos e referências. São projetos
variados que transitam em todos os
lugares, em todas as repartições. Mesmo assim, há um silêncio no ruidoso
mundo que não sabe o que dizer e o
que querer da vida. Se é descrédito,
se é falta de fé... No futuro, poder-se-á
entender. Não sem motivos, a Igreja
proclamou o Ano da Fé, o qual será encerrado no próximo dia 24. Certamente, o papa emérito contemplou a necessidade do povo cristão encantar-se
novamente com as razões de seu crer
e envolver-se como os discípulos e
apóstolos no anúncio do ressuscitado.
Apesar da aparente ausência de Jesus
e das palpáveis perseguições, mantiveram-se na alegria, no entusiasmo e
na coragem de quem, por convicção,
não perde o rumo e nem o remo do
barco.
O Evangelho continua o mesmo. E
Cristo está presente. A Igreja, missionária da esperança, traz ao mundo a
Boa Notícia de que nada é capaz de separar o amor de Jesus Cristo daqueles
por quem se entregou, a humanidade
inteira. Todas as formas de vida estão
carregadas de beleza. Diariamente,
Deus recria e ressuscita sua obra. O
jornal COMUNHÃO deste mês oferece
leituras sobre espiritualidade e sobre o
agir da Igreja nestes tempos em que a
Vida parece clamar, quase que taciturnamente, por sentido e plenitude.
sua manipulação tem sido uma prática. Diante de tais fatos, muitos afirmam que a vida humana vale menos
do que passarinhos e animais. No entanto, só o homem e a mulher foram
criados à imagem e semelhança de
Deus, nosso Criador.
Estamos prestes a encerrar o Ano
da Fé. Fé em Deus, fé na vida, fé na
ressurreição – mistério cristão a ser
buscado; essa é nossa esperança. A fé
ilumina toda a realidade humana, dá
sentido, marca profundamente nosso
modo de ser, de pensar e de existir.
A fé antecipa, de certa forma, nosso
modo de vivenciar a eternidade. Viver bem a vida humana já é eternizar.
Viver bem a vida já é o investimento
mais seguro que podemos fazer. Depois de uma vida bem vivida, marcada pelas virtudes do evangelho, receberemos a coroa imperecível.
Nunca deveria existir contraposição entre vida humana - fé, com
vida passageira, descartável, “vale
enquanto dura”. Esse pensamento
também já perpassa nossa sociedade.
Muitos dizem que precisamos aproveitar a vida, sermos os gozadores, fazermos o que pudermos agora e con-
cluem perguntando-se: O que é essa
tal de vida eterna, de ressurreição e
de vida com Deus? Só vale, portanto,
aquilo que nos satisfaz no momento.
Vejamos bem, esse precioso presente
de Deus que é a Vida, precisa ser redescoberta, apresentada de maneira
diferenciada. Só o encantamento poderá nos despertar a partir da ótica da
fé e da esperança. A caridade é o fiel
da balança que dá compreensão, valor e sentido à vida. Especulações não
cabem no arcabouço do mistério da
fé. Fé é expressão de acolhida.
Diretor geral
DOM JOSÉ LANZA NETO
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Uma Publicação da Diocese de Guaxupé
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A Voz do Pastor
VIDA EM ABUNDÂNCIA!
Preocupada com o dom maior recebido de Deus, a CNBB teve o cuidado de promover a “Semana da Vida”,
no contexto da semana e do dia da
criança e o dia dedicado ao nascituro ( 08/10). Por que uma semana da
vida? Para levarmos em conta que a
vida é o dom mais precioso que podemos receber de Deus. Para criarmos
em nós a consciência de que é preciso
vivenciá-la bem, protegê-la, para que
se torne algo fundamental. Do começo ao fim, a vida humana precisa ser
preservada. Muitas especulações vêm
acontecendo e já, em alguns países,
Expediente
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Ilustração
MARCELO A. VENTURA
Conselho editorial
PADRE JOSÉ AUGUSTO DA SILVA, PADRE HENRIQUE
NEVESTON DA SILVA, IR. MÁRCIO DINIZ, MARIA INÊS
MOREIRA E NEUZA MARIA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO.
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
Opinião
O SOFRIMENTO HUMANO À LUZ DO
MISTÉRIO PASCAL DE CRISTO E SUAS IMPLICAÇÕES PASTORAIS
Em nossa vida, somos passíveis de
muitos acontecimentos. Um deles é o
sofrimento. Percebo que o sofrimento
e a dor são realidades inerentes ao homem. Ambos fazem parte da condição
humana: são forças avassaladoras que
nos abatem. Eles se espraiam e geram
situações de isolamento e angústia que
machucam as pessoas. Diante da dor e
do sofrimento, questionamo-nos sobre
seu sentido.
No centro do mistério cristão, estão
a cruz e a ressurreição de Jesus. Isso traz
uma nova visão do sentido da vida humana, uma nova antropologia, fundada na fé, implicando, por conseguinte,
uma teologia centrada na misericórdia
de Deus, uma pastoral voltada para a
acolhida solidária e para o seguimento
de Jesus crucificado/ressuscitado, ou
seja, uma visão concreta do papel do
sofrimento na vida humana.
Em Jesus, um Deus que não é da doença
Em nossa existência, podemos nos
aproximar de Deus e sentir que Ele é
um Deus que ama; não é um Deus da
doença, do sofrimento, embora sofrimento e doença ganhem sentido diante de Dele, a partir da cruz e da ressurreição de Jesus. É um Deus da vida, da
graça. Nós, por graça Dele, somos conduzidos para a vida e vida plena (cf. Jo
10,10) e não, condenados ao sofrimento, à dor, à angústia, pois nossa redenção já aconteceu na cruz. O sofrimento
pode ser compreendido na perspectiva
cristã, a partir da cruz e da Ressurreição
de Jesus, com o poder e a sabedoria de
Deus que se revela no crucificado (Cf.
1Cor 1, 18-21).
Apesar de o corpo humano ser um
sistema de estruturas e funções como
qualquer outro ser vivo que conhece-
mos, ele não é redutível a um mero objeto de estudo das ciências nem a um
mero instrumento da alma; também
não é pura exterioridade. A corporeidade é uma dimensão da pessoa humana
através da qual ela experimenta como
próprios o prazer, a dor, o sofrimento ou as outras atividades do corpo. A
corporeidade é tão própria do homem
quanto a sua espiritualidade.
Jesus, aquele que também é o Cristo, antes foi o de Nazaré. Não se podem separar essas dimensões. Logo,
Jesus de Nazaré, que nasceu de Maria,
conviveu com as diferentes multidões.
Deixou-se tocar por elas, acolheu, usou
de amor e compaixão para com todos,
preferencialmente pelos pobres e marginalizados.
Por meio da humanidade de Jesus,
o amor e a misericórdia eram vivenciados. Muitos foram os curados por Ele,
por meio de seu toque, por seu contato
físico. Jesus era homem, sem, em momento algum, ter deixado de ser Deus.
Por isso, Ele também foi capaz de dar
novo significado e sentido às próprias
ações humanas.
Toda ação de Jesus é grandiosa e
divina à medida que mais humana é.
Jesus é um homem que se emociona,
que se comove e que é Deus. Enfim, Ele
demonstrou em sua corporeidade toda
sua emotividade. Chorou com os que
choravam, sentiu compaixão, celebrou
a festa - como em Caná, impôs as mãos.
Tudo isso era motivo de controvérsia
com os judeus, que não conseguiam
conceber a ideia de um Homem que se
denominasse Filho de Deus e que tivesse tal atitude junto aos considerados
pecadores.
Também hoje, a humanidade de Jesus de Nazaré e sua prática devem nos
suscitar questionamentos. Elas devem
nos motivar e nos levar ao encontro das
pessoas, daquelas que sofrem. O tempo da presença histórica de Jesus que
se comunicava com seus amigos e com
as multidões deve ser modelo a todos
que desejam construir uma sociedade
diferente, um mundo mais justo. Essa é
a motivação do Evangelho e que o faz
ser realmente uma boa notícia.
No judaísmo, as doenças eram vistas em função do pecado do homem.
Assim, segundo a lei de pureza, justificava-se a exclusão dos doentes da sociedade. Jesus de Nazaré, entretanto,
perverte, subverte essa ordem. Ele coloca em xeque as normas vigentes com
suas palavras e seus atos. As curas e os
exorcismos eram sua forma de contestar a sociedade, as autoridades e, de
modo privilegiado, resgatar a corporeidade humana.
As curas não só restabeleciam fisicamente aqueles que estavam marginalizados, mas forçavam a sociedade
à aceitação da pessoa em seu círculo,
uma vez que, sendo curada, nada mais
a tornava impura. Eis o perigo, uma
condenação ideológica da sociedade e
de suas estruturas.
Os cristãos sempre perceberam Jesus como aquele que traz a salvação,
entretanto, muitas vezes, essa salvação
assumiu somente um caráter puramente espiritual: “salva tua alma!” A salvação, portanto, esteve desassociada da
dimensão corpórea, da realidade física,
da transformação histórico-social da
realidade. Assim, multidões de marginalizados e excluídos foram postos
à parte de uma vida com dignidade e
seus corpos condenados à fatalidade.
O sofrimento era a única forma de dar
algum sentido a eles.
Novembro/2013
Cristãos para a vida
O discurso sobre Deus parte da sensibilização para o prazer de viver, de
que a vida vale a pena ser vivida. O conhecimento de Deus se articula basicamente com a descoberta de si mesmo,
envolvido no agir, na vida que é vivida à
luz do sentido que o transcende.
Como cristãos, somos chamados a
responder ao amor com amor. Somos
convidados a nos encantar e a despertar o gosto pela vida junto às pessoas,
ajudando-as a redescobrirem a capacidade de sorrir, chorar, fazer as coisas,
contemplar novas realidades, construir
caminhos, mesmo que se encontrem
impedidas de exercer em plenitude
suas funções. Somos interpelados pela
força mística da experiência realizada
com Jesus, presente no irmão, a comprometemo-nos eticamente com sua
promoção.
O amor que não basta a si mesmo,
mas busca outro amor, para viver e
partilhar o que possui, confirmará no
profundo do coração de todos aqueles que acreditam e renovam suas esperanças no Deus da vida, que estes
sinais expressam a realidade do Reino
de Deus, já presente em nosso meio e
que se plenificará no futuro. E que, ao
realizarmos pequenos gestos de amor
que traduzem por si o desejo de viver
coerentemente a missão que Jesus nos
convida, estaremos construindo espaços de verdadeira comunhão, onde
todos possam ter vida e vida em abundância.
Por Pe. Juliar Nava, Camiliano, pároco da
Paróquia São Francisco de Paula de Monte
Santo de Minas
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Notícias
Seminário São José realiza II Simpósio Teológico
Foto: Equipe de Comunicação do Seminário
O Seminário São José realizou
nos dias 04, 05 e 06 de outubro o
II Simpósio Teológico sobre o Concílio Vaticano II, tendo como norte
das reflexões deste ano a Missão Ad
Gentes. O padre Sávio Corinaldesi,
missionário italiano da Congregação Missionária Xaveriana, assessorou o encontro.
A Missa de abertura foi presidida por padre Sávio. Na celebração
da memória de São Francisco de
Assis, o sacerdote enfatizou a figura do santo como Homem de Paz e,
por isso, exemplo para aqueles que
querem levar o Evangelho a todos
os homens. Logo após, houve a primeira colocação do assessor sobre
o mês missionário. Deixou clara a
importância deste mês para a Igreja, sobretudo para a Igreja do Brasil. Segundo ele, ”vivemos em um
importante momento histórico em
que o nosso povo, outrora objeto da
evangelização, é chamado agora a
ser evangelizador, a ser missionário.”
O segundo dia marcou-se pelas
reflexões mais aprofundadas sobre
o Concílio Vaticano II. Com uma introdução histórica da evangelização, partindo desde o Cristianismo
Primitivo até o Concílio Vaticano II,
padre Sávio apresentou os desafios
que a difusão do Evangelho enfrentou, bem como o sentimento que
dominava o mundo no período conciliar.
“Para pensar a Missão no Concílio
Vaticano II, é necessário saber que a
maior atividade
missionária do
Concílio não foi
a elaboração de
nenhum documento, mas a
experiência dos
bispos no próprio Concílio.”
No mesmo dia,
em uma de suas
colocações, enfatizou que o
dever da missão
é descobrir o
Reino de Deus
acontecendo na
história de um
povo: “O missionário não leva
Cristo às pessoas, sua missão
é descobrir juntamente
com
aquela comunidade, o Cristo
que já habita
no meio deles.” Padre Sávio Corinaldesi e seminaristas se encontram para aprofundamento missionário
Ao fim da tarde,
foi rezado o Terço Missionário. À estruturar o COMISE - Comissão Mis- manifestaram ao fim da Celebração
noite, divididos em grupos, os se- sionária dos Seminaristas. Na Missa a gratidão, o carinho e a admiração
minaristas discutiram a Ad Gentes e de Encerramento do II Simpósio Te- por padre Sávio, que proporcionou
sua prática na Igreja atual. Seguiu- ológico, padre Sávio falou da impor- ricos momentos de partilha de exse um debate e a oração da Novena tância de conceber a evangelização periências de um vigoroso ministéMissionária.
não como um sacrifício, uma obriga- rio com mais de 65 anos, pois comeNo último dia, destacou-se a im- ção, mas um privilégio daqueles que morava, naquela data, seu ingresso
portância do trabalho missionário “fazem aquilo que deveriam fazer.”
no seminário.
Por Matheus Barbosa Ribeiro
no seminário. Em sua derradeira coHouve uma avaliação positiva por
locação, o assessor orientou como parte dos seminaristas, uma vez que
Paróquia de Monte Santo promove retiro para jovens
Nos dias 27, 28 e 29 de setembro,
a Paróquia de São Francisco de Paula
de Monte Santo de Minas realizou um
retiro no seminário São Camilo, para
os jovens que se preparam para a Crisma. Com a participação de 49 crismandos, o encontro denominado “TABOR”,
iniciou-se às 18 horas da sexta-feira e
culminou com a missa de acolhida na
Igreja Matriz, às 19 horas do domingo.
A metodologia adotada seguiu o
itinerário catequético do Ver, Iluminar,
Agir, Celebrar e Rever, sendo que cada
tema foi desenvolvido de maneira bem
dinâmica. Apresentou-se a proposta de
realizar uma gincana e os jovens foram
divididos em grupos. Os temas sugeridos foram trabalhados e apresentados em diversas formas de expressão,
como teatro, dança, paródias, cartazes,
pinturas, textos e depoimentos. Além
disso, houve momentos de descontração e muita diversão, com realização
de um “lual”, futebol e gincana bíblica.
Não faltaram também oportunidades
de espiritualidade, quando os jovens
4
Foto: Paróquia de Monte Santo
Denominado Tabor, encontro anima jovens crismandos para vida cristã
celebraram os momentos vividos no retiro. Tudo isso ficou a cargo da catequese paroquial e da Formação Cristã em
Comunidade que coordenou o evento.
Também houve a participação de outros membros da paróquia que auxiliaram nas diversas tarefas. Ressalte-se
também o envolvimento do pároco,
padre Juliar Nava que esteve sempre
presente e atuou em cada etapa do retiro.
No domingo, as famílias foram convidadas a comparecer ao Seminário São
Camilo, onde tomaram ciência do que
acontecera com seus filhos no encontro e convidados a uma maior partici-
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
pação na vida comunitária da Igreja. No
que se refere aos jovens, pôde-se perceber o quanto ficaram surpreendidos
com a forma como o retiro realizou-se.
“Achei tudo maravilhoso, perfeito. Não
achava que iria ser desse jeito. Era o que
eu precisava e necessitava. Foi tudo
feito com amor e carinho. Obrigado a
quem trabalhou...”, disse Karina Carrara.
Michel Costa demonstrou ter aproveitado muito bem a ocasião: “Eu gostei
muito e agradeço pela oportunidade e
pelo tratamento que os colaboradores
tiveram com a gente. Espero que o ano
que vem tenha mais e, com certeza, virei. Muito obrigado.” Letícia Pereira afirmou ter aprendido um pouco mais da
convivência humana: “Adorei bastante.
Fez-me refletir sobre o meu verdadeiro
‘eu’ e o ‘eu’ dos outros. Gostei de tudo.”
A equipe organizadora acredita que a
realização de retiros com jovens é meio
muito eficaz em sua evangelização.
Por Edon Borges, Maísa Borges e
Tadeu Ferreira
Paróquia de Pratápolis celebra abertura de ano jubilar mariano
“De Santuário a Santuário, missionários da Aliança!”
Foto: Paróquia de Pratápolis
Pedro Alcides é o
mais novo padre da
diocese
Foto: Cláudia Pereira
Com este lema, a família de
Schoenstatt do Brasil celebrará
seu jubileu em 2014.
No dia 18 de outubro último,
festivamente houve a aber tura
do ano jubilar na Paróquia do
Divino Espírito Santo de Pratápolis.
Todos os missionários da Mãe
e R ainha Três Vezes Admirável
par ticiparam de missa solene,
oficiada por padre Aloísio M iguel Alves e à qual estava pre sente significativo número de
famílias que recebe a capelinha
da Mãe.
Outras atividades terão lugar
no decorrer deste ano, como pre paração ao Ano Jubilar em 2014.
Por Maria da Glória Santos Rodrigues
Missionários da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável participaram de missa solene
Arcebispo de Uberaba
assessora Encontro dos Grupos de Reflexão
Dia 29 de setembro, aconteceu
em Guaxupé o quarto Encontro Diocesano dos Grupos de Reflexão. 575
pessoas de toda a diocese participaram do evento, sob assessoria de dom
Paulo Mendes Peixoto, arcebispo de
Uberaba, com sua vasta experiência
de animação e organização dos Grupos nas paróquias por onde passou
e de sua participação na redação dos
roteiros em Caratinga, sua diocese de
origem.
Dom Paulo encantou a todos com
sua simplicidade e com o calor da convivência com os Grupos de Reflexão.
Trouxe preciosas reflexões, algumas
destacadas das afirmações comentadas por ele: “Uma coisa muito importante no grupo é levar as pessoas
a terem pensamento próprio, terem
autoestima e não se deixarem ser objetos nas mãos dos outros. Outra im-
portância do grupo é fazer com que
as pessoas sejam construtoras de sua
história. Na política, não se vendem e
têm visão crítica diante do processo
eleitoral. Os grupos de reflexão não
são movimento e nem pastoral, mas
todos que participam de movimentos
e pastorais devem participar também
deles.”
Por Pe. José Luiz Gonzaga do Prado
Foto: blog.sgcp.com.br
Durante celebração festiva, em Nova Resende,
padre Pedro é ordenado
No dia 28 de setembro, a Diocese de Guaxupé acolheu em seu
presbitério mais um padre. Em
um momento forte de oração e
alegria, o diácono Pedro Alcides
de Sousa foi ordenado sacerdote
na Paróquia Santa Rita de Nova
Resende, pela imposição das
mãos de Dom José Lanza Neto,
bispo diocesano. Escolheu como
lema de sua ordenação: “Não fostes vós que me escolhestes, mas
fui eu que vos escolhi” (Jo 15, 16).
Em sua homilia, o bispo disse da
arte de carregar a cruz e do amor
recebido por quem se dispõe a
levá-la. Ressaltou também as dificuldades vencidas pelo ordenando e sua força em viver uma
vida de oração. O neossacerdote
Pedro é o quinto padre ordenado
este ano na Diocese. Aos novos
padres: força, fé e coragem neste
novo itinerário.
Por Douglas Ribeiro Lima
Dom Paulo disse sobre importância e metodologia dos Grupos de Reflexão
Novembro/2013
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Notícias
Encontro Setorial de MECE’s reúne mais de 500 participantes
No dia 20 de outubro, os Ministros Extraordinários da Comunhão
Eucarística (MECE’s) do Setor Passos
participaram do 5º Encontro Setorial,
o qual proporcionou palestras, reflexões e momentos de espiritualidade.
Alguns padres do setor prestigiaram
o evento realizado em Itaú de Minas.
Mais de quinhentos MECE’s foram
acolhidos pelos voluntários da Paróquia Santa Teresinha.
Padre Dirceu Soares Alves, pároco
da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Passos, refletiu com os participantes sobre a temática central do
encontro:“Deus, esse desconhecido”,
falando sobre a revelação e a presença de Deus na vida de homens e
mulheres. Para o padre, diante das
decepções causadas pelos vários segmentos da sociedade, o cristão da
atualidade precisa ser portador desta
Boa Notícia, ser sal e luz para o mundo ou não se é cristão.
Participaram do evento, com suas
contribuições nos momentos de espiritualidade e de reflexão, os padres:
Robison Inácio (Paróquia São Benedito – Passos), Vítor Aparecido Francisco (Paróquia São João Batista – São
João Batista do Glória), César Acorinte (Paróquia Santa Teresinha – Itaú de
Minas) e Glauco Siqueira dos Santos
(Paróquia Sagrada Família e Santos
Reis – Guaxupé).
O encerramento foi às 15 horas,
com a Santa Missa presidida pelo
padre José Néres, assessor setorial
do grupo. Logo após a celebração, o
coordenador setorial dos MECEs, Geilton Xavier de Mattos, agradeceu aos
colaboradores e participantes e distribuiu kit’s, que continham mensagem
de agradecimento, documentário sobre o Vaticano e as palestras do dia,
em áudio.
Por Portal Boa Nova Notícias
Foto: www.guaxupe.org.br
Palestras e momentos de espiritualidade marcaram o evento do Setor Passos
Presbíteros se encontram para reflexão
Foto: www.guaxupe.org.br
Encontro oportunizou reflexões sobre o tema do próximo Encontro Nacional de Presbíteros
Na quinta-feira, 17 de outubro,
a Diocese de Guaxupé realizou reunião geral para seu clero, com o
objetivo de apresentar e discutir o
tema do próximo Encontro Nacional de Presbíteros, que ocorrerá em
fevereiro de 2014, em Aparecida
(SP).
O evento que realizará sua 15ª
edição, refletirá sobre as propostas
conciliares e suas implicações para
os ministros ordenados “Concílio
Vaticano II e os presbíteros no Brasil – Testemunhos de fé, esperança
e caridade” e traz como lema: “Estai sempre prontos a dar razão da
esperança a quem pedir” (Cf. 1Pd
3,15).
Por Equipe de Comunicação Diocesana
NOVO SITE DA DIOCESE
Rádio da Família, uma emissora
da Diocese de Guaxupé. 820 AM.
Ao vivo também pela internet: www.radiodafamilia.com.br
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Acompanhe diariamente a Voz do Pastor, com dom José Lanza Neto e outras
Jornal Comunhão - A
programações religiosas, além das grandes celebrações diocesanas.
Serviço das Comunidades
Juventudes
E agora, o que virá? Perspectivas para a juventude diocesana
“Recordo meu sonho da juventude: partir missionário para o longínquo Japão. Mas Deus me mostrou que meu território de missão estava muito mais perto: na minha pátria. Ajudemos os jovens a
perceberem que ser discípulo missionário é uma consequência de ser batizado, é parte essencial
do ser cristão, e que o primeiro lugar onde evangelizar é a própria casa, o ambiente de estudo ou de trabalho, a família e os amigos. Não poupemos forças na formação da juventude! São
Paulo usa uma bela expressão, que se tornou realidade na sua vida, dirigindo-se aos cristãos:
‘Meus filhos, por vós sinto de novo as dores do parto até Cristo ser formado em vós’
(Gl 4, 19).” Homilia do Papa Francisco na Catedral do Rio de Janeiro
JMJ - 27 de julho de 2013
Em Madri, em 2011, com o anúncio
da Jornada Mundial da Juventude no
Brasil, o país e especialmente nossa
Diocese de Guaxupé já se preparavam
para este momento inigualável. A mobilização ocorreu ao organizar o “Bote
Fé”, celebração que acolheu a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora,
símbolos oficiais da JMJ; organização
e celebração da Campanha da Fraternidade 2012: Juventude e fraternidade
e, por fim, ao elaborar o material do
Tríduo Missionário e motivar sua utilização nas paróquias. Estas tornaram-se
espaços centrais para vivenciar a JMJ
nas comunidades e preparar os jovens
que foram ao Rio de Janeiro.
Em meio a estas organizações, a
Equipe Diocesana de Pastoral e o Setor
Diocesano da Juventude também preparavam o caminho a ser percorrido
pós-JMJ. Nossa Igreja está “recheada”
de eventos de massa, os quais têm sua
importância, mas não podem ser ponto de “estacionamento”. É necessário
formação e preparação dos jovens para
que levem a todos os espaços que ocuparem e passarem a tão sonhada Civilização do Amor, aspecto destacado por
sua Santidade, o Papa Francisco na fala
acima.
É nesta perspectiva que a Diocese
de Guaxupé, por meio do Setor Diocesano da Juventude proporcionou, nes-
te segundo semestre, duas formações
aos jovens das diversas expressões juvenis diocesanas. A primeira refere-se
ao Encontro Diocesano de Coordenadores de Grupos de Jovens, realizado
no dia 25 de agosto, no prédio da cúria,
com a presença de aproximadamente
120 jovens, quando foi estudado o documento 103 da CNBB: Pastoral Juvenil
no Brasil: Identidade e horizontes em
consonância com as ações nacionais
pós JMJ.
O segundo projeto realizado foi o 1º
Curso de Dinâmica para Líderes – CDL –
aplicado pela equipe do Centro de Capacitação para Juventude – CCJ – liderada por Padre Jorge Boran, referência
na evangelização juvenil no Brasil.
Eis alguns objetivos centrais da formação:
Fazer opção pessoal por Jesus
Cristo;
Despertar para o compromisso e
a consciência crítica (discernir valores e contra valores);
Capacitar para o trabalho de
equipe;
Facilitar o autoconhecimento;
Adquirir as habilidades de comunicação interpessoal;
Formar líderes e
Fazer experiência de igreja-comunidade.
O CDL diocesano ocorreu nos dias
27 a 29 de setembro, no centro de formação dos Irmãos do Sagrado Coração,
na cidade de Paraguaçu e contou com
a participação de 38 cursistas, das seguintes expressões juvenis: PJ, TLC, RCC
e seminaristas que vieram dos setores
Alfenas, Areado, Guaxupé, Cássia e São
Sebastião do Paraíso.
O processo de continuidade se dará
por meio da oferta para alguns jovens
do CDL Nacional (2º nível), que será
realizado entre os dias 14 a 17 de novembro, em São Paulo. No ano de 2014,
com a equipe capacitada e formada,
terá início o processo de capacitação de
novas lideranças juvenis a nível setorial,
por meio dessa metodologia libertadora, que proporciona aos jovens serem
protagonistas do processo e não meros
telespectadores. Ajuda-os a descobrirem-se seres sociais, eclesiais e com ferramentas qualificadas para o trabalho
em seus grupos, realizando a síntese
proposta por Paulo Freire: “não basta
saber ler que Eva viu a uva. É preciso
compreender qual a posição que Eva
ocupa no seu contexto social, quem
trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”
O próximo passo das ações pósJMJ será a Celebração do Dia Nacional
da Juventude Diocesana, no dia 03 de
novembro, nas paróquias de Guaxupé,
Novembro/2013
com o tema “Juventude e Missão” e o
lema “Jovem: levante-se, seja fermento!”, que propõe um caminho missionário para os jovens da Igreja do Brasil e
de nossa Diocese.
Este ano, o DNJ está com um novo
formato, seguindo a proposta da JMJ
em realizar catequeses para grupos
menores em cada paróquia da cidade,
com o intuito de estabelecer maior comunhão entre os jovens que vêm de
várias realidades sociais, pastorais, movimentos e novas comunidades.
Sigamos as palavras do Profeta Jeremias: “Quanto a você, jovem [grifo
meu], arregace suas mangas, levantese e diga a eles tudo o que eu mandar.
Não tenha medo!” (1,17).
ALGO SOBRE MISSÃO:
Canção “Mestre, onde moras?”
Filmes: “A missão” e “Paulo de
Tarso”
Oração da Missão Continental
Site Missão Jovem
Site Mundo e Missão
Por Darlene Andrade Silva, catequista e
coordenadora do Grupo JOTA na Paróquia
Nossa Senhora Aparecida em Serrania –
Setor Alfenas, integrante do Espaço das
Juventudes Setorial
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Entrevista
Fé e espiritualidade para novos dias
Termina o Ano da Fé. Mas não a fé. Ela chega mais fortalecida após este período valioso que o papa Bento XVI proclamou
em 2012. Conhecer de fato Deus, revelado em Jesus Cristo, entrar em seu amor, ir ao mais íntimo de sua existência, descobri-Lo nas estradas do mundo... Talvez seja essa a essência de ser cristão nos dias de hoje. Dom Aloísio Jorge Pena Vitral,
bispo de Teófilo Otoni (MG), durante retiro do clero da diocese, 02 a 05 de setembro, concedeu ao COMUNHÃO esta entrevista, em que abre o coração para falar de espiritualidade, pastoral, sentido da vida, desafios dos dias atuais .
O que é uma espiritualidade para
nossos dias?
Dom Aloísio: A primeira coisa que
penso é que a espiritualidade precisa ser encarnada, porque Jesus
Cristo mergulhou fundo no coração
humano e na realidade. O universo
ficou cristificado. O cotidiano, a
partir daí, é uma realidade bonita
de ser vista e vivida. Só chegamos
ao céu, passando pela terra. É necessário um olhar de simpatia para
tudo aquilo que é humano. Às vezes, a gente pensa que temos de
ser pessoas bravas ou raivosas. Defensores de doutrinas, nosso olhar
e nossa palavra saem pesados. Então, conforme o poema de Adélia
Prado, “falar de Deus com brandura, porque é tão difícil ser criatura,
bem o sabeis.” Deixar essa realidade penetrar no coração da gente
e a gente penetrar no coração da
realidade. Assim nos tornamos pessoas cordiais. O batimento de nosso coração fica de acordo com o
batimento do coração da realidade.
E ficamos inteiros em tudo o que
fazemos. Espiritualidade é algo de
nosso cotidiano, algo de nosso dia
“
a dia. É em Jesus Cristo e por causa
Dele que nós vamos mergulhar na
realidade e transformá-la de acordo com os critérios da fé.
O que nos tem faltado neste caminho?
Dom Aloísio: Preciso dizer o que
penso e o que sinto. Não tenho a
menor dúvida de que necessitamos desesperadamente de uma
vida de profundidade e oração. A
oração tira as escuridões, as fragmentações, a falta de inteireza, os
obstáculos. Ela flui. Quando a gente entra num estado de atenção e
vigilância, percebe que pra chegar
a um determinado ponto, é preciso
dar uma volta. Talvez não ir direto,
mas encontrar um pouco o caminho. Orar é ficar diante da Presença, com a realidade na qual eu vivo
e deixar o próprio Espírito tocar, Ele
vai falar, Ele que dará o toque. Precisamos de uma oração silenciosa
(que é escuta, não é só falar). Por
exemplo, há algum tempo, em uma
Adoração ao Santíssimo, um grupo
tinha uma hora para permanecer
diante Dele; seis folhas frente e ver-
(. . . ) conforme o poema de
Adélia Prado, ‘falar de Deus
com brandura, porque é tão
difícil ser criatura, bem o sabeis. ’
Deixar essa realidade penetrar
no coração da gente e a gente
penetrar no coração da realidade.
8
“
Orar é ficar diante da Presença,
com a realidade na qual eu vivo e
deixar o próprio Espírito tocar, Ele
vai falar, Ele que dará o toque
so foram preparadas para aquele
momento. Às vezes, não é o muito
saber que satisfaz a alma... é preciso
o silêncio, é preciso escutar. A palavra obedecer vem de audire, obediência, escuta. Eu preciso escutar
para ser obediente, para ter ouvido
de discípulo. Falta um pouco isso
pra nós. Estamos em uma sociedade do barulho, as pessoas têm dificuldade de fazer silenciamento, de
estar diante do sagrado, diante do
mistério. Então trazemos todas as
pessoas machucadas, aquelas que
encontramos durante o dia para
o nosso momento orante. E aquela realidade é sedimentada dentro
de nós e nos comprometemos com
ela, porque chegamos naquilo que
é essencial, Deus e o irmão. Fazemos a experiência de que somos
amados; fazemos experiência do
amor e com esse mesmo amor, vamos amar.
O senhor disse o que tem nos faltado neste caminho de espiritualialidade. Mas o que é essencial
hoje?
Dom Aloísio: Bom, eu tenho duas
perguntas. O que é o essencial?
Onde eu encontro o essencial? São
questões a serem feitas durante a
vida da gente, porque, às vezes, nos
deixamos levar por uma sociedade
de mercado, que é pior que uma
economia de mercado. O mercado
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
de tal forma assumiu o coração das
pessoas que não tem mais espaço e
ficamos muito com a coisa secundária, ficamos com o banho de loja.
Nossas cidades são verdadeiras disneylândias. É preciso divertimento,
mas não é só isso. Então, o que é o
essencial? Onde encontro o essencial? Diante dessas duas perguntas, também tenho duas respostas.
O essencial é Jesus Cristo, porque
quem vê Jesus, vê o Pai. E quem
me leva a esse encontro é o Espírito Santo. Então, é sempre uma relação na Trindade. E o Evangelho...
é preciso no cotidiano ter um tempo para se relacionar com ele, não
é apenas uma leitura, porque vou
ao encontro de alguém. Evidentemente, toda Sagrada Escritura, pois
conhecer a Sagrada Escritura é conhecer Jesus Cristo. O Evangelho é
a Palavra de Jesus que transforma
nosso coração, que forja a profecia dentro de nós. É preciso pausas, paradas, saber que não somos
fazedores de coisas. Somos filhos
amados de Deus. Com nossa fragilidade, somos escolhidos para nos
colocar a serviço.
Todos tememos o término da vida,
é o medo atual. Como, enquanto
cristãos, podemos trabalhar em nós
essa realidade a ajudar os outros?
Dom Aloísio: A gente só tem medo
da morte porque tem medo da vida.
“
Às vezes, não é o muito
saber que satisfaz a alma. .
é preciso o silêncio, é
preciso escutar.
Quando perco o medo da vida, perco o medo da morte. Eu sinto que a
nossa sociedade tem medo da vida.
Por exemplo, uma senhora tem em
sua casa quatro tetrachaves na porta de entrada. Só que ela trancou o
medo dentro da casa dela. Então,
no fundo, é o medo da vida. Se a
gente perder o medo da vida, saboreá-la e fizer com que todos a tenham em abundância, é como uma
luz que chega num quarto escuro.
Quando fazemos uma experiência
bonita da existência, percebemos
que se veio a morte, veio. Quando a
vida chega em abundância, o medo
da morte acaba. A morte se tornou
apenas uma passagem, pois Jesus
a venceu, de volta à casa de onde
viemos. Gosto muito daquela figura do casulo, da lagarta e da borboleta. O casulo se torna para a lagarta o caixão. Mas para a borboleta é
o berço. A “metamorfose” da morte
vai fazer com que eu possa voar.
Em sua opinião, quais são as prioridades de uma pastoral aberta à
humanidade?
Dom Aloísio: Meu irmão, eu tenho
pra mim que com esses 50 anos do
Concílio Vaticano II, a prioridade da
Igreja é ouvir as aspirações profundas do coração humano. A Igreja se
encontra neste mundo, nesta realidade. Todos nós carregamos aspirações, desejos. Eu gosto da expressão de que nenhuma pessoa é
profana, elas são sagradas, porque
Jesus Cristo deu a vida por todas.
É a gente encostar o ouvido, e não
só o ouvido físico, mas o do coração, no batimento deste coração.
Por isso, mais uma vez, eu preciso
de uma oração profunda, de um silenciamento. Não sou exemplo pra
ninguém, mas tive a graça de poder
atender muitas pessoas, quando eu
estava em Belo Horizonte, como padre. Aproximadamente 70 pessoas
por semana. Ali era o momento em
que eu podia escutar e minha intervenção era relativamente muito pequena. Minha homilia de domingo
era o reflexo daquilo que eu tinha
escutado. Então, penso que é perceber os desejos, a gente anunciar
que as pessoas não estão sozinhas,
nos colocar ao lado de cada uma,
principalmente daquela que mais
sofre, que está mais ferida, mais
distante. O papa Francisco traz uma
grande palavrinha, a cultura do encontro. Tomar um café com um amigo, fazer visita a um hospital, ir até
a prisão, dar um telefone pra quem
há muito tempo não falamos, reatar laços dissolvidos, ter um olhar
de simpatia para a humanidade. Às
vezes, a gente tem um olhar não de
simpatia, mas de antipatia, deixa
essa realidade tomar conta de nosso coração e, por isso, nos tornamos intolerantes. A gente quer que
o outro seja como a gente o deseja
que seja. Às vezes, pedimos do outro o infinito que ele não pode dar.
Só Deus pode dar...
Por Pe. Gilvair Messias
“
Quando perco o medo
da vida, perco o medo
da morte.
Novembro/2013
9
CATEQUESE
A catequese e a caridade
“Meus
irmãos,
se alguém diz que
tem fé, mas não tem
obras, que adianta isso? Por acaso a
fé poderá salvá-lo?
Assim também é
a fé: sem as obras,
ela está completamente morta. Como
vocês estão vendo,
o homem é justificado pelas obras e
não somente pela
fé. De fato, do mesmo modo que o
corpo sem o espírito é cadáver, assim
também a fé: sem as
obras ela é cadáver”
(Tg 2, 14.17.24.26).
Lendo a citação
acima, percebemos
de forma muito clara uma coisa: a ênfase de São Tiago na
ação do cristão. Não
que ele despreze a
fé, longe disso. Sua
intenção é tão evidente que apenas
alguns versículos do trecho de Tg 2,
14-26 são o suficiente para nos falar,
da forma mais direta possível, sobre a
urgência da ação.
FÉ E AMOR
A fé é fundamental, mas pode morrer. Como? Ficando apenas nela mesma, uma fé intimista, desligada do
mundo, que não me leva a agir, que
me faz tão voltado para o “eu e Deus”,
que acabo me esquecendo que essa
relação, se a quero realmente no amor,
deve ser sempre “eu, o próximo e
Deus”. Afinal, como vou chegar a Deus
sem passar pelo meu próximo? “Se alguém diz: ‘Eu amo a Deus’ e, no entanto, odeia seu irmão, esse tal é mentiroso; pois quem não ama seu irmão, a
quem vê, não poderá amar a Deus, a
quem não vê” (I Jo 4, 20).
No dia 4 de outubro, celebramos a
festa do santo mais popular no mundo
inteiro: São Francisco de Assis. O que
o fez tão santo, chegando a tão grande reconhecimento? Logicamente
que sua fé, suas orações e seu conhecimento da Palavra de Deus foram importantes, mas não o fundamental. O
“Pobrezinho de Assis” é tão lembrado
justamente por suas ações. Rico, fez-se
pobre; sua vida confortável a trocou
por outra, andarilha, junto dos mais
necessitados, para os quais não deu
apenas “dó e piedade”, mas sua presença mesmo, sua luta diária, seu trabalho. Passou fome com os famintos,
tomou chuva com os desabrigados e
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assim encontrou o caminho mais direto que leva para Deus: servi-lo na
pessoa do próximo. Ou seja, Francisco
fez exatamente aquilo que nós, muitas
vezes, falamos, mas não fazemos: ele
tomou para sua vida o modelo maior
de amor, Jesus Cristo e seguiu seus
passos, “tomou sua cruz” e o acompanhou.
Esta reflexão nos leva obrigatoriamente a voltarmos o pensamento sobre nossa prática catequética. Afinal, o
que vem sendo minha catequese? Um
encontro bonito, com muita oração,
animação, leituras bíblicas e metodologias diferenciadas ou um encontro
bonito, com muita oração, animação,
leituras bíblicas, metodologias diferenciadas e compromisso de vida, que
leva meus catequizandos a agirem
efetivamente conforme a caridade (o
que, logicamente, parte mais do meu
exemplo do que de minhas palavras)?
Perceberam? Há aqui uma diferença
enorme de ação catequética, uma diferença que faz toda a diferença.
O CATEQUIZANDO E O MUNDO
Nossos catequizandos estão inseridos no mundo, não vivem nas nuvens,
junto aos anjos do céu. Seu mundo é
formado de ações concretas, que lhes
pedem posicionamentos concretos.
E como nós, catequistas, os estamos
ajudando a lidar com essas situações?
Basta que se acesse qualquer meio
de comunicação social ( o que hoje é
a coisa mais fácil do mundo) para nos
depararmos com elas. A violência, as
drogas, o consumismo, o descaso com
a saúde e com o ensino públicos, a violência doméstica, o homossexualismo,
o estupro, o aborto, a lógica do mercado, que nos grita incessantemente que
é “natural” que haja pessoas passando
fome, enquanto outras consomem
muito além de suas necessidades. Então, o que fazer? Como se posicionar
diante dessas situações?
Em primeiro lugar, vamos nos ater
ao sentido da palavra “caridade”. Caridade significa amor, mas não um amor
platônico, do tipo “Eu queria tanto
ajudar aquelas pessoas, mas não posso fazer nada”, mas amor ativo, pronto
para se doar, que sabe que não pode
resolver todos os problemas do mundo, mas que pode começar a fazer sua
parte, no aqui e agora. Na narrativa
da multiplicação dos pães e peixes,
tanto Mateus (cap. 15) quanto Marcos
(cap. 8) dizem que Jesus teve “compaixão” da multidão que o seguia e tinha
fome. Ter compaixão, fazer-me apaixonado pela causa do outro, capaz
de lutar até as últimas forças pelo ser
amado, ou seja, o próximo que de mim
necessita. É essa a consciência que
precisamos formar em nós mesmos,
seguida de uma ação efetiva, com
“a cara e a coragem”, recebendo em
nosso meio aquelas pessoas que ninguém mais quer receber, os pobres e
doentes, os drogados e as prostitutas,
a mulher que abortou e que acredita
que, por isso, Deus lhe virou as costas,
o jovem que abandonou os estudos
porque crê que nenhum futuro bom
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
o aguarda; é saindo
às ruas e arrecadando alimentos para
os necessitados e,
o melhor de tudo,
indo entregar esse
alimento e também
o outro, o alimento
da palavra amiga e
do ouvido pronto
a escutar. É agindo
assim que estarei fazendo a minha parte, no meu “aqui e
agora”.
Você já parou
para se perguntar
sobre o porquê de
você neste aqui e
agora? Por que você
não nasceu em outro país, ou cem
anos atrás ou à frente, por que não em
outra família, mais
ou menos rica, mais
ou menos instruída, mais ou menos
participante na comunidade eclesial?
Talvez porque é justamente aí que Deus quer contar com
sua ajuda. “Onde Deus me plantou aí
devo florir.”
CATEQUESE E TESTEMUNHO
Uma vez que me conscientizei disso e transformei essa consciência em
prática, agora sim, fica mais fácil pensar a questão da caridade em relação
aos meus catequizandos. A sabedoria
popular nos diz que “as palavras convencem, mas os exemplos arrastam.”
Ou seja, se desejo que meus catequizandos passem a agir de forma caridosa, solidária, pondo a “mão na massa”,
sendo fermento na sociedade, preciso
ser para eles um modelo, não de perfeição, mas de disposição para com a
vontade do Pai. Jamais devo buscar
ser o sol, pois este é Cristo, mas posso
refleti-lo com minhas ações e palavras.
Nas comunidades de jovens, costumávamos cantar uma música chamada ”Balada da Caridade”. Ela fala sobre
diversas situações sociais em que a
vida humana, concreta, está ameaçada. Ouvir essa música e depois discutir
sua letra com os catequizandos pode
ser a motivação para se propor uma
ação concreta. Pode-se, a partir disso,
levar o grupo a fazer um levantamento
de pessoas em condições semelhantes
que vivem em nossa paróquia e, logicamente, realizar uma ação concreta
quanto a isso. Afinal, amar se aprende
de um único jeito: amando.
Por José Oseas Mota, catequista e professor em Guaxupé
Comunicações
Comemorações de Novembro
Natalício
02 Pe. Bruce Éder Nascimento
O3 Mons. José dos Reis
04 Pe. Luiz Gonzaga Lemos
05 Pe. Darci Donizetti da Silva
06 Pe. Paulo Sérgio Barbosa
07 Pe. Norival Sardinha Filho
13 Pe. Jorge Eugênio da Silva
20 Pe. Henrique Neveston da Silva
23 Pe. Antônio Garcia
30 Pe. Álvaro Alves da Silva
Ordenação
09 Pe. André Aparecido da Silva
09 Pe. Fernando Alves da Silva
09 Pe. João Batista da Silva
14 Pe. Maurício Marques da Silva
21 Pe. Claudionor de Barros
25 Pe. Antônio Carlos Maia
31 Pe. Moisés Campos Gonçalves
10
11
13
14
17
Vigário Paroquial: Pe. Pedro Alcides
de Sousa
Data: 05 de outubro
Paróquia: Sagrada Família e Santo
Antônio, Machado-MG
Pároco: Pe. César Acorinte
Data: 15 de outubro
Paróquia: Santa Terezinha do Menino
Jesus, Itaú de Minas-MG
Pároco: Pe. Marcelo Nascimento dos
Santos
Data: 17 de outubro
Paróquia: Nossa Senhora Aparecida,
Conceição Aparecida-MG
Agenda Pastoral de Novembro
7
8-10
9
Voz do Leitor
Nomeações
Diocese: Reunião do Conselho de Presbíteros em Guaxupé
Diocese: Encontro Vocacional no Seminário São José, em Guaxupé
Reunião da Coord. Diocesana da Formação de Leigos em Guaxupé
Reunião da Coord. Diocesana dos Grupos de Reflexão em Guaxupé
Reunião do Setor Juventude em Guaxupé
Reunião Diocesana do Serviço de Animação Litúrgica em Guaxupé
Oficinas de Comunicação em Guaxupé
Setor Areado: Encontro dos MECEs
Setores Alfenas e Areado: Reunião dos Presbíteros
Setor Passos: Reunião dos Presbíteros
Diocese: Reunião do Conselho de Formação Presbiteral em Guaxupé
Diocese: Reunião com os Agentes do SAV
É sempre com alegria que recebo o
jornal COMUNHÃO da Diocese de Guaxupé. Infelizmente, aqui na África, não
temos nem as condições materiais nem
as técnicas para uma realização tão bonita. Parabéns à equipe toda de redatores. Lendo os artigos, tenho uma “leitura espiritual” ou um “banho eclesial”
que me faz bem e me ajuda na missão.
Obrigado pelo envio regular.Vamos em
frente, “guiados pelo sopro de Deus”,
como escreveu Dom Lanza no mês de
outubro e gerando comunidades de
amor e alegria. Com meu abraço amigo;
Ir. Michel Perron, SC, missionário em
Gagnoa, Costa do Marfim
21
Setor Guaxupé: Reunião dos Presbíteros
22-24 Assembleia de Avaliação da Pastoral da Criança
23
Diocese: Encontro Diocesano para Animadores da CF 2014 em Guaxupé
Setores (Cássia, Paraíso, Passos e Guaxupé): Reunião dos Coord. Paroquiais
da Catequese
24
Cristo Rei – Encerramento do Ano da Fé
9º Cenáculo Diocesano da RCC
Setores (Alfenas, Areado e Poços): Reunião dos Coord. Paroquiais da
Catequese
Setor Alfenas: Encontro dos MECEs
Encontro da Mãe Rainha no Santuário, em Poços
28
Setores Cássia e Paraíso: Reunião dos Presbíteros em Jacuí
NOVO SITE DA DIOCESE
Rádio da Família, uma emissora
da Diocese de Guaxupé. 820 AM.
Ao vivo também pela internet: www.radiodafamilia.com.br
Acompanhe diariamente a Voz do Pastor, com dom José Lanza Neto e outras
programações religiosas, além das grandes celebrações diocesanas.
9º CENÁCULO DIOCESANO
"Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé"
24 NOV
I Jo 5, 4b
Ginásio Municipal
de Juruaia
Diocese
de Guaxupé
ENTRADA
GRÁTIS
o Comunidades
.
Lançando redes, gerand
1916 - 2016
Pregação: Lázaro Praxedes
Animação: Banda Arkanjos
Realização
www.guaxupe.org. br
No mesmo endereço, mas de
cara nova.
Com novos conteúdos, mais
notícias e informações.
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Novembro/2013
11
Pastoral dos Adolescentes
Paróquia São Sebastião de Areado
Início
A Pastoral dos Adolescentes (PA) da
Paróquia São Sebastião de Areado nasceu em 2000, através da iniciativa de Pe.
Antônio Donizeti e de alguns membros
da paróquia. A ideia do grupo era de organizar uma equipe que realizasse um
encontro com os adolescentes, bem
parecido com o trabalho do Perseverança (presente em muitas cidades da
Diocese), porém de uma maneira bem
mais efetiva e voltada para um grupo
mais numeroso de jovens. O projeto
emplacou rápido e, com muito apoio da
juventude, a partir do dia 25 de Junho
de 2000, os Encontros de Adolescentes
começaram a todo vapor. Os primeiros
aconteceram em capelas, nos bairros ou
mesmo na Matriz, até que começaram a
ser organizados no Centro Catequético
da Paróquia.
Inicialmente, os Encontros realizavam-se no quarto sábado do mês, na
parte da manhã, para adolescentes de
11 e 12 anos e, na parte da tarde, para os
jovens de 13 e 14 anos. A partir de 2003,
passaram a acontecer apenas na parte
da tarde com o grupo reunido (11 a 14
anos).
Metodologia
A Pastoral dos Adolescentes sempre
se preocupou em dar continuidade ao
trabalho pós Primeira Eucaristia, quando geralmente o adolescente tende a
distanciar-se da Igreja por, muitas vezes,
falta de incentivo familiar, social e, até
mesmo, pela ausência desse tipo de trabalho.
Trabalhamos com a catequese básica para adolescentes, baseada em documentos e subsídios fornecidos pela
Diocese e pela Paróquia e, não menos
importante, por material
12
adquirido através da internet. Procuramos sempre mesclar a realidade
evangelizadora com atividades bastante divertidas e atraentes como gincana,
teatros, danças, show de talentos, festas
temáticas (de acordo com a época do
ano). Há a abordagem de temas clássicos como “Drogas e perigos
que a vida
o f e r e c e ”,
“Descobertas e amadurecimento”,
“Ser apóstolo
nos dias de
hoje” e o desenvolvimento do tema da
Campanha da
Frate r n i d a d e,
contando sempre com o apoio
de nosso Pároco, das
Irmãs, de agentes de pastorais e membros da comunidade para palestras e
desenvolvimento de projetos. Tudo isso
de uma forma que possa chamar a atenção do adolescente e atraí-lo para os encontros.
Agentes e adesão
A Implantação do trabalho não encontrou obstáculos. Vários catequistas e jovens voluntários e
engajados no serviço catequético fizeram parte da
obra nesses anos. A Equipe
está sempre se renovando.
Atualmente pode-se dizer
que 90% dos membros já
frequentaram os Encontros e
amam a obra. Esses integrantes já são adjacentes ou provenientes de outras pastorais
(catequéticas ou não) ou Movimentos e estão acostumados
e, principalmente, preparados e
em constante treinamento, aprendizado e exercício
com a realidade cristã para a qual trabalhamos.
O resultado sempre
foi maravilhoso quanto ao público atingido.
A presença dos adolescentes marcou bastante
a trajetória da Pastoral,
sendo muito participativa tanto em
quantidade quanto em qualidade. Até
2004/2005, a média de participantes
era de 50 a 80 jovens (tendo chegado à
incrível marca de 150 adolescentes presentes). Porém, o maior
desafio do grupo (e
também o que está
se tornando cada
vez mais gritante)
é a adequação da
forma de atuação
com as mudanças
da vida social do
adolescente. Infelizmente, é um
pouco complicado para a equipe
competir com
tudo o que o
mundo oferece como lazer, práticas de diversão e entretenimento para o
jovem catequizando nos mesmos horários dos encontros. Porém, procuramos
sempre perseverar na fé e acreditar na
messe que o Senhor propôs para esta
comunidade, entregando essa vontade
para que seja sempre fortificada e inspirada pelo seu Santo Espírito.
O adolescente permanece desde a
sua saída da Primeira Eucaristia até o
ingresso na Catequese para
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
a Crisma (o
que seria, mais ou menos, o período de 11 aos 14 anos).
Hoje, como já foi dito, os Encontros
de Adolescentes continuam mensalmente, aos sábados, no horário das 14
horas às 17 horas, no Centro Catequético. Geralmente o último Encontro do
ano acontece das nove da manhã às 15
horas, com a celebração da Santa Missa
e almoço e é um encontro voltado a festividades, ação de graças e confraternização. Sempre que possível, levamos o
evento para a zona rural, para facilitar a
participação dos jovens lá residentes.
Elaboramos um cronograma, os enfeites, músicas, peças teatrais e apresentações diversas e fazemos a divulgação
(através dos avisos paroquiais nas Missas, propaganda volante, nas escolas e
através dos perfis da pastoral nas redes
sociais), mensalmente, aos sábados, no
horário das 14 às 17 horas, no Centro Catequético com o modelo e na forma de
trabalho já mencionados.
A PA também se ocupa com outras atividades tanto paroquiais quanto comunitárias, quando assim requisitada, através
de apresentação de teatros, música, palestras e muitas outras atividades.

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